Cancer

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O que é Câncer? O câncer é definido como um tumor maligno, mas não é uma doença única e sim um conjunto de mais de 200 patologias, caracterizado pelo crescimento descontrolado de células anormais (malignas) e como conseqüência ocorre a invasão de órgãos e tecidos adjacentes envolvidos, podendo se disseminar para outras regiões do corpo, dando origem à tumores em outros locais. Essa disseminação é chamada de metástase. As células doentes podem ser muito agressivas, mas, a partir da década de 80 a maioria dos tumores malignos passou a ser tratado e os índices de cura são atualmente muito elevados. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original. Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases). Quem pode desenvolver um câncer? Qualquer pessoa pode vir a desenvolver algum tipo de câncer ao longo da vida. Há algumas pessoas com maior predisposição à doença, tais como: Algumas doenças congênitas em criança como a síndrome de Down, Ataxia telangectásica, imunodeficiências congênitas. Exposição a alguns fatores: cigarro, benzenos, pesticidas. Relação familiar: como o câncer de mama em filhas de mulheres que desenvolveram a doença. Como surge o câncer? As células que constituem o corpo humano são formadas por três partes: - Membrana celular: parte mais externa da célula - Citoplasma: constitui o corpo da célula - Núcleo: contém os cromossomos, que por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química": o ácido desoxirribonucleico (DNA). É por meio do DNA que os cromossomos passam as informações para o funcionamento da célula. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA, sendo esse evento denominado mutação genética. As células cujo material genético foi modificado, sofrem uma perda de sua função e multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, por meio desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases. As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Como é o Processo de Carcinogênese? O processo de carcinogênese, ou seja, de formação de câncer, em geral se dá lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor. São eles: Estágio de Iniciação

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  • O que Cncer?

    O cncer definido como um tumor maligno, mas no uma doena nica e sim um conjunto de mais de 200 patologias,

    caracterizado pelo crescimento descontrolado de clulas anormais (malignas) e como conseqncia ocorre a invaso de

    rgos e tecidos adjacentes envolvidos, podendo se disseminar para outras regies do corpo, dando origem tumores em

    outros locais. Essa disseminao chamada de metstase.

    As clulas doentes podem ser muito agressivas, mas, a partir da dcada de 80 a maioria dos tumores malignos passou a ser

    tratado e os ndices de cura so atualmente muito elevados. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma

    massa localizada de clulas que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original.

    Os diferentes tipos de cncer correspondem aos vrios tipos de clulas do corpo. Outras caractersticas que diferenciam os

    diversos tipos de cncer entre si so a velocidade de multiplicao das clulas e a capacidade de invadir tecidos e rgos

    vizinhos ou distantes (metstases).

    Quem pode desenvolver um cncer?

    Qualquer pessoa pode vir a desenvolver algum tipo de cncer ao longo da vida. H algumas pessoas com maior

    predisposio doena, tais como:

    Algumas doenas congnitas em criana como a sndrome de Down, Ataxia telangectsica, imunodeficincias congnitas.

    Exposio a alguns fatores: cigarro, benzenos, pesticidas.

    Relao familiar: como o cncer de mama em filhas de mulheres que desenvolveram a doena.

    Como surge o cncer?

    As clulas que constituem o corpo humano so formadas por trs partes:

    - Membrana celular: parte mais externa da clula

    - Citoplasma: constitui o corpo da clula

    - Ncleo: contm os cromossomos, que por sua vez, so compostos de genes. Os genes so arquivos que guardam e

    fornecem instrues para a organizao das estruturas, formas e atividades das clulas no organismo. Toda a informao

    gentica encontra-se inscrita nos genes, numa "memria qumica": o cido desoxirribonucleico (DNA). por meio do DNA

    que os cromossomos passam as informaes para o funcionamento da clula.

    Uma clula normal pode sofrer alteraes no DNA, sendo esse evento denominado mutao gentica. As clulas cujo

    material gentico foi modificado, sofrem uma perda de sua funo e multiplicam-se de maneira descontrolada, mais

    rapidamente do que as clulas normais do tecido sua volta, invadindo-o. Geralmente, tm capacidade para formar novos

    vasos sanguneos que as nutriro e mantero as atividades de crescimento descontrolado. O acmulo dessas clulas forma

    os tumores malignos. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangneo ou

    linftico e, por meio desses, disseminar-se, chegando a rgos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as

    metstases. As clulas cancerosas so, geralmente, menos especializadas nas suas funes do que as suas correspondentes

    normais. Conforme as clulas cancerosas vo substituindo as normais, os tecidos invadidos vo perdendo suas funes.

    Como o Processo de Carcinognese?

    O processo de carcinognese, ou seja, de formao de cncer, em geral se d lentamente, podendo levar vrios anos para

    que uma clula cancerosa prolifere e d origem a um tumor visvel. Esse processo passa por vrios estgios antes de chegar

    ao tumor. So eles:

    Estgio de Iniciao

  • o primeiro estgio da carcinognese. Nele as clulas sofrem o efeito dos agentes cancergenos ou carcingenos que

    provocam modificaes em alguns de seus genes. Nesta fase as clulas se encontram, geneticamente alteradas, porm

    ainda no possvel se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ao de

    um segundo grupo de agentes que atuar no prximo estgio.

    Estgio de Promoo

    o segundo estgio da carcinognese. Nele, as clulas geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos

    agentes cancergenos classificados como oncopromotores. A clula iniciada transformada em clula maligna, de forma

    lenta e gradual. Para que ocorra essa transformao, necessrio um longo e continuado contato com o agente

    cancergeno promotor. A suspenso do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse

    estgio. Esses gentes cancergenos so demonstrados em alguns tumores como causa e efeitos, sendo o mais conhecido a

    nicotina contida no cigarro que aumenta em 12 vezes as chances de cncer de pulmo. Em outros tipos de cncer, essa

    identificao de causa e efeito ainda no foi definida, por essa razo as causas da doena so ainda um grande objeto de

    estudo no campo da Oncologia.

    Estgio de progresso

    o terceiro e ltimo estgio e se caracteriza pela multiplicao descontrolada e irreversvel das clulas alteradas. Nesse

    estgio o cncer j est instalado, evoluindo at o surgimento das primeiras manifestaes clnicas da doena.

    Como o Organismo se Defende

    No organismo existem mecanismos de defesa naturais que o protegem das agresses impostas por diferentes agentes que

    entram em contato com suas diferentes estruturas. Ao longo da vida, so produzidas clulas alteradas, mas esses

    mecanismos de defesa possibilitam a interrupo desse processo, com sua eliminao subseqente.

    A capacidade de reparo do DNA danificado por agentes cancergenos e a ao de enzimas responsveis pela transformao

    e eliminao de substncias cancergenas introduzidas no corpo so exemplos de mecanismos de defesa. Esses

    mecanismos, prprios do organismo, so na maioria das vezes geneticamente pr-determinados, e variam de um indivduo

    para outro. Esse fato explica a existncia de vrios casos de cncer numa mesma famlia, bem como o porqu de nem todo

    fumante desenvolver cncer de pulmo.

    Sem dvida, o sistema imunolgico desempenha um importante papel nesse mecanismo de defesa. Ele constitudo por

    um sistema de clulas distribudas numa rede complexa de rgos, como o fgado, o bao, os gnglios linfticos, o timo e a

    medula ssea. Esses rgos so denominados rgos linfides e esto relacionados ao crescimento, desenvolvimento e a

    distribuio das clulas especializadas na defesa do corpo. Dentre essas clulas, os linfcitos desempenham um papel

    muito importante nas atividades do sistema imune, relacionadas produo de defesa deste processo de carcinognese.

    Cabe aos linfcitos a atividade de atacar as clulas do corpo infectadas por vrus oncognicos (capazes de causar cncer) ou

    as clulas em transformao maligna, bem como de secretar substncias chamadas de linfocinas. As linfocinas regulam o

    crescimento e o amadurecimento de outras clulas e do prprio sistema imune. Acredita-se que distrbios em sua

    produo ou em suas estruturas sejam causas de doenas, principalmente do cncer.

