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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 20/06/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Café: presidente do CNC concedeu entrevista ao programa Direto ao Ponto Canal Rural 20/06/2016 Apesar de o café ser uma bebida vinculada ao poder de manter as pessoas acordadas, é uma medida do governo que vem tirando o sono dos produtores do grão no Brasil. Em 2015, uma portaria do Ministério da Agricultura autorizou a importação do café verde do Peru. Após pressão do setor, a decisão foi suspensa. Mas no dia 9 de maio deste ano, uma nova resolução da pasta liberou a compra do produto peruano. A medida foi tomada na gestão da ex-ministra Kátia Abreu. O novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, assumiu o comando do órgão dias depois e garantiu que iria revogar a autorização. No entanto, nenhuma iniciativa oficial foi publicada até agora. Esse foi um dos temas da entrevista com o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, que vai ao ar no programa Direto ao Ponto deste domingo, 19 de junho. Para ele, a autorização da importação do café peruano não faz sentido e ainda traz riscos aos produtores brasileiros. Além da concorrência desleal, já que o Peru não segue as mesmas regras trabalhistas e ambientais do Brasil, existe um grande perigo fitossanitário. De acordo com o CNC, importar o grão pode ocasionar a entrada de pragas já erradicadas no país, não só na cafeicultura, mas em cultivos como o do cacau. Marketing O presidente do CNC também ressaltou que é preciso investir em marketing e propaganda do café brasileiro. Segundo ele, não existe produto melhor no mundo, mas a falta visão do governo para valorizar a imagem do grão. Silas Brasileiro criticou, por exemplo, a inexistência de ações durante a Copa do Mundo FIFA em 2014, momento oportuno para divulgação internacional. O mesmo vai acontecer com a Olimpíada, na avaliação dele. Assista à entrevista no site do Canal Rural: http://www.canalrural.com.br/noticias/direto-ao- ponto/cafe-setor-quer-menos-importacao-mais-incentivo-62595 .

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CLIPPING – 20/06/2016

Acesse: www.cncafe.com.br Café: presidente do CNC concedeu entrevista ao programa Direto ao Ponto Canal Rural 20/06/2016

Apesar de o café ser uma bebida vinculada ao poder de manter as pessoas acordadas, é uma medida do governo que vem tirando o sono dos produtores do grão no Brasil. Em 2015, uma portaria do Ministério da Agricultura autorizou a importação do café verde do Peru. Após pressão do setor, a decisão foi suspensa. Mas no dia 9 de maio deste ano, uma nova resolução da pasta liberou a compra do produto peruano. A medida foi tomada na gestão da ex-ministra Kátia

Abreu. O novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, assumiu o comando do órgão dias depois e garantiu que iria revogar a autorização. No entanto, nenhuma iniciativa oficial foi publicada até agora. Esse foi um dos temas da entrevista com o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, que vai ao ar no programa Direto ao Ponto deste domingo, 19 de junho. Para ele, a autorização da importação do café peruano não faz sentido e ainda traz riscos aos produtores brasileiros. Além da concorrência desleal, já que o Peru não segue as mesmas regras trabalhistas e ambientais do Brasil, existe um grande perigo fitossanitário. De acordo com o CNC, importar o grão pode ocasionar a entrada de pragas já erradicadas no país, não só na cafeicultura, mas em cultivos como o do cacau. Marketing O presidente do CNC também ressaltou que é preciso investir em marketing e propaganda do café brasileiro. Segundo ele, não existe produto melhor no mundo, mas a falta visão do governo para valorizar a imagem do grão. Silas Brasileiro criticou, por exemplo, a inexistência de ações durante a Copa do Mundo FIFA em 2014, momento oportuno para divulgação internacional. O mesmo vai acontecer com a Olimpíada, na avaliação dele. Assista à entrevista no site do Canal Rural: http://www.canalrural.com.br/noticias/direto-ao-ponto/cafe-setor-quer-menos-importacao-mais-incentivo-62595.

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Preço do café arábica segue em queda em maio Cepea/Esalq USP 20/06/2016

Pelo segundo mês consecutivo, os preços do café arábica caíram no mercado interno. A queda esteve atrelada ao baixo volume de negócios durante a maior parte de maio. A média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor foi de R$ 460,36/saca de 60 kg, 1,36% inferior à de abril, mas ainda 9,11% superior à do mesmo período do ano passado.

