Calculo de Pilares Centrais
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CALCULO DE PILARES CENTRAIS
A classificao dos pilares quanto sua posio facilita o uso de processos aproximados, e
mais simples, porque no necessitam de programas de computador, nem sempre acessveis.
Pilar central aquele que, em princpio, no est submetido flexo devido s cargas verticais.
Como aqui est se lidando apenas com estruturas de ns fixos e tambm com estruturas em
que as aes laterais so pequenas, existem trs casos a considerar no dimensionamento dos
pilares centrais: pilar curto, pilar medianamente esbelto e pilar esbelto. Os clculos nestas trs
situaes sero abordados em seguida.
CLCULO DOS PILARES CENTRAIS CURTOS
Apesar de no haver momento de segunda ordem (no pilar curto dispensada a considerao
do efeito de segunda ordem) e o momento de primeira ordem ser devido a cargas verticais,
este problema acaba recaindo em um dimensionamento de flexo normal, pois preciso
considerar a excentricidade acidental ou excentricidade mnima prevista pela norma NBR
6118:2003.
EXEMPLO 1
Calcular um pilar curto de seo transversal quadrada para resistir a um esforo P=200 kN,
com concreto de fck = 20 MPa, ao CA-50, admitindo que o ambiente seja residencial, que o
gabarito da edificao seja de 2,70 m, que o revestimento inferior da laje e do piso somados
sejam de 8 cm, as vigas ligadas ao pilar tenham altura de 30 cm e a laje superior tenha 12 cm
de espessura figura 1
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EXERCICIO
Calcular um pilar curto de seo transversal quadrada para resistir a um esforo P=500 kN,
com concreto de fck = 30 MPa, ao CA-50, admitindo que o ambiente seja residencial, que o
gabarito da edificao seja de 3,70 m, que o revestimento inferior da laje e do piso somados
sejam de 10 cm, as vigas ligadas ao pilar tenham altura de 40 cm e a laje superior tenha 15 cm
de espessura. Basear-se na figura 1
CALCULO DE PILARES CENTRAIS MEDIANAMENTE ESBELTOS
Quando o ndice de esbeltez est contido no intervalo de 1 e 90, diz-se que o pilar
medianamente esbelto. No havendo variao de seo transversal nem de armadura, o pilar
pode ter sua armadura calculada com o mtodo do pilar-padro com curvatura mxima.
Assim, na direo da menor inrcia atuaro as excentricidades e2 e ea ou e2 e e1,mn (aqui se
deixa claro que a interpretao dada neste texto de que a prescrio da norma considera a
maior das duas excentricidades: a mnima substitui a acidental).
Como pode ser visto na figura 2, em princpio preciso analisar as duas direes, embora
normalmente a situao a, principalmente se a seo for um retngulo bem alongado,
prevalea. Observa-se que deve ser tomada a excentricidade acidental ea ou a excentricidade
mnima emn que tambm, em geral, prevalece.
EXEMPLO 2
Calcular o pilar do exemplo 1 (mesmos dados), considerando-o medianamente esbelto.