Bloco Fundação (1)
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1. APLICAÇÃO DOS BLOCOS DE FUNDAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Segundo a NBR 6122:2010, o elemento de fundação bloco de
fundação está no grupo1 de fundação superficial, também conhecida
como rasa ou direta, assim os elementos deste grupo são
conceituados como segue:
“elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas
tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a
duas vezes a menor dimensão da fundação”.
Em outras palavras, ALONSO (2010) considera os blocos
“elementos que se apoiam logo abaixo da infraestrutura e se caracterizam
pela transmissão da carga de um pilar ao solo através das pressões
distribuídas sob sua base.” (grifo nosso)
Portanto, tem-se que os blocos são elementos de grande rigidez
executados em concreto simples ou ciclópico e dimensionados de
modo que as tensões de tração neles produzidos possam ser
resistidas pelo concreto sem a necessidade armaduras. (ALONSO,
2010.). Normalmente se apresentam na forma de um tronco de cone
ou pirâmide e suas face poderão ser inclinadas ou em degraus
verticais, esse último denominado bloco escalonado.
Assim para dispensar o uso de armações o bloco de fundação deverá atender a seguinte equação:
tan αα
≥σadm
f ct
+1
Onde: σ adm é a tensão
admissível no terreno, em MPa
e, f ct a tensão
admissível de tração no
concreto. O ângulo α assim
1 A norma NBR 6122:2010 trata ainda, de outro grupo de fundações, as profundas caracterizadas por implantações a mais de duas vezes sua menor dimensão e pelo menos a 3 m de profundidade.
(1.0)
determinado, em radianos, é o valor mínimo para a ocorrência de
tração suportável pelo concreto.
Os blocos são mais econômicos que as sapatas para cargas
reduzidas, quando o consumo de concreto é pequeno e justifica a
eliminação da armação. (BARROS, 2009)
2. UTILIZAÇÃO EMPIRICA DO ELEMENTO DE FUNDAÇÃO BLOCO
Figura 1: Tipologia dos blocos de fundação.
Figura 2: Bloco de fundação com ferragens de espera.
Figura 4: Bloco de fundação conjugado com viga baldrame
Figura 3: Concreto Ciclópico
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, U. Rodriguez. Exercício de fundações. Edgard Blucher. São Paulo, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e Execução de
fundações. Rio de Janeiro, 2010.
BARROS, J.M. Mecânica dos Solos e Fundações 2. FESP, 2009.
Apostila.
VELLOSO, Dirceu; LOPES, Francisco de Resende. Capitulo 6 –
Concepção de obras de fundações. In: HACHICH et. al. Fundações:
teoria e prática. São Paulo: Pini,1998.p.221 - 162.