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  • 1

    Aluno

    Geografia

    CCaaddeerrnnoo ddee AAttiivviiddaaddeess

    PPeeddaaggggiiccaass ddee

    AApprreennddiizzaaggeemm

    AAuuttoorrrreegguullaaddaa -- 0033 66 SSrriiee || 33 BBiimmeessttrree

    Disciplina Curso Bimestre Srie

    Geografia Ensino Fundamental 3 6

    Habilidades Associadas

    1. Identificar os fatores que interferem no clima e distinguir os tipos climticos.

    2. Relacionar as paisagens vegetais com os tipos climticos.

    3. Reconhecer a estrutura interna da Terra e identificar sua relao com a formao do relevo terrestre e a ocorrncia dos fenmenos naturais.

  • 2

    A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma

    estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar

    suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,

    tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o

    a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prtica.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior

    domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulao.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da

    Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim

    de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s

    suas aulas.

    Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.

    Secretaria de Estado de Educao

    Apresentao

  • 3

    Caro aluno,

    Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas

    habilidades e competncias do 3 Bimestre do Currculo Mnimo de Geografia do 6 ano

    do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo

    de um ms.

    A nossa proposta que voc, Aluno, desenvolva estas Atividades de forma

    autnoma, com o suporte pedaggico eventual de um professor, que mediar as trocas

    de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta uma tima oportunidade para voc desenvolver a disciplina e

    independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do

    conhecimento do sculo XXI.

    Neste Caderno de Atividades, vamos aprender algumas noes sobre clima,

    vegetao e relevo. Na primeira parte deste caderno, voc vai compreender a influncia

    dos fatores climticos no balano da temperatura e das chuvas. Em seguida, trataremos

    de classificar o clima. Na segunda parte, vamos inter-relacionar o clima com a estrutura

    das formaes vegetais. Na terceira e ltima parte, refletiremos sobre como o terreno

    em que pisamos, o relevo, sofre alteraes, ao longo do tempo, em funo da atuao

    dos agentes endgenos e exgenos.

    Este documento apresenta 05 (cinco) Aulas. As aulas podem ser compostas por

    uma explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e

    atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As

    Atividades so referentes a dois tempos de aulas. Para reforar a aprendizagem,

    prope-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliao sobre o assunto.

    Um abrao e bom trabalho!

    Equipe de Elaborao

  • 4

    Introduo ..........................................................................................................3

    Aula 1: Entendendo os fatores e tipos de clima .................................................. 5

    Aula 2: Ligando o Clima Vegetao ................................................................. 10

    Aula 3: O relevo terrestre e seus fatores de formao ...................................... 14

    Avaliao ............................................................................................................ 20

    Pesquisa .............................................................................................................. 22

    Referncias ......................................................................................................... 25

    Sumrio

  • 5

    Para definir o clima, necessrio compreender o que chamamos de tempo

    atmosfrico, que vem a ser a condio atmosfrica em um curto perodo de tempo.

    Nos jornais, costumamos ler sobre a previso do tempo para a nossa cidade, estado e

    pas, no ? Recebemos informaes sobre a previso de chuvas, a maior e a menor

    temperatura registrada... Essas informaes referem-se ao dia e, no mximo, a alguns

    dias da semana. Veja o exemplo abaixo.

    Fonte: http://www.climatempo.com.br/mapas/

    A gente precisa imaginar o ar acima de ns como uma grande esteira rolante

    que tende a repetir movimentos. Quando buscamos entender esses ciclos,

    recorremos, ento, ao conceito de clima, que pode ser entendido como um padro

    atmosfrico esperado, resultante do estudo do tempo atmosfrico durante, pelo

    menos, 30 anos.

    Observando o clima, podemos ter uma noo sobre quais so as estaes

    chuvosas, secas, mais quentes, mais frescas em uma dada regio ao longo dos anos,

    Aula 1: Entendendo os fatores e tipos de clima

  • 6

    das dcadas. Como cada regio possui diferentes ciclos de chuvas e temperatura,

    temos que classificar esses ciclos, que chamamos de tipos climticos.

    Os tipos climticos so diferentes porque existem fatores no espao geogrfico

    que influenciam a mudana do clima. So como ingredientes combinados em uma

    sopa. O sabor de cada sopa depende da escolha de ingredientes, no ?

    Voltando nossa conversa sobre o clima, quais seriam os fatores que o

    influencia? De forma bem simplificada, listamos alguns: latitude, altitude, massas de

    ar, continentalidade, maritimidade, correntes martimas, relevo e vegetao. Esses

    fatores alteram os valores de temperatura, umidade e presso atmosfrica locais os

    elementos do clima. Vejamos algumas informaes importantes sobre esses fatores

    climticos logo abaixo.

    A latitude, como uma coordenada geogrfica medida em graus, varia da linha do

    Equador (0) at os polos (90). Ento, quanto mais nos deslocamos de regies

    prximas linha do Equador em direo aos polos norte ou sul a temperatura tende a

    diminuir.

    A altitude se refere a qual distncia estamos do nvel do mar. De forma geral,

    quando subimos uma serra, percebemos o ambiente mais fresco, no ? Ento, quanto

    maior a altitude, menor a temperatura.

    As massas de ar consistem em enormes bolses de ar que costumam se

    movimentar para outros lugares. Conforme se deslocam, carregam as caractersticas

    de temperatura e umidade do local onde se formaram. Quando voc ouve no jornal

    que uma frente fria se aproxima do Rio de Janeiro, significa que algumas massas de ar

    esto se encontrando no Estado.

    Vamos tratar os fatores continentalidade e maritimidade de forma conjunta? De

    forma geral, quando estamos mais prximos do mar ou de grandes rios, h maior

    umidade na atmosfera, assim como as temperaturas tendem a ser mais frescas e

    variam pouco ao longo do dia. Esse seria o efeito da maritimidade. Quando estamos

    localizados em regies mais interioranas, podemos dizer que o ar mais seco e a

  • 7

    temperatura varia mais ao longo do dia, baixas e altas. H, ento, o domnio da

    continentalidade.

    As correntes martimas so "rios" que existem nos oceanos. Podem ser frias ou

    quentes. Esses "rios" se deslocam pelos litorais do mundo e influenciam o clima de

    cidades localizadas prximas costa.

    O relevo pode ser entendido como o conjunto de formas do terreno. Em muitos

    lugares, a forma do terreno vira uma "rampa" para a passagem de massas de ar. Em

    outros lugares, o relevo pode bloquear a passagem da chuva para o interior do

    continente. Ento, dependendo do relevo, algumas reas podem ficar sem chuva ou

    at fazer mais frio.

    A vegetao a soma de espcies vegetais de um dado lugar. A vegetao transpira

    e libera gua na atmosfera. De forma geral, quanto mais cobertura vegetal, maior a

    disponibilidade de gua na atmosfera. Isso funciona como um regulador trmico.

    Como cada regio recebe algum tipo de interferncia dos fatores climticos

    expostos acima, h uma grande diversidade no clima. Por isso, costumamos classificar

    esse comportamento climtico diferenciado.

    Assim, os tipos climticos so os seguintes: equatorial, tropical, semirido,

    desrtico, mediterrneo, subtropical, temperado e polar. Listamos abaixo algumas

    anotaes sobre esses tipos.

    clima equatorial - elevada quantidade de chuvas durante todo o ano; pequena

    variao da temperatura ao longo do ano; alta mdia trmica anual.

    clima tropical - existncia de uma estao chuvosa (primavera e vero) e outra um

    pouco mais seca (outono e inverno); pequena variao da temperatura ao longo do

    ano; alta mdia trmica anual.

    clima semirido - marcado pela irregularidade na frequncia de chuvas; alta mdia

    trmica anual.

