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AULA 03: Concordância com os termos do trabalho deauditoria independente. Testes e procedimentos deauditoria. Evidenciação. 

SUMÁRIO PÁGINAIntrodução 011. Concordância com os termos do trabalho de auditoriaindependente

02

2. Evidenciação 053. Testes e procedimentos de auditoria 09Questões comentadas 19Referências bibliográficas 55

Olá Pessoal!

Sejam bem-vindos a nossa aula 03. Essa é a primeira aula elaboradaapós a publicação do edital. De agora em diante os assuntos já serãoabordados com as nomenclaturas constantes no novo edital.

O primeiro tema abordado da aula de hoje não tem sido muito exploradopor bancas examinadoras. A própria ESAF, que incluiu a NBC TA 210 noedital da CGU/2012 acabou não cobrando nenhuma questão na prova. De

qualquer forma, não podemos nos dar ao luxo de não estudar algumassunto, por isso trouxemos pra vocês os pontos mais importantes dessanorma.

Os outros dois assuntos (evidências e testes de auditoria) são bemcorrelacionados e bastante cobrados em prova, como veremos naresolução das questões. Entretanto, esses temas são de fácilentendimento e devemos apenas prestar atenção nas possíveis “pegadinhas” que a banca gosta de fazer. Os principais pontos, comosempre, estão bem destacados ao longo da aula.

Continuamos  à disposição nos [email protected]  erodrigofontenelle@estratégiaconcursos.com.br.  Bons estudos e vamos àaula!

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1. NBC TA 210 - Concordância com os Termos doTrabalho de Auditoria

A NBC TA 210 trata da responsabilidade do auditor independente emestabelecer os termos  de um trabalho de auditoria  com aadministração  e, quando apropriado, com os responsáveis pelagovernança, considerando que existem certas condições prévias a umtrabalho de auditoria, que são de responsabilidade desses atores.

1.1 Objetivo

Em relação ao assunto, o objetivo do auditor independente é aceitarou continuar um trabalho de auditoria somente quando as condições em que esse trabalho deve ser realizado foram estabelecidas por meiode:

(a) determinação da existência das condições prévias; e(b) confirmação de que há um entendimento comum entre o auditorindependente e a administração sobre os termos do trabalho.

Para fins das normas de auditoria, condições prévias a um trabalho deauditoria correspondem ao uso pela administração de uma estrutura derelatório financeiro aceitável na elaboração das demonstrações contábeise a concordância da administração em relação ao pressuposto em que aauditoria é conduzida.

Trabalhos de asseguração, que incluem trabalhos de auditoria, podem seraceitos somente se o auditor independente considera que as exigênciaséticas relevantes, como independência e competência profissional, serãosatisfeitas, e quando o trabalho apresenta certas características.

1.2 Condições prévias para uma auditoria

Para determinar se existem as condições prévias a um trabalho deauditoria, o auditor independente deve:

(a) determinar se a estrutura de relatório financeiro a seraplicada na elaboração das demonstrações é aceitável.

Para fins das normas de auditoria, a estrutura de relatório financeiroaplicável fornece os critérios que o auditor utiliza para examinar asdemonstrações contábeis, incluindo, quando relevante, sua adequadaapresentação.

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Os fatores relevantes para a aceitação pelo auditor da estrutura a seraplicada na elaboração das demonstrações incluem:

a natureza da entidade;o objetivo das demonstrações contábeis;a natureza das demonstrações contábeis.

Mas atenção: as deficiências  na estrutura de relatório financeiroaplicável que indicam que a estrutura não é aceitável podem serencontradas após a aceitação do trabalho de auditoria. Quando o usodessa estrutura não for previsto em lei ou regulamento, a administraçãopode decidir  adotar outra estrutura  que seja aceitável, sendoestabelecidos novos termos para o trabalho de auditoria.

(b) obter a concordância da administração de que ela reconhecee entende sua responsabilidade:

(i) pela elaboração das demonstrações contábeis; (ii) pelo controle interno; e(iii) fornecer ao auditor:

a. acesso a todas as informações relevantes;b. informações adicionais que o auditor pode solicitar daadministração para fins da auditoria; ec. acesso  irrestrito a pessoas da entidade que o auditordetermina ser necessário.

Alguns aspectos relevantes:

1 - o conceito de auditoria independente requer que o papel do auditornão  envolva assumir a responsabilidade  pela elaboração  dasdemonstrações  contábeis ou pelo  respectivo controle interno  daentidade.2 - Na maioria dos casos, a administração é responsável pela execução enquanto os responsáveis pela governança, pela supervisão  geral daadministração.3 - Um dos objetivos  de se estabelecer os termos do trabalho  deauditoria é evitar mal-entendidos  sobre  as responsabilidades  da

administração e do auditor.Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem umalimitação no alcance do trabalho do auditor, nos termos de um trabalhode auditoria proposto, de modo que o auditor entenda que a limitaçãoresultará na emissão de relatório com abstenção de opinião sobre asdemonstrações contábeis, o auditor não deve aceitar esse trabalho denatureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos que exigidopor lei ou regulamento.

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1.3 Acordo sobre termos do trabalho de auditoria

Os termos do trabalho de auditoria devem ser formalizados na carta decontratação de auditoria  ou outra forma adequada de acordo porescrito, que devem incluir:

(a) o objetivo e o alcance da auditoria;(b) as responsabilidades do auditor;(c) as responsabilidades da administração;(d) a identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável paraa elaboração das demonstrações contábeis; e(e) referência à forma  e ao conteúdo  esperados dos relatórios  doauditor e declaração de que podem ter forma e conteúdo diferentes doesperado.

1.4 Aceitação de mudança nos termos do trabalho

Se os termos do trabalho de auditoria são alterados, o auditor e  aadministração devem concordar com os novos termos e formalizá-losna carta de contratação  ou outra forma adequada de acordo porescrito.

Mas e se o auditor não concordar com a mudança?

Bom, se o auditor não concordar  com a mudança dos termos dotrabalho de auditoria e a administração não permitir que ele continue 

o trabalho de auditoria original, o auditor deve:

(a) retirar-se do trabalho de auditoria, quando permitido por lei ouregulamento aplicável; e(b) determinar  se há alguma obrigação, contratual ou de outraforma, de relatar  as circunstâncias a outras partes, como osresponsáveis pela governança, proprietários ou reguladores.

Um exemplo de mudança que pode ser considerada base razoável parasolicitar uma mudança no trabalho de auditoria seria um mal-entendido

sobre a natureza do serviço originalmente solicitado.1.5 Outros assuntos que afetam a aceitação

Se o auditor determinou que  a estrutura  de relatório financeiroprevista em lei ou regulamento não seria aceitável, exceto pelo fato deser prevista em lei ou regulamento, o auditor deve aceitar o trabalhode auditoria somente nas seguintes condições:

(a) a administração concorda em fornecer divulgações adicionais;e

(b) nos termos do trabalho de auditoria reconhecer que:

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(i) o relatório do auditor independente incluirá um parágrafode ênfase; e

(ii) o auditor deva expressar a sua opinião sobre asdemonstrações contábeis usando as frases “apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes”, como

é o caso no Brasil, ou “apresentam uma visão verdadeirae justa” de acordo com a estrutura de relatório financeiroaplicável, a sua opinião sobre as demonstraçõescontábeis não incluirá essas frases.

Se as condições  descritas acima não existem  e o auditor, porexigência de lei ou regulamento, deve assumir o trabalho de auditoria,o auditor deve:

(a) avaliar o efeito, no seu relatório de auditoria, da naturezaenganosa das demonstrações contábeis; e

(b) incluir referência  apropriada sobre esse assunto nostermos do trabalho de auditoria.

Pessoal, deixamos de apresentar exemplos de carta de contratação deauditoria para não aumentar demais a aula, e pelo fato de que nãoconsideramos essencial para a prova, mas quem tiver interesse, há umapêndice na norma que exemplifica bem o assunto. É só procurar emhttp://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001204. 

2. NBC TA 500 - Evidência de AuditoriaComo as bancas ainda estão se adequando às novas normas de auditoria,têm cobrado os assuntos de forma bastante literal. Por isso, antes deadentrarmos no tema Evidência de Auditoria, vamos ver alguns conceitostrazidos pela NBC TA 500.

Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditorpara chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. Aevidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros

contábeis que suportam  as demonstrações contábeis e outrasinformações.

 Adequação da evidência de auditoria  é a medida da qualidade  daevidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade parasuportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.

Suficiência da evidência de auditoria  é a medida da quantidade  daevidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência deauditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção

relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.

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Atenção!  Geralmente, basta saber que qualidade está ligada àadequação e quantidade à suficiência para responder às questões.Entretanto, não podemos esquecer que a qualidade também vaiinfluenciar a suficiência da evidência de auditoria. Quanto melhor for aqualidade, menor será a quantidade necessária de evidências.

Os documentos considerados como evidências podem ser:

  originais de ofícios, cartas, relatórios ou outros documentosemitidos pelo fiscalizado ou por terceiros endereçados àequipe;

  cópias de documentos devidamente autenticadas (“conferecom o original”), exceto no caso de documentos publicados,para os quais é dispensada a autenticação;

  fotografias ou mídias contendo arquivos de dados, de vídeo

ou de áudio;  extratos de entrevista;  consolidações de respostas a questionários;  planilhas de cálculos, quadros comparativos, demonstrativos e

outras evidências construídas pela equipe a partir de fontesde informação internas ou externas ao órgão/entidadefiscalizado.

As evidências testemunhais devem, sempre que possível, ser reduzidasa termo e corroboradas por outras evidências.

A Resolução nº 1.217/09, do Conselho Federal de Contabilidade - CFC -,que aprova a NBC TA 500 –  Evidência de Auditoria –, dispõe que oobjetivo do auditor é definir e executar procedimentos de auditoria quepermitam conseguir evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhepossibilitem obter conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião.

Ou seja:

Nesse sentido, evidência de auditoria  compreende as informaçõesutilizadas  pelo auditor para chegar às conclusões  em que sefundamentam  a sua opinião. A evidência de auditoria inclui asinformações contidas nos registros contábeis que suportam asdemonstrações contábeis e outras informações.

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A evidência de auditoria é necessária para fundamentar a opinião e orelatório do auditor. Ela tem natureza cumulativa e é obtidaprincipalmente a partir dos procedimentos  de auditoria realizadosdurante o curso do trabalho.

Evidência de auditoria  compreende as informações utilizadas  peloauditor para chegar às conclusões  em que se fundamentam  a suaopinião. 

Contudo, também pode incluir  informações obtidas de outras fontes,

como auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinadose ocorreram mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar suarelevância para a atual auditoria) ou procedimentos de controle dequalidade  da firma de auditoria para aceitação e continuidade declientes.

A evidência de auditoria abrange informações que suportam e corroboramas afirmações da administração e qualquer informação que as contradiga.Além disso, em alguns casos, a ausência de informações  (porexemplo, a recusa da administração em fornecer uma representação

solicitada) é utilizada pelo auditor e, portanto, também constituievidência de auditoria.

A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste naobtenção e avaliação da evidência de auditoria. Os procedimentos deauditoria para obter evidência de auditoria podem incluir  a inspeção,observação, confirmação, recálculo, reexecução e procedimentosanalíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação.

A equipe deve determinar a quantidade e o tipo de evidências necessárias

para atender aos objetivos e ao plano de auditoria, de forma adequada.Para isso, é necessário que as evidências tenham alguns atributos. Sãoeles:

a) validade  - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada eminformações precisas e confiáveis;b) confiabilidade - garantia de que serão obtidos os mesmos resultadosse a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importanteconsiderar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessanteusar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais

confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que

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orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são maisconfiáveis que aquelas obtidas indiretamente;c) relevância  - a evidência é relevante se for relacionada, de formaclara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;d) suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem

persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações edeterminações da auditoria estão bem fundamentados. É importantelembrar que a quantidade de evidências não substitui a falta dosoutros atributos  (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior amaterialidade do objeto auditado, o risco de auditoria e o grau desensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será anecessidade de evidências mais robustas. A existência de auditoriasanteriores também indica essa necessidade.

São atributos das evidências:

As evidências podem ser classificadas em quatro tipos:

a) física - observação de pessoas, locais ou eventos. Pode ser obtida pormeio de fotografias, vídeos, mapas, e costumam causar grandeimpacto. A fotografia de uma situação insalubre ou insegura, porexemplo, pode ser mais convincente que uma longa descrição;b) documental  - é o tipo mais comum  de evidência. Pode estardisponível em meio físico ou eletrônico. É obtida de informações jáexistentes, tais como ofícios, memorandos, correspondências, contratos,extratos, relatórios. É necessário avaliar a confiabilidade e a relevânciadessas informações com relação aos objetivos da auditoria;c) testemunhal  - obtida por meio de entrevistas, grupos focais,questionários. Para que a informação testemunhal possa ser consideradaevidência, e não apenas contextualização, é preciso corroborá-la, pormeio de confirmação por escrito  do entrevistado ou existência demúltiplas fontes que confirmem os fatos;d) analítica - obtida por meio de análises, comparações e interpretaçõesde dados e informações já existentes. Este trabalho pode envolver análise

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de taxas, padrões e tendências, normalmente por meio de processamentocomputacional. É o tipo de evidência mais difícil de se obter.

Tipos de evidências:

A equipe de auditoria deve avaliar se a falta de evidências apropriadase suficientes  deve-se a: a) falha na estratégia metodológica; ou b)deficiências do objeto de auditoria, a exemplo de falhas dos controlesinternos ou problemas operacionais e estruturais.

No primeiro caso, pode ser necessário modificar a estratégia metodológicaou revisar o objetivo da auditoria e seu escopo. No segundo caso, osproblemas identificados são achados de auditoria.

A equipe de auditoria deve considerar que algumas evidências podemapresentar problemas ou fragilidades. Os principais referem-se aevidências:

a) baseadas em apenas uma fonte;b) testemunhais não corroboradas  por documento ouobservação;

c) cujo custo de obtenção  não atende a critérios de custo-benefício;d) provenientes apenas do gestor ou da equipe auditada;e) cuja única fonte é parcial  com relação ao resultado dotrabalho;f) obtidas de amostras não-representativas;g) relacionadas à ocorrência isolada;h) conflitantes.

Existem algumas técnicas  que podem contribuir para a obtenção de

evidências mais robustas. Uma delas é a circularização, que consistena confirmação, junto a terceiros, de fatos e informações apresentadospelo auditado. Outra é a triangulação, que é o uso de diferentesmétodos de pesquisa e de coleta de dados para estudar o mesmoassunto, com o objetivo de fortalecer as conclusões.

3. Testes e procedimentos de auditoria

Tendo em vista limitações diversas, o trabalho de auditoria

independente  é desenvolvido, em regra, por meio  da realização de

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testes de auditoria, já que não é possível verificar a totalidade dosobjetos possíveis.

Os testes de auditoria podem ser classificados em testes deobservância (ou aderência) e testes substantivos.

Enquanto os testes de observância  visam à obtenção de razoávelsegurança de que os procedimentos de controle interno  estabelecidospela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento, ostestes substantivos  visam à obtenção de evidências quanto àsuficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemascontábil  e administrativo da entidade, dividindo-se em testes detransações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

Embora esses conceitos constem da NBC T-11 (revogada), eles também

estão expressos na NBC TI 01, que trata de auditoria interna e naInstrução Normativa SFC/MF nº 01/2001, que trata de auditoriagovernamental (essas duas ainda vigentes). Por serem conhecimentosbásicos na auditoria, merecem ser memorizados.

Procedimentos de Auditoria são  técnicas para obtenção de evidências suficientes e adequadas  para fundamentação daopinião. Abrangem testes de observância e substantivos.

Em relação às novas normas de auditoria independente, atualmentetemos o seguinte:

Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a

efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção ecorreção de distorções relevantes no nível de afirmações.

Procedimento substantivo  é o procedimento de auditoria planejado paradetectar distorções relevantes no nível de afirmações. Osprocedimentos substantivos incluem:

(a)  testes de detalhes (de classes de transações, de saldos decontas e de divulgações); e(b) procedimentos analíticos substantivos.

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Ilustrando...

Por meio dos testes, o auditor é capaz de obter as evidências indispensáveis à formação de sua opinião. A aplicação dosprocedimentos, como sabemos, precisa estar atrelada ao objetivo que sequer atingir. Devem, na medida do possível, ser detalhados em tarefasdescritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor eesclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando astécnicas a serem utilizadas.

Técnicas são  formas ou maneiras utilizadas na aplicação dosprocedimentos com vistas à obtenção de diferentes tipos de evidênciasou ao tratamento de informações.

Para ficar bem claro, enquanto os procedimentos  são os exames, asinvestigações (o que fazer), as técnicas  são as ferramentas a seremutilizadas para a aplicação dos procedimentos (como fazer).

Se o objetivo da ação é determinar a existência de um bem(procedimento), o caminho a seguir é inspecioná-lo fisicamente (técnica),buscando uma prova material satisfatória.

Cuidado! É comum que as bancas de concursos tratem técnicas e procedimentoscomo sinônimos.

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De acordo com a NBC TA 500, a evidência de auditoria para a obtençãode conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela

execução de:

 “(a) procedimentos de avaliação de riscos; e(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:

(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas deauditoria ou quando o auditor assim escolheu; e

(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes dedetalhes e procedimentos analíticos substantivos.” (grifei) 

Os testes de controle são definidos para avaliar a eficácia operacional

dos controles  na prevenção, detecção e correção de distorçõesrelevantes.

Lembrando que distorções  são diferenças entre  um critério  a serverificado (como que deveria ser) e a situação  encontrada (como é).Caso essa distorção (diferença) possa vir a influenciar  a tomada dedecisão do usuário  da informação dada pela auditoria, é consideradarelevante.

Técnicas são  formas ou maneiras utilizadas na aplicação dos

procedimentos com vistas à obtenção de diferentes tipos de evidênciasou ao tratamento de informações.

As técnicas mais usualmente utilizadas são as seguintes: examedocumental, inspeção física, cálculos, observação, entrevista,circularização, conciliações, análise de contas contábeis e revisãoanalítica. Vamos comentar cada uma delas a partir de agora.

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3.1 Exame documental (Inspeção de registros de documentos)

Uma das técnicas (procedimentos) mais utilizadas, sendo muitas vezes,por falta de conhecimento daqueles que executam o trabalho, confundidacom o próprio trabalho.

No exame documental, a equipe deverá observar se as transaçõesrealizadas estão devidamente documentadas, se a documentação quesuporta a operação contém indícios de inidoneidade, se a transação e adocumentação suporte foram por pessoas responsáveis e se a operaçãorealizada é adequada em função das atividades do órgão/entidade.

Trata-se de procedimento (técnica) voltado para a comprovação dastransações que por exigências legais, comerciais ou de controle sãoevidenciadas por documentos comprobatórios dessas transações. Esse

exame deve atender às seguintes condições:- autenticidade: constatar se a documentação é fidedigna e merececrédito;- normalidade: constatar que a transação refere-se à operação normal ede acordo com os objetivos da empresa (auditado);- aprovação: verificação de que a operação e os documentos foramaprovados por pessoas autorizadas; e- registro: comprovar que o registro das operações foi adequado, adocumentação é hábil e houve correspondência contábil, fiscal, etc.

De acordo com a NBC TA 500, a inspeção de registros e documentosenvolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, emforma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o examefísico de um ativo (que é a mesma coisa que inspeção física).

Fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade,dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos edocumentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção.

Exemplo  de inspeção utilizada como teste: inspeção de registros em

busca de evidência de autorização.Ainda conforme a NBC TA 500, alguns documentos representam evidênciade auditoria direta da existência de um ativo, por exemplo, umdocumento que constitui um instrumento financeiro, como uma ação outítulo. A inspeção de tais documentos pode não fornecer necessariamenteevidência de auditoria sobre propriedade ou valor.

Além disso, a inspeção de um contrato executado pode fornecer evidênciade auditoria relevante para a aplicação de políticas contábeis da entidade,tais como reconhecimento de receita.

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A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoriaconfiável quanto à sua existência, mas não necessariamente quanto aosdireitos e obrigações da entidade ou à avaliação dos ativos.

Outro exemplo: a inspeção de itens individuais do estoque, que pode

acompanhar a observação da contagem do estoque (um auditor observa acontagem sendo realizada).

3.2 Inspeção física 

Constatação “in loco” , que deverá fornecer à equipe a certeza daexistência, ou não, do objeto ou item verificado. Também chamada “exames físicos”, devem atender às seguintes características: 

- existência física: comprovação visual da existência do item;

- autenticidade: discernimento da fidedignidade do item;- quantidade: apuração adequada da quantidade real física; e- qualidade: comprovação visual ou laboratorial de que o objetoexaminado permanece em perfeitas condições de uso.

Ainda segundo os autores, o exame físico não existe por si só. Trata-se deuma técnica complementar que permite ao auditor verificar se hácorrespondência nos registros do órgão/entidade, servindo paradeterminar se os registros estão corretos e os valores são adequados emfunção da qualidade do tem examinado.

Como vimos no tópico anterior, nas novas normas de auditoria (NBC TA500), a inspeção física foi incluída no procedimento “inspeção de registrose documentos”. 

3.3 Conferência de cálculos (Recálculo) 

Objetiva a conferência das operações  que envolvam cálculos; naaplicação da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os cálculosrealizados por terceiros, fazendo-se necessária a efetivação de cálculos

próprios, que serão comparados, ao final, com aqueles apresentadospelo fiscalizado.

É a técnica mais simples e a mais completa, amplamente utilizada, emvirtude de a quase totalidade das operações do órgão/entidade envolvervalores, números, etc. Muito embora os valores auditados possam ter sidoconferidos pelo órgão/entidade auditado, é de grande importância quesejam reconferidos.

Para esse trabalho, é essencial que exista uma memória de cálculo, queé um histórico do trabalho realizado sobre as contas, ou seja, a maneiracomo se chegou a um valor final.

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O nome dado pela NBC TA 500 é recálculo, que consiste na verificaçãoda exatidão matemática de documentos ou registros. Segundo a norma,pode ser realizado manual ou eletronicamente.

3.4 Observação 

Consiste em olhar como  um determinado processo ou procedimentoestá sendo executado por outros.

É a técnica de auditoria que envolve o poder de constatação visual doauditor, podendo revelar erros, deficiências ou problemas por meio deexames visuais, e depende da argúcia, conhecimentos e experiências doauditor.

A observação pode ser considerada a mais generalizada técnica deauditoria. Não se aplica à verificação específica de problemas, da formaque o fazem a circularização ou a conferência de cálculos, mas é dealguma utilidade em quase todas as fases do exame e não deve sernegligenciada.

De acordo com a NBC TA 500, a observação consiste no exame deprocesso ou procedimento executado por outros, por exemplo, aobservação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados daentidade ou da execução de atividades de controle. A observação fornece

evidência de auditoria a respeito da execução de processo ouprocedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observaçãoocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneiracomo o processo ou procedimento é executado.

3.5 Entrevista (Indagação) 

Consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostaspara quesitos previamente definidos.

Deve-se evitar questionamentos desnecessários, fora do escopo daauditoria. Recomenda-se que seja realizada por auditor que possua bomconhecimento sobre a área sob exame.

As respostas podem ser obtidas por meio de declarações formais ouinformais, mas lembrando que toda a informação obtida deve, dentro dopossível, ser examinada, constatando-se sua efetiva comprovação everacidade.

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A entrevista, ainda que tenha cunho informal, pode ser utilizada norelatório de auditoria.

Nas novas normas de auditoria, é tratada como indagação, que consistena busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro enão financeiro, dentro ou fora da entidade.

Para o CFC, a indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria,além de outros procedimentos, e podem incluir desde indagações escritasformais até indagações orais informais. A avaliação das respostas  às

indagações é parte integral do processo de indagação.As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações nãoobtidas anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória.

Alternativamente, as respostas podem fornecer informaçõessignificativamente divergentes das informações que o auditor obteve, porexemplo, informações referentes à possibilidade da administração burlaros controles. Em alguns casos, as respostas às indagações fornecem umabase para que o auditor modifique ou realize procedimentos de auditoriaadicionais.

Embora a corroboração da evidência obtida por meio da indagação muitasvezes seja de particular importância, no caso de indagações sobre aintenção da administração, a informação disponível para suportar aintenção da administração pode ser limitada.

Nesses casos, o entendimento do histórico da administração na realizaçãode intenções por ela formuladas, das razões por ela alegadas paraescolher determinado curso de ação, e sua capacidade de seguir um cursode ação específico, podem fornecer informações relevantes para

corroborar a evidência obtida por meio de indagação.

No que diz respeito a alguns assuntos, o auditor pode considerarnecessário obter representações formais da administração e, quandoapropriado, dos responsáveis pela governança, para confirmar respostasa indagações verbais.

3.6 Circularização (confirmação externa) 

Consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela

entidade; no planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as

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partes externas que podem ser circularizadas e os objetivos defiscalização que poderão ser satisfeitos pela circularização.

Esse procedimento só tem validade para comprovação de auditoriaquando o gestor/dirigente, ligado ao assunto a comprovar, tem

participação no processo, porém ficam a remessa e a obtenção dasrespostas aos pedidos circularizados sob controle do auditor.

A primeira condição deve-se ao fato de o auditor não ter poderes paraassinar ou solicitar pedido de confirmação pelo órgão/entidade. A segundaé para evitar que haja influência ou modificação, por parte do auditado,dos dados ou respostas dos itens objetos do processo de circularização.

Ainda segundo os autores, os dois tipos de pedidos de confirmação dedados usados pela auditoria são: positivo e negativo.

O primeiro é utilizado quando há necessidade de resposta da pessoa dequem se quer obter uma confirmação formal. Pode ser usado de duasformas:

- branco: quando não se colocam os valores  nos pedidos deconfirmação;- preto: quando utilizados saldos ou valores a seremconfirmados na data-base indicada.

O pedido de confirmação negativo  é utilizado quando a resposta fornecessária em caso de discordância da pessoa de quem se quer obtera confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o auditor entende que apessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmação.

Esse tipo de pedido é geralmente usado como complemento do pedido deconfirmação positivo e deve ser expedido de forma a assegurar que apessoa de quem se quer obter a confirmação, efetivamente, recebeu talpedido.

Os dois tipos de pedidos de confirmação  de dados usados pelaauditoria são: positivo e negativo.O positivo é utilizado quando há necessidade de resposta. Pode ser:- branco: não se colocam os valores nos pedidos de confirmação;- preto: quando utilizados saldos ou valores a serem confirmados.O negativo é utilizado quando a resposta for necessária em caso de

discordância da pessoa de quem se quer obter a confirmação. 

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Conforme a NBC TA 500, uma confirmação externa representa evidênciade auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parteque confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.

Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantesno tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seuselementos. Contudo, as confirmações externas não precisam se restringirapenas a saldos contábeis.

Por exemplo, o auditor pode solicitar confirmação de termos de contratosou transações da entidade com terceiros; a solicitação de confirmaçãopode ser planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquermodificações no contrato e, em caso afirmativo, quais são os detalhesrelevantes.

3.7 Conciliações 

Objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticascom aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registrosmantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas.

3.8 Análise de contas contábeis 

Objetiva examinar as transações que geraram lançamentos em

determinada conta contábil; essa técnica parte dos lançamentos contábeispara a identificação dos fatos e documentos que o suportam; as contassão selecionadas em função do objetivo geral e da sensibilidade daequipe.

Usada para a constatação da veracidade das informações contábeis,fiscais, etc., além de possibilitar levantamentos específicos nas análises,composições de saldos e conciliações.

3.9 Revisão analítica (procedimentos analíticos) 

Objetiva verificar o comportamento de valores significativos, medianteíndices, quocientes, quantidades  absolutas ou outros meios, comvistas à identificação  de situações ou tendências atípicas. Naaplicação dos procedimentos de revisão analítica, o auditor deveconsiderar:a) o objetivo dos procedimentos  e o grau de confiabilidade dosresultados alcançáveis;b) a natureza do órgão/entidade  e o conhecimento adquirido emfiscalizações anteriores;c) a disponibilidade de informações, sua relevância, confiabilidade ecomparabilidade.

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Para a NBC TA 500, os procedimentos analíticos  consistem emavaliação das informações feitas por meio de estudo das relaçõesplausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentosanalíticos incluem também a investigação de flutuações e relações

identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantesou que se desviem significativamente dos valores previstos.

3.10 Reexecução

Novidade constante das novas normas de auditoria (NBC TA 500), areexecução envolve a execução independente pelo auditor deprocedimentos ou controles que foram originalmente realizados comoparte do controle interno da entidade.

3.11 Investigação

A investigação  –  ou investigação minuciosa  –  é o exame emprofundidade da matéria auditada, que pode ser um documento, umaanálise, uma informação obtida, tudo com o objetivo de certificar que oobjetivo auditado, no momento, realmente é fidedigno (Attie, 2010).

EXERCÍCIOS COMENTADOS

1 - (ESAF / RFB / 2003) - A carta-proposta é o documento no qualo auditor formaliza as condições do trabalho a ser executado.Entre as assertivas a seguir apresentadas, qual não representa umitem a ser considerado na carta-proposta.a) Descrição dos serviços a serem prestados.b) O prazo estimado para realização dos serviços.c) Os relatórios a serem emitidos para a empresa.d) As condições de pagamento dos honorários.

e) Os testes de comprovação a serem realizados.

Comentários:Todas as alternativas, com exceção da letra “e”, gabarito da

questão, apresentam itens que devam ser considerados na elaboração eapresentação de uma carta-proposta (a partir da NBC TA 210,denominada carta de contratação).

Os testes de comprovação a serem realizados não devem constarnesse documento. Por quê? Imaginem se você é o administrador daempresa e está cometendo diversas fraudes, que obviamente não são

conhecidas pelos responsáveis pela governança da companhia. Se, ao vera carta-proposta do auditor, você identifica que a partir dos testes que

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esse profissional irá aplicar, discriminados na proposta, ele irá descobrirsuas fraudes, você o contrataria? Portanto, os detalhes específicos(procedimentos) da auditoria pertencem ao auditor / empresa deauditoria.

Resposta: E 

2 - (ESAF / CVM / 2010) -  Assinale opção falsa a respeito dasevidências de auditoria.a) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pelaavaliação dos riscos de distorção.b) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência dasevidências.c) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria.d) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segurase tiver sido executada por outra entidade de auditoria.

e) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentosde auditoria executados durante o curso da auditoria. 

Comentários:A letra “a” está correta, pois quanto maior for o risco de distorção

identificado pelo auditor, maior será a quantidade necessária de evidênciade auditoria para que ele possa embasar sua opinião.

A letra “b” também está certa, pois, segundo a NBC TA 500, quetrata de evidências de auditoria, Suficiência da evidência de auditoria é amedida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária

da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos dedistorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.Portanto, deve-se ficar atento. Suficiência  está ligada à quantidade deevidências e adequação  à qualidade dessas evidências. Entretanto, sãocaracterísticas inter-relacionadas.

Segundo a norma supracitada, a evidência de auditoria “énecessária para fundamentar a opinião e o relatório do auditor. Elatem natureza cumulativa e é obtida principalmente a partir dosprocedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho.Contudo, ela também pode incluir informações obtidas de outras fontes,

como auditorias anteriores ou procedimentos de controle de qualidade dafirma de auditoria para aceitação e continuidade de clientes.” (grifosnossos). Dessa forma, as assertivas “c” e “e” estão corretas e aalternativa “d” está errada. 

Resposta: D

3 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa AgrotoxicsS.A. tem seus produtos espalhados por diversos representantes,em todas as regiões do Brasil. Seu processo de vendas é porconsignação, recebendo somente após a venda. O procedimento

de auditoria que garantiria confirmar a quantidade de produtosexistentes em seus representantes seria:

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a) inventário físico.b) custeio ponderado.c) circularização.d) custeio integrado.e) amostragem.

Comentários:A NBC T 11, norma vigente até 2009, estabelecia que o

procedimento de inspeção consiste no exame de registros, documentos ede ativos tangíveis. Já a NBC TA 500 estabelece que a inspeção envolve oexame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma depapel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de umativo.

A ESAF, ao invés de chamar tal procedimento de inspeção, utilizou otermo inventário físico, que nada mais é que a verificação da existência

do ativo tangível. Dessa forma, a letra “a” está correta. Mas fique atento!Veremos mais adiante que, se a banca falar “acompanhamento deinventário físico”, então o procedimento não será inspeção  e simobservação.

As alternativas “b” e “d” são métodos de custeio e nãoprocedimentos de auditoria. Por sua vez, amostragem é um meio àdisposição do auditor para a seleção de itens a serem testados, da mesmaforma que a seleção de itens específicos e/ou o exame de 100% dos itens(censo). Portanto, a letra “e” também está incorreta. 

Por fim, o procedimento de circularização, que será explicado

amplamente em questões posteriores, não possibilita ao auditorassegurar  acerca da quantidade de produtos existentes nosrepresentantes da empresa.

Resposta: A

4 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A auditoria externarealizou na empresa Avalia S.A. o cálculo do índice de rotatividadedos estoques para verificar se apresentava índice correspondenteàs operações praticadas pela empresa. Esse procedimento técnicobásico corresponde a:

a) inspeção.b) revisão analítica.c) investigação.d) observação.e) confronto.

Comentários:A verificação do comportamento de valores significativos, mediante

índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas àidentificação de situação ou tendências atípicas é chamada, pela NBC T11, de procedimento de revisão analítica.

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A NBC TA 520, que trata de procedimentos analíticos, determinaque, ao planejar e executar procedimentos analíticos substantivos,isoladamente ou em combinação com testes de detalhes, o auditor deve,entre outros fatores, avaliar a confiabilidade dos dados em que se baseiaa expectativa do auditor em relação a valores registrados ou índices,

levando em consideração a fonte, comparabilidade, natureza e relevânciadas informações disponíveis, e os controles sobre a elaboração dos dados.

Dessa forma, quando o auditor verifica índices e valoressignificativos da empresa, procurando comparar e realizar uma análisecrítica acerca dessas informações, ele estará executando o procedimentode revisão analítica, atualmente chamado de procedimento analíticosubstantivo. Portanto, a resposta da questão é a letra “b”. 

O procedimento de inspeção (letra “a”) já foi definido na questãoanterior. Investigação (opção “c”), também chamada de confirmação, é aobtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da

transação, dentro ou fora da entidade (NBC TI 01). Quando é externa,também recebe o nome de circularização.Observação (alternativa “d”) é o acompanhamento de processo ou

procedimento quando de sua execução, e não está relacionado ao cálculode índices. E confronto (letra “e”), também chamado de cotejamento, é aanálise feita pelo auditor de duas ou mais evidências obtidas por fontesdiversas.

Resposta: B

5 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Grandes

Resultados S.A. possui prejuízos fiscais apurados nos últimos trêsanos. A empresa estava em fase pré-operacional e agora passou aoperar em plena atividade. As projeções para os próximos cincoanos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico queaplicado pelo auditor constataria esse evento seria:a) ocorrência.b) circularização.c) cálculo.d) inspeção.e) inventário físico.

Comentários:Para conseguir constatar que a empresa possui prejuízos fiscais

apurados nos últimos três anos, assim como analisar as projeções para ospróximos anos realizadas pela empresa, o auditor deverá realizar umaanálise dos registros e documentações existentes na empresa. Aoproceder dessa forma, o auditor estará aplicando o procedimento deinspeção (letra “d”), já que a NBC TI 01 define esse procedimento comosendo o exame de registros, documentos e de ativos tangíveis.

Deve-se ressaltar que, em questão anterior, como vimos, a mesmabanca, considerou-se inventário físico  como sinônimo de inspeção.Entretanto, isso só é válido quando a questão aborda a verificação de

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ativos tangíveis, que é um dos tipos de exames realizados pelo auditorquando do uso da técnica de inspeção, conforme verificado na definiçãoacima. Dessa forma, a letra “e” está incorreta. 

