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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 18/03/2016 Acesse: www.cncafe.com.br CNC reitera necessidade de adiantamento da liberação dos recursos do Funcafé P1 / Ascom CNC 18/03/2016 — Conselho alerta que a colheita da safra 2016 será antecipada ANTECIPAÇÃO DA COLHEITA — Com o retorno do clima a suas condições normais este ano, em especial nas regiões produtoras de café arábica, as lavouras da variedade têm se desenvolvido melhor do que nas duas safras anteriores e algumas áreas do cinturão produtivo, como o Cerrado e o Sul de Minas Gerais, estão com o processo de maturação dos frutos antecipado, o que ocasionará, consequentemente, o adiantamento dos trabalhos de colheita. Em face desse fenômeno, o Conselho Nacional do Café (CNC) intensificou contatos com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no sentido de obter agilidade na liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), a qual entendemos e solicitamos que seja feita antes do anúncio do Plano Safra, o que, caso não ocorra, retardará a chegada da verba aos agentes da cadeia, como ocorrido em 2015, ano em que os recursos chegaram a produtores, cooperativas, industriais e exportadores somente em agosto. Nas gestões junto ao Mapa, o CNC explicou que o setor precisa de um cronograma organizado e condizente com suas necessidades. Dessa feita, recomendamos que as linhas de financiamento de Colheita, Custeio, Aquisição de Café (FAC) e Capital de Giro tenham o prazo inicial da liberação de seus recursos estipulado no dia 1º de abril, haja vista que os trabalhos de cata e armazenamento, assim como a comercialização, têm início, anualmente, nos meses de abril. Além disso, no tocante ao custeio, recordamos que a aquisição de insumos se faz muito mais vantajosa nessa época antecipada do ano, uma vez que já passou o período de plantio da safra e da safrinha dos grãos, com os cafeicultores podendo alcançar preços mais atrativos. Em relação à linha de Estocagem do Funcafé, que proporciona recursos para armazenamento e conservação do produto aos beneficiários, de modo a possibilitar a venda futura em melhores condições de mercado, o CNC recomendou a antecipação das liberações de recursos para 1º de agosto — atualmente o prazo é de 1º de outubro a 31 de julho —, de forma que fique aberta a captação do capital ao longo dos 12 meses do ano, fazendo jus à discriminação de que se realize a comercialização do café nos melhores cenários mercadológicos. FUNCAFÉ 2016 — O CNC lembra que o Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE) do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou, em reunião realizada no dia 22 de outubro do ano passado, orçamento recorde para as linhas de financiamento do Funcafé na safra 2016. O colegiado, composto por representantes de todos os elos do setor privado e do Governo Federal, sugeriu verba de R$ 4,632 bilhões, volume que implica crescimento de 12%, ou R$ 496 milhões, ante orçamento de 2015. Do total sugerido, R$ 1,752 bilhão foram destinados à linha de Estocagem, que terá R$ 246 milhões (+16,3%) a mais do que no ano passado, e R$ 1 bilhão para FAC, que contará com orçamento R$ 250 milhões superior (+33,3%) ao de 2015. As demais linhas tiveram seus recursos mantidos, conforme apresentado na tabela abaixo.

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CLIPPING – 18/03/2016 Acesse: www.cncafe.com.br

CNC reitera necessidade de adiantamento da liberação dos recursos do Funcafé P1 / Ascom CNC 18/03/2016