  • 8

    clima desrtico - predominantemente seco com ausncia ou extrema irregularidade

    de precipitao; grande variao da temperatura ao longo do dia.

    clima mediterrneo - ocorrncia de uma estao chuvosa (outono e inverno) e

    outra bem seca (primavera e vero); temperaturas baixas a amenas no outono e

    inverno e altas no vero.

    clima subtropical - chuvas regulares e bem distribudas durante o ano;

    temperaturas baixas e amenas durante o outono e inverno; vero quente; mdia

    variao da temperatura ao longo do ano.

    clima temperado - chuvas regulares e bem distribudas durante o ano;

    temperaturas baixas durante o outono e inverno com ocorrncia de neve; vero

    ameno; grande variao da temperatura ao longo do ano.

    clima polar - baixa precipitao; temperaturas baixas e abaixo de 0C durante boa

    parte do ano; extrema variao da temperatura ao longo do ano.

    clima frio de montanha - ocorre em reas de elevada altitude e possui

    temperaturas baixas durante todo o dia.

    E para fechar essa aula, no esqueamos de algo muito importante: o clima

    tende a mudar ao longo do tempo. Novas combinaes entre os fatores climticos

    somadas s intervenes humanas podem alterar a extenso e a natureza do clima do

    planeta. Sobre a questo do aquecimento global, analise a charge abaixo.

    Fonte: http://n.i.uol.com.br/monkeynews/10charge.jpg

  • 9

    1. O clima resulta da combinao de fatores existentes no espao geogrfico. Sobre os

    efeitos dos fatores geogrficos no clima, so corretas as seguintes assertivas, exceto:

    (A) quanto maior a latitude, menor a temperatura.

    (B) quanto maior altitude, menor a temperatura.

    (C) dependendo da forma do relevo, algumas reas podem ficar sem chuva ou at

    fazer mais frio.

    (D) quanto mais cobertura vegetal, menor a disponibilidade de gua na atmosfera.

    2. So caractersticas do tipo climtico tropical:

    (A) elevada quantidade de chuvas durante todo o ano; pequena variao da

    temperatura ao longo do ano; alta mdia trmica anual.

    (B) existncia de uma estao chuvosa (primavera e vero) e outra um pouco mais

    seca (outono e inverno); pequena variao da temperatura ao longo do ano; alta

    mdia trmica anual.

    (C) predominantemente seco com ausncia ou extrema irregularidade de precipitao;

    grande variao da temperatura ao longo do dia e do ano.

    (D) chuvas regulares e bem distribudas durante o ano; temperaturas baixas e amenas

    durante o outono e inverno; vero quente; mdia variao da temperatura ao longo

    do ano.

    3. A alternativa que agrupa corretamente os tipos climticos abaixo nas categorias

    quente e frio a seguinte:

    (A) climas quentes (polar equatorial); climas frios (temperado tropical).

    (B) climas quentes (equatorial temperado); climas frios (tropical polar).

    (C) climas quentes (equatorial tropical); climas frios (polar temperado).

    (D) climas quentes (equatorial temperado tropical); climas frios (polar).

    Atividade 1

  • 10

    Clima e vegetao so elementos do meio ambiente que esto interligados.

    bem simples: a floresta, as matas que esto a sua volta s conseguem crescer se o

    clima ajudar com a quantidade de chuvas e temperaturas ideais.

    Paisagem composta por vegetao tipo mata Atlntica. Sumidouro RJ. Fonte:

    http://oglobo.globo.com/rio/falta-de-infraestrutura-e-entrave-para-turismo-no-interior-do-estado-

    3011487

    Ento, a quantidade de chuva e a temperatura mdia condiciona o tipo de

    vegetao. Algumas espcies s conseguem se desenvolver em reas sob regimes

    climticos quentes e midos, nos domnios equatorial e tropical. Outras espcies so

    adaptadas a climas frios e midos, em domnio temperado. Existem tambm aquelas

    que se ajustam a climas quentes e secos, em domnios desrticos.

    No caso da contribuio da vegetao para a manuteno do clima, podemos

    destacar que a transpirao das plantas eleva a umidade na atmosfera e favorece a

    ocorrncia de chuvas. Um exemplo clssico seria a relao da floresta amaznica com

    o clima equatorial. Se, por acaso, retirarmos essa cobertura florestal, o regime

    Aula 2: Ligando o Clima Vegetao

  • 11

    climtico equatorial, caracterstico pela alta pluviosidade, seria gravemente afetado

    choveria menos e rios secariam!

    Abaixo, apresentamos e listamos algumas informaes sobre as principais

    formaes vegetais do Planeta.

