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Ministério da Saúde Departamento de Saúde Pública GRUPO DE TRABALHO PRESSE: MARIA NETO Mª DA PAZ LUÍS LUÍS DELGADO MIRIAM GONZAGA CÁRMEN GUIMARÃES SUSANA SOUSA MANUELA CARMONA CADERNO DE ACTIVIDADES PRESSE FORMAÇÃO DE ALUNOS DO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO

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  • Ministério da Saúde Departamento de Saúde Pública

    GRUPO DE TRABALHO PRESSE:

    MARIA NETO

    Mª DA PAZ LUÍS

    LUÍS DELGADO

    MIRIAM GONZAGA

    CÁRMEN GUIMARÃES

    SUSANA SOUSA

    MANUELA CARMONA

    CADERNO DE ACTIVIDADES PRESSE

    FORMAÇÃO DE ALUNOS DO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO

  • Ministério da Saúde Departamento de Saúde Pública

    FICHA TÉCNICA

    Designação do Programa:

    PRESSE

    Programa Regional de Educação

    Sexual em Saúde Escolar

    Entidade Promotora:

    Departamento de Saúde Pública

    ARS Norte, I.P.

    Parceria:

    Direcção Regional de Educação do

    Norte (DREN)

    Coordenação:

    Mª da Paz Luís

    Grupo de Trabalho:

    Maria Neto

    Mª da Paz Luís

    Luís Delgado

    Miriam Gonzaga

    Cármen Guimarães

    Susana Sousa

    Manuela Carmona

    Contactos:

    Rua Anselmo Braancamp, 144

    4000 – 078 Porto

    Tel. 22 510 55 48

    Fax. 22 510 16 18

    Email: [email protected]

  • Minis tério da Saúde Departamento de Saúde Pública

    NOTA INTRODUTÓRIA

    O presente caderno de actividades foi criado para ser um recurso, à disposição dos

    professores das Áreas Curriculares Não Disciplinares do 2º Ciclo do Ensino Básico,

    para a implementação da 3ª fase do PRESSE nas suas escolas.

    Desta forma, este caderno preconiza a abordagem de 8 áreas temáticas e

    apresenta propostas de actividades e referências a outros recursos úteis que permitem

    o desenvolvimento global de cada temática.

    Antes de iniciar as actividades com os alunos, é imperativo aplicar os

    questionários de pré-avaliação , não sendo possível desenvolver nenhum tipo de

    actividade sobre educação sexual antes deste procedimento.

    Salienta-se, ainda, que a maioria das actividades apresentadas neste documento é

    transcrita integralmente dos documentos referenciados, e que este Caderno de

    Actividades é uma sugestão, podendo ser usado livremente pelos Professores (que

    podem optar por utilizar outras actividades para trabalhar os temas propostas). As

    actividades estão descritas de forma sequencial, em função dos conceitos a abordar,

    sugerindo-se que sejam realizadas pela ordem apresentada, contudo, caberá ao

    Professor seleccionar a número de actividades e a sequência de apresentação destas

    aos alunos.

    Espera-se, então, que este material apoie os profissionais de educação na

    implementação de um programa que visa a aquisição de competências e a promoção

    de valores fundamentais à vivência da sexualidade de forma responsável.

    Grupo de Trabalho do PRESSE (gt-PRESSE)

  • PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar

    Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618

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    ÍÍNNDDIICCEE

    AAffeeccttiivviiddaaddee nnºº 55

    GGéénneerroo nnºº 3322

    AAsssseerrttiivviiddaaddee nnºº 5500

    AAuuttoo--eessttiimmaa nnºº 7799

    SSeexxuuaalliiddaaddee ee PPuubbeerrddaaddee nnºº 9955

    RReepprroodduuççããoo HHuummaannaa nnºº 110066

    HHiiggiieennee CCoorrppoorraall nnºº 112255

    VVIIHH –– SSIIDDAA ee oouuttrraass IISSTT nnºº 113355

    BBiibblliiooggrraaffiiaa ggeerraall nnºº 116666

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    Afectividade

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    Introdução teórica:

    Formar para a afectividade ou formar para os afectos consiste, no essencial, em criar

    espaços para a discussão de emoções, sentimentos, experiências e memórias,

    visando a autonomia, a responsabilidade, o auto-conhecimento e a auto-realização.

    Objectivos a atingir neste módulo:

    • Descriminação de sentimentos/emoções;

    • Importância dos afectos no relacionamento interpessoal;

    • Importância da família e dos amigos no crescimento afectivo do indivíduo.

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    Afectividade

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    FICHA DE ACTIVIDADE: A

    “Imagens e Sentimentos”

    Objectivos:

    • Identificar diferentes tipos de sentimentos;

    • Verbalizar acerca dos sentimentos.

    Duração:

    Recursos:

    • Imagens de revistas e jornais em que sejam

    evidenciadas expressões de sentimentos.

    Passo a passo:

    • Dividir a turma em grupos;

    • Dispor em cima das mesas as imagens com expressões de sentimentos;

    • Cada grupo de trabalho selecciona uma delas e vai responder a algumas

    questões sobre a mesma. Por exemplo:

    - O que vemos?

    - Gostamos do que vemos?

    - As pessoas representadas estão felizes/tristes/preocupadas? …

    - Por que será que estão assim?

    - Já alguma vez observámos uma situação parecida?

    - Já vivemos alguma situação parecida?

    - O que se deve fazer numa situação destas?

    Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág.

    86 (adaptado).

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    FICHA DE ACTIVIDADE: B

    t “O sorriso”

    Objectivos:

    • Ser capaz de expressar emoções em linguagem não verbal e identificar as

    mesmas nos outros.

    Duração:

    Recursos:

    • Cartões com emoções.

    • Saco.

    Passo a passo:

    • Colocam-se num saco cartões em que se descreve um sentimento ou uma

    emoção. Convirá que existam cartões com a mesma emoção ou sentimento.

    • Cada aluno retira do saco um cartão. De seguida, pedir que deambulem

    livremente pela sala, demonstrando a emoção referida no seu cartão, e

    procurando simultaneamente os outros alunos que também a possuem,

    agrupando-se.

    • Referir que não é permitida a utilização da linguagem verbal.

    Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores. pp.95.

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    FICHA DE ACTIVIDADE: C

    t “Sinto-me Envergonhado(a) quando…”

    Objectivos:

    • Ser capaz de expressar sensações e emoções.

    Duração:

    Recursos:

    • Quadro de parede;

    • Ficha de trabalho.

    (Anexo da ficha de actividade C)

    Passo a passo:

    • Divide-se o quadro de parede em duas partes iguais;

    • Numa das partes, coloca-se o título “Sinto-me envergonhado”, na outra, o título

    “O que posso fazer...”;

    • A seguir, realiza-se uma chuva de ideias em relação a situações que deixam os

    alunos embaraçados, identificando-se alternativas para ultrapassar essas

    situações;

    • Generaliza-se o debate acerca dos resultados obtidos;

    • No final, aplica-se uma ficha de trabalho onde, individualmente, cada criança

    regista o que mais a preocupa e qual a melhor forma de contornar as

    situações.

    Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores. pp.94

    (adaptado).

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: C

    O que mais me preocupa é:

    A melhor forma de contornar essas situações é:

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    FICHA DE ACTIVIDADE: D

    t “Cartas dos sentimentos”

    Objectivos:

    • Ser capaz de expressar sensações e emoções.

    Duração:

    Recursos:

    • Cartas dos sentimentos

    (Anexo da ficha de actividade D)

    Passo a passo:

    • Dividir os alunos em pequenos grupos e espalhar as cartas dos sentimentos

    pela mesa;

    • Cada aluno deve tirar uma carta e relatar uma situação em que se tenha

    sentido assim.

    • Os outros alunos devem descobrir que carta lhe saiu, ou seja, que sentimento

    está patente na situação.

    Obs.

    O dinamizador pode também fazer um role-play do sentimento da carta que lhe saiu,

    convidando os outros a descobrirem que sentimento está ele a representar

    Fonte: Dossier “Prevenir a Brincar”. pp. 84 e 85 - actividade 5.

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: D

    Copyright Project Charlie – a drug abuse prevention program, storefront/Youth Action, U.S.A

    Cartas dos sentimentos

    CONTENTE ZANGADO

    CIUMENTO ENVERGONHADO

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: D (Continuação)

    Copyright Project Charlie – a drug abuse prevention program, storefront/Youth Action, U.S.A

    Cartas dos sentimentos

    SOZINHO COM MEDO

    EXCITADO TRISTE

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    FICHA DE ACTIVIDADE: E

    t “A aldeia feliz”

    Objectivos:

    • Valorizar a expressão dos afectos no relacionamento interpessoal;

    Duração:

    Recursos :

    • História “A aldeia feliz”

    (Anexo da ficha de actividade E)

    Passo a passo:

    • Comentar com as crianças a história, tendo em conta as seguintes questões:

    − O que são “carinhos”

    − O que sentimos quando damos “carinhos”

    − O que sentimos quando recebemos “carinhos”

    − O que sentimos quando não recebemos “carinhos”.

    Fonte: Dossier “Prevenir a Brincar”: pág. 97-99, actividade 4.

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: E

    (Continua v.f.p.f)

    Mensagem para os alunos:

    “Era uma vez uma aldeia que ficava na encosta de uma montanha. Era um sítio lindo,

    maravilhoso, daqueles que pensamos que já não existem.

    Não havia restaurantes, T.V., carros, computadores mas também ninguém sentia falta.

    As pessoas eram felizes porque eram amigas, gostavam muito umas das outras e

    ajudavam-se sempre que necessário.

    Sentimentos como a desconfiança, suspeição, inveja, não existiam.

    As pessoas confiavam umas nas outras, e sempre que se cruzavam na rua sorriam

    como quem diz “Gosto de te ter perto de mim”. Estes sorrisos e pensamentos traduziam

    sentimentos nobres que podemos chamar “carinhosos”.

    Eram estes “carinhos” que faziam desta aldeia uma aldeia tão especial e feliz. As

    pessoas na rua trocavam “carinhos”, numa tentativa de dizerem que se preocupavam, e

    gostavam umas das outras.

    Um dia uma bruxa má sobrevoou a aldeia e não gostou do que viu. “O que se passa?

    Como é que eles são tão felizes? Tenho de acabar com isto.”

    Desceu até à aldeia fingindo-se doente e cansada, e logo surgiu de uma casa uma velha

    senhora para a ajudar com os seus “carinhos”.

    A bruxa má quando estava a ser confortada pela boa senhora disse-lhe: “Mas porque é

    que a senhora me está a dar carinhos? Eu não quero, eu não preciso. Não percebe que

    por dar tantos carinhos, sem razão, a senhora pode ficar sem nenhuns para si e até ficar

    doente, ou morrer?”

    A senhora que nunca tinha ouvido falar naquela doença ficou muito assustada e

    rapidamente contou a toda a gente da aldeia.

    No dia seguinte a aldeia não era a mesma. Todas as pessoas se fecharam em casa

    sem falar com ninguém, sem sorrir, sem alegria de viver.

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: E (Continuação)

    Passaram-se dias, meses, anos, sem que se trocasse um carinho.

    Até que um dia, num Inverno muito frio, junto à lareira, uma avozinha estava a contar a

    história da aldeia aos seus netos. Contou-lhes como todos eram felizes, como a aldeia

    era linda e única. Como se divertiam e como trocavam carinhos a todas as horas.

    As crianças ficaram tão excitadas que saíram para a rua e começaram a dar “carinhos”

    a quem aparecesse para que os velhos tempos voltassem.

    Conseguiram trazer a felicidade de volta para o povo da aldeia, fazendo-os ver como

    tinham sido egoístas. E assim viveram felizes para sempre.”

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    FICHA DE ACTIVIDADE: F

    t “Expressar gestualmente sentimentos”

    Objectivos:

    • Saber expressar gestualmente os sentimentos;

    • Saber interpretar os sentimentos manifestados pelos outros.

    Duração:

    Recursos :

    • Mensagem para os alunos

    (Anexo da ficha de actividade H)

    Passo a passo:

    • Os alunos colocam-se de pé, em filas de sete a nove.

    • O último da fila expressa gestualmente um sentimento ao colega que está à sua

    frente, sendo que este deve transmitir ao colega seguinte o que acha que lhe foi

    transmitido, e assim sucessivamente até chegar ao primeiro da fila.

    • Cada aluno só pode ver como lhe expressam o sentimento a ele, recebendo uma

    única mensagem – do colega anterior para ele – e expressando uma vez o

    sentimento – ao colega a seguir a ele.

    • Quando chegar ao primeiro da fila, este diz de que sentimento se tratava. Se não

    acertar, tenta o segundo da fila, e assim sucessivamente para ver onde se

    quebrou a cadeia.

    • É necessário ter em conta que as falhas podem dever-se ao emissor, ao receptor

    ou a ambos. Não se trata de encontrar culpados, mas sim dar-se conta de que,

    muitas vezes, a mensagem se distorce.

    • Posteriormente muda-se a ordem da fila e recomeça-se com outro sentimento.

    • No final o dinamizador lê em voz alta a mensagem para os alunos e pede os

    alunos para comentarem.

    Fonte: Educación Sexual de Adolescentes y Jóvenes. pp. 78-79. Actividade IV 3.1.

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: F

    Mensagem para os alunos:

    Expressar sentimentos é fundamental do ponto de vista afectivo e social. Estamos

    continuamente a fazê-lo. Às vezes fazemo-lo mal ou entendemo-lo mal. Por isso

    convém que aprendamos a expressar gestualmente as emoções e que as

    acompanhemos de palavras explícitas.

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    FICHA DE ACTIVIDADE: G

    T “O que é um amigo?”

    Objectivos:

    • Reflectir sobre quais as competências sociais de integração e relacionamento

    positivo com os outros.

    Duração:

    Recursos :

    • Quadro de parede.

    Passo a passo:

    • Os alunos devem pensar durante uns breves instantes no melhor amigo que têm ou tiveram.

    • O professor coloca a seguinte questão: “Porque é que o/a (nome) é, ou foi, o meu melhor

    amigo/a?

    • Divide-se a turma em grupos que, em cinco minutos, devem formular uma lista com

    qualidades (no máximo 5) que todos considerem importantes e tenham em conta a escolha

    de um amigo.

    • O grande grupo volta a reunir-se para fazer um apanhado do trabalho feito por todos.

    • De seguida o professor escreve no quadro o título “Qualidade de um amigo” explicando que

    isto significa “coisas importantes que um amigo deve ter”.

    • Posteriormente cada grupo, através do seu porta-voz, transmite a sua lista final.

    • Depois de escrever no quadro as respostas dos diferentes grupos devem-se escolher as que

    são mais comuns a todos os grupos e elaborar a lista final da turma.

    • Finalmente o professor procurar levar os alunos a pensar sobre algo, que gostariam de mudar em si, de forma a se tornarem mais amigos dos seus amigos.

    • Pedir voluntários para partilharem as suas respostas.

    Fonte: Dossier Prevenir a Brincar. pp. 53-54. Actividade 1.

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    FICHA DE ACTIVIDADE: H

    t “Vamos ser amigos?”

    Objectivos:

    • Reflectir sobre quais as competências sociais de integração, relacionamento

    positivo com os outros e resolução de conflitos interpessoais.

    Duração:

    Recursos :

    • Questionários

    (Anexo da ficha de actividade H)

    Passo a passo:

    • Solicita-se aos alunos o preenchimento dos questionários em anexo;

    • Posteriormente partilham-se as respostas.

    Fonte: Dossier Prevenir a Brincar: pág. 54, actividades 3 e 4.

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: H

    Questionário 1

    1. Lembra-te de uma vez que tenhas discutido com um amigo. O que aconteceu?

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    2. Como te sentiste depois da discussão? O que fizeste?

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: H

    Questionário 2

    1. Que qualidades tenho que me permitem fazer e manter amigos?

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    2. Quais os aspectos que considero mais importantes no “ser amigo”?

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    3. Que características tenho que aborrecem os meus amigos?