— Conselho alerta que a colheita da safra 2016 será antecipada

ANTECIPAÇÃO DA COLHEITA — Com o retorno do clima a suas condições normais este ano, em especial nas regiões produtoras de café arábica, as lavouras da variedade têm se desenvolvido melhor do que nas duas safras anteriores e algumas áreas do cinturão produtivo, como o Cerrado e o Sul de Minas Gerais, estão com o processo de maturação dos frutos antecipado, o que ocasionará, consequentemente, o adiantamento dos trabalhos de colheita. Em face desse fenômeno, o Conselho Nacional do Café (CNC) intensificou contatos com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no sentido de obter agilidade na liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), a qual entendemos e solicitamos que seja feita antes do anúncio do Plano Safra, o que, caso não ocorra, retardará a chegada da verba aos agentes da cadeia, como ocorrido em 2015, ano em que os recursos chegaram a produtores, cooperativas, industriais e exportadores somente em agosto. Nas gestões junto ao Mapa, o CNC explicou que o setor precisa de um cronograma organizado e condizente com suas necessidades. Dessa feita, recomendamos que as linhas de financiamento de Colheita, Custeio, Aquisição de Café (FAC) e Capital de Giro tenham o prazo inicial da liberação de seus recursos estipulado no dia 1º de abril, haja vista que os trabalhos de cata e armazenamento, assim como a comercialização, têm início, anualmente, nos meses de abril. Além disso, no tocante ao custeio, recordamos que a aquisição de insumos se faz muito mais vantajosa nessa época antecipada do ano, uma vez que já passou o período de plantio da safra e da safrinha dos grãos, com os cafeicultores podendo alcançar preços mais atrativos. Em relação à linha de Estocagem do Funcafé, que proporciona recursos para armazenamento e conservação do produto aos beneficiários, de modo a possibilitar a venda futura em melhores condições de mercado, o CNC recomendou a antecipação das liberações de recursos para 1º de agosto — atualmente o prazo é de 1º de outubro a 31 de julho —, de forma que fique aberta a captação do capital ao longo dos 12 meses do ano, fazendo jus à discriminação de que se realize a comercialização do café nos melhores cenários mercadológicos. FUNCAFÉ 2016 — O CNC lembra que o Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE) do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou, em reunião realizada no dia 22 de outubro do ano passado, orçamento recorde para as linhas de financiamento do Funcafé na safra 2016. O colegiado, composto por representantes de todos os elos do setor privado e do Governo Federal, sugeriu verba de R$ 4,632 bilhões, volume que implica crescimento de 12%, ou R$ 496 milhões, ante orçamento de 2015. Do total sugerido, R$ 1,752 bilhão foram destinados à linha de Estocagem, que terá R$ 246 milhões (+16,3%) a mais do que no ano passado, e R$ 1 bilhão para FAC, que contará com orçamento R$ 250 milhões superior (+33,3%) ao de 2015. As demais linhas tiveram seus recursos mantidos, conforme apresentado na tabela abaixo.

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GESTÃO INTERNACIONAL — Ao longo da rodada de reuniões da Organização Internacional do Café (OIC), de 6 a 11 de março, em Adis Abeba, capital da Etiópia, o chanceler Mauro Vieira, atendendo a uma solicitação do CNC, empenhou-se no sentido de obter apoio à reeleição do brasileiro Robério Silva para o cargo de diretor executivo na principal entidade mundial do setor. Recebemos a informação que houve parecer favorável por parte de todas as nações produtoras e, também, dos Estados Unidos, país que lidera o ranking global de consumo. Em outra via, foi reportada certa reserva por parte da União Europeia (UE), fato que nos fará desenvolver trabalhos de aproximação e convencimento. Essa postura, porém, não chega a surpreender, haja vista que, este mês, deparamo-nos com um lamentável episódio, financiado por um governo de um dos países europeus, que tenta denegrir a imagem sustentável da cafeicultura brasileira, apontando inverdades e episódios isolados que não representam a mínima fração do que é atividade cafeeira no País. Por fim, na condição de representantes do setor produtor, o Conselho Nacional do Café reitera seu compromisso com a defesa dos cafeicultores brasileiros e afirma que os episódios de acusação — sem estarem transitados em julgado ou com vereditos estipulados — de trabalho infantil ou análogo a escravo, se comprovadamente existirem, repudiaremos e combateremos com veemência, mas, por outro lado, nunca deixaremos de evidenciar e endossar toda a sustentabilidade ambiental e social da cafeicultura no Brasil. MERCADO — Os contratos futuros do café acumularam ganhos no acumulado desta semana, sendo impulsionados pela melhora nos mercados em geral, diante da recuperação das cotações do petróleo, e pelo enfraquecimento do dólar frente a outras moedas internacionais, incluindo o real. A divisa norte-americana encerrou os trabalhos, na quinta-feira, valendo R$ 3,6533, acima do patamar da sexta passada. Porém, ao longo da semana, o movimento foi influenciado pelo cenário externo e, principalmente, pela cena política nacional, a qual, somente ontem, fez com que o dólar recuasse mais de 3% durante o dia, até diminuir parte das perdas e fechar com queda de 2,29%, ou a maior queda percentual diária desde 3 de novembro de 2015. Na ICE Futures US, o vencimento maio do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,3255 por libra-peso, com alta de 675 pontos em relação ao fechamento da semana anterior. Um patamar acima de US$ 1,30 não era visto na bolsa de Nova York desde 20 de outubro do ano passado e foi puxado, além da queda do dólar e da melhora geral nos mercados, pela postura dos fundos de investimento, que parecem ter se virado para o lado comprador.

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O vencimento maio do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 1.459 por tonelada, com valorização de US$ 32 em relação a sexta-feira antecedente, rompendo a resistência de US$ 1.454 e mirando, como próximo objetivo altista, o patamar de US$ 1.480 por tonelada. No mercado físico brasileiro, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon acompanharam a evolução externa e foram cotados, ontem, a R$ 509,09/saca e a R$ 361,42/saca, respectivamente, com variações positivas de 3,78% e 0,87% em relação ao fechamento da semana anterior. A entidade revelou que, nesse cenário, foram observados negócios, sobretudo em momentos que, além das altas nos preços do café, o dólar caía pouco.

Atenciosamente, Silas Brasileiro

Presidente Executivo Femagri: buscando tecnologia e redução de custos, cafeicultor bate recorde de compras Imprensa Femagri 18/03/2016

Essa perspectiva positiva pode ser comprovada durante a 15ª edição da FEMAGRI (Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas) promovida pela Cooxupé, que nos dois primeiros dias de realização (o evento vai até sexta-feira, 18) registrou a presença de 23 mil visitantes/compradores, 10% a mais que no ano anterior. O volume de negócios também foi expressivo nos dois dias de evento: 35% a mais que no mesmo período no ano anterior.

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Durante uma coletiva de imprensa, realizada nesta quinta-feira (17), o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino da Costa, mostrou bastante otimismo. “Ao longo dos anos, a FEMAGRI tem sido um termômetro para a nossa colheita. Estamos passando por um bom momento na cafeicultura brasileira e isso tem refletido tanto no produtor quanto na produção. Além da valorização do grão, a imagem do café mudou e as pessoas têm reconhecido suas propriedades e benefícios para saúde. Nosso objetivo é incentivar o cooperado a produzir um café de qualidade superior, porque o mercado está se abrindo para as várias possibilidades, em diversos segmentos, inclusive na cosmética. Isso anima o produtor a investir, pois ele vê seu café ganhando relevância e atravessando fronteiras”, afirma. Outro ponto ressaltado pela diretoria durante a coletiva foi a importância do agronegócio brasileiro e, consequentemente do café, para a economia do país. Segundo levantamento da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) o café deverá ter um crescimento da safra entre 13% e 20% em relação ao ano passado. Em virtude dos baixos estoques, o grão também mantém uma tendência de alta na Bolsa de Nova York, onde a valorização acumulada atingiu o patamar de 4% em uma única semana. “O Brasil precisa ser reconhecido pelo agronegócio, uma economia que envolve família, qualidade de vida e bem-estar de inúmeras pessoas. A feira mostra que nosso segmento, que fica no interior do país e trabalha por qualidade e mercado, é um exemplo de sucesso. Se a Cooxupé fosse um país, seria o quinto do mundo em estoque do grão”, reflete Carlo Augusto, vice-presidente da cooperativa. Comercialização a todo vapor – As comercializações são reflexos do intenso movimento nos 136 estandes dos 112 expositores presentes no evento. O balanço parcial, referente ao primeiro dia da feira de uma empresa de vendas de derriçadeiras, apontou o volume de negócios de pelo menos R$ 1,5 milhão. O saldo também foi positivo no segmento de implementos, onde os principais fornecedores registraram um crescimento de até 40% nas negociações. Na área de máquinas, uma empresa italiana de tratores negociou 15 unidades, com o preço médio de R$ 120 mil. Um diferencial da FEMAGRI é a concentração das negociações por meio da operação “Barter”, em que o pagamento dos insumos, equipamentos e maquinário são realizados por meio da entrega do grão na pós-colheita. Atualmente, aproximadamente 75% do volume de negócios ocorrem por meio desse tipo de operação. “Isso estimula o produtor a investir, já que o dinheiro que ele mais conhece é o café”, afirma Carlos Paulino. Feira no Cerrado – A coletiva de imprensa também revelou que a Cooxupé irá promover um evento de máquinas e insumos agrícolas no Cerrado Mineiro, na cidade de Coromandel. De acordo com o Superintendente de Desenvolvimento do Cooperado, José Eduardo Santos Júnior, o evento será realizado entre os dias 6 e 7 de abril e pretende levar ao cooperado da região, soluções exclusivas para as lavouras, que possuem perfil de produção diferente do Sul de Minas. Estoques de café do Brasil em 2017 estarão em níveis bastante baixos, diz Cooxupé Thomson Reuters 18/03/2016 Reportagem de Reese Ewing

Reuters - Os estoques de café do Brasil cairão para níveis extremamente baixos em meados de 2017, assim como em 2016, mesmo após a safra que será colhida em sua maioria no segundo semestre deste ano, afirmou nesta quinta-feira o presidente da maior cooperativa de café do país, a Cooxupé. "Se nós colhermos 50 milhões, 51 milhões ou 52 milhões de sacas nos próximos meses, os estoques para esta época no próximo ano também serão

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extremamente pequenos porque a demanda supera longe (a colheita)", disse Carlos Paulino da Costa (foto: Phábrica de Ideias), durante entrevista coletiva. O consumo interno de café alcançou 21 milhões de sacas em 2015 e exportações de café somaram cerca de 36 milhões de sacas nos últimos 12 meses, disse ele. VBP de Minas Gerais deve crescer 6,72% neste ano Diário do Comércio 18/03/2016 Michelle Valverde O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) de Minas Gerais, estimado para 2016, com base nos dados de fevereiro, deve crescer 6,72% frente a 2015. O bom desempenho das lavouras, tanto em relação à produção quanto aos preços, é um fator que contribui para a expectativa de crescimento. A produção agropecuária do Estado foi avaliada em R$ 54,9 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O crescimento projetado para o VBP de Minas, 6,72%, é bem superior ao nacional. Conforme o Mapa, o faturamento do setor no País foi estimado em R$ 515,2 bilhões, o que representa um aumento de 0,7% na comparação com 2015, quando a produção foi avaliada em os R$ 511,4 bilhões. De acordo com a coordenadora da Assessoria Técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Aline de Freitas Veloso, a expectativa de colher uma safra de grãos recorde, o bom desempenho das lavouras de café e os preços das principais commodities em alta são fatores que contribuíram para a evolução do VBP mineiro. O VBP das lavouras mineiras foi estimado em R$ 35,1 bilhões, elevação de 14% frente ao valor registrado em 2015, que foi de R$ 30,8 bilhões. “A alta no VBP em Minas é pautado pelas lavouras. A última informação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta para uma safra recorde de grãos no ciclo 2015/16, com um volume superior a 12,8 milhões de toneladas. Estamos colhendo a safra de milho e de soja e os preços dessas duas commodities estão bem mais altos que em período anterior, contribuindo para a elevação do VBP”. Conforme os dados do Mapa, o VBP esperado para a produção de soja é de R$ 5,54 bilhões, valorização de 38,68% quando comparado com 2015. No caso da soja, além dos preços mais altos que os praticados no ano anterior, também é esperado incremento de 20% no volume a ser colhido. A produção de milho, em Minas Gerais, foi avaliada em R$ 3,1 bilhões, aumento de 5,44% frente ao ano anterior. Os preços mais lucrativos pagos pelo cereal são fundamentais para o incremento. A saca de 60 quilos é negociada no Estado a preços acima de R$ 40, sendo que em igual mês de 2015 o mesmo volume estava cotado em torno de R$ 30. O café total, principal produto do agronegócio de Minas Gerais, teve o VBP estimado em R$ 13,34 bilhões, alta de 23%. Somente a produção de arábica foi avaliada em R$ 13,2 bilhões, elevação de 23,19%. No caso do conilon é esperado incremento de 6,65% e VBP estimado em R$ 125,4 milhões. “Após dois anos de perdas, ocasionada pela estiagem, esperamos colher uma safra maior de café, o que vem contribuindo para a evolução do VBP”, explicou Veloso.

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O material produzido pelo Diário do Comércio pode ser compartilhado utilizando o link http://diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=vbp_de_minas_deve_crescer_6,72_neste_ano&id=167006. MDA incentiva as exportações de café da agricultura familiar Ascom MDA 18/03/2016 A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou linha de financiamento excepcional de US$ 30 milhões para as exportações de café verde da agricultura familiar destinadas para países em desenvolvimento. O pleito foi apresentado e defendido na Câmara pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Na avaliação da chefe da Assessoria Internacional e de Promoção Comercial do MDA, Cristina Timponi, a medida representa uma ação efetiva do governo federal no fomento do desenvolvimento das cooperativas e de seus agricultores familiares, estimulando a geração de renda para essas famílias. A produção de café no Brasil é realizada por aproximadamente 300 mil estabelecimentos rurais, dos quais 81% são da agricultura familiar. Eles são responsáveis por cerca de 38% do Valor Bruto da Produção de café no país. "O setor cafeeiro é muito relevante no Brasil, estruturado a partir da agricultura familiar, com política de crédito, de modernização da cadeia e estamos complementando a nossa política com apoio para a comercialização internacional. As cooperativas da agricultura familiar demonstram um enorme potencial a ser explorado, que carece de instrumentos de financiamento à exportação adequados”, destacou a assessora Cristina Timponi. O financiamento à exportação de café, aprovado pela Camex, para as cooperativas de agricultura familiar são instrumentalizadas pelo Programa de Financiamento à Exportação (Proex), na modalidade Financiamento, e operacionalizadas pelo Banco do Brasil. Além disso, estas exportações devem ser destinadas para países importadores líquidos de alimentos classificados pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Por fim, o crédito à exportação é válido apenas para as entidades da agricultura familiar que possuam a Declaração de Aptidão ao Pronaf Jurídica ativa junto ao MDA. Para maiores informações entre em contato com a Assessoria Internacional e de Promoção Comercial do MDA pelo telefone: (61) 2020-0332 ou pelo e-mail: [email protected]. Uso de Polímero Hidrorretentor em Cafeeiros pode aumentar produtividade Ascom da Agência de Inovação do Café (Inovacafé) 18/03/2016 Vanessa Trevisan O polímero hidrorretentor – tecnologia que

vem sendo pesquisada na Universidade Federal de Lavras (UFLA) – como alternativa para o plantio de café em períodos de estiagem ou tardio, ganhou mais uma etapa de validação de sua eficácia. Desta vez, o estudo levou em consideração o efeito do gel no desenvolvimento e na produtividade inicial dos cafeeiros. “O uso de polímeros já é bem consolidado

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na eucaliptocultura, pois absorvem água e a liberam de forma gradual, proporcionando melhores condições à planta nos períodos de estresse hídrico, além de possibilitar a otimização e economia de água. Diante dessa aplicação e benefícios, o estudo analisou o uso do polímero na cultura do café, levando-se em consideração que ao antecipar a época de plantio é possível conseguir maior produtividade inicial, o que resulta em menor tempo de recuperação do capital investido pelo cafeicultor”, explicou o integrante do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), Felipe Guimarães Viana, que defendeu monografia sobre o “Desenvolvimento inicial de cafeeiros plantados em diferentes épocas com Polímero Hidrorretentor” para obtenção do título de Bacharel em Agronomia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O estudo buscou compreender o efeito do polímero hidrorretentor hidratado para plantas jovens em diferentes épocas de plantio. Os resultados desse e de outros estudos realizados na UFLA têm apontado para a possibilidade de diminuir as perdas de mudas no campo em períodos de estiagens com a utilização dessa nova tecnologia para a cultura do café. Nesse trabalho também ficou evidente que o plantio antecipado (outubro) promove maior crescimento das plantas em campo, com possibilidade de aumento das primeiras produções em relação as lavouras plantadas tardiamente (março). REFERÊNCIA NA ÁREA A tecnologia conhecida como gel hidrorretentor é tema de estudos desenvolvidos na UFLA, desde 2012, e as pesquisas desenvolvidas apresentam resultados positivos no plantio do café e na economia hídrica. De acordo com o professor da UFLA e orientador do estudo, Rubens José Guimarães, “a adaptação da tecnologia de aplicação do gel na cafeicultura poderá, a médio prazo, proporcionar aumentos significativos em produtividade das lavouras além de contribuir para um maior aproveitamento da água das chuvas e economia significativa de água nos plantios irrigados. É a pesquisa contribuindo mais uma vez para a solução de problemas que afligem a humanidade, como é o caso da escassez de água”. Café: praga em lavouras de robusta pode impulsionar preços do arábica, diz banco Agência Estado 18/03/2016 Uma infestação da praga cochonilha nas lavouras de café robusta no Brasil deve fazer com que consumidores no País recorram à variedade arábica, que geralmente é exportada, disse o analista Carlos Mera, do Rabobank. Segundo ele, isso deve impulsionar os preços de café arábica. Mera voltou recentemente de uma expedição a lavouras de robusta no Brasil e disse ter ficado surpreso com o tamanho da infestação. A praga causa danos às cerejas de café e prefere condições secas. O El Niño deixou o clima atipicamente seco em regiões produtoras de robusta, mas isso não ocorreu nas áreas de cultivo de arábica. O Rabobank prevê uma safra de robusta de 12,6 milhões de sacas, queda de 3,9% na comparação anual. Antes da expedição, o banco estimava a safra em 16 milhões de sacas. Fonte: Dow Jones Newswires. Começa segunda etapa de fiscalização de estoques públicos Conab - Gerência de Imprensa 18/03/2016 Os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul começam a receber a visita de técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Uma equipe de 14 profissionais deu início, nesta semana, às ações da 2ª etapa de 2016 de fiscalização de estoques públicos. Os trabalhos prosseguem até dia 24 deste mês. Durante esta etapa, os fiscais também inspecionarão os estoques privados de arroz nos estados do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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A expectativa é fiscalizar 304 mil toneladas dos estoques públicos de arroz, milho, feijão, café, trigo, farinha e fécula de mandioca, em 81 armazéns próprios e credenciados nos seis estados. Os produtos foram adquiridos por meio de Aquisição do Governo Federal – AGF e Contrato de Opção, entre outras modalidades. Os fiscais observam, entre outros quesitos, as condições de armazenagem, conservação e a quantidade dos produtos armazenados. Na primeira etapa de 2016, realizada entre 15 de fevereiro e 06 de março, foram vistoriados 80 armazéns localizados na Bahia, Sergipe, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, resultando na fiscalização de 1,66 milhões de toneladas de produtos. Foram verificadas cerca de 1,6 mil toneladas de perdas e a desclassificação de 660 kg de café e 30,6 toneladas de feijão. No caso das perdas, os armazenadores responsáveis terão que indenizar a Companhia. Já no caso da perda de qualidade do café e do feijão, será aberta sindicância para apurar os motivos da desclassificação dos produtos. Quando é identificado algum desvio, a irregularidade é informada ao Ministério Público e à Polícia Federal. Além disso, a armazenadora fica impossibilitada de operar com a Companhia por dois anos e deve restituir o estoque inicial em dinheiro ou em produto. Até o final deste ano outras sete rodadas de fiscalizações estão programadas, além das operações especiais conforme demanda dos programas operados pela Companhia. Vendas em Balcão – Além dos estoques públicos, os fiscais da Conab irão validar as vendas e avaliar a a situação cadastral dos beneficiários do Programa de Vendas em Balcão. Serão fiscalizados 45 beneficiários nos estados do Rio Grande do Sul. Santa Catarina, Tocantins e Minas Gerais. Os fiscais irão conferir o plantel do beneficiários e constatar a utilização correta do milho comprado por meio do Programa. No mês passado, outros 47 beneficiários dos estados de Goiás, Bahia e Distrito Federal foram vistoriados. Deste total, 36% estavam com cadastro desatualizado. A partir das vistorias as informações foram atualizadas. Caso os fiscais verifiquem alguma irregularidade grave, é aberto um processo para averiguação e, confirmada a fraude, o beneficiário pode ser suspenso do Programa. Uganda: chuvas devem melhorar rendimento das lavouras e elevar produção de café Agência Estado 18/03/2016 O início da temporada de chuvas nas áreas produtoras de café robusta em Uganda deve beneficiar a safra que começa a ser colhida no fim de abril, afirma o vice-diretor executivo do Conselho Nacional dos Produtores, David Muwonge. Conforme as previsões da agência meteorológica estatal, as regiões Oeste e Sul de Uganda, responsáveis por cerca de 50% da produção no país, devem ter chuvas regulares nos próximos meses, melhorando a produtividade das lavouras. A expectativa do conselho é de que a produção na safa 2015/16 supere em 40% o volume registrado na temporada anterior, atingindo o recorde de 4,8 milhões de sacas de 60 quilos. Fonte: Dow Jones Newswires.