    Tundra - uma vegetao rasteira, de ciclo curto, composta por musgos e liquens.

    Desenvolve-se apenas durante os trs meses de vero, em locais onde houve

    degelo. Est relacionada com o clima polar.

    Florestas de conferas - Tambm chamada de taiga, uma formao florestal

    composta por espcies de pinheiros resistentes e estaes frias, tpica em altas

    latitudes e sob regime climtico temperado continental.

    Floresta temperada - um tipo de vegetao caduciflia - que perde as folhas no

    perodo de inverno rigoroso - de grande estrutura arbrea, tpica das zonas

    climticas temperadas sob maior influncia da maritimidade; encontrada em

    latitudes um pouco mais baixas que o domnio das conferas.

    Mediterrnea - so formaes arbustivas e de estrutura arbrea mais esparsa

    adaptadas a veres quentes e secos e invernos amenos e chuvosos sob domnio

    climtico mediterrneo.

    Pradarias - vegetao rasteira composta basicamente de gramneas, encontradas

    em regies de clima temperado continental e subtropical.

    Estepes - nessas formaes destacam-se espcies de gramneas mais esparsas e

    ressecadas mescladas em menor quantidade a uma vegetao arbustiva adaptada

    a pouca chuva. Essa formao vegetal coincide com o domnio climtico

    semirido.

    Formaes desrticas - predomnio de espcies vegetais arbustivas, bem esparsas

    e adaptadas escassez de gua; destaque para espcies de cactceas. O domnio

    climtico predominante rido ou desrtico.

    Floresta estacional e savana: desenvolvem-se em regies com elevado padro de

    precipitao concentrado em poucos meses do ano; Nas estaes secas, as

    espcies arbreas perdem totalmente as folhas; a savana uma formao que se

    caracteriza por espcies arbreas retorcidas e distantes uma das outras mescladas

  • 12

    a espcies de arbustos e gramneas. O domnio climtico predominante o

    tropical continental.

    Floresta pluvial tropical - ocorre em regies tropicais e equatoriais quentes e

    midas com altos ndices pluviomtricos; apresentam folhas largas e grande

    estrato arbreo; concentram-se entre os trpicos, em baixas latitudes.

    Vegetao alto montana - ocorre em regies montanhosas onde h uma grande

    variao altitudinal. medida que aumenta a altitude e diminui a temperatura, os

    solos ficam mais rasos e a vegetao mais esparsa, rasteira, arbustiva e herbcea.

    O tipo climtico predominante frio de montanha.

    1. A alternativa que melhor explica a relao de interdependncia entre clima e

    vegetao a seguinte:

    (A) a quantidade de chuvas e a temperatura mdia condicionam o tipo de vegetao.

    (B) algumas espcies vegetais s conseguem se desenvolver em reas sob regimes

    climticos quentes e midos, nos domnios temperado e subtropical.

    (C) a transpirao das plantas eleva a umidade na atmosfera e desfavorece a

    ocorrncia de chuvas.

    (D) outras espcies so adaptadas a climas frios e midos, em domnio equatorial.

    2. Formao vegetal constituda principalmente por liquens e musgos que vegetam

    num perodo muito curto do ano. Est concentrada no _____________ e conhecida

    por _____________.

    (A) Polo Norte - Taiga

    (B) Polo Sul Floresta Temperada

    (C) Polo Sul - Floresta de Conferas

    (D) Polo Norte - Tundra

    Atividade 2

  • 13

    3. Refere-se formao vegetal de savana:

    Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/e/savana(1).jpg

    (A) predomnio de espcies vegetais arbustivas, bem esparsas e adaptadas escassez

    de gua; destaque para espcies cactceas.

    (B) ocorre em regies tropicais e equatoriais quentes e midas com altos ndices

    pluviomtricos; apresentam folhas largas e grande estrato arbreo.

    (C) ocorre em regies montanhosas onde h uma grande variao altitudinal.

    (D) caracteriza-se por espcies arbreas retorcidas e distantes umas das outras,

    mescladas a espcies de arbustos e gramneas.

