brassicaceae.ppt

45
BRASSICACEAS BRASSICACEAS INSTITUTO FORMAÇÃO Cursos Técnicos Profissionalizantes DISCIPLINA: OLERICULTURA (Horta e Cultivo Protegido) MINISTRANTE: Msc. Nadjama Prado

Transcript of brassicaceae.ppt

Page 1: brassicaceae.ppt

BRASSICACEASBRASSICACEAS

INSTITUTO FORMAÇÃO Cursos Técnicos ProfissionalizantesDISCIPLINA: OLERICULTURA (Horta e Cultivo Protegido) MINISTRANTE: Msc. Nadjama Prado

Page 2: brassicaceae.ppt

COUVE SILVESTRE Brassica oleracea var. silvestrisLitoral Atlântico da Europa Ocidental e nas Costas do Mar MediterrâneoOriginou distantes culturas oleráceas – todas pertencentes à mesma espécie – classificadas como diferentes variedades botânicas.

Couve-brócolosB. oleracea var. italica

Couve-flor B. oleracea var. botrytis

Couve-manteiga B. oleracea var. acephala

RepolhoB. oleracea var. capitata

Page 3: brassicaceae.ppt

COUVE-FLOR (B. oleracea var. botrytis)

CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS

caule curto

folhas alongadas com limbo elítico

raízes → maior parte concentra-se nos 20-30 cm de

profundidade.

inflorescência imatura → parte comestível (“cabeça”

de coloração branca ou creme)

flores e sementes ( produzidos no período de frio)

Page 4: brassicaceae.ppt

COUVE-FLOR COUVE-FLOR

CLIMA E ÉPOCA DE PLANTIO

Hortaliça originalmente de clima temperado

Plantas bienais

Exige frio para passar da etapa vegetativa

para a reprodutiva

Cultura indiferente ao fotoperiodismo

Temperatura → fator agroclimático limitante

Page 5: brassicaceae.ppt

TIPOS VARIETAIS

Page 6: brassicaceae.ppt

COUVE-FLOR

SOLO E ADUBAÇÃO

Produz melhor em solos mais pesados (solos

tipicamente argilosos)

Pouco tolerante à acidez, exigindo pH 6,0 a 6,8

N e P fornecem maiores respostas em produtividade

Mudas devem ser produzidas em substrato

enriquecido com P e Ca, porém pobre em N.

Page 7: brassicaceae.ppt

COUVE-FLOR

MACRONUTRIENTES kg/ha

N 80

P2O5 400-500

K2O 150-200

ADUBAÇÃO Solos de fertilidade mediana ou baixa

FONTE: FILGUEIRA, 2000

Exigente em B, sugere aplicar 3-4kg/ha utilizando

bórax (12% de B) no sulco.

Deficiência de boro tem sido fator limitante da

produção.

Exige alta disponibilidade de molibdênio (Mo).

Page 8: brassicaceae.ppt

COUVE-FLOR

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

Não se pratica plantio direto em brássicas

Transplantio quando as mudas apresentarem 6-

10cm de altura e 3-4 folhas

Espaçamentos largos de 100-110 x 50-60 cm

Espaçamentos maiores são utilizados em cultivares

de maior porte, no plantio de outono-inverno

Page 9: brassicaceae.ppt

FONTE: http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/Couve-flor%20cultivo%20esalq.pdf

Page 10: brassicaceae.ppt

DESENVOLVIMENTO 1 2

3

FONTE: http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/Couve-flor%20cultivo%20esalq.pdf

Page 11: brassicaceae.ppt

ANOMALIAS FISIOLÓGICAS Podridão-parda

deficiência de boro

FONTE:http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/Couve-flor%20cultivo%20esalq.pdf; Boletim técnico, 200, IAC, 2007

Ponta-de-chicotecarência de molibidênio

Page 12: brassicaceae.ppt

ANOMALIAS FISIOLÓGICAS

Presença de folhas na inflorescência

Pilosidade nainflorescência

Alteração da coloração

FONTE:http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/Couve-flor%20cultivo%20esalq.pdf

Page 13: brassicaceae.ppt

CONTROLE FITOSSANITÁRIO DOENÇAS BACTERIANAS

Podridão-negraAgente causal ↔ Xanthomonas campestris pv.

campestrisSintomatologia ↔ amarelecimento foliar + mancha

necrótica em forma de V; escurecimento dos vasos

FONTE:http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/Couve-flor%20cultivo%20esalq.pdf

Page 14: brassicaceae.ppt

DOENÇAS BACTERIANAS

Podridão-moleAgente causal ↔ Erwinia carotovora var. carotovora

Sintomatologia ↔ podridão úmido e mole na haste, destruição da medula e murcha na planta. Afeta também o produto colhido.

FONTE: http://www.sindicatoruralmc.com.br/plantarecolher/aula-brassicaceas.html

Page 15: brassicaceae.ppt

Murcha de FusariumAgente causal ↔ Fusarium oxysporum f. sp. conglutinans

FONTE: http://www.sindicatoruralmc.com.br/plantarecolher/aula-brassicaceas.html

DOENÇA FUNGICA

Page 16: brassicaceae.ppt

DOENÇA FUNGICA

HérniaAgente causal ↔ Plasmodiophora brassicae

Sintomatologia ↔ hipertrofia dos tecidos da raiz contaminada, amarelecimento das folhas, retardamento do crescimento e murcha da planta.

FONTE: http://www.sindicatoruralmc.com.br/plantarecolher/aula-brassicaceas.html

Page 17: brassicaceae.ppt

PRINCIPAIS PRAGAS

“curuquerê”Ascia monuste orseis

“traça” – Plutella xytostela

PULGÕES LAGARTAS

Brevicoryne brassicae

Page 18: brassicaceae.ppt

COUVE-FLOR

COLHEITA

Colheita de cabeças completamente

desenvolvidas, bem compactas, com

botões florais ainda unidos

Colhe-se de 2 a 3 vezes p/semana,

cortando o colo da planta

Produtividade pode superar 30t/ha

Ciclo varia de 80-130 dias (outono-

inverno + tardias)

Page 19: brassicaceae.ppt

COUVE-FLOR ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO

Armazenar em câmara fria, sob T 0-1ºC e 85-90%UR

Conservam por 3 semanas

Estabilização de da oferta e preços devido os híbridos

As cultivares de primavera-verão geralmente são mais

lucrativas

Page 20: brassicaceae.ppt

COUVE-BRÓCOLOS (B. oleracea var.italica)

CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS

Semelhante a couve-flor

Inflorescência central compacta (tipo “cabeça”)

Inflorescências laterais (tipo “ramoso”) coloração verde

escura

Page 21: brassicaceae.ppt

COUVE-BRÓCOLOS CULTIVAR E ÉPOCA DE PLANTIO

Cultivares tipo “ramoso”

Ramoso Santana (outono-inverno)

Ramoso Piracicaba (primavera-verão)

Híbrido Flórida (adaptabilidade termoclimática)

Cultivares tipo “cabeça”

Híbridos Karatê e Legacy

(final do verão até meados do inverno)Híbrido Centenário (Takii)

(out/inverno)

Page 22: brassicaceae.ppt

COUVE-BRÓCOLOS

SOLO E ADUBAÇÃO Adubação e calagem similares a aplicada na cultura da couve-

flor Exigente em B e Mo

PONTO DE COLHEITA Presença de botões florais bem desenvolvidos na cabeça ou

nas ramificações laterais + coloração verde escura (antes da abertura das flores amarelas)

Page 23: brassicaceae.ppt

COUVE-BRÓCOLOS PROCESSAMENTO

Separação da cabeça em floretes Branqueamento ↔ inativação enzimática, através de pré-

cozimento, com eliminação de gazes diminuindo a carga microbiana, fazendo que ocorra o amolecimento do produto, fixação da cor e do sabor.

Congelamento Separação dos floretes congelados Acondicionamento Embalagem

Page 24: brassicaceae.ppt

COUVE-DE-FOLHA (B. oleracea var.acephala)

CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS

caule ereto

folhas distribuídas em forma de roseta

Emissão de rebentos laterais

Folhas com limbo bem desenvolvido,

pecíolo longo e nervuras destacadas

Page 25: brassicaceae.ppt

COUVE-DE-FOLHA

CLIMA E ÉPOCA DE PLANTIO

Típica de outono-inverno

Adaptada a frio intenso e resistente à geada

No Brasil, raramente produz pendão floral

Tolerante ao calor - produtiva por vários meses

Plantio se estende ao longo do ano

Page 26: brassicaceae.ppt

COUVE-DE-FOLHA

CULTIVARES

Folhas lisas (centro-sul)

Folhas verde-claras e nervuras da mesma coloração

Folhas verde-escuras e nervuras roxas

FONTE:http://www.infobibos.com/Artigos/2011_1/Couve/Index.htm

Page 27: brassicaceae.ppt

COUVE-DE-FOLHA

SOLO E ADUBAÇÃO

Rústica em relação às brássicas

Solos argilosos, com pH 5,5 a 6,5

Adubação orgânica incorporada DAT

Solos pobres, incorporar 2kg/ha de B (bórax)

Page 28: brassicaceae.ppt

COUVE-DE-FOLHA

MACRONUTRIENTES kg/ha

N 40

P2O5 100-200

K2O 50-80

ADUBAÇÃO Solos de fertilidade mediana ou baixa

Complementação com 30-40 kg/ha de N e 20 kg/ha de K2O em cobertura.

Coberturas devem ser efetuadas ou não de acordo com o aspecto vegetativo da planta.

FONTE: FILGUEIRA, 2000

Page 29: brassicaceae.ppt

COUVE-DE-FOLHA

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

Diferente das demais brássicas

Propagação vegetativa

Rebentões enraizados em viveiro

Espaçamentos 15 x 15 cm

Transplantio com 15cm de altura, espaçamento de

100 x 50 cm

Page 30: brassicaceae.ppt

COUVE-DE-FOLHA

TRATOS CULTURAIS

Exigente em água, irrigação frequente

Cobertura palhosa do solo

Desbrota – retirada dos rebentões laterais –

eliminação de folhas velhas

Capação – corta-se o broto apical – quebra da

dominância apical – formação de rebentos laterais

Page 31: brassicaceae.ppt

COUVE-DE-FOLHA

COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO

Inicia-se aos 50-60 DAT

Não colher as primeiras folhas produzidas

Retardamento proposital na 1ª colheita aumenta a

longevidade e possibilita o escalonamento das colheitas

Mercados exigentes preferem folhas com 25-30 cm

de comprimento, grandes e viçosas, coloração clara

(BH) ou escura (SP)

Page 32: brassicaceae.ppt

REPOLHO

CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS

herbácea

folhas arredondadas e cerosas, sobrepostas, formando

uma “cabeça” central

caule curto, direto, sem ramificações

Raiz principal, e numerosas raízes adventícias

Pendão floral – pequenas vagens – abrem e expõem as

sementes, quando secas

Page 33: brassicaceae.ppt

REPOLHO (B. oleracea)

VARIEDADES

B. oleracea L. var. capitata L. (Repolho Liso)

B. oleracea L. var. sabauda Martens.

(Repolho crespo)

Page 34: brassicaceae.ppt

REPOLHO

CLIMA E ÉPOCA DE PLANTIO

Bienal

Desenvolvimetno influenciado pela temperatura

Indiferente ao fotoperíodo

Exigente em temperaturas amenas ou frias, resistente a

geadas

↑ T = cabeças pouco compactas, ou a total ausência da

mesma, nas culturas de outono-inverno

Page 35: brassicaceae.ppt

REPOLHOCULTIVARES

Produção constituída por repolhos de:

COLORAÇÃO

FORMATOcabeça pontuada; achatada; redonda; oval ou globular-

achatada

Page 36: brassicaceae.ppt

REPOLHO

SOLO E ADUBAÇÃO

Solos de textura média ou argilosos

Solo arenosos ↓ retenção de água

pH 5,5 a 6,8 devendo elevar a saturação de bases a

70% e o pH para 6,5

P e N resultam em maiores respostas a

produtividade

Exigente em Ca e S – P favorece a formação da

cabeça e precocidade na colheita

Mais rústico que a couve-flor e a couve-brócolos

Page 37: brassicaceae.ppt

REPOLHO

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

Produção de mudas igual a couve-flor

Transplante para o sulco de plantio

Espaçamentos 70-80 x 30-40 cm

(fileira simples)

Fileira dupla – cabeças menores

– 80 x 30 x 30 cm

Page 38: brassicaceae.ppt

REPOLHO

TRATOS CULTURAIS

Mesmo cuidado adotado no plantio da couve-flor, exceto

quanto ao branqueamento

Exigente em água (manter 80% de água útil)

Manter o teor adequado e constate da umidade mesmo

depois de formada a cabeça – evita rachaduras

Irrigação por aspersão

Page 39: brassicaceae.ppt

REPOLHO

ANOMALIAS FISIOLÓGICAS

Formação de cabeças menores, pouco compactas, medula escurecida - Carência de B

Rachaduras - Excesso de água no solo

Defilhamento de folhas novas, no ápice da planta – carência de Ca

PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS SOLUÇÕES SIMILARES ÀQUELES APRESENTADOS PARA COUVE-FLOR.

OBS: Nematicidas aplicados no sulco de transplante p/ controle de nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.) podem ocasionar resíduos tóxicos ao consumidor.

Page 40: brassicaceae.ppt

REPOLHO

COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO

Colheita das acabeças ao fim do ciclo 90-100 DAT

Produtividade superior a 50 t/ha

Corta-se o caule, deixam-se algumas folhas de proteção –

embalados em sacos telado

Podem ser frigorificado, mas apresentam maior resistência a

temperatura ambiente

Preferência do consumidor – cor clara, globular-achatados,

pequenos, pesando de 1,5 a 2 kg

Page 41: brassicaceae.ppt

AGRIÃO (Barbarea verna)

CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS

Planta aromática bienal

Semi-aquática e vegeta bem em água corrente

Folhas arredondadas, tenras, de coloração verde-intensa

Caule rastejante com finas raízes aquáticas

Raízes pivotantes

Page 42: brassicaceae.ppt

AGRIÃO

CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS

Clima ameno (plantio outono-inverno)

Locais de altitude elevada é cultivado ao longo do ano

Cultivar tradicional resistente ao calor e ao florescimento

precoce

Page 43: brassicaceae.ppt

AGRIÃO

SOLO E ADUBAÇÃO

Elevado teor de argila e pesado → favorecendo retenção de

água

pH 5,8 a 6,5

Incorporação de adubo orgânico

Nitrogênio promove maior resposta em produtividade e

qualidade

Page 44: brassicaceae.ppt

AGRIÃO PLANTIO

Propagação por sementes ou estaquia Semeadura em canteiros feitos com solos argilosos Espaçamento 20 x 20 cm

COLHEITA

60 – 70 DAS 40 – 50 dias quando propagada por estaca Ponto de colheita → quando as folhas atingem o ponto

máximo; porém, antes que se tornem pontiagudas e enegrecidas e os caules endureçam

Page 45: brassicaceae.ppt

FILGUEIRA, F. A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa:UFV, 2000. 402p.

REFERÊNCIAS