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    4. Coisas que gosto de fazer com os meus amigos:

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    5. Coisas que gosto de fazer sozinho:

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

    6. O que penso e posso fazer para melhorar a minha amizade com os meus amigos?

    ____________________________________________________________

    ____________________________________________________________

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    FICHA DE ACTIVIDADE: I

    t “Árvore Genealógica”

    Objectivos:

    • Valorizar a família e as suas funções de suporte afectivo;

    • Perceber as ligações e relações entre os diferentes ramos familiares e a origem

    de cada um;

    • Averiguar a evolução da família desde a sua origem

    Duração:

    Recursos :

    • Fotografias da família (tipo passe)

    • Árvore Genealógica

    (Anexo da ficha de actividade I)

    Passo a passo:

    • Cada aluno cola as fotografias da família na árvore genealógica.

    • Posteriormente todos apresentam ao grande grupo as ligações e relações entre

    os diferentes ramos familiares e a origem de cada um.

    • Explicam a evolução da família desde a sua origem.

    • Comentam os diferentes papéis de cada um e a evolução dos mesmos.

    Obs. Os alunos devem acrescentar fotografias de elementos da família que não

    constem na árvore.

    Fonte: Dossier Prevenir a Brincar: pág. 55, actividade nº 6 (adaptado).

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: I

    A minha Árvore Genealógica

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    FICHA DE ACTIVIDADE: J

    t “Adolescer”

    Objectivos:

    • Possibilitar aos jovens uma reflexão sobre como eles percebem o processo da

    adolescência.

    Duração:

    Recursos :

    • Papel;

    • Lápis de cor.

    Passo a passo:

    • O professor solicitará ao grupo que faça um desenho representando o que é

    que eles acham que é a adolescência, ou ser adolescente.

    • Após a realização dos desenhos, solicitar aos jovens que escrevam algo sobre:

    Adolescência é...

    • Cada adolescente deverá falar sobre o seu desenho e texto sobre a

    adolescência.

    Obs. Sugestões para reflexão:

    • Como é que o adolescente se percepciona?

    • Como é que o adolescente é visto pela sociedade?

    • Quais as diferenças mais significativas entre a forma como os adolescentes se

    vêem?

    Fonte: Manual “Dinâmicas de Sexualidade” (adaptado) in www.forma-te.com.

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    25

    FICHA DE ACTIVIDADE: K

    t “História da Teresa”

    Objectivos:

    • Distinguir pessoas conhecidas, desconhecidas, amigas e companheiras.

    • Desenvolver competências para ser capaz de dizer “sim” ou “não”, para pedir

    ajuda e para expressar afectos.

    Duração:

    Recursos :

    • Texto e questionários

    (Anexo da ficha de actividade K)

    Passo a passo:

    • Distribuição de um texto a cada aluno para que o leia e comente.

    • Aplicação de um questionário previamente elaborado acerca da história já

    trabalhada.

    • Numa fase seguinte, em grandes grupos, podem partilhar e discutir as

    respostas.

    Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág. 83, 1ª actividade.

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    26

    ANEXO DA ACTIVIDADE: K

    Hipótese de texto a trabalhar

    “Acabei de sair de uma aula onde o meu professor me falou de medo. O medo? Que

    horror!

    Deu para pensar porque a nossa vida é feita de medo. Logo por azar, ao sair da escola,

    um homem que não conhecia de lado nenhum e que tinha um olhar estranho, mas

    também aflito, chamou-me.

    Pediu-me para o acompanhar no carro dele e indicar o caminho para a farmácia. Entrei

    em pânico e, sem saber bem o que fazer, chamei uma pessoa adulta para o ajudar.

    Por um lado, eu queria ajudá-lo mas, por outro, recuei e lembrei-me do que o professor

    me tinha falado na aula. Disse-lhe que não sabia onde era a farmácia.

    Com medo, menti, mas estou desculpada, não estou?

    É que medo é o medo.”

    Questionário:

    • O que achas do comportamento das personagens do texto?

    • Que farias tu no lugar da protagonista?

    • Já te aconteceu alguma coisa parecida?

    • O que fizeste?

    • Como te sentiriam se tivesses mentido?

    • Em que momentos já sentiste medo?

    • Alguém te ajudou?

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    27

    FICHA DE ACTIVIDADE: L

    t “Jogo dos medos”

    Objectivos:

    • Ser capaz de identificar e de expressar medos pessoais;

    • Consciencializar de que todas as pessoas têm os seus medos;

    • Identificar e adoptar respostas assertivas adequadas à superação de alguns

    medos.

    Duração:

    Recursos :

    • Cartões

    • Saco.

    Passo a passo:

    • Cada criança recebe um cartão e escreve nele uma situação que, em geral, lhe

    gera medo.

    • Dentro de um saco, colocam-se os cartões que contêm os medos expressos

    por cada criança.

    • Depois, um aluno retira um cartão e revela ao grupo o medo que lhe saiu na

    sorte e, em conjunto, todos procuram imaginar caminhos para ultrapassar

    aquele medo.

    • A seguir, outro aluno retira também um cartão, apresenta o medo nele contido

    e todos procuram encontrar saídas, e assim sucessivamente até se completar

    a leitura dos cartões.

    Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág. 87, 5ª actividade.

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    28

    FICHA DE ACTIVIDADE: M

    t “A Comunidade”

    Objectivos:

    • Conhecer as respostas sociais e comunitárias em situações de injustiça,

    doença, perigo, abuso ou de qualquer outra necessidade;

    • Saber onde e a quem procurar apoio quando for preciso.

    Duração:

    Recursos :

    • Quadro de parede.

    • Conjunto de questões

    (Anexo da ficha de actividade N)

    Passo a passo:

    • Escrever no quadro de parede o conjunto de questões “A comunidade”.

    • Tendo em conta estas questões organizar:

    − Conversas,

    − Debates,

    − Desenhos,

    • E outros:

    − Maquetas,

    − Exposições,

    − Fotografias,

    − Convidar pessoas da comunidade,

    − Conhecer pontos de interesse,

    − Fazer visitas de estudo.

    Fonte: Dossier Prevenir a Brincar. pp.67 – actividade 26. (adaptado)

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: M

    A Comunidade

    Sei onde moro?

    • Sabem indicar as vossas moradas?

    • Sabem indicar o caminho até casa?

    • Conhecem o bairro/vila em que moram?

    • Sabem onde fica:

    − A praça/ supermercado?

    − A polícia?

    − O centro de saúde?

    − As escolas?

    − A igreja?

    − etc.

    • Conhecem os vizinhos? Sabem a quem podem/ devem pedir ajuda?

    • Fazem parte de algum grupo/ colectividade? Sabem os que existem?

    Nos meus tempos livres!

    • Conhecem as alternativas para os vossos tempos livres?

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    30

    OUTRAS ACTIVIDADES…

    * O(s) livro(s) indicado(s) foram disponibilizados pelo PRESSE.

    Actividade Pág. Livro* Autor Editora

    “Já gostei/Ainda gosto” 43 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “Que sinto quando não gostam de mim/ Que sinto quando gostam de mim”

    43 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “Manifestar sentimentos” 45 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “As Nossas Fontes de Prazer” 46 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “Do que eu gosto e do que eu não gosto”

    46 - 47 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “Eu e a família” 51 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “Eu e o grupo” 52 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “Corpo atraente e atraído” 47 - 55 A minha sexualidade dos 9 aos 13 anos

    Robert, J. Porto Editora.

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    31

    BIBLIOGRAFIA

    Frade, A., Marques, A. M., Vilar, D. (2006). Educação Sexual na Escola – Guia para Professores,

    Formadores e Educadores. Lisboa: Texto Editores.

    Ló, A. C. (1998). Prevenir a Brincar. Projecto VIDA.

    López Sanchez, F. (1995). Educación sexual de adolescentes y jóvenes. Madrid: Siglo Veintiuno

    de España Editores, S.A..

    Marques, A. M., Vilar, D., Forreta, F. (2002). Educação Sexual no 1º Ciclo – Um Guia para

    Professores e Formadores. Lisboa: Texto Editora.

    Robert, J. (2006). A minha sexualidade – dos 9 aos 13 anos. Porto: Porto Editora.

    Site www.forma-te.pt – acedido a 14 de Novembro de 2008.

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    Género

    32

    Introdução teórica:

    “O conceito género refere-se à “construção social do “ser-se homem” ou “ser-

    se mulher” elaborada a partir das diferenças biológicas entre ambos os sexos.

    Numa determinada sociedade, o género define os papéis e as

    responsabilidades dos indivíduos enquanto elementos de um ou de outro

    grupo, induz experiências de vida, determina expectativas pessoais, condiciona

    oportunidades e modela a forma como homens e mulheres se relacionam

    mutuamente. Implica, portanto, não apenas diferenças socialmente construídas

    entre os mundos masculino e feminino, mas também uma hierarquia

    estabelecida entre ambos, em que o primeiro tem sido dominante ao longo dos

    tempos” (Prazeres, 2003).

    Objectivos a atingir neste módulo:

    • Aumentar e consolidar os conhecimentos acerca das diferentes componentes

    anatómicas do corpo humano em cada sexo e da sua evolução com a idade.

    • Reconhecer e reflectir em torno dos fenómenos de discriminação social

    baseada nos papéis de género.

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    Género

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    FICHA DE ACTIVIDADE: A

    “Rapaz/Rapariga – Homem/Mulher”

    Objectivos:

    • Identificar as diferenças entre o corpo de um rapaz e de uma rapariga e o de

    um homem e de uma mulher.

    Duração:

    Recursos :

    • Recortes de fotografias ou desenhos de rapazes,

    raparigas, homens e mulheres, vestidos e nus.

    • Cartolinas

    Passo a passo:

    • Divide-se a turma em pequenos grupos;

    • Todos os grupos analisam o material recolhido;

    • Posteriormente constroem cartazes (legendados) utilizando a cartolina,

    fotografias, desenhos e recortes de várias figuras humanas, com e sem roupa;

    • O resultado deste trabalho é depois exposto, constituindo assim objecto de

    estudo para todos os grupos;

    • Segue-se um momento de debate, visando a resolução de dúvidas.

    Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág.

    60, actividade 3.

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    Género

    34

    FICHA DE ACTIVIDADE: B

    “Ser Homem e Ser Mulher”

    Objectivos:

    • Evidenciar as diferenças entre os papéis de género dentro do nosso contexto

    cultural.

    Duração:

    Recursos :

    • Papel

    • Lápis

    Passo a passo:

    • Pedir aos alunos para desenharem numa folha grande o pai e a mãe.

    • Desenhar à volta do pai alguns objectos que só o pai usa (gravatas, máquina

    de barbear, etc.).

    • Desenhar à volta da mãe coisas que só a mãe usa (batons, verniz, saias, etc).

    Obs. Esta actividade pode ser complementada com a ajuda dos pais:

    • Fazer com eles listas das profissões e ver quem as pode realizar, se só os

    homens, se só as mulheres ou se ambos.

    • Procurar, com a ajuda dos pais, imagens de vários desportos e indicar qual o

    sexo das pessoas que os praticam.

    Fonte: Os Afectos e a Sexualidade na Educação Pré-Escolar. Um Guia para

    Educadores e Formadores: pág. 88.

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    FICHA DE ACTIVIDADE: C

    “Masculino ou Feminino”

    Objectivos:

    • Evidenciar as diferenças entre os papéis sexuais dentro do nosso contexto

    cultural.

    Duração:

    Recursos :

    • Uma caixa;

    • Frases com os comportamentos

    (Anexo da ficha de actividade C)

    • Quadro branco.

    Passo a passo:

    • Peça ao grupo para, sem olhar, retirar da caixa um comportamento que deverá

    ler e classificar como masculino ou feminino. Esta classificação deverá ser

    registada no quadro.

    • No fim, analise os registos e discuta com o grupo a classificação dos

    comportamentos enquanto masculinos ou femininos.

    Fonte: M anual Dinâmicas de Sexualidade. in www.forma-te.com (adaptado).

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    36

    ANEXO DA ACTIVIDADE: C

    Comportamentos:

    FAZER UM CURSO DE INFORMÁTICA

    URINAR EM PÉ

    SAIR À NOITE COM OS AMIGOS

    PASSAR A ROUPA DA FAMÍLIA

    SER GERENTE DE UM HOTEL

    USAR ROUPAS ÍNTIMAS DELICADAS

    TOMAR A INICIATIVA PARA NAMORAR

    USAR MAQUILHAGEM

    CONDUZIR UM CAMIÃO

    SER SENSÍVEL

    CHORAR EM FILMES ROMÂNTICOS

    USAR BRINCOS

    TER FORÇA E CORAGEM

    TER DOCILIDADE E ROMANTISMO

    LAVAR A LOUÇA

    TER ESPÍRITO PRÁTICO

    FUMAR CHARUTO

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    37

    FICHA DE ACTIVIDADE: D

    “Tarefas e Responsabilidades da Família”

    Objectivos:

    • Fomentar a reflexão acerca das estruturas familiares e o reconhecimento das

    tarefas domésticas como actividades colectivas.

    Duração:

    Recursos :

    • Tarefas domésticas

    (Anexo da ficha de actividade D)

    Passo a passo:

    • Fomentar previamente um diálogo colectivo acerca das várias actividades

    desenvolvidas pelos elementos que compõem uma família e das formas como

    se dividem e partilham essas tarefas.

    • Aplicação das fichas de trabalho:

    Ex. Lista dos elementos que fazem parte da família com registo das tarefas

    inerentes a casa um.

    Ex. O João e a Joana ajudam os pais em casa e têm a seu cargo várias

    tarefas.

    Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág.

    99.

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    38

    ANEXO DA ACTIVIDADE: D

    Imagina quem faz as seguintes tarefas:

    João Joana

    Pôr a mesa

    Lavar a Louça

    Fazer a comida

    Fazer a cama

    Passar a ferro

    Despejar o lixo

    Lavar a roupa

    Lavar o carro

    Aspirar

    Limpar o pó

    Fazer as compras

    Fazer reparações

    Pôr a mesa

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    39

    FICHA DE ACTIVIDADE: E

    “Mensagens dos Meios de Comunicação”

    Objectivos:

    • Reconhecer algumas mensagens transmitidas pela televisão e outros meios de

    comunicação, sobre os papéis sexuais e as relações pessoais.

    Duração:

    Recursos :

    • Ficha de Trabalho: "Mensagens dos Meios de

    Comunicação"

    (Anexo da ficha de actividade E)

    Passo a passo:

    • Sem muitas explicações, peça ao grupo que assista em casa a programas de

    televisão durante uma hora.

    • Informe que esta hora deve incluir pelos menos cinco anúncios e um programa

    sobre família ou uma novela sobre relações entre casais.

    • Distribua uma ficha de trabalho "Mensagens dos Meios de Comunicação" a

    cada participante e peça-lhe que a preencha quando terminar de assistir aos

    programas. Pode dar alguns exemplos.

    • Solicite aos alunos que tragam a ficha de trabalho na sessão seguinte, quando

    será feita reflexão sobre as questões que se seguem.

    Obs. Ver anexo da ficha de actividade E (actividades opcionais)

    Fonte: “Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores”

    (adaptado), pág. 99.

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    40

    ANEXO DA ACTIVIDADE: E Questões para reflexão (sugestões)

    Parte I

    • Em que tipos de actividades estiveram envolvidos os homens e as mulheres?

    • Os alunos perceberam padrões nos quais homens e mulheres estivessem

    representados?

    • Que tipo de produtos eram anunciados pelas mulheres? E pelos homens?

    • Os alunos acharam que os anúncios eram realistas?

    Parte II

    • Que papéis foram desempenhados por homens e mulheres em relação à

    família?

    • Quem exercia papel dominante nas famílias? Alguém representou algum papel

    não tradicional?

    • A família apresentada no programa parecia real?

    • Quem eram as personagens que estavam envolvidas em relações românticas no

    programa sobre casais?

    • Os casais apresentados eram casados?

    • As relações românticas mostradas pareciam realistas?

    • Os alunos acharam que a televisão reflecte os valores da sua família? Ou dos

    seus amigos?

