Atividade 1

Construção de um Mapa Mundial de Autores Educação a

Distância com base em bibliografia comentada

Bibliografia Anotada

Autora:

Ana Faria Toscano

Mestrado Pedagogia do E-Learning

Universidade Aberta

Portugal

2014/2015

Unidade Curricular – Modelos de Educação a Distancia

Mestrado Pedagogia do Elearning 2

Bibliografia Comentada

1ª Referencia

Berge, Z., & Leary, J. (2006, Junho 12). Trends and Challenges of eLearning in

National and International Agricultural Development. Em International Journal of

Education and Development using ICT [Online], 2(2). Acedido em 9/11/2014

disponível em http://ijedict.dec.uwi.edu/viewarticle.php?id=179

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O artigo escrito por Zane L. Berge – professor e ex-diretor dos sistemas de

formação, da Universidade de Maryland Baltimore Coutry – e John Leary –

Diretor Executivo na Trees for the Future – publicado no “International Journal of

Education and Development using ICT” em 2006, aborda a temática relacionada

com a implementação do elearning nas diversas áreas da agricultura. O artigo

apresenta as principais tendências da implementação do método de ensino à

distância nas diferentes áreas da agricultura, demonstrando-se fortemente

aceite, apresentando resultados de forte crescimento. Contudo, existem grandes

dificuldades/desafios encontrados na implementação deste método, desde

lacunas entre Formadores e Designers, que reside na incapacidade dos

educadores na ultrapassagem do fosso técnico – "Many extension agents and

faculty lack the instructional design competencies to develop courses and

programs using distance education delivery strategies" (Raulerson et al. 2004, p.

1005), passando pelos desafios enfrentados pelos Formadores e Alunos, tais

como a preocupação com a perda da relação professor-aluno e necessidade de

adotar novas tecnologias.

Apresentam ainda três casos de implementação do método de ensino à distância

em áreas relacionadas com a agricultura tais como a Gestão Agrícola, o

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Agronegócio e Pragas e o Controle de Doenças na Agricultura. Também nos

presenteiam com alguns casos de implementação do método elearning na área

da agricultura, a nível internacional, nomeadamente no Canadá, Paquistão e

Africa.

Este artigo despertou-me particular atenção pelo facto de interligar a prática do

elearning com a atividade agrícola. É mais um artigo que demonstra a gigante

capacidade do elearning em conseguir chegar o conhecimento a qualquer parte

do mundo. As grandes vantagens do ensino à distância são extensíveis até nesta

área de grande importância, quer a nível social quer a nível económico. Leva-

nos mais uma vez a perceber melhor as grandes potencialidades e vantagens

do Elearning. Num mundo cada vez mais global, a distância deixa de ser uma

barreira no ensino contudo, existem ainda alguns pontos a melhorar na

implementação do ensino à distância na área da agricultura.

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Rivera, B., Rowland, G. (2008). Powerful E-Learning: A Preliminary Study of

Learner Experiences. Em MERLOT Journal of Online Learning and Teaching.

Vol. 4, No. 1, (2008). Acedido em 08/11/14, disponível em

http://jolt.merlot.org/vol4no1/rowland0308.pdf

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Os autores deste estudo deram continuidade a três investigações, (Rowland &

DiVasto, 2001; Rowland, Hetherington, & Raasch, 2002; Rowland, Lederhouse,

& Satterfield, 2004) sobre a natureza de determinadas experiencias de

aprendizagem, mas desta vez em contextos de Elearning, numa tentativa de

perceber se o Elearning poderá potenciar a aprendizagem, determinando-a

como uma experiência poderosa - “The intent of the study was to begin to focus

exploration of the phenomenon of powerful learning on the context of elearning.”

(p.18).

Os autores elaboraram um estudo com base numa amostra de nove alunos de

um colégio de Nova York.

Algumas das questões aplicadas na entrevista eram sobre a utilização do

computador, descrição de experiencias de aprendizagem mais marcantes e

descrição dos componentes ou aspetos das experiencias que poderiam ter

contribuído para se terem tornado experiencias de aprendizagem marcantes.

Posteriormente, colocaram as mesmas questões examinando experiências de

elearning, sendo-lhes pedido para fazer uma comparação entre os dois tipos de

experiencias, apontando as diferenças ou semelhanças destas duas vertentes.

“Results also suggest that powerful learning experiences are possible in

elearning environments. While instructional designers and educators may not be

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able to control or prescribe individual experiences of powerful learning, the

inclusion of meaningful social interaction and active engagement in authentic

settings in courses may increase the likelihood that individuals will find their

learning experiences to be more powerful.”

Trata-se de um artigo bem trabalhado e corretamente fundamentado com base

num estudo previamente realizado. Através deste estudo, conseguimos ter uma

visão realista sobre as diferenças e semelhanças entre os dois tipos de

experiencias no processo da aprendizagem.

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Hillen, S. A., Landis, M., (2014). Two Perspectives on E-learning Design: A

Synopsis of a U.S. and a European Analysis. Em The International Review of

Research in Open And Distance Learning. Vol. 15, No. 4, (2014). Acedido em

08/11/14, disponível em

http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/1783/2999

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O artigo escrito por Stefanie A. Hillen – professora na Universidade de Agder –

e Melodee Landis – Professora na Universidade de Nebraska , em Omaha, EUA

– publicado no “The International Review of Research in Open And Distance

Learning” em setembro de 2014, procura analisar a implementação do elearning

em dois modelos de ensino diferentes – USA e Europa.

No caso dos Estados Unidos, a implementação do e-leraning foi feita com base

em metas relacionadas com as competências dos alunos quer em habilidades

básicas quer em áreas profissionais.

Já na Europa, o modelo aplicado mantem-se centrado fundamentalmente no

desenvolvimento do aluno, independentemente das suas áreas de interesse

pessoais. A dada altura, com o surgir de Novas Tecnologias de Informação, mais

propriamente a Internet, a conceção de ensino começou a sofrer alterações

significativas. O aluno tem agora ao seu dispor um vasto mundo de

conhecimento à distância de um clik, tornando deste modo a aprendizagem mais

espontânea e colaborativa. Esta visão alastrou-se a todos os níveis de ensino,

quer na Europa quer nos Estados Unidos. Contudo, nos Estados os Unidos, é

visível com notoriedade, esta visão quer no ensino público quer no privado. Já

na Europa, uma vez que se premeia a Educação para todos, o ensino público

desempenha um papel de maior relevo.Em ambos, os modelos de elearning

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surgiram do grande reconhecimento das vantagens da utilização das TI na

Educação.

Os e-professores deparam-se, desta forma, com grandes desafios. Tornou-se

uma tarefa de grande complexidade, aliar a constante procura e criação de novas

atividades adaptadas à utilização destes meios tecnológicos, às necessidades

de aprendizagem autónoma.

Por outro lado temos e e-aluno, que passou a ter uma maior autonomia, podendo

traçar o seu próprio trajeto no processo da aprendizagem. Contudo, nem todos

estão preparados para iniciar este tipo de processo de aprendizagem, em que

são os próprios a assumir o controlo do seu crescimento académico.

Este artigo pareceu-me bastante interessante na medida em que conseguimos

ter uma ideia comparativa, da aplicação do Elearning em diferentes contextos

educacionais e sociais.