Book Treinando NR-10

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Curso de Certicação de Eletricista na NR - 10 Módulo Básico Treinando - 2005 - “Previnir-se é um ato de consciência, trabalhar protegido é um ato de sabedoria.” Carlos Antonio de Lira

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    Curso de Certificao de Eletricista na NR - 10Mdulo Bsico

    Treinando

    - 2005 -

    Previnir-se um ato de conscincia, trabalhar protegido um ato de sabedoria.

    Carlos Antonio de Lira

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    OBJETIVOS

    Este Manual Metodolgico de Treinamento tem por objetivo apresentar referencial terico para treinamento ecertificao do Eletricista em Segurana em Instalaes e Servios com Eletricidade - Mdulo Bsico, conforme

    prev a NR10.

    Para tanto, apresentamos os conceitos exigidos na Norma em quatro grandes grupos: Eletricidade Aplicada,

    Segurana em Servios com Eletricidade, Combate a Incndios e Primeiros Socorros.

    Ao final, o treinando dever estar apto a: definir as principais grandezas eltricas; descrever o funcionamento e

    operaes de circuitos e equipamentos eltricos; manusear corretamente os instrumentos de medidas eltricas;

    executar servios de eletricidade com segurana e de acordo com normas e procedimentos regulamentadores;

    realizar aes imediatas e indispensveis no combate a incndios e primeiros socorros.

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    SUMRIO

    ELETRICIDADE APLICADA Pag.

    Gerao de Energia Eltrica ...................................................................... ... 13

    Corrente Eltrica ............................................................. ............................. 15

    Corrente Contnua ....................................................................... ................. 17

    Corrente Alternada ....................................................................... ................ 17

    Circuito Eltrico .............................................................. ............................. 18

    Intesidade de Corrente Eltrica (I) .............................................................. .. 19 Diferena de Potencial ou Tenso Eltrica (V) ............................................... 22

    Resistncia Eltrica ...................................................................... ................ 25

    Transformao de Unidades ...................................................................... ... 35

    Lei OHM ()................................................................................................. 36

    Potncia Eltrica ............................................................. ............................. 38

    Fator de Potncia ............................................................. ............................ 42

    Energia Eltrica .............................................................. ............................. 43

    Instrumentos de Medidas e Testes .............................................................. .. 47

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    SEGURANA EM ELETRICIDADE Pag.

    Histrico .................................................................... .................................. 57

    Segurana do Trabalho com Eletricidade ...................................................... 59

    Acidente do Trabalho.................................................................................... 60

    Causas do Acidente...................................................................................... 61

    Conseqncias dos Acidentes do Trabalho .................................................... 63

    Objetivos da Preveno ............................................................. ................... 64 Risco, Anlise de Risco e Medida de Controle do Risco ................................. 66

    Classificao do Risco .............................................................. ................... 69

    Graduao do Risco ................................................................. .................... 70

    Riscos Provveis na Execuo de Servios com Eletricidade ......................... 72

    O Choque Eltrico .................................................................... .................... 73

    Arco Eltrico ............................................................... ................................. 77

    Campos Eletromagnticos ..................................................................... ....... 78

    Riscos na Realizao de Servios em Espaos Confinados ........................... 80

    Riscos na Realizao de Servios em reas Classificadas ............................ 82

    Riscos na Realizao de Servios em reas com Descargas Atmosfricas .... 84

    Segurana em Instalaes e Servios com Eletricidade ................................. 86

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    Medidas de Controle do Risco em Instalaes e Servios com Eletricidade .... 87

    Planejamento e Instrus sobre os Servios ................................................. 88

    Informaes que Compem o Formulrio de Controle de Risco por Atividade . 89

    Equipamentos de Proteo Individual - EPIs e Coletivos - EPCs .................. 91

    Instrues para Instalaes e Servios com Eletricidade ...............................100

    Desligamento do Circuito ............................................................... ...............101

    Abertura e Fechamento de Chave ............................................................... ..102

    Medidas para Impedimento de Reenegizao ................................................103

    Uso do Detector de Tenso ............................................................ ...............105 Aterramento de Proteo ............................................................... ...............106

    Aterramento Temporrio ............................................................... ................107

    Utilizao de Veculos .................................................................. ................108

    Sinalizao e Isolamento da rea de Trabalho ..............................................109

    Sinalizao em Zona de Risco ................................................................... ...110

    Risco na Realizao de Trabalho em Altura ...................................................111

    Comunicao com o COD .............................................................. ...............116

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    COMBATE A INCNDIOS Pag.

    Introduo .................................................................. .................................121

    Comportamento do Fogo ....................................................................... .......122

    Elementos Essenciais do Fogo ............................................................... ......123

    Causas dos Incndios ............................................................... ...................128

    Medidas de Preveno Contra Incndios .......................................................131

    Mtodos de Extino de Incndios ................................................................132

    Classes de Incndios ................................................................ ...................136

    Simbologia .................................................................. .................................138

    Agentes Extintores ................................................................... ....................139

    Como usar Redes de Hidrantes .............................................................. ......146

    Salvamento em Incndio ...................................................................... ........148

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    PRIMEIROS SOCORROS Pag.

    Introduo ..................................................................... ..............................153

    Primeiros Socorros ....................................................................... ................154

    Providncias Bsicas ................................................................... ................155

    Procedimentos Gerais de Primeiros Socorros ................................................157

    Acidentes Crdio-Respiratrios .................................................................. ...159

    Queimaduras .................................................................. .............................164

    Fraturas ............................................................. ..........................................168

    Trauma de Crnio ........................................................................................171

    Trauma de Coluna ............................................................ ............................173

    Acidentes com Animais Peonhentos ............................................................175

    Acidentes Causados Pela Eletricidade ..........................................................178

    Transporte de Acidentados ............................................................ ...............181

    GLOSSRIO................................................................... .............................188

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    ELETRICIDADE APLICADA

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    GERAO DE ENERGIA ELTRICA

    A gerao de energia eltrica se d atravs do aproveitamento de vrias formas de energia, como por exemplo:

    ELICA - Atravs do aproveitamento da energia obtida dos moinhos de vento.

    TRMICA - Atravs da queima de combustvel.

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    HIDRELTRICA - Atravs do aproveitamento de quedas dgua.

    COMO ACONTECE A GERAO, TRANSMISSO E DISTRIBUIO

    TRAFO 1- 6600 / 69000VTRAFO 2- 69000 / 13800VTRAFO 3- 13800 / 380 - 220V ou

    220 - 127V

    LT - LINHA DE TRANSMISSOAT- ALTA TENSOBT- BAIXA TENSO

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    CORRENTE ELTRICA

    Tudo que existe na natureza e no meio ambiente chamado de matria: ar, gua, metais, vidro, porcelana, etc... Amatria formada por pequenas partculas denominadas de tomos.

    Os tomosso constitudos de uma parte centralchamada ncleoe de eltronsque giram em altavelocidade em torno desse ncleo.

    Oncleo

    do tomo no se movimenta. Possuiduas partculas fixas, denominadas de prtonsenutrons.

    Em certos momentos, os eltrons perifricos oueltrons livres dos tomos abandonam facilmentesuas rbitas e se deslocam para dentro domaterial de forma desordenada. Quando esse

    deslocamentoocorrer de forma ordenada, temoso que se denomina de Corrente Eltrica.

    A figura ao lado ilustra o interior dos materiaisque possuem eltrons livres.

    Movimento desordenadode eltrons no interior de

    um material

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    Desse modo, definimos corrente eltrica como sendo o movimento ordenado de eltrons no interior da matria(condutor).

    H dois tipos de corrente eltrica: a corrente contnua (C.C.) e a corrente alternada (C.A.).

    Exemplos de utilizao de C.C. aparelhos e equipamentos portteis tais como rdio, telefone celular, walkman, lanternas, automvel, etc...

    Exemplos de utilizao de C.A. residncias, lojas, escritrios, comrcio, indstria, escolas, hospitais, iluminao pblica, etc...

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    CORRENTE CONTNUA

    aquela em que os eltrons deslocam-se sempre no mesmo sentido e que gerada pelas fontes de correntecontnua.

    CORRENTE ALTERNADA

    aquela em que os eltrons deslocam-se ora num sentido e ora em sentido contrrio, no interior da matria (condutor),

    dando origem a um movimento vibratrio dos eltrons.

    A corrente alternada gerada por alternadores.

    A maior parte das correntes com as quais trabalhamos alternada.

    Denominamos de ciclo a cada ida e volta da corrente.

    Denominamos de freqncia o nmero de ciclos por segundo.

    A freqncia dos sistemas eltricos no Brasil, de 60 ciclos por segundo ou 60 hrtz.

    Exemplos:

    bateriapilhas

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    CIRCUITO ELTRICO

    A expresso circuito eltrico empregada para designar o conjunto de componentes integrados entre si, em quecircula a corrente eltrica.

    Para se obter uma corrente eltrica, indispensvel montar um circuito eltrico.

    O circuito eltrico constitudo de:

    Fonte ou gerador que fornece a energia eltrica.

    Condutor que serve de meio para o deslocamento da corrente eltrica.

    Carga: transforma a energia eltrica em um outro tipo de energia.

    Exemplo: calor atravs das resistncias e mecnica atravs do movimento dos motores.

    Interruptor ou chave: serve para comandar o circuito, ligando-o ou desligando-o.

    Todo circuito eltrico deve ser representado atravs de diagramas ou esquemas eltricos, conforme a figuraabaixo.

    Condutor

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    INTENSIDADE DE CORRENTE ELTRICA ( I )

    A intensidade da corrente a quantidade de carga eltrica (nmero de eltrons) que atravessa, em um segundo, aseo de um condutor.

    Podemos comparar a corrente eltrica com o fluxo de gua que passa por um cano, ou seja, o jato de gua que seobtm abrindo uma torneira.

    A intensidade de corrente eltrica representada pela letra I. A sua unidade, o Ampre, simbolizada pela letraA.

    A intensidade de corrente (I) medida, em Ampres, por meio de um instrumento chamado ampermetro.

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    Quando as correntes so muito elevadas usamos um mltiplo dessa unidade para represent-la, o quilo ampre(kA), que equivale a 1.000 ampres.

    O ampermetro um instrumento que ligado em srie com o circuito ou com a carga.

    Ligao em srie significa dizer que os eltrons que passam pelo circuito ou carga tem que passar peloampermetro.

    Podemos ter valores diferentes de intensidade de corrente para aparelhos eltricos semelhantes, dependendo dotipo e da potncia de cada um deles. Esto indicados, nas ilustraes abaixo, valores tpicos de intensidade decorrente absorvida por diferentes cargas:

    Exemplos.:

    Chuveiro

    I = 30A

    Lmpada

    I = 0,5A

    Liquidificador

    I = 1A

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    1. O que Corrente Eltrica?

    _________________________________________

    _________________________________________

    _________________________________________

    _________________________________________

    2. A unidade de medida da Corrente eltrica denominada de:

    _________________________________________

    3. A intensidade da corrente eltrica medida em:

    _________________________________________

    4. O instrumento de medida da corrente eltrica o:

    _________________________________________

    Exerccios

    5. De que forma ligado a um circuito oampermetro?

    _________________________________________

    _________________________________________

    _________________________________________

    6. Para converter unidades de intensidade de correnteeltrica, desloca-se a vrgula decimal o nmeroadequado de casas decimais, no sentido correto.Aplicando este mtodo, 0,0472KA (quilo ampre)

    correspondem a:

    a) 0,472A b) 0,0472A c) 47,2A d) 472A

    7. Dispondo-se de um alicate ampermetro para mediruma corrente conhecida de 53,5A, que escala vocusaria?

    a) 0-10 A b) 0-50 A c) 0-200 A d) 0-100 A

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    DIFERENA DE POTENCIAL OU TENSO ELTRICA ( V )

    a fora que impulsiona a corrente eltrica no condutor. Ela pode ser contnua ou alternada.

    Para melhor compreender o que diferena de potencial ou tenso, podemos compar-la com a diferena denvel entre a gua dentro de uma caixa dgua e o nvel em que se encontra a torneira da pia da cozinha de umaresidncia. Esta diferena de nvel que faz com que a gua flua atravs do encanamento.

    Da mesma forma, a tenso ou diferena de potencial que faz com que a corrente eltrica circule atravs de umcircuito eltrico.

    S existir corrente eltrica se existir diferena de potencial.

    A tenso contnua d origem a uma corrente contnua (C.C.).

    A tenso alternada d origem a uma corrente alternada (C.A). A unidade de tenso o VOLT (V) e o aparelho que mede a tenso o voltmetro.

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    O voltmetro ligado em paralelo com a carga, conforme figura abaixo.

    A tenso eltrica, de acordo com o seu valor, classificada como alta ou baixa tenso.

    Exemplos:

    220V BT - Baixa tenso

    13.800V AT - Alta tenso

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    1. A fora que move os eltrons atravs de um fio igual diferena de?

    _________________________________________

    2. O que diferena de potencial (d.d.p) ou tenso

    eltrica?

    _________________________________________

    _________________________________________

    _________________________________________

    _________________________________________

    _________________________________________

    3. Qual a unidade de medida da tenso eltrica?

    _________________________________________

    4. Qual o nome do instrumentode medida da tensoeltrica?

    _________________________________________

    Exerccios

    5. Como deve ser ligado o voltmetro a um circuito?

    a) em srie

    b) prximo carga

    c) em paralelo

    d) em srie-paralelo

    6. Para medir a tenso de uma rede secundria de220/127V, devemos usar a escala:

    a) 0-10V c) 0-150V e) 0-500V

    b) 0-50V d) 0-250V

    7. Qual das seguintes escalas de um voltmetro maisindicada para a medio de uma tenso conhecidade 12,5 voltes?

    a) 0-5V c) 0- 50V

    b) 0-10V d) 0-250V

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    RESISTNCIA ELTRICA

    a oposio passagem da corrente eltrica.

    Bons condutores so aqueles que conduzem com facilidade a corrente eltrica.

    Exemplos: cobre, alumnio.

    Maus condutores so aqueles que no conduzem com facilidade a corrente eltrica e normalmente so chamadosde isolantes.

    Exemplos.: borracha, vidro temperado, porcelana, etc...A unidade da Resistncia Eltrica, o OHM simbolizado pela letra grega mega ().

    O aparelho que mede a resistncia o Ohmmetro.

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    Na prtica, costumamos empregar com freqncia os mltiplos desta unidade quando estamos fazendo medidasde isolamento.

    Os mltiplos mais usados desta unidade so:

    Quiloohm (K) = 1.000 Ohms

    Megaohm (M) = 1.000.000 Ohms

    Representao simblica da Resistncia no circuito:

    A Resistncia depende do material de que feito o condutor, do comprimento (m), da seco (mm2) e datemperatura (C).

    Quanto mais comprido o condutor, maior a resistncia ( R ).

    Quanto mais fino o condutor, maior a resistncia ( R ).

    A Resistncia Eltrica tambm aumenta quando os condutores tm sua temperatura aumentada.

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    1. Qual o fator bsico que determina a resistncia deum corpo?

    _________________________________________

    _________________________________________

    2. O que resistncia eltrica?

    _________________________________________

    _________________________________________

    3. Qual a unidade de medida da resistnciaeltrica?

    _________________________________________

    4. O instrumentode medida da resistncia eltrica:_________________________________________

    5. possvel medir a resistncia de um condutor como alicate volt-ampermetro?________________________________________

    Exerccios6. A resistncia de um condutor depende:

    a) do material, do dimetro do condutor, da corb) do comprimento do condutor, da cor e do material

    que feito o condutorc) do material do condutor, da seo transversal do

    condutor e do comprimento do condutord) da isolao do condutor, da cor do condutor e do

    comprimento do mesmo

    7. Sabendo-se que tenso o produto da resistnciae da corrente, pergunta-se: Qual a tenso de umalmpada que tem Resistncia de 20 ohms, quandopercorrida por uma corrente de 2 Ampres?

    _________________________________________

    8. As lmpadas, os motores e os aparelhos eltricos emgeral, funcionam melhor quando a tenso aplicada;

    a) a tenso nominal c) mantida igual a zero

    b) a maior disponvel d) a menor disponvel

    9. Passar para a unidade (Volt):

    a) 0,22 kV = c) 11000 mV =b) 13,8 kV = d) 0,06 mV =

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    Os circuitos eltricos, de um modo geral, dividem-se em trs tipos: circuito srie, circuito paralelo e circuito misto.

    Circuito Srie

    aquele cujas cargas so ligadas uma aps outra, sendo que uma depende da outra e constitui uma malha eltrica.Esse circuito recebe o nome de dependente, porque se uma das cargas for interrompida as demais deixaro defuncionar; isto acontece porque ele se compe de um s ramo, ou seja, um s caminho para a passagem dacorrente.

    Observaes:

    A diferena de potencial (d.d.p.) num circuito srie a soma das quedas de tenso (q.d.t.) em cada carga.

    V = V1+ V

    2+ V

    3+ ... + V

    n

    A resistncia equivalente num circuito srie igual soma de todas as resistncias oferecidas pelos resistoresdesse circuito.

    Req= R1+ R

    2+ R

    3+ ... + R

    n

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    1. Duas lmpadas ligadas em srie como na figuraabaixo, esto submetidas a uma tenso de 110V ecorrente eltrica de 0,2A. Qual a potncia total daslmpadas?

    a) 20W b) 21W c)22W d) 24W

    2. Completar:

    No circuito acima, as lmpadas esto ligadas em

    ___________________________________________.

    Exerccios

    Se retirarmos a lmpada L2 do circuito, as lmpadas

    L1, e L3 _____________________. Porque no circuito

    _______________________, se uma das cargas for

    ________________, as demais deixaro de funcionar;

    isto acontece porque s dispe de um caminho para a

    passagem da ________________________________.

    3. Quando temos lmpadas de potncias diferentes

    ligadas em srie, temos tambm luminosidadesdiferentes. Baseado nessa afirmao, conclumosque cada lmpada da questo 2 est submetida adiferente valor de tenso.Esses diferentes valores de tenso, so denominados

    de ___________________ de ________________.

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    Circuito Paralelo aquele em que suas cargas so colocadas uma independente da outra. Isto quer dizer que, se uma qualquerdeixar de funcionar, no perturbar o funcionamento das demais.

    Observaes:

    A diferena de potencial (d.d.p) ou tenso eltrica a mesma em qualquer ponto de um circuito paralelo.

    A corrente total de um circuito em paralelo igual soma das correntes parciais.

    It= I

    1+ I

    2+ I

    3+ .......+I

    n

    A resistncia equivalente num circuito paralelo igual soma dos inversos de todas as resistncias oferecidaspelos resistores desse circuito.

    Req=

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    1.

    No circuito acima, todas as cargas esto submetidas

    mesma tenso porque esto ligadas em ____________

    _________________________. Quando temos cargas

    ligadas em __________________________________,

    elas funcionam de forma independente.

    Exerccios

    Calcule e responda:

    a) Qual a corrente total absorvida no circuito?b) Qual a corrente absorvida pela geladeira?

    c) Qual a corrente absorvida pela lmpada de40W?

    3. Ligaes eltricas residenciais so feitas emparalelo. A figura ilustra a cozinha de uma casacontendo 1 liquidificador 150W/127V; 1 geladeira 200W/127V; 1TV 100W/127V; 5 lmpadas60W/127V.

    Baseado nos dados acima, calcular:

    a) A potncia total do circuito.b) A corrente total do circuito.c) Um fusvel de 5A. suficiente para proteger

    todo circuito? Justifique.

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    Circuito Misto

    aquele que formado pela combinao dos dois anteriores, sendo parte em srie e parte em paralelo.

    Exemplo: Na figura acima, Aest em srie com o conjunto Be C, que esto em paralelo.

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    1. Na prtica, so considerados bons condutores:

    a) ferro e madeira molhada

    b) gua e arame farpado

    c) porcelana e alumnio

    d) cobre e alumnio

    2. So considerados maus condutores ou isolantes:

    a) vidro temperado, porcelana e borracha

    b) madeira, papel e loua

    c) vidro, papelo e couro

    d) ferro, zinco e gua

    3. Nas instalaes eltricas residenciais, o tipo decircuito mais utilizado o :

    a) srie c) misto

    b) paralelo d) circuito eltrico

    Exerccios

    4. Ao ligar aparelhos eltricos em srie, voc provocauma:

    a) independncia

    b) resistncia

    c) dependncia

    d) autonomia

    5. Num circuito paralelo com 5 lmpadas de 60w,quando uma das lmpadas queima, as outras:

    a) so desligadas automaticamente

    b) tem a luminosidade reduzida metade

    c) passam a funcionar em srie

    d) funcionam normalmente com a mesmaluminosidade, submetidas mesma tenso

    4. Desejando-se identificar o terminal positivo de umatomada, devemos utilizar para o teste:

    a) medidor de energia c) chave neon

    b) alicate volt-ampermetro d) wattmetro

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    No circuito acima, as lmpadas A, B, C e D so idnticas. Se retirarmos a lmpada B, sem nada colocarmos em seulugar, podemos afirmar que:

    a) o brilho da lmpada D aumenta

    b) o brilho da lmpada C no se altera

    c) o brilho da lmpada A diminui

    d) o brilho das lmpadas restantes no se altera

    e) o brilho das lmpadas restantes aumenta

    Exerccios

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    MLTIPLOUNIDADE

    BASE

    SUBMLTIPLO

    Mega Kilo mili micro

    MegavoltMV

    KilovoltKV

    VoltV

    milivoltmV

    microvoltV

    MegaampreMA

    KiloampreKA

    AmpreA

    miliamperemA

    microampreA

    MegaohmM

    KiloohmK

    Ohm

    miliohmm

    microohm

    MegawattMW

    KilowattKW

    WattW

    miliwattmW

    microwattW

    TRANSFORMAO DE UNIDADES

    1.000.000 1.000 1 0,001 0,000001

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    LEI DE OHM ()

    Conhecidas as unidades de Intensidade de Corrente, Diferena de Potencial ou Tenso Eltrica e ResistnciaEltrica, vejamos como estes elementos relacionam-se entre si, num circuito eltrico.

    I Intensidade de Corrente AMPRE

    V Diferena de Potencial ou Tenso VOLT

    R Resistncia Eltrica OHM

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    TRINGULO DA LEI OHM

    Esta constatao chamada de Lei de Ohm.

    Portanto:

    Exemplos: Se R = 50

    I = 2A V = R x I V = 50 x 2

    V = 100V

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    POTNCIA ELTRICA ( P )

    Potncia o produto entre a ao da tenso e da corrente. A sua unidade de medida o Volt-ampre(VA).A essa potncia d-se o nome de potncia aparente.

    A potncia aparente composta por duas parcelas:

    A potncia ativa a parcela efetivamente transformada em potncia til:

    P = V x I

    POTNCIA ATIVAe

    POTNCIA REATIVA

    POTNCIAMECNICA

    POTNCIATRMICA

    POTNCIALUMINOSA

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    A unidade de medida da potncia ativa o WATT (W).

    O instrumento que mede a potncia ativa o Wattmetro.

    O Wattmetro ligado em srie e paralelo com a carga.

    Na prtica, costumamos usar normalmente mltiplos desta unidade de potncia que so:

    Quilowatt ( kW ) = 1.000 Watt (esta unidade a mais usada)

    Megawatt ( MW ) = 1.000.000 Watt

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    1. O que Potncia Eltrica?

    _________________________________________

    2. Qual a unidade de medidada potncia eltrica?

    _________________________________________

    3. Oinstrumentode medida da potncia eltrica o:

    _________________________________________

    4. Como o Wattmetro ligado num circuito?

    a) Em srieb) em paralelo

    c) em srie e paralelo

    d) ndr.

    5. Pedro foi Coelba pedir ligao para sua casanova e informou ter os seguintes aparelhos:

    a) 5 lmpadas de 60Wb) 1 ferro eltrico de 1000Wc) 1 TV de 70Wd) 1 geladeira de 200W.

    Exerccios

    6. Sabendo-se que a tenso da rede de 127V,pergunta-se:

    a) Qual a Corrente da instalao de Pedro?

    _________________________________________

    _________________________________________

    b) Qual a potncia total instalada?

    _________________________________________

    _________________________________________

    7. Transformar em quilo-watt (KW):

    a) 750W =

    b) 3420W =

    c) 10580W =

    d) 7520W =

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    Motores Reatores Transformadores

    A potncia reativa a parcela transformada em campo magntico necessrio ao funcionamento de:

    A unidade de medida da potncia reativa o volt- ampre reativo (VAr).

    Em projetos de instalao eltrica residencial os clculos efetuados so baseados na potncia aparente e na potnciaativa. Portanto, importante conhecer a relao entre elas para que se entenda o que fator de potncia (FP).

    Tomando como exemplo um copo de cerveja, temos a espuma representando a potncia reativa (no til); acerveja representa a potncia ativa(til) e todo o copo (espuma + cerveja) representam a potncia aparente.

    Potncia reativa

    Potncia ativa

    Potncia aparente

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    FATOR DE POTNCIA

    Sendo a potncia ativa uma parcela da potncia aparente, pode-se dizer que ela representa uma porcentagem dapotncia aparente que transformada em potncia mecnica, trmica ou luminosa.

    A essa porcentagem d-se o nome de fator de potncia.

    Nos projetos eltricosresidenciais, desejando-sesaber o quanto da potnciaaparente foi transformadaem potncia ativa, aplica-se os seguintes valores defator de potncia:

    para iluminao

    para tomadas de uso geral

    Exemplos

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    Quando o fator de potncia igual a 1, significa que toda potncia aparente transformada em potncia ativa. Istoacontece nos equipamentos que s possuem resistncia, tais como: chuveiro eltrico, torneira eltrica, lmpadasincandescentes, fogo eltrico, etc.

    ENERGIA ELTRICA

    o produto da potncia e do tempo (Wh). Como a unidade Watt , muitas vezes, pequena para exprimir os valoresde um circuito, usamos o quilowatt (KW) = 1000w.

    O medidor de energia eltrica o quilowatt hora (KWh).

    O quilowatt hora a unidade que exprime o consumo de energia em nossa residncia. Por esta razo, na Conta deluz que recebemos no fim do ms, est registrado o nmero de KWh que consumimos. O valor a ser pago dependedo preo do KWh e do tempo que a carga ficou ligada.

    medidor deenergia eltrica

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    Exerccios

    7. Relembrando comparao entre fator de potncia

    (FP) e um copo de cerveja, no copo de cerveja a

    espuma representa a potncia ________________

    _______a cerveja representa a potncia ________

    _______

    o copo (cerveja mais espuma) representam a

    potncia _________________________________.

    1. Um motor eltrico trabalha a 220V e 300W. Qual acorrente que circula no motor?

    _________________________________________

    2. O que potncia aparente?

    _________________________________________

    3. O que potncia ativa?

    _________________________________________

    4. A unidade de medida da potncia aparente o:

    _________________________________________

    5. O Watt a unidade de medida de que tipo depotncia?

    ________________________________________

    6. A potncia transformada em campo magntico,necessrio ao funcionamento de motores,transformadores e reatores a:

    a) Potncia aparente c) Potncia eltrica

    b) Potncia ativa d) Potncia reativa

    Potncia reativa

    Potncia ativa

    Potncia aparente

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    Energia Ativa

    a parcela da energia proveniente da potncia ativa (aquela que transformada em potncia):

    Energia Reativa

    a parcela da energia originada da potncia reativa. Essa potncia reativa consumida no funcionamento de:

    A unidade de medida da energia reativa o quilowatt reativo hora (KWrh)

    TrmicaLuminosaMecnica

    Motores Reatores Transformadores

    a

    un a e e me

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    1. Sabendo-se que energia eltrica o produto dapotncia eltricae do tempo(em hora), pergunta-se:

    a) Qual a unidade de medida da energia ativa?

    ______________________________________

    b) Qual a unidade de medida da energia reativa?

    ______________________________________

    2. O que energia eltrica?

    _________________________________________

    _________________________________________

    3. 35.000 Wh igual a:

    a) 3,5 KWh

    b) 350 KWh

    c) 350 KWh

    d) 35 KWh

    Exerccios4. 0,003 KA igual a:

    a) 30A

    b) 300A

    c) 3000A

    d) 3A

    5. 0,254 KV igual a:

    a) 254V

    b) 2,54V

    c) 25,4V

    d) 2540V

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    INSTRUMENTOS DE MEDIDAS E TESTES

    TENSO ELTRICA

    Grandeza Eltrica Unidade de Medida Smbolo Instrumento deMedida

    Tenso Eltricaou diferencial de

    potencialVolt V Voltmetro

    O voltmetro ligado em paralelo no circuito.

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    CORRENTE ELTRICA

    Grandeza Eltrica Unidade de Medida SmboloInstrumento de

    Medida

    Corrente Eltrica Ampres A Ampermetro

    O Ampermetro ligado em srie no circuito.

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    RESISTNCIA ELTRICA

    Grandeza Eltrica Unidade de Medida SmboloInstrumento de

    Medida

    Resistncia Eltrica OHM Ohmmetro

    O Ohmmetro ligado aos terminais do resistor, com ausncia de tenso.

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    POTNCIA ELTRICA

    Grandeza Eltrica Unidade de Medida Smbolo Instrumento deMedida

    Potncia Eltrica Watt W Wattmetro

    O wattmetro ligado em srie e paralelo ao circuito.

    FASE

    NEUTRO

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    MEDIDOR DE ENERGIA

    Grandeza Eltrica Unidade de Medida SmboloInstrumento de

    Medida

    Energia Eltrica Kilowatt hora KWhMedidor de Energia

    Eltrica

    O medidor de energia eltrica ligado em Srie e Paralelo ao circuito.

    Obs.: Como a unidade (Watt) muito pequena para expressar o consumo de energia (na prtica), utilizamos o

    multiplo K (kilo) equivalente a 1000. Sendo a unidade prtica de medio de energia KWh.

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    OUTROS INSTRUMENTOS DE MEDIDA

    Alicate Volt-ampermetro

    Instrumento utilizado na medio e teste de tenso e corrente de circuitos eltricos.

    Chave Neon

    Dispositivo de teste utilizado para a verificao da existncia de tenso em tomadas, condutores etc..

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    1. O Wattmetro o instrumento que mede diretamenteo produto de:

    a) tenso e resistncia

    b) tenso e energiac) tenso e corrente

    d) resistncia e energia

    2. Corrente, resistncia e potncia eltrica,so medidas respectivamente com os seguintesmedidores:

    a) voltmetro, ampermetro e ohmmetro

    b) ampermetro, ohmmetro e wattmetroc) alicate ampermetro, voltmetro e ohmmetro

    d) wattmetro, ohmmetro e voltmetro

    3. O alicate volt-ampermetro utilizado paramedir:

    a) resistncia e potncia eltrica

    b) potncia ativa e corrente

    c) energia e tenso eltricasd) Tenso e corrente eltricas

    Exerccios

    4. A chave neon usada para verificar se:

    a) a potncia ativa ou reativa

    b) a potncia aparente

    c) tomadas, condutores ou circuitos estoenergizados

    d) se a energia ativa

    5. Relacionar os instrumentos s grandezas:

    a) voltmetro ______________________________

    b) ampermetro ____________________________

    c) ohmmetro _____________________________

    d) wattmetro ______________________________

    6. tenso, corrente, resistncia e potncia eltricas, soexpressos em:

    a) Watt hora(Wh) , Ampre(A), Watt (W) e Volt(V)

    b) Volt-ampre (VA), Ohm (), Watt (W) e Volt(V)

    c) Volt (V), Ampre (A), Ohm () e Watt (W)d) quilo Watt hora (KWh), Watt hora(Wh), Watt (W)

    e Volt (V).

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    SEGURANA EM

    INSTALAES E SERVIOS COM ELETRICIDADE

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    HISTRICO

    Em uma perspectiva histrica podemos dizer que a partir da Revoluo Industrial, o trabalho deixa de ser produzidopor pequenos grupos (de forma artesanal) e passa a ser produzido por um contingente maior de trabalhadores.

    Esses trabalhadores na sua maior parte no tinham qualificao adequada, eram expostos a agentes de riscosambientaisem instalaes inadequadas, realizavam jornadas de trabalho excessivaso que provocava umasrie de problemas. Atualmente, esses problemasso identificados como de Higiene e Segurana do Trabalho.

    Naquela poca, os problemas provocados pelo trabalho: epidemias, doenas do trabalho, acidentes, e at mortes,levaram a opinio Pblica a exigir das autoridades uma soluo. O Parlamento Ingls, ento, sancionou a primeiralei que regulamentou a utilizao de mo-de-obra.

    No Brasil, a primeira lei sobre o bem estar social e segurana do trabalho surgiu em 1919. Em 1943, com a Consolidaodas Leis do Trabalho CLT, esta preocupao com a segurana do trabalho se firmou. Nela encontramos um captuloexclusivo para o tema.

    A publicao da Portaria 393, em 09 de Abril de 1996, desencadeou um processo de modernizao na implantaode programas para a eliminao de riscos ambientais e do trabalho, estabeleceu metodologia para a elaborao denovas normas regulamentadoras NRs, e reviso das j existentes.

    Todo o conjunto legal, Constituio Federal, Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, Portarias do Ministrio doTrabalho e Emprego MTE, Normas Regulamentadoras, Normas ABNT, Normas Internacionais que de modo geralou especfico estabelecem normas de conduta ou aes a serem implementadas (o que fazer e como o fazer) ecompetncias ou responsabilidades (quem deve fazer o qu).

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    RESUMO NORMAS REGULAMENTADORAS

    NORMA CONTEDO

    NR1 Disposies GeraisNR2 Inspeo Prvia

    NR3 Embargo ou InterdioNR4 Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do TrabalhoNR5 Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPANR6 Equipamentos de Proteo Individual EPINR7 Programas de Controle Mdico de Sade OcupacionalNR8 EdificaesNR9 Programas de Preveno de Riscos AmbientaisNR10 Instalaes e Servios em EletricidadeNR11 Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de MateriaisNR12 Mquinas e EquipamentosNR13 Caldeiras e Vasos de PressoNR14 Fornos

    NR15 Atividades e Operaes InsalubresNR16 Atividades e Operaes PerigosasNR17 ErgonomiaNR18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da ConstruoNR19 ExplosivosNR20 Lquidos Combustveis e InflamveisNR21 Trabalho a Cu AbertoNR22 Segurana e Sade Ocupacional na MineraoNR23 Proteo Contra IncndiosNR24 Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de TrabalhoNR25 Resduos IndustriaisNR26 Sinalizao de Segurana.

    NR27 Registro Profissional do Tcnico de Segurana do Trabalho no Ministrio do Trabalho eNR28 Fiscalizao e PenalidadesNR29 Segurana e Sade no Trabalho PorturioNR30 Segurana e Sade no Trabalho AquavirioNR31 Segurana e Sade nos Trabalhos em Espaos Confinados

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    INTRODUO SEGURANA DO TRABALHO COM ELETRICIDADE

    Segurana do Trabalho um conjunto de aes prticasque objetivagarantir a integridade fsica e mentaldo trabalhador durante o exerccio de suas atividades.

    Essas aes prticas de segurana, associadas ao uso adequado dos equipamentos de proteo individualecoletivono ambiente de trabalho, objetivam evitar o surgimento das causas do acidente de trabalho, dos atosinseguros, das condies insegurase, por conseqncias, dos acidentes de trabalho que causam sofrimentohumano e desperdcio econmico.

    Acidente na realizao de servios comeletricidade que apresenta basto isolante parasalvamento, com dois ganchos para resgatar oacidentado, pegando pelo dorso, axilas ou p.

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    ACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO

    Segundo a CLT, acidente do trabalho definido como o acidente...que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio daempresa, ou ainda pelo exerccio do trabalho dos segurados especiais, provocando leso corporal ou perturbao

    funcionalque cause a morte, a perda ou reduo da capacidade para o trabalho, permanente ou temporria.Para entender melhor a definio anterior saiba que:

    LESO CORPORAL

    qualquer dano causado no corpo humano. Pode ser de menor ou maior gravidade

    PERTURBAO FUNCIONAL

    um prejuzo no funcionamento de qualquer um dos rgos do sentido: audio, olfato, viso, tato, paladar.

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    CAUSAS DE ACIDENTES

    Todo acidente causado por falha humana, falha de materiais, falha de equipamentosou problemas ambientais.De modo geral essas causas podem ser: falta de treinamento ou treinamento inadequado; uso de ferramentas oumquinas sem proteo; produtos txicos, quentes, frios, custicos ou corrosivos; ambiente com rudo ou vibrao

    excessivos; arrumao inadequada de materiais; baixa iluminao; etc...

    ANLISE DAS CAUSAS

    A anlise das causas dos acidentes se constitui no estudoque leva ao conhecimento de como e por quacontecem os acidentes.

    O estudo das causas dos acidentes objetivam criar medidas preventivas, isto , medidas que impeam o surgimentodas causas e, portanto, a ocorrncia dos acidentes.

    Para analisarmos as causas de acidentes, precisamos conhecer os conceitos de ato inseguroecondies inseguras.

    O piso molhado representa uma condioinsegura (do ambiente).

    O ato de puxar a tomada pelo fio um atoinseguro (falha humana) que provoca umacidente. Esse ato inseguro uma aodeliberada do trabalhador.

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    ATO INSEGURO

    Os atos insegurosso geralmente definidos como causas de acidentes do trabalhoque residem exclusivamentenofator humano, isto , aqueles que decorrem da execuo de tarefas de forma contrria s normas de segurana,

    falta de ateno, autoconfiana, etc... comum um trabalhador praticar atos inseguros simplesmente por no saber outra forma de realizar a operao epor desconhecer os riscos a que est se expondo.

    CONDIES INSEGURAS

    So aquelas que, presentes no local de trabalho, colocam em risco a integridade fsica e mental do trabalhador,devido possibilidade do mesmo se acidentar. Tais condies se apresentam como deficincias tcnicas,estruturaisou mesmo ambientais.

    Exemplos de condies inseguras:

    Mquinas sem proteo Fiao eltrica exposta Na realizao de servios com eletricidade o difcil acesso rede eltrica,

    a proximidade de pontos vivos do sistema eltrico, o trabalho em altura

    representam riscos de acidentes

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    CONSEQNCIAS DOS ACIDENTES DO TRABALHO

    Todo acidente gera conseqncias, fazendo com que todos os envolvidos sejam prejudicados.

    Avtimafica incapacitada temporariamente, ou permanentemente; de forma total, ou parcial para o trabalho.A famliasofre com a perda ou situao da vtima e tem seu padro de vida afetado pela falta de ganhos normais,correndo o risco de cair na marginalidade.

    A empresa perde mo-de-obra, de material, equipamentos, tempo, etc... , e, conseqentemente, seus custosoperacionais se elevam.

    A sociedade, com um nmero crescente de invlidos e dependentes da Previdncia Social; e o prprio pascomtodo o conjunto de efeitos negativos dos acidentes do trabalho.

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    O OBJETIVO DA PREVENO EVITAR TODO TIPO DE ACIDENTES

    Ao adotarmos as providncias necessrias para prevenir e controlar os incidentes, estamos nos protegendofisicamente, como tambm os equipamentos, materiais e o ambiente.

    A eliminao ou o controle de todos os incidentes deve ser a preocupao principal de todos aqueles que estiveremenvolvidos nas questes de preveno de acidentes ou controle de perdas.

    Em primeiro lugar, por definio, o acidente com equipamentos sempre tem potencial para causar ferimentos naspessoas. Eles podem e, geralmente, resultam em ferimentos srios e at fatais.

    Em segundo lugar, mesmo quando no acontecem ferimentos, os acidentes sem leses representam uma interrupodo processo de produo. Eles geralmente causam prejuzos em virtude dos danos causados aos equipamentos, oque reduz a produtividade, alm das horas de trabalho gastas para reparar os estragos ocorridos.

    Ateno!

    importante que todo acidente ou incidente seja investigado para que se conheasuas causas, com isso deve-se aplicar medidas (chamadas medidas de controle)para que o fato no venha a ocorrer novamente e divulgar o resultado para todos.

    PROCEDIMENTOS GERAIS APS OCORRNCIA DE ACIDENTE DO TRABALHO

    A ocorrncia de acidente do trabalho deve ser registrada, avaliada e comunicada aos diversos rgos competentesda Empresa, atravs da Comunicao de Acidente do Trabalho CAT.

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    1. O que Segurana do Trabalho?

    a. ( ) um conjunto de aes prticas que objetivamgarantir a integridade fsica e mental do trabalhador

    durante o exerccio de suas atividades.b. ( ) manter os EPIS conservados.

    2. So consideradas causas de acidentes:

    a. ( ) uso do capacete, de luvas, botas e cinto desegurana.

    b. ( ) falha humana, falha de materiais, falha deequipamentos ou problemas ambientais.

    3. Segurana deve ser levada em conta:

    a. ( ) Somente durante a execuo de servioscom eletricidade.

    b. ( ) Antes, durante e depois da execuo deservios com eletricidade.

    4. Um acidente ocorrido com o empregado na sua

    residncia durante as frias, considerado acidentede trabalho?

    a. ( ) Sim b. ( ) No

    5. So considerados EPIs:

    a. ( ) conjunto de aterramento temporrio, vara demanobra, detector de tenso, cones de sinalizao;

    b. ( ) culos, capacete, botas de couro com soladode borracha, luvas de borracha isolante de BT e AT.

    6. Um acidente ocorrido no trajeto entre a casa e aempresa considerado:

    a. ( ) acidente por falta de uso de EPI.

    b. ( ) acidente de trajeto.

    7. O que acidente fatal?

    a. ( ) quando houver apenas dano material.

    b. ( ) quando h perda de vida humana.

    8. O que CAT?

    a. ( ) Condio Anual do Tempo.

    b. ( ) Comunicao de Acidente do Trabalho.

    Exerccios

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    RISCO, ANLISE DE RISCO E MEDIDA DE CONTROLE DO RISCO

    Risco apossibilidade de perigo incerto,mas previsvel, que ameaa a pessoa ou a coisa. Pode ser definido, ainda,como a condio ou condies de uma varivel com potencial para causar danos materiais e leses pessoais.

    Para evitar acidentes, se faz necessrioa adoo de medidas de controle de risco.

    Medidas de controle de riscosso o conjunto de aes seguras que objetiva reduzir ou eliminar o risco naexecuo de qualquer atividade.

    A programao e planejamento dos trabalhos devem levar em conta os aspectos de segurana. Identificar os riscose determinar as medidas para seu controle, requer uma avaliao de todas as caractersticasdo trabalho e doambienteonde ele ser realizado. Tudo dever ser cuidadosamente analisado, de forma a identificar, reduzirou controlar os riscos.

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    RISCOS AMBIENTAIS

    Os riscos ambientais podem ser classificados em fsico, qumico, biolgico, antiergonmico, de acidentes.

    Operao que causarudo e vibrao.

    Manipulao de produtosqumicos.

    Riscos qumicos

    So representados pelas substncias qumicas que seencontram nas formas liquida, slida e gasosa. Quandoabsorvidas pelo organismo, pode produzir reaes txicas

    e danos a sade.

    Riscos fsicos

    So efeitos gerados por mquinas, equipamentos e/oucondies fsicas caractersticas de cada local de trabalhoque podem causar prejuzos sade do trabalhador.

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    Bacilo de Koch Bacilo de Hansen

    Riscos biolgicos

    So aqueles causados por microorganismos que socapazes de desencadear doenas devido contaminao epela prpria natureza do trabalho.

    Riscos de acidentes

    So os que ocorrem em funo das condies fsicas ou doambiente fsico, do processo de trabalho e tecnolgico, queso imprprios e capazes de provocar leses integridadefsica do trabalhador.

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    CLASSIFICAO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS DE ACORDO COM SUANATUREZA E PADRONIZAO DAS CORES CORRESPONDENTES

    RISCOS FSICOS

    (VERDE)

    RISCOS QUMICOS

    (VERMELHO)

    RISCOS BIOLGICOS

    (MARROM)

    RISCOS ERGONMICOS

    (AMARELO)

    RISCOS DE ACIDENTES

    (AZUL)

    Rudos Poeiras Vrus Esforo fsico intenso Arranjos fsicos inadequado

    Vibraes Fumos BactriasLevantamento e transporte manual

    de peso

    Mquina e equipamentos sem

    proteo

    Radiaes no ionizantes Neblinas Fungos Controle rgido de produtividade Iluminao inadequada

    Frio Gases Parasitas Imposio de ritmos excessivos Eletricidade

    Calor Vapores Bacilos Trabalho de turno e noturnoProbabilidade de incndio ou

    exploso

    Presses anormaisSubstncias compostas ou

    produto qumico em geralJornadas de trabalho prolongada Armazenamento inadequado

    Umidade Monotonia e repetitividade Animais peonhentos

    Outras situaes causadoras de

    stress fsico e/ou psquico

    Outras situaes de riscos que

    contribuem para acidentes

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    GRADUAO DO RISCO

    RISCOG

    RANDE

    Fsico

    Qumico

    Biolgico

    Concentrao/intensidade/tempo de exposio acima dos limites de tolerncia.

    ErgonmicoOcorrncia permanente de trabalho fsico pesado, postura incorreta, excesso de horas extras, trabalhos

    repetitivos, trabalhos excessivos.

    De acidentesQuando ficar evidenciada a possibilidade de ocorrncia de leses graves ou fatais e/ou danos fsicos

    com paralisao da atividade.

    RISCOM

    DIO

    Fsico

    Qumico

    Biolgico

    Concentrao/intensidade/tempo de exposio no ultrapassa os limites de tolerncia. No h registro

    de doenas relacionadas.

    Ergonmico Ocorrncias ocasionais das situaes relacionadas no risco grande.

    De acidentes Quando for pequena a possibilidade da ocorrncia de leses graves.

    RISC

    OP

    EQUENO

    Fsico

    Qumico

    Biolgico

    Concentrao/intensidade/tempo de exposio no ultrapassa os limites de tolerncia. O desconforto/

    agressividade desprezvel.

    ErgonmicoBaixa ocorrncia das situaes relacionadas no risco grande. Pouca possibilidade de afetar o

    trabalhador.

    De acidentes Quando o exerccio da atividade no expe o trabalhador aos pontos considerados perigosos.

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    Em resumo temos que:

    RISCO

    a possibilidade de perigo (acidente) incerto.

    AVALIAO DO RISCO

    o processo de identificao e anlise do risco, que tem como objetivo a criao demedidas de controle desse risco.

    MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO

    o conjunto de aes seguras que objetivam reduzir o risco (acidente).

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    RISCOS PROVVEIS NA EXECUO DE SERVIOS COM ELETRICIDADE

    A eletricidade a forma de energia mais empregada para a execuo de trabalhos mecnicos necessria gerao dos bens de consumo. Essa utilizao, associada ao consumo residencial, cada vez maior em funo dacrescente automao domstica, d uma dimenso da importncia da atividade com instalaes e servios comeletricidade. Entretanto, esta uma atividade que pode ser perigosa e at mesmo letal.

    O maior risco sade dos trabalhadores na execuo de servios com eletricidade risco de origem eltrica ourisco eltrico. Eles so o choque eltrico, o arco volticoe o campo eletromagntico. O risco eltrico no onico fator de risco associado execuo dos servios em eletricidade, mas representa um perigo potencialmentemaior j que a sua ocorrncia pode gerar conseqncias graves, para o acidentado, como queimaduras, paradacardaca ou parada respiratria.

    O hbito ultrapassado de verificar se um circuito ou equipamento est energizado condenvele passvel depunio, por contrariar todos os princpios de segurana (independente do nvel de tenso).

    Alm do risco eltrico, os acidentes com eletricidade podem ser ocasionados em diversas situaes: queda narealizao de trabalho em alturas, acidentes com animais (ces na rea urbana, gado e animais peonhentosna rea rural), riscos na realizao de trabalhos em ambientes fechados (espaos confinados), riscos comdescargas atmosfricas (raios) e at riscos ergonmicos.

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    O CHOQUE ELTRICO

    O choque eltrico pode ser definido como sendo uma perturbao de natureza e efeitos diversos que se manifestamno organismo humano, quando o mesmo percorrido, em certas condies, pela corrente eltrica.

    O corpo humano, devido as suas caractersticas, pode conduzir corrente eltrica. O caminho percorrido pela correnteeltrica no corpo humano um dos fatores que determina a gravidade do acidente. No seu percurso a correnteeltrica passa pelos rgos vitais e pe em risco a vida da vtima, mesmo quando os valores de corrente sorelativamente pequenos.

    A corrente eltrica quando atravessa o corpo humano, dependendo

    de seu percurso, pode atingir centros e rgos de importncia vital.

    Nessa condio, um valor pequeno de corrente eltrica pode ser

    fatal.

    Os efeitosda corrente eltrica no corpo humano dependem de seu percurso no corpo, da intensidade da

    corrente eltrica,do tempo de durao.

    A corrente eltrica ao percorrer o corpo humano pode provocar formigamento,contrao muscular, leso muscular,queimaduras externas e internas, parada respiratria, fibrilao cardaca,parada cardaca, morte.

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    EFEITOS DA CORRENTE ELTRICA NO ORGANISMO

    Corrente Conseqncia0,7 mA Limiar de percepo

    9,0 mA Choque no doloroso, sem perda do controle muscular

    16,0 mA Choque doloroso, limiar de largar

    20,0 mA Choque doloroso e grave, dificuldade de respirar

    75,0 mA Contrao dos msculos respiratrios, possvel morte por asfixia

    75,0 mA Fibrilao cardaca, morte

    ATENO!

    - As tenses baixas so as que mais acidentes ocasionam. Devido crena de serem inofensivas, as pessoas deixam detomar os cuidados necessrios segurana; enquanto altas tenses, por sua natureza, inspiram temor e cuidados.

    - As leses decorrentes de contato com eletricidade so severas mesmo em baixas tenses.

    - Todo trabalho nas instalaes e nos equipamentos eltricos deve ser executado por pessoas qualificadas.

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    SITUAES POTENCIAIS DE RISCO E CHOQUE ELTRICO NA EXECUO DE SERVIOS COM

    ELETRICIDADE

    SUPERFCIE ENERGIZADA FIOS E CABOS

    Carcaa de motores/geradores.

    Caixas de controle de medio de energia.

    Cho, paredes e tetos.

    Torneiras e chuveiros.

    Cercas, grades e muros.

    Postes energizados.

    Cho energizado em volta do poste.

    Luminrias energizadas.

    Painis e condutes.

    Aparelhos eletrodomsticos.

    Condutores eltricos no isolados.

    Isolamento com defeito de fbrica.

    Isolamento velho e partido.

    Isolamento danificado por objetos.

    Isolamento rompido por roedores.

    Isolamento super aquecido.

    Proximidade de condutores energizados doscampos eletromagnticos

    Possibilidade de energizao por descargasatmosfricas.

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    REDES AREAS ENERGIZADAS REDES AREAS DESENERGIZADAS

    Construo embaixo das linhas.

    Sacadas prximas das redes.

    Podas de rvores.

    Antenas, guindastes, basculantes,pulverizadores.

    Empinar papagaios (linha temperada e diaschuvosos).

    Bambus e outros objetos longos.

    Residual capacitivo.

    Gerador particular.

    Alimentao atravs da BT via transformador.

    Efeitos da induo de outras linhas que passambem prximas.

    Energizao atravs de manobras incorretas ouacidentais.

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    ARCO ELTRICO

    Quando abrimos um circuito eltrico sob carga, ou seja, passando uma corrente eltrica, por meio de uma chaveseca ou fusvel, ocorre a formao de um arco eltrico, que , na verdade, a corrente eltrica saltando de um plopara outro da chave. A intensidade do arco depende, portanto, da intensidade da corrente que circula no momentoda abertura.

    O arco eltrico deve ser controlado ou mesmo evitado, pode causar graves queimaduras no operador da chave, oumesmo fundir o material metlico devido a elevada temperatura durante sua ocorrncia.

    Ateno!

    1. As chaves secas no devem ser abertas com carga. Contudo, no caso de necessidade, poder ser aberta somente com autilizao do LOAD-BUSTER (dispositivo de extino do arco eltrico).

    2. Para abertura de chaves fusveis com carga desconhecida, deve ser utilizado equipamento adequado para extino do arcoeltrico: LOAD-BUSTER.

    3. Sequncia de abertura e fechamento de chaves fusveis.

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    CAMPOS ELETROMAGNTICOS

    Campo magntico uma regio no espao onde se manifesta o magnetismo. Magnetismo uma propriedade damatria manifestada por algumas substncias. Essa propriedade faz com que objetos ferrosos sejam atrados distncia (sem contato fsico).

    A corrente eltrica num condutor produz o mesmo efeito, um campo magntico em torno dele, com intensidadeproporcional corrente e inversamente distncia. Quando a corrente interrompida desaparece o campomagntico.

    Portanto, conclumos que o campo magntico produzido pela corrente eltrica, quer seja em um condutor retoou enrolado constituindo uma bobina, pode ser tambm denominado de campo eletromagntico, cuja intensidadedepende da intensidade da corrente e do nmero de esfera da bobina.

    A induo provocada pelo campo eletromagntico de uma linha de transmisso ou distribuio por exemplo, podercausar um srio acidente durante a execuo de servios em redes desenergizadas e prximas de tais linhas. Esses

    acidentes podem provocar queimaduras, quedas, etc...

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    Um exemplo prtico e perceptvel do campo eletromagntico atravs da induo. Quando se realiza trabalho em rededesenergizada, prximo de linha de transmisso ou distribuio, deve-se redobrar os cuidados, pois freqentementeverifica-se a existncia de tenso na rede que foi desenergizada, devido ao efeito da induo. Portanto, aps odesligamento da rede na qual vai ser executado servio, deve-se testar com detector de tenso e, comprovada ainexistncia de tenso, aterrar temporariamente o trecho onde se vai trabalhar.

    Ao realizar servios na estrutura n 03, o aterramento dever ser nas estruturas de n 02 e 04.

    Ateno!

    Obs.: Mesmo no percebendo a existncia de uma linha de transmisso ou distribuio, o circuito (rede) desenergizadodever ser testado (detector de tenso) e aterrado.

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    RISCOS NA REALIZAO DE SERVIOS EM ESPAOS CONFINADOS

    Espao confinado o local no projetado para ocupao humanacom uma ou mais das seguintes caractersticasque representam risco para o trabalhador.

    Dificuldades de entrada e sada. Presena de produtos qumicos. Presena de produtos inflamveis ou explosivos. Temperaturas extremas. Riscos de asfixia por por gases, vapores ou mesmo por deficincia de oxignio. Risco de contaminao por agentes qumicos ou biolgicos em reas prximas rede de esgoto. Risco de ser atingido por equipamentos rotativos ou materiais existentes no local confinado.

    Na execuo de servios com eletricidade, temos como exemplos de ambientes confinados: redes eltricassubterrneas, galerias ou caixas subterrnease estaes de transformao e distribuio fechadas.

    RISCOS PRESENTES NOS AMBIENTES CONFINADOS

    AGENTES FSICOS AGENTES QUMICOS AGENTES BIOLGICOS

    Temperaturas Extremas.

    Umidade.

    Rudo.

    Vibraes.

    Iluminao deficiente.

    Presses Anormais.

    Gases e Vapores txicos.

    Formao de nuvem inflamvel ou

    explosiva.

    Diminuio do oxignio.

    Substncias qumicas corrosivas.

    Substncias qumicas reativas.

    Algas, Fungos, Vrus, Bactrias e Vermes.

    Doenas.

    Tuberculose.

    Ttano.

    Doenas de chagas.

    Servios em Esgotos. Tneis ou locais de transporte de gua

    contaminada e minas subterrneas.

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    CONTROLE DO RISCO EM AMBIENTES CONFINADOS

    Planejamento adequado do trabalho. Treinamento nos riscos da tarefa em local confinado. Avaliao mdica dos envolvidos na entrada. Permisso de Entrada liberada na hora da entrada. Avaliar a Concentrao de Oxignio, misturas explosivas ou gases txicos. Designar Observador de Segurana preparado para acompanhar a tarefa. Determinar a necessidade de exausto ou ventilao. Escolher os Equipamentos de Proteo individual adequados. Escolher equip. de proteo respiratrio adequado. Recomenda-se uso de Cintos ou Cadeiras de Segurana unidos por corda de salvamento (linha de vida) e

    mantidas no exterior pelo observador. Treinamento prvio para usurios de aparelhos de autnomo, roupas de proteo e cinto de segurana. Treinamento de primeiros socorros. Sistema de Comunicao: equipe no interior do vaso observador de segurana brigada de resgate. Monitoramento do ar durante a realizao da Tarefa.

    Ateno!

    - Essencial a qualquer programa de riscos para espaos confinados o estudodos meios ou possibilidades para retirada e socorro das pessoas.

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    RISCOS NA REALIZAO DE SERVIOS EM REAS CLASSIFICADAS

    Os equipamentos eltricos para operar em reas potencialmente explosivas, por sua prpria natureza, constituemuma fonte de ignio e devem atender os requisitos estabelecidos em normas internacionais. As normas API RP500 e NFPA 497 apresentam critrios para definio de rea classificada, em funo do potencial de risco das

    substncias inflamveis.

    Os ambientes com presena de substncias inflamveis podem ser divididos em trs classes:Classe I gases vapores,Classe II poeiras, Classe III fibras.

    ClasseI

    Gasesvapores

    Grupo A Acetileno.

    Grupo BHidrognio, butadieno, xido de eteno, de propileno, gases fabricados contendo mais de30% de hidrognio.

    Grupo C Acetaldeido, ter dietlico, eteno. Dimetil hidrazina, cicloprano, CO e outros.

    Grupo DAcetona, acrilonitrila, amnia, benzeno, butano, gasolina, nafta, propano, propanol, cloretode vinila, metano, hexano e outros.

    ClasseII

    Poeiras

    Grupo EPoeiras metlicas combustveis, independente de sua resistividade ou outro tipo de poeiracombustvel de risco similar, tendo resistividade menor do que 105 ohm/cm

    Grupo FPoeiras carbonceas, como carvo mineral, hulha que tenha mais do que 8% de materialvoltil e resistividade entre 10 e 108 ohm/cm.

    Grupo GPoeira combustvel, com resistividade superior ou igual 105 ohm/cm como, farinha detrigo, ovo em p, goma arbica, celulose e vitaminas.

    ClasseIII

    Fibras

    Fibras combustveis como rayon, sisal, fibras de madeira e outras.

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    Para as classes e grupos ainda temos a classificao em funo da possibilidade de ocorrer a mistura explosivaresultando em duas divises:

    Diviso 1 locais com alta probabilidade de presena de mistura inflamvel.

    Diviso 2 locais com baixa probabilidade de presena de mistura de inflamvel.

    No caso da norma brasileira, em lugar do termo de Diviso, foi designado o termo Zona dividido em trs formas:

    Zona 0 local onde a ocorrncia de mistura inflamvel /explosiva contnua ou existe por longos perodos.

    Zona 1 local onde a ocorrncia de mistura inflamvel/explosiva provvel de ocorrer em condies normais de operao do

    equipamento do processo.

    Zona 2- local onde a ocorrncia de mistura inflamvel/explosiva pouco provvel de acontecer e, se ocorrer, por curtos perodos e

    est associada operao normal do equipamento de processo.

    Pelas definies contidas na norma NFPA 497 e NEC (NFPA 70) temos a seguinte correspondncia:

    Zona 1 corresponde a Diviso 1

    Zona 2 corresponde a Diviso 2

    Ateno!

    Para atender essas solicitaes foram desenvolvidos vrios equipamentos eltricos com diversos tipos de proteo atendendo as

    normas brasileiras e internacionais para que possam operar dentro dessas reas classificadas. Os principais tipos de proteo so:

    equipamentos a prova de exploso, pressurizado, imerso em leo, em areia, em resina, de segurana aumentada, hermtico, especial ede segurana intrnseca.

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    RISCO NA REALIZAO DE SERVIOS EM REAS SUJEITAS A DESCARGAS ATMOSFRICAS (RAIOS)

    A descarga atmosfrica, popularmente conhecida como raio, fasca ou corisco, um fenmeno naturalqueocorre em todas as regies da terra. Na regio tropical do planeta, onde est localizado o Brasil, os raios ocorremgeralmente junto com as chuvas.

    Os raios acontecem em conseqncia do rpido movimento de eltrons de um lugar para outro. Os eltrons movem-se to rapidamente, que fazem o ar ao seu redor se iluminar (um claro conhecido como relmpago), e aquecer-se,resultando num estrondo, o trovo.

    Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar srias queimaduras, danos ao corao, pulmes, sistema nervoso centrale outras partes do corpo, atravs do aquecimento e de uma variedade de reaes eletroqumicas. A chance desobreviver de apenas 2%.

    O raio identificado por duas caractersticas principais:

    - O trovo, que o som provocado pela expanso do ar aquecido pelo raio.- O relmpago, que a intensa luminosidade que aparece no caminho por onde o raio passou.

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    CUIDADOS QUE O ELETRICISTA DEVE TER PARA EVITAR ACIDENTES COM RAIOS

    Por trabalhar a cu aberto, o eletricista est mais sujeito aos raios. Na ocorrncia de chuvas dever interromper osservios e procurar um abrigo seguro.

    Para todo servio em rede desenergizada, a rede deve ser devidamente aterrada.

    Ocorrendo uma descarga atmosfrica (raio) a quilmetros de distncia do ponto onde est sendo executado umservio na rede devidamente aterrada, o eletricista no ser atingido.

    O servio est sendo realizado nas estruturas 06, 07 e 08. O aterramento temporrio foi feito nas estruturas 05 e 09.Se a descarga atmosfrica (raio) cair na rede na altura da estrutura n 90, a 15 km da estrutura 09 (por exemplo), oeletricista estar protegido pelo aterramento.

    As pessoas tambm podem ser atingidas por correntes eltricas que se propagam no solo, a partir do ponto que oraio atingiu. So as chamadas descargas laterais.

    Em tempestades evite!

    - Segurar objetos metlicos longos, como vara de pescar.

    - Ficar prximo de rvores, cercas, trilhos, postes e linhas de energia eltrica, (que atraem os raios).

    - Permanecer no topo de morros ou cordilheiras.

    - Dirigir ou se abrigar em veculos sem capota, como tratores, motocicletas e bicicletas.

    - Usar equipamentos eltricos ou o telefone.

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    SEGURANA EM INSTALAES E SERVIOS COM ELETRICIDADE

    A segurana na execuo em servios de eletricidade orientada em todo o conjunto normativo (Consolidao dasLeis Trabalhistas CLT, Normas Regulamentadoras, Normas ABNT, procedimentos das empresas, etc...) e de modoespecfico pelas: NR10, NBR 5410 e NBR 14039.

    A NR 10 - Norma Regulamentadora que define parmetros de segurana em instalaes e servios emeletricidade.

    ANBR 5410 (ABNT) a Norma Tcnica Brasileira que define parmetros para a execuo de servios em eletricidadeem instalaes eltricas de baixa tenso.

    A NBR 14039 a Norma Tcnica Brasileira que define parmetros para a execuo de servios em eletricidade eminstalaes eltricas de alta tenso (de 1,0 a 36,2 KV). Passar a se chamar, quando aprovada e publicada suareviso, instalaes eltricas de mdia tenso.

    Em princpio, as tcnicas e normas relativas execuo dos servios e manuseio de equipamentos em instalaeseltricas so suficientes para garantir segurana aos trabalhadores e usurios na construo, manuteno, ligaoe corte de fornecimentos para o consumidor. Contudo, pessoas que sabem apenas ligar dois ou mais fios, de formaa energizar equipamentos, sem aplicar as tcnicas e normas especficas, esto sujeitos a sofrer acidentes.

    A avaliao do risco, a elaborao de normas e procedimentos para a execuo de cada atividade, o treinamento e oacompanhamento dos profissionais envolvidos na realizao dos trabalhos objetivam reduzir ou controlar as causasinseguras, de modo a evitar a ocorrncia dos acidentes do trabalho.

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    MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELTRICO EM INSTALAES E SERVIOS COM ELETRICIDADE

    Conhecer os riscos inerentes s atividades com eletricidade

    Algumas outras prticas gerais devem ser observadas na execuo de qualquer instalao e servios com eletricidade.

    Essas medidas podem ser chamadas de medidas de controle do risco eltrico.

    Genericamente, e de modo simplificado, podemos enumerar:

    - Elaborar planejamento e instrues sobre cada atividade em todas as fases: projeto, construo, montagem,operao e manuteno em instalaes eltricas.

    - Utilizar equipamentos de proteo individual (EPIs), coletivo (EPCs) e fardamento adequado a cada atividade.Observar a restrio de uso de objeto pessoal e de uso do fardamento.

    - Realizar sinalizao e isolamento da rea de trabalho.

    - Utilizar equipamentos e procedimentos adequados para trabalho em altura.

    - Solicitar autorizao ao Centro de Operao e Distribuio - COD, para qualquer interveno no sistemaeltrico.

    - Observar procedimentos de segurana na utilizao de veculos.

    - Observar instrues para trabalhos em equipamentos eltricos em redes desenergizadas, energizadas e de

    alta tenso.

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    PLANEJAMENTO E INSTRUES SOBRE O SERVIO

    Qualquer trabalho, por mais simples que possa parecer, s deve ser realizado aps o planejamento de todas asfases de sua execuo. Este planejamento objetiva garantir a integridade do trabalhador

    Planejar :

    Definir mtodo de execuo (como fazer), quem fazer, quando fazer e o que fazer.

    Instrues de servios ou procedimentos, normalmente existe nas empresas para consulta e orientao naexecuo de tarefas especficas.

    Cada atividade deve ter sido previamente planejada. O trabalho deve

    ser executado de modo seguro: como uso de EPIs, EPCs, ferramentas

    e materiais adequados a cada atividade. O trabalhador deve realizar

    sinalizao de segurana e estacionar adequadamente o veculo, conforme

    regras de direo defensiva.

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    INFORMAES QUE COMPEM O FORMULRIO DE CONTROLE DE RISCO POR ATIVIDADE

    A execuo de servios em instalaes com eletricidade requer um controle detalhado dos riscos, j que umaatividade potencialmente perigosa. O detalhamento dos servios, realizado na fase de planejamento, por si s,representa uma medida de controle de risco para essas atividades. Formulrio exemplo:

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    LEGENDA DO FORMULRIO EXEMPLO

    1 - Cabealho de descrio genrica dos procedimentos.

    2 - Descrio de cada uma das atividades a serem realizadas.

    3 - Descrio do risco associado a cada uma das atividades.

    4 - Descrio passo-a-passo das medidas de controle do risco associadas a cada um dos riscos.

    5 - Relao de EPIs e EPCs a serem utilizados na execuo das atividades relacionadas no formulrio.

    6 - Relao de ferramentas a serem utilizadas na execuo das atividades relacionadas no formulrio.

    7 - Relao dos materiais a serem utilizados na execuo das atividades relacionadas no formulrio.

    8 - E ainda, caso necessrio, recomendaes sobre cuidados especiais com equipamentos.

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    EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPIs) E COLETIVOS (EPCs)

    A Norma Regulamentadora NR6 define que EPI todo equipamento de uso individualde fabricao nacional ouestrangeira, destinado a proteger a sade e a integridade fsica do trabalhador.

    Os equipamentos de proteo individual so largamente utilizados para o isolamento do homem (trabalhador) econtrole do risco. Devem ser usados constantemente durante a execuo dos servios e qualquer anormalidade queocorra com o mesmo deve ser comunicada para que a substituio possa ser efetuada.

    Os equipamentos de proteo individual e coletivo so indispensveis na execuo de servios eltricos. Contudo,deve ser analisada e corrigida ou minorada a condio de risco existente no ambiente de trabalho

    Antes de fornecer o equipamento de proteo Individual, deve-se avaliar os riscos de cada atividade para poderdeterminar o que proteger (equipamentos, instalaes, reas...) e o que proteger no trabalhador.

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    So consideradas obrigaes da empresa:

    - Fornecer gratuitamente aos empregados os EPIs e EPCs adequados aos riscos e em perfeito estado deconservao.

    - Treinar o trabalhador sobre o uso adequado.

    - Tornar obrigatrio o seu uso.

    - Substituir imediatamente quando danificado ou extraviado.

    - Testar ou verificar a certificao de cada EPI, segundo Normas e Legislao

    So consideradas obrigaes do empregado:

    - Usar os equipamentos adequadamente.

    - Usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina.

    - Responsabilizar-se por sua guarda e conservao.

    - Comunicar ao chefe imediato qualquer alterao que o torne imprprio para uso.

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    EXEMPLOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL EPIs

    PARTE PROTEGIDA DESCRIO EXEMPLO

    Cabea e crnio Capacete contra impactos, perfuraese com isolamento para eletricidade.

    Olhos culos contra impactos, gases, vapores,respingos, incolor e com proteo contraraios ultravioleta.

    Vias respiratrias Mscaras contra poeiras, gases,vapores, fumos.

    Face Protetores faciais que protege contrarespingos, impactos, mscara desolda.

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    PARTE PROTEGIDA DESCRIO EXEMPLO

    Ouvidos Protetor auditivo que protege contraperda auditiva.

    Membros superiores Luvas que evitam problemas de pele,queimaduras, cortes, choques eltricos.Luvas de borracha isolantes BT (baixatenso) e AT (alta tenso). Luvasde couro para proteo das luvas deborracha. Luvas de raspa para trabalhosrsticos e vaqueta para servios menosrsticos.

    Membros inferiores Botas de couro com solado de borrachae bom nvel de isolao eltrica.

    Tronco Protetor torxico (isolante) e capascontra chuvas.

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    PARTE PROTEGIDA DESCRIO EXEMPLO

    Queda por diferena de nveis Cinturo de segurana com talabartepara trabalhos em alturas

    Proteo para o corpo inteiro Roupas de fibra Nomex contra fogo earcos eltricos

    OBJETOS DE USO PESSOAL E FARDAMENTO

    Durante a execuo de servios com eletricidade terminantemente proibido o uso de objetos metlicos de usopessoal, tais como anis, relgios, cordes, pulseiras, culos, etc...

    Tais objetos por serem constitudos de metal, conseqentemente, so bons condutores de eletricidade. Por isso,podem causar ou favorecer a ocorrncia de acidentes e/ou agravar as conseqncias destes.

    A utilizao de telefone celular tambm proibida durante a realizao de servios com eletricidade e servios em

    altura.

    Quando a servio, o trabalhador deve fazer uso do fardamento padronizado, para facilitar sua identificao.

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    EQUIPAMENTOS DE SEGURANA COLETIVOS (EPCs)

    So instrumentos que servem para neutralizar a ao dos agentes nocivos na sua origem, presentes no ambiente,protegendo vrios trabalhadores ao mesmo tempo.

    INSTRUMENTO FINALIDADE FIGURA

    Vara de manobra isolada Abertura e fechamento de

    chaves.

    Conjunto de aterramentotemporrio e basto deaterramento

    Aterramento de circuitos de-senergizados em AT e BT

    Aterramento primrioou AT

    Aterramento secudrioou BT

    Basto de aterramentoou BT

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    INSTRUMENTO FINALIDADE FIGURA

    Bandeirolas, cones efitas de isolamentos

    Sinalizao e isolamento derea

    Escadas com isolamentoprprio para trabalho comeletricidade

    Para subida em estruturas

    Alicatevolt-ampermetro

    Medio e testes de tensoem corrente de circuitoseltricos

    Detector de tenso Verificar a existncia ou no

    de tenso eltrica

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    Exerccios

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    Exerccios

    1. O que EPI?

    a. ( ) Equipamento de Proteo Individual.

    b. ( ) Equipamento Particular independente

    2. O que acontece se a empresa onde trabalha nofornecer EPIS?

    a. ( ) Poder ser multada pelo Ministrio do Trabalhoou pelo Sistema nico de Sade (SUS).

    b. ( ) A empresa no sofrer punio.

    3. O que acontece se o empregado no usar o EPI?

    a. ( ) O empregado no sofrer punio.

    b. ( ) O empregado poder ser punido e atdemitido por justa causa.

    4. Quais as obrigaes do empregado em relao aos

    EPIS?a. ( ) Guardar os EPIS no armrio.

    b. ( ) Usar os EPIS e conservar em bom estado deuso.

    5. Pode o empregador cobrar pelo fornecimento do

    EPI?

    a. ( ) No deve cobrar porque obrigatrio ofornecimento.

    b. ( ) Pode cobrar metade do valor.

    6. Quais as obrigaes do empregador em relao aosEPIS?

    a. ( ) Fornecer aos empregados, gratuitamente,EPIS adequados ao risco e em perfeito estadode conservao e funcionamento.

    b. ( ) No fornecer equipamentos.

    7. O que EPC?

    a. ( ) Equipamento de Proteo Coletiva.b. ( ) Esporte Paulista Clube.

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    Exerccios

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    8. Equipamentos de proteo coletiva (EPC) sodispositivos de abrangncia coletiva, destinadas apreservar a integridade fsica e a sade de quem?

    a. ( ) Da direo da empresa.

    b. ( ) Dos trabalhadores, usurios e terceiros.

    9. Cite 5 equipamentos de proteo individual (EPI) e5 equipamentos de proteo coletiva (EPC):

    ________________________________________

    ________________________________________

    ________________________________________

    ________________________________________

    10. Qual o objetivo do uso do capacete, do cinto desegurana, das luvas e botas na execuo deservios com eletricidade?

    a. ( ) Preservar a integridade fsica e a sade dotrabalhador.

    b. ( ) Garantir a segurana de terceiros.

    11. A falta de planejamento e de uso de EPCs eEPIs na execuo de servios com eletricidade considerado:

    a. ( ) risco provvel de acidente.

    b. ( ) medida de segurana

    12. Sendo voc um eletricista experiente, precisa usarEPIS?

    a.( ) No.

    b.( ) Sim.

    13. Se voc tem um relgio de estimao e uma aliana,estes objetos podero ser usados durante a execuode servios com eletricidade?

    a. ( ) Sim.

    b. ( ) No.

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    INSTRUES PARA INSTALAES E SERVIOS COM ELETRICIDADE

    DESENERGIZAO

    Na realizao de servios com eletricidade, somente sero consideradas desenergizadas as instalaes eltricas

    liberadas para o trabalho, mediante os procedimentos apropriados e obedecida a seqncia abaixo:

    seccionamento.

    impedimento de reenergizao.

    constatao de ausncia de tenso.

    instalao de aterramento temporrio com equipotencializao dos condutores dos circuitos.

    proteo dos elementos energizados existentes na zona controlada.

    Instalao da sinalizao de impedimento de reenergizao.

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    DESLIGAMENTO DO CIRCUITO

    Quando em intervenes em linhas e redes devem ser abertas as chaves corta-circuito e retirados todos os cartuchos,utilizando-se os equipamentos de servio e de proteo individual e coletiva indispensveis realizao do servio,e tambm efetuando-se a sinalizao.

    Quando de desligamentos em que se realiza a abertura de disjuntores e chaves em sada de subestao, sempredeve ser aplicada uma sinalizao local atravs do uso de etiquetas, cadeados, placas de advertncia, etc...

    Ateno!

    Ver procedimentos de abertura e fechamento de chave.

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    ABERTURA E FECHAMENTO DE CHAVE

    - Sinalizar e isolar a rea de trabalho.

    - Inspecionar rigorosamente o estado de conservao da estrutura, verificando se possvel manobrar as

    chaves com segurana.

    - Posicionar e amarrar a escada.

    - Fazer uso das luvas isolante para a classe de tenso do circuito, culos, capacete, cinto de segurana e varade manobra, e abrir as chaves na seguinte seqncia:

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    MEDIDAS PARA IMPEDIMENTO DE REENERGIZAO

    SECCIONAMENTO AUTOMTICO DA ALIMENTAO

    o desligamento atravs de disjuntor ou outro dispositivo de proteo automtico. Esse seccionamento ocorre

    quando a corrente eltrica estrapola os limites pr-fixados. Ocorrido o seccionamento, a reenergizao s ocorreraps a verificao e soluo do problema pelo operador ou eletricista.

    SEPARAO ELTRICA

    a isolao eltrica entre dois circuitos ou elementos condutores do mesmo circuito. A isolao objetiva proteger doissistemas de interferncias eltricas mtuas. A separao de dois circuitos pode ser feita atrvs de chave seccionadora,chave corta-circuito, ou outro dispositivo que permita, preferencialmente, a inspeo visual.

    No caso de chaves corta-circuito, os cartuchos porta-fusveis devem ser retirados das mesmas.

    BARREIRAS E INVLUCROS

    Barreira o dispositivo que impede o contato com as partes energizadas de um equipamento ou de instalaeseltricas.

    Invlucro envoltrio de partes energizadas de um equipamento ou instalao eltrica, destinado a impedir qualquercontato com partes internas.

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    BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS

    ao destinada a manter, por meios mecnicos, um dispositivo de manobra fixo numa determinada posio deproteo de forma a impedir uma operao no autorizada (travamento).

    OBSTCULOS E ANTEPAROS

    So elementos que impedem o contato acidental, mas no impedem o contato direto por ao deliberada que objetivamevitar o acesso a equipamentos ou instalaes eltricas. Por exemplo: invaso em rea de risco delimitada.

    COLOCAO FORA DE ALCANCE

    Nessa medida de controle de risco, o equipamento tornado inacessvel por meio de invlucro ou barreira

    (segregado).

    Bloqueio das fontes de tenso e sinalizao com placas: Noopere este equipamento.

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    USO DE DETECTOR DE TENSO

    Aps a abertura das chaves e retirados os cartuchos, para certificar-se que o circuito foi realmente desligado, oempregado deve utilizar o detetor de tenso, que previamente deve ser testado. Cuidados especiais devem sertomados em linhas desligadas, paralelas ou cruzando com linhas de transmisso, onde ocorre o fenmeno da

    induo, ou possibilidade de contato acidental da rede desligada com outra rede existente.

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    ATERRAMENTO DE PROTEO

    So trs os tipos de aterramento: funcional, de proteoe temporrio.

    Aterramento funcional o aterramento do condutor neutro que objetiva o perfeito funcionamento da instalao.

    Aterramento de proteo o aterramento dos equipamentos eltricos e de condutos estranhos instalao, queobjetiva a proteo contra choques por contato direto. Exemplo: condutor de gs, vapor, gua, ar, etc...

    Aterramento temporrioou para trabalho o aterramento de uma parte do circuito de uma instalao eltricaque est normalmente sob tenso, mas posta temporriamente sem tenso ou desenergizada para que se possaexecutar trabalhos com segurana. Exemplo: substituio de uma cruzeta, substituio de um trecho dos condutoresde um circuito, substituio de um isolador quebrado, etc.

    EQUIPOTENCIALIZAO

    Equipotencializar manter os condutores sob o mesmo potencial atravs de curto-circuito dos condutores eequipamentos, realizando, tambm, sua ligao a terra.

    A equipotencializao tem como objetivo promover a proteo dos trabalhadores contra descargas acidentais, e/ouatmosfricas, que possam interagir ao longo do circuito em interveno.

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    ATERRAMENTO TEMPORRIO

    Qualquer trabalho em linha desenergizada s pode ser executado quando os circuitos eltricos estiverem desligados,testados e aterrados. O aterramento deve ser efetuado em todos os pontos necessrios e o mais prximo possveldo local onde vai ser executado o trabalho. O conjunto de aterramento nunca deve ser instalado ao longo do lance,

    mas prximo estrutura sob interveno, devendo o empregado sempre trabalhar entre dois pontos aterrados (ladosfonte e carga).

    Na instalao do conjunto de aterramento temporrio, o empregado deve manter-se afastado dos cabos deinterligao, atentar cuidadosamente a uma possvel abertura de arco eltrico e no conectar os cabeotes linhadiretamente com as mos, mas atravs de bastes apropriados, fazendo uso das luvas isolantes de borracha comas de couro de proteo.

    Aterramento primrioou AT

    Aterramento secundrioou BT

    Basto de aterramentoou BT

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    UTILIZAO DE VECULOS

    De acordo com as caractersticas do servio que ser realizado, o veculo deve ser adequado atividade, de modoa permitir o transporte seguro do pessoal e materiais necessrios sua execuo.

    Para que seja preservada a segurana no trnsito, o veculo deve ser inspecionado diariamente, para que sejammantidas as condies de dirigibilidade e transporte de carga compatvel com a capacidade do