    Sem dvida, a compreenso dos exatos mecanismos de ao do sistema imunolgico muito contribuir para o

    entendimento da carcinognese e, portanto, para novas estratgias de tratamento e de preveno do cncer.

    As clulas que constituem os animais so formadas por trs partes: a membrana celular, que a parte mais externa da

    clula; o citoplasma, que constitui o corpo da clula; e o ncleo, que contm os cromossomas, estes compostos pelos

    genes. Os genes so arquivos que guardam e fornecem instrues para a organizao das estruturas, formas e atividades

    das clulas no organismo. Toda a informao gentica encontra-se inscrita nos genes, numa "memria qumica" - o cido

    desoxirribonucleico (DNA). por meio do DNA que os cromossomas passam as informaes para o funcionamento da

    clula.

    Uma clula normal pode sofrer alteraes no DNA. o que chamamos mutao gentica. As clulas cujo material gentico

  • foi alterado passam a receber instrues erradas para as suas atividades. As alteraes podem ocorrer em genes especiais,

    denominados protooncogenes, que a princpio so inativos em clulas normais. Quando ativados, os protooncogenes

    transformam-se em oncogenes, transformando as clulas normais em clulas malignas, dando incio ao cncer.

    De todos os casos, 80% a 90% dos cnceres esto associados a fatores ambientais. Alguns deles so bem conhecidos: o

    cigarro pode causar cncer de pulmo, a exposio excessiva ao sol pode causar cncer de pele, e alguns vrus podem

    causar leucemia. Outros esto em estudo, tais como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos so ainda

    completamente desconhecidos.

    Sintomas

    O cncer pode apresentar os sintomas mais variados, pois como j dito anteriormente no se trata de uma s doena.

    Muitos desses sintomas so comuns a doenas mais simples, portanto o aparecimento de um ou mais deles no indica

    necessariamente um diagnstico de cncer.

    No caso de sinais que se apresentem por tempo prolongado ou com certa freqncia procure orientao mdica para que

    esse possa fazer um exame clnico acurado e uma hiptese diagnstica que possa fazer o diagnstico da doena.

    Os sinais e sintomas persistentes podem fazer parte de leucemia ou linfoma:

    Palidez (anemia).

    - Manchas vermelhas ou escuras, na pele (denominadas hematomas), que no estejam ligados a traumas.

    - Febre diria: persistente e sem agente infeccioso aparente.

    - Perda de peso.

    Sudorese noturna.

    - Dor ssea ou nas juntas persistente sem histria de trauma local.

    - Aumento persistente, progressivo e indolor de linfonodos (nguas).

    - Massa abdominal ou em tecidos moles.

    - Dor de cabea com dificuldade para andar e vmitos no associados alimentao.

    Como diagnosticar

    O paciente, ao procurar um mdico, no sabe ainda a natureza da sua doena e, assim, no procura diretamente um

    especialista. Setenta por cento dos diagnsticos de cncer so feitos por mdicos que no so oncologistas, o que

    evidencia a importncia desses profissionais no diagnstico da doena.

    O mdico chega a uma suposio diagnstica por meio de vrias etapas, durante as quais deve proceder a uma anlise

    cuidadosa, com base principalmente em seu conhecimento do caso e da patologia, olhando sempre o paciente como um

    todo, no se restringindo ao sistema-alvo da sua especialidade.

    No Brasil, muito tem sido feito para que os mdicos possam suspeitar da doena e fazer o encaminhamento do paciente

    aos servios que tratam pacientes portadores de cncer. A adequao das condutas diagnsticas e teraputicas, e a

    agilidade no encaminhamento do caso para que o paciente inicie o mais breve possvel seu tratamento, aumentam as

    chances de cura do paciente.

    Tratamento

    O tratamento do cncer pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula ssea.

    Em muitos casos, necessrio combinar essas modalidades.

    A leucemia e o linfoma hoje possuem uma grande chance de cura, pois h vrias modalidades de tratamento possveis e

    por essa razo, se o diagnstico for confirmado, procure um tratamento em servio especializado para que o paciente

    possa receber um tratamento adequado e tenha as melhores chances de cura.

  • Como o Processo de Carcinognese

    O processo de carcinognese, ou seja, de formao de cncer, em geral se d lentamente, podendo levar vrios anos para

    que uma clula cancerosa prolifere e d origem a um tumor visvel. Esse processo passa por vrios estgios antes de chegar

    ao tumor. So eles:

    Estgio de Iniciao

    o primeiro estgio da carcinognese. Nele as clulas sofrem o efeito dos agentes cancergenos ou carcingenos que

    provocam modificaes em alguns de seus genes. Nesta fase as clulas se encontram, geneticamente alteradas, porm

    ainda no possvel se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ao de

    um segundo grupo de agentes que atuar no prximo estgio.

    Estgio de Promoo

    o segundo estgio da carcinognese. Nele, as clulas geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos

    agentes cancergenos classificados como oncopromotores. A clula iniciada transformada em clula maligna, de forma

    lenta e gradual. Para que ocorra essa transformao, necessrio um longo e continuado contato com o agente

    cancergeno promotor. A suspenso do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse

    estgio. Alguns componentes da alimentao e a exposio excessiva e prolongada a hormnios so exemplos de fatores

    que promovem a transformao de clulas iniciadas em malignas.

    Estgio de progresso

  • o terceiro e ltimo estgio e se caracteriza pela multiplicao descontrolada e irreversvel das clulas alteradas. Nesse

    estgio o cncer j est instalado, evoluindo at o surgimento das primeiras manifestaes clnicas da doena.

    Os fatores que promovem a iniciao ou progresso da carcinognese so chamados agentes oncoaceleradores ou

    carcingenos. O fumo um agente carcingeno completo, pois possui componentes que atuam nos trs estgios da

    carcinognese.

    Novas Drogas - Ensaios clnicos para o cncer

    Ensaios clnicos so estudos de investigao que experimentam novas terapias contra os diversos tipos de cncer. O mdico

    pode recomendar um ensaio clnico para o paciente em algum momento de seu tratamento.

    Para que voc entenda a forma e a realizao de ensaios clnicos e as medidas tomadas para proteger sua sade, faremos

    uma breve explicao sobre o assunto. Depois de ler o texto o abaixo voc poder compreender como esta opo poder

    auxiliar no tratamento contra o cncer.

    Forma de realizao dos ensaios clnicos

    A maior parte dos ensaios patrocinada por agncias oficiais de incentivo pesquisa e por indstrias farmacuticas. Com

    freqncia, o mesmo ensaio oferecido em vrios centros de tratamento de cncer, de maneira que os pacientes possam

    participar da mesma pesquisa em diferentes locais no Brasil ou em conjunto com outros pases.

    Os ensaios tm os seguintes nveis:

    Fase I: Visa fundamentalmente reconhecer a toxicidade (quantidade de toxinas liberadas no organismo) de determinado

    recurso teraputico. Os efeitos benficos que dele possam advir so mais do que bem-vindos, mas o que se deseja,

    fundamentalmente, reconhecer sua toxicidade.

    Fase II: Avalia-se a resposta do tratamento para um determinado tumor, no qual estudos fase I tenham sugerido alguma

    utilidade, em um grupo de pacientes. Assim, verifica-se a porcentagem de xito do novo tratamento contra uma forma

    especfica de cncer.

    Fase III: Os mdicos comparam a eficincia de xito do novo tratamento com o que era utilizado anteriormente. Procura-

    se, dessa forma, definir qual o melhor tratamento a ser empregado em primeira instncia.

    A fim de obter a aprovao da ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria) para que um determinado medicamento

    seja includo no tratamento de pacientes, necessrio demonstrar que sua eficcia e que seus os efeitos colaterais no so

    proibitivos.

    Forma de se proteger os participantes dos ensaios clnicos

    Existem possveis riscos em qualquer ensaio clnico, sendo importante saber que os ensaios clnicos somente so

    recomendados para seres humanos somente aps exaustivos testes em animais para comprovar sua segurana. Antes de

    se iniciar um ensaio clnico, uma Junta Institucional de Reviso em cada local em que se far o estudo deve revisar e

    aprovar o plano de tratamento. Essa junta formada por profissionais qualificados em sade, que no tm nenhum

    compromisso com o laboratrio que desenvolveu a droga em questo, por exemplo, e que, desta forma, podem validar o

    estudo de maneira imparcial.

  • Saiba que a participao em ensaios clnicos segue as seguintes regras:

    - Primeiro o paciente faz seu consentimento formalmente, aps ter sido cuidadosamente informado de todos os aspectos

    relativos ao ensaio e todas as suas dvidas devidamente esclarecidas.

    - Durante todo o ensaio, os pacientes so vigiados minuciosamente em relao resposta ao tratamento e toxicidade.

    Efeitos adversos ou reconhecida ineficincia sero imediatamente informados, para que a devida substituio do esquema

    seja feita. Da mesma forma, os pacientes podem, em qualquer momento, abandonar o programa em estudo se o

    desejarem, sem que isso signifique qualquer prejuzo a seus cuidados.

    - Um grupo de profissionais mdicos revisa continuamente o ensaio para garantir que os pacientes sejam tratados com

    imparcialidade e segurana.

    Como decidir que o ensaio clnico esta indicado para o paciente?

    Primeiramente, o paciente deve converse com seu mdico sobre isso. O paciente poder estar acompanhado por uma

    pessoa que esteja familiarizada com seu estado de sade, e esta pessoa poder ajud-lo a decidir se esse ensaio clnico

    uma boa opo ou no. importante e necessrio que o paciente conhea:

    - As possibilidades, riscos e benefcios deste ensaio, especialmente sobre qualquer potencial efeito colateral.

    - Qual a diferena do tratamento que ser estudado e o tratamento ao qual se submeter para seu tipo de cncer.

    - O tipo e a freqncia de todos os exames que sero feitos antes, durante e aps o ensaio.

    - A durao do ensaio.

    - Local onde ser realizado o ensaio.

    - A forma como o ensaio afetar sua rotina diria.

    As pesquisas cientficas em todo o mundo vm caminhando com grande rapidez na ltima dcada, por essa razo, muitas

    informaes so encontradas diariamente nos jornais e revistas sobre os avanos no tratamento do cncer. Vrios artigos

    apresentam citaes sobre cura de doenas, tais como leucemia, linfoma, mielodisplasia e mieloma mltiplo. H tambm

    muito interesse sobre pesquisas com clulas-tronco e sua utilidade nesses tipos de cncer.

    Para os pacientes, muitas vezes, difcil compreender e acompanhar todos esses passos, bem como se aquele ensaio

    clnico pode ser de fato indicado para seu tipo de cncer.

    Nesta pgina iremos disponibilizar os principais links de pesquisa no mundo, para que pacientes e familiares possam ter

    acesso s pesquisas realizadas nas doenas onco-hematolgicas.

    Queremos com isso viabilizar o acesso s informaes, mas sempre que houver alguma pesquisa em andamento, leia

    atentamente e caso tenha alguma dvida, converse com o mdico responsvel pelo tratamento ou consulte o Comit

    Cientfico da ABRALE, que estar sempre disposio por meio da seo Fale Conosco deste site.

  • Onde se tratar pelo SUS

    Pacientes com cncer recebem assistncia mdico-hospitalar especializada e gratuita nos Centros de Alta Complexidade

    em Oncologia (CACON) ou atravs dos Servios Isolados de Quimioterapia ou Radioterapia cadastrados pelo SUS.

    Compete s Secretarias Municipais e Estaduais de Sade a organizao do Sistema de sade e o encaminhamento

    adequado de doentes com forte suspeita de cncer ou com diagnstico confirmado de cncer para os CACONs ou Servios

    Isolados de Quimioterapia ou Radioterapia do SUS. As Secretarias de Sade tambm orientam os fluxos de doentes entre

    municpios e estados, sempre que houver a necessidade de atendimento ao paciente fora do seu municpio ou estado de

    origem.

    Tipos de Atendimento

    CACON I - Centro de Alta Complexidade em Oncologia I (com ou sem Radioterapia)

    Hospitais gerais em que se procede o diagnstico e tratamento dos tipos de cncer mais freqentes no Brasil (de pele,

    mama, colo uterino, pulmo, estmago, intestino e prstata, alm dos tumores linfohematopoticos e da infncia e

    adolescncia). Caracterizam-se por disporem de todos os recursos humanos e equipamentos instalados dentro de uma

    mesma estrutura organizacional e por prestarem atendimento ao paciente sempre numa perspectiva profissional

    integrada, do diagnstico aos cuidados paliativos.

    CACON II - Centro de Alta Complexidade em Oncologia II

    Instituies dedicadas prioritariamente ao controle do cncer, para o que desenvolvem aes de preveno, deteco

    precoce, diagnstico e tratamento dos tipos de cncer mais freqentes no Brasil (de pele, mama, colo uterino, pulmo,

    estmago, intestino e prstata, alm de tumores linfohematopoticos e da infncia e adolescncia) em todas as

    modalidades assistenciais integradas que abrangem diagnstico, cirurgia oncolgica, oncologia clnica, radioterapia,

    medidas de suporte, reabilitao e cuidados paliativos. Caracterizam-se por possurem todos os recursos humanos e

    equipamentos instalados dentro de uma mesma estrutura organizacional, pelos quais so diretamente responsveis.

    CACON III - Centro de Alta Complexidade em Oncologia III

    Instituies dedicadas exclusivamente ao controle do cncer, para o que desenvolvem aes de preveno, deteco

    precoce, diagnstico e tratamento de qualquer tipo ou localizao de neoplasia maligna, em todas as modalidades

    assistencias que abrangem diagnstico, cirurgia oncolgica, oncologia clnica, radioterapia, medidas de suporte,

    reabilitao e cuidados paliativos. Caracterizam-se por possurem todos os recursos humanos e equipamentos prprios.

    QT - Servio Isolado de Quimioterapia

    Disponvel em clnicas isoladas que devem contar com o apoio mdico-hospitalar , do diagnstico aos cuidados paliativos.

    RT - Servio Isolado de Radioterapia

    Disponvel em clnicas isoladas que contam com o apoio mdico-hospitalar , do diagnstico aos cuidados paliativos.

    Brasil

    Dados de agosto/2000

    CACON I com Radioterapia 54

  • CACON I sem Radioterapia 76

    CACON II 76

    CACON III 02

    Servios Isolados de Quimioterapia 80

    Servios Isolados de Radioterapia 42

    Total 267

    Regio Norte

    dados de agosto/2000

    CACON I com Radioterapia 00

    CACON I sem Radioterapia 01

    CACON II 02

    CACON III 00

    Servios Isolados de Quimioterapia 02

    Servios Isolados de Radioterapia 01

    Total 06

    Regio Nordeste

    dados de agosto/2000

    CACON I com Radioterapia 11

    CACON I sem Radioterapia 13

    CACON II 04

    CACON III 00

    Servios Isolados de Quimioterapia 21

    Servios Isolados de Radioterapia 08

    Total 57

    Regio Centro-Oeste

    dados de agosto/2000

    CACON I com Radioterapia 05

    CACON I sem Radioterapia 03

    CACON II 01

    CACON III 00

    Servios Isolados de Quimioterapia 12

  • Servios Isolados de Radioterapia 02

    Total 23

    Regio Sudeste

    dados de agosto/2000

    CACON I com Radioterapia 29

    CACON I sem Radioterapia 39

    CACON II 05

    CACON III 02

    Servios Isolados de Quimioterapia 23

    Servios Isolados de Radioterapia 24

    Total 122

    Regio Sul

    dados de agosto/2000

    CACON I com Radioterapia 09

    CACON I sem Radioterapia 20

    CACON II 01

    CACON III 00

    Servios Isolados de Quimioterapia 22

    Servios Isolados de Radioterapia 07

    Total 59