Já no mercado externo, a média dos contratos negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) avançou 1% no mês, fechando a 125,72 centavos de dólar por libra-peso no dia 31. O dólar se desvalorizou 0,37% em maio, com média de R$ 3,53 no mês. Estoque de passagem deve ser o menor desde 2011/12 Faltando dois meses para o fechamento da temporada de exportação 2015/16, cálculos do Cepea indicam que os estoques brasileiros de passagem devem ser reduzidos pela segunda safra consecutiva. A estimativa do Cepea levou em consideração dados de estoques e de oferta nacionais divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para a temporada 2015/16 e de consumo doméstico da Abic (Associação Brasileira das Indústrias de Café). O USDA indica que o Brasil teria disponível 58,8 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2015/16 (estoques entrada + produção). Desse volume, descontando-se o consumo doméstico de 20,5 milhões de sacas (quantidade apontada pela Abic para o ano de 2015) e exportações de 34 milhões de sacas, os estoques de passagem poderiam se aproximar de 4 milhões de sacas ao final da temporada – pouco acima dos observados na safra 2011/12. Considerando-se os embarques brasileiros até abril (acumulado da temporada 2015/16, de julho/15 a abril/16), os envios totais de café somam 30,45 milhões de sacas (considerando-se arábica e robusta), volume apenas 2% inferior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Cecafé (Conselho de Exportadores de Café do Brasil). Vale lembrar, no entanto, que os embarques em toda a safra 2014/15 atingiram volumes recordes – foram 36,5 milhões de sacas exportadas. Dados do USDA, por sua vez, mostram que os estoques brasileiros vêm caindo desde a temporada 2013/14 (quando foram de 11,95 milhões de sacas) e tudo indica que os estoques na safra 2015/16 sejam ainda mais baixos. Segundo o USDA, o menor estoque brasileiro das últimas safras foi de 2,24 milhões de sacas (na temporada 2011/12). A atual baixa oferta de café, especialmente de grão de alta qualidade, por sua vez, pode limitar os embarques neste final de temporada 2015/16. Já para o segundo semestre, exportadores têm expectativa de que a entrada da nova temporada eleve o volume de café de maior qualidade – até o momento, o clima vem favorecendo a produção nacional de arábica. A maior produção prevista para safra 2016/17, contudo, não é um indicativo de recuperação nos estoques finais (em junho/17). Outros importantes países produtores não devem registrar elevada oferta para exportação. O Vietnã, maior produtor de robusta, já indicou que deve ter redução de 30% na produção da temporada 2016/17. A Colômbia ainda sofre com os efeitos do El Niño, segundo informa a FNC (Federação Nacional de Cafeicultores), visto que o elevado volume de café de baixa qualidade

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tem reduzido os embarques do país colombiano na atual temporada. Nos países africanos e na Indonésia, os embarques da safra 2016/17 também podem ser limitados, devido à crescente demanda interna (de consumidores africanos e indonésios).

Baixa oferta eleva preço do café robusta Cepea/Esalq USP 20/06/2016

Os preços do café robusta subiram em maio no mercado interno, impulsionados pela baixa oferta da variedade. No Brasil, as lavouras que foram castigadas pelas secas estão apresentando baixo rendimento, impactando na disponibilidade da safra 2016/17. Além disso, a qualidade também vem preocupando os agentes consultados

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pelo Cepea. Em maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta peneira 13 acima teve média de R$ 386,71/saca de 60 kg, 1,9% superior à de abril. O tipo 7/8 bica corrida subiu 0,56% na mesma comparação, com a média passando para R$ 376,8/sc. No mercado internacional, os preços também registraram fortes altas. Além das preocupações com a safra brasileira variedade, o Vietnã – importante produtor de robusta – também vem sendo castigado pelos efeitos do El Niño, podendo ter redução de 30% na safra 2016/17. Com isso, o contrato Julho/16 do robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) fechou a US$ 1.645 por tonelada em 31 de maio, avanço de 3,65% na comparação com 30 de abril. Elevado volume de grão verde reduz ritmo de colheita de robusta A colheita de café robusta no Espírito Santo, que foi iniciada em meados de abril, ainda seguiu em ritmo lento em maio. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, aproximadamente 50% da safra do Espírito Santo havia sido colhida até o final do mês. Em Rondônia, o total colhido chegou a 80% da área. No mesmo período do ano passado, a colheita nos dois estados já se aproximava dos 70 e 80%, respectivamente. Em muitas regiões do Espírito Santo, o início da colheita desta temporada 2016/17 foi adiantado, uma vez que o forte calor e a falta de chuvas durante quase todo o desenvolvimento da safra indicavam para uma maturação precoce dos grãos. Porém, com a colheita das primeiras áreas, alguns produtores relataram quantidade considerável de grãos verdes e, por isso, diminuíram o ritmo das atividades em maio. Em Rondônia, os trabalhos de campo também começaram mais cedo e, assim como no Espírito Santo, o forte calor dos últimos meses adiantou o processo de maturação dos grãos. No estado rondoniense, entretanto, os trabalhos no campo foram paralisados no meio de abril devido ao grande volume de chuvas e também à constatação de um significativo percentual de grãos ainda verdes nos pés. A colheita de café robusta também deve ser encerrada mais cedo neste ano, em decorrência da menor produção. Assim, as atividades de campo podem acabar em meados de junho e não no final do mês e/ou início de julho, como o habitual. Até meados de maio, o rendimento dos cafés estava sendo até 25% menor que em uma safra normal. Neste cenário de baixa disponibilidade de robusta, as negociações envolvendo o grão da temporada 2016/17 estiveram limitadas no correr de maio. Quanto à comercialização para entrega futura, o percentual de contratos realizados também esteve abaixo do de anos anteriores. Neste caso, o receio de que a quantidade e a qualidade dos grãos da temporada não sejam atingidas limitou os negócios. Os poucos contratos de robusta realizados tinham entregas programadas já para o mês de maio e para junho. Parte dos colaboradores relatou, inclusive, que as entregas de maio já registraram alguns atrasos, uma vez que produtores tiveram dificuldades em formar lotes de qualidade superior. Esse contexto de oferta enxuta de robusta, por sua vez, deve refletir nas cotações e nos embarques da variedade nos próximos meses. No pico de colheita, agentes até acreditam que as cotações possam recuar, mas, no segundo semestre, a oferta restrita deve elevar os valores do robusta. No curto prazo, torrefadoras sinalizam baixo estoque e, com isso, devem comprar mais intensamente no correr da colheita do robusta.

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Excesso de chuva compromete a qualidade do café produzido em MG Globo Rural 20/06/2016 Helen Martins As montanhas de Carmo de Minas, no sul de Minas Gerais, são cobertas de cafezais. A região é famosa pela produção de café fino e está na época da colheita. Mas, no galpão da Cooperativa dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde, as sacas prontas para exportação são da safra passada. Quase nada chegou da colheita deste ano. Das 40 mil sacas esperadas nesta

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época, apenas seis mil estão armazenadas. “Desde o dia 30 de maio até 9 de junho a gente estava com a colheita paralisada. E isso vai provocar um atraso de 15 a 20 dias na chegada de café”, diz Ralph de Castro Junqueira, presidente da cooperativa. O atraso foi provocado pelo clima. Os cafezais da região receberam nos primeiros dias de junho o dobro da chuva esperada para todo o mês. A chuva excessiva chegou na fase da colheita, quando boa parte dos grãos estava vermelhinha, no chamado café cereja. A chuva derrubou exatamente estes grãos. O chão está forrado de grãos que entraram em contato com a terra e fermentaram com a umidade. A colheita recomeçou com a volta do sol. O agricultor Otaviano Ribeiro Ceglia, dono de uma lavoura de 35 hectares, optou por colher primeiro os grãos que ainda restam no pé. A colheita é chamada de safra zero na região. O funcionário bate nos galhos para retirar os grãos. Depois, a planta será podada e ficará um ano sem produzir. Em 2018, deve voltar com uma carga melhor. Já as plantas mais novas têm a colheita por derriça. Nos galhos do cafezal da propriedade encontram-se grãos escuros, verdes e os poucos vermelhos já são colhidos murchos, alguns até em processo de fermentação. “A minha previsão era 1,4 mil sacos. Com essa queda, deve cair uns 20% na quantidade. Mas, na qualidade, vai ser mais de 50%”, diz Ceglia. Há prejuízo também para o trabalhador, que ganha por quantidade colhida. “Tem muito pouco café. Um pé de café que dava 10 litros de café, se tiver cinco litros no máximo possível de café no pé. O resto está tudo no chão”, diz o trabalhador rural Jerkson da Silva. Só quando acabar a colheita dos pés será feita a varrição dos grãos que caíram. “Sempre dá café no chão, mas igual esse ano eu ainda não vi”, diz o trabalhador rural Joaquim da Silva. Todo o café colhido vai para o terreiro para perder umidade e o sol está ajudando. Mas, a maioria dos grãos colhidos até agora tem qualidade média. O que é comprovado na análise feita na cooperativa. O gerente de qualidade Wellington Pereira compara duas amostras da mesma fazenda. A primeira, colhida antes do período chuvoso, foi bem processada e é mais uniforme. A outra foi prejudicada pela chuva e tem muitos grãos pretos. “Cerca de 30% da colheita da Mantiqueira está no chão e provavelmente os próximos cafés que os produtores vão enviar para a cooperativa estarão com esse padrão de qualidade”, diz. Mas é no laboratório de qualidade que acontece o teste final, do sabor. “Pode resultar numa fermentação acentuada, numa limitação de açúcar no grão e, possivelmente, um café mais aguado. Isso vai determinar um café de baixa qualidade”, completa Pereira. A baixa qualidade faz reduzir o valor. O presidente da cooperativa já calcula a queda nos preços. “Um café especial a gente consegue vender até a R$ 1,5 mil a saca de café. Então, o produtor que iria colher um café que poderia estar vendendo a saca por R$ 1,5 mil, vai pegar a saca de café no chão e vender a R$ 350, no máximo, R$ 400 a saca”, diz Junqueira.

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Entre as principais regiões produtoras do país só no cerrado mineiro não houve muita perda nas lavouras de café arábica. Já no sul de Minas Gerais e em São Paulo, os prejuízos ainda estão sendo calculados. Alta no preço já faz com que feijão seja vendido mais caro que café em MG G1 Sul de Minas 20/06/2016

A alta no preço do feijão (foto: reprodução G1 Sul de MG) já faz com que a saca do grão seja vendida por um valor mais alto do que o da saca do café no Sul de Minas. Segundo a Ceasa, o preço médio da saca de 60 kg do feijão carioquinha é de até R$ 600, enquanto a saca de 60 kg do café tipo arábica é comercializada a R$ 492 - uma diferença de 18%. O feijão carioquinha subiu 33% nos últimos meses. No campo, o grão está miúdo.

Dentro das vagens, ele quase não aparece. O motivo é que este ano o tempo não ajudou, dizem os especialistas. "O grosso da produção ocorre no Paraná, a semeadura é feita em agosto, setembro e a colheita, dezembro, janeiro e aí choveu muito, tiveram perdas muito grandes", explicou o especialista em melhoramento de feijão, Magno Antônio Patto Ramalho. O reflexo está na quebra da produção. No ano passado, por exemplo, o produtor Décio produziu 1,8 mil kg por hectare. Neste ano, ele deve colher apenas 600 kg por hectare. "A vagem de feijão normalmente dá em torno de seis, sete grãos. [Agora] está em torno de dois, três grãos por vagem. O lucro do produtor deve ser maior do que no ano passado.", disse o produtor rural Décio Paulino da Costa. Na mesa do consumidor, o feijão está pesado. O carioquinha, um dos mais consumidos, subiu 33%. Para economizar, fazendo trocas no cardápio e comendo outros tipos, como o feijão preto, por exemplo, que é 40% mais barato. "Eu tenho que servir feijão e aí eu dei duas opções, o vermelho, que é a metade do preço, e o preto, que é a metade do preço também", disse a comerciante Elizabeth Rodrigues de Castro. Segundo o especialista Magno Ramalho, o preço da saca do feijão superou o do café em outras ocasiões, quando o grão estava desvalorizado. Mas o que acontece agora é incomum, já que a cotação do café está boa.

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Cultivo de feijão Guandu protege lavoura de café contra geadas G1 PR 20/06/2016

Geadas fortes e moderadas causaram prejuízos a agricultores do Paraná. Na Região Metropolitana de Curitiba, hortaliças queimaram, e o preço de folhagens subiu mais de 30%. No interior, o milho safrinha foi a cultura mais atingida, causando danos que estão sendo avaliados por produtores e

técnicos. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), pelo menos 50% dos 2,2 milhões de hectares do grão estão em áreas sucetíveis aos efeitos da geada. O frio forte em pleno outono castigou também pastagens e outras lavouras como a cevada e o café (foto: reprodução G1 Paraná). Alguns produtores do estado conseguiram evitar a perda de toda a plantação nova, porque aplicaram uma técnica incentivada pela Emater. É o cultivo do feijão Guando junto com o café. O feijão forma um túnel que serve como um cobertor, protegendo a lavoura de café. "Essa técnica é importante não só para a geada, quando ela protege o café que fica menos queimado, como também auxilia na época muito quente, diminui a insolação. Aí, o pé de café sente menos seca também", explica o agrônomo Romeu Gair. Elói Ferri cultiva café em 7 hectares, na zona rural de Londrina. Recentemente a geada atingiu sua lavoura. A maior parte, na fase 'adulta', não sofreu tanto. Mas em 2 hectares os pés de café, ainda em crescimento, queimaram bastante. O cafeicultor estima que para 2017 a produção deve cair de 120 para 80 sacas. E ele só não perdeu mais graças a técnica de cultivo do café com o feijão Guandu. "Estimo que perdi pelo menos 30%, mas onde o feijão cresceu, protegeu e não queimou o café". Técnicas como esta são bem-vindas e devem ser aplicadas, segundo os técnicos. Até porque meteorologistas alertam que deve gear mais no Paraná este ano. "No caso da geada é preciso acompanhar toda entrada de massa polar. A previsão climática é de que tenham entradas de novas massas de ar, com maior risco até setembro. Muitas culturas não se tem o que fazer, agora o café, principalmente os novos, tem sim como proteger contra estes eventos extremos de geada", comenta a agrometeorologista Everly Moraes.

