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Revisado em: Valido até: NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008 Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 1 de 34 _______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA ÍNDICE 1 FINALIDADE .............................................................................................................................. 4 2 CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................... 4 3 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 4 4 DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 4 4.1 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ....................................................... 4 4.2 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL .............................................................. 4 4.3 Cargas Elétricas Especiais.............................................................................................. 4 4.4 Carga Instalada ............................................................................................................... 4 4.5 Consumidor ..................................................................................................................... 4 4.6 Consumidores de Alta Tensão ........................................................................................ 5 4.7 Consumidores Livres....................................................................................................... 5 4.8 Cubículo de Medição....................................................................................................... 5 4.9 Demanda ......................................................................................................................... 5 4.10 Distribuidora .................................................................................................................... 5 4.11 Grupo “A”......................................................................................................................... 5 4.12 Linha de Alimentação ...................................................................................................... 5 4.13 Ponto de Entrega ............................................................................................................ 5 4.14 Ponto de Medição ........................................................................................................... 5 4.15 Ramal de Ligação ........................................................................................................... 5 4.16 Subestação ..................................................................................................................... 6 4.17 Tensão de Atendimento .................................................................................................. 6 4.18 Tensão de Contrato (ou Fornecimento) .......................................................................... 6 4.19 Tensão Nominal .............................................................................................................. 6 4.20 Unidade Consumidora..................................................................................................... 6 5 DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................................................................. 6 5.1 Generalidades ................................................................................................................. 6 5.1.1 Atendimento ........................................................................................................ 6 5.1.2 Acesso às Instalações......................................................................................... 6 5.1.3 Requisitos de Operação ...................................................................................... 7 5.1.4 Tensão de Fornecimento .................................................................................... 7 5.1.5 Limites de Demanda de Potência ....................................................................... 7 5.1.6 Ponto de Entrega ................................................................................................ 7 5.1.7 Conexão da Linha de Alimentação ..................................................................... 7 5.1.8 Compensação de Reativo ................................................................................... 8 5.2 Pedido de Ligação........................................................................................................... 8 5.2.1 Generalidades ..................................................................................................... 8 5.2.2 Estudo de Viabilidade Técnica ............................................................................ 8 5.2.3 Aprovação do Projeto da Subestação ................................................................. 8 5.2.4 Pedido de Aumento de Carga ............................................................................. 9 5.2.5 Pedido de Ligação Provisório.............................................................................. 9 5.2.6 Pedido de Inspeção e Ligação ............................................................................ 9 5.3 Elaboração e Apresentação do Projeto......................................................................... 10 5.3.1 Estudo de Viabilidade Técnica .......................................................................... 10 5.3.2 Projeto da Subestação ...................................................................................... 11 5.3.3 Projeto da Linha de Alimentação ...................................................................... 11 5.3.4 Responsabilidades ............................................................................................ 12 5.3.5 Execução do Projeto ......................................................................................... 12 5.4 Exigências Relativas a Equipamentos e Características das Subestações .................. 12 5.4.1 Estruturas .......................................................................................................... 12

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Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 1 de 34

_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

ÍNDICE 1 FINALIDADE .............................................................................................................................. 4 2 CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................... 4 3 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 4 4 DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 4

4.1 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ....................................................... 4 4.2 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL .............................................................. 4 4.3 Cargas Elétricas Especiais.............................................................................................. 4 4.4 Carga Instalada ............................................................................................................... 4 4.5 Consumidor ..................................................................................................................... 4 4.6 Consumidores de Alta Tensão ........................................................................................ 5 4.7 Consumidores Livres....................................................................................................... 5 4.8 Cubículo de Medição....................................................................................................... 5 4.9 Demanda......................................................................................................................... 5 4.10 Distribuidora .................................................................................................................... 5 4.11 Grupo “A”......................................................................................................................... 5 4.12 Linha de Alimentação...................................................................................................... 5 4.13 Ponto de Entrega ............................................................................................................ 5 4.14 Ponto de Medição ........................................................................................................... 5 4.15 Ramal de Ligação ........................................................................................................... 5 4.16 Subestação ..................................................................................................................... 6 4.17 Tensão de Atendimento .................................................................................................. 6 4.18 Tensão de Contrato (ou Fornecimento) .......................................................................... 6 4.19 Tensão Nominal .............................................................................................................. 6 4.20 Unidade Consumidora..................................................................................................... 6

5 DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................................................................. 6 5.1 Generalidades ................................................................................................................. 6

5.1.1 Atendimento ........................................................................................................ 6 5.1.2 Acesso às Instalações......................................................................................... 6 5.1.3 Requisitos de Operação...................................................................................... 7 5.1.4 Tensão de Fornecimento .................................................................................... 7 5.1.5 Limites de Demanda de Potência ....................................................................... 7 5.1.6 Ponto de Entrega ................................................................................................ 7 5.1.7 Conexão da Linha de Alimentação ..................................................................... 7 5.1.8 Compensação de Reativo ................................................................................... 8

5.2 Pedido de Ligação........................................................................................................... 8 5.2.1 Generalidades ..................................................................................................... 8 5.2.2 Estudo de Viabilidade Técnica ............................................................................ 8 5.2.3 Aprovação do Projeto da Subestação................................................................. 8 5.2.4 Pedido de Aumento de Carga ............................................................................. 9 5.2.5 Pedido de Ligação Provisório.............................................................................. 9 5.2.6 Pedido de Inspeção e Ligação ............................................................................ 9

5.3 Elaboração e Apresentação do Projeto......................................................................... 10 5.3.1 Estudo de Viabilidade Técnica .......................................................................... 10 5.3.2 Projeto da Subestação ...................................................................................... 11 5.3.3 Projeto da Linha de Alimentação ...................................................................... 11 5.3.4 Responsabilidades ............................................................................................ 12 5.3.5 Execução do Projeto ......................................................................................... 12

5.4 Exigências Relativas a Equipamentos e Características das Subestações.................. 12 5.4.1 Estruturas .......................................................................................................... 12

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_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

5.5.3 Materiais............................................................................................................ 19

5.4.2 Barramento de 72,5 kV (145 kV)....................................................................... 13 5.4.3 Proteção de entrada.......................................................................................... 13 5.4.4 Geração Própria ................................................................................................ 14 5.4.5 Transferência Automática ................................................................................. 14 5.4.6 Aterramento....................................................................................................... 15 5.4.7 Medição............................................................................................................. 16 5.4.8 Cubículo de Medição......................................................................................... 17 5.4.9 Cabos e Eletrodutos.......................................................................................... 17 5.4.10 Sistemas Complementares ............................................................................... 17 5.4.11 Equipamentos.................................................................................................... 18