Por fim, circularização (alternativa “b”) e cálculo (opção “c”), agorachamado de recálculo, já foram definidos em questões anteriores e não

correspondem a procedimentos ligados à análise documental realizadapelo auditor. Já a ocorrência  de algum registro (letra “a”) não é umprocedimento de auditoria, e sim um objetivo do auditor ao aplicar seustestes de auditoria.

Resposta: D

6 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Os testes de observânciatêm por objeto de análise:a) as contas patrimoniais e de resultado.b) os procedimentos de controle de custos adotados pela administração.

c) as contas patrimoniais, apenas.d) os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração.e) as contas de resultado, apenas.

Comentários:Questão bastante direta da ESAF, que cobra do auditor apenas o

entendimento do conceito de testes de observância (atualmente testes decontrole). Esse tipo de teste objetiva avaliar a efetividade operacional doscontroles internos na prevenção ou detecção e correção de distorçõesrelevantes. Dessa forma, a única alternativa que se encaixa nessa

definição é a letra “d”. As verificações das contas patrimoniais e de resultado são objeto daaplicação dos testes substantivos (atualmente procedimentossubstantivos). Portanto, as alternativas “a”, “c” e “e” estão incorretas. Porfim, a análise do controle de custos adotado pela administração, casonecessária, não será realizada por meio da aplicação dos testes deobservância.

Resposta: D

7 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009)  - Assinale a opção que

preenche corretamente a lacuna da seguinte frase: “Consideradoum procedimento técnico básico a ser aplicado em testes deobservância e substantivos, ____________ consiste(m) naverificação do comportamento de valores significativos, medianteíndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, comvistas à identificação de situação ou tendências atípicas.” a) a inspeçãob) a observaçãoc) a investigação e a confirmaçãod) o cálculoe) a revisão analítica

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Comentários:Questão retirada de forma literal da NBC T 11. Conforme

exaustivamente explicado em questões anteriores, o item 11.2.6.2estabelece que, na aplicação dos testes de observância e substantivos, oauditor deve considerar diversos procedimentos técnicos básicos, entre

eles a revisão analítica, que consiste na verificação do comportamento devalores significativos, mediante índices, quocientes, quantidadesabsolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação outendências atípicas.

Atualmente, a nova legislação mudou a nomenclatura paraprocedimentos analíticos, que significa “avaliações de informaçõescontábeis por meio de análise das relações plausíveis  entre dadosfinanceiros e não financeiros. Procedimentos analíticos compreendem,também, o exame necessário de flutuações ou relações identificadasque são inconsistentes  com outras informações relevantes ou que

diferem significativamente dos valores esperados”. (grifamos) Resposta: E

8 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - A inspeção física, pormeio da contagem de numerário, é procedimento básico deauditoria aplicável à verificação em conta do:a) Ativo Circulante.b) Ativo Realizável a Longo Prazo.c) Ativo Permanente.d) Passivo Circulante.

e) Patrimônio Líquido.

Comentários:A técnica de inspeção física é utilizada para conferência de ativos

tangíveis e o exame de registros e documentos. Ao utilizá-la para acontagem de numerário (dinheiro; moeda), o auditor estará verificando aconta contábil Disponibilidades  (Caixa), que está inserida no AtivoCirculante da empresa, conforme determina o art. 179 da Lei nº6.404/76: “As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativocirculante: as disponibilidades , os direitos realizáveis no curso do

exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas doexercício seguinte; (…)” (grifos nossos). Dessa forma, a alternativacorreta é a letra “a”. 

Resposta: A

9 - (ESAF / CGU / 2008) - Considerando o que dispõe a NBC-T-11,assinale a opção correta.a) Testes de transações e de saldos são testes substantivos.b) Considera-se erro o ato intencional de omissão ou manipulação detransações, adulteração de documentos, registros e demonstraçõescontábeis.

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c) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de queos procedimentos de controle interno estabelecidos pela administraçãoestão em efetivo funcionamento e cumprimento.d) Considera-se fraude o ato não intencional resultante de omissão,desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e

demonstrações contábeis.e) Procedimentos de revisão analítica são testes de observância.

Comentários:A ESAF, nesta questão, tenta misturar diversos conceitos com a

intenção de confundir o candidato. Dessa forma, para acertar a resposta,deve-se ter conhecimento das definições de fraude, erro, testes deobservância (atual teste de controle) e testes substantivos (atualmentedenominado procedimentos substantivos).

Os testes substantivos se dividiam em testes de transações e saldos

e procedimentos de revisão analítica. Atualmente, os procedimentossubstantivos se dividem em testes de detalhes e procedimentos analíticossubstantivos. Dessa forma, a letra “a” está correta. Pra não errar mais,atualmente temos:

A letra “c” está incorreta, pois traz a definição de testes deobservância e não de testes substantivos. Para respondê-la, bastalembrar que ao avaliar o controle interno o auditor está aplicando testes

de observância (controle).Procedimentos de revisão analítica, conforme verificadoanteriormente, são testes substantivos e não de observância. Portanto, aalternativa “e” também está errada. 

Por fim, as letras “b” e “d” apresentam os conceitos de erro  efraude  invertidos. Conforme verificado no capítulo anterior, pararesponder a questões acerca desse assunto, basta lembrar que erro é atonão intencional e fraude é ato intencional.

Resposta: A

10 - (ESAF / CGU / 2008) - Quando da aplicação dos testes deobservância e substantivos, o auditor deve considerar alguns

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procedimentos técnicos básicos. Um deles – a revisão analítica – tal como a define a NBC-T-11, consiste no (a):a) exame de registros, documentos e de ativos tangíveis.b) acompanhamento de processo ou procedimento quando de suaexecução.

c) obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedorasda transação, dentro ou fora da entidade.d) conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios,registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias.e) verificação do comportamento de valores significativos, medianteíndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas àidentificação de situação ou tendências atípicas.

Comentários:Novamente, questão literal elaborada pela ESAF. A letra “e”

apresenta a definição da NBC T 11 (vigente à época) acerca doprocedimento de revisão analítica, conforme visto anteriormente. Oprocedimento definido na letra “a” é o da inspeção. A letra “b” traz adefinição de observação. A alternativa “c” corresponde ao procedimentode Investigação  e Confirmação. E, por fim, a opção “d” apresenta oconceito de cálculo, segundo a norma supra.

Resposta: E

11 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao realizar osprocedimentos para avaliação de três processos da empresa a ser

auditada, constatou a seguinte situação:Área 1: Baixo nível de risco, com baixa probabilidade deocorrência de erros e/ou fraudes.Área 2: Alto nível de risco, com média probabilidade deocorrência de erros e/ou fraudes.Área 3: Alto nível de risco, com alta probabilidade deocorrência de erros e/ou fraudes.

Com base nas conclusões acima, pode-se afirmar que o auditor:a) não deverá realizar testes para a área 1, visto que o risco e aprobabilidade de ocorrência de erros é baixa.

b) deverá aplicar testes considerando grandes amostragens para todas asáreas.c) somente deverá realizar testes nas áreas 2 e 3, as quais apresentamrisco alto.d) em decorrência da probabilidade baixa e média nos itens 1 e 2, ostestes de auditoria poderão ser suportados por relatórios de confirmaçãofeitos pela administração da empresa.e) deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece asnormas de auditoria.

Comentários:

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A extensão dos testes a serem realizados pelo auditor irá dependerdo nível de risco e da probabilidade de ocorrência de erros e/ou fraudes,conforme verificado na questão. Entretanto, mesmo que uma áreaapresente um baixo risco e uma baixa probabilidade de ocorrência deerros e/ou fraudes, o auditor deverá aplicar testes nessa área. O que ele

fará é diminuir a extensão desses testes, para não prejudicar a eficiênciada auditoria, priorizando as áreas de maior nível de risco e/ouprobabilidade de ocorrência de distorções relevantes.

Dessa forma, a única alternativa correta é a letra “e”. Ressalta-seque a letra “b” está incorreta, pois, mesmo estabelecendo que o auditoraplique testes em todas as áreas, o tamanho das amostras (extensão)não será uniforme para todas elas, dados os níveis de risco eprobabilidade de distorção relevante detectados.

Resposta: E

12 - (ESAF / SUSEP / 2010) - A definição, pelo auditor externo, daextensão dos testes a serem aplicados em seus procedimentos deauditoria são fundamentados:a) no volume de transações praticado pela empresa auditada, seminfluência dos controles internos.b) na carta da administração que afirma que todas as informações foramprestadas e disponibilizadas para a auditoria.c) nos conhecimentos e nas experiências dos auditores que farão ostrabalhos.d) na experiência do auditor em empresas que realizam as mesmas

atividades que a empresa auditada, de forma padrão.e) nos riscos e na confiança apresentada pelos controles internos daempresa.

Comentários:A NBC TA 315, que trata da identificação e avaliação dos riscos de

distorção relevante por meio do entendimento da entidade e do seuambiente, estabelece que “o entendimento do controle interno auxiliao auditor na identificação de tipos de distorções potenciais e fatores queafetem os riscos de distorção relevante, e no planejamento da

natureza, época e extensão de procedimentos adicionais de auditoria.”(grifamos). Dessa forma, a letra “e” está correta. A alternativa “a” está errada, pois quanto mais confiável for o

controle interno da empresa, menor será a extensão dos testes aplicadospelo auditor. Dessa forma, os controles internos têm influencia nadefinição da extensão dos testes de auditoria.

A carta da administração, atualmente chamada de representaçãoformal e que não é objeto da matéria cobrada no edital da CGU, nãoinfluencia na definição, pelo auditor, da extensão da aplicação de seustestes. Portanto, a opção “b” também é incorreta. 

Em relação às alternativas “c” e “d”, os auditores utilizarão,

também, de sua experiência e conhecimento para interpretar os

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resultados obtidos na avaliação do risco e da confiança apresentada pelocontrole interno da empresa. Entretanto, a extensão dos testes a seremaplicados em seus procedimentos de auditoria será fundamentada a partirdos resultados dessa análise de risco e não da experiência econhecimento prévio do auditor.

Resposta: E

13 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor interno, ao realizar seustestes, efetuou o acompanhamento dos inventários físicos,confrontou as notas fiscais do período com os registros e realizoua circularização dos advogados internos e externos. Essesprocedimentos correspondem respectivamente a:a) investigação, inspeção e observação.b) inspeção, observação e investigação.c) confirmação, investigação e observação.

d) circularização, observação e inspeção.e) observação, Inspeção e investigação.

Comentários:Para responder à questão, vamos separar os procedimentos

adotados pelo auditor.1.  Acompanhamento de inventário físico:

O acompanhamento de processo ou procedimento quando de suaexecução é uma característica da técnica (procedimento) deObservação. Não se deve confundir o termo inventário físico,

nesta questão, com o exame de ativos tangíveis, que seria oprocedimento de Inspeção. Observe que a banca fala deacompanhamento. Quem realizou o inventário físico foi a própriaadministração e não o auditor.

2.  Confronte de notas fiscais do período com os registros:Ao realizar essa comparação, o auditor efetuou uma análise deregistros e documentos. Nesse caso, o procedimento, conformeexaustivamente definido neste capítulo, é o da Inspeção.

3.  Circularização dos advogados internos e externos:Conforme estabelece a NBC TA 505, Confirmação externa

(também chamada de circularização  e investigação) é aevidência de auditoria obtida como resposta por escrito diretapara o auditor de um terceiro (na questão, os advogados), empapel, no formato eletrônico ou outro meio.

Dessa forma, a única resposta correta é a letra “e”. Todos os outrosprocedimentos constantes nas alternativas da questão já foram definidosao longo deste capítulo.

Resposta: E

14 - (ESAF / CGU / 2006) - A Revisão Analítica vale-se da análise

do comportamento de valores significativos por meio de índices,relações, valores absolutos ou outros meios que permitam avaliar

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variações atípicas ou anormais. Considerando o relacionamentodireto entre valores de contas ou grupos de contas contábeis quepossuam elevado grau de vinculação, assinale a opção em cujascontas ou grupo de contas se verifica o menor grau deinterdependência esperado para fins de Revisão Analítica. 

a) Despesas Financeiras e Empréstimos a Pagar.b) Despesas com Salários e Encargos Sociais.c) Compras e Fornecedores a Pagar.d) Conta Capital e Ativo Diferido.e) Estoques e Custo das Mercadorias Vendidas.

Comentários:Mais uma questão que cobrou o conhecimento sobre revisão

analítica, mas também conceitos de contabilidade. Para responde-la ocandidato deveria observar a relação existente entre as contas e grupo de

contas das alternativas.Desse modo, a única que não tem relação direta é a conta capitalcom o ativo diferido. Os empréstimos a pagar   irão gerar os juros pagosem despesas financeiras  (“a”). O volume de encargos sociais  guardarelação com as despesas com salários (alternativa (“b”). Fornecedores a pagar   também está diretamente relacionado com o volume de compras (“c”). Por fim, a conta estoques  no balanço patrimonial também temrelação direta com o CMV  na DRE (“e”). 

Resposta: D

15 - (ESAF / ICMS-CE / 2006) - Os testes de observância visam:  a) confirmar que as normas e procedimentos da empresa estejamestabelecidos e previstos em seus manuais.b) estabelecer normas para implantação dos controles internos naempresa.c) evidenciar que os procedimentos estabelecidos pela empresa estãofuncionando e sendo cumpridos na prática.d) assegurar que as demonstrações contábeis sejam apresentadas atodos os usuários.e) garantir que os administradores da empresa estejam implantando os

sistemas de controles internos.Comentários:

Os testes de controle (testes de observância, segundo a normarevogada), segundo a nova legislação, são definidos para avaliar aeficácia operacional dos controles na prevenção, detecção e correçãode distorções relevantes no nível da afirmação. A definição de testes decontroles para obtenção de evidência de auditoria inclui a identificação decondições (características ou atributos) que indiquem a realização decontrole, e condições de desvio que indiquem desvios da execuçãoapropriada.

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Desse modo, o auditor, ao aplicar esse tipo de teste, quer obterinformação confiável de que os procedimentos estabelecidos pelaempresa (manuais, rotinas, etc.) estão sendo cumpridos na prática.Portanto, a letra “c” é o gabarito da questão. 

O auditor não estabelece normas (“b”), muito menos assegura que

as demonstrações contábeis serão apresentadas a todos os usuários(“d”), nem garante a implementação dos controles internos pelosadministradores (“e”). 

Por fim, não basta que existam na empresa normas eprocedimentos previstos em manual. O que o auditor analisa é se essesestão em efetivo funcionamento. Portanto, a letra “a” também estáerrada.

Resposta: C

16 - (ESAF / ICMS-RN / 2005) - Os testes de observância têm

como objetivo obter: a) certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pelaadministração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.b) razoável segurança de que os procedimentos de controle internoestabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento ecumprimento.c) certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pelaadministração não estão em efetivo funcionamento e cumprimento.d) confiabilidade absoluta de que os procedimentos de controle internoestabelecidos pela administração não estão em efetivo funcionamento e

parcial cumprimento.e) razoável certeza de que os procedimentos de controle internoestabelecidos pela administração não estão em efetivo funcionamento ecumprimento.

Comentários:Já vimos em questão anterior como a nova legislação define testes

de controle. À época desta questão, a NBC T 11 definia Testes deObservância da seguinte forma: “visam à obtenção de razoável segurançade que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela

administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento”. Como podem perceber, mais uma questão literal da ESAF. Esseprocedimento tem sido comum, por isso, sempre que julgamosnecessário, estamos trazendo as definições das novas normas sobre essestermos.

Resposta: B

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17 - (ESAF / CGU / 2006) - A empresa Modernidade S.A. possuicontroles internos rígidos com relação à emissão e à autorizaçãode pagamentos por meio de cheques. Exige sempre assinatura dedois procuradores da empresa. O gerente financeiro e o diretor

financeiro possuem procurações para exercer essa função. Oauditor, ao entrar na sala do gerente financeiro, percebe umtalonário de cheques sem preenchimento de valores, assinadopelo diretor financeiro. Indique, nas opções abaixo, oprocedimento técnico básico que o auditor está aplicando:a) observaçãob) investigaçãoc) cálculod) revisãoe) inspeção

Comentários:Procedimento infelizmente comum em diversas empresas, e que o

auditor conseguiu evidenciar a partir da aplicação do procedimento deobservação.

Lembre-se que a NBC TA 500 define essa técnica como sendo oexame de processo ou procedimento executado por outros. A normaainda alerta para o fato de que a observação  fornece evidência deauditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas élimitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de

que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ouprocedimento é executado.

Na questão, a banca considerou o processo de assinatura como umato de observação pelo auditor. Entretanto, entendemos que também deumargem para que a resposta fosse a letra “e”, uma vez que o auditorpoderia ter verificado essa assinatura a partir de um exame documental(no caso, o talonário de cheques). De qualquer forma, o gabarito dadopela ESAF foi a letra “a”. 

Resposta: A

18 - (ESAF / RFB / 2003) - O teste substantivo tem como objetivo:a) a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dosdados produzidos pelo sistema contábil da entidade.b) a suposição de evidência quanto à suficiência, exatidão e valor dosdados produzidos pelo sistema contábil da entidade.c) a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e velocidade dosdados produzidos pelo sistema de custos da entidade.d) a suposição de evidência quanto à suficiência, inexatidão e valor doslançamentos produzidos pelo sistema contábil da entidade.e) a obtenção de evidência quanto à insuficiência, exatidão e validade dos

registros produzidos pelo sistema contábil da entidade.

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Comentários:A NBC T 11 estabelecia que testes substantivos visavam à

 “obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dosdados produzidos pelo sistema contábil da entidade”. Dessa forma, maisuma questão literal da ESAF.

Atualmente, os procedimentos substantivos são definidos pelalegislação vigente como sendo o “procedimento de auditoria planejadopara detectar distorções relevantes no nível de afirmações”.

Resposta: A

19 - (ESAF / SUSEP / 2002) - O auditor independente, duranteseus trabalhos, circulariza uma amostra selecionada defornecedores. Este procedimento de auditoria deve ser autorizadopelo: a) auditor independente.

b) administrador da empresa auditada.c) contador da empresa auditada.d) auditor interno da companhia.e) sócio diretor da empresa de auditoria.

Comentários:Apesar de antiga, essa questão trouxe a cobrança de um

conhecimento que muitos não sabem. Antes de se utilizar da técnica decircularização, o auditor deve ser autorizado pela empresa auditada.

Se pararmos pra pensar, há uma lógica nessa necessidade de

autorização prévia, pois a parte relacionada com o circularizado é aempresa auditada e não a empresa de auditoria. Portanto, apenas comessa autorização é que o auditor pode encaminhar alguma carta decircularização. Caso a empresa se negue a dar essa autorização, o auditordeverá executar procedimentos adicionais (utilizar-se de outras técnicas),quando possível, para coletar as evidências necessárias.

Resposta: B

20 - (ESAF / ISS-Natal-RN / 2008) - A Companhia Legal temestabelecido, em seu manual de normas e procedimentos, que o

processo de autorização dos pagamentos seja feito de formaeletrônica, devendo o supervisor da área revisar todas asautorizações dos analistas. Para isso, o supervisor temobrigatoriamente que entrar na área de aprovações do sistema,digitar sua senha, passar o seu cartão no leitor óptico e marcarum espaço com "X", autorizando. O auditor, ao visitar a área,presencia um analista de posse do cartão e senha do supervisorexecutando sua função. Esse procedimento técnico adotado peloauditor é considerado uma:a) investigaçãob) revisão analíticac) mensuração

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d) avaliaçãoe) observação

Comentários:A observação consiste em olhar como um determinado processo ou

procedimento está sendo executado por outros. A questão passa essaideia de acompanhamento que, como já vimos, é característica da técnicade observação. Portanto, pode-se afirmar que o gabarito da questão é aalternativa E.

Resposta: E

21 - (ESAF / PMRJ / 2010) - Para a obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentroou fora da entidade, o procedimento de auditoria a ser aplicado é: a) inspeção.

b) observação.c) revisão analítica.d) confirmação.e) solicitação de informações.

Comentários:A NBC T 11 definia a técnica de Investigação e Confirmação 

como  “obtenção de informações junto a pessoas ou entidadesconhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade”. Portanto,questão literal.

Ressalta-se, entretanto, que a nova legislação, no que diz respeito àauditoria independente, dividiu essa técnica em duas. Atualmente, temoso procedimento de Indagação, que segundo a NBC TA 500 “consiste nabusca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro enão financeiro, dentro ou fora da entidade” e o procedimento deConfirmação externa, definido pela mesma norma como sendo “a buscade informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e nãofinanceiro, dentro ou fora da entidade”. 

Por fim, em se tratando de auditoria interna, a NBC TI 01, vigente,ainda se refere à técnica de investigação e confirmação, definindo-a

como sendo “a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora daentidade” .

Portanto, atenção ao caput  da questão.Resposta: D

22 - (CGU/AFC/ESAF/2006) - Assinale a opção que indica umaTécnica de Auditoria corretamente definida.A) Indagação Escrita ou Oral - exame de processos, atos formalizados edocumentos avulsos.

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B) Análise Documental - uso de entrevistas e questionários junto aopessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados einformações.C) Confirmação Externa - verificação, junto a fontes externas aoauditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente.

D) Exame dos Registros - cotejamento de informações obtidas de fontesindependentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização.Essa técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras deevidência.E) Correlação das Informações Obtidas - verificação dos registrosconstantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapase demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou porsistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação dessesregistros em todas as suas formas.

Comentários:Questão bastante completa, que vale a pena revisar mais perto daprova.

A alternativa A está incorreta, pois apresenta o conceito de inspeçãode registros e documentos como sendo Indagação Escrita ou Oral.

A alternativa B está incorreta, pois apresenta o conceito deentrevista (indagação) como sendo análise documental.

A alternativa C está correta, e é o gabarito da questão.A alternativa D está incorreta, pois apresenta o conceito de

correlação das informações obtidas como sendo exame de registros.

A altrnativa E está incorreta, pois apresenta o conceito de análisedocumental como sendo correlação das informações obtidas.Resposta: C

Pessoal, até aqui trouxemos as principais questões da ESAFacerca do tema da nossa aula de hoje. Entretanto, como muitasdas questões dessa banca foram elaboradas ainda na vigência daNBC T 11, e para complementar o assunto, selecionamos maisalgumas questões das principais bancas e concursos do país.

23 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo comas normas de auditoria em vigor, a medida da qualidade daevidência de auditoria, isto é, a relevância e confiabilidade parasuportar as conclusões em que se fundamenta o auditor, éconhecida como: a)  avaliação dos procedimentos de auditoria.b) avaliação dos papéis de trabalho dos especialistas.

c)  suficiência da evidência de auditoria.d) evidência de auditoria.

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e)  adequação da evidência de auditoria.

Comentários:Conforme já verificamos em questões anteriores, segundo a NBC TA

500, a adequação mede a qualidade da evidência e a suficiência mede aquantidade da evidência. Dessa forma, a única resposta adequada é aletra “e”. As outras alternativas não estão relacionadas à qualidade daevidência de auditoria, conforme pede a questão.

Resposta: E

24 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2010) - O envio de cartas decircularização para os clientes de uma empresa é umprocedimento de auditoria, utilizado para confirmação do: a)  valor do ativo imobilizado.b) volume de estoques.

c)  volume de contas a pagar.d) saldo registrado como contas a receber.e)  saldo bancário.

Comentários:Segundo a NBC TA 500, Confirmação externa, também chamada de

circularização, é a evidência de auditoria obtida como resposta por escritodireta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, noformato eletrônico ou outro meio.

Na questão, ao enviar uma carta de circularização aos clientes da

empresa, o auditor objetiva a verificação dos saldos registrados emContas a Receber , pois são esses clientes que confirmaram que os valorescontabilizados pela empresa estão corretos. Dessa forma, a respostacorreta é a letra “d”. 

Caso o auditor objetive a verificação do valor do ativo imobilizado,ele poderá utilizar a técnica de inspeção, ou até mesmo circularizaralguma filial que por ventura esteja de posse de determinado bem, masnão há motivos para enviar uma carta de circularização a um cliente daempresa. Portanto, a letra “a” está errada. 

A opção “b” (volume de estoques) também não poderia ser

verificada por meio de uma circularização a clientes, uma vez que estesnão tem responsabilidade pelo estoque da empresa.Em relação às alternativas “c” e “e” são exemplos claros da 

utilização, por parte do auditor, da técnica de circularização. Entretanto, odestinatário para a verificação do volume de contas a pagar deve ser ofornecedor da empresa, o credor, e não o cliente. Já para se verificar osaldo bancário, devem-se circularizar os bancos em que a empresa temconta.

Resposta: D

25 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2010) - Durante a execução deprimeira auditoria no processo de contas a pagar, o auditor

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interno da empresa X verificou que existiam dois problemasrelacionados ao processo:

• contas pagas em duplicidade ou com valores incorretos; • fornecedores inexistentes registrados no contas a pagar. 

Para encontrar os dois problemas relacionados ao processo de

contas a pagar, o auditor precisou executar, no mínimo, algunsprocedimentos de auditoria, como os que devem ser analisados aseguir.I - Abertura analítica do saldo registrado no contas a pagar.II - Envio de cartas de circularização para os fornecedores.III - Contagem de caixa.IV - Contagem física dos estoques.V - Conferência e inspeção física de documentos.Estão corretos APENAS os procedimentos:a)  I, II e V.

b)  I, III e IV.c)  II, III e IV.d)  I, II, III e V.e)  II, III, IV e V.

Comentários:O auditor, para conseguir detectar que o saldo de contas a pagar da

empresa possui contas registradas em duplicidade ou com valoresincorretos deverá, primeiramente, realizar a abertura analítica do saldoregistrado naquela conta. Só com essa informação ele poderia identificar

o registro de duas faturas idênticas. Portanto, o item I está correto.De posse desses dados obtidos a partir da realização doprocedimento identificado no item I, o auditor poderá circularizar osfornecedores da empresa, possibilitando a verificação da existência ounão daquele fornecedor registrado pela empresa. Dessa forma, o item IItambém está certo.

Os itens III e IV não apresentam procedimentos que possibilitariamao auditor a descoberta de inconsistências no saldo de contas a pagar ,pois se referem a testes aplicados na conta caixa e estoques.

Por fim, a conferência e a inspeção física nos documentos da

empresa também deverão ser utilizadas pelo auditor para identificaçãodas irregularidades apontadas na questão, uma vez que possibilita oacesso às notas fiscais emitidas pelos fornecedores, as quais poderão serusadas como evidências de auditoria.

Resposta: A

26 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Em um processo deauditoria completo, são realizados alguns procedimentos para sechegar ao objetivo final. Dentre os procedimentos que devem serexecutados pelos auditores, incluem-se os testes substantivos,que visam à: 

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a)  obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dosdados produzidos pelo sistema contábil ou dos processos da entidade.

b)  realização de procedimentos simples de auditoria para verificação docomportamento financeiro da empresa.

c)  regularização de todos os outros procedimentos de auditoria a serem

executados.d) validação do sistema de controles internos por meio da observância do

fiel cumprimento das normas internas da empresa.e)  verificação da eficácia do sistema de governança corporativa da

empresa.

Comentários:Conforme definição da NBC TA 330, que trata da resposta do

auditor aos riscos avaliados, Procedimento substantivo  (chamadoanteriormente de testes substantivos) é o procedimento de auditoria

planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Osprocedimentos substantivos incluem:(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de

contas e de divulgações); e(b) procedimentos analíticos substantivos.Entretanto, embora a questão tenha sido elaborada já na vigência

dessa norma de auditoria, a alternativa correta (letra “a”), traz de formaliteral a definição dos testes substantivos da NBC T 11 (norma antiga),que dizia que tais testes “visam à obtenção de  evidência quanto àsuficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema

contábil da entidade.”  Nenhuma das outras alternativas relacionam-se à definição detestes substantivos (procedimentos substantivos). Ressalta-se que a letra “d” trata de outro teste de auditoria, o teste de controle (anteriormentechamado de teste de observância), que “visa à obtenção de razoávelsegurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pelaadministração estão em efetivo funcionamento e cumprimento” (NBC T11). Já a nova norma (NBC TA 330), define esse teste como sendo oprocedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividadeoperacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de

distorções relevantes no nível de afirmações.Resposta: A

27 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Os procedimentos deauditoria são um conjunto de técnicas utilizadas pelo auditor paracolher evidências sobre o processo auditado e emitir um parecertécnico. Um dos procedimentos de auditoria que podem serrealizados para validação do saldo contábil registrado na contafornecedores é a (o): a)  contagem física do estoque.b) conferência de cálculos.c)  confirmação com terceiros.

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d)  teste dos controles internos.e)  acompanhamento do fluxograma do processo de contas a pagar

(walkthrough).

Comentários:

O auditor, quando objetiva verificar se o saldo contábil da contafornecedores  reflete adequadamente as obrigações a pagar da empresaem relação a esses, deverá circularizar a empresa fornecedora, paraconfirmar se as faturas registradas nessa conta contábil existem e, emcaso afirmativo, se foram registradas de maneira correta (data devencimento, valores, etc.). Dessa forma, a letra “c” é a alternativacorreta, pois o profissional de auditoria utilizará do procedimento deconfirmação externa, também chamado de circularização, para obterevidências suficientes e adequadas que serão base para emissão de suaopinião.

A contagem física do estoque (letra “a”) e a conferência de cálculos(opção “b”), por si só, não fornecem evidências confiáveis acerca do saldoda conta fornecedores, devendo-se confirmar esses valores com asempresas fornecedoras, conforme descrito no parágrafo anterior.

A alternativa “d”, da mesma forma, não apresenta umprocedimento que permite ao auditor concluir especificamente em relaçãoao saldo da conta fornecedores. O auditor utiliza os testes dos controlesinternos quando da aplicação dos chamados testes de controle(anteriormente chamados de testes de observância). Ao verificar umdeterminado saldo contábil, conforme descrito na questão, o auditor

aplica os procedimentos substantivos, mais especificamente, neste caso,o teste de detalhes.Por fim, o acompanhamento do processo de contas a pagar

permitirá detectar falhas nos controles internos da empresa em relação aesse procedimento, mas não fornecerá evidências acerca do saldoconstante na conta fornecedores.

Resposta: C

28 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - Tendo em vista oque determina o Conselho Federal de Contabilidade, e

considerando a doutrina, assinale a alternativa correta. a)  A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontesindependentes externas à entidade. Nesse sentido, as normas deauditoria requerem que o auditor obtenha evidência de auditoria maispersuasiva quanto menor o risco avaliado.

b) Em algumas situações, a administração se recusa a permitir que oauditor envie solicitações de confirmação. Nesses casos, o auditor deveevitar a execução de procedimentos alternativos de auditoria.

c)  Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ounão responde de maneira completa a uma solicitação de confirmaçãopositiva, ou a devolução de uma solicitação de confirmação não

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entregue (devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatárionão localizado).

d) Os procedimentos de confirmação externa são frequentemente usadospara confirmar ou solicitar informações relativas a saldos contábeis eseus elementos. Não se recomenda, contudo, o uso para confirmar os

termos de acordos, contratos ou transações entre a entidade e outraspartes, ou para confirmar a ausência de certas condições como um “acordo paralelo” (side letter ).

e)  As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria maispersuasiva que as confirmações positivas.

Comentários:Segundo a NBC TA 500, que trata de evidências de auditoria,

embora reconhecendo que podem existir exceções, a confiabilidade daevidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes

independentes fora da entidade. Entretanto, conforme destaca a NBC TA330, o auditor deve obter evidência de auditoria mais persuasiva quantomais alto o risco avaliado por ele. Dessa forma, a letra “a” está incorreta.

A opção “b” também está errada, pois no caso da administração serecusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, oauditor deve:

1.  indagar sobre as razões da recusa da administração e procurarevidência de auditoria sobre sua validade e razoabilidade;

2.  avaliar as implicações da recusa da administração na avaliaçãodo auditor dos riscos significativos de distorção relevante,

incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensãode outros procedimentos de auditoria; e3. executar procedimentos alternativos de auditoria

definidos para obter evidência de auditoria relevante econfiável. (grifos nossos)

Segundo a NBC TA 505, que trata de confirmações externas, “osprocedimentos de confirmação externa são frequentemente usados paraconfirmar ou solicitar informações relativas a saldos contábeis e seuselementos. Podem ser usados, também, para confirmar os termos deacordos, contratos ou transações entre a entidade e outras partes, ou

para confirmar a ausência de certas condições como um “acordo paralelo”(side letter ).” (grifos nossos) Além disso, a mesma norma estabelece queas confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menospersuasiva que as confirmações positivas. Dessa forma, as alternativas “d” e “e” estão incorretas. 

Por fim, a letra “c” é a resposta da questão, pois foi retirada deforma literal do item 6 da NBC TA 505.

Resposta: C

29 - (FGV / SEFAZ/RJ –  Auditor Fiscal / 2011) - Com base nasdisposições do Conselho Federal de Contabilidade, assinale aalternativa correta.

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a)  Quando uma resposta foi enviada ao auditor indiretamente (porexemplo, porque a parte que confirma endereçou a respostaincorretamente para a entidade ao invés de encaminhar para oauditor), o auditor não pode solicitar a essa parte que envie uma novaresposta por escrito diretamente a ele.

b) As respostas recebidas eletronicamente, por exemplo, por fax oucorreio eletrônico, envolvem riscos relacionados à confiabilidade,podendo ser difícil estabelecer a prova de origem e autoridade da parteque confirma e a identificação de alterações. Um processo usado peloauditor e a parte que confirma, que institua um ambiente seguro paraas respostas recebidas eletronicamente, pode reduzir esses riscos.

c)  Uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, seenquadra na definição de confirmação externa.

d) Quando a resposta não for recebida, os seguintes procedimentosalternativos de auditoria podem ser executados: observar saldos de

contas a pagar, examinar recebimentos subsequentes específicos,documentação de embarque e vendas próximas ao final do período.e)  As exceções observadas em respostas a solicitações de confirmação

podem indicar distorções ou possíveis distorções nas demonstraçõescontábeis. Quando uma distorção é identificada, o auditor deve avaliarse essa distorção é indicativa de fraude. As exceções podem fornecerum guia para a qualidade das respostas de partes que confirmamsimilares ou para contas similares. As exceções podem indicar,também, uma deficiência, ou deficiências, no controle interno daentidade sobre o processo de encerramento e elaboração de

demonstrações contábeis. Todas as exceções representam distorções.Por exemplo, o auditor pode concluir que diferenças nas respostas àsolicitação de confirmação são decorrentes de época, mensuração ouerros de transcrição nos procedimentos de confirmação externa.

Comentários:Mais uma vez a FGV retirou todas as opções da NBC TA 505,

alterando ou inserindo palavras para tornar as alternativas erradas.Na opção “a”, a banca acrescentou a palavra “não” antes de “pode

solicitar”, tornando a alternativa incorreta. Na letra “c”, foi a vez dela

retirar a palavra “não” antes de “se enquadra”.Segundo a norma supracitada, no caso de uma resposta nãorecebida, como procedimento alternativo de auditoria o auditor poderá,para saldos de contas a receber, examinar recebimentos subsequentesespecíficos, documentação de embarque e vendas próximas ao final doperíodo. Dessa forma, a alternativa “d” misturou os procedimentos e porisso está errada.

Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informaçõespara as quais se solicitou confirmação ou diferença entre os registros daentidade e as informações fornecidas pela parte que confirma. Entretanto,a letra “e” está incorreta, pois algumas exceções não representam

distorções, ao contrário do que afirma a alternativa.

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Por fim, a opção “b” está exatamente de acordo com a norma.Resposta: B

30 - (FCC / TRE-CE / 2012) – A técnica de auditoria que consistena elaboração de perguntas, objetivando a obtenção de respostas

para quesitos previamente definidos é a:(A) revisão analítica.(B) inspeção física.(C) conciliação.(D) entrevista.(E) observação.