  • 14

    O que voc acha que existe abaixo do cho que pisamos? Voc j deve ter visto

    algum filme, reportagem ou documentrio que mostra a sada de um curioso material

    incandescente quente e dourado das profundezas da Terra... Pois saiba que existe

    uma grande quantidade de energia guardada no interior do Planeta. Na verdade,

    devemos pensar a Terra como uma esfera irregular composta por camadas com

    caractersticas bem diferentes como uma cebola. Veja a figura a seguir.

    Representao das camadas da Terra. Fonte:

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Jordens_inre.svg/250px-

    Jordens_inre.svg.png

    Essa superfcie que pisamos, a crosta terrestre, possui uma pequena espessura

    slida, composta por solo e rochas, e est sobre um material viscoso muito quente,

    chamado magma. A crosta inclui os continentes e o fundo ocenico. No fundo dos

    oceanos esto rochas mais jovens e mais densas formadas basicamente de silcio e

    magnsio, a SIMA. Os continentes possuem rochas mais antigas e leves, formadas por

    silcio e alumnio, o SIAL, acima da SIMA. A camada logo abaixo da crosta, o manto, por

    sua vez, est sobre uma camada ainda mais densa, o ncleo da terra, interno e

    externo, composto basicamente por nquel e ferro, o NIFE.

    Aula 3: O relevo terrestre e seus fatores de formao

  • 15

    A energia guardada no interior do nosso planeta atua h bilhes de anos na

    construo e deformao da crosta terrestre, camada na qual habitamos. O relevo, a

    forma do terreno que pisamos, tende a se modificar ao longo do tempo.

    Os fatores ligados energia interna da Terra que contribuem para a mudana

    do relevo so chamados fatores endgenos ou construtores. No entanto, no so

    apenas as foras das profundezas que do forma ao relevo. A dinmica da atmosfera,

    ou seja, o clima, tambm atua no desgaste, na modelagem do relevo. Podemos dizer

    ento que h a atuao de fatores exgenos ou externos.

    Dos fatores internos de formao do relevo, destacamos: tectonismo,

    vulcanismo e abalos ssmicos.

    Lembra-se de quando comentamos que a Terra pode ser dividida em camadas?

    Temos a crosta terrestre, o manto e o ncleo. Quando a energia interna do planeta

    liberada, alguns movimentos do manto "foram" algumas reas da crosta, gerando

    "rachaduras". Essas rachaduras dividem o planeta em "pedaos", que podemos

    chamar de placas tectnicas. Veja a figura a seguir.

    As placas tectnicas da Terra. Fonte: http://atlasescolar.ibge.gov.br/a-terra/formacao-dos-continentes.

    O tectonismo seria ento um fenmeno que corresponde movimentao

    dessas placas tectnicas. Existem situaes nas quais as placas se afastam, se deslocam

    lateralmente e se encontram. O encontro de placas tectnicas, por exemplo,

    correspondem s maiores elevaes do planeta.

    A dinmica tectnica est acompanhada, na maior parte das vezes, de erupes

    vulcnicas e abalos ssmicos, tambm chamados terremotos. Ento, o vulcanismo seria

  • 16

    a sada de material magmtico para a superfcie, formando fissuras, novas rochas,

    rebaixamentos e elevaes na paisagem.

    Exemplo de vulco em erupo. Fonte:

    http://www.mundoeducacao.com/upload/conteudo_legenda/5037ad2775203f85bb60fa8e8512bf30.jp

    g

    O tectonismo acompanhado de erupes vulcnicas comprime e pressiona o

    relevo. Quando h alvio de tenso nas reas de atrito entre placas tectnicas e de

    sada de magma, ocorrem os terremotos, ou abalos ssmicos. Os terremotos podem

    criar rachaduras no terreno, originar novos vales por onde rios devero passar e at

    mesmo formar enormes ondas no oceano, chamadas Tsunami.

    J os fatores externos de formao do relevo so os seguintes: intemperismo,

    eroso e sedimentao.

    Exemplo de paisagem modelada por fatores exgenos de formao do relevo. Fonte:

    http://www.alunosonline.com.br/upload/conteudo/images/acao-dos-ventos.jpg

  • 17

    Como j foi comentado, os fatores exgenos esculpem e modelam o relevo. O

    intemperismo consiste na etapa referente ao desgaste, quebra e corroso da rocha

    por agentes como: radiao solar, a gua e partculas com poder de abraso levadas

    pelo vento. A quantidade de material intemperizado origina os solos. Os solos so a

    base para o plantio dos nossos alimentos.

