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A Cidade de São Paulo e as Mudanças Climáticas Entre as cidades brasileiras a Cidade de São Paulo tem exercido a principal liderança no contexto da agenda de Desenvolvimento Sustentável e em particular na agenda de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas 2009: o Motivado pela sociedade, o Governo e a Câmara Municipal criam a Lei 14.933, instituindo a Política Municipal de Mudança do Clima para o Município de São Paulo 2010: o O CMMCE e os Grupos de Trabalho, desenvolvem ações de aprofundamento das questões associadas a cada um dos domínios da Lei 2011: o CMMCE constrói e publica as Diretrizes para o Plano de Ação da Cidade de São Paulo para a Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas o A Cidade de São Paulo sedia e realiza o C40 Large Cities São Paulo Summit on Climate Change evento de grande sucesso e impacto nacional e internacional 2012: Novos desafios: o Estar presente nos “sideevents” da RIO+20 o Construir um mapeamento das ações já desenvolvidas, em desenvolvimento e as futuras ações planejadas no âmbito dessa política e promover ampla divulgação do conjunto das informações

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A  Cidade  de  São  Paulo  e  as  Mudanças  Climáticas  

 

• Entre  as  cidades  brasileiras  a  Cidade  de  São  Paulo  tem  exercido  a  principal  liderança  no  contexto  da  agenda  de  Desenvolvimento  Sustentável  e  em  particular  na  agenda  de  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas    

• 2009:    o Motivado  pela  sociedade,  o  Governo  e  a  Câmara  Municipal  

criam  a  Lei  14.933,  instituindo  a  Política  Municipal  de  Mudança  do  Clima  para  o  Município  de  São  Paulo    

• 2010:  o O  CMMCE  e  os  Grupos  de  Trabalho,  desenvolvem  ações  de  

aprofundamento  das  questões  associadas  a  cada  um  dos  domínios  da  Lei    

• 2011:    o CMMCE  constrói  e  publica  as  Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  

da  Cidade  de  São  Paulo  para  a  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas    

o A  Cidade  de  São  Paulo  sedia  e  realiza  o  C40  Large  Cities  São  Paulo  Summit  on  Climate  Change  –  evento  de  grande  sucesso  e  impacto  nacional  e  internacional    

 

• 2012:    Novos  desafios:  o Estar  presente  nos  “side-­‐events”  da  RIO+20  

 o Construir  um  mapeamento  das  ações  já  desenvolvidas,  em  

desenvolvimento  e  as  futuras  ações  planejadas  no  âmbito  dessa  política  e  promover  ampla  divulgação  do  conjunto  das  informações    

 

   

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LEI  14.933  de  05  de  Junho  de  2009  Institui  a  Política  de  Mudança  do  Clima  no  Município  de  São  Paulo  

 

Título  I  -­‐  PRINCÍPIOS,  CONCEITOS  e  DIRETRIZES,  Título  II  –  OBJETIVO  e  Título  III  –  META  (Art.  1  a  5)  

Título  IV  -­‐Estratégias  de  MITIGAÇÃO  E  ADAPTAÇÃO  

TRANSPORTE  (Art.  6)  

ENERGIA  (Art.  7)  

GERENCIAMENTO  DE  RESÍDUOS  (Art.  8,  9,  10  e  11)  

SAÚDE  (Art.  12  e  13)  

CONSTRUÇÃO  (Art.  14,  15,  16  e  17)  

USO  DO  SOLO  (Art.  18,  19,  29,  21,  22  e  23)  

 

Título  V  -­‐  INSTRUMENTOS  

INFORMAÇÃO  E  GESTÃO  (Art.  24,  25,  26  e  27)  

COMANDO  E  CONTROLE  (Art.  28  e  29)  

ECONOMICOS  (Art.  30,  31,  32,  33,  34,  35  e  36)  

CONTRATAÇÕES  SUSTENTÁVEIS  (Art.  37  e  38)  

EDUCAÇÃO,  COMUNICAÇÃO  E  DIFUSÃO  (Art.  39)  

DEFESA  CIVIL  (Art.  40  e  41)  

 

Título  VI  -­‐ARTICULAÇÃO  INSTITUCIONAL  (Art.  42)  

Título  VII  –  FEMA  (Art.  43)  

Título  VIII  -­‐  DISPOSIÇÕES  FINAIS  (Art.  44  a  50)  

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇÕES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

               

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012      

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LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009      INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.      (Projeto  de  Lei  nº  530/08,  do  Executivo,  aprovado  na  forma  de  Substitutivo  do  Legislativo)    GILBERTO  KASSAB,  Prefeito  do  Município  de  São  Paulo,  no  uso  das  atribuições  que  lhe  são  conferidas  por  lei,  faz  saber  que  a  Câmara  Municipal,  em  sessão  de  3  de  junho  de  2009,  decretou  e  eu  promulgo  a  seguinte  lei:      TÍTULO  I  PRINCÍPIOS,  CONCEITOS  E  DIRETRIZES    SEÇÃO  I  PRINCÍPIOS      Art.  1º  A  Política  Municipal  de  Mudança  do  Clima  atenderá  os  seguintes  princípios:    I  -­‐  prevenção,  que  deve  orientar  as  políticas  públicas;    II  -­‐  precaução,  segundo  o  qual  a  falta  de  plena  certeza  científica  não  deve  ser  usada  como  razão  para  postergar  medidas  de  combate  ao  agravamento  do  efeito  estufa;    III  -­‐  poluidor-­‐pagador,  segundo  o  qual  o  poluidor  deve  arcar  com  o  ônus  do  dano  ambiental  decorrente  da  poluição,  evitando-­‐se  a  transferência  desse  custo  para  a  sociedade;    IV  -­‐  usuário-­‐pagador,  segundo  o  qual  o  utilizador  do  recurso  natural  deve  arcar  com  os  custos  de  sua  utilização,  para  que  esse  ônus  não  recaia  sobre  a  sociedade,  nem  sobre  o  Poder  Público;    V  -­‐  protetor-­‐receptor,  segundo  o  qual  são  transferidos  recursos  ou  benefícios  para  as  pessoas,  grupos  ou  comunidades  cujo  modo  de  vida  ou  ação  auxilie  na  conservação  do  meio  ambiente,  garantindo  que  a  natureza  preste  serviços  ambientais  à  sociedade;    VI  -­‐  responsabilidades  comuns,  porém  diferenciadas,  segundo  o  qual  a  contribuição  de  cada  um  para  o  esforço  de  mitigação  deve  ser  dimensionada  de  acordo  com  sua  respectiva  responsabilidade  pelos  impactos  da  mudança  do  clima;    VII  -­‐  abordagem  holística,  levando-­‐se  em  consideração  os  interesses  locais,  regionais,  nacional  e  global  e,  especialmente,  os  direitos  das  futuras  gerações;    VIII  -­‐  internalização  no  âmbito  dos  empreendimentos,  dos  seus  custos  sociais  e  ambientais;    IX  -­‐  direito  de  acesso  à  informação,  participação  pública  no  processo  de  tomada  de  decisão  e  acesso  à  justiça  nos  temas  relacionados  à  mudança  do  clima.      SEÇÃO  II  CONCEITOS      Art.  2º  Para  os  fins  previstos  nesta  lei,  em  conformidade  com  os  acordos  internacionais  sobre  o  tema  e  os  documentos  científicos  que  os  fundamentam,  são  adotados  os  seguintes  conceitos:    

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I  -­‐  adaptação:  conjunto  de  iniciativas  e  estratégias  que  permitem  a  adaptação,  nos  sistemas  naturais  ou  criados  pelos  homens,  a  um  novo  ambiente,  em  resposta  à  mudança  do  clima  atual  ou  esperada;    II  -­‐  adicionalidade:  critério  ou  conjunto  de  critérios  para  que  determinada  atividade  ou  projeto  de  mitigação  de  emissões  de  GEE  represente  a  redução  de  emissões  de  gases  do  efeito  estufa  ou  o  aumento  de  remoções  de  dióxido  de  carbono  de  forma  adicional  ao  que  ocorreria  na  ausência  de  determinada  atividade;    III  -­‐  análise  do  ciclo  de  vida:  exame  do  ciclo  de  vida  de  produto,  processo,  sistema  ou  função,  visando  identificar  seu  impacto  ambiental  no  decorrer  de  sua  existência,  incluindo  desde  a  extração  do  recurso  natural,  seu  processamento  para  transformação  em  produto,  transporte,  consumo/uso,  reutilização,  reciclagem,  até  a  sua  disposição  final;    IV  -­‐  Avaliação  Ambiental  Estratégica:  conjunto  de  instrumentos  para  incorporar  a  dimensão  ambiental,  social  e  climática  no  processo  de  planejamento  e  implementação  de  políticas  públicas;    V  -­‐  biogás:  mistura  gasosa  composta  principalmente  por  metano  (CH4)  e  gás  carbônico  (CO2),  além  de  vapor  de  água  e  outras  impurezas,  que  constitui  efluente  gasoso  comum  dos  aterros  sanitários,  lixões,  lagoas  anaeróbias  de  tratamento  de  efluentes  e  reatores  anaeróbios  de  esgotos  domésticos,  efluentes  industriais  ou  resíduos  rurais,  com  poder  calorífico  aproveitável,  que  pode  ser  usado  energeticamente;    VI  -­‐  ecoponto:  área  destinada  a  transbordo  e  triagem  de  resíduos  da  construção  civil  e  resíduos  volumosos;    VII  -­‐  emissões:  liberação  de  gases  de  efeito  estufa  e/ou  seus  precursores  na  atmosfera,  e  em  área  específica  e  período  determinado;    VIII  -­‐  evento  climático  extremo:  evento  raro  em  função  de  sua  frequência  estatística  em  determinado  local;    IX  -­‐  fonte:  processo  ou  atividade  que  libera  gás  de  efeito  estufa,  aerossol  ou  precursor  de  gás  de  efeito  estufa  na  atmosfera;    X  -­‐  gases  de  efeito  estufa:  constituintes  gasosos  da  atmosfera,  naturais  e  antrópicos,  que  absorvem  e  reemitem  radiação  infravermelha  e  identificados  pela  sigla  GEE;    XI  -­‐  linha  de  base:  cenário  para  atividade  de  redução  de  emissões  de  gases  de  efeito  estufa,  o  qual  representa,  de  forma  razoável,  as  emissões  antrópicas  que  ocorreriam  na  ausência  dessa  atividade;    XII  -­‐  Mecanismo  de  Desenvolvimento  Limpo:  um  dos  mecanismos  de  flexibilização  criado  pelo  protocolo  de  Quioto,  com  o  objetivo  de  assistir  as  partes  não  incluídas  no  Anexo  I  da  Convenção  Quadro  das  Nações  Unidas  sobre  Mudança  do  Clima  ao  cumprimento  de  suas  obrigações  constantes  do  Protocolo,  mediante  fornecimento  de  capital  para  financiamento  a  projetos  que  visem  à  mitigação  das  emissões  de  gases  de  efeito  estufa  em  países  em  desenvolvimento,  na  forma  de  sumidouros,  investimentos  em  tecnologias  mais  limpas,  eficiência  energética  e  fontes  alternativas  de  energia;    XIII  -­‐  mitigação:  ação  humana  para  reduzir  as  fontes  ou  ampliar  os  sumidouros  de  gases  de  efeito  estufa;    XIV  -­‐  mudança  do  clima:  mudança  de  clima  que  possa  ser  direta  ou  indiretamente  atribuída  à  atividade  humana  que  altera  a  composição  da  atmosfera  mundial,  e  se  some  àquela  provocada  pela  variabilidade  climática  natural  observada  ao  longo  de  períodos  comparáveis;    XV  -­‐  reservatórios:  componentes  do  sistema  climático  no  qual  fica  armazenado  gás  de  efeito  estufa  ou  precursor  de  gás  de  efeito  estufa;    XVI  -­‐  serviços  ambientais:  serviços  proporcionados  pela  natureza  à  sociedade,  decorrentes  da  presença  de  vegetação,  biodiversidade,  permeabilidade  do  solo,  estabilização  do  clima,  água  limpa,  entre  outros;  

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 XVII  -­‐  sumidouro:  qualquer  processo,  atividade  ou  mecanismo,  incluindo  a  biomassa  e,  em  especial,  florestas  e  oceanos,  que  tenha  a  propriedade  de  remover  gás  de  efeito  estufa,  aerossóis  ou  precursores  de  gases  de  efeito  estufa  da  atmosfera;    XVIII  -­‐  vulnerabilidade:  grau  em  que  um  sistema  é  suscetível  ou  incapaz  de  absorver  os  efeitos  adversos  da  mudança  do  clima,  incluindo  a  variação  e  os  extremos  climáticos;  função  da  característica,  magnitude  e  grau  de  variação  climática  ao  qual  um  sistema  é  exposto,  sua  sensibilidade  e  capacidade  de  adaptação.      SEÇÃO  III  DIRETRIZES      Art.  3º  A  Política  Municipal  sobre  Mudança  do  Clima  deve  ser  implementada  de  acordo  com  as  seguintes  diretrizes:    I  -­‐  formulação,  adoção  e  implementação  de  planos,  programas,  políticas,  metas  e  ações  restritivas  ou  incentivadoras,  envolvendo  os  órgãos  públicos,  incluindo  parcerias  com  a  sociedade  civil;    II  -­‐  promoção  de  cooperação  com  todas  as  esferas  de  governo,  organizações  multilaterais,  organizações  não-­‐governamentais,  empresas,  institutos  de  pesquisa  e  demais  atores  relevantes  para  a  implementação  desta  política;    III  -­‐  promoção  do  uso  de  energias  renováveis  e  substituição  gradual  dos  combustíveis  fósseis  por  outros  com  menor  potencial  de  emissão  de  gases  de  efeito  estufa,  excetuada  a  energia  nuclear;    IV  -­‐  formulação  e  integração  de  normas  de  planejamento  urbano  e  uso  do  solo,  com  a  finalidade  de  estimular  a  mitigação  de  gases  de  efeito  estufa  e  promover  estratégias  da  adaptação  aos  seus  impactos;    V  -­‐  distribuição  de  usos  e  intensificação  do  aproveitamento  do  solo  de  forma  equilibrada  em  relação  à  infraestrutura  e  equipamentos,  aos  transportes  e  ao  meio  ambiente,  de  modo  a  evitar  sua  ociosidade  ou  sobrecarga  e  a  otimizar  os  investimentos  coletivos,  aplicando-­‐se  o  conceito  de  cidade  compacta;    VI  -­‐  priorização  da  circulação  do  transporte  coletivo  sobre  transporte  individual  na  ordenação  do  sistema  viário;    VII  -­‐  promoção  da  Avaliação  Ambiental  Estratégica  dos  planos,  programas  e  projetos  públicos  e  privados  no  Município,  com  a  finalidade  de  incorporar  a  dimensão  climática  nos  mesmos;    VIII  -­‐  apoio  à  pesquisa,  ao  desenvolvimento,  à  divulgação  e  à  promoção  do  uso  de  tecnologias  de  combate  à  mudança  do  clima  e  das  medidas  de  adaptação  e  mitigação  dos  respectivos  impactos,  com  ênfase  na  conservação  de  energia;    IX  -­‐  proteção  e  ampliação  dos  sumidouros  e  reservatórios  de  gases  de  efeito  estufa;    X  -­‐  adoção  de  procedimentos  de  aquisição  de  bens  e  contratação  de  serviços  pelo  Poder  Público  Municipal  com  base  em  critérios  de  sustentabilidade;    XI  -­‐  estímulo  à  participação  pública  e  privada  nas  discussões  nacionais  e  internacionais  de  relevância  sobre  o  tema  das  mudanças  climáticas;    XII  -­‐  utilização  de  instrumentos  econômicos,  tais  como  isenções,  subsídios  e  incentivos  tributários  e  financiamentos,  visando  à  mitigação  de  emissões  de  gases  de  efeito  estufa;    XIII  -­‐  formulação,  adoção,  implantação  de  planos,  programas,  políticas,  metas  visando  à  promoção  do  uso  racional,  da  conservação  e  do  combate  ao  desperdício  da  água  e  o  desenvolvimento  de  alternativas  

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de  captação  de  água  e  de  sua  reutilização  para  usos  que  não  requeiram  padrões  de  potabilidade;    XIV  -­‐  estímulo  à  minimização  da  quantidade  de  resíduos  gerados,  ao  reuso  e  à  reciclagem  dos  resíduos  urbanos,  à  redução  da  nocividade  e  ao  tratamento  e  depósito  ambientalmente  adequado  dos  resíduos  remanescentes;    XV  -­‐  promoção  da  arborização  das  vias  públicas  e  dos  passeios  públicos,  com  ampliação  da  área  permeável,  bem  como  da  preservação  e  da  recuperação  das  áreas  com  interesse  para  drenagem,  e  da  divulgação  à  população  sobre  a  importância,  ao  meio  ambiente,  da  permeabilidade  do  solo  e  do  respeito  à  legislação  vigente  sobre  o  assunto.      TÍTULO  II  OBJETIVO      Art.  4º  A  Política  Municipal  de  Mudança  do  Clima  tem  por  objetivo  assegurar  a  contribuição  do  Município  de  São  Paulo  no  cumprimento  dos  propósitos  da  Convenção  Quadro  das  Nações  Unidas  sobre  Mudança  do  Clima,  de  alcançar  a  estabilização  das  concentrações  de  gases  de  efeito  estufa  na  atmosfera  em  um  nível  que  impeça  uma  interferência  antrópica  perigosa  no  sistema  climático,  em  prazo  suficiente  a  permitir  aos  ecossistemas  uma  adaptação  natural  à  mudança  do  clima  e  a  assegurar  que  a  produção  de  alimentos  não  seja  ameaçada  e  a  permitir  que  o  desenvolvimento  econômico  prossiga  de  maneira  sustentável.      TÍTULO  III  META      Art.  5º  Para  a  consecução  do  objetivo  da  política  ora  instituída,  fica  estabelecida  para  o  ano  de  2012  uma  meta  de  redução  de  30%  (trinta  por  cento)  das  emissões  antrópicas  agregadas  oriundas  do  Município,  expressas  em  dióxido  de  carbono  equivalente,  dos  gases  de  efeito  estufa  listados  no  Protocolo  de  Quioto  (anexo  A),  em  relação  ao  patamar  expresso  no  inventário  realizado  pela  Prefeitura  Municipal  de  São  Paulo  e  concluído  em  2005.    Parágrafo  Único  -­‐  As  metas  dos  períodos  subsequentes  serão  definidas  por  lei  2  (dois)  anos  antes  do  final  de  cada  período  de  compromisso.      

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

TRANSPORTE    

Relator:  SMT  -­‐  Ivan  Metran  Whately  

     

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA    

2012    

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Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  da  Cidade  de  São  Paulo  para  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas  

Maio  de  2011  

Transporte  

Priorizar   o   uso   do   transporte   público   coletivo   e   promover   a   troca   da   matriz   energética,  fortalecendo   o   uso   de   combustíveis   renováveis   e   energias   limpas   são   os   focos   principais  apontados   pelo   GT   de   Transportes   para   a  melhoria   das   condições   climáticas   em   São   Paulo.  Para   que   isso   se   torne   possível   é   imprescindível   investimento   em   sistemas   de  média   e   alta  capacidade   (metrô,   trens   e   corredores   exclusivos),   a   recuperação   dos   sistemas   existentes  (especialmente  com  a   renovação  da   frota  atual),  além  da  racionalização  do  sistema  de  baixa  capacidade   (ônibus   e   micro-­‐ônibus).   Outro   objetivo   a   ser   perseguido   é   priorizar   as  intervenções  no  espaço  público  com  foco  nos  pedestres  e  ciclistas.  O  cenário  ideal  aponta  para  que   todos   os   sistemas  mencionados   estejam   integrados,   otimizando   o   fluxo   de   pessoas   nos  modos   de   alta   e  média   capacidade,   alimentados   pelos   sistemas   de  menor   capacidade.   Para  isso,  é  necessário  também  a  implantação  de  bicicletários,  paraciclos  e  programa  de  bicicletas  públicas  junto  às  estações  de  transporte  público  coletivo,  acompanhados  de  uma  melhoria  na  acessibilidade  dos  pedestres,  especialmente  no  entorno  de  estações  e  terminais.  Dessa  forma,  criam-­‐se  opções  para  o  cidadão  nos  seus  deslocamentos,  de  maneira  segura  e  inteligente.  Por  fim,   destaca-­‐se   a   necessidade   de   quantificação   dos   benefícios   sociais,   econômicos   e  ambientais.  Metodologias   capazes   de  medir   o   uso   de   energia   e   a   redução   das   emissões   de  Gases  Efeito  Estufa  (GEE)  nos  projetos  de  transporte,  por  exemplo,  dariam  mais  subsídios  no  aprimoramento  e  continuidade  das  ações  sugeridas.  

 LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  IV  ESTRATÉGIAS  DE  MITIGAÇÃO  E  ADAPTAÇÃO    SEÇÃO  I  TRANSPORTES    Art.  6º  As  políticas  de  mobilidade  urbana  deverão  incorporar  medidas  para  a  mitigação  dos  gases  de  efeito  estufa,  bem  como  de  outros  poluentes  e  ruídos,  com  foco  na  racionalização  e  redistribuição  da  demanda  pelo  espaço  viário,  na  melhoria  da  fluidez  do  tráfego  e  diminuição  dos  picos  de  congestionamento,  no  uso  de  combustíveis  renováveis,  promovendo,  nessas  áreas,  as  seguintes  medidas:    I  –  DA  GESTÃO  E  PLANEJAMENTO:    a. internalização  da  dimensão  climática  no  planejamento  da  malha  viária  e  da  oferta  dos  

diferentes  modais  de  transportes;    

SMT:  A  Secretaria  Municipal  de  Transporte  –  SMT  e  a  Secretaria  Municipal  do  Verde  e  do  Meio   Ambiente   –   SVMA   concluíram,   em   fevereiro   de   2011,   o   Plano   de   Controle   de  Poluição  Veicular  –  PCPV,  elaborado  com  o  propósito  de  atender  às  exigências  do  Conselho  

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Nacional   do  Meio  Ambiente   -­‐   CONAMA,   complementado   pelo   Programa  de   Controle   de  Poluentes   dos   Transportes   –   PCPTrans,   desenvolvido   pela   SMT.   O   PCPV   e   o   PCPTrans  internalizam   a   dimensão   climática   no   planejamento   da   malha   viária   e   da   oferta   dos  diferentes  modais  de  transportes  na  cidade  de  São  Paulo.    

   b. instalação   de   sistemas   inteligentes   de   tráfego   para   veículos   e   rodovias,   objetivando  

reduzir  congestionamentos  e  consumo  de  combustíveis;    

SMT:  A  Secretaria  Municipal  de  Transporte  –   SMT   iniciou  um  estudo  em  parceria   com  a  Fundação  Universidade  de  São  Paulo  –   FUSP   com  vistas   a  possibilitar   a   integração  das  3  Centrais  de  Controle  de  Semáforos  –  CTA’s  das  cinco  áreas  isoladas  da  cidade,  através  de  um   sistema   inteligente   de   controle   de   tráfego   para   veículos,   objetivando   reduzir  congestionamentos  e  consumo  de  combustíveis.  Estão  em  desenvolvimento  os  Termos  de  Referência   para   implantação   de   novos   controladores   de   semáforos   na   área   da   Rótula   e  Contra-­‐Rótula,  bem  como  de  instalação  e  manutenção  do  sistema  de  maneira  integrada  e  centralizada  para  toda  a  cidade.    

 c. promoção   de   medidas   estruturais   e   operacionais   para   melhoria   das   condições   de  

mobilidade  nas  áreas  afetadas  por  polos  geradores  de  tráfego;    

SMT:  A  SMT  é  responsável  pelo  licenciamento  das  obras  que  têm  impacto  no  sistema  viário  e  segue  as  diretrizes  preconizadas  pelo  PCPV.  A  Companhia  de  Engenharia  de  Tráfego  –  CET,  empresa  vincula  à  SMT  é  a  responsável  pelos  estudos  nas  áreas  afetadas  por  polos  geradores  de  tráfego  e,  portanto,  define  as  ações  mitigadoras  das  novas  implantações.  

d. estímulo   à   implantação   de   entrepostos   e   terminais   multimodais   de   carga  preferencialmente  nos  limites  dos  principais  entroncamentos  rodoferroviários  da  cidade,  instituindo-­‐se  redes  de  distribuição  capilar  de  bens  e  produtos  diversos;  

 SMT:   A   implantação   de   entrepostos   e   terminais   multimodais   de   carga   faz   parte   do  planejamento  da  cidade  e  está  relacionada  à   implantação  do  Rodoanel  em  andamento  e  do  Ferroanel  que  está  em  nível  de  estudos.  

 e. monitoramento   e   regulamentação   da   movimentação   e   armazenamento   de   cargas,  

privilegiando   o   horário   noturno,   com   restrições   e   controle   do   acesso   ao   centro  expandido  da  cidade;  

 SMT:  A  regulamentação  da  movimentação  de  cargas  foi  estudada  pela  CET  e  a  ação  está  em  implantação  com  restrição  de  circulação  de  veículos  no  sistema  viário  do  município  em  locais,  períodos  e  dias  determinados.  

 f. restrição   gradativa   e   progressiva   do   acesso   de   veículos   de   transporte   individual   ao  

centro,   excluída   a   adoção   de   sistema   de   tráfego   tarifado,   considerando   a   oferta   de  outros  modais  de  viagens;  

 SMT:   Já   existe   a   restrição   do   acesso   ao   centro   expandido,   mediante   regulamentação  específica.   Novos   modais   de   viagens   estão   em   implantação,   como:   linhas   de   Metrô   e  BRT’s.  

 

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g. restrição  à  circulação  de  veículos  automotores  pelos  períodos  necessários  a  se  evitar  a  ocorrência   de   episódios   críticos   de   poluição   do   ar,   visando   também   à   redução   da  emissão  de  gases  de  efeito  estufa;  

 SMT:  Esta  ação  já  está  implantada,  evitando  a  ocorrência  de  episódios  críticos  de  poluição  do  ar,  como  também  à  redução  da  emissão  de  gases  de  efeito  estufa.  

 II  –  DOS  MODAIS:    h. ampliação  da  oferta  de  transporte  público  e  estímulo  ao  uso  de  meios  de  transporte  com  

menor   potencial   poluidor   e   emissor   de   gases   de   efeito   estufa,   com   ênfase   na   rede  ferroviária,   metroviária,   do   trólebus,   e   outros   meios   de   transporte   utilizadores   de  combustíveis  renováveis;  

 SMT:   Ações   em   implantação   pela   PMSP,   tais   como   a   utilização   de:     Etanol,   biodiesel,  ônibus  híbrido  e  renovação  da  frota  de  trólebus.  

 i. estímulo  ao  transporte  não-­‐motorizado,  com  ênfase  na  implementação  de  infraestrutura  

e  medidas  operacionais  para  o  uso  da  bicicleta,  valorizando  a  articulação  entre  modais  de  transporte;  

 SMT:  Ação  em  andamento  pela  SMT,  tendo  implantado  até  2011:  47,2  km  de  ciclovias,  45  km  de  ciclofaixas  e  48  km  de  ciclorrotas;  

 j. implantar  medidas  de  atração  do  usuário  de  automóveis  para  a  utilização  de  transporte  

coletivo;    

SMT:  Ações  previstas  no  PCPTrans.    

k. implantar  corredores  segregados  e  faixas  exclusivas  de  ônibus  coletivos  e  trólebus  e,  na  impossibilidade   desta   implantação   por   falta   de   espaço,   medidas   operacionais   que  priorizem   a   circulação   dos   ônibus,   nos   horários   de   pico,   nos   corredores   do   viário  estrutural;  

 SMT:  Ação  em  andamento  pela  SMT.  

 l. regulamentar  a  circulação,  parada  e  estacionamento  de  ônibus  fretados,  bem  como  criar  

bolsões   de   estacionamento   para   este   modal   a   fim   de   incentivar   a   utilização   desse  transporte  coletivo  em  detrimento  ao  transporte  individual;  

 SMT:  Ação  em  andamento  pela  SMT.  

 III  –  DO  TRÁFEGO:    m. planejamento   e   implantação  de   faixas   exclusivas   para   veículos,   com   taxa  de  ocupação  

igual  ou  superior  a  2  (dois)  passageiros,  nas  rodovias  e  vias  principais  ou  expressas;    

SMT:  Ação  em  estudo  pela  SMT.    

n. estabelecimento   de   programas   e   incentivos   para   caronas   solidárias   ou   transporte  compartilhado;    

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SMT:  Ação  em  estudo  pela  SMT.    

o. reordenamento   e   escalonamento   de   horários   e   períodos   de   atividades   públicas   e  privadas;  

 SMT:  Ação  em  estudo  pela  SMT.  

 IV  –  DAS  EMISSÕES:    p. determinação  de   critérios   de   sustentabilidade   ambiental   e   de   estímulo   à  mitigação  de  

gases  de  efeito  estufa  na  aquisição  de  veículos  e  motocicletas  da  frota  do  Poder  Público  Municipal  e  na  contratação  de  serviços  de  transporte,  promovendo  o  uso  de  tecnologias  que  possibilitam  o  uso  de  combustíveis  renováveis;  

 SMT:  Os   critérios   foram   definidos   no   PCPV   e   a   implantação   do   programa   de   I/M   pelo  município,  que  está  em  andamento,  assegura  a  sustentabilidade  ambiental  e  de  estímulo  à  mitigação  de  gases  de  efeito  estufa.  

 q. promoção  de  conservação  e  uso  eficiente  de  energia  nos  sistemas  de  trânsito;  

 SMT:   Ação   em   andamento   pela   SMT,   relativa   à   substituição   de   lâmpadas   pelo   uso   de    “leds”  nos  semáforos  e  na  iluminação  das    travessias  de  pedestres.  

 r. implementação  de  Programa  de   Inspeção  e  Manutenção  Veicular  para   toda  a   frota  de  

veículos  automotores,  inclusive  motocicletas;    

SMT:  Ação  em  andamento  pela  SMT  juntamente  com  a  SVMA.    

s. estabelecimento   de   limites   e   metas   de   redução   progressiva   e   promoção   de  monitoramento  de  emissão  de  gases  de  efeito  estufa  para  o   sistema  de   transporte  do  Município;  

 SMT:  Ação  em  andamento  pela  SMT.  

 t. interação   com   a   União   e   entendimento   com   as   autoridades   competentes   para   o  

estabelecimento   de   padrões   e   limites   para   emissão   de   gases   de   efeito   estufa  proveniente  de  atividades  de  transporte  aéreo  no  Município,  de  acordo  com  os  padrões  internacionais,  bem  como  a  implementação  de  medidas  operacionais,  compensadoras  e  mitigadoras.  

 SMT:  Ação  não  iniciada.  

 

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

ENERGIA    

Relator:  SVMA  

   

Elaborado  pelo            

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  da  Cidade  de  São  Paulo  para  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas  

Maio  de  2011  

ENERGIA  

A  implantação  de  um  sistema  de  gestão  de  demanda,  monitoramento  e  verificação  em  tempo  real   do   consumo   de   energia   nos   prédios   públicos,   acompanhados   de   indicadores   de  desempenho  da  gestão   técnica  e  econômica  desse  uso,   é  uma  das  diversas   ações  propostas  pelo  GT  Energia.  A  racionalização  do  uso  de  energia  como  meta  prioritária  em  entidades  que  pertençam  a  Prefeitura,  não  só   irá  permitir  um  ganho  de  conhecimento  nesse  sentido,  como  será  muito  mais  fácil  a  promoção  desse  mesmo  sistema  junto  à  iniciativa  privada.  Modelos  de  negócios  alternativos   são  propostos   como,  por  exemplo,   as  Parcerias  Público-­‐Privadas   (PPP),  que   viabilizariam   um   controle   do   uso   energético,   essencial   nos   dias   de   hoje.   O  aperfeiçoamento   e   a   criação  de   legislação   e   programas   de   incentivo   à   racionalização  desses  gastos  estimulariam  outras  iniciativas,  dando  início  a  um  círculo  virtuoso,  criando  um  cenário  propício  para  a  elaboração  de  novas  tecnologias,  a  adoção  de  fontes  renováveis  de  energia  e  a  atração  de  investimentos  para  a  instalação  de  equipamentos  e  a  comercialização  do  excedente  energético,   por   exemplo.   A   conscientização   da   sociedade   também   foi   abordada,   sendo  necessário  que  os  cidadãos  do  município  devem  ser  informados  das  vantagens  na  compra  de  equipamentos   mais   eficientes   energeticamente.   Também   é   sugerida   a   implantação   de  programa   voluntário   de   eficiência   energética   para   grandes   consumidores,   promovendo   o  reconhecimento   pelo   município   às   boas   práticas,   inclusive   por   meio   de   selo   ou   certificado,  além   do   incentivo   ao   aproveitamento   energético   de   processamento   de   resíduos   sólidos  urbanos,  outro  ponto  fundamental  discutido  de  forma  global  atualmente.  

   LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  IV  ESTRATÉGIAS  DE  MITIGAÇÃO  E  ADAPTAÇÃO    SEÇÃO  II  ENERGIA      Art.  7º  Serão  objeto  de  execução  coordenada  entre  os  órgãos  do  Poder  Público  Municipal  as  seguintes  medidas:      

I. criação  de  incentivos,  por  lei,  para  a  geração  de  energia  descentralizada  no  Município,  a  partir  de  fontes  renováveis;  

•  •  •  

       

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 II. promoção  de  esforços  em  todas  as  esferas  de  governo  para  a  eliminação  dos  subsídios  nos  

combustíveis  fósseis  e  a  criação  de  incentivos  à  geração  e  ao  uso  de  energia  renovável;  •  •  •  

 III. promoção  e  adoção  de  programas  de  eficiência  energética  e  energias  renováveis  em  

edificações,  indústrias  e  transportes;  •  •  •  

 IV. promoção  e  adoção  de  programa  de  rotulagem  de  produtos  e  processos  eficientes,  sob  o  

ponto  de  vista  energético  e  de  mudança  do  clima;  •  •  •  

 V. criação  de  incentivos  fiscais  e  financeiros,  por  lei,  para  pesquisas  relacionadas  à  eficiência  

energética  e  ao  uso  de  energias  renováveis  em  sistemas  de  conversão  de  energia;  •  •  •  

 VI. promoção  do  uso  dos  melhores  padrões  de  eficiência  energética  e  do  uso  de  energias  

renováveis  na  iluminação  pública.  •  •  •  

   

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

GERENCIAMENTO  DE  RESÍDUOS      

Relator:  Secretaria  Municipal  de  Serviços  

   

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  da  Cidade  de  São  Paulo  para  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas  

Maio  de  2011  

RESÍDUOS  SÓLIDOS  

Prioridade  na  redução  de  resíduos,  incentivo  da  coleta  seletiva  e  melhorias  na  logística  reversa  e  da  compostagem  são  os  focos  principais  apontados  pelo  GT  de  Resíduos  Sólidos  na  busca  por  soluções   ambientais   compatíveis   com   o   cenário   desejado   para   o   futuro   de   São   Paulo.   A  normatização  de  regras  é  fundamental  para  que  os  objetivos  sejam  alcançados.  Sendo  assim,  o  aprimoramento  e  o  planejamento  da  gestão  pública  necessitam  estar  embasados  em  um  Plano  Municipal  de  Gerenciamento  de  Resíduos  Sólidos,  que  atenda  as  diretrizes  do  Plano  Nacional  de   Resíduos   Sólidos,   propondo   novas   formas   de   redução,   reutilização   e   tratamento   de  resíduos.   O   investimento   em   infraestrutura   também   é   importantíssimo,   sendo   prioritária   a  ampliação   da   rede   de   Unidades   de   Tratamento   de   Resíduos,   com   a   implantação   de   novos  galpões  com  estrutura  necessária  para  a  instalação  de  esteiras,  prensas  e  outros  equipamentos  utilizados   para   a   separação   do   material   reciclável   e   para   facilitar   o   descarte   de   resíduos  urbanos,   o   que   diminuiria   a   pressão   sobre   o   meio   ambiente   e   incentivaria   a   cultura   de  descarte   adequado.   Nesse   contexto,   é   preciso   aprimorar   o   modelo   de   parcerias   com   as  Cooperativas  de  Catadores,  elemento  chave  nesse  processo.  Por   fim,  é  desejável  o   incentivo  ao  tratamento  de  resíduos  orgânicos,  estimulando  o  tratamento  doméstico,  além  do  aumento  da  vida  útil  dos  aterros  sanitários  e  a  diminuição  da  emissão  de  gases  poluentes,  implantando  mecanismos  de  controle  na  destinação  final  de  resíduos.  

   LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  IV  ESTRATÉGIAS  DE  MITIGAÇÃO  E  ADAPTAÇÃO    SEÇÃO  III  GERENCIAMENTO  DE  RESÍDUOS      Art.  8º  Serão  objeto  de  execução  conjunta  entre  órgãos  do  Poder  Público  Municipal  a  promoção  de  medidas  e  o  estímulo  a:    I  -­‐  minimização  da  geração  de  resíduos  urbanos,  esgotos  domésticos  e  efluentes  industriais;  

•  •  •  

 II  -­‐  reciclagem  ou  reuso  de  resíduos  urbanos,  inclusive  do  material  de  entulho  proveniente  da  construção  civil  e  da  poda  de  árvores,  de  esgotos  domésticos  e  de  efluentes  industriais;  

•  •  •  

 

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III  -­‐  tratamento  e  disposição  final  de  resíduos,  preservando  as  condições  sanitárias  e  promovendo  a  redução  das  emissões  de  gases  de  efeito  estufa.    

•  •  •  

 Art.  9º  Os  empreendimentos  de  alta  concentração  ou  circulação  de  pessoas,  como  grandes  condomínios  comerciais  ou  residenciais,  shopping  centers,  centros  varejistas,  dentre  outros  conglomerados,  deverão  instalar  equipamentos  e  manter  programas  de  coleta  seletiva  de  resíduos  sólidos,  para  a  obtenção  do  certificado  de  conclusão,  licença  de  funcionamento  ou  alvará  de  funcionamento,  cabendo  aos  órgãos  públicos  o  acompanhamento  do  desempenho  desses  programas.  

•  •  •  

 Parágrafo  Único  -­‐  As  Secretarias  Municipais  do  Verde  e  do  Meio  Ambiente  e  de  Serviços  definirão  os  parâmetros  técnicos  a  serem  observados  para  os  equipamentos  e  programas  de  coleta  seletiva.  

•  •  •  

 Art.  10  O  Município  de  São  Paulo  deverá  adotar  medidas  de  controle  e  redução  progressiva  das  emissões  de  gases  de  efeito  estufa  provenientes  de  suas  estações  de  tratamento  na  gestão  dos  esgotos  sanitários  e  dos  resíduos  sólidos.  

•  •  •  

 Art.  11  O  Poder  Público  Municipal  e  o  setor  privado  devem  desestimular  o  uso  de  sacolas  plásticas  ou  não-­‐biodegradáveis,  bem  como  de  embalagens  excessivas  ou  desnecessárias,  no  âmbito  do  Município.  

•  •  •  

   

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  05  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

SAÚDE    

Relator:  SMS  -­‐  José  Maria  da  Costa  Orlando  

     

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  da  Cidade  de  São  Paulo  para  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas  

Maio  de  2011  

SAÚDE  

Priorizar  a  saúde  ambiental  como  um  recurso  para  o  desenvolvimento  da  vida,  por  meio  de  um  monitoramento  de  fatores  de  risco  e  a  implementação  de  programas  de  controle  de  doenças  sensíveis   ao   clima,   são   as   recomendações   do   GT   Saúde   para   que   se   consiga   uma   melhor  qualidade  de  vida  para  os  paulistanos.  Sendo  assim,  é  preciso  uma  preparação  para  situações  críticas  do  clima  (alta  e  baixa  umidade  relativa  do  ar  e  poluição  e  extremos  de  frio  e  de  calor),  que  quando  se  manifestarem,  necessitam  estar  acompanhadas  da  implementação  de  ações  de  contingência   e   um   sistema   de   monitoramento   de   fatores   de   risco   à   saúde   decorrente   das  mudanças   climáticas.   Também   é   recomendada   a   implantação   de   um   plano   integrado   de  contingência,  mas  esse  direcionado  para  situações  de  riscos  associados  aos  desastres  naturais.  Numa  outra  corrente  de  atuação  é  preciso  ampliar  as  ações  de  vigilância  em  saúde  ambiental  voltadas   aos   agravos   transmitidos   por   vetores   e   zoonoses   e   propiciados   pelas   mudanças  climáticas.  Num  último  campo  de  atuação,  buscar  o  aprimoramento  dos  serviços  de  vigilância  em  Saúde  Ambiental,  baseado  na  promoção  de  pesquisas  e  integrando  ações  inter  setoriais  e  fluxos  de  trabalhos  que  ampliem  e  complementem  as  ações  específicas  de  Vigilância  em  Saúde  Ambiental  no  território,  relativos  às  mudanças  climáticas.  

 LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  IV  ESTRATÉGIAS  DE  MITIGAÇÃO  E  ADAPTAÇÃO    SEÇÃO  IV  SAÚDE    Art.  12  O  Poder  Executivo  deverá  investigar  e  monitorar  os  fatores  de  risco  à  vida  e  à  saúde  decorrentes  da  mudança  do  clima  e  implementar  as  medidas  necessárias  de  prevenção  e  tratamento,  de  modo  a  evitar  ou  minimizar  seus  impactos  sobre  a  saúde  pública.    SMS:  Ações  desenvolvidas:    

• Elaboração,  análise  e  divulgação  de  relatórios  de  leptospirose  com  periodicidade  semanal  na  época  de  chuvas  e  quinzenal  no  período  seco  do  ano.  

 • Investigação  de  óbitos  notificados  como  suspeita  de  leptospirose,  dengue  e  demais  doenças  

veiculadas  por  vetores  e  zoonoses.    

• Elaboração,  análise  e  divulgação  de  relatórios  semanais  de  dengue,  utilizando  SINANET  como  base  para  construção.    

• Execução  de  atividades  de  investigação  e  analise  epidemiológica  em  todos  os  casos  suspeitos  de  doenças  veiculadas  por  vetores  e  zoonoses.  

 

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 Art.  13  Cabe  ao  Poder  Executivo,  sob  a  coordenação  da  Secretaria  Municipal  da  Saúde,  sem  prejuízo  de  outras  medidas:    I  -­‐  realizar  campanhas  de  esclarecimento  sobre  as  causas,  efeitos  e  formas  de  se  evitar  e  tratar  as  doenças  relacionadas  à  mudança  do  clima  e  à  poluição  veicular;      SMS:  Ações  de  comunicação  desenvolvidas  pela  COVISA  2011        Dengue:      

• Inserção  de  informações  de  prevenção  nos  boletos  do  IPTU  -­‐  Imposto  Predial  Territorial  Urbano.  

• Realização  de  ligações  telefônicas  para  os  munícipes  contendo  gravação  com  informações  de  prevenção;  

• Imprensa:  Divulgação  de  pautas,  atendimento  à  imprensa;  • Mídias  Sociais:  Divulgação  de  informações  no  Twitter  e  Facebook  -­‐  Produção  de  conteúdos  

estratégicos  e  monitoramento  das  redes  sociais.  • Site:  Atualização  de  informações  • TV  Corporativa:  Gravação  de  programas  veiculados  nas  TVs  das  Unidades  de  Saúde  da  cidade.  • Produção  de  material  específico  para  o  uso  dos  agentes  da  prefeitura  em  visitas  casa  a  

casa  como  o  check  list,  aviso  de  nebulização,  bem  como  outras  peças  de  apoio.  • Divulgação  de  cartazes  nas  unidades  com  orientações  sobre  fluxos  e  vigilância  epidemiológica;  • Divulgação  de  folhetos  e  cartazes  para  população.  • Orientações  a  respeito  da  dengue  em  transportes  públicos  coletivos:  terminais  rodoviários,  

METRO  e  terminais  urbanos;  • Spots  em  rádios  e  veiculação  de  avisos  sonoros  em  locais  públicos.  • Inserção  de  painéis  em  aeroportos  e  outros  espaços  públicos  • São  realizados  monitoramentos  das  ações  de  comunicação  por  meio  de  relatórios  gerados  pelo  

atendimento  realizado  pela  Central  de  Atendimento  156  da  prefeitura,  redes  sociais,  atendimentos  às  denúncias  e  relatórios  fornecidos  pelo  programa  com  o  número  de  casos  da  doença  e  locais  de  incidência.  

   Enchentes:    

• Criação  de  página  específica  de  enchentes  no  site  COVISA  com  a    divulgação  de  todas  as  orientações  da  COVISA  de  prevenção    e  pós  enchentes.  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/noticias/index.php?p=3368  

 • Criação  de  material  informativo  (  material  reproduzido  pelo  Estado  e  Municípios  do  Brasil)  

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/enchentes_1261394692.JPG    

• Criação  e  divulgação  do  informe  para  desinfecção  de  caixa  d'água  e  poço:  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/orientacoes__para_desinfeccao_caixa_de_agua_e_poco_1296855386.pdf    

• Informe  para  população  dos  riscos  em  relação  às  enchentes:  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/informacao_para_a_populacao_riscos_e_cuidados_em_relacao_as_enchentes_1295288922_1325874556.pdf    

• Alerta  para  profissionais  de  saúde:  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/alerta_servicos_saude_final_1295355496.pdf  

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 Clima:  • Criação  de  página  no  site  da  prefeitura  contendo  informações  do  Clima  

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/saude_ambiental/ar/index.php?p=12193    

• Elaboração  de  Informe  Técnico  sobre  Baixa  Umidade  do  Ar  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/informe_tecnico_baixa_umidade_do_ar_1313588941.pdf    

• Orientações  com  relação  aos  efeitos  à  Saúde  da  baixa  Umidade  do  Ar:  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Orientacoes_relacao_efeitos_saude_da_baixa_umidade_relativadoar_1259603956.pdf    

• Divulgação  de  material  informativo  para  população  (folder):    

• Ar  seco:  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/ar_seco_1259604098.pdf    

• Calor:  http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/calor_1259604287.pdf    

Elaboração  de  material  informativo  divulgado  nas  redes  sociais  e  e-­‐mail:    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/orientacao_ar_seco_1313609879.jpg  

 Inserção  e  divulgação  de  informações  e  relatórios  diários  do  CGE  -­‐Centro  de  Gerenciamento  de  Emergências  da  Prefeitura  de  SP    para  subsidiar  técnicos  e  trabalhos  em  campo.      Leptospirose:    Criação  de  folheto  com  informações  de  prevenção  para  população.  Divulgação  de  1.000.000  de  folhetos  por  meio  dos  agentes  de  zoonoses.    • Elaboração  de  alertas  regionais:    

Por  meio  de  monitoramentos,  georeferenciamentos  e  dados  da  doença,  técnicos  da  COVISA  desenvolvem  anualmente  os  alertas  de  leptospirose  por  região  da  cidade.  Os  alertas  informam  aos  profissionais,  os  sintomas  da  doença  para  detecção  e    regiões  onde  há  maior  risco  de  incidência  da  doença.    REGIÃO  CENTRO  OESTE:    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/lepto_-­‐_centro-­‐oeste_1325876354.pdf    REGIÃO  LESTE:    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/lepto_-­‐_leste_1325876479.pdf    REGIÃO  NORTE:    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/lepto_-­‐_norte_1325876574.pdf    REGIÃO  SUDESTE:    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/lepto_-­‐_sudeste_1325876633.pdf    

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 REGIÃO  SUL:    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/lepto_-­‐__sul_1325876426.pdf  

 Divulgações  de  informações  no  site  COVISA,  intranet  e  redes  sociais.      II  -­‐  promover,  incentivar  e  divulgar  pesquisas  relacionadas  aos  efeitos  da  mudança  do  clima  e  poluição  do  ar  sobre  a  saúde  e  o  meio  ambiente;    SMS:  Ações  desenvolvidas:    

• Participação  no  ESTUDO  DA  RELAÇÃO  ENTRE  DOENÇAS  RESPIRATÓRIAS  E  CARDIOVASCULARES  E  POLUIÇÃO  VEICULAR  NAS  REGIÕES  METROPOLITANAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO  COM  A  FINALIDADE  DE  SUBSIDIAR  A  ESTRUTURAÇÃO  DAS  ATIVIDADES  DO  PROGRAMA  DE  VIGILÂNCIA  EM  SAÚDE  E  QUALIDADE  DO  AR”  Coordenado  pelo  Departamento  de  Epidemiologia  da  Faculdade  de  Saúde  Pública  da  USP  e  desenvolvido  em  parceria  com  a  Coordenação  de  Vigilância  em  Saúde  –  COVISA/SMS/SP  e  o  Centro  de  Vigilância  Epidemiológica  da  SES/SP,  financiado  pela  Fundação  de  Amparo  à  Pesquisa  de  São  Paulo  –  FAPESP,  número  FAPESP/PPP-­‐SUS  2006/61616-­‐5.  O  relatório  final  enviado  em  março  de  2011.  

• Atualmente  vem  sendo  conduzido  estudo  de  caso-­‐controle  para  aperfeiçoar  a  avaliação  do  impacto  da  poluição  veicular  na  saúde,  como  também  vêm  sendo  incluídos  outros  agravos  para  análise.  

• “Avaliação  dos  impactos  na  saúde  dos  níveis  de  poluição  atmosférica  nas  cidades  brasileiras  e  das  políticas  de  controle  da  poluição  do  ar  por  veículos  automotores”,  coordenado  pelo  Departamento  de  Medicina  Preventiva  da  Faculdade  de  Medicina/USP  e  desenvolvido  em  parceria  com  a  GVISAM/COVISA,  DOMA/CVE  e  Departamento  de  Epidemiologia  do  Instituto  de  Medicina  Social  da  Universidade  Estadual  do  Rio  de  Janeiro,  financiado  pelo  Ministério  da  Saúde.  

 III  -­‐  adotar  procedimentos  direcionados  de  vigilância  ambiental,  epidemiológica  e  entomológica  em  locais  e  em  situações  selecionadas,  com  vistas  à  detecção  rápida  de  sinais  de  efeitos  biológicos  de  mudança  do  clima;    SMS:  Ações  desenvolvidas:    

• Implementação  do  PROESA  (Programa  de  Estruturação    Local  de  Saúde  Ambiental    

• Desenvolvida  nova  metodologia  para  identificação  e  delimitação  de  Áreas  Programa  para  controle  de  roedores/leptospirose  no  município  continuou  a  ser  aprimorada  sendo  que  estas  foram  redefinidas  por  meio  de  nova  metodologia  de  seleção.  A  nova  metodologia  foi  elaborada  por  técnico  da  assessoria  de  informação  da  Gerência  de  Vigilância  em  Saúde  Ambiental  em  conjunto  com  técnicos  da  Subgerência  de  Vigilância  de  Agravos  Transmitidos  por  Vetores  e  Zoonoses.  Para  construção  da  referida  metodologia  foram  ponderados  os  seguintes  fatores:  proximidade  de  comunidades  vulneráveis,  risco  de  alagamento  e  densidade  populacional.  

• Estudo  de  incidência  de  dengue  no  município  de  São  Paulo  e  a  temperatura  aparente  da  superfície  do  solo  (em  andamento).    

• Projeto  piloto  para  a  Bacia  do  rio  Aricanduva  com  desenvolvimento  de  ações  locais  para  prevenir  e  mitigar  impactos  das  mudanças  climáticas  na  saúde  humana  levando-­‐se  em  conta  analise  de  risco  a  saúde.  

     

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 IV  -­‐  aperfeiçoar  programas  de  controle  de  doenças  infecciosas  de  ampla  dispersão,  com  altos  níveis  de  endemicidade  e  sensíveis  ao  clima,  especialmente  a  malária  e  a  dengue;    SMS:  Ações  desenvolvidas:      

• Disponibilização  da  técnica  NS1  para  diagnóstico  precoce  de  dengue  e  melhora  de  positividade  no  isolamento  viral    

• Capacitação  dos  técnicos  das  25  SUVIS  para  as  atividades  de  bloqueio  de  criadouros  e  bloqueio  de  nebulização  em  conjunto  com  o  CCZ  ;  

 • Participação  em  Oficinas  de  intensificação  das  ações  de  campo  juntamente  com  a  SUCEN;  

• Revisão  e  adequação  do  Plano  de  Contingência  de  Controle  da  Dengue  no  Município  de  São  Paulo.  

• Avaliação  das  atividades  de  vigilância  e  controle  da  dengue  no  MSP  

• Implantação  de  novo  modelo  de  trabalho  e  preenchimento  do  novo  boletim  de  campo  com    Capacitação  dos  técnicos  das  25  SUVIS    

• Organização  e  execução  da  capacitação  para  digitação  das  informações  no  novo  sistema  de  informação  juntamente  com  a  PRODAM.    

• Elaboração  do  Sistema  de  Controle  de  Zoonoses  –  SISCOZ  –  Dengue,  juntamente  com  PRODAM.    

 V  -­‐  treinar  a  defesa  civil  e  criar  sistemas  de  alerta  rápido  para  o  gerenciamento  dos  impactos  sobre  a  saúde  decorrentes  da  mudança  do  clima.    SMS:  Ações  desenvolvidas:    

• Participação  no  programa  de  formação  de  multiplicadores  realizado  pela  COMDEC/SMSU;  UMAPAZ/SVMA  apresentando  a  atuação  da  Vigilância  em  Saúde  frente  aos  Desastres  Naturais.  Público  alvo:  Coordenadorias  Distritais  de  Defesa  Civil-­‐CODDECs,  GCM,PAVS,  SMADS,  SVMA,  UMAPAZ,  subprefeituras  e  CADES  Regionais.  Datas:  06,  07  e  08  de  Dezembro.    

