Calculos Financeiros
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UNIVERSIDADE PARANAENSE
MANTENEDORA Associao Paranaense de Ensino e Cultura APEC
REITOR
Carlos Eduardo Garcia
Vice-Reitora Executiva Neiva Pavan Machado Garcia
Vice-Reitor Chanceler Candido Garcia
Diretorias Executivas de Gesto Administrativa
Diretorias Executivas de Gesto Acadmica
Diretor Executivo de Gesto dos Assuntos Comunitrios Cssio Eugnio Garcia
Diretora Executiva de Gesto da Cultura e da Divulgao Institucional Cludia Elaine Garcia Custdio
Diretora Executiva de Gesto e Auditoria de Bens Materiais Permanentes e de Consumo Rosilamar de Paula Garcia
Diretor Executivo de Gesto dos Recursos Financeiros Rui de Souza Martins
Diretora Executiva de Gesto do Planejamento Acadmico Snia Regina da Costa Oliveira
Diretor Executivo de Gesto das Relaes Trabalhistas Jnio Tramontin Paganini
Diretor Executivo de Gesto dos Assuntos Jurdicos Lino Massayuki Ito
Diretora Executiva de Gesto do Ensino Superior Maria Regina Celi de Oliveira
Diretor Executivo de Gesto da Pesquisa e da Ps-Graduao Evellyn Cludia Wietzikoski
Diretor Executivo de Gesto da Extenso Universitria Adriano Augusto Martins
Diretor Executivo de Gesto da Dinmica Universitria Jos de Oliveira Filho
Diretorias dos Institutos Superiores das Cincias Diretora do Instituto Superior de Cincias Exatas, Agrrias, Tecnolgicas e Geocincias Giani Andra Linde Colauto
Diretora do Ncleo dos Institutos Superiores de Cincias Humanas, Lingustica, Letras e Artes, Cincias Sociais Aplicadas e Educao Fernanda Garcia Velsquez
Diretora do Instituto Superior de Cincias Biolgicas, Mdicas e da Sade Irinia Paulina Baretta
Diretorias das Unidades Universitrias Diretor da Unidade de Umuarama Sede Nlvio Ourives dos Santos
Diretor da Unidade de Toledo Roberto Ferreira Niero
Diretora da Unidade de Guara Sandra Regina de Souza Takahashi
Diretora da Unidade de Paranava Edwirge Vieira Franco
Diretor da Unidade de Cianorte Jos Aparecido de Souza
Diretor da Unidade de Cascavel Gelson Luiz Uecker
Diretor da Unidade de Francisco Beltro Claudemir Jos de Souza
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SEMEAD SECRETARIA ESPECIAL MULTICAMPI DE EDUCAO
A DISTNCIA
Secretrio Executivo Carlos Eduardo Garcia
Coordenao Geral de EAD Ana Cristina de Oliveira Cirino Codato
Coordenador do Ncleo de Cursos Superiores nas reas de Educao, Lingustica, Letras e Artes e Cincias Humanas
Heiji Tanaka
Coordenador do Ncleo de Cursos Superiores da rea de Cincias Sociais Aplicadas
Evandro Mendes Aguiar
Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca da UNIPAR Reviso de Normas Bibliogrficas Ins Gemelli Diagramao e Capa Sandro Luciano Pavan * Material de uso exclusivo da Universidade Paranaense UNIPAR com todos os direitos da edio a ela reservados.
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CLCULOS FINANCEIROS
Apresentao ....................................................................................................................... 7
Introduo............................................................................................................................11
UNIDADE I: MATEMTICA ELEMENTAR ................................................... 13
Objetivos da Unidade ...................................................................................................... 13
Operaes Matemticas e Ordem de Resoluo .................................................. 14
Operaes com Sinais .................................................................................................... 16
Operaes de Soma e Subtrao ................................................................................ 18
Multiplicao de Fraes ............................................................................................... 20
Diviso de Fraes ........................................................................................................... 20
Outra Particularidade de Fraes ............................................................................. 21
Razo e Proporo ........................................................................................................... 21
Regra de Trs Simples e Composta ........................................................................... 25
Potenciao ......................................................................................................................... 32
Potncia com Expoente Negativo .............................................................................. 35
Radiciao ............................................................................................................................ 35
Atividades ............................................................................................................................ 40
UNIDADE II: MATEMTICA ELEMENTAR, FLUXO DE CAIXA E JUROS SIMPLES ............................................................................................................ 43
Objetivos da Unidade ...................................................................................................... 43
Porcentagem ....................................................................................................................... 47
Fator de Aumento Sucessivo ....................................................................................... 49
Fator de Desconto Sucessivo ....................................................................................... 51
Aumento e Desconto Sucessivo .................................................................................. 51
Uso da Hp12c ..................................................................................................................... 52
Iniciando Seu Uso ............................................................................................................. 53
Tabela de Erros da Hp12c............................................................................................. 54
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Clculos Aritmticos ....................................................................................................... 54
Armazenamento e Recuperao de Memria Numrica ................................. 55
Funes de Percentagem .............................................................................................. 56
Funes Matemticas ..................................................................................................... 57
Funes de Calendrio ................................................................................................... 59
Fluxo de Caixa .................................................................................................................... 60
Diagrama de Fluxo de Caixa ......................................................................................... 61
Juros Simples ...................................................................................................................... 63
Capitalizao Simples ..................................................................................................... 64
Equivalncia de Taxas de Juros Simples ................................................................. 65
Clculo do Montante e Capital .................................................................................... 67
Calculando Juros Simples na Hp12c ......................................................................... 69
Desconto Simples ............................................................................................................. 71
Desconto Simples para Srie de Ttulos de Mesmo Valor ............................... 74
Atividades ............................................................................................................................ 76
UNIDADE III: JUROS COMPOSTOS E O SISTEMA HAMBURGUS DE CLCULO ................................................................................................................... 79
Objetivos da Unidade ...................................................................................................... 79
Clculo do Montante e Capital dos Juros Compostos ........................................ 81
Equivalncia de Taxas Compostas ............................................................................ 85
Juros Compostos na Hp12c .......................................................................................... 87
Equivalncia de Taxas Compostas na Hp12c ....................................................... 90
Programao da Hp12c para Converso de Taxa de Juros Compostos ..... 90
Desconto Composto ......................................................................................................... 93
Sistema Hamburgus de Clculo ................................................................................ 96
Atividades ......................................................................................................................... 100
UNIDADE IV: SRIES UNIFORMES E SISTEMAS DE AMORTIZAO .......................................................................................................... 103
Objetivos da Unidade ................................................................................................... 103
Fator de Acumulo de Capital (FAC) ....................................................................... 105
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Fator de Formao de Capital (FFC) ..................................................................... 109
Fator de Valor Atual (FVA) ........................................................................................ 111
Fator de Recuperao de Capital (FRC) ............................................................... 114
Sistema de Amortizao Francs ............................................................................ 117
Sistema de Amortizao Constante (SAC) .......................................................... 127
Valor Presente Lquido (VPL) .................................................................................. 131
Taxa Interna de Retorno (TIR) ................................................................................ 135
Atividades ......................................................................................................................... 139
Respostas das Atividades ........................................................................................... 141
Referncias ....................................................................................................................... 145
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Apresentao
Diante dos novos desafios trazidos pelo mundo contemporneo e o surgimento de
um novo paradigma educacional frente s Tecnologias de Informao e
Comunicao disponveis que favorecem a construo do conhecimento, a revoluo
educacional est entre os mais pungentes, levando as universidades a assumirem a
sua misso como instituio formadora, com competncia e comprometimento,
optando por uma gesto mais aberta e flexvel, democratizando o conhecimento
cientfico e tecnolgico, atravs da Educao a Distncia.
Sendo assim, a Universidade Paranaense - UNIPAR - atenta a este novo cenrio
e buscando formar profissionais cada vez mais preparados, autnomos, criativos,
responsveis, crticos e comprometidos com a formao de uma sociedade mais
democrtica, vem oferecer-lhe o Ensino a Distncia, como uma opo dinmica e
acessvel estimulando o processo de autoaprendizagem.
Como parte deste processo e dos recursos didtico-pedaggicos do programa da
Educao a Distncia oferecida por esta universidade, este Guia Didtico tem
como objetivo oferecer a voc, acadmico(a), meios para que, atravs do
autoestudo, possa construir o conhecimento e, ao mesmo tempo, refletir sobre a
importncia dele em sua formao profissional.
Seja bem-vindo(a) ao Programa de Educao a Distncia da UNIPAR.
Carlos Eduardo Garcia
Reitor
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Seja bem-vindo caro(a) acadmico(a),
Os cursos e/ou programas da UNIPAR, ofertados na modalidade de educao a
distncia, so compostos de atividades de autoestudo, atividades de tutoria e
atividades presenciais obrigatrias, os quais individualmente e no conjunto so
planejados e organizados de forma a garantir a interatividade e o alcance dos
objetivos pedaggicos estabelecidos em seus respectivos projetos.
As atividades de autoestudo, de carter individual, compreendem o cumprimento
das atividades propostas pelo professor e pelo tutor mediador, a partir de mtodos
e prticas de ensino-aprendizagem que incorporem a mediao de recursos
didticos organizados em diferentes suportes de informao e comunicao.
As atividades de tutoria, tambm de carter individual, compreendem atividades
de comunicao pessoal entre voc e o tutor mediador, que est apto a:
esclarecer as dvidas que, no decorrer deste estudo, venham a surgir; trocar
informaes sobre assuntos concernentes disciplina; auxili-lo na execuo das
atividades propostas no material didtico, conforme calendrio estabelecido,
enfim, acompanh-lo e orient-lo no que for necessrio.
As atividades presenciais, de mbito coletivo para toda a turma, destinam-se
obrigatoriamente realizao das avaliaes oficiais e outras atividades,
conforme dispuser o plano de ensino da disciplina.
Neste contexto, este Guia Didtico foi produzido a partir do esforo coletivo de
uma equipe de profissionais multidisciplinares totalmente integrados que se
preocupa com a construo do seu conhecimento, independente da distncia
geogrfica que voc se encontra.
O Programa de Educao a Distncia adotado pela UNIPAR prioriza a interatividade,
e respeita a sua autonomia, assegurando que o conhecimento ora disponibilizado
seja construdo e apropriado de forma que, progressivamente, novos
comportamentos, novas atitudes e novos valores sejam desenvolvidos por voc.
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A interatividade ser vivenciada principalmente no ambiente virtual de aprendizagem
AVA, nele sero disponibilizados os materiais de autoestudo e as atividades de
tutoria que possibilitaro o desenvolvimento de competncias necessrias para que
voc se aproprie do conhecimento.
Recomendo que durante a realizao de seu curso, voc explore os textos
sugeridos e as indicaes de leituras, resolva s atividades propostas e participe
dos fruns de discusso, considerando que estas atividades so fundamentais
para o sucesso da sua aprendizagem.
Bons estudos!
e-@braos.
Ana Cristina de Oliveira Cirino Codato
Coordenadora Geral da EAD
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Caro(a) acadmico(a),
Este Guia Didtico composto de informaes e exerccios de anlise,
interpretao e compreenso dos contedos programticos da disciplina de
Clculos Financeiros do Curso de Graduao em que voc se encontra
matriculado.
O Guia Didtico foi elaborado por um Professor Conteudista, embasado no plano
de ensino da disciplina, conforme os critrios estabelecidos no Projeto
Pedaggico do Curso. Abaixo, apresentamos, resumidamente, o currculo do
Professor Conteudista responsvel pela elaborao deste material:
Disciplina: Clculos Financeiros
Autor: Evandro Mendes de Aguiar
Ps-graduado em Gesto Estratgica de Negcios, pela Universidade Anhanguera-
UNIDERP (2012); graduado em Tecnologia em Gesto Comercial e Rep.
Comerciais, pela Universidade Paranaense (2007); graduado em Cincia da
Computao, pela Universidade Paranaense (2000). Coordenador do Ncleo EAD
de Cursos de Cincias Sociais Aplicadas da Unipar; Professor de Clculos
Financeiros na Universidade Paranaense, nos cursos de Administrao
(Bacharelado Presencial), Administrao (Bacharelado EAD), Gesto Comercial
(Presencial), Gesto Comercial (EAD) e Gesto Financeira (EAD); scio consultor da
ATTA Consultores Associados Ltda; consultor credenciado SEBRAE-PR em
Marketing e Vendas.
Alm do professor conteudista, existe uma equipe de professores e tutores
mediadores devidamente preparados para acompanh-lo e auxili-lo, de forma
colaborativa, na construo de seu conhecimento.
Bons momentos de estudos!
e-@braos.
Evandro Mendes Aguiar
Coordenador do Ncleo de Cursos Superiores da rea de
Cincias Sociais Aplicadas
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INTRODUO
Caro aluno, ol, seja bem vindo disciplina de Clculos Financeiros.
O presente material foi criado com o objetivo de conduzir e auxili-lo nos estudos
na rea de Clculos Financeiros, alguns chamam esta disciplina tambm de
No se prenda apenas ao estudo deste material, como todo contedo de
matemtica, voc deve exercitar muito, como faz-lo? Simples, resolvendo o
maior nmero de exerccios que puder, pois, clculos necessitam de prtica.
Vale lembrar que a ao de resolver exerccios, para muitos, feita de maneira
!
Os exerccios devem sempre ser resolvidos apurando seus conhecimentos,
imprescindvel saber at onde chega seus conhecimentos e habilidades, pois
desta forma poder focar melhor nas dificuldades e obter melhores resultados.
Muitos insistem em dizer que matemtica coisa de outro planeta, mas garanto,
no ! Seu sucesso depende de sua dedicao em estudar, pesquisar e resolver
os exerccios. Seguindo essas dicas, voc no s aprender melhor, como
tambm desmistificar todo o suspense e chegar a concluso que no fundo no
h segredos, apenas sua dedicao.
Ento venha logo, vamos aprender um pouco sobre o mundo dos nmeros!
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OBJETIVOS DA UNIDADE
Caro aluno, esta etapa ajudar voc a recordar alguns assuntos da matemtica bsica
ou elementar, desta forma iremos relembrar operaes j vistas no passado, no crie
barreiras matemtica, poder ser mais fcil do que imagina. Tudo gira a favor do
exerccio, muito treino, que o levar a compreender questes e raciocnios lgicos.
Nessa unidade em especial voc ver:
Operaes matemticas;
A to famosa razo e proporo, abrangendo regra de trs;
Potenciao e suas propriedades;
Radiciao e suas propriedades;
Equaes Exponenciais.
Ao trmino desta Unidade, os estudos, atividades e exerccios o capacitaro a
resolver questes j estudadas no passado. As operaes matemticas sero
explanadas apenas para reforo do assunto, o estudo da razo e proporo servem
para noes de proporo, muito til no s em clculos financeiros, mas tambm
em outras disciplinas que ver ao longo de seus estudos.
J potenciao, radiciao e as equaes exponenciais, so teis para o
entendimento e resoluo de questes de clculo financeiro que envolvam o estudo
dos juros compostos.
DICA!
Se tiver a oportunidade de adquirir uma calculadora financeira, a
HP12c, faa, pois de grande valia para seus estudos, e quanto
mais cedo aprender a trabalhar com sua metodologia, melhor ser a
absoro da lgica de trabalho, caso no possa ou no tenha o
interesse em compr-la, voc pode usar os chamados emuladores,
disponveis para smartphones e computadores.
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Mas devo avisar, no so todos 100%, por isso, use apenas os indicados no
material, so muitos os oferecidos sem qualquer custo. Porm, no h confiabilidade
nos resultados, e na dvida, pergunte! Voc poder encontrar um emulador on-line
para computador no endereo: http://www.epx.com.br/ctb/hp12c.php.
OPERAES MATEMTICAS E ORDEM DE RESOLUO
Lembrar das operaes matemticas realmente muito simples, relembrando
aquelas pequenas contas que fazamos na escola, lembrou-se? So elas:
Soma;
Subtrao;
Diviso; e
Multiplicao.
Com essas quatro operaes, podemos criar as expresses numricas, ou at
mesmo simples operaes combinando-as. Desta forma eu pergunto, qual o
resultado de: 2 + 2 3? Pense antes de olhar qualquer resposta.
A experincia de sala de aula que tenho me diz que muitos iro responder 12, uns
poucos, acredito, que se estivssemos numa sala, diria 8. Ento pergunto: 12 ou
8? Consegue justificar sua resposta?
O que muitos acabam se esquecendo e cometendo o erro de responder 12, est no
fato que no colocaram em prtica o conceito de ordem das operaes, isso mesmo
se esquecem disso, e se voc se
esqueceu tudo bem, venha, vou te ajudar a resgatar essas regras.
Bom, se respondeu 8, comeou bem, parabns, ento vamos justificar a resposta: as
operaes demandam uma ordem para serem resolvidas, nesse caso, a expresso
proposta composta com duas operaes diferentes, a soma e a multiplicao. Na
matemtica aprendemos que as expresses numricas devem ser resolvidas da
esquerda para a direita.
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Porm, no exemplo, a multiplicao tem prioridade sobre a soma, logo devemos
primeiro multiplicar para depois somar. Mas por que? Simples, digamos que a
multiplicao e a diviso possui prioridade 1, a soma e a subtrao por sua vez,
possui prioridade 2. Desta forma, voc obrigatoriamente resolver multiplicao e
depois a soma.
Ento se pergunta: por que estou vendo algo to simples, acredite, muitos erram isso!
timo e se tivermos as operaes concorrentes iguais numa expresso numrica?
Por exemplo: 4 2 3. Essas possuem a mesma prioridade, tente visualizar uma
escada, a soma e a subtrao esto no mesmo degrau, j a multiplicao e diviso
num mesmo, mas acima. J que ambas esto no mesmo degrau de escada nesse
novo exemplo, deve-se resolver com o mtodo de leitura e soluo da esquerda
para direita, obtendo assim como resposta: 6.
numricas, e so usados para dar prioridade ou preferncia para alguma operao.
Quando encontrados esses smbolos, a ordem de soluo 1: parnteses, 2: o
colchete e em 3 e ltimo lugar, as chaves. Podendo tambm ocorrer o
aparecimento apenas dos parnteses, desta forma, voc deve observar o
parnteses mais interno, e ento, resolver a ex
mais interno for o parnteses, maior ser sua prioridade para soluo.
Desta forma, se aplicarmos o uso do parnteses no nosso primeiro exemplo, o 2 + 2
3, acrescentando o parnteses para a soma, ficando ento (2 + 2) 3, agora sim
poder responder que o resultado 12, resolvendo o que h dentro do parnteses
para em seguida multiplicar.
DICA!
Para agilizar a resoluo de expresses, procure sempre eliminar
o que h dentro dos parnteses, depois de resolver essa etapa
que voc ir se preocupar com o que est fora.
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OPERAES COM SINAIS
As operaes com sinais, podemos dizer que so aquelas que os nmeros possuem
a indicao de nmeros positivos (+), este que normalmente no apresenta o sinal, e
os nmeros negativos (-), representados com o sinal de menos antecedendo o
algarismo.
Ao realizar a soluo de problemas matemticos envolvendo sinais de conotao
posi
Para os casos de operaes de soma ou subtrao voc utilizar a seguinte regra:
(+) (+) = voc ir somar (+);
(+) (-) = voc ir subtrair (-);
(-) (+) = voc ir subtrair (-); e
(-) (-) = voc ir somar (+), mas o resultado negativo!
Para no esquecer mais esse jogo de sinais, vou dar um exemplo bastante
corriqueiro nos dias atuais, veja, suponhamos que voc tenha uma conta bancria
com R$ 1.000,00 de saldo positivo, tambm chamado de saldo credor, se voc
depositar R$ 200,00, como ficar seu saldo no banco? Muito simples como temos
dois valores positivos, seu saldo ser de R$ 1.200,00.
Agora, para exemplificar com operaes com sinais negativos, imagina esse mesma
conta corrente bancria com o saldo de R$ 1.000,00 positivos, saldo credor, voc
ento realiza um saque no caixa da agncia bancria no valor de R$ 800,00, veja
bem, voc est sacando dinheiro, portanto uma operao que ir subtrair, desta
forma R$ 1.000,00 R$ 800,00 = R$ 200,00.
Legal, mas imagine agora, realizando um segundo saque, no valor de R$ 300,00,
como ficar seu saldo bancrio? Claro, devedor, isso mesmo, voc est com saldo
negativo de R$ 100,00, que pode ser representado da seguinte forma: R$ 100,00.
Mas vou mais longe agora, caso voc efetue um terceiro saque no valor de R$
400,00, se representarmos matematicamente essa operao temos: 100,00
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400,00, isso significa que ( ) com ( ), somamos! Ento o saldo final ser de R$
500,00. Viu como o saldo devedor aumentou, perfeito, foi somado o saldo devedor
anterior ao novo saque realizado.
Bom, espero ter deixado claro essas operaes, se persistirem as dvidas, fale com
o tutor, no deixe dvidas para adiante, dvidas so como bolas de neve no alto da
montanha, se no a resolvermos no incio, medida que desce, aumenta de
tamanho se tornando mais difcil de ser solucionado!
timo, voc relembrou as operaes com sinais para soma e subtrao, mas
tambm temos para a multiplicao e diviso, no diferente, mas vale rever os
procedimentos:
(+) (+) = +
(+) ( ) =
( ) (+) =
( ) ( ) = +
No esquea que na diviso sero os mesmos resultados, quando realizar uma
diviso entre nmeros com sinais diferentes, enxergue a diviso de sinais como se
fosse uma multiplicao.
OPERAES COM FRAES
O prximo passo uma nfase nas fraes, lembra-se delas?
so os nmeros fracionrios que conhecemos, uma maneira simples de
compreender a frao usar o exemplo da pizza ou um bolo se preferir, ao
cortarmos a exatamente no meio, pode-se assim dizer que cada parte corresponde a
, cortando em quatro partes, cada parte desta ento chamada de .
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De modo simples, posso dizer que uma frao, de modo genrico, pode ser
representada como , onde o nosso numerador e corresponde ao
denominador.
IMPORTANTE!
No esquea que numa frao, temos uma diviso, e no existe
diviso por 0 (zero), logo em nossa frao ,
(diferente) de 0 (zero).
Operaes de soma e subtrao
Para as operaes de soma ou subtrao utilizando fraes voc sempre dever
usar o MMC (Mnimo Mltiplo Comum), isto mesmo o velho MMC, caso no se
recorde, no se preocupe, irei recapitular esse assunto. Para tal, vamos a um
exemplo prtico, vamos fazer a seguinte operao:
Para iniciarmos o processo de resoluo, nosso 1 passo o MMC com todos os
denominadores das fraes, logo temos:
2, 3, 3, 4
1, 3, 3, 2
1, 3, 3, 1
1, 1, 1, 1
2
2
3
= 2 2 3
= 12
Veja que sempre usar o menor divisor primeiro, no nosso caso, o menor divisor
comum para o MMC foi o 2, desta forma dividimos apenas aqueles que so mltiplos
de 2, na linha seguinte perceba que foi necessrio a utilizao do 2, afim de
transformarmos todos os mltiplos de 2 por meio de diviso at que o resultado seja
-
finalizar multiplicamos a sequncia de mltiplos utilizados (lado direto), portanto 2
2 3 = 12, conclui-se que o MMC 12, agora vamos ao nosso prximo passo:
Voc deve estar se perguntando como fiz isso, vou explicar, o 12 que acabamos de
encontrar no MMC deve ser
ou seja, temos: 12 2, 12 3, 12 4 e 12 3 novamente, os resultados dessa diviso
deve ento ser multiplicado pelo numerador da frao, respectivamente temos: 6 1, 4
1, 3 1 e 4 2. Como resposta obtm-se: 6, 1, 3 e 8.
O que deve ser observado agora a utilizao dos sinais originais da expresso,
so eles o (+) e o ( ).
No ltimo passo resolva a expresso localizada apenas no numerador:
IMPORTANTE!
Os denominadores sempre maiores que 10 utiliza-se a palavra
POR QUE SE USA A TERMINAO "AVOS" NAS FRAES?
Utiliza-se "avos" quando o denominador de uma frao maior do que
dez - como 1/12 (que se l "um doze avos"). O termo tem origem em
octavus (em latim, "oitavo"), que passou a ser escrito oit'avos (a sim para
representar uma frao). Desde ento, a terminao "avos" passou a ter o uso atual. Essa
variao entre palavras, com perda de letras e eventual mudana de sentido, chamada de
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falsa segmentao - como ocorreu entre descendere (em latim, que significava descer) para
scendere (em italiano, com o mesmo significado).
Fonte: Revista Nova Escola (2012)
Multiplicao de fraes
O caso de temos multiplicaes entre fraes para ser solucionado, bem mais
Isso mesmo, realizei a multiplicao direta, 1 7 e 5 3, por sua vez totalizando 7
sobre 15 avos.
Diviso de fraes
Na diviso de fraes, existem mtodos diferentes usados pelas pessoas,
particularmente eu utilizo o seguinte: conservo o primeiro e inverto o segundo
transformando numa multiplicao. Vejamos como isso acontece:
Veja que temos ento dois teros divididos por trs quintos, a primeira frao foi
conservada, invertendo a segunda frao, os trs quintos viraram cinco teros, desta
forma, sendo ento realizada a simples multiplicao, resultado por sua vez em dez
sextos, o que fiz na sequncia foi o que chamamos de simplificao de fraes, mas
o que isso? simples aluno, observe que tanto o 10 quanto o 6 so mltiplos de 2,
logo simplifiquei dividindo por 2, por isso a resposta final cinco teros, mas
apenas uma mera coincidncia com os cinco teros na expresso.
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A diviso de frao tambm por ser representada como:
Isso no muda nada, apenas uma forma de representao, continuamos com a
mesma diviso e o mesmo mtodo de resolver.
Outra particularidade de fraes
Agora que voc j reviu as operaes com fraes, quero abrir aqui um parnteses
sobre uma particularidade das fraes, na verdade apenas relembrar uma situao
que poder ocorrer, e qual seria essa? Vamos para o exemplo:
O 2 um nmero inteiro, no est representado no formato de frao, porm para
esses casos, e isso uma regra importante, voc ir considerar o denominador para
o 2 sendo 1, logo aplicando essa regra ter:
Concluso, sempre que encontrar nmeros inteiros em operaes com fraes,
considere 1 no denominador.
RAZO E PROPORO
Razo
Podemos dizer que a razo uma forma de comparar duas grandezas, mas para
isso as duas devem estar na mesma unidade de medida, sempre uso um exemplo
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onde acredito que no ir se esquecer: como possvel somarmos 2 kg de carne
com 10 km? Consegue resolver isso? Obviamente que no, uma operao
impossvel por se tratar de unidades de medida diferentes uma da outra, s
podemos somar peso com peso e distncia com distncia, e no peso com
distncia, espero que tenha ficado claro o exemplo.
A razo entre dois nmeros, representados por e , obtida pela diviso de por
, temos ento : , ou simplesmente , logo a razo de 12 : 4 3.
Numa razo, seguindo a representao utilizada de e , temos que chama-se
antecedente e de consequente.
Proporo
A proporo nada mais do que uma igualdade de razes, mas no simplesmente
igualar duas razes e j consideramos isso como uma proporo. Para ser
considerada uma proporo, essa igualdade de razes deve atender um quesito,
chamado de propriedade fundamental da proporo, tal propriedade diz que o
produto dos meios deve ser igual ao produto dos extremos, se isso for verdade,
ento temos uma proporo. Observe a prtica:
5 : 8 = 10 : 16
Meios
Extremos
Qual multiplicamos os meios, 8 10, e multiplicamos os extremos, 5 16, obtemos
o mesmo resultado, ou seja, 80. Havendo igualdade entre os produtos temos uma
proporo.
Na proporo existem cinco propriedades, porm voc ir apenas rever duas
propriedades, a propriedade da soma e a da diferena, para o seu estudo nesta
disciplina se faz necessrio apenas essas descritas.
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1 Propriedade: soma
Numa proporo, a soma dos dois primeiros termos est para o 2 (ou 1) termo,
assim como a soma dos dois ltimos est para o 4 (ou 3).
Fonte: S Matemtica (s.d.).
Podemos representar essa propriedade por intermdio da seguinte expresso:
Vamos para um exemplo prtico, como aplicar a propriedade da soma em
propores.
Exemplo 1: Determine e na proporo , sabendo que + = 84.
Aplicando a propriedade, temos:
timo, agora que conhecemos o valor de , basta ento substituir na equao
conhecida de + = 84, portanto:
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2 Propriedade: diferena
Numa proporo, a diferena dos dois primeiros termos est para o 2 (ou 1)
termo, assim como a diferena dos dois ltimos est para o 4 (ou 3).
Fonte: S Matemtica (s.d.).
Podemos representar essa propriedade por intermdio da seguinte expresso:
No h praticamente diferenas quanto ao modo de resolver a propriedade da
assim vou exemplificar.
Exemplo 1: Sabendo-se que = 18, determine e na proporo .
Partindo do mesmo raciocnio, pode-se solucionar da seguinte forma:
Tomando conhecimento do valor de , ser possvel realizar a substituio do valor
na equao conhecida de = 18, desta forma tm-se:
-
REGRA DE TRS SIMPLES E COMPOSTA
Agora que j reviu os conceitos bsicos de razo e proporo, iremos aprofundar um
pouco mais nesse assunto, o objetivo agora relembrar ou at mesmo reforar os
conceitos inseridos quando estudou regra de trs simples e composta.
Apesar de clculos extremamente simples, a regra de trs se mostra muito til no dia
a dia, pois seus conceitos podem ser utilizado para clculos de proporo na
Minha primeira abordagem ser sobre a regra de trs simples.
Regra de trs simples
Bom, para iniciarmos, vale lembrar que o estudo das propores est sobre a
relao entre grandezas, ou seja, para um melhor entendimento quero lembrar-lhe
operar a soma de uma distncia a um peso. Como vimos isso no possvel!
Logo, voc deve entender que sempre dever trabalhar com unidades de grandezas
iguais, se trabalhar com distncia, usar unidades de medida de distncia de mesma
proporo, se for de peso ou massa, far a mesma coisa.
IMPORTANTE!
Nunca use grandezas diferentes, chamadas incompatveis, isso
ir prejudicar seus clculos e comprometer totalmente o resultado,
procure sempre criar uma relao entre as propores para saber
se possvel opera-las.
UM POUCO DE HISTRIA
O conhecimento e a utilizao de conceitos semelhantes regra de trs so
muito antigos, tendo sua provvel origem na China antiga, podendo ser
observados em tempos muito distantes. Vrios problemas envolvendo
manipulaes muito prximas do que hoje conhecemos como regra de trs
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podem ser vistos no Papiro Rhind, documento confeccionado no Egito h cerca de 3000
anos. Mais recente que o Papiro Rhind, o livro Liber Abaci do matemtico italiano Leonardo
Fibonacci (1175-1250) revela vrios problemas envolvendo a regra de trs.
Apesar de sua criao ser to remota, as aplicaes relativas regra de trs so as mais variadas.
Tratando da matemtica utilitria, podemos dizer que a regra de trs primordial a nossa vida,
pois soluciona questes corriqueiras com muita simplicidade e economia de tempo.
Fonte: S (s.d.).
Quando se trabalha com regra de trs, na verdade estamos igualando duas, nos
casos de regra de trs simples, ou mais razes, para os casos de regra de trs
composta. Essa igualdade pode ser considerada diretamente proporcional ou
inversamente proporcional, mas como identificar sua caracterstica?
Identificar se inversamente ou diretamente proporcional uma tarefa fcil,
demandando apenas de ateno e um pouco de raciocnio lgico. De incio entenda
alterada para mais, a outra razo da igualdade reduz.
No se preocupe, so conceitos que exercitando a prtica ir conseguir sem
problemas assimilar o assunto.
Para um melhor entendimento da regra de trs simples, vamos exemplificar com um
problema.
Exemplo 1: Quatro pedreiros constroem uma pequena casa em 90 dias. Dois
pedreiros construiro a mesma casa em quanto tempo?
Soluo: veja que o exerccio bem simples e lgico, mas iremos comear por
prticas simples para uma boa assimilao do contedo, o primeiro passo montar
as razes e a igualdade das mesmas, lembrando que muito importante voc
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identificar as colunas que representam as razes de modo a localizar o alvo no
exerccio.
Pedreiros Dias 4 90 2 x
Segundo passo: na coluna onde se posiciona o da equao, voc dever colocar
uma seta apontando para baixo, essa seta ser nosso ponto de apoio nas
comparaes de grandezas direta ou inversamente proporcionais. Desta forma
ficamos com:
Pedreiros Dias
4 90 2 x
No terceiro passo: voc far a comparao da outra coluna com a coluna de , isso
vale tanto para a regra de trs simples quanto para a composta, aqui a metodologia
igual, simplesmente teremos mais colunas que devero ser comparadas com a
coluna de . Mas como como comparar a coluna?
A resposta fcil, voc dever fazer a seguinte pergunta, e nesse momento
esquea a linha do 2 e do , pois se ficar olhando para elas ser induzido ao erro, a
pergunta : se aumentarmos o nmero de dias, o que vai acontecer com o nmero
de pedreiros? H de concordar comigo que o nmero de pedreiros ir reduzir, mas
como assim? Simples, veja que quando aumentamos o prazo de dias da obra,
poderei ento empregar menos pessoas para trabalhar, pois no necessitaremos de
tantos trabalhando para a concluso.
Entendeu a questo? Bom, com essa resposta nota-se que sempre que
aumentamos o nmero de dias, e a pergunta sempre ser caso aumentarmos a
coluna de , recomendo que no faa diferente, ento aumentando os dias tenho
menos pedreiros, podemos dizer que inversamente proporcional, isso mesmo,
sempre que aumentamos um lado o outro reduz, caracterstica das grandezas
inversamente proporcionais.
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Deste modo, recomendo que assinale com uma seta apontando para cima, por ser
inversa. Temos:
Pedreiros Dias 4 90 2 x
Excelente, essas setas, so nossas referencias para apurao da proporo, j que
temos uma grandeza inversa, devemos tomar um cuidado com a montagem da
proporo, vamos ao nosso prximo passo.
Quarto passo:
As setas nos auxiliam na leitura, ditando o sentido que devemos ler a razo.
Agora basta multiplicar cruzado para realizao do clculo e pronto, encontra-se o
valor de . Vamos aos clculos:
Percebeu como simples? No h segredos, basta observar o sentido de leitura das
setas para que saia a correta leitura da razo na grandeza, e lembre-se no tem
qualquer relao do sentido da seta com os nmeros que esto na coluna, muitos
cometem o erro de achar que por estar aumentando de 2 para 4 na coluna de
pedreiros, acabam acreditando que a seta indica o aumento da coluna, no h
qualquer relao, no entanto voc lembra que solicitei que no olhasse a linha do 2
e do ? Fez sentido a voc? Espero ter ficado claro.
Fao agora um segundo exemplo onde voc ver uma grandeza diretamente
proporcional, e j vou avisando, no muda muita coisa, apenas o sentido da leitura,
no demais, permanecemos com a mesma metodologia.
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Exemplo 2 simplificadamente para representar quilograma
(Kg)) de farinha de trigo suficiente para fazer 12 pes. De quanta farinha necessito
para fazer 18 pes?
Nosso primeiro passo montar as colunas posicionando o onde desejamos
conhecer a resposta, temos:
Quilos Pes 1 12 x 18
Simples no? Agora posicione a seta na coluna de .
Kg Farinha Pes 1 12
x 18
pes? Se sua resposta : teremos mais pes, est correto! Portanto, a seta da coluna
de pes apontar para baixo, ento poder surgir uma dvida: mas se est
aumentando o nmero de pes por que devo colocar a seta apontando para baixo?
Fcil, a seta no diz se esto aumentando ou no a coluna de pes, est dizendo que
sempre que aumentamos os quilos de farinha, teremos mais pes, uma relao
aumenta-aumenta, ou seja, temos uma grandeza diretamente proporcional,
posicionando a seta:
Kg Farinha Pes 1 12 x 18
Vamos aos clculos:
Notou que em termos de clculos no h diferenas, o cuidado a ser tomado apenas
no momento da construo da proporo, representada pela igualdade de razes.
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IMPORTANTE!
Alguns autores usam as setas para referncia do tipo de
proporo, inversamente ou diretamente proporcionais, de maneira
invertida, ou seja, a abordagem usada no material aponta o uso da
seta inicial de referncia (coluna de ) com seta apontada para baixo, fica a ressalta
que alguns autores a utilizam incialmente para cima, mas apenas esse detalhe, a forma
metodolgica de descobrir o tipo da proporo exatamente a mesma.
Regra de trs composta
Chamamos de regra de trs composta quando estivermos trabalhando com trs ou
mais grandezas, tambm podendo essas serem diretamente ou inversamente
proporcionais, no necessariamente apenas um tipo no problema, podendo este
apresentar as duas situaes na mesma problemtica.
No que diz respeito resoluo, se faz como na regra de trs simples, tendo apenas
mais colunas a serem comparadas coluna base (coluna de localizao do ).
Para deixar claro essa questo, vamos usar um exemplo.
Exemplo 1: Se 8 homens levam 12 dias montando 16 mquinas, ento, nas
mesmas condies, 15 homens levaro quantos dias para montar 50 mquinas?
Soluo: No primeiro momento, iremos montar a estrutura das razes assim como
construdo na regra de trs simples, a diferena aqui ser uma coluna a mais.
Qtde. de homens Dias Nmero de mquinas
8 12 16 15 x 50
timo, agora no segundo passo, posicionar a seta para comparao das colunas, e
-se a nossa
incgnita.
Qtde. de homens Dias Nmero de mquinas
8 12 16 15 x 50
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Lembre-se a pergunta ser sempre do tipo, se aumentarmos o valor da coluna da
incgnita, o que acontece com a coluna comparada? Essa a chave de todo o
exerccio. Logo, aumentando os dias de montagem, o que acontece com a quantidade
de homem necessrios para o trabalho? Ir diminuir, pois entende-se que a existncia
de um prazo maior demandar de menos pessoas para concluir o trabalho.
Qtde. de homens Dias Nmero de mquinas 8 12 16
15 x 50
A prxima pergunta, e sempre tratando as colunas separadas, : se aumentarmos o
nmeros de dias, o que acontece com o nmero de mquinas montadas, aumentar
ou montaremos menos mquinas? Se pensou em mais mquinas est correto, pois
se aumentarmos o tempo de montagem, consequentemente aumentaremos o
resultado, no caso aqui, o nmero de mquinas montadas. Logo:
Qtde. de homens Dias Nmero de mquinas 8 12 16 15 x 50
Tem-se ento duas grandezas, as setas indicaro o sentido da leitura das razes,
mas aqui voc encontrar uma diferena em relao regra de trs simples, est no
fato de termos uma igualde onde o lado da incgnita continua com uma razo
apenas, j o outro lado teremos duas razes, e poder ocorrer, dependendo do
exerccio, mais razes. E como proceder?
Muito simples, faremos uma multiplicao por entra as razes, desta forma o
exerccio montado ser:
Como a multiplicao de fraes direta, basta ento multiplicar e apurar apenas
uma simples razo na igualdade, desta forma, poder prosseguir com a resoluo.