5.5 Exigências Relativas a Materiais e Características das Linhas de Alimentação .......... 19 5.5.1 Projeto ............................................................................................................... 19 5.5.2 Faixa de Servidão e/ou Domínio ....................................................................... 19

5.6 Casos Especiais............................................................................................................ 20 ANEXO I – REQUERIMENTO DO ESTUDO DE VIABILIDADE.................................................... 21 ANEXO II – CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO .......................................................... 22 ANEXO III – CARTA DE PEDIDO DE INSPEÇÃO E LIGAÇÃO ................................................... 23 ANEXO IV – MODELO DE "PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA" – PAC.................................. 24 6 APROVAÇÃO........................................................................................................................... 34

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ÍNDICE DE DESENHO DESENHO 1 – EXEMPLO DE PLANTA DE SITUAÇÃO............................................................................. 25 DESENHO 2 – DISTÂNCIAS MÍNIMAS .................................................................................................. 26 DESENHO 3 – DIAGRAMAS UNIFILARES – SECCIONAMENTO DE LINHA ................................................ 27 DESENHO 4 – DIAGRAMAS UNIFILARES – LINHA EXCLUSIVA............................................................... 28 DESENHO 5 – SUPORTE PARA TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO ...................................................... 29 DESENHO 6 – TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO - DISPOSIÇÃO......................................................... 30 DESENHO 7 – DETALHE DE INSTALAÇÃO DOS TP´S E TC´S ................................................................ 31 DESENHO 8 – CAIXA DE LIGAÇÃO DE TC E/OU TP ............................................................................. 32 DESENHO 9 – POSTO DE MEDIÇÃO ................................................................................................... 33

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1 FINALIDADE

Esta Norma tem por objetivo estabelecer regras e recomendações aos Consumidores, quando da elaboração do projeto e execução de suas instalações, a fim de possibilitar o fornecimento de energia elétrica com tensões nominais de 72,5 kV e 145 kV pela CEMAR.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as Gerências das Diretorias de Engenharia e Distribuição.

3 REFERÊNCIAS

[1] NBR 5433 – Rede de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica;

[2] NBR 5434 – Rede de Distribuição Aérea Urbana de Energia Elétrica;

[3] NBR5422 - Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica

[4] NBR 13534 – Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde;

[5] NBR 11191 – Subestações de distribuição tipo I-69-34,5 ou 13,8 kV, até 5 MVA e 34,5 kV, 13,8 kV até 3,75 MVA - Diagramas unifilares e arranjos de subestações.

[6] ANSI/IEEE STD 80 – 1986 – IEEE Guide For Safety In AC Substation Grounding;

[7] Resolução 456/2000 - Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica – ANEEL;

[8] Lei 6.514 de 22/12/1977, Norma Regulamentadora Nº 10 (NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade), Item 10.2.3.2.

[9] ONS, Procedimentos de Rede - Submódulo 12: Medição de Faturamento; Disponível em <http://www.ons.org.br/procedimentos/modulo_12.aspx>;

4 DEFINIÇÕES

4.1 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Associação privada sem fins lucrativos responsável pela elaboração das normas no Brasil.

4.2 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, de acordo com a legislação e em conformidade com as diretrizes e as políticas do governo federal.

4.3 Cargas Elétricas Especiais

Aparelhos elétricos, cujo regime de funcionamento possa causar perturbações ao suprimento normal de energia dos demais Consumidores tais como: motores, máquinas de solda, aparelhos de raios-x; etc.

4.4 Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na Unidade Consumidora - UC, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

4.5 Consumidor

Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a CEMAR o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo

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pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas pelas normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso, de conexão ou de adesão, conforme cada caso.

4.6 Consumidores de Alta Tensão

Consumidores classes 72,5 kV e 145 kV, atendidos e faturados pelo Grupo “A”, Sub-grupos A3 e A2.

4.7 Consumidores Livres

Consumidores que podem optar pela compra de energia elétrica junto a qualquer fornecedor, conforme legislação e regulamentos específicos (inclui Produtor Independente e Autoprodutor).

4.8 Cubículo de Medição

Painel destinado à instalação dos equipamentos de medição de energia elétrica.

4.9 Demanda

Média das potências ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na UC, durante um intervalo de tempo específico.

4.10 Distribuidora

Denominação dada às empresas prestadoras dos serviços de distribuição de energia elétrica.

4.11 Grupo “A”

Grupamento composto de Unidades Consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo.

4.12 Linha de Alimentação

Trecho de linha ou ramal entre o ponto de entrega de energia e a subestação do Consumidor, podendo ser aéreo ou subterrâneo.

4.13 Ponto de Entrega

Ponto de conexão do sistema elétrico da CEMAR com as instalações elétricas da UC, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

4.14 Ponto de Medição

Local de instalação do cubículo de medição que acomoda o equipamento de medição (medidor) e seus acessórios.

4.15 Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação do sistema da CEMAR e o ponto de entrega.

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4.16 Subestação

Conjunto de equipamentos de transformação, proteção, telecomunicação, controle e instalações do Consumidor necessárias para receber o fornecimento em tensão 72,5 kV e 145 kV, podendo ser ao tempo ou abrigada.

4.17 Tensão de Atendimento

Valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição, podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expressa em volts ou quilovolts.

4.18 Tensão de Contrato (ou Fornecimento)

Valor eficaz de tensão estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts.

4.19 Tensão Nominal

Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts ou quilovolts.

4.20 Unidade Consumidora

Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizados pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único Consumidor. Além das definições acima, são incluídas as adotadas pela ABNT e pela ANEEL.

5 DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1 Generalidades

5.1.1 Atendimento

a) O interessado deve dirigir-se a Gerência de Relacionamento com o Cliente na Sede da CEMAR ou através do Contact Center - Atendimento Corporativo (0800 280 2800), para obter todos os esclarecimentos de ordem comercial, técnica, legal e econômico-financeira necessários e relativos ao fornecimento de energia elétrica, onde, entre outras informações, deve fornecer dados para caracterização da Unidade Industrial, particularmente no que se refere à produção, posição do projeto, discriminação da potência instalada e previsões de carga em caráter preliminar;

b) Nas fases de análise subseqüente, sob a coordenação do órgão de atendimento a Consumidores de Alta Tensão, o interessado deve discutir, junto aos órgãos envolvidos com o projeto, os aspectos técnicos e comerciais do mesmo;

c) O Consumidor pode contratar a CEMAR para elaboração de uma solução completa de engenharia para o suprimento de energia elétrica as suas instalações, incluindo os estudos, projeto e construção, bem como, pode contratar os serviços de operação e manutenção da linha de alimentação e/ou da subestação.

5.1.2 Acesso às Instalações

a) Apenas o pessoal da CEMAR deve ter acesso aos equipamentos de medição que, sempre, devem ser de propriedade da CEMAR, e incluem medidores, transformadores de corrente e de potencial, e dispositivos complementares;

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b) O Consumidor deve sempre propiciar as condições para que, sem impedimentos, atrasos ou transtornos, e a qualquer época, o pessoal autorizado da CEMAR tenha acesso às suas instalações.

5.1.3 Requisitos de Operação

a) O Consumidor deve manter um enlace de comunicação com o centro de operação da CEMAR;

b) Deve ser elaborado, em conjunto com o Consumidor, um acordo operativo, que deve definir os procedimentos operacionais para o sistema elétrico;

c) Com relação à operação e manutenção de seu sistema elétrico o Consumidor deve atender todas as exigências das normas regulamentadoras de segurança.

5.1.4 Tensão de Fornecimento

O fornecimento a que se referem estas Instruções deve ser feito nas tensões nominais de 72,5 e 145 kV, 60 Hz, observando-se, entretanto, as variações admitidas pela ANEEL.

5.1.5 Limites de Demanda de Potência

a) Todo Consumidor quando a demanda contratada ou estimada, para o fornecimento, for superior 2.500 kW pode ter seu fornecimento de energia em 72,5 e 145 kV. Entretanto, a critério exclusivo da CEMAR, podem ser atendidas nessas tensões, demandas de potência inferiores ao valor acima;

b) O Consumidor deverá submeter previamente à apreciação da CEMAR o aumento da carga instalada que exigir a elevação da potência disponibilizada, com vistas à verificação da necessidade de adequação do sistema elétrico;

c) Em caso de inobservância, pelo Consumidor, do disposto acima, a CEMAR ficará desobrigada de garantir a qualidade do serviço, podendo, inclusive, suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras.

5.1.6 Ponto de Entrega

O Ponto de Entrega deve atender, sempre, o disposto pela ANEEL. Para efeito desta norma, o ponto de entrega localiza-se: a) Na primeira estrutura da linha de propriedade do Consumidor, ou; b) Na estrutura final junto à subestação abaixadora do Consumidor, se a linha for de

propriedade da CEMAR.

5.1.7 Conexão da Linha de Alimentação

a) Para Consumidores Livres, conectados aos sistemas elétricos de 72,5 kV e 145 kV da CEMAR, devem ser observados as especificações e os procedimentos definidos pela legislação pertinente;

b) As configurações do sistema elétrico, definidas nas normas de projeto de linha de distribuição urbana e rural da CEMAR, são aplicáveis aos arranjos envolvendo linhas de alimentação de Consumidores.

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5.1.8 Compensação de Reativo

O Consumidor deverá manter o fator de potência médio de suas instalações o mais próximo possível de 1 (um). Caso seja constatado fator de potência, indutivo ou capacitivo, inferior a 0,92 (noventa e dois centésimos), será efetuado o faturamento da energia e da demanda de potência reativa excedente de acordo com a legislação da ANEEL em vigor. Para correção do fator de potência e melhoramento da regulação de tensão o Consumidor deverá realizar estudo contemplando uma previsão de fontes de reativos para de suas instalações.

5.2 Pedido de Ligação

5.2.1 Generalidades

a) Só serão analisados os projetos em que as cópias estejam assinadas pelo proprietário e pelo projetista responsável com o respectivo registro do CREA.

b) A ligação de uma instalação ao sistema da CEMAR, quando viável, processar-se-á somente após terem sido tomadas pelo interessado, sucessivamente, todas as providências e apresentação dos documentos necessários.

c) A CEMAR disponibilizará ao interessado as normas e os padrões técnicos respectivos, além de: • Orientar quanto ao cumprimento de exigências obrigatórias; • Fornecer as especificações técnicas de equipamentos; • Informar os requisitos de segurança e proteção; • Informar que será procedida a fiscalização antes do recebimento; • Alertar que a não-conformidade com o definido deverá ser explicitada, implicando o

não recebimento das instalações e a recusa de ligação da Unidade Consumidora até que sejam atendidos os requisitos estabelecidos no projeto aprovado.

Nota: 1. O fornecimento somente será efetuado após aprovação do pedido de ligação.

5.2.2 Estudo de Viabilidade Técnica

a) Apresentar anteprojeto conforme item 5.3.1 - Estudo de Viabilidade Técnica; b) Apresentar Carta de Apresentação de Projeto.

5.2.3 Aprovação do Projeto da Subestação

a) Apresentar Projeto da Subestação conforme item 5.3.2 - Projeto da Subestação; b) Apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA (Projeto); c) Apresentar autorizações e licenças previstas;

• Cópia da liberação pela prefeitura local; • Se na Unidade Consumidora houver irrigação, deve ser apresentado documento de

outorga de água; • Se a atividade for considerada poluente, deve ser apresentado documento do

Órgão de Recursos Ambientais. • Se a atividade implicar em desmatamento, deve ser apresentada autorização do

IBAMA ou órgão estadual equivalente;

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d) Apresentar Termo de Utilização de Grupo Gerador – Documento assinado pelo pretendente à ligação no qual o mesmo se responsabiliza por acidente causado pelo uso de sistema de geração própria.

5.2.4 Pedido de Aumento de Carga

a) Apresentar Pedido de Aumento de Carga conforme ANEXO IV – MODELO DE "PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA" – PAC;

b) Apresentar Documentos conforme o caso: • Caso exista modificação na subestação: • O Consumidor deve apresentar documentos conforme 5.3.1 - Estudo de Viabilidade

Técnica e 5.3.2 - Projeto da Subestação; • Caso não exista modificação na subestação: • O Consumidor deve apresentar somente a Carta de Pedido de Aumento de Carga.

5.2.5 Pedido de Ligação Provisório

A CEMAR poderá considerar como fornecimento provisório o que se destinar ao atendimento de Canteiros de Obras, estando o atendimento condicionado à disponibilidade de energia elétrica. a) Correrão por conta do consumidor as despesas com instalação e retirada de rede e

ramais de caráter provisório, bem como as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento, podendo a CEMAR exigir, a título de garantia, o pagamento antecipado desses serviços e do consumo de energia elétrica e/ou da demanda de potência prevista, em até 3 (três) ciclos completos de faturamento;

b) Serão consideradas como despesas os custos dos materiais aplicados e não reaproveitáveis, bem assim os demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e transporte;

c) O projeto e documentos obrigatórios para a ligação são os mesmos do item 5.2 - Pedido de Ligação;

d) Mesmo sendo uma ligação provisória, o Consumidor deve prever o inicio das construções e se ater aos prazos para a energização do canteiro;

e) A participação financeira do consumidor em obras na rede da CEMAR necessárias para sua ligação, obedece a legislação em vigor e a prática de atendimento de mercado da Companhia.