• Implementação  dos  alertas  de  ar  seco,  de  acordo  com  o  fluxo  de  informação  estabelecido  para  as  situações  de  baixa  umidade  do  ar,    enviado  por  meio  da  Rede  CIEVS  às  SUVIS  e  Atenção  Básica,  de  acordo  com  a  Portaria  1753,  de  27  de  novembro  de  2008;      

 

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  05  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

CONSTRUÇÃO    

Relatores:    SEHAB  -­‐  Francisco  Vasconcelos  

SInduscon-­‐  Lilian  Sarrouf      

Elaborado  pelo        

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012    

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Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  da  Cidade  de  São  Paulo  para  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas  

Maio  de  2011  

CONSTRUÇÕES  

A  promoção  para  que  padrões  de  eficiência,  conservação  e  uso  racional  dos  recursos  naturais  nas  edificações  novas  e  existentes  sejam  implantados  é  uma  das  principais  premissas  sugeridas  pelo   GT   Construções.   Para   tanto,   é   necessário   identificar   o   consumo   de   matéria-­‐prima  (energia,   água,   madeira,   etc.)   nas   fases   de   construção   e   de   uso   e   operação   de   edifícios   e  estabelecer   metas   de   consumo   atreladas   a   contrapartidas,   além   de   implantar   o  monitoramento   do   cumprimento   destas   metas.   É   imprescindível   a   busca   por   soluções  adequadas   para   possibilitar   a   prática   da   triagem   e   o   acondicionamento   dos   resíduos   em  instalações  no   interior  das  edificações  novas  e  existentes,  mantendo  a  conformidade  com  as  diretrizes   a   serem  adotadas  pelo  município  em  atendimento  à  Política  Nacional  de  Resíduos  Sólidos,  em  mais  uma  clara  amostra  de  que  os  diversos   temas  que  regem  e  direcionam  uma  política   pública   ambiental   sustentável   interagem   entre   si.   E   com   o   raciocínio   de   que   o   bom  exemplo   precisa   vir   da   administração   pública,   é   recomendada   a   prática   da   construção  sustentável   nas   edificações  municipais,   que   se   tornaria   um  potencial  mecanismo   indutor   de  ação   por   parte   das   demais   edificações.   O   objetivo   é   inserir   as   práticas   gradualmente   nas  rotinas  de  compras  públicas  e  nas  contratações  de  projetos,  obras  e   serviços  de  engenharia,  sempre  seguindo  o  princípio  da  sustentabilidade.  Nesse  contexto,  a  busca  por  um  avanço  da  legislação  municipal  passa  a  ser  um  objetivo  a  ser  perseguido  para  que  se  possa  acompanhar  e  suportar  as  ações  necessárias  de  mitigação  e  adaptação  das  edificações  novas  e  existentes  às  mudanças  climáticas  hoje  verificadas.  

 LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  IV  ESTRATÉGIAS  DE  MITIGAÇÃO  E  ADAPTAÇÃO    SEÇÃO  V  CONSTRUÇÃO      Art.  14  As  edificações  novas  a  serem  construídas  no  Município  deverão  obedecer  critérios  de  eficiência  energética,  sustentabilidade  ambiental,  qualidade  e  eficiência  de  materiais,  conforme  definição  em  regulamentos  específicos.    SEHAB/Sinduscon:    

1. DECRETO   Nº   48.075,   DE   28   DE   DEZEMBRO   DE   2006   -­‐   Dispõe   sobre   a   obrigatoriedade   da  utilização  de  agregados  reciclados,  oriundos  de  resíduos  sólidos  da  construção  civil,  em  obras  e  serviços  de  pavimentação  das  vias  públicas  do  Município  de  São  Paulo.    

2. Participação   no  GT   de   Sustentabilidade   da   Câmara   Ambiental   da   Construção   Civil   da   CETESB  onde   está   sendo   elaborada   a  minuta   do   Programa  Construção   Sustentável   no   Estado  de   São  Paulo  

3. LEI  14.459,  DE  3  DE  JULHO  DE  2007  -­‐  Acrescenta  o  item  9.3.5  à  Seção  9.3  –Instalações  Prediais  do  Anexo  I  da  Lei  nº11.228,  de  25  de   junho  de  1992  (Código  de  Obras  e  Edificações),  e  dispõe  

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sobre  a  instalação  de  sistema  de  aquecimento  de  água  por  energia  solar  nas  novas  edificações  do  Município  de  São  Paulo.  

 Art.  15  As  construções  existentes,  quando  submetidas  a  projetos  de  reforma  e  ampliação,  deverão  obedecer  critérios  de  eficiência  energética,  arquitetura  sustentável  e  sustentabilidade  de  materiais,  conforme  definições  em  regulamentos  específicos.    SEHAB/Sinduscon:    

1. Renova  Centro      

O  Programa  Renova  Centro,      Formalizado  no  Decreto  N.  52.942  de  24  de   Janeiro  de  2012,  insere-­‐se   nessa   nova   política   de   atuação   da   COHAB/SP,   ao  propor   a   viabilização   de   unidades   habitacionais   no   contexto  de   transformação   e   requalificação   do   Centro   de   São   Paulo  através  da  reabilitação  de  edifícios  ociosos  ou  subutilizados.  

 O  Programa  estrutura-­‐se  frente  aos  impactos  socioambientais  resultantes   do   processo   de   urbanização   esparsa   a   que   São  Paulo  foi  submetida.    

   

Seus  objetivos  gerais  são:  •  Renovação  urbana;  •  Criação  de  uma  cidade  compacta;  •  Multifuncionalidade;  •  Coesão  social;  •  Valorização  do  patrimônio  histórico  e  da  identidade  de  São  Paulo;  •  Mobilidade  Urbana  de  baixo  impacto  ambiental.  

 Seus  objetivos  específicos  são:  

•  Fazer  cumprir  a  função  social  da  propriedade,  através  da  utilização  de  imóveis  ociosos;  •  Promover  habitação  de  baixa  e  média  renda;  •  Garantir,  dentro  da  viabilidade  do  projeto  original,  a  manutenção  do  uso  misto;  •  Valorizar  o  patrimônio  histórico,  artístico,  cultural  e  urbanístico;  •  Valorizar  a  qualidade  ambiental;  •  Durabilidade  das  intervenções  e  adaptabilidade  dos  usos;  •  Respeito  às  normas  técnicas;  •  Valorizar  a  acessibilidade  universal,  respeitando  o  mínimo  previsto  na  lei;  •  Promover  a  eficiência  da  utilização  dos  recursos  hídricos  e  de  resíduos  sólidos;  

 2. Lançamento  do  Guia  Sustentabilidade  para  instalações  domiciliares  –  Água  e  Energia.  

               Art.  16  O  Poder  Público  Municipal  deverá  introduzir  os  conceitos  de  eficiência  energética  e  ampliação  de  áreas  verdes  nas  edificações  de  habitação  popular  por  ele  desenvolvidas.    

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SEHAB/Sinduscon:    

1. Desenvolvido  estudo  para  inserção  de  critérios  de  sustentabilidade  em  empreendimentos  da  COHAB  –  ano  2010  –  Programa  COHAB  Sustentável.  Apesar  de  não  poder  ter  sido  implantado  em  função  do  estágio  do  desenvolvimento  dos  projetos  e  licitações  em  andamento,  permitiu  a  disseminação  da  Construção  Sustentável  na  COHAB    

2. Em  andamento  Projeto  Piloto  na  favela  Heliópolis  e  Paraisópolis      

O  projeto  de  gestão  de   resíduos  sólidos  e  de   resíduos  domésticos  é  desenvolvido  pelo  GT  de  resíduos   do   comitê   de   mudanças   climáticas   com   apoio   do   Banco   Mundial.   Trabalhando   em  parceria  com  as  lideranças  comunitárias,  ele  prevê  a  implantação  progressiva  de  coleta  seletiva  de   resíduos   sólidos   e   domésticos   nas   comunidades   de   Heliópolis   e   Paraisópolis.   O   programa  prevê   também  ações  de  educação  ambiental   e   inclusão   social,   com  criação  de  empregos  por  meio  de  cooperativas.    Um  programa  piloto  está  sendo  implantado  nas  obras  de  HABI  com  o  objetivo  de  ser  replicado  nas   comunidades   carentes,   após   a   sua   validação.   Atualmente,   catadores   de   lixo   trabalham  junto   aos   técnicos   da   prefeitura   na   qualificação   e   quantificação   do   volume   de   resíduos  orgânicos  e   recicláveis   gerados.  A  prefeitura  deverá  disponibilizar  um   local  para  a  montagem  das  usinas  de  reciclagem.    

 Art.  17  O  projeto  básico  de  obras  e  serviços  de  engenharia  contratados  pelo  Município  que  envolvam  o  uso  de  produtos  e  subprodutos  de  madeira  somente  poderá  ser  aprovado  pela  autoridade  competente  caso  contemple,  de  forma  expressa,  a  obrigatoriedade  do  emprego  de  produtos  e  subprodutos  de  madeira  de  origem  exótica,  ou  de  origem  nativa  que  tenha  procedência  legal.    §  1º  A  exigência  prevista  no  "caput"  deste  artigo  deverá  constar  de  forma  obrigatória  como  requisito  para  a  elaboração  do  projeto  executivo.    §  2º  Nos  editais  de  licitação  de  obras  e  serviços  de  engenharia  que  utilizem  produtos  e  subprodutos  de  madeira  contratados  pelo  Município  de  São  Paulo,  deverá  constar  da  especificação  do  objeto  o  emprego  de  produtos  e  subprodutos  de  madeira  de  origem  exótica,  ou  de  origem  nativa  que  tenha  procedência  legal.    §  3º  Para  efeito  da  fiscalização  a  ser  efetuada  pelo  Poder  Público  Municipal,  quanto  à  utilização  de  madeira  de  origem  exótica,  ou  de  origem  nativa  que  tenha  procedência  legal,  o  contratado  deverá  manter  em  seu  poder  os  respectivos  documentos  comprobatórios.    §  4º  Os  órgãos  municipais  competentes  deverão  exigir,  no  momento  da  assinatura  dos  contratos  de  que  trata  este  artigo,  a  apresentação,  pelos  contratantes,  de  declaração  firmada  sob  as  penas  da  lei,  do  compromisso  de  utilização  de  produtos  e  subprodutos  de  madeira  de  origem  exótica,  ou  de  origem  nativa  que  tenha  procedência  legal.    

1. Assinatura  como  signatário  do  Protocolo  de  Cooperação  Governo  do  Estado,  Prefeitura  do  município  de  São  Paulo  e  entidades  do  setor  produtivo  e  representantes  do  terceiro  setor  para  a  adoção  de  ações  destinadas  ao  incentivo  do  uso  de  madeira  de  origem  legal.    

 Seu  objetivo  é  o  de  promover  a  cooperação  técnica  e  institucional  entre  as  partes  (atores  públicos  e  privados   da   indústria   da   construção   e   terceiro   setor),   visando   criar   condições   que   viabilizem,   de  forma  objetiva  e  transparente,  a  adoção  de  um  conjunto  de  ações  para  a  consolidação  do  programa  MADEIRA  É  LEGAL.    

O  Madeira  Legal,  do  qual  A  PMSP  faz  parte  do  GT  gestor,  tem  como  objetivo  diminuir  o  comércio  ilegal  da  madeira  da  Amazônia  dentro  do  Estado  de  São  Paulo  e  promover  o  consumo  responsável  

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desta   matéria-­‐prima.   Para   atender   os   objetivos,   o   Madeira   Legal   é   divido   em   3   frentes:   o  Cadmadeira,  a  Reposição  Florestal  e  o  Gerenciamento  do  Sistema  DOF.    

O  Cadmadeira  é  um  cadastro  estadual  das  pessoas   jurídicas  que  comercializam,  no  Estado  de  São  Paulo,   produtos   e   subprodutos   de   origem   nativa   da   flora   brasileira   (Decreto   Estadual   nº  53.047/2008).  Este  projeto  da  Secretaria  do  Meio  Ambiente  do  Estado  de  São  Paulo  atua  como  um  mecanismo   fomentador   de   ações   em   favor   do   comércio   responsável,   minimizando   as   pressões  negativas  sobre  as  florestas  nativas  devido  ao  desmatamento  ilegal.  

Enquanto   política   pública   no   Estado   de   São   Paulo,   entende-­‐se   como   Reposição   Florestal   a  compensação   do   volume   de   matéria-­‐prima   florestal   (lenha,   carvão,   tora,   etc.)   utilizado   pelos  diversos  segmentos  consumidores.  O  programa  tem  como  base  o  plantio  obrigatório  de  árvores  em  volume  equivalente  ao  utilizado  por  quem  consome  produtos  ou  subprodutos  de  origem  florestal  (Lei  Estadual  10.780/2001).    

SISTEMA  DOF  -­‐  O  Sistema  DOF  é  uma  ferramenta  eletrônica  federal  que  integra  os  documentos  de  transporte   florestal   federal   e   estaduais,   com   o   objetivo   de   monitorar   e   controlar   a   exploração,  transformação,   comercialização,   transporte  e   armazenamento  dos   recursos   florestais.   É  por  meio  deste  sistema  que  as  empresas  emitem  eletronicamente  o  DOF  (documento  de  origem  florestal).  

