São Carlos Notas de aula Aula 02 Tutorial 02 Motor pino do ...
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NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAISTCNICO ADMINISTRATIVO DA ANATEL
PROFESSOR RENATO FENILI
1
Prezado amigo(a) concursando(a),
Como foi a semana de estudos?
Espero que esteja bem e muito disposto a tirar o mximo proveito
desta segunda aula do curso.
Eis a programao que seguiremos nesta aula:
AULA CONTEDO
2 2. Gesto de Estoques Parte 1
Considero a Gesto de Estoques um dos tpicos mais importantes de
nosso curso. As aulas 02 e 03 de nosso curso sero densas, repletas de
conceitos importantes e muito cobrados em concursos.
Mas, tenho certeza de que, ao final, voc ter muito mais segurana ao
resolver as questes de Administrao de Recursos Materiais.
Tudo pronto? Ento, vamos ao trabalho!
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I. Introduo
Como no poderia deixar de ser, esta aula inicia-se apresentando o
conceito de estoque. De modo geral, podemos adotar a seguinte definio:
Estoque toda e qualquer poro armazenada de material, com valor
econmico para a organizao, que reservada para emprego em momento
futuro, quando se mostrar necessria s atividades organizacionais.
Vejamos como o CESPE aborda esse conceito em suas questes:
1. (CESPE / TRT 16 Regio / 2005) Estoque toda poro
armazenada de mercadoria, ou seja, aquilo que reservado
para ser utilizado em tempo oportuno.
Nesta questo, o CESPE empregou o termo mercadoria como
sinnimo para material, o que no compromete a questo.
Note que a utilizao do estoque em tempo oportuno traz consigo a
ideia de emprego futuro para os itens de material que dele fazem parte.
A questo est certa.
2. (CESPE / ANATEL / 2004) Estoque pode ser entendido como a
acumulao de recursos materiais em um sistema de
transformao ou qualquer outro tipo de recurso armazenado.
Um sistema de transformao nada mais do que um conjunto de
processos que convertem os insumos (entradas) em produtos (sadas). Este
conceito est muito voltado s organizaes industriais, que adquirem
matria prima e/ou produtos intermedirios e os convertem em produtos
acabados. Imagine, por exemplo, uma indstria automotiva. H, certamente,
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estoques de componentes automotivos que sero transformados no
produto final: o automvel.
Mas note que a questo no se restringe a materiais em um sistema
de transformao. Ao final do enunciado, ela torna o conceito de estoque
mais abrangente, afirmando que pode ser alusivo a qualquer outro tipo de
recurso armazenado. Nesse caso, insere-se o estoque de materiais
auxiliares, por exemplo, tpico de rgos pblicos.
A questo est certa.
A manuteno de estoques onerosa s organizaes. Os custos,
conforme veremos nesta aula, so relativos a diversos fatores roubos,
furtos, aluguel de espaos fsicos, seguros, entre outros podendo chegar a
nveis altssimos e insuportveis.
No entanto, mesmo se a organizao optar por uma poltica de
minimizao de estoques, visando economia de seus recursos, ainda
trabalha-se com o chamado estoque mnimo ou de segurana, capaz de
prover a continuidade do processo de trabalho (ou produtivo)
independentemente de ocorrncias contingenciais.
Mas, afinal, quais os motivos para o uso de estoques? As razes podem
ser assim sintetizadas:
Estoques podem proteger as
organizaes de eventuais
oscilaes de demanda = uma vez
adquirida, a mercadoria torna-se
independente de flutuaes de
demanda (= de consumo). Ano
passado, na preveno da gripe
H1N1, comprvamos lcool gel to
logo o encontrvamos em uma
farmcia, muitas vezes em quantidade maior do que nossas reais
necessidades. Tentvamos, neste caso, nos resguardar de oscilaes
na demanda, estocando mercadorias.
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Estoques podem proteger as organizaes de eventuais
oscilaes de mercado = uma vez adquirida, a mercadoria torna-se
independente de flutuaes do mercado. H um tempo, na poca da
hiperinflao e do Plano Cruzado, muitos tinham o hbito de estocar
mercadorias nas casas, tentando, assim, fugir dos efeitos das altas dos
preos. Essa medida muito comum em perodos inflacionrios.
Estoques podem ser uma oportunidade de investimento = isso
ocorre quando, em determinado perodo, a taxa de aumento do valor
financeiro do estoque for maior do que a taxa de aplicao em outros
ativos que podem ser obtidos no mercado. Seria quase que um caso
particular de oscilao de mercado, mencionado acima.
Estoques podem proteger de atrasos = os atrasos podem ser
originrios de diversas fontes, desde um problema no transporte das
mercadorias, at uma negociao mais prolongada com fornecedores,
ou at mesmo uma influncia do clima. No setor pblico, por exemplo,
as demandas burocrticas relativas obrigatoriedade de regularidade
fiscal das empresas contratadas podem implicar um tempo maior do
que o desejado para reestabelecer um fornecimento.
Grandes estoques podem implicar economia de escala = a
aquisio de itens de material em maiores quantidades usualmente
implica a prtica de preos menos significativos, se comparado com
compras de menores vultos.
3. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) So funes dos estoques:
garantir o abastecimento de materiais empresa,
neutralizando eventuais atrasos no fornecimento ou
sazonalidades no suprimento, e proporcionar economia de
escala.
A questo lista trs das cinco razes apresentadas para uma
organizao manter estoques. Faltou apenas a proteo contra flutuaes no
mercado e a oportunidade de investimento.
De qualquer modo, a questo est certa.
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4. (FCC / Cmara dos Deputados / 2007) As principais funes
do estoque so: a de garantir o abastecimento de materiais
organizao, administrando os efeitos de demora ou atraso no
fornecimento de materiais, a sazonalidade no suprimento e os
riscos no fornecimento, assim como proporcionar economias
de escala por meio da compra ou produo em lotes
econmicos, pela flexibilidade do processo produtivo e pela
rapidez no atendimento s necessidades.
A afirmao acima, aplicada Administrao Pblica, :
a) parcialmente verdadeira, pois os aspectos relacionados
produo de lotes e ao processo produtivo no se aplicam ao
servio pblico.
b) parcialmente verdadeira, pois o fato que proporciona
economia de escala a compra de lotes econmicos.
c) verdadeira.
d) falsa.
e) parcialmente verdadeira, excetuando os aspectos relativos
aos efeitos de demora e atraso no fornecimento e ao controle
das sazonalidades de suprimento, pois tratam-se de condies
do mercado.
Veremos mais adiante em nosso curso a definio mais especfica do
conceito de lote econmico de compra. No momento, basta sabermos que se
trata de um quantitativo de itens de material cuja aquisio se mostra com o
melhor custo x benefcio para a organizao, em termos financeiros.
Dois aspectos do enunciado merecem uma anlise mais
aprofundada:
sazonalidade no suprimento uma expresso sinnima oscilao
na demanda. A expresso sazonalidade (muito empregada em
concursos) nada mais do que uma oscilao de consumo significativa
e peridica (por exemplo, sorvete no vero);
realmente, os estoques permitem maior flexibilidade ao processo
produtivo. Imagine uma confeitaria que, em determinado feriado,
recebe o dobro de encomendas de bolos do que usual em outros
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perodos. A existncia de um estoque de ingredientes o que permite
o aumento na produo, flexibilizando o processo produtivo.
Com esse entendimento, vemos que o enunciado est correto.
Resposta: C.
5. (CESPE / TSE / 2006) Para uma adequada gesto de materiais
essenciais ao funcionamento de suas operaes, as
organizaes devem maximizar os investimentos em estoque
desses materiais.
Apesar de todas as vantagens listadas acima, importante termos
em mente que o ideal, para uma organizao, a minimizao de seus
estoques, prevenindo-a de incorrer em custos que podem ser muito danosos
sua sobrevivncia.
O enunciado, assim, est errado.
Na prxima seo, veremos com maior profundidade os custos
envolvidos na gesto de estoques.
II. Os custos de estoques
Alm do prprio custo dos itens de material que compem o estoque
(gasto da compra ou na produo dos bens), h outros custos relacionados
aos estoques, que podem ser didaticamente divididos em trs categorias:
Custos diretamente proporcionais Custos inversamente proporcionais Custos independentes.
Vamos nos aprofundar um pouco sobre cada uma delas.
Custos diretamente proporcionais
Estes custos crescem com o aumento da quantidade mdia em estoque
(por isso so ditos diretamente proporcionais). So tambm chamados de
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custos de carregamento, pois so decorrentes da necessidade de se
manter ou carregar estoques. Seguem alguns exemplos:
Quanto mais
estoque...
...maior necessidade de rea para armazenagem =
custo de espao fsico
...maior probabilidade de perdas = custo de
perdas
...maior probabilidade de furtos e roubos = custo
de furtos e roubos
...maior probabilidade dos itens em estoque
tornarem-se obsoletos = custo de obsolescncia
...maior gasto com seguros dos itens em estoque
= custo com seguro para o estoque
...maior o valor perdido com a desvalorizao dos
bens permanentes em estoque = custos de
depreciao
...
Os custos inerentes s potenciais perdas, furtos, roubos, avarias e
obsolescncia podem ser agrupados sob a denominao custos de riscos de
estoques, OK?