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    41

    ANEXO DA ACTIVIDADE: E Parte I

    Exemplo

    Vê 5 anúncios de televisão e preenche as seguintes informações, conforme descrito no exemplo. Nome do Produto: Cera para chão Papel do Personagem: Dona-de-casa Sexo: Feminino Local: Cozinha

    Anúncio 1 Nome do Produto: _______________________________________________________

    Papel do Personagem: ____________________________________________________

    Sexo: _________________________________________________________________

    Local: _________________________________________________________________

    Anúncio 2

    Nome do Produto: _______________________________________________________

    Papel do Personagem: ____________________________________________________

    Sexo: _________________________________________________________________

    Local: _________________________________________________________________

    Anúncio 3 Nome do Produto: _______________________________________________________

    Papel do Personagem: ___________________________________________________

    Sexo: _________________________________________________________________

    Local: _________________________________________________________________

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    42

    ANEXO DA ACTIVIDADE: E Parte I (Continuação)

    Anúncio 4

    Nome do Produto: _______________________________________________________

    Papel do Personagem: ____________________________________________________

    Sexo: _________________________________________________________________

    Local: _________________________________________________________________

    Anúncio 5 Nome do Produto: _______________________________________________________

    Papel do Personagem: ____________________________________________________

    Sexo: _________________________________________________________________

    Local: _________________________________________________________________

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    43

    ANEXO DA ACTIVIDADE: E Parte II

    Exemplo

    Assiste a um programa de televisão sobre família ou uma novela sobre relações entre

    casais e descreve os principais personagens:

    Nome do Programa: ____________________________________________________

    Personagens, Sexo, Características e atitudes:

    1

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    2

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    3

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

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    44

    ANEXO DA ACTIVIDADE: E Parte II (Continuação)

    4

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    5

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

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    45

    ANEXO DA ACTIVIDADE: E Actividades opcionais

    Opção I

    Se deseja explorar outras fontes de mensagens, pode propor uma "pesquisa sobre

    mensagens dos meios de comunicação". Esta actividade assemelha-se à "pesquisa

    sobre estereótipos" e consiste em procurar exemplos de estereótipos e mensagens

    sexuais na comunidade, incluindo cartazes, filmes, pessoas e eventos.

    A seguir, estão alguns exemplos de imagens que os alunos podem apresentar:

    • Uma mulher como objecto sexual;

    • Um homem machista;

    • Uma mulher vítima de violência;

    • Uma imagem promovendo a paternidade responsável.

    A discussão deve focar o conteúdo da mensagem e o que podemos fazer para mudar as

    imagens estereotipadas ou irreais transmitidas pelos meios de comunicação.

    Opção II

    Solicitar que cada aluno traga três dos seus anúncios preferidos.

    Peça que cada um apresente os anúncios ao grupo e que responda às seguintes

    perguntas:

    • Que imagem das mulheres é apresentada?

    • Que imagem dos homens é apresentada?

    • O que esses anúncios mostram como sendo o "correcto" a fazer?

    • O que é que os anunciantes dizem que mudará em nós se consumirmos esse

    produto?

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    46

    FICHA DE ACTIVIDADE: F

    “Estou satisfeito como Sou”

    Objectivos:

    • Conscientizar os participantes do grupo sobre seus sentimentos em relação ao

    sexo a que pertencem.

    Duração:

    Recursos :

    • Papel;

    • Canetas;

    • Anexo da ficha de actividade F (actividade opcional)

    Passo a passo:

    1. Divida o grupo em pequenos subgrupos do mesmo sexo;

    2. Peça que pensem em todos os finais possíveis para as frases que se seguem

    (anotando as respostas numa folha de papel, durante de 10 minutos):

    • Grupos de raparigas: "Estou satisfeita por ser rapariga porque..."

    • Grupos de rapazes: "Estou satisfeito por ser rapaz porque..."

    3. A seguir, peça aos grupos que façam o mesmo com outra frase:

    (anotando as respostas numa folha de papel, durante de 10 minutos)

    • Grupos de raparigas: "Se fosse rapaz, eu...porque…"

    • Grupos de rapazes: "Se fosse rapariga, eu...porque…"

    4. Peça a voluntários de cada subgrupo que copiem as frases do seu subgrupo no

    quadro, na seguinte ordem:

    • Respostas das raparigas: "Estou satisfeita por ser rapariga porque..." e "Se

    fosse rapaz, eu... porque..."

    • Respostas dos rapazes: Estou satisfeito ser rapaz porque... e "Se fosse

    rapariga, eu... porque..."

    Continua (v.p.p.f.)

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    47

    FICHA DE ACTIVIDADE: F (Continuação)

    “Estou satisfeito como Sou”

    Passo a passo:

    5. Promova uma discussão sobre os seguintes pontos:

    • Algumas das respostas foram iguais para os dois grupos?

    • Foi difícil pensar em razões pelas quais estão satisfeitos com seu sexo?

    • Foi difícil pensar nas vantagens de pertencer ao outro sexo?

    • Quais das vantagens em ser rapaz ou rapariga são reais e quais são

    baseadas em estereótipos ou preconceitos?

    • É possível ser rapaz e ter ou fazer algumas das coisas “listadas em rapariga"?

    (e vice-versa?)

    • Podemos pensar em alguma mulher conhecida que apresente algumas das

    características listadas em "homem"? (e vice-versa?)

    • Que significa "masculino" e "feminino"?

    Obs. Ver anexo da ficha de actividade F (actividade opcional)

    Fonte: Manual Dinâmicas de Sexualidade in www.forma-te.com (adaptado).

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    48

    OUTRAS ACTIVIDADES…

    * Os livros indicados foram disponibilizados pelo PRESSE.

    Actividade Pág. Livro* Autor Editora

    “É giro ser Rapariga ou Rapaz” 7-12 A minha sexualidade dos 9 aos 13 anos

    Robert, J. Porto Editora

    “Quem faz o quê?” 49 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “Papéis Sexuais ao longo dos Tempos”

    49 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

    “Papel do Homem e da Mulher na Relação Amorosa””

    50 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores

    Frade et al Texto Editora

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    49

    BIBLIOGRAFIA

    Prazeres, V. (2003). Adolescentes, Pais e tudo o mais. Lisboa: Texto Editora. Marques, A. M., Vilar, D., Forreta, F. (2002). Educação Sexual no 1º Ciclo – Um Guia para

    Professores e Formadores. Lisboa: Texto Editora. Robert, J. (2006). A minha sexualidade – dos 9 aos 13 anos. Porto: Porto Editora Marques, A., Vilar, D., & Forreta, F. (2002). Os Afectos e a Sexualidade na Educação Pré-Escolar

    – um Guia para Educadores e Formadores. Lisboa: Texto Editora Site www.forma-te.pt

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    Introdução teórica:

    Às vezes temos necessidade de dizer coisas aos outros que são conflituosas ou nos

    custam por diferentes motivos (pedir a alguém o dinheiro que não nos devolveu, dizer

    a alguém que algo que disse nos caiu mal, responder a alguma queixa, etc.) (López

    Sanchez, 1995).

    Sob o ponto de vista, uma comunicação correcta deve cumprir pelo menos estas

    condições (ibidem):

    1. Ser adequada na forma: usar gestos e palavras adequados.

    2. Ter em conta os argumentos da outra pessoa.

    3. Defender bem os próprios interesses.

    4. Ter em conta os interesses dos outros.

    5. Resolver os conflitos pacificamente.

    Objectivos a atingir neste módulo:

    • Definir assertividade de forma breve, clara e simples.

    • Debater as duas formas principais de comunicação não-assertiva (passividade e agressividade).

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    FICHA DE ACTIVIDADE: A

    “Pedir”

    Objectivos:

    • Introduzir as primeiras noções de assertividade Duração:

    Recursos :

    • Quadro de parede

    • Mensagens para os alunos

    (Anexo da ficha de actividade A)

    Passo a passo:

    • Comentar com os alunos as diferentes formas de pedir algo que desejamos:

    mentir, não ir directo ao assunto, chorar, implorar, etc.

    • Conversar com os alunos sobre outras formas de “pedir” e solicitar exemplos

    de cada uma.

    • Colocar as seguintes questões:

    − Conheces alguém que use estes métodos?

