Boletim doInvestidor - bb.com.br · manutenção de aplicações financeiras Edição nº 54 –...
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A presente Instituição aderiu ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para a Atividade de Private Banking no Mercado Doméstico.
Leia mais
Publicação mensal do Banco do Brasil
Boletim do Investidor
Os impactos da
escassez de água
para os negócios
e para a sociedade
ServiçoEntrevista Crédito imobiliário
Benefícios
para o cliente
BB no Chile
Investimento em
imóveis com
manutenção de
aplicações financeiras
Edição nº 54 – Ano V – Outubro de 2011
Água: um debate fundamental
Veja também nesta edição:
uso racional dos recursos naturaisé pré-requisito para o desenvolvi-mento sustentável. Por isso, o Ban-
co do Brasil lançou em março de 2010, oPrograma Água Brasil, que visa à conser-vação de um dos mais preciosos ativos am-bientais: a água.
Buscando ampliar o conhecimento sobreseu valor para os investidores, os negóciose a economia, o Boletim do Investidor inicianesta edição uma série de três entrevistassobre o tema. Para iniciar o debate, SamuelBarreto, biólogo e coordenador do Progra-ma Água para a Vida, do WWF-Brasil, dis-cute os impactos de uma eventual escas-sez de água para empresas e sociedade.
Ainda no tema sustentabilidade – mas ago-ra dos investimentos –, o Boletim traz umamatéria sobre o uso do crédito imobiliário pa-ra realizar investimentos em imóveis. Como cenário de incertezas na economia, mui-tos investidores têm optado por obter recur-
sos via empréstimos para aplicar no mer-cado imobiliário, mantendo suas aplicaçõesem ativos financeiros e se beneficiando decondições atraentes das linhas de crédito.
E, para quem viaja para Santiago, no Chile,uma das mais belas capitais da Américado Sul, a edição deste mês traz tambémmatéria sobre a facilidade e os benefíciosna aquisição de pesos chilenos diretamen-te na agência do BB em Santiago, com dé-bito em reais diretamente na conta corren-te no Brasil.
Por falar em viagem, o Suplemento queacompanha esta edição do Boletim do In-vestidor traz mais dois destinos imperdíveispara viajantes que buscam lazer e cultura:Courchevel, a mais luxuosa estação de esquida França e Inhotim, um misto de jardimbotânico e museu de arte contemporânea,localizado em Minas Gerais.
Boa leitura!
O
mundo segue cheio de incertezas. Os Estados Unidos vêmenfrentando um crescimento menor do seu PIB, com asfamílias continuando a realizar uma redução das dívidas
(desalavancagem) que impede uma retomada mais forte do consu-mo. A Europa vive uma crise de dívida soberana, que pode ter con-sequências graves tanto para o sistema bancário (principal credordos governos) quanto para a própria sobrevivência da união mo-netária em sua configuração geográfica atual (a grande diferençade produtividade entre Alemanha e Grécia, por exemplo, sinalizaque esses países não deveriam possuir uma moeda única).
A intensidade da incerteza se eleva porque a crise na Europa podeter diferentes desfechos: caminhar para uma ruptura, na qual o de-fault da Grécia contagie os demais países e provoque uma crisebancária; ou convergir para uma situação na qual o contágio dosdemais países é contido pelo uso do Fundo Europeu de Estabili-zação, e o sistema bancário se beneficiaria das injeções de capi-tais que evitem uma crise bancária. Os efeitos de cada uma dessasduas alternativas sobre o Brasil são muito diferentes.
Em uma economia mundial crescentemente globalizada, o Brasilsofrerá os efeitos da conjuntura internacional.
No âmbito externo, o cenário prospectivo, divulgado pelo BancoCentral em seu recente Relatório de Inflação, contempla uma subs-tancial redução no ritmo da atividade econômica global, em casosespecíficos com possibilidade elevada de que ocorra recessão, emespecial nas economias maduras; que o baixo ritmo de crescimen-to global se estenda por um período de tempo mais prolongado doque se antecipava; e que esse cenário implica uma dinâmica rela-tivamente benigna dos preços das commodities.
Do lado interno, o cenário indica uma moderação da atividade do-méstica, com a economia neste segundo semestre crescendo emritmo menos intenso do que o observado no primeiro. A redução navelocidade de expansão da oferta de crédito e o superavit primá-rio acima de 3% do PIB corroboram esse cenário, ao tempo quetambém reforçam uma dinâmica mais benigna para a inflação.
Nas próximas semanas, os mercados vão monitorar de perto os desdo-bramentos financeiros na Europa e nos Estados Unidos, além dasreações de política econômica no Brasil – em especial o ritmo de cortesde juros e as intervenções em resposta à desvalorização do real.
Mercado financeiro
Carteiras sugeridas
Carteira Small Caps
No Banco do Brasil Private, você tem a seu lado equipes de profis-sionais altamente qualificados para oferecer o que há de melhor emconsultoria financeira, buscando sempre aliar alta performance comdiscrição e imparcialidade na gestão de seus recursos.
Siderurgia (Sid.Nacional – Csna3)Transp. e Serv. (CCR Rod – Ccro3)Shopping (BR Malls – Brml3)Comércio (L.Renner – Lren3)Petróleo e Gás (Petrobras – Petr4)Energia Elétrica (Tractebel – Tble3)Motores e Compressores (WEG – Wege3)Siderurgia (Lupatech – Lupa3)Software e Dados (TOTVS – Tots3)Químico (Ultrapar – Ugpa4)Mineração (Vale – Vale5)Construção e Eng. (MRV – Mrve3)
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15%Consumo (Hypermarcas – Hype3)Construção e Eng. (MRV – Mrve3)Siderurgia (Lupatech – Lupa3)Transp. e Serv. (Localiza – Rent3)Veículos e Peças (lochp-Maxion – Mypk3)Siderurgia (Gerdau – Ggbr4)Outros (BR Properties – Brpr3)Shopping (BR Malls – Brml3)
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Serv. Educacionais (Anhanguera – Aedu3)Finanças (Bradesco – Bbdc4)Alimentos (BR Foods – Brfs3)Siderurgia (Gerdau – Ggbr4)Comércio (Natura – Natu3)Saneamento (Sabesp – Sbsp3)Energia (Tractebel – Tble3)Mineração (Vale – Vale5)
Materiais p/ Construção (Eternit – Eter3)Petróleo e Gás (Petrobras – Petr4)Gás (Comgas – Cgas5)Transp. e Serv. (CCR Rod – Ccro3)Água e Saneamento (Sabesp – Sbsp3)Alim. e Bebidas (Ambev – Ambv4)Energia Elétrica (Eletropaulo – Elpl4)Energia Elétrica (AES Tietê – Geti4)
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Carteira Dividendos Posição em: 30/09/2011
Carteira Top Pick
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Agressivo Plus
Agressivo
Arrojado
Moderado
Conservador
Rentabilidade dos Perfis do Modelo de Alocação de RecursosAcumulado nos últimos 24 meses (% CDI)
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Desempenho das Carteiras de Ações – 2011
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Sustentabilidade
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Investimentos
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AGRESSIVO
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CONSERVADOR
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Multimercados Multigestor Balanceados Ações Livre
Classificação AnbimaMAR - Distribuição por Tipo de Fundo
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Posição em: 30/09/2011
Osvaldo de Salles Guerra Cervi, CFP®
Banco do Brasil Private
Carteira Sustentabilidade
O
desenvolvimento eco-nômico global e o cres-cimento populacional
observado nas últimas déca-das têm comprometido a dispo-nibilidade de um dos mais va-liosos recursos naturais do pla-neta: a água. Se sua escassezjá era um problema para al-guns países, como China e nações doOriente Médio, o mundo se depara com aiminência de uma crise de abastecimentoque ameaça a sobrevivência das empre-sas e da própria população.
No caso do Brasil, o cenário ainda é ra-zoavelmente confortável graças à gran-de disponibilidade de água das baciashidrográficas brasileiras, que representacerca de 12% do total de água doce dis-ponível no planeta. No entanto, as pers-pectivas futuras começam a apontar parauma situação preocupante. De acordocom o relatório da Agência Nacional deÁguas (ANA), publicado em março desteano, 55% dos 5.565 municípios brasilei-ros poderão ter deficit no abastecimentode água até 2015.
Comprometido com a questão, o Bancodo Brasil trabalha na conscientização des-se problema por meio do Programa ÁguaBrasil, e, neste mês, o Boletim do Inves-tidor inicia uma série de trêsentrevistas sobre o tema, como enfoque em diferentes as-pectos da questão. A primei-ra delas – que você confereaqui – com Samuel Barreto,biólogo e coordenador do Pro-grama Água para a Vida, doWWF-Brasil, que discute os im-pactos da escassez de águapara os negócios e para a so-ciedade.
Boletim do Investidor – O mundo estárealmente ameaçado pela falta de água?
Samuel Barreto – No Oriente Médio, porconta do clima, e na Ásia, pela concen-
tração populacional, o abaste-cimento já é um problema sério.Aqui no Brasil temos a maiorreserva do mundo, mas já so-fremos deficits no Nordeste eno Semiárido, e temos proble-mas no Sudeste e no Sul doPaís. A região metropolitana deSão Paulo, por exemplo, impor-
ta água de outros lugares. Ou seja, a águanão é um recurso inesgotável e as pes-soas precisam se conscientizar disso.
BI – O que precisa ser feito para evitaruma crise de abastecimento no Brasil?
Barreto – Felizmente, possuímos uma dasleis mais modernas do mundo. Portanto,se garantirmos a sua aplicação, teremosuma vantagem grande em relação a outrospaíses. Mas isso não é suficiente. É pre-ciso dar atenção especial às bacias hi-drográficas e à preservação delas. Alémdisso, é fundamental que as pessoas, asempresas e o Estado mudem a forma dese relacionar com a água.
BI – O que pode ocorrer se nada for feito?
Barreto – Viveremos uma situação de con-flitos constantes pela água em diferen-tes países, na qual refugiados ambientaisseriam algo comum. Sem contar as óbvias
perdas econômicas que enfren-taríamos.
BI – Existem exemplos positi-vos de cuidados com a água?
Barreto – Sim, diversos. Recen-temente, tivemos a recupera-ção de grande parte da Regiãodos Lagos fluminenses, quedeu nova vida a esse território.Mas é muito importante inves-
tir nos programas ambientais e tambémna conscientização, como é o caso doPrograma Água Brasil do BB, que já pro-duz um impacto muito positivo. Um exem-plo se dá na área de agronegócios, ondeo Banco é muito forte e está gerando uma
conscientização grande sobre o uso efi-ciente da água.
BI – E como as empresas podem agir pa-ra garantir o abastecimento de água?
Barreto – Em primeiro lugar, é preciso ado-tar uma lógica preventiva. Fazer mais doque pede a legislação. Ao fazer isso, asempresas têm a oportunidade de lideraruma tendência, que já é global. Elas pre-cisam ser indutoras de boas práticas, co-mo um agente transformador que se preo-cupa com todo o entorno e não apenascom o que ocorre dentro dos seus muros.Afinal, se faltar água no entorno das em-presas, suas perdas serão tremendas.
BI – E quanto às atitudes que a popula-ção em geral deve tomar?
Barreto – A lógica é semelhante. É pre-ciso, antes de tudo, tomar consciência doproblema e agir para economizar águaem casa e no ambiente de trabalho. Ba-nhos curtos e uso racional das descar-gas de privadas são um bom começo, porexemplo.
Serviço: saiba mais sobre o Programa ÁguaBrasil no www.bb.com.br/aguabrasil.
Entrevista
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Água: um recurso precioso e cada vez mais em falta
Título: O Atlas da Água Autores: Robin Clarke e Jannet KingEditora: Publifolha
“Um mapeamento bastante comple-to dos recursos hídricos do planeta”.
Título: Relatório CrulsAutor: Luiz CrulsEditora: Ssetec
“É considerado o primeiro relatório deimpacto ambiental do Brasil, mas tam-bém aborda a história do País ao re-latar a primeira expedição para loca-lizar o Distrito Federal”.
O
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Samuel Barreto
Sugestões de leiturapelo entrevistado
As simulações de composições de carteiras são modelos matemáticos e estatísticos, que podem ser alterados no decorrer do tempo; não refletem as especificidades de cada investidor,que deve consultar seu gerente para apoiar sua decisão de investimento. É recomendada ainda a leitura de prospectos e regulamentos dos fundos de investimento, que não contam com agarantia do administrador do fundo, do gestor da carteira ou de mecanismos de seguro, como o Fundo Garantidor de Crédito – FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garan-tia de rentabilidade futura. Para investimentos no exterior, os clientes têm à disposição as dependências do BB em outros países; de acordo com a legislação, investimentos em moeda es-trangeira devem ser realizados no exterior. É permitida a reprodução parcial ou integral do conteúdo desta publicação, desde que citada a fonte.
Boletim do Investidor é uma publicação mensal do Banco do Brasil, distribuída como cortesia. Coordenação: Diretoria de Marketing e Comunicação e Unidade Private Bank. Produção editorial: IMK Relações Públicas. Editor responsável: Márcia de Azevedo. Textos: Thiago Velloso.Produtor Gráfico: Antonio Marcos G. Martinez Correspondência: Av. Paulista, 2.300, 8º andar, CEP 01310-300, São Paulo SP – [email protected]
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Mais informações com seu gerente de relacionamento ou, se preferir: Central de Atendimento: 0800 7290001 – CABB paracapitais: 4004-0001 – SAC: 0800 7290722 – Ouvidoria: 0800 7295678 – Deficiente auditivo ou de fala: 0800 7290088
Este boletim foi impresso em papel certificado FSC.
tivos reais, como imóveis, sãoopções de investimento que têmapresentado crescimento nos úl-
timos anos e potencial de valorizaçãocom boas perspectivas.
Como o investimento no mercado imo-biliário é, por princípio, de longo prazo,muitos investidores têm encontrado nosfinanciamentos uma interessante fontede recursos para realizar essa aplica-ção, ponderando-se fatores como pra-zo, custo da linha de crédito e a manu-tenção de aplicações financeiras.
Para apoiar os clientes BB Private quedesejam investir em imóveis utilizando
nualmente, milhares de brasileirosesquiam pelas montanhas gela-das do Valle Nevado – estação
mais badalada do continente, localizadano Chile – e passam pela histórica capi-tal daquele país, Santiago. Além do turis-mo de lazer, muitos outros por ali circu-lam em viagens de negócios.
A presença do Banco do Brasil em San-tiago possibilita aos clientes evitar umaetapa burocrática da viagem: a de buscaragências de câmbio no Brasil que comer-cializem pesos chilenos. Essa facilidadetambém significa economia na troca dereais por dólares, para se efetuar uma se-gunda conversão – para pesos – no Chile.Com o cartão do BB e documento de iden-
tificação pessoal, o cliente pode adquirirpesos chilenos diretamente na agência BBem Santiago, no horário comercial local,das 9h às 14h, por meio de débito em reais
diretamente na conta corrente no Brasil.
Com agilidade e segurança na transação,o cliente conta ainda com o benefício demenor custo em relação aos saques depesos em terminais de autoatendimentochilenos vinculados às bandeiras dos car-tões de crédito. Além disso, o limite de va-lor de saque no BB Santiago é superiorao dos caixas eletrônicos locais. Enquan-to nos terminais daquele país o valor má-ximo para saque gira em torno 200 milpesos chilenos ou US$ 425, na agênciaBB Santiago é de até R$ 9.999,99.
Serviço: A agência do BB em Santiagofica na Avenida Apoquindo, 3001, no bair-ro de Las Condes.
Mais facilidade e vantagens para o cliente BB no Chile
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Agência do BB em Santiago
financiamento, o Banco do Brasil ampliouo limite de sua linha de crédito imobiliáriopara R$ 5 milhões, destinados à aquisi-ção de imóveis avaliados em até R$ 10milhões. Já o prazo para pagamento po-de ser estipulado entre 19 e 300 meses,com carência de 180 dias para a primei-
Crédito imobiliário facilita investimento em imóveis
ra prestação e financiamento de até80% do menor valor entre o preço decompra e venda do imóvel e o da ava-liação.
O seu gerente de relacionamento estáà disposição para mais informações.
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estilo de vida, lazer,gastronomia, saúde, turismo, cultura
encarte do Boletim do InvestidorPublicação do Banco do Brasil
Ano V nº 27 Outubro/Novembro 2011
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ão é fácil descrever o Instituto Inho-tim, localizado no município de Bru-madinho, a 60 quilômetros da capi-
tal mineira, Belo Horizonte. Maior museude arte contemporânea a céu aberto domundo? Um jardim botânico com a maiorcoleção de palmeiras do planeta? Ou umprojeto social que une arte, botânica eeducação infantil?
O Instituto Inhotim, na verdade, é tudoisso e muito mais. Trata-se de um par-que de, atualmente, 100 hectares de áreautilizada, em que estão reunidas cercade 500 obras de artistas do Brasil e domundo. Povoado por inúmeros lagos, es-pelhos d’água e mais de 3 mil espéciesde plantas, Inhotim se traduz como cená-rio perfeito para se apreciar a naturezae a arte.
Ao chegar a esse paraíso artístico, compaisagismo projetado a partir da colabo-ração de Burle Marx, a primeira reação
do visitante é de genuíno espanto. Nadaali é acidental. As mais de 330 espéciesde orquídeas e as obras de artistas con-sagrados – como Cildo Meirelles, Tunga,Adriana Varejão e Matthew Barney – con-versam em plena harmonia.
Em Inhotim, as obras artísticas estão dis-postas de formas diferentes e inovado-ras. As paredes da obra Inovação da Cor,de Hélio Oiticica, por exemplo, margeiamum lago e servem de cenário para o res-taurante que também leva o nome doartista. Já O Jardim de Narciso, do japo-nês Yayoi Kusama, está no topo do pa-vilhão que reúne biblioteca, auditório eum café onde os visitantes têm à dispo-sição tablets com acesso à internet.
Os pavilhões, por sinal, são obras artís-ticas à parte. Ao todo, são 17, construí-dos para complementar as obras expos-tas em seus interiores. Prédios de arqui-tetura variada, eles se destacam da pai-
sagem natural, à medida que o visitanteavança pelas veredas do parque – a péou a bordo de um dos inúmeros carrinhoselétricos que circulam pelo Instituto.
O serviço, de excelência internacional, per-mite que se aproveite cada centímetro dearte e natureza de Inhotim. São cercade 100 monitores se revezando em cadaobra ou pavilhão e mais de 450 funcio-nários, sendo 90% deles da região ondeo Instituto está instalado.
Aliás, a formação profissional está no DNAdo Instituto. Além de inúmeros programaseducacionais para os moradores da re-gião, Inhotim possui um extenso progra-ma de ação educativa, que recebeu, em2010, mais de 40 mil alunos e 3,5 mil pro-fessores das escolas mineiras.
Museu? Parque? Escola? É tão difícil de-finir Inhotim quanto não se encantar coma sua beleza.
NInhotim: uma das maravilhas do Brasil
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inverno europeu se aproxima ecom ele a temporada de esqui, queconta com algumas das mais ex-
clusivas pistas do planeta: as estaçõesde Courchevel.
Localizadas a oeste dos famosos TroisVallées dos Alpes Franceses (região quecompreende os vales de Belleville, Cour-chevel e Méribel), as estações possuem150 quilômetros de descidas e altitudeque chega a 1.850 metros. O encanto deCourchevel não está apenas na varieda-de de pistas de esqui disponíveis, mas nasua paisagem atraente, com vistas parao Mont Blanc.
As estações se consolidaram como umdos principais destinos dos turistas deluxo que buscam o frio e a neve para des-cansar e praticar esportes. Com mais de
40 hotéis de luxo, inúmeros res-taurantes e lojas das maisexclusivas grifes de modado mundo, opções de des-canso e lazer não faltamem Courchevel.
A gastronomia é uma dasmaiores atrações da estação.Courchevel é hoje a estação deesqui que mais possui restaurantes indi-cados pelo guia Michelin. Entre os des-tacados estão o Les Airelles e o Le 1947,do chef Pierre Gagnaire, e ainda Il Vino,L’Azimut, Le Bateau Ivre e La Table duKilimandjaro. Uma lista que poucas capi-tais do mundo podem ostentar.
O roteiro de compras de Courchevel é umaatração à parte. Para se ter uma ideia daimportância dada por estilistas à estação,
o famoso estilista Valentino cos-tuma enviar seus lançamen-
tos simultaneamente parasua loja principal de Parise para a mini store locali-zada nos Alpes. Valentino,
no entanto, não é único atratar Courchevel com defe-
rência especial. Outras maisonsde renome internacional possuem
lojas na estação, como Dior e Hermès.
Entre as peculiaridades da estação está umdos poucos torneios de polo realizado so-bre a neve no mundo, que acontece anual-mente nas pistas do aeroporto da cidade.
A BB turismo está à sua disposição paramais informações sobre viagens paraCourchevel, pelo telefone (61) 3225 1051ou pelo e-mail [email protected].
OEsqui de luxo com vista para o Mont Blanc
Turismo
Um dos locais mais exclusivos do planeta
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Gastronomia
Culinária indígena
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herança indígena está presente nasmais diversas áreas da vida brasi-leira, seja na música, na língua, nos
costumes, seja em nomes de ruas e praças.Mas é na mesa onde a ligação do brasileirocom as tribos nativas se faz mais evidente.
Embora seja quase impossível definir aculinária dos índios, uma vez que antes doDescobrimento existiam mais de mil povosindígenas habitando o território que veio aser o Brasil, os costumes gastronômicose os ingredientes consumidos pelos índiosforam mantidos ao longo dos séculos eincorporados na aculturação com os povoscolonizadores.
Segundo historiadores, a culinária indíge-na era especialmente baseada no con-sumo de frutas e raízes, além de ter ba-se na pesca e na caça. São deles o há-bito de cozinhar alimentos por longos pe-ríodos – como se faz com cozidos e mo-quecas –, assim como o de preparar ali-mentos na brasa, uma vez que os peixese a caça eram geralmente preparados so-bre gravetos acima das fogueiras.
A grande influência da culinária indígenana cozinha brasileira está não somenteno modo de preparo, mas também nos in-gredientes. Mandioca, milho, feijão, palmi-to e tantos outros alimentos eram des-conhecidos pelos portugueses quandoestes chegaram à América.
A mandioca, por exemplo, que é um dosalimentos da base alimentar de diferen-tes regiões do Brasil, também faz parteda culinária indígena. A partir dela são pro-duzidos vários tipos de pratos consumidosdiariamente por milhões de brasileiros.
Na região Norte, a que mais preserva oshábitos culinários dos índios, a mandiocaserve também como base para produçãode bebidas alcoólicas, como o cauim. Atésuas folhas são aproveitadas, tanto no
A
preparo de pratos como na manipulaçãode remédios caseiros.
MiscigenaçãoA culinária afro-brasileira é uma misturados costumes dos escravos africanos edos índios. Ao chegarem ao Brasil, os afri-canos pouco consumiam ervas e frutas,itens raros em seus países de origem. Ouso desses vegetais acrescenta sabor eequilíbrio à dieta do brasileiro, modifican-do também os hábitos alimentares dosportugueses e de outros povos que poraqui chegaram.
Segundo o historiador e antropólogo Luísda Câmara Cascudo, em seu livro A His-tória da Alimentação no Brasil, os índioslegaram a base da nutrição alimentar bra-sileira e ensinaram a aproveitar o máxi-mo dos alimentos.
A culinária indígena é também uma refe-rência para os estudiosos de dietas vol-tadas para o bem-estar físico, pela gran-de ingestão de produtos in natura, maisricos que os preparados, e pelo aprovei-tamento do potencial do que era colhido,caçado ou pescado.
Uma herança de sabor e alimentação equilibrada
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te Este Suplemento do Boletim do Investidor é uma publicação bimestral, distribuída como cortesia. Coordenação: Diretoria de Marketing e Comunicação e Unidade Private Bank. Produção editorial: IMK Relações Públicas. Editor responsável: Márcia de Azevedo. Textos: Thiago Velloso.Produtor Gráfico: Antonio Marcos G. Martinez Correspondência: Av. Paulista, 2.300, 8º andar, CEP 01310-300, São Paulo SP – [email protected]
s orquídeas são plantas que exer-cem encanto único e costumamdespertar paixões em razão de
sua beleza. No Brasil existem cerca de3 mil espécies nativas, mas nenhuma étão desejada quanto a Brasilaelia fide-lensis, ou Laelia-de-são-fidélis, espécieraríssima que nasce em São Fidélis, lo-calidade do estado do Rio de Janeiro.Pertencente ao gênero cattleya, é umadas espécies de orquídeas mais encon-tradas no Brasil, e pode ser vista em pe-
ças publicitárias do BB Private.
As cattleyas compreendem cerca de 70espécies, que costumam habitar a MataAtlântica da região Sudeste e o Cerrado.Os orquidófilos consideram-nas um gêne-ro comum no vasto universo das orquídeas.Seu cultivo é simples e pode ser feito so-bre ripados de madeira à meia-sombra.
Em 1940, a espécie foi descoberta noRio de Janeiro. Segundo a lenda da Bra-
silaelia fidelensis, apenas um exemplardessa formidável orquídea teria sido co-lhido na natureza, sendo todas as mudasda espécie comercializadas até hoje des-cendentes dessa única planta.
Não é apenas a rara beleza dessa orquí-dea que atrai os colecionadores do Brasile do mundo. Sua cor rosa, completamen-te uniforme, é um diferencial, assim comoseu porte pequeno e sua floração vigoro-sa, que ocorre entre outubro e janeiro.
Única
Orquídea Laelia-de-são-fidélis
Um exemplo de brasilidade e rara beleza
A