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Capital de giro é o dinheiro que uma empresa usa para pagar suas despesas do dia-a-dia e manter o negócio funcionando. É a soma de recursos em caixa ou em contas bancárias, que será utilizada para pagar salários de funcionários, abastecer o estoque e quitar contas, entre outras coisas. Muitos negócios acabam quebrando por problemas de capital de giro. Ao planejar a abertura da empresa, o empreendedor calcula os investimentos iniciais – como aluguel e reforma do ponto e compra de equipamentos -, mas se esquece de provisionar uma verba para cobrir as despesas dos primeiros meses, como pagamento de salários e reposição de estoque. Acontece que, nesse período, é natural que o faturamento seja menor que os gastos. Quem não tem uma reserva para funcionar como capital de giro, acaba se complicando. Da mesma forma, um momento de crescimento acelerado do negócio exige muito capital de giro. Para garantir o aumento no volume de vendas, é necessário gastar mais para comprar mercadoria, contratar funcionários e investir em marketing. No entanto, até que os produtos sejam de fato vendidos, essa verba vai ficar parada no estoque e a empresa vai precisar de dinheiro em caixa para pagar suas despesas. Aí entra o capital de giro. Quem opta pelo sistema de vendas a prazo também tem que ficar de olho nessa questão. Como o pagamento demora mais a entrar no caixa, é preciso ter fôlego para manter as contas equilibradas e o saldo positivo até o dinheiro entrar. No fim do ano, por exemplo, muitas lojas aumentam o estoque para atender o crescimento na demanda e oferecem parcelamento para não perder o cliente para a concorrência. Mais uma vez, é hora de ficar atento ao capital de giro para evitar rombos no caixa que podem gerar problemas para o resto do ano.

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Capital de giro é o dinheiro que uma empresa usa para pagar suas despesas do dia-a-dia e manter o negócio funcionando. É a soma de recursos em caixa ou em contas bancárias, que será utilizada para pagar salários de funcionários, abastecer o estoque e quitar contas, entre outras coisas.

Muitos negócios acabam quebrando por problemas de capital de giro. Ao planejar a abertura da empresa, o empreendedor calcula os investimentos iniciais – como aluguel e reforma do ponto e compra de equipamentos -, mas se esquece de provisionar uma verba para cobrir as despesas dos primeiros meses, como pagamento de salários e reposição de estoque.

Acontece que, nesse período, é natural que o faturamento seja menor que os gastos. Quem não tem uma reserva para funcionar como capital de giro, acaba se complicando.

Da mesma forma, um momento de crescimento acelerado do negócio exige muito capital de giro. Para garantir o aumento no volume de vendas, é necessário gastar mais para comprar mercadoria, contratar funcionários e investir em marketing.

No entanto, até que os produtos sejam de fato vendidos, essa verba vai ficar parada no estoque e a empresa vai precisar de dinheiro em caixa para pagar suas despesas. Aí entra o capital de giro.

Quem opta pelo sistema de vendas a prazo também tem que ficar de olho nessa questão. Como o pagamento demora mais a entrar no caixa, é preciso ter fôlego para manter as contas equilibradas e o saldo positivo até o dinheiro entrar.

No fim do ano, por exemplo, muitas lojas aumentam o estoque para atender o crescimento na demanda e oferecem parcelamento para não perder o cliente para a concorrência. Mais uma vez, é hora de ficar atento ao capital de giro para evitar rombos no caixa que podem gerar problemas para o resto do ano.

Para quem não tem uma reserva própria, empréstimos bancários e financiamentos são uma forma de obter capital de giro em momentos críticos. O mais importante é não esse item de fora do planejamento financeiro

O capital de giro é o montante de recursos necessário para que a empresa possa desempenhar suas atividades do dia-a-dia, ou seja, girar. A quantidade exigida para o capital de giro dependerá de diversos fatores, como o tamanho da empresa, o setor em que atua, a sazonalidade do negócio, etc. Contabilmente, pode-se definir o capital de giro como a diferença entre o passivo circulante e o ativo circulante, ou seja, é a diferença entre as dívidas de curto prazo – como pagamento a fornecedores, salários a pagar, impostos – e as receitas de curto prazo – dinheiro em caixa, aplicações financeiras de curto prazo, recebimento de vendas a prazo. Em suma, o capital de giro é a parcela de recursos de longo prazo (endividamento, capital de sócios) que financiam as atividades de curto prazo da empresa.

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O administrador financeiro, que pode ser o próprio dono da empresa, uma pessoa especificamente designada para a função ou uma consultoria especializada, passa grande parte do seu tempo a analisar e gerenciar o capital de giro da empresa, através do gerenciamento do contas a pagar e receber, financiamento de estoques, e administração de déficits de caixa. Através do acompanhamento do fluxo de caixa, importantes decisões, como melhor momento para compra e os prazos que poderão ser dados para venda são tomadas e procuram evitar que exista um desencaixe nos pagamentos e recebimentos da empresa.

Diversas são as causas dos problemas relacionados ao capital de giro, como a queda nas vendas, aumento da inadimplência, aumento de despesas financeiras e operacionais. Entretanto, as soluções para resolvê-las também são inúmeras, como o desenvolvimento de um planejamento estratégico, manter uma reserva financeira, reduzir o ciclo econômico da empresa, maior controle da inadimplência, procurar a melhor forma de endividamento, combinando taxas reduzidas e prazo alongado, e a redução dos custos.

A análise de investimentos envolve decisões de aplicação de recursos com prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital.

Orçamento de capital é um processo que envolve a seleção de projetos de investimento e a quantificação dos recursos a serem empregados e busca responder a questões como:

1. O projeto vai se pagar?2. O projeto vai aumentar a riqueza dos acionistas ou vai diminuí-la?3. Esta é a melhor alternativa de investimentos?

O orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão obtidos com o projeto de análise. As previsões de investimentos em ativos, de vendas, também de preços, de custos e despesas devem ser elaboradas da forma mais realista a acurada possível.

De qualquer modo, a incerteza em orçamentos de capital é elevada, pois envolve cenários econômicos e políticos de longo prazo.

Os métodos mais comuns de avaliação de projetos de investimento são:

Payback; Payback descontado; Valor presente líquido – VPL; Taxa interna de retorno – TIR.

Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado.

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Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as incertezas, é natural qu as empresas procurem diminuir seus riscos optando por projetos que tenham um retorno do capital dentro de um período de tempo razoável.

Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo.

O cálculo do Valor Presente Líquido – VPL, leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projeto em análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.

A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero.

Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramente complementar à análise.