    − Como é que te fazem sentir?

    − Qual é o método que costumas usar?

    − Já usaste algum dos métodos mencionados?

    − Algumas pessoas quando pedem algo gritam, atiram coisas, dão

    pontapés e até têm tremores. Conheces alguém que aja assim? Como é

    que te sentes perante esses comportamentos?

    • Explicar aos alunos que existe uma boa maneira de se pedir o que se quer: ser

    directo. Escrever no quadro a mensagem 1 para os alunos.

    • No final, ler a mensagem 2 para os alunos e comentar com eles.

    Fonte: Dossier Prevenir a Brincar, pp. 40-41. Actividade 11.

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: A

    Mensagem 1 (escrever no quadro):

    • Existe uma boa maneira de se pedir o que se quer: Ser directo.

    • O que é isso e como se faz:

    1. Fica quieto e direito (em pé ou sentado)

    2. Olha de frente a outra pessoa.

    3. Fala com uma voz normal.

    4. Sê honesto e directo.

    Mensagem 2 (ler em voz alta e comentar)

    Quando se usam métodos negativos para se conseguir o que se quer, ninguém fica

    satisfeito, todos se sentem mal e incomodados.

    Não faz mal pedir-se o que se deseja, mas não se deve esperar sempre consegui-lo.

    Nem sempre conseguimos o que queremos, mas sentir-nos-emos melhor se tivermos

    pedido de uma forma respeitadora. Quando tratamos respeitosamente os outros, estes

    também nos tratarão da mesma maneira.

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    FICHA DE ACTIVIDADE: B

    “Como lidar com o sentimento de estar zangado”

    Objectivos:

    • introduzir as primeiras noções de assertividade

    • Promover a resolução assertiva de situações negativas

    Duração:

    Recursos :

    • Quadro de parede

    Passo a passo:

    • Fazer duas colunas no quadro:

    − Uma para as formas positivas de lidar com uma zanga,

    − Outra para as negativas e solicitar ideias às crianças

    Sugestão: Depois de construídas as listas no quadro, pedir voluntários para criarem

    pequenos role-plays que exemplifiquem uma forma negativa de lidar com a zanga,

    seguida da sua solução positiva.

    Fonte: Dossier Prevenir a Brincar: pág. 91, actividade 23 (adaptado).

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    FICHA DE ACTIVIDADE: C

    “As boas maneiras”

    Objectivos:

    • Promover a resolução assertiva de situações do dia-a-dia.

    Duração:

    Recursos :

    • Textos de apoio

    (Anexo da ficha de actividade C)

    Passo a passo:

    • Ler em voz alta o texto de introdução (em anexo);

    • Dois alunos ou um aluno e o professor realizam os role-plays: “Comunicação

    inadequada” e “Duas pessoas não discutem se uma delas não quiser”

    utilizando os textos de apoio em anexo;

    • Podem fazer-se outros role-plays, em que todos os alunos devem participar e,

    neste caso, só se devem representar formas supostamente correctas de

    comunicação (texto de apoio como exemplo em anexo);

    Fonte: “Educación Sexual de adolescentes y jóvenes”. pp. 83-84 – IV. 5.2.

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: C

    Introdução ao role-play 1:

    Um ditado oriental lembra-nos que cada um é dono das suas palavras enquanto elas

    não saírem da sua boca. Em muitas ocasiões, pomos os outros mal ou, pior, criam-se

    grandes chatices por usar palavras ou gestos inadequados. Um dos exemplos mais

    claros pode ver-se quase todos os dias com os condutores de carros: insultos gestuais e

    verbais, apitadelas fortes e contínuas, etc., provocam discussões ou contestações que

    podem criar grandes discussões ou, pelo menos, nervosismo e cólera que carece de

    toda a utilidade. Algo parecido se passa com frequência nos bares, discotecas, etc.,

    entre os jovens.

    Role-play 1: “Comunicação inadequada”

    João: enquanto empurra um desconhecido, diz-lhe: “olha lá palerma, não vês que me

    pisaste?”

    O desconhecido: vira-se para o João e diz-lhe: “não sabia que eras de manteiga, oh

    idiota!”

    João: levanta o braço, empurra-o com mais força ao mesmo tempo que diz “o idiota és

    tu; vou-te encher de porrada!”

    O João e o desconhecido envolvem-se à pancada.

    Conclusão do role-play 1:

    Teria sido muito melhor que o João, o desconhecido ou ambos, tivessem enfrentado o

    assunto com boas maneiras:

    João: toca ligeiramente as costas do desconhecido e diz: “desculpa, acho que me

    pisaste”.

    O desconhecido: “desculpa, não tinha reparado”

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: C (Continuação)

    Introdução ao role play 2:

    É possível que nem sempre sejam os dois correctos. Contudo, se alguém for incorrecto,

    o melhor que temos a fazer é não cair na asneira de começar uma discussão absurda.

    Como se costuma dizer, duas pessoas não discutem se uma delas não quiser. Por

    exemplo:

    Role Play 2 “Duas pessoas não discutem se uma delas não quiser”

    João: toca ligeiramente as costas do desconhecido e diz: “desculpa, acho que me

    pisaste”.

    O desconhecido: “não sabia que eras de manteiga, oh idiota!”

    João: acho que tenho o direito de te dizer que me pisaste. Mas não me apetece discutir,

    nem chatear ninguém.

    Outros exemplos:

    a) O Pedro emprestou dinheiro à Maria e esta parece ter-se esquecido de o devolver.

    b) A Joana não passa a bola quando joga basket. A Raquel quer queixar-se, para tentar

    mudar o comportamento da amiga.

    c) O Jorge tenta sempre fazer o que quer. Manuel, um dos seus colegas de grupo, quer

    fazê-lo ver que tem de ter em conta os outros.

    d) A Joana nunca paga quando toma café com as suas amigas. A Rita acha que não há

    direito e que ela deve pagar como toda a gente.

    e) O Diogo insultou uma colega dizendo-lhe “és uma cusca, queres saber tudo”.

    f) etc.

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    57

    FICHA DE ACTIVIDADE: D

    “Os elogios como forma de dizer sim”

    Objectivos:

    • Fazer elogios;

    • Compreender o elogio como uma forma de ser assertivo;

    • Promover a auto-estima dos alunos.

    Duração:

    Recursos :

    • Textos de apoio

    (Anexo da ficha de actividade D)

    Passo a passo:

    • Ler em voz alta o texto de introdução (em anexo);

    • Representar as seguintes situações em grupo (todos os alunos devem

    participar pelo menos uma vez fazendo e recebendo elogios de pessoas do

    mesmo e do outro sexo):

    1. Fazer três elogios diferentes referentes a diversas características físicas

    dos outros;

    2. Aceitar três elogios referentes a características próprias;

    3. Elogiar um rapaz ou rapariga por algo bem feito na sala de aula. O outro

    recebe bem o elogio;

    4. Elogiar uma característica de personalidade (simpatia, bondade, etc.). O

    outro recebe bem o elogio.

    5. Elogiar alguém que acaba de nos ganhar num jogo. O outro recebe bem o

    elogio.

    Continua v.f.p.f

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    58

    “Os elogios como forma de dizer sim”

    Passo a passo:

    6. Dizer a alguém que simpatizamos com ele. O outro recebe bem o elogio

    dos outros;

    7. Aceitar três elogios referentes a características próprias;

    8. Elogiar um rapaz ou rapariga por algo bem feito na sala de aula. O outro

    recebe bem o elogio;

    9. Elogiar uma característica de personalidade (simpatia, bondade, etc.). O

    outro recebe bem o elogio.

    10. Elogiar alguém que acaba de nos ganhar num jogo. O outro recebe bem o

    elogio.

    11. Dizer a alguém que simpatizamos com ele. O outro recebe bem o elogio.

    Obs. Podem introduzir-se novas situações que o professor ou os alunos proponham.

    Os “actores” comentam a sua forma de fazer e receber elogios. O professor completa estes

    comentários. Se não estiverem bem-feitos ou bem recebidos, devem repetir-se.

    Fonte: Educación Sexual de adolescentes y jóvenes, pág. 89-90, IV. 6.1.

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    59

    ANEXO DA ACTIVIDADE: D

    Texto de Introdução

    Os elogios são uma forma de fazer as pessoas sentirem-se bem, demonstrar o nosso

    apreço, chamar a atenção do outro, demonstrar a nossa atenção por alguém ou

    reconhecer que os outros se sabem interessar por nós.

    Fazer elogios significa dizer algo agradável ou positivo a outra pessoa.

    Aceitar elogios significa manifestar a quem nos faz elogios que se gostou.

    Uma coisa e outra têm a vantagem de tornar a vida agradável às pessoas, e demonstrar

    o nosso apreço e são bons inícios de relações que podem ampliar-se e aprofundar-se;

    são, por isso, uma boa forma de dizer sim, pelo menos em certa medida, a uma relação

    ou à possibilidade de uma relação interpessoal satisfatória.

    Às vezes têm um significado mais superficial – mas também são adequados neste caso

    – e referem-se a reforços laborais e sociais de diversos tipos. A nós interessa-nos mais

    o seu uso nas relações interpessoais.

    Os elogios devem ser sinceros – porque se não forem podem induzir em erro – e feitos

    de forma a que o receptor os possa aceitar. Isto depende muito das situações e do nível

    de confiança entre os interlocutores.

    Por outro lado, é importante que tanto os homens como as mulheres façam e recebam

    elogios e que os façam aos dois sexos.

    Um bom exemplo:

    A Teresa diz ao António: “Hoje estás giríssimo, estás com um cabelo fantástico e essa

    roupa fica-te mesmo bem!” O António responde-lhe: “Obrigado, tu sim é que estás

    sempre linda, dá-me um beijo”. E a Teresa dá-lhe um beijo.

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    FICHA DE ACTIVIDADE: E

    “Aceitar e pedir um comportamento”

    Objectivos:

    • Promover a auto-estima dos alunos.

    • Promover a assertividade dos alunos.

    Duração:

    Recursos :

    • Textos de apoio

    (Anexo da ficha de actividade C)

    Passo a passo:

    • Ler em voz alta o texto de introdução, um bom exemplo e um mau exemplo

    (em anexo);

    • Por pares, formados por membros de sexos diferentes, fazer as seguintes

    representações:

    − Pedir que alguém te empreste dinheiro e aceitar emprestá-lo;

    − Pedir que alguém te faça o favor de avisar os teus pais sobre alguma coisa

    e aceitar fazê-lo por alguém;

    − Sorrir a alguém e responder com um sorriso;

    − Pedir um beijo e aceitar um beijo;

    − Pedir um abraço e aceitar um abraço;

    − Pedir a alguém que te olhe nos olhos e aceitar o olhar de alguém.

    Fonte: Educación Sexual de adolescentes y jóvenes: pág. 93-94, IV. 6.3.

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    61

    ANEXO DA ACTIVIDADE: E

    Introdução:

    As relações implicam diversos comportamentos. Há sempre comportamentos que

    desejamos que o outro tenha e há pedidos que a outra pessoa gosta de nos fazer.

    É importante saber pedir de forma clara e simples os comportamentos que queremos

    que o outro tenha e saber aceitar os pedidos das outras pessoas, se nos parecerem

    adequados.

    Desta forma é mais fácil estarmos juntos e entendermo-nos com outra pessoa, porque

    sabemos de que gostamos e de que é que o outro gosta. De outra forma, andávamos às

    cegas. Sejamos abertos e expressemos as nossas preferências em relação aos

    comportamentos do outro.

    Quantas vezes temos de dizer: “porque é que não mo pediste, se gostavas tanto

    disso?”. Contudo, é importante dar à pessoa o direito de dizer não, para que tenha a

    liberdade de organizar a sua vida e os comportamentos que considere mais adequados.

    Seguidamente apresenta-se um bom e um mau exemplo:

    Bom exemplo:

    O João e a Ana saem juntos há alguns meses. Gostam de estar juntos mas já não

    sabem o que fazer na forma de se relacionarem, porque um não sabe como o outro quer

    estar.

    Por exemplo, a Ana gostaria de dar a mão ao João enquanto passeiam ao longo da rua,

    mas não se atreve a fazê-lo. O João nem faz ideia disso, embora também lhe

    apetecesse ter um contacto mais próximo com a Ana – mas é tímido, tem medo de a

    incomodar e não se atreve a iniciar nenhum tipo de aproximação. Por esta razão, vão os

    dois pela rua fora com os braços esticados e a meio metro de distância.

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    62

    ANEXO DA ACTIVIDADE: E (Continuação)

    Mau exemplo:

    O João e a Ana começaram a andar juntos há pouco tempo, e não fazem a mínima ideia

    de como o outro gosta de estar. A Ana tem imensa vontade de pegar na mão do João,

    mas não sabe muito bem de que forma é que interpretará essa conduta.

    Então, a Ana pega na mão do João enquanto lhe pergunta “Posso? Apetece-me dar-te a

    mão, gosto de a sentir enquanto passeamos.” O João faz um gesto de aproximação

    corporal enquanto lhe diz: “Eu também gosto. Que bom que é estar contigo!”.

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    63

    FICHA DE ACTIVIDADE: F

    “Estás a seguir as minhas instruções?”

    Objectivos:

    • Introduzir o conceito de comunicação e ajudar os alunos a entender a

    importância de se comunicar claramente.

    Duração:

    Recursos : • Pão, • Manteiga/ margarina, • Compota marmelada, • Mesa,

    • Faca, • Papel • Lápis • Texto de apoio

    Anexo da ficha de actividade F

    Passo a passo:

    • Leia em voz alta o texto de introdução (em anexo) e peça a cada pessoa que pegue

    numa folha de papel e escreva as suas próprias instruções sobre “como fazer uma tosta

    com manteiga e compota ou margarina e compota”;

    • Ponha as instruções dobradas a um lado e peça dois voluntários.

    • Peça a um deles que escolha um grupo de instruções escritas;

    • Leia o segundo texto de apoio;

    • Se o voluntário encontrar instruções que não são claras, peça-lhe que escolha outro

    grupo;

    • Solicite a um dos voluntários que leia as instruções, e ao outro que as execute;

    • Mantenha esta a actividade enquanto o tempo permitir, procurando as que expliquem

    claramente “Como fazer uma tosta com manteiga e compota ou margarina e compota”;

    • Se nenhuma das instruções for clara, faça com que o grupo elabore instruções concisas e claras;

    • Como conclusão comentem os pontos de discussão (em anexo).

    Fonte: Educación Sexual de adolescentes y jóvenes, pp. 100-102.

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    64

    ANEXO DA ACTIVIDADE: F

    Introdução

    Parte de uma boa comunicação é ser capaz de se comunicar claramente para que

    possa ser entendido. Isto é particularmente importante em situações que envolvam

    informação: dar instruções, realizar uma tarefa ou adquirir uma nova competência.

    No entanto, uma vez que a comunicação faz parte da rotina diária, muitas vezes

    tomamo-la como garantida. Torna-se difícil comunicarmos de forma a que nos entendam

    facilmente. Este exercício pega numa actividade simples e comum e demonstra o difícil

    que pode ser comunicarmos claramente.

    2º Texto de apoio (ler ao segundo voluntário)

    “Imagina que nunca fizeste uma sandes ou uma tosta com manteiga e compota ou

    margarina e compota. Só podes fazer o que as instruções dizem para fazer. Por

    exemplo: se as instruções dizem «pôr manteiga no pão» mas esqueceram-se de pôr

    «pegar na faca», o que farias? Podes tirar a compota do frasco se nas instruções não te

    diz para abrir o frasco e retirar a tampa?”

    Pontos de discussão:

    1. A maioria das pessoas já tem, obviamente, uma ideia de como fazer uma sandes

    com manteiga e compota e não precisa de instruções precisas para o fazer. Mas,

    se alguém faz algo completamente diferente e complexo (como pilotar um avião

    ou trabalhar num computador), achas que já tinham o conhecimento suficiente?

    Como lhes explicarias a tarefa? O que pode acontecer se não comunicamos

    claramente o que queremos?

    2. Porque é tão importante a comunicação clara numa família? E num trabalho? E

    com o teu companheiro?

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    65

    FICHA DE ACTIVIDADE: G

    “Treino de Assertividade I”

    Objectivos:

    • Identificar as atitudes agressivas, manipuladoras, passivas e assertivas;

    • Reflectir sobre as vantagens/desvantagens de cada uma delas;

    • Cultivar a assertividade.

    Duração:

    Recursos :

    • Acetatos ou diapositivos com apresentação dos textos de

    apoio.

    (Anexo da ficha de actividade G)

    • Retroprojector ou computador e projector multimédia.

    • Teste: “Como anda a tua assertividade?”

    (Anexo da ficha de actividade G)

    Passo a passo:

    • O professor apresenta o tema em estudo.

    • Leitura dos textos com descrição das diferentes situações:

    − A sopa está estragada;

    − Alguém tenta passar à tua frente numa fila;

    − Um cabelo na sanduíche.

    • Análise dos diferentes tipos de resposta. Características de cada tipo de

    pessoa.

    • Verificação das vantagens e das desvantagens de cada uma delas.

    • Aplicação do teste "Como anda a tua assertividade?"

    Fonte: http://eb23aradas.prof2000.pt/NACs/fc_sug_competencias_sociais.htm

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    66

    ANEXO DA ACTIVIDADE: G

    A sopa está estragada:

    A. Que porcaria! Que nojo! Quem foi o imbecil que fez uma coisas destas?!

    B. Não consigo comer isto, vou pedir outra coisa.

    C. Vou comer isto! Só espero não ficar doente.

    D. A tua sopa também está estragada? Tu já viste isto! É preciso ter lata! Só querem

    ganhar dinheiro! Não queres ir reclamar, tu que tens tanto jeito para estas coisas?

    Alguém tenta passar à tua frente numa fila:

    A. Espere um pouco e entre na sua vez.

    B. Estão-me sempre a passar à frente!

    C. Grande lata! Tem a mania que é esperto... vá para a fila!!

    D. E tu deixas que te passem à frente? Afinal és um cobardolas!!

    Um cabelo na sanduíche:

    A. Um cabelo! Que nojo! Vou tirá-lo... espero que ninguém esteja a ver...

    B. Importa-se de trocar a minha sanduíche? Tem um cabelo.

    C. Isto é um nojo! Que espelunca é esta? Vou-me embora e não venho mais aqui...

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: G (Continuação)

    Teste: Como anda a tua assertividade?

    Vamos ver como anda a tua assertividade? Como te sentirias nestas situações? Coloca uma cruz (X) em cada uma delas.

    Situações Desconfortável Confortável

    1. Pedir um favor a alguém...

    2. Admitir que tem medo de pedir ajuda...

    3. Dizer a alguém de quem se gosta que ele fez algo incómodo...

    4. Admitir o seu desconhecimento sobre um assunto em discussão...

    5. Perguntar a alguém se você o ofendeu...

    6. Discutir com uma pessoa que criticou o seu comportamento...

    7. Expressar opinião diferente da pessoa com quem conversa...

    8. Criticar um amigo...

    9. Criticar o namorado...

    10. Expressar a sua opinião perante alguém que não conhece muito bem...

    11. Contradizer alguém, mesmo sabendo que vai magoá-lo...

    12. Cumprimentar alguém pela sua criatividade...

    Resultados

    Mais de seis respostas Desconfortável Estás com dificuldade em lidar com situações sociais e seria importante que verificasses de que maneira essas dificuldades estão a interferir na tua vida.

    Menos de seis respostas Confortável Estás a lidar de forma tranquila e apropriada com as mais diversas situações sociais.

    Características

    Agressivo Passivo Manipulador Assertivo

    • Perde a calma facilmente.

    • Não reconhece os seus erros e acusa os outros.

    • Agride, fala alto.

    • Parece que não reage.

    • Dificuldade em dizer não, para não criar conflito.

    • Leva os outros a fazer o que ele gostaria de ter coragem para fazer.

    • Defende os seus direitos, mas respeita os outros e é honesto.

    • Sabe dizer não mesmo que os outros não gostem ou o critiquem.

    Como os outros o vêem

    • Ninguém gosta de trabalhar com ele.

    • É tipo “Maria vai com as outras”.

    • Evitam-no. • Toda a gente gosta de estar junto dele.

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    FICHA DE ACTIVIDADE: H

    “Treino de Assertividade II”

    Objectivos:

    • Realizar o treuino assertivo

    Duração:

    Recursos :

    • Texto de apoio.

    (Anexo da ficha de actividade H)

    Passo a passo:

    • São apresentadas algumas situações de alguma forma controversas;

    • Solicita-se aos alunos que escrevam qual seria a sua atitude provável, em cada

    uma das situações.

    • Realiza-se um debate em torno destas situações.

    Obs . O professor pode optar por realizar um role-play em que os alunos simulam as mesmas situações.

    Fonte: Educação para a saúde na escola para prevenção da Sida e de outras DST. Actividades para os alunos: unidade 1, actividade 1 (adaptado).

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: H

    a) Vais ao bar da escola comprar um pacote de leite e, ao chegares à sala, reparas

    que no troco faltam 0.50€.

    ___________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________

    b) No bar da escola pedes um pão com queijo e trazem-te um com fiambre.

    ___________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________

    c) No final da aula de Educação Física, um(a) amigo(a) pede-te para esperares,

    para irem juntos para a próxima aula. Contudo, põe-se a fazer coisas sem

    importância e pára de 5 em 5 minutos para falar com toda a gente, e vocês chegam

    atrasados(as) à aula, ficando com falta.

    ___________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________

    d) Enquanto esperas que a Sra. da reprografia atenda um aluno, entra outro e a Sra.

    atende-o primeiro.

    ___________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________

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    FICHA DE ACTIVIDADE: I

    “Quem é assertivo?”

    Objectivos:

    • Identificar e distinguir os vários tipos de comportamento em histórias da vida

    real.

    Duração:

    Recursos :

    • Histórias “Quem é assertivo”

    (Anexo da ficha de actividade I)

    Passo a passo:

    • Os alunos lêem as histórias apresentadas;

    • Identificam o tipo de comportamento (passivo, agressivo, assertivo) dos

    personagens de cada história;

    • Explicam como conseguiram identificar o tipo de comportamento através do

    que dizem, do que fazem e da expressão corporal.

    Fonte: Educação para a Saúde na Escola para Prevenção da SIDA e de outras DST. Actividades para os alunos: unidade 2, actividade 9 (adaptado).

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: I

    1

    O comportamento do Paulo é_____________Porquê? ______________________________ O que diz? ____________________________ Como diz? ____________________________ Posição do corpo? _____________________

    O comportamento do Paulo é_____________ Porquê? ______________________________ O que diz? ____________________________ Como diz? ____________________________ Posição do corpo? _____________________

    2

    O comportamento da Mafalda é_______________________ ___________________ Porquê? ____________________________________________ _________________ O que diz? ________________________________________ ___________________ Como diz? _________________________________________ __________________ Posição do corpo? __________________________________ __________________

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    FICHA DE ACTIVIDADE: J

    “Mensagens assertivas”

    Objectivos:

    • Consolidar o treino assertivo

    Duração:

    Recursos :

    • Ficha: Etapas de uma mensagem assertiva

    (Anexo da ficha de actividade J)

    Passo a passo:

    • Divida a turma em grupos;

    • Distribua fotocópias do anexo da ficha de actividade J;

    • Peça aos grupos para comentarem entre eles as etapas de uma mensagem

    assertiva;

    • Explique que com a prática se torna mais fácil e natural;

    • Peça aos alunos que apresentem outros exemplos práticos.

    Fonte: Educação para a Saúde na Escola para Prevenção da SIDA e de outras DST. Actividades para os alunos: unidade 2, actividade 10 (adaptado).

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    ANEXO DA ACTIVIDADE: J

    Etapas de uma mensagem assertiva

    Etapas Descrição O que poderás dizer Mensagens

    1 Explica os

    teus sentimentos e o problema.

    • Mostra como te sentes em relação ao comportamento/ problema.

    • Descreve o comportamento/ problema que viola os teus direitos ou te perturba.

    • Si