Os exemplos da tabela acima formam o que se chama de custo de
armazenagem, um dos tipos dos custos de carregamento.
Ainda fazendo parte dos custos de carregamento, temos o custo de
capital. Podemos definir como custo de capital os juros (geralmente anuais)
que incidem sobre o valor de compra ou de produo item estocado. o
valor que se perde pela opo de imobilizarmos um capital que poderia ser
investido de forma distinta.
Eis a sntese dos custos diretamente proporcionais:
CKCACC
Onde:
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CC = custo de carregamento
CA = custo de armazenagem
CK = custo de capital
Ainda, podemos equacionar o custo de capital da seguinte forma:
PjCK *
Onde:
j = taxa de juros, por determinado perodo (geralmente anual)
P = custo estimado para a produo do item de estoque
Numa situao hipottica na qual o custo de armazenagem anual
para um item de estoque R$ 10,00, com preo estimado de produo de
R$ 7,00 e taxa de juros anual de 11%, podemos calcular os custos de
carregamento da seguinte forma:
77,1000,7*11,000,10CC
Assim, os custos de carregamento so R$ 10,77/item.ano.
Ateno!! Apesar de os custos de armazenagem serem categorizados como
diretamente proporcionais, caso o nvel de estoque seja nulo, estes custos
no sero eliminados. H uma parcela dos custos de armazenagem que ser
perpetuada, como, por exemplo, um eventual aluguel de um armazm.
Independente da quantidade de estoque nele, a organizao paga a mesma
quantia todo o ms. Trata-se de um custo independente, que veremos
posteriormente.
Custos inversamente proporcionais
Os custos decrescem com o aumento da quantidade mdia em
estoque (eis o motivo da denominao inversamente proporcionais). So
tambm conhecidos como custos de pedido, caso os itens sejam adquiridos
nos mercados, ou custos de produo, caso sejam produzidos internamente.
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Assume-se, neste caso, que o preo por emisso de pedido de
compras (no caso dos custos de obteno) seja fixo, independente da
quantidade pedida. Esse custo de pedido abrange mo de obra, telefone, luz,
material de escritrio e quaisquer outros recursos necessrios para que se
efetue o pedido.
Veja o exemplo abaixo, admitindo-se um custo por pedido de
compras equivalente a R$ 100,00, para um item cuja demanda anual seja de
20 mil unidades:
Empresa
Nmero de
pedidos por
ano
Tamanho do
pedido
Estoque
mdio
(=pedido/2)
Custo de
pedido anual
X 1 20.000 itens 10.000 itens R$ 100,00
Y 4 5.000 itens 2.500 itens R$ 400,00
Z 10 2.000 itens 1.000 itens R$ 1.000,00
Podemos ver que, quanto menor o estoque mdio, maior o custo de
pedido, computado ao longo de um ano.
Custos independentes
Trata-se de um valor fixo, que independe da quantidade de itens em
estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de manuteno dos depsitos e
ptios de montadoras de automveis. Independente da quantidade de peas
e automveis estocados, as despesas de manuteno permanecem
constantes.
Outro exemplo seria o custo com a mo de obra para a
administrao de almoxarifados. Mesmo que o estoque seja zerado, o salrio
de seguranas, almoxarifes, carregadores e demais auxiliares dever ser
pago.
Estes custos (independentes) somam-se aos custos de
armazenagem. Como dito anteriormente, caso o nvel de estoque seja
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zerado, a organizao ainda incorrer em custos de armazenagem que so
independentes de estoque.
Poderamos, ainda, fazer meno a uma categoria adicional s trs j
citadas: os custos por falta de estoque. Na tentativa de minimizarem seus
estoques, as empresas aumentam os riscos do no cumprimento de prazos,
podendo incorrer em multas, ou, at mesmo, na perda de cliente, sendo este
um custo difcil de mensurar.
Aps toda essa exposio terica, vejamos algumas questes de
concursos:
6. (CESPE / IFB / 2011) O custo de estoque composto por
vrios custos: do item, de manuteno, de capital, de
armazenamento, de riscos e de pedidos.
Esta uma tima questo para nos familiarizarmos com o modo como a
banca aborda o assunto.
Como vimos, alm do prprio custo do item, os custos de estoque podem
ser assim categorizados:
custos diretamente proporcionais = custos de armazenagem (ou de
armazenamento) e de capital. Os custos de riscos esto inseridos nos
custos de armazenagem, mas no propriamente uma incorreo do
enunciado fazer a meno expressa deste tipo de custo.
custos inversamente proporcionais = custos de pedido
custos independentes = so os custos de manuteno, citados no
enunciado.
Assim, como vemos, a questo est correta.
7. (CESPE / MPU / 2010) O custo do estoque de segurana deve
ser calculado usando-se os juros correspondentes
imobilizao do capital necessrio para mant-lo, sendo, nesse
caso, desnecessrio considerar custos de armazenagem,
seguro, depreciao.
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O estoque de segurana (ou estoque mnimo) uma quantidade
adicional de itens de material, mantidas pela organizao com a finalidade
de preveni-la de problemas logsticos que fogem de sua competncia (o
atraso na entrega de um item por um fornecedor, por exemplo).
Os custos que incorrem sobre o estoque de segurana so
simplesmente os mesmos que incorrem sobre o restante do estoque. H
custos de carregamento (de armazenagem e capital), independentes e de
pedido. No h lgica em considerar apenas os custos de capital, conforme
colocado no enunciado.
A questo, portanto, est errada.
8. (CESPE / ANATEL / 2009) H relao diretamente proporcional
entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos
existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver
zerado, ainda assim haver um mnimo de custo de
armazenagem.
Este um aspecto dos custos de estoque que MUITO cobrado pelo
CESPE em concursos.
Como vimos, zerar o nvel de estoque no implica eliminar os seus
custos. Haver, sempre, custos independentes, que se somam aos custos de
armazenagem.
A questo est certa.
9. (CESPE / TSE / 2006) A ocorrncia de custos de armazenagem
depende da existncia de materiais em estoque e do tempo de
permanncia desses materiais no estoque.
10. (CESPE / MRE / 2008) Manter os estoques sem qualquer item
armazenado uma das estratgias para eliminar os custos de
armazenamento.
Estas duas questes espelham o mesmo entendimento da questo 08.
Lembre-se:
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Estoque nulo NO IMPLICA eliminao de custos de estoque!
Ambas as assertivas (9 e 10) esto erradas.
11. (CESPE / UEPA / 2008) Considere que, devido aos altos custos
de armazenagem de materiais, a direo de determinada
organizao solicitou ao administrador de materiais que
apresentasse uma proposta para zerar esses custos em seis
meses. Nessa situao, uma das alternativas para se
solucionar o problema seria manter em zero as quantidades
dos itens armazenados.
De novo...
Estoque nulo NO IMPLICA eliminao de custos de estoque!
A questo est errada.
12. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em certa organizao,
sero estocadas, por um ano, 60.000 unidades de determinado
item. Considere, ainda, que o preo de cada item seja igual a
R$ 3,00 e que a taxa anual de armazenagem de cada item seja
equivalente a 15% do seu preo. Nessa situao, o custo de
armazenagem anual de todos esses itens ser igual a R$
30.000,00.
Mesmo j sabendo que o custo de armazenagem (ou de
armazenamento) composto por uma srie de elementos (custos de
obsolescncia, de espao fsico, de seguros etc.), devemos ter em mente que
o enunciado j nos oferece uma taxa anual de armazenagem, ou seja, um
percentual que responde por todos esses fatores.
O primeiro passo calcularmos qual o custo de armazenagem anual,
por item. Para isso, basta incidirmos o percentual de 15% sobre o valor
unitrio do item:
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Por fim, devemos multiplicar esse custo pela quantidade total de
itens em estoque:
Como vemos, o custo de armazenagem menor do que o afirmado
no enunciado.
A questo est errada.
13. (CESPE / PGE PA / 2006) A ocorrncia de custos de
armazenagem independe da quantidade de materiais e do
tempo de permanncia destes em estoque.
O intuito da apresentao desta questo salientarmos que os
custos de armazenagem, na realidade, podem situar-se em duas categorias
distintas:
Assim, dado que existem custos de armazenagem que so
independentes (o caso do aluguel de um galpo vazio), mesmo que o
estoque seja zerado, incorrer-se- neste tipo de custo.
A questo est certa.
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Ok...vimos que manter estoques gera custos organizao. Assim, devemos
minimiz-los, evitando, assim, desperdcios. Mas, a fim de evitarmos
incorrees em nossos nveis de estoques, devemos, primeiramente, prever
a demanda dos nossos itens de material o que veremos a seguir.
III. Mtodos de Previso da Demanda
O primeiro passo para que possamos pensar em previso de estoques
conseguirmos ter uma previso do consumo de determinado item de
material que seja a mais prxima da realidade. Caso haja informaes
incorretas na previso de consumo, duas situaes podem ocorrer:
acentuao de custos de estoque: ocorre quando mantemos estoque de itens que no tm demanda na organizao. Os custos a
eles relacionados so vrios: aluguel de espao fsico,
obsolescncia, seguro (se for o caso), entre outros;
custos de falta de estoque: ocorre quando o estoque mantido inferior demanda, acarretando a falta do item de material em um
momento em que ele necessrio. Este fato pode implicar at
mesmo a paralisao de uma linha de produo, caso falte um
insumo necessrio ao produto final. Os custos de falta de estoque,
conforme vimos anteriormente, so difceis de mensurar, podendo
tomar grandes propores.
Dessa forma, no h como estabelecer uma acurada previso de
estoques sem que tenhamos uma previso de consumo ou da demanda
de determinado setor da organizao.
Vamos, ento, ver como podem ser classificadas as informaes e as
tcnicas empregadas na previso do consumo.
comum a diviso das informaes utilizadas na previso da demanda
em duas categorias:
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H, ainda, trs grupos dentro dos quais podemos classificar as tcnicas
de previso de consumo:
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Vejamos um exemplo de como este contedo cobrado em concursos:
14. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as tcnicas no-matemticas
de previso de consumo, a projeo que admite que o futuro
ser repetio do passado e a explicao que relaciona os
quantitativos com alguma varivel cuja evoluo conhecida
ou previsvel so as mais utilizadas.
Tanto a projeo quanto a explicao so tcnicas matemticas
(quantitativas). Com a exceo deste erro inicial no enunciado, o restante
das colocaes est correto.
De qualquer modo, o erro inicial compromete a questo que est, dessa
forma, errada.
15. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as tcnicas matemticas de
previso de consumo, a conhecida como predileo, em que
empregados experientes estabelecem a evoluo de
quantitativos futuros, a mais utilizada.
No se pode dizer que h uma tcnica de previso de consumo mais (ou
menos) utilizada.
Ainda, a predileo uma tcnica qualitativa (ou no-matemtica).
A questo est, portanto, errada.
Antes de ingressarmos no estudo dos mtodos de previso
propriamente ditos, h de se registrar que existem 3 (trs) tipos
principais de evoluo da demanda (ou seja, do modo como a demanda
de determinado item de material se comporta em determinado perodo),
retratados na tabela a seguir:
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Finamente, conveniente estudarmos com maior detalhamento os
mtodos quantitativos de previso da demanda, sintetizados no quadro
abaixo:
MTODO DESCRIO
ltimo Perodo
Adota-se simplesmente o consumo do
perodo imediatamente anterior como
previso para o prximo.
Mdia Aritmtica ou Mdia
Mvel
A previso do prximo perodo obtida
pela mdia aritmtica simples dos
perodos anteriores.
Mdia Ponderada
A previso do prximo perodo obtida
pela mdia ponderada dos perodos
anteriores. Peso maior atribudo aos
perodos anteriores mais recentes.
Mdia Mvel
Exponencialmente
Ponderada (MMEP) ou
Procura eliminar as variaes
acentuadas que ocorreram em perodos
anteriores.
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MTODO DESCRIO
Mtodo da Mdia com
Suavizao Exponencial
(MMSE)
Importante sabermos que, para esse
mtodo, necessrio sabermos apenas
trs valores:
a previso de demanda do ltimo
perodo;
o consumo real do ltimo perodo;
o valor do coeficiente de ajuste ().
Mdia dos Mnimos
Quadrados (MMQ)
Tenta obter a equao de uma reta a
partir dos dados de consumo de
perodos anteriores. Esta equao
passa a ser a lei da demanda.
Este contedo ser mais bem assimilado por meio de algumas questes:
16. (CESPE / MPU / 2010) Mtodos de previso de estoque,
embasados em mdia mvel, alm de apresentarem
formulao excessivamente complexa, constituem
procedimento que prioriza os dados mais recentes em
detrimento dos mais antigos.
H trs erros no enunciado acima.
Primeiramente, mdia mvel no um mtodo de previso de estoque,
mas sim de demanda (ou de consumo).
O segundo erro diz respeito ao fato da mdia mvel ser um
procedimento complexo. Nada disso. Este procedimento simples: basta
calcular a mdia aritmtica simples dos perodos anteriores e adotar o valor
obtido como a previso para o prximo perodo.
Por fim, o mtodo que prioriza os dados mais recentes em detrimento
dos mais antigos a mdia ponderada.
A questo est errada.
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17. (CESPE / TJDFT / 2008) Considere o consumo de determinado
material apresentado a seguir.
Nessa situao, a previso de consumo para julho ser superior
a 310 unidades, se for empregado o mtodo do ltimo perodo para
previso de consumo.
De acordo com o mtodo do ltimo perodo, a previso do prximo
perodo no caso, do ms de julho exatamente o consumo real do
perodo anterior (ms de junho).
Conforme os dados da tabela, a previso para julho seria exatamente
310 unidades.
A questo est errada.
Somente para ilustrar, vejamos como seriam os clculos de previso de
demanda para o ms de julho de acordo com os seguintes mtodos:
Mtodo da Mdia Aritmtica (ou da Mdia Mvel)
A previso de julho a mdia aritmtica simples dos meses anteriores:
=291,67
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Mtodo da Mdia Ponderada
A previso de julho a mdia ponderada dos meses anteriores. Peso
maior atribudo aos perodos anteriores mais recentes.
ntttt CnCCCeviso *.....*3*2*1Pr 321
Onde:
= pesos a serem atribudos aos consumos de perodos anteriores
C = consumos de meses anteriores
n = nmero de perodos anteriores considerados no clculo
1 + 2 + 3 + ... + n = 1
O peso () atribudo ao ms mais recente o maior de todos. Em
geral, no inferior a 0,5.
No caso em anlise, podemos atribuir o peso de 0,5 para o ms mais
recente (junho), e ir decrescendo at o ms mais remoto (=distante), ou
seja, janeiro (sem esquecermos que a soma dos pesos deve ser igual a 1):
A definio dos valores dos pesos feita pelo gestor de estoques, por
meio de uma anlise criteriosa dos fatores que influenciaram no histrico de
consumo.
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* O seguinte grfico vlido para as questes 18 e 19 *
(CESPE / ABIN / 2010) Com base no grfico acima, que representa a
variao da demanda de determinado produto, julgue os seguintes
itens.
18. O grfico apresentado permite a aplicao de tcnicas
intrnsecas, que, associadas ao monitoramento dos estoques,
orientam o ritmo de produo.
O grfico de demanda retratado na questo apresenta uma evoluo
crescente de consumo, combinada com expressiva sazonalidade.
Vemos que h um pico de consumo sempre no 3 trimestre de cada ano,
bem com uma baixa no 1 trimestre.
Vrias so os mtodos passveis de uso que visam a estimar o consumo
para os prximos perodos. Destaca-se a possibilidade do uso do Mtodo dos
Mnimos Quadrados, por exemplo, capaz de obter a equao de uma reta a
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partir dos dados de consumo de perodos anteriores. Esta equao passa a
ser a lei da demanda.
A questo est, portanto, certa.
19. Verifica-se tendncia crescente de demanda ao longo de um
perodo de trs anos, sendo 2.500 unidades a mdia trimestral
de demanda do primeiro ano.
A mdia trimestral obtida a partir dos valores de demanda de cada
trimestre, extrados do grfico:
Trimestre Demada
1 1.000
2 3.000
3 4.000
4 2.000
Com esses valores, obtemos a mdia aritmtica da demanda trimestral
do primeiro ano:
500.24
000.2000.4000.3000.1_TrimestralMdia
Portanto, a questo est certa.
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20. (CESPE / GDF / 2004) A tabela abaixo mostra a previso de
consumo de determinado material nos 6 primeiros meses de
2005. Considerando-se que todo o estudo de estoques tem seu
incio na previso do consumo de material e utilizando-se o
mtodo da mdia mvel para 5 perodos, correto concluir que
o consumo previsto para o ms de julho de 61 unidades.
O enunciado pede que calculemos a previso de demanda para o ms
de julho, empregando o mtodo da mdia mvel para 5 perodos. Em
outras palavras, devemos calcular a mdia aritmtica do consumo dos
ltimos cinco meses, e adotar o resultado como previso para julho, ok?
Sempre que no for possvel considerarmos todos os meses da srie
histrica, devemos dar prioridade aos meses mais recentes. Eis a razo de
desconsiderarmos o consumo referente a janeiro.
A questo est errada.
Vejamos, a seguir, uma questo que envolve clculos relativos ao
mtodo da mdia ponderada.
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21. (Indita) Considere a seguinte situao relativa ao consumo
de canetas marca-texto nos ltimos trs meses.
A estimativa de consumo para o ms de maro, pelo mtodo da
mdia ponderada, de 51 unidades. (considere pesos de 0,5 / 0,3 /
0,2)
O importante, nesta questo, sabermos que no mtodo da mdia
ponderada, pesos maiores so atribudos a meses mais recentes.
Com esse entendimento, a fim de calcularmos a previso de consumo
para o ms de maro, basta fazermos a ponderao com os pesos
discriminados no enunciado:
A questo est certa. (sempre que o resultado for um nmero decimal,
o melhor arredondar para cima, ok?)
Como vimos, os Mtodos da Mdia Mvel e da Mdia Ponderada so
simples de usar. No entanto, h algumas desvantagens, como a manipulao
de um grande nmero de dados, por exemplo. A vantagem e as
desvantagens destes mtodos so sintetizadas no esquema abaixo:
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No intuito de minimizar as desvantagens listadas acima, temos o
Mtodo da Mdia com Ponderao Exponencial (MMEP).
bastante importante que saibamos suas vantagens:
melhor tratamento das informaes passadas; atribui maior valor aos dados recentes (essa no exatamente uma
vantagem...);
pouca quantidade de dados a serem manipulados; minimiza a influncia de valores aleatrios.
tambm importante sabermos quais os dados necessrios para os
clculos pelo MMEP (j vimos isso na tabela que descrevia os mtodos,
mas nunca demais repetirmos):
a previso de demanda do ltimo perodo;
o consumo real do ltimo perodo;
o valor do coeficiente de ajuste ().
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22. (FCC / TRE PI / 2002) Ao trabalhar com a mdia mvel
exponencialmente ponderada (MMEP), valorizam-se os dados
mais recentes e h menor manuseio de informaes passadas.
Trs fatores so necessrios para gerar a previso do prximo
perodo. Alm da demanda (ou consumo) ocorrida no ltimo
perodo e da constante que determina o valor ou ponderao
dada aos valores mais recentes, necessria a:
a) previso do ltimo perodo
b) previso do prximo perodo
c) previso de trs ltimos perodos
d) previso de trs prximos perodos
e) demanda (consumo) ocorrida nos trs ltimos perodos
A resposta imediata, com base no que acabamos de ver. Alm do
consumo real do ltimo perodo e da constante , para o uso do MMEP
devemos saber a previso de consumo para o ltimo perodo.
Resposta: A.
23. (Indita) Considere a seguinte situao relativa ao consumo
de canetas marca-texto nos ltimos trs meses.
A estimativa de consumo para o ms de maro, pelo mtodo da
mdia com ponderao exponencial ponderada, de 51 unidades.
(considere = 0,20; e a previso de consumo para fevereiro igual a
55 unidades)
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A frmula do clculo da previso de consumo pelo MMEP a que segue:
Com os dados do enunciado, teremos:
A questo est, portanto, errada.
Bom, ficaremos por aqui nesta segunda aula. Na prxima semana,
daremos continuidade ao estudo da Gesto de Estoques, agora
abordando os Sistema de Reposio e os Mtodos de Avaliao.
Espero uma participao ativa no frum.
Forte abrao e bons estudos!
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QUESTES APRESENTADAS NESTA AULA:
1. (CESPE / TRT 16 Regio / 2005) Estoque toda poro
armazenada de mercadoria, ou seja, aquilo que reservado
para ser utilizado em tempo oportuno.
2. (CESPE / ANATEL / 2004) Estoque pode ser entendido como a
acumulao de recursos materiais em um sistema de
transformao ou qualquer outro tipo de recurso armazenado.
3. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) So funes dos estoques:
garantir o abastecimento de materiais empresa,
neutralizando eventuais atrasos no fornecimento ou
sazonalidades no suprimento, e proporcionar economia de
escala.
4. (FCC / Cmara dos Deputados / 2007) As principais funes
do estoque so: a de garantir o abastecimento de materiais
organizao, administrando os efeitos de demora ou atraso no
fornecimento de materiais, a sazonalidade no suprimento e os
riscos no fornecimento, assim como proporcionar economias de
escala por meio da compra ou produo em lotes econmicos,
pela flexibilidade do processo produtivo e pela rapidez no
atendimento s necessidades.
A afirmao acima, aplicada Administrao Pblica, :
a) parcialmente verdadeira, pois os aspectos relacionados
produo de lotes e ao processo produtivo no se aplicam ao
servio pblico.
b) parcialmente verdadeira, pois o fato que proporciona
economia de escala a compra de lotes econmicos.
c) verdadeira.
d) falsa.
e) parcialmente verdadeira, excetuando os aspectos relativos
aos efeitos de demora e atraso no fornecimento e ao controle
das sazonalidades de suprimento, pois tratam-se de condies
do mercado.
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5. (CESPE / TSE / 2006) Para uma adequada gesto de materiais
essenciais ao funcionamento de suas operaes, as
organizaes devem maximizar os investimentos em estoque
desses materiais.
6. (CESPE / IFB / 2011) O custo de estoque composto por vrios
custos: do item, de manuteno, de capital, de armazenamento,
de riscos e de pedidos.
7. (CESPE / MPU / 2010) O custo do estoque de segurana deve
ser calculado usando-se os juros correspondentes
imobilizao do capital necessrio para mant-lo, sendo, nesse
caso, desnecessrio considerar custos de armazenagem,
seguro, depreciao.
8. (CESPE / ANATEL / 2009) H relao diretamente proporcional
entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos
existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver
zerado, ainda assim haver um mnimo de custo de
armazenagem.
9. (CESPE / TSE / 2006) A ocorrncia de custos de armazenagem
depende da existncia de materiais em estoque e do tempo de
permanncia desses materiais no estoque.
10. (CESPE / MRE / 2008) Manter os estoques sem qualquer item
armazenado uma das estratgias para eliminar os custos de
armazenamento.
11. (CESPE / UEPA / 2008) Considere que, devido aos altos
custos de armazenagem de materiais, a direo de determinada
organizao solicitou ao administrador de materiais que
apresentasse uma proposta para zerar esses custos em seis
meses. Nessa situao, uma das alternativas para se solucionar
o problema seria manter em zero as quantidades dos itens
armazenados.
12. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em certa organizao,
sero estocadas, por um ano, 60.000 unidades de determinado
item. Considere, ainda, que o preo de cada item seja igual a R$
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3,00 e que a taxa anual de armazenagem de cada item seja
equivalente a 15% do seu preo. Nessa situao, o custo de
armazenagem anual de todos esses itens ser igual a R$
30.000,00.
13. (CESPE / PGE PA / 2006) A ocorrncia de custos de
armazenagem independe da quantidade de materiais e do
tempo de permanncia destes em estoque.
14. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as tcnicas no-matemticas
de previso de consumo, a projeo que admite que o futuro
ser repetio do passado e a explicao que relaciona os
quantitativos com alguma varivel cuja evoluo conhecida
ou previsvel so as mais utilizadas.
15. (CESPE / ANCINE / 2006) Entre as tcnicas matemticas de
previso de consumo, a conhecida como predileo, em que
empregados experientes estabelecem a evoluo de
quantitativos futuros, a mais utilizada.
16. (CESPE / MPU / 2010) Mtodos de previso de estoque,
embasados em mdia mvel, alm de apresentarem formulao
excessivamente complexa, constituem procedimento que
prioriza os dados mais recentes em detrimento dos mais
antigos.
17. (CESPE / TJDFT / 2008) Considere o consumo de
determinado material apresentado a seguir.
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Nessa situao, a previso de consumo para julho ser superior
a 310 unidades, se for empregado o mtodo do ltimo perodo
para previso de consumo.
* O seguinte grfico vlido para as questes 18 e 19 *
(CESPE / ABIN / 2010) Com base no grfico acima, que representa a
variao da demanda de determinado produto, julgue os seguintes
itens.
18. O grfico apresentado permite a aplicao de tcnicas
intrnsecas, que, associadas ao monitoramento dos estoques,
orientam o ritmo de produo.
19. Verifica-se tendncia crescente de demanda ao longo de um
perodo de trs anos, sendo 2.500 unidades a mdia trimestral
de demanda do primeiro ano.
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20. (CESPE / GDF / 2004) A tabela abaixo mostra a previso de
consumo de determinado material nos 6 primeiros meses de
2005. Considerando-se que todo o estudo de estoques tem seu
incio na previso do consumo de material e utilizando-se o
mtodo da mdia mvel para 5 perodos, correto concluir que
o consumo previsto para o ms de julho de 61 unidades.
21. (Indita) Considere a seguinte situao relativa ao consumo
de canetas marca-texto nos ltimos trs meses.
A estimativa de consumo para o ms de maro, pelo mtodo da
mdia ponderada, de 56 unidades. (considere pesos de 0,5 / 0,3 /
0,2)
22. (FCC / TRE PI / 2002) Ao trabalhar com a mdia mvel
exponencialmente ponderada (MMEP), valorizam-se os dados
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mais recentes e h menor manuseio de informaes passadas.
Trs fatores so necessrios para gerar a previso do prximo
perodo. Alm da demanda (ou consumo) ocorrida no ltimo
perodo e da constante que determina o valor ou ponderao
dada aos valores mais recentes, necessria a:
a) previso do ltimo perodo
b) previso do prximo perodo
c) previso de trs ltimos perodos
d) previso de trs prximos perodos
e) demanda (consumo) ocorrida nos trs ltimos perodos
23. (Indita) Considere a seguinte situao relativa ao consumo
de canetas marca-texto nos ltimos trs meses.
A estimativa de consumo para o ms de maro, pelo mtodo da
mdia com ponderao exponencial ponderada, de 51 unidades.
(considere = 0,20; e a previso de consumo para fevereiro igual a
55 unidades)
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GABARITO
1- C 2- C
3- C 4- C
5- E 6- C
7- E 8- C
9- E 10- E
11- E 12- E
13- C 14- E
15- E 16- E
17- E 18- C
19- C 20- E
21- C 22- A
23- E
Sucesso!
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Referncias
GONALVES, P. S. Administrao de Materiais, 3 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
FENILI, R. R. Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais:
Abordagem Completa. So Paulo: Ed. Mtodo, 2011.
SHINGO, S. Sistemas de produo com estoque zero: o sistema
Shingo para melhorias contnuas. Rio Grande do Sul: Bookman, 1996.