2. Decreto  do  uso  de  madeira  legal      

DECRETO  Nº  50.977,  DE  6  DE  NOVEMBRO  DE  2009      Estabelece  procedimentos  de   controle   ambiental   para   a  utilização  de  produtos  e   subprodutos  de  madeira   de   origem   nativa   nas   contratações   de   obras   e   serviços   de   engenharia   e   nas   compras  públicas   realizadas   pela   Administração   Pública   Municipal   Direta   e   Indireta,   bem   como   institui   a  exigência  de  cadastramento  

       

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  05  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

USO  DO  SOLO    

Relator:  SMDU  -­‐  Nilza  Maria  Toledo  Antenor  

     

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012      

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Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  da  Cidade  de  São  Paulo  para  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas  

Maio  de  2011  

USO  DO  SOLO  

Priorizar   o   desenvolvimento   de   Cidade   Compacta.   O   conceito   mundialmente   difundido  também  precisa  ser   implantado  em  São  Paulo.  E  o  que  seria  a  cidade  compacta?  É  a  política  pública   de   indução   da   implantação   de   centralidades   sustentáveis,   ou   seja,   adensar   onde   há  capacidade   de   suporte   de   viário,   de   transportes,   com   qualidade   ambiental   e   urbanística   e  adequar   a   capacidade   de   suporte   onde   não   há.   Concomitantemente,   buscar   o   equilíbrio   da  relação  emprego/habitante  por  meio  de  intervenções  urbanas,  especialmente  junto  à  rede  de  transportes  de  alta  capacidade.  Resumindo,  permitir  que  o  trabalhador  possa  morar  perto  de  seu   emprego   e   acabar   com   o   chamado   movimento   pendular,   que   leva   grande   parte   da  população  a  se  deslocar  da  periferia  para  o  centro  e  a  fazer  o  caminho   inverso  na  volta  para  casa.   Nesse   contexto,   alguns   instrumentos   necessitam   ser   explorados   ao   extremo,   como   as  Operações  Urbanas,  previstas  no  Plano  Diretor  Estratégico  do  município.  Além  de  englobarem  todas   as   premissas   supracitadas,   elas   levam   em   conta   a   melhoria   ambiental   por   meio   da  ampliação   e   requalificação   de   áreas   verdes   e   espaços   livres   de   uso   público,   aumentando   os  índices   de   permeabilidade   e   área   verde   por   habitante.   Podemos   destacar   as   Operações  Urbanas   Mooca/Vila   Carioca,   Lapa/Brás   e   Rio   Verde/Jacu.   As   duas   primeiras   buscam  requalificar   a   orla   ferroviária   e   as   áreas   industriais   contidas   dentro   de   seus   respectivos  perímetros.   Já   a   Rio   Verde/Jacu   objetiva   a   promoção   da   renovação   urbana   da   região  estruturada  pelo  eixo  da  av.  Jacu  Pêssego,  importante  ligação  viária  entre  o  ABC  e  o  Porto  de  Santos  (Rodoanel)  e  Guarulhos  (rodovia  Airton  Senna)  e  o  incremento  da  atividade  econômica  na   zona   leste.   Também   é   necessário   que   programas   chaves   hoje   na   Prefeitura   tenham  continuidade  como,  por  exemplo,  a  preservação  de  mananciais  e  dos  córregos,  a  implantação  de  parques  lineares  e  a  remoção  de  famílias  em  áreas  de  risco.  Por  fim,  abordar  uma  questão  primordial.  Priorizar  as  ações  estruturais  e  não  estruturais  relacionadas  com  a  Macro  e  Micro  Drenagem,   dando   continuidade   aos   estudos   e   projetos   para   as   seis   principais   bacias  hidrográficas  do  município:  Aricanduva,  Cabuçu  de  Baixo,  Ipiranga,  Verde  (Pinheiros),  Cordeiro  e  Morro   do   “S”,   visando   à   definição   das   obras   estruturais   necessárias   para   evitar   perdas   de  vida  e  danos  materiais,  como  subsídio  ao  Plano  Municipal  de  Drenagem  de  São  Paulo.  

 LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  IV  ESTRATÉGIAS  DE  MITIGAÇÃO  E  ADAPTAÇÃO    SEÇÃO  VI  USO  DO  SOLO    Art.  18  A  sustentabilidade  da  aglomeração  urbana  deverá  ser  estimulada  pelo  Poder  Público  Municipal  e  norteada  pelo  princípio  da  cidade  compacta,  fundamental  para  o  cumprimento  dos  objetivos  desta  lei,  bem  como  pautada  pelas  seguintes  metas:      

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i. redução  dos  deslocamentos  por  meio  da  melhor  distribuição  da  oferta  de  emprego  e  trabalho  na  cidade;    

ii. promoção  da  distribuição  de  usos  e  da  intensidade  de  aproveitamento  do  solo  de  forma  equilibrada  em  relação  à  infraestrutura,  aos  transportes  e  ao  meio  ambiente,  de  modo  a  evitar  sua  ociosidade  ou  sobrecarga  e  otimizar  os  investimentos  públicos,  fazendo  uso  do  estoque  de  área  construída  por  uso  estabelecido  no  Quadro  8  anexo  à  Parte  III  da  Lei  nº  13.885,  de  25  de  agosto  de  2004,  com  alterações  subsequentes;    

iii. estímulo  à  ocupação  de  área  já  urbanizada,  dotada  de  serviços,  infraestrutura  e  equipamentos,  de  forma  a  otimizar  o  aproveitamento  da  capacidade  instalada  com  redução  de  custos;  

 iv. estímulo  à  reestruturação  e  requalificação  urbanística  e  ambiental  para  melhor  

aproveitamento  de  áreas  dotadas  de  infraestrutura  em  processo  de  esvaziamento  populacional,  com  potencialidade  para  atrair  novos  investimentos.    

SMDU:  

O  conceito  de  cidade  compacta  e  policêntrica  é  o  de  uma  cidade  densa  e  com  alta  qualidade  urbana   e   ambiental,   que   se   organiza   entorno   de   rede   de   transportes   de   alta   e   média  capacidade   onde   convivem   diferentes   atividades   econômicas   e   serviços   diversificados   com  habitações   para   diferentes   classes   de   renda   e   perfil   familiar.   Está   contemplado   no   Plano  Estratégico   SP2040,   no   Plano   de   Expansão   da   rede   de   metrô   e   da   CPTM,   nas   áreas   com  legislação  específica  de  Operação  Urbana   (Centro,  Água  Branca,  Faria  Lima  Água  espraiada  e  Rio  Verde  Jacu)  e  nas  áreas  definidas  no  entorno  das  estações  de  metrô  e  trens  definidas  pelo  Plano  Diretor  Estratégico  (PDE  –  Lei  13.430/2002).      

Estão  em  licitação,  na  Secretaria  Municipal  de  Desenvolvimento  Urbano  –  SMDU,  três  áreas  de  Operação  Urbana  Consorciada  –   Lapa  –  Brás,  Mooca  –  Vila  Carioca  e  Rio  Verde   Jacu.  Além  disso,   foram   definidas   pela   Lei   13.885/2004   outras   áreas   de   estudo   de   operação   Urbana  conforme   mapa   a   seguir,   que   visam   à   implantação   do   conceito   de   cidade   compacta   e  policêntrica.  

 

 

                                       

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As  Operações  Urbanas  Consorciadas  e  as  Áreas  de  Intervenção  Urbana  no  entorno  das  estações  dos  transportes  de  alta  e  média  capacidade,  definidas  pelo  PDE  e  pela  Lei  13.885/2004,  que  estão  em  curso  na  SMDU  visam  o  adensamento  com  diversificação  de  uso  no  entorno  das  estações  e  ao  mesmo  tempo  na  criação  de  novas  centralidades,  oferecendo  novas  oportunidades  de  emprego  para  a  população  residente  no  entorno  dessas  centralidades.  Isto  permite  maior  eficiência  do  sistema  de  transporte,  maior  acessibilidade  pela  expansão  da  rede  e  melhor  distribuição  das  atividades  econômicas  reduzindo  os  deslocamentos.          Art.  19  O  Poder  Público  deverá,  com  auxílio  do  setor  privado  e  da  sociedade,  promover  a  requalificação  de  áreas  habitacionais  insalubres  e  de  risco,  visando  oferecer  condições  de  habitabilidade  para  a  população  moradora  e  evitar  ou  minimizar  os  riscos  decorrentes  de  eventos  climáticos  extremos.      SMDU:  

• O  Plano  Municipal  de  Habitação,  a  cargo  da  SEHAB,  estabelece  metas  quadrienais  para  o  período  de  2005  a  2024  visando  ao  controle  do  crescimento  periférico,  por  meio  dos  programas  de  urbanização  de  favelas,  de  eliminação  de  moradias  em  áreas  de  risco  e  na  reestruturação  dos  assentamentos  precários  em  6  (seis)  regiões  da  cidade,  cujos  resultados  apontam  para  a  redução  do  déficit  habitacional.    O  Plano  municipal  da  habitação  atua  por  meio  de  ações  conjuntas  com  RESOLO,  SABESP,  SVMA,  Secretaria  da  educação,  COHAB  que  executam  programas  de  saneamento  básico,  provimento  de  equipamentos  sociais,  áreas  verdes  e  de  lazer  além  da  provisão  de  habitação  para  a  população  atingida  pelos  diferentes  programas.    

   Art.  20  O  Poder  Público  deverá,  com  auxílio  do  setor  privado  e  da  sociedade,  promover  a  recuperação  de  áreas  de  preservação  permanente,  especialmente  as  de  várzeas,  visando  evitar  ou  minimizar  os  riscos  decorrentes  de  eventos  climáticos  extremos.    SMDU:  

• Inventário  dos  gases  de  efeito  estufa  encontra-­‐se  em  fase  final  de  seleção  do  consultor  que  irá  realizar   o   contrato.   A   realização   está   prevista   para   um   prazo   de   14   meses,   que   conta   com  financiamento  do  Banco  Mundial  e  deverá  ser  apresentado  no  RIO  +  20;  

• Minuta   de   Projeto   de   Lei   propondo   a   Política   Municipal   de   Serviços   Ambientais,   que   irá  trabalhar  com  diversos  instrumentos  urbanísticos  e  ambientais  já  existentes,  bem  como  novos,  como  o  Pagamento  por  Serviços  Ambientais;  

• Ônibus  Híbrido      

Art.  21  No  licenciamento  de  empreendimentos,  observada  a  legislação  de  parcelamento,  uso  e  ocupação  do  solo,  deverá  ser  reservada  área  permeável  sobre  terreno  natural,  visando  à  absorção  de  emissões  de  carbono,  à  constituição  de  zona  de  absorção  de  águas,  à  redução  de  zonas  de  calor,  à  qualidade  de  vida  e  à  melhoria  da  paisagem.    Parágrafo  Único  -­‐  A  área  de  permeabilidade  deverá,  observada  a  legislação  de  parcelamento,  uso  e  ocupação  do  solo,  ter  tamanho  mínimo  equivalente  ao  estabelecido  para  a  zona  de  uso  em  que  se  localiza  o  lote,  podendo  o  que  exceder  o  mínimo  da  área  permeável  ser  aplicado  em  reflorestamento  de  espaço  de  igual  tamanho,  em  parques  públicos,  praças,  áreas  de  preservação  permanente  ou  áreas  degradadas,  dando-­‐se  preferência  aos  bairros  com  baixo  índice  de  arborização,  mediante  acordo  a  ser  firmado  e  fiscalizado  pela  Secretaria  Municipal  do  Verde  e  do  Meio  Ambiente.        

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SMDU:  • Plano  de  Drenagem  e  Manejo  de  Águas  Pluviais  do  MSP,  que  conta  com  consultoria  da  FCTH  -­‐  

USP  para  o  desenvolvimento  do  Plano  de  Gestão  do  sistema  de  Águas  Pluviais  com  destaque  para  6   (seis)  bacias  hidrográficas   (Rio  Aricanduva,  Rio  Cabuçu  de  Baixo,  Córrego  do  Cordeiro,  Córrego   Morro   do   S,   Córrego   Verde   (Pinheiros)   e   Córrego   Ipiranga),   para   as   quais   serão  identificadas  as  suas  capacidades  hidráulicas,  os  possíveis  obstáculos  para  a  vazão  e  situações  de  risco,  dentre  outras.  

   Art.  22  O  Poder  Público  Municipal  implantará  programa  de  recuperação  de  áreas  degradadas  em  áreas  de  proteção  aos  mananciais,  em  áreas  de  preservação  permanente  e  na  Reserva  da  Biosfera  do  Cinturão  Verde  de  São  Paulo,  com  o  fim  de  criação  de  sumidouros  de  carbono,  garantia  da  produção  de  recursos  hídricos  e  proteção  da  biodiversidade.    SMDU:  

• Projeto   de   Mapeamento   da   Vegetação   do   Município   de   SP   que   consiste   em   duas   fases   -­‐  Levantamento  aerofotogramétrico  que   resultem  ortofotocartas,  na  escala  1:  5.000,  visando  à  atualização  do  Mapa  Digital  da  Cidade  (SIG)  e  ao  mapeamento  da  vegetação.  Será  contratado  pela  SVMA,  com  recursos  do  FEMA  e  conta  com  o  apoio  técnico  do  DIPRO/SMDU;    

• Projeto   –   Indicadores   GEO   Cidade   -­‐   Módulo   Vulnerabilidade   e   de   Adaptação   às   mudanças  climáticas  em  cidades.  Convênio  entre  o  Programa  das  Nações  Unidas  para  o  Meio  Ambiente  –  PNUMA  e  SVMA.  Estão  previstas  Oficinas  no  2º  semestre,  que  envolveram  diversas  secretarias  com   destaque   para   SEHAB   e   SMDU.  O   Projeto   objetiva   a   atualização   dos   indicadores   para   a  mudança   climática   com   destaque   para   os   indicadores   de   vulnerabilidade   e   de   adaptação   de  mudanças  climáticas.    