    A etapa referente eroso est associada ao transporte do material que foi

    destacado das rochas. Devemos entender que um erosivo est diretamente

    relacionado a um agente de transporte. Podemos ento citar: eroso fluvial (rios),

    eroso pluvial (chuvas), eroso glacial (gelo), eroso marinha (oceanos), eroso elica

    (ventos), eroso biolgica (fauna e flora) e eroso antrpica (atuao humana).

    A sedimentao corresponde etapa de deposio ou acmulo de sedimentos.

    Em cada regio h um tipo de material ali acumulado h milhes de anos.

    Ateno! No devemos subestimar a ao dos fatores exgenos de formao

    do relevo. Voc j ouviu essa expresso "gua mole em pedra dura tanto bate at que

    fura"? Ento, se os fatores endgenos algum dia deixassem de pressionar a crosta

    terrestre para cima, os fatores exgenos corroeriam toda a superfcie do planeta e um

    nico oceano apenas existiria. Por fim, entendemos nessa aula que o relevo, a forma

    do terreno que pisamos, resulta da ao combinada de foras construtoras internas e

    das foras modeladoras externas.

  • 18

    1. Analise a figura a seguir e identifique as camadas da Terra.

    Camadas da Terra. Fonte: http://www.infoescola.com/geologia/camadas-da-terra/

    Marque abaixo a alternativa que apresenta a associao correta.

    (A) I - Ncleo externo, II - Ncleo interno, III Manto e IV - Crosta.

    (B) I - Ncleo interno, II - Ncleo externo, III Manto e IV - Crosta.

    (C) I - Crosta, II - Ncleo externo, III - Manto e IV - Ncleo interno.

    (D) I - Ncleo interno, II - Manto, III - Ncleo externo e IV - Crosta.

    2. So as foras que resultam da liberao da energia interna do Planeta, provocando

    modificaes na superfcie terrestre. A frase anterior se refere atuao:

    (A) dos agentes endgenos ou construtores do relevo.

    (B) da eroso elica e dos terremotos.

    (C) da eroso antrpica e do intemperismo.

    (D) Agentes modeladores do relevo.

    Atividade 3

  • 19

    3. Correlacione os eventos abaixo com suas respectivas caractersticas.

    I. Eroso Fluvial

    II. Eroso Marinha

    III. Eroso Glacial

    IV. Eroso Pluvial

    a capacidade de transporte das guas dos rios.

    causada pelas guas das chuvas.

    Contribui para a alterao das linhas de costa (litorais).

    Consiste na capacidade abrasiva e de transporte da gua em estado slido.

    A alternativa que preenche corretamente as lacunas :

    (A) I, II, III e IV.

    (B) II, I, III e IV.

    (C) I, IV, II e III.

    (D) II, IV, I e III.

  • 20

    1. As assertivas abaixo fazem a correta correspondncia entre os fatores climticos e

    suas respectivas caractersticas, exceto:

    (A) pode bloquear a passagem da chuva para o interior do continente - relevo.

    (B) so "rios" se deslocam pelos litorais do mundo e influenciam o clima de cidades

    localizadas prximas costa - correntes martimas.

    (C) conforme se deslocam, carregam as caractersticas de temperatura e umidade do

    local onde se formaram - massas de ar.

    (D) quando estamos mais prximos do mar ou de grandes rios, h maior umidade na

    atmosfera - continentalidade.

    2. Assinale a alternativa que melhor expressa uma caracterstica do tipo climtico

    semirido.

    (A) marcado pela irregularidade na frequncia de chuvas.

    (B) predominantemente seco com ausncia de precipitao.

    (C) ocorrncia de uma estao chuvosa (outono e inverno) e outra bem seca (primavera

    e vero).

    (D) existncia de uma estao chuvosa (primavera e vero) e outra um pouco mais seca

    (outono e inverno).

    3. A alternativa que apresenta a associao incorreta entre o tipo climtico e o tipo de

    formao vegetal resultante a seguinte:

    (A) tundra - clima polar.