5.2.6 Pedido de Inspeção e Ligação

Deverá ser feito através de correspondência conforme ANEXO III – CARTA DE PEDIDO DE INSPEÇÃO E LIGAÇÃO, acompanhado da Guia da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica - referente a execução da obra, devidamente preenchida e autenticada mecanicamente, com o visto do CREA. E os seguintes dados: a) Razão Social da Unidade Consumidora ou nome completo do cliente; b) Nº CNPJ ou CPF; c) Endereço completo da Unidade Consumidora e do cliente; d) Atividade desenvolvida pela Unidade Consumidora; e) Local onde está o ponto de conexão entre o sistema elétrico da Distribuidora e a rede

de responsabilidade do cliente;

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f) Contrato Social se pessoa jurídica; g) Última alteração cadastral; h) Se houver sócios, documento de identidade e CPF do(s) sócio(s); i) Cópia da Carta de liberação do Projeto; j) Carta informando demanda a contratar, período de demandas escalonadas (se houver).

5.3 Elaboração e Apresentação do Projeto

Todo projeto elétrico deve atender as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas e ser assinado por profissional legalmente habilitado. Deve atender também ao que dispõem a Norma Regulamentadora N°10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR-10), no que segue: a) Medidas de Controle; b) Segurança em Projetos; c) Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção; d) Segurança em Instalações Elétricas Desenergizadas; e) Segurança em Instalações Elétricas Energizadas; f) Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT); g) Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Trabalhadores; h) Proteção Contra Incêndio e Explosão; i) Sinalização de Segurança; j) Procedimentos de Trabalho; k) Situação de Emergência.

5.3.1 Estudo de Viabilidade Técnica

Apresentar em 3 vias. O Consumidor deverá apresentar um anteprojeto à CEMAR para Estudo de Viabilidade Técnica e Orientações que se fizerem necessárias, contendo os seguintes elementos: a) Requerimento preenchido conforme ANEXO I – REQUERIMENTO DO ESTUDO DE

VIABILIDADE; b) Planta da situação conforme Desenho 1 – Exemplo de Planta de Situação).

Deverá ser desenhada na escala 1:2000, identificando a localização da obra e o ponto de entrega pretendido, incluindo: • Nome das ruas adjacentes; • Ponto de referência significativo.

c) Diagrama unifilar (preliminar) do sistema elétrico, incluindo: • Arranjo, potência inicial e final, tipos de proteção e automação e sistema de

comunicação da subestação; • Condutor e comprimento da linha de alimentação; • Existência de geração própria, com características de operação e tipo de bloqueio

de paralelismo.

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_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

5.3.2 Projeto da Subestação

Apresentar em 2 vias. O projeto de subestação, ao tempo ou abrigada, deve ser composto, pelo menos, dos seguintes elementos: a) Endereço e planta de situação / locação / urbanização na escala 1:200; b) Memorial descritivo do projeto e instalação, incluindo o resumo da carga total a ser

ligada e seu fator de potência médio e o cálculo elétrico da corrente e demanda máxima solicitada;

c) Planta de situação definitiva, na escala 1:500, mostrando a posição do pórtico de entrada da subestação, devidamente amarrada à linha ou linhas de distribuição da CEMAR na região e, do mesmo modo, com vias públicas oficiais existentes;

d) Plantas, cortes, transversais e longitudinais principais, nas escalas 1:50 ou 1:125, dos edifícios, muro ou cerca, estruturas e arranjos, com indicação clara das dimensões, distâncias e da locação dos equipamentos, inclusive os de medição operacional e de faturamento;

e) Diagrama unifilar completo e trifilar do setor de alta tensão, indicando os equipamentos e circuitos de controle, proteção e medição de faturamento e operacional;

f) Diagramas esquemático e lógico, do setor de alta tensão, da proteção, controle, sinalização e alarme, incluindo tipo, corrente nominal e faixa de ajuste dos relés;

g) Diagrama funcional dos disjuntores de entrada, incluindo os de transferência automática e/ou paralelismo automático, se houver;

h) Planta e detalhes do sistema de aterramento da subestação, incluindo Memorial de Cálculo da malha de aterramento e, se o for o caso, de transformador, resistor ou outro equipamento de aterramento;

i) Memorial descritivo dos equipamentos de 72,5 ou 145 kV acompanhados de suas especificações;

j) Desenhos das placas dos transformadores de força, quando disponíveis; k) Curva de saturação dos transformadores de corrente da proteção de entrada; l) Projeto dos sistemas de telecomunicação e de segurança; m) Estudos elétricos e/ou mecânico, sempre que condições especiais e/ou não

padronizadas forem introduzidas no projeto (Podem ser exigidos a critério da CEMAR); n) Cronograma das obras da subestação.

5.3.3 Projeto da Linha de Alimentação

O Consumidor deve obter junto a ANEEL autorização federal para construção da linha. Preferencialmente, os padrões em vigor da CEMAR devem ser obedecidos. Os seguintes elementos de projeto devem ser fornecidos: a) Memorial descritivo de projeto e instalação; b) Desenho de planta e perfil nas escalas 1:500 x 1:5000, incluindo, quando houver,

travessias de rodovias, ferrovias, linhas de telecomunicação, linhas de distribuição e/ou distribuição, tubulações de água, gás, óleo;

c) Planta e detalhes do sistema de aterramento das ferragens das estruturas e dos cabos para raios, se existir;

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_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

d) Estudos de interferência eletromagnética e proteção catódica, nos casos de existências de tubulações de aço para gás, óleo, água, etc, na faixa de domínio da linha;

e) Indicação e desenho das estruturas a serem empregadas, com dimensões; f) Memorial de cálculo de estruturas com, inclusive, diagramas de carregamento das

mesmas (*); g) Memorial de cálculo das caixas de passagem (puxamento e emenda), banco de dutos,

fundações, com indicação do resultado da sondagem do terreno, para linha subterrânea(*);

h) Memorial de cálculo de fundações especiais (*); i) Tabela ou gráfico de flechas e esforços; j) Gráfico de escolha de estruturas (*); k) Tabela de locação de estruturas (*); l) Lista de material; m) Cronograma de construção da LT. Nota:

1. (*) Apenas quando solicitado.

5.3.4 Responsabilidades

Os projetos das instalações devem ser de responsabilidade de pessoa ou firma devidamente habilitada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA e deve ser acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART. Deste modo, todos os desenhos devem levar a assinatura do técnico responsável e a indicação de seu registro no CREA.