• Demonstrar   o   cumprimento   da   lei   das   mudanças   climáticas,   destacando   o   projeto   de  implantação   de   parques   em   especial,   em   áreas   de   nascentes   e   Área   de   Preservação  Permanente.  

   

Art.  23  O  Poder  Público  Municipal  promoverá  a  arborização  das  vias  públicas  e  a  requalificação  dos  passeios  públicos  com  vistas  a  ampliar  sua  área  permeável,  para  a  consecução  dos  objetivos  desta  lei.    SMDU:  

• Programa  100  Parques;    

• Plano  Cicloviário  para  o  Município  de  São  Paulo  -­‐  Como  parte  da  política  da  atual  administração  municipal  de  estímulo  ao  uso  da  bicicleta  como  modo  de  transporte,  foi  desenvolvido  o  Plano  de   Ciclovias   com   objetivo   de   dotar   de   infraestrutura   cicloviária   regiões   do  Município   de   São  Paulo  que  mais  utilizam  a  bicicleta  nas  suas  viagens  diárias  motivo  trabalho,  de  acordo  com  a  Pesquisa   de   Origem   e   Destino   2007.     Estas   regiões   situam-­‐se   ao   Leste   em   Itaim   Paulista,  Guaianases  e  Jardim  Helena,  ao  Norte  no  Jardim  Brasil,  e  Jaçanã  e  ao  Sul  no  Grajaú  e  Cocaia.  O  Plano   é   constituído   de   55   Km   de   ciclovias,   ciclofaixas,   calçadas   compartilhadas   e   rotas   de  bicicleta,  das  quais  26  Km  situam-­‐se  no  Setor  Leste,    18  Km  no  setor  Norte  e  11  Km  no  Setor  Sul.  A  previsão  é  que  as  obras  sejam  iniciadas  no  próximo  ano.  

   

         

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

INSTRUMENTOS  DE  INFORMAÇÃO  E  GESTÃO    

Relator:  Várias  Secretarias  

     

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012    

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 LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  V  INSTRUMENTOS    SEÇÃO  I  INSTRUMENTOS  DE  INFORMAÇÃO  E  GESTÃO      Art.  24  O  Poder  Executivo  publicará,  a  cada  5  (cinco)  anos,  um  documento  de  comunicação  contendo  inventários  de  emissões  antrópicas  por  fontes  e  de  remoções  antrópicas  por  sumidouros  de  gases  de  efeito  estufa  em  seu  território,  bem  como  informações  sobre  as  medidas  executadas  para  mitigar  e  permitir  adaptação  à  mudança  do  clima,  utilizando  metodologias  internacionalmente  aceitas.  

•  •  •  

 §  1º  Os  estudos  necessários  para  a  publicação  do  documento  de  comunicação  deverão  ser  financiados  com  o  apoio  do  Fundo  Especial  do  Meio  Ambiente  e  Desenvolvimento  Sustentável  -­‐  FEMA.  

•  •  •  

 §  2º  O  Poder  Público  Municipal,  com  o  apoio  dos  órgãos  especializados,  deverá  implementar  banco  de  dados  para  o  acompanhamento  e  controle  das  emissões  de  gases  de  efeito  estufa.  

•  •  •  

 Art.  25  O  Poder  Público  Municipal  estimulará  o  setor  privado  na  elaboração  de  inventários  de  emissões  antrópicas  por  fontes  e  de  remoções  antrópicas  por  sumidouros  de  gases  de  efeito  estufa,  bem  como  a  comunicação  e  publicação  de  relatórios  sobre  medidas  executadas  para  mitigar  e  permitir  a  adaptação  adequada  à  mudança  do  clima,  com  base  em  metodologias  internacionais  aceitas.  

•  •  •  

 Art.  26  O  Poder  Executivo  divulgará  anualmente  dados  relativos  ao  impacto  das  mudanças  climáticas  sobre  a  saúde  pública  e  as  ações  promovidas  na  área  da  saúde,  no  âmbito  do  Município.  

•  •  •  

 Art.  27  O  Poder  Executivo  disponibilizará  banco  de  informações  sobre  projetos  de  mitigação  de  emissões  de  gases  de  efeito  estufa  passíveis  de  implementação  no  Município  e  de  habilitação  ao  utilizar  o  Mecanismo  de  Desenvolvimento  Limpo  (MDL),  a  fim  de  serem  beneficiados  no  Mercado  de  Carbono  decorrente  do  Protocolo  de  Quioto  e  de  outros  mercados  similares.  

•  •  

 

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

INSTRUMENTOS  DE  COMANDO  E  CONTROLE    

Relator:  SVMA  

     

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  V  INSTRUMENTOS    SEÇÃO  II  INSTRUMENTOS  DE  COMANDO  E  CONTROLE      Art.  28  As  licenças  ambientais  de  empreendimentos  com  significativa  emissão  de  gases  de  efeito  estufa  serão  condicionadas  à  apresentação  de  um  plano  de  mitigação  de  emissões  e  medidas  de  compensação,  devendo,  para  tanto,  os  órgãos  competentes  estabelecer  os  respectivos  padrões.  

•  •  •  

 Parágrafo  Único  -­‐  O  Poder  Executivo  promoverá  a  necessária  articulação  com  os  órgãos  de  controle  ambiental  estadual  e  federal  para  aplicação  desse  critério  nas  licenças  de  sua  competência.  

•  •  •  

 Art.  29  O  Programa  de  Inspeção  e  Manutenção  de  Veículos,  previsto  na  legislação  nacional  e  estadual  de  trânsito,  constitui  instrumento  da  política  ora  instituída  e  deverá  garantir  a  conformidade  da  frota  veicular  registrada  no  Município  de  São  Paulo  aos  padrões  de  emissão  de  poluentes  e  gases  de  efeito  estufa  adequados  aos  objetivos  desta  lei.  

•  •  •  

 Parágrafo  Único  -­‐  Em  conformidade  com  a  legislação  nacional  de  trânsito  e  a  Lei  Federal  nº  9.605,  de  12  de  fevereiro  de  1998,  com  alterações  subsequentes,  o  Poder  Público  Municipal  estabelecerá  formas  de  integração  com  os  órgãos  competentes  das  outras  esferas  da  União  para  comunicação  e  penalização  pelo  descumprimento  dos  padrões  nacionais  de  emissões  veiculares  por  veículos  provenientes  de  outros  municípios.  

•  •  •  

     

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

INSTRUMENTOS  ECONÔMICOS      

Relator:  SMF  -­‐  SMDET  

     

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  da  Cidade  de  São  Paulo  para  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas  

Maio  de  2011  

INSTRUMENTOS  ECONÔMICOS  

Instrumentos  econômicos  são  de  extrema  importância  para  consolidação  das  ações  propostas.  São   focos  prioritários  estabelecer  diretrizes  para  o  desenvolvimento  de  economia  urbana  de  baixo   carbono,   estudar   formas   de   pagamento   por   serviços   ambientais   prestados   por  preservação   de   recursos   naturais   e   ainda   estudar   a   viabilidade   de   criação   de   incentivos  econômicos  e  fiscais  para  a  utilização  de  fontes  de  energia  renováveis.  Para  tanto,  é  necessário  desenvolver   mecanismos   para   incentivos   fiscais   e   financeiros,   estímulos   econômicos   para   a  sustentabilidade,   além   da   criação   de   fundos   para   mitigação   e   adaptação   às   mudanças  climáticas.   Também   é   essencial   que   se   identifiquem   oportunidades   com   o   setor   privado  nacional  e   internacional  para  o  desenvolvimento  de  projetos  parceiros,   além  de  promover  a  cooperação  internacional  num  esforço  conjunto  para  a  valorização  da  biodiversidade.    

 LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  V  INSTRUMENTOS    SEÇÃO  III  INSTRUMENTOS  ECONÔMICOS    Art.  30  O  Poder  Executivo  poderá  reduzir  alíquotas  de  tributos  ou  promover  renúncia  fiscal  para  a  consecução  dos  objetivos  desta  lei,  mediante  aprovação  de  lei  específica.  

•  •  •  

 Art.  31  O  Poder  Executivo  definirá  fatores  de  redução  de  Outorga  Onerosa  de  Potencial  Construtivo  Adicional  para  empreendimentos  que  promovam  o  uso  de  energias  renováveis,  utilizem  equipamentos,  tecnologias  ou  medidas  que  resultem  em  redução  significativa  das  emissões  de  gases  de  efeito  estufa  ou  ampliem  a  capacidade  de  sua  absorção  ou  armazenamento,  a  ser  inserida  no  fator  social  constante  da  equação  prevista  no  art.  213  do  Plano  Diretor  Estratégico,  com  as  alterações  subsequentes.  

•  •  •  

 Art.  32  O  Poder  Executivo  promoverá  renegociação  das  dívidas  tributárias  de  empreendimentos  e  ações  que  resultem  em  redução  significativa  das  emissões  de  gases  de  efeito  estufa  ou  ampliem  a  capacidade  de  sua  absorção  ou  armazenamento  conforme  critérios  e  procedimentos  a  serem  definidos  em  lei  específica.  

•  •  •  

   

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Art.  33  O  Poder  Executivo  definirá  fatores  de  redução  dos  impostos  municipais  incidentes  sobre  projetos  de  mitigação  de  emissões  de  gases  de  efeito  estufa,  em  particular  daqueles  que  utilizem  o  Mecanismo  de  Desenvolvimento  Limpo  (MDL),  a  fim  de  serem  beneficiados  pelo  Mercado  de  Carbono  decorrente  do  Protocolo  de  Quioto  e  de  outros  mercados  similares,  conforme  critérios  e  procedimentos  a  serem  definidos  em  lei  específica.  

•  •  •  

Art.  34  O  Poder  Público  estabelecerá  compensação  econômica,  com  vistas  a  desestimular  as  atividades  com  significativo  potencial  de  emissão  de  gases  de  efeito  estufa,  cuja  receita  será  destinada  ao  Fundo  Especial  do  Meio  Ambiente  e  Desenvolvimento  Sustentável  -­‐  FEMA,  vinculada  à  execução  de  projetos  de  redução  de  emissão  desses  gases,  sua  absorção  ou  armazenamento,  ou  investimentos  em  novas  tecnologias,  educação,  capacitação  e  pesquisa,  conforme  critérios  e  procedimentos  a  serem  definidos  em  lei  específica.  

•  •  •  

Art.  35  O  Poder  Público  Municipal  estabelecerá  critérios  e  procedimentos  para  a  elaboração  de  projetos  de  neutralização  e  compensação  de  carbono  no  território  do  Município.  

•  •  •  

Art.  36  O  Poder  Público  Municipal  estabelecerá,  por  lei  específica,  mecanismo  de  pagamento  por  serviços  ambientais  para  proprietários  de  imóveis  que  promoverem  a  recuperação,  manutenção,  preservação  ou  conservação  ambiental  em  suas  propriedades,  mediante  a  criação  de  Reserva  Particular  do  Patrimônio  Natural  -­‐  RPPN  ou  atribuição  de  caráter  de  preservação  permanente  em  parte  da  propriedade,  destinadas  à  promoção  dos  objetivos  desta  lei.  

•  •  •  

§  1º  A  propriedade  declarada,  no  todo  ou  em  parte,  de  preservação  ambiental  ou  Reserva  Particular  do  Patrimônio  Natural  -­‐  RPPN  poderá  receber  incentivo  da  Administração  Municipal,  passível  de  utilização  para  pagamento  de  tributos  municipais,  lances  em  leilões  de  bens  públicos  municipais  ou  serviços  prestados  pela  Prefeitura  Municipal  de  São  Paulo  em  sua  propriedade.  

•  •  •  

§  2º  O  pagamento  por  serviços  ambientais  somente  será  disponibilizado  ao  proprietário  ou  legítimo  possuidor  após  o  primeiro  ano  em  que  a  área  tiver  sido  declarada  como  de  preservação  ambiental  ou  RPPN.  

•  •  •  

§  3º  A  Secretaria  Municipal  do  Verde  e  do  Meio  Ambiente  e  outros  órgãos  municipais  prestarão  orientação  técnica  gratuita  aos  proprietários  interessados  em  declarar  terrenos  localizados  no  Município  de  São  Paulo  como  de  preservação  ambiental  ou  RPPN.  

•  •  

   §  4º  O  proprietário  ou  legítimo  possuidor  que  declarar  terreno  localizado  no  Município  de  São  Paulo  como  de  preservação  ambiental  ou  RPPN  terá  prioridade  na  apreciação  de  projetos  de  restauro  ou  recuperação  ambiental  do  Fundo  Especial  do  Meio  Ambiente  e  Desenvolvimento  Sustentável  -­‐  FEMA.  

•  •  

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

CONTRATAÇÕES  SUSTENTÁVEIS    

Relator:    Secretaria  de  Finanças    

Secretaria  de  Planejamento,  Orçamento  e  Gestão  

   

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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 LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  V  INSTRUMENTOS    SEÇÃO  IV  CONTRATAÇÕES  SUSTENTÁVEIS      Art.  37  As  licitações  e  os  contratos  administrativos  celebrados  pelo  Município  de  São  Paulo  deverão  incorporar  critérios  ambientais  nas  especificações  dos  produtos  e  serviços,  com  ênfase  particular  aos  objetivos  desta  lei.    

