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Prof. Eduardo Bento Pereira Departamento de Engenharia elétrica 1/2011 Sistemas lineares AULA 25: Sistemas lineares OBJETIVO: Revisão para avaliação 3

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Sistemas lineares

AULA 25: Sistemas lineares

OBJETIVO:

Revisão para avaliação 3

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Por que da transformada de Laplace?

“Ferramenta que nos permite representar uma entrada arbitrária x(t) em termos de componentes exponenciais”;

Transformação de equações íntegro-diferenciais em equações algébricas;

Análise de sistemas LCIT no domínio da frequência.

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Revisão: Transformada de Laplace

Para um sinal x(t), a transformada de Laplace X(s) é dada por:

O sinal x(t) é dito ser a transformada inversa de Laplace X(s). Sendo:

Par da transformada de Laplace bilateral.

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Revisão: Transformada de Laplace

Região de convergência (região de existência) da Transformada de Laplace.

Exemplo.:

Para um sinal determine a transformada de Laplace e sua região de convergência.

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Revisão: Transformada de Laplace

Região de convergência (região de existência) da Transformada de Laplace.

Exemplo:

Pela definição:

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Revisão: Transformada de Laplace

Região de convergência (região de existência) da Transformada de Laplace.

Exemplo:

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Revisão: Transformada de Laplace

Região de convergência (região de existência) da Transformada de Laplace.

Exemplo:

Então:

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Revisão: Transformada de Laplace

Região de convergência para sinais de duração finita.

Para um sinal de duração finita absolutamente integrável, a região de convergência é todo o plano s.

Relembrando: um sinal de duração finita é um sinal que não é nulo somente para

0 tempo (t)

1

Exemplo:

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Papel da região de convergência.

Ela é necessária para determinação da transformada inversa de Laplace.

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Mesma transformada bilateral, porém, diferentes regiões de convergência.

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Exercício:

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Revisão: Transformada de Laplace

Transformada unilateral (sinais causais)

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Revisão: Propriedades da Transformada de Laplace

Diferenciação no tempo:

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Revisão: Propriedades da Transformada de Laplace

Integração no tempo:

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Revisão: Obtenção da transformada inversa

Regra geral:

http://www.cpdee.ufmg.br/~earaujo/efp.pdfReferência

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Convolução

Considere a resposta ao impulso

A reposta para uma entrada x(t) pode ser obtida por meio da convolução com a resposta ao impulso.

{resposta de estado nulo}

{entrada}=

Uma definição alternativa para a função de transferência.

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Valores inicial e final

Teorema do valor inicial

O teorema do valor final se aplica somente se os pólos estiverem no SPE (sistema assintoticamente estável).

Teorema do valor final

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Exercício:

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Solução de equações diferenciais e integro-diferenciais

Exemplo.: 4.10 pág 335.

Modelo do sistema

Condições iniciais

Entrada

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Solução de equações diferenciais e integro-diferenciais

Exemplo.: 4.10 pág 335.

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Solução de equações diferenciais e integro-diferenciais

Exemplo.: 4.10 pág 335.

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Solução de equações diferenciais e integro-diferenciais

Exemplo.: 4.10 pág 335.

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Solução de equações diferenciais e integro-diferenciais

Componentes de entrada nula e de estado nulo

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Solução de equações diferenciais e integro-diferenciais

Componentes de entrada nula e de estado nulo

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Solução de equações diferenciais e integro-diferenciais

Componentes de entrada nula e de estado nulo

-1

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Resposta de estado nulo – função de transferência

Considere o sistema:

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Resposta de estado nulo – função de transferência

Considere o sistema:

Para condições iniciais nulas podemos escrever:

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Resposta de estado nulo – função de transferência

Lembrando que: e

Temos:

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Exercício.:

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Algumas funções de transferências importantes:

Exemplo.:4.13 pág 343

Atrasador ideal Diferenciador ideal Integrador ideal

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Exercício:

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Estabilidade externa (BIBO)

Considere o sistema representado em

O denominador de é o polinômio característico deste sistema?

Que possui a seguinte função de transferência:

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Estabilidade externa (BIBO)

Considere o sistema representado em

O denominador de é o polinômio característico deste sistema?

Que possui a seguinte função de transferência:

Nem sempre: fatores repetido no numerador e no denominador!

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Estabilidade externa (BIBO)

é uma representação externa!

Podemos determinar então apenas a estabilidade externa (BIBO).

Se todos os pólos de H(s) estiverem no SPE, os termos em h(t) são exponencialmente decrescentes, consequentemente o sistema é BIBO estável. Caso contrário o sistema é BIBO instável.

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Estabilidade interna [quando denominador de H(s)=Q(s)]

Um sistema LCIT é dito

Se e somente se

Assintoticamente estável

instável

Marginalmente estável

Ao menos um pólo estiver no SPD ou existirem pólos

repetidos no eixo imaginário

Existir algum pólo não repetido no eixo imaginário e não existir pólo no SPD

Todos os pólos da função de transferência estiverem no SPE. (Os pólos podem ser

simples ou repetidos)

Obs.: O valor das raízes características ou pólos independem do domínio em questão (tempo ou frequência).

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Diagrama de blocos

H1(s)

H2(s)

Σ

Conexão em paralelo

H(s)X(s) Y(s)

X(s) Y(s)

H1(s)+H2(s)X(s) Y(s)

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Diagrama de blocos

Conexão série (cascata)

H(s)X(s) Y(s)

X(s) Y(s)

H1(s)H2(s)X(s) Y(s)

H1(s) H2(s)W(s)

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Diagrama de blocos

Conexão série (cascata)

H(s)X(s) Y(s)

X(s) Y(s)

H1(s)H2(s)X(s) Y(s)

H1(s) H2(s)W(s)

Diferenciador!

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Diagrama de blocos

Conexão com realimentação

H(s)X(s) Y(s)

X(s) Y(s)

G(s) 1+G(s)H(s)

X(s) Y(s)

G(s)

H(s)

E(s)Σ

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Série de Fourier: representação de sinais periódicos

Motivação! considere o sinal abaixo:

0-π-2π-3π π 3π2π

1x(t)

t

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Série de Fourier: representação de sinais periódicos

Motivação! considere o sinal abaixo:

0-π-2π-3π π 3π2π

1x(t)

t

Como calcular a resposta de um sistema LCIT a este sinal de entrada?

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Série de Fourier: representação de sinais periódicos

Forma trigonométrica:

Coeficientes reais ou complexos!

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Série de Fourier: representação de sinais periódicos

Forma compacta:

Coeficientes reais!

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Espectro de Fourier(outra forma de representar um sinal)

Espectro de amplitude:

Espectro de fase:

n

n

-Π/2

0,5

frequência

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Exemplo 6.1 pág. 533

0-π-2π-3π π 3π2π

1x(t)e-t/2

t

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Sistemas lineares

Exemplo 6.1 pág. 533

0-π-2π-3π π 3π2π

1x(t)e-t/2

t

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Efeito da simetria

T0

-T0/2 T

0/2

T0/2

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Efeito da simetriaFunção par

T0

-T0/2 T

0/2

T0/2-T

0/2

T0/2

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Efeito da simetriaFunção ímpar

T0

-T0/2 T

0/2

T0/2-T

0/2

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Determinando a frequência fundamental

As frequências são harmonicamente relacionadas?

Verificar a razão das frequências sucessivas!

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Determinando a frequência fundamental

As frequências são harmonicamente relacionadas?

Verificar a razão das frequências sucessivas!

Maior fator comum (MFC)

O maior número no qual todas as frequências são múltiplos inteiros é a frequência fundamental.

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Exercício E6.2

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Fim integral

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Série de Fourier: forma exponencial

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Série de Fourier: forma exponencial

Relação entre a forma exponencial e a forma trigonométrica:

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Série de Fourier: forma exponencial

Exemplo 6.5

0-π-2π-3π π 3π2π

1x(t)e-t/2

t

Determine a série exponencial de Fourier do sinal da Figura acima.

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Série de Fourier: forma exponencial

Espectro exponencial de Fourier

Traçamos os coeficientes Dn em função de n.

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n

Exemplo.: Espectro exponencial de Fourier

n

-Π/2

-2-3-4 -1 -2 321 4

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Resposta de sistemas LCIT a entradas periódicas

Lembrando que:

Então: