Capa DF Porto Cia - SUSEP · Os prêmios emitidos da Companhia ... 53,0% do ano anterior, da...

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 

 Senhores Acionistas, 

 

Submetemos  à  apreciação  de  V.Sas.  o  relatório  da  administração  e  as  demonstrações  financeiras 

relativas  aos  semestres  findos em 30 de  junho de 2013 e de 2012, acompanhadas do  relatório dos 

auditores independentes. 

 

Prêmios emitidos 

 

Os  prêmios  emitidos  da  Companhia  totalizaram  no  primeiro  semestre  de  2013  R$ 2.658,2 milhões, 

aumento de R$ 402,9 milhões ou 17,9% em relação aos R$ 2.255,3 milhões no primeiro semestre de 

2012.  

 

Investimentos 

 

A Companhia fez investimentos, no montante de R$ 157,2 milhões em 2013. Do total investido, R$ 92,3 

milhões  foram  destinados  a  terrenos,  obras  e  edificações;  R$  64,9  milhões  foram  destinados  a 

equipamentos e sistemas de informática, rastreadores, móveis, veículos e outros investimentos. 

 

Despesas administrativas e com tributos 

 

As despesas administrativas totalizaram em 2013 R$ 472,5 milhões, com aumento de R$ 24,9 milhões ou 5,6% sobre o montante de R$ 447,6 milhões em 2012.  Essa  variação  deve‐se  principalmente  pelo aumento de R$ 26,8 milhões ou 8,4% nas despesas com pessoal próprio, em  função do aumento de 6,8%  por  acordo  coletivo,  parcialmente  compensado  pela  redução  de  R$  2,6 milhões  ou  9,8%  nas despesas com publicidade, propaganda e publicações.  As despesas com  tributos  totalizaram em 2013 R$ 69,6 milhões, com aumento de R$ 8,6 milhões ou 14,1% sobre o montante de R$ 61,0 milhões em 2012.   

Resultado financeiro 

 

As receitas financeiras totalizaram em 2013 R$ 137,1 milhões, com uma redução de R$ 57,8 milhões, ou 29,7% em relação aos R$ 194,9 milhões em 2012 devido a: (i) as receitas com aplicações financeiras totalizaram em 2013 R$ 68,0 milhões, com uma redução de R$  45,1 milhões, ou 39,9% em relação aos R$ 113,1 milhões em 2012, que decorre da redução da taxa efetiva para 2,92% em 2013 em relação aos 5,33% em 2012, compensada pelo aumento de 9,7% nas aplicações financeiras médias para R$ 2.328,8 milhões  em  2013,  em  relação  aos  R$  2.122,0 milhões  em  2012  e  (ii)  as  outras  receitas  financeiras totalizaram R$ 69,1 milhões em 2013, com redução de R$ 12,7 milhões, ou 15,5% em relação aos R$ 81,8 milhões em 2012. 

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 As despesas financeiras totalizaram em 2013 R$ 51,4 milhões, com um aumento de R$ 2,0 milhões, ou 4,0% em relação aos R$ 49,4 milhões em 2012.   

Índice combinado 

 

O  índice  combinado  (total  de  gastos  com  sinistros  retidos,  despesas  de  comercialização,  despesas 

administrativas e despesas com tributos, sobre prêmios ganhos), em 2013 foi de 90,2%, redução de 9,3 

pontos percentuais em  relação aos 99,5% do ano anterior. Esta  redução decorre, principalmente, da 

redução de 5,5 pontos percentuais no  índice de  sinistralidade para 47,5% em 2013, em  relação aos 

53,0% do ano anterior, da redução de 1,9 ponto percentual no índice de despesas de comissionamento, 

para 21,8% em 2013, em relação aos 23,7% do ano anterior e pela redução de 1,9 ponto percentual no 

índice de despesas administrativas e com tributos, para 20,9% em 2013, em relação aos 22,8% do ano 

anterior. 

 

O índice combinado ampliado, que inclui o resultado financeiro, em 2013 foi de 87,3%, redução de 6,1 

pontos percentuais em relação aos 93,5% do ano anterior. 

 

Lucro líquido do período 

 

O  lucro  líquido  totalizou  em  2013  R$ 125,2 milhões,  registrando  um  aumento  de  10,1%  sobre  os 

R$ 113,7 milhões obtidos em 2012.  

 

Distribuição de dividendos 

 

De acordo  com o estatuto  são  assegurados  aos  acionistas dividendos mínimos obrigatórios de 25%, 

calculados sobre o lucro líquido ajustado, os quais são determinados por ocasião do encerramento do 

exercício. 

 RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL 

Em 2012, foram realizados projetos de responsabilidade social ambiental por meio de ações efetivas na 

Companhia e em torno da comunidade em que ela está inserida. Os principais projetos são: 

 

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PROJETOS SOCIAIS 

 

Grupo de voluntariado 

 

Formado por  funcionários, prestadores de  serviços e  corretoras da Porto Seguro. Em 2012,  tivemos 

1.794 participações voluntárias nas 62 ações promovidas pelo Grupo, que atendeu cerca de 75.705 mil 

pessoas  atendidas  em  organizações  sociais    de  todo  o  Brasil,  por  meio  de  ações  pontuais  como 

doações, palestras educacionais, programas de lazer e qualidade de vida. 

 

Campanhas de arrecadações 

 

Ao longo do ano, são realizadas campanhas de arrecadação por todo o Brasil. Em 2012, entre os itens 

arrecadados  estão  roupas  e  sapatos,  brinquedos,  material  escolar,  produtos  de  higiene  pessoal  e 

alimentos, totalizando 105.601 doações. 

 

Casa Campos Elísios Melhor 

 

Um espaço para a educação, geração de  renda e  lazer.  Inaugurada em 2005, a Casa Campos Elísios 

Melhor visa promover a geração de renda para a comunidade carente do bairro que leva o seu nome, 

por  meio  da  qualificação  e  capacitação  profissional,  além  de  promover  o  acesso  à  educação  e 

cidadania. Em 2012, foram realizados aproximadamente 5 mil atendimentos, por meio de entrevistas 

socioeconômicas,  eventos,  oficinas  para  crianças  e    cursos.  Deste  total,  2.054  pessoas  capacitadas 

profissionalmente, nos seguintes projetos: 

 

Capacitação Profissional 

 

Os  cursos  de  capacitação  profissional  têm  o  objetivo  de  proporcionar  uma  melhor  condição 

socioeconômica e o resgate da autoestima dos moradores do bairro, por meio da valorização individual 

e do acesso ao emprego.  

 

O público atendido é composto de pessoas em situação de risco e de vulnerabilidade social, entre 16 e 

60 anos de idade. Após a conclusão do curso, a Porto Seguro encaminha para o mercado de trabalho os 

alunos que têm aproveitamento satisfatório. 

Neste segmento de atuação são oferecidos cursos de Informática, Cabeleireiro, Manicure, Montagem e 

Manutenção  de  Micros,  Programa  de  Formação  para  Trabalho,  Portaria,  Recepção,  Téc. 

Administrativas, Mecânica, Funilaria, Elétrica e Hidráulica, Aux. de Alarmes Monitorados e Operador de 

Call Center, bem como o Amigos do Seguro – realizado em parceria com a Funenseg. 

 

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Geração de Renda 

 

As oficinas de artesanato, com duração de três a cinco meses, têm o objetivo de estimular a geração de 

renda, além de incentivar e valorizar o trabalho das artesãs. Entre as instrutoras de cada módulo estão 

moradoras do bairro, que multiplicam seus talentos para outras pessoas – como técnicas de Pintura em 

Tecido, Biscuit, Bijuteria, Revestimento em Tecidos, Decoupage e Feltro. Após o curso, as ex‐alunas são 

convidadas para participarem dos bazares promovidos pela Porto Seguro. Os produtos confeccionados 

são comercializados dentro da própria empresa ou em espaços alternativos. 

 

Ação Educa – Crianças 

 

Ação Educa, visa o complemento das atividades do ensino  formal, por meio de oficinas pedagógicas 

pautadas  em  temas  transversais.  O  objetivo  é  tornar  a  aprendizagem  mais  atrativa  por  meio  de 

atividades  esportivas  e  culturais  despertando  assim  mais  interesse  nos  conceitos  básicos  de 

cooperação e cidadania. O projeto é destinado a crianças e adolescentes de 6 a 15 anos  que residem 

nas  imediações  de  Campos  Elísios.  Atualmente  temos  129  crianças  cadastradas.  O  programa  está 

dividido  em  turmas  de  acordo  com  a  faixa  etária,  com  programações  compostas  por  oficinas 

simultâneas  como:  Esporte  Cooperativo,  Capoeira,  Dança,  Música,  Incentivo  à  Leitura  e  Escrita, 

Artesanato, Informática e Futsal.  

 

Além das programações, possibilitamos uma integração com as turmas por meio dos aniversariantes do 

mês e a  socialização  com as atividades externas  como, por exemplo, passeio ao Museu do Futebol, 

Catavento, Templo Zulai entre outros. Em 2012,  realizamos como  tema  transversal no Ação Educa o 

desenvolvimento de habilidades e virtudes. Durante o ano foram realizadas atividades voltadas à arte, 

natureza, atividades domésticas e profissões. 

 

Ginástica na Praça – Melhor Idade 

 

Projeto  Ginástica  na  Praça  consiste  em  aulas  de  ginástica  para  um  grupo  da  melhor  idade  da 

comunidade da região central, que são realizadas na Praça Princesa Isabel, na região de Campos Elísios 

‐  SP.   A  atividade ocorre de  segunda, quarta e  sexta‐feira das 7h45 às 8h30. Em 2012 participaram 

aproximadamente 40 pessoas no projeto.  

 

 

 

 

 

 

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Associação Crescer Sempre  

 

A Porto Seguro Seguradora iniciou este projeto em 1991 com o programa Educação em Parceria, cujo 

objetivo  é  contribuir  para  a  melhoria  da  qualidade  do  ensino  das  escolas  públicas  estaduais  de 

Paraisópolis.  Iniciou o  contato  com  a  Escola  Estadual Professora  Etelvina de Góes Marcucci, onde  a 

iniciativa  foi  tão bem  sucedida que, em 1997, permitiu a ampliação deste programa para mais uma 

escola  da  comunidade,  a  Escola  Estadual  Professor  Homero  dos  Santos  Fortes.  Com  base  nesta 

experiência e em análises  sociais  realizadas na  comunidade, os educadores envolvidos  identificaram 

um  grande  número  de  crianças  que  chegavam  à  primeira  série  do  então  ensino  primário  sem 

freqüentar a educação infantil, serviço que faltava à Paraisópolis na época. 

 

A  partir  desta  necessidade,  em  1998  foi  criada  a  Associação  Crescer  Sempre  Escola  de  Educação 

Infantil, segmento de atendimento direto, sem  fins  lucrativos. A Escola de Educação  Infantil atendeu 

em 2012 500 alunos na  faixa etária de 4 a 6 anos. Os  serviços prestados às crianças  são  totalmente 

gratuitos. Para ser matriculada na Associação é necessário que a criança seja moradora de Paraisópolis, 

inscrita numa lista de demanda e passe por entrevista e visita social. 

 

Para dar continuidade ao seu Projeto Educacional, a Associação Crescer Sempre, em 2008, constituiu a 

primeira  turma de alunos do Ensino Médio. Hoje são 90 alunos distribuídos nos  três anos do Ensino 

Médio,  que  cumprem  uma  jornada  diária  de  9  horas,  onde  recebem  da  Crescer  Sempre  ensino, 

alimentação no local, uniforme e material didático. 

 

Nos respectivos anos de 2003 e 2009, o programa Educação em Parceria passou a atender as Escolas 

Estaduais Maria Zilda Gamba Natel e Governador Miguel Arraes. 

 

No  desenvolvimento  de  suas  ações,  a  Associação  Crescer  Sempre  –  Educação  em  Parceria  busca  a 

concretização de princípios democráticos,  reafirmando  a  condução das políticas públicas do  Estado, 

valorizando e  respeitando a autonomia das Escolas. Articula sua atuação com base nos princípios da 

participação social e da consciência crítica. 

 

Na realização de seus propósitos envolve escolas estaduais e outras entidades externas à comunidade 

escolar. 

 

A concepção de parceria que fundamenta as ações da Educação em Parceria, prima pela transparência, 

busca  o  bem‐coletivo  e  parte  do  reconhecimento  da  necessidade  de  complementação  entre 

instituições públicas, privadas e a sociedade. 

Em  2012,  os  projetos  de  Educação  em  Parceria  geraram  os  seguintes  resultados:  5.000  alunos 

beneficiados, 217 educadores,  1.624 horas de formação de educadores. 

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O programa  Educação em Parceria,  iniciativa da Porto  Seguro em Paraisópolis,  inspirou o Programa 

Empresa Educadora da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e um grupo de empresários que 

fundou a Associação Parceiros da Educação. 

 

PROJETOS MEIO AMBIENTE 

 

O  segmento  ambiental  da  área  tem  dois  eixos  de  atuação  que  são  correlacionados:  Educação 

Ambiental e Sistema de Gestão Ambiental. 

 

O objetivo da Educação Ambiental é sensibilizar  todos os nossos públicos de  interesse  (funcionários, 

corretores,  prestadores,  fornecedores,  clientes  e  comunidade)  para  a  importância  das  questões 

socioambientais e engajá‐las para uma mudança de atitude no dia a dia de suas ações. 

 

O  Sistema  de  Gestão  Ambiental  (SGA)  Porto  Seguro  tem  o  objetivo  de  eliminar  riscos  ambientais, 

atender a legislação aplicável e melhorar o desempenho ambiental da organização e de seus parceiros, 

além  de minimizar  custos.  Desenvolve  e  implementa  ações  preventivas  e  corretivas  na  empresa  e 

recomendações  para  parceiros,  através  do  estabelecimento  de  procedimentos,  condutas,  normas  e 

técnicas que gerenciam os aspectos e impactos ambientais provenientes de suas atividades. 

 

Projetos de Educação Ambiental  

 

Projeto Abrigo Dom Bosco 

Apoio  ao ABRIGO DOM  BOSCO, mantido  pela  rede  SALESIANOS  –  Liceu  Coração  de  Jesus.  Local  de 

moradia de catadores de materiais recicláveis, que buscam uma reintegração social por meio da coleta 

de materiais recicláveis gerados no centro de São Paulo.  

 

Buscamos desse modo equilibrar as ações para a preservação ambiental  (ao propiciar que materiais 

voltem para o ciclo produtivo por meio da reciclagem), inclusão social (ao estimular a participação de 

cidadãos  e  combater  a  exclusão  aos  benefícios  da  vida  em  sociedade)  e  geração  de  renda  (ao 

possibilitar que o grupo tenha retornos financeiros com a coleta seletiva). 

 

Em 2012,  foram desenvolvidos  15 encontros  (café da manhã)  com um  grupo de dez  abrigados que 

busca a formação de uma Cooperativa para potencializar ainda mais a coleta dos materiais, com vistas 

a estimular a  comunicação entre o  grupo, o  senso de  cooperativismo e organização e  a gestão dos 

resíduos  recolhidos.  Além  disso,  esse  trabalho  também  inclui  a  parceria  com  estabelecimentos  no 

Centro de São Paulo para ampliar a rede de locais que disponibilizam materiais ao Grupo. 

 

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Hora da Terra 

 

Desde 2008, prédios da Porto Seguro apagam parte de  suas  luzes, das 11h30 às 13h30, em prol da 

conscientização para o consumo consciente de energia elétrica. A  ideia é contribuir com o planeta e 

usar menos energia, ajudando a poupar recursos da Terra. 

 

No ano de 2012, foram economizados cerca de 107 MWh. O Programa Hora da Terra economizou cerca 

de 733.331,94 kWh. Esse valor corresponde ao consumo médio de 4.074  famílias paulistanas em um 

mês. Esse programa também traz uma grande redução de despesa. 

 

Campanhas de Reciclagem de Óleo de Cozinha 

 

A Porto Seguro iniciou a Campanha de Coleta e Reciclagem do Óleo de Cozinha em 2008 com o objetivo 

principal de alertar a população  sobre as  consequências do descarte  incorreto do  resíduo e mostrar 

que  o material  também  pode  ser  reaproveitado  para  a  reciclagem,  inclusive  para  a  produção  de 

Biodiesel, um combustível  renovável, mais  limpo do que o diesel comum e que é utilizado de  forma 

indireta em nossos guinchos de atendimento. “Um  litro de óleo usado pode contaminar centenas de 

litros de água, e por meio da reciclagem o resíduo pode servir como base para fabricação de biodiesel, 

sabão, dentre outros produtos”. 

 

Em 2012, foram reciclados cerca de 1.800  litros de óleo usado. Além disso, a campanha  foi ampliada 

para 54 novas sucursais e regionais o que corresponde a 69% das nossas casas. Em algumas localidades, 

como o Rio de Janeiro, o óleo usado é coletado por meio de cooperativas de reciclagem o que estimula 

o trabalho de inclusão social e geração de renda. 

 

Campanhas de Reciclagem de Cartões, Pilhas e Baterias 

 

Quando  jogados  no  lixo  comum,  cartões  plásticos  ou magnéticos,  pilhas  e  baterias  vão  parar  em 

aterros  sanitários  ou  lixões  a  céu  aberto,  onde  começam  a  se  decompor,  contaminando  o  meio 

ambiente. Os cartões são nocivos porque contém substâncias não biodegradáveis, como chips, tintas e 

tarjas magnéticas.  Já  as pilhas  e baterias  contém metais pesados  como mercúrio,  chumbo,  cádmio, 

níquel, entre outros. Esses elementos são altamente  tóxicos e causam danos ao solo, águas,  fauna e 

flora. O objetivo dessa campanha é oferecer aos clientes e não‐clientes a logística reversa dos cartões 

magnéticos, o que atende a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 

 

Depois  de  recolhido  e  armazenado  corretamente,  o  material  coletado  durante  a  Campanha  é 

encaminhado a empresas especializadas em reprocessamento, devidamente homologadas pela área de 

Responsabilidade Social e Ambiental. Dos itens que compõem os cartões, por exemplo, serão retirados 

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elementos para  fabricação  de  tubos de PVC,  conduítes  para  fiação  elétrica,  fabricação  de materiais 

plásticos; das pilhas e baterias, sais e óxidos para a produção de materiais refratários. Em 2012, foram 

encaminhados para a reciclagem 2.420 quilos de  resíduos eletroeletrônicos  (cartões, pilhas, baterias, 

fios e cabos, celulares). 

 

Educação Ambiental em Escola 

 

Por meio de projetos moldados de acordo com a realidade das escolas e faixa etária dos seus alunos, 

busca‐se  incentivar  o  envolvimento  de  escolas  da  rede  pública  com  questões  socioambientais  e  de 

cidadania,  estimulando  professores,  coordenadores  e  alunos  a  internalizarem  a  dimensão 

socioambiental e multiplicar ações sustentáveis.  

 

Em  2012,  realizamos  esta  iniciativa  com  30  crianças  de  3  a  4  anos  da  CEI  Coração  de  Jesus, 

sensibilizando‐as para a  importância de preservar o meio ambiente e a sua saúde, por meio de ações 

práticas e criativas que estimulam uma nova percepção da reutilização de seus próprios resíduos. 

 

Projetos de Sistema de Gestão Ambiental 

 

Programa de Gerenciamento de Resíduos Automotivos (Centro Automotivo Porto Seguro) 

Por meio do Sistema de Gestão Ambiental Porto Seguro, os Centros Automotivos Porto Seguro (CAPS), 

adotaram um Programa de Gerenciamento de Resíduos Automotivos (PGRA), sendo um plano de ação 

preventivo e corretivo para eliminar o risco de impacto ambiental de seus resíduos. Dentre os objetivos 

do Programa, estão: 

Eliminação do risco de poluição ambiental, proveniente dos resíduos perigosos gerados nos CAPS; 

Programa de Responsabilidade Social e Ambiental para os CAPS, por meio da inclusão Social e Geração 

de  Renda,  por  meio  de  doação  da  sucata  ferrosa  para  Cooperativas  de  Reciclagem  de  Materiais 

devidamente homologadas quanto à critérios socioambientais; 

Destinação  dos  resíduos  para  empresas  homologadas  pela  Área  de  Responsabilidade  Social  e 

Ambiental para o tratamento dos resíduos perigosos – Classe I; 

Adequação e padronização da infraestrutura de armazenamento e descarte ambientalmente adequado 

de resíduos; 

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Em  2012, homologamos  28  empresas  especializadas,  com  atuação nacional,  estadual  e/ou  regional, 

para o tratamento de resíduos contaminados. Os critérios de homologação são: Contrato Social; Alvará 

de  funcionamento;  CTF‐IBAMA;  Licença  de Operação;  Certificado  de Movimentação  de Resíduos  de 

Interesse  Ambiental  –  CADRI  ‐  (somente  Estado  de  SP);  Parecer  técnico  do  órgão  ambiental 

responsável; Auto  de Vistoria  do  Corpo de Bombeiros  – AVCB;  Certificados  de  Sistemas de Gestão: 

Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança; Questionário de Avaliação Ambiental de Fornecedores. 

 

Todos os CAPS do Estado de São Paulo (99 CAPS) adquiriram contrato de gerenciamento de resíduos, 

ou  seja,  estão  regularizados. Na Grande  São  Paulo,  52  CAPS  participam  do  Programa  de  Coleta  de 

Sucatas  da  Cooper  Vira‐Lata,  cooperativa  de  reciclagem  de  resíduos  com  objetivo  de  trabalho  de 

inclusão social e geração de renda para pessoas desfavorecidas. 

Programa de Gerenciamento de Resíduos Automotivos (Oficinas Referenciadas)

 

Para  as  Oficinas  Referenciadas  foi  desenvolvido  o  Programa  de  Gerenciamento  de  Resíduos 

Automotivos  (PGRA) que é um plano de ação preventivo/corretivo para atividades dos parceiros de 

negócio  da  Porto  Seguro  que  possuem  alto  potencial  poluidor  e,  consequentemente,  elevado  risco 

ambiental. Seguem abaixo os principais objetivos do Programa: 

 

Destinar,  de  forma  ambientalmente  correta,  todos  os  resíduos  automotivos  gerados  nas  Oficinas 

Referenciadas;  

 

Eliminar risco de imagem e poluição ambiental – multas para a rede Referenciada;  

 

Adequação e conformidade ambiental para as Oficinas Referenciadas; 

 

Desenvolver um programa de inclusão social e geração de trabalho e renda por meio da reciclagem – 

parceria com a Cooper Vira‐Lata; 

 

Em 2012, ampliamos o programa para mais 27 oficinas, no  total, participam 37 oficinas. Os  resíduos 

contaminados com óleos, graxas, solventes e tintas são encaminhados para empresas especializadas. Já 

as  sucatas  automotivas  (porta,  capo,  rodas,  etc)  são  encaminhados  para  a  Cooper  Vira‐Lata, 

cooperativa de reciclagem de resíduos com objetivo de trabalho de inclusão social e geração de renda 

para pessoas desfavorecidas. 

 

11

 

Programa de Coleta Seletiva 

 

O  objetivo  é  destinar  os materiais  recicláveis  gerados  na  Corporação  para  reciclagem,  por meio  de 

projetos sociais e cooperativas que realizem a venda dos materiais direto para a  indústria, visando a 

geração de trabalho e renda, além de possibilitar a inclusão e transformação social. 

 

No Complexo Matriz e Sucursais Grande São Paulo os resíduos recicláveis e orgânicos são retirados por 

uma empresa transportadora de resíduos. Os resíduos orgânicos são destinados para aterros sanitários 

e os resíduos recicláveis são encaminhados para uma cooperativa que separa o material e vende para 

indústrias recicladoras. 

 

Em 2012, foram reciclados 30 toneladas de papel, 5 toneladas de papelão e 14 toneladas de plásticos. 

Inventário de Emissões da Gases do Efeito Estufa 

 

O Inventário é uma ferramenta utilizada para a identificação de fontes de emissão de Gases do Efeito 

Estufa  e  contabilização  da  quantidade  de  carbono  equivalente  que  a  organização  emite  em  suas 

operações.  

 

Em 2012, fez adesão ao Programa GHG Protocol Brasil, ferramenta mais utilizada mundialmente pelas 

empresas e governos para entender, quantificar e gerenciar suas emissões, contando com capacitação 

para entender melhor a ferramenta e melhorar o controle/captação dos dados.  

 

As  emissões  da  Porto  Seguro  foram  divulgadas  no  Registro  Público  de  Emissões 

(http://www.registropublicodeemissoes.com.br/). 

 

Perspectivas 

 O ano de 2012 foi marcado globalmente pelo baixo crescimento e elevado grau de incertezas na maior 

parte do ano. Mais recentemente, o risco de ruptura na área do Euro foi substancialmente reduzido, da 

mesma  forma como uma desaceleração abrupta da economia chinesa. A perspectiva para 2013 é de 

um quadro mais favorável para as economias desenvolvidas, enquanto que as economias emergentes 

deverão enfrentar um quadro mais  instável diante da perspectiva de  início do processo  (gradual) de 

normalização das condições monetárias nos EUA. 

 

No cenário doméstico, o crescimento se mostrou menor que as expectativas. O PIB deve ter encerrado 

2012 com um crescimento próximo a 1,0%. A queda do investimento foi o principal fator de frustração 

12

do  crescimento do  ano passado. Para 2013  as perspectivas  são  apenas  ligeiramente melhores,  com 

uma  recuperação  parcial  do  investimento  e  das  exportações,  ao  passo  que  o  consumo  doméstico 

deverá mostrar sinais mais evidentes de desaceleração em seu ritmo de crescimento.  A inflação ao consumidor (medida pelo IPCA) apresentou alta de 5,8% em 2012, devendo encerrar este 

ano em níveis similares. 

 

Reiteramos  a  nossa  orientação  estratégica:  (i)  atenção  da  Companhia  na  subscrição,  na  gestão  dos riscos  e  nas  oportunidades;  (ii)  manter  os  esforços  concentrados  na  modernização  de  processos operacionais e de gestão; (iii) fortalecimento do relacionamento com os corretores e (iv) permanente busca  de  inovações  tecnológicas,  que  alteram  a  todo  instante  as  formas  de  relacionamentos  com clientes, corretores, investidores, governos e comunidade em geral.  Portanto,  a  Companhia  dará  continuidade  à  busca  de  crescimento  com  lucratividade,  mantendo subscrições  conservadoras  por meio  de  linhas  produtos  lucrativas  em  áreas  geográficas  favoráveis, mantendo os investimentos e a qualificação dos processos de atendimentos a corretores e clientes e a gestão de custos administrativos.   

Agradecimentos 

 

Registramos  nossos  agradecimentos  aos  corretores  e  segurados  pelo  apoio  e  pela  confiança 

demonstrados,  e  aos  funcionários  e  colaboradores  pela  contínua  dedicação. Aproveitamos  também 

para agradecer às autoridades ligadas às nossas atividades, em especial aos representantes da SUSEP. 

  

São Paulo, 20 de agosto de 2013. 

 

A Administração 

13

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

Balanços Patrimoniais em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 

(em milhares de reais)

ATIVO Nota 

explicativa 

 Junho 

de 2013 

Dezembro 

de 2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

 Nota 

explicativa 

Junho 

de 2013 

Dezembro 

de 2012 

Circulante 4.515.690          4.537.631               Circulante 3.698.889               3.695.452              

Disponível 16.834                16.603                    Contas a pagar 277.590                  322.984                 

Caixa e bancos 16.834                16.603                     Obrigações a pagar 17.1 91.837                    153.834                 

Equivalente de caixa 5                   137.482              164.249                   Impostos e encargos sociais a recolher 17.2 90.169                    96.969                   

Aplicações 6.1.1 2.138.792          2.134.329                Encargos trabalhistas 17.3 67.213                    48.159                   

Créditos das operações com seguros e resseguros 1.199.399          1.296.502                Impostos e contribuições 9.3 17.463                    13.140                   

 Prêmios a receber 7                   1.194.247          1.285.918                Outras contas a pagar 17.4 10.908                    10.882                   

 Operações com seguradoras 161                      161                          Débitos de operações com seguros e resseguros 367.133                  327.411                 

 Operações com resseguradoras 4.991                  10.423                     Prêmios a restituir 946                          1.012                      

Outros créditos operacionais 7.2 286.927              226.523                   Operações com seguradoras 300                          291                         

Ativos de resseguro ‐ provisões técnicas 57.748                48.606                     Operações com resseguradoras 23.106                    33.707                   

Títulos e créditos a receber 110.759              97.904                     Corretores de seguros e resseguros 325.175                  290.114                 

 Títulos e créditos a receber 8                   39.717                39.876                     Outros débitos operacionais 17.606                    2.287                      

 Créditos tributários e previdenciários 9.1 2.806                  9.632                       Depósitos de terceiros 19                 64.896                    53.192                   

 Outros  créditos 11                 68.236                48.396                    Provisões técnicas ‐ seguros 2.989.270               2.991.865              

Outros valores e bens 12                 52.110                50.590                     Danos 20.1 2.781.225               2.805.963              

 Bens a venda 38.054                34.335                     Pessoas 20.2 152.302                  149.720                 

 Outros valores 14.056                16.255                     Vida individual 20.3 55.743                    36.182                   

Despesas antecipadas 17.641                5.969                      

Custos de aquisição diferidos 13                 497.998              496.356                  Passivo não circulante 2.283.065               2.216.578              

 Seguros 497.998              496.356                 

Contas a pagar 103.052                  103.390                 

Ativo não circulante 3.283.474          3.200.721                Obrigações a pagar 17.1 32.677                    32.810                   

 Tributos diferidos 9.2.2 70.375                    70.580                   

Realizável a longo prazo 1.651.872          1.559.833               Provisões técnicas ‐ seguros 18.361                    17.448                   

Aplicações 6.1.1 5.828                  2.047                        Danos 20.1 17.784                    17.056                   

   Ativos de resseguro ‐ provisões técnicas 865                      1.296                        Pessoas 20.2 349                          392                         

Títulos e créditos a receber 1.641.264          1.552.467                Vida individual 20.3 228                          ‐                          

         Títulos e créditos a receber 8                   4.217                  10.635                    Outros débitos 2.161.652               2.095.740              

         Créditos tributários e previdenciários 9.1 679.098              646.103                   Provisões judiciais 21                 2.161.652               2.095.740              

         Depósitos judiciais e fiscais 10                 952.270              892.635                 

         Outros créditos operacionais 11                 5.679                  3.094                       Patrimônio líquido 22                 1.817.210               1.826.322              

Despesas antecipadas 30                        388                           Capital social 800.000                  750.000                 

Custos de aquisição diferidos 13                 3.885                  3.635                        Aumento de capital (em aprovação) 30.000                    50.000                   

        Seguros 3.885                  3.635                        Reservas de capital ‐                           10.631                   

 Reservas de reavaliação 93.845                    94.507                   

Investimentos 381.382              501.312                   Reservas de lucros 758.745                  912.231                 

 Participações societárias 14                 381.354              501.284                   Ajustes de avaliação patrimonial 8.741                       8.953                      

 Outros investimentos 28                        28                             Lucros acumulados 125.879                  ‐                          

Imobilizado 15                 1.035.553          954.695                 

 Imóveis de uso próprio 617.983              592.882                 

 Bens móveis 175.301              178.518                 

 Outras imobilizações 242.269              183.295                 

Intangível 214.667              184.881                 

 Outros intangíveis 16                 214.667              184.881                 

TOTAL DO ATIVO 7.799.164          7.738.352               TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 7.799.164               7.738.352              

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

Demonstrações dos resultados

Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012

(em milhares de reais, exceto para informações sobre lucro por ação)

Nota 

explicativa  2013 2012

Prêmios emitidos 2.658.151          2.255.258         

Variações das provisões técnicas de prêmios 23                       (60.146)              (22.573)             

Prêmios ganhos 24                       2.598.005          2.232.685         

Receita com emissão de apólices 4.249                 108.748            

Sinistros ocorridos 25                       (1.234.612)        (1.183.809)       

Custos de aquisição 26                       (566.626)            (530.050)           

Outras receitas e despesas operacionais 27                       (133.518)            (154.183)           

Resultado com resseguro (2.324)                3.500                

     Receita com resseguro 23.730               22.182              

     Despesa com resseguro (26.054)              (18.682)             

Despesas administrativas 28                       (472.478)            (447.586)           

Despesas com tributos 29                       (69.584)              (61.037)             

Resultado financeiro 30                       85.651               145.465            

Resultado patrimonial 31                       17.879               66.010              

Resultado operacional 226.642             179.743            

Ganhos com ativos não correntes (145)                   1.272                

Resultado antes dos impostos e participações 226.497             181.015            

Imposto de renda 9.4 (45.788)              (20.544)             

Contribuição social 9.4 (27.892)              (11.662)             

Participações sobre o lucro (27.600)              (35.109)             

Lucro líquido do semestre 125.217             113.700          

Quantidade de ações (mil) 440.165             427.921            

Lucro líquido por ação ‐ R$ 0,28                    0,27                   

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

Demonstrações de resultado abrangente

Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012

(em milhares de reais)

2013 2012

Lucro líquido do semestre 125.217             113.700            

Outros lucros abrangentes (212)                   (691)                  

Ajustes de títulos e valores mobiliários (4.137)                (1.783)               

 Efeitos tributários sobre ajustes de títulos e valores mobiliários (40%) 1.655                  713                    

Ajustes acumulados de conversão 3.783                  632                    

 Efeitos tributários sobre ajustes acumulados de conversão (40%) (1.513)                (253)                  

Total dos lucros abrangentes para o semestre, líquido dos efeitos tributários 125.005             113.009            

Atribuível a 

Acionistas da Companhia 125.005             113.009            

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012

(em milhares de reais)

Capital Lucros

social Capital Reavaliação  Lucros acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2011 680.000             50.000               10.631                96.923               730.589             4.046                 ‐                           1.572.189           Aumento de capital:  AGO/E de 30/03/2012 22 a ‐                          20.000               ‐                          ‐                          (20.000)              ‐                          ‐                           ‐                         Portaria SUSEP nº 4.578 de 08/05/2012 22 a 50.000               (50.000)              ‐                          ‐                          ‐                          ‐                          ‐                           ‐                       

Reserva de reavaliação:

  Realização 22 b ‐                          ‐                          ‐                          (1.754)                ‐                          ‐                          1.754                  ‐                       

Ajustes de avaliação patrimonial ‐                          ‐                          ‐                          ‐                      ‐                          (691)                    ‐                      (691)                     

Resultado líquido do semestre ‐                          ‐                          ‐                          ‐                          ‐                          ‐                      113.700             113.700              

Saldos em 30 de junho de 2012 730.000             20.000               10.631                95.169               710.589             3.355                 115.454             1.685.198           

Saldos em 31 de dezembro de 2012 750.000             50.000               10.631                94.507               912.231             8.953                 ‐                           1.826.322           Aumento de capital:  AGO/E de 28/03/2013 22 a ‐                          30.000               (10.631)               ‐                          (19.369)              ‐                          ‐                           ‐                         Portaria SUSEP nº 5.152 de 15/02/2013 22 a 50.000               (50.000)              ‐                          ‐                          ‐                          ‐                          ‐                           ‐                       

Reserva de reavaliação:

  Realização 22 b ‐                          ‐                          ‐                          (662)                    ‐                          ‐                          662                     ‐                       

Ajustes de avaliação patrimonial ‐                          ‐                          ‐                          ‐                      ‐                          (212)                    ‐                      (212)                     

Dividendos adicionais  22 d ‐                          ‐                          ‐                          ‐                      (134.117)            ‐                          ‐                      (134.117)             

Resultado líquido do semestre ‐                          ‐                          ‐                          ‐                          ‐                          ‐                      125.217             125.217              

Saldos em 30 de junho de 2013 800.000             30.000               ‐                          93.845               758.745             8.741                 125.879             1.817.210           

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas deNota 

explicativa 

Aumento de 

capital em 

aprovação

Outros 

resultados 

abrangentes

17

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

Demonstrações dos fluxos de caixa

Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012

(em milhares de reais)

2013 2012

Atividades operacionais

   Recebimentos de prêmios de seguro, contribuições de previdencia e taxas de gestão e outras 2.655.422              2.427.201             

   Outros recebimentos operacionais (salvados, ressarcimentos e outros) 321.401                 273.401                

   Pagamentos de sinistros, benefícios, resgates e comissões (1.917.922)             (1.796.893)            

   Repasses de prêmios por cessão de riscos  2.803                      5                             

   Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros (21.688)                  (10.203)                 

   Pagamentos de despesas e obrigações  (480.051)                (536.879)               

   Pagamento de indenizações e despesas em processos judiciais (73.908)                  (67.396)                 

   Outros pagamentos operacionais (373)                        (358)                       

   Recebimentos de juros e dividendos 155.124                 7.152                     

   Constituição de depósitos judiciais (112.844)                (12.024)                 

   Resgates de depósitos judiciais 6.646                      2.430                     

   Pagamentos de participações nos resultados (69.429)                  (58.398)                 

Caixa gerado pelas operações 465.181                 228.038                

    Impostos e contribuições pagos: (268.292)                (228.990)               

    Investimentos financeiros:

      Aplicações (875.816)                (1.253.140)            

      Vendas e resgates 947.888                 1.007.875             

Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais 268.961                 (246.217)               

Atividades de investimento

   Pagamento pela compra de:

      Imobilizado (152.289)                (137.752)               

      Intangível (9.395)                     (17.271)                 

   Recebimento pela venda de:

      Imobilizado 304                         2.674                     

Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (161.380)                (152.349)               

Atividades de financiamento

   Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio (134.117)                ‐                              

   Outros ‐                               (13.000)                 

Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (134.117)                (13.000)                 

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (26.536)                  (411.566)               

Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 180.852                 623.313                

Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 154.316                 211.747                

Aumento/(diminuição) nas aplicações financeiras ‐ recursos livres 231.218                 (106.977)               

Conciliação do lucro líquido do semestre com fluxo de caixa das atividades operacionais:

Lucro líquido do semestre 125.217                 113.700                

Aumento/(diminuição) dos itens que não afetam caixa 28.289                   (32.943)                 

     Depreciação e amortizações 44.679                    33.399                   

     Perda por redução do valor recuperável dos ativos (256)                        2.958                     

     Ganho na alienação de imobilizado e intangível (1.751)                     (6.197)                    

     Resultado de equivalência patrimonial (14.383)                  (63.103)                 

Aumento/(redução) de ativos 45.743                   (331.929)               

Aumento de passivos 69.712                   4.955                     

Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais 268.961                 (246.217)               

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 18

Demonstrações do valor adicionado 

Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012

(em milhares de reais)

2013 2012

Receitas 2.658.177           2.254.697           

  Receitas com operações de seguros (*) 2.658.151           2.255.258           

  Outras 1.515                   3.738                   

  Redução ao valor recuperável (1.489)                 (4.299)                 

Variações das provisões técnicas (73.357)               (31.289)               

  Operações de seguros (*) (73.357)               (31.289)               

Receita líquida operacional  2.584.820           2.223.408           

Benefícios e sinistros (1.210.915)         (1.161.628)          

  Sinistros (*) (1.210.915)         (1.161.628)          

Insumos adquiridos de terceiros (774.244)             (663.359)             

  Materiais, energia e outros (107.297)             (29.354)               

  Serviços de terceiros, comissões líquidas (*) (684.097)             (640.703)             

  Variação das despesas de comercialização diferidas 18.810                9.164                   

  Perda de valores ativos (1.660)                 (2.466)                 

Valor adicionado bruto  599.661              398.421              

Depreciação e amortização (44.679)               (33.399)               

Valor adicionado líquido produzido pela entidade  554.982              365.022              

Valor adicionado recebido/cedido em transferência 142.254              254.818              

  Receitas financeiras  140.637              197.802              

  Resultado de equivalência patrimonial 14.383                63.103                 

  Outras (12.766)               (6.087)                 

Valor adicionado total a distribuir  697.236              619.840              

Distribuição do valor adicionado 697.236              619.840              

  Pessoal  320.029              306.051              

   Remuneração direta 200.057              180.485              

   Benefícios 105.157              112.136              

   F.G.T.S 14.815                13.430                 

  Impostos, taxas e contribuições 199.158              143.572              

   Federais 195.570              140.269              

   Municipais 3.588                   3.303                   

  Remuneração de capitais de terceiros 52.832                56.517                

    Juros 38.724                43.342                 

    Aluguéis 14.108                13.175                 

  Remuneração de capitais próprios 125.217              113.700              

    Lucros retidos do semestre 125.217              113.700              

(*) Os valores apresentados estão líquidos de resseguro.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

19

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras  em 30 de junho de 2013 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 

1. Contexto operacional   

A Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais  (“Companhia”) é uma sociedade por ações de 

capital fechado constituída em 06 de setembro de 1945, autorizada a operar pelo Decreto nº 

20.138 de 06 de dezembro de 1945,  localizada na Av. Rio Branco, 1.489 em São Paulo  (SP)  ‐ 

Brasil. Tem por objeto social a exploração de seguros de danos, pessoas e vida  individual em 

qualquer das suas modalidades ou formas conforme definido na  legislação vigente, operando 

por meio de sucursais em todo território nacional. A Companhia é uma controlada direta da 

Porto Seguro S.A. a qual possui ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, sob a 

sigla PSSA3. 

 

2. Resumo das principais políticas contábeis   

As  principais  políticas  contábeis  utilizadas  na  preparação  das  demonstrações  financeiras 

intermediárias estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente 

para todos os períodos comparativos apresentados, exceto quando indicado o contrário. 

2.1 Base de preparação  

A elaboração das demonstrações  financeiras  intermediárias  requer que a Administração use 

julgamento  na  determinação  e  no  registro  de  estimativas  contábeis.  Os  ativos  e  passivos 

significativos  sujeitos a essas estimativas e premissas envolvem, entre outros, determinação 

do  valor  justo de  ativos e passivos, provisão para  redução  ao  valor  recuperável de  créditos 

(“impairment”),  imposto  de  renda  e  contribuição  social  diferidos,  provisões  técnicas  e 

provisões para processos judiciais. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas 

poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados em razão de  imprecisões  inerentes 

ao processo de sua determinação.  

 

A Companhia revisa essas estimativas e premissas periodicamente (vide nota explicativa nº 3). 

As  demonstrações  financeiras  intermediárias  foram  preparadas  segundo  a  premissa  de 

continuação dos negócios da Companhia em curso normal. 

 

A emissão destas demonstrações financeiras intermediárias foi autorizada pela Administração 

em 20 de agosto de 2013. 

 

20

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

2.1.1 Demonstrações financeiras intermediárias 

As demonstrações  financeiras  intermediárias da Companhia  foram elaboradas e estão sendo 

apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades 

supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados ‐ SUSEP, com base nas disposições 

contidas  na  Lei  das  Sociedades  por  Ações,  e  normas  expedidas  pelo  Conselho Nacional  de 

Seguros Privados  ‐CNSP e pela SUSEP  , segundo critérios estabelecidos pelo plano de contas 

instituído  pela  Circular  SUSEP  nº  464/13,  e  de  acordo  também  com  as  práticas  contábeis 

expedidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis  ‐ CPC, aprovadas pela SUSEP, no que 

não  contrariam  as  disposições  contidas  nesta  circular.  Essas  demonstrações  financeiras 

seguem os princípios de “demonstrações intermediárias”, de acordo com o CPC 21. 

 

As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e suas controladas não estão sendo 

apresentadas para a data base 30 de junho de 2013, conforme facultado pela SUSEP.  Contudo, 

as demonstrações  financeiras  consolidadas do grupo Porto  Seguro  foram apresentadas pela 

sua controladora Porto Seguro S.A., conforme CPC 36 – Demonstrações Consolidadas. 

 

2.1.2 Normas e alterações de normas  

O CNSP emitiu a Resolução CNSP nº 264/12 que extinguiu a cobrança dos custos de apólice 

separada do prêmio. A receita com tais custos totalizaram R$ 89.729 no 1º semestre de 2012, 

registrada na rubrica “Receita com emissão de apólices” na Demonstração do Resultado. Em 

2013, a SUSEP emitiu a Circular SUSEP nº 462/13 que dispõe  sobre a  forma de cálculo e os 

procedimentos para a constituição das provisões  técnicas do mercado segurador. A Provisão 

de Prêmios não Ganhos  ‐ PPNG passou a ser calculada  líquida da parcela do prêmio definida 

como  receita  destinada  à  recuperação  dos  custos  iniciais  de  contratação.  O montante  de 

receita  registrada  no  semestre  decorrente  de  tal  alteração  foi  de  R$  81.512,  registrada  na 

rubrica “Prêmios emitidos” na Demonstração do Resultado. 

 

Essa mesma Circular dispõe sobre a forma de cálculo e os procedimentos para a constituição 

das provisões técnicas, para o qual, qualquer insuficiência resultante do teste de adequação de 

passivos ‐ TAP, passou a ser registrada como provisão complementar de cobertura ‐ PCC, bem 

como,  determinou  que  outras  provisões  técnicas,  não  relacionadas  como  àquelas  a  serem 

constituídas para a garantia de suas operações, sejam transferidas para passaram o grupo de 

Outras  Provisões  Técnicas  ‐ OPT.  A  Companhia  efetuou  as  transferências  dos  saldos  de  R$ 

11.712 da Provisão de Oscilação de Riscos – POR, de R$ 1.270 da Provisão de Obrigações Legais 

–  POL  e  de R$  4.520  da  Provisão  de  Insuficiência  de  Prêmio  –  PIP  para  o  grupo  de Outras 

Provisões  Técnicas  ‐ OPT, bem  como  a  reversão da Provisão da Provisão Complementar de 

Prêmios ‐ PCP no montante de R$ 24 (líquido de efeitos tributários). 

 

Também foram emitidas pelo CNSP, resoluções sobre as necessidades mínimas de capital para 

o mercado  segurador.  As  exigências  de  capital  da  Companhia  estão  apresentadas  na  nota 

explicativa nº 4.3. 

 

21

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

2.1.2.1 Reclassificações  

Os  balanços  patrimoniais  de  31  de  dezembro  de  2012,  bem  como  as  demonstrações  dos 

resultados de 2012,  foram  ajustados nos  seguintes  itens,  em  atendimento  à Circular  SUSEP 

464/13: 

 

Publicado 

31/12/2012

Reclas‐

sificação

Reapresen‐

tado 

31/12/2012

Ativo

Prêmios  a receber (i) 1.261.463          24.455  1.285.918 

Custos  de aquisição diferidos  ‐ 

circulante (i) 482.361               13.995  496.356    Crédito tributário e previdenciário (i i) 130.572         (120.940) 9.632         

Passivo

Débitos  de operações  com seguros  e 

resseguros  (i) 313.416               13.995  327.411    

Depósitos  de terceiros  (i) 55.605                   (2.413) 53.192       

Provisões  técnicas  ‐ seguros  ‐ 

circulante (i) 2.964.997            26.868  2.991.865 

Impostos  e contribuições  (i i) 134.080         (120.940) 13.140       

Publicado 

30/06/2012

Reclas‐

sificação

Reapresen‐

tado 

30/06/2012

Resultado 

Prêmios  emitidos  (i) 2.225.258          30.000  2.255.258 

Variações  das  provisões  técnicas  de 

prêmios  (i) 7.427                   (30.000) (22.573)     

 (i) Refere‐se à alteração do  fato gerador das  receitas das seguradoras, sendo os prêmios emitidos, a partir desta 

alteração,  contabilizados a partir da emissão das apólices. Anteriormente o  fato gerador era a vigência do  risco, 

assim as apólices emitidas antes da vigência eram registradas em contas de compensação. 

(ii) Refere‐se à alteração no plano de contas do mercados segurador, onde as antecipações de imposto de renda e 

contribuições social passaram a ser contabilizados como redutores dos respectivos passivos. 

 

2.2 Conversão de moeda estrangeira 

 

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação 

 

As demonstrações financeiras da Companhia são apresentadas em reais (R$), que é sua moeda 

funcional e de apresentação. Para determinação da moeda funcional é observada a moeda do 

principal ambiente econômico em que a Companhia opera. 

 

(b) Transações e saldos em moeda estrangeira 

 

As transações denominadas em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da 

Companhia  utilizando‐se  as  taxas  de  câmbio  da  data  das  transações. Ganhos  ou  perdas  de 

22

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

conversão de  saldos, denominados em moeda estrangeira,  resultantes da  liquidação de  tais 

transações e da conversão de saldos na data de fechamento de balanço são reconhecidos no 

resultado do período, exceto quando reconhecidos no patrimônio como resultado de itens de 

operação no exterior caracterizada como investimento no exterior. 

 

O  resultado e o balanço patrimonial da controlada Porto Uruguai  (cuja moeda  funcional é o 

peso  uruguaio)  são  convertidos  para  a moeda  de  apresentação  da  Companhia  da  seguinte 

forma:  (i) ativos e passivos  são  convertidos pela  taxa de  câmbio de  fechamento da data de 

encerramento do balanço; (ii) receitas e despesas são convertidas pela taxa de câmbio média 

do período (exceto se a média dessa taxa não corresponder a uma aproximação razoável para 

tal  propósito);  e  (iii)  todas  as  diferenças  de  conversão  de  balanço  dessa  controlada  são 

referidas como um componente separado do patrimônio líquido. 

 

2.3 Caixa e equivalentes de caixa  

Incluem os depósitos bancários e outros  investimentos de  curto prazo de alta  liquidez,  com 

vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor. 

 

2.4 Ativos financeiros  

(a) Classificação e mensuração 

 

A Administração  da  Companhia  determina  a  classificação  de  seus  ativos  financeiros  no  seu 

reconhecimento inicial. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros 

foram adquiridos/constituídos, os quais são classificados nas seguintes categorias:  

 

(i) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado – Títulos para 

negociação 

 

A  Companhia  classifica  nesta  categoria  os  ativos  financeiros  cuja  finalidade  e  estratégia  de 

investimento são manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decorrentes 

de variações do valor  justo são  registrados  imediatamente e apresentados na demonstração 

do resultado em “resultado financeiro” no período em que ocorrem. Os ativos desta categoria 

são, em geral, classificados como ativos circulantes. 

 

Durante  o  período  de  divulgação  a  Companhia  não  detinha  instrumentos  financeiros 

derivativos e não identificou derivativos embutidos em seus contratos de seguros. 

 

(ii) Empréstimos e recebíveis 

 

Incluem‐se  nesta  categoria  os  recebíveis  que  são  ativos  financeiros  não  derivativos  com 

pagamentos  fixos  ou  determináveis,  não  cotados  em  um mercado  ativo.  Os  recebíveis  da 

Companhia compreendem prêmios a receber de segurados, recebíveis de resseguro e demais 

contas a receber. Os recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

taxa efetiva de juros, e são avaliados por “impairment” (recuperação) a cada data de balanço 

(vide nota explicativa nº 2.6(a)).  

 

(b) Determinação de valor justo de ativos financeiros 

 

Os valores justos dos investimentos com cotação pública são registrados com base em preços 

de negociação. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Companhia 

estabelece o valor  justo por meio de  técnicas de avaliação. Essas  técnicas  incluem o uso de 

operações  recentes  contratadas  com  terceiros,  a  referência  a  outros  instrumentos  que  são 

substancialmente  similares,  fazendo  o  maior  uso  possível  de  informações  geradas  pelo 

mercado e o mínimo possível de informações geradas pela Administração. 

 

2.5 Avaliação de ativos de contratos de resseguro 

 

Os ativos de resseguro são representados por valores a receber de resseguradores e valores 

das provisões técnicas de resseguro (ativo) a curto e longo prazos. Os ativos de resseguro são 

avaliados consistentemente com os saldos associados aos passivos de seguro que foram objeto 

de resseguro e conforme os termos e as condições de cada contrato. Os valores a serem pagos 

a  resseguradores  são  compostos  substancialmente  por  prêmios  pagáveis  em  contratos  de 

cessão de  risco. Quaisquer ganhos ou perdas originados na  contratação  inicial de  resseguro 

são amortizados durante o período de vigência do risco dos contratos. 

 

A Companhia verifica a recuperabilidade dos ativos de resseguro regularmente e, no mínimo, a 

cada data de balanço. Quando há evidência objetiva de “impairment”, a Companhia reduz o 

valor  contábil  do  ativo  de  resseguro  ao  seu  valor  estimado  de  recuperação  e  reconhece 

imediatamente qualquer perda no resultado do período.  

 

As perdas por  “impairment”  são avaliadas utilizando‐se metodologia  similar àquela aplicada 

para  ativos  financeiros  (vide  nota  explicativa  nº  2.6).  Essa  metodologia  também  leva  em 

consideração  disputas  e  casos  específicos  que  são  analisados  pela  Administração  quanto  à 

documentação e ao trâmite do processo de recuperação com os resseguradores. 

 

2.6 Análise de recuperabilidade de ativos financeiros e não financeiros (“impairment”) 

 

(a) Ativos financeiros avaliados ao custo amortizado (prêmios a receber de segurados) 

 

A Companhia avalia constantemente se há evidência de que um determinado ativo classificado 

na categoria de empréstimos e recebíveis (ou grupo de ativos) esteja deteriorado (“impaired”). 

 

Caso um ativo financeiro seja considerado deteriorado, a Companhia somente registra a perda 

no resultado do período se houver evidência objetiva de perda como resultado de um ou mais 

eventos que ocorram após a data inicial de reconhecimento do ativo financeiro e se o valor da 

perda puder ser mensurado com confiabilidade pela Administração. As perdas são registradas 

e controladas em uma conta retificadora do ativo financeiro. Para a análise de “impairment”, a 

Companhia utiliza diversos fatores observáveis que incluem: 

24

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

 

Base histórica de perdas e inadimplência. 

Quebra  de  contratos,  como  inadimplência  ou  atraso  nos  pagamentos  de  juros  ou 

principal. 

 

Para  avaliação  de  “impairment”  de  ativos  financeiros  classificados  nesta  categoria  a 

Companhia utiliza a metodologia de perda  incorrida, que considera a existência de evidência 

objetiva de  “impairment” para  ativos  individualmente  significativos.  Se  for  considerado que 

não existe tal evidência, a Companhia o  inclui em um grupo de ativos com características de 

risco de crédito similares  (“ratings”  internos, tipos de contrato de seguro, entre outros) e os 

testa  em  uma  base  agrupada.  Para  o  teste  agrupado  a  Companhia  utiliza  a  metodologia 

conhecida como “Roll Rate Model”. Os ativos individualmente significativos que são avaliados 

por “impairment” em uma base individual não são incluídos na base de cálculo de impairment 

agrupado.  

 

Os  estudos  econômicos  de  perda  realizados  consideram  emissões  feitas  em  períodos 

anteriores e eliminam eventos de cancelamento de apólices não diretamente associados com 

perdas originadas por  fatores de risco de crédito, como cancelamentos, baixa dos ativos por 

sinistros,  emissões  incorretas  ou  modificações  de  apólices  solicitadas  por  corretores  que 

resultam na baixa do ativo.  

 

(b) Ativos não financeiros 

 

Os ativos que estão sujeitos à depreciação e amortização são revisados para a verificação de 

“impairment”  sempre  que  eventos  ou mudanças  nas  circunstâncias  indicarem  que  o  valor 

contábil  pode  não  ser  recuperável.  Uma  perda  é  reconhecida  no  valor  pelo  qual  o  valor 

contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor 

justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do 

“impairment” os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de 

caixa  identificáveis  separadamente  (Unidades  Geradoras  de  Caixa  ‐  UGC).  Os  ativos  não 

financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido “impairment” são revisados subsequentemente 

para a análise de uma possível reversão do “impairment”. 

 

2.7 Direito de comercialização 

 

A Companhia adquiriu certos direitos de comercialização de seus produtos em diversos canais 

de vendas nas atividades comerciais de varejo. O valor pago por esses direitos, acrescido dos 

custos  diretos  incrementais  da  transação,  foi  contabilizado  pela  Companhia  como  ativo 

intangível de vida útil definida e amortizado pelo prazo contratual. 

 

2.8 Custo de aquisição diferido (DAC) 

 

As comissões e os outros custos de angariação são registrados na conta do ativo “Custos de 

aquisição  diferidos”  e  apropriados  ao  resultado  de  acordo  com  o  prazo  de  vigência  das 

25

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

apólices. O DAC é considerado no teste de adequação dos passivos de seguros, segundo o CPC 

11 ‐ vide política contábil 2.15.2. 

 

2.9 Participações societárias 

 

A  Companhia  possui  investimentos  em  sociedades  controladas,  avaliadas  pelo método  de 

equivalência patrimonial. Considera‐se controlada a sociedade na qual a Companhia é titular 

de  direitos  de  sócio  que  lhe  assegurem,  de  modo  permanente,  a  preponderância  nas 

deliberações  financeiras e operacionais e o poder de eleger  a maioria dos  administradores. 

Outras  participações  societárias  são  registradas  pelo  custo  e  avaliadas  por  “impairment” 

conforme nota explicativa 2.6 (b). 

 

2.10 Ativos intangíveis 

 

Os  softwares  (licenças  de  programas  de  computador)  e  os  sistemas  de  computadores 

adquiridos são reconhecidos como ativos intangíveis e amortizados conforme sua vida útil. Os 

gastos associados à manutenção são reconhecidos como despesas quando incorridos. 

 

Os gastos com aquisição e implantação de softwares e sistemas são reconhecidos como ativo 

quando  há  evidências  de  geração  de  benefícios  econômicos  futuros,  considerando  sua 

viabilidade econômica. Os gastos com desenvolvimento de software reconhecidos como ativos 

são  amortizados  pelo  método  linear  ao  longo  de  sua  vida  útil  estimada.  As  despesas 

relacionadas  à manutenção  de  software  são  reconhecidas  no  resultado  do  período  quando 

incorridas. 

 

Também  são  contabilizados  como  ativos  intangíveis  os  gastos  relacionados  a  marcas  e 

patentes, reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição, com vida útil definida.  

 

2.11 Ativo imobilizado de uso próprio 

 

Compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos 

utilizados na condução dos negócios da Companhia. O  imobilizado de uso é demonstrado ao 

custo histórico. O custo do ativo  imobilizado é reduzido por depreciação acumulada do ativo 

(exceto para terrenos que não são depreciados) até a data das demonstrações financeiras. O 

custo histórico desse ativo  compreende gastos diretamente atribuíveis para a aquisição dos 

itens capitalizáveis a fim de que o ativo esteja em condições de uso. 

 

Gastos subsequentes são capitalizados ao valor contábil do ativo imobilizado ou reconhecidos 

como  um  componente  separado  do  ativo  imobilizado  somente  quando  é  provável  que 

benefícios  futuros econômicos associados com o  item do ativo  fluirão para a Companhia e o 

custo do  ativo possa  ser  avaliado  com  confiabilidade.  Todos os outros  gastos de  reparo ou 

manutenção são registrados no resultado do período conforme incorridos. 

 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear e conforme o período 

de  vida  útil  estimada  dos  ativos.  As  taxas  de  depreciação  utilizadas  pela  Companhia  estão 

divulgadas na nota explicativa nº 15. 

 

O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, a cada data de 

balanço. O valor contábil de um item do ativo imobilizado é baixado imediatamente se o valor 

recuperável do ativo for inferior ao valor contábil do ativo. 

 

2.12 Contratos de arrendamento mercantil (“leasing”) 

 

A  classificação  dos  contratos  de  arrendamento mercantil  é  realizada  no momento  da  sua 

contratação.  A  Companhia  possui  contratos  de  arrendamento  nos  quais  uma  parcela 

significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador e, portanto, são 

classificados  como  arrendamentos  operacionais.  Os  pagamentos  efetuados  para 

arrendamentos  operacionais  são  registrados  como  despesa  do  período  pelo método  linear 

durante o período do arrendamento. 

 

2.13 Ativos não financeiros mantidos para a venda 

 

A  Companhia  detém  certos  ativos  que  são mantidos  para  a  venda  como  estoques  de  bens 

salvados recuperados após o pagamento de sinistros aos segurados. Esses ativos são avaliados 

ao  valor  realizável,  líquido  das  despesas  que  são  de  responsabilidade  do  comprador,  como 

despesas de leilão do bem. 

 

Quando  a  Companhia  elabora  o  Teste  de  Adequação  dos  Passivos  ‐  TAP  de  contratos  de 

seguros,  as  recuperações  estimadas  de  salvados  referentes  aos  pagamentos  futuros  de 

sinistros  (não  incluindo os ativos  recuperados que se encontram em estoque de salvados na 

data‐base  do  teste)  são  consideradas  como  um  elemento  do  fluxo  de  caixa  (vide  nota 

explicativa nº 2.15.2). 

 

2.14 Contratos de seguro e contratos de investimento ‐ classificação 

 

A  Companhia  emite  diversos  tipos  de  contratos  de  seguros  gerais  que  transferem  riscos 

significativos  de  seguro  e  financeiro  ou  ambos.  Como  guia  geral,  a  Companhia  define  risco 

significativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios significativos aos segurados na 

ocorrência de um  evento de  seguro  (com  substância  comercial). Os  contratos de  resseguro 

também são classificados segundo os princípios de transferência de risco de seguro do CPC 11 

– Contratos de Seguros.  

 

Os  contratos  de  assistência  a  segurados  nos  quais  a  Companhia  contrata  prestadores  de 

serviços  ou  utiliza  funcionários  próprios  para  prestação  de  serviços,  como  serviços  a 

residências, automóveis e assistência 24 horas, entre outros, também são avaliados para fins 

de  classificação  de  contratos  e  são  classificados  como  contratos  de  seguro  quando  há 

transferência significativa de risco de seguro entre as contrapartes no contrato. 

 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Na data de  reporte  a Companhia não  identificou  contratos  classificados  como  contratos de 

investimento. 

 

2.15 Passivos de contratos de seguros 

2.15.1 Avaliação de passivos originados de contratos de seguro 

 

A Companhia utilizou as diretrizes do CPC 11 para avaliação dos contratos de seguro e aplicou 

as regras de procedimentos mínimos para avaliação de contratos de seguro, como: (i) teste de 

adequação de passivos; (ii) avaliação de nível de prudência utilizado na avaliação de contratos 

de seguro, entre outras políticas aplicáveis. 

 

A Companhia não aplicou os princípios de “Shadow Accounting” (contabilidade reflexa), já que 

não  dispõe  de  contratos  cuja  avaliação  dos  passivos  ou  benefícios  aos  segurados  seja 

impactada por ganhos ou perdas não realizados de títulos classificados como disponíveis para 

a  venda.  Adicionalmente,  a  Companhia  não  identificou  situações  em  que  tenha  utilizado 

excesso de prudência, conforme definido pelo CPC, na avaliação de contratos de seguro. 

 

As  provisões  técnicas  são  constituídas  de  acordo  com  as  orientações  do  CNSP  e  da  SUSEP, 

cujos critérios, parâmetros e fórmulas são documentados em Notas Técnicas Atuariais  ‐ NTA, 

descritas resumidamente a seguir: 

 

(a) A Provisão de Prêmios Não Ganhos ‐ PPNG é calculada “pro rata” dia, para os seguros 

de danos e seguros de pessoas, com base nos prêmios emitidos, calculada  líquida da 

parcela do prêmio definida como  receita destinada à  recuperação dos custos  iniciais 

de  contratação  e  tem por objetivo provisionar  a parcela destes,  correspondente  ao 

período de risco a decorrer contado a partir da data‐base de cálculo. 

 

(b) A Provisão de Prêmios Não Ganhos de Riscos Vigentes mas Não Emitidos ‐ PPNG‐RVNE 

é  calculada,  para  os  seguros  de  danos  e  seguros  de  pessoas,  de  acordo  com 

metodologia  específica  descrita  em NTA  e  tem  como  objetivo  estimar  a  parcela  de 

prêmios não ganhos, referentes aos riscos assumidos pela seguradora, cujas vigências 

já se iniciaram e que estão em processo de emissão. 

 

(c) A Provisão de  Sinistros  a  Liquidar  ‐ PSL  (administrativa e  judicial) é  constituída  com 

base na estimativa dos valores a  indenizar efetuada por ocasião do  recebimento do 

aviso de sinistro, bruta dos ajustes de resseguro e  líquida de cosseguro. É constituída 

provisão  adicional  para  sinistros  a  liquidar  (IBNeR)  com  o  objetivo  de  estimar  os 

valores  dos  ajustes  que  os  sinistros  avisados  sofrerão  ao  longo  dos  respectivos 

processos de análise até sua  liquidação. Essa provisão é calculada através de técnicas 

estatísticas e atuariais descritas em NTA  com base no desenvolvimento histórico de 

sinistros, para os seguros de danos e seguros de pessoas.   

 

(d) A  provisão  de  sinistros  ocorridos  mas  não  avisados  ‐  IBNR  é  constituída  para 

pagamento  dos  sinistros  que  já  ocorreram,  mas  que  ainda  não  foram  avisados  à 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

seguradora até data base de apuração, e é calculada através de técnicas estatísticas e 

atuariais descritas em NTA com base no comportamento histórico observado entre a 

data da ocorrência do sinistro e a data do seu registro na seguradora, para os seguros 

de danos e de pessoas. A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados do  ramo 

DPVAT  (seguro obrigatório)  é  constituída  conforme determina  a Resolução CNSP nº 

192/08, alterada pela Resolução CNSP nº 215/10. 

 

(e) As Outras Provisões Técnicas – OPT representam todas as provisões constituídas, que 

não  se enquadram no  rol de provisões destacadas na Resolução CNSP nº 281/2013, 

com  autorização  concedida  pela  SUSEP.  São  calculadas  com  base  em metodologia 

própria, prevista em NTA. Correspondem ao valor agregado das  seguintes provisões 

técnicas: Provisão de Obrigações Legais (Vida) ‐ POL e Provisão de Oscilação de Riscos ‐ 

POR. 

 

(f) A Provisão de Despesas Relacionadas  ‐ PDR  (anteriormente denominada Provisão de 

Despesas Administrativas  ‐ PDA) é constituída com o objetivo de cobertura de déficit 

administrativo,  com  base  nos  recursos  originados  dos  resultados  administrativos 

apurados mensalmente do Convênio DPVAT. 

 2.15.2 Teste de adequação dos passivos (TAP)  

Conforme  requerido pelo CPC 11 e disposto na Circular SUSEP nº 457/12, em  cada data de 

balanço  a  Companhia  elabora  o  TAP  (ou  “Liability  Adequacy  Test”  ‐  LAT)  para  todos  os 

contratos  vigentes  na  data  de  execução  do  teste,  exceto  DPVAT.  Esse  teste  é  elaborado 

considerando‐se  como  valor  líquido  contábil  todos  os  passivos  de  contratos  de  seguro, 

deduzidos dos custos de aquisição diferidos (ativo). Para o teste, a Companhia elaborou uma 

metodologia que considera a sua melhor estimativa de todos os  fluxos de caixa  futuros, que 

também incluem as despesas incrementais e de liquidação de sinistros, utilizando‐se premissas 

correntes.  Para  determinação  das  estimativas  dos  fluxos  de  caixa  futuros,  os  contratos  são 

agrupados  por  similaridades  (ou  características  de  risco  similares).  Os  fluxos  de  caixa  são 

trazidos a valor presente a partir de premissas de taxas de juros livres de risco. 

 

Caso  seja  identificada  qualquer  insuficiência  no  TAP,  a  Companhia  registra  a  perda 

imediatamente como uma despesa no resultado do período, constituindo provisões adicionais 

aos passivos de seguro já registrados na data do teste, na rubrica de PCC. 

 

Alguns contratos permitem que a Companhia adquira a titularidade sobre o ativo ou o direito 

de venda do ativo danificado que  tenha  sido  recuperado  (tal  como  salvados). A Companhia 

também tem o direito contratual de buscar ou cobrar ressarcimentos de terceiros, como sub‐

rogação de direitos para pagamentos de danos parciais ou totais cobertos em um contrato de 

seguro.  Consequentemente,  estimativas  de  recuperação  de  salvados  e  de  reembolsos 

originados de sub‐rogação de direitos são incluídas como um redutor na avaliação (estimativa 

do fluxo de pagamentos dos contratos de seguros) e, consequentemente, na execução do TAP.  

 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Quando  o  ativo  é  recuperado  em  data  subsequente  à  ocorrência  do  sinistro,  a  Companhia 

classifica  o  ativo  na  categoria  de  “bens  à  venda”.  Para  os  ramos  de  risco  decorrido,  a 

Companhia  leva  em  consideração  os  prêmios  ganhos  observados,  para  efetuar  a  melhor 

estimativa de receita de prêmios no período subsequente à data‐base de cálculo. 

 

Como conclusão dos  testes  realizados não  foram encontradas  insuficiências em nenhum dos 

agrupamentos analisados, para os períodos apresentados. 

 

2.16 Demais passivos 

Fornecedores  e outras  contas  a pagar  são mensurados pelo  valor de  custo  e  acrescidos de 

encargos e atualizações incorridas até a data do balanço, quando aplicáveis. 

 

2.17 Benefícios a empregados 

 

A Companhia patrocina o plano Portoprev, que é classificado como um plano de contribuição 

definida.  Adicionalmente,  a  Companhia  oferece  benefícios  pós‐emprego  de  seguro‐saúde, 

seguro de vida e benefícios calculados com base em uma política que atribui uma pontuação 

para seus funcionários conforme o período de prestação de serviços e a idade. O passivo para 

tais  obrigações  foi  calculado  por  meio  de  metodologia  atuarial  específica  que  leva  em 

consideração  taxas  de  rotatividade  de  funcionários,  taxas  de  juros  para  a  determinação  do 

custo de  serviço  corrente  e  custo de  juros. Outros benefícios demissionais,  como multa  ou 

provisões  ao  Fundo  de  Garantia  do  Tempo  de  Serviço  ‐  FGTS,  também  foram  calculados 

segundo essa metodologia para os  funcionários  já aposentados, para os quais esse direito  já 

tenha sido estabelecido. 

 

As demais provisões trabalhistas são calculadas segundo normas e leis trabalhistas em vigor na 

data  de  preparação  das  demonstrações  financeiras  e  são  registradas  segundo  o  regime  de 

competência e conforme os serviços são prestados pelos funcionários. 

 

2.18 Provisões judiciais, ativos e passivos contingentes  

 

A Companhia reconhece uma provisão somente quando existe uma obrigação presente (legal 

ou de responsabilidade social) como resultado de um evento passado, quando é provável que 

o pagamento de recursos será requerido para liquidar a obrigação e quando a estimativa pode 

ser  feita  de  forma  confiável  para  a  provisão.  Quando  alguma  dessas  características  não  é 

atendida, não é reconhecida uma provisão. 

 

As provisões são constituídas para fazer face a desembolsos futuros que possam decorrer de 

ações judiciais em curso, de natureza cível, fiscal e trabalhista. As constituições baseiam‐se em 

uma análise individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, dos processos 

judiciais em  curso e das perspectivas de  resultado desfavorável  implicando um desembolso 

futuro. Os tributos, cuja exigibilidade está sendo questionada na esfera judicial, são registrados 

levando‐se em consideração o conceito de “obrigação legal”.  

 

30

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

As obrigações  legais (fiscais e previdenciárias) decorrem de processos  judiciais relacionados a 

obrigações  tributárias,  cujo  objeto  de  contestação  é  sua  legalidade  ou  constitucionalidade, 

que,  independentemente da avaliação acerca da probabilidade de êxito, têm seus montantes 

reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras e são atualizadas monetariamente 

pela taxa SELIC. Os depósitos judiciais são apresentados no ativo não circulante e também são 

atualizados monetariamente. 

 

2.19 Reconhecimento de receitas 

2.19.1 Prêmio de seguro e resseguro 

 

As receitas de prêmio dos contratos de seguro são reconhecidas proporcionalmente e ao longo 

do período de cobertura do risco das respectivas apólices, por meio da constituição/reversão 

da PPNG (vide nota explicativa nº 2.15.1 (a)). O  Imposto sobre Operações Financeiras  ‐  IOF a 

recolher,  incidente  sobre  os  prêmios  a  receber,  é  registrado  no  passivo  da  Companhia  e  é 

retido e recolhido simultaneamente no recebimento do prêmio.  

 

As  despesas  de  resseguro  cedido  são  reconhecidas  de  acordo  com  o  reconhecimento  do 

respectivo  prêmio  de  seguro  (resseguro  proporcional)  e/ou  de  acordo  com  o  contrato  de 

resseguro (resseguro não proporcional). 

 

2.19.2 Receita de juros e dividendos recebidos 

 

As  receitas de  juros de  instrumentos  financeiros  são  reconhecidas no  resultado do período, 

segundo  o método  do  custo  amortizado  e  pela  taxa  efetiva  de  retorno. Quando  um  ativo 

financeiro é reduzido como resultado de perda por “impairment”, a Companhia reduz o valor 

contábil do ativo ao  seu valor  recuperável,  correspondente ao valor estimado dos  fluxos de 

caixa  futuros,  descontado  pela  taxa  efetiva  de  juros,  e  continua  reconhecendo  juros  sobre 

esses ativos financeiros como receita de juros no resultado do período.  

Quando há juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros, estes são apropriados 

no resultado conforme seu recebimento. 

As  receitas  de  dividendos  de  investimentos  em  ativos  financeiros  representados  por 

instrumentos de capital  (ações) são  reconhecidas no  resultado quando o direito a  receber o 

pagamento do dividendo é estabelecido. 

 

2.19.3 Programas de fidelidade 

 

A  Companhia  avalia  situações  em  que  os  contratos  de  seguro  vendidos  apresentem 

componentes de valor  financeiro  significativo nos quais uma porção da  receita ou o prêmio 

tenham  sido majorados  em  sua precificação para  cobrir diversos benefícios que podem  ser 

utilizados pelos clientes em estabelecimentos de terceiros, ao longo da vigência dos contratos. 

A Companhia avalia a materialidade desses componentes e se o padrão de reconhecimento de 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

receita (por exemplo, o padrão de utilização desses benefícios) divergiria significativamente do 

padrão de reconhecimento do prêmio de seguro. 

 

2.20 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio 

 

A  distribuição  de  dividendos  e  juros  sobre  capital  próprio  para  os  acionistas  é  reconhecida 

como  um  passivo,  com  base  no  estatuto  social  da  Companhia.  Qualquer  valor  acima  do 

mínimo  obrigatório  (25%)  somente  é  provisionado  na  data  em  que  é  aprovado  pelos 

acionistas.  

 

O  benefício  fiscal  dos  juros  sobre  o  capital  próprio  é  reconhecido  na  demonstração  de 

resultado. A  taxa utilizada no cálculo dos  juros  sobre o capital próprio é a Taxa de  Juros de 

Longo Prazo ‐ TJLP durante o período aplicável, conforme a legislação vigente.  

 

2.21 Imposto de renda e contribuição social 

 

A despesa de imposto de renda e contribuição social inclui as despesas de impostos correntes 

e os efeitos dos tributos diferidos. A Companhia reconhece no resultado do período os efeitos 

de  imposto de renda e contribuição social, exceto para os efeitos tributários sobre  itens que 

foram  diretamente  reconhecidos  no  patrimônio  líquido;  nesses  casos,  os  efeitos  tributários 

também são reconhecidos no patrimônio líquido. 

 

Os impostos correntes são calculados com base em leis e regras tributárias vigentes na data de 

preparação do balanço. No Brasil, o imposto de renda corrente é calculado à alíquota‐base de 

15% mais adicional de 10% sobre o  lucro  real  tributável acima de R$ 240 anuais. A provisão 

para contribuição social é constituída à alíquota de 15% para as sociedades seguradoras.  

 

Os impostos diferidos são reconhecidos utilizando‐se o método dos passivos sobre diferenças 

temporárias originadas entre as bases  tributárias de ativos e passivos e os valores contábeis 

respectivos desses ativos e passivos. As taxas utilizadas para constituição de impostos diferidos 

são  as  taxas  vigentes  na  data  de  preparação  do  balanço.  Impostos  diferidos  ativos  são 

reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis. 

 

3. Estimativas e julgamentos contábeis  

 

As  estimativas  e  os  julgamentos  contábeis  são  continuamente  avaliados  e  baseiam‐se  na 

experiência  histórica  e  em  outros  fatores,  incluindo  expectativas  de  eventos  futuros, 

considerados  razoáveis  para  as  circunstâncias.  Os  principais  itens  sujeitos  a  estimativas  e 

julgamentos são: 

 

3.1 Avaliação de passivos de seguros 

 

O componente em que a Administração mais exerce o  julgamento e utiliza estimativas é na 

constituição dos passivos de seguros. Existem diversas fontes de  incertezas que precisam ser 

consideradas na estimativa dos passivos que a Companhia irá liquidar em última instância. São 

32

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

utilizadas  todas  as  fontes  de  informação  internas  e  externas  disponíveis  sobre  experiência 

passada e indicadores que possam influenciar as tomadas de decisões da Administração e dos 

atuários para a definição de premissas atuariais e da melhor estimativa do valor de liquidação 

de sinistros para contratos cujo evento segurado já tenha ocorrido.  

 

Consequentemente,  os  valores  provisionados  podem  diferir  dos  valores  liquidados 

efetivamente em datas futuras para tais obrigações. As provisões que são mais impactadas por 

uso de julgamento e incertezas são aquelas relacionadas aos ramos de contratos de seguro de 

grandes riscos (como riscos especiais) e contratos de seguro com cobertura de vida (vide nota 

explicativa nº 4.1). 

 

3.2 Avaliação das provisões de processos judiciais fiscais, cíveis e trabalhistas 

 

A  Companhia  dispõe  de  um  grande  número  de  processos  judiciais  em  aberto,  na  data  de 

preparação  das  demonstrações  financeiras. O  processo  utilizado  pela Administração  para  a 

contabilização e construção das estimativas contábeis leva em consideração assessoria jurídica 

de especialistas na área, evolução dos processos, a  situação e a  instância de  julgamento de 

cada caso específico. Adicionalmente, a Companhia utiliza seu melhor julgamento sobre esses 

casos e informações históricas de perdas em que existe alto grau de julgamento aplicado para 

a  constituição  dessas  provisões,  seguindo  os  princípios  da  CPC  25  –  Provisões,  Passivos 

Contingentes e Ativos Contingentes. 

 

3.3 Cálculo do valor justo e de “impairment” de ativos financeiros 

 

O valor  justo de  instrumentos  financeiros que não  são negociados em mercados ativos  (por 

exemplo, cotas de empresas de capital fechado) é determinado mediante o uso de técnicas de 

avaliação.  A  Companhia  usa  seu  julgamento  para  escolher  diversos  métodos  e  definir 

premissas que  se baseiam principalmente nas  condições de mercado  existentes na data do 

balanço.   

 

A  Companhia  aplica  regras  de  análise  de  “impairment”  para  créditos  individualmente 

significativos, bem como premissas para avaliação de “impairment” para grupos de ativos de 

riscos similares em uma base agrupada. Nessa área é aplicado alto grau de  julgamento para 

determinar o nível de  incerteza, associado com a realização dos fluxos contratuais estimados 

dos ativos financeiros,  incluindo os prêmios a receber de segurados. Nesse  julgamento estão 

incluídos o  tipo de contrato, segmento econômico, histórico de vencimento e outros  fatores 

relevantes que possam afetar a constituição das perdas por “impairment”. 

 

3.4 Cálculo de créditos tributários 

 

Impostos diferidos ativos são reconhecidos no  limite de que seja provável que  lucros futuros 

tributáveis  estejam  disponíveis.  Essa  é  uma  área  que  requer  a  utilização  de  alto  grau  de 

julgamento da Administração da Companhia na determinação das estimativas futuras quanto à 

capacidade de geração de lucros futuros tributáveis.  

 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

4. Gestão de riscos  

4.1 Gestão de risco de seguro e resseguro 

Essa nota explicativa apresenta como a Companhia lida com os diversos riscos originados dos 

contratos de seguros aceitos por ela através da emissão de apólices nos segmentos em que 

opera, além de descrever as incertezas inerentes à sua mensuração.  

 

Informações  sobre  os  risco  de  crédito,  risco  de  liquidez  e  risco  de  mercado  dos  ativos 

financeiros  relacionados  aos  contratos  de  seguros  (prêmios  a  receber  de  segurados,  seus 

respectivos passivos de contratos de seguros e recebíveis de resseguro) estão apresentadas na 

nota explicativa 4.2. 

 

Para garantir o adequado entendimento da natureza e extensão dos riscos de seguro aos quais 

está exposta, a Companhia investe constantemente em treinamento e seleção de profissionais 

com  formação e experiência apropriada às suas  funções. Além do  investimento em  recursos 

humanos,  a  Companhia  investe  em  processos  e  em  recursos  tecnológicos,  equipamentos  e 

softwares,  para  permitir  que  seus  funcionários  disponham  de  recursos  adequados  para  a 

aplicação das boas práticas de mensuração de riscos. 

 

Os  elementos‐chaves  da  política  de  gestão  do  risco  de  subscrição  da  Companhia  são:  (i) 

controle centralizado das  regras de aceitação de  riscos;  (ii) acompanhamento permanente e 

independente  da  qualidade  dos  negócios  aceitos;  e  (iii) manutenção  de  bancos  de  dados 

próprios que permitem  a aplicação de técnicas modernas de mensuração de riscos bem como 

o  dimensionamento  das  provisões  técnicas,  gerando  resultados  com  elevados  níveis  de 

confiança e assertividade. 

 

Pela  sua  natureza  intrínseca,  um  contrato  de  seguro,  pode  gerar  diversos  riscos  para  a 

Companhia, além daqueles riscos assumidos perante os segurados, sendo o mais significativo 

deles o risco de subscrição.  

 

O  gerenciamento  do  risco  de  subscrição  é  a  principal  responsabilidade  atribuída  pela 

Administração à Diretoria Técnica  ‐ DT. Essa área está estruturada em  três departamentos  ‐ 

Atuária, Estatística e Gestão de Preços, com diretrizes objetivas e claras definidas de acordo 

com os diversos segmentos de negócio em que atuam. As três áreas trabalham com elevado 

nível  de  sinergia  na  aplicação  das  boas  práticas  de  gerenciamento  do  risco  de  subscrição, 

sempre  com o objetivo principal de proteger os  acionistas, os  clientes e os  funcionários da 

Companhia. As principais diretrizes de cada área são:  

 

Atuária:  as  provisões  atuariais  são  estabelecidas  de  modo  a  estarem  sempre 

suficientes e validadas por  testes de  consistência,  zelando  sempre pela  solvência da 

Companhia. A  área deve monitorar  constantemente  as normas  atuariais dos órgãos 

reguladores para garantir o seu atendimento tempestivo. 

 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Estatística:  os modelos  estatísticos  são  feitos  buscando  a maior  precisão  possível, 

respeitando  a  significância  estatística  e  a  estabilidade  no  tempo,  de  maneira  a 

potencializar o uso de todas as informações disponíveis na Companhia e no mercado. 

A área continuamente investe em novas técnicas de modelagem e variáveis de risco. 

 

Gestão de preços: os preços balanceiam o crescimento desejado com os resultados de 

curto  e  longo  prazo,  considerando  o  mix  entre  renovações  e  seguros  novos.  As 

decisões tomadas em relação aos preços são suportadas pela simulação de cenários e 

são monitoradas posteriormente para  verificação de  sua  eficácia,  alertando para os 

desvios e escalando sempre que necessário. 

 

A DT também é responsável pela área de resseguros cuja principal atribuição é planejar, avaliar 

e  contratar  as  proteções  de  resseguro  que melhor  se  adequam  ao  perfil  de  negócios  da 

Companhia,  de  forma  a  atender  aos  seguintes  objetivos:  (i)  evitar  a  exposição  do  seu 

patrimônio  às  perdas  financeiras  relevantes  com  a  ocorrência  de  eventos  vultosos;  (ii) 

viabilizar a operação em determinados  segmentos de negócio  cujas  importâncias  seguradas 

dos  riscos  individuais  superem  os  limites  de  retenção  estabelecidos  pela  legislação,  ou  os 

limites adequados a sua tolerância ao risco. 

 

A  área  de  resseguros  tem  autonomia  para  definir  os  resseguradores mais  adequados  para 

compor os painéis dos contratos de resseguro e verificar a adequação das práticas de negócio 

em relação aos limites de retenção estabelecidos. Além da contratação de resseguros a partir 

de uma demanda das áreas de produtos, a área de resseguros é responsável pelos controles 

internos utilizados para mitigar o  risco da aceitação de apólices  sem a devida proteção por 

resseguro, ou fora dos parâmetros legais de retenção por risco. 

 

A gestão do risco de subscrição da Companhia considera a similaridade dos riscos transferidos 

pelos diversos contratos e ramos em que opera e a experiência acumulada ao longo dos anos 

para  lidar com diversos riscos específicos. Os principais segmentos de concentração e gestão 

de riscos de seguros estão estruturados da seguinte forma: 

 

Seguros de automóveis 

Seguros de vida  

Seguros de danos (exceto automóvel) e riscos financeiros 

 

O processo utilizado pela Companhia para determinação das premissas atuariais consiste, em 

primeira instância, na identificação do risco que se pretende segurar, do objeto segurável, do 

valor máximo  em  risco  e  da  disponibilidade  de  dados  necessários  para  fins  de  tarifação  e 

subscrição.  

 

Após a etapa descrita acima, a Administração determina as premissas atuariais relevantes ao 

risco que se pretende segurar e à origem e referência dos dados que serão utilizados para fins 

de tarifação e subscrição. As análises de sensibilidade para o risco de seguro bem como o teste 

de adequação dos passivos  são efetuadas  semestralmente  (junho e dezembro) e atualizado 

35

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

monetariamente  nos  trimestres  subsequentes,  onde  são  utilizadas  as  seguintes  premissas 

atuariais: 

 

Utilização  como  premissas  de  sinistralidade  as  expectativas  de  prêmio  de  risco 

calculadas  na  data‐base  do  estudo,  baseadas  em  histórico  de  observações  de 

frequência e severidade para cada ramo e/ou agrupamento de ramos. 

Utilização de expectativas de cessão de prêmios e recuperação de sinistros calculadas 

na data‐base do estudo, baseadas em histórico de observações para cada ramo e/ou 

agrupamento  de  ramos.  Para  as  projeções,  respeitaram‐se  as  cláusulas  contratuais 

vigentes na data‐base do estudo dos contratos celebrados com os resseguradores.  

Base de dados composta por informações referentes a um período não inferior a vinte 

e quatro meses, contados a partir da data‐base de análise. 

Taxas de juros referência de SUSEP informadas pelo mercado para ativos e passivos. O 

indexador  utilizado  foi  o  IPCA,  que  é  predominante  nos  contratos  padronizados  da 

Companhia. 

Taxa de juros esperada para os ativos, equivalente a taxa SELIC, que é condizente com 

a rentabilidade obtida pela área de investimentos no exercício vigente. 

Premissas atuariais específicas em cada produto em consequência do  impacto destas 

na precificação do risco segurável. 

 

A tabela a seguir demonstra os ativos de resseguro detidos pela Companhia, segregados pela 

categoria de risco e classe das resseguradoras contrapartes. A categoria de risco (“rating”) foi 

atribuída pela agência de classificação de risco Fitch: 

 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Classe Categoria de risco

Local A         21.808          22.856 

AA‐         25.328          20.426 

Admitida A         11.150          12.425 

A+            5.318             4.618 

Total de ativos de resseguro (*)          63.604           60.325 

 (*) O total de ativos de resseguro é apresentado líquido da redução ao valor recuperável no montante de R$ 1.808 

(R$  1.747  em  dezembro  de  2012)  e  é  composto  pelas  contas  “Operações  com  resseguradoras”  e  “Ativos  de 

resseguro – provisões técnicas”.  

 

4.1.1 Seguros de automóveis 

A  Companhia  opera  em  todo  o  território  nacional,  comercializando  apólices  de  seguro  de 

automóvel para pessoas  físicas e  jurídicas, através de  contratação  individual, ou  coletiva no 

caso de frotas.   

 

36

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

A  Companhia,  e  as  seguradoras  em  geral,  dividem  o  risco  de  subscrição  proveniente  da 

operação  de  seguros  de  automóvel  em  dois  tipos  de  riscos:  (a)  risco  de  prêmios,  gerado  a 

partir  de  uma  possível  insuficiência  dos  prêmios  cobrados  para  fazer  frente  aos  dispêndios 

financeiros com o pagamento dos sinistros que ainda vão ocorrer naqueles compromissos  já 

assumidos; (b) risco de provisão, gerado a partir de uma possível  insuficiência dos saldos das 

provisões técnicas para fazer frente ao dispêndio financeiro com pagamentos dos sinistros  já 

ocorridos. 

 

(a) Risco de prêmios 

 

Para  gerenciar  o  risco  de  prêmio  em  seguros  de  automóvel,  a  Companhia  investe  recursos 

substanciais  em  técnicas  de  análise  e  precificação  do  risco,  utilizando‐se  de  modelos 

estatísticos distintos para  renovações e para  seguros novos. Para  renovações,  são utilizadas 

técnicas  de  otimização  de  resultados  que  permitem  avaliar  antecipadamente  os  resultados 

gerados a partir de diversos cenários que combinam níveis de preços, conversão de cotações e 

resultados.  As  decisões  são  tomadas  sempre  considerando  o melhor  cenário  que  gera  as 

melhores margens para o produto. Os resultados dessas decisões são formalizados, reportados 

para a Administração da Companhia e monitorados constantemente permitindo que eventuais 

desvios em  relação às projeções  sejam  reportados e  corrigidos no menor espaço de  tempo 

possível. 

 

(b) Risco de provisão 

 

O processo de determinação das provisões  técnicas está  sujeito à  incerteza quanto ao valor 

final para liquidação dos sinistros no futuro, porque eles poderão ser influenciados por índices 

de  atualização,  mudanças  na  legislação,  sinistros  de  responsabilidade  civil  facultativa  que 

possuem  maior  cauda  para  desenvolvimento,  especialmente  quando  sujeitos  a  decisões 

judiciais. Para que se tenha maior controle desse risco, a Companhia tem as seguintes regras: 

cálculo  centralizado;  revisão  constante  das  metodologias  e  premissas;  revisões  internas  e 

externas dos processos e metodologias. 

 

O  dimensionamento  das  provisões  técnicas  leva  em  consideração  o  histórico  do 

desenvolvimento do valor dos sinistros desde a sua ocorrência até a sua liquidação definitiva, a 

utilização  de  metodologias  atualizadas  e  reconhecidas  pela  comunidade  atuarial  e  o 

entendimento dos processos e sistemas da Companhia, através do contato permanente com 

os  departamentos  operacionais  de  sinistros  e  subscrição.  A  principal  ferramenta  de 

monitoramento  e  teste  de  aderência  das  premissas  e  metodologias  são  os  testes  de 

consistência  aplicados  em  diferentes  datas  base,  que  verificam  a  suficiência  histórica  das 

provisões  constituídas. Os  testes  são  atualizados mensalmente  e,  sempre  que  identificados 

desvios, eles são analisados e os ajustes necessários são imediatamente implementados.  

 

Exposição ao risco de seguro  A tabela a seguir apresenta a exposição máxima ao risco de seguro nas principais localizações geográficas onde a Companhia opera: 

37

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

LocalidadeBruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

São Paulo 49.980.967  49.980.967  51.449.592   51.438.867 

Rio de Janeiro    6.991.018     6.991.018     7.007.555      7.005.888 

Região Sul    4.754.550     4.754.550     4.425.464      4.424.759 

Outras  regiões 16.059.333  16.059.333  16.098.024   16.095.122 

77.785.868  77.785.868  78.980.635   78.964.636 

Exposição máxima ao risco de seguro

Junho de 2013 Dezembro de 2012

 

Medidas para mitigação de risco 

 

Nos seguros de automóveis a Companhia utiliza de algumas medidas que comprovadamente 

reduzem a frequência de sinistros, tais como: dispositivo rastreador e localizador do veículo e 

gravação da numeração de chassis em diversas partes da carroceria do veículo. Para seleção 

de quais os  veículos  receberão  tais dispositivos,  é monitorado o histórico de ocorrência de 

roubos e furtos e estabelece critérios tais como modelos de veículos, valor elevado e regiões 

de circulação. 

 

Testes de sensibilidade 

 

Para visualização do  impacto das principais premissas atuariais no resultado e patrimônio da 

Companhia são realizados testes de sensibilidade, cujos resultados são apresentados na tabela 

a seguir (líquidos de efeitos tributários): 

 

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Aumento de 5% na frequência de 

sinistros        (29.055)        (29.055)        (44.651)         (44.638)Aumento de 15% das  despesas  

administrativas              (794)              (794)              (713)              (712)

Aumento de 15% das  despesas  com 

sinistros          (3.207)          (3.207)          (2.285)           (2.284)

Aumento de 10% do percentual  de 

recuperação de salvados         10.720          10.720          24.142           24.135 

Redução de 5% do percentual  de 

recuperação de salvados  e 

ressarcimentos          (5.922)          (5.922)        (12.704)         (12.700)

Impacto no resultado e no patrimônio líquido

 Premissas atuariais

Junho de 2013 Dezembro de 2012

 

4.1.2 Seguros de vida 

 

Nesses  segmentos a Companhia  comercializa  seguro de  vida  tradicional,  com  coberturas de 

morte natural ou acidental, coberturas de invalidez e coberturas temporárias por incapacidade 

do segurado.  

38

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

 

Seguros de vida com contratação individual 

 

As principais características do produto são: oferece coberturas por morte,  invalidez,  rendas 

por  incapacidade  temporária, etc. O  risco mais  relevante para este produto é o biométrico, 

onde  pode  ocorrer  aumento  nas  indenizações  causado  pela  ocorrência  de  eventos 

extraordinários, tais como pandemias e aumento constante da ocorrência de invalidez. 

 

Seguros de vida com contratação coletiva 

 As  principais  características  do  produto  são:  contratados  por  pequenas, médias  e  grandes empresas; oferece coberturas por morte, invalidez, rendas por incapacidade temporária, etc.; tem vigência de curto prazo (normalmente um ano); os prêmios e coberturas são definidos no início do contrato e só podem ser alteradas após o encerramento da vigência.  Os  riscos  relevantes  observados  são:  (i)  biométrico,  com  aumento  na  frequência  de incapacidade  temporária causando deterioração nos prêmios de  risco;  (ii) anti‐seleção, onde pode  ser observado um grupo  segurado  real diferente do grupo da cotação;  (iii)  catástrofes como queda de aeronave atingindo várias vidas seguradas no mesmo evento.  A principal  ferramenta para dimensionar eventuais  insuficiências nas premissas atuariais é o 

TAP.  

 

Medidas para mitigação de risco 

 

Para os seguros de vida com contratação individual, a Companhia estabelece alguns limites de 

contratação  e  idade  a  partir  dos  quais  é  necessária  apresentação  de  documentações 

específicas para análise do risco  individual,  tais como declaração pessoal de saúde e exames 

específicos. Para os seguros coletivos, destaca‐se a subscrição centralizada com análise prévia 

dos  grupos  seguráveis  para  determinação  dos  prêmios.  Outra  medida  importante  para 

mitigação de  riscos é  a  contratação de  resseguros, proporcionais e não proporcionais  (para 

eventos catastróficos). 

 

Testes de sensibilidade 

 

Para efeito de testes de sensibilidade, foram utilizadas as premissas atuariais descritas abaixo 

em  consequência  do  impacto  destas  na  precificação  do  risco  assumido  pela  Companhia. 

Seguem abaixo os resultados dos testes de sensibilidade (líquidos dos efeitos tributários): 

 

39

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Agravo de 5% no risco da Carteira          (2.737)          (2.737)          (3.411)           (3.461)

Agravo de 5% no risco da cobertura 

de morte           (1.629)           (1.629)           (2.058)           (2.088)

Agravo de 5% no risco das  demais  

coberturas          (1.108)          (1.108)          (1.353)           (1.373)

Agravo de 5% nas  despesas  com 

sinistros             (114)             (114)             (270)              (274)

Agravo de 5% na importância 

segurada            1.755             1.755           (3.225)           (3.147)

Impacto no resultado e no patrimônio líquido

 Premissas atuariais

Junho de 2013 Dezembro de 2012

 

4.1.3 Seguros de danos (exceto automóveis) e riscos financeiros 

 

No  segmento  de  danos  (exceto  automóveis)  a  Companhia  comercializa  seguros  para 

residências,  empresas,  condomínios,  obras  de  engenharia,  rurais,  responsabilidades, 

equipamentos,  transportes,  etc.  Já  no  segmento  de  riscos  financeiros,  a  Companhia 

comercializa seguros de garantia de obrigações contratuais e seguro fiança locatícia.  

 

Para gerenciamento do risco de subscrição nesses segmentos de negócio, a Companhia, utiliza 

estrutura semelhante a do automóvel porquê de uma forma geral ele pode ser dividido em: (a) 

risco de prêmio e (b) risco de provisão (ver nota explicativa nº 4.1.1).  

 

Exposição ao risco de seguro  A tabela a seguir apresenta a exposição máxima ao risco de seguro nas principais localizações geográficas onde a Companhia opera:  

São Paulo Rio de Janeiro Região Sul Outros

Total ‐ Bruto 

de resseguro

Total ‐ Líquido 

de resseguro

Transportes  125.041.878        7.645.812     29.193.572     36.956.273  198.837.535      195.208.621 

Seguro empresarial     92.984.411      11.398.825       9.383.011     26.472.989  140.239.236      139.030.371 

Seguro residencial     84.966.988      12.377.010     11.175.758     13.125.051  121.644.807      121.643.627 

Seguro condomínio     52.934.535        9.388.790       8.609.932     16.032.672     86.965.929        83.062.272 

Seguro de fiança

locatícia       6.074.729        1.718.459       1.126.669          655.042 

      9.574.899          9.574.899 

Outros  riscos       4.851.258           322.419           831.078        1.498.652        7.503.407          5.264.520 

 366.853.799      42.851.315     60.320.020     94.740.679  564.765.813      553.784.310 

Exposição máxima ao risco de seguro

Junho de 2013

 

40

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

São Paulo Rio de Janeiro Região Sul Outros

Total ‐ Bruto 

de resseguro

Total ‐ Líquido 

de resseguro

Transportes  118.057.228        6.951.040     32.734.264     37.466.091  195.208.623      195.208.623 

Seguro empresarial     91.357.116      10.444.416       8.666.033     26.105.426  136.572.991      132.036.077 

Seguro residencial     74.467.715      11.200.021       9.616.450     12.139.958  107.424.144      107.422.964 

Seguro condomínio     45.450.135        7.894.132       6.023.592     12.443.463     71.811.322        64.484.435 

Seguro de fiança

locatícia

      5.978.998        1.608.833        1.077.009           693.449        9.358.289          9.358.289 

Outros  riscos       4.852.014           282.775           508.187        1.111.859        6.754.835          4.671.033 

 340.163.206      38.381.217     58.625.535     89.960.246  527.130.204      513.181.421 

Exposição máxima ao risco de seguro

Dezembro de 2012

 

Medidas para mitigação de risco 

 

Seguros patrimoniais 

 

Diferentemente do  seguro de automóvel, em  seguros de danos podem existir apólices  com 

importância  segurada  de  valor  elevado  que,  em  caso  de  ocorrência  de  sinistros,  podem 

comprometer o  resultado  e patrimônio da Companhia. Para  evitar  esse  risco,  a Companhia 

mantém  uma  política  de  contratação  centralizada  de  resseguros  tanto  para  proteção  dos 

riscos/sinistros individuais, quanto para sinistros catastróficos.  

 

Existem também outras medidas para mitigação de risco tais como a inspeção prévia dos locais 

segurados para avaliar a qualidade do  risco. Caso não  seja aprovado em  inspeção prévia, o 

risco não poderá ser aceito pela Companhia. 

 

Garantia de obrigações contratuais e fiança locatícia 

 

Em riscos financeiros, todos os negócios propostos pelos corretores passam por análise prévia 

da  situação econômico‐financeira e de crédito da empresa que  somente  será aceita  se  tiver 

resultado acima de parâmetros mínimos de risco. Além disso, a Companhia mantém contrato 

de  resseguro  que,  além  de  dar  suporte  para  aceitar  riscos  com  valores  acima  do  limite  de 

retenção, fornece suporte e conhecimento na análise e seleção de riscos financeiros. 

 

Transportes 

 

Nesse segmento, além das medidas padrões adotadas para todos os ramos, outra medida para 

mitigação de risco é o foco em gerenciamento de riscos para a carga segurada, inclusive com o 

rastreamento do risco durante o trajeto da viagem. 

 

 

 

 

41

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Testes de sensibilidade 

 

Para visualização do  impacto das principais premissas atuariais no resultado e patrimônio da 

Companhia são realizados testes de sensibilidade, cujos resultados são apresentados na tabela 

a seguir (líquidos dos efeitos tributários): 

 

Seguros de danos (exceto automóveis) e riscos financeiros 

 

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Aumento de severidade dos  sinistros  

de fiança locatícia em 5%          (5.734)          (5.508)          (4.172)           (3.993)

Redução de despesas  de l iquidação 

e/ou regulação de sinistros  em riscos  

patrimoniais  em 10%           1.429             1.338                885                 796 

Redução do risco em riscos  

patrimoniais  em 5%          15.870           14.863           12.623           11.362 

Redução de despesas  de l iquidação 

de sinistros  em riscos  de 

responsabilidade  em 10%                72                  54                  55                   29 

Redução do risco em riscos  de 

responsabilidade em 5%               200                150                207                 109 

Diminuição do risco em riscos rurais  

em 5%                 32                  26                194                   39 

Impacto no resultado e no patrimônio líquido

 Premissas atuariais

Junho de 2013 Dezembro de 2012

 

Transportes 

 

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Aumento de 10% no risco da carteira          (4.151)          (4.124)          (7.880)           (7.848)

Aumento de 8% das  despesas  com 

sinistros             (138)             (137)             (187)              (186)

Aumento de 12% das  despesas  com 

sinistros           (4.420)           (4.392)              (280)              (279)

Redução de 15% na recuperação de 

salvados          (4.257)          (4.230)             (122)              (121)

Redução  de 9% nas  receitas  de 

ressarcimentos          (4.155)          (4.128)                (39)                 (39)

Impacto no resultado e no patrimônio líquido

 Premissas atuariais

Junho de 2013 Dezembro de 2012

 

 

 

42

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

4.2 Gestão de riscos financeiros 

 

A Companhia está exposta a  riscos  financeiros associados à  sua  carteira de aplicações. Para 

mitigar  esses  riscos  é  utilizada  uma  abordagem  de  gestão  de  ativos  e  passivos  no  tempo 

(“Asset  Liability  Management”  ‐  ALM),  além  de  serem  levados  em  consideração  os 

requerimentos regulatórios e o ambiente econômico em que são conduzidos os negócios da 

Companhia  e  investidos  os  ativos  financeiros.  Essa  abordagem  está  alinhada  aos 

requerimentos de análise exigidos pelos CPCs e ao conceito econômico de gestão de capital 

necessário para garantir a solvência e os recursos de caixa da operação. 

A  gestão  de  riscos  financeiros  compreende  as  seguintes  categorias:  (a)  risco  de  liquidez, 

relacionado à eventual  indisponibilidade de  recursos de caixa para  fazer  frente a obrigações 

futuras; (b) risco de mercado, que é aquele associado à possibilidade de ocorrência de perdas 

devidas a oscilações nos preços de mercado das posições mantidas em carteira; e (c) risco de 

crédito,  associado  à  possibilidade  de  descumprimento  de  um  contrato  nos  termos  em  que 

tenha sido firmado entre as partes. 

A  política  de  gestão  de  riscos  da  Companhia  tem  como  princípio  assegurar  que  limites 

apropriados de  risco  sejam  seguidos para evitar perdas decorrentes de oscilações de preços 

que venham a  impactar os resultados de forma adversa. Seguindo essa política, a Companhia 

possui  um  Comitê  de  Investimentos,  responsável  pela  definição  e  monitoramento  das 

estratégias de investimentos, que busca diversificar as aplicações em vários mercados, visando 

garantir retornos de capital durante um período sustentável em vez de concentrar exposições 

a fatores de risco que possam destruir o valor dos negócios.  

A  Companhia  utiliza  uma  série  de  análises  de  sensibilidade  e  testes  de  “stress”  como 

ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados dessas análises são utilizados para 

mitigação  de  riscos  e  para  o  entendimento  do  impacto  sobre  os  resultados  e  sobre  o 

patrimônio  líquido em condições normais e em condições de “stress”. Esses testes  levam em 

consideração cenários históricos e de condições de mercado previstas para períodos futuros e 

têm  seus  resultados  utilizados  no  processo  de  planejamento  e  decisão  e  também  para 

identificação  de  riscos  específicos  originados  nos  ativos  e  passivos  financeiros  detidos  pela 

Companhia.  

 

(a) Risco de liquidez 

 

Para certos produtos, a duração dos ativos pode ser menor que a dos passivos e, nesse caso, o 

risco de liquidez é mitigado com a reaplicação dos recursos em títulos de duração mais longa 

no  momento  de  recebimento  dos  cupons  de  juros  e  no  vencimento  desses  ativos. 

Adicionalmente, recursos próprios poderão ser utilizados para o cumprimento das obrigações 

assumidas em eventuais necessidades.  

Mediante essa abordagem, a gestão de  risco de  liquidez  considera  como parte essencial do 

ciclo operacional  a  coleta dos prêmios de  todos os  contratos  emitidos para  reinvestimento 

desses recursos em conjunto com a política de gestão de capital. A tabela a seguir apresenta o 

risco de liquidez a que a Companhia está exposta: 

43

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Sem 

vencimento 0 a 30 dias 1 a 6 meses 7 a 12 meses Acima de 1 ano Total Saldo contábil

Caixa e equivalentes de 

caixa                 16.834                137.482                               ‐                                 ‐                                 ‐                  154.316               154.316 

‐ Ativos financeiros ao 

valor justo por meio do 

resultado

Prefixados ‐ públicos                              ‐                                  ‐                                 ‐                                 ‐             1.371.103            1.371.103           1.371.103 

Pós‐fixados ‐ públicos                               ‐                  120.233                   10.450                                ‐                     41.437                172.120                160.710 

Pós‐fixados ‐ privados                               ‐                                  ‐                        5.351                      7.783                511.280                524.414                398.862 

Indices de inflação                               ‐                                  ‐                        5.831                      5.721                196.240                207.792                207.792 

Outros                              ‐                        6.153                               ‐                                 ‐                                 ‐                        6.153                     6.153 

Total de aplicações 

financeiras                              ‐                  126.386                  21.632                  13.504           2.120.060            2.281.582           2.144.620 

‐ Empréstimos e recebíveis

Prêmios a receber de 

segurados                              ‐                  454.447               602.632                  83.589                          922            1.141.590           1.194.247 

Recebíveis de resseguro                    4.991                                ‐                                 ‐                                 ‐                                 ‐                        4.991                     4.991 

Total de ativos financeiros 

em 30 de junho de 2013                 21.825                718.315               624.264                  97.093           2.120.982            3.582.479           3.498.174 

Total de ativos financeiros 

em 31 de dezembro de 

2012                 27.305                798.661               678.385               101.961           2.033.654            3.639.966           3.613.569 

Passivo de contratos de 

seguro                               ‐              1.182.665               158.131               305.959                  49.624            1.696.379           3.007.631 

Débitos  de operações  de 

seguro e resseguro                 26.281                118.401               158.295                  21.956                          243                325.176               367.133 

Total de passivos de 

contratos de seguro em 30 

de junho de 2013                 26.281            1.301.066               316.426               327.915                  49.867            2.021.555           3.374.764 

Total de passivos de 

contratos de seguro em 31 

de dezembro de 2012                 18.921            1.264.556               202.879               383.435               107.086            1.976.877           3.299.427 

Fluxo de caixa não descontado (*)

(*)  Fluxos  de  caixa  estimados  com  base  em  julgamento  da  Administração,  expiração  do  risco  dos  contratos  de 

seguros e melhor expectativa quanto à data de liquidação de sinistros estimados. Esses fluxos foram estimados até 

a expectativa de pagamento e/ou recebimento e não consideram os valores a receber vencidos. Os ativos e passivos 

financeiros pós‐fixados foram distribuídos com base nos fluxos de caixa contratuais, e os saldos foram projetados 

utilizando‐se  curva  de  juros,  taxas  previstas  do  Certificado  de  Depósito  Interbancário  ‐  CDI  e  taxas  de  câmbio 

divulgadas para períodos futuros em datas próximas ou equivalentes. 

 

(b) Risco de mercado 

 

Segue  o  quadro  demonstrativo  de  sensibilidade  dos  instrumentos  financeiros  aos  seus respectivos  riscos de mercado em 30 de  junho de 2013, que descreve os  riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ‐ CVM nº 475/08.  Para a análise de sensibilidade foram utilizados os seguintes cenários:  

Cenário  I: aplicação do cenário provável de “stress” para cada  fator de  risco, dentre aqueles disponibilizados no “site” da BM&FBOVESPA. 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

 

Cenário II: deterioração de 25% em cada variável de risco utilizada no cenário I.  

Cenário III: deterioração de 50% em cada variável de risco utilizada no cenário I.  

Operação Risco Cenário I Cenário II Cenário III

PrefixadoTaxa de juros  prefixados  

em reais          (3.215)          (2.528)           (1.330)

InflaçãoTaxa de cupons  de  

índices  de preços          (4.845)          (8.454)         (11.880)

Pós‐fixadosTaxa de juros  pós‐

fixados  em reais                (99)             (124)              (148)

Cenários de "stress" BM&F

  

As  análises  de  sensibilidade  aqui  apresentadas  demonstram  os  impactos  nas  carteiras  de 

aplicações e são uma avaliação estática da exposição ao risco e, portanto, não consideram a 

capacidade  dinâmica  de  reação  da  Companhia,  que  aciona  medidas  mitigadoras  de  risco 

sempre  que  uma  situação  de  perda  ou  risco  elevado  é  identificada,  minimizando  a 

possibilidade de perdas significativas.  

 

Adicionalmente, ressalta‐se que os resultados apresentados não se traduzem necessariamente 

em resultados contábeis, pois o estudo tem fins exclusivos de divulgação da exposição a riscos 

considerando o valor justo dos instrumentos financeiros. 

 

(c) Risco de crédito 

 

É o risco de perda de valor de ativos  financeiros e de resseguro como consequência de uma 

contraparte  no  contrato  não  honrar  a  totalidade  ou  parte  de  suas  obrigações  com  a 

Companhia.  A  Administração  tem  políticas  para  garantir  que  limites,  ou  determinadas 

exposições ao risco de crédito, não sejam excedidos. Isso acontece através do cumprimento da 

Política  de  Risco  de  Crédito  para  os  ativos  financeiros  que  compartilham  riscos  similares, 

levando  em  consideração  tanto  a  capacidade  financeira  da  contraparte  em  honrar  suas 

obrigações, quanto seus fatores dinâmicos de mercado. A Compahia também emite contratos 

de  seguro  de  fiança  locatícia  para  seus  segurados  que  estão  sujeitos  a  risco  de  crédito 

significativo pelas características desse produto. 

Limites de risco de crédito são determinados com base no “rating” de crédito da contraparte 

para garantir que a exposição global ao risco de crédito seja gerenciada e controlada conforme 

as  políticas  estabelecidas.  Quando  determinadas  contrapartes  não  apresentam  “rating”  de 

crédito estabelecido por agências de crédito reconhecidas no mercado, a Administração utiliza 

o conhecimento e a experiência de mercado para classificar essa contraparte em sua grade de 

riscos.  Entretanto,  essas  situações  são  amplamente  discutidas  e  avaliadas  pelo  Comitê  de 

Crédito  e  de  Risco,  com  restrições  colocadas  sobre  as  áreas  operacionais  para  limitar  a 

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Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

exposição  ao  risco  de  crédito  em  casos  de  ativos  emitidos  por  contrapartes  que  não 

apresentem “rating” de crédito. 

A tabela a seguir apresenta todos os ativos financeiros e de resseguro detidos pela Companhia 

distribuídos por “rating” de crédito de acordo com classificação  interna, elaborada em  linha 

com os “ratings” fornecidos por agências classificadoras de “rating”. Os ativos classificados na 

categoria  sem  “rating”  compreendem,  substancialmente,  valores  a  serem  recebidos  de 

segurados que não apresentam risco  de crédito individuais.  

A  exposição  de  risco  de  crédito  originado  de  prêmios  a  serem  recebidos  de  segurados  é 

substancialmente  reduzida  em  certas  situações  em  que  a  cobertura  de  sinistros  pode  ser 

cancelada  (segundo  regulamentação brasileira), caso os pagamentos dos prêmios não  sejam 

efetuados  na  data  de  vencimento. A  política  de  emissão  de  apólices  leva  em  consideração 

todos os aspectos e todas as políticas de qualidade na aceitação de risco de seguro, bem como 

uma análise criteriosa da qualidade de risco de crédito dos segurados, na qual é confirmado o 

perfil de risco desses segurados em agências de crédito para pessoas físicas e jurídicas, assim 

como o histórico de situações não usuais e pagamentos de prêmios de segurados recorrentes 

na renovação de contratos.  

 

AAA AA

Sem "Rating"/ 

outros Saldo contábil 

 Caixa e equivalentes de caixa                 16.834               137.482                               ‐                  154.316 

Total de aplicações financeiras           1.745.758                398.862                                ‐              2.144.620 

‐ Empréstimos e recebíveis

Prêmios  a  receber de segurados                              ‐                                 ‐             1.194.247            1.194.247 

Recebíveis de resseguro (*)                              ‐                                 ‐                       4.991                      4.991 

Exposição máxima ao risco de crédito em 30 

de junho de 2013          1.762.592               536.344           1.199.238            3.498.174 

Exposição máxima ao risco de crédito em 31 

de dezembro de 2012          2.005.684               294.941           1.312.944            3.613.569 

(*) O  “rating”  dos  recebíveis  de  resseguro  (sinistros  a  receber)  estão  apresentados  juntamente  com  os  demais 

ativos de resseguro (provisões técnicas) na nota explicativa nº 4.1. 

 

4.3 Gestão de risco de capital 

A Companhia executa suas atividades de gestão de risco de capital por meio de um modelo de gestão centralizado com o objetivo primário de atender aos requerimentos de capital mínimo regulatório para os segmentos de seguro e financeiro segundo os critérios de exigibilidade de capital emitidos pelo CNSP e pela SUSEP. A estratégia e o modelo utilizados pela Administração consideram “capital regulatório” e “capital econômico” segundo a visão de gestão de risco de capital adotada pela Companhia.  A  estratégia  de  gestão  de  risco  de  capital  é  continuar  a maximizar  o  valor  do  capital  da Companhia  por  meio  da  otimização  do  nível  e  da  diversificação  das  fontes  de  capital 

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disponíveis. As decisões sobre a alocação dos recursos de capital são conduzidas como parte da revisão do planejamento estratégico periódico da Companhia.  Os principais objetivos da gestão de capital são:  (a) manter níveis de capital suficientes para atender aos requerimentos regulatórios mínimos determinados pelos órgãos reguladores; (b) apoiar ou melhorar o “rating” de crédito da Companhia pelo tempo e pela estratégia de gestão de risco; e (c) otimizar retornos sobre capital para os acionistas.  A Companhia monitora permanentemente as disposições regulatórias a respeito dos capitais requeridos. A  nota  explicativa  nº  22  (e)  apresenta  a  necessidade  de  capital  da  Companhia. Durante  o  período  informativo  a  Companhia  não  manteve  níveis  de  capital  abaixo  dos requerimentos mínimos regulatórios.  

A  SUSEP  e o CNSP  têm desenvolvido  a  estrutura  regulatória  com o objetivo de  adequar  as sociedades reguladas – SR no Brasil de acordo com as melhores práticas de gerenciamento de risco a partir dos pilares  instituídos no Solvência  II  (modelo  regulatório da União Europeia). Atualmente  estão  reguladas  e  vigentes  as  seguintes  parcelas  de  capital,  que  compõem  a necessidade de capital das SR:  

Capital  Base:  é  o montante  fixo  que  a  SR  deverá manter  e  será  constituído  pelo somatório da parcela  fixa correspondente à autorização para operar com as parcelas variáveis,  em  função  da  operação  em  cada  uma  das  regiões  do  país  nas  quais  a sociedade deseja operar.   

Capital  de  Risco  de  Subscrição:  é  o  montante  variável  para  garantir  o  risco  de subscrição  inerente  a  operação  das  sociedades  reguladas.  Risco  de  subscrição  é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas que contrariem as expectativas das  sociedades  reguladas,  associadas  às  bases  técnicas  utilizadas  para  cálculo  dos pagamentos e provisões técnicas.  

Capital de Risco de Crédito: é o montante variável para garantir o  risco de crédito a que  as  SR  estão  expostas.  Risco  de  crédito  é  definido  como  a  possibilidade  de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, das  suas  respectivas  obrigações  financeiras  nos  termos  pactuados,  e/ou  da desvalorização  dos  recebíveis  decorrente  da  redução  na  classificação  de  risco  do tomador ou contraparte.  

Capital de Risco Operacional: é o montante variável que uma SR deverá manter, para garantir o  risco operacional  a que  está  exposta. Risco Operacional  é definido  como sendo  a  possibilidade  de  ocorrência  de  perdas  resultantes  de  falha,  deficiência  ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos  externos,  incluindo‐se  o  risco  legal  e  excluindo‐se  os  riscos  decorrentes  de decisões estratégicas e à reputação da instituição.  

Além  das  3  parcelas  de  capital  de  risco  (subscrição,  crédito  e  operacional)  já  reguladas  e vigentes, a SUSEP está em  fase de estudos da última parcela de  capital de  risco, o  risco de mercado, que deverá ser exigida no final do ano de 2014 e que trará novas necessidades de capital para o mercado de seguros. A Companhia participa do grupo de estudos da SUSEP e avalia os impactos futuros desta nova parcela de capital.  

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4.4 Resumo do relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de risco 

 

A estrutura de gerenciamento de risco é composta por princípios, políticas, responsabilidades, procedimentos  e  ações.  Ela  abrange  os  riscos  de  mercado,  de  liquidez,  operacional  e  de crédito.  

Para  fazer  frente  aos  eventos  de  risco,  essa  estrutura  é  compatível  com  a  natureza  e  a complexidade dos produtos, serviços, processos e sistemas da Companhia. Em razão disso, a Administração promove sua revisão anual, bem como de suas políticas, ou em periodicidade inferior se eventos extraordinários ou conjunturas adversas assim o exigirem. 

O relatório completo descrevendo a estrutura de gerenciamento de riscos está disponível no “site”  da  Companhia  (www.portoseguro.com.br/solucoes‐financeiras/investimentos),  em “Relatório de Gerenciamento de Risco”. 

 5. Equivalentes de caixa  

Os  equivalentes  de  caixa  da  Companhia  são  compostos  por  operações  compromissadas 

lastreadas em LFT, NTN e LTN. 

 

6. Aplicações 

 

As exposições máximas ao risco de crédito, bem como os riscos de mercado e de liquidez a que 

os ativos  financeiros da Companhia estão expostos são demonstradas na nota explicativa nº 

4.2.  As  composições  dos  ativos  financeiros  detidos  pela  Companhia  estão  demonstradas  a 

seguir: 

 

6.1 Estimativa de valor justo 

 

Dadas as características de curto prazo e as constantes avaliações de recuperabilidade que a Administração efetua, estima‐se que os saldos contábeis das contas a receber de clientes e das contas a pagar aos  fornecedores, menos a perda  (“impairment”), estejam próximos de  seus valores justos.  

Para os demais ativos financeiros, a mensuração da estimativa do valor justo por nível baseia‐

se na seguinte hierarquia: 

Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. 

Nível 2: classificado quando se utiliza uma metodologia de fluxo de caixa descontado 

ou outra metodologia para precificação do ativo com base em dados de mercado e 

quando todos esses dados são observáveis no mercado aberto. 

Nível 3: ativo que não  seja  com base em dados observáveis do mercado, quando a 

Companhia  utiliza  premissas  internas  para  a  determinação  de  sua  metodologia  e 

classificação. 

 

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6.1.1 Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado ‐ Títulos para negociação 

Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Fundos abertos

Quotas  de fundos de investimentos      119.196                 ‐        119.196      137.902                  ‐        137.902 

Fundos  retidos  – IRB               324                 ‐                324              226                  ‐                226 

Outras  aplicações          5.829                 ‐            5.829          2.047                  ‐            2.047 

     125.349                 ‐        125.349      140.175                  ‐        140.175 

Fundos exclusivos

Letras  Financeiras  do Tesouro (LFT)        41.515                 ‐          41.515        15.233                  ‐          15.233 

Letras  do Tesouro Nacional  (LTN)  1.371.103                 ‐    1.371.103  1.397.531                  ‐    1.397.531 

Notas  do Tesouro Nacional  (NTN) 

Série B      194.280                 ‐        194.280      287.854                  ‐        287.854 

Notas  do Tesouro Nacional  (NTN)

Série C        13.511                 ‐          13.511          1.749                  ‐            1.749 

Debêntures                ‐        104.580      104.580                 ‐           39.458        39.458 

Certificados  de Depósitos  Bancários  

(CDB)                ‐                   ‐                   ‐                   ‐                   13                13 

Depósitos  a prazo com Garantia 

Especial  (DPGE)                ‐            6.128          6.128                 ‐             4.269          4.269 

Letras  Financeiras  ‐ privadas                ‐          15.151        15.151                 ‐             3.118          3.118 

Ações  de companhias  abertas                ‐                   ‐                   ‐                279                  ‐                279 

 1.620.409      125.859  1.746.268  1.702.646         46.858  1.749.504 

Carteira própria

Certificados  de Depósitos  Bancários  

(CDB)                ‐                   ‐                   ‐                   ‐           26.755        26.755 

Depósitos  a prazo com Garantia 

Especial  (DPGE)                ‐          14.073        14.073                 ‐           13.478        13.478 

Letras  Financeiras  ‐ privadas                ‐        258.930      258.930                 ‐         206.464      206.464 

               ‐        273.003      273.003                 ‐         246.697      246.697 

Total  1.745.758       398.862   2.144.620   1.842.821       293.555  2.136.376 

Circulante 2.138.792  2.134.329 

Não circulante         5.828          2.047 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

 

O valor justo de instrumentos negociados em um mercado ativo (mantidos para negociação) é 

baseado em preços cotados em mercado nas datas dos balanços. O preço cotado usado para 

ativos financeiros mantido pela Companhia é o preço de negociação atual. Esses instrumentos 

são incluídos no Nível 1. 

 

O valor de mercado dos títulos públicos foi embasado no preço unitário de mercado informado 

pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ‐ ANBIMA. As 

cotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da cota divulgada pelo 

49

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

administrador do  fundo. Os  títulos privados  são valorizados a mercado por meio da mesma 

metodologia de precificação adotada pelo administrador dos fundos de investimentos. 

 A  totalidade  das  aplicações  financeiras  detidas  pela  Companhia  é  composta  de  títulos 

classificados  como para negociação. Em 30 de  junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 a 

Companhia não possuia intrumentos financeiros derivativos. 

 

6.2 Movimentação das aplicações financeiras (*)  

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Saldo inicial 2.300.625    2.183.654   

Aplicações 869.949       1.539.041   

Resgates (956.490)      (1.627.964)  

Rendimentos 68.018          205.894      

Saldo final 2.282.102    2.300.625   

 (*) A movimentação das aplicações financeiras inclui os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado e os 

ativos classificados como equivalentes de caixa. 

 

7. Créditos das operações com seguros  

7.1 Prêmios a receber 

 

Prêmios a 

receber de 

segurados

Redução ao 

valor 

recuperável

Prêmios a 

receber‐ 

líquido

Prêmios a 

receber de 

segurados

Redução ao 

valor 

recuperável

Prêmios a 

receber‐ 

líquido

Automóvel       856.738               (634)       856.104        931.876               (717)       931.159 

Pessoas       151.321            (2.234)       149.087        152.658            (1.885)       150.773 

Patrimonial         85.375               (549)         84.826          90.648               (424)         90.224 

Riscos  Financeiros         72.434               (255)         72.179          69.245               (680)         68.565 

Transportes         21.369               (236)         21.133          22.334               (477)         21.857 

Animal  / Rural            9.083               (166)            8.917          20.746               (141)         20.605 

Responsabilidade            1.995                    (5)            1.990             2.730                  (10)            2.720 

Outros                 11                     ‐                    11                  16                    (1)                 15 

    1.198.326            (4.079)     1.194.247      1.290.253            (4.335)     1.285.918 

Junho 

de 2013

Dezembro 

de 2012

        

50

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

7.1.1 Composição quanto ao prazo de vencimento 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

A vencer     1.100.654      1.194.303 

Vencidos  de 1 a 30 dias         80.324          78.910 

Vencidos  31 a 60 dias            5.624             8.227 

Vencidos  61 a 120 dias            7.451             4.776 

Acima de 121 dias            4.273             4.037 

   1.198.326     1.290.253 

Redução ao valor recuperável          (4.079)          (4.335)

    1.194.247      1.285.918 

  Do  total de apólices emitidas em 2013, 86,0%  foram parceladas em até 4 meses  (86,3% em dezembro de 2012).  7.1.2 Movimentação  

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Saldo inicial 1.285.918    1.161.036   

Emissões 2.687.826    5.041.380   

Recebimentos (2.622.158)   (4.650.149)  

Cancelamentos (157.339)      (266.349)     

Saldo final     1.194.247      1.285.918 

  

7.1.3 Redução ao valor recuperável  

A movimentação  da  provisão  para  redução  ao  valor  recuperável  de  prêmios  a  receber  é demonstrada na tabela a seguir:   

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Saldo inicial 4.335                        6.277 

Provisões  constituídas                 353             4.168 

Reversão             (609)          (6.110)

Saldo final             4.079             4.335 

   

As despesa/reversões de provisões para crédito de  liquidação duvidosa  foram registradas na conta  “Outras  receitas  e  despesas  operacionais”  na  Demonstração  do  Resultado  (ver  nota explicativa  nº  27).  Valores  que  são  provisionados  como  perda  são  geralmente  baixados 

51

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

(“write‐off”)  quando  não  há mais  expectativa  da  Administração  para  recuperação  do  ativo financeiro.  7.2 Outros créditos operacionais 

São representados, principalmente, por pagamentos de comissões a corretores sobre apólices 

em processo de emissão e apólices emitidas e parceladas. 

 8. Títulos e créditos a receber  

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Cheques  a regularizar / depositar         40.338          21.876 

Dividendos  a receber                   ‐            21.037 

Adiantamentos  a despachantes               458             2.799 

Outros              3.138             4.799 

         43.934           50.511 

Circulante         39.717          39.876 

Não circulante            4.217          10.635 

 

9. Tributos  

9.1 Créditos tributários e previdenciários 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Circulante

Imposto de renda                919                587 

Contribuição social                 208             7.365 

IRRF – juros  sobre o capital  próprio            1.372             1.372 

Outros               307                308 

            2.806              9.632 

Não circulante

Imposto de renda e contribuição social

diferidos  (vide nota 9.2.1)       647.409        615.559 

PIS e COFINS diferidos  sobre sinistros  a l iquidar e 

IBNR         26.877          25.732 

Fundo de Investimento Social  ‐ FINSOCIAL (i) 2.561          2.561         

Adicional  de Imposto de Renda Estadual  – AIRE (i i)            1.587             1.587 

INSS ‐ Autônomos  (i i i)               664                664 

       679.098         646.103 

  

 

 

52

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

 (i) FINSOCIAL 

A Companhia  ingressou  com Ação de Repetição de  Indébito dos  valores  recolhidos  à União 

Federal  a  título  de  FINSOCIAL.  A  ação  foi  julgada  procedente,  com  trânsito  em  julgado, 

condenando a União Federal a restituir o indébito em dez parcelas, por meio de precatórios. A 

Companhia  efetuou  levantamento  de  cinco  parcelas,  estando  as  parcelas  de  nº  05  a  09 

bloqueadas  por  penhora  na Ação  de  Execução  Fiscal  relativa  a  débitos  de  PIS. Atualmente 

pleiteia a liberação das parcelas bloqueadas.  

 

(ii) Instituto Nacional do Seguro Social – INSS autônomos 

A Companhia ingressou com Ação de Repetição de Indébito em razão da contribuição de 20% 

ao  Instituto  Nacional  do  Seguro  Social  –  INSS,  incidente  sobre  pagamento  a  autônomos, 

avulsos  e  administradores.  A  ação  foi  julgada  procedente,  com  trânsito  em  julgado, 

condenando a União Federal a  restituir o  indébito em dez parcelas, por meio de precatório. 

Até o momento foram liberadas 08 parcelas. A parcela de nº 07 foi bloqueada por penhora na 

Ação  de  Execução  Fiscal  relativa  a  débitos  de  PIS.  A  Companhia  está  aguardando  o 

levantamento da 8ª parcela e pleiteando a liberação da parcela bloqueada.  

 

(iii) Adicional de Imposto de Renda Estadual – AIRE 

A Companhia  ingressou com Ação de repetição de  Indébito dos valores recolhidos ao Estado 

de São Paulo a título de Adicional de Imposto de Renda – AIRE. A ação foi julgada procedente, 

condenando a Fazenda Estadual a restituir o indébito em dez parcelas por meio de precatório. 

Até o momento foram liberadas seis parcelas.  

 

A Companhia não possui ativos contingentes reconhecidos. 

 

9.2 Tributos diferidos 

9.2.1 Ativo  

Impostos  diferidos  ativos  são  reconhecidos  na  extensão  em  que  seja  provável  que  o  lucro 

futuro  tributável  esteja  disponível  para  ser  utilizado  na  compensação  das  diferenças 

temporárias, com base em projeções de  resultados  futuros elaboradas e  fundamentadas em 

premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. 

53

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

 

Dezembro

de 2012

Constitui‐

ção Reversão

Junho

de 2013

Diferenças temporárias (*)

Provisão para obrigações  legais  

– COFINS (i)       523.174  35.058    ‐                   558.232 

Provisão para obrigações  legais

 – PIS e INSS (i)         47.175  3.826      ‐                     51.001 

Provisão fiscal  – outras (i)         18.413  2.491      (9.684)               11.220 

Provisão para riscos  sobre créditos  (i i)            6.304  1.294      ‐                        7.598 

Provisão para processos  judiciais  cíveis  (i i i)            6.175  ‐           (101)                     6.074 

Benefícios  a empregados (iv)         13.124  144          (196)                  13.072 

Outras            1.194  2.306      (3.288)                     212 

      615.559       45.119     (13.269)        647.409 

(*)  Os  créditos  tributários  são mantidos  no  ativo  e  foram  constituídos  nos  termos  da  legislação  em  vigor.  A 

Administração,  utilizando  estudos  técnicos  baseados  em  suas  projeções  futuras  de  resultados  tributários  e  em 

outros fatores, estima as seguintes capacidades de realização: 

(i) Provisão para obrigações legais: ver nota 9.2.1.1. 

(ii) Provisão para  créditos de  liquidação duvidosa:  realização  condicionada aos prazos  legais para dedutibilidade, 

conforme a Lei nº 9.430/96, depois de esgotados os recursos legais de cobrança. Possíveis recuperações ou redução 

da perda implicam redução da provisão, gerando valores a serem excluídos da base tributável. 

(iii) Provisão para processos judiciais: efetuada sobre processos envolvendo, principalmente, questões trabalhistas e 

cíveis, cuja estimativa de realização depende do trâmite do processo. 

(iv) Benefícios a empregados: referem‐se à constituição de créditos tributários sobre a provisão de benefício pós‐

emprego, realizáveis em até quarenta e sete anos. 

 

9.2.1.1 Estimativa de realização ‐ provisão para obrigações legais  

Os créditos  tributários de diferenças  temporárias sobre provisões para obrigações  legais são efetuadas  sobre  processos  envolvendo,  questões  tributárias,  cuja  estimativa  de  realização depende  do  desfecho  da  ação.  Caso  houvesse  o  desfecho  de  todas  as  ações  tributárias classificadas  como  “obrigações  legais”,  de  forma  favorável  para  a  Companhia,  os  créditos tributários, em 30 de  junho de 2013,  realizar‐se‐iam no exercício corrente. Caso o desfecho fosse desfavorável de tais ações, os créditos realizar‐se‐iam nos seguintes prazos:  

Valor

2013 75.861         

2014 87.241         

2015 100.327       

2016 115.376       

2017 132.682       

2018 108.966       

Total 620.453       

  

   

54

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

9.2.2 Passivo  

Dezembro

de 2012

Constitui‐

ção ReversãoJunho

de 2013

Natureza

Imposto de renda e contribuição 

social  reavaliação de imóveis 60.287          ‐             (393)          59.894         

IR e CS diferidos  sobre PIS e COFINS 10.293          188            ‐             10.481         

   

70.580          188 (393)          70.375         

  

9.3 Impostos e contribuições (a pagar) (*)  

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Imposto de renda ‐ IRPJ            9.787          10.288 

Contribuição social  ‐ CSLL            7.400             2.576 

Outros                 276                276 

         17.463           13.140 

 (*) Os saldos a pagar apresentados estão líquidos das antecipações já efetuadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

55

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

9.4 Reconciliação  da  despesa  de  imposto  de  renda  e  da  contribuição  social  sobre  o lucro 

 

2013 2012

Lucro antes  do Imposto de renda e da Contribuição 

social 226.497       181.015      

Alíquota vigente  40% 40%

Encargos  (Imposto de renda e Contribuição social) a 

taxa nominal (90.599)        (72.406)       

Acréscimos/Decréscimos aos encargos de Imposto de 

renda e Contribuição social decorrentes de:

Exclusões permanentes

Participações  nos  resultados 8.391          10.886       

Equivalência patrimonial 5.753          25.241       

Incentivos  fiscais 1.744          985             

Despesas  indedutíveis  l íquidas  de receitas  não 

tributáveis 395               437              

Dividendos  recebidos 5                  1.645         

Outros 631             1.006         

Inclusões/Exclusões temporárias

COFINS  (35.058)      (34.418)     

PIS e INSS  (3.826)         (3.293)        

Outras 7.034          (1.220)        

Despesa com Imposto de renda e Contribuição social ‐ 

corrente (105.530)      (71.137)       

Receita com Imposto de renda e Contribuição social ‐ 

diferido 31.850          38.931         

Total de Imposto de renda e Contribuição social (73.680)        (32.206)       

Taxa efetiva  31% 21%

1º Semestre

  

10. Depósitos judiciais e fiscais 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Programa de Integração Social  – PIS 400.156     287.644    

Contribuição Social  sobre o Lucro Líquido – CSLL (i) 150.151       146.943      

Imposto de renda (i) 142.114     139.321    

INSS – autônomos 182.988     179.155    

Compensação prejuízo fiscal  base IR (i i) ‐              66.299       

Sinistros 65.032        61.976       

Outros 11.829        11.297       

952.270       892.635      

 (i) Dedutibilidade de tributos e contribuições na base de cálculo de IRPJ e CSLL. Vide nota 21 (a).  

56

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

(ii) Refere‐se a prejuízos fiscais apurados até 1994, compensados integralmente em 1995, sem observação do limite 

legal de 30% do lucro do exercício. Em fevereiro de 2013 foi efetuado o levantamento do depósito judicial. 

 

11. Outros créditos 

Junho de 

2013

Dezembro

de 2012

Adiantamentos  a funcionários         16.126             7.575 

Adiantamentos  administrativos         21.595          12.965 

Transações  com partes  relacionadas  

(vide nota 33 (a))         30.515          27.856 

Outros            5.679             3.094 

         73.915           51.490 

Circulante         68.236          48.396 

Não circulante            5.679             3.094 

  12. Outros valores e bens  

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Bens  a venda ‐ salvados  (12.1)         53.627          47.595 

Outros  valores  ‐ almoxarifado         14.056          16.255 

(‐) Provisão para redução ao valor 

recuperável        (15.573)        (13.260)

         52.110           50.590 

  12.1 Bens a venda ‐ salvados  Composição quanto aos prazos de permanência: 

 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Permanência até 30 dias            5.518             8.210 

Permanência de 31 a 60 dias         10.160             7.984 

Permanência de 61 a 120 dias            9.164             6.543 

Permanência de 121 a 365 dias         10.519             8.589 

Permanência a mais  de 365 dias         18.266          16.269 

        53.627          47.595 

(‐) Redução ao valor recuperável        (15.573)        (13.260)

        38.054          34.335 

  

57

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Os  bens  a  venda  –  salvados  da  Companhia  são  compostos,  principalmente,  dos  ramos  de 

automóveis. 

 

13. Custo de aquisição diferido (DAC) 

 Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Automóvel 359.787       360.243      

Patrimonial 69.455          69.230         

Riscos  Financeiros 51.090          46.832         

Pessoas 18.622          18.419         

Responsabilidade 1.488            1.611           

Transportes 1.186            1.422           

Animal  / Rural 252               2.231           

Outros 3                    3                   

501.883       499.991      

Circulante 497.998       496.356      

Não circulante 3.885            3.635           

  

O prazo médio de diferimento dos custos de aquisição diferidos é de 12 meses. 

 

13.1 Movimentação 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Saldo inicial 499.991       453.757      

Adições 512.855       1.024.122   

Baixas (510.963)      (977.888)     

Saldo final        501.883        499.991 

 

58

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

14. Participações societárias 

Participação 

(%)

Saldos em 

Dezembro 

de 2012

Resultado 

equivalência 

patrimonial Dividendos

Ajuste TVM 

controladas

Ajuste de 

avaliação 

patrimonial/

outros

Saldos em 

Junho de 

2013

Porto Vida 99,97          218.725      7.806        (59.586)      ‐           ‐             166.945     

Porto  Saúde 99,98          209.215      2.053        (74.501)      ‐           ‐             136.767     

Porto Capita l i zação 99,99          13.014        (248)         ‐             ‐           ‐             12.766      

Porto Uruguai 100,00        52.759        4.772        ‐             (2.482)      2.270          57.319      

IRB ‐ Bras i l  

Resseguros 1,85            7.083          ‐             ‐               ‐             ‐             7.083         

Outros ‐             488            ‐           ‐             ‐           (14)             474           

501.284      14.383        (134.087)      (2.482)        2.256          381.354     

 

15. Imobilizado 

Saldo residual 

em Dezembro 

de 2012 Aquisições Baixas

Despesas de 

depreciação

Outros / 

transferência Custo

Depreciação 

acumulada Valor Líquido

Taxas anuais de 

depreciação 

(%)

Terrenos 241.509            13.999             15.182             270.690          ‐                   270.690         

Edificações (*) 351.373            15.373             (4.270)              (15.182)           381.627          (34.333)           347.294          2,5                    

Imóveis de uso 592.882            29.372             ‐                   (4.270)              ‐                   652.317          (34.333)           617.984         

Informática 71.845               10.851             (14)                   (11.843)           86                     193.887          (122.962)         70.925             12,5 a 25

Equipamentos 43.176               3.774               (161)                 (4.355)              340                  73.884             (31.110)           42.774             10 a 14,3

Móveis, máq. e utensíl ios 44.757               2.604               (264)                 (3.094)              76.801             (32.798)           44.003             10,0                  

Veículos 12.480               477                  (298)                 (2.080)              22.073             (11.494)           10.579             20,0                  

Rastreadores 6.260                 3.008               (1.160)              (1.089)              148.427          (141.408)         7.019               25 a 33,3

Bens móveis de uso 178.518            20.714             (1.897)              (22.461)           426                  515.072          (339.772)         175.300         

Obras  em andamentos 156.862            62.558             219.420          219.420          ‐

Outras  imobilizações 26.433               432                  (3.590)            (426)               34.997           (12.148)         22.849             20

Outras imobilizações 183.295            62.990             ‐                   (3.590)              (426)                 254.417          (12.148)           242.269         

954.695            113.076          (1.897)              (30.321)           ‐                   1.421.806       (386.253)         1.035.553      

Movimentações Junho de 2013

    (*) Para este item foi utilizada taxa média ponderada.  O ativo imobilizado e o ativo intangível com vida útil definida são alocados às respectivas UGCs e avaliados quanto à evidência objetiva de perda a cada fechamento de exercício, decorrente de fatores internos ou externos ao negócio da Companhia.   A  Companhia  não  observou  evidências  objetivas  de  “impairment”  durante  os  testes executados  em  2012;  diante  disso,  a  Companhia  não  identificou  a  necessidade  de reconhecimento de perda.   Em junho de 2013, a Companhia detinha o total de R$ 109.981 (R$ 110.664 em dezembro de 

2012) em imóveis vinculados como garantias das provisões técnicas de seguros na SUSEP. Até 

este momento, esses ativos não foram utilizados como garantias das provisões técnicas. 

   

59

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

16. Intangível  

Saldo residual 

em Dezembro 

de 2012 Aquisições

Despesas de 

Amortização

Outros / 

transferência Custo

Amortização 

acumulada

Valor 

Líquido

Softwares 183.713            43.994          (14.267)        159                 295.546       (81.947)        213.599      

Outros  intangíveis 1.168                150               (91)                (159)               2.282            (1.214)           1.068           

184.881            44.144          (14.358)        ‐                  297.828       (83.161)        214.667      

Movimentações Junho de 2013

 17. Contas a pagar  

 

17.1 Obrigações a pagar  

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Fornecedores         66.583          68.472 

Participação nos  lucros  a pagar         16.946          78.745 

Provisão Benefícios  a empregados         32.677          32.810 

Transações  com partes relacionadas

(vide nota 33 (a))                   ‐                  745 

Aluguéis  a pagar            1.466             1.449 

Outras            6.842             4.423 

       124.514         186.644 

Circulante 91.837              153.834 

Não circulante 32.677                32.810 

    17.2 Impostos e encargos sociais a recolher 

 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Imposto sobre operações  financeiras  ‐ IOF         68.233          73.365 

Imposto de renda retido na fonte ‐ IRRF            4.040             7.154 

Contribuições  previdenciárias  e contribuições  

para o FGTS         16.273          15.714 

Outros  impostos  e encargos  sociais            1.623                736 

         90.169           96.969 

  17.3 Encargos trabalhistas  Correspondem à provisão de férias, 13º salários e aos respectivos encargos sociais.  

60

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

17.4 Outras contas a pagar  Referem‐se, principalmente, a cheques emitidos ainda não compensados.  18. Débitos  de  operações  com  seguros  e  resseguros  ‐  Corretores  de  seguros  e 

resseguros 

 

Referem‐se  a  comissões  a  pagar  aos  corretores  por  ocasião  da  cobrança  de  títulos  e  as 

recuperações relativas aos prêmios restituídos. 

 

19. Depósitos de terceiros 

 

Referem‐se, principalmente, a valores  recebidos de  segurados para quitação de apólices em 

processo  de  emissão  e  de  recebimentos  de  prêmios  de  seguros  fracionados  em 

processamento. A tabela a seguir demonstra a abertura por prazos: 

 

De 1 a 

30 dias

De 1 a

6 meses

De 7 a 

12 meses

Acima de 

12 meses Total

Cobrança antecipada de 

prêmios 6.709            640               312               309               7.970           

Prêmios  e emolumentos  

recebidos 5.629            ‐                ‐                ‐                5.629           

Outros  depósitos 34.442          7.234          3.610          6.011          51.297         

Total 30 de junho de 

2013 46.780          7.874            3.922            6.320            64.896         

Total 31 de dezembro de 

2012 32.020          10.274          5.989            4.909            53.192         

Junho de 2013

  20. Provisões técnicas – seguro 

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Danos (20.1)    2.799.009     2.752.195     2.823.019      2.778.862 

Pessoas (20.2)       152.651        144.349        150.112         146.052 

Vida individual  (20.3)         55.971          52.474          36.182           35.981 

Total     3.007.631      2.949.018      3.009.313      2.960.895 

Circulante    2.989.270     2.991.865 

Não circulante         18.361          17.448 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

 

61

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

20.1 Danos 

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Provisão de prêmios  não ganhos     2.244.953      2.233.340      2.304.861      2.277.995 

Sinistros  e benefícios  a l iquidar        428.418         393.417         407.609         390.744 

Provisão de sinistros  ocorridos  mas 

não avisados       112.872        112.672          91.412           90.987 

Outras  Provisões          12.766           12.766           19.137           19.137 

Total     2.799.009      2.752.195      2.823.019      2.778.862 

Circulante     2.781.225      2.805.963 

Não circulante          17.784           17.056 

Junho 

de 2013

Dezembro 

de 2012

  20.2 Pessoas 

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Provisão de prêmios não ganhos         66.712          66.657          65.132           64.759 

Sinistros  e benefícios  a l iquidar          60.343           53.539           60.374           57.017 

Provisão de sinistros  ocorridos  mas  

não avisados          24.171           22.728           23.199           22.869 

Provisão de insuficiência de prêmios                    ‐                       ‐                   157                 157 

Outras  Provisões             1.425              1.425              1.250              1.250 

Total        152.651         144.349         150.112         146.052 

Circulante       152.302  149.720    

Não circulante 349               392              

Junho 

de 2013

Dezembro 

de 2012

             

62

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

20.3 Vida individual 

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Provisão de prêmios não ganhos         37.833          37.833          22.386           22.386 

Sinistros  e benefícios  a l iquidar            8.147             5.143             4.617              4.617 

Provisão de sinistros  ocorridos  mas  

não avisados            5.628             5.135             4.816              4.615 

Provisão para insuficiência de 

prêmios                   ‐                      ‐               4.363              4.363 

Outras  provisões            4.363             4.363                    ‐                       ‐  

Total          55.971           52.474           36.182           35.981 

Circulante         55.743          36.182 

Não circulante               228  ‐              

Junho 

de 2013

Dezembro 

de 2012

 20.4 Garantia das provisões técnicas 

 De acordo com as normas vigentes, foram vinculados à SUSEP os seguintes ativos:  

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Danos    2.799.009     2.823.019 

Pessoas       152.651        150.112 

Vida individual         55.971          36.182 

Total das provisões técnicas    3.007.631     3.009.313 

(‐) Operações  com resseguradoras        (58.613)        (48.418)

(‐) Custos  de aquisição diferidos  (i)     (303.023)                   ‐  

(‐) Fundos  e reservas retidos  pelo IRB             (324)             (226)

(‐) Direitos  creditórios  (i i)     (915.945)     (944.606)

Montante a ser garantido    1.729.726     2.016.063 

Títulos  de renda fixa ‐ privado       257.823        232.525 

Quotas  de fundos  de investimento    1.551.875     1.826.914 

Garantias das provisões técnicas    1.809.698     2.059.439 

Excedente         79.972          43.376 

 (i) A Circular SUSEP nº 461/13 possibilitou a dedução dos custos de aquisição diferidos  liquidados, da necessidade de cobertura das provisões técnicas por ativos garantidores. (ii) Montante correspondente às parcelas a vencer componentes dos prêmios a receber e de apólices de riscos a decorrer. 

    

63

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

20.5 Movimentação do passivo de contratos de seguro e ativo de resseguro 

 Passivo de 

Contratos 

de Seguros

Ativos de 

Contratos 

Resseguros

Saldo em 31 de dezembro de 2011    2.713.065          50.414 

Novos  contratos  emitidos  e sinistros   avisados    7.346.288          99.389 

Riscos  expirados  (*)  (4.889.355)        (59.596)

Pagamentos  e recebimentos  (2.160.685)        (38.558)

"Impairment" de ativos  resseguro                   ‐             (1.747)

Saldo em 31 de dezembro de 2012    3.009.313          49.902 

Novos  contratos  emitidos  e sinistros   avisados    3.917.679          41.071 

Riscos  expirados  (*)  (2.785.649)        (10.267)

Pagamentos  e recebimentos  (1.133.712)        (20.319)

"Impairment" de ativos  resseguro                   ‐             (1.774)

Saldo em 30 de junho de 2013     3.007.631           58.613 

 (*) Referem‐se substancialmente a amortização da PPNG, aos sinistros encerrados sem indenização. 

 20.6 Desenvolvimento de provisões  

A  tabela  abaixo  mostra  a  movimentação  das  provisões  para  sinistros  da  Companhia  (em 

milhões), denominada de tábua de desenvolvimento de sinistros (*): 

 

Junho

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Provisões para sinistros no 

fim do exercício anterior      329,6        361,9       364,4       311,0       335,8       431,7         482,7          484,6 

Sinistros avisados   1.228,0     1.333,3    1.605,0    1.777,2    1.978,5    2.304,3      2.397,1       1.275,1 

   Exercício atual   1.165,4     1.265,3    1.523,0    1.618,8    1.809,6    2.202,9      2.233,7       1.147,5 

   Exercícios  anteriores          62,6          68,0         82,0       158,4       168,9       101,4         163,4          127,6 

Pagamentos (1.195,6)  (1.330,8) (1.658,4) (1.752,4) (1.882,6) (2.253,3)    (2.395,2)     (1.241,0)

   Exercício atual (1.035,9)  (1.151,1) (1.482,8) (1.515,2) (1.650,4) (1.989,8)    (2.036,3)        (946,1)

   Exercícios  anteriores      (159,8)     (179,7)    (175,6)    (237,2)    (232,2)    (263,5)       (358,9)        (294,9)

Provisões para sinistros no 

fim do exercício ‐ bruto de 

resseguro      361,9        364,4       311,0       335,8       431,7       482,7         484,6          518,7 

Provisões para sinistros no 

fim do exercício ‐ líquido de 

resseguro      343,9        346,7       298,2       315,2       411,1       455,5         456,9          473,2 

Dezembro

   

64

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

(*) Não  incluem DPVAT  e  retrocessão. A  inclusão  dessas  provisões  pode  distorcer  as  informações  apresentadas 

nesta  tabela,  tendo em vista que  tais provisões não  são materiais  (retrocessão) ou  são  calculadas  com base em 

diferentes metodologias (DPVAT). O critério de apresentação das provisões para sinistro é sua data de ocorrência. 

 A tabela a seguir mostra o desenvolvimento de pagamentos de sinistros (em milhões). A linha 

“sobra (falta) cumulativa” reflete a diferença entre o último valor da provisão reestimada e o 

valor  da  provisão  estabelecida  originalmente.  O  objetivo  dessa  tabela  é  demonstrar  a 

consistência da política de provisionamento de sinistros da Companhia: 

 

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Provisões para sinistros         361,9          364,4          311,0          335,8          431,7          482,7         484,6 

Valor cumulativo e pago até

   Um ano mais  tarde         179,8          175,6          237,3          232,2          264,9          358,9         295,0 

   Dois  anos  mais  tarde         212,3          213,5          258,9          251,4          330,6          379,9               ‐  

   Três  anos  mais  tarde         237,6          227,4          274,1          303,7          347,1                ‐                 ‐  

   Quatro anos  mais  tarde         250,1          240,4          320,0          318,5                ‐                  ‐                 ‐  

   Cinco anos  mais  tarde         262,5          281,9          332,6                ‐                  ‐                  ‐                 ‐  

   Seis  anos  mais  tarde         300,1          293,1                ‐                  ‐                  ‐                  ‐                 ‐  

   Sete  anos  mais  tarde         310,1                ‐                  ‐                  ‐                  ‐                  ‐                 ‐  

Provisões reestimadas

   Um ano mais  tarde         124,7          111,3          126,6          160,2          124,8          158,0         195,6 

   Dois  anos  mais  tarde           94,9          104,0          134,8          106,7          130,8          164,4               ‐  

   Três  anos  mais  tarde           89,5          111,0            87,6          112,2          136,6                ‐                 ‐  

   Quatro anos  mais  tarde           93,8            75,2            91,8          117,0                ‐                  ‐                 ‐  

   Cinco anos  mais  tarde           64,5            76,5            95,7                ‐                  ‐                  ‐                 ‐  

   Seis  anos  mais  tarde           64,9            80,4                ‐                  ‐                  ‐                  ‐                 ‐  

   Sete  anos  mais  tarde           69,5                ‐                  ‐                  ‐                  ‐                  ‐                 ‐  

Sobra (falta) cumulativa ‐ 

bruta de resseguro          (17,7)            (9,1)        (117,3)          (99,7)          (52,0)          (61,6)            (6,0)

Sobra (falta) cumulativa ‐ 

líquida de resseguro          (15,5)            (5,9)        (104,4)          (87,5)          (47,7)          (66,4)          (21,5)

Dezembro

                

65

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

20.7 Provisão de sinistros a liquidar – judicial 

A tabela a seguir demonstra a movimentação dos sinistros judiciais:  

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Saldo inicial 154.066     144.651     134.556     126.566      

Total  pago no periodo (18.699)      (18.696)      (33.002)      (32.767)       

Novas constituições  no periodo 24.359        21.202        49.948        48.897         

Baixas  da provisão por êxito (11.423)      (9.364)         (23.326)      (22.075)       

Baixa da provisão por alteração de 

estimativas ou probalidades (28.824)        (28.824)        (31.682)        (28.756)       

Alteração da provisão por 

reestimativa, atualização monetária e 

juros  (i) 47.768          42.368          57.572          52.787         

Saldo final (ii) 167.247       151.337       154.066       144.652      

Quantidade de processos 7.998          7.998          7.459          7.459           

Junho

 de 2013

Dezembro

 de 2012

(i) Atualização monetária de acordo com a taxa de atualização monetária dos débitos judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo.  (ii) Não incluem saldos de DPVAT. 

 20.7.1 Prazo médio pendente de pagamento  

A tabela a seguir demonstra o prazo médio de pagamento dos processos judiciais decorrentes 

de sinistros: 

 Junho

 de 2013

Dezembro

 de 2012

Até 30 dias 659               233              

De 31 a 60 dias 267               615              

De 61 a 120 dias 978               1.319           

De 121 a 180 dias 1.653            1.271           

De 181 a 365 dias 6.646            7.176           

Acima de 365 dias 157.044       143.452      

167.247       154.066      

  21. Outros débitos – provisões judiciais  A Companhia é parte envolvida em processos  judiciais, de naturezas  tributária,  trabalhista e 

cível.  As  provisões  decorrentes  desses  processos  são  estimadas  e  atualizadas  pela 

Administração,  amparada  pela  opinião  do  departamento  jurídico  da  Companhia  e  de  seus 

consultores externos, contudo existem incertezas na determinação da probabilidade de perda 

das ações, no valor esperado de saída de caixa e no prazo final destas saídas. Os saldos e as 

movimentações das provisões para processos estão demonstrados a seguir: 

66

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

 

Dezembro

 de 2012

Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Total

Saldo inicial  2.073.123          7.179        15.438  2.095.740   1.890.813 

Constituições        80.736          1.208              328        82.272       143.827 

Reversões/pagamentos      (59.264)           (682)        (1.355)     (61.301)      (43.849)

Atualização monetária        43.418              749              774        44.941       104.949 

Saldo final  2.138.013          8.454        15.185  2.161.652   2.095.740 

Quantidade de processos  

(unidades)                19              305              426              750               789 

Junho

 de 2013

  

(a) Provisão para processos fiscais 

 

As ações  judiciais de natureza fiscal (tributária), quando classificadas como obrigações  legais, são objeto de constituição de provisão independentemente de sua probabilidade de perda. As demais ações  judiciais  fiscais  são provisionadas, desde que a  classificação de  risco de perda seja provável. Segue a composição destes processos por natureza:  

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

COFINS (i)    1.394.247     1.306.603 

PIS (i i)       331.029        308.150 

Imposto de renda (i i i)       222.837        215.203 

INSS ‐ autônomos  (iv)       137.799        135.586 

CSLL (v) e (vi)         39.116          64.679 

Compensação Prejuízo Fiscal  base IR (vii)                   ‐            32.741 

Programa de alimentação ao trabalhador ‐ PAT            6.803             5.713 

Outras            6.182             4.448 

   2.138.013     2.073.123 

  

(i) COFINS 

 

Com o advento da Lei nº. 9.718/98, as companhias de seguros e de previdência complementar, 

entre  outras,  ficaram  sujeitas  ao  recolhimento  da  COFINS,  incidente  sobre  suas  receitas,  à 

alíquota  de  3%,  a  partir  de  fevereiro  de  1999,  e  de  4%  depois  da  promulgação  da  Lei  nº. 

10.684/03. A Companhia questiona judicialmente essa tributação, bem como a base de cálculo 

fixada pela Lei nº. 9.718/98, que conceituou faturamento como equivalente à receita bruta. Na 

ação movida pela Companhia atualmente aguarda‐se julgamento do Recurso Extraordinário e 

da Reclamação Constitucional pelo STF. 

 

 

 

67

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

(ii) PIS 

 

A  Companhia  discute  judicialmente  a  exigibilidade  da  contribuição  ao  PIS,  instituída  nos 

termos  das  Emendas  Constitucionais  –  EC  nº  10/96  e  17/97  e  da  Lei  9.718/98,  as  quais 

alteraram a base de cálculo e a alíquota da contribuição, que passou a  incidir sobre a receita 

bruta operacional. 

 

Na  ação  que  discute  a  EC  10/96,  aguarda‐se  julgamento  do  Recurso  Especial  e  do  Recurso 

Extraordinário  interpostos  pela  Companhia.  Na  ação  que  discute  a  EC  17/97,  atualmente 

aguarda‐se  julgamento  dos  Recursos  Especial  e  do  Recurso  Extraordinário  interpostos  pela 

Companhia.  Na  ação  que  discute  a  Lei  nº  9.718/98,  atualmente  aguarda  julgamento  do 

Recurso de Apelação interposto pela Companhia.  

 

(iii) Dedutibilidade de tributos e contribuições na base de cálculo de IRPJ e CSLL 

 

A Companhia questiona a  constitucionalidade da  Lei nº 8.981/95 que proibiu a dedução de 

tributos  e  contribuições discutidos  judicialmente na base de  cálculo do  IRPJ  e da CSLL pelo 

regime  de  competência.  Atualmente  na  ação  movida  pela  Companhia,  aguarda‐se  o 

julgamento do Recurso Especial.  

(iv) Instituto Nacional do Seguro Social ‐ INSS autônomos 

 

A  Companhia  discute  judicialmente  os  valores  relativos  à  contribuição  previdenciária, 

requerendo  a  suspensão  da  exigibilidade  da  referida  contribuição  incidente  sobre  as 

remunerações dos  autônomos,  empresários  e  avulsos, nos  termos da  Lei Complementar nº 

84/96 e da Lei nº 9.876/99, por entender  ser  indevido o adicional de 2,5% exigido  somente 

para as instituições financeiras e seguradoras. 

Na  ação  que  discute  a  LC  nº  84/96,  aguarda  ‐se  o  julgamento  do  Recurso  de  Apelação 

interposto pela Companhia.  Na ação que discute a Lei nº 9.876/99, aguarda‐se julgamento dos 

Recursos Especial e Extraordinário interpostos pela Companhia. 

 

(v) Contribuição  Social  sobre  o  Lucro  Líquido  (dedutibilidade  da  base  de  cálculo  do 

Imposto de Renda de Pessoa Jurídica ‐ IRPJ) 

 

A Companhia questiona judicialmente a legalidade e a constitucionalidade da Lei nº 9.316/96, 

que  proibiu  a  dedução  da  despesa  da  CSLL  para  a  formação  da  base  de  cálculo  do  IRPJ.  

Atualmente aguarda‐se o julgamento do Recurso Extraordinário interposto pela Companhia. 

 

(vi) Dedutibilidade da JCP na base da CSL (1996) 

 

A  Companhia  discute  judicialmente  a  dedutibilidade  da  despesa  relativa  aos  juros  sobre  o 

capital  próprio  na  formação  da  base  de  cálculo  da  contribuição  social  sobre  o  lucro,  no 

período‐base  de  1996.  Atualmente  aguarda‐se  o  julgamento  do  Recurso  de  Apelação 

68

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

interposto pela Companhia. Com a perda da suspensão da exigibilidade, a Companhia optou 

pelo pagamento do débito e a provisão foi revertida em junho de 2013. 

 

(vii) Compensação de Prejuízos Fiscais 

 

A Companhia discutia as disposições introduzidas pela Lei nº 8.981/95, exclusivamente quanto 

a  limitação da  compensação de prejuízos  fiscais em 30% do  lucro ajustado,  tendo efetuado 

depósito judicial do montante discutido. 

 

Com o advento da  Lei nº 11.941/09, a Companhia aderiu ao programa de parcelamento de 

débitos,  e  em  fevereiro  de  2013  foi  efetuado  o  levantamento  do  deposito  efetuado  e  o 

processo foi encerrado.  

 

(b) Contingências para processos fiscais e previdenciários 

 

A  Companhia  é  parte  em  outras  ações  de  natureza  fiscal  e  previdenciária  que  não  são 

classificadas  como  obrigações  legais  e  não  são  reconhecidas  contabilmente,  quando 

classificadas  como  perda  possível  ou  remota.  Os  valores  envolvidos  em  ações  fiscais  e 

previdenciárias  de  perda  possível  tem  seu  risco  total  estimado  em  R$  170.178. A  principal 

refere‐se à discussão do INSS sobre participação nos lucros e resultados da Companhia. 

 

(c) Provisão para processos e contingências trabalhistas 

 

A Companhia é parte em ações de natureza trabalhista e os pedidos mais frequentes referem‐

se a horas extras, reflexo das horas extras, descanso semanal remunerado, verbas rescisórias, 

equiparação  salarial  e  descontos  indevidos.  A  probabilidade  desses  processos  judiciais  está 

classificada como perda provável. O prazo médio para os desfecho das ações  trabalhistas na 

Companhia é de 30 meses.  

 

Adicionalmente às provisões registradas existem outros passivos contingentes no montante de 

R$ 5.336 para os quais, com base na avaliação dos advogados da Companhia (perda possível), 

não  há  constituição  de  provisão.  Apesar  das  incertezas  envolvidas  na  determinação  dessas 

obrigações,  a  Administração  não  espera  que  haja  efeitos  significativos  no  resultado  da 

Companhia pelo desfecho destas ações. 

   

(d) Provisão para processos e contingências cíveis 

 

A  Companhia  é  parte  integrante  em  processos  de  natureza  cível,  cujas  ações  judiciais 

apresentam objetos diversos. A probabilidade desses processos judiciais está classificada como 

perda provável. O prazo médio para os desfecho das ações cíveis na Companhia é de 24 meses. 

 

Adicionalmente às provisões registradas existem outros passivos contingentes, não registrados 

contabilmente, no montante em riscos de R$ 42.462, para os quais, com base na avaliação dos 

advogados da Companhia, as perdas são consideradas possíveis, não havendo constituição de 

provisão  para  esses  processos.  Apesar  das  incertezas  envolvidas  na  determinação  dessas 

obrigações,  a  Administração  não  espera  que  haja  efeitos  significativos  no  resultado  da 

Companhia pelo desfecho destas ações. 

69

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

22. Patrimônio líquido 

 

(a) Capital social 

 

Em  30  de  junho  de  2013,  o  capital  social  autorizado,  subscrito  e  integralizado  era  de  R$ 

800.000 (R$ 750.000 em 31 de dezembro de 2012), dividido em 440.164.637 (unidades) ações 

ordinárias nominativas escriturais e  sem valor nominal. Em 8 de maio e 3 de  julho de 2012 

foram  aprovados  pela  SUSEP  aumentos  de  capital  no montante  de  R$  50.000  e  R$  20.000 

(respectivamente). A  SUSEP  aprovou  em  15 de  fevereiro de  2013 o  aumento de  capital no 

montante  de  R$  50.000  aprovado  pela  AGE  de  12  de  novembro  de  2012.  Adicionalmente 

existe o montante de R$ 30.000 de aumento de capital aprovado pela AGO/E de 28 de março 

de 2013, aprovado pela SUSEP em 23 de julho de 2013. 

 

(b) Reserva de reavaliação 

 

Constituída  em  exercícios  anteriores  em  decorrência  das  reavaliações  de  bens  do  ativo 

imobilizado com base em laudos de avaliação, emitidos por peritos especializados.  

 

A  realização dessa  reserva, proporcional à depreciação dos bens  reavaliados,  foi  transferida 

para lucros acumulados no período no montante de R$ 662 em 30 de junho de 2013 (R$ 2.416 

em 31 de dezembro de 2012). Esse valor será considerado para cálculo de dividendos mínimos 

obrigatórios. A Administração decidiu pela manutenção dos  saldos existentes da  reserva de 

reavaliação até a efetiva realização, conforme previsto na Lei nº 11.638/07.  

 

(c) Reservas de lucros 

 

 (i)  Reserva Legal 

 

A reserva  legal, constituída mediante a apropriação de 5% do  lucro  líquido do exercício, tem 

por finalidade assegurar a integridade do capital social, em conformidade com o artigo 193 da 

Lei nº  6.404/76.  Em  30 de  junho de  2013  e  31 de dezembro de  2012  seu  saldo  era de R$ 

160.196. 

 

(ii)  Reserva Estatutária  

 

A  reserva  para manutenção  de  participações  societárias  tem  como  finalidade  preservar  a 

integridade  do  patrimônio  social  e  a  participação  da  Companhia  em  suas  controladas  e 

coligadas,  evitando  a  descapitalização  resultante  da  distribuição  de  lucros  não  realizados. 

Serão  destinados  a  essa  reserva,  em  cada  exercício,  os  lucros  líquidos  não  realizados  que 

ultrapassarem o valor destinado à reserva de lucros a realizar prevista no artigo 197 da Lei nº 

6.404/76.  Em  30  de  junho  de  2013  seu  saldo  era  de  R$  598.549  (R$  688.917  em  31  de 

dezembro de 2012). O saldo das Reservas de  lucros não pode ultrapassar o saldo do Capital 

social. 

 

 

70

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

(d) Dividendos e juros sobre o capital próprio 

 

De  acordo  com  o  estatuto  social,  são  assegurados  aos  acionistas  dividendos  mínimos 

obrigatórios de 25%, calculados sobre o lucro líquido (da Controladora) do exercício ajustado. 

O pagamento dos dividendos obrigatórios poderá  ser  limitado ao montante do  lucro  líquido 

que tiver sido realizado nos termos da lei. O pagamento de Juros sobre o Capital Próprio ‐ JCP 

(líquido dos efeitos  tributários) é  imputado aos dividendos mínimos obrigatórios. A provisão 

relacionada a qualquer valor acima do mínimo obrigatório será constituída na data em que for 

aprovada,  antes  disso  será  mantida  no  patrimônio  líquido,  conforme  apresentado  na 

demonstração das mutações do patrimônio líquido. 

 

A AGO/E de 28 de março de 2013 aprovou a distribuição de dividendos adicionais no valor de 

R$ 134.117, referente ao exercício de 2012. Adicionalmente, foi referendada a distribuição de 

JCP referente ao exercício de 2012 no montante de R$ 71.995, líquido de imposto de renda.  

 

(e) Demonstração do patrimônio líquido ajustado – PLA e Margem de Solvência 

 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012 (*)

Patrimônio l íquido  1.817.210    1.826.322   

(‐) Participação em sociedades  financeiras  e não 

financeiras (381.354)      (501.284)     

(‐) Despesas  antecipadas (17.671)        (6.357)          

(‐) Ativos  intangíveis (214.667)      (184.881)     

Patrimônio líquido ajustado (PLA) 1.203.518    1.133.800   

Margem de solvência (I) 986.384       977.509      

Capital base (II) 15.000          15.000         

Capital  de risco de subscrição 989.047     860.092    

Capital  de risco de crédito 180.673     171.599    

Capital  de risco operacional 30.382        ‐             

Benefício da diversificação (79.055)      (74.197)     

Total de capital de risco (III) 1.121.047    972.494      

Capital Mínimo Requerido (maior entre I, II e III) 1.121.047  977.509    

Suficiência de capital         82.471        156.291 

 (*) Conforme normativos vigentes para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012. 

 

 

 

 

 

 

71

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

23. Variações das provisões técnicas de prêmios  

As despesas com provisões técnicas apresentaram a seguinte variação:  

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Bruto de 

resseguro

Líquido de 

resseguro

Provisão de prêmios  não ganhos        (46.315)         (59.526)         (20.987)         (29.703)

Provisão de riscos  não expirados        (14.923)         (14.923)           (2.099)           (2.099)

Outras provisões            1.092              1.092                 513                 513 

(60.146)        (73.357)        (22.573)        (31.289)       

1º Semestre

2013 2012

  

24. Prêmios ganhos  

Prêmios 

ganhos

Prêmios

cedidos 

(resseguro)

Ressegurado

Prêmios 

ganhos

Prêmios

cedidos 

(resseguro)

Ressegurado

Automóveis    1.378.977                    ‐                      ‐       1.117.987               (597)                0,1 

Resp. Civil  Facultativa 

Veículos        351.465                    ‐                      ‐          309.837                    (2)                   ‐  

Fiança Locatícia        142.286                    ‐                      ‐          117.580                     ‐                      ‐  

Compreensivo Empresarial        127.256            (5.709)                4,5        113.926            (6.897)                6,1 

Assistência e Outras  

Coberturas  ‐ Auto          89.592                    ‐                      ‐          139.881                     ‐                      ‐  

DPVAT          70.526                     ‐                       ‐             65.102                     ‐                      ‐  

Compreensivo Residencial          59.703              (734)                1,2          45.856               (632)                1,4 

Vida em grupo          56.962              (571)                1,0          52.406               (797)                1,5 

Vida Individual          49.982            (2.712)                5,4          43.556            (1.905)                4,4 

Eventos  Aleatórios          34.934                  (21)                0,1          26.475                     ‐                      ‐  

Resp. Civil . Rodov. ‐ Carga          28.211                  (41)                0,1          33.951               (241)                0,7 

Acidentes Pessoais Coletivos          26.034              (366)                1,4          23.438                  (93)                0,4 

Acidentes Pessoais de 

Passageiros          25.247                    (2)                   ‐            23.185                  (33)                   ‐  

Agrícola sem Cobertura do 

FESR          20.247          (14.473)              71,5          11.900            (8.313)              69,9 

Riscos  Diversos          16.697                  (17)                0,1          14.406                  (29)                0,2 

Prestamistas          16.054                    ‐                      ‐               9.822                    (1)                   ‐  

Transporte Nacional          13.137                  44                (0,3)         11.917                  (82)                1,0 

Compreensivo Condomínio 9781           (1.771)              18,1  7267              (354)                4,9 

Demais  Ramos          80.914            (7.297)                9,0          64.193            (3.687)                5,7 

    2.598.005          (33.670)                 1,3      2.232.685          (23.663)                1,1 

1º Semestre

2013 2012

72

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

25. Sinistros ocorridos 

Sinistros 

ocorridos

Índice de 

sinistrali‐

dade (%)

Sinistros 

ocorridos

Índice de 

sinistrali‐

dade (%)

Automóveis (710.351)    51,5                (679.607)               60,8 

Resp. Civil  Facultativa Veículos (167.086)      47,5                  (152.505)               49,2 

Assistência e Outras  Coberturas  ‐ Auto (65.263)        72,8                     (84.978)               60,8 

Compreensivo Empresarial (62.512)        49,1                      (41.529)               36,5 

DPVAT (62.422)        88,5                     (58.059)               89,2 

Fiança Locatícia (33.672)        23,7                     (29.176)               24,8 

Vida em grupo (27.026)        47,4                     (31.347)               59,8 

Compreensivo Residencial (21.072)        35,3                     (15.540)               33,9 

Vida Individual (16.667)        33,3                     (13.359)               30,7 

Resp. C. Transp. Rodov. ‐ Carga (15.737)        55,8                     (15.148)               44,6 

Eventos  Aleatórios (7.847)           22,5                       (9.171)               34,6 

Compreensivo Condomínio (5.447)           55,7                       (3.951)               54,4 

Acidentes Pessoais  Coletivos (5.267)           20,2                       (5.848)               25,0 

Transporte Nacional (4.118)           31,3                       (4.202)               35,3 

Riscos  Diversos (4.093)           24,5                       (2.797)               19,4 

Prestamista (3.473)           21,6                       (3.977)               40,5 

Agrícola sem Cobertura do FESR (3.372)           16,7                     (11.726)               98,5 

Acidentes Pessoais  de Passageiros (353)              1,4                             (446)                 1,9 

Demais  Ramos (18.834)        23,3                     (20.443)               31,8 

  (1.234.612)               47,5    (1.183.809)               53,0 

1º Semestre

2013 2012

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

73

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

26. Custos de aquisição  

Custos de 

aquisição

Índice de 

comissiona‐

mento (%)

Custos de 

aquisição

Índice de 

comissiona‐

mento (%)

Automóveis     (293.299)              21,3      (259.258)               23,2 

Resp. Civil  Facultativa Veículos        (70.309)              20,0         (68.479)               22,1 Fiança Locatícia        (39.537)              27,8         (33.657)               28,6 

Compreensivo Empresarial        (33.551)              26,4         (32.423)               28,5 

Assistência e Outras  Coberturas  ‐ Auto        (21.769)              24,3         (35.504)               25,4 

Compreensivo Residencial        (18.110)              30,3         (14.793)               32,3 

Vida em grupo        (15.849)              27,8         (14.624)               27,9 

Vida Individual        (15.843)              31,7         (14.175)               32,5 

Eventos  Aleatórios          (7.720)              22,1           (6.720)               25,4 

Acidentes Pessoais  Coletivos          (7.554)              29,0           (7.066)               30,1 

Resp. Civil. Rodov. ‐ Carga          (6.968)              24,7           (7.100)               20,9 

Acidentes Pessoais  de Passageiros          (5.174)              20,5           (5.198)               22,4 

Transporte Nacional          (3.410)              26,0           (3.014)               25,3 

Riscos  Diversos          (3.375)              20,2           (6.614)               45,9 

Prestamistas          (3.221)              20,1              (538)                 5,5 

Agrícola sem Cobertura do FESR          (2.777)              13,7           (1.344)               11,3 

Compreensivo Condomínio          (2.650)              27,1           (2.252)               31,0 DPVAT          (1.025)                1,5              (962)                 1,5 

Demais  Ramos (14.485)                     17,9         (16.329)               25,0 

    (566.626)              21,8      (530.050)               23,7 

1º Semestre

2013 2012

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

74

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

27. Outras receitas e despesas operacionais 

 

2013 2012

Receitas  com operações  de seguros               323             3.358 

Receitas  com operações  de seguros  ‐ DPVAT            1.617             5.630 

Total de outras receitas            1.940             8.988 

Despesas  com porto socorro        (29.463)        (27.156)

Despesas  com dispositivo anti‐furto        (19.119)        (23.641)

Despesas  com cobrança         (16.805)         (19.204)

Despesas  com inspeção de riscos         (14.678)         (13.350)

Despesas  com adm. de apólices  e contratos        (12.939)        (33.862)

Despesas  com encargos  sociais        (11.841)        (11.092)

Provisão para devedores  duvidosos          (1.489)          (4.299)

Lucros  atribuídos             (159)             (114)

Outras        (28.965)        (30.453)

Total de outras despesas     (135.458)     (163.171)

Outras receitas e despesas operacionais      (133.518)      (154.183)

1º Semestre

  

28. Despesas administrativas  

2013 2012

Pessoal  e benefícios  pós‐emprego     (344.734)     (317.968)

Serviços  de terceiros     (106.277)     (101.491)

Localização e funcionamento     (159.776)     (150.715)

Despesas  recuperadas  (*)       175.820        160.136 

Publicidade e publicações  legais        (24.213)        (26.852)

Donativos  e contribuições          (5.706)          (3.587)

Convênio DPVAT          (2.034)          (2.863)

Outras          (5.558)          (4.246)

     (472.478)      (447.586)

1º Semestre

 (*) Referem‐se, principalmente, a  rateio de gastos  com  recursos de uso  comum pelas empresas do grupo Porto 

Seguro. 

 

 

 

 

 

75

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

29. Despesas com tributos  

2013 2012

COFINS        (57.883)        (49.679)

PIS          (9.406)          (8.073)

Outras          (2.295)          (3.285)

        (69.584)         (61.037)

1º Semestre

  

30. Resultado financeiro  

2013 2012

Ganhos  l íquidos  de variação de valor justo de 

ativos  financeiros         68.018        113.139 

Receita de juros  de:

    Fracionamento de prêmios  de operações  de 

seguros         57.044          53.226 

Variação monetárias  dos  depósitos  judiciais            7.495          12.213 

Outras            4.699          16.316 

Total de receitas financeiras       137.256        194.894 

Variações  monetárias  de encargos  sobre tributos  

a longo prazo        (38.723)        (43.342)

Operações de seguro        (12.882)          (5.664)

Outras                   ‐                (423)

Total de despesas financeiras        (51.605)        (49.429)

Resultado financeiro          85.651         145.465 

1º Semestre

  

31. Resultado patrimonial  

2013 2012

Resultado de equivalência patrimonial  (*)         14.383          63.103 

Resultado com venda de imobilizado            3.496             2.907 

         17.879           66.010 

1º Semestre

 (*) Ver nota explicativa nº 14. 

 

 

 

 

76

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

32. Benefícios a empregados  

Em 1994 a Companhia  implantou um plano de previdência complementar classificado como 

plano de contribuição definida, segundo os critérios da IAS 19, para os empregados por meio 

da  Portoprev  ‐  Porto  Seguro  Previdência  Complementar,  entidade  fechada  de  previdência 

complementar sem fins lucrativos.  

 

Nos  termos  do  regulamento  desse  plano,  os  principais  recursos  são  representados  por 

contribuições  de  suas  patrocinadoras  e  participantes,  bem  como  pelos  rendimentos 

resultantes das aplicações desses recursos em investimentos. As contribuições efetuadas pelos 

participantes  variam  entre  1%  e  6%  do  salário  de  cada  participante  e  a  contribuição  da 

patrocinadora corresponde a 100% do valor de contribuição do participante. 

 

33. Transações com partes relacionadas  

As  operações  realizadas  entre  partes  relacionadas  são  efetuadas  a  valores,  prazos  e  taxas 

médias compatíveis às praticadas com terceiros, vigentes nas respectivas datas. As principais 

transações são: 

 

(i) Despesas administrativas repassadas pela utilização da estrutura física e de pessoal; 

(ii) Aluguéis dos prédios cobrados pela controlada Porto Vida; 

(iii) Prestação de serviços do seguro saúde contratados da controlada Porto Saúde; 

(iv) Prestação  de  serviços  de  monitoramento  efetuado  pela  ligada  Proteção  e 

Monitoramento; 

(v) Prestação de serviços de administração de carteiras contratados da ligada Portopar; 

(vi) Convênio de utilização do meio de pagamento cartão de crédito entre a Companhia e 

a ligada Portoseg para pagamento de apólices de seguros; 

(vii) Prestação de serviços de “Call Center” contratados da Porto Atendimento. 

 

(a) Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados 

a seguir: 

 

77

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Junho

de 2013

Dezembro

de 2012

Ativo

‐ Controladas

Porto Saúde            4.975             5.651 

Porto Vida               885             1.189 

‐ Ligadas

Azul  Seguros         10.313             8.189 

Itaú Auto e Residência            7.112             6.658 

Porto Consórcio            1.211             1.273 

Porto Atendimento            1.793             1.145 

Porto Serviços               104                206 

Portopar               371                183 

Porto Capitalização               134                  62 

Porto Reciclagem                 37                     5 

Proteção e Monitoramento            1.297             1.193 

Serviços  Médicos               276                281 

Portomed                 66                     4 

Crediporto                 52                  45 

Porto Telecomunicações                 11                150 

Portoseg            1.874             1.622 

Conecta Serviços                    4                    ‐  

        30.515          27.856 

Passivo

‐ Controladora

Porto Seguro S.A.                   ‐                  336 

‐ Controladas

Porto Saúde                    ‐                  409 

                  ‐                  745 

 

78

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

2013 2012 2013 2012

Demonstração do resultado

‐ Controladora

Porto Seguro S.A.                 35                    ‐                      ‐                       ‐  

‐ Controladas  diretas

Porto Vida             8.069             5.731           (2.134)           (2.002)

Porto Saúde         31.653          32.929         (18.063)         (17.496)

Porto Capitalização               419                    ‐             (2.480)                    ‐  

‐ Ligadas

Azul  Seguros         56.032          49.870                    ‐                       ‐  

Itaú Auto e Residência         41.231          35.522                    ‐                       ‐  

Proteção e Monitoramento         10.164             8.742           (5.076)           (6.730)

Porto Consórcio            8.071             6.925                    ‐                       ‐  

Porto Renova               214             1.060                    ‐                       ‐  

Portoseg          13.820          10.891           (5.471)           (8.222)

Portopar             1.640             1.014              (544)              (513)

Crediporto               345                335                    ‐                       ‐  

Serviços Médicos              2.605             1.478                 (61)                 (66)

Porto Seguro Serviços               937             5.473              (755)           (1.811)

Porto Seguro Atendimento            9.287             7.106         (25.851)         (22.410)

Conecta Serviços                 21                    ‐                      ‐                       ‐  

Portomed S.A.               297                     9                    ‐                       ‐  

Porto Telecomunicações               525             2.137                    ‐                       ‐  

      185.365        169.222         (60.435)         (59.250)

Receitas Despesas

1º Semestre 1º Semestre

 

(b) Transações com pessoal‐chave da administração, remuneração paga ou a pagar por 

serviços está demonstrada a seguir: 

 

2013 2012

Participação nos  lucros  – administradores         10.596          12.633 

Honorários  de diretoria e encargos            5.029             5.904 

         15.625           18.537 

1º Semestre

  

34. Outras informações  

(a) Comitê de Auditoria 

 

O Relatório do Comitê de Auditoria foi publicado em conjunto com as informações trimestrais 

de 30 de junho de 2013 da Porto Seguro S.A.. A atuação do Comitê de Auditoria da Companhia 

abrange todas as sociedades do grupo Porto Seguro, sendo exercida a partir da Porto Seguro 

S.A., companhia aberta, detentora do controle das sociedades que integram o grupo. 

 

79

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

 

(b) Composição acionária 

 Porto Seguro Cia de Seguros Gerais Quant. Ações %

Porto Seguro S.A 440.164.636 100,00

440.164.636 100,00%

Porto Seguro S.A. Quant. Ações %

Porto Seguro Itaú Unibanco Participações  S.A. 228.941.889 70,52%

Outros 94.351.141 29,18%

323.293.030 100,00%

Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. Quant. Ações %

Pares  Empreendimentos  e Participações  S.A. 94.021.035 41,07%

Itauseg Participações  S.A. 52.808.249 23,07%

Itaú Unibanco S.A. 43.651.038 19,07%

Rosag Empreendimentos  e Participações  S.A. 36.169.533 15,80%

Jayme Brasil  Garfinkel 458.802 0,20%

Outros 1.833.232 0,80%

228.941.889 100,00%

Pares Empreendimentos e Participações S.A. Quant. Ações %

Jayme Brasil  Garfinkel 18.285.878 32,85%

Cleusa Campos  Garfinkel 16.986.763 30,52%

Ana Luiza Campos  Garfinkel 10.192.058 18,31%

Bruno Campos  Garfinkel 10.192.058 18,31%

Ações ON 55.656.757 100,00%

Ana Luiza Campos  Garfinkel 6.794.705 50,00%

Bruno Campos  Garfinkel 6.794.705 50,00%

Ações PN 13.589.410 100,00%

Rosag Empreendimentos e Participações S.A. Quant. Ações %

Jayme Brasil  Garfinkel 2.975.004 100,00%

2.975.004 100,00%

Itauseg Participações S.A. Quant. Ações %

Banco Itaucard S.A. 1.582.676.639 31,21%

Itaú Unibanco S.A. 2.933.672.311 57,85%

Banco Itaú BBA S.A. 554.902.067 10,94%

5.071.251.017 100,00%

Itaú Unibanco S.A. Quant. Ações %

Itaú Unibanco Holding S.A. 2.081.169.523 100,00%

Ações ON 2.081.169.523 100,00%

Itaú Unibanco Holding S.A. 2.014.258.290 100,00%

Ações PN 2.014.258.290 100,00%

Banco Itaucard S.A. Quant. Ações %

Itaú Unibanco S.A. 233.014.359.491 97,92%

Outros 4.948.280.291 2,08%

Ações ON 237.962.639.782 100,00%

Itaú Unibanco Holding S.A. 1.277.933.118 100,00%

Ações PN 1.277.933.118 100,00%   

 

 

80

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

Banco Itaú BBA S.A. Quant. Ações %

Itaú Unibanco Holding S.A. 5.284.526 100,00%

Ações ON 5.284.526 100,00%

Itaú Unibanco Holding S.A. 5.284.526 100,0%

Ações PN 5.284.526 100,00%

Itaú Unibanco Holding S.A. Quant. Ações %

IUPAR ‐ Itaú Unibanco Participações  S.A. 1.284.289.710 51,00%

Itaúsa ‐ Investimentos  Itaú S.A. 973.657.190 38,66%

Outros 260.268.140 10,34%

Ações ON 2.518.215.040 100,00%

Outros 2.509.814.670 % Particip.

Ações PN 2.509.814.670 100,00%

IUPAR ‐ Itaú Unibanco Participações S.A. Quant. Ações %

Itaúsa ‐ Investimentos  Itaú S.A. (ações  classe A) 355.227.092 50,00%

Companhia E. Johnston de Participações  (ações  classe B) 355.227.092 50,00%

Ações ON 710.454.184 100,00%

Itaúsa ‐ Investimentos  Itaú S.A. 350.942.273 100%

Ações PN 350.942.273 100,00%

Itaúsa ‐ Investimentos Itaú S.A. Quant. Ações %

Fundação Petrobrás  de Seguridade Social  ‐ PETROS 290.377.197 14,145%

Alfredo Egydio Arruda Villela Filho 243.120.188 11,843%

Ana Lucia de Mattos  Barretto Villela 243.120.188 11,843%

Fundação Itaú Social 231.726.631 11,288%

Rudric ITH S.A. 158.752.856 7,733%

Outros 885.821.449 43,149%

Ações ON 2.052.918.509 100,00%

Alfredo Egydio Arruda Villela Filho 133.983.133 4,086%

Ana Lucia de Mattos  Barretto Villela 143.338.307 4,371%

Rudric ITH S.A. 103.330.900 3,151%

Outros 2.898.634.872 88,392%

Ações PN 3.279.287.212 100,00%

Companhia E. Johnston de Participações Quant. Ações %

Fernando Roberto Moreira Salles 400 25,00%

João Moreira Salles 400 25,00%

Pedro Moreira Salles 400 25,00%

Walther Moreira Salles 400 25,00%

Ações ON 1.600 100,00%

Fernando Roberto Moreira Salles 800 25,00%

João Moreira Salles 800 25,00%

Pedro Moreira Salles 800 25,00%

Walther Moreira Salles 800 25,00%

Ações PN 3.200 100,00%

Rudric ITH S.A. Quant. Ações %

Maria de Lourdes  Egydio Villela 809.250.630 100,00%

809.250.630 100,00%

  

 

 

 

 

81

Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 

(c) Evento subsequente 

 

A SUSEP aprovou em 23 de  julho de 2013 o aumento de capital da Companhia por meio da 

Portaria nº  5422, no montante de R$  30.000,  conforme  apresentado na Demonstração das 

Mutações do Patrimônio Líquido. 

 

 

*** 

82

Rosa Garfinkel Presidente de Honra

Fábio Luchetti Diretor Presidente

Luiz Alberto Pomarole Diretor Geral

Marcelo Sebastião da Silva Diretor de Produto ‐ Automóvel

Edson Frizzarim Diretor de Produto ‐ Ramos Elementares

Fábio Ohara Morita Diretor de Produto ‐ Seguro de Pessoas

José Luis Schneedorf Ferreira da Silva Diretor de Produção

José Roberto Ferreira da Silva Montoro Diretor de Produção

José Rivaldo Leite da Silva Diretor de Produção

Marcelo Barroso Picanço Diretor Financeiro

Ítalo Gennaro Flammia Diretor de Tecnologia da Informação

Roberto de Souza Santos Diretor Operacional

Lene Araújo de Lima Diretor Jurídico

Beatriz Pacheco Rodrigues Diretora de Recursos Humanos e Resp. Social e Ambiental

Celso Damadi Diretor de Controladoria

Sonia Aparecida Belezi Rica Diretora de Atendimento

Manoel Sabino Neto Diretor

Milton Pereira de Oliveira Junior Diretor

Celso Damadi Joel Garcia

Contador ‐ CRC 1SP197919/O‐2 Atuário ‐ MIBA 1131

DIRETORIA

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