•  •  •  

 Art.  38  O  Poder  Executivo,  em  articulação  com  entidades  de  pesquisa,  divulgará  critérios  de  avaliação  da  sustentabilidade  de  produtos  e  serviços.  

•  •  •  

           

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

   

EDUCAÇÃO,  COMUNICAÇÃO  E  DISSEMINAÇÃO      

Relatores:    SVMA  -­‐  SME  -­‐  SECOM  

     

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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Diretrizes  para  o  Plano  de  Ação  da  Cidade  de  São  Paulo  para  Mitigação  e  Adaptação  às  Mudanças  Climáticas  

Maio  de  2011  

EDUCAÇÃO,  COMUNICAÇÃO  E  DISSEMINAÇÃO  

A  conscientização  da  sociedade  com  relação  aos  desafios  que  as  mudanças  climáticas  trazem  é  de  fundamental  importância.  De  nada  adianta  políticas  públicas  se  não  houver  a  compreensão  das  necessidades  e  uma  mudança  de  hábitos  diários.  Sendo  assim,  é  de  extrema  importância  a  implantação  de  temas  curriculares  para  a  educação  para  a  sustentabilidade  socioambiental  em  toda  a   rede  de  ensino  público  municipal  e  em  todos  os  seus  níveis.  Além  disso,  é  necessário  promover  a  conscientização  para  a  sustentabilidade  socioambiental  por  meio  de  campanhas  e  outras  estratégias  de  difusão  das  melhores  práticas  para  a  conservação  dos  recursos  naturais,  o  consumo  sustentável,  a  saúde  ambiental  e  a  convivência  pacífica  na  comunidade  da  vida.  Só  assim  será  possível  promover  o  esclarecimento  do  público  em  geral  de  modo  a  contribuir  para  uma   melhor   informação   sobre   o   tema   e   facilitar   o   desenvolvimento   das   políticas   públicas  necessárias.  

   LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  V  INSTRUMENTOS    SEÇÃO  V  EDUCAÇÃO,  COMUNICAÇÃO  E  DISSEMINAÇÃO      Art.  39  Cabe  ao  Poder  Público  Municipal,  com  a  participação  e  colaboração  da  sociedade  civil  organizada,  realizar  programas  e  ações  de  educação  ambiental,  em  linguagem  acessível  e  compatível  com  diferentes  públicos,  com  o  fim  de  conscientizar  a  população  sobre  as  causas  e  os  impactos  decorrentes  da  mudança  do  clima,  enfocando,  no  mínimo,  os  seguintes  aspectos:    I  -­‐  causas  e  impactos  da  mudança  do  clima;    II  -­‐  vulnerabilidades  do  Município  e  de  sua  população    III  -­‐  medidas  de  mitigação  do  efeito  estufa;    IV  -­‐  mercado  de  carbono.  

•  •  •  

   

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

   

DEFESA  CIVIL    

Relator:    Secretaria  de  Segurança  Urbana  

 

   

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  V  INSTRUMENTOS    SEÇÃO  VI  DEFESA  CIVIL      Art.  40  O  Poder  Público  Municipal  adotará  programa  permanente  de  defesa  civil  e  auxílio  à  população  voltado  à  prevenção  de  danos,  ajuda  aos  necessitados  e  reconstrução  de  áreas  atingidas  por  eventos  extremos  decorrentes  das  mudanças  climáticas.  

•  •  •  

   Art.  41  O  Poder  Público  Municipal  instalará  sistema  de  previsão  de  eventos  climáticos  extremos  e  alerta  rápido  para  atendimento  das  necessidades  da  população,  em  virtude  das  mudanças  climáticas.  

•  •  •  

         

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

ARTICULAÇÃO  INSTITUCIONAL    

Relator:  SMDU  -­‐  SVMA  

     

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA    

2012    

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LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  VI  ARTICULAÇÃO  INSTITUCIONAL    Art.  42  Fica  instituído  o  Comitê  Municipal  de  Mudança  do  Clima  e  Ecoeconomia,  órgão  colegiado  e  consultivo,  com  o  objetivo  de  apoiar  a  implementação  da  política  ora  instituída,  contando  com  a  representação  do  Poder  Público  Municipal  e  Estadual,  da  sociedade  civil,  especialmente  das  entidades  populares  que  atuam  nas  políticas  ambientais  e  urbanas,  do  trabalhador,  do  setor  empresarial  e  acadêmico.  

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

FUNDO  ESPECIAL  DO  MEIO  AMBIENTE  E  DESENVOLVIMENTO  SUSTENTÁVEL  

 Relator:  SVMA  -­‐  Helena  Magozo  

   

Elaborado  pelo          

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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 LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  VII  FUNDO  ESPECIAL  DO  MEIO  AMBIENTE  E  DESENVOLVIMENTO  SUSTENTÁVEL  -­‐  FEMA    Art.  43  Os  recursos  do  Fundo  Especial  do  Meio  Ambiente  e  Desenvolvimento  Sustentável  -­‐  FEMA,  previsto  na  Lei  nº  13.155,  de  29  de  junho  de  2001,  deverão  ser  empregados  na  implementação  dos  objetivos  da  política  ora  instituída,  sem  prejuízo  das  funções  já  estabelecidas  pela  referida  lei.  

 SVMA:    

O  Fundo  Especial  de  Meio  Ambiente  e  Desenvolvimento  Sustentável  –  FEMA  soma-­‐se  à  Secretaria  Municipal  do  Verde  e  do  Meio  Ambiente-­‐  SVMA  e  ao  Conselho  de  Meio  Ambiente  e  Desenvolvimento  Sustentável  –  CADES,  na  estruturação  do  órgão  local  do  Sistema  Nacional  de  Meio  Ambiente-­‐  SISNAMA  no  Município  de  São  Paulo.  

Anualmente,  o  CADES  estabelece  as  diretrizes,  prioridades  e  programas  a  serem  apoiados  pelo  FEMA.    

Os  projetos  governamentais,  que  podem  ser  apresentados  a  qualquer  momento  e  os  projetos  das  entidades  privadas  sem  fins  lucrativos,  que  são  apresentados  em  resposta  aos  editais  públicos,  passam  por  avaliação  de  uma  Comissão  de  Avaliação  Técnica  que  subsidia  a  deliberação  do  CONFEMA  –  Conselho  do  FEMA.    

No  ano  de  2011,  dois  subprojetos  que  compõem  um  projeto  mais  amplo  de  Modernização  da  Infraestrutura  Elétrica  do  Sistema  de  Trólebus  da  Cidade  de  São  Paulo  foram  apresentados  pela  Secretaria  Municipal  de  Transportes  e  aprovados  pelo  CONFEMA.    

A  proposta  está  amparada  nas  metas  da  Lei  de  Mudança  do  Clima  (  lei  de  nº  14.933/2009)  e  enquadrada  nas  diretrizes    estabelecidas  pela  Resolução  CADES  nº  136/2011,  nos  projetos  apoiados  pelo  FEMA  :    

a) incremento  ao  uso  de  energia  renovável  no  sistema  de  transporte  coletivo,  edificações  e  demais  sistemas  urbanos,  e    

b) melhoria  na  qualidade  do  ar.  

A  fonte  de  recursos  para  apoio  ao  Projeto  foram  os  recursos  oriundos  das  multas  por  não  realização  da  inspeção  veicular,  que  só  podem  ser  destinadas  a  projetos  relacionados  à  mudança  de  matriz  energética  no  sistema  de  transportes  públicos  da  Cidade  de  São  Paulo.  

No  quadro  abaixo,  são  indicados  os  subprojetos  aprovados  e  seu  valor  :  

Projeto:    Modernização  da  Infraestrutura  Elétrica  do  Sistema  Trólebus  da  Cidade  de  São  Paulo.  

 

Subprojeto  1  

Implantação  do  Centro  de  Controle  Operacional  -­‐  CCO  

Valor  R$  1.255.170,69  

 

Subprojeto  2  

Modernização  da  Infraestrutura  Elétrica  do  Sistema  Trólebus  –  Trecho  São  Matheus    

Valor  R$  4.651.936,56  

 

 

 

   

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BALANÇO  DE  COMPROMISSOS:      

AÇOES  REALIZADAS  e  em  DESENVOLVIMENTO    

       

LEI  no.  14.933  de  5  de  Junho  de  2009      

INSTITUI  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO  

     

DISPOSIÇÕES  FINAIS    

Relator:  Várias  Secretarias  

     

Elaborado  pelo            

COMITÊ  MUNICIPAL  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  E  ECOECONOMIA      

2012  

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LEI  Nº  14.933,  DE  5  DE  JUNHO  DE  2009  INSTITUI  A  POLÍTICA  DE  MUDANÇA  DO  CLIMA  NO  MUNICÍPIO  DE  SÃO  PAULO.    TÍTULO  VIII  DISPOSIÇÕES  FINAIS    Art.  44  Os  projetos  que  proporcionem  reduções  de  emissões  líquidas  e  sujeitos  ao  licenciamento  ambiental  terão  prioridade  de  apreciação,  no  âmbito  do  respectivo  processo  administrativo,  pelo  órgão  ambiental  competente.  

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 Art.  45  O  Poder  Público  Municipal  deverá  publicar  o  segundo  inventário  de  emissões  por  fontes  e  de  remoções  antrópicas  por  sumidouros  de  gases  de  efeito  estufa  em  seu  território  até  o  ano  de  2010.  

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 Art.  46  O  inventário,  inspeção,  manutenção  e  controle  das  emissões  de  gases  de  efeito  estufa  e  poluentes  de  motocicletas  serão  objeto  de  programa  específico,  a  ser  implementado  a  partir  de  2009,  para  adequação  da  frota  de  motocicletas  aos  princípios  e  diretrizes  desta  lei,  observada  a  legislação  federal  vigente.  

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 Art.  47  O  Poder  Público  Municipal  estabelecerá,  por  lei  específica,  no  prazo  de  60  dias,  as  regras  gerais  de  circulação,  parada  e  estacionamento  de  ônibus  fretados,  bem  como  a  definição  de  bolsões  de  estacionamento  para  este  modal.  

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 Parágrafo  Único  -­‐  O  Poder  Executivo  implementará  as  medidas  de  sua  competência  até  a  edição  da  lei  específica  de  que  trata  o  "caput"  deste  artigo.  

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 Art.  48  Em  consonância  com  as  normas  federais  sobre  a  matéria,  constitui  diretriz  ambiental  do  Município  de  São  Paulo  a  utilização  de  óleo  diesel  com  teor  máximo  de  enxofre  inferior  a  50  ppm  (cinquenta  partes  por  milhão),  a  partir  de  2009,  com  vistas  ao  alcance  da  meta  de  redução  para  o  nível  de  10  ppm  (dez  partes  por  milhão),  a  partir  de  2012.  

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 Art.  49.  O  Poder  Público  Municipal  implementará  programa  obrigatório  de  coleta  seletiva  de  resíduos  no  Município,  bem  como  promoverá  a  instalação  de  ecopontos,  em  cada  um  dos  distritos  da  Cidade,  no  prazo  de  2  (dois)  anos  a  contar  da  entrada  em  vigor  desta  lei.  

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Art.  50  Os  programas,  contratos  e  autorizações  municipais  de  transportes  públicos  devem  considerar  redução  progressiva  do  uso  de  combustíveis  fósseis,  ficando  adotada  a  meta  progressiva  de  redução  de,  pelo  menos,  10%  (dez  por  cento)  a  cada  ano,  a  partir  de  2009  e  a  utilização,  em  2018,  de  combustível  renovável  não-­‐fóssil  por  todos  os  ônibus  do  sistema  de  transporte  público  do  Município.  

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 Parágrafo  Único  -­‐  A  meta  e  a  prioridade  previstas  no  "caput"  deste  artigo  aplicam-­‐se  nas  hipóteses  de  aquisição  e  locação  de  veículos  utilizados  no  transporte  e  serviços  do  Poder  Público  Municipal,  bem  como  na  expansão  e  renovação  de  sua  frota,  ressalvados  os  casos  de  impossibilidade  técnica,  devidamente  justificados.  

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Contribuições:    CCI-­‐C40:    

• Eficiência  Energética:  PARCERIA  ELETROPAULO  (Escolas;  Centros  esportivos,  outros  próprios  públicos;  Túneis;  Projetos  piloto  de  LED  (Ibirapuera  e  Centro);    

• PPP  dos  Hospitais:  Inserção  do  requerimento  da  certificação  AQUA    

• Atas  de  preço  para  compras  sustentáveis  e  produtos  eficientes:  Ata  RP  Nº001/2011:  Papel  reciclada;  Ata  de  Registro  de  Preço  Nº  002/  2011:  LOCAÇÃO  E  INSTALAÇÃO  DE  EQUIPAMENTOS  DE  PURIFICAÇÃO  DE  ÁGUA  (que  reduz  demanda  por  transporte  de  água  e  embalagens  plásticas);  atas  das  lâmpadas  mais  eficientes.    

• Novas  ciclofaixas  e  3  possíveis  licitações  de  ciclovias  em  fase  final  na  CET.    

• Novos  corredores  de  ônibus  com  projetos  finais  e  medidas  de  aumento  de  velocidade  nos  corredores  (facilmente  passível  de  comprovar  redução  no  consumo  de  diesel  e  CO2)  bem  como  novas  tecnologias  (70  etanol;  renovação  dos  trólebus  –  agora  tem  autonomia/bateria  e  tem  motores  menores  e  mais  eficientes  e  os  veículos  com  10%  de  diesel  de  cana).