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Em teste no "fuso olímpico", seleção muda rotina e conta com ajuda do café Globo Esporte 20/06/2016 Danielle Rocha

A rotina teve de ser alterada. Tudo foi atrasado. Hora de acordar, de treinar e de fazer as refeições. O café também deu uma ajudinha para espantar o sono. A partida contra os Estados Unidos pela Liga Mundial foi utilizada como um ensaio. Começou às 23h10 de sábado e entrou pela madrugada de domingo, exatamente para testar uma situação real pela qual a equipe irá passar na Olimpíada do Rio, em agosto. À exceção da estreia contra o México, o Brasil

(foto: Getty Images/no GE) atuará sempre no último jogo da rodada, previsto para as 22h35. Bruninho diz que os jogadores se portaram bem, mas admite que a maior preocupação da seleção é com o pós-jogo. - A gente treinou no sábado de 12h30 até 13h30. Chegamos no hotel às 14h, almoçamos às 14h30. O pior desse horário é depois para dormir. Você joga um jogo desse, com adrenalina a mil, vai dormir como? (risos) Já é difícil dormir num jogo às 20h, imagina às 23h10? - afirmou. Eder endossa as palavras do levantador. Disse que o grupo já teve uma palestra sobre sono no CT de Saquarema. Todas as informações são válidas para tentar traçar uma estratégia para que os jogadores entrem no "novo fuso". - Acho que correu tudo normal. Na Superliga mesmo nós temos uns jogos que são um pouco mais tarde, que começam 21h30 e não vejo nenhum problema com relação de adaptação porque estamos acostumados com troca de rotina quando viajamos para jogar em outro país. A gente não sofre tanto para se acostumar. Toma um café antes de vir, rolou café depois do jantar (risos). E no jantar você tem que controlar, não dá para comer um feijão com arroz. Depois da partida a gente chega e faz um lanche. É tudo uma questão de atrasar a rotina, mas depois desse jogo vamos poder ver como nos comportaremos no hotel. Porque a grande preocupação é na volta do Maracanãzinho até a Vila (na Barra). É um deslocamento de uns 40 minutos. Então até voltar, até se alimentar, ir dormir, baixar a adrenalina... A gente já teve até palestra, sobre formas de dormir após o jogo. De acordo com o central, estão sendo estudadas algumas ferramentas para ajudar nesse sentido. - Eles falaram que tem uma máquina que você segura e ela baixa a temperatura da mão. E o organismo mandando sangue para a mão, teoricamente baixa um pouco o ritmo cardíaco e acelera um pouco o processo do sono. Apresentaram um óculos, não sei se é um protótipo deles, que fica com duas luzes e isso ajudaria na temperatura corporal. Não sei, de repente

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também com alguma medicação controlada. No Brasil a melatonina não é liberada, mas na Europa e Estados Unidos é usada como suplemento alimentar. Então, a gente está buscando formas para melhorar essa questão do sono. Safra de café da Etiópia cresce moderadamente apesar da pior seca em décadas Agência SAFRAS 20/06/2016 Lessandro Carvalho

A produção de café da Etiópia vai crescer moderadamente em 2015/16 apesar do país africano estar enfrentando uma das piores secas em décadas. Segundo o bureau do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Adis Abeba, a produção deve aumentar para 6,52 milhões de sacas, contra 6,51 milhões de sacas na temporada anterior. As

informações partem da Dow Jones. A expectativa é de que a safra fique também em nível parecido em 2016/17. A pior seca em 50 anos, causada pelo El Niño, afetou milhões de hectares de lavouras na Etiópia no último ano, deixando 10 milhões de pessoas com necessidade de ajuda para alimentos. Para o café, entretanto, o efeito foi limitado. A Etiópia participa com algo em torno de 4,5% da produção global, mas como consome mais da metade do que produz, a expectativa é que as exportações sigam inalteradas em 2015/16 no comparativo com a temporada anterior, em 3,525 milhões de sacas.