    (B) Vegetao mediterrnea - clima mediterrneo.

    (C) floresta pluvial - clima equatorial e tropical mido.

    (D) savana - clima semirido.

    Avaliao

  • 21

    4. A Terra estruturalmente constituda por trs camadas principais, que so, desde a

    mais superficial mais interna. O(a) _______________ a camada slida mais externa

    da Terra e a sua espessura varivel. Imediatamente abaixo, encontra-se uma camada

    mais densa e plstica, o(a) _______________. O(a) _______________ a parte central e

    mais profunda do Planeta, composta por Nquel e Ferro.

    Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.

    (A) eroso - ncleo - manto.

    (B) crosta - manto - ncleo.

    (C) manto - crosta - vulcanismo.

    (D) crosta - ncleo - manto.

    5. A energia guardada no interior do nosso planeta contribui, h bilhes de anos, para

    a construo e deformao da crosta terrestre, camada na qual habitamos. No

    entanto, no so apenas as foras das profundezas que do forma ao relevo. A

    dinmica da atmosfera, ou seja, o clima, tambm atua no desgaste, na modelagem do

    relevo. Podemos dizer ento que h a atuao de fatores exgenos ou externos.

    Considerando o relevo como resultado da atuao incessante dos dois fatores

    mencionados, so exemplos de fatores endgenos e exgenos, respectivamente:

    (A) eroso - sedimentao.

    (B) intemperismo - vulcanismo.

    (C) abalos ssmicos - eroso.

    (D) sedimentao - tectonismo.

  • 22

    Caro aluno, agora que j estudamos os principais assuntos relativos ao 3

    bimestre, prosseguiremos com uma pesquisa sobre as unidades de conservao no

    Brasil. Ento, vamos l?

    Iniciamos o aprendizado a partir da construo de conhecimentos a partir das noes

    de clima, vegetao e geologia. Nesse momento, gostaramos de complementar os

    seus conhecimentos sobre o meio ambiente no intuito de conscientiz-lo sobre a

    importncia de preservar reas de grande valor paisagstico e de biodiversidade.

    Acesse o portal

    http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/unid/ e responda as

    questes abaixo.

    1. Segundo as informaes do portal, o que seria uma unidade de conservao?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    2. Quais as diferenas entre as unidades de proteo integral e de uso sustentvel?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    Pesquisa

  • 23

    3. Ainda com base nas informaes do portal, preencha o quadro a seguir a respeito dos

    tipos de unidades de conservao do Brasil.

    Unidades de Proteo Integral

    Categoria Objetivo Uso

    Unidades de Uso Sustentvel

    Categoria Caractersticas Objetivo Uso

  • 24

    4. Por fim, registre quatro exemplos de unidades de conservao existentes no estado

    do Rio de Janeiro. ________________________________________________________

  • 25

    [1] MENDONA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Ines Moresco. Climatologia: Noes

    Bsicas e Climas do Brasil. So Paulo: Oficina de Textos, 2007.

    [2] TEIXEIRA, Wilson [et al]. Decifrando a Terra. So Paulo: Oficina de Textos, 2003.

    [3] TROPPMAIR, HELMUT. Biogeografia e Meio Ambiente. Biogeografia e Meio Ambiente. Rio

    de Janeiro: Technical Books, 2012.

    [4] SENE, Eustquio de.; MOREIRA, Joo Carlos. Geografia Geral e do Brasil - Espao Geogrfico

    e Globalizao. So Paulo: Scipione, 2001.

    Referncias

  • 26

    COORDENADORES DO PROJETO

    Diretoria de Articulao Curricular

    Adriana Tavares Maurcio Lessa

    Coordenao de reas do Conhecimento

    Bianca Neuberger Leda

    Raquel Costa da Silva Nascimento Fabiano Farias de Souza Peterson Soares da Silva

    Marlia Silva

    PROFESSORES ELABORADORES

    Alberto Toledo Resende Elton Simes Gonalves

    Patrcia Batista Melo Lopes Tiago da Silva Lyra

    Tongat Arnaud Mascarenhas Junior

    Equipe de Elaborao