BRAGA P.04-06 D. Jorge Ortiga pede respostas …©m o actual Romano Pontífice não quis, como é...

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DOMINGO.18.MAR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31704 Filipa Correia/DACS D. Jorge Ortiga pede respostas adequadas para o envelhecimento António Silva Monsenhor Silva Araújo distinguido como exemplo de cidadania e vida cristã BRAGA Monsenhor Silva Araújo foi homenageado, ontem, em Braga. Entre os diversos elogios proferidos no âmbito desta cerimónia, monsenhor Silva Araújo foi classificado como «um príncipe do jornalismo», «sacerdote exemplar», «homem íntegro ou inteiro» e um «exemplo de cidadania». P.10-11 Católica quer mais cidadãos com curso superior em Portugal António Silva DESPORTO P.20 SPORTING DE BRAGA PREPARADO PARA DIFICULDADES EM CHAVES BRAGA P.08-09 WWW.AUTOFIX.PT AutoFix.lda BRAGA P.04-06

Transcript of BRAGA P.04-06 D. Jorge Ortiga pede respostas …©m o actual Romano Pontífice não quis, como é...

DOMINGO.18.MAR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31704

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Monsenhor Silva Araújodistinguido como exemplode cidadania e vida cristãBRAGA Monsenhor Silva Araújo foi homenageado, ontem, em Braga. Entre os diversos elogios proferidos no âmbito desta cerimónia, monsenhor Silva Araújo foi classificado como «um príncipe do jornalismo», «sacerdote exemplar», «homem íntegro ou inteiro»e um «exemplo de cidadania». P.10-11

Católica quer mais cidadãos com curso superior em Portugal

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SPORTINGDE BRAGA PREPARADO PARA DIFICULDADES EM CHAVES

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02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

Na sua Exortação Apostó-lica, Amoris Laetitia, o Pa-pa Francisco convidou to-dos nós a procurar tratar, com a maior compreensão e discernimento, aqueles

cristãos que estivessem numa situação matrimonial que não coincide com a doutrina que a Igreja sempre expôs co-mo aquela que Jesus Cristo, na sua pas-sagem pela terra, nos deixou para sem-pre. Também o actual Romano Pontífice não quis, como é óbvio, modificar a mes-ma doutrina. Pediu apenas que se exer-citasse com todos uma caridade mise-ricordiosa. Deste modo, ninguém deve ser posto de parte, pois, apesar dos nos-sos erros e debilidades, continuamos a ser filhos de Deus. E Deus é um Pai que nos quis manifestar a qualidade do seu amor, contando-nos, pela boca de Cris-to, a parábola do “Filho Pródigo”.

E quem pode não sentir-se nessas circunstâncias, fazendo um exame de consciência humilde e profundo? E quem não se sente verdadeiramente defendido por esse Pai que festeja sem-pre o regresso do seu filho destempe-rado, explicando-nos, também através de Cristo, que é capaz de perdoar até setenta vezes sete?

Tudo isto vem a propósito de um te-ma que tem sido muito abordado, com frequência sem qualquer clarividência e boa informação, a respeito, como atrás se referia, dos cristãos que se encontram em situação matrimonial complexa.

Não há muito tempo, alguém, apro-fundamento exaltado e indignado, ao ver-me, me interpelou, quase gritan-do: “Com que então a Igreja quer que os recasados vivam como monges ou como freiras? Bem se vê que não en-tende nada sobre a natureza humana. Coitados deles...”

E seguiu o seu caminho sem me dar ocasião para explicar alguma coisa so-bre os monges, as freiras e os recasados. E, muito menos, para lhe dizer que ela entende com profunda objectividade e sabedoria a natureza humana.

Em primeiro lugar, a Igreja não quer que os recasados vivam como monges ou como freiras. Quer os monges, quer a freiras, não se encontram nas suas comunidades na sequência dum fra-casso duro e difícil da vida. A sua con-dição corresponde a uma decisão pes-

soal, clara e responsável, que surge no seu percurso vital como uma resposta a um chamamento divino, a que ha-bitualmente se chama “vocação”. Por outras palavras, a sua vida é posta ao serviço de Deus com absoluta volunta-riedade. Não há coacção, nem fracas-so, nem percalço, mas correspondência livre a um chamamento de Deus, que Se compromete a dar toda a ajuda ne-cessária, através da graça que concede, para que o caminho por Ele sugerido seja perfeitamente ultimado por quem o aceitou e quis.

Os recasados merecem toda a mise-ricórdia da Igreja e, portanto de qual-quer cristão. São filhos de Deus como todo o homem e receberam, além do sacramento do Baptismo que minora as fraquezas do pecado original, tam-bém, entre outros, um sacramento – o do matrimónio – que tem exigências muito concretas sobre a unidade do vínculo que contraem e a fidelidade de ambos os cônjuges. Se a sua vida foi sa-cudida por uma espécie de abalo muito duro, quer no plano afectivo, quer no plano existencial, não podem sacudir com ligeireza toda a responsabilidade e reclamar para si um tratamento sem fronteiras e exigências. Pelo contrário, devem reflectir seriamente sobre a sua responsabilidade a respeito da situação em que se encontram.

Não é tarefa fácil, embora não im-possível. O Papa Francisco, repetimos, vem-nos chamar a atenção para que em tais casos se saibam discernir, acolher e receber com o maior afecto cristão es-ses filhos de Deus que se encontram em circunstâncias difíceis. Mais uma vez se recorda a parábola do “Filho pródigo”. A Igreja não pode proceder de manei-ra diferente daquilo que Cristo nos en-sinou, quer na forma como acolhe es-sas pessoas, quer no modo como lhes recorda aquilo que também Cristo nos recordou sobre as características essen-ciais do matrimónio. E ajudá-los a en-trar pelas vias que devem seguir para al-cançar do Pai o abraço carinhoso com que recebe os seus filhos.

A propósito da pena máxima de prisão Monges, freiras e recasados

Pedro Dias, autor do massa-cre de Aguiar da Beira foi condenada pelo Tribunal da 1.ª instância a uma pe-na com cúmulo material de 104 anos de prisão e em

cúmulo jurídico a 25 anos, pena máxima admitida no nosso Código Penal. Mas, se tudo lhe correr bem na prisão pode-rá sair em liberdade condicional aos 19 anos de prisão. O número de crimes gra-ves cometidos, por Pedro Dias (três ho-micídios e vários outros crimes) suscita a questão da justeza da pena máxima de prisão, admitida no nosso ordenamento jurídico-penal.

Os crimes cada vez mais violentos que têm ocorrido nestes últimos anos comprovam a necessidade urgente de aumentar a pena máxima de prisão, já que a justiça, a segurança e o bem co-mum são considerados os principais fins do Estado, objetivos globais que ele vi-sa atingir. E surgindo em conflito os di-versos fins do Estado, tem este que de-cidir, escolhendo aquele que deve, em seu ponto de vista, prevalecer. De um modo geral, os Estados costumam dar a sua preferência à segurança, quando esta estiver seriamente ameaçada.

A dimensão ética do Estado impri-me à justiça o estatuto de primeiro ga-rante da consolidação dos valores funda-mentais reconhecidos pela comunidade, com especial destaque para a dignidade da pessoa humana. Assim, a sociedade política deve substituir, à arbitrária vio-lência individual, as regras inspiradas na justiça, visando a equidade e o respeito mútuo nas relações inspiradas entre os cidadãos, nomeadamente o respeito pela vida humana, que a Constituição diz ser inviolável (art. 24.º, n.º 1.º). Não sendo o único instrumento de combate à crimi-nalidade, o Código Penal deve constituir o repositório dos valores fundamentais da comunidade. E as molduras penais mais não são, afinal, do que a tradução da hierarquia de valores da sociedade.

Uma das razões que justifica a revi-são da pena máxima está a necessidade de corrigir o desequilíbrio entre as pe-nas previstas para os crimes mais gra-ves contra as pessoas e os crimes contra o património. Creio que a maioria dos portugueses desejará uma agravação pa-ra os primeiros. Assim, verifica-se que, atualmente, a revisão do Código Penal

de 1995, que alterou o máximo da pe-na do homicídio qualificado de 20 pa-ra 25 anos de prisão, se encontra mani-festamente desadequada: matar uma ou mais pessoas é indiferente. O atribuir-se à pena um conteúdo de reprovação éti-ca não significa que se abandonem as fi-nalidades da prevenção geral e especial, nem muito menos, que se sugira o alhea-mento da recuperação do delinquente.

Se o crime está a tornar-se uma amea-ça real, não podemos dar-nos ao luxo de nos entregar a sentimentos demasiado benevolentes. O primeiro passo con-siste, como é óbvio, em determinar até que ponto o problema é realmente sé-rio. Depois, devemos indagar que medi-das se tornam necessárias tomar, a fim de reduzir o crime violento.

As estatísticas publicadas são úteis, sendo a principal fonte de informação verdadeiramente segura de que dis-pomos sobre assunto. E estas vão no sentido de um aumento substancial do crime violento. Na verdade, não há muito tempo, houve uma rápida su-cessão de brutais crimes de homicídio, mas a ansiedade e a indignação públi-cas atingiram o climax com o massa-cre de Aguiar da Beira. E a propósito choveram opiniões, não só na impren-sa mas em toda a parte, para que se-ja aumentada a pena máxima de pri-são para este tipo de crimes, tendo em conta o número de homicídios prati-cados pelos arguidos.

Alguém já imaginou, como justa, uma pena de 25 anos de prisão para um ato terrorista no qual morrem uma ou duas dezenas de pessoas? Creio que ninguém duvida que nestes casos a severidade das sanções constituem um instrumento fun-damental de prevenção criminal, na me-dida em que serão um elemento forte-mente dissuasor de futura deliquência. Existe até um correlação estreita entre a gravidade da pena e a condenação moral do comportamento delituoso, na medida em que a lei e a pena sejam considera-das justas e legítimas. Ora, u ma análise desapaixonada verificará que a medida da pena máxima, cominada no Código Penal, já não se adequa ao sentir profun-do da comunidade portuguesa.

A maior severidade da pena máxima e a necessidade de reprovação ética do delinquente, não exclui, naturalmente, a aposta na reinserção social.

narciso machadoJuiz desembargador jubiloado

p. rui rosas

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perderá população dos atuais 10,3 milhões pa-ra 7,5 milhões em 2080. Este panorama preocu-pa todos os responsáveis, ainda que Vieira da Silva aponte que a “saída” para o problema demográfico português passa por uma cada vez maior abertu-ra das fronteiras a quem

Sobrinho Simões aler-tou mesmo que, em Por-tugal, «o nosso proble-ma não é o dinheiro, mas antes a educação e a or-ganização», defendendo que cada um deve pre-parar a velhice e procurar que a mesma seja saudá-vel, quer pela adoção de bons hábitos alimentares e com a atividade física e intelectual.

«O envelhecimento é um problema social mas também um problema pessoal», salientou.

O médido defendeu que «as pessoas velhas» deveriam permanecer em sua casa, com maio-res cuidados de saúde, e não serem «exiladas» em instituições.

Braga Arquidiocese de Braga vai continuar a apostar no ciclo de debatesNova Ágora com temas de interesse e relevância social inegáveis.

Cada um deve preparar a velhice quer pela adoção de bons hábitos alimentares e com atividade física e mental.

Envelhecer é um desafioNum futuro próximo a Sociedade portuguesa estará mais envelhecida mas os velhos seremos todos nós

análise

O modelo de debates Nova Ágora, organizado pela Arquidiocese, tem sido elogiado pelos convidados e tem conseguido fidelizar um público que se inscreve, normalmente, para as três sessões. Apesar de jogos de futebol e do mau tempo o auditório tem enchido sempre.

Portugal tem um desafio enorme pela frente no que toca ao problema do envelhecimento da população. É que, não bastava já a baixa natalidade como soma ainda das piores taxas em toda a Europa em matéria de obesidade, diabetes, hipertensão e insuficiência renal, quer em adultos, quer em crianças. Ou seja, Portugal está a ficar mais velho; é um país onde a esperança média de vida aumentou, mas sem o equivalente em qualidade de saúde; é um país onde os velhos vivem com baixos índices de felicidade. Como combater este diagnóstico? O futuro está dependente de uma atitude social mas, sobretudo, de cada um de nós pois, velhos somos e seremos todos.

Álvaro Magalhães

CEstamos cada vez mais velhos e so-mos cada vez me-nos. O ministro do

Trabalho e da Solidarieda-de Social, Vieira da Silva, alertou para o facto de, a manter-se a atual tendên-cia de envelhecimento, segundo o INE, Portugal

milhões de pessoas que «em idade ativa não têm uma contribuição para a economia real», frisou. «Esta almofada de em-prego deve ser mobili-zada», defendeu.

Mau exemplo de envelhecimentoO médico e cientista Ma-nuel Sobrinho Simões afirmou que Portugal é um «dos exemplos nega-tivos» em termos de en-velhecimento e que, só comparando com a vizi-nha Espanha, «temos duas vezes mais insuficiências renais e transplantados». O interveniente no debate apontou o dedo aos hábi-tos alimentares da maio-ria dos portugueses.

Mesmo com mau tempo, ou com jogos "grandes" de futebol à mesma hora, o Espaço Vita contou com uma assistência média de 400 pessoas por sessão

pretenda imigrar. De acordo com os mes-

mos dados, exibidos pe-lo ministro na última ses-são do ciclo Nova Ágora, na sexta-feira, no Espaço Vita, até 2080, o número de jovens diminuirá de 1,5 milhões para menos de um milhão ao passo que o número da popu-lação envelhecida passa-rá de 2,1 milhões para 2,8 milhões, com o índice de envelhecimento a mais que duplicar.

Para garantir a susten-tabilidade das contribui-ções para a Segurança So-cial, o ministro indicou que o caminho a seguir será procurar que essas contribuições sejam re-colhidas de parte dos 1,6

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o social e pessoal

TOTAL DE PARTICIPANTES

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NÚMEROS

Relações de qualidadepara envelhecer felizO coordenador da Refor-ma dos Cuidados Conti-nuados Integrados, Ma-nuel Lopes, defendeu que «o mais importante de um bom envelhecimento são as relações de qualidade» e salientou que «a solidão mata e que, «neste mo-mento é considerada um problema de saúde públi-ca». Manuel Lopes revelou que há estudos que indi-cam que a solidão profun-da e prolongada equiva-le a uma pessoa «fumar 15 cigarros por dia».

Este responsável defen-deu que cada um procure «criar uma rede de rela-ções para um envelheci-mento saudável».

O mais importante são as relações de qualidade, próximas. Pelo contrário, a solidão mata! Neste momento é considerada um problema de saúde pública. Estudos indicam que equivale a fumar 15 cigarros por dia!

MANUEL LOPES, COORDENADOR DA REFORMA NA ÁREA DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

Envelhecer e morrer em casaé mais humano e barato

Posição O médico e cientista Manuel Sobri-nho Simões alertou que, em Portugal, «conti-nuamos a morrer demasiado nos hospitais» e defendeu que se privilegia a possibilidade de as pessoas poderem morrer rodeadas pelos que fa-zem parte do seu círculo mais restrito de rela-ções, num contexto mais humano.

Todos os conferencistas concordaram com a ideia e o coordenador da Reforma do SNS na Área dos Cuidados Continuados Integra-dos, Manuel Lopes, avançou com o dado de que tratar da população mais velha em sua própria casa «sai mais barato» e «iguala a qua-lidade dos serviços prestados» em contexto de instituições sociais.

O ministro Vieira da Silva mostrou abertu-ra por parte das instâncias governamentais em avançar mais no sentido de regulamentar o esta-tuto dos cuidadores informais e do alargamen-to dos serviços do apoio domiciliário.

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Realidade em 2017do Distrito de Braga

147.318PENSÕES

DE VELHICE

48.472PENSÕES

DE SOBREVIVÊNCIA

12.961BENEFICIÁRIOS

DE CSI

23.367PENSÕES

DE INVALIDEZ

FONTE: SEGURANÇA SOCIAL

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D. Jorge Ortiga defende respostas sociaismais adequadas ao envelhecimento

Arcebispo Primaz garante continuidade do ciclo de conferências e debates Nova ágora

D. Jorge Ortiga agradeceu a presença de todos os convidados nos debates, figuras de responsabilidade e especialistas nas matérias abordadas

Álvaro Magalhães

O Arcebispo de Bra-ga, D. Jorge Ortiga, manifestou preocu-pação com o «pano-

rama português» ser «com-plexo» e «nem sempre» dispor das «respostas so-ciais mais adequadas» à população. «Preocupa--nos a qualidade de vida mas também a qualidade do envelhecimento, ou se-ja, a garantia de uma vida com sentido, com beleza e com esperança», afirmou no discurso de abertura da terceira e última sessão do ciclo Nova Ágora de 2018, que decorreu sexta-feira, no Espaço Vita.

Com o tema da sessão a versar “Olhares sobre envelhecimento e quali-dade de vida”, o prelado disse que «falar em en-

velhecimento ativo não é suficiente se não se olha para o todo da vida da pes-soa e de todas as pessoas». Destacou que essa maté-ria tem de ser pondera-da «desde o nascimento ao ocaso», defendendo «a necessária interligação en-tre o trabalho digno das pessoas e a responsabili-dade subsidiária do Esta-do que conta e estimula o contributo de tantas ins-tituições». «Queremos vi-das com sentido desde o nascimento até à morte», acentuou.

Qualidade de vida para todosO Arcebispo Primaz aponta que «urge cons-truir, com a colaboração de todos, uma sociedade onde a qualidade de vida não seja apenas um pri-

vilégio de alguns». Perante uma assem-

bleia que encheu o Espaço Vita e já na presença dos convidados, D. Jorge Or-tiga, destacou que «a qua-lidade de vida é um bem universal». «Importa, por isso, lançar o nosso olhar às periferias urbanas, as-sim como às aldeias mais recônditas», acrescentou.

«Que “nação valente, imortal” é esta que sonha em “levantar hoje de no-vo o esplendor de Portu-gal” e tem medo de tocar a miséria dos mais frágeis, que olha apenas e só para

o bem-estar de alguns e descarta as suas respon-sabilidades perante tantas desigualdades?», questio-nou o arcebispo.

De acordo com o seu pensar, «a qualidade de vida, de tipo integral, tem lugar quando são conside-radas as carências mate-riais e espirituais das pes-soas. São dois âmbitos que não podem ser, de modo algum, negligenciados. As carências materiais são de fácil diagnóstico e, por-ventura, mais simples de resolver. Já a dimensão es-piritual requer uma abor-dagem mais delicada. Para alguns, a espiritualidade é algo secundário e até irre-levante. Nada mais errado! As duas vertentes são in-dispensáveis. O equilíbrio entre o corpo, a alma e o espírito é absolutamente

necessário para uma qua-lidade de vida sustentada. E, neste domínio, a Igreja Católica pode e deve ter uma voz ativa».

Utopia vs sonhoA Humanidade, frisouD. Jorge Ortiga no seu dis-curso, «conheceu, ao lon-go da sua história, diferen-tes ritmos, intensidades e propostas de felicidade». E explicou que «pensadores, teóricos e grandes líderes foram alimentando e pro-pondo, como sabemos, metas fáceis e de resulta-dos imediatos. Existe uma diferença crucial entre a utopia e o sonho. A uto-pia, mais do que a negação da existência, é, sobretu-do, uma visão idealizada e distorcida da realidade que, em circunstância al-guma, encontrará materia-

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lidade. O sonho, por sua vez, projeta-nos para um futuro possível, alimenta--nos a alma e faz-nos, des-de logo, construtores de um presente alternativo».

Isto para denunciar que «propor o lucro, o consumismo e o prazer como metas de felici-dades é simplesmente uma utopia. Até o homem mais rico deste mundo pode ser um refém so-litário na sua mansão». É que, defendeu: «ami-zade, amor e estima re-cíproca não têm preço». «Não nos teremos esque-cido dos valores mais fun-damentais da aspiração humana e que, de verda-de, potenciam uma sau-dável qualidade de vida, assim como um sábio e sereno envelhecimen-to?», questionou.

D. Jorge lançouvárias questõespara o debate.

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Carla Esteves

O presidente do Cen-tro Regional de Bra-ga da Universidade Católica Portuguesa

(UCP) defendeu, ontem, que «é muito importan-te que um país como o nosso aumente significa-tivamente o número dos seus cidadãos que fazem um curso superior».

João Duque conside-rou que «um curso su-perior não é apenas um instrumento, uma espé-cie de bilhete de entrada em empregos diversos», não servindo apenas para «criar trabalhadores mais especializados, e assim aumentar a nossa capa-cidade de concorrência internacional, mas an-tes de tudo para elevar o nível cultural da nos-sa população, com todo o impacto pessoal, social e mesmo financeiro, que esse processo claramen-te terá».

A ideia foi, ontem, de-fendida durante a Ses-são Solene de Bênção e Entrega de Diplomas e Prémios a Licenciados e Mestres 2016/2017, que decorreu na Aula Magna da Faculdade de Filoso-fia e Ciências Sociais do Centro Regional de Bra-ga da UCP.

Também a reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil, partilhou desta mesma posição, reafirmando a

importância do ensino universitário, e vincan-do que «apesar do peso burocrático e talvez dis-ciplinar, a universidade sempre foi e continuará a ser um agente de mu-dança fulcral para a auto-nomia dos cidadãos, para a busca da liberdade, pa-ra a solidificação dos me-canismos de justiça social de uma economia saudá-vel e eticamente susten-tada, e sobretudo para o avanço do conhecimen-to e para a construção de uma vida melhor».

Ainda durante a sua in-tervenção, João Manuel Duque enfatizou a im-portância da formação superior enquanto «ins-trumento de desenvolvi-mento pessoal do estu-dante» e o «impacto que terá sobre muitas dimen-sões da sua existência».

«Uma academia não existe apenas para ensi-nar, mas também para a produção e conhecimen-to novo, ajudando com is-so a sociedade em que se

João Duque deixou aos recém-diplomados uma mensagem em torno da importância de uma formação universitária

Católica quer mais cidadãos coA reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil, e O presidente do centro Regional de Braga, João Duque, reafirmaram a importância do ensino universitário

Um curso superior não é apenas um instrumento, um bilhete de entrada em empregos diversos.

Centro Regional de Braga avança com novos projetos académicos

A reitora da Universidade Católi-ca Portuguesa anunciou, duran-te a sessão solene, que o Centro Regional de Braga está a prepa-rar projetos académicos inovado-res, «cruzando a tecnologia com diferentes saberes e preparando o que serão os grandes desafios do futuro».

Segundo Isabel Capeloa Gil «é precisamente apostando na ges-tão da mudança que as faculda-des do Centro Regional de Braga se afirmam no panorama de tran-sição académica e laboral que vi-vemos», sendo neste contexto que se inserem os novos projetos que em breve serão dados a conhecer publicamente.

Já a concluir a sua intervenção, a reitora da UCP desejou ainda os parabéns ao Centro Regional de

Braga, que é a origem da UCP, elogiando todo o seu corpo do-cente, e incitou os recém-diplo-mados a «honrar a tradição de qualidade da Católica e a viver a vida com alegria».

Também João Duque se dirigiu diretamente aos alunos, conside-rando o dia da sessão solene de entrega de diplomas como «um dos momentos mais importantes da vida académica» e, sem dúvida, «a celebração mais abrangente».

tiu que a UCP vive «para os ajudar a crescer, como seres humanos, tornan-do-os mais competentes cientificamente e também relacionalmente».

Por seu turno, a reitora da UCP admitiu que «vi-vemos tempos de mu-dança», mas recusou uma visão fatalista do futuro dos jovens, argumentan-

do que «se é certo que a universidade não se esgo-ta no cultivo de um saber funcionalizado às modas do presente e às contin-gentes oscilações da em-pregabilidade, também é certo que a universidade não pode subsistir numa torre de marfim, isolada das condições reais da vi-da das pessoas».

Enfatizando a impor-tância de um curso supe-rior, Isabel Capeloa Gil afirmou que «na comple-xidade do quotidiano em transformação, a qualifi-cação dos indivíduos é es-sencial para uma cidada-nia saudável».

«Exigem-se competên-cias técnicas de alta preci-são, competências inter-

insere a melhorar as suas condições de vida, tornan-do-as sobretudo mais hu-manas», afirmou o presi-dente do Centro Regional de Braga da UCP.

Argumentando que os alunos da Católica «são e continuarão a ser a principal razão de ser» da atividade da institui-ção», João Duque garan-

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D. Jorge defende novos líderespara «um mundo melhor»

O Arcebispo de Braga encerrou a sessão solene de bênção e entrega de diplo-

mas e prémios com vo-tos de que a Universidade Católica Portuguesa sai-ba ajudar a construir no-vas lideranças que tra-cem o futuro.

«É esse o meu dese-jo, sabendo que precisa-mos dessas lideranças e que nós seremos capa-zes de dar o nosso con-tributo para que o mun-do seja melhor», afirmouD. Jorge Ortiga.

Inspirando-se na Cons-tituição Apostólica do Papa Francisco sobre as faculdades eclesiásticas de Teologia, D. Jorge Or-tiga salientou a necessi-dade de elevar o mode-lo de desenvolvimento e de redefinir o progresso.

Homens preparados para aceitar cargos notáveisAntes, o Prelado tinha já citado um pensamen-to do Concílio Vaticano II, onde se manifestava o que se pretende com a formação académica dada nas nossas univer-sidades católicas.

«A finalidade das nos-sas universidades é criar homens notáveis pe-la doutrina, preparados para aceitar os mais im-portantes cargos na socie-dade, sendo ainda teste-munhos da fé», referia-se num extrato retirado do Concílio Vaticano II.

O Arcebispo de Bra-ga vincou que é preci-samente esta «triologia cheia de significado» que gostaria de transmitir a todos os finalistas, pro-

om curso superior em Portugalo na construção de uma sociedade melhor

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fessores e a toda a co-munidade da Universi-dade Católica.

«Esta trilogia, que me parece estar cheia de sig-nificado é de uma elo-quência muitíssimo grande», sustentou, es-clarecendo que destas universidades deveriam «sair homens notáveis pe-la doutrina, que não têm medo ou vergonha de a manifestar em qualquer lugar ou circunstância, as-sim como homens devi-damente habilitados para ocupar os mais importan-tes cargos na sociedade», afirmou, realçando «que todos sabem como faz falta a liderança no nos-so país».

D. Jorge Ortiga trans-mitiu ainda aos recém--diplomados desejo de que encontrem traba-lho estável e garantia de um futuro cheio de felicidade.

D. Jorge Ortiga encerrou a sessão solene

A entrega de prémios e diplomas marcou a sessão

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pessoais dinâmicas, uma cultura sólida, com valo-res sólidos e uma cultura também ela cosmopolita, já que o mundo global nos coloca perante a inevitável implicação das realidades sociais, políticas e econó-micas. Sobretudo para as faculdades que perfilham os valores humanistas da Católica exige-se elevada

competência técnica, res-ponsabilidade, mas tam-bém solidariedade e aco-lhimento para combater as assimetrias e as desi-gualdades com que so-mos diariamente confron-tados», disse.

País que não reconhece por igual as universidadesO presidente do Centro Regional de Braga dei-xou, porém, uma críti-ca ao Estado português, e em particular ao sis-tema educativo, consi-derando que no nosso país «não se reconhece por igual o trabalho fei-to por todas as universi-dades, em favor do fu-turo da sua população».

«Como temos repeti-do insistentemente nestas sessões, a UCP testemu-nha um enorme respeito pelo esforço dos familia-res dos nossos alunos – e em muitos casos deles próprios – para poderem estudar na universidade que livremente escolhe-ram e com a qual se iden-tificam», referiu.

No final, João Duque deixou ainda um agra-decimento especial aos alunos, às famílias, aos órgãos de gestão das fa-culdades e da universida-de, aos parceiros e à Ar-quidiocese de Braga, que, todos juntos, «ajudaram a Católica a cumprir a sua missão».

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Francisco de assis

Pode dizer-se que a Igreja, a sociedade bracarense e diver-sas personalidades

de relevo nacional e al-guns até com projeção internacional juntaram--se ontem em Braga para a homenagem ao Monse-nhor Silva Araújo. Entre as diversas frases ditas na distinção, destaque para «um príncipe do jorna-lismo», «sacerdote exem-plar», e «homem íntegro ou inteiro» e um «exem-plo de cidadania».

A homenagem, pro-movida pela Santa Casa da Misericórdia de Braga, pelo Diário do Minho e pela Irmandade de Nossa Se-nhora das Dores e de San-ta Ana dos Congregados, teve pelo menos três mo-mentos relevantes: uma eucaristia na igreja dos Congregados, presidida pelo arcebispo de Braga e concelebrada por diversos sacerdotes; um almoço na cantina da Santa Casa da Misericórdia, onde parti-cipou, entre outros, o eu-rodeputado José Manuel Fernandes e alguns fami-liares do homenageado; e um terceiro momento que decorreu no auditó-rio do antigo Hospital de S. Marcos, propriedade da Misericórdia.

Na homilia, D. Jorge

Ortiga deu graças a Deus por a eucaristia ser de ação de graças, um momen-to festivo pelo trabalho e

A "luxuosa" mesa de homenagem ao monsenhor Silva Araújo, na sessão solene, com personalidades com projeção nacional e internacional

Braga homenageou Silva AraDistinção , feita pela Santa Casa da Misericórdia de Braga, o Diário do Minho e pelos Congregados, juntou personalidades como D. Jorge Ortiga,

Arcebispo quer mais bracarensescomo monsenhor Silva Araújo

Tanto na eucaristia como na sessão solene, D. Jor-ge Ortiga fez questão de pedir aos presentes e cris-tãos em geral que sigam o exemplo de cidadania e de bom cristão, como é monsenhor Silva Araújo.

Para o Arcebispo de Braga, só assim a homena-gem faz sentido, para que não fique pelos abraços e discursos de circunstância. «Aqui reside dimensão prática do significado desta homenagem. O jorna-lismo não é um privilégio de alguns. A corresponsa-bilidade na vida da Igreja não reside num pequeno grupo de pessoas que não têm que fazer. O servir em instituições como a Misericórdia não é um apa-

nágio de alguns. A missão é universal e todos são in-substituíveis na causa do reino», afirmou.

Segundo o prelado, a cidade de Braga tem mui-ta gente que vive num espírito de fé e se entrega voluntariamente a diferentes causas. «Verificamos que o número tem crescido nos últimos anos. Mas não serão poucos aqueles que servem com alegria de trabalhar pela Igreja», questionou, lembrando o quanto trabalha, ainda hoje, Silva Araújo.

Por seu turno, o homenageado mostrou humil-dade. Agradeceu a homenagem, emocionou-se ao falar dos pais e da irmã falecidos. «Sou um instru-mento nas mãos de Deus. Se a música é desafinada, a culpa é do instrumento e não do executor», disse, acrescentando que «não é anjo e continua a errar».

mostrar o sonho de uma sociedade mais humana».

A sua condição de rei-tor dos Congregados e de sacerdote também foram sublinhados.

Na sessão solene, a me-sa foi constituída pelo pro-vedor da Santa Casa, Ber-nardo Reis; por Damião Pereira, diretor do Diá-rio do Minho; padre Paulo Terroso, reitor da Basíli-ca dos Congregados; Luís Marques Mendes, antigo dirigente do PSD e atual comentador televisivo;

Ricardo Rio, presiden-te da Câmara Municipal de Braga; D. Jorge Orti-ga, Arcebispo de Braga; e o eurodeputado José Ma-nuel Fernandes.

Na plateia, para além do homenageado, estive-ram personalidades como o antigo ministro da Jus-tiça, Miguel Macedo; Do-mingos Barbosa, presi-dente da ACB; o pároco e presidente da Junta de freguesia de Gondar, terra natal de monsenhor Silva Araújo; familiares, ami-gos e pessoas anónimas.

Na cerimónia, o home-nageado foi condecorado como "Irmão de honra" e as três endidades oferece-ram um computador ao jornalista, para que con-tinue a escrever para o Diário do Minho.

Na sua intervenção, o provedor da Misericórdia destacou a sua faceta de jornalista, poeta e escri-tor, mas tambem como sacerdote e cidadão, on-de «sempre pautou a sua vida por uma linha de fir-me coerência, com os seus ideais e de inquebrantá-

exemplo de monsenhor Silva Araújo. Até porque, na maior parte das vezes, quando os sacerdotes se juntam é para cerimónias fúnebres. «Urge recuperar o sentido festivo da eu-caristia e marcá-la pela autenticidade e louvor», afirmou.

Por isso, a ação de gra-ças deve-se ao jornalista, que escreveu e escreve, orientou jornais e jornalis-tas para que a igreja usas-se este púlpito de modo a, através da informação,

vel lealdade às institui-ções e às pessoas, sendo, por isso, um homem li-vre por excelência».

Por seu turno, Damião Pereira, diretor do Diário do Minho, lembrou os seus primeiros tempos de jor-nalista, precisamente com Silva Araújo.

Recordou o diretor afá-vel, preocupado com as famílias dos trabalhado-res; o homem prático, sem tempo a perder. «Fez-nos perceber e amar o nosso Jornal. Obrigado, mon-senhor Silva Araújo, por compreender que o nos-so Diário do Minho, o seu Diário do Minho, sempre necessitará da sua inesti-mável colaboração».

O reitor dos Congre-gados destacou o «ho-mem íntegro, determi-nado, feito de um pedaço só. Um homem trans-parente, simples, sin-cero, direto e preciso», elogiou, sugerindo aos presentes mais curiosos que leiam os livros do monsenhor Silva Araú-jo, como "Memória de um jornalista».

Monsenhor Silva Araújo agradeceu e emocionou-seao falar dos pais e da irmã falecidose dedicoua homenagema eles.

18.03.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Marques Mendes alerta para perigos da imprensa populista e demagógica

Luís Marques Men-des foi um dos con-vidados a participar na homenagem ao

monsenhor Silva Araú-jo. Para além da excelen-te conferência intitulada, "Informação e cidada-nia", o comentador clas-sificou o homenageado como «um príncipe do jornalismo».

Para Marques Mendes, tratou-se de uma home-nagem justa, pelos 30 anos como diretor do Diário do Minho, pela sua ativida-de pastoral, cultural e li-terário. Enfim, ele é uma referência da cidade de Braga».

Sobre Silva Araújo, o conferencista entende que se trata de um homem de convições e valores, que nunca trocou convições por conveniências.

Quanto ao tema, o fa-fense lembrou como a in-ternet mudou tudo, des-fez a dicotomia público e

aújo «príncipe do jornalismo», José Manuel Fernandes, Marques Mendes e Ricardo Rio

Marques Mendes entende que este é o tempo dos cidadãos conscientes fazerem-se ouvir

privado, de um canal de televisão passamos a ter centenas. Mas as mudan-ças drásticas chegaram sobretudo com as plata-formas digitais e as re-des sociais, que represen-tam novos desafios, novas oportunidades, mas tam-bém riscos.

«É um mundo de opor-tunidades para a cidada-nia: o cidadão tem assim consagrado mais em ple-nitude o seu direito à di-ferença, mais informação, pode ter informação mais diversificada; mas do ou-tro lado há riscos; riscos do imediatismo, que mui-tas vezes não é compatí-vel com o rigor, o risco do populismo e da demago-gia. Por isso, há que saber tornear os riscos e valo-rizar as oportunidades».

Por outro lado, Mar-ques Mendes alerta a ma-ledicência que grassa nas redes sociais e falta de ri-gor na informação on li-

ne. Assim, entende que esta é uma oportunidade para diretores responsá-veis e cidadãos conscien-tes, capazes de escrutinar a informação.

Por seu turno, o euro-deputado José Manuel Fernandes considera que monsenhor Silva Araújo é um exemplo de cidada-nia e representa os valo-res cristãos da União Eu-ropeia. Sobretudo quando surgem os egoismos e po-pulismos representados por Trump e pelo Brexit, é preciso ir às raízes cristãs da União Europeia. «Silva Araújo é um homem que pratica aquilo que prega. O Diário do Minho é um a referência da credibilida-de do jornalismo».

O presidente da Câ-mara de Braga concor-dou com a homenagem e lembrou que quando to-mou posse homenageou Silva Araújo com a "Me-dalha de Ouro" da cidade.

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Alguns dos momentos que constituíram a homenagem ao homem, sacerdote e jornalista

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12 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

D. Francisco Senra Coelho preside pela primeira vez aos Passos de Celeirós

Os atos religiosos terão início pelas 14h30

A procissão do Senhor dos Passos percorre hoje ruas de Celeirós

Destaque

Um dos momentos altos da majestosa procissão do Senhor dos Passos é o encontro entre Nossa Senhora das Dores e o Senhor dos Passos, momento que acontece precisamente no cruzamento entre a Avenida Senhor da Paciência e a Avenida de São Lourenço. É aí que decorre o "Sermão do Encontro" e, ainda, a "Encenação, Julgamento e Condenação de Cristo". Após estes belíssimos momentos, a procissão retoma o itinerário traçado até à igreja paroquial de Celeirós, onde decorrerá nova encenação.

Carla esteves

O bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho, presi-de, hoje, à majestosa

procissão do Senhor dos Passos de Celeirós, que se distingue das demais que se realizam no concelho de Braga, pela realização dos quadros vivos, ence-nações teatrais em três atos, que recordam os úl-timos dias da vida de Je-sus Cristo.

Segundo o pároco de Celeirós, Fernando Mar-ques, esta será a primeira vez que os Passos do Se-nhor de Celeirós serão presididos por um bis-po auxiliar, que antes e depois da procissão, dei-xará uma mensagem aos milhares de crentes que todos os anos se deslo-cam à paróquia para as-sistir aos tradicionais atos religiosos.

Este ano, como já suce-dera em outras ocasiões, os três sermões que dão corpo às cerimónias serão proferidos pelo Deão do Cabido da Sé de Braga,

cónego José Paulo Abreu.De acordo com

o pároco de Ce-leirós, as ce-r imónias revestem--se de uma importân-cia cres-cente, que se deve não apenas ao fer-vor religioso, mas também a um intenso

bairrismo e a uma grande união entre a co-

munidade que os acolhe e

que não se poupa a esforços para que a majesto-

sa procissão e os quadros

vivos melho-rem de qualidade

de edição para edição.

Momentos como o jul-gamento e o sepultamen-to do Senhor, o Monte das Oliveiras, o Encontro de Jesus com Sua Mãe Vir-gem Maria, e a Ressurrei-ção, serão eternizados na memória de quem ouve e observa as encenações ao vivo, sempre acompa-nhadas dos comentários do pregador.

A comprová-lo está a intensa participação po-

pular, que no que respei-ta aos caraterísticos qua-dros bíblicos, congrega já mais de oito dezenas de figurantes.

Também a majestosa procissão do Senhor dos Passos tem vindo a crescer de ano para ano, e con-trariamente ao que su-cedia no passado, de há algumas edições para cá tem vindo a subir a par-ticipação dos figurantes adultos.

Alentado pelo exemplo da paróquia de Real, que está em fase de prepara-ção de um projeto para a criação de um museu que permitirá que a pro-cissão possa ser observa-da durante todo o ano e não apenas no quarto do-mingo da Quaresma, o pároco de Celeirós, Fer-nando Marques, adian-tou que «apesar de, para já, não estar previsto ne-nhum projeto congénere em Celeirós», a ideia po-derá vir a germinar tam-bém nesta paróquia.

Hoje os atos religiosos terão início pelas 14h30, com a realização dos qua-

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Ontem teve lugar

a procissão de velas, com

início na igreja paroquial.

dros vivos, em três atos, seguindo-se a procissão, que percorrerá o trajeto habitual, com ponto alto na rotunda, onde terá lu-gar o tão ansiado Momen-to do Encontro e respetivo sermão. O encerramento das cerimónias, está pre-visto para as 18h30.

18.03.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Primeira Formação decorreu ontem na Biblioteca Lúcio Craveiro Coletiva de arte estará patente até ao dia 29 de março

Câmara ajuda juntasa prepararem-separa as suas funções

Expoética tem vindo a crescer em públicoe participação artística

Francisco de Assis

A Câmara Municipal de Braga, em cola-boração com a As-sociação de Estu-

dos de Direito Regional e Local (AEDRL), deu on-tem início a um conjun-to de ações de formação com vista a prepara os presidentes, oposição e funcionários das fregue-sias para melhor desem-penharem as suas tarefas, que são cada vez maiores e com mais responsabi-lidades. Na sessão, que decorreu na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, tanto o presidente da Câ-mara Municipal de Braga como o seu adjunto, An-tónio Barroso, enaltece-ram a importância desta formação.

Aos jornalistas, Antó-nio Barroso explicou o âmbito da iniciativa «A lógica deste encontro es-tá em cumprir o Plano de Atividades da Câma-ra Municipal, neste caso de apoio às freguesias, dando-lhes formação e informação. É a primei-ra iniciativa que desen-volvemos, em parceria com a AEDRL, que tam-bém está sediada em Bra-ga, com apoio do muni-cípio», referiu.

O adjunto de Ricardo Rio referiu ainda que já

Carla Esteves

O presidente da Câma-ra de Braga elogiou, ontem, o crescimen-to da Expoética de

Braga, que já vai na sua terceira edição, tendo crescido ao nível da ade-são do público, mas tam-bém no que respeita à di-versidade de artistas e às manifestações de arte-representadas neste cer-tame. Ricardo Rio falava durante a inauguração da exposição, que estará pa-tente de 17 a 29 de março, na Biblioteca Lúcio Cra-veiro da Silva.

Salientando que ontem «foram poucos os moti-vos para sair da Bibliote-ca Lúcio Craveiro da Sil-va», Ricardo Rio defendeu que o que se procura pa-ra os espaços culturais de Braga é precisamente que «sejam massivamente pro-curados pela população».

O edil agradeceu à mentora da Expoética de Braga, Fernanda San-tos, e a todos os que par-ticiparam nesta iniciati-va, salientando o caráter democrático da Expoéti-ca, enquanto «espaço de

se passaram alguns me-ses sobre o ato eleitoral e há muita gente nova. «Temos 13 presidentes de Junta que são novos na função, mais de 50 por cento dos membros dos executivos das juntas de freguesia são novos e te-mos uma mudança mui-to substancial dos mem-bros das assembleias de freguesia. Por isso, a ló-gica é, a partir de agora, promover mais forma-ções, até em áreas mais específicas», disse, lem-brando que a formação pode ajudar os autarcas a desempenhar as suas funções e até evitar co-meter erros, que lhes po-dem causar problemas.

abertura à participação e envolvimento de todos».

Fez ainda votos pa-ra que a organização se-ja «cada vez mais ambi-ciosa a cada edição que passa», promovendo es-te evento que celebra a

Ajustar verbas às competênciasPor seu turno, o presiden-te da Câmara de Braga, além de reforçar a impor-tância da formação e in-formação, falou também na necessidade de ajustar as competências às verbas. «É uma queixa legítima e vai acontecendo na pi-râmide hierárquica. Nós também assumimos tare-fas sem que o Estado Cen-tral nos compense. As fre-guesias também sentem essa necessidade. O que temos procurado fazer é criar condições de equilí-brio, tentando que todas as tarefas sejam acompa-nhadas pelo respetivo en-velope financeiro».

Alves caraterizou a Ex-poética de Braga como «uma verdadeira mani-festação de cidadania cul-tural, onde todos partici-pam espontaneamente e há uma enorme conver-gência de interesses para fazer notar a arte no seu sublime estado».

Livro solidário reverte para a Associação AVCAinda no âmbito da inau-guração do certame foi também apresentada ao público a obra "Gelosias ao Luar", da autoria de Fernanda Santos.

A receita deste livro, editado pelo Lions Clu-be de Esposende, rever-terá a favor da Associação Luta Contra o AVC, uma associação criada a 16 de julho de 1993, em Barce-los, dirigida pelos próprios doentes e familiares.

A obra de Fernanda Santos, que ontem foi apresentada por Epifânia Oliveira, em representa-ção da vereadora da Cul-tura da Câmara de Bra-ga, Lídia Dias, destina-se a minimizar as carências financeiras da associação.

poesia, a pintura, a foto-grafia, a escultura, a mú-sica e o vídeo.

Uma manifestação de cidadania culturalTambém a diretora da Bi-blioteca Lúcio Craveiro da Silva, Aida Alves, enalte-ceu a iniciativa, e a espe-cial convergência na lite-ratura e poesia.

Lembrando que o ar-ranque do projeto foi li-derado por Fernanda San-tos, mas a pouco e pouco foram-se juntando ou-tros colaboradores, Aida

Iniciativa teve parceria da AEDL, liderada por Cândido Oliveira

A Expoética de Braga 2018 foi, ontem, inaugurada na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva

A Expoética é um espaço de abertura à participação e envolvimento de todos.

Ricardo Rio

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Autarcas e funcionários compareceram em grande número na formação

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14 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (9.ª Parte)

A comparação com os mon-tes bíblicos, sagrados – por onde passou Jesus – em ter-mos de caraterização geográ-fica, morfológica e paisagís-tica é sempre uma tentação para a caraterização e estu-do equiparado das especifi-cidades peculiares de cada um dos montes, ao tempo de Jesus, como na contempora-neidade – em paralelo com o Bom Jesus de Braga, no Monte Espinho.

Com respeito à paisa-gem e aos jardins do Bom Jesus do Mon-te iniciamos a des-

crição da origem da ma-ta pelos finais do século XVIII (enquanto paisa-gem planeada) ainda que sobre uma natureza exis-tente (espontânea).

De seguida, descreve-mos o desenvolvimento da mata do século XIX e revisitamos o último sécu-lo, cujo empenho passou por trabalhos de manu-tenção dos espaços ver-des. Os últimos quinze anos marcaram-se pela plantação de árvores au-tóctones, nomeadamen-te o carvalho – de nome científico Quercus – en-tre outras espécies, com vista a aumentar e robus-tecer a já frondosa e exu-berante mata existente.

A renovação e preen-chimento de novos espa-ços verdes, também foi constante, sobretudo, no controlo e abate das es-pécies infestantes, clas-sificadas como invasoras (por exemplo as mimo-sas) – difíceis de erradi-car – que ameaçavam a flora autóctone, domi-nando e limitando o seu desenvolvimento.

Quanto aos jardins pro-priamente ditos, com a evolução própria dos tem-pos e das modas - a que já

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

aludimos – foram e são, quotidianamente, alvo de constantes trabalhos de conservação e revitaliza-ção, primando por uma dinâmica à volta das es-tações do ano, com a uti-lização sensível das desig-nadas “plantas de época”.

Ações ambientaise paisagísticas A Confraria do Bom Jesus solícita e, em parceria cons-tante com a Quercus – As-sociação Nacional de Con-servação da Natureza, uma Organização Não Governa-mental de Ambiente (ONGA) criada em 1985, desenvol-veu ações de voluntariado e sensibilização para com a conservação da nature-za e equilíbrio natural dos ecossistemas, garantindo, também, a valorização e promoção de atividades humanas em geral, bem como mais-valias a favor

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

O Monte Tabor. Galileia

de uma frutuosa explora-ção do turismo.

As ações de formação e prática, portanto de ca-riz pedagógico e, em de-fesa dos ecossistemas na-turais – assim das espécies nativas da flora – prima-ram pela conservação da biodiversidade, ao nível dos solos, com o objeti-vo de defesa e valoriza-ção da paisagem “natural” do Bom Jesus do Monte.

Os Montes sagrados de JesusEstamos próximos das elevações ou montanhas da Terra Santa, cujos mon-tes ficaram famosos e uni-versais com a presença de Jesus que os sagrou de modo especial.

De facto, são muito os montes sagrados a que a bíblia faz referência, sen-do particularmente, co-nhecidos, os que regista-

ram grandes momentos da vida de Jesus. E, da “pe-dagogia” à “revelação”, também do “retiro” ao “sacrifício”, conhecemos parte da passagem terrena da vida de Jesus que su-biu o Monte das Bem-Aven-turanças, o Monte Tabor, o Monte das Oliveiras e, mar-tirizado, o Monte Calvário.

No primeiro, onde seu deu o denominado “Ser-mão do Monte” (Mateus 5-7 – que exprime o acon-tecimento numa “colina”) e (Lucas 6, 17 – que des-creve o momento “des-cendo com eles, parou num lugar plano…”) está implícita a ideia de ele-vação. Ainda, da carate-rização há referências à proximidade do topo do monte “conhecido como o planalto de Corazin, (uma antiga cidade) cuja «tradi-ção local chama este lugar de “o lugar das árvores das

bênçãos”», portanto vege-tação existente.

O Monte Tabor é exce-lência da manifestação di-vina, com a Transfigura-ção de Jesus que se revela aos homens. Da sua ca-raterização realçamos a sua cobertura vegetal e, curiosa expressão zigue-zagueante (que o Bom Je-sus de Braga também so-luciona) como acesso ao topo da elevação, onde es-tá o templo (e, onde an-tes de Cristo, existiu uma cidade). Dizem, quem es-creve sobre o Monte Ta-bor que do “seu cume po-dem-se avistar magníficas paisagens. A alma poéti-ca dos hebreus embeve-cia-se com os maravilho-sos quadros vislumbrados desse monte. O Tabor, por esse motivo, era compa-rado ao monte Hermom”.

O Monte das Oliveiras – onde Jesus se silenciou

DR

no recolhimento – a oci-dente, “fica o Jardim do Getsêmani. Nos dias do Antigo Testamento, essa sagrada elevação era co-berta de oliveiras, vinhe-dos, figueiras e uma série de outras árvores frutífe-ras e ornamentais”.

O Monte do Calvário (em aramaico Gólgota) – «nome dado à colina que na época de Cris-to ficava fora da cidade de Jerusalém, onde Je-sus foi crucificado. Cal-varia em latim, […] (Kra-niou Topos) em grego” […]. O termo significa “cavei-ra”, referindo-se a uma co-lina […] contém uma pilha de crânios ou a um aci-dente geográfico que se assemelha a um crânio”. Sabemos que era um lu-gar rochoso, dificil de su-bir e desabrido, como a morte de Cristo.

(continua no próximo domingo)

18.03.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

tir com os diversos par-ceiros sociais, as Miseri-córdias e as IPSS's, entre outras instituições, «uma reformulação da resposta social e reforço do apoio domiciliário».

Particularmente num concelho como o de Bar-

Região Estes momentossão sublimese substantivosporque afirmampilar social.

Novas Residências Seniores são parte de um projeto global que pretende duplicar capacidade.

crescimento

O Governo quer avançar, em breve, com o Estatuto do Cuidador Informal e reforçar o apoio às situações de dependência.

Governo promete reforçar apostano apoio domiciliário e cuidadoresO Governo quer reforçar a aposta no apoio domiciliário e nos cuidadores. A estratégia de futuro foi defendida, ontem, em Barcelos, pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, na sessão inaugural das novas residências seniores do Centro de Solidariedade Social de TamelS. Veríssimo.

Rui de Lemos

As instituições so-ciais têm nas valên-cias dirigidas para o apoio a idosos as

suas estruturas mais sus-tentáveis, desde os lares, aos centros de dia e apoio domiciliário. «Mas, de fac-to, temos que caminhar para um futuro onde de-mos mais importância co-letiva ao apoio domiciliá-rio», apontou o ministro Vieira da Silva, ontem, naquela sessão inaugu-ral, em Barcelos.

 Notando que as esta-tísticas e estudos mostram que as pessoas pretendem permanecer ligadas à sua casa, família e comuni-dade «tão longe quanto possível» e encaram as respostas institucionais «como de segunda ordem ou sequencial», o ministro da Solidariedade e Segu-rança Social revelou que o Governo está a discu-

Centro de Solidariedade Social de S. Veríssimo reforça respostas sociais de qualidade

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15MILHÕES ANUAIS DESTINADOS AO

APOIO SOCIAL EM BARCELOS

celos, onde existe uma re-de de apoio social «muito forte», com mais de uma centena de instituições de solidariedade social, que consumem anual-mente um apoio global do Estado que ascende a 15 milhões de euros, «o desenvolvimento da valência do apoio domi-ciliário será certamente uma aposta de futuro», vaticinou Vieira da Silva.

O governante mostrou--se mesmo confiante que no próximo quadro de programação financei-ra, que se seguirá ao Por-tugal 2020, seja possível «dar uma atenção muito particular, que na área da ação social, quer na área da saúde, a este apoio do-

miciliário, que tem um potencial da melhoria da qualidade de vida muito elevado».

Simultaneamente, o Governo quer avançar com o estatuto do cuida-dor informal, tendo «mar-gem financeira para dar passos nesse sentido», as-

sumiu Vieira da Silva. «Te-mos que avançar nessa área, porque está, aliás, no Programa de Governo,

mas temos que ter um debate, no curto pra-zo, sobre as maiores prioridades que pas-sam pelo apoio às si-

tuações de dependên-cia, mas também existem

outras áreas, como o des-canso dos cuidadores, on-de precisamos de fazer mais que aquilo que fa-zemos hoje», apontou, defendendo um reforço nesta área de interven-ção da rede dos cuida-dores informais.

Ontem, em Barcelos, o ministro Vieira da Sil-va presidiu à inauguração das novas Residências Se-

niores do Centro de Soli-dariedade Social de S. Ve-ríssimo. São 10 habitações de tipologia T1 que vão dar mais autonomia aos idosos que queiram ins-crever-se e usufruir desta valência social. «Estamos, hoje, a escrever uma pági-na dourada na nossa ins-tituição. Concretizamos hoje mais uma etapa mui-to importante, mas esta é apenas a primeira fase de um projeto mais global, na qual desejamos am-pliar o edifício para prati-camente o dobro da atual capacidade», considerou e revelou o presidente da direção, João Vale Lopes, contabilizando um inves-timento que ascendeu a1 milhão de euros.

16 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

Póvoa de Lanhoso vai celebrar dia grande das festas em honra do padroeiro

A vila da Póvoa de Lanhoso veste-se, amanhã, de festa para honrar o pa-

droeiro do concelho. O dia grande das Fes-

tas de S. José, na Póvoa de Lanhoso, começa ce-do com o Hastear da Ban-deira, com autoridades civis, religiosas e milita-res, pelas 09h30, nos Pa-ços do Concelho, seguin-do-se a Missa Solene de S. José que acontece, co-mo sempre, às 11h00, na igreja Matriz.

De manhã, a vila se-de de concelho prome-te acordar com anima-ção e azáfama da salva de morteiros (08h00), da Feira Franca de S. Jo-sé (09h00), da banda de música de Calvos (dá en-trada às 09h15) e do Con-curso Pecuário (no Pon-tido, às 10h00).

De tarde, a procissão em Honra de S. José é o destaque, percorrendo majestosamente as prin-cipais ruas da vila. A saí-da é pelas 16h00.

O programa festivo de amanhã prevê ainda a en-trada da banda de música dos Bombeiros Voluntá-

majestosa procissão sai amanhã à rua

Majestosa procissão de S. José percorre hoje o centro da vila

rios da Póvoa de Lanhoso (13h45), o concerto de Mú-sica Filarmónica (14h00, Paços do Concelho) com as atuações da banda de música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e da banda musi-cal de Calvos, a entrada da fanfarra do CNE de Fon-tarcada no recinto das fes-tas (pelas 15h30) e a atua-ção dos Akisom (18h00, Praça Eng. Armando Ro-

drigues). A sessão de fo-go de encerramento das Festas em Honra de S. Jo-sé 2018 está marcada pa-ra as 21h00.

Entretanto, as propos-tas para hoje são a IX Con-centração/Exposição de Motas Clássicas (Paços do Concelho, a partir das 9h00), o Passeio de BTT – Trilhos de S. José (saída às 9h30 da Avenida 25 de Abril), o IV Encontro de

Carochas (sai da Aveni-da 25 de Abril às 9h30) e o Encontro de Concerti-nas (com início às 14h00, no Parque do Pontido). O dia encerra com fogo de artifício, de junto aos Pa-ços do Concelho.

De salientar que até amanhã, 19 de março, está a decorrer o fim de semana gastronómico de promoção do Cabrito àS. José e das Rochas do Pi-

lar, em cerca de 30 estabe-lecimentos de restauração e alojamento aderentes. No mesmo período, a Pra-ça Eng. Armando Rodri-gues também acolhe uma Mostra de Artesanato e Produtos Regionais, que vale a pena visitar.

De igual modo, até amanhã decorre a ex-posição de S. José “Um (Outro) olhar sobre a Ar-te Sacra Concelhia”, pa-

Breve

CORO SÉNIOR DE ESPOSENDE ENTOA CONCERTO DA PRIMAVERA

evento No âmbito do programa Ativo Mais, o Município de Esposende vai promover o Con-certo da Primavera pelo Coro Sénior de Espo-sende, hoje, dia 18 de março, às 17h00, no Audi-tório do Centro Paroquial e Social de Fonte Boa.

Sob a direção dos maestros Ana Carolina Ca-pitão e Luis Miguel Clemente, o Coro Sénior vai apresentar as Canções de Mimar, contan-do com a participação especial das crianças que integram as respostas sociais da infância da As-sociação Social Cultural e Recreativa de Apú-lia, Centro Social e Paroquial de Fonte Boa e da Santa Casa da Misericórdia de Fão. O concerto vai, assim, proporcionar o convívio e a parti-lha intergeracional, com músicas tradicionais.

DM

Esposende mostra produtos excelentes

OMunicípio de Es-posende promove, ao longo de hoje, o evento “Doces &

Endógenos”, no espaço “Sabores do Mar”, loca-lizado no Largo Rodri-gues Sampaio.

Aquela iniciativa des-tina-se a promover os produtos locais, pelo que quem visitar o espaço terá oportunidade de provar e adquirir produtos de ex-celência, como os hortí-colas, vinhos, cerveja ar-tesanal, licores, queijos e

manteigas, e doçaria. No que se refere aos

hortícolas, representados pela Cooperativa Agríco-la de Esposende, destaque para três produtos produ-zidos nas terras arenosas do litoral, nomeadamente o nabo, maioritariamen-te produzido nos campos de Gandra, a penca - tam-bém conhecida como coi-vão, e a cebola.

Relativamente a vinhos, estarão disponíveis os le-ves suaves e aromáticos néctares.

Com selo de qualida-de, os queijos e a man-teiga dos Lacticínios das Marinhas, considerada pe-la revista Wall Paper co-mo uma das melhores do mundo, são produtos que se recomendam vivamen-

te, a par da doçaria local, que se fará representar pe-las pastelarias Rio Doce, Doce Atelier, Lino’s, Mar-bela, Doce Vila e Fãozen-se, para além dos choco-lates da Avianense – loja de Esposende.

doces & endógenos

tente na Galeria do Thea-tro Club.

A mostra abriu no pas-sado dia 10 de março, no arranque das Festas Con-celhias da Póvoa de La-nhoso, tendo contado com a presença do presiden-te da Câmara Municipal, Avelino Silva, e do comis-sário da mostra, José Abí-lio Coelho.

«Pretendemos que, quem visitar esta exposi-ção, retenha e leve consigo a beleza de cada imagem, de cada peça exposta, por-que conseguimos reunir aqui uma parte do que de melhor o nosso concelho no que respeita à nossa história religiosa» referiu o autarca desafiando que os povoenses saibam amar o que de melhor herda-ram dos nossos antepas-sados, de maneira a que tenhamos mais honra e glória».

As peças expostas são pertença de várias paró-quias do arciprestado da Póvoa de Lanhoso, da Real Irmandade de Nossa Se-nhora de Porto d’Ave, da Irmandade de Nossa Se-nhora do Pilar e da Mise-ricórdia de Lanhoso.

DM

18.03.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Guimarães convoca inteligência para preparar futuro da cidade

Empresas convocam poucos doutorados para funções

O périplo nacional so-bre cidades inteli-gentes passou por Guimarães. "Susten-

tabilidade Económica e Financeira" foi o tema da sessão que juntou espe-cialistas no Instituto de Design.

 «A necessidade de con-vocação da inteligência co-letiva para preparar o fu-turo, tendo como base a transferência de conhe-cimento da universidade para as empresas, é o ca-minho adequado para a criação de condições para o crescimento das empre-sas e do território». A ideia foi defendida por Domin-gos Bragança, presiden-te da Câmara Municipal de Guimarães, durante uma sessão de trabalho do "Smart Cities Tour 2018", que decorreu no Instituto de Design de Guimarães e que está a percorrer o país numa organização da As-sociação Nacional de Mu-nicípios Portugueses.

 Os vários oradores, que constituíram os dois pai-néis, tiveram como mote a "Sustentabilidade Econó-

O Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, encheu-se, quarta--feira, para ouvir fa-

lar de inovação, ciência e tecnologia de futuro no Fibrenamics Impul-se 2018. Uma iniciativa promovida pela Platafor-ma Internacional Fibre-namics da Universidade do Minho.

Carlos Fiolhais, pro-fessor na Universidade de Coimbra e um dos maio-

res divulgadores de Ciên-cia em Portugal, foi o ora-dor principal desta sessão e fez uma reflexão acer-ca da presença de pessoas doutoradas no meio em-presarial. Apesar do nú-mero de doutorados estar a crescer, o que demons-tra o desenvolvimento do país, «em Portugal apenas 1% dos doutorados estão a trabalhar em ambiente empresarial». O diagnós-tico foi feito, em Guima-

rães, por Carlos Fiolhais, professor na Universida-de de Coimbra e um dos maiores divulgadores de ciência em Portugal.

Aquele professor uni-versitário foi o orador principal da sessão, on-de Alberto Figueiredo, do Grupo Impetus, salien-tou que muitas vezes «as empresas não têm condi-ções para comercializar», criando-se produtos com bastante potencial mas

e de uma cidadania cada vez mais consciente e ati-va», disse. «Queremos que nas decisões do futuro se-ja incorporada uma gran-de dimensão cultural, para que possamos constituir--nos como uma sociedade cada vez mais inteligente e humana. Só a partir de uma comunidade de afe-tos é que alcançaremos o bem-estar, a sustentabili-dade e a consciência am-biental que nos permitirá salvaguardar o mais pre-cioso dos nossos recur-sos, que é o planeta em que habitamos», concluiu.

Com base em parceiras entre as autarquias, acade-mia e empresas, o "Smart Cities Tour 2018" pretende dar a conhecer as soluções existentes no mercado, ou em vias de desenvol-vimento, para os desafios que se colocam nas socie-dades digitais. Passar para uma nova dimensão que tenha por base o conceito de "Business Intelligence" é um dos objetivos destas sessões de trabalho, que culminarão, entre 11 e 13 de abril, em Lisboa.

cuja venda não é fácil.O evento contou, ain-

da, com a apresentação de Raul Fangueiro, da Fi-brenamics, da nova plata-forma, que passará a atuar em quatro pilares (Intelli-gence, Science, Techno-logy e Governance), to-dos interligados com um único objetivo, consolidar o modelo de transferên-cia de conhecimento im-plementado numa lógica continuada e sustentada.

encontro no instituto de design

iniciativa fibrenamics em guimarães

Presidente da Câmara de Guimarães quer envolvimento dos cidadãos no desenvolvimento

DR

mica e Financeira", apre-sentando as suas ideias e projetos concretos com vista a uma sociedade mais inteligente em contexto de ambiente urbano. Na ses-são de abertura, Miguel de Castro Neto, da No-va Information Manage-ment School, classificou o evento como «um pro-

cesso partilhado e colabo-rativo para a inteligência urbana em Portugal». An-tónio Almeida Henriques, vice-presidente da Asso-ciação Nacional de Muni-cípios Portugueses, lançou pistas para a reflexão, de-signadamente a atração de pessoas qualificadas, a competição a nível glo-

bal e a adaptação às novas tecnologias.

 A par do trabalho das autarquias e dos centros de investigação, uma das ideias fortes da interven-ção de Domingos Bra-gança foi a participação dos cidadãos em todo o processo. «Precisamos de aprofundar a democracia

Aspeto da sessão sobre inovação e ciência de futuro

A necessidade de convocação da inteligência coletiva para preparar o futuro é o caminho adequado para o crescimento.

DR

18 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

Portugal entre os países mais corruptos?!

Dr. Camacho Vieira – In Memoriam

Espaço Aberto

As pessoas que acom-panham o Desporto, talvez em especial as menos jovens, fomos

hoje [dia 14 de Março] apa-nhados com a notícia do passamento do Dr. Cama-

Um dos diários mais antigos deste País da-va há pouco tempo a notícia “Portugal é o

5.º país mais corrupto entre 38 países… depois da Índia…”. Fraude, corrupção e latro-cínios acontecem todos os dias, mas há muitos graus e formas deles. Agora, ao que parece, isso já está a atingir os mais altos cargos da ma-gistratura e dentro dos pró-prios tribunais.

Claro que neste país, co-mo em muitos outros, em todos os tempos houve fal-sários, pequenos e grandes, Mas, agora as grandes viga-rices são em maior núme-ro. Recordando alguns casos da minha juventude: A mi-nha aldeia natal era de vez em quando, assaltada por falsos ourives que vendiam bonitas peças “douradas” ou “prateadas” a preços convi-dativos. Só que tais peças eram de “oiro besoiro” co-mo dizia a minha velha avó.

cho Vieira, com a provecta idade de 92 anos. Veio-nos ao consciente da memória o médico da Selecção Na-cional de Futebol durante anos e anos (não sei quan-tos) e, salvo erro, também d´Os Belenenses.

Quiçá talvez menos co-nhecida de uma boa parte dos leitores a faceta de (an-

Na cidade de Leiria havia uma grande feira em março e lá apareciam os costuma-dos vigaristas da “vermelhi-nha”: Em qualquer recanto montavam uma pequena mesa onde um homem con-vidava os circunstantes a tentarem a sua sorte: pu-nha 3 cartas na mesa, sendo duas de pintas pretas e uma de pintas vermelhas. Depois convidava um dos presen-tes a colocar sobre a mesa uma nota de 20 escudos e o vigarista colocava uma ou-tra nota de 50 escudos. Se o apostador localizasse a car-ta de pintas vermelhas, ga-nharia os 50 escudos. Dou-tro modo perdia os seus 20 escudos. Para melhor aliciar algum dos presentes, ha-via sempre um “comparsa” entre os circunstantes, que sempre localizava a carta de pintas vermelhas e, por isso, ganhava os 50 escudos. Cla-ro, que, quando jogava um “patego”, as 3 cartas que o vigarista colocava na mesa, eram todas de pintas pretas. Portanto, o “patego” perdia sempre os seus 20 escudos. Quando jogava o “compar-sa”, todas as cartas na mesa tinham pintas vermelhas.

Também havia as ciga-nas quiromantes a “ler a si-na do cliente na palma da mão dele”. Usualmente isso

tigo) estudante de Coim-bra e notável cantor do res-pectivo fado. Neste aspecto, veio-me de imediato à lem-brança um episódio comi-go passado na altura em que eu cumpria a minha comis-são de serviço “perdido” al-gures no mato do norte de Angola, “algures” entre 1968 e 1970; e que passo a parti-

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

los simples, mostram que 90% dessas trocas de calor com o exterior se faz atra-vés das janelas. Dizem as más-línguas, que em todo este rendoso processo, es-tão empresas estrangeiras que vendem “placas de iso-lamento térmico” a colocar nas paredes exteriores, etc.. Além destes tipos de “latro-cínio” o pagante, está su-jeito a muitos outros: Para não falar no caso tipo “Do-na Branca” que todos os dias aparece nas TVs, com os le-sados a baterem à porta de um bem conhecido banco, está sobre mesa a obriga-ção legal, sob pena de pe-sadas multas, de os proprie-tários de terrenos, em geral pinhais, terem de limpar os seus terremos até meados de Março. Todos vêem que es-te prazo é absurdo e que há muitos outros obstáculos a vencer, mas o Governo “ca-nhoto” que temos, mantém a lei. Inocentemente, o PR diz nas TVs, que o Gover-no não quer “sacar” multas; quer, apenas, evitar mortes e prejuízos semelhantes aos que ocorreram nos fogos do ano findo.

Por tudo isso e muito mais, o Zé Povo vive cerca-do de “benfazejos” que lhe “comem a carne e chupam os ossos” a começar pelo

BERNARDINO L. COSTA

Fisco (Confisco) com mul-tas absurdas e juros de mo-ra agiotas, quando alguém não paga na data que lhe é fixada, agora sem aviso. Uma cunhada minha, MA, por morte do marido ficou gerente de uma sapataria que tinha uns 4 empregados, um deles com 20 anos nessa casa. MA viu que a empresa não conseguia pagar as con-tribuições nas datas certas e, por isso, recebia logo das Finanças a notícia de mul-ta pesada. Depois, MA ia à Repartição, a correr, pagar a multa e tentar forma de pagar a dívida em fracções, o que conseguia, mas com elevados juros. Até que se revelou impossível manter a sapataria de portas abertas. MA teve de pedir à Família um empréstimo para tudo pagar às Finanças, para não ficar sem o apartamento on-de vivia. Para se evitar uma declaração de falência em Tribunal, reunimos com os empregados, que viam bem a situação, para lhes propor que tomassem eles conta de todos os sapatos existentes e os vendessem repartindo entre si os proventos. Co-mo uma das empregadas era sindicalista, logo disse que a patroa tinha de lhes pagar tudo o que a lei lhes permitia. A declaração de fa-lência em Tribunal foi feita e a receita da venda dos sa-patos não chegou para pa-gar as despesas do Tribunal.

só servia para depois a ciga-na vender, “baratinha” uma peça de fazenda (“pura lã”) para dela se fazer um fato. Claro que a “pura lã” era, apenas, fio ôco.

Hoje a quiromância é um negócio de alto rendimento. Para se ver isto basta consul-tar a internet. Outra profis-são, por ventura, bem ren-dosa é a de “Astrólogo”. Com a data e hora de nascimento do cliente, conseguem, con-sultando os “Astros”, adivi-nhar o passado e futuro do seu cliente.

Hoje há ainda muitos ou-tros negócios, de alto rendi-mento, instituídos por Lei. Por exemplo: para se vender um apartamento, no acto da escritura tem de ser exibido um Certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior (CE) que as leis actuais im-põem, aos apartamentos no-vos e usados. Para isso o Go-verno criou a Agência para a Energia (ADENE) que vi-ve bem, à custa das pessoas que queiram ser reconheci-das por essa Agência como “Técnicos” para avaliarem a Qualidade do Ar Interior das habitações, e das pessoas que têm de obter o referido certificado.

Vendo, nisso uma “mi-na de oiro”, alguns “esper-talhões” criaram, por exem-

plo, uma Empresa com sede em Lisboa a qual ”aluga” “Técnicos” com “diploma” da ADENE, para, a pedi-do, previamente bem pa-go, irem a uma dada habi-tação do cliente, avaliarem a Qualidade do Ar Interior da habitação e, depois, a Em-presa, passa o famigerado Certificado. O pagamento prévio inclui, além da pro-pina para a Empresa, 23% de IVA, deslocação à habitação, taxa para a ADENE + algu-mas “alcavalas”. O que os tais “Técnicos” avaliam são, es-sencialmente, as trocas tér-micas da habitação com o exterior e formas de ventila-ção. Como esses “Técnicos”, na prática, nunca são enge-nheiros, posso testemunhar que, por vezes, eles nem co-nhecem bem a “Arte” de pi-cheleiro, para indicarem a forma de garantir a extrac-ção de gás tóxico de dentro da habitação. Aliás, as enti-dades instaladoras de equi-pamentos de gás obrigam à instalação prévia de ventila-dores de potência suficiente para evacuação de fumos e gás das cozinhas, etc.. Tam-bém posso testemunhar, que esses “Técnicos” dizem fazer cálculos, de trocas de calor das habitações atra-vés das paredes exteriores e do tecto, quando, cálcu-

lhar com os leitores.Simbolicamente “cacim-

bado” como estava, devido não só mas também ao iso-lamento, deu-me certa tarde para, com o rádio (a pilhas, claro!) ligado me decidir a gravar o sinal horário das não sei quantas horas pa-ra… “quando quiser acertar o relógio, é só pôr o grava-

J. BARREIROS MARTINSProf. Cat. Emérito Jubilado

da Universidade do Minho

dor a trabalhar e pronto!”. Mas eis que logo após o dito sinal o locutor anuncia: “Es-ta é a Estação Emissora do Rádio Clube do Uíge, a tra-balhar com os seus estúdios em Carmona”: e sem mais anunciou o programa “Do Choupal até à Lapa”, pro-grama semanal da Emisso-ra Nacional, de fados e gui-tarradas de Coimbra, tendo como um dos cantores Au-gusto Camacho.

Ora, como estudante

dessa cidade, de imedia-to “desertei mentalmente” para, num segundo, estar no Largo da Sé Velha, sozi-nho a ouvir a serenata, com o camuflado e tudo!

Termino este aponta-mento com um saudoso F. R. A. à Memória do Dr. Au-gusto Camacho Vieira

Nota: fui logo ouvir a gra-vação do referido programa; a qual guardo ciosamen-te como recordação desses tempos.

18.03.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

Romão.Figueiredo

Romão.Figueiredo

Romão.Figueiredo

O nosso legado aos outros qual será? Não há maior legado do que o de uma vida feita dom; e quando isso acontece a vida revela-se no que tem de fundo e flagrante, de grácil e de arrebatador, de esperançoso e possível. Não há maior legado do que transmitir uma dessas centelhas onde o infinito reluza. JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA

JOVENS CRENTES E NÃO-CRENTESENCONTRAM-SE COM O PAPA

Vaticano O Papa Francisco vai inaugurar na segunda-feira uma inédita reunião pré-sinodal, com jovens de todo o mundo, crentes e não--crentes, para preparar a próxima Assembleia do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro.

Os trabalhos vão decorrer no Pontifício Colé-gio Internacional “Maria Mater Ec-clesiae”, em Roma, onde o Pa-pa vai discursar e responder a perguntas de jovens.

Entre os mais de 300 par-ticipantes vão estar três por-tugueses, em representação da Conferência Episcopal, dos es-cuteiros católicos de todo o mun-do e das Equipas de Jovens de Nos-sa Senhora. O debate decorre ainda nas redes sociais através do Facebook, para acompanhar o encontro pré-sinodal, de 19 a 24 de março.

Os jovens que se deslocam a Roma repre-sentam conferências episcopais, movimentos e instituições de dentro e fora da Igreja Católica.

A reunião tem início marcada para as 09h00 locais (menos uma em Lisboa), com discurso do Papa e testemunho de cinco jovens; segue-se uma conversa com Francisco, que responderá a algumas perguntas dos participantes.

Redação/Ecclesia

BREVE

Trabalhadores Cristãos comprometidos em levar Cristo ao mundo laboral

LOC/MTC da Arquidiocese de Braga reuniu ontem

Cónego João Aguiar Campos apoiou reflexão da LOC/MTC

Os militantes da LOC/MTC da Arquidio-cese de Braga esti-veram ontem reu-

nidos, em Braga, num encontro diocesano de formação para desco-brir novas formas de en-contrar o evangelho no mundo do trabalho. Nes-te encontro a reflexão do movimento contou com a colaboração do cóne-go João Aguiar Campos.

Em comunicado ao Diário do Minho, a Liga Operária Católica/Mo-vimento dos Trabalhado-res Cristãos, salienta que se encontram hoje «al-guns aspetos positivos» no mundo do trabalho, co-mo a diminuição do de-semprego no geral. «No entanto, a meta será sem-pre o pleno emprego. Pro-curou-se ver o trabalho como algo de positivo e a forma de ser presença evangélica neste meio», sustenta o movimento.

«O trabalho é sempre um dar e receber. Quan-do há transparência na apresentação de resulta-dos e objetivos, em con-junto com os trabalha-dores, os problemas das empresas resolvem-se e torna-se possível projetar um novo futuro. Coloca-dos no centro e respeita-dos na sua dignidade, os trabalhadores são o mais importante capital; nou-

tras circunstâncias per-dem o medo e, quando necessário, dizem não, para obrigar a encontrar novas soluções que per-mitam uma harmonia en-tre a família e o trabalho», asseveram os trabalhado-res cristãos.

E alertam que «nem sempre o mero cumpri-mento da lei é ser justo, porque esta não é justiça. Quando os trabalhado-res cumprem os seus de-veres, é mais fácil exigi-rem os seus direitos, mas nem sempre isso acontece. Constatou-se que é possí-vel harmonizar o trabalho com a vida familiar, quan-do existe diálogo e sensi-bilidade dos empresários».

No campo espiritual, a LOC recorda que «Jesus hoje continua a chamar os

trabalhadores para a mis-são». «Ele envia-nos pa-ra irmos ao encontro dos nossos colegas de traba-lho, aos locais de residên-cia, num trabalho de casa a casa, de tu a tu, de cora-ção a coração», esclarece.

«Todos os trabalhado-res têm direito a desfru-tar de uma ecologia inte-gral», afirma o movimento no comunicado, esclare-cendo que, por isso, os tra-balhadores cristãos são «chamados a ser presen-ça de Cristo no mundo do trabalho».

Reafirmam a neces-sidade de que «todos te-nham trabalho e dis-ponham dos meios de sobrevivência com dig-nidade; reivindicamos que seja reconhecido o estatuto do trabalhador.

Sabemos que trabalho queremos: trabalho livre; criativo; participativo e solidário. Estamos cons-cientes de que a Evangeli-zação do mundo operário depende de nós! Investir na formação para os di-reitos de quem trabalha e para o valor das organiza-ções laborais (sindicatos e comissões de trabalhado-res); adaptar os postos de trabalho para evitar aci-dentes e desgastes físicos, recorrendo a novos con-ceitos tecnológicos, salva-guardando a saúde dos trabalhadores são urgên-cias que sublinhamos».

Em abril, o movimento adianta que refletirá so-bre a nova organização do trabalho, os horários laborais e, em particular, o trabalho ao domingo.

DR

Lausperene Quaresmal 2018

Março18 e 19: S. Lázaro 20 e 21: Carmo22 e 23: Congregados24 e 25: S. Vicente26 e 27: Senhora a Branca28 e 29: Instituto Mons. Airosa

20 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

oSporting Clube de Braga tem hoje ou-tro teste de elevada exigência em Chaves

(18h00), frente a um ad-versário que sonha com uma qualificação para a disputa de uma prova europeia.

Num momento em que os arsenalistas ainda es-preitam uma possibili-dade de chegar ao tercei-ro lugar, este desafio em terras transmontanas as-sume especial importân-cia para essa meta.

Numa análise feita on-tem ao potencial do Des-portivo de Chaves, o téc-nico do Sporting Clube de Braga acabou por destacar o coletivo transmontano. «Foi uma equipa que não começou bem, mas o seu treinador continua a acre-ditar no processo em de-terminada altura fez uma nuance tática e começou a

solidificar a sua forma de jogar e os resultados apa-receram. O Chaves vale pelo seu todo e tem três jogadores acima da mé-dia, mas estamos identi-ficados com esses porme-nores», disse Abel Ferreira na conferência de impren-sa de ontem.

Tendo em conta to-dos os condimentos que rodeiam esta partida, o responsável técnico dos arsenalistas prevê um es-petáculo de grande quali-dade futebolística. «Espe-ro um grande espetáculo, entre duas boas equipas, com filosofias de jogo pa-recidas mas sistemas táti-cos diferentes. Espero tam-bém que os nossos adeptos compareçam em massa.

Do outro lado, espera-mos o mesmo, uma mas-sa associativa a puxar pelo seu clube. Que seja uma grande campanha entre dois treinadores que se conhecem há muito tem-

Abel Ferreira, técnico do Sp. Braga, e o jogo de hoje em Trás-os-Montes

«O Chaves vale pelo seu todo»

ROGER BASTOSDEIXA GD PRADOO técnico Roger Bastosdeixou ontem o comandodo GD Prado, após a derrota em casa ante o Joane,por 3-0.

Sp. Braga joga hoje

em Chaves,às 18h00

Abel Ferreira quer equipa focada no triunfo

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DESPORTO

Lukic e Sequeira ficam de fora

Raul Silva e Dyego Sousa de regressoO técnico Abel Ferreira chamou Dyego Sousa para o jogo de hoje em Chaves. O avançado re-gressa após um mês de ausência por lesão. Raul Silva regressa após castigo de um jogo.

Os convocados:Guarda-redes: Tiago Sá e Matheus. Defesas:

Marcelo Goiano, Bruno Viana, Rosic, Diogo Fi-gueiras, Raul Silva, Jefferson. Médios: Danilo, Fábio Martins, André Horta, Vukcevic, Xadas e Esgaio. Avançados: Wilson Eduardo, Paulinho, Ricardo Horta, Hassan e Dyego Sousa.

VITÓRIA DEFRONTA

HOJE DESPORTIVODAS AVES

po», disse.Abel Ferreira voltou a

acentuar os elogios ao co-letivo da equipa que co-manda. «Não tenho feito muitas alterações na equi-pa, mas jogue quem jogar a equipa dá uma boa res-posta. Mais do que falar no onze, temos de falar no coletivo. Esta equipa joga fácil, simples e rápi-do. Esta equipa sabe o que faz, que respeita as opções do treinador e o que mais me agrada é ver o com-promisso de cada um».

Bruno Vianafoi grande negócioAbel Ferreira foi ainda instado a comentar as re-novações conseguidas pe-lo clube tendo em conta

a próxima época e classi-ficou a aquisição do pas-se de Bruno Viana como «um grande negócio».

«Sabemos as diferen-ças do Braga para os gran-des, e isso obriga-nos a ter um trabalho exausti-vo de scouting. E o Bru-no Viana foi dos grandes negócios que o Braga fez nos últimos anos», disse.

Sobre a eventual reno-vação de Marcelo Goia-no, o técnico disse que o brasileiro «tem sido um capitão exemplar» e dei-xou nas mãos de Goiano a decisão. «Ele sabe o que eu penso e terá de ser ele a decidir», destacou. Abel Ferreira aplaudiu a cria-ção de uma equipa de sub-23, mas defende também a continuidade da equipa B. «Acho os sub-23 uma excelente ideia. Há aqui uma boa oportunidade, mas se a decisão depen-der de mim eu continua-va com a equipa B», disse.

MOREIRENSE RECEBE BELENENSES O Moreirense recebe hoje,às 16h00, o Belenenses, em jogo da 27.ª jornadado Campeonato da I Liga.

18.03.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

O treinador Petit afir-mou ontem que quer um Moreiren-se de «bom nível pa-

ra conquistar os três pon-tos» na receção de hoje ao Belenenses, a contar pa-ra a 27.ª jornada da I Li-ga portuguesa em futebol.

«Não há muita margem e vai ser mais uma final. Sabemos da importân-cia do jogo e queremos fazer uma boa exibição, apresentar-nos a um ní-vel que nos permita so-mar os três pontos», dis-se Petit, na conferência de imprensa de antevisão da partida.

O Moreirense segue em 17.º e penúltimo lugar, com 22 pontos, a um do Feirense, primeiro clube acima da "linha de água", enquanto o Belenenses ocupa o 12.º posto, com 29 pontos.

«Temos de ser uma equipa forte, coesa. Do outro lado, está um ad-versário com um sistema tático diferente do habi-

tual. Queremos ter a bola, critério, criar oportunida-des e finalizá-las. Temos de ser eficazes quando ti-vermos oportunidades», referiu o treinador dos vimaranenses.

A oito jogos do final do campeonato, Petit ad-mitiu que "existe sempre pressão", mas prometeu

olhar para o nosso traba-lho, procurar os três pon-tos para sair desta posição em que nos encontramos. Primeiro trabalhamos pa-ra o nosso resultado, pri-meiro olhamos mais para nós, depois para os nos-sos adversários», apontou.

Na derradeira jornada, em maio, o Moreirense jo-ga na casa do atual cam-peão e candidato ao título, o Benfica, pelo que Petit quer evitar contas de úl-tima hora.

«Fazemos as contas a tudo. São 24 pontos em disputa. Se conseguirmos metade deles, ou mais um bocado, garantimos a per-manência. Temos de ir jogo a jogo, procurar os três pontos. Os jogos são difíceis, imprevisíveis. O nosso foco está nas nos-sas ideias. Não sei se 30 pontos ou 32 vão chegar. Queremos é ganhar ao Belenenses, para ficarmos mais próximos do objeti-vo», concluiu.

Redação/Lusa

Equipa de moreira de cónegos recebe hoje belenenses

Petit quer Moreirense «forte»

«muito trabalho» para sair da posição desconfortável em que o emblema "có-nego" se encontra e ga-rantiu que primeiro olha para o seu resultado e só depois se preocupa com os outros.

«A diferença pontual para os nossos adversá-rios é curta. Temos de

I Liga

Benfica e FC Porto vencedoresO FC Porto venceu ontem o Boavista, por 2-0, e manteve a liderança do campeonato da I Liga. Antes, o Benfica havia vencido em Santa Maria da Feira, por 2-0, e por algumas horas liderou a prova.

Os tetracampeões nacionais garantiram o triunfo com golos de Raúl Jiménez, aos 59, e Ra-fa, aos 75, num jogo em que o Feirense ficou re-duzido a nove jogadores, por expulsão de Tiago Silva, com segundo amarelo, aos 41, e Briseno, com vermelho direto, aos 87.

Noventa minutos depois, o FC Porto reas-sumiu o comando ao vencer o dérbi da Invicta.O central brasileiro Felipe marcou o primeiro golo, logo aos dois minutos, e o mexicano Her-rera fez o segundo, aos 62. Sérgio Oliveira ain-da viu o vídeoárbitro anular uma grande pena-lidade, por dois toques na bola.Os resultados dos jogos disputados ontem:Tondela-Marítimo ................................................ 1-2Estoril-Paços Ferreira ...........................................1-1Feirense-Benfica .................................................. 0-2FC Porto-Boavista ............................................... 2-0

jogos para hoje

Vitória de Guimarães defronta AvesA 27.ª jornada prossegue hoje com o Vitória de Guimarães a receber o Aves, às 16h00, no Estádio D. Afonso Henriques. À mesma hora, em Moreira de Cónegos, o Moreirense mede forças com o Belenenses, numa partida muito importante para o seu objetivo de manutenção.

Às 18h00 é a vez do Sporting Clube de Bra-ga entrar em campo no recinto do GD Chaves.

Os jogos agendados para hoje:Vitória Guimarães-Aves ................................16h00Moreirense-Belenenses ................................16h00Chaves-Sp. Braga ............................................ 18h00Sporting-Rio Ave ............................................ 20h15

Vitória de guimarães defronta hoje o Aves

Joseph é novidade nos regressos de Hurtado e Pedro Henrique

Luís Filipe Silva

Joseph é a grande no-vidade na lista de con-vocados do Vitória de Guimarães para o jo-

go de hoje frente ao Des-portivo das Aves.

José Peseiro conta ain-da com os regressos de Hurtado e Pedro Henri-que, já refeitos das lesões que os tinham afastado do último jogo.

Também Raphinha, que na deslocação a Por-timão tinha sido substi-tuído devido a um pro-blema de ordem física, recuperou totalmente e

poderá ser opção para o jogo de hoje, no Estádio D. Afonso Henriques, às 16h00, onde os vitoria-nos tentam regressar aos triunfos.

Os convocados:Guarda-redes: Miguel

Silva e Miguel Oliveira;Defesas: Pedro Henri-

que, Moreno, João Afon-so, João Aurélio, Vigário, Jubal e Konan;

Médios: Rafael Miran-da, Francisco Ramos, Hur-tado, Mattheus Oliveira e Joseph;

Avançados: Welthon, Heldon, Raphinha, Rincon, Sturgeon e Rafael Martins.

Petit, técnico do Moreirense

Hurtado está de regresso às opções de Peseiro

DM

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Futebol feminino

Sp. Braga recebe Valadares GaiaA equipa feminina do Sporting de Braga recebe ho-je, pelas 15h00 no estádio 1.º de Maio, o Valadares, em jogo da 18.ª jornada do campeonato da Liga.

O Vilaverdense também joga em casa e recebe o Quintajense e aposta tudo para manter o quarto lugar, já que o Valadares Gaia está a dois pontos.

Os jogos para hoje, às 15h00:Vilaverdense-Quintajense, Sp. Braga-Valada-

res Gaia, Albergaria-Boavista, A-dos-Francos--Ferreirense, Sporting-Cadima e Futebol Ben-fica-Estoril Praia.

22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

O Real SC venceu on-tem, no Estádio 1.º de Maio, o Sporting de Braga B por 2-1,

na 30.ª jornada da II Li-ga, interrompendo qua-se um mês sem triunfos e alimentando o sonho

da permanência.Num jogo entre "afli-

tos", o Real, que vinha de duas derrotas consecuti-vas, somou apenas o sex-to triunfo no campeonato e três importantes pontos na luta pela permanência,

derrota caseira dos arsenalistas com o último classificado da ii liga

Braga B complica as contas mas vai continuar em úl-timo lugar, embora com dois jogos em atraso.

Vinicius inaugurou o marcador aos 11 minu-tos e Dinis, com um au-togolo, dilatou a vanta-gem para os visitantes, tendo o Sporting de Bra-ga B, que não sai da zona de despromoção, reduzi-do por Luther Singh, aos 65 minutos.

Na primeira parte, o Sporting de Braga B, que estreou o defesa central Lukic, da equipa princi-pal, teve uma tentativa de "chapéu" de Luther Sin-gh (quatro minutos) e ou-tro remate já bem dentro da área do avançado sul--africano que criou al-gum perigo, (31), muito pouco para uma equipa a jogar em casa e a pre-cisar de vencer.

O Real foi muito eficaz nas oportunidades de que

dispôs e Vinicius, melhor marcador da II Liga, apon-tou o primeiro, de cabe-ça, após centro de Tiago Morgado da direita.

Numa das últimas jo-gadas da primeira parte, o Real aumentou a van-tagem, num autogolo de Dinis, ao tentar cortar um cruzamento da direita (45).

Na segunda parte, o Braga B, mais com o "coração'"do que com a ca-beça, foi melhor e, já depois de Jonata Bastos ter desper-diçado uma grande ocasião (63), Luther Singh reduziu mesmo (65), após uma boa receção e remate pronto.

O Sporting de Braga B lançou-se em busca do empate e Simão e Erick criaram perigo no mes-mo minuto (80), mas Mar-celo Lopes também teve uma boa oportunidade pa-ra marcar.

Lusa

Luther SingH marcou o golo do SC Braga B ResultadosFamalicão-Vitória B ............................................ 1-1Sp. Braga B-Real SC ........................................... 1-2

Jogos para hojePenafiel-Santa Clara ...................................... 11h15Oliveirense-Madeira .................................... 15h00Nacional-Varzim ........................................... 15h00Leixões-Sporting B ...................................... 15h00Arouca-Académica ....................................... 15h00FC Porto B-Covilhã ...................................... 15h00Viseu-Cova da Piedade ............................... 15h00Benfica B-Gil Vicente .................................. 16h00

Estádio 1.º de Maio, Braga

Braga B 1 2 Real SCÁrbitro: Daniel Cardoso (AF Aveiro)

Filipe FerreiraSílvioLukic

(Kiki, 85)Dinis

SimãoLoum

(Erick, 56)Didi

Ryller (Crespo, 72)

DenissonLuther Singh

Jonata Bastos

ao intervalo:O - 2

Luís RibeiroPaulinhoEduardoPaulo MonteiroDiogo CoelhoFokoboTiago MorgadoCazonatti(Gildo, 83)Marcelo Lopes(Vasco Coelho, 88)Jefferson Nem (Brash, 66)Vinícius

Wender Treinador Alexandre Santos

Golos: 0-1, Vinicius, 11 minutos; 0-2, Dinis, 45 (na própria baliza); 1-2, Luther Singh, 65

Disciplina: Cartão amarelo para Vinicius (28), Lukic (28), Simão (40), Didi (77), Brash (79) e Marcelo Lopes (87).Assistência: cerca de 400 espectadores.

Estádio Municipal de Famalicão

Famalicão 1 1 Vitória BÁrbitro: João Malheiro Pinto (AF Lisboa)

GabrielJoel

José PedroJoão Faria

Jorge MiguelFabinho

HockoWillian

(Fred, 77)Feliz

Mendes (Anderson, 60)

Vasco Santos (Fernandinho, 86)

ao intervalo:1- 1

Daniel FigueiraJoão CorreiaDénis DuarteMarcos ValenteDavid LuísAl MusratiPheteArtur Abreu (Rui Gomes, 83)Castro (Rúben Oliveira, 63)Óscar Estupiñán(Pedro Raul, 74)Hashim Domingo

Vasco Seabra Treinador Vítor Campelos

Golos: 0-1, Óscar Estupiñán, 22 minutos; 1-1, Willian, 33 minutos.

Disciplina: cartão amarelo Cartão amarelo para Phete (89) e Anderson (90+4).Assistência: 1242 espectadores

golos obtidos ainda na primeira parte

Dérbi empatado e de pouca emoção

Famalicão e Vitória de Guimarães B empa-taram ontem à tarde a um golo, em jogo

da 30.ª jornada da II Li-ga portuguesa em fute-bol, em que foram pou-cas as oportunidades para marcar. O dérbi minho-to acabou, desta forma, com um ponto para ca-da lado.

Os vitorianos, que não perdem há dez jornadas, marcaram primeiro por Óscar Estupiñán (22 mi-nutos), mas pouco depois (aos 33) Willian empatou o dérbi minhoto que no arranque, teve falta de intensidade com as duas equipas "encaixadas" uma na outra.

Com um cabeceamen-to por cima de José Pe-dro, aos 16 minutos, após livre cobrado por Feliz,

o primeiro conjunto a criar perigo foi o Fama-licão que com este resul-tado fecha um ciclo de três vitórias consecuti-vas em casa.

No jogo acabou por ser o Vitória de Guima-rães B o primeiro a che-gar ao golo, por intermé-dio de Óscar Estupiñán,

que aproveitou da me-lhor forma uma má re-posição de bola por parte de Gabriel (22 minutos).

A equipa famalicen-se respondeu bem e aos 33 minutos Willian fez o empate, completando uma jogada muito bem desenhada a meio-cam-po e dando a melhor se-

quência a um bom passe de Fabinho.

Na segunda parte, pe-ríodo com um pouco mais de ritmo, com li-geira superioridade para o conjunto da casa, os vi-maranenses respondiam com jogadas de contra--ataque, Willian voltou a tentar o golo, com um

remate cruzado de fora da área que saiu por ci-ma (53 minutos).

Do lado oposto, coube novamente a Óscar Estu-piñán tentar o golo, com um remate forte, que Ga-briel defendeu já em di-ficuldades (57).

A melhor oportunida-de na parte final perten-

ceu ao conjunto da casa, com Anderson a cabe-cear aos 65 minutos, após cruzamento de Jorge Mi-guel, mas o guarda-re-des vimaranense estava atento e esticou-se para a defesa da tarde, man-tendo o empate a uma bola até final.

Lusa

FC Famalicão não conseguiu melhor do que um empate em casa

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18.03.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

O Maria da Fonte, que na ronda anterior perdeu o comando da Pró-Nacional da

AF Braga, tenta regressar à condição de líder. Para isso terá que vencer o GD Serzedelo, hoje, no Cam-po dos Moinhos Novos, já que o Vieira SC, que ain-da lidera a prova, perdeu ontem na deslocação a Pe-vidém, por 2-1.

O Taipas, terceiro clas-sificado, que ainda tem aspirações à luta pela su-bida, desloca-se a Padim da Graça, onde defronta o Águias da Graça, que luta pela manutenção.

Os jogos para hoje:15h00: Maria da Fon-

te-GD Serzedelo, Bri-to-Esposende, Águias Gra-ça-Taipas e Forjães--Cabreiros.

16h00: Marinhas-Por-to d'Ave.

Divisão de Honra Os jogos para hoje:

15h00: Alvelos-Bairro Misericórdia, Vila Chã--Caldelas, Sequeirense--Gerês, Pedralva-Terras Bouro, Roriz-Este, FC Amares-Dumiense, Ce-loricense-Ponte, Prazins e Corvite-Emilianos, Rui-vanense-S. Paio, Bairro-

AF Braga: jogos para hoje

Maria da Fonte tenta assalto à liderança frente ao Serzedelo

-Antime e Ribeirão-Pica.

I Divisão15h00: Sp. Ucha-Granja, Cabanelas-GD Figueire-do, Guisande-MARCA, Mouquim-Gondifelos, Pousa-Viatodos, Mere-lim São Paio-FC Ama-res B, GD Peões-Ale-grienses, Movimento

Juventude Póvoa-Ribei-ra Neiva, Aboim da Nó-brega-Esporões, Delães--Selho, Gonça-Tabuadelo, S. Cosme-Operário, Arco Baúlhe-Guilhofrei, Gan-darela-Vasco Gama, GD Cavez-S. Nicolau, Mota FC-SC Fermilense e Ros-sas-S. Tiago Pinheiro.15h30: Adaúfe-Lanhas.

Maria da Fonte procura regressar ao topo da classificação

AF Braga: pró-nacional

Pevidém venceu líder Vieira SCO Pevidém recebeu e venceu ontem o líder Viei-ra SC, líder da Pró-Nacional, por 2-1.

Outros reultados nos jogos de ontem:

Pró-NacionalUrgeses-Ninense ............................................ 0-3Pevidém-Vieira................................................ 2-1Santa Eulália-S. Paio d'Arcos ...................... 3-0Prado-Joane ..................................................... 0-3

Divisão de HonraCeleirós-Martim ............................................ 0-4Soarense-Santa Maria ................................... 1-2Airão-Lousado ................................................. 3-1Berço-Regadas ................................................ 4-0Ases Santa Eufémia-Ronfe .......................... 0-2

I Divisão Maximinense-Louro...................................... 1-3Realense-Carreira ........................................... 2-1ACD Serzedelo-Sobreposta ......................... 2-1S. Mamede d'Este-Palmeiras .......................1-0Rendufe-Arsenal Devesa ..............................0-1Mascotelos-Sandinenses...............................0-1Valinha-Fradelos .............................................0-1Campelos-Telhado ........................................ 9-0Fórum Airão-Polvoreira ................................1-1Silvares-Mosteiro ............................................ 2-1Pica B-Fareja .................................................... 4-1

AF Viana: i divisão

Limianos joga dérbi com Correlhã e Vianense recebe UD LanhesesA 26.ª jornada da primeira divisão da Associa-ção de Futebol de Viana do Castelo disputa-se hoje, com o comandante Vianense a receber o Lanheses, quinto classificado, com apenas 37 pontos. Por seu turno, o Limianos (2.º) disputa um dérbi concelhio com o Correlhã, no Cam-po do Cruzeiro.

Os jogos para as 15h00 de hoje: Monção-Pon-te Barca, Neves-Cerveira, Courense-Valenciano, Limianos-Correlhã, Moreira Lima-Távora, Via-nense-Lanheses, Campos-Chafé e Vitorino Piães--Vila Franca. Estes são os dois jogos mais mediá-ticos da ronda, tendo em conta o escasso ponto que separa Vianense do Limianos, primeiro e se-gundo classificados, respetivamente.

II DivisãoCastelense-Cardielense, Âncora-Praia-Deu-criste, Melgacense-Darquense, Fachense-Vi-la Fria, Bertiandos-Anais, Lanhelas-Ancorense, UD Moreira-Raianos, Perre-Arcozelo e Longos Vales-ADECAS.

Campeonato de Portugal: 25.ª jornada

Vizela-Fafe é o jogo grande

O jogo entre FC Vizela, líder do Campeona-to de Portugal, e AD Fafe, terceiro classi-

ficado, é o jogo grande da 25.ª jornada da prova. Os vizelenses, única equipa dos campeonatos nacio-nais invicta nesta tempo-rada, defende a distância de sete pontos para o Vila-verdense, segundo coloca-do e o mais direto perse-guidor, ao passo que para os fafenses este será o der-radeiro teste para manter viva a esperança de ainda poder chegar à disputa da fase de subida.

Já o Vilaverdense de-fende o segundo lugar hoje, no Campo Cruz do Reguengo, frente ao Mon-talegre, numa partida que terá entrada livre para os

adeptos.Os jogos para hoje,

às 15h00: Merelinense--Câmara Lobos, AD Oli-

veirense-Minas Argo-zelo, Bragança-Atlético dos Arcos, Vilaverden-se-Montalegre, S. Mar-

tinho-GDU Torcatense, Arões-Mondinense, FC Vizela-AD Fafe e Pedras Salgadas-Mirandela.

FC Vizela recebe Fafe e Vilaverdense joga em casa frente ao Montalegre

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

josé costa lima

Num jogo de alto risco para o Vieira, o ain-da líder do Pró-Na-cional da AF Braga

perdeu na visita ao cam-po do Pevidém, por 2-1, em embate da 26.ª jorna-da da elite regional. Um golo nos descontos obti-do pelo homem do jogo, Costinha, pode ditar no-va mudança de trono no campeonato, caso o Ma-ria da Fonte vença hoje o

pró-nacional af braga: Líder vieira derrotado nos descontos

Rei Costinha abre portas a nova mudança de trono

Pevidém criou muitas dificuldades à defesa do Vieira SC

chalana, técnico do pevidém

«Estivemos muito bem»Depois da derrota de há uma semana no cam-po do vizinho Taipas (3-0), o Pevidém somou três pontos no regresso a casa e logo frente ao primeiro classificado do Pró-Nacional da AF Braga. «Foi um jogo muito sofrido, mas sabe-mos que este grupo pode bater-se com qual-quer adversário. E sabíamos que tínhamos de estar no nosso melhor para vencer esta equipa do Vieira», começou por referir Chalana, téc-nico do Pevidém.

«Este adversário dispensa apresentações. Tem grandes jogadores, é bem orientada, mas hoje [ontem] estivemos mesmo muito bem. O resultado poderia ter caído para qualquer la-do, mas merecemos a vitória e voltámos a fa-zer um grande jogo», juntou.

miguel paredes, técnico do vieira

«O nosso jogador tem o olho todo negro»Miguel Paredes elogiou o comportamento das duas equipas, o «bom espetáculo» de futebol, mas deixou críticas ao trabalho do árbitro, no-meadamente à marcação da falta que deu ori-gem ao 2-1 para o Pevidém (90'+4).

«Entrámos bem na partida, apesar do mau es-tado do relvado, mas o Costinha fez um grande golo. Trememos um bocadinho e tivemos di-ficuldades em encontrar espaços. No interva-lo, falei com os jogadores e chegámos ao golo. A partir daí o jogo dividiu-se. Contudo, perde-mos num livre que era a nosso favor. O Pedro levou uma cotovelada e tem o olho todo negro. Estamos tristes porque perdemos, mas os joga-dores deram tudo e fomos penalizados por es-sa falta que era a nosso favor», resumiu o trei-nador do Vieira.

CAMPO ALBANO COELHO LIMA, PEVIDÉM

Árbitros João Costa; Anthony Oliveira e Ricardo Cunha

Pevidém 2Preto, Ruben (João Dias, 67’), João André, Tó Coentrão, Costa, Cos� nha, Peixe (Faria, 82’), Deco, Fabinho (Guilherme, 76’), Dio-go Lopes e Tiago Francisco

Treinador Chalana

Vieira 1Pedro Silva, Lamela, Gil Castro, Élio, Cas-tro, Gus� nho, Bruno Cunha, Rafi nha (Zé Pedro, 60’), Varanda (Pedrinho, 83’), Lu-ca e Ismael (Jó Vieirinha, 78’)

Treinador Miguel Paredes

Golos: 1-0, por Cos� nha (29’); 1-1, por Bruno Cunha (56’); 2-1, por Costinha (90’+4)Disciplina: cartão amarelo a João André (25'), Bruno Cunha (30’), Lamela (30’), Rafi -nha (59’), Varanda (67’), Fabinho (68’), Dio-go Lopes (89’), Castro (89’), Vítor Hugo (90’), João André (90’+5). Vermelho a João André por acumulação (90’+5)

Costinha marcou os golos do triunfo do Pevidém

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seu duelo, em casa, ante o GD Serzedelo.

O Vieira tentou, nos primeiros minutos, ar-riscar em remates de fora da área, mas Preto mante-ve-se sempre seguro entre os postes e, acrescente-se, a direção dos pontapés vi-sitantes nunca foi propria-mente a melhor. Sem as-cendente de um ou outro lado, coube ao mágico do Pevidém soltar o primei-ro coelho da cartola aos 16 minutos. Deco serviu Diogo Lopes e o avan-çado isolou-se, mas pela frente encontrou um Pe-dro Silva a negar-lhe um golo. Estava dado o avi-so ao Vieira… que toda-via pouco serviu. Pouco antes da meia hora, Cos-tinha decidiu tentar a sor-te de fora da área e, com um disparo colocado, al-terou o marcador. Ainda os festejos se esfumavam e Pedro Silva evitava ou-tros males para os homens de Vieira do Minho.

Vieira empata aos 56’ Depois do intervalo, o Vieira depressa mostrou outro atrevimento. Lo-go aos 48’, o guarda-re-des Preto fez uma grande defesa, a remate de Rafi-nha, antevendo-se aí que

a equipa de Miguel Pare-des queria, de facto, reti-ficar o que de mal fez na primeira metade da parti-da. O empate acabou mes-mo por acontecer aos 56’, quando Varanda desmar-cou Luca pela esquerda e o médio assistiu Bruno Cunha para a igualdade.

Com o jogo mais aber-to, as oportunidades e lan-ces de perigo iam surgindo com o desenrolar dos mi-nutos. Costa, na sequência

de livre, cabeceou a centí-metros do poste da baliza vieirense (60’), confirman-do que qualquer uma das equipas poderia sair das quatro linhas com os três pontos. O Pevidém insistia, arriscou e, uma vez mais, Diogo Lopes voltou a des-perdiçar um golo pratica-mente certo, falhando o desvio bem no coração da pequena área.  

Livre a fechar e com protestos O Vieira sobreviveu ao 2-1 dos vimaranenses e espreitava uma transi-ção para sair da cidade--berço com novo triun-fo no Pró-Nacional. Saiu tudo ao contrário, e para lá da hora. De livre dire-to – perante os protestos dos jogadores do Vieira a alegar que a falta deve-ria ter sido assinalado ao contrário –, Costinha aca-bou por ser o rei da parti-da e voltou a faturar com um grande remate de fo-ra da área.

Agora tem a palavra o Maria da Fonte, segundo classificado.

18.03.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

antónio valdemar

A derrota frente ao GD Joane acabou por ditar a saída de Roger Bastos do co-

mando técnico da equi-pa do GD Prado, que não vence há quatro jornadas e está somente a dois pon-tos do Santa Eulália, pri-meira equipa abaixo da li-nha de água.

A formação alvinegra até entrou bem no jogo e durante os primeiros 45 minutos superiorizou-se mesmo ao adversário. No entanto, um erro do cen-tral Duarte, a dois minutos do intervalo, acabou por oferecer o golo ao Joane. No reinício do jogo os lo-cais ainda tentaram reagir, mas nada corria bem. Pa-ra além de terem perdido o defesa Diogo Machado, por lesão (Neno também saiu tocado) sofreram o segundo golo, que “ma-tou” por completo o jogo.

As equipas entraram em campo com estados de espírito completamen-te distintos. O GD Pra-do, que não vencia há três jornadas, tinha pela fren-te um Joane moralizado pelos oito jogos sem co-nhecer o sabor da derro-ta. Porém, a equipa pra-

Diogo (GD Prado) surpreendido com o salto de um adversário

roger bastos confirmou saída

«O meu ciclono GD Prado terminou»No final do jogo, Roger Bastos anunciou que o ci-clo no GD Prado tinha terminado. A derrota fren-te ao Joane ditou o afastamento do treinador do comando técnico da equipa pradense. «Não ven-cemos há quatro jogos e isso deixa marcas. Pos-sivelmente o ciclo do Roger Bastos no GD Prado vai terminar neste jogo. Já disse isso ao presidente. Está tu-do alinhavado para sair», confirmou o treinador.

Quanto ao jogo, Ro-ger diz que o primeiro golo acabou por pesar muito no rendimento da equipa. «Sofremos o primeiro golo aos 43 mi-nutos, numa fase em que tivemos as melhores opor-tunidades de golo, fomos a equipa mais es-clarecida e com mais domínio de jogo. Criá-mos oportunidades de golo, boas circulações de bola, mas num lance infeliz do Duarte, po-de acontecer a qualquer um, isolou o avança-do deles, que não finalizou à primeira, nem à segunda, foi preciso ser à terceira. Na segunda parte, quando tentávamos reagir levámos com o segundo golo muito cedo, que atirou com a equipa para fora de jogo», rematou.

João Pedro Coelho, técnico do GD Joane

«Estamos num bom momento de forma»João Pedro Coelho considera a vitória justa, mas por números exagerados. O treinador do Joane referiu mesmo que a sua equipa saiu para o in-tervalo a «vencer injustamente».

«Os números da vitória parecem-me exage-rados, tendo em conta o que se passou no jo-go. Fizemos uma primeira parte fraca, longe do que temos vindo a fazer nos últimos jogos. O GD Prado foi superior. Nós fomos felizes e aproveitámos um erro do adversário para sair para o intervalo a ganhar de forma injusta.Na segunda parte fize-mos um jogo comple-tamente diferente. En-trámos agressivos, com bola e marcámos cedo, o que nos permitiu fa-zer um jogo tranquilo, eficaz, nunca pondo em causa o que era o nosso ob-jetivo, ou seja, os três pontos. Estamos num bom momento de forma, com todos os nossos jogadores potenciados. Senti-mos que a equipa está forte em termos coleti-vos e, neste momento, é difícil sermos batidos por qualquer adversário. Isto não quer dizer que não percamos pontos já próxima jornada», disse.

PARQUE DE JOGOS DO FAIAL, PRADO

Árbitros Carlos Pizarro(Fernando Alves e José Abreu)

GD Prado 0Cláudio; Neno (Mingos, 66’), Diogo Machado (Pedro Costa, 47’), Duarte, Sér-gio, Bruno Rocha, Café, Moreira, Reko(Diogo, 52’), Ferreira e Bruno Silva.

Treinador Roger Bastos

Joane 3Sérgio; Ferreira, Gomes, Duarte Nuno, Pe-dro José, Diogo Ribeiro, Cesário, Diogo (Mário F., 82’), Machado, Benício (Ama-di, 78’) e Totas (Zezé, 76).

Treinador João Pedro Coelho

Golos: 0-1, por Totas (43’), 0-2, por Benício (51’) e 0-3, por Zezé (72’)Disciplina: cartão amarelo a Café (10’), Ferreira (26’), Diogo Ribeiro (28’), Bruno Rocha (45’) e Sérgio (60’).

Totas, avançado do Joane, abriu o marcador na vitória sobre o GD Prado

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dense entrou melhor em jogo, mais pressionan-te, à procura de um golo moralizador para o res-to do desafio. E a verda-de é que o podia mesmo ter marcador. Aos 15 mi-nutos, Ferreira, cabeceou forte, depois de um cru-zamento de Sérgio, mas Sérgio correspondeu com uma grande defesa para canto. Depois, ninguém conseguiu emendar um livre de Sérgio.

A equipa de Roger Bas-tos tentava de várias for-mas inaugurar o mar-cador, mas acabaria por cometer um erro fatal já perto do intervalo.

Duarte, ao tentar atra-sar a bola para o guarda--redes, isolou Benício, que passou por Cláudio e a bo-la sobrou para Totas. O avançado do Joane falhou o primeiro remate, na se-gunda tentativa mandou a bola ao poste e só à ter-ceira enviou a bola para o fundo das redes.

Na segunda parte, quando o GD Prado ten-tava reagir sofreu o segun-do golo. Diogo, com um bom passe, isolou Bení-cio, que acabou por fazer o segundo do jogo.

Tudo corria bem ao Joane, que tinha agora uma almofada de dois

golos e um GD Prado descontrolado emocio-nalmente, que procura-va mais com o coração do que com a cabeça ten-tar marcar um golo que o relançasse de novo no jo-go. E ainda teve uma ou duas situações para fazer e também um lance duvi-doso na área, com a bola a bater na mão de Gomes (70’), mas o árbitro enten-deu que não havia moti-vo para penálti.

Não marcou, acabou por fazê-lo o Joane. Ze-zé, que entrou no decor-rer da segunda metade, finalizou uma boa joga-da de Cesário.

Derrota frente ao Joane precipitou saída de Roger Bastos do GD Prado

Erro defensivo ajudou a construir vitória folgada

26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

oSporting Clube de Braga/AAUM re-gressou ontem aos triunfos no cam-

peonato nacional da I Divisão em futsal, ao go-lear no Rio Ave em Vila do Conde, por 6-0.

Ludgero, com três ten-tos, João Abreu, Alex e André Machado, foram os autores dos golos ar-senalistas que selaram um triunfo sem discussão ante um adversário que luta pela manutenção.

Com este triunfo, a equipa de Paulo Tava-res manteve os qua-tro pontos de distância do Modicus, que ven-ceu no Fundão, e con-tinua em terceiro lugar nesta primeira fase do campeonato.

A prova é liderada pelo Sporting que ontem go-leou o Quinta dos Lom-bos, por 8-0, e manteve os seis pontos de avanço sobre o rival Benfica, o seu perseguidor direto.

Futsal: por 6-0

Sp. Braga/AAUM goleou em Vila do Conde

Sp. Braga/AaUM venceu em Vila do Conde

Hóquei em Patins: Taça de Portugal

Óquei de Barcelos caiu em TomarO Óquei de Barcelos foi ontem afastado da Ta-ça de Portugal ao perder em Tomar, por 4-3, em jogo a contar para os oitavos de final da competição.

Já o Riba d'Ave, da II Divisão, foi a Coimbra vencer a Académica e garantiu um lugar nos quartos de final. Em Famalicão, o FAC foi na-turalmente derrotado pelo Benfica que exibiu o seu poderio perante um adversário da II Divisão.

O Valença também seguiu em frente ao eli-minar o Sesimbra, da III Divisão.

Os resultados de ontem:Famalicense (II)-Benfica (I) .............................. 2-7Académica (II)-Riba D´Ave (II) ........................2-5Sesimbra (III)-Valença (I) ..................................2-6SC Tomar (I)-Óquei de Barcelos (I) ...............4-3Lavra (III)-Valongo (I) ........................................2-4Marinhense (II)-HC Braga (I) .......................... 7-4

andenol: Taça de Portugal

FC Gaia foi a surpresa dos quartos de final

O FC Gaia, da II Divisão, foi a sensação dos quartos de final da Taça de Portugal em andebol, ao bater o Madeira SAD, por 29-28.

Os resultados dos jogos disputados ontem:Belenenses (I)-FC Porto (I) .......................................18-32São Bernardo (I)-Benfica (I).................................... 25-28FC Gaia (II)-Madeira SAD (I) .................................. 29-28

HojeSporting (I)- Avanca (I) ............................................ 18h00

judo

Telma Monteiro medalha de Ouro

Telma Monteiro conquistou ontem a Medalha de Ou-ro no primeiro dia do Grand Slam de Ekaterinburg 2018 que decorre até hoje no Sports Palace de Eka-terinburg, com a presença de 251 Atletas (152 mascu-linos e 99 femininas) em representação de 34 países, ao longo dos dois dias.

Telma Monteiro (-57 kg) estreou-se contra a Vi-ce-Campeã Mundial – Enkhriilen Lkhagvatogoo, da Mongólia, com um waza-ari em período de "ponto de ouro". Nos quartos de final, o confronto com a russa Daria Mezhetskaia (n.º 17 mundial) voltou a ser equilibrado e resolvido com um waza-ari da olím-pica portuguesa em "ponto de ouro". Telma encon-trou a japonesa Momo Tamaoki (que tinha acabado de derrotar a n.º 1 do ranking mundial) na semifi-nal. O resultado voltou a ser favorável para a atle-ta lusa, com um waza-ari sem resposta da nipónica. Na grande final da competição, Telma mostrou uma grande superioridade, somando dois waza-ari, que lhe valeu o ippon perante Chen-Ling Lien, de Taipei.

Com este resultado, Telma Monteiro conquis-ta a Medalha de Ouro do Grand Slam de Ekaterin-burg 2018.

Basquetebol: Hoje, às 17h00, no pavilhão da UM , em gualtar

Benfica e Illiabum disputam final da Taça de Portugal

benfica e Illiabum disputam hoje em Braga, a partir das 17h00, a final da

Taça de Portugal em Basquetebol.

O Illiabum qualificou--se ontem pela terceira vez na sua história para a final da Taça de Por-tugal de basquetebol, ao vencer o Galitos do Bar-reiro por 100-93, após prolongamento, na pri-meira meia-final, joga-da no pavilhão da Uni-versidade do Minho, em Gualtar. Iliiabum levou a melhor sobre o Galitos

Já o Benfica, qualifi-cou-se ontem pela sex-ta vez consecutiva para a final da Taça de Portugal de basquetebol, ao bater o Terceira Basket por 116--71, num encontro pra-ticamente sem história.

Hoje, Benfica e o Illia-bum vão reeditar a final de 1991/92, sendo que, então, a formação lis-boeta venceu por 84-76.

A formação "encarna-da", recordista de vitórias na competição, com 22 troféus.

Redação/Lusa

DR

PRÓXIMA JORNADA

Benfica - Sp. Braga

Modicus - Azeméis

Aves - Fundão

Quinta Lombos - Porto Salvo

Burinhosa - Sporting

Pinheirense - Belenenses

Fabril - Rio Ave

21.ª JORNADA

Rio Ave 0 - 6 Sp. Braga

Azeméis 2 - 5 Benfica

Fundão 3 - 4 Modicus

Porto Salvo 3 - 1 Aves

Sporting 8 - 0 Quinta Lombos

Belenenses 5 - 5 Burinhosa

Fabril 7 - 2 Pinheirense

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Sporting 21 20 1 0 109 : 25 84 612 Benfica 21 18 1 2 111 : 33 78 553 Sp. Braga 21 12 5 4 77 : 46 31 414 Modicus 21 11 4 6 98 : 80 18 375 Azeméis 21 10 3 8 68 : 80 -12 336 Pinheirense 21 8 2 11 47 : 76 -29 267 Fundão 21 7 4 10 52 : 58 -6 258 Quinta dos Lombos 21 7 4 10 58 : 81 -23 259 Burinhosa 21 7 4 10 57 : 73 -16 25

10 Belenenses 21 7 4 10 57 : 66 -9 2511 Rio Ave 21 6 3 12 62 : 80 -18 2112 Fabril 21 5 4 12 83 : 114 -31 1913 Leões Porto Salvo 21 5 3 13 64 : 84 -20 1814 Aves 21 2 2 17 39 : 86 -47 8

I DivisãoNacional

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL

DR

18.03.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

10h30 Magazine Liga Campeões; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 12h50 Fotobox; 13h00 Eurodeputados; 13h30 Tech 3; 13h40 Volta ao mundo; 14h00 3 às 14; 14h30 As horas extraordinárias; 15h00 3 às 15; 15h30 A essência; 15h45 Ideias e companhias; 16h00 3 às 16; 16h30 Magazine FIFA; 17h00 3 às 17; 17h30 Janela indiscreta; 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 20h30 Volta ao mundo; 20h45 Tech 3; 21h00 360º; 22h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

10h35 Imagens de marca; 11h00 Jornal síntese; 11h35 100% Moda Portugal; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 15h00 Exame informá� ca; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h45 The next big idea; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Os europeus; 17h45 The next big idea; 18h00 Jornal síntese; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 22h00 Play-off ; 00h00 Jornal da meia-noite

10h35 Fashion Film Factory (FFF); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h45 Ephe-mera; 15h00 Hóquei em Pa� ns/Taça de Portugal: Spor� ng x FC Porto (direto); 16h30 No� cias; 16h50 Governo sombra; 18h00 No� cias; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 No� cias; 21h30 Tempos modernos; 22h00 Prolongamento; 00h00 No� cias

09h15 Primeira Liga: FC Porto x Boavista FC; 11h15 Segunda Liga: Penafi el x Santa Clara (direto); 13h25 Primeira Liga: Feirense x Benfi ca; 14h00 Liga Italiana: AC Milan x Chievo (direto); 16h00 Primeira Liga: Vitória SC x Desp. Aves (direto); 18h00 Primeira Liga: Desp. Chaves x SC Braga (direto); 20h15 Primeira Liga: Spor� ng x Rio Ave (direto); 22h30 Liga Francesa: Marselha x Lyon; 00h20 Liga Espanhola: Real Madrid x Girona

09h05 Liga Espanhola: Valência x Alavés; 11h00 Liga Espa-nhola: Leganés x Sevilha (direto); 13h00 Liga Espanhola: B. Dortmund x Hannover 96; 15h15 Liga Espanhola: Barcelona x At. Bilbao (direto); 17h30 Liga Espanhola: Villarreal x At. Madrid (direto); 19h45 Liga Espanhola: Real Madrid x Girona (direto); 21h40 Liga Holandesa: golos; 22h00 NBA: New Orleans Pelicans x Boston Cel� cs (direto); 00h30 Bundesliga: Leipzig x B. Munique

07h00 Locke; 08h25 Sunshine cleaning; 09h50 Escola de rock; 11h35 Falhados... por um fi o; 13h05 Marmaduke; 14h40 En-calhados; 16h25 Correio de risco 3; 18h15 A gaiola dourada; 19h50 Missão impossível III; 22h00 Um ano muito violento; 00h10 Um homem de família; 02h00 Case 39

07h20 Einstein; 08h00 The blacklist; 09h45 Chicago fi re; 10h30 Mentes criminosas; 11h30 The brave; 12h15 S.W.A.T.: força de intervenção; 13h05 Favores em cadeia; 15h20 O juiz; 18h00 O tesouro: livro dos segredos; 20h05 Isto é o fi m!; 22h00 Ladrões com es� lo; 23h30 Chicago fi re; 00h30 Underworld: o despertar; 02h00 Einstein

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h30 Paraíso verde 12h00 Anaconda – A assassina silenciosa 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h15 50ª Moda Lisboa 15h45 Flash 17h45 Filme: Homens que matam cabras só com o olhar 18h15 Filme: O nosso último verão na Escócia 20h00 Telejornal 21h15 Got Talent Portugal 23h15 Filme: Dei-te o melhor de mim 01h30 Anaconda – A assassina silenciosa

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 11h45 Atletismo: Camp. Nacional Corta-Mato (direto) 13h30 Caminhos 14h00 70x7 14h30 Nikolaj e Julie 15h15 Desporto 2 17h00 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h50 A mentira da verdade 18h20 Bob's burgers 18h45 Filme: Super Coala 20h10 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h35 Madeira prima 21h00 Joias, para que vos quero? 21h30 Jornal 2 22h15 O gerente da noite 23h00 Curso de cultura geral 00h00 Jonas Kaufmann – Minha Itália 01h05 Cinemax

07h10 Sonic Boom, Os Vingadores, Dragões 08h35 Lua vermelha 10h25 Filme: Kenai e Koda 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h10 Fama show 14h45 I'm out of office 15h00 Filme: Sem identidade 17h35 Filme: The walk, o desafio 20h00 Jornal da noite 21h30 Divertidamente 23h00 O outro lado do paraíso 00h35 Filme: A viagem dos cem passos

06h30 Campeões e detetives 07h45 Detetive maravilhas 08h40 O bando dos quatro 10h00 Querido, mudei a casa! 11h00 Missa 12h30 Somos Portugal 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal 20h00 Jornal das 8 21h15 Secret story 01h00 Querido, comprei uma casa

ATLETISMOCAMP. NACIONAL CORTA�MATO

TRANSMISSÃO DIRETA DO 95º CAMPEONATO NACIONAL DE CORTA�MATO, ELITES MASCULINA E FEMININA, QUE SE REALIZA NA VILA DE MONFORTE, EM PORTALEGRE RTP2, 11h45

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h35**

Sala 1 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 21h40**

Sala 3 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 3 – MARK FELT – 2D (M/12)Sessões: 21h55* – 21h55**

Sala 4 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 5 – CATEGORIA 5 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELAA IDADE DA PEDRA – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 15h10

PREDADORES DA NOITE (M/16)Sessões: 17h10 – 19h10 – 21h30 – 23h55*

TAD E O SEGREDO DO REI MIDAS – dob. (M/6)Sessão: 13h00

TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 15h20 – 17h50 (3D) – 21h20 – 23h50*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h10** – 15h30*

Sala 1 – LADY BIRD (M/14)Sessões: 15h30** – 18h00** – 21h00 – 23h40

Sala 2 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 13h30 – 16h20 – 19h10 – 21h50 – 00h35

Sala 3 – TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 (3D) – 21h30 – 00h25

Sala 4 – CATEGORIA 5 (M/12)Sessões: 13h20 – 16h00 – 21h40 – 00h20

Sala 4 – A FORMA DA ÁGUA (M/16)Sessão: 18h45

Sala 5 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 5 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 14h10 – 17h20 – 20h50*** – 21h15**** – 00h00*** – 00h25****

Salas 6 – COCO (M/6)Sessão: 11h50*

Sala 6 – AGENTE VERMELHA (M/16)Sessões: 14h30 – 17h50 – 21h10 – 00h25

Sala 7 – A IDADE DA PEDRA – dob. (M/6)Sessões: 11h00* – 13h40 – 16h10 – 18h50

Sala 7 – 15:17 DESTINO PARIS (M/12)Sessões: 21h40*** – 00h15***

Sala 8 – FERDINANDO – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 8 – COM PAIXÃO (M/12)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h00 – 21h20

Sala 9 – PROUD MARY (M/14)Sessão: 00h10

Sala 9 – COCO – dob. (M/6)Sessão: 11h10*

Sala 9 – PREDADORES DA NOITE (M/16)Sessões: 14h20 – 16h50 – 19h20 – 22h00 – 00h30

*Sábado e domingo **Exceto quinta-feira e sexta-feira ***Exceto quinta-feira ****Só quinta-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – COM PAIXÃO (M/12)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 2 – AGENTE VERMELHA – 2D Atmos (M/16)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h10*

Sala 3 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h50

Sala 3 – ESCOLHE TU! – 2D (M/12)Sessões: 12h40 – 17h10 – 23h40*

Sala 3 – LADY BIRD – 2D (M/14)Sessões: 19h20 – 21h30

Sala 4 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D (M/6)Sessões: 13h20 – 15h10

Sala 4 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D Atmos (M/16)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h05*

Sala 5 – A FORMA DA ÁGUA – 2D (M/16)Sessões: 13h40 – 21h10 – 23h40*

Sala 5 – TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA – 2D (M/16) Sessões: 16h10 – 18h40

Sala 6 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 (3D) – 21h30 – 00h00*

Sala 7 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 16h00 – 18h00

Sala 8 – PROUD MARY – 2D (M/14)Sessões: 20h00 – 22h00 – 00h05*

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D (M/6)Sessão: 15h30

Sala 8 – CATEGORIA 5 – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 23h50*

Sala 9 – CIÚME – 2D (M/12)Sessões: 16h40 – 19h30 – 21h40 – 23h55*

Sala 9 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessões: 14h20

Sala 10 – PANTERA NEGRA – 2D Atmos (M/12)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h10*

Sala 11 – PREDADORES DA NOITE – 2D (M/16)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50 – 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 12 – A HORA MAIS NEGRA – 2D (M/12)Sessão: 16h00

Sala 12 – MARVIN – 2D (M/14)Sessão: 18h40

Sala 12 – EU, TONYA – 2D (M/16)Sessões: 13h30 – 21h10 – 23h40*

*Sexta-feira, sábado e vésp. feriado

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 10h00 A Nossa Terra, Direnor; 12h00 Contraponto, António Magalhães; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresen-tação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lopes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Rosso; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

28 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 18.03.18www.diariodominho.pt

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

5 1 2 46 3 7 92 1 6 5

7 3 1 59 2 8

1 5 4 3 63 8 6 15 1 8 4

9 2 6 8

DIFICULDADE: DIFÍCIL

4 6 32 7

3 9 89 3 6

3 5 4 15 9 3

1 5 92 1

7 4 8

SUDOKU

HUMOR– Mãe, ajuda-me, o meu marido está completamente louco!– O quê?– Ele tem cinquenta gatos no nosso apartamento! E o pior é que todas as janelas estão sempre fechadas.– Então porque é que não abres as janelas?– Não posso, os meus 100 pombos podiam fugir...

* Solução do número anterior4 2 8 1 6 5 3 7 97 1 9 2 8 3 5 4 65 6 3 4 7 9 8 1 29 4 5 7 3 1 2 6 88 3 6 5 2 4 1 9 72 7 1 8 9 6 4 5 31 8 2 9 5 7 6 3 43 5 7 6 4 8 9 2 16 9 4 3 1 2 7 8 5

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«Ocupa-te em viver, é melhor do que ocupares-te em morrer». Stephen King

VEJA SE SABE…Onde fica situado o Castelo de Arnoia, classificado como Monumento Nacional desde 1946?

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEIS

FARMÁCIAS

BRAGA:Pimentel - Rua Dr. Elísio de Moura nº 157

AMARES: Mercado

BARCELOS: Filipe

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: Alves

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Ferreira Leite

GUIMARÃES: Nobel

PÓVOA DE LANHOSO: Misericórdia

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO:

ValongoRibeirão

VILA VERDE:Santa Casa da Misericórdia

VIANA DO CASTELO: S. Vicente

ARCOS DE VALDEVEZ: Sta. Bárbara

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Pereira & Barreto

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: Brito

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

PAUSA

R: Celorico de Basto.

4 2 1 7 9 6 3 8 53 8 9 5 4 1 2 7 66 7 5 8 2 3 1 9 48 1 4 9 6 7 5 3 25 6 3 1 8 2 9 4 77 9 2 4 3 5 8 6 19 5 7 6 1 8 4 2 31 3 8 2 7 4 6 5 92 4 6 3 5 9 7 1 8

DOMINGO V DA QUARESMARoxo – O� cio próprio (Semana I do Saltério). + Missa própria, Credo, pf. da Quaresma. LeiturasJer 31, 31-34; Sal 50 (51), 3-4. 12-13. 14-15; Hebr 5, 7-9Jo 12, 20-33Nota: Em vez das leituras acima indicadas, podem tomar-se as do Ano A, se for mais oportuno. [Do Evangelho:] «Se o grão de trigo, lançado à terra, morrer, dará muito fruto».

Horizontais: 1- Que chama a atenção. 2- Falta de sensatez e de bom senso; Ac� nio (s.q.). 3- Que emprega palavras di� ceis cujo sen� do ignora. 4- Negro; Vento frio, agreste (pop.). 5- Desapa-recimento de determinadas substâncias normais ou patológicas (sangue, pus, tumor, etc.) devido à ação do próprio organismo. 6- Mulher que aconselha, acompanha e dá assistência não clíni-ca a mulheres grávidas, antes, durante e após o parto; Doutor (abrev.). 7- Nome masculino; Provocar. 8- Pessoa que fala muito; Hungria (abrev.). 9- Omã (abrev.); Capital de Marrocos. 10- Área de endurecimento, geralmente em tecidos do nariz ou da laringe.

Ver� cais: 1- Dividido em duas partes. 2- Nome feminino; Vara (ramo) fl exível dos vimeiros. 3- Ressequidos. 4- Chimpanzé que se dis� ngue das restantes espécies de chimpanzés pelo maior tamanho dos seus membros; Cento e noventa em num. romana. 5- Ação; Que não tem cauda. 6- Contração das paredes do coração que provoca a saída do sangue da aurícula para o ventrículo ou desta cavidade para as artérias; Retaguarda. 7- Fazer as coisas sem desembaraço. 8- Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Cole� -vas (sigla); Canal cilíndrico para condução de fl uidos. 9- Chacota; Amerício (s.q.). 10- Vazio; Passagem estreita entre dois montes.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Cachimónia. 2- Lamas; Rn. 3- Crevasse. 4- Hora; Talão. 5- Ominar; Uf, 6- Vegano; Cor. 7- eno; Ondina. 8- liso; Cadoz. 9- Ha; Viola. 10- Passarão. Ver� cais: 1- Cochovelho. 2- Roménia. 3- Clérigos. 4- Havana; Ova. 5- Imã; Ano; IS. 6- Mastronços. 7- Ossa; Dala. 8- Elucidar. 9- IR; Áfono. 10- Anjo; Razão.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto EditoraCom o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

EMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

18.03.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

Ofertas de empregoO Diário do Minho publica, gratuitamente,

as oportunidades de emprego que, semanal-mente, lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto

do Emprego e Formação Profissional).

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do In-stituto do Emprego e For-mação, IP. Para obter mais informações ou candida-tar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possib-ilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Este São Mamede – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria FernandesSua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as

pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sra. MARIA FERNANDES, de 90 anos de idade, natural e residente em Este S. Mamede, Braga.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na igreja de Este S. Mamede.

O seu funeral realiza-se hoje, às 16h30, com celebração de missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Aproveita para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia no próximo sábado, dia 24 de março, às 18h30, na igreja paroquial de Este São Mamede.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 18 de março de 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

MISSA DE 33.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Henrique Carlos Lima RibeiroSua família participa a todas as pessoas de suas relações e

amizade que será celebrada missa de 33.º aniversário de faleci-mento em sufrágio do saudoso falecido amanhã, segunda-feira, dia 19, às 17h00, na Basílica dos Congregados.

Desde já agradece a todos quantos participem neste ato religioso. A FAMÍLIA

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OServiço Nacional de Saúde (SNS) tinha em 19 de feverei-ro 960 camas ocu-

padas com internamen-tos sociais, com um custo estimado anual de qua-se 100 milhões de euros para o Estado, de acordo com um barómetro on-tem divulgado.

De acordo com os da-dos do 2.º Barómetro de Internamentos Sociais (BIS), divulgado pela As-sociação Portuguesa de Administradores Hospita-lares (APAH), «a 19 de fe-vereiro de 2018, 960 ca-mas, o equivalente a 6% do total das camas dis-poníveis, em 74% dos hos-pitais do Serviço Nacio-nal de Saúde (SNS), eram ocupadas com interna-mentos inapropriados, predominantemente jus-tificados pela falta de res-posta na rede de cuidados

Camas do SNS ocupadas com internamentos sociais têm custo de 100 milhões

# Braga

VOLUNTÁRIOS MOBILIZAM-SE

PARA REFLORESTAR MONTE

DAS CALDAS

Uma ação de refloresta-ção e proteção do Castro das Caldas está agenda-da para hoje, a partir das 14h00, com saída do Lar-go das Caldas, em Sequei-ra, Braga.

Para além da plantação, os voluntários propõem--se limpar algumas zonas de mato junto às árvores que já plantaram e estão em crescimento, bem co-mo colocar algumas esta-cas junto às ruínas do Cas-tro das Caldas.

Esta é a terceira plan-tação de árvores naquele local, cada vez mais pro-curado por veículos todo o terreno, o que já levou à denúncia de destruição de parte das ruínas ainda existentes do Castro das Caldas.

Recorde-se que este castro foi estudado por Albano Belino há cerca de 100 anos.

14 124 5

BRAGA VIANA DO CASTELO

CHUVACHUVACÉU COM AGUACEIROS, PASSANDO A PERÍODOS

DE MUITO NUBLADO. VENTO FRACO DE NOROESTE.

DOMINGO 18.MARÇO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU COM AGUACEIROS.VENTO FRACO DE NOROESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

O prazo para a limpeza dos terrenosdeve ser prolongado?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460

continuados».A maioria dos casos, se-

gundo o comunicado da APAH, localizam-se na re-gião Norte (43%) e Lisboa e Vale do Tejo (38%).

«Para a generalidade dos hospitais ausculta-dos, a média de interna-mento inapropriado está nos 67 dias, o que corres-

ponde a uma despesa es-timada de 26,3 milhões de euros. A extrapolação deste valor para um ano dos internamentos ina-propriados evidencia um impacto estimado supe-rior a 99,7 milhões de eu-ros para o Estado», lê-se no comunicado.

Redação/Lusa

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Descubra as sete diferenças

DR

Marcelo Rebelo de Sousa apela à vacinaçãocontra o sarampo

O Presidente da Repú-blica, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu on-tem que, apesar de não ser obrigatória, a vaci-nação é «fundamental», apelando a que os por-tugueses façam a vaci-na contra o sarampo, sobretudo crianças e jovens.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jor-nalistas durante uma visita do chefe de Es-tado à Futurália, fei-ra de Educação e For-mação, que decorre na FIL, em Lisboa.

«Não é possível ha-ver vacinação obriga-tória, mas é muito im-portante que muitos portugueses percebam

a importância da vaci-na», sublinhou o Pre-sidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que «hou-ve uma moda respeitá-vel», mas que não dei-xou de ser «uma moda» entre as pessoas que hoje estão entre os 30 e os 50 anos de idade que entendiam que as vacinas tinham efeitos colaterais..

«Já tive sarampo quando era criança, mas se fosse mostrar que era necessário fa-zer vacina contra o sa-rampo, eu faria a vaci-na contra o sarampo», declarou Marcelo Re-belo de Sousa.

Redação/Lusa

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DOMINGO • 18 DE MARÇO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31704

de 18 de março de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

MOSTEIRO DE S. FINS DE FRIESTAS IValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

II Diário do MinhoDOMINGO, 18 de março de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoNa edição desta semana o su-plemento do Património inicia uma visita ao Mosteiro de S. Fins de Friestas, um dos monu-mentos românicos mais emble-máticos do Alto Minho.

Tal como já o temos feito em relação a outros monumentos deste género, nesta primeira parte centramos as nossas atenções na história do Mostei-ro de S. Fins.

A origem deste cenóbio, como iremos ver, não é totalmente clara, admitindo-se que no sé-culo VI ele já existia.

O que parece ser inquestioná-vel é o crescimento que este mosteiro conheceu, tanto em propriedade como em impor-tância. Por isso, no século XII é atribuída Carta de Couto ao Mosteiro de S. Fins, passada por D. Afonso Henriques, na-quela data sendo ainda Infante.

Desta forma, o cenóbio co-nheceu uma época de grande prosperidade, que se refl etiu em algumas ampliações.

Já no século XVI, o Mosteiro de S. Fins foi integrado na Compa-nhia de Jesus, começando aqui a decadência da vida monástica neste cenóbio.

Até ao século XVIII, apesar de obras e de esforços, registou--se uma degradação que culmi-nou na extinção do Mosteiro. Vendido a particulares, hoje é propriedade da Câmara de Valença.

> O MOSTEIRO DE S. FINS FOI IMPLANTADO NUM LOCAL MUITO PARTICULAR

> PANORÂMICA A PARTIR DO MOSTEIRO> AQUEDUTO DE ÁGUA

FALTAM VESTÍGIOS PRÉ-ROMÂNICOS QUE COMPROVEM A ANTIGUIDADE

Mosteiro de S. Fins de Friestasterá sido fundado no século VI

A fundação do Mosteiro de S. Fins de Friestas permanece por desco-brir e continua a ser,

por isso, alvo de alguma discus-são na comunidade académica, o que se refl ete nas publicações e dissertações sobre este monu-mento, que parecem ser unâni-mes em aceitar a antiguidade da primeira comunidade monástica, fazendo-a recuar, pelo menos, ao século VII. A maioria dos autores baseou-se nas versões do Padre António Carvalho da Costa e em Frei Leão de S. Tomás, o que tem levado a avançar-se com a hipótese, bastante consensual, de que este cenóbio já existiria no ano de 604, sendo que a sua fundação terá acontecido «como parte integran-te de um movimento religioso que se foi alastrando com maior

– Terra, Gente e Património”, «foi aqui que em longínquos tempos, que se diz recuarem a 566, che-garam uns frades bentos e aqui construíram o seu mosteiro».«Diz a tradição que foi S. Rosen-do, o construtor do de Cela Nova, o seu primeiro Abade. José Augus-to Vieira escreve que “se a dúvida pode existir quanto ao ano de 566, é incontestável que em 604 estava o mosteiro fundado, como se vê de uma sentença que frey João do Apocalypse achou no Cartório de Ganfey, dada em 813 contra o Abade deste último mosteiro, Frei Domingos Annes”», acrescenta.Desta forma, parece não restarem

grandes dúvidas para alguns in-vestigadores sobre a antiguidade da primeira comunidade monás-tica, que depois virá a dar um dos mais importantes mosteiros bene-ditinos do Alto Minho.

FALTAM VESTÍGIOSDA PRIMEIRA CONSTRUÇÃOE, se para alguns estas provas documentais indiretas, porque foram consultadas no passado, mas não terão chegado aos nossos dias, parecem ser sufi cientes para acreditar numa fundação antiga, para outros, para além da falta de documentos faltam também ves-tígios deixados por essa primeira

comunidade monástica.Disso mesmo nos dá conta o do-cente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universi-dade Nova de Lisboa, Jorge Ro-drigues. «A ausência de vestígios de uma construção pré-românica, bem como de qualquer referência documental à sua efectiva exis-tência, levam-nos a pensar que a fundação actual se terá dado já em data mais tardia, provavel-mente já mesmo no século XII, obedecento à prática identifi cada por José Mattoso que nos diz que “em Portugal o movimento eremí-tico atingiu o seu auge entre 1130 e 1150».

impacto a partir do século VI, mas que já se vinha registando desde os princípios do século IV, numa Europa Medieval cada vez mais dependente das estruturas religiosas», defende Narciso Luís Esteves Serra, no seu livro “Mosteiro de S. Fins de Friestas – Paradigma de um Património Classifi cado”.Jorge Rodrigues explica, por sua vez, no seu trabalho intitulado “Sanfi ns de Friestas, um alto lugar sagrado: de “santuário pagão” a eremitério e mosteiro medieval”, publicado na revista “Santuários”, que «a fundação original foi ob-jeto de alguma discussão, dada a singular implantação do conjunto monástico, que terá decerto al-bergado uma primitiva comuni-dade de carácter eremítico, o que explicará o orago – S. Fins, ouS. Fins o Velho, depois corrom-pido para Sanfi ns – e a singular situação, num local onde a viabi-lidade económica da comunidade seria difícil, dependente de uma fraca agricultura de subsistência, da pastorícia e pecuária, apesar da curta distância que a separa das férteis terras de cultura do vale do rio Minho, obrigando mesmo ao transporte através de um precário aqueduto (de que subsistem ainda diversos troços) da água que abastecia a comuni-dade monástica».Para Alberto Pereira de Castro, autor da obra “Valença do Minho

IIIDiário do Minho DOMINGO, 18 de março de 2018PATRIMÓNIO

> O MOSTEIRO DE S. FINS DE FRIESTAS CONSEGUIU AUMENTAR O SEU PODER

D. Afonso Henriques deu carta de coutoao mosteiro no século XII

> ESTRUTURAS DO ANTIGO MOSTEIRO > OS MONGES FORAM AMPLIANDO AS SUAS ESTRUTURAS

O Mosteiro Beneditino de S. Fins de Friestas con-seguiu alcançar uma grande notoriedade a

partir do século XII, ao ponto de receber Carta de Couto doada pelo que viria a ser o primeiro rei de Portugal.O autor de “Mosteiro de S. Fins de Friestas – Paradigma de um Património Classifi cado” sustenta que, «até ao século XII são pou-cas as referências sobre a real ex-tensão de território sob a infl uên-cia do Mosteiro», podendo-se pensar e admitir que, «no período apontado como o da fundação do primitivo cenóbio (século VI), o Mosteiro possuiria uma área de infl uência bastante limitada».Para Narciso Luís Esteves Serra, não deveremos errar muito se pensarmos que no início o mos-teiro seria constituído por «uma ermida muito simples e recatada à qual se acrescentariam umas construções em madeira e pedra, de trabalho tosco, com a fi nalida-de de proteger os ascéticos mon-ges concedendo alguma proteção contra as intempéries, como era normal por essa época».Segundo este investigador, este cenário terá mudado de forma crescente e «as primeiras e escas-sas notícias referentes à dimen-são territorial e física de S. Fins situam-se no reinado de Afonso V de Leão (século XI), explicando que se apresentava então como um dos mais ricos e populosos do seu reino».«O Mosteiro de S. Fins teve sem-pre uma relação de proximidade com a corte leonesa (em virtude da sua proximidade a Tui, Sede de Bispado e importante Praça Forte do reimo castelhado), à qual ia arrecadando privilégios e regalias. A importância do mosteiro, que assistiu aos reina-dos, por exemplo de Fernando o Magno, de Afonso VI de Leão e Castela e ao Imperador Afonso VII, foi aumentando juntamente com o seu prestígio, constando mesmo que no primeiro quartel do século XI já o velho cenóbio era conotado entre os mais ricos e populosos mosteiros do reino de Afonso V de Leão», acrescenta

Narciso Luís Esteves Serra.O maior reconhecimento de to-dos, e talvez coincidindo com aquele que terá sido o período áureo do mosteiro foi a atribuição da Carta de Couto, com todos os privilégios que isso implicava, demarcando todo o território que pertencia ao Mosteiro de S. Fins de outros poderes e jurisdição.Assim, é «com o primeiro monar-ca português», D. Afonso Henri-ques, «e a sua mãe», D. Teresa, «que o Mosteiro vê a sua situação defi nida através da atribuição, em 1134, da Carta de Couto», tendo servido de «confi rmantes

à lavragem do documento, entre outros, D. Pelágio, arcebispo de Braha, o conde D. Rodrigo, D. Pe-lágio Gutierres, senhor de Baião, entre outros», salienta o autor de “Mosteiro de S. Fins de Friestas – Paradigma de um Património Classifi cado”.Nesta carta de couto assinada pelo, então Infante D. Afonso Hen-riques, antes de ser rei e antes da nacionalidade, pode ler-se: «Carta do Infante D. Afonso Henrique, fi lho do conde D. Henrique e da rainha D. Teresa, fi lha de Afonso Magno, Imperador da Espanha, pela qual concedeu ao Mosteiro,

de São Félix de Riba Minho, o pri-vilégio do seu Couto de São Fins, e lhe designou os limites».

INFLUÊNCIASOBRE O TERRITÓRIOA partir deste marco de grande importância, o Mosteiro de S. Fins de Friestas passou a exercer o poder senhorial dentro dos limites do couto, com infl uência sobre as populações que ali moravam.Alberto Pereira de Castro, no seu livro “Valença do Minho – Terra, Gente e Património”, diz-nos quais eram as freguesias que integravam este couto. Eram elas Gondomil,

Boivão, Friestas e Verdoejo.Neste território, o Mosteiro de S. Fins passou a poder exercer uma infl uência concreta sobre as populações. «Eram os frades que arroteavam as terras e movimen-tavam os produtos, governavam as pesqueiras no rio Minho, con-trolavam a caça, mantinham a ordem», afi rma Alberto Pereira de Castro. Contudo, «a partir de 1172 o poder judicial passa a ser exer-cido pela justiça de Coura que, de 15 em 15 dias, se prestava a fazer audiências, segundo disposição de D. Afonso Henriques», acrescenta Narciso Luís Esteves Serra.

IV Diário do MinhoDOMINGO, 18 de março de 2018 PATRIMÓNIO

> EDIFÍCIO CUJA CONSTRUÇÃO É ATRIBUÍDA AOS JESUÍTAS

NO SÉCULO XVI COMEÇOU O DECLÍNIO

Couto do Mosteiro de S. Fins foi entregue à Companhia de Jesus

A entrega do Couto do Mosteiro de S. Fins de Friestas à Companhia de Jesus no século XVI

representou o início da decadên-cia deste grande cenóbio, que ti-nha conhecido grande poder e pu-jança durante a época medieval.Narciso Luís Esteves Serra, no seu livro “Mosteiro de S. Fins de Friestas – Paradigma de um Pa-trimónio Classifi cado” sublinha que no século XIII, mais concre-tamente em 1290, o rei D. Dinis, não só confi rmou, como também ampliou os privilégios do Couto do Mosteiro de S. Fins «através de carta régia, dando um novo vigor à vida do Mosteiro e do seu Couto».No entanto, acrescenta o investi-gador, «a introdução de comen-datários para a gestão do Couto acentuou de forma assinalável o declínio do Mosteiro, contando apenas com três ou quatro mon-ges em 1545, data em que D. João III doa o Couto e o Mosteiro, com as igrejas de que era padroeiro, à Companhia de Jesus para funda-rem o seu Colégio de Coimbra».O processo, que não foi célere, tendo sido selado em Santarém em 1546, passando os bens para o novo administrador a título de-fi nitivo em 1548 por Bula do Papa Paulo III, a pedido de D. João III e do reitor do Colégio de Coim-bra, Pr. Martinho de Santa Cruz.Com esta doação, a Companhia de Jesus passou a ser a detentora

dos direitos sobre todos os bens.«Apesar do processo se ter re-gistado com autorização régia e abono papal, não foi de todo um processo simples e rápido. Seis anos depois de os bens serem transferidos a título defi nitivo (1554) para o Colégio de Coim-bra, foi necessário que uma carta régia confi rmasse e concretizasse a doação e a legitimidade dos novos proprietários», afi rma o investigador.

EXTINÇÃODO MOSTEIRONarciso Luís Esteves Serra defen-de que, desde esta doação do cou-to até ao século XVIII, verifi ca-se uma decadência do Mosteiro e a distanciação do cenóbio dos gran-des acontecimentos religiosos nacionais.«A sua função limitar-se-ia, duran-te estas datas, a atividades ligadas especialmente à continuidade do culto do seu padroeiro, São Félix, a um cenobitismo mais prazeroso e desregrados, servindo a igreja como templo principal das comu-nidades circunvizinhas», afi rma.Em 1759, com a expulsão dos Je-suítas de Portugal, mandada pelo Marquês de Pombal, o Mosteiro de S. Fins de Friestas, com as suas propriedades foi vendido em hasta pública, caindo nas mãos de particulares. O Couto deS. Fins, por sua vez, foi formal-mente extinto em 1837 e integra-do no concelho de Valença.

> JANELA TIPICAMENTE QUINHENTISTA > CAMINHO INTERIOR DO MOSTEIRO