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Diretor TitularFábio Paulo Ferreira

Conselheiros TitularesCarlos José Silva Bittencourt

Hélio de JesusThomas Barbosa DuckworthRodolfo Inácio Vieira Filho

Sebastião Aparecido Alves de CarvalhoOdila Sene GuandaliniCésar Rabay Chehab

Romolo CiuffoEdson AmatiHélio Mauser

Carlos BegliominiAccácio de Jesus

Pedro AmatiJorge Luiz Izar

Givaldo de Oliveira Pinto JuniorPaulo Antonini

Alcebíades de Mendonça AthaydeMarco Antonio Afonso da Mota

Conselheiros SuplentesBoaventura Florentim

Sérgio VezzaniBlanca Margarita Toro de Sasso

César Valentin ZanchetUrbano José FerreiraJosé Antonio Urea

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio Góz

Gerente CIESP OesteLaura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Letícia Lovo, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Edi-toração Eletrônica: Kátia Fortes, Leandra Sant’Anna, Priscila Saviello e Thiago Alan Neiva. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Janeiro/Fevereiro •2011

Fábio Paulo Ferreira

Diretor-Titular CIESP Oeste

editorial

O futuro da indústriainício de um novo ano é sempre um momento propício para

refletirmos sobre o futuro que queremos para nossas indústrias.

De tudo que tive a oportunidade de ver em 2010, uma visita

que fiz no final do ano, acompanhado por associados da Distrital, ao

CIETEC – Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia – dei-

xou em mim a certeza do caminho que as empresas devem tomar para

seguir de maneira sólida rumo ao crescimento. Esse caminho passa, sem

sombra de dúvida, pelo investimento em tecnologia e inovação.

Funcionando como uma “incubadora” de projetos inovadores de base

tecnológica, o CIETEC vem auxiliando diversas empresas de pequeno

porte a ganhar corpo, quer desenvolvendo, elas mesmas, novas tecno-

logias, quer adquirindo produtos inovadores por meio de parcerias.

Cada vez mais este será o motor que fará girar a hélice do setor produ-

tivo nacional. Temos, no País, um terreno fértil para o desenvolvimento

do empreendedorismo com base na tecnologia e na inovação: além de

núcleos do peso do CIETEC, o Brasil possui instituições de ensino como

a USP, de excelência mundialmente reconhecida – base para a formação

de técnicos e cientistas altamente capacitados –, e entidades de fomento

aos pequenos negócios, como o SEBRAE. Basta que nós, empresários,

seja qual for o setor em que estejamos atuando, busquemos nessas

esferas as ferramentas que necessitamos para inserir nossos negócios,

definitivamente, na era da tecnologia e da inovação.

Para isso, vale ressaltar, o associado pode contar com o CIESP Oeste

como parceiro na busca de informações que facilitem esse trajeto.

Alcançar tão alto objetivo, certamente, exige coragem, garra e deter-

minação. Mas, há de se concordar, talento para isso é algo que nossas

indústrias têm de sobra.

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capa

Crescer juntosDiretoria do CIESP Oeste é recebida na Universidade de São Paulo

para uma visita às instalações do Centro de Inovação, Empreendedorismo

e Tecnologia, exemplo concreto de parceria entre governo, academia

e iniciativa privada no fortalecimento da micro e pequena empresa.

a era da globalização, a inovação tecnológica surge como um dos principais fa-

tores da competitividade empresarial. Para as grandes empresas, perseguir essa exigência faz parte natural do planejamento estratégico. Transpor-tada para a realidade de empresas de menor porte, a missão de inovar para crescer, buscando assim um lugar ao sol no competitivo mercado (interno ou externo) ainda é um gigantesco desafio, muitas vezes difícil de ser superado.

Mas na Zona Oeste paulistana um enclave de fomento a novas idéias mostra que a união entre Governo Estadual, universidade, institutos de pesquisa e iniciativa privada pode, de fato, alavancar o desenvolvimento

N do País. Trata-se do Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tec-nologia), uma grande e avançada incu-badora de projetos tecnologicamente avançados e desenvolvidos por micro e pequenas empresas nascentes.

O Cietec nasceu em abril de 1998, a partir de um convênio celebrado entre a atual Secretaria de Desenvolvimento do Governo do Estado de São Paulo – SD – SEBRAE-SP (Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) e USP (Universidade de São Paulo), por meio de dois renomados centros de tecnologia: IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas ). “Não devemos nada em relação às incubadoras do Vale do Silício ou de

Empresas encubadas no Cietec encontram facilidades para investir em pesquisa e desenvolvimento nos mais diversos ramos de atividade.

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o diretor titular do CIESP Oeste, Fábio Ferreira. “É uma porta que se abre para os associados da Distrital Oeste do Ciesp que queiram em investir em inovação tecnológica”.

Seleção rigorosa

Desde que foi inaugurada até hoje, a incubadora do Cietec já re-cebeu cerca de 800 companhias, que ingressam no centro após um rigoroso processo de seleção. Ao longo desses 12 anos, um total de 96 projetos

nascidos na incubadora do Cietec ganharam vôo próprio, transforman-do-se em negócios bem sucedidos. Uma dessas histórias é contada pela Innovatech Medical, que incubada concebeu o primeiro stent (dispositivo metálico empregado no tratamento de pacientes com estreitamento das artérias do coração) 100% nacional e hoje já utilizado por 800 brasileiros.

Em outubro de 2010, o Cietec recebeu novas empresas voltadas ao desenvolvimento de projetos inovado-res de base tecnológica, atuando em áreas distintas como biotecnologia, eletroeletrônica, medicina e saúde, meio ambiente e tecnologia da infor-mação. É o caso da Phago Projetos e Produtos Científicos, que desenvolve soluções inovadoras com produtos e tecnologias que contribuem para um meio ambiente sustentável. A empresa entrou no Cietec com um projeto de sistemas de baixo custo para cloração e filtração de água em comunidades carentes e isoladas. “Respeitamos o perfil dos empreendedores, conforme sua área de negócios. Nosso objetivo é dar condições para que as empresas se desenvolvam em um ambiente inovador e tenham maior chance de sucesso”, afirma Risola.

qualquer outro lugar do mundo”, afirma Sérgio Risola, diretor do Cietec. “Nas nossas instalações, os gestores empre-sariais pensam e executam soluções que respondem a uma pergunta básica: como viver no mercado pensando 24 horas por dia em inovar”.

Ao incubar o seu projeto no Cietec, além de espaço físico para o desenvolvimento do produto ou serviço o empreendedor tem acesso a um amplo leque de apoio: infor-mações científicas, tecnológicas e mercadológicas; incentivo ao estabe-lecimento de parcerias com institui-ções de ensino, ciência e tecnologia, em especial as instaladas na Cidade Universitária de São Paulo; assessoria para captação de recursos financei-ros; e orientação para elaboração de planos estratégicos, entre outros serviços. “Visitar o Cietec é sempre um aprendizado, pois conhecemos de perto o espírito empreendedor bra-sileiro em projetos de ponta”, afirma

Sérgio Risola, diretor do Cietec, destaca que o trabalho desenvolvido pela incubadora não deixa nada a desejar em relação ao que se vê nos Estados Unidos.

Produtos desenvolvidos pela Phago (E) e pela Innovatech Medical são exemplos de inovação que ganham mercado graças ao espírito empreendedor de técnicos e cientistas.

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região do Butantã, na Zona Oeste da capital paulista, é, de acordo com economistas

e tecnólogos, uma área rica e propícia à inovação. Com 56,3 km2 de extensão, abriga quase 400 mil pessoas e fcerca de 6 mil estabelecimentos comerciais e industriais. Aliado a esse perfil, pesa o fato de que, lá, estão a sede de im-portantes pólos de pesquisa: a Univer-sidade de São Paulo e o Cietec - Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (veja matéria de capa).

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Além das cobrasA região do Butantã, inserida na área da Distrital Oeste, está na mira

de várias entidades – como o CIESP, SEBRAE, SESCON, Associação

Comercial, CAT Trabalho e Cietec – que anualmente se reúnem para

realizar um fórum que dá as diretrizes para o desenvolvimento do bairro.

Para alavancar o crescimento de toda essa área, há três anos é organi-zado o Fórum de Desenvolvimento do Butantã e Região. A última edição do evento, realizada em novembro no auditório do Instituto Butantan, reuniu mais de 200 pessoas. Entre os palestrantes estava Renato Fonseca, do SEBRAE-SP. Fonseca ressaltou que um dos principais pontos a ser levado em conta pelos microempresários da região são as oportunidades de negó-cio geradas via Internet. “Não dá para fugir da rede, mas, ao mesmo tempo, é importante criar um ambiente – não virtual – de experimentação e vivên-cia, algo que os consumidores procu-ram tanto quanto a WEB”, diz.

Os recursos para incrementar os pequenos negócios podem ser obtidos via Secretaria Municipal de Desenvol-vimento Econômico e do Trabalho de São Paulo. “O microcrédito hoje é uma realidade, ajudando a reduzir o desemprego”, salientou o assessor especial do órgão, Hugo Duarte. De acordo com Marcel Solimeo, econo-mista da Associação Comercial de São Paulo, 2011 será um ano propício ao investimento. “Esperamos para este ano a continuidade do crescimento econômico e do nível de emprego”.

evento

O diretor-titular do CIESP Oeste, Fábio Ferreira (C) e os palestrantes do evento: otimismo em relação ao desenvolvimento da região do Butantã.

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empresariado brasileiro inicia o ano de 2011 em um misto de crescimento

sem margem de rentabilidade e de um recrudescimento de dificulda-des pelo cenário que se está deline-ando com contornos de produção similar a 2010, ou seja, com perdas para os itens importados.

Vale lembrar que as barreiras já eram indicadas desde 2009, po-rém insensata e irresponsavelmen-te, nada foi feito por aqueles que podem removê-las. Esta cegueira de plantão não considera que não existe como competir com um país que, entre 1995 e 2009, desvalo-rizou sua moeda em 440% e que mantém uma economia totalmente subsidiada. Foi e é extrema falta de respeito aos seus associados, além de lamentável, ver pseudo-coman-dantes dos interesses do empresa-riado brasileiro conduzirem ações contrárias aos interesses da classe. Também devemos nos culpar por termos conduzido dirigentes tão mal preparados para atuar em situações tão difíceis como a do momento atual. O que devemos ter como missão para 2011, a ser repassada para este novo governo

Será um feliz 2011?Para o diretor da JotaeMe Fitafer, Osvaldo Vicini, o ano que se inicia

traz perspectivas sombrias se o empresariado brasileiro não puder

contar com uma postura mais positiva do governo e com lideranças

que realmente trabalhem em prol dos interesses da classe.

em construção, é fincarmos uma bandeira onde as nossas obriga-ções de luta devem estar:

• Redução das despesas gover-namentais e dos impostos;

• Fim da farra financeira interna-cional dentro do Brasil e adoção de barreiras alfandegárias para parceiros comerciais infiéis;

• Educação real e não política.Caso estes parâmetros não se-

jam contemplados e incorporados pelas lideranças empresariais de uma forma robusta infelizmente viveremos épocas de exportarmos impostos, importarmos subsídios e vermos nossas gerações futuras de-pendentes dos recursos naturais hoje abundantes, sem contudo sabermos o que nos espera em um futuro re-cente, podendo o Brasil retornar ao modelo econômico do século XIX.

JotaeMe FitaferEndereço: Rua Miguel Segundo Lerussi, 53 – Parque IndustrialFranco da Rocha – SPTelefone: (11) 4443-1100Site: www.jmfitafer.com.br

Serviço

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Osvaldo Vicini, gerente geral da JotaeMe Fitafer, alerta que a indústria deve lutar pela bandeira da redução de impostos e pela adoção de barreiras alfandegárias.

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Troca de comandoO novo comandante do 21º Depósito de Suprimentos do Exército,

tenente-coronel José Maurício Sá Fernandes, fala do legado deixado

pelo antecessor, coronel Luiz Antônio Ribeiro, e revela o que pretende

pôr em prática à frente desta importante unidade das Forças Armadas.

do Exército, como o general Eduardo Wizniewsky, comandante da 2ª Região Militar. A solenidade teve propósito duplo: saudar o novo responsável pelo 21º DSup, tenente coronel José Maurício Sá Fernandes, e marcar o encerramento do trabalho altamente reconhecido do ex-comandante, co-ronel Luiz Antônio Ribeiro, que por dois anos esteve à frente do depósito e, agora, segue para o Rio de Janeiro, onde fará o curso de altos estudos de políticas estratégicas do Exército.

Ribeiro foi responsável pela implementação de importantes medi-das para garantir a alta eficiência do trabalho realizado no 21º Depósito de Suprimentos: dotou os armazéns de estoque e os laboratórios de testes

o último dia 5 de janeiro, as amplas instalações do 21º Depósito de Suprimentos do

Exército, responsável pela compra e distribuição de grande parte do ma-terial utilizado pelas Forças Armadas do País, ganharam um ar festivo. Os convidados, entre eles vários repre-sentantes de entidades da Zona Oeste da capital paulista – inclusive do CIESP Oeste -, onde o 21º DSup está loca-lizado, puderam manusear os vários equipamentos utilizados pelos militares em campanha – como escudos e ca-pacetes – e assistir a um desfile militar que incluiu canhões e caminhões, acompanhado de queima de fogos. O evento também contou com a presença de representantes do alto comando

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entrevista

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O novo comandante do 21º DSup, coronel Sá, assume o novo posto com o objetivo de manter as ações realizadas pelo antecessor, coronel Luiz Antônio.

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e desenvolvimento de equipamentos modernos e tecnologia de ponta, lidou com extrema habilidade com os fornecedores e cultivou um relacio-namento estreito com a comunidade da região, inclusive com a Distrital Oeste. Para o novo comandante do DSup, coronel Sá, portanto, a missão de substituir o colega será um grande desafio, que ele diz receber “com muita honra”. Formado em Ciências Contábeis, com pós-graduação e MBA na área, e com uma carreira mi-litar de sucesso, cujo último posto foi no Comando da 5ª Região Militar de Curitiba, no Paraná, o coronel reúne todos os predicados para manter o alto nível conquistado pelo 21º DSup. Nesta entrevista à revista CIESP Oeste, concedida no dia da troca de coman-do, o coronel Sá revela seus planos para dar continuidade ao trabalho reconhecido de seu antecessor.

O que o senhor considera os principais desafios na nova função?

O Depósito de Suprimentos é uma área altamente estratégica, que envolve um trabalho minucioso. O coronel Luiz Antônio realizou um importante traba-lho à frente do 21º DSup, dotando-o,

entre outras coisas, de tecnologia de ponta, o que considero fundamental para a eficiência de sua missão, que é suprir as Forças Armadas brasileira de tudo o que a área militar necessita para suas ações, seja em treinamentos ou conflitos reais. Meu primeiro objetivo, portanto, é continuar o que o coronel começou e expandir o uso dessa tecno-logia para outras classes de suprimentos utilizadas pelo Exército.

Como o senhor vê as parce-rias entre o Exército e a comuni-dade onde ele está inserido?

Eu considero que o Exército brasileiro é formado pela sociedade e trabalha com e para ela. Por isso, deve traduzir os anseios do povo bra-sileiro e atuar de forma transparente, em sintonia total com a comunidade onde os vários departamentos e di-visões estão inseridos. Por isso vejo com muita alegria a presença de vá-rios representantes comunitários aqui hoje, dentro do batalhão, interagindo conosco. Quero continuar o estreito relacionamento com todos eles, in-cluindo o CIESP Oeste, que já vem sendo cultivado nos últimos anos. Dessa forma, podemos trabalhar jun-tos e atingir objetivos comuns.

O diretor-titular, Fábio Ferreira e associados do CIESP Oeste, com o qual o 21º DSup mantém estreito relacionamento, fizeram questão de prestigiar a troca de comando.

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Vôo em paraleloEm visita à Base do Comando de Aviação do Exército,

em Taubaté (SP), grupo formado por associados do CIESP Oeste

e CIESP Norte é incentivado a produzir no Brasil as peças

de reposição das aeronaves utilizadas pela Força Aérea Brasileira.

uando se trata de aeronaves de pequeno porte, como os helicópteros usados pela

Aviação do Exército, o Brasil ainda depende do mercado externo. A frota nacional inclui, hoje, os modelos Esquilo (para missões de reconheci-mento e ataque), Pantera (transporte de tropa) e Cougar (usado em mis-sões de combate, apoio ao combate e apoio logístico), franceses, além do americano Black Hawk, concebido para transporte de tropa mas que

Q pode ser equipado com vários tipos de armamentos, como os mísseis Hellfire, os mesmos que foram uti-lizados com sucesso na Guerra do Golfo, além de estar configurado para operar com visão noturna.

Os contratos de aquisição dos helicópteros do Exército, no entanto, prevêem a nacionalização das aero-naves. Ou seja: o Exército sinaliza que tem todo o interesse em que as peças de reposição, hoje também importadas em quase sua totalidade, comecem a ser fornecidas pela indús-tria nacional. Só a AvEx possui, atual-mente, uma frota de 86 helicópteros – o Brasil é um dos maiores usuários do modelo Esquilo no mundo – e está adquirindo mais 16 unidades do mo-delo Cougar EC 725, com capacidade para transportar 30 pessoas.

Se somarmos a isso o fato de que o Brasil tem hoje uma das maiores frotas mundiais de helicópteros co-merciais, número que vai aumentar consideravelmente com a exploração do Pré-Sal, já que o programa exigi-rá o transporte de um número bem maior de profissionais às plataformas de petróleo, temos aí um nicho de mercado bastante interessante a ser explorado por nossas indústrias. Em

especial

O comandante Roberto Peternelli Jr. explica aos convidados do CIESP Oeste e CIESP Norte o funcionamento das aeronaves utilizadas pela Aviação do Exército.

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Manutenção dos helicópteros da Aviação do Exército é feita na BAVEX de Taubaté, onde também é feito o treinamento dos pilotos, técnicos e gerentes.

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Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

recente visita à Base do Comando de Aviação do Exército em Taubaté (SP) – unidade que dá apoio a diversas divisões do Exército – um grupo de associados do CIESP Oeste e CIESP Norte ouviu do comandante Roberto Sebastião Peternelli Jr. que a BAVEX, atualmente, é obrigada a importar até mesmo a lã que auxilia a dar direção ao helicóptero, uma peça simples que custa aos cofres do Exército 70 euros. “Até o combustível é importado”, disse ele. “Queremos firmar parcerias com a indústria local para deixar de importar. São muitas as oportunidades de negócio no setor, basta conversar para que a indústria produza aquilo que precisamos, principalmente as peças mais comuns, que servem a

vários mercados, como uma borracha ou barbante”, ressaltou.

O diretor-titular do CIESP Oeste, Fábio Ferreira, se prontificou a sina-lizar aos associados da entidade as necessidades da AvEx e orientar sobre as oportunidades de negócio no setor. “Se for preciso, vamos auxliar até na aquisição de linhas de financiamento para que nossos associados possam equipar suas empresas para fornecer o que o Exército precisa”.

Presença marcante

Com a atuação das Forças Ar-madas em cenas cotidianas, como a recente tomada do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, a popula-

Grupo de associados dos CIESPs Oeste e Norte teve a oportunidade de conhecer o trabalho realizado na Base do Comando de Aviação do Exército, em Taubaté (SP).

ção vem se acostumando mais a ver pelos céus os helicópteros da AvEx. O trabalho da base aérea de Taubaté, então, se torna cada vez mais estraté-gico. Em operação desde 1988, o 1º BAvEx faz, além da manutenção de aeronaves e treinamento de pessoal, o planejamento das missões que recebe do alto comando. Para tanto, está equipada com laboratórios sofisticados para simulações de vôo e conta com aparelhos complexos, como os “Olhos de Águia”, que permitem a filmagem pela aeronave, com transmissão em tempo real para o comando responsá-vel pela missão. “Com esses recursos, o Exército está apto a tomar decisões de forma muito mais rápida e segura”, ressalta o comandante Peternelli.

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associado

o final da década de 50, o empresário Alberto Bianchi-ni produzia e apresentava

um programa sobre agricultura na antiga Rede Tupi. Um dos episódios produzidos, sobre os prejuízos cau-sados por insetos na lavoura, fez com que Bianchini decidisse mudar de ramo e, com a ajuda do sogro, Júlio Fantauzzi Filho, fundar uma empresa especializada em controle de pragas em domicílios e indústrias. Dessa for-ma nasceu, em 1959, a Mosca Grupo

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Na mosca!Pioneiro no Brasil na utilização do mais eficiente sistema de

limpeza do mundo, o americano Mopp, o Grupo Mosca é um

dos mais tradicionais do mercado nos segmentos de saneamento

industrial e hospitalar, limpeza urbana e controle de pragas.

Nacional de Serviços. Tendo como meta a preservação ambiental, o grupo cresceu incorporando outros serviços, como coleta de resíduos sólidos e lim-peza industrial e de escritórios, além da limpeza técnica hospitalar. Além de dirigir o grupo, Alberto Bian-chini é extremamente engajado nas questões relacionadas ao meio ambien-te, fazendo parte de entidades de peso, como a ISWA – International Solid Waste Association –, da qual é diretor para a América Latina, e a Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, da qual é fundador, ex-presidente e membro do Conselho de Administra-ção. “O destino dos resíduos sólidos é um assunto sério e o Governo, ao aprovar a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prioriza as cooperativas de catadores, a meu ver não está no cami-nho certo”, diz. “O ideal é investir em soluções tecnológicas e em parcerias que atendam à demanda crescente”.

Mosca Grupo Nacional de ServiçosTel.: (11) 3474-5600Site: www.grupo-mosca.com.br

ServiçoAlberto Bianchini administra uma empresa com 4 mil empregados, entre técnicos e pessoal operacional, que utiliza tecnologia de ponta no segmento em que atua.

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a visão do empresário Ger-son Garcia, diretor da Critec – empresa com mais de 25

anos de tradição na área de Marketing -, o mercado publicitário, hoje, deve ir muito além da criação de folders e catálogos. “A Internet abriu inúmeras possibilidades e as agências precisam ampliar o mix de serviços e mídias, oferecendo , por exemplo, a criação de sites, catálogos eletrônicos e vídeos”. Por isso, já há alguns anos Garcia de-cidiu ampliar o foco de sua empresa,

N

Vendas num clickCom serviços diversificados que vão da criação, confecção e

impressão de material publicitário e projetos de stands para eventos

ao desenvolvimento de sites e vídeos, a Critec tem como meta

atender por completo as necessidades dos clientes na área de marketing.

transformando-a em uma “agência, gráfica e multi serviço”. Hoje a Critec oferece, além do mix de serviços de Criação, Produção Gráfica e Impressão (Off-Set, Digital, Rotativa, Flexo), os serviços de Consultoria, Assessoria, Soluções e Produção de Estudio de Ar-tes, Editoração, Fotos, Tratamentos de Imagens e Finalização de Arquivos.

“O objetivo é dar suporte e fluxo aos Departamentos Comercial, de Propaganda, Publicidade e Comunica-ção dos clientes, desenvolvendo, com planejamento e flexibilidade, projetos com custos equilibrados e compatíveis voltados para pequenas, médias e grandes empresas”, explica Garcia. Além do escritório no bairro da Saúde e uma gráfica no Jabaquara, na capital paulista, a empresa mantém uma filial em Sorocaba. “Dessa forma, procura-mos ampliar os resultados financeiros e a evolução das marcas, produtos e serviços dos nossos parceiros”, diz.

Critec Multi ServTel.: (11) 5589-8785/ 8101-8717Site: www.critec.com.brEmail: [email protected]

Serviço

Para Gerson Garcia, da Critec, a área de Marketing, hoje, deve contemplar um mix de serviços complementares, nos quais a WEB tem grande peso.

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PeugeotNa última reunião de direto-

ria de 2010, realizada pelo CIESP Oeste em dezembro no auditório do 21 Depósito de Suprimentos do Exército, os associados puderam fazer um test-drive em diversos modelos de carro da Peugeot.

O motivo dessa "surpresa", organizada pela gerência do CIESP Oeste, é a parceria firmada entre a marca e a entidade. "Os associados do CIESP Oeste terão descontos e condições especiais de pagamento na aquisição dos modelos Peugeot", explicou, du-rante a reunião, o Key Account Manager da marca no Brasil, Martin de Haan Junior.

Segundo ele, a tradição da Peugeot no País vem de longa data. "O primeiro veículo mo-torizado que chegou ao Brasil, importado por Santos Dumont, foi um Peugeot", conta o gerente.

O diretor-titular da Distrital, Fábio Ferreira, comemora a parceria. “A Peugeot é uma marca de peso, que vem agregar muito ao trabalho que temos realizado”. n

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A força da redeom mais de dois anos de operação e cerca de 24 conveniados dos

mais variados segmentos, a rede de negócios mantida pelo CIESP

Oeste mostrou sua força em 2010. Hoje, o trabalho realizado pela rede

já é reconhecido como de extrema importância para os associados, que,

com esse serviço, conseguem adquirir boa parte dos insumos e serviços

necessários aos seus negócios com preços e condições especiais. Para os

próprios conveniados, fazer parte de uma rede com foco em alavancar

negócios também tem se mostrado extremamente interessante, na medida

em que possibilita incrementar suas vendas com a formação de parcerias

não só com as empresas associadas, mas entre os próprios conveniados.

No ano passado, nosso foco foi fortalecer as parcerias com os antigos

conveniados e garantir a visibilidade da rede por meio da participação e da

organização de eventos de grande repercussão, como feiras e rodadas de

negócio. Também foi nossa preocupação trabalhar na elaboração de regras

claras, que, ao mesmo tempo, garantam a eficiência da rede e a competiti-

vidade das empresas participantes. A prova de que todo esse processo tem

sido bem sucedido é que, ao longo de 2010, recebemos a demanda de várias

Distritais e Regionais do CIESP interessadas em fazer parte da rede.

Ter a possibilidade de expandir esse projeto, pioneiro no âmbito do CIESP,

nos enche de orgulho. E para que a expansão seja viável, nossa meta em 2011

é rever as regras dos convênios, de forma que todos os interessados possam

integrar a rede. Também já começamos a trabalhar em uma pesquisa, junto

aos associados, para identificar suas necessidades não apenas em termos de

serviços, mas também de produtos. Dessa forma, poderemos buscar novos con-

veniados que ofereçam insumos específicos para a indústria. Será, sem dúvida,

uma evolução que trará ainda mais benefícios para todos os usuários. Isso, no

entanto, exigirá que sejamos cada vez mais rigorosos e claros nas regras que

regem o uso da rede, de forma a garantir a competitividade sem abrir mão da

qualidade e do preço dos serviços e produtos oferecidos. Com certeza, assim,

a rede de negócios continuará, em 2011, a mostrar sua força.

C “Com regras claras e rigorosas vamos garantir a qualidade e o preço dos produtos e serviços oferecidos pela rede.”

18 • CIESP OESTE18 • CIESP OESTE

Drª Cassiana

Nogueira

Diretora de Relações

Institucionais

do CIESP Oeste,

coordenadora da

Rede de Negócios

e diretora da

Dentemix Assistência

Odontológica,

empresa associada

ao CIESP Oeste

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