5.3.5 Execução do Projeto

a) Recomenda-se que a aquisição de materiais e a execução da instalação elétrica somente sejam iniciadas após a aceitação do projeto elétrico pela concessionária;

b) Caso a aquisição e a execução da instalação se antecipem à aceitação do projeto elétrico, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de equipamentos;

c) Caso durante a execução da obra haja necessidade de modificações no projeto elétrico aceito, deverão ser previamente encaminhadas às concessionárias as pranchas modificadas, em duas vias para análise e aceitação.

5.4 Exigências Relativas a Equipamentos e Características das Subestações

5.4.1 Estruturas

Devem atender as seguintes condições: a) Serem construídas em material incombustível (aço, concreto armado, etc); b) Ter vigas de amarração dos condutores dos circuitos e, eventualmente, dos cabos pára-

raios dimensionadas para resistirem ao esforço mínimo de 500daN por ponto de amarração;

c) Dependendo do índice ceráunico do local de instalação da subestação, ter blindagem contra descargas atmosféricas, entretanto, as estruturas, se metálicas, devem ser aterradas solidamente através de condutores de cobre, de seção não inferior a 70 mm².

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5.4.2 Barramento de 72,5 kV (145 kV)

a) Deve ter nível de isolamento correspondente a valores eficazes de tensão sustentada de 175 kV (335 kV) a seco e 145 kV (275 kV) sob chuva e 60 Hz, em 72,5 kV (145 kV);

b) Os barramentos das subestações ao tempo ou abrigados devem ser construídos de cobre ou alumínio nu, em cabo, tubo, vergalhão ou barra. Nos casos de instalações em áreas de agressividade salina e/ou industrial é recomendado o uso de cobre;

c) Os afastamentos e alturas mínimas devem estar conforme as normas referenciadas (Vide 3 - REFERÊNCIAS). Entretanto, por conveniência apresentamos no Desenho 2 – Distâncias Mínimas;

d) As barras de alta tensão devem ser ligadas aos circuitos alimentadores por um ou dois disjuntores, devendo corresponder a cada um deles, equipamentos de controle e proteção independentes.

5.4.3 Proteção de entrada

a) Devem ser utilizados relés de sobrecorrente (51/51N e 50/50N) de ação indireta (relés secundários), com características de tempo inverso e com dispositivo de operação instantânea independente. Também devem ser usados relés de sobretensão (59) e subtensão (27), podendo a critério do Consumidor, os mesmos serem alimentados pela tensão do barramento de carga;

b) Os ajustes dos relés são definidos pelo Consumidor em conjunto com a CEMAR. Qualquer alteração nos ajustes só deve ser feita com prévia autorização da CEMAR ou a pedido da mesma quando as condições elétricas do sistema assim o exigirem;

c) É exigida a instalação de proteção diferencial cobrindo todo o equipamento entre os disjuntores de entrada e os disjuntores nos secundários dos transformadores de potência para as instalações em 145kV e para as instalações com potência maior ou igual a 10 MVA na tensão de 72,5kV. Recomendamos que o esquema de proteção diferencial contemple o relé de bloqueio (86). Os transformadores de potência devem possuir relé de gás (63) e relés de temperatura do enrolamento (49) e do óleo (26);

d) Para cada disjuntor de entrada devem ser usados relés de sobrecorrente de fase e de neutro. Para subestação com dupla alimentação é exigida a proteção das linhas de chegada através de uma cadeia de relés por terminal (sobrecorrente direcional ou de distância, a critério da CEMAR), seguindo de outra cadeia de relés para a proteção dos transformadores de força;

e) Proteções adicionais podem ser exigidas, a critério da CEMAR; f) As tensões de controle e serviço auxiliar devem ser 125Vcc e 380/220Vca. Para

alimentação do sistema de corrente contínua de 125Vcc, devem ser instalado um retificador/carregador de bateria, trifásicos, alimentados independentemente, com corrente nominal, mínima de 25A e um banco de bateria selada estacionária, mínima de 100Ah;

g) Os relés digitais devem ser adquiridos com o mesmo protocolo de comunicação padronizado pela CEMAR, para permitir a integração com o sistema de automação e operação da CEMAR;

h) Deve acompanhar o projeto da subestação, quando o mesmo for submetido à apreciação da CEMAR, cópia do catálogo do fabricante mostrando as características dos relés utilizados;

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i) Os relés devem ser instalados na sala de controle ou em painel, junto ao equipamento sobre o qual atuam, devendo ser preferencialmente extraível e com dispositivos que permitam ensaiá-los sem necessitar seu desligamento do circuito;

j) Recomenda-se que o Consumidor faça a manutenção anual dos relés de toda a sua subestação, inclusive aqueles da proteção de entrada, bem como testes de operação dos sistemas de comando e atuação da mesma proteção. Estes trabalhos recomendados só devem ser feitos, entretanto, com prévia autorização da CEMAR.

5.4.4 Geração Própria

a) Não é permitido o paralelismo de geradores particulares com o sistema elétrico da CEMAR;

b) Para evitar tal paralelismo, nos projetos das instalações elétricas de Unidades Consumidoras contendo geradores, deve constar a instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento mecânico e/ou elétrico entre as lâminas e com o disjuntor geral, separando os circuitos do gerador particular da rede de distribuição da CEMAR;

c) Este equipamento deve ser previamente aprovado pela CEMAR e deve ser lacrado por ocasião da ligação definitiva da Unidade Consumidora;

d) Ao Consumidor somente será permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo;

e) Os grupos geradores devem ser operados apenas por pessoal qualificado; f) É de total responsabilidade do proprietário do grupo gerador qualquer problema que

venha a ocorrer e que possa ocasionar danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da CEMAR;

g) Eventuais pedidos de paralelismo ou casos relativos a cogeração deverão ser objeto de análise pela CEMAR;

h) No caso de circuitos de emergência (suprimento de iluminação de balizamento, alimentação de bombas de sistema antiincêndio, etc.) supridos por geradores particulares ou banco de baterias, os mesmos devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passíveis de serem vistoriados pela CEMAR.

5.4.5 Transferência Automática

A critério da CEMAR, após a realização de estudo especifico, pode ser permitida a transferência automática dos circuitos de alimentação, através do uso de disjuntores de entrada nas instalações do Consumidor. Em tais casos deve ser exigido o atendimento às condições mínimas seguintes: a) Os relés de tensão, que comandam o início da transferência automática, devem ser

alimentados por transformadores de potencial instalados em uma das fases de cada circuito de alimentação, e localizados entre os pára-raios e as chaves seccionadoras de entrada;

b) O início da transferência automática só deve se dar por falta de tensão no circuito alimentador desde que haja tensão no outro circuito. Os transformadores de potencial no secundário dos transformadores de força devem confirmar a falta de tensão;

c) A transferência automática não deve ser realizada caso tenha ocorrido à operação da proteção de entrada da subestação;

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d) A operação de ligar um disjuntor ou seccionadora só deve ser iniciada depois de totalmente terminada a operação de desligar do outro disjuntor ou da outra seccionadora;

e) O esquema de transferência automática deve prever um dispositivo que só permita o seu início com uma temporização variável estabelecida pela CEMAR;

f) Deve ser prevista uma chave de controle para bloqueio manual do esquema de transferência.

5.4.6 Aterramento

a) Todos os equipamentos e as partes condutoras da subestação não destinadas a conduzir corrente devem ser aterrados, sendo a seção mínima dos condutores de cobre nu, de aterramento e da malha, 70 mm².

b) Quando existir cerca, a malha de aterramento deve se estender no mínimo até 2 (dois) metro além da divisa da subestação ou, dependendo do projeto devem ser utilizados aterramentos independentes para a cerca e a subestação, desde que sejam obedecidos os critérios das tensões máximas admissíveis na cerca e na área da malha. Nota:

1. Por motivo de segurança, os portões da subestação devem abrir apenas no sentido interno para que não ocorra nenhuma diferença de potencial.

c) A malha de aterramento não deve ter resistência à terra superior a 5 (cinco) ohm, e deve atender às exigências de norma referentes a valores admissíveis de tensões de passo e de toque. A critério exclusivo da CEMAR, a depender das condições do solo locais, e após análise do projeto do sistema de aterramento e das características da proteção do sistema de suprimento, observadas as recomendações da norma ANSI/IEEE STD 80 – 1986, podem ser aceitos valores maiores para a resistência de aterramento da malha do Consumidor.

d) O projeto do sistema de aterramento deve atender as seguintes especificações: • Tempo mínimo para a eliminação da corrente de curto-circuito: 1 (um) segundo; • Tempo mínimo para dimensionamento dos cabos da malha de aterramento: 1 (um)

segundo; • Ser dimensionado para corrente de curto circuito máxima, fase terra, fornecida pela

CEMAR; • Para o cálculo dos potenciais produzidos na malha, deve ser utilizada a resistividade

aparente ou a estratificação em duas camadas; • Para o cálculo dos potenciais máximos suportáveis, utilizar a resistividade da

primeira camada; • A estratificação do solo deve, obrigatoriamente, possuir valores que cruzem o

gráfico das resistividades medidas em campo. Em hipótese alguma são admitidas estratificações com todos os valores de resistividades abaixo dos medidos;

e) O memorial de cálculo deve conter, no mínimo, os seguintes itens: • Medição da resistividade, incluindo condições do solo, climáticas/época do ano e

croqui dos pontos de medição; • Estratificação da resistividade do solo; • Cálculo da resistividade aparente, baseado nos valores dos itens anteriores; • Potenciais de passo e de toque máximos suportáveis para a instalação;

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• Dimensionamento do condutor da malha; • Potenciais de toque e de passo produzidos pela malha, em pontos internos e

externos à malha; • Cálculo da resistência da malha de aterramento utilizando a Norma IEEE/80.

5.4.7 Medição

a) Os medidores e demais equipamentos destinados à medição são propriedade da CEMAR. Ao Consumidor compete a montagem dos acessórios necessários;

b) Toda parte de medição de energia deve ser lacrada pela CEMAR, inclusive, as caixas dos bornes de TC e TP e de passagens dos condutores de interligação dos secundários de TC e TP aos medidores, devendo o Consumidor manter sua inviolabilidade;

c) A CEMAR pode inspecionar, periodicamente, todos os equipamentos que lhe pertençam e se encontrem na Unidade de Consumo, sendo qualquer trabalho de manutenção no sistema de medição de competência exclusiva da CEMAR e vedada ao Consumidor qualquer interferência neste sistema;

d) Quando o ponto de entrega estiver localizado na primeira estrutura da linha de alimentação pertencente ao Consumidor, a medição deve ser instalada no bay de saída da linha, antes dos equipamentos destinados à operação e proteção;

e) Quando o ponto de entrega estiver localizado na estrutura final de linha, junto à subestação abaixadora do Consumidor, a medição deve ser instalada na subestação, conforme descrito nos itens seguintes:

• A medição é feita normalmente no lado de 72,5 kV (145 kV), sendo alimentada por 3 (três) transformadores de corrente e 3 (três) transformadores de potencial, instalados como indicado no Desenho 4 – Diagramas Unifilares – Linha Exclusiva;

• Não deve existir qualquer dispositivo de seccionamento entre os TC´s e TP´s e a chegada da linha;

• Os TP devem ser localizados antes dos TC e após a chegada da linha na subestação do Consumidor, conforme Desenho 3 – Diagramas Unifilares – Seccionamento de Linha e Desenho 4 – Diagramas Unifilares – Linha Exclusiva;

• Cabe ao Consumidor a responsabilidade pela instalação dos TC´s e TP´s mesmos prevendo em sua subestação bases padronizadas conforme indicado nos Desenhos constantes no Desenho 5 – Suporte para Transformadores de Medição, Desenho 6 – Transformadores de Medição - Disposição, Desenho 7 – Detalhe de Instalação dos TP´s e TC´s, Desenho 8 – Caixa de Ligação de TC e/ou TP e Desenho 9 – Posto de Medição;

• Os transformadores de medição são de uso exclusivo da CEMAR, e não devem ser compartilhados com nenhum equipamento do Consumidor;

• Deve ser prevista no projeto e realizada, quando da montagem da subestação, a interligação dos TP e dos TC à caixa de medição através de dutos subterrâneos (diâmetro mínimo de 50mm), com caixas de passagem (com dispositivo de lacre) a cada 10 metros e em cada curva, conforme Desenho 8 – Caixa de Ligação de TC e/ou TP ;

• Deve ser previsto em projeto e realizado na fase de construção, a interligação através de fiação (dutos, caixas, etc...), do quadro geral de entrada da concessionária de serviços de telefonia fixa, até o cubículo de medição, a fim de possibilitar a instalação pela CEMAR de uma linha telefônica.

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5.4.8 Cubículo de Medição

a) O cubículo de medição deve situar-se em local abrigado, prevendo espaço útil mínimo de 0,99m x 0,99m x 0,30m, com fundo em compensado naval ou aço, dispositivo de lacre na tampa além de interligação à malha de aterramento da subestação. Deve ser prevista uma tomada de energia 3 (três) pinos (fase - neutro - terra) 220V, alimentada pelo serviço auxiliar da subestação para ligação de equipamento no-break;

b) Opcionalmente, nas subestações maiores, desde que atenda às mesmas condições de proteção do equipamento e segurança, pode ser utilizado um dos cubículos do painel de comando da subestação como cubículo de medição desta Empresa. Neste caso, os desenhos do painel e do cubículo em particular devem ser submetidos à análise da CEMAR à mesma época de apresentação do projeto da subestação;

c) Sua localização deve ser definida na planta baixa da subestação. A instalação do cubículo de medição deve estar no máximo a 60m dos transformadores de medição;

d) No caso do cubículo de medição não se localizar na casa de comando da subestação, deve ser construída, às expensas do Consumidor, uma pequena casa de alvenaria exclusivamente para instalação do mesmo, de acordo com o Desenho 9 – Posto de Medição.

5.4.9 Cabos e Eletrodutos

a) Os cabos de interligação dos medidores aos transformadores de medição devem ser fornecidos pela CEMAR e instalados pelo Consumidor. As seções desses cabos devem ser determinadas pelo método de queda de tensão para os TP, com queda menor ou igual a 0,05% e pelo método da carga imposta para os TC. Os valores mínimos padronizados são: TC igual a 4mm² e TP igual a 2,5 mm²;

b) Os eletrodutos mostrados no Desenho 8 – Caixa de Ligação de TC e/ou TP , devem ser contínuos e terminam na canaleta junto ao cubículo de medição; podem ser lançados diretamente no solo, ou em canaletas existentes, construída para lançamento de outros condutores de interesse do Consumidor. Deve ser deixado um arame guia em cada eletroduto para facilitar o trabalho de instalação dos cabos.

5.4.10 Sistemas Complementares

a) As subestações devem ser dotadas de proteção contra incêndios e as instalações que contenham 100 L ou mais de líquido isolante devem ser providas de tanque de contenção. Poderão ser construídas caixas de captação de óleo individuais para cada transformador existente na instalação, com capacidade mínima igual ao volume de óleo do transformador a que se destina, ou ainda, uma única caixa para todos os transformadores. Neste caso, a capacidade da caixa de captação de óleo, deverá ser compatível com o volume de óleo do maior dos transformadores;

b) Deve existir um sistema de iluminação artificial, na subestação, dimensionado de acordo com as normas da ABNT, inclusive capacitado para operar em casos de emergências com falta de tensão da CEMAR;

c) Na subestação abrigada, o pé direito mínimo deve ser de 5 metros. Os corredores de controle e manobra e os locais de acesso devem ter dimensões compatíveis com as dimensões dos equipamentos e espaços livres mínimos. No caso da mesma ser instalada abaixo do nível do solo, deve ter impermeabilização total e conter acesso adicional de emergências.

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5.4.11 Equipamentos

a) Pára-raios • Devem ser usados pára-raios especificados de acordo com as especificações de

pára-raio tipo estação da CEMAR; • Deve ser usado um jogo de 03 (três) pára-raios por cada circuito de alimentação,

localizados antes das chaves seccionadoras de entrada; • Os terminais de terra dos pára-raios devem ser interligados à malha de terra geral

da subestação. Deve ser previsto no ponto de interligação pelo menos uma haste de aterramento.

b) Chaves Seccionadoras • Devem ser trifásicas, de operação em grupo (simultânea) e acionamento manual ou

elétrico, e recomenda-se especificá-las de acordo com as especificações de secionadores tripolares da CEMAR;

• Devem ser instaladas seccionadoras em ambos os lados do(s) disjuntor(es); • As seccionadoras de entrada não devem ter dispositivo para ligar o circuito a terra

(lâmina de terra) e devem ser providas de dispositivos para travamento com cadeado na posição aberta;

• Não são permitidas chaves para by-pass dos disjuntores de conexão com a CEMAR;

• As chaves seccionadoras de entrada devem ser, em qualquer caso, mecânica ou eletricamente intertravadas com os disjuntores de entrada.

c) Disjuntores • Os disjuntores devem ser trifásicos, e recomenda-se especificá-los de acordo com

as especificações de disjuntores de alta tensão; • Devem ser providos com dispositivos elétricos de ligar ou desligar, bem como de

dispositivo mecânico de desligar; e serem do tipo trip-free e equipados com dispositivo antipumping.

d) Transformadores de Corrente para Relés de Proteção de Entrada • Os transformadores de corrente para a proteção devem ser utilizados

exclusivamente para alimentar os relés da proteção de entrada e devem ser instalados imediatamente antes dos disjuntores correspondentes;

• Devem ser do tipo bucha ou enrolados, e recomenda-se especificá-los de acordo com a norma da CEMAR;

• As relações dos transformadores de corrente devem ser aprovadas pela CEMAR, que se reserva o direito de escolher, em função das necessidades do sistema elétrico, a relação em que os mesmos devem ficar ligados e de alterar esta relação quando julgar conveniente.

e) Transformadores de Potencial para Relés de Proteção de Entrada • Os transformadores de potencial para a proteção de entrada devem ser utilizados

quando for necessário o uso de relés de sobrecorrente direcionais e/ou distância, podendo ser instalados no barramento da Subestação ou nos bay das linhas de alimentação;

• Recomenda-se especificá-los de acordo com a norma CEMAR;

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_______________________________________________________________________________

• Os TPs devem ser do grupo de ligação 2 e possuir dois enrolamentos secundários

com tensões 115V – 3

115.

f) Transformadores de Potência • Lado de alta tensão dos transformadores de força deve ser, em princípio, ligado em

delta. No caso de ligação em estrela, o neutro deve ser sempre isolado da terra. Os transformadores podem, a critério do Consumidor e preferencialmente, ser previstos com dispositivo de comutação automática de derivações em carga;

• Sugerimos, para as tensões padronizadas pela CEMAR, especificar os transformadores de acordo com as especificações de transformadores de potência.

g) Equipamentos Não-Convencionais Nos Desenho 3 – Diagramas Unifilares e Desenho 4 – Diagramas Unifilares são apresentadas sugestões de unifilares para o setor de alta tensão das subestações, entretanto, podem ser adotados outros, inclusive aqueles, que utilizam equipamentos não-convencionais, desde que seus projetos sejam, como nos demais casos, submetidos previamente à análise da CEMAR.

5.5 Exigências Relativas a Materiais e Características das Linhas de Alimentação

5.5.1 Projeto

a) A linha de alimentação deve ser projetada obedecendo, preferencialmente, aos padrões da CEMAR e a NBR 5422 da ABNT;

b) Deve contemplar cabo pára-raios, dependendo do índice ceráunico da região, e aterramento de todas as ferragens das estruturas;

c) Em linha subterrânea, deve existir pára-raios, instalados na estrutura de derivação, bem como dentro da subestação;

d) Em linha subterrânea, as muflas terminais externas devem estar instaladas a uma altura mínima de 6,0 m em relação ao solo e para circuito simples, deve existir um quarto cabo de reserva;

e) No caso de travessias sobre rodovias, ferrovias, cruzamentos sobre linhas elétricas e de telecomunicação, cruzamento e paralelismo de tubulações de aço de água, gás e óleo, devem ser obedecidas e respeitadas as normas da CEMAR e as das concessionárias responsáveis pela faixa a ser atravessada, ou a linha a ser cruzada.

5.5.2 Faixa de Servidão e/ou Domínio

a) A faixa de servidão e/ou domínio deve ser definida obedecendo à legislação da ANEEL e o disposto na NBR 5422 da ABNT, não devendo possuir construção sob a mesma e quando cortar terrenos de terceiros, deve ter autorização por escrito dos proprietários;

b) No caso de travessias e paralelismo com cercas metálicas, estas devem ser convenientemente seccionadas e aterradas.

5.5.3 Materiais

Os materiais da linha devem ser de boa qualidade e recomendamos adquiri-los dos mesmos fornecedores da CEMAR.

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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5.6 Casos Especiais

Os casos especiais, não enquadráveis nesta norma, estão sujeitos a estudo prévio por parte da CEMAR, que tem o direito de rejeitar toda e qualquer solução que não atenda às condições técnicas exigidas pela mesma.

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 21 de 34

_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

ANEXO I – REQUERIMENTO DO ESTUDO DE VIABILIDADE À Companhia Energética do Maranhão – CEMAR Solicitação GERC Nº_____________________ (Solicitar a CEMAR via 0800 280 2800) _____________________________________________ vem, pelo presente, consultar sobre o anteprojeto anexo das Instalações Elétricas em sua propriedade (*) ____________________________________________________________ situado (a) _____________________ no Município de __________________________________ fornecendo-lhe as seguintes informações adicionais:

DADOS DO PROPRIETÁRIO DADOS DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL

Nome: Nome:

End: End:

CEP: CEP:

Cidade: Cidade:

Fone: Fone:

E-mail: E-mail:

Tensão projetada: V

Potência a ser instalada: kVA

Demanda provável: kW

Ramo de atividade a que se destina a instalação:

Data prevista início da construção das instalações:

Data prevista para o início de operação:

(*) Edifício, Fábrica, Sítio, Hospital, etc.

____________________, _____ de _________________ de ________________.

_____________________________________________________

Proprietário ou Representante Legal

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 22 de 34

_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

ANEXO II – CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO À Companhia Energética do Maranhão – CEMAR Solicitação GERC Nº____________________ __________________________________________________ vem pelo presente solicitar de V.Sa., aprovação do projeto para execução de obras das Instalações Elétricas de sua propriedade, situado(a) à _________________________ Número __________, Bairro_______ no Município de _________________________ conforme consulta feita a esta Companhia, registrada sob o nº da solicitação GERC informado. ____________________, _____ de _________________ de ________________.

_____________________________________________________ Proprietário ou Representante Legal

Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim executadas de acordo com as Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da CEMAR, e estão em condições de serem ligadas ao sistema.

_____________________________________________________ Assinatura do Engenheiro

DADOS DO ENGENHEIRO

Nome:

CREA:

Endereço:

Telefone:

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 23 de 34

_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

ANEXO III – CARTA DE PEDIDO DE INSPEÇÃO E LIGAÇÃO À Companhia Energética do Maranhão – CEMAR Solicitação GERC Nº____________________ __________________________________________________ vem pelo presente solicitar de V.Sa., a inspeção e posterior ligação das Instalações Elétricas, de sua propriedade, denominada _________________________ situado(a) à __________________________________________ Número __________ Bairro ___________ no Município de _________________________ conforme projeto aceito por esta companhia, conforme nº da solicitação GERC informado. ____________________, _____ de _________________ de ________________.

_____________________________________________________ Proprietário ou Representante Legal

Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim vistoriadas de acordo com as Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da CEMAR.

_____________________________________________________ Assinatura do Empregado da CEMAR

DADOS DO EMPREGADO

Nome:

Matrícula:

Telefone:

e-mail:

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 24 de 34

_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

ANEXO IV – MODELO DE "PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA" – PAC À Companhia Energética do Maranhão – CEMAR Solicitação GERC Nº_________________(Solicitar a CEMAR via 0800 286 0196) _____________________________________________ vem, pelo presente consultar sobre o anteprojeto anexo das Instalações Elétricas em sua propriedade (*) ____________________________________________________________ situado (a) _____________________ no Município de __________________________________ fornecendo-lhe as seguintes informações adicionais:

DADOS DO PROPRIETÁRIO DADOS DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL

Nome: Nome:

End: End:

CEP: CEP:

Cidade: Cidade:

Fone: Fone:

E-mail: E-mail:

Tensão projetada: V

Potência Atual kVA

Potência Solicitada kVA

Demanda provável: kW

Ramo de atividade a que se destina a instalação:

Data prevista início da construção das instalações:

Data prevista para o início de operação:

(*) Edifício, Fábrica, Sítio, Hospital, etc. ____________________, _____ de _________________ de ________________.

__________________________________________________

Proprietário ou Representante Legal

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 25 de 34

_______________________________________________________________________________

Desenho 1 – Exemplo de Planta de Situação

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 26 de 34

_______________________________________________________________________________

Desenho 2 – Distâncias Mínimas

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 27 de 34

_______________________________________________________________________________

Desenho 3 – Diagramas Unifilares – Seccionamento de Linha

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 28 de 34

_______________________________________________________________________________

Desenho 4 – Diagramas Unifilares – Linha Exclusiva

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 29 de 34

_______________________________________________________________________________

Desenho 5 – Suporte para Transformadores de Medição

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 30 de 34

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Desenho 6 – Transformadores de Medição - Disposição

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 31 de 34

_______________________________________________________________________________

Desenho 7 – Detalhe de Instalação dos TP´s e TC´s

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 32 de 34

_______________________________________________________________________________

Desenho 8 – Caixa de Ligação de TC e/ou TP

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 33 de 34

_______________________________________________________________________________

Desenho 9 – Posto de Medição

CÓPIA NÃO CONTROLADA

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NORMA TÉCNICA 25 / 08 / 2005 25 / 08 / 2008

Área Emitente: GEPEX Código: Folha: Título: FORNECIMENTO DE E. E. EM 72,5 E 145 KV NT - 05.005.00 34 de 34

_______________________________________________________________________________ CÓPIA NÃO CONTROLADA

6 APROVAÇÃO

Augusto Miranda da Paz Júnior

Diretor

DIREN

Marcelino da Cunha Machado Neto

Diretor

DIRT