Aulas de desenvolvimento de coleção

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© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção Desenvolvimento de Coleção Profa. Jacqueline Keller, M.Eng.

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Material da aula Desenvolvimento de Coleção com a professora jacqueline Keller, M. Eng., aqui na Sustentare Escola de Negócios

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Desenvolvimento de Coleção

Profa. Jacqueline Keller, M.Eng.

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Cenários da

MODA

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Porque Cenários?????

. Porque o leque de opções aumentou e o “olhar” deve ser direcionado para os cenários que se formam no dia-a-dia.

. Variáveis:

- econômicos (crise, BRIC, decadência EUA) - sociais (mudanças = classe C importante); - políticos (Ética e impunidade); - tecnológicos (internet, convergência); - educação: Técnicos, EaD, “in company”, etc - artes, design, arquitetura, gestão, RH, culturas, ambiente, etc.

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Porque as tendências do consumo mudaram! E isso, é um termômetro que indica que temos que mudar também a

nossa maneira de ver as coisas. •  O trendwatching cita 14 tendências de consumo

para o ano de 2010. Esta empresa estuda o comportamento do consumidor, e tem como alguns de seus clientes a Coca Cola, Sony, Unilever e Victoria´s Secret, entre outros.

•  www.trendwatching.com.br

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. Trends Consumer ! •  1 - Statusphere:

. O consumo é impelido por muitos motivos:fixar seu status é um deles.

Fig. : Delírios de Consumo de Bechy Bloo

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! •  2 – ARENA: Em que arena de negócios sua empresa atuará? Da destruição criativa para o Design do novo? À expectativa dos acontecimentos econômicos? Viver em função da China?

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!

•  3 – Generation G:

A generosidade está substituindo a ganância. Será?

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•  4 – ON: O vício do online! Espera-se que cada vez mais a internet seja o oxigênio que veio para renovar o mundo. Novas convergências, principalmente!

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•  5 – (UN) REAL: Esta tendência que paradoxalmentevalorizará tanto o autêntico quanto o fake (falso)!

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•  6 – INFOLUST: Um dos temas mais impactantes! As Marcas e serviços terão que satisfazer as luxúrias dos consumidores: de informação, transparência, mapeamento/ Monitoramento!

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•  7 – Nowism: O futuro é incerto! Viver o momento continuará a dominar os desejos do consumidor! A busca pelo novo será incessante! Agregar valor realmente percebido, útil, funcional e prático!

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•  8 – Locality: Sobreposição de temas! A força do local (a cultura , principalmente) será uma fonte inesgotável de inovação! Agrupar, organizar, procurar informações importantes sobre produtos, eventos e pessoas.

Ronaldo Fraga/2009

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•  9 – Joyning: Unir Forças! As marcas unidas aos consumidores, aos designers; entre as marcas e até mesmo, aos concorrentes!

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•  10 – Meconomy: A minha marca, a foto digital! Os consumidores abraçarão tudo o que estiver de acordo com o seu estilo! Produto feito para o cliente!

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•  11 – LUXYOURY: Mantém-se o novo luxo, que tem diferentes percepções para cada consumidor! Tempo, prazer, bem estar….

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•  12 – Greenest: Sustentabilidade Rentável! Ecológicamente correto! Ajudar os consumidores a economizar dinheiro de maneira ecologicamente correta é a idéia principal deste conceito!

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•  13 – Brand Fabric:

As principais marcas deverão assumir o papel das mudanças! Principalmente das mudanças sociais!

Projeto Natura Social

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•  14 – Innovation Overdose: Como o próprio nome diz: uma overdose de inovação!Novos produtos e serviços! Produtos específicos para um segmento, que proporcionem experiências. É uma ótima oportunidade para inovar, reduzir custos e trazer à tona a melhor e mais criativa idéia no mundo dos negócios.

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HOJE......

•  Era do Conhecimento: onde o aprendizado é extremamente relevante, sendo que a troca de aprendizados gera conhecimento.

•  Tempo: luxo. •  A arte de tomar decisões pertence a alguns

somente. •  Criatividade como solução de problemas e fonte

para a Inovação •  Era do Empreendedorismo

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Novos Caminhos….. •  Novas competências, criatividade e inovação. •  Verticalização do Profissional que deverá ser mais

completo, dominar várias áreas ou pelo menos uma grande parte com foco no seu trabalho.

•  A gestão é a palavra do momento! •  Novas Tecnologias e suas convergências •  Consciência ambiental x Ecologia Humana •  Surge um novo modelo mental: experiências,

atitudes e sensações

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Características do comportamento profissional que se espera hoje

•  Busca de Oportunidades e Iniciativa – Capacidade de se antecipar aos fatos e criar novas oportunidades de negócios, desenvolver novos produtos e serviços, propor soluções inovadoras.

•  Persistência – Enfrentar os obstáculos decididamente, buscando o sucesso a todo custo, mantendo ou mudando as estratégias, de acordo com as situações.

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Características do comportamento profissional que se espera hoje

•  Correr Riscos Calculados – Disposição de assumir desafios ou riscos moderados e responder pessoalmente por eles.

•  Exigência de Qualidade e Eficiência – Decisão de fazer sempre e melhor, buscando satisfazer ou superar as expectativas de prazos e padrões de qualidade.

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Características do comportamento profissional que se espera hoje

•  Comprometimento – Fazer sacrifício pessoal ou dispender esforço extraordinário para completar uma tarefa; colaborar com os subordinados e até mesmo assumir o lugar deles para terminar um trabalho; se esmerar para manter os clientes satisfeitos e colocar a boa vontade a longo prazo acima do lucro a curto prazo.

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Características do comportamento profissional que se espera hoje

•  Busca de Informações – Buscar obter informações sobre clientes, fornecedores ou concorrentes ; investigar como fabricar um produto ou prestar um serviço; consultar especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.

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Características do comportamento profissional que se espera hoje

•  Estabelecimento de Metas – Assumir metas e objetivos que representam desafios e tenham significado pessoal; definir com clareza e objetividade as metas de longo prazo; estabelecer metas de curto prazo mensuráveis.

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Características do comportamento profissional que se espera hoje

•  Planejamento e Monitoramento Sistemáticos – Planejar dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos; revisar constantemente seus planos, considerando resultados obtidos e mudanças circunstanciais; manter registros financeiros e os utilizar para tomar decisões.

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Características do comportamento profissional que se espera hoje

•  Persuasão e Rede de Contatos – Utilizar estratégias para influenciar ou persuadir os outros; utilizar pessoas-chave como agentes para atingir seus objetivos e atuar para desenvolver e manter relações comerciais.

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Características do comportamento profissional que se espera hoje

•  Independência e Autoconfiança – Buscar autonomia em relação a normas e procedimentos; manter seus pontos de vista mesmo diante da oposição ou de resultados desanimadores; expressar confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar desafios. Esta é a conseqüência de todas as outras características, não a fonte.

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Tipos de Inovações..... -  Novos produtos e serviços; -  Melhores formas de alcançar clientes; -  Técnicas de fazer mais com menos; -  Aumento de qualidade; -  Novos métodos para diminuir o impacto ambiental; -  Sistemas e estruturas organizacionais aperfeiçoados; -  Novas abordagens para reunir e distribuir informações; -  Melhor oferta de serviços internos; -  Novas formas de participação dos stakeholders; -  Qualquer outro fator que contribua para melhorar o mundo

ou a sua empresa!

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Cenários para Moda em SC

•  Dados: •  1% do território brasileiro; •  3% da população brasileira ; •  produz 8% do PIB Brasileiro; •  6o. em exportação; e •  20 % da atividade economica catarinense.

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Cenários para Moda em SC •  O Anuário da Abit revela que as 51 maiores empresas

catarinenses do setor empregam cerca de 53 mil pessoas diretamente. O maior pólo têxtil continua sendo a cidade de Blumenau. Nela estão concentrados 20,5 mil dos empregos gerados pelas 51 maiores empresas (41%). Blumenau tem também o maior número de empresas listadas no anuário: 12. Em seguida aparecem Brusque, com sete empresas e Jaraguá, com quatro. No número de empregos, no entanto, a situação se inverte: as quatro empresas de Jaraguá geram 12 mil empregos, contra 5,8 mil empregos das sete empresas de Brusque.

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Cenários para Moda em SC

•  Quase 100 anos de história têxtil….. •  Últimos 20 anos com crescimento de micros e

pequenas empresas

•  Grandes Confeccionistas; •  Dificuldades de mão-de-obra; •  11 a 12 anos de cursos de Moda; •  Porém ainda falta a Criação!

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Ameaças •  Concorrência Nacional e Internacional; •  China (que se tornará, além de fornecedora,

também criadora de moda) = “Made in China”; •  Falta de investimentos no Setor •  Falta de leis de proteção e taxação de produtos

externos; •  Falta de mão-de-obra qualificada; •  Falta de design e produtos de valor agregado

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Ameaças

•  Falta de uma identidade; •  A academia e a Indústria ainda desconectadas; •  Problemas de gestão familiares; •  Falta de pesquisa e investimentos em tecnologias; •  Mão-de-obra de outros estados nas indústrias

locais; •  Faltam eventos de moda.

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Mudanças!

•  União de forças (conglomerados): Dona da Colcci compra Forum e Triton e vira líder

em moda do Brasil – Portalexame.abril.com.br Juntas as empresas tiveram um faturamento de 750 milhões de reais em 2007.

•  O grupo AMC Têxtil (que detém as marcas Colcci, Sommer e Carmelitas, além do licenciamento da linha Coca-Cola Clothing e da Malhas Menegotti, as marcas Tufi Duek, Forum Tufi Duek, Forum e Triton.

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O que já acontece???? •  Grupo Rovitex apresenta a nova coleção da marca

Endless. Campanha de lançamento traz fotos da modelo Gianne Albertoni

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O que já acontece???? •  Tecnoblu lança book outono/inverno 2010. Equipe viajou

até o Uruguai para buscar materiais para as peças

Os profissionais do ET – Estúdio da Tecnoblu, trabalharam durante três meses no desenvolvimento das novas peças que são compostas por seis perfis de comportamento: Destroyer, Orgánico, Cuero, Neón, Rústico Noble e Negro Bronce. Um malote especialmente desenhado serve de embalagem para o Otoño, sendo que cada comportamento é guardado numa embalagem com

identificação.

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O que já acontece???? •  Uma noite de festa na capital paulista rendeu

à empresa blumenauense Fujiro Ecotêxtil um troféu como destaque do setor promocional brasileiro. A 13ª edição do Prêmio Free Shop Quality, concedido pela Forma Editora, selecionou as melhores empresas nos segmentos para serviços de eventos, materiais para merchandising no ponto de venda e produtos promocionais. A Fujiro venceu o primeiro lugar na categoria confecções.

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O que já acontece???? Farbe lança campanha para linha fashion com produção de fotos

em Paris. Empresa aposta em novo conceito de moda

Fotos produzidas em Paris com a modelo francesa Celine Moniquet, da agência Ford Models, marcam a nova campanha da Têxtil Farbe, empresa produtora de malhas circulares com sede em Blumenau. Com 15 anos de mercado, a Farbe aposta agora num novo conceito da marca, desenvolvendo e produzindo linhas especiais de malhas com elastano para a indústria da moda. “A linha Farbe Fashion é composta por tecidos que trazem mais tecnologia e bom gosto ao produto final”,

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•  Sempre buscando o que há de atual para oferecer em tecnologia e qualidade, a Teka tem uma grande valorização tanto no mercado interno como externo. Além disso, possui um certificado ecológico Internacional Alemão “Öko-tex Standard 100”, que garante que todos os produtos sejam desenvolvidos em processos que não prejudicam o meio ambiente e não causam danos à saúde dos consumidores. Para a companhia, respeitar pessoas é primordial, sejam elas clientes, fornecedores ou colaboradores. Por este motivo, a empresa desenvolve ações especificas para alcançar a sua missão: encantar a todos através da excelência de serviços e produtos.

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O que já acontece???? •  Estampa é a única credenciada para produzir etiquetas da

marca Adidas. Empresa projeta faturamento de R$ 6 milhões em 2009

Etiquetas para todas as estações. É com esse slogan que a

Estampa Etiquetas de Blumenau, se apresenta. Com 47 funcionários e há 10 anos atuando no mercado têxtil, a empresa mantém clientes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Com processos de produção eficientes e um elevado grau de eficiência na qualidade de seu produto final, a Estampa tornou-se a única empresa em Santa Catarina credenciada para produzir etiquetas da marca Adidas.

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O que já acontece???? •  Mormaii cresce 60% ao ano. Empresa de Garopaba tem mais de 1,5

mil produtos licenciados e 20 mil clientes cadastrados

Nos últimos seis anos, a Mormaii, marca de surfwear de Garopaba, registrou um crescimento médio de 60% em seu faturamento. O resultado é conseqüência dos mais de 1,5 mil produtos fabricados na sede da Mormaii e em outras 37 empresas licenciadas. A variedade de peças inclui roupas, acessórios, calçados, óculos, cadernos, barras de proteína, bronzeadores e equipamentos de surf, vendidas em todo Brasil e em boa parte do mundo.

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•  Desfile Colcci SPFW Primavera Verão 2009 2010 Um casting estrelado abala as estruturas do maior

evento de moda do país

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Oportunidades no setor •  Valorização do mercado interno com a crise

mundial; •  Busca junto ao Governo e entidades de

ampliação de crédito para investimentos no setor;

•  Internacionalização e aumento de exportações (busca de novos mercados);

•  Investir na questão ambiental

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•  Crescimento dos cursos Técnicos •  Valorização do Design •  Inserção da cadeira de Criatividade nos

currículos; •  Pós Graduações…. •  Novas marcas com valorização Nacional •  Qualidade dos produtos; •  As oportunidades prevalecerão às ameaças

externas. Na crise – tire o “s” e CRIE!

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•  Os grandes líderes de mercado serão aqueles que perceberem que o

consumidor é quem indica o rumo da moda. Ele exige individualidade, rapidez e preço, sem deixar da

qualidade e tecnologia. O consumidor quando vai às compras quer algo que o

faça se sentir bem, que o realize.

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Profissionais da Moda

•  Profissional de Desenvolvimento de Produto: Esse profissional estuda desde a idéia do produto até a sua aceitação pelo consumidor final, lançando assim alguns problemas que o produto possa apresentar.

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Profissionais da Moda

•  O estilista é aquele que cria, que bola as roupas de uma coleção. Para isso ele estuda muito sobre seu público-alvo, sobre as tendências pelo mundo, sobre tecidos, sobre técnicas de costura, sobre história da moda, sobre cores, diferentes materiais...enfim, é ele que, junto com sua equipe, tem as idéias e faz os desenhos do que serão, depois de um processo bastante longo, as peças que veremos nos desfiles.

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Profissionais da Moda

•  Estilista: Estilista desenha, costura, modela e idealiza a coleção, que muitas vezes nem vai daquele jeito para as lojas, mas é mais uma idéia a ser seguida, uma mensagem a ser passada. Após os desfiles, algumas peças mais conceito poderão ser "adaptadas" para a vida real antes de serem vendidas. Em outros países, os estilistas são chamados de designers ou couturiers.

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Profissionais da Moda

•  Styling: que na sua verdadeira concepção está relacionado a uma modalidade de design industrial que procura fazer o modelo superficialmente atraente, para disfarçar eventuais falhas na qualidade, mas nada mais é do que melhorar o aspecto de um produto, cuidar da imagem também.

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Profissionais da Moda O stylist, também conhecido como produtor de moda, é

aquele que trabalha com a imagem de uma marca e dará a cara à uma coleção ou peça. Os stylists podem trabalhar com os estilistas nos desfiles para definir como as peças serão apresentadas para o público (afinal, uma blusa pode ser usada de tantas maneiras, com tantos acessórios diferentes, etc.) e ajudam o estilista a contar a estória idealizada para a coleção, trazendo elementos como acessórios, bolsas, sapatos, novas formas de usar uma determinada peça e por aí vai...para que tudo seja apresentado da maneira mais coerente possível.

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Profissionais da Moda Eles também podem trabalhar em revistas ou em

campanhas para as marcas, definindo as peças que serão usadas nas fotos/vídeos, como serão apresentadas, as locações, as modelos, as cores, os acessórios, iluminação e tudo mais. Como a história que os stylists contam é fictícia, eles podem colocar modelos com vestidos couture no meio da fazenda, podem colocar salto agulha na praia, podem prender sobrinhas com alfinete...a personalidade e o estilo pessoal das modelos, assim como o que é mais prático e confortável obviamente não é levado em conta, e nem precisa ser!

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Profissionais da Moda O personal stylist é a pessoa que cuida da imagem de

uma determinada pessoa real e também pode ser chamado de consultor de IMAGEM. Enquanto os stylists trabalham com modelos, os personal stylists trabalham com pessoas como eu e você, para que estas também possam contar a sua história (uma história de verdade!) através das roupas, acessórios e da imagem como um todo (etiqueta, linguagem não-verbal, cuidado com as roupas, cores, etc.). Auxiliam o cliente a criar um estilo pessoal, a se portar e se vestir melhor e mais adequadamente, a fazer malas, a cuidar das roupas e mil outras coisas.

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Profissionais da Moda

•  Designer: De.si.gner (dizàiner) sm=f (ingl) Indivíduo que planeja ou concebe um projeto ou um modelo ( Michaelis, 1998)

•  Segundo Nanni Strada, o designer é aquele que planeja o produto e o torna utilizável comercialmente.

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Profissionais da Moda Equipe de design: São pessoas responsáveis em agregar

beleza a produtos funcionais.

Designer na Tecelagem: Elabora tecidos usando conhecimento e tecnologia; cuida da produção, qualidade do produto e da forma que ele será apresentado ao seu consumidor. Antenado com a moda ele elabora um produto diferenciado.

Designer Têxtil: Cria desenhos para a estamparia, tramas ou padrões para malharia e trabalha na decoração de interiores (tecidos para mobília, carpetes, cortinas e papéis de parede).

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A indústria da Moda está dividida atualmente em quatro níveis fundamentais, segundo Avelar (2009):

1 – Alta Costura; 2 – Alta Moda, que inclui couture essentiel; 3 – Prêt-à-Porter, que inclui o luxo e a difusão e; 4 – Indústria da Cópia

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• Alta Moda

•  É a expressão utilizada por François Baudot (2002, p.252-2) para denominar a moda italiana que, depois da 2ª. Guerra Mundial, especialmente na década de 60, sofreu um grande impulso – tanto na qualidade do material do material, do feitio e do design quanto no que se refere à exclusividade, embora não pertencesse à alta costura.

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• Alta Moda

• A idéia que se propõe é que Alta Moda se refira às criações de luxo, também exclusivas, mas que não fazem parte da alta costura francesa.

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•  Na Alta Moda, marcas e criadores que executam roupas sob medida e modelos exclusivos, mas não são registrados na Câmara Sindical Parisiense e portanto, não se enquadram nas leis que determinam a alta-costura.

•  . Vivienne Westwood; •  . Alexander McQueen (falecido recentemente); •  . Yohji Yamamoto; •  . Walter Rodrigues, etc....

•  E todos aqueles que produzem prêt-à-porter e no entanto executam modelos sob encomenda, sob medida e exclusivos, são exemplos de Alta Moda.

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•  Couture Essential

•  É uma expressão cunhada pelos franceses para denominar criações de luxo, exclusivas ou em edições limitadas, que formalmente não fazem parte da alta-costura, mas utilizam sua mão de obra excedente.

•  Ou seja, esses criadores não são registrado na Câmara Sindical da Alta-Costura parisiense, embora executem modelos sob encomenda, utilizando a centenária cultura francesa de bordadeiras e costureiras passadas de mãe para filha.

•  Para Sally Singer na Vogue Brasil (n.315, 2004, p.83-84), o termo significa”originalidade combinada à extraordinária e tradicional habilidade”.

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Alta Costura x Prêt-à-Porter

•  Alta costura: é o artesanato de luxo, que produz modelos únicos sob encomenda. A garantia de exclusividade é muito séria. Lembrar dos exemplos dos criadores na França.

http://fashion.dior.com/fr/dior_fr.html

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•  PRÊT-À-PORTER

•  Segundo Vincent-Ricard (1989,p.32) a expressão prêt-à-porter foi lançada Weil em 1948, a partir da expressão “ready to wear”, utilizada nos EUA para descrever a produção e a distribuição americana, rápidas e eficientes daquele período. Na versão americana, não estava incluída a ideia de roupa acabada (sem ajustes e retoques), bem como uma extensa organização entre cadeia têxtil, confeccionistas, consultores de moda e escritórios de estilo.

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•  Prêt-à-porter significa pronto para vestir”, mas refere-se a algo muito mais amplo, uma determinada organização desse período. É uma roupa pronta para ser levada, mas ela só existe graças a uma pesquisa de tendência envolvendo toda a cadeia têxtil.

•  Segundo Lipovetsky (1989,p.110), “é a partir da década de 60 que o prêt-à-porter vai chegar de alguma maneira à verdade de si mesmo, concebendo roupas com um espírito mais voltado à audácia, à juventude, à novidade do que à perfeição de classe.”

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•  Delpierre (1997,p.43) apud Avelar (2009) aponta uma divisão do prêt-à-porter, fragmentando-o em três níveis fundamentais, a partir de 1960:

•  1 – Prêt-à-Porter clássico: vendido nas grandes lojas. De acordo com Delpierre, na época o setor não se diferenciava muito do que se vendia nas lojas de departamentos desde o início do século.

•  2 – Prêt-à-Porter de Estilo: aparece entre 1963 e 1964, destinado a jovens, com formas e cores mais ousadas, vendido em lojas de novo conceito – as boutiques – que vendem coleções de vários criadores.

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•  Prêt-à-Porter de luxo: destinado à clientela da alta-costura, que, no entanto, busca novas alternativas para o dia-a-dia,a preços menos exorbitantes,mas com alta qualidade no

•  design, no material e no feitio.

•  Prêt-à-porter de luxo (1): é roupa feita em série de algumas centenas de unidades para cada modelo e tamanho. A casa de alta costura produz e vende diretamente em suas boutiques. A produção ainda é artesanal, ou semi.

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•  Prêt-à-porter (2) - Tem o prêt-à-porter desfilado duas vezes ao ano (primavera/verão e outono/inverno). A casa de alta costura concebe, assina e produz os modelos dos desfiles e vendem a idéia da coleção à industriais que vão fabricá-las em grande escala.

•  Prêt-à-porter (3)- Tem o prêt-à-porter produzido por uma indústria qualquer sob assessoria estilística e técnica de uma casa de alta-costura. Assim, mediante um contrato escrito; o criador fornece às indústrias um novo produto ou uma nova coleção toda vez que solicitado

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Prêt-à-porter (4) Existe ainda o prêt-à-porter com a etiqueta de uma

casa de alta costura. Ex.: Valentino. Ocorre quando uma casa de alta costura assina produtos fabricados por terceiros , quando estes têm as características da grife

Prêt-a-Porter de difusão •  Refere-se ao alcance dos produtos, tanto pela cópia

quanto pela criação – ambas dependendo de redes de produção e distribuição eficazes – algo característico do mundo globalizado.

•  Neste grupo incluem-se as grandes redes de lojas que possuem estabelecimentos ao redor do mundo: Zara, Mango, C&A , H&M (que tem criações de vários artistas e até de Karl Lagerfeld – Chanel).

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Prêt-a-Porter de difusão . A C&A já contou com Walter Rodrigues.......No

Brasil: Renner, Riachuelo (que já apresentou criações de Fause Haten), são exemplos de lojas de departamentos. Recentemente Lanvin para H&M.

. A Zara apresenta hoje o maior poder de difusão, pois tem a seu lado a melhor estratégia de logística do mundo, conseguindo colocar o produto em 7 dias (produção/embalagem/envio) em todas as suas lojas pelo mundo.

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Prêt-a-Porter da Cópia

. A questão aqui é conceituar o que se entende por cópia:

- produção em série? Grades de tamanhos? - reprodução de modelos autorizada? Quem autoriza?

Cópia original? - reprodução de modelos das revistas? Tendências? - uso inapropriado da marca com mudança da

simbologia?

OBS: É DIFÍCIL CONTROLAR!

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Prêt-a-Porter da Cópia

“..... O sucesso de uma marca pode ser medido em termos da intensidade em que é copiada. Marcas como Chanel, Armani, Gucci, Prada e Versace têm sofrido perdas em seu lucro em função das falsificações de perfumes e de outros artigos que se vale da logo famosa.”

site: www.fashion-era.com

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Vale ressaltar que prêt-à-porter tem variantes, mas alta-costura é só uma, então a casa de alta costura no bairro perto da sua casa não é alta-costura e sim um prêt-à-porter de luxo, pois a costureira vai fazer um vestido que você trouxe ”inspirado” de uma revista ou que um estilista desenhou na casa de tecidos.

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Desenvolvimento de Coleção •  Com a abertura de mercado, houve um

aumento expressivo na concorrência entre empresas do mesmo ramo. Para poder competir nesse mercado é preciso introduzir continuamente novos produtos. O problema que isto acarreta é que a cada momento são lançados inúmeros produtos no mercado, mas a vida média dos mesmos está cada vez mais curta.

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•  O que produzir?

. Algo que já existe? . Algo que alguém pede? . Antecipar-se a algo que será pedido? . Fabricar algo que ninguém pediu, mas que

dará grande prazer e satisfação ao cliente? . Atender as necessidades dos clientes? . Reforçar posicionamento da marca? . Maximizar lucros? . Coerência com linha e estilo?

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Definição de Produto

•  Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um Mercado para atenção, aquisição, uso ou consume, e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade. Os produtos vão além de bens tangíveis, de forma mais ampla, os produtos incluem objetos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações, idéias ou combinações desses elementos. (KOTLER, 1999, p.190)

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Produto – Classificações

•  Durabilidade e Tangibilidade . Bens duráveis . Bens não duráveis . Serviços

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Produto – Classificações

•  Hábito de Compra . Bens de conveniência . Bens de compra comparada . Bens de Especialidade

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Kotler (1999, p.190) propõe três níveis, são eles:

•  O produto básico é aquele que o comprador está realmente interessado em comprar, supre uma necessidade, um desejo.

•  O produto real surge a partir do básico acrescido de características: nível de qualidade, aspectos físicos, design, marca e embalagem. Este, além de suprir uma necessidade e desejos, proporciona status.

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Kotler (1999, p.190) propõe três níveis, são eles:

•  O produto ampliado, criado a partir do básico e do real, oferecendo serviços e benefícios adicionais, como por exemplo; garantias de durabilidade e, consertos e ajustes, se necessário. Então, além de necessidade, desejo e status, confere ainda segurança e qualidade

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•  Abranches (1995, p.36), “um produto é fundamental quando suas características não se alteram com as coleções de moda e sua obsolescência é considerada uma possibilidade remota nos próximos anos”. Embora as características básicas desse produto não se alterem, exigem atenção nas variações de detalhes, nas tendências de modelagem, nas lavações, nos acabamentos, nos aviamentos, nas cores da estação, dentre outras coisas.

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•  A vantagem apresentada pelo produto fundamental é a simplificação da produção e, por isso mesmo, tem sido preferido pelas grandes empresas voltadas para a massificaçao do consumo. Já as pequenas empresas que quiserem competir no mercado, deverão apresentar uma diferenciação a mais em relação às demais, seja em termos de qualidade, preço ou até mesmo de status de marca, obtidas com forte apelo promocional da mídia. Ou seja, uma vantagem competitiva.

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•  Os produtos de confecção podem ainda se subdividir, segundo Abranches (1995, p.37) em:

•  Produtos realmente fundamentais: são os que têm vida estimada com mais de 5 anos e obsolescência de longo prazo;

•  Produtos pretensamente fundamentais: recebem também o nome de house collection, ou, coleção permanente e, tem obsolescência nunca inferior a 2 anos;

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•  Produtos de oportunidade: é a classe de produtos que se caracteriza pela vida e períodos discretos e repetitivos, como por exemplo: uniformes, roupas para escolas de samba, roupas para reveillon, etc;

•  Produtos de Moda: são definidos como aqueles que têm sua fase de lançamento muito próxima da faixa de maturidade (são lançados ao mesmo tempo em que estão no auge da mídia) e uma rápida obsolescência, quase sempre vinculada ao fim da estação;

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•  Produtos complementares ou de Perfil Atipico: são aqueles desenvolvidos a partir da utilização da capacidade ociosa de uma empresa e/ou como decorrência de estoques imobilizados indevidamente e;

•  Produtos da Onda: são produtos que indicam uma repentina mudança por hábitos de consumo, acompanhados de uma obsolescência vertical. Condicionam-se a fortes influências de filmes e novelas de televisão.

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•  Kotler (1999) ratifica esta idéia quando afirma que a empresa precisa desenvolver continuamente novos produtos, conforme os gostos do consumidor, da modificação das tecnologias e da concorrência, já que essas mudanças ocorrem rapidamente. A precisa definição do conceito do produto antes do seu lançamento no mercado, é fundamental para o seu sucesso, pois esta definição de conceito é que lhe conferirá os valores agregados que o consumidor procura. Atualmente o mercado apresenta-se fragmentado, ou seja, está segmentado em nichos menores, o que favorece a concorrência, mesmo assim, aumenta os lucros.

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•  Para se obter sucesso com novos produtos, deve-se portanto, desenvolver um trabalho intenso na identificação das necessidades do consumidor, permitindo assim, ao criador de moda elaborar produtos de valor agregado, com preços justos e realizar uma boa distribuição e promoção.

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•  Os produtos de moda, por sua característica de ciclo de vida relativamente curto, sofrem com o fato de não poder, às vezes, se submeter a testes de adequação do produto antes de lançá-los definitivamente no mercado, o que pode representar um problema difícil de ser contornado.

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Desenvolvimento de Coleção

A moda funciona através de um extenso mecanismo industrial, que começa na produção de fibras e dos fios que vão compor os tecidos (planos e malhas), até sua confecção sob a forma de roupas e consequentemente, a comercialização destas no varejo chegando aos consumidores finais.

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Desenvolvimento de Coleção

Para Anjos (apud CALDAS,1999, p.44) “por cadeia têxtil ou cadeia industrial têxtil englobam-se todos os processos que, de maneira organizada e concatenada, permitem a transformação de uma material-prima têxtil em forma de vestimenta ou revestimento”.

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Desenvolvimento de Coleção

Para que esta cadeia funcione, é preciso que todos os elos estejam muito bem coordenados em termos do que e quando produzir. Daí a existência de um calendário comum, que costuma-se chamar de “timing da moda”, definido por Vincent-Ricard (1989), dividido da seguinte maneira:

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•  “As cores são pensadas e decididas de 24 a 30 meses antes da estação em que a roupa estará na vitrina” (Caldas, 1999, p. 45), com base na disponibilidade de matéria-prima e das metas comerciais traçadas para os produtos têxteis, insumos e produtos auxiliares pelas indústrias químicas, associações e institutos internacionais de fibras e pigmentos.

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•  Os fios são planejados 18 meses antes da estação prevista;

•  As feiras internacionais de fios ocorrem com 14 meses de antecedência;

•  Os tecidos, 12 meses antes; •  As feiras internacionais de tecidos, 10 meses; •  Criação e produção de coleções de moda, 9

meses antes; •  O varejo internacional recebe as coleções de

moda com 3 meses de antecedência.

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Desenvolvimento de Coleção

Rech, 2005

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Desenvolvimento de Coleção

•  É importante ressaltar que apesar de muito utilizado ainda, esse timing da moda já não corresponde à realidade, pois os prazos tem sido encurtados, em função, principalmente da evolução tecnológica, do acesso fácil à informação e da abertura do mercado nacional às importações, facilitando assim com que as empresas nacionais tendam a lançar novos produtos simultâneamente com o mercado internacional.

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Desenvolvimento de Coleção

•  Um dos fatores que mais preocupam na questão da cadeia têxtil, atualmente, é o processo de criação. Para Cunha (2001) as questões relacionadas à criação, sua gênese, as possibilidades de percursos, a busca idealizadora, os métodos utilizados , as angústias vivenciadas são preocupações que objetivam os estudos da moda.

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Desenvolvimento de Coleção •  Desde a idealização criativa, o processo de criação passa por

diferentes estágios e é necessário que se traduza a idéia através de especificações técnicas, com as indicações complementares para a produção do produto. De acordo com Cunha (2001), os desenhos, croquis, amostras de tecidos, cartelas de cores, aviamentos, anotações, imagens-tema, etc, compõem um book de coleção, onde são estruturados e explicados, para finalmente serem transformados pela indústria têxtil em produtos de moda.

•  Imagem-tema: imagens de inspiração para desenvolver as coleções, geralmente, estas imagens estão relacionadas às tendências de moda do momento.

•  Book: é a documentação detalhada do projeto de uma coleção de produtos de moda.

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•  Treptow (2003), propõe o Planejamento de Coleção, que segundo ela, de maneira mais organizada estabelece a sequência de criação e desenvolvimento dos produtos de moda. Este planejamento organiza a sequência de criação e posterior produção de moda.

•  O processo de desenvolvimento de coleção é extremamente dinâmico e exige muita comunicação e empenho entre os membros da equipe responsável.

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•  Segundo Pires (2000, p.17), a reunião de planejamento ou discussão visa definir a quantidade de peças que a coleção (cronograma), tempo de comercialização, capital de giro disponível e potencial de faturamento. O profissional de criação e desenvolvimento deve estar atento aos prazos para que a coleção esteja disponível ao varejo no periodo certo, ou seja, de acordo com o calendário nacional têxtil.

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Treptow, 2003

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Keller,2004

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Etapas

•  Cronograma: Cronograma: é uma tabela que cruza atividade e datas. Serve para organizar todas as atividades previstas, atribuindo-lhes datas de execução, de forma que a coleção possa ser concluída até um prazo final estipulado. Deve conter ainda, a definição de quem vai fazer o quê no planejamento;

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Etapas

Pesquisas: Coleta de todo o tipo de informação e materiais que possam servir de suporte para o desenvolvimento da coleção. Devem ser coletadas ainda, amostras de cores, tecidos e aviamentos.

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Etapas Briefing: Do inglês “brief”, é o conjunto de

instruções que o criador recebe para desenvolver uma coleção. Comunica os principais conceitos que irão nortear a coleção. Para Pires (2003), o briefing é um painel que concentra de modo claro e sintético o conceito da coleção e que comunica as cores, os materiais, as texturas, as linhas, as formas, os volumes e outras informações importantes.

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• Briefing: resumo; conjunto de dados fornecidos pelo fabricante/cliente para orientar a sua equipe na elaboração de uma coleção"

• Briefing: relatório em que estão colocados os dados necessários para elaboração de uma coleção"

• Briefing não é a resposta de um questionário, mas um relatório, ou seja, relatar sobre determinados enfoques

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Briefing – Viver de Design (Gilberto Strunck) •  DATA: CLIENTE:!

•  FONE/EMAIL:!

•  TIPO DE SERVIÇO:!

•  OBJETIVO/TIPO DE PROBLEMA A SER RESOLVIDO:!

•  PRINCIPAL DIFERENCIAL A SER EXPLORADO:!

•  PÚBLICO-ALVO(QUEM CONSOME):!

•  CONCORRÊNCIA DIRETA E INDIRETA:!

•  INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS(OBRIGATORIEDADES):!

•  TIPO DE APRESENTAÇÃO:!

•  OBSERVAÇÕES:!

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Briefing Produto: Nome Categoria EmbalagensVariantes do produto Preços do “consumidor”Qual a imagem da marca? Quais as principais características diferenciadoras em relação à concorrência? Quais os principais pontos positivos do produto? Quais os principais pontos negativos do produto? Outras influências (ambientais, culturais, sociais, etc.)

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Briefing Mercado

. Qual o tamanho do mercado?"

. Quais os principais mercados?"

. Qual a participação de mercado que a empresa pretende ter com estes produtos?"

. Qual seria a evolução deste mercado?

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Briefing Consumidor . Target primário (quem compra). Target secundário (usuário direto)". Para quais tipos de empresa se adequaria as variantes do produto (porte, nº de funcionários, filosofia, ramo de atividade, etc.). Descreva influências estruturais, conjunturais, sociais, políticas e econômicas que o comprador / usuário esteja exposto e que possa ser relevado . Quem decide a compra do produto, e normalmente como ela é feita?

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DISTRIBUIÇÃO

. Quais e quantos são os canais a serem utilizados?

. Existirão outras alternativas para distribuição?

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PREÇOS

. Qual a relação do preço do produto com o preço da concorrência? . Existem restrições legais para se estabelecer o preço? . Quais serão os critérios adotados para se estabelecer o preço? . Qual a relação da empresa / publico alvo quanto ao preço deste produto (custo / beneficio)?

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RAZÕES DE COMPRA DO PRODUTO

. Qual a razão de compra mais frequente: política ou real preocupação social?"

. Porque o público alvo prioritário compraria?"

. Por que o usuário final concordaria com a compra?"

. Quais os benefícios que ambos esperam desse produto?

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Reunião de Definição de trabalhos:

1 - Definição do grupo de elaboração (responsáveis)

2 - Discussão inicial sobre o briefing

3 - Quais os objetivos do projeto?

4 - Por que o projeto tornou-se necessário? Por que agora?

5 - Quais são os resultados esperados?

6 - Qual é o prazo disponível?

7 - Qual é o orçamento disponível?

8 - Quais os critérios de avaliação do projeto?

9 - Descrição da etapas intermediárias (cronograma)

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• Organizando o Processo

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Mix de produto e de moda Mix de produto é a variedade de produtos que uma empresa oferece. As peças classificam-se em “tops” (qualquer parte superior) e “bottons” (qualquer parte inferior). Deve-se analisar quais os tipos de artigo que deverão compor a coleção (blusas, túnicas, blazers, shorts, saias, calças...). Exemplo: uma confecção de surf wear masculina tem seu mix composto de shorts, bermudas, camisetas, regatas, trajes de neoprene, etc.

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Mix de produto e de moda Pode-se incluir no mix de produto acessórios, calçados, objetos, entre outros. O mix de moda é composto por três segmentos:

1.Básicos: funcionais/ sempre presentes;

2. Fashion: Modelos de acordo com as tendências;

3. Vanguarda: Peças complementares (vitrines, desfiles/ maior impacto).

Pode ser elaborada uma tabela cruzando o mix de produto com o mix de moda com o número de peças para servir de parâmetro para a equipe de criação.

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Mix de Coleção

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Dimensão da coleção

O tamanho da coleção depende da estratégia comercial da empresa. Quem é o consumidor final. Em geral uma coleção pode variar entre 20 a 80 peças, mas estes números não são regras fixas.

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Analise da coleção anterior

Analisar o resultado da estação precedente é importante para perceber as peças que mais venderam, os lucros obtidos, problemas encontrados, enfim, como foi o resultado final da coleção.

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Pesquisa de tendências A pesquisa deve ser algo constante para o designer de moda, ela é o início de todo o processo de criação. A pesquisa de tendências pode ser realizada por meio de revistas, sites da internet, feiras, desfiles, etc. Ela requer sensibilidade do criador para traduzir mudanças, sentimentos e comportamentos desse consumidor. A Pesquisa de Tendência e a Pesquisa de Tema de Coleção são as principais pesquisas inseridas no Planejamento de Coleção, pois precisa ser realizada no tempo certo, caso contrário seus resultados serão ultrapassados.

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Pesquisa de tendências Também deve ser ressaltada a pesquisa de comportamento, pesquisa de mercado e a pesquisa tecnológica. Na Pesquisa de Comportamento não basta conhecer aquilo que o mercado já consome. Moda é a dinâmica da mudança, da renovação. O designer deve saber com quem seu público-alvo está atualmente identificado.

A Pesquisa de Mercado são os concorrentes. É preciso saber quem são os concorrentes e estar atento às estratégias utilizadas pelos mesmos para atrair reter clientes.

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Pesquisa de tendências

Para a Pesquisa Tecnológica é imprescindível manter contato com fornecedores sobre as inovações tecnológicas do mercado e isso pode ser feito através de visitas a fornecedores e no atendimento a representantes na própria empresa.

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Pesquisa de tendências •  Ditar tendências

•  Interpretar tendências

•  Seguir tendências

•  Copiar Tendências

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•  Elementos do Design : São elementos que auxiliam na criação, ou seja, na geração de novos arranjos para elementos conhecidos (tecidos, aviamentos, cores). O designer deve utilizar essas ferramentas para arranjar as combinações mais originais e criativas que estimulem o consumo. São elementos do Design: Silhueta, a linha , a textura e a cor. A maneira como esses elementos são utilizados são chamados de princípios de design e conferem aos produtos: repetição, ritmo, gradação, radiação, contraste, harmonia, equilíbrio e proporção.

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Escolha do tema O “tema” representa a leitura estética do briefing. A definição do “tema” geralmente é livre, só depende da sensibilidade do designer transformar esse elemento inspirador em uma proposta de moda, chocante ou comercial conforme o objetivo da empresa. O tema deve ter uma ponte com as tendências.

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•  Na busca de inspiração, o designer deve manter olhos e ouvidos atentos, ao participar de shows, visitar lojas, danceterias, cafés, galerias, cinemas; deve ler jornais , revistas, livros; frequentar festas, ouvir as músicas e, acima de tudo, observar as pessoas e absorver as mudanças estéticas sutis que acontecem em sociedade. (JONES, 2002, p.146)

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•  Imagem Tema: É aquela imagem que representa o resumo das características.

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Brusamarello,2007

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Cartela de cores Para o desenvolvimento de uma coleção é preciso formar uma cartela de cores. Essas cores são extraídas do briefing, da imagem forte fazendo parte do tema da coleção. Cada cor deve ser identificada por códigos ou nomes escolhidos pelo designer. O branco e o preto, normalmente fazem parte de todas as cartelas.

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Brusamarello, 2007

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Cartela de materiais Eles são escolhidos pelo designer na hora de desenvolver a coleção e precisam estar de acordo com a estação e com o tema proposto para a coleção. Deve-se anotar informações sobre o material (amostra): Nome ou referência; composição; fabricante, largura; rendimento; gramatura; etc..

O valor da matéria-prima também deve ser considerado, pois um custo elevado pode comprometer a comercialização da peça, que certamente irá para o mercado com um preço mais alto.

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•  Tecidos (planos e malhas): os tecidos são a material-prima do designer. É através dos tecidos, que as idéias serão transformadas em produtos. Pode-se dizer que tecido seja um nome genérico que descreve s processos de entrelaçamento de fios têxteis. Convencionou-se o nome de tecido plano para aqueles obtidos através de teares planos, com entrelaçamento de fios transversais (trama) e horizontais (urdume) e, malhas, são conhecidas pelo entrelaçamento dos fios por laçadas e obtidas por teares circulares e/ou retilíneos.

© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção

•  Desenhos: Os desenhos representam bidimensionalmente a criação do designer, é necessário um grande números de desenhos/esboços para que possam ser transmitidas as idéias inicialmente desenvolvidas para uma coleção. A seguir, é desenvolvido o desenho de moda ou croqui que permite visualizar melhor os detalhes e combinações entre as peças da coleção. Hoje em dia, já se pode desenvolver desenhos de moda diretamente em programas de computador (CAD/CAM – Computer aided design e computer aided manufacturing).

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Brusamarello, 2007

© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção

Brusamarello, 2007

© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção

Desenho Técnico •  Também conhecido como desenho

planificado, tem o objetivo de comunicar as idéias do designer ao setor de modelagem e pilotagem (que costura um modelo para testes). Todos os detalhes de costura, aviamentos, medidas , recortes e pences, etc, devem estar especificados.

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Brusamarello, 2007

© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção

Google Images, 2010

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•  Estamparia: Caso esteja previsto algum tipo de estamparia ou bordado, é nesse momento do processo que os mesmos são desenvolvidos . Os mesmos podem ser desenvolvidos à mão ou por computador. Este item muitas vezes acresce valor ao produto de moda e pode representa um diferencial. Este mesmo processo pode ainda representar um custo maior para a produção, pois nem sempre as empresas possuem maquinários para realizá-lo e utilizam-se de serviços terceirizados.

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Imagens Santa Mistura

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Protótipo

O protótipo ou peça-piloto é confeccionado por uma costureira polivante, capaz de discutir com o designer e o modelista as dificuldades encontradas ao costurar a peça e propor alterações que tornem a produção mais fácil.

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Brusamarello, 2007

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Definição dos modelos

A definição dos modelos que farão parte da coleção, nunca deve ser uma decisão solitária. É importante que seja formado um comitê de decisão cuja composição além da presença do empresário e de um funcionário da área de estilo devem também participar executivos das áreas de vendas e de produção.

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Definição dos modelos A análise técnica comercial através do comitê tem maiores possibilidades de garantir que o produto final corresponda às expectativas do mercado e da empresa. Deve ser considerado: atualidade, preço, criatividade, público-alvo, etc.

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•  Modelagem: ainda segundo Treptow (2003), a modelagem está para o design de moda, assim como a engenharia está para a arquitetura. Após selecionados os desenhos da coleção, os mesmos são encaminhados ao setor de modelagem para a elaboração de protótipos. A modelagem também já adquiriu um contexto mais desenvolvido, podendo também ser realizada em sistema de computador CAD/CAM.

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Brusamarello, 2007 Google Images, 2010

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Peça piloto

A peça piloto será a peça que servirá para a orientação de toda a produção e como tal deve incorporar todas as características de produto final em termos de acabamento, qualidade e aviamentos.

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•  A ficha técnica é o documento descritivo de uma peça de coleçao. É a partir dela que o setor de custos e o departamento comercial estipularão o preço de venda, que o setor de planejamento e controle da produção (PCP) calculará os insumos necessários para a fabricação conforme os pedidos, e que o setor de compras efetuará a aquisição da matéria-prima (tecidos e aviamentos). O formato da ficha varia de empresa para empresa.

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Ficha técnica

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Blog Juliana Rodrigues

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Graduação dos modelos A graduação dos moldes consiste em acrescentar ou diminuir a diferença medidas proporcionalmente a cada tamanho, partindo de um tamanho que foi desenvolvida a modelagem.

Exemplo: Se a modelagem foi desenvolvida no tamanho M, para fazer o tamanho tamanho P, as medidas devem ser diminuídas, enquanto para fazer o G, as medidas devem ser aumentadas. Uma tabela de medidas deve ser utilizada, tanto para realizar a modelagem como para fazer a graduação.

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Encaixe e risco

Nesta etapa, os moldes com os tamanhos já graduados, serão encaixados ou organizados para garantir um melhor aproveitamento do tecido que será cortado. Este encaixe servirá de risco para realização do corte.

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•  Formação de Preços/custos: de extrema importância e geralmente desenvolvido pela gerência administrativa/financeira em parceria com o setor de planejamento e controle da produção. A formação de preços faz parte da estratégia das empresas e pode significar um fator decisivo junto ao consumidor.

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Custo das peças O custo de uma peça engloba as despesas associadas ao produto – matéria prima, mão de obra e embalagem – que é chamado de custo direto mais os custos indiretos que existem com a fábrica produzindo ou não – aluguel, administração etc.

Com as fichas técnicas contendo informações precisas, podemos calcular o CUSTO DIRETO de uma peça.

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Custo das peças Os produtos especiais possuem bordados, modelagens ousadas, tecidos diferenciados e, portanto seus custos são mais elevados do que o custo médio das outras peças da coleção. Algumas empresas repassam para as outras peças o custo das especiais para não haver um desequilíbrio de preço grande entre elas.

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Mostruário Deverão ser feitas amostras em quantidade suficiente de modo que possam ser apresentadas aos clientes ou entregues aos representantes acompanhadas de cartela de cores e tipos de materiais.

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Release

Um texto que apresenta a coleção. Nele se apresenta o tema pesquisado, os pontos fortes, as idéias principais, as formas, as cores, os tecidos, assim como informações consideradas importantes.

RELEASE DA COLEÇÃO: texto em linguagem de moda, também poético, com sedução, ritmo e que trate das seguintes informações:

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Vendas

As empresas podem fomentar as suas vendas através da aplicação de uma política de promoção e de vendas. Sendo que aquelas de menor porte devem concentrar o seu esforço naqueles canais que atingem mais diretamente aos consumidores potenciais do seu produto.

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Produção

•  O sistema de produção está intimamente relacionado ao sistema de vendas. A programação da produção nunca deve aleatória, e sim, basear-se na previsão de demanda ou nos pedidos e é de responsabilidade do setor de Planejamento e Controle da Produção (PCP). (Treptow, 2003)

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Produção

•  O primeiro passo para a programação da produção é a compra dos insumos, pois os fabricantes de tecidos e aviamentos nem sempre possuem artigos à pronta entrega. As coleções bem planejadas otimizam a utilização dos recursos aplicando um mesmo insumo em várias peças. (Treptow, 2003)

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Produção

•  O segundo passo é a organização da mão-de-obra, identificando gargalos de produção e a necessidade ou não de novas contratações ou de serviços externos. (Treptow, 2003)

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Entregas

•  Depende do acertado com os compradores. Hoje em dia,são vários os tipos de entrega.

- Pronta-entrega = no momento da aquisição; -  Por prazo estipulado com a empresa e o

comprador; Exemplo Zara: até 7 dias em qualquer uma de

suas lojas pelo Mundo.

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Reunião de Feedback

•  A reunião deve ser realizada durante ou após o período de comercialização da coleção. Essa reunião pode ocorrer junto a reunião de planejamento da nova coleção, considerando-se os pontos positivos e negativos da anterior que servirão de orientação para a coleção seguinte ou para ajustes na coleção que estiver sendo elaborada no momento. (Treptow, 2003)

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. Medo do desconhecido

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. Como mudar isso!

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. Mudança!

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. Bloqueios!

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. Costumes e tradições

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. Inovação

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. Inovar é ver diferente!

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. Inovar é duvidar!

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. Inovar é surpreender!

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. Inovar é saborear!

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. Inovar é Ousar!

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. Inovar é Gestar!

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. Inovar é arriscar!

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. Inovar é unir!

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. Inovar é descobrir!

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. Inovar é maravilhar!

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. Inovar é apostar!

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. Inovar é construir!

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. Inovar é divertir! .É achar graça!

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. Inovar é imaginar!

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. Inovar é acreditar!

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. Inovar é tentar de outro jeito!

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. Inovar é crescer!

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. Inovar é arejar as idéias!

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. Inovar é simplificar!

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. Inovar é seduzir!

© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção

. Inovar é entusiasmar!

© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção

. Inovar é fazer a diferença!

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Recadinho final:

MUDEM! Dêem os primeiros

passos!

Sejam criativos e Inovadores! Obrigada!

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AVELAR, Suzana. Moda: globalização e novas tecnologias. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2009. BAUDOT, François. Moda do século. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2000. CALDAS, Dario. Universo da moda: curso on line. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999. CARLUCCI, Roberta.. http://www.robertacarlucci.com.br/blog/1090/stylist-personal-styist-estilista/, acesso em 10 de maio de 2010. BRAGA, João. História da Moda: uma narrativa. Editora Anhembi Morumbi, 2004. Keller, Jacqueline. Gestão do Design de moda: processos que agregam valor e diferencial ao produto de moda. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, 2004 LURIE, Alison. A Linguagem das Roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. MORACE, Francesco. Consumo Autoral: as gerações como empresas criativas. São Paulo: Estação das Letras e Cores,2009. MOUTINHO, Maria Rita e VALENÇA, Máslova Teixeira. A Moda no Século XX. Rio de Janeiro: Ed: Senac Nacional, 2000. POLLINI, DENISE. Breve História da Moda. São Paulo:Editora Claridade. Coleção Saber de Tudo. 2007. 96 p. SOUZA, Gilda de Mello E. O Espírito das Roupas. São Paulo: Cia das Letras, 1987 TREPTOW, Dóris. Inventando Moda: Planejamento de Coleção.Brusque, 2003 VINCENT-RICARD, Françoise. As Espirais da Moda. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

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