Comentários:Nesta questão, bem atual, a FCC apresenta uma técnica que,

embora esteja prevista na norma (NBC TA 500) com outro nome

(Indagação), é bastante utilizada pelos auditores. Essa técnica é aentrevista. Conforme visto em outras questões, a definição apresentadano caput da questão não se encaixa nos procedimentos de revisãoanalítica, inspeção, conciliação e observação.

Resposta: D

31 - (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2011) – Os procedimentos daAuditoria Interna constituem exames e investigações, incluindotestes de observância e testes substantivos, que permitem aoauditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas

conclusões e recomendações à administração da entidade.Na aplicação dos testes de observância, devem ser consideradosos seguintes procedimentos:(A) exame, vistoria, indagação e certificação(B) exame, inspeção, vistoria e certificação(C) investigação, arbitramento, mensuração e avaliação(D) inspeção, observação, investigação e confirmação(E) observação, vistoria, indagação e confirmação

Comentários:

Pessoal, muita atenção nesta questão! Embora, na aplicação dostestes de observância, o auditor independente possa considerar diversosoutros procedimentos adicionais aos que constam na resposta destaquestão, a NBC TI 01, que trata de Auditoria Interna, define que, naaplicação desses testes, devem ser considerados os seguintesprocedimentos: inspeção, observação, investigação e confirmação.

Por existir essa diferença entre a norma de auditoria interna e a deauditoria independente, as bancas têm explorado bastante isso nasprovas, o que ocorreu novamente na prova do ISS-BH, aplicada em abrilde 2012. 

Resposta: D

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32 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Os testes de observânciaou de aderência são aplicados pelas auditorias principalmente nasinvestigações:a)  de fraudes e erros.b) de contas e saldos.

c)  dos controles internos utilizados pelos gestores.d) dos valores representativos dos informes.e)  das trilhas de auditoria.

Comentários:A palavra-chave, sempre que a questão tratar de testes de

observância/aderência é Controle. Talvez por isso a nova normatizaçãotenha mudado o nome desses testes para Testes de Controle. Issoporque, ao aplicar esses testes o auditor está procurando concluir acercados controles internos da empresa, se eles existem, se estão funcionando

de maneira correta, ou seja, se estão aderentes às normas, manuais,legislação, etc. da empresa. Portanto, a resposta correta é a letra “c”. 

Nas investigações acerca de fraudes e erros, saldos contábeis,valores representativos e trilhas de auditoria, o auditor aplicará,principalmente, testes substantivos (atualmente procedimentossubstantivos), sejam os testes de transações e saldos (teste de detalhes),seja a revisão analítica (procedimento analítico substantivo).

Resposta: C

33 - (FCC / COPERGÁS / 2011) – A confirmação de terceiros é um

procedimento que deve ser utilizado na auditoria da conta: (A) Tributos a Recolher.(B) Fornecedores.(C) Despesas Antecipadas.(D) Depreciação Acumulada.(E) Estoques.

Comentários:Confirmação externa ou de terceiros é definida pela norma

como sendo “a busca de informações junto a pessoas com conhecimento,

financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade”. Das opções dadas pela FCC nesta questão, essa técnica usualmenteé utilizada para a conta Fornecedores, para verificar se os valores queconstam nas demonstrações financeiras são confirmados pelos credoresda empresa.

Resposta: B 

34 - (FCC / ISS-SP / 2012) - O auditor ao verificar na folha depagamentos se as verbas pertinentes ao FGTS e INSS foramcalculadas adequadamente, atendendo a legislação trabalhista,realiza o procedimento de cálculo e:(A) fiscalização.

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(B) inspeção.(C) observação.(D) indagação.(E) investigação.

Comentários:Pra fechar, questão recente de uma prova que foi bastante

discutida. Apesar disso, esta questão não tinha dificuldade. Além doprocedimento de cálculo (conferir a exatidão aritmética), o auditor, aoverificar a folha de pagamentos está realizando o procedimento deinspeção (análise de documentos).

Procedimentos de indagação, observação e investigação(confirmação) não estão na situação descrita acima, tendo sido osconceitos bastante explicados ao longo deste nosso encontro. Por fim, asnormas de auditoria não definem nenhum procedimento chamado

fiscalização.Resposta: B

Bom pessoal, por hoje é isso. Esperamos que tenham gostado ecompreendido a forma de cobrança, principalmente da ESAF, dos temasvistos na aula de hoje.

Segue, a partir de agora, a relação de questões comentadas durante a

aula, a fim de que possam resolver as questões sem os comentários,como um simulado. O gabarito está ao final.

Até a próxima aula! Bons estudos!

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QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA

1 - (ESAF / RFB / 2003) - A carta-proposta é o documento no qualo auditor formaliza as condições do trabalho a ser executado.Entre as assertivas a seguir apresentadas, qual não representa umitem a ser considerado na carta-proposta.a) Descrição dos serviços a serem prestados.b) O prazo estimado para realização dos serviços.c) Os relatórios a serem emitidos para a empresa.d) As condições de pagamento dos honorários.e) Os testes de comprovação a serem realizados.

2 - (ESAF / CVM / 2010) -  Assinale opção falsa a respeito dasevidências de auditoria.a) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pelaavaliação dos riscos de distorção.b) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência dasevidências.c) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria.d) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segurase tiver sido executada por outra entidade de auditoria.e) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentosde auditoria executados durante o curso da auditoria. 

3 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Agrotoxics

S.A. tem seus produtos espalhados por diversos representantes,em todas as regiões do Brasil. Seu processo de vendas é porconsignação, recebendo somente após a venda. O procedimentode auditoria que garantiria confirmar a quantidade de produtosexistentes em seus representantes seria:a) inventário físico.b) custeio ponderado.c) circularização.d) custeio integrado.e) amostragem.

4 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A auditoria externarealizou na empresa Avalia S.A. o cálculo do índice de rotatividadedos estoques para verificar se apresentava índice correspondenteàs operações praticadas pela empresa. Esse procedimento técnicobásico corresponde a:a) inspeção.b) revisão analítica.c) investigação.d) observação.

e) confronto.

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5 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa GrandesResultados S.A. possui prejuízos fiscais apurados nos últimos trêsanos. A empresa estava em fase pré-operacional e agora passou aoperar em plena atividade. As projeções para os próximos cincoanos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico que

aplicado pelo auditor constataria esse evento seria:a) ocorrência.b) circularização.c) cálculo.d) inspeção.e) inventário físico.

6 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Os testes de observânciatêm por objeto de análise:a) as contas patrimoniais e de resultado.

b) os procedimentos de controle de custos adotados pela administração.c) as contas patrimoniais, apenas.d) os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração.e) as contas de resultado, apenas.

7 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009)  - Assinale a opção quepreenche corretamente a lacuna da seguinte frase: “Consideradoum procedimento técnico básico a ser aplicado em testes deobservância e substantivos, ____________ consiste(m) naverificação do comportamento de valores significativos, mediante

índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, comvistas à identificação de situação ou tendências atípicas.” a) a inspeçãob) a observaçãoc) a investigação e a confirmaçãod) o cálculoe) a revisão analítica

8 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - A inspeção física, pormeio da contagem de numerário, é procedimento básico de

auditoria aplicável à verificação em conta do:a) Ativo Circulante.b) Ativo Realizável a Longo Prazo.c) Ativo Permanente.d) Passivo Circulante.e) Patrimônio Líquido.

9 - (ESAF / CGU / 2008) - Considerando o que dispõe a NBC-T-11,assinale a opção correta.a) Testes de transações e de saldos são testes substantivos.

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b) Considera-se erro o ato intencional de omissão ou manipulação detransações, adulteração de documentos, registros e demonstraçõescontábeis.c) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de queos procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração

estão em efetivo funcionamento e cumprimento.d) Considera-se fraude o ato não intencional resultante de omissão,desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros edemonstrações contábeis.e) Procedimentos de revisão analítica são testes de observância.

10 - (ESAF / CGU / 2008) - Quando da aplicação dos testes deobservância e substantivos, o auditor deve considerar algunsprocedimentos técnicos básicos. Um deles – a revisão analítica – tal como a define a NBC-T-11, consiste no (a):

a) exame de registros, documentos e de ativos tangíveis.b) acompanhamento de processo ou procedimento quando de suaexecução.c) obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedorasda transação, dentro ou fora da entidade.d) conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios,registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias.e) verificação do comportamento de valores significativos, medianteíndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas àidentificação de situação ou tendências atípicas.

11 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao realizar osprocedimentos para avaliação de três processos da empresa a serauditada, constatou a seguinte situação:

Área 1: Baixo nível de risco, com baixa probabilidade deocorrência de erros e/ou fraudes.Área 2: Alto nível de risco, com média probabilidade deocorrência de erros e/ou fraudes.Área 3: Alto nível de risco, com alta probabilidade deocorrência de erros e/ou fraudes.

Com base nas conclusões acima, pode-se afirmar que o auditor:a) não deverá realizar testes para a área 1, visto que o risco e aprobabilidade de ocorrência de erros é baixa.b) deverá aplicar testes considerando grandes amostragens para todas asáreas.c) somente deverá realizar testes nas áreas 2 e 3, as quais apresentamrisco alto.d) em decorrência da probabilidade baixa e média nos itens 1 e 2, ostestes de auditoria poderão ser suportados por relatórios de confirmaçãofeitos pela administração da empresa.e) deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece asnormas de auditoria.

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12 - (ESAF / SUSEP / 2010) - A definição, pelo auditor externo, daextensão dos testes a serem aplicados em seus procedimentos deauditoria são fundamentados:a) no volume de transações praticado pela empresa auditada, sem

influência dos controles internos.b) na carta da administração que afirma que todas as informações foramprestadas e disponibilizadas para a auditoria.c) nos conhecimentos e nas experiências dos auditores que farão ostrabalhos.d) na experiência do auditor em empresas que realizam as mesmasatividades que a empresa auditada, de forma padrão.e) nos riscos e na confiança apresentada pelos controles internos daempresa.

13 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor interno, ao realizar seustestes, efetuou o acompanhamento dos inventários físicos,confrontou as notas fiscais do período com os registros e realizoua circularização dos advogados internos e externos. Essesprocedimentos correspondem respectivamente a:a) investigação, inspeção e observação.b) inspeção, observação e investigação.c) confirmação, investigação e observação.d) circularização, observação e inspeção.e) observação, Inspeção e investigação.

14 - (ESAF / CGU / 2006) - A Revisão Analítica vale-se da análisedo comportamento de valores significativos por meio de índices,relações, valores absolutos ou outros meios que permitam avaliarvariações atípicas ou anormais. Considerando o relacionamentodireto entre valores de contas ou grupos de contas contábeis quepossuam elevado grau de vinculação, assinale a opção em cujascontas ou grupo de contas se verifica o menor grau deinterdependência esperado para fins de Revisão Analítica. a) Despesas Financeiras e Empréstimos a Pagar.

b) Despesas com Salários e Encargos Sociais.c) Compras e Fornecedores a Pagar.d) Conta Capital e Ativo Diferido.e) Estoques e Custo das Mercadorias Vendidas.

15 - (ESAF / ICMS-CE / 2006) - Os testes de observância visam:  a) confirmar que as normas e procedimentos da empresa estejamestabelecidos e previstos em seus manuais.b) estabelecer normas para implantação dos controles internos naempresa.c) evidenciar que os procedimentos estabelecidos pela empresa estãofuncionando e sendo cumpridos na prática.

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d) assegurar que as demonstrações contábeis sejam apresentadas atodos os usuários.e) garantir que os administradores da empresa estejam implantando ossistemas de controles internos.

16 - (ESAF / ICMS-RN / 2005) - Os testes de observância têmcomo objetivo obter: a) certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pelaadministração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.b) razoável segurança de que os procedimentos de controle internoestabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento ecumprimento.c) certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pelaadministração não estão em efetivo funcionamento e cumprimento.d) confiabilidade absoluta de que os procedimentos de controle interno

estabelecidos pela administração não estão em efetivo funcionamento eparcial cumprimento.e) razoável certeza de que os procedimentos de controle internoestabelecidos pela administração não estão em efetivo funcionamento ecumprimento.

17 - (ESAF / CGU / 2006) - A empresa Modernidade S.A. possuicontroles internos rígidos com relação à emissão e à autorizaçãode pagamentos por meio de cheques. Exige sempre assinatura dedois procuradores da empresa. O gerente financeiro e o diretor

financeiro possuem procurações para exercer essa função. Oauditor, ao entrar na sala do gerente financeiro, percebe umtalonário de cheques sem preenchimento de valores, assinadopelo diretor financeiro. Indique, nas opções abaixo, oprocedimento técnico básico que o auditor está aplicando:a) observaçãob) investigaçãoc) cálculod) revisãoe) inspeção

18 - (ESAF / RFB / 2003) - O teste substantivo tem como objetivo:a) a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dosdados produzidos pelo sistema contábil da entidade.b) a suposição de evidência quanto à suficiência, exatidão e valor dosdados produzidos pelo sistema contábil da entidade.c) a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e velocidade dosdados produzidos pelo sistema de custos da entidade.d) a suposição de evidência quanto à suficiência, inexatidão e valor doslançamentos produzidos pelo sistema contábil da entidade.e) a obtenção de evidência quanto à insuficiência, exatidão e validade dosregistros produzidos pelo sistema contábil da entidade.

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19 - (ESAF / SUSEP / 2002) - O auditor independente, duranteseus trabalhos, circulariza uma amostra selecionada defornecedores. Este procedimento de auditoria deve ser autorizadopelo: 

a) auditor independente.b) administrador da empresa auditada.c) contador da empresa auditada.d) auditor interno da companhia.e) sócio diretor da empresa de auditoria.

20 - (ESAF / ISS-Natal-RN / 2008) - A Companhia Legal temestabelecido, em seu manual de normas e procedimentos, que oprocesso de autorização dos pagamentos seja feito de formaeletrônica, devendo o supervisor da área revisar todas as

autorizações dos analistas. Para isso, o supervisor temobrigatoriamente que entrar na área de aprovações do sistema,digitar sua senha, passar o seu cartão no leitor óptico e marcarum espaço com "X", autorizando. O auditor, ao visitar a área,presencia um analista de posse do cartão e senha do supervisorexecutando sua função. Esse procedimento técnico adotado peloauditor é considerado uma:a) investigaçãob) revisão analíticac) mensuração

d) avaliaçãoe) observação

21 - (ESAF / PMRJ / 2010) - Para a obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentroou fora da entidade, o procedimento de auditoria a ser aplicado é: a) inspeção.b) observação.c) revisão analítica.d) confirmação.

e) solicitação de informações.22 - (CGU/AFC/ESAF/2006) - Assinale a opção que indica umaTécnica de Auditoria corretamente definida.A) Indagação Escrita ou Oral - exame de processos, atos formalizados edocumentos avulsos.B) Análise Documental - uso de entrevistas e questionários junto aopessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados einformações.C) Confirmação Externa - verificação, junto a fontes externas aoauditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente.

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D) Exame dos Registros - cotejamento de informações obtidas de fontesindependentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização.Essa técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras deevidência.E) Correlação das Informações Obtidas - verificação dos registros

constantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapase demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou porsistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação dessesregistros em todas as suas formas.

Pessoal, até aqui trouxemos as principais questões da ESAFacerca do tema da nossa aula de hoje. Entretanto, como muitasdas questões dessa banca foram elaboradas ainda na vigência daNBC T 11, e para complementar o assunto, selecionamos mais

algumas questões das principais bancas e concursos do país.

23 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo comas normas de auditoria em vigor, a medida da qualidade daevidência de auditoria, isto é, a relevância e confiabilidade parasuportar as conclusões em que se fundamenta o auditor, éconhecida como: a)  avaliação dos procedimentos de auditoria.b) avaliação dos papéis de trabalho dos especialistas.

c)  suficiência da evidência de auditoria.d) evidência de auditoria.e)  adequação da evidência de auditoria.

24 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2010) - O envio de cartas decircularização para os clientes de uma empresa é umprocedimento de auditoria, utilizado para confirmação do: a)  valor do ativo imobilizado.b) volume de estoques.c)  volume de contas a pagar.d) saldo registrado como contas a receber.e)  saldo bancário.

25 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2010) - Durante a execução deprimeira auditoria no processo de contas a pagar, o auditorinterno da empresa X verificou que existiam dois problemasrelacionados ao processo:

• contas pagas em duplicidade ou com valores incorretos; • fornecedores inexistentes registrados no contas a pagar. 

Para encontrar os dois problemas relacionados ao processo de

contas a pagar, o auditor precisou executar, no mínimo, alguns

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procedimentos de auditoria, como os que devem ser analisados aseguir.I - Abertura analítica do saldo registrado no contas a pagar.II - Envio de cartas de circularização para os fornecedores.III - Contagem de caixa.

IV - Contagem física dos estoques.V - Conferência e inspeção física de documentos.Estão corretos APENAS os procedimentos:a)  I, II e V.b)  I, III e IV.c)  II, III e IV.d)  I, II, III e V.e)  II, III, IV e V.

26 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Em um processo de

auditoria completo, são realizados alguns procedimentos para sechegar ao objetivo final. Dentre os procedimentos que devem serexecutados pelos auditores, incluem-se os testes substantivos,que visam à: a)  obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos

dados produzidos pelo sistema contábil ou dos processos da entidade.b)  realização de procedimentos simples de auditoria para verificação do

comportamento financeiro da empresa.c)  regularização de todos os outros procedimentos de auditoria a serem

executados.

d) validação do sistema de controles internos por meio da observância dofiel cumprimento das normas internas da empresa.e)  verificação da eficácia do sistema de governança corporativa da

empresa.

27 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Os procedimentos deauditoria são um conjunto de técnicas utilizadas pelo auditor paracolher evidências sobre o processo auditado e emitir um parecertécnico. Um dos procedimentos de auditoria que podem serrealizados para validação do saldo contábil registrado na conta

fornecedores é a (o): a)  contagem física do estoque.b) conferência de cálculos.c)  confirmação com terceiros.d)  teste dos controles internos.e)  acompanhamento do fluxograma do processo de contas a pagar

(walkthrough).

28 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - Tendo em vista oque determina o Conselho Federal de Contabilidade, econsiderando a doutrina, assinale a alternativa correta. 

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a)  A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontesindependentes externas à entidade. Nesse sentido, as normas deauditoria requerem que o auditor obtenha evidência de auditoria maispersuasiva quanto menor o risco avaliado.

b) Em algumas situações, a administração se recusa a permitir que o

auditor envie solicitações de confirmação. Nesses casos, o auditor deveevitar a execução de procedimentos alternativos de auditoria.

c)  Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ounão responde de maneira completa a uma solicitação de confirmaçãopositiva, ou a devolução de uma solicitação de confirmação nãoentregue (devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatárionão localizado).

d) Os procedimentos de confirmação externa são frequentemente usadospara confirmar ou solicitar informações relativas a saldos contábeis eseus elementos. Não se recomenda, contudo, o uso para confirmar os

termos de acordos, contratos ou transações entre a entidade e outraspartes, ou para confirmar a ausência de certas condições como um “acordo paralelo” (side letter ).

e)  As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria maispersuasiva que as confirmações positivas.

29 - (FGV / SEFAZ/RJ –  Auditor Fiscal / 2011) - Com base nasdisposições do Conselho Federal de Contabilidade, assinale aalternativa correta.a)  Quando uma resposta foi enviada ao auditor indiretamente (por

exemplo, porque a parte que confirma endereçou a respostaincorretamente para a entidade ao invés de encaminhar para oauditor), o auditor não pode solicitar a essa parte que envie uma novaresposta por escrito diretamente a ele.

b) As respostas recebidas eletronicamente, por exemplo, por fax oucorreio eletrônico, envolvem riscos relacionados à confiabilidade,podendo ser difícil estabelecer a prova de origem e autoridade da parteque confirma e a identificação de alterações. Um processo usado peloauditor e a parte que confirma, que institua um ambiente seguro paraas respostas recebidas eletronicamente, pode reduzir esses riscos.

c) Uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, seenquadra na definição de confirmação externa.

d) Quando a resposta não for recebida, os seguintes procedimentosalternativos de auditoria podem ser executados: observar saldos decontas a pagar, examinar recebimentos subsequentes específicos,documentação de embarque e vendas próximas ao final do período.

e)  As exceções observadas em respostas a solicitações de confirmaçãopodem indicar distorções ou possíveis distorções nas demonstraçõescontábeis. Quando uma distorção é identificada, o auditor deve avaliarse essa distorção é indicativa de fraude. As exceções podem fornecerum guia para a qualidade das respostas de partes que confirmamsimilares ou para contas similares. As exceções podem indicar,

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também, uma deficiência, ou deficiências, no controle interno daentidade sobre o processo de encerramento e elaboração dedemonstrações contábeis. Todas as exceções representam distorções.Por exemplo, o auditor pode concluir que diferenças nas respostas àsolicitação de confirmação são decorrentes de época, mensuração ou

erros de transcrição nos procedimentos de confirmação externa.

30 - (FCC / TRE-CE / 2012) – A técnica de auditoria que consistena elaboração de perguntas, objetivando a obtenção de respostaspara quesitos previamente definidos é a:(A) revisão analítica.(B) inspeção física.(C) conciliação.(D) entrevista.(E) observação.

31 - (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2011) – Os procedimentos daAuditoria Interna constituem exames e investigações, incluindotestes de observância e testes substantivos, que permitem aoauditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suasconclusões e recomendações à administração da entidade.Na aplicação dos testes de observância, devem ser consideradosos seguintes procedimentos:(A) exame, vistoria, indagação e certificação(B) exame, inspeção, vistoria e certificação

(C) investigação, arbitramento, mensuração e avaliação(D) inspeção, observação, investigação e confirmação(E) observação, vistoria, indagação e confirmação

32 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Os testes de observânciaou de aderência são aplicados pelas auditorias principalmente nasinvestigações:a)  de fraudes e erros.b) de contas e saldos.c)  dos controles internos utilizados pelos gestores.

d) dos valores representativos dos informes.e)  das trilhas de auditoria.

33 - (FCC / COPERGÁS / 2011) – A confirmação de terceiros é umprocedimento que deve ser utilizado na auditoria da conta: (A) Tributos a Recolher.(B) Fornecedores.(C) Despesas Antecipadas.(D) Depreciação Acumulada.(E) Estoques.

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34 - (FCC / ISS-SP / 2012) - O auditor ao verificar na folha depagamentos se as verbas pertinentes ao FGTS e INSS foramcalculadas adequadamente, atendendo a legislação trabalhista,realiza o procedimento de cálculo e:(A) fiscalização.

(B) inspeção.(C) observação.(D) indagação.(E) investigação.

GABARITO 

1 – E 2 - D 3 - A 4 - B5 - D 6 – D 7 - E 8 - A9 - A 10 - E 11 - E 12 - E13 - E 14 - D 15 - C 16 - B17 - A 18 - A 19 - B 20 - E21 - D 22 - C 23 - E 24 - D

25 - A 26 – A 27 - C 28 - C29 - B 30 - D 31 - D 32 - C33 - B 34 - B

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Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ARAGÃO, Marcelo. Auditoria CESPE – questões comentadas e organizadaspor assunto. 1. ed. Rio de janeiro: Método, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,2010.

 ________. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CASTRO, Domingos Poubel de. Auditoria e controle interno naadministração pública. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras deContabilidade.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Instrução Normativa 01, de 06 deabril de 2001. Brasília, 2001.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed.São Paulo: Atlas, 2010.

FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria - Questões. Rio de Janeiro: Elsevier. 1.ed. 2012.

FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo:Atlas, 2011.

INSTITUTO CHIAVENATO (Org.). Auditoria e gestão de riscos. 1. ed. SãoPaulo: Saraiva, 2009.

JUND, Sérgio. Auditoria: conceitos, normas, técnicas e procedimentos. 9.

ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2007.

MACHADO, Marcus Vinícius Veras e PETER, Maria da Glória Arrais. Manualde auditoria governamental. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. SãoPaulo: Saraiva, 2012.