Auditoria Contábil

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Auditoria contábil, Auditoria

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  • SO PAULOEDITORA ATLAS S.A. 2012

    Silvio Aparecido Crepaldi

    AuditoriA Contbil

    Teoria e Prtica

    Respostas dos Exerccios

    Portal Atlas

  • Sumrio

    Fundamentos de Auditoria, 3

    Auditoria Interna e Externa, 4

    Normas de Auditoria, 5

    Testes, 21

    Controle Interno, 34

    Papis de Trabalho, 38

    Auditoria do PL, 39

  • 1FundAmentoS de AuditoriA

    Assinale a alternativa que indica o tipo de auditoria que abrange o exame de legalidade dos fatos patrimoniais em face das obrigaes tributrias, trabalhistas e sociais, podendo ser feita pela prpria empresa, por profissionais da contabilidade especializados, ou pelo poder pblico, na defesa dos inte-resses da arrecadao de impostos, taxas e contribuies de qualquer natureza.

    (A) fiscal;

    (B) governamental;

    (C) independente;

    (D) de gesto governamental.

  • AuditoriA internA e externA

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    QUETSTES OBJETIVAS

    1) Quanto Auditoria Operacional, correto afirmar que:

    (A) tem como foco principal o estudo do controle interno da entidade, buscando identificar seus pontos fortes e deficincias;

    (B) tem por objetivo acompanhar, examinar e avaliar a execuo dos programas e projetos go-vernamentais;

    (C) visa apurar a adequao dos procedimentos e documentos de suporte aos processos de to-mada de deciso;

    (D) incide em todos os nveis de gesto sob o ponto de vista da economia, eficincia e eficcia, nas suas fases de programao, execuo e superviso.

  • normAS de AuditoriA

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    QUESTES OBJETIVAS

    1) Quando h uma limitao significativa imposta pela entidade, extenso do trabalho do auditor independente, esse deve emitir um parecer:

    (A) com ressalva ou com absteno de opinio;

    (B) adverso ou com absteno de opinio;

    (C) adverso;

    (D) sem ressalva, mas com pargrafo de nfase.

    2) O parecer do auditor independente deve, entre outras, ater-se seguinte norma:

    (A) nas Demonstraes Contbeis, o perodo entre a data do trmino do exerccio social e da emisso do parecer denominado perodo subsequente, devendo o auditor desconsider-lo como parte normal da auditoria;

    (B) uma vez tomado conhecimento de eventos que afetam de maneira relevante as Demons-traes Contbeis, o auditor deve verificar se eles foram contabilizados e demonstrados de forma adequada. Caso contrrio, o auditor deve emitir seu parecer com ressalva ou adverso, independentemente de quaisquer medidas em relao administrao;

    (C) a contratao de uma auditoria independente para opinar somente sobre o balano patrimonial e no sobre demais demonstraes contbeis possvel e no caracteriza somente uma limitao na sua extenso, mas somente uma auditoria de objetivo limitado;

    (D) os elementos bsicos de um parecer so compostos por pargrafos referentes identificao das demonstraes contbeis e definio das responsabilidades da administrao e dos auditores e pargrafo referente opinio sobre as demonstraes contbeis.

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    3) Quando a aplicao de procedimentos de auditoria, planejados com base na avaliao de risco, resultar na provvel existncia de fraude e/ou erro, o Auditor Independente deve considerar o efeito potencial sobre as Demonstraes Contbeis. Das alternativas abaixo, indique a que est incorreta:

    (A) se o Auditor Independente concluir que a fraude e/ou erro tem efeito relevante sobre as Demonstraes Contbeis e que no foram, apropriadamente, refletidos ou corrigidos, ele deve emitir seu parecer com ressalva ou com opinio adversa;

    (B) se o Auditor Independente no puder determinar se houve fraude e/ou erro devido a limitaes impostas pelas circunstncias, e no pela entidade, deve analisar o tipo de parecer a emitir;

    (C) o Auditor Independente no pode rescindir o Contrato de Auditoria, independentemente de a entidade tomar, ou no, providncias ou medidas corretivas relacionadas com a fraude, pois suas discordncias devero ser refletidas no parecer;

    (D) o Auditor Independente deve sempre comunicar administrao da entidade auditada des-cobertas factuais envolvendo fraude, seja de forma verbal ou escrita.

    4) Para que a funo da auditoria merea toda a credibilidade possvel, no existindo qualquer sombra de dvida quanto honestidade e aos padres morais do auditor, devem ser respeitados os princpios tico-profissionais de:

    (A) Independncia, Integridade e Eficincia;

    (B) Confidencialidade, Integridade e Parcialidade;

    (C) Independncia, Parcialidade e Eficincia;

    (D) Independncia, Integridade e Ineficincia.

    5) O ato intencional de omisso ou manipulao de transaes e operaes, adulterao de docu-mentos, registros, relatrios, informaes e demonstraes contbeis, tanto em termos fsicos quanto monetrios, definido como:

    (A) engano;

    (B) erro;

    (C) fraude;

    (D) equvoco.

    6) Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor deve:

    (A) comunicar aos funcionrios da rea auditada;

    (B) desprezar as informaes apuradas;

    (C) comunicar administrao da entidade, sugerindo medidas corretivas;

    (D) modificar o planejamento da auditoria;

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    7) Constitui risco de Auditoria:

    (A) o auditor ter dificuldades em manifestar sua opinio em razo de documentos incompletos;

    (B) a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinio tecnicamente inadequada sobre as demonstraes contbeis significativamente incorreta;

    (C) o relatrio de auditoria conter elementos que contribuam para a liquidao da entidade;

    (D) os manuais internos da organizao no possurem definio clara das responsabilidades.

    8) Com base nas Normas Brasileiras de Contabilidade - NBCs, devem ser excludas das Demons-traes Contbeis consolidadas as entidades controladas que se encontrem nas seguintes situaes:

    (A) com efetivas e claras evidncias de perda de continuidade e cujo patrimnio seja avaliado, ou no, a valores de liquidao;

    (B) quando haja possibilidade de venda por parte da controladora, em futuro prximo, mesmo que ainda no tenha efetiva e clara evidncia de realizao devidamente formalizada;

    (C) cujas operaes no mantenham semelhana com as operaes da entidade controladora;

    (D) que encerrem seus exerccios sociais com mais de 60 dias de diferena da data do encerra-mento da controladora.

    9) A companhia XYZ encontra-se em processo de descontinuidade das operaes e o auditor inde-pendente, para a emisso do seu parecer, avaliou que os fatos determinantes dessa situao no foram adequadamente revelados e divulgados pela sua Administrao.

    Nessas condies, considerando-se que a Administrao da companhia no elaborou as Demonstra-es Contbeis mediante a adoo de prticas contbeis aplicveis a empresas em regime de desconti-nuidade operacional, bem como no apresentou planos de negcios com vistas a sua recuperao, qual dever ser a deciso do auditor independente relacionada com a emisso do seu parecer?

    (A) incluir pargrafo de nfase, relatando a incerteza quanto continuidade das operaes;

    (B) incluir pargrafo de nfase, no qual fundamentar as razes que o levaram a emitir uma opinio adversa, em decorrncia da falta de divulgao dos fatos por parte da administrao;

    (C) emitir parecer com opinio adversa, destacando a no preparao das demonstraes contbeis de acordo com prticas contbeis aplicveis e omisso de divulgaes relevantes em notas explicativas;

    (D) emitir parecer com absteno de opinio, evidenciando a omisso de divulgaes relevantes em notas explicativas.

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    10) O auditor independente concluiu no ser praticvel obter evidncia de auditoria adequada e suficiente (embora fosse esperado obt-la em condies normais) com relao ao custo de um ativo, que tem ou pode ter efeito significativo sobre as Demonstraes Contbeis. Diante desse fato, obtm uma declarao da administrao sobre o custo desse ativo. Indique a alternativa correta, de acordo com as Normas de Auditoria aplicveis:

    (A) o auditor, nas circunstncias, pode aceitar a declarao da administrao como base para a emisso de seu parecer no modificado (sem ressalva), desde que formalizada na carta de representao da administrao;

    (B) o auditor deve tratar tal incerteza em pargrafo de nfase do seu parecer no modificado;

    (C) o auditor deve considerar que a impraticabilidade na obteno da evidncia de audito-ria caracteriza-se como uma limitao no escopo de seu trabalho, a qual no pode ser mitigada pela declarao da administrao e, assim, deve abster-se de emitir opinio sobre aquele ativo e os possveis efeitos nas Demonstraes Contbeis;

    (D) o auditor deve mencionar o fato em seu parecer emitido na condio de sujeito a confir-mao da declarao dos administradores da entidade.

    11) Na concluso dos trabalhos para emisso do parecer de auditoria sobre as Demonstraes Cont-beis individuais e consolidadas da companhia ABC, que incluem uma controlada atravessando uma crise financeira significativa, levantou-se a questo de um possvel problema com a recuperao de valores dos ativos, alm de a controlada estar incorrendo em prejuzos recorrentes e apresentar deficincia no capital de giro e passivo a descoberto. A administrao, com base nos estudos e nos planos de negcio, entendeu que essa situao ser revertida a mdio prazo e evidenciou esses fatos nas notas explicativas. Diante dessas circunstncias e considerando que o auditor independente concorda com o entendimento da administrao da companhia, o seu parecer sobre as Demonstraes Contbeis deve ser emitido:

    (A) com ressalva;

    (B) com absteno de opinio;

    (C) com pargrafo de nfase;

    (D) com ressalva e com pargrafo de nfase.

    12) Quando o auditor emitir parecer com ressalva, adverso ou com absteno de opinio, ele deve, exceto:

    (A) quantificar os efeitos dos fatos sobre as Demonstraes Contbeis, em pargrafo de nfase;

    (B) incluir clara descrio de todas as razes que fundamentaram seu parecer;

    (C) quantificar os efeitos dos fatos sobre as Demonstraes Contbeis, se praticvel;

    (D) apresentar as circunstncias que geraram a modificao do parecer em pargrafo especfico, antes do pargrafo da opinio.

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    13) Uma entidade de auditoria foi contratada pela empresa para a qual presta servios de auditoria independente das Demonstraes Contbeis para proceder a uma reviso especfica e detalhada nas contas a receber de clientes. Ocorrida essa reviso, constatou-se a necessidade de efetuar uma concilia-o entre o registro auxiliar das contas a receber de clientes e os registros contbeis, em face de diver-gncias significativas entre os saldos. A entidade auditada props ao auditor realizar essa conciliao e efetuar os ajustes considerados necessrios. Qual, entre as alternativas abaixo, no poderia ser aceita pelo auditor independente sob pena de se caracterizar perda de independncia?

    (A) realizar o trabalho, todavia ficando restrito identificao dos problemas e indicao dos ajustes a serem efetivados pela administrao do cliente;

    (B) realizar o trabalho de conciliao limitando-se identificao dos fatores que motivaram o surgimento das diferenas apontadas;

    (C) conduzir o trabalho e, como resultado, ajustar os saldos contbeis;

    (D) recomendar a contratao de um profissional externo para execuo das conciliaes e iden-tificao dos ajustes necessrios.

    14) As normas de auditoria independente das Demonstraes Contbeis definem e distinguem os termos Fraude e Erro. Assinale a alternativa que contenha, exclusivamente, as caractersticas de um ou de outro termo.

    (A) manipulao de transaes, desateno e desconhecimento;

    (B) adulterao de documentos, desconhecimento ou m interpretao dos fatos;

    (C) atos voluntrios de omisso, manipulao de transaes e adulterao de registros;

    (D) atos involuntrios de omisso, desateno, desconhecimento e manipulao de transaes.

    15) Em linha de convergncia das Normas Brasileiras de Contabilidade com as Normas Interna-cionais, a Comisso de Valores Mobilirios, mediante sua Instruo n 457/07, determinou que as companhias abertas devero:

    (A) a partir do exerccio a findar em 2010, apresentar as suas demonstraes contbeis e as de suas sociedades controladas de capital aberto adotando o padro contbil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board IASB;

    (B) a partir do exerccio a findar-se em 2010, apresentar as suas demonstraes contbeis ado-tando o padro contbil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board IASB;

    (C) a partir do exerccio a findar em 2010, apresentar as suas demonstraes contbeis con-solidadas adotando o padro contbil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board IASB;

    (D) a partir do exerccio a findar em 2010, apresentar as suas demonstraes contbeis e as de suas sociedades controladas, adotando o padro contbil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board IASB.

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    16) A companhia ABC divulgou suas demonstraes contbeis acompanhadas do parecer (sem res-salva) dos auditores independentes, como segue: (i) em jornal de grande circulao em nvel nacional, de forma sumariada; e (ii) no jornal oficial, de forma completa.

    Considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, indique a atitude correta do Auditor inde-pendente:

    (A) o auditor independente no tomou conhecimento das publicaes efetuadas pela companhia, seno no segundo semestre do exerccio seguinte, por ocasio da renovao do seu contrato de auditoria com a companhia, motivo pelo qual no lhe cabe qualquer ao acerca dos procedimentos de divulgao adotados pela companhia;

    (B) o auditor independente deve acompanhar a divulgao das demonstraes contbeis sobre as quais emitiu seu parecer, para certificar-se da correo da divulgao em todos os seus aspectos relevantes. Assim, ao identificar a publicao das demonstraes con-tbeis sumariadas acompanhadas de seu parecer, deve dirigir correspondncia ao seu cliente requerendo a correo do procedimento (no mnimo com nova divulgao da companhia informando que o parecer dos auditores independentes foi publicado de for-ma indevida junto s demonstraes contbeis sumariadas e que no deve ser associado a essas demonstraes contbeis sumariadas). A falta de divulgao/correo desse fato pela administrao da companhia, nos nveis julgados apropriados pelo auditor inde-pendente, deve ser objeto de sua pronta ao, incluindo, se necessrio, comunicao ao rgo regulador e, eventualmente, publicao de sua iniciativa no mesmo jornal, para correo do equvoco cometido pela administrao;

    (C) o auditor independente, ao verificar a divulgao de seu parecer acompanhado das demons-traes contbeis sumariadas, considerou apropriada tal divulgao, em face do que dispe a Resoluo CFC n 820/97, que aprovou a NBC T 11, sobretudo quanto emisso de parecer sobre demonstraes contbeis condensadas;

    (D) o auditor independente tomou conhecimento da publicao efetuada pela companhia ao ler o jornal que continha tal divulgao e, considerando que a companhia fez constar no corpo dessa publicao que as demonstraes contbeis completas estavam sendo publicadas nesse mesmo dia no jornal oficial, entendeu que no havia qualquer ao a tomar.

    17) Nos termos das Normas de auditoria independente das demonstraes contbeis, quando hou-ver participao de outros auditores independentes no exame de demonstraes contbeis relevantes, das controladas e/ou coligadas, o auditor da controladora e/ou investidora deve destacar esse fato no seu parecer.

    Baseado nessa referncia, que trata do parecer dos auditores independentes sobre as demonstraes contbeis, indique a alternativa incorreta.

    (A) o auditor independente da controladora e/ou investidora deve expressar sua opinio sobre as demonstraes contbeis como um todo, baseando-se, exclusivamente, no parecer do outro auditor independente com respeito s demonstraes contbeis de controladas e/ou coligadas por ele examinadas, destacando o fato no seu parecer e com indicao dos valores envolvidos;

    (B) a referncia ao parecer dos outros auditores independentes, mesmo sem indicao do contedo de sua opinio, significa que o parecer desses outros auditores no teve ressalvas ou teve ressalvas que no afetam a posio patrimonial e financeira e os resultados da investidora e no h nenhuma restrio aos seus trabalhos e concluses;

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    (C) o auditor independente deve emitir parecer com ressalva ou absteno de opinio quando concluir, baseado nos procedimentos recomendados, que o trabalho dos outros auditores independentes no pode ser utilizado, e que no pode aplicar procedimentos adicionais su-ficientes com relao s demonstraes contbeis da controlada e/ou coligada, ou ao item sobre o qual os outros auditores emitiram parecer;

    (D) a diviso de responsabilidades evidenciada no parecer do auditor independente ocorre quando este aceita o parecer de outro auditor independente, por no ter evidncias que indiquem restries aos seus trabalhos e concluses. Consequentemente, o parecer do auditor independente da investidora deve ser emitido sem ressalvas ou absteno de opinio em relao ao valor do investimento mantido em controlada examinada por outros auditores independentes.

    18) A auditoria independente de demonstraes contbeis objetiva validar e certificar a adequao dessas demonstraes em face das normas brasileiras de contabilidade e das prticas contbeis em vigor no Brasil.

    Para que tenha condies de certificar as informaes apresentadas, o auditor aplica dois grandes conjuntos de testes: os testes de observncia (ou aderncia) e os testes substantivos. Os primeiros objeti-vam verificar a existncia, efetividade, adequao e confiabilidade do controle interno da empresa, com vistas a determinar, em um segundo momento, o volume de testes substantivos a serem aplicados nas diversas reas a serem testadas. Os testes substantivos compreendem duas categorias: os de transaes e saldos e os procedimentos de reviso analtica.

    Os testes de observncia, como o prprio nome evidencia, buscaro validar se as transaes con-tabilizadas de fato ocorreram (em determinadas situaes, as empresas registram operaes fictcias, sem suporte documental, com o objetivo de mascarar determinada evidncia ou apresentar uma situa-o diferente da real) e se os saldos correspondem realidade. J a reviso analtica compreende um conjunto de ndices e indicadores que funcionam como sinal de alerta para o auditor.

    Ao final dos trabalhos, o auditor evidenciar sua opinio em um documento denominado parecer de auditoria. Nele, caso opte pela modalidade sem ressalvas, correto afirmar que:

    (A) o trabalho de auditoria foi bem realizado, tendo sido todos os procedimentos listados no planejamento efetivamente executados;

    (B) serve como garantia de viabilidade futura. Ou seja, constando ou no um pargrafo de nfa-se, a empresa dever continuar a operar normalmente por, pelo menos, mais um exerccio;

    (C) houve limitaes significativas no escopo do trabalho;

    (D) a administrao da entidade auditada atuou de forma eficiente e eficaz, tendo optado, na maior parte do tempo, por decises mais acertadas.

    19) O Conselho Federal de Contabilidade CFC conceitua fraude e erro da seguinte forma:

    I fraude, o ato intencional de omisso ou manipulao de transaes, adulterao de docu-mentos, registros e demonstraes contbeis; e

    II erro, o ato no intencional, resultante de omisso, desateno ou m interpretao de fatos na elaborao de registros e demonstraes contbeis.

    Considerando a regulamentao do assunto pelo CFC, em especial a resoluo 836, possvel afirmar que:

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    (A) a responsabilidade primria na preveno e identificao de fraudes e erros do auditor independente, uma vez que contratado para garantir que os dados constantes nas demons-traes reflitam a real situao econmico-financeira da entidade auditada;

    (B) no tem o auditor independente a obrigao de comunic-los entidade da auditada, desde que relevantes;

    (C) o auditor independente dever considerar a possibilidade de ocorrncia, inclusive na fase do planejamento dos trabalhos;

    (D) a auditoria de demonstraes contbeis tem como objetivo a descoberta de fraudes.

    20) O relatrio em forma longa normalmente inclui detalhes de itens das demonstraes, dados estatsticos, comentrios explicativos e, s vezes, uma descrio da extenso do exame do auditor. Pode coexistir com o relatrio em forma breve. Nesse caso:

    (A) o relatrio em forma breve no pode omitir informaes consideradas relevantes contidas no relatrio em forma longa;

    (B) os dois relatrios devem conter o mesmo tipo de informao, diferindo apenas no detalha-mento;

    (C) o relatrio em forma longa deve incluir informaes que constituam ressalvas;

    (D) recomendaes e sugestes constam apenas do relatrio em forma longa.

    21) O parecer dos auditores independentes o documento mediante o qual os mesmos expressam sua opinio acerca das demonstraes contbeis nele indicadas. Acerca desse assunto, assinale a opo correta.

    (A) por meio do parecer, o auditor assume responsabilidade de ordem privada, de natureza es-tritamente contratual;

    (B) a data do parecer deve corresponder a das demonstraes que tenham sido auditadas;

    (C) o auditor, mesmo abstendo-se de emitir opinio a respeito das demonstraes, respons-vel por mencionar qualquer desvio relevante que possa influenciar a deciso do usurio das informaes;

    (D) em caso de incerteza acerca de fato relevante, o auditor deve abster-se de opinar, desde que haja nota explicativa da administrao relacionada ao fato.

    22) De acordo com o Cdigo de tica, o auditor deve fixar previamente o valor dos servios, por contrato escrito, sendo, para tanto, irrelevante:

    (A) o ganho ou a perda financeira que o cliente poder obter com o resultado do trabalho;

    (B) a peculiaridade de tratar-se de trabalho eventual ou habitual;

    (C) o local e as condies de prestao do servio;

    (D) a nacionalidade do contratante.

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    23) O auditor contbil externo responsvel pela emisso de parecer acerca das demonstraes contbeis de empresas. Acerca da responsabilidade do auditor e as especificidades na conduo de seus exames, assinale a opo correta.

    (A) de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas, as fraquezas relevantes encontradas ao longo dos exames devem necessariamente ser identificadas separadamente e comunicadas no relatrio ao comit de auditoria ou rgo equivalente da empresa auditada;

    (B) caso o auditor constate evidncias de que ativos no se encontram adequadamente protegidos contra apropriao indbita dever apontar em seus papis de trabalho, mas no obrigado a emitir reportable condition sobre o assunto;

    (C) apesar das normas de auditoria no exigirem revises ps-auditoria, se o auditor des-cubra, logo aps a data de emisso de seu parecer, um procedimento que foi omitido ao longo de seus exames, essa descoberta poder resultar em programa de inspeo de seu prprio sistema de controle de qualidade ou em uma reviso por pares.

    (D) caso o auditor constate evidncias de que h instalaes inadequadas para a guarda de ativos dever apontar em seus papis de trabalho, mas no obrigado a emitir reportable condition sobre o assunto.

    24) Na situao em que a administrao da entidade auditada omitir nota explicativa necessria adequada anlise e interpretao das demonstraes contbeis, o auditor independente, em seu pa-recer, deve:

    (A) incluir, em pargrafo de nfase, a informao omitida pela administrao;

    (B) mencionar o fato em pargrafo intermedirio e ressalvar sua opinio, no pargrafo prprio;

    (C) informar sobre a limitao na extenso de seus exames, em decorrncia da falta de divulgao da informao no prestada;

    (D) mencionar em pargrafo intermedirio o fato, porm, sem ressalvar sua opinio.

    25) Quando o auditor independente julgar que, pela magnitude das operaes com partes relacio-nadas, divulgadas em nota explicativa, e pela diferenciao dessas operaes quando comparadas com operaes entre partes no relacionadas, a situao merece ser destacada aos usurios das Demonstra-es Contbeis, devendo o auditor independente:

    (A) mencionar o fato em seu parecer reproduzindo o texto da nota explicativa e modificando o pargrafo de opinio;

    (B) adicionar em seu parecer pargrafo de nfase indicando que a entidade realiza volume significativo de operaes com partes relacionadas em condies diferentes s de mercado;

    (C) inserir pargrafo intermedirio em seu parecer pois esse tipo de situao implica efeitos relevantes nas demonstraes contbeis;

    (D) emitir parecer adverso dada a relevncia dos valores.

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    26) Na execuo de uma auditoria, o Auditor Independente necessita obter evidncias para dar suporte s suas concluses, como, utilizar os trabalhos executados por especialistas. Portanto, a declara-o do especialista, na forma de relatrio, um exemplo dessas evidncias. De acordo com as normas, quando da emisso de um parecer, o Auditor Independente:

    (A) no pode fazer referncia do trabalho de especialista se o parecer for sem ressalva;

    (B) pode fazer referncia do trabalho de especialista, mesmo o parecer sendo sem ressalva;

    (C) no pode fazer referncia do trabalho de especialista, quando os servios executados pelo especialista tenham efeitos relevantes nas demonstraes contbeis, independentemente do parecer emitido;

    (D) pode fazer referncia do trabalho de especialista, quando os servios executados pelo espe-cialista tenham efeitos no relevantes nas demonstraes contbeis, independentemente do parecer emitido.

    27) Na execuo de seus trabalhos, o Auditor Independente detectou fraudes relevantes nos registros contbeis da entidade auditada. Em obedincia ao que determinado norma de auditoria, o auditor, com relao s fraudes detectadas, tem a obrigao de:

    (A) denunciar Polcia Federal e Receita Federal do Brasil;

    (B) comunicar aos organismos controladores e fiscalizadores;

    (C) comunicar administrao da entidade auditada;

    (D) denunciar ao Conselho Regional de Contabilidade CRC, ao Conselho Federal de Contabili-dade CFC e ao Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON.

    28) A responsabilidade primria na preveno e deteco de fraudes e erros :

    (A) da administrao;

    (B) da auditoria interna;

    (C) do conselho de administrao;

    (D) da auditoria externa.

    29) O auditor da empresa Negcios S.A. estabeleceu trs procedimentos obrigatrios para emisso do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o prximo ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administrao e o terceiro, que o parecer seria assinado por scio do escritrio de contabilidade, cuja nica formao administrao de empresas.

    Pode-se afirmar, com relao aos procedimentos, respectivamente, que:

    (A) no tico, no procedimento de auditoria e no atende s normas de auditoria e da pessoa do auditor;

    (B) tico, no deve ser considerado para emisso do parecer e atende s normas de auditoria e da pessoa do auditor;

    (C) tico, considera-se apenas em alguns casos para emisso do parecer e no atende s normas de auditoria e pessoa do auditor.

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    (D) no tico, procedimento de auditoria e no atende as normas de auditoria e da pes-soa do auditor.

    30) A empresa Eletronics S.A. fabrica televisores de LCD de ltima gerao. A garantia convencio-nal dada para trs anos e a garantia oferecida estendida para mais um ano mediante pagamento complementar. Como o custo baixo, em 90% dos casos o cliente adquire. A empresa registra o valor da venda do televisor como receita de vendas e a garantia estendida como receita de servios, no re-sultado. Pode-se afirmar que, nesse caso, no est sendo atendido o princpio:

    (A) da continuidade;

    (B) do custo como base do valor;

    (C) da competncia;

    (D) da neutralidade.

    31) A empresa Grandes Negcios S.A. adquiriu a principal concorrente, aps o encerramento do balano e a emisso do parecer pelos auditores. No entanto, a empresa ainda no havia publicado suas demonstraes com o parecer.

    Nessa situao, a firma de auditoria deve:

    (A) manter o parecer com data anterior ao evento, dando encerramento aos trabalhos;

    (B) estabelecer que a empresa inclua o evento relevante nas notas explicativas;

    (C) refazer o parecer considerando as novas informaes, determinando nova data para publi-cao das demonstraes contbeis;

    (D) decidir se as demonstraes devem ser ajustadas, discutir o assunto com a administrao e tomar as medidas apropriadas s circunstncias.

    32) Na emisso de parecer com absteno de opinio para as demonstraes contbeis de uma entidade, pode-se afirmar que:

    (A) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer devendo este comunicar administrao da empresa da suspenso dos trabalhos;

    (B) no suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio, inde-pendente da relevncia ou materialidade, que possa influenciar a deciso do usurio dessas demonstraes;

    (C) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer aspecto das demonstraes;

    (D) no elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a deciso do usurio dessas demonstraes.

    33) A empresa de Transportes S.A. uma empresa que tem seus registros contbeis e procedimen-tos estabelecidos por agncia de fiscalizao. A agncia estabeleceu procedimento para registro das concesses que diverge significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situao, deve o auditor emitir parecer:

    (A) adverso;

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    (B) com ressalva;

    (C) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergncia;

    (D) com absteno de opinio.

    34) O auditor interno, ao efetuar suas revises nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, constata as seguintes ocorrncias:

    I O inventrio fsico apresenta diferena de 100 itens a menos que a quantidade registrada na contabilidade. No existem vendas justificando essas sadas nem baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e no consegue explicar a falta dos 100 itens.

    II O IPI e o ICMS das matrias-primas adquiridas esto contabilizados nos custos dos estoques.

    III A depreciao apropriada ao custo dos produtos em processo considerava parte da depre-ciao dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritrios administrativos da empresa.

    Em relao a evidncias de fraude e erro, I, II e III referem-se, respectivamente, a:

    (A) fraude, fraude e fraude;

    (B) fraude, erro e erro;

    (C) erro, fraude e erro;

    (D) erro, erro e erro.

    35) O auditor externo, ao se deparar com algum passivo que represente para a empresa uma in-certeza relevante, deve emitir parecer:

    (A) com ressalva e limitao de escopo do trabalho;

    (B) sem ressalva e com limitao de escopo do trabalho;

    (C) adverso, evidenciando a incerteza constatada;

    (D) sem ressalva e com pargrafo adicional de nfase.

    36) O auditor externo, ao verificar os passivos contingenciais da empresa auditada, realizando os procedimentos necessrios para avaliao dessa rea, no constatou a existncia de dois processos trabalhistas. Os processos no foram provisionados pela empresa, mas tinham possvel probabilidade de ocorrncia de perda. Esses evento representa um risco de:

    (A) controle;

    (B) contabilidade;

    (C) negcio;

    (D) deteco.

    37) O contador da empresa Inova S.A. conseguiu condies financeiras vantajosas para comprar dois caminhes por meio de arrendamento mercantil (leasing). Como a empresa tem a inteno de ficar com os veculos no final do prazo do contrato e a compra se enquadra dentro dos conceitos de leasing operacional, a empresa contabilizou como ativo imobilizado os dois caminhes. Referido procedimento atende ao:

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    (A) conceito da essncia sobre a forma;

    (B) pressuposto da competncia de perodos;

    (C) conceito da neutralidade;

    (D) pressuposto da relevncia.

    38) Em novembro/2007, a Companhia Equipamentos S/A, de capital fechado, foi fiadora da Com-panhia Mquinas S/A, tambm de capital fechado, num contrato de emprstimo, de elevado valor, contrado pela segunda no Banco Emprestar S/A.

    Considerando tratar-se meramente de um ato administrativo, a fiadora Equipamentos S/A no fez nenhum registro contbil da fiana dada, nem adotou nenhuma outra medida de qualquer ordem ou natureza.

    Levantada a situao acima descrita, o auditor deve emitir um parecer:

    (A) adverso;

    (B) com absteno de opinio, por incertezas;

    (C) com pargrafo de nfase;

    (D) com ressalva.

    39) Para determinar o risco da auditoria, o auditor deve avaliar o ambiente de controle da entidade, compreendendo, exceto:

    (A) a elaborao, a reviso e a aprovao de conciliaes de contas;

    (B) a funo e o envolvimento dos administradores nas atividades da entidade;

    (C) a estrutura organizacional e os mtodos de administrao adotados, especialmente quanto a limites de autoridade e responsabilidade;

    (D) a fixao, pela administrao, de normas para inventrio, para conciliao de contas, prepa-rao de demonstraes contbeis e demais informes adicionais.

    40) De conformidade com as Normas do Conselho Federal de Contabilidade, a quem pertence a responsabilidade primria pela deteco de fraudes?

    (A) auditor;

    (B) perito;

    (C) administrao da empresa;

    (D) advogado da empresa.

    41) O auditor lida com o risco de no identificar erros ou irregularidades relevantes, por ser o exame efetuado em base de testes. Esse risco classificado como:

    (A) inerente;

    (B) geral;

    (C) de controle;

    (D) de deteco.

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    42) Sobre o parecer do auditor independente, analise as afirmativas a seguir.

    I Uma limitao na extenso do trabalho conduz aos tipos de parecer com Ressalva ou Abs-teno de Opinio.

    II A discordncia da administrao da entidade, a respeito do contedo e da forma de apre-sentao das demonstraes contbeis, remete aos pareceres do tipo Ressalva ou Adverso, a juzo do auditor.

    III Quando houver incerteza em relao a fato relevante, cujo desfecho poder afetar signi-ficativamente a posio patrimonial e financeira de uma entidade, bem como o resultado de suas operaes, o auditor deve adicionar um pargrafo de nfase em seu parecer, aps o pargrafo de opinio.

    IV Quando o auditor no obtm comprovao suficiente para fundamentar a sua opinio sobre a adequao das demonstraes contbeis, deve emitir um parecer sem ressalva.

    (So) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s):

    (A) I.

    (B) III.

    (C) I e III.

    (D) II e IV.

    43) O auditor sempre deve comunicar administrao da entidade auditada descobertas factuais envolvendo fraude dependendo das circunstncias, to cedo quanto possvel:

    (A) de forma verbal ou escrita, mesmo que o efeito potencial sobre as demonstraes cont-beis seja irrelevante;

    (B) de forma verbal ou escrita, somente quando o efeito sobre as demonstraes contbeis for relevante;

    (C) de forma escrita, mesmo que o efeito sobre as demonstraes contbeis seja irrelevante;

    (D) de forma verbal, somente quando o efeito sobre as demonstraes contbeis for irrelevante.

    44) Segundo o NBC P1 Normas Profissionais de Auditor Independente, o sigilo profissional deve ser observado:

    I na relao entre o auditor e a entidade auditada;

    II na relao entre auditores;

    III na relao entre os auditores e os organismos reguladores e fiscalizadores;

    IV na relao entre o auditor e demais terceiros.

    Esto corretos os itens:

    (A) 2, 3 e 4 apenas.

    (B) 1, 2 e 3 apenas.

    (C) 2 e 3 apenas.

    (D) 1, 2, 3 e 4 apenas.

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    45) A avaliao dos controles internos tem como objetivo principal:

    (A) determinar se os procedimentos de controle contbil detectam erros e irregularidades;

    (B) determinar se os procedimentos de controle contbil previnem erros e irregularidades;

    (C) determinar a natureza, a profundidade e a extenso dos exames finais de balano;

    (D) determinar se os procedimentos necessrios so estabelecidos e esto sendo seguidos satis-fatoriamente.

    46) Segundo a resoluo n 1.203/09, do CFC Conselho Federal de Contabilidade, o auditor corre o risco de os procedimentos executados para reduzir o risco de auditoria a um nvel aceitavelmente baixo no detectem uma distoro existente que pode ser relevante, individualmente ou em conjunto, com outras

    distores.

    Assinale a alternativa que indique o tipo de risco citado no trecho acima.

    (A) risco inerente;

    (B) risco de auditor;

    (C) risco de deteco;

    (D) risco relevante.

    47) Associe os tipos de pareceres de auditoria s suas respectivas definies.

    I Parecer sem ressalvas.

    II Parecer com ressalvas.

    III Parecer adverso.

    P emitido quando o auditor no obtm elementos comprobatrios suficientes para formar sua opinio sobre as demonstraes financeiras tomadas em conjunto; ocorre, normalmente, em funo de limite no escopo do exame ou de incertezas que possam ter efeito bastante relevantes sobre a situao patrimonial e financeira e sobre o resultado das operaes.

    Q Caso em que o pargrafo-padro da opinio deve ser alterado de modo a deixar de forma clara a natureza da ressalva e seu efeito sobre a situao patrimonial e financeira, o resultado das opera-es, as mutaes do patrimnio lquido e as origens e aplicaes de recursos, se esse efeito puder ser razoavelmente determinado.

    R emitido quando o auditor possui, de acordo com os princpios fundamentais de contabilidade, informaes suficientes para formar a opinio de que as demonstraes financeiras no representam adequadamente a posio patrimonial e financeira assim como o resultado das operaes.

    S emitido quando o exame foi efetuado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas; as demonstraes financeiras foram elaboradas de acordo com os princpios fundamentais de contabilidade e os princpios contbeis, aplicados com uniformidade, sendo que as demonstraes financeiras contm todas as exposies informativas necessrias.

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    So corretas as associaes:

    (A) I P , II Q , III R

    (B) I Q , II R , III P

    (C) I S , II P , III R

    (D) I S , II Q , III R

    QUESTES DISCURSIVAS

    1) O Auditor interno da Empresa Conceituada S.A. estava aplicando um procedimento de audi-toria quando detectou uma omisso de registro no sistema contbil. Ao preparar o relatrio o mesmo ficou confuso quanto classificao do evento, se deveria classific-lo como uma fraude ou como um erro. O empregado responsvel pela omisso alega que ocorreu uma desateno e que no teria como detect-la em funo do volume de transaes da empresa. Realizando outros procedimentos o Auditor obteve evidencias de que a omisso gerou para a empresa o pagamento em duplicidade de uma dvida (duplicatas a pagar) e que o empregado responsvel pela omisso no tinha a menor condio de saber quem seria beneficiado pela omisso.

    Elabore um relatrio apontando a diferena entre fraude e erro e classifique a omisso com base nos fatos apresentados.

    Resposta:

    (A) Fraude: Ato intencional. O ato planejado (preparado), um ataque ao controle inter-no da empresa e gera um benefcio esperado para o idealizador, executor e/ou terceiro envolvido.

    (B) Erro: Ato no intencional. O ato no planejado (preparado), uma falha no controle interno da empresa e poder gerar um benefcio no esperado para o executor do ato ou terceiro.

    (C) A diferena est relacionada ao planejamento e ao benefcio gerado pelo evento.

    (D) A omisso dever ser classificada como ERRO tendo em vista que o Auditor no conse-guiu evidncia que o ato foi planejado e que o empregado teria conhecimento do futuro beneficirio.

  • teSteS

    7

    QUESTES OBJETIVAS

    1) A avaliao do volume de transaes deve ser feita para que o auditor independente tenha:

    (A) como identificar problemas potenciais e concluir sobre a adequao dos controles internos da entidade;

    (B) condies de entender a natureza das operaes com as partes relacionadas e seu impacto nas demonstraes Contbeis;

    (C) concluses acerca de aspectos significativos, incluindo o modo como foram resolvidas ou tratadas questes no usuais;

    (D) o conhecimento e o dimensionamento mais adequado dos testes a serem aplicados e dos perodos em que tais volumes so mais significativos.

    2) As afrmativas abaixo dizem respeito a determinaes da amostra para efeito de aplicao dos testes de auditoria. Assinale a afrmativa incorreta:

    (A) a amostragem a utilizao de um processo para obteno de dados aplicveis a um conjunto, denominado universo ou populao, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra;

    (B) a estratificao o processo de dividir uma populao em subpopulaes, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com caractersticas homogneas ou similares;

    (C) ao determinar o tamanho da amostragem, o auditor deve considerar o risco de amostragem, bem como os erros tolerveis e os esperados;

    (D) risco de superavaliao da confiabilidade o risco de que, embora o resultado da aplicao de procedimentos de auditoria sobre a amostra no seja satisfatrio, o restante da populao possua menor nvel de erro do que aquele detectado na amostra.

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    3) Procedimentos de auditoria so aqueles que representam:

    (A) as avaliaes que o auditor realiza para determinar a natureza, a extenso e a profundidade dos testes de auditoria;

    (B) o conjunto de tcnicas que o auditor utiliza para colher as evidncias sobre as informa-es das demonstraes financeiras;

    (C) as avaliaes que o auditor realiza para determinar se os saldos das contas do balano pa-trimonial e da demonstrao de resultado esto superavaliados;

    (D) o conjunto de tcnicas que o auditor utiliza para avaliar o sistema de controle interno da empresa auditada, relacionado s contas contbeis.

    4) A contagem fsica e a conferncia de clculos so procedimentos de auditoria que devem ser utilizados no exame de:

    (A) dinheiro em conta-corrente;

    (B) almoxarifado;

    (C) emprstimos a pagar;

    (D) ttulos em poder de terceiros.

    5) No processo auditorial, o instrumento auxiliar de planejamento e anlise, utilizado para esta-belecer a abrangncia da auditoria, podendo mostrar a existncia de um risco de maior importncia contraposto a outros riscos de menor significado :

    (A) reviso analtica;

    (B) subjetividade inerente;

    (C) formao da opinio;

    (D) teste de procedimentos.

    6) Para que o auditor tenha condies de se certificar que o sistema de controle interno levantado o que realmente est sendo utilizado, ele realiza:

    (A) anlise de balanos;

    (B) testes de observncia;

    (C) reviso dos papis de trabalho;

    (D) exame dos manuais.

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    7) Na aplicao dos testes de observncia, deve ser considerado o seguinte procedimento:

    (A) inspeo, que consiste em acompanhamento do processo ou procedimento quando de sua execuo;

    (B) observao, que consiste na obteno de informaes perante pessoas fsicas ou jurdicas conhecedoras das transaes e das operaes, dentro e fora da entidade;

    (C) inspeo, que consiste na verificao de registros, documentos e ativos tangveis;

    (D) confirmao de clculos, que consiste em verificar os procedimentos quando de sua execuo.

    8) A informao que fundamenta os resultados da Auditoria Interna e que deve ser suficiente, fidedigna, relevante e til de modo a fornecer base slida para as concluses e recomendaes admi-nistrao da entidade, classificada como:

    (A) dado;

    (B) ocorrncia;

    (C) teste;

    (D) evidncia.

    9) Ao determinar a extenso de um teste de auditoria atravs de tcnicas de amostragem, o auditor deve levar em considerao:

    (A) a poltica de pessoal da entidade;

    (B) a guarda dos documentos;

    (C) as tendncias econmicas da organizao;

    (D) a populao objeto da amostra.

    10) A aplicao de procedimentos de auditoria sobre uma parte da totalidade dos itens que com-pem o saldo de uma conta ou classe de transaes, denomina-se amostragem, que a tcnica utilizada na determinao da extenso de um teste de auditoria. Segundo definio dada pela NBC T 11.11, em seu subitem 11.11.1.5, a amostragem no estatstica aquela em que a amostra :

    (A) selecionada cientificamente, com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser esten-didos ao conjunto, de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatsticas;

    (B) a populao selecionada pelo auditor, com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto;

    (C) selecionada cientificamente pelo auditor, utilizando o conhecimento da entidade, com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto, de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatsticas;

    (D) determinada pelo auditor, utilizando sua experincia, critrio e conhecimento da enti-dade auditada.

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    11) Quando so aplicados os testes, o auditor pode concluir que contas patrimoniais e de resultado podem apresentar saldos superavaliados e subavaliados. No exame das contas, foi constatado que uma despesa de devoluo de vendas foi classificada como despesas no operacionais. Portanto, o auditor concluiu que as Despesas no Operacionais e as Receitas Lquidas Operacionais estavam, respectivamente:

    (A) superavaliadas e subavaliadas;

    (B) subavaliadas e superavaliadas;

    (C) superavaliadas e superavaliadas;

    (D) subavaliadas e subavaliadas.

    12) O teste referente constatao, pelo auditor independente, de que os oramentos para aquisio de ativos so revisados e aprovados por um funcionrio autorizado, denomina-se:

    (A) reviso analtica;

    (B) observncia;

    (C) substantivo;

    (D) confirmao.

    13) Quando da aplicao da tcnica de amostragem estatstica em testes substantivos, quanto menor o tamanho da amostra:

    (A) maior ser o erro tolervel;

    (B) maior ser a taxa de desvio aceitvel;

    (C) menor ser a taxa de desvio aceitvel;

    (D) menor ser a quantificao do erro tolervel.

    14) De acordo com o CFC, amostragem estatstica aquela em que a amostra selecionada cien-tificamente para que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto, de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatsticas.

    O emprego de amostragem estatstica recomendvel quando os itens da populao apresentam caractersticas homogneas.

    Amostragem no estatstica (por julgamento) aquela em que a amostra determinada pelo auditor utilizando sua experincia, critrio e conhecimento da entidade. Nesse diapaso, importante reconhe-cer que certos procedimentos de auditoria aplicados na base de testes no esto dentro da definio de amostragem. Os testes aplicados na totalidade da populao no se qualificam como amostragem de auditoria.

    Em relao amostragem, o CFC estabelece, considerando em especial a Resoluo 1.012, o dis-posto nas alternativas a seguir, exceo de uma. Assinale-a.

    (A) com relao ao aspecto objetivos especficos, considerado na determinao da amostra, o CFC destaca que, no planejamento da amostra de auditoria, o auditor deve considerar os procedimentos de auditoria que tm maior probabilidade de atingir esses objetivos;

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    (B) quando o erro projetado exceder o erro tolervel, o auditor deve reconsiderar sua avaliao anterior do risco de amostragem e, se esse risco for aceitvel, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos;

    (C) na seleo de amostra devem ser documentados e considerados pelo auditor o grau de con-fiana depositado sobre o sistema de controles internos das contas, a base e a fonte de seleo e o nmero de itens selecionados;

    (D) uma das maiores preocupaes do auditor que a amostra seja representativa, ou seja, tenha as mesmas caractersticas da populao. Isso essencial a fim de que as concluses alcanadas para a amostra possam ser extrapoladas para toda a populao.

    15) Acerca dos procedimentos adotados pelos auditores para a execuo de seus trabalhos, assinale a opo correta.

    (A) h uma relao direta entre o tamanho da amostra e a possibilidade de avaliao do risco de controle em nvel baixo demais;

    (B) h uma relao inversa entre o tamanho da amostra e a taxa aceitvel de desvios;

    (C) h uma relao inversa entre o tamanho da amostra e a taxa esperada de desvios da populao;

    (D) ao se adotar amostragem sistemtica, quando apenas um ponto de partida aleatrio uti-lizado, o intervalo de amostragem pode ser determinado pela diviso entre o tamanho da populao e o valor da raiz quadrada do tamanho da amostra.

    16) O exame mais profundo da empresa necessrio quando h questionamentos ou indcios que suscitem dvidas de carter relevante, ou em casos de flutuaes significativas ou constataes inco-muns. o que constitui o objeto da chamada reviso analtica.

    Quando, entretanto, no esto presentes tais circunstncias agravantes, outros procedimentos, mais genricos, so suficientes, entre os quais no se inclui:

    (A) a verificao da eficcia dos controles internos;

    (B) o acompanhamento dos inventrios;

    (C) a confirmao dos dbitos e crditos de terceiros;

    (D) a auditoria integral, executada em determinado perodo ou em relao a certas operaes.

    17) O auditor, ao realizar o processo de escolha da amostra, deve considerar:

    I Que cada item que compe a amostra conhecido como unidade de amostragem.

    II Que estratificao o processo de dividir a populao em subpopulaes, cada qual con-tendo um grupo de unidades de amostragem com caractersticas homogneas ou similares.

    III Na determinao do tamanho da amostra, o risco de amostragem, sem considerar os erros esperados.

    (A) somente a I verdadeira;

    (B) somente a II verdadeira;

    (C) I e III so verdadeiras;

    (D) todas so falsas.

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    18) A empresa Agrotoxicos S.A. tem seus produtos espalhados por diversos representantes, em todas as regies do Brasil.

    Seu processo de vendas por consignao, recebendo somente aps a venda. O procedimento de auditoria que garantiria confirmar a quantidade de produtos existentes em seus representantes seria:

    (A) inventrio fsico;

    (B) custeio ponderado;

    (C) circularizao;

    (D) custeio integrado.

    19) O auditor da empresa Encerramento S.A. obteve evidncias da incapacidade de continuidade da entidade, nos prximos seis meses. Dessa forma, deve o auditor:

    (A) informar, em pargrafo de nfase no parecer, os efeitos da situao na continuidade operacional da empresa de forma que os usurios tenham adequada informao sobre a situao;

    (B) emitir parecer com ressalva, limitando o escopo dos trabalhos pelas restries financeiras apresentadas pela atividade;

    (C) emitir parecer com absteno de opinio por no conseguir determinar a posio econmica e financeira da empresa;

    (D) emitir parecer sem ressalva, mas estabelecendo que a empresa apresente as demonstraes contbeis, de forma a divulgar os valores dos ativos e passivos por valor de realizao.

    20) A auditoria externa realizou na empresa Avalia S.A. o clculo do ndice de rotatividade dos estoques para verificar se apresentava ndice correspondente s operaes praticadas pela empresa. Esse procedimento tcnico bsico corresponde a:

    (A) inspeo;

    (B) reviso analtica;

    (C) investigao;

    (D) observao.

    21) A empresa Grandes Resultados S.A. possui prejuzos fiscais apurados nos ltimos trs anos. A empresa estava em fase pr-operacional e agora passou a operar em plena atividade. As projees para os prximos cinco anos evidenciam lucros. O procedimento tcnico bsico que aplicado pelo auditor constataria esse evento seria:

    (A) ocorrncia;

    (B) circularizao;

    (C) clculo;

    (D) inspeo.

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    22) No processo de amostragem o LSE Limite Superior de Erro para superavaliaes determi-nado pela:

    (A) soma do erro projetado e da proviso para risco de amostragem;

    (B) diviso da populao pela amostra estratificada;

    (C) soma do erro estimado e da confiabilidade da amostra;

    (D) diviso do erro total pela populao escolhida.

    23) O auditor, ao escolher as notas fiscais a serem examinadas, determinou que fossem separadas as notas com ltimo dgito representado pelo nmero cinco. Esse procedimento representa uma seleo:

    (A) casual;

    (B) sistemtica;

    (C) aleatria;

    (D) direcionada.

    24) Quando o auditor verifica se o valor do documento que suporta o lanamento contbil foi efe-tivamente o valor registrado, ele objetiva a concluso de:

    (A) existncia;

    (B) ocorrncia;

    (C) mensurao;

    (D) avaliao.

    25) Numere as colunas abaixo relacionadas:

    1. Clculo.

    2. Inspeo.

    3. Investigao e confirmao.

    4. Observao.

    5. Reviso analtica.

    ( ) exame de registros, documentos e de ativos tangveis;

    ( ) acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execuo;

    ( ) obteno de informaes junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transao, dentro ou fora da entidade;

    ( ) conferncia da exatido aritmtica de documentos comprobatrios, registros e demons-traes contbeis e outras circunstncias;

    ( ) verificao do comportamento de valores significativos, mediante ndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas identificao de situao ou tendn-cias atpicas.

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    (A) 5 2 1 3 4

    (B) 5 3 1 4 2

    (C) 2 4 3 1 5

    (D) 2 1 3 4 5

    26) Os testes de observncia tm por objeto de anlise:

    (A) as contas patrimoniais e de resultado;

    (B) os procedimentos de controle de custos adotados pela administrao;

    (C) as contas patrimoniais, apenas;

    (D) os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administrao.

    27) Assinale a opo que preenche corretamente a lacuna da seguinte frase: Considerado um procedimento tcnico bsico a ser aplicado em testes de observncia e substantivos, ____________ consiste(m) na verificao do comportamento de valores significativos, mediante ndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas identificao de situao ou tendncias atpicas.

    (A) a reviso analtica;

    (B) a observao;

    (C) a investigao e a confirmao;

    (D) a inspeo.

    28) Avalie as seguintes situaes:

    I O auditor deve obter informaes junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transao, dentro ou fora da entidade.

    II O auditor verifica o comportamento de valores significativos, mediante ndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas identificao de situao ou tendn-cias atpicas.

    Os procedimentos tcnicos aplicveis a essas situaes so, respectivamente:

    (A) inspeo e investigao / inspeo dedutiva;

    (B) reviso e anlise / confirmao analtica;

    (C) clculo e observao / reviso confirmativa;

    (D) investigao e confirmao / reviso analtica.

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    29) Os procedimentos de auditoria interna constituem exames e investigaes incluindo testes de observncia e testes substantivos.

    Os testes de observncia visam obteno de razovel segurana de que os controles internos, estabelecidos pela administrao, esto em efetivo funcionamento e cumprimento, pelos funcionrios e administradores da entidade. Na aplicao desses testes, o procedimento da observao indica a(o):

    (A) comprovao de registros, de documentos e de ativos tangveis;

    (B) obteno de informaes perante pessoas fsicas ou jurdicas;

    (C) anlise de registros, de documentos e de ativos tangveis e intangveis;

    (D) acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execuo.

    30) Marque a proposio em que h somente contas em que devem ser feitos testes para detectar possvel superavaliao:

    (A) caixa; financiamentos obtidos; bancos; despesas de comisso; FGTS a recolher;

    (B) PIS a recolher; despesas pr-operacionais; depreciao acumulada; contas a pagar;

    (C) aplicaes em debntures; debntures a pagar; financiamentos concedidos; proviso para devedores duvidosos;

    (D) aes em tesouraria; financiamentos concedidos; aplicaes em incentivos fiscais; IPI a recuperar.

    31) um dos procedimentos bsicos de auditoria do teste para subavaliao:

    (A) selecionar dbito e conferir seu valor com o valor total do registro final;

    (B) selecionar parcela no registro final e conferir seu valor com o valor total do registro inter-medirio;

    (C) selecionar parcela no registro inicial e conferir o seu valor com a documentao comprobatria;

    (D) verificar e inspecionar o documento-suporte.

    32) um dos procedimentos bsicos de auditoria do teste para superavaliao:

    (A) selecionar parcela no registro intermedirio e conferir seu valor com o valor total do registro inicial;

    (B) verificar a incluso do valor do documento no registro inicial;

    (C) conferir a soma do Razo Geral;

    (D) verificar a incluso do valor do documento no registro inicial.

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    33) Quando um auditor aplica um teste com o objetivo de verificar o comportamento de valores significativos mediante ndices, quocientes, quantidades absolutas e outros meios, esse profissional realiza o procedimento denominado:

    (A) reviso analtica;

    (B) circularizao positiva;

    (C) inspeo;

    (D) clculo.

    34) A confirmao de saldos, pelo auditor, pode ser feita de duas formas: positiva ou negativa. Entende-se que existe a confirmao positiva quando solicitado ao devedor que ele:

    (A) confirme o valor do saldo informado;

    (B) responda quando o saldo informado est incorreto;

    (C) responda s quando o valor informado est correto;

    (D) responda se o saldo informado est correto ou no.

    35) O Conselho Federal de Contabilidade CFC, com relao amostragem em auditoria, define o termo anomalia como:

    (A) o risco de que a concluso do auditor, com base em amostra, possa ser diferente se toda a populao estiver sujeita ao mesmo procedimento de auditoria;

    (B) a distoro ou o desvio comprovadamente no representativo de distoro ou desvio em uma populao;

    (C) o processo de dividir uma populao em subpopulaes, cada uma sendo um grupo de uni-dades de amostragem com caractersticas semelhantes;

    (D) um valor monetrio definido pelo auditor para obter um nvel apropriado de segurana de que esse valor monetrio no seja excedido pela distoro real na populao.

    36) De acordo com as regras de auditoria o procedimento substantivo, planejado para detectar distores relevantes no nvel de afirmaes, inclui:

    (A) testes adjetivos, procedimentos analticos e teste de controle;

    (B) testes de controle, reviso analtica e testes de detalhes;

    (C) testes de detalhes e procedimentos analticos substantivos;

    (D) evidncia de auditoria, testes de controle e testes de observncia.

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    37) A amostragem de auditoria a aplicao de procedimentos de auditoria com base em testes. Ainda com relao amostragem de auditoria, podemos dizer que:

    (A) a amostragem uma tcnica apropriada apenas para os testes substantivos;

    (B) o auditor independente dever trabalhar com mtodo estatstico na execuo de seus trabalhos;

    (C) ao adotar um mtodo estatstico ou no estatstico, o auditor independente deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de audi-toria e avaliar os resultados;

    (D) numa primeira auditoria, prefervel o uso de amostragem no estatstica, considerando a experincia do auditor independente, pois os resultados sero mais confiveis.

    38) O acompanhamento para verificar os procedimentos de contagem fsica de barras de ouro, no cofre de um determinado banco, denominado:

    (A) investigao;

    (B) conferncia;

    (C) inspeo;

    (D) clculo.

    39) O teste referente constatao, pelo auditor, de que os oramentos para aquisio de ativos so revisados e aprovados por um funcionrio adequado, denomina-se:

    (A) de reviso analtica;

    (B) de observncia;

    (C) substantivo;

    (D) de abrangncia.

    40) Um auditor independente, ao efetuar o teste de auditoria nos contratos de seguros, constatou que todas as aplices estavam em vigor conforme relatrio entregue pelo contador da Cia. Siderrgica Ferro e Ao S.A. Dois dias aps o encerramento dos trabalhos de auditoria, uma exploso ocorre em uma das principais caldeiras da empresa e o auditor convocado pelo conselho de administrao do cliente para esclarecimentos, j que a cobertura de seguros no era suficiente para o sinistro ocorrido. Apesar de ter efetuado o teste quanto vigncia das aplices, o auditor no atentou em:

    (A) verificar o grau de risco de eventual sinistro dos imobilizados;

    (B) avaliar o montante segurado com o valor dos imobilizados;

    (C) verificar as medidas preventivas tomadas pela empresa;

    (D) avaliar a real situao financeira da companhia seguradora.

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    41) Na aplicao dos testes de observncia e substantivos, o auditor deve considerar alguns procedi-mentos tcnicos bsicos, relacionados na coluna da esquerda. Numere a coluna da direita, estabelecendo a correspondncia entre os procedimentos e sua caracterizao:

    1. inspeo;

    2. observao;

    3. investigao e confirmao;

    4. reviso analtica.

    ( ) verificao do comportamento de valores significativos, mediante ndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas identificao de situao ou tendn-cias atpicas;

    ( ) obteno de informaes junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transao, dentro ou fora da entidade;

    ( ) exame de registros, documentos e de ativos tangveis;

    ( ) Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execuo.

    Assinale a alternativa que apresenta a numerao correta da coluna da direita, de cima para baixo.

    (A) 4 3 1 2.

    (B) 1 2 4 3.

    (C) 3 1 4 2.

    (D) 3 2 1 4.

    42) Na aplicao dos testes de observncia de auditoria, a verificao dos registros, documentos e ativos tangveis compreende:

    (A) a investigao;

    (B) a inspeo;

    (C) a observao;

    (D) a confirmao.

    43) A fim de obter evidncias quanto suficincia, exatido e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade, o auditor deve adotar o seguinte procedimento:

    (A) teste de observncia;

    (B) teste de controle;

    (C) teste de aderncia;

    (D) teste de substantivo.

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    44) Um auditor solicita administrao de uma entidade que envie carta de circularizao aos fornecedores com os quais se relaciona comercialmente, solicitando informaes dos saldos em aberto existentes nessas empresas em uma determinada data, sendo que a resposta deva ser enviada direta-mente aos seus auditores independentes. Esse auditor aplicou o procedimento de auditoria denominado:

    (A) confirmao;

    (B) clculo;

    (C) observao;

    (D) reviso analtica.

  • Controle interno

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    QUESTES OBJETIVAS

    1) Os controles internos, utilizados pelas organizaes para proteger seus ativos, podem ser con-tbeis e administrativos.

    Um dos controles internos classificado como administrativo a(o):

    (A) auditoria interna;

    (B) controle fsico sobre ativos;

    (C) controle de qualidade;

    (D) sistema de conferncia e aprovao.

    2) So classificaes do controle quanto ao nvel e avaliao:

    (A) estratgico, estruturado e ttico;

    (B) sistmico, ttico e operacional;

    (C) integrado, estratgico e funcional;

    (D) estratgico, ttico e operacional.

    3) Para efetuar o estudo e a avaliao do sistema contbil e de controles internos da entidade, se-gundo Resoluo do CFC, o auditor deve considerar os seguintes aspectos, exceo de um.

    Assinale-o.

    (A) o tamanho e a complexidade das atividades da entidade;

    (B) o grau de desenvolvimento da auditoria interna, se existente, e as reas sem risco de auditoria;

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    (C) a natureza da documentao, em face dos sistemas de informatizao adotados pela entidade;

    (D) o grau de descentralizao de deciso adotado pela administrao da entidade.

    4) Desfalques podem vir a ocorrer nas entidades, principalmente devido s limitaes do controle interno. Tais desfalques podem ser temporrios ou permanentes. Das proposies abaixo, marque aquela que exemplo de desfalque permanente.

    (A) o funcionrio desvia recebimentos de venda a prazo antes de seu registro inicial e apura os saldos das contas do Razo Geral de duplicatas a receber e receita na venda de bens a menos, em quantia idntica ao valor de desfalque;

    (B) o funcionrio, responsvel pelo pagamento aos fornecedores, efetua um desfalque na empresa, apagando o nome do fornecedor beneficirio no cheque e colocando seu nome;

    (C) o funcionrio responsvel pela custdia dos talonrios de cheques em branco efetua um des-falque na empresa, falsificando as assinaturas (so exigidas duas assinaturas) em um cheque;

    (D) o funcionrio desvia recebimentos de venda a prazo antes de seu registro inicial e altera os registros analticos de duplicatas a receber (tem uma ficha para cada cliente e representa o detalhe do Razo Geral de duplicatas a receber), de forma que esses registros concordem com os valores efetivamente devidos pelos clientes.

    5) Os controles que compreendem o plano de organizao e de procedimentos referentes, princi-palmente, eficincia operacional e obedincia s diretrizes administrativas, que normalmente se relacionam apenas de forma indireta com os registros contbeis e financeiros, so:

    (A) contbeis;

    (B) operacionais;

    (C) organizacionais;

    (D) administrativos.

    6) Ao avaliar uma empresa, um auditor se deparou com quatro indicadores:

    prejuzos operacionais substanciais de forma continuada;

    perda de fornecedor essencial;

    dificuldades de manter mo de obra especializada;

    Passivo a Descoberto ou Patrimnio Lquido Negativo.

    Conforme as Normas de Auditoria do Conselho Federal de Contabilidade, esses indicadores so classificados, respectivamente, como:

    (A) operao, financeiro, operao e financeiro;

    (B) operao, operao, financeiro e financeiro;

    (C) financeiro,financeiro, operao e financeiro;

    (D) financeiro, operao, operao e financeiro.

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    7) O relatrio do Comit de Organizaes Patrocinadoras identifica os cinco componentes do controle interno: ambiente de controle; avaliao de risco; atividade de controle; informao e comunicao; monitorao.

    Dentre eles, aquele que identifica as polticas e procedimentos que permitem assegurar que as diretrizes da administrao esto sendo seguidas o(a):

    (A) ambiente de controle;

    (B) avaliao de risco;

    (C) atividade de controle;

    (D) informao e comunicao.

    8) As aes que propiciam o alcance dos objetivos da entidade esto relacionadas categoria do controle interno denominada:

    (A) contbil;

    (B) operacional;

    (C) normativa;

    (D) estratgica.

    9) O controle interno representa em uma organizao o conjunto de procedimentos, mtodos ou rotinas com o objetivo de proteger os ativos, produzir dados contbeis confiveis e ajudar a adminis-trao na conduo ordenada dos negcios da empresa.

    Das afirmativas abaixo, indicar a alternativa incorreta:

    (A) os objetivos dos controles internos so, entre outros, assegurar que as vrias fases do processo decisrio, o fluxo de informaes e a implementao das decises se revistam da necessria confiabilidade;

    (B) a auditoria interna tem autoridade total para exigir que sejam adotadas as melhorias recomendadas nos controles internos;

    (C) o processo de avaliao do controle interno consta, basicamente, de trs etapas: levantamento geral do sistema, sua avaliao e testes;

    (D) o auditor interno no deve divulgar evidncias indicativas de irregularidade, apuradas no decorrer do trabalho antes de sua completa averiguao.

    10) O auditor deve avaliar o sistema contbil e de controles internos de uma entidade para deter-minar:

    (A) a relevncia, o risco de auditoria e a avaliao da aplicao dos procedimentos de auditoria;

    (B) a natureza, a oportunidade e a extenso da aplicao dos procedimentos de auditoria;

    (C) os riscos inerentes, os de controle e os de deteco da aplicao dos testes de auditoria;

    (D) as estimativas contbeis, a aplicao dos procedimentos de auditoria e o risco de controle.

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    11) Constitui exemplo de Controle interno contbil:

    (A) controles fsicos sobre ativos tais como contagens ou inventrios;

    (B) controle de qualidade;

    (C) anlises de variaes entre os valores orados e os valores realizados;

    (D) treinamento de pessoal.

  • PAPiS de trAbAlho

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    QUESTES OBJETIVAS

    1) No tocante aos papis de trabalho de auditoria, correto afirmar que:

    (A) os papis de trabalho no podem em hiptese alguma ser postos disposio da empresa auditada;

    (B) o auditor pode se utilizar de quaisquer documentos e demonstraes preparadas pela empresa auditada, desde que avalie sua consistncia e se satisfaa com o seu contedo;

    (C) os papis de trabalho destinam-se a registrar as evidncias do trabalho executado, mas no so relevantes para fundamentar o parecer do auditor independente;

    (D) a Carta de Responsabilidade da Administrao no constitui um papel de trabalho de auditoria.

  • AuditoriA do Pl

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    QUESTES OBJETIVAS

    1) A empresa Parcial S.A. realizou o estorno da Reserva de Reavaliao, conforme permissibilida-de estabelecida pela Lei n 11.638/2007. No entanto, o contador no realizou o estorno dos impostos pertinentes reavaliao. Dessa forma pode-se afirmar que:

    (A) a conta de reserva de reavaliao est superavaliada;

    (B) a conta de investimento reavaliao est adequada;

    (C) a conta de Imposto de Renda diferido est superavaliada;

    (D) a conta de lucros acumulados est superavaliada.

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