Comunidade Ativa Edição 76

12
15 mil exemplares. Distribuição gratuita no Anchieta, Carmo, Comiteco, Cruzeiro, Mangabeiras, e Sion Ano 12 - número 76 - Belo Horizonte, novembro de 2013 Nos ares Novo blog: segurança pág. 11 pág. 9 pág. 10 Informe Publicitário do cabeleireiro Jader Gomez, o mestre do visagismo que atende no Anchieta Um depoimento emocionante de um dependente de álcool, membro do Grupo RUA, que se reúne na Paróquia de São Mateus, revela a importância das salas de ajuda mútua na recuperação RVP ampliada No Anchieta e no Sion, motoristas infratores ameaçam população Sinal de Risco pág.8 De rua Divulgação Carlos Alberto Rocha Carlos Alberto Rocha Carlos Alberto Rocha Reprodução Mercado exige preço certo na hora de alugar pág. 5 Av. Nossa Senhora do Carmo Rua Montes Claro Veneno do bem Tratamento à base de picadas de abelhas na Amoran traz resultados positivos para várias doenças pág. 4 Situação de moradores de rua divide opiniões Com a formação de novos núcleos e entrega de placas, Rede de Vizinhos reforça segurança na região pág. 5 Óleo de cozinha usado e reciclado já abastece aviões no Brasil pág. 6 Reprodução Free Image pág. 10 Capa Ed76_COMUNIDADE ATIVA 28/11/2013 11:48 Page 1

description

> Risco na Montes Claros e Nossa Sra. do Carmo > Apiteraipia > Moradores de Rua > Blog 127: o blog da segurança > Caixa de gordura > Óleo de cozinha usado como combustível para a aviação

Transcript of Comunidade Ativa Edição 76

Page 1: Comunidade Ativa Edição 76

15 mil exemplares. Distribuição gratuita no Anchieta, Carmo, Comiteco, Cruzeiro, Mangabeiras, e Sion

Ano 12 - número 76 - Belo Horizonte, novembro de 2013

Nos ares

Novo blog: segurança

pág. 11 pág. 9

pág. 10

Informe Publicitáriodo cabeleireiro JaderGomez, o mestre dovisagismo que atendeno Anchieta

Um depoimento emocionante deum dependente de álcool, membrodo Grupo RUA, que se reúne naParóquia de São Mateus, revela aimportância das salas de ajudamútua na recuperação

RVP ampliada

No Anchieta e no Sion, motoristas infratores ameaçam população

Sinal de Risco

pág.8

De ruaDivulgação

Carlos Alberto RochaCarlos Alberto Rocha

Carlos Alberto Rocha

Reprodução

Mercado exige preço certo na hora de alugarpág. 5

Av. Nossa Senhora do Carmo

Rua Montes Claro

Veneno do bemTratamento à base depicadas de abelhas naAmoran traz resultadospositivos para váriasdoenças pág. 4

Situação demoradores de ruadivide opiniões

Com a formação denovos núcleos e entregade placas, Rede de Vizinhos reforça segurança na região

pág. 5

Óleo de cozinha usado e reciclado já abastece

aviões no Brasilpág. 6

Reprodução

Free Image

pág. 10

Capa Ed76_COMUNIDADE ATIVA 28/11/2013 11:48 Page 1

Page 2: Comunidade Ativa Edição 76

2 Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de de 2013O lugar onde vivemos

Comunicação na área de cobertura da 127ª CiaVeículos da Amoran promovem união na busca por soluções nos bairros

U N I S S E X

Rua Francisco Deslandes, 697 Anchietawww.salaopuraart.blogspot.com

(31) 3221-9686 (31) 8812-2659

U N I S S E X

U N I S S E X

Como resposta ao esforçono Orçamento ParticipativoDigital 2011, que uniu o de-putado estadual Fred Costa àAmoran e a outras associ-ações de bairros da capital, aPrefeitura Municipal de BeloHorizonte (PBH) afirmouque, em 2014, fará a insta-lação de 183 novascâmeras de moni-toramento na cida-de. “Acompanhei eapoiei a significa-tiva e necessáriamobilização das as-sociações de mora-dores, entre elas aAmoran, em prol davotação pelas câme-ras de segurança noOrçamento Partici-pativo”, diz FredCosta.

De acordo com a Secre-taria Municipal de SegurançaUrbana da PBH, a empresavencedora da licitação, abertano dia 20 de novembro, tematé 12 meses para concluir aimplantação dos equipamen-tos. Ainda segundo a Secre-taria, as câmeras serãoinstaladas nas regiões Cen-tro-Sul, Nordeste e Leste, emlocais previamente definidospela Polícia Militar. A corpo-ração não informou quaisserão os bairros que terãoesse reforço na segurança.

“Até a instalação das câ-meras, continuaremos co-brando da PBH. Entendo quetoda a cidade deveria receberas câmeras. Segurança é pri-oridade”, concluiu o de-putado estadual.

Esforço de Fred Costa e associaçõestrará 183 novas câmeras a BH

Informe publicitário

ALMG/Divulgação

Reprodução

Importantes para auxiliar o combate ea prevenção à criminalidade em BH,as câmeras de monitoramento fazemparte das demandas da Amoran e deoutras associações de moradores

A 127ª CIA., DO 22º BATA-lhão da Polícia Militar de Mi-nas Gerais é a responsávelpelo policiamento de setebairros da região Centro-Sulde Belo Horizonte: Anchieta,Carmo, Comiteco, Cruzeiro,Mangabeiras, Serra e Sion. A127ª também responde pelasegurança das vilas Cafezal eAcaba Mundo. À exceção dobairro Serra e das vilas, a áreade abrangência da companhiacoincide com a área de dis-tribuição do Comunidade Ati-va, o que não é por acaso.

O jornal e os sites a ele in-corporados - Portal Amoran,Amarelas.Amoran.net e Blog127- cumprem a dupla função deinformar as pessoas sobretemas locais e, ao mesmotempo, mobilizá-las em tornode assuntos que exigem aatenção do poder público.“Com destaque para a gravesituação da falta de segurançaque vivemos atualmente”, dizPaulo Omar Pereira, presi-dente da Amoran.

De acordo com PauloOmar, a Amoran se empenhana busca por soluções para

vários problemas do Anchieta,que também são problemas detoda a região. “As situaçõesque enfrentamos não co-nhecem divisas de bairros. Oassaltante que atua no Anchi-eta também pode atuar noMangabeiras ou no Carmo. Oproblema de trânsito noacesso ou na saída do Anchi-eta também é um problema doCruzeiro e do Sion. O ônibusque serve ao Comiteco tam-bém serve ao Anchieta. Ouseja, compartilhamos dosmesmos problemas. Por isso,precisamos nos unir para en-contrarmos as soluções”, dizo presidente, que acredita quea comunicação deve cumpriro papel de unir as pessoas.

Paulