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TRÊS SENSACIONAIS EMPATES * 0 "BAILE" DO AMÉRICANO BANGU * OS "GOALS" DA PRIMEIRA RODADA DOTERCEIRO TURNO • CONTINUA A REVOLTA NO FUTEBOL!

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No Fla-Flu do domingo, um do» muitos lances do »«nsaçào do emocio*nanle jogo. Adalberto, num salto felino, acompanha a tiajotoriu do.balão, que se perde pela linha de fundo, observado por Índio. Pmdato.

Beniiez. Bigode. Edson. Pinheiro e Paulinho .... i

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N9 878 — 3-2-55

13 REPORTAGENS¦; assinadas por Luís Mendes, Leu-: nam Leite, Toraaz Mazzoni (Olim-

picus), Flávio Sales, Sérgio Lopes.:- Carlos Sampaio, Jorge Miranda,

Manuel Etiel, César Cunha e• Mário Lima.

ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICASde José Santos, Alberto Ferreira,Vito Moniz.GRÁFICOS DE «GOALS»desenhados por William Guimarães,

-observados por David Ruas e JoséLuís Pereira.HUMORISMO: M. SalesCARICATURAS: ViímarDESENHOS: Alberto Lima

Fundado em 12 de abril de 1938.Propriedade da Cia. EDITORA

AMERICANA — Diretor: Gratulia-no Brito — Rua Visconde de Ma-ranguape, 15 — Rio — EndereçoTelegráfico: REVISTA — Telefo-nes: Redação: 22-4447 — Publici-dade: 22-9570 — Administração:22-2550 — PREÇOS: Número avul-so: No DIST. FEDERAL: CrS 3,00

NOS ESTADOS: Cr$ 4,00 —PUBLICIDADE NO RIO: S. L.Guimarães, A. Mendes, S. Sant'-Anna e A. Nóbrega. EM SAOPAULO: Distribuição e Venda:Agência Zambardino, Rua Ca-Pitão

Salomão 69 — Tel.: 34-1569.ublicidade e Reportagens: A. Ipi-

rangà, 879. 3.° and., Tel.: 35-0351.

Se o América não tivesse reacio- ,nado após o «goal» de Calazanspartindo para a goleada que aca-cou com um «tabu» que já duravaquatro anos, talvez a peleja dos ru-bros com os mulatinhos rosadosacusasse um empate, apresentandoassim a rodada inicial do terceiroturno um recorde de «placards» semvencedores em 54.

Acontece que o América venceu,e deste modo foi. quebrada a sériede empates, que os próprios ru-bros iniciaram empatando quarta-feira com os vascaínos, que conti-nuou no clássico Botafogo x Flumi-nense, e terminou domingo no Fia-

Flu. Dois empates de 3x3, um dedois a dois, constituem assim mes-mo um resultado curioso na roda-da inaugural do turno decisivo de54.

Revelam os resultados apesar davitória dos americanos que o páreovai ser muito duro, porque as fôr-ças se apresentam equilibradas ese fatores estranhos não atuaremnos jogos, como as falhas arbitra-gens dos dois primeiros jogos, porsinal noturnos, o final será verda-deiramente emocionante, comoemocionantes foram os três empa-tes, e a espetacular vitória dosrubros.

A QUEDA DO PASSE!Esta onda de renovação que agita o futebol nacional

esta envolvendo a serie de problemas que o profissifiw-Usino criou, como, por exemplo, o èusto do passe na leide transferência.

A inflação provocou uniu alta astronômico nos preçosdos passes. Hoje em dia qualípier promessa de craquenão fica por menos de um milhão, fenômeno que se baseiana lei da oferta e da procura. Ha poucos calores e muitospretendentes, dai a vtdoi izuçào.

Volta i; meia se : Ja na abolição do passe, mas os ciai'es,por uma \\estão <\ (circulo vicioso, não pensam em uboli-lutão cedo. Outra voz se ergueu no deserto, Wolneg Braune,o diretor do America, que já se manifestara contra ofechamento dos registros a partir do returno, apresentouuma fórmula pára' extinguir o passe. O jogador assinariacontrato por dois anos, ganhando menos do qile percebeatualmente entre luvas e ordenados, mas, em compensação,terá passe livre no fim das d nus temporadas, escolhe naoentão o seu destino. , .Assim, seriam eliminados dois problemas capitais doprofissionalismo: os altos contratos e os vultuosos passes.Consideramos, porém, muito difícil alcançar a utopia daíiueda do passe. t-^ * KLhlMAS

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CAPA: O trio final do América, omenos vazado dos dois turnos, íor-mado pelo veterano Osni e pelosnovatos Edson e Caca (Foto .Al-berte Ferreira).

CONTRACAPA: Zèquinha, o ata-cante que o Canto do Rio revelouem 54, e que já está nas cogita-cões dos grandes clubes (Foto deVito Moniz).

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Vestindo a camisa do «mais querido», Índio acreditaque novos titulos virão, ainda, para enriquecer o seu

acervo de glórias.

Quem assistiu às excelentes atuações de Índio, natemporada de 53, não poderia, jamais, prever a quedade produção ocorrida com o atacante rubro-negro nocampeonato de 54. A agilidade, a malícia e o entusias-mo com que o jovem centro-avante disputava uma jo-gada, deixavam o espectador agradàvelmente impres-sionado, julgando-o um jogador de grandes qualidadese largos recursos técnicos. Aliás, o «player» nada maisfazia do que seguir a sua trajetória ascendente nofutebol, depois de ter-se destacado como juvenil easpirante.

Iniciando-se na prática do esporte bretão com a idadede 16 anoB apenas, Aloísio Francisco da Luz, que é

por todos conhecido atualmente como o Índio do Fia-mengo, atuou na equipe do E. C. São José, da segundadivisão metropolitana, integrando mais tarde os qua-dros do Piraquara e do Engenhoca, saindo deste últimocontando 18 anos, para ingressar no plantei de juvenisrubro-negros. No time de amadores do «mais querido»sagrou-se vice-campeão em 49 e 50, tendo nesses mes-mos anos integrado a representação carioca à taçaPaulo Goulart de Oliveira, levantando dois títulos deâmbito nacional. Em 1951, durante a- realização dotorneio Rio-São Paulo, foi lançado pela primeira vezno esquadrão titular, enfrentando o São Paulo F. C,

¦: no Maracanã, numa partida vencida pelo seu conjunto,

j por 4 x 2. Em seguida, teve oportunidade de tornar-se

jogador internacional, visitando a Suécia, Dinamarca,França e Portugal, na campanha invicta efetuada pelodttbé àa Gávea naqueles países. Em 52, participou damaior parte dos jogos do certame da cidade, no qual

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Sendo massageado porRubens César, o cen-tro-avante do Flamen-go faz planos

conquista

conquistou o título de vice-campeão profissional. Emprincípios de 53, exibiu-se em Buenos Aires, onde le-vantou um torneio quadrangular, pelo seu quadro. Du-rante essa temporada em gramados portenhos, conheceua maior emoção de sua carreira esportiva, quando con-signou o tento de empate írente ao Boca Juniors, sal-vando seu time da derrota, no último minuto. No mesmoano obteve o maior laurel até hoje alcançado, ao tor-nar-se campeão carioca. Graças às suas ótimas «per-formances» durante esse campeonato, .fez jus a umehonrosa convocação para formar no selecionado brasi-leiro, que disputaria a V Copa do Mundo, na Suíça.Sofreu, entretanto, a maior decepção de sua vida ncfunesta peleja frente à Hungria, em que os brasileirosforam batidos por 4x2. Desde então, pode-se dizer,começou o seu drama. De volta ao Brasil, não conse-guiu reeditar as atuações que tanto prestígio lhe ha-viam outorgado. Com efeito, no atual certame, índionão tem revelado aquelas qualidades que lhe vale-ram a conquista de tantos admiradores. Mas, o craqueconfia no futuro, certo de que melhores dias virão,considerando que atravessa, simplesmente, uma faseadversa.

O comandante da ofensiva rubro-negra conta pre-sentemente 23 anos, pois nasceu a 1 de março de 1931,na cidade de Cabedelo, no Estado da Paraíba. Percebe,mensalmente, o salário de Cr$ 15.000,00. Os jogadoresque mais admira, no futebol brasileiro, são Rubens 23-zinho, Ademir e Benitez. Seu contrato prolongar-se-á atéfevereiro de 1956. Antes disso, todavia, espera reabili-tar-se diante da torcida e sagrar-se bi-campeão dametrópole.

ESPORTE ILUSTRADO pâg. 4

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Uma das maiores relíquias do futebol paulista e brasileiro. Os dois quadros, do Paulistano e do Atlético quedisputaram os desempate do campeonato paulista de 1902. Os jogadores do Paulistano são os de calção branco.

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HISTÓRIA do MAIOR CLUBE do PASSADO (2) '• 1

PRIMEIRO CAMPEONATO do PAULISTANOAS PARTIDAS DO ALVI-RUBRO EM 1902

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Indiscutivelmente o CA. Paulistanonasceu com boa sigma, destinado a setornar um grande clube, o maior clubedo passado do futebol brasileiro. O clu-be entrou no ano de 1901 já fundado eorganizado. Naquele ano pode-se dizer arapaziada do alvi-rubro limitou-se a trei-nos e partidas amistosas no Velódromo.Notava-se que quase todos os seus joga-dores eram brasileiros, alguns dos quaisde regresso do estrangeiro onde haviamaprendido futebol. O Paulistano contri-buiu para a fundação da 1? Liga Paulis-ta de Futebol e para o início das rela-ções futebolísticas entre Rio e São Pau-Io. Preparou-se assim com afinco para oprimeiro campeonato que se realizaria ecujo início foi marcado para 3 de maiode 1902. O Paulistano iria contribuir pa-ra o Velódromo ser local das principaisfjartidas.

Logo foi notado que os dois me-hores quadros eram o São Paulo Athletic

e o Paulistano, Por isso mesmo, desde oinício começou a ser cultivada granderivalidade entre ambos. O alvi-rubrodisputou os seguintes jogos de Campeo-nato Paulista de 1902, com estes resulta-dos: vitórias — Internacional (3 x 1),Athletic (1 x 0), Germania (2x0), In-temacional (2 x 0), Mackenzie (3 x 0);empates — Mackenzie (2x2) e Germa-nia (1 x 1); derrotas — Athletic (4x0) e(2 x 1). Os artilheiros do Paulistano fo-ram: Marques 5, Olavo 5, Renato, Ibanez,Barros, Siqueira e Cerqueira, 1 cada. Aestréia do alvi-rubro foi no dia 8 de maiode 1902 e teve justamente como adversa-rio o São Paulo Athletic, que lhe inflin-

?iu severa derrota por 4x0. Pagou o

aulistano caro o fruto do seu noviciado,mas o revés inicial não o abateu. Suaequipe por nada desmerecida, conseguiuigualar o seu grande contendor. De fa-to, desse embate, o Paulistano não maisperdeu, em prélios contra o Mackenzie,Germania e contra o próprio São PauloAthletic ao qual venceu em seu própriocampo, em 20 de junho de 1902, por 1 a0. Estava empatado o certame. Foi essaa primeira vitória de um quadro brasi-leiro sobre o time dos ingleses. O «onze»vencedor foi o seguinte: Tutu Miranda.Guilherme Rubião e Thiers; Renato Mi-randa, Olavo Paes de Barros (cap.) eGeraldo Pacheco; João Costa Marques,Oscar C. Matos, Álvaro Rocha, IbanezSales e Edgar Barros. Foi nessa ocasiãoque se divulgou em plena rua o popu-

laríssimo «aleguá-guá-guá» (Aller-go-ack) que quer dizer: avante, avante. Essavitória do Paulistano despertou tal en-tusiasmo no nosso público pelo futebolque foram formadas em seu seio cincoequipes, inclusive a de infantis, de ondesaíram mais tarde elementos de valor,tais como: José Rubião, Teodoro de Cam-pos, irmãos Mendes Gonçalves, FábioPrado, Antônio Prado, Mário Egídio eoutros. Êssô feito memorável do Pau-listano deu a um episódio por demaisinteressante: Após o prélio, os jogadorese associados dos dois clubes reuniram-se e foram assistir a uma sessão no an-tigo Teatro Politeama. No decorrer doespetáculo, os amantes do esporte bre-tão levantaram um «aleguá» ao clubevencedor, estabelecendo um barulho in-fernal. O delegado de serviço nessa casade diversões interferiu, ameaçando pren-der alguns dos manifestantes... Entre-tanto, um dos integrantes do bloco fêzver à autoridade o motivo que determi-nava tal manifestação de entusiasmo eo delegado, que era fervoroso adepto doalvi-rubro acabou por aderir ao baru-lho...

O campeonato foi todo um sucesso eterminou empatado entre o Athletic e oPaulistano com uma derrota e um em-pate cada e Charles Miller foi o maiormarcador de gols com 10.

O DESEMPATE

O desempate do .campeonato de 1902realizou-se a 26 de outubro, no Velódro-mo. Venceu o Athletic.

O Velódromo Paulistano encheu-se degrande multidão, que ansiosa e deliran-te de entusiasmo aguardava o início dojogo e o seu resultado. O aspecto quese deparava era, então, surpreendente;o elemento feminino ostentando riquíssi-mas tualetes formava o adorno da festa.Pode-se dizer que o Velódromo compor-tava nesse dia 4Í000 pessoas, que não fâcansavam de vitoriar os temíveis jo-gadores.

Saiu vencedor o São Paulo Atlhetic com2 gols a 1,

Passemos a historiar em ligeiras notas(apanhadas no «Estado de São Paulo»

de 27-10-902) o jogo, que desde o iníciofoi muito forte.

«O sr. Egídio de Souza Aranha dá si-nal para o início da luta.

João da Costa Marques, «forward» doPaulistano, é logo vítima de um desas-tre, destroncando um braço.

Coube ao Paulistano dar 1? «Kik»,porém, com tal infelicidade, que resultouum córner. Após conquistada a bola pe-los ingleses que conduzem-na até a li-nha de 11 «Yards», é da chutada porRubião. Boyers, do Athletic conseguelevá-la além da linha de 11 «Yaras»,donde passa a Charles Miller, que combelo chute, marca o primeiro gol para oAtlético.

A luta torna-se, então, renhida delado a lado. Após o primeiro gol é abola atirada fora do campo por um doPaulistano, cabendo a Biddel atirá-la pa-ra dentro. Biddel, com grande percia, en-trega-a a Motandon, que por sua vezpassa à Charles Miller que, com ex-traordinário chute rasteiro, marca o se-gundo gol para o seu clube.

Logo em seguida o referee dá sinal determinado o jogo com a vitória do Atlé-tico, cabendo-lhe a taça de 1902.

Após o jogo foi esta solenemente en-tregue aos vencedores.

Em brinde aos vencedores, é servidochampanhe na Taça, onde todos bebe-ram, e a bola que serviu durante o«match», foi banhada também com cham-panhe.

Do «team» inglês que em geral jogoumagistralmente bem, salientamos: Jef-fery, Charles Miller, os irmãos Albertoe George Kenworthy, Heyeok Wulckerere Boyers.

Os rapazes do Paulistano jogaram òti-mamente e salientamos: Olavo de Barros,A. Rocha, Ibanez Salles, Renato G. Ru-bião, Thiers e Jorge Miranda Filho.

Eis os quadros:São Paulo Atlético — W. Jef fery, G.

Kenworthy e A. Kenworthy; Biddel, Wu-cherer; e Heyeock; Boyers, Brought OMiller, Motondon e Blacklock.

Clube Atlético Paulistano — J. Miran-da Filho (Tutu), Thiers e G. Rubião; E.Barros, Olavo e Renato; B. Cerqueira, J.Marques, A. Rocha, Ibanez e O. Mar-quês.

O quadro paulista jogou desfalcado.Coroaram-se os do São Paulo Atléticovencedores do primeiro campeonato pau-lista, e, como tal, a primeira taça deprata, do nosso futebol que entregue aosr. Miller, capitão do quadro do Atléti-co, enquanto Olavo de Barros, caplíãodo C. A. Paulistano, recebeu a bola dojogo. Foram trocadas fitas azul e verme-lha, representando as cores dos clubes,e conforme a cerimônia internacional,nossos primeiros futebolistas beberamali mesmo, à maneira dos semelhantesda Europa, champanha na taça.»

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APESAR do EMPATE

O ALVI-NEGROESTEVE SUPERIOR

escreveu FLÁVIO SALES

A esquerda: Ao alto, tíllson se deixabater pelo gol olímpico de Telê, soba» vistas de Ambróls. Em baixo, Am-bróis cabeceia, perseguido por Ger-son, para marcar o 3.° tento tricolor,A direita: O juiz Amilcar Ferreira,que teve desastrada atuação, ladeadopelos capitães Pindaro do Fluminense.e Gerson, do Botafogo, acompanhado

pelo ¦•bandeirinha" Autônio Viug

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Fazendo sua primeira apresentação no 3.° turno do certame da cidadetricolores e alvi-negros não conseguiram ir ulóm de um empate por três tentos,ípós um prélio de qualidade técnica regular.

Os botafoguenses começaram jogando esplendidamente, envolvendo os anta-gonistas, graças à impetuosidade das suas carga?, provocadas na maioria dasvezes por Vinícius, cuja atuação no centro da ofensiva foi plenamente con-vincente. Aos 7 minutos de jogo, o atacante montanhas inaugurou o marcador,corn uma bela virada, na entrada da área, recebendo de Juvenal. Contimioujogando melhor o quadro da "estrela solitária" mas, aos 11 minutos, Juvenalpraticou, desnecessariamente, um "hands-penalty" que, cobrado por Didi, trans-formou-se no 1.° tento do Fluminense. Cinco minutos após, o "leão" desba-ratou novamente a defesa adversária, assinalando o 2.° gol do Botafogo. Aesta altura, com o placar favorável de 2x1, os alvi-negros "pintavam" comoprováveis vencedores. Inesperadamente, entretanto, aos 25 minutos, Gilsonfalhou ao tentar interceptar um escanteio batido por Telê, permitindo quea pelota se aninhasse no fundo ras redes, proporcionando um gol-olímpico aoponteiro tricolor. Pouco depois, aos 27, Escurinho fugiu pela esquerda e cen-trou da linha de fundo para Ambróis colher certeira cabeçada para a meta.r~-A pctXi.II dc então, descontrolou-se a «equipe de General Severiano, tendo osseus rivais assumido as rédeas do cotejo, justificando a vantagem que haviamconquistado no marcador. (Continua na pág. 18)

Didi, cobrando uma penalidademáxima, consigna o 1.° gol doFluminense, vencendo Gilson

com um tiro rasteiro

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Gerson rechaça de WÈfl a b e ç a, impedindo fl

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ESPORTE ILUSTRADO -— Pág.-6

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EMOÇÕESno FLA-FLUMomento de perigo para a meta deAdalberto, numa investida de Índio eBenitez, em que a pelota acabou per-

dendo-.se pela linha de fundo

O 1.° gol do FlaxFlu de domingo,conquistado por Escurinho, encobriu-

do Garcia sensacionalmente

Público de quase um milhão decruzeiros compareceu ao Maracanã,no primeiro FlaxFlu de 1955. E porcerto ninguém voltou insatisfeito domaior estádio de futebol do mundo,pois os dois litigantes realizaram umprélio colorido, cuja etapa comple-mentar valeu pelos seus 90 minutos.De fato. nos primeiros 45 minutos,houve uma certa monotonia, um pou-co de lentidão nos movimentos daconsagrada dupla FlaxFlu. Mas a fasefinal, disputada sob uma temperaturamais fresca e com cerca de 30 mlnu-tos com bola branca e refletores acês-sos, valeu pela tradição do cotejo,com uma movimentação exuberante eextraordinária consonância de tentos.

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escreveuLUIZ MENDESfoto-seqüênciade ALBERTO

FERREIRA LIMA

Nada menos de quatro tentos, doispara cada lado, foram assinalados nosegundo tempo. As emoções do públi-co aí foram sensacionais, visto que oFlamengo estabeleceu dois a um e oFluminense em seguida igualou. OFlamengo marcou 3x2 e o Fluminenseimediatamente empatou, fazendo Didium estupendo gol para os 3x3. Olado técnico do jogo, portanto, foisalvo pela fase final do encontro. Ofavorito Flamengo, positivamente, setem ressentido, nos últimos confron-tos, da ausência de Rubens. A équi-pe rubro-negra não conta em suaprincipal reserva com um homem ca-paz de substituir Rubens no papel deligação. E com isso se ressente o qua-dro campeão, pois Evaristo, conquan-to seja um batalhador, é decididamen-te jogador de área, nunca um "insi-der" de meia-cancha. A falta de umelemento armador, influi poderosa-mente para um desentendimento am-pio nas linhas do Flamengo. Dissosoube hoje tirar proveito o Flumi-

¦ nense, para fazer um primeiro tempoem que sua equipe nos pareceu me-

^f' lhor entrosada que o onze rubro-ne-gro. Mesmo assim o placar da pri-meira parte do jogo ficou sendo divi-dido em lxl, graças ao empenho doFlamengo, ao seu esforço, pois semesse empenho e sem esse esforço orubro-negro não poderia sair daqueleprimeiro tempo em situação de igual-dade. Veio a fase final e aí o Fia-mengo melhorou, como de resto o

>r ,- próprio Fluminens também cresceu,ll'™*,,!. a-, .y sem que isso possa parecer um con-£5tí£&SBHBi tra-senso. O Flamengo levou o jogo

ao nível técnico que lhe é peculiare o Fluminense o acompanhou. Comisso lucrou o público que acabou ven-do um jogão, bem digno do cartaz doclássico FlaxFlu.

O primeiro tento da tarde, marca-do por Escurinho, foi um belo tento.Lançado quando se deslocara para omeio, o ponta mineiro percebeu que'Jt^M IL* Garcia deixou o arco e encobriu o

: ¦"* ^ guardião da Gávea, com um simplestoque na bola, fazendo-a morrer nas

i*4$ redes. O empate foi conquistado porÜ índio. Paulinho serviu o piloto de

ataque do Flamengo, quando o mes-mo caíra para o flanco direito. índioinfiltrou-se, fingiu o chute de pé di-reito, com isso tirou Bigode da joga-da e levou a bola para o pé esquerdo.Fêz partir potente chute, que acabounas redes de Adalberto. Na etapa fi-

(Continua na pág. 18)

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Poto-seqüência do 2.» tento rubro-negro, marcado por J"^ A boln, depois

de bater na trave, chocon-sc com o corpo de Adallicrto, in o tei ao lunuodas redes, fazendo Evaristo vibrar de alegria

, ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 7

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Uma carga do Vasco,por intermédio de Wil-son e Walmir, bemaparada pelo goleiro

Lourenço do Ma-dureira

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O goleiro Lourenço batido "pelo quartotento do Vasco, assinalado por inter-

médio de Wilsoa.

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VASCO CAMPEÃOde JUVENIS

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O zagueiro centraldo tricolor subur-bano salva a si-tuaçâo do seu ar-co, num perigosoavanço de Wilson

o Roberto.

ESCREVEU:CARLOS SAMPAIO

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Superando o seu último adversário no campeonato de juvenis, o Vasco sagrou-secampeão carioca de amadores, após uma memorável campanha.

O quadro orientado por Eduardo Pelegrino obteve sensacional triunfo na despedida,vencendo o Madureira por 6x0, gols de Wilson (3), Castelo (2), e Roberto. O jogodespertou tanto interesse que as bilheterias do campo do Bonsucesso arrecadaram asoma recorde do campeonato: Cr$ 13.614,00.

O Vasco da Gama obteve o título com apenas oito pontos perdidos, distanciadodois pontos do vice-campeão que foi o Botafogo. A equipe cruzmaltina foi derrotadaduas vezes no início do certame, e depois conservou-se invicta.

Maiores detalhes numéricos serão apresentados numa grande reportagem que cESPORTE ILUSTRADO apresentará no seu próximo número, com o quadro campeãoem cores, e uma grande reportagem especialmente escrita por Beline, fartamente ilus-trada por Vito Moniz.

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Por SÉRGIO LOPESr

Coube ao destacado atacante olariense o título de vice-artilheiro do certame cario-ca de dois turnos, realizando uma façanha notável, pois conseguiu superar renomadosgoleadores pertencentes às grandes equipes metropolitanas. A sua agremiação^ comotodos sabem, é modesta, e em 54 cumpriu uma das suas mais fracas atuações nocampeonato da cidade, terminando no penúltimo posto. A ofensiva bariri, ressentin-do-se de maior apoio da retaguarda, assinalou 36 tentos'trios 22 jogos disputados, t17 gols pertenceram a Washington quae, assim, consignou quase a metade dos tentosobtidos por todo o conjunto. fc

Quando inquirido pela nossa reportagem, sobre o gol que maior emoção havia-lhedado o meia-direita não demorou-se a escolher o tento que marcou frente ao t lamBn-go na peleja do returno. A jogada foi rápida e precisa: o zagueiro Jorge cobrou umafalta do meio do campo, enviando a bola pelo alto, sobre a área rubro-negra. Wa-shington partiu cèleremente, perseguido por Jadir e Pavão. Vendo-se cercado pelosdois adversários, o «player» bariri recolheu a pelota com o pé direito e, mcontmenti,fulminou Garcia com potente chute de esquerda. A contagem, que aquela altura erade 1 x 0 em favor do quadro alvi-anil, dilatou-se com o sensacional gol de Washing-ton que, mais tarde, iria garantir o empate para o Olaria.

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1 — Flagrante do tento de Escurinho. que inaugurou o«placard» do Fla-Flu; 2- — Pinheiro, em desespero decausa, tenta salvar o tenlo de Zagalo. mas não consegue.Pindaro e Adalberto, juntamente com o autor do «goal».observam o esforço do zagueiro; 3 — O segundo agoal»do rubronegro, consignado por Índio; 4 — Ambróis assinalao segundo tento do Fluminense, aproveitando-se de umafalha de Pavão; 5 — Tiro de Paulinho, que passou porcima do travessão, sob as vistas de Pinheiro, Adalberto,Evaristo, Benitez, Jair e Pindaro; 6 — Garcia pula, masé batido no terceiro «goal» tricolor, de autoria de Didi,que se vê cercado por Pavão, Jordan. Dequinha e Servílio.

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Osni afasto o perigo de sua área, m*»mo acossado por Vavá, sendo observado por Ademir • Edson.

Como conto de partida para o turno decisivo do certame da cidade, América o

Vasco reahzaram Sm Maracanã uma peleja repleta de emoções, &!«"«*g4*Sfutebol vfc osce correspondendo inteiramente à expectativa do% torcedor mais exigente.

Não se poderia exigir mais dos jogadores, técnica ou entusiasticamenteMal decepcionando totalmente aqueles que como nós, acreditam "« possibüida-

des dós árbitros nacionais e se sentem jubilosos ao verem-nos escalados para osnrandes ioaos o sr Alberto da Gama Malcher, apresentando-se em noite de rarafníe?te?dade Impanoú em parte, o brilho do espetáculo oferecido pelos dois quadros.O «e ereet; nacteS cometeu erros graves e influiu decisivamente no panorama doSqo O Penam quí? assinalou contra os rubros, aos 21 minutos do primeiro tempo foial|o de calamitoso e inconcebível. Vavá e Caca disputavam uma jogada dentro daárea quando se desequilibraram e caíram juntos. Astuciosamente, Vavá soltou umarito de dor apesar de não ter recebido «foub do seu adversário. O juiz, situado nof ao campo não poderia absolutamente acreditar no grito de desespero do ata-Se

°oscaTn^; ira consignar o pênalti. O árbitro deve sempre lembrar-se da má-

5?ma aue reae as leis, em ocasiões dubitativas para o julgador: «In dublo pro reo».LaSentavelSnte? porém, assim não procedeu o apitador, e apontou para a marca'^dÍdoís

dessa falha que, por si só, bastaria para comprometer o seu desempenho,s sPpossegu?u errando, poV não coibir a violência que imperou no gramado prin-cipalmente no segundo iSpc J** ~^. dos defensores «uzmaltinoi. O; outroslances discutidos do.«match», em que a ariattaseu. íu. .tv foram. 1. — U segunao

À esauerda, espetacular intervenção de Gonzales. enviando a escanteio um tiro de Jo,.A esqueraa, e^" «• máxima perdida por Ferreira, enviando o

tento do América, marcado por Leônidas, no qual o centro-avante aplicou o seu «pe tode aço» sobre Gonzales, cabeceando em seguida; gol lícito, justamente confirmado-29 _ A anulação do terceiro gol rubro, acertadamente efetuada^ pelo «bandemnna»,Mr Wissling, pois Leônidas encontrava-se realmente impedido. 3° — O pênalti mar-cado contra o Vasco. Eli, de fato, executou uma joelhada nas costas de Alarcón,derrubando-o na área. Com essas marcações acertadas, algumas impostas petaevidência que demonstravam, Malcher penitenciou-se, em parte, dos graves erroscometidos, embora sem redimir-se devidamente. .

Voltando à apreciação do jogo propriamente dito, devemos dizer que o Americapredominou no primeiro período, quando seus homens de meia-cancha, Ivan e JoãoCarlos, tiveram domínio das ações sobre seus antagonistas. Então, vimos a equiperubra luzir intensamente no terreno, com todo o conjunto demonstrando entrosamento,tendo podido decidir o embate nesse «half-time», não fosse a injusta marcação dopênalti, que já descrevemos.

Na etapa complementar da porfia, o Vasco teve a «chance» de empatar logo aosdois minutos, num tiro longo de Vavá em que falhou Osni, deixahdo-se vencer. Depoisdesse gol, os vascaínos animaram-se e assumiram as rédeas da pugna, graças àmelhoria de Laerte, que. passou a dominar João Carlos. Mesmo assim, quem estevemais perto do triunfo foi o América, com a estupenda oportunidade desperdiçada porFerreira, chutando na trave uma penalidade máxima. Assim, americanos e cruzmalti-nos dividiram os louros, num confronto de grande sensação, que prendeu a atençãodo espectador até o último minuto. Gostamos mais do time dirigido por Martim Fran-

ão Carlos, sob as vistas de Dãrio, Leônidas. Alarcón e Paulinho. A direita, a penalidadecouro ao travessão da meta de Gonzales.

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Gonzales estica o braço, mas não consegue interceptai;o chute de Alarcón, que se transformou no primeiro gol

americano. Paraguaio e Dario assistem à jogada.

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cisco, que está Jogando uma enormidade, constitumdo-se um verdadeiro deleite paraos olhos ver a máquina rubra em funcionamento ao longo de uma partida. Por outrolado, os jogadores da colina cumpriram uma «performance» em muito superior asque vinham apresentando nas últimas semanas, deixando seus adeptos esperançadosnuma possível «virada» do conjunto, nesse terceiro e último turno.

Individualmente, destacamos Gonzales como o melhor do seu quadro e, talvez, detodos os vinte e dois. Paulinho, na zaga, teve notável atuação, particularmente nalase final. Laerte brilhou também no segundo tempo, depois de jogar discretamenteno inicio. No ataque, Vavá foi, a nosso ver, a melhor figura, tendo executado exce-lentes passes para as seus companheiros e, além disso, procurou o gol com objeti-vidade, tendo nascido de jogadas suas os dois tentos. ti»

No América, Osni praticou ótimas defesas, mas falhou no lance do gol de Vava.Caca dominou Paródi e ainda auxiliou o seu último reduto em várias ocasiões. Os-valdinho esteve eficiente no «pivot», do princípio ao fim. Ivan cumpriu uma grandeatuação no primeiro período, tendo decaido no segundo quando, inclusive foi vítimada violência do adversário. João Carlos, igualmente, fêz uma exibição de gala naprimeira fase, caindo de produção em seguida. Alarcón e Leônidas foram os atacan-tes mais perigosos e, por isso mesmo, os mais visados fisicamente. Leônidas, graçasà sua robustez, não teve muito a perder, mas Alarcón se viu grandemente pre-judicado. , .

Sobre a arbitragem de Alberto Mblcher, já tecemos considerações no comentário.

Gonzales mergulha e detém a pelota, assistido por Dario..

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JWSirURTÈ ILUSTRADO — Pág. 13

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Sensacional íoto-seqüéncia do gol «leLeônidas. :J.° do América. O coman-ilantr cabeceia, encobrindo Cabeção,

ante o desespero de Edson

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ACABANDO COM OCOMPLEXO "BANGU

O AMÉRICA BAILOU!Escreveu: LEUNAM LEITE

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Cabeção inter-cepta uma bolaalta, acossado pAlarcón, sob ,vistas de Zó/ltií

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O gol invalidado deAlarcón. Cabeção e Ed-son aparecem batidospelo atacante americanor : j*x -i * ",r,T «^f<^ *."¦¦--'¦¦ -'^-;-

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'•' ¦_iNinguém, certamente, poderia prever,baseado na lógica, o resultado do en-contro entre rubros c bangüenses, efe-tuado sábado à tarde. Passando-se umavista d'olhos nas campanhas dos doisclubes durante o turno e o returno,encontraríamos flagrante equilíbrio deforças, com ligeira superioridade dosalvi-rubros que, além disso, mantinhamdiante dos rubros uma invencibilida-de que jà se prolongava por 4 anos.Mas, com uma vibrante e inspirada

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atuacfto, os rubros quebraram o "ta-bu" frente aos "mulatinhos rosados",estabelecendo uma contagem ampla eindiscutível: 4x1.

No primeiro tempo, as duas equl-pes se eqüivaleram, como era de espe-rar-se, embora os americanos desde járevelassem maior entrosamento e de-terminação. Nessa etapa ocorreramdois tentos que foram anulados peloárbitro, seguindo a marcação dos seusauxiliares.

Logo no limiar da fase complemen-tar, os suburbanos obtiveram o pri-meiro tento da tarde, por intermédiode Calazans, recebendo um passe deLucas. Os rubros, entretanto, continua-ram perseguindo a movimentação do

Elaçar, conquistando finalmente o am-

leionado gol de empate, aos 10 minu-tos. Dai em diante, surgiu a avalan-che americana. Quatro minutos após oprimeiro, veio o segunto tento, deautoria de João Carlos, aproveitandoum centro de Ivan, na cobrança deuma falta. Aos 29 minutos, cabia aLeônidas, em sensacional cabeçada, as-sinalar o gol número 3. Sempre envol-vendo os antagonistas, os jogadores deCampos Sales atingiram os 4x1, gra-ças a um tento de Ivan, cobrando umtiro livre de fora da área. A contagem,apesar de contundente para os de MoçaBonita, fôz justiça ao desempenho es-

Slôndido da equipe do América, que

rindou o público com uma exibiçãoverdadeiramente estupenda, demons-trando claramente que é uma serissi-ma candidata ao titulo desse terceiroturno e, conseqüentemente, do cam-peonato de 54.

No esquadrão rubro, todos cumpri-ram extraordinariamente o seu papel,realizando grandes atuações. Mas, pelaimportância de suas missões dentro doconjunto, sobressairam-se, mais umavez Osni, como goleiro seguro queinspira confiança aos seus companhel-

(Continua na pág. 18)

.loâo Carlos assinala o 2.° tento dos rubros, recebendo um passe de Ivan, nacobrança de uma penalidade de fora da área

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) sol de Leônidas, visto por outro ângulo. O atacante não aparece, vendo-seCabeção batido na jogada e Edson, Joel e Alarcón na expectativa

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HC.i-J ESPORTE ILUSTRADO — Pág. Io

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O saudoso Lineu de Paula Machado.que deixou duas obras de arrolo na

história do turie nacional.

ra do seu' continuador, que comodiretor do Jockey Club Brasileiro éuma segurança para maiores em-preendimentos no türfe brasileiroe, que como criador e proprietário,tem sabido elevar mais ainda aherança recebida.

No ano que findou, demonstrandoque também é arrojado, FranciscoEduardo de Paula Machado colo-cou-se em primeiro lugar na esta-tística, como criador e proprietário,no Rio e em São Paulo, conquistai!-do os animais de sua criação 126primeiros lugares, 90 segundos, 86terceiros e 87 quartos lugares, le-vantando em prêmios 9.785.250 cru-zeiros, no Rio e 139 vitórias, 113 se-gundos, 104 terceiros e 52 quartoslugares, em São Paulo, sendo namaioria provas clássicas, onde le-

(Continua na pág. 18)

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Òs grandes vultosLINEU de PAULA

MACHADO, o

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O QUE O SAUDOSO CRIA-DOR E PROPMETABIO DESANTARÉM FÉZ PELO TURFNACIONAL FICOU GRAVADOPARA SEMPRE • O MARCODO PROGRESSO DO PUROSANGUE EM NOSSO PAÍS"

Muitos homens de valor tiveramsuas atenções voltadas para o tur-fe nacional. Trabalhos e dedicaçõesnão foram poupados para que seconcretizasse o belo esporte hípicoem nossa terra. Porém muitos anosse passaram sem que fosse coloca-em seu devido lugar a criação na-nacional. Mas um dia, quando Lineude Paula Machado, ocupava a pre-sidência do Jockey Club Brasileiro,sendo êle, nessa época, o principalcriador de cavalo puro sangue, on-de despendia grande parte de suafortuna, não medindo sacrifícios enum ato de audácia e de grandevisão, contrariou a opinião de mui-tos turfistas, colocando à disposi-ção da principal sociedade de turfemilhares de contos de réis, sem sa-ber quando seria reembolsado, emandou construir o mais belo hi-pódromo do mundo, esta obra es-plêndida que é o Hipódromo Brasi-leiro, hoje admirado por todos osbrasileiros.

Não fosse Lineu de Paula Ma-chado, hoje o turfe brasileiro nãoestaria nivelado ao estrangeiro. Pe-na que este maior dos turfistas nãoesteja vivo para ver os benefíciosque prestou ao turfe brasileiro. Pó-rém, continuando a sua grandeobra, Francisco Eduardo de PaulaMachado, o seu filho que herdou oseu pensamento, vem prestandoconstantes serviços ao Jockey ClubBrasileiro, onde ocupa atualmente a1? vice-presidência. O sonho de Li-neu de Paula Machado, hoje, é rea-lidade, com a administração segu-

Francisco Eduardo de Paula Machado,continuador da obra de seu pai.

ESPORTE ILUSTRADO — P&g: 1«

BALUARTE!

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Arlindo Pereira Carneiro, vencedor doIII Circuito do Maracanã, em motocicleta.

ATLETISMO

Nas competições eliminatórias para aclassificação dos atletas que irão ao Pan-Americano no México, ultrapassaram osíndices mínimos na pista do Tietê, os se.guinntes elementos do desporto base:

Argemiro Roque, Ademar Ferreira daSilva,-Vera Trezoitko, Daise de Castro,Elisabeth Clara Mueller, Fausto de Sou-za, com o seu salto de vara de 4ml3,Edgar Freire, Laudionor Silva (ambospelos resultados na competição interna-cional do Pacaembu), Ari Façanha deSá, Mário Gonzales, José Teles da Con-ceição, Wilson Gomes Carneiro e Wal-domiro Monteiro. Faltam dois nomespara completar a relação atlética brasi-leira, ' devendo ser realizada uma novacompetição para definir esses nomes.

MOTOCICLISMO

Em torno do estádio municipal foidisputado o III Circuito do Maracanã sa-grando-se vencedor o carioca ArlindoPereira Carneiro, campeão brasileiro,que triunfou nas duas principais provas,com os seguintes tempos: prova de 500c.c. — sport — 15 voltas, 17'28"4 — e500 c.c. especiais, 20 voltas — 21'32"7.

BASQUETEBOL

Ceará e Estado do Rio lideram um mo-vimento para a continuação do Coman-dante Paulo Meira na presidência daConfederação Brasileira de Basket.

No VII campeonato brasileiro de bas-

3uete feminino que foi disputado no mês

e janeiro em Niterói, no ginásio do es-tádio Caio Martins, verificaram-se os se-guintes resultados:

Dia 21 — Estado do Rio 36 x RioGrande do Sul 23;

Dia 22 — Distrito Federal 73 x MinasGerais 34, Paraná 51 x Estado do Rio 23;

Dia 23 — Paraná 42 x Minas Gerais 33,São Paulo 83 x Rio Grande do Sul 13;

Dia 25 — Distrito Federal " 79 x Rio

Grande do Sul 10, Minas Gerais 31 xEstado do Rio 24;

Dia 26 — São Paulo 70 x Estado doRio 22, e Minas Gerais 50 x Rio Gran-de do Sul 38

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A, MAIOR GLORIA de ZÈQUINHA:HiíflBB! r^m mi

Reportagem d e M A N U E L ETIEL

Fotos de VITO MONIZ

Todos os quadros da cidade revelam anualmente novos valores para o iutebol bra-sileiro. Mesmo nos clubes que realizam campanhas irregulares despontam esses ta-lentos jovens o promissores que, apesar das derrotas consecutivas da sua equipo,evidenciam qualidades aproveitáveis para o «association».

Este, sem dúvida, é o caso de Zèquinha, artilheiro do Canto do Rio que, comotodos sabem, terminou o certame com a posição nada lisonjeira de «lanterna» abso-luto. Mas, independente do rendimento do seu conjunto, o centro-avante cantorriensesoube destacar-se em todas as pelejas disputadas, tendo mesmo ultrapassado natábua de artilheiros vários jogadores afamados dos grandes clubes da cidade.

Zèquinha, cujo nome verdadeiro é José Carlos Alvim, veio ao mundo aos 15 dias domês de maio de 1931, na cidade de Itaperuna, no Estado do Rio. Deu os primeirospassos na carreira futebolística, quando ainda residia em seu torrão natal, conquis-tando seu primeiro título com a idade de 17 anos, formando no «onze» doComércio e Indústria A. C, como extrema-direita. Em 1949, veio para a CidadeMaravilhosa, ingressando no quadro de juvenis do Flamengo, onde jogou duranteduas temporadas, sagrando-se vice-campeão igualmente duas vezes. No quadroamador rubro-negro atuou como ponteiro-esquerdo em 49 e como meia-esquerda em50, compondo a ala canhota com Zagalo. Em 1951, resolveu retornar aos seus pagos,voltando a obter o título de Itaperuna, pelo Comércio e Indústria, experimentandopela primeira vez a posição de centro-avante, na qual se conserva até hoje. Noano seguinte, passou a defender as cores do Nacional, de São Gonçalo, tornando-sevice-campeão daquela cidade em dois anos seguidos. Tendo sido convocado paraintegrar o selecionado gonçalense na disputa do campeonato fluminense de 53, des-tacou-se sobremaneira, não só levantando o título brilhantemente, como também sa-grando-se artilheiro n? 1 do certame, com 18 tentos marcados em 9 partidas. Emvirtude do destaque com que participou desse torneio, foi levado para o Cantodo Rio pelo vice-presidente Constantino Moreira Leite, em princípios de 54. A suaestréia no conjunto titular de Caio Martins ocorreu no primeiro jogo do campeonatocarioca, frente ao Flamengo, no Maracanã, quando realizou sua melhor «performan-ce» na equipe alvi-celeste, assinalando dois tentos na sólida defesa rubro-negra, em-bora acabasse derrotado por 4 x 3. A sua pior atuação iria verificar-se no turno,contra o Madureira, quando seu time perdeu por 5x1.

Fora das atividades que exerce no futebol, desenvolve as de apontador da seção deobras da Frota Carioca. No seu clube, percebe atualmente CrS 4.000,00 mensais,tendo contrato válido até junho de 55. Considera Pinheiro, Zizinho e Castilho comoos maiores «astros» do nosso futebol, apontando o extraordinário zagueiro tricolor eJorge, do São Cristóvão, como marcadores implacáveis. Marcou nada menos de 11tentos durante o campeonato recém-findo, sendo, como dissemos, o artilheiro-mor dosniteròienses em 54. Finalizando, como a maioria de seus colegas, acalenta o desejode ostentar um dia a faixa de campeão metropolitano e, am seguida, conquistar oseu lugar no «scratch».

Zarci, atual técnico do Canto do Rio, ex-defensor do Botafogo, dando instruçõesa Zàquinha

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Zèquinha, artilheiro do Canto do Rio, quedizem estar nas cogitações do Vasco!

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Apesar do empate. . .(ContinuacAo du pág. (J)

NÜMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1954CLASSIFICAÇÃO E D |- G C I>

Jogos Pontos "Goals"

l.o AMÉRICA

l.o VASCO DA GAMA

l.o BOTAFOGO

l.o FLAMENGO

2 o BANGU

2.o FLUMINENSE ....I

o

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1

1

1

2

3

1

1

— 1 — 11-

— 2

(131 .2213 3

3 3

| 1 4

2 | 6 O

3 —

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Total de «goals» em 4 jogos: 21. Total de «goals» em 136 jogos (campeo-nato): 515. Artilheiros: 1? — Dino (Botafogo) 23 «goals»; 2? — Washington

(Olaria) 17; 3? — Índio (Flamengo) e Ambróis (Fluminense) 15; 4° — Nivio

(Bangu), Décio (Bangu), Vavá*(Vasco) e Leônidas (América) 14; 5? — Evaristo

(Flamengo) 12; 6? — Didl (Fluminense), Machado (Madureira), Pinga (Vasco) eZequinha (Canto do Rio) 11; 7? — Robson (Fluminense), Carlyle (Botaíogo) eMiltinho (Portuguesa) 10. Total de rendas em 4 jogos: Cr$ 2.142.057,20. Totalde rendas em 136 jogos: Cr$ 29.118.035,80. Próxima rodada: Hoje, Va3co x Botafogo— Amanhã, Flamengo x' América — Sábado, Bangu x Botafogo — Domingo,Fluminense x Vasco

QUARTA-FEIRA, DIA 26 DE JANEIRO

América 2 x Vasco 2 (América 2x1)— No Maracanã — Alarcón e Leô-nidas, do América — Paródi e Vavá,do Vasco — Juiz: Alberto Malcher,fraco — Cr$ 620.173,00. — América:Osni, Caca e Edson; Ivan, Osvaldi-nho e Hélio; Paraguaio, Alarcón, Leô-nidas, João Carlos e Ferreira. —Vasco: Gonzales, Paulinho e Elias,Eli, Laerte e Dario; Sabará, Vavá.Ademir, Pinga e Paródi.

QUINTA-FEIRA, DIA 27 DE JANEIRO

Fluminense 3 x Botafogo 3 (Flumi-nense 3x2) — No Maracanã — Didi,Telê e Ambróis, do Fluminense —Vinícius (2) e Dino, do Botafogo —

Juiz: Amílcar Ferreira, fraco — Cr$292.995,90. — Fluminense: Adalberto,Píndaro e Getúlio; Jair, Edson e Bi-gode; Telê, Robson, Ambróis, Didi eEscurinho. — Botafogo: Gilson, Ger-son e Santos; Orlando Maia, Danilo eJuvenal; Garrincha, Dino, Vinícius,Ruarinho e Ariosto.

SÁBADO, DIA 29 DE JANEIRO

América 4 x Bangu 1 (0x0) — NoMaracanã — Alarcón, João Carlos,

Leônidas e Ivan, do América — Ca-lazans, do Bangu — Juiz: Joseph Gul-den, bom — Cr$ 303.161,00. — Amé-rica: Osni, Caca e Edson; Ivan, Os-valdinho e Hélio; Paraguaio, Alarcón,Leônidas, João Carlos e Ferreira. —

Bangu: Cabeção; Joel e Tórbis; Ga-villán, Zózimo e Edson; Calazans, Lu-cas, Zizinho, Décio e Nívio.

DOMINGO. DIA 30 DE JANEIRO

Flamengo 3 x Fluminense 3 (lxl) —No Maracanã — Índio (2) e Zagalo,do Flamengo — Escurinho, Ambróis eDidi, do Fluminense — Juiz: PaulWissling, bom — Cr$ 925.726,70. —Flamengo: Garcia, Tomires e Pavão;Servílio, Dequinha e Jordan; Paulinho,Evaristc, índio, Benitez e Zagalo. —Fluminense: Adalberto, Píndaro e Pi-nheiro; Jair, Edson e Bigode; Valdo,Robson, Ambróis, Didi e Escurinho.

TAÇA EFICIÊNCIA

1° -- Fluminense "(317);

2? — Fia-mengo (304); 3° Vasco (288); 4? —América (286); 5? — Bangu (270); 5°— Botafogo (243).

'

ACABANDO COM O...(Continuação da pág. 15)

ros; Caca, que anulou o trabalho deLucas, que havia sido lançado como"homem-gol" dos bangüenses; Osvaldi-nho, sempre eficiente na sua funçãode centro-médio; Ivan, notável apoia-dor, cuja atuação na meia-cancha deu

grande impulso ao time; João Carlos,colaborador de Ivan na tarefa de con-

quistar o domínio do miolo do campo;

Leônidas, como comandante da ofensi-

va, que desbravou a defensiva alvi-

rubra, com o seu estilo de "tank"; e

Ferreira, que exerceu desta feita um

trabalho importante, neutralizando o

médio Gavillan e auxiliando o eixo

Ivan-João Carlos na tarefa de ligação.

O "onze" de Moça Bonita, evidente-mente, não correspondeu à expectati-

ESPORTE ILUSTRADO — Pág.. 18

va. A rigor, apenas Cabeção teve uma"performance" normal, dentro das suaspossibilidades. Os grandes homens, Zi-zinho e Gavillan, perderam a batalhade armação das jogadas e, com isso,os demais acabaram sendo levados deroldão frente a um adversário em tardede excepcional inspiração.

O árbitro da peleja, Mr. Joseph Gul-den, conduziu a partida a contento,sem cometer erros graves. A anulaçãodos dois tentos rubros no primeirotempo e a expulsão de Calazans susci-taram alguns protestos, mas acredita-mos que s.s. tenha andado bem nessasmarcações, de acordo com as interpre-tações que deu a tais ocorrências.

No segundo "half-tlme", durante us dez minutos iniciais, os tricolores man-tiveram-se no domínio das ações, realizando cargas perigosas contra a metacontrária. Quando passavam 11 minutos, todavia, ocorreu na.JXP^s&o

deVinícius, que proferiu palavras desrespeitosas ao árbitro. Desse momentoem diante, o panorama do jogo mudou inteiramente. Esperava-se que, coma saída de Vinícius, o c|uadro cfas Laranjeiras aumentasse o predomínio que Jáexercia no gramado e elevasse a contagem, garantindo o triunfo. Mas, sur-preendentemente, foi o Botafogo que melhorou depois desse incidente Penaque, ao mesmo tempo que os botafoguenses se recuperavam, dandomaior co-lorido ao "match", o juiz se desnorteasse completamente, passando a fazermarcações absurdas e abusando do direito de errar quase sempre em prejuízodos alvi-negros. Mesmo assim, aos 32 minutos, Dino consignou de cabeça otento do empate definitivo, aproveitando òtlmamente um centro de Garrincha,da linha de fundo. Nos últimos 13 minutos, o Botafogo pressionou insistente-mente sobre o arco de Adalberto, não obtendo o gol da vitória, em parte pelafalta de "chance" dos seus atacantes nos arremates e, em parte, pelos errosdo árbitro, que deixou passar em brancas nuvens um ' hands-penalty deGetúlio que todo o estádio viu, inclusive o próprio Jogador ficou esperandopela marcação, mas que, absurdamente, s.s. não deu. Além disto, houve amarcação de uma falta de Bigode, visivelmente dentro da área. que o sr.Amílcar Ferreira transformou em tiro livre, de fora da área. Francamente, anosso ver, não houve infração na Jogada citada, mas se o Juiz marcou, sópoderia ser dentro da área, pois o lance ocorreu quase na pequena área. Des-ta maneira, a peleja terminou sem vencedor, embora os atuais pupilos de ZezéMoreira tivessem evidenciado superioridade, em virtude de sua brilhante rea-cão quando ficaram interiorizados numericamente em campo. O Fluminense,conforme o próprio técnico Gradlm declarou, Jogou apenas 60 minutos, "pa-rando" depois que o seu adversário se viu reduzido a dez homens.

Individualmente, no Botafogo, destacamos Santos, que voltou a jogar o quesabe, Garrineha. Dino e Vinícius, que foi a grande figura da sua vanguarda,enquanto permaneceu na refrega. Entre os de Álvaro Chaves, os melhoresforam: Adalberto, Robson, Ambróis e Escurinho.

A arbitragem do encontro esteve boa, na primeira fase, mas comprometeu-se totalmente na etapa final, depois que o sr. Amílcar Ferreira excluiu doprélio o jogador Vinícius. O árbitro, ao que parece, perturbou-se com asmanifestações da torcida, prejudicando seriamente o seu trabalho, que des-contentou os botafoguenses, chegando a provocar incidentes depois da partida.

Chuva de "Goals"...(Continuação da pág. 7)

nal, logo ao início, Índio repetiu ajogada, pois descambou para a direita,fintou Pinheiro, levando a pelota parao pé direito. Partiu forte chute quebateu no poste, foi de encontro aocorpo de Adalberto e daí para as ré-des. Logo após, Pavão furou de ma-neira incrível e Ambróis apareceu sõl-to à frente de Garcia. O pelotaço deAmbróis foi na exata. 2x2. Mas oFlamengo respondeu com novo gol,quando Zagalo chutou, Adalberto fa-lhou e Pinheiro ainda viu a bola ro-çar-lhe a perna, acabando por vencera linha fatal. Entretanto Didi, logoem seguida, empatou definitivamente.Aplicou linda finta em Pavão e roloucom maestria a pelota a um canto,sem que Garcia pudesse defender.Um golaço.

Individualmente, no Fluminense,Adalberto, conquanto tenha cometidopecados em dois gols (2.° e 3.° golsdo Flamengo), foi autor de um pu-nhado de boas defesas. Píndaro cum-priu uma boa atuação, apenas falhan-do quando não marcou Zagalo dentroda área penal, disso resultando o ter-ceiro gol rubro-negro. Pinheiro rea-pareceu de forma normal, com umtrabalho seguro. Bigode muito bom,apesar do trabalhão que lhe deu Pau-Unho. Jair esteve regular e Edsondisputou boa partida. Na linha defrente, Valdo decepcionou comosubstituto de Telê. Robson jogou uampartida boa, com um trabalho de dis-tribuição certo e sóbrio. Ambróis,mestre de passes e estupendo oportu-nista, fêz grandes jogadas e marcouo seu gol. Didi teve um primeiro tem-po pálido e um grande segundo tem-po, assinalando ainda o Miais bonitotento da tarde. Escurinho, como sem-pre, muito esforçado e perigoso.

No Flamengo, Garcia jogou bem,sem culpa nos três tentos. Tomiresdestruiu muito, chutando para todosos lados, Inclusive despreocupado doslimites da cancha, mandando, fre-qüentemente, a pelota para fora dasquatro linhas. Pavão voltou a eviden-ciar fragilidade quando os adversárioso procuram para o drible. Aí entãoo robusto zagueiro complica-se e com-promete a consistência defensiva doquadro rubro-negro. Falhou em doistentos. Pavão. Jordan teve um tra-balho facilitado por um Valdo nulo.

Dequinha distribuiu com acerto e ai-cançou seu melhor nível na etapa com-plementar, figurando então como dosmelhores homens do onze campeão.Servílio reapareceu no time principalcom inteiro descortínio da situação,jogando uma boa peleja. Na linha,Paulinho mostrou-se Individualista emexcesso, embora tenha feito perigarvárias vezes a meta de Adalberto.E' um jogador cheio de qualidades,mas um pouco perdido por não co-nhecer bem a hora certa de mandara bola a um companheiro.. . Evaristofêz o que pôde na meia de armação.Seus melhores momentos no prélioforam aqueles que o levaram paradentro da área contrária, onde êle éum ótimo dianteiro. Na meia-canchateve altos e baixos. No comando Índiocontou com a valorização de dois ten-tos a ilustrar seu trabalho. Mas aindanão atingiu os melhores dias do cam-peonato de 53. Benitez mostrou-selerdo e pouco positivo e Zagalo jogoucomo sempre, isto é, bem.

O juiz Paul Wissling teve boaatuação. Foi enérgico e exato, o queé tudo num juiz. Aliás Wissling, aln-da há pouco, foi colocado, por umarevista alemã, entre os 10 melhoresjuizes do mundo. E de fato êle é umótimo juiz.

Aí está a história de mais um FlaxFlu. Este, como todos, foi um beloespetáculo, uma festa do futebol ca-rioca. E para fecho agradável da fes-ta, não houve vencidos. O que houvefoi um justo empate, a fazer vencedo-res, pelo bom espetáculo qvie oferece-ram, os dois valorosos litigantes.

OS GRANDES VULTOS DA...(Continuação da pág. 16)

vantou em prêmios 11.349.000 cru-zeiros, perfazendo o total de . .21.134.250 cruzeiros, nesses doiscentros hípicos. Como proprietárioconquistou no Rio, 71 triunfos, 44segundos, 40 terceiros e 41 quartoslugares, levantando em prêmios6.136.150 cruzeiros, e em S. Paulo,68 vitórias, 40 segundos, 35 tercei-ros e 21 quartos lugares, levantan-do 6.066.500 cruzeiros.

II

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A PROFISSÃO DE TÉCNICO NO RIO E EM SÃO

PAULO - DISSE UM ANTIGO PREPARADOR -

É TÃO INSEGURA QUANTO A DE PRESIDENTE

DA REPUBLICA DE PAIS NA AMÉRICA CENTRAL

w I S Ei Jn M Jf«L-* *""* ^^ ^^ Lfl- ^Jr *4*r ^n^^T-rn J^mámÊ.

UM RAPAZ DO OUTRO MUNDO - Leônidas.

O SELVAGEM - Olavo.¦

O DIABO RIU POR ULTIMO - Flávio Costa.

ÍÃO ME CONDENEM - Medrado Dias.

O DESTINO ME PERSEGUE - Carlyle.

£ DESTE QUE EU GOSTO - Ondino Viera-Santo Cristo.

>

UM RUBRO-NEGRO NA ESCOLAAconteceu num grupo escolar

localizado na (República da)Praia do Pinto. A professorachamou um crioulinho e pediu:

— Menino, dê-me uma defi-nição da palavra supérflua.

O crioulinho não pensou duasvezes:

Supérflua é uma palavra que define tudo que é inútil, des-necessário...

Muito bem — disse, satisfeita, a professora. - Dè-me umexemplo.

O rubro-negrinho se empinou todo e meteu lá:Os outros clubes lutarem para tirar o título de campeão

de 54 do Flamengo.. .

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DURANTEO TREINO

Num dos últimos treinos do Améri-ca. o técnico Martin Francisco davainstruções aos craques rubros. Osval-dlr.ho devia fazer aquilo. Ivan tinhaque apoiar o ataque, municiando osponteiros. Ferreira devia investirpela esquerda e mandar a bola pin-gando sôcie o goi. João Carlos tinhaque bancar o íoiú, indo e voltandopara auxiliar a defesa e amparar oataque. Wwtin Francisco falou comtodo o inundo, menos com Leônidas.Este, estranhando o esquecimento dotécnico, perguntou:— E eu, seu Martin? Que devofazer?

O preparador rubro cocou a cabeça, mirou o crioulo de cima a baixo, edisse :— Bem, você faça tudo ao contrário do que ensinei aos seus compa-nheiros, se não vai ser barbada para a defesa adversária...

i

O APAVORADO . .vn Aitimo FlaxFlu. secundo a opinião de alguns tricolores, o ata-

SM;^SS^^5iSjSÍ:A propósito, depois que acabou a pugna,um torcedor explicava ao outro a razão do empate ."

_ ò Flmnfíense poderia muito bem ter vencido o jogo, mas o Am-bróis npavãorou-se. . .

PEDIDO ¦ , , . x>nntrn n,„,„„,,. ,cabou o primeiro tempo da peleja America 0 x Bangu u,m£^*£S£& chSmou os «eu/craque^ fé^lh? uma preleçao^

,,|.„.„. iini/cs esse negócio de zero a zeio nao «-=v«* uum.Precisatac" jogí? Joio vencer I não para empatar. ^P"*™tl,,andò entrarem em campo daqui a pouco joguem a bola no filo, masno filé que traga na ourela a marca Bangu...

OLHO POR OLHO... x :. r-Antes de iniciado o jogo Flamengo 3 x Fluminense 3, Gradim chamou

Se Adalberto a Didi todos fizeram um sim com a cabeça e encami-nhníaínie Sara o gramado. Só ficou o Escurinho no vestiário.,lhJLr

Al|uma dáíifa, Escuro? — Quis saber o técnico tricolor.E °ofhanta;ee«q

GrS,nrnêsÍeelt^gôclo de olho por olho e dente pordenTe êS «chi que nã^ vou poler fazer, sabe? Eu sou banguela...

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Ademir recebeu a bola de Pinga na* banheira.

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IV REVELAÇÃO

DE NITERÓI

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