Circ3-Cap2
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II-1
II. FREQÜÊNCIA COMPLEXA 2.1. A Sinusóide Amortecida Até o momento foram estudadas as respostas de circuitos excitados por funções contínuas (CC) e por funções sinusoidais. Viu-se também que nas respostas transitórias dos circuitos RL, RC e RLC aparecem funções exponenciais decrescentes bem como funções sinusoidais amortecidas exponencialmente. Analise a função sinusoidal amortecida exponencialmente: f(t) = F me σt cos(ωt + θ) (1) que é uma sinusóide multiplicada por uma fator de amortecimento e σt. A constante σ é real e, geralmente, negativa ou zero, o que explica a expressão fator de amortecimento. A sinusóide amortecida exponencialmente inclui, como casos particulares, as funções contínua, sinu-soidal e exponencial. Se, na equação (1), σ = 0 e ω = 0, tem-se: f(t) = F m cos θ = F 0 (2) que é a função contínua. Por outro lado, se apenas σ for igual a zero na equação (1), tem-se: f(t) = F m cos(ωt + θ) (3) que é a função sinusoidal padrão. E, se na equação (1), apenas ω for igual a zero, tem-se: f(t) = F me σt cos θ = F 0e
σt (4) que é a função exponencial. O conceito de freqüência complexa unifica todas estas funções. 2.2. Freqüência Complexa Neste ponto do curso, interessa considerar circuitos onde as excitações e respostas forçadas são sinu-sóides amortecidas exponencialmente. Além disso, interessa determinar os fasores que estão associados a
II-2
sinusóides amortecidas exponencialmente. v(t) = V me σt cos(ωt + θ) (5) Da identidade de Euler, tem-se: e jα = cos α + j sen α (6) Portanto, a equação (5) pode ser reescrita como: v(t) = ReV m e
σt e j(ωt + θ) = ReV m e jθ e (σ +jω)t (7)
Definindo a constante complexa: s = σ + jω (8) onde σ é a freqüência neperiana, que normalmente é uma quantidade negativa, u(σ) = Np/s ω é a conhecida freqüência angular, u(ω) = rad/s pode-se reescrever a equação (7) como: ( ) stv t Re Ve= (9) onde j
mV V e θ= é o fasor no domínio freqüência estudado no método da análise fasorial e a constante
complexa s é denominada freqüência complexa associada à excitação, u(s) = s −1. Portanto, pode-se ex-pressar um fasor no domínio da freqüência complexa como: ( ) stV s Ve= (10) 2.3. Identificação das Freqüências Complexas Associadas a uma Excitação Matematicamente, qualquer uma das funções estudadas anteriormente pode ser escrita na forma: 1 2
1 2( ) ns ts t s tnf t K e K e K e= + + +… (11)
onde os termos K i e s i são independentes do tempo e a função f(t) é dita estar associada às freqüências complexas s 1, s 2, ..., s n. Portanto, para se determinar as freqüências complexas associadas a uma função, é necessário escrevê-
II-3
la na forma mostrada na equação (11). 2.3.1. Função Contínua f(t) = F 0 Pode ser escrita como: f(t) = F 0e
0t Portanto, a freqüência complexa associada a uma função contínua é:
0
00
sσω=⎧
= ⎨ =⎩
2.3.2. Função Exponencial Decrescente f(t) = F 0e
−at a qual já está na forma da equação (11). Portanto, a freqüência complexa associada a uma função expo-nencial decrescente é:
0
as a
σω= −⎧
= − ⎨ =⎩
2.3.3. Função Sinusoidal f(t) = F m cos(ω at + θ) Para expressá-la na forma da equação (11), deve-se utilizar a identidade de Euler. Tem-se que: e jα = cos α + j sen α (12) e −jα = cos α − j sen α (13) Somando membro a membro as equações (12) e (13), obtém-se: e jα + e −jα = 2 cos α
cos2
j je eα α
α−+
= (14)
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Utilizando a equação (14), a forma padrão de sinusóide torna-se:
( ) ( )( )2
( )2 2
a a
a a
j t j tm
j jj t j tm m
Ff t e e
F e F ef t e e
ω θ ω θ
θ θω ω
+ − +
−−
⎡ ⎤= +⎣ ⎦
= + (15)
Então a função sinusoidal possui duas freqüências complexas associadas a si, que são:
1 21 2 1
1 2
0 0 e a a
a a
s j s j sσ σ
ω ωω ω ω ω
∗= =⎧ ⎧= = − =⎨ ⎨= = −⎩ ⎩
2.3.4. Função Sinusoidal Amortecida Exponencialmente f(t) = F m e −at cos(ω at + θ) Para expressá-la na forma da equação (11), deve-se utilizar a identidade de Euler, como no caso ante-rior. Tem-se que:
( ) ( )
( ) ( )
( )2
( )2 2
a a
a a
atj t j tm
j ja j t a j tm m
F ef t e e
F e F ef t e e
ω θ ω θ
θ θω ω
−+ − +
−− + − −
⎡ ⎤= +⎣ ⎦
= + (16)
Então a função sinusoidal amortecida exponencialmente possui duas freqüências complexas associadas a si, que são:
1 21 2 1
1 2
e a aa a
a as a j s a j s
σ σω ω
ω ω ω ω∗= − = −⎧ ⎧
= − + = − − =⎨ ⎨= = −⎩ ⎩
Exemplo 1: Determine as freqüências complexas associadas às funções a seguir. a) i(t) = [−0,1 (1 − 2 e −0,6t cos 100t)] A A função é composta de uma parcela contínua e outra sinusoidal amortecida exponencialmente. Portanto, as freqüências complexas associadas à i(t) são: s 1 = 0 s 2 = −0,6 + j100 s 3 = −0,6 − j100 b) v(t) = [2 + 4 e −0,6t − 6 e −0,4t] V A função é composta de uma parcela contínua e duas parcelas exponenciais decrescentes. Portanto,
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as freqüências complexas associadas à v(t) são: s 1 = 0 s 2 = −0,6 s 3 = −0,4 c) i(t) = [10 e −0,4t + 8 sen(100t + 15°)] A A função é composta de uma parcela exponencial decrescente e outra sinusoidal. Portanto, as fre-qüências complexas associadas à i(t) são: s 1 = −0,4 s 2 = j100 s 3 = − j100 2.4. Impedância e Admitância no Domínio s No domínio freqüência complexa, os fasores tensão e corrente estão relacionados pela lei de Ohm ge-neralizada (tal qual no domínio freqüência), isto é, V(s) = Z(s) I(s) ou I(s) = Y(s) V(s) (17) Além disso, recorde de (9) e (10) que: ( ) stv t Re Ve= → ( ) stV s Ve=
e ( ) sti t Re Ie= → ( ) stI s Ie=
(18)
2.4.1. Impedância e Admitância dos Elementos Puros a) Resistores Se uma corrente i(t) circula através de um resistor, tem-se nos seus terminais uma tensão: v(t) = R i(t) Portanto: st stRe Ve R Re Ie= → st stRe Ve Re RIe= → st stVe RIe= → V(s) = R I(s)
( ) ( )( )
V s Z s RI s
= = ( ) 1( )( )
I s Y s GV s R
= = =
b) Indutores
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Se uma corrente i(t) circula através de um indutor, tem-se nos seus terminais uma tensão:
( ) div t Ldt
=
Portanto: st stRe Ve L Re sIe= → st stRe Ve Re sLIe= → st stVe sLIe= → V(s) = sL I(s)
( ) ( )( )
V s Z s sLI s
= = ( ) 1( )( )
I s Y sV s sL
= =
c) Capacitores Se uma tensão v(t) é aplicada aos terminais de um capacitor, circula através dele uma corrente:
( ) dvi t Cdt
=
Portanto: st stRe Ie C Re sVe= → st stRe Ie Re sCVe= → st stIe sCVe= → I(s) = sC V(s)
( ) 1( )( )
V s Z sI s sC
= = ( ) ( )( )
I s Y s sCV s
= =
2.5. Análise de Circuitos no Domínio Freqüência Complexa Os elementos de circuito R, L e C são substituídos por sua impedância Z(s) ou admitância Y(s) e se a-nalisa o circuito como se fosse puramente resistivo, tal como se fez no domínio freqüência. É conveniente escrever-se as excitações e respostas como funções de s e substituí-las ao final do cálculo. Exemplo 2: Calcule a tensão v o(t) para v i(t) = 60 e −t cos(2t + 10°) V.
+−vi
2 Ω 0,5 F
1 H
+
−
vo
+−Vi(s)
2
s
+
−
Vo(s)
2s
II-7
V i(s) = 60 ∠10° e (−1 + j2)t V
12 2 2( ) 2 sZ ss s
+= + =
2
2( ) ( ) ( )2 2 2 2o i is sV s V s V ss s ss
s
= =+ + ++
2
2
( 1 2) 60 10 100 63,1301 V( 1 2) 2( 1 2) 2o
jVj j− + ∠ °
= = ∠ °− + + − + +
v o(t) = 100 e −t cos(2t + 63,1301°) V Exemplo 3: Calcule v x(t) quando: a) v i(t) = 5 V b) v i(t) = 10 cos 2t V c) v i(t) = 10 e −3t cos 5t V
+
−
+
−
vi vx
2 Ω
1 F4
+
−
+
−
Vx(s)
2
4s
Vi(s)
44 2( ) ( ) ( ) ( )4 2 4 22
x i i isV s V s V s V s
s ss
= = =+ ++
a) V i(s) = 5 e 0t V
2.5 5 V0 2xV = =+
v x(t) = 5 V
b) V i(s) = 10∠0° e j2t V
2.10 0 7,0711 45 V2 2xV
j∠ °
= = ∠− °+
v x(t) = 7,0711 cos(2t − 45°) V
c) V i(s) = 10∠0° e (−3 + j5)t V
2.10 0 3,9223 101,3099 V3 5 2xV
j∠ °
= = ∠− °− + +
v x(t) = 3,9223 e −3t cos(5t − 101,3099°) V
II-8
2.6. Funções de Transferência Uma generalização de impedância e admitância é a chamada função de transferência (também chama-da função de rede). No caso de uma única excitação e resposta, é definida como a relação entre o fasor resposta e o fasor excitação.
Exemplo 4: Determine a função de transferência do circuito ( )( ) ( )o
g
V sH s V s= .
+
−
vg
+
−
vo
2 Ω 1 Ω
1 Ω
1 Ω
+
−
1 F4
1 F4
+
−
Vg(s)
+
−
Vo(s)
2 1
1
1
+
−
0
Va(s)
4s
4s
Vb(s)
1 11 ( ) ( ) ( ) ( ) 02 4 2 4
( ) 1 ( ) 04
(1 1) ( ) ( ) 0
a g b o
a b
b o
s sV s V s V s V s
sV s V s
V s V s
⎧⎛ ⎞+ + − − − =⎜ ⎟⎪⎝ ⎠⎪⎪⎛ ⎞⎨− + + =⎜ ⎟⎪ ⎝ ⎠⎪
+ − =⎪⎩
6 1( ) ( ) ( ) ( ) 04 2 4
4( ) ( ) 04
2 ( ) ( ) 0
a g b o
a b
b o
s sV s V s V s V s
sV s V s
V s V s
+⎧ − − − =⎪⎪
+⎨− + =⎪⎪ − =⎩
( 6) ( ) 2 ( ) 4 ( ) ( ) 0
4 ( ) ( 4) ( ) 02 ( ) ( ) 0
a g b o
a b
b o
s V s V s V s sV sV s s V s
V s V s
+ − − − =⎧⎪− + + =⎨⎪ − =⎩
1( ) ( )2b oV s V s=
14 ( ) ( 4) ( ) 02a oV s s V s− + + = 4( ) ( )
8a osV s V s+
=
04 1( 6) ( ) 2 ( ) 4 ( ) ( ) 0
8 2o g oss V s V s V s sV s+
+ − − − = ( 6)( 4) 16 8 ( ) 2 ( )8 o g
s s s V s V s+ + − −=
2 2 8 ( ) 2 ( )
8 o gs s V s V s+ +
= 2
( ) 2.8( ) 2 8
o
g
V sV s s s
=+ +
2
16( )2 8
H ss s
=+ +
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Exemplo 5: Uma rede elétrica possui uma função de transferência igual a:
12
( ) 2( )( ) 6 10g
I sH sV s s s
= =+ +
Se a tensão de entrada é v g(t) = 8 e −t cos t V, determine a corrente de saída da rede. V g(s) = 8∠0° e (−1 + j1)t V I 1(s) = H(s) V g(s)
1 2 22 2.8 0( ) ( ) 2,8284 45 A
6 10 ( 1 1) 6( 1 1) 10gI s V ss s j j
∠ °= = = ∠− °
+ + − + + − + +
i 1(t) = 2,8284 e −t cos(t − 45°) A 2.7. Plano s De um modo geral, pode-se escrever uma função no domínio freqüência complexa sob a forma:
1 2
1 2
( )( ) ( )( )( )( ) ( )
m
n
s z s z s zF s Ks p s p s p− − −
=− − −
……
(19)
que é um quociente entre polinômios. Os números z 1, z 2, …, z m são chamados zeros da função H(s) porque são valores de s para os quais a função H(s) torna-se zero. Os números p 1, p 2, …, p n são valores de s para os quais a função torna-se infi-nita e são chamados pólos da função H(s). Os pólos e zeros são chamados freqüências críticas da função H(s). A localização destes pólos e zeros num gráfico jω × σ representa o plano da freqüência complexa ou plano s ou diagrama de pólos e zeros da função H(s). Os zeros e pólos são representados como:
Zeros: Pólos: Exemplo 6: Determine as freqüências críticas da função impedância de entrada Z ent(s) e represente o seu diagrama de pólos e zeros.
2,5 mH
5 Ω 50 µFent ⇒
2,5.10−3s
5Zent(s) ⇒42.10
s
II-10
4
5 3 4 53 3
4 4 4
2.105 1.10 2,5.10 (5 2.10 ) 1.10( ) 2,5.10 2,5.102.10 5 2.10 5 2.105
ents ssZ s s s
s ss
−− − + +
= + = + =+ ++
3 2 5 3 2 3 6
4 3
12,5.10 50 1.10 12,5.10 4.10 8.10( )5 2.10 5 4.10ent
s s s sZ ss s
− −+ + + += =
+ +
3 [ ( 2000 2000)][ ( 2000 2000)]( ) 2,5.10( 4000)ent
s j s jZ ss
− − − + − − −=
− −
Freqüências críticas: Zeros: z 1 = −2000 + j2000 z 2 = −2000 − j2000 Pólos: p 1 = −4000 p 2 = +∞ p 3 = −∞
−4000 −2000 0
j2000
−j2000
σ
jω2,5.10−3
Exemplo 7: Se os zeros de H(s) são z 1 = −1, z 2 = −1 + j1 e z 3 = −1 − j1, os pólos são p 1 = −2, p 2 = −1 + j2 e p 3 = −1 − j2 e H(0) = 4, determine H(s).
3 2
3 2
[ ( 1)][ ( 1 1)][ ( 1 1)] 3 4 2( )[ ( 2)][ ( 1 2)][ ( 1 2)] 4 9 10
s s j s j s s sH s K Ks s j s j s s s− − − − + − − − + + +
= =− − − − + − − − + + +
2(0) 410
H K= = 20K =
3 2
3 2
3 4 2( ) 204 9 10
s s sH ss s s
+ + +=
+ + +
2.8. Resposta Natural × Pólos e Zeros da Função Impedância Os pólos e zeros da função impedância permitem a determinação da resposta natural de circuitos. No domínio freqüência complexa, a função impedância para um par de terminais de um circuito é:
II-11
( )( )( )
V sZ sI s
= (20)
e, de uma forma geral, pode ser expressa como:
1 2
1 2
( )( ) ( )( )( )( ) ( )
m
n
s z s z s zZ s Ks p s p s p− − −
=− − −
……
(21)
2.8.1. A Resposta Natural de Corrente Cada zero de Z(s) é um valor particular de s para o qual a impedância se anula. À medida que a impe-dância decresce, menor é o valor de tensão necessário para manter a corrente, pois
( )( )( )
V sI sZ s
= (22)
Estendendo esta idéia até um limite extremo, tem-se que para Z(s) = 0 é possível existir corrente circu-lando pela impedância mesmo que a tensão nos terminais da mesma seja nula. Portanto, os zeros da fun-ção impedância fornecem os termos da resposta natural de corrente. Pode-se, então, concluir que: 1 2
1 2( ) mz tz t z tn mi t K e K e K e= + + +… (23)
2.8.2. A Resposta Natural de Tensão A tensão nos terminais de uma impedância é dada por: V(s) = Z(s) I(s) (24) Se a impedância for muito grande, mesmo uma pequena corrente produzirá uma tensão apreciável. En-tão, se a impedância tender ao infinito, pólos de Z(s), haverá tensão mesmo se a corrente através da impe-dância for nula. Percebe-se, portanto, que os pólos da função impedância Z(s) fornecem os termos da res-posta natural de tensão. Portanto, tem-se: 1 2
1 2( ) np tp t p tn nv t K e K e K e= + + +… (25)
II-12
Exemplo 8: Determine a resposta completa da corrente i(t) para t > 0.
+−[10 + 10 u(t)] V
1 Ω 1 Ω
1 F 1 Hi
a) Condições iniciais
+−10 V
1 Ω 1 Ω
i(0)+
−vC(0)
10(0) 5 A1 1
i = =+
(0) 1 (0) 1 5 5 VCv i= × = × =
b) Resposta natural
1 1
⇐ Z(s)
s
1s
211 1 1 1( ) 1 11 1 11
s s ssZ s s ss s
s
+ + + += + + = + + =
+ ++
2 2 2 [ ( 1 1)][ ( 1 1)]( )1 ( 1)
s s s j s jZ ss s+ + − − + − − −
= =+ − −
Zeros de Z(s): z 1 = −1 + j1 z 2 = −1 − j1 i n(t) = K 1 e
(−1 + j1)t + K 2 e (−1 − j1)t = K 1 e
−t e jt + K 2 e −t e −jt = e −t (K 1 e
jt + K 2 e −jt)
Recordando a identidade de Euler: e jα = cos α + jsen α e −jα = cos α − jsen α Pode-se reescrever i n(t) como: i n(t) = e −t [K 1 (cos t + jsen t) + K 2 (cos t − jsen t)] = e −t [(K 1 + K 2) cos t + j (K 1 − K 2) sen t] i n(t) = e −t (A 1 cos t + A 2 sen t) c) Resposta forçada
+−20 V
1 Ω 1 Ω
if
20 10 A1 1fi = =+
II-13
d) Resposta completa
+−20 V
1 Ω 1 Ω
1 F 1 Hi(0)+
−vC(0)
+
−
vL(0)
i(t) = i f + i n(t) = 10 + e −t (A 1 cos t + A 2 sen t)
1 2 1 2 1 2 2 1( sen cos ) ( cos sen )( ) [sen ( ) cos ( )]t t tdi e A t A t A t A t e e t A A t A Adt
− − −= − + + + − = − − + −
i(0) = 10 + A 1
2 1(0 )di A Adt
+ = −
i(0) = 5
(0 ) (0) 1 (0)(0 ) 5 1 5 01
L Cdi v v idt L
++ −= = = − × =
1
2 1
10 50
AA A+ =⎧
⎨ − =⎩ 1
2
55
AA= −= −
i(t) = [10 − 5e −t (cos t + sen t)] u(t) A Exemplo 9: Determine a tensão v x(t) para t > 0.
e−t cos2t At = 0
3 Ω 2 H 6 H
12 Ω
+
−
vx
a) Condições iniciais
e−t cos2t At = 0
3 Ω 2 H 6 H
12 Ω
iL1(0) iL2(0)
i L1(0) = 0 i L2(0) = 0
II-14
b) Resposta natural
3 2s 6s
12
Z(s) ⇒
1 1 1 1 2 (6 12) 3(6 12) 6( ) 3 2 6 12 6 (6 12)
s s s sZ s s s s s
+ + + += + + =
+ +
2 2
2 2
1 12 24 18 36 6 12 48 36( ) 36 72 36 72
s s s s s sZ s s s s s
+ + + + + += =
+ +
2 2
2 2
1 12 48 36 12 4 3 1 [ ( 1)][ ( 3)]( ) 36 72 36 2 3 [ ( 2)]
s s s s s sZ s s s s s s s
+ + + + − − − −= = =
+ + − −
[ ( 2)]( ) 3[ ( 1)][ ( 3)]
s sZ ss s
− −=
− − − −
Pólos de Z(s): p 1 = −1 p 3 = −3 3
1 2( )n
t txv t K e K e− −= +
c) Resposta forçada
3 2s 6s
12
Ix(s) = 1∠0° e(−1+j2)t A
+
−
Vx(s)
V x(s) = Z(s) I x(s)
2
2
2( ) 3 ( )4 3x x
s sV s I ss s
+=
+ +
2
2
( 1 2) 2( 1 2)3 1 0 2,6517 45 V( 1 2) 4( 1 2) 3x
j jVj j
− + + − += ∠ ° = ∠ °
− + + − + +
2,6517 cos(2 45 ) V
f
txv e t−= + °
d) Resposta completa 3
1 2( ) ( ) ( ) 2,6517 cos(2 45 )f n
t t tx x xv t v t v t e t K e K e− − −= + = + ° + +
31 22,6517 [ 2sen(2 45 )] cos(2 45 )( ) 3t t t txdv e t t e K e K e
dt− − − −= − + ° + + ° − − −
1 2(0 ) 1,8750xv K K+ = + +
1 2(0 ) 5,6251 3xdv K Kdt
+ = − − −
II-15
1 A 3 Ω 2 H 6 H
12 Ω
+
−
vx(0+)
ix(0+)
+
−
vL2(0+)
iL2(0)+
−
vL1(0+)
iL1(0)
1 2(0 ) 3[1 (0) (0)] 3[1 0 0]x L Lv i i+ = − − = − − (0 ) 3 Vxv + =
3 (0 ) 3 (0 )x xx x
dv div idt dt
+ += ⇒ =
1 21 2( ) cos 2 ( 2sen 2 ) cos 2 ( )t t tx L L
x L Ldi di dii t e t i i e t t edt dt dt
− − −= − − ⇒ = − + − − −
1 2(0 ) 1 (0 ) (0 )x L Ldi di didt dt dt
+ + += − − −
1 1(0 ) (0 ) 3(0 ) 1,5 A/s2 2 2
L L xdi v vdt
+ ++ = = = =
22 2 (0 ) 12 (0)(0 ) 3 12 0(0 ) 0,5 A/s6 6 6
x LL L v idi vdt
+++ − − ×= = = =
(0 ) 1 1,5 0,5) 3 A/sxdidt
+ = − − − = −
(0 ) 3 ( 3) 9 V/sxdvdt
+ = × − = −
1 2
1 2
1,8750 35,6251 3 9
K KK K
+ + =⎧⎨− − − = −⎩
1 2
1 2
1,12503 3,3749
K KK K+ =⎧
⎨− − = −⎩ 1
2
01,125
KK
==
3( ) [2,6517 cos(2 45 ) 1,125 ] ( ) Vt t
xv t e t e u t− −= + ° +
Exemplo 10: Resposta sub-amortecida do circuito RLC série
R Ls
Z(s) ⇒ 1Cs
2 2
21 1
1 1( )
R Rs s s sRCs LCs LC L LC L LCZ s R Ls LCs Cs C s s
+ + + ++ += + + = = =
As raízes do polinômio do numerador são:
II-16
2
2 2
1,2
14 12 2 2
R RR RL L LCsL L LC
⎛ ⎞− ± −⎜ ⎟ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎝ ⎠= = − ± −⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Definido as constantes:
01
2RL LC
α ω≡ ≡
tem-se: 2 2
1,2 0s α α ω= − ± −
No caso sub-amortecido: α < ω 0
Então: 2 21,2 0s jα ω α= − ± −
Definindo a constante: 2 2
0dω ω α≡ − Tem-se: s 1 = −α + jω d s 2 = −α − jω d
[ ( )][ ( )]( ) d ds j s jZ s Ls
α ω α ω− − + − − −=
Zeros de Z(s): z 1 = −α + jω d z 2 = −α − jω d Portanto, a resposta natural da corrente é: ( ) ( )
1 2 1 2( ) d d d dj t j t j t j tt tni t A e A e A e e A e eα ω α ω ω ωα α− + − − −− −= + = +
1 2 1 2( ) [ ]d d d dj t j t j t j tt t tni t A e e A e e e A e A eω ω ω ωα α α− −− − −= + = +
1 2( ) [ (cos sen ) (cos sen )]tn d d d di t e A t j t A t j tα ω ω ω ω−= + + −
1 2 1 2( ) [( )cos ( )sen ]tn d di t e A A t j A A tα ω ω−= + + −
Definindo as constantes: 1 1 2 2 1 2( )K A A K j A A≡ + ≡ −
Obtém-se a resposta natural da corrente, que é: 1 2( ) ( cos sen )t
n d di t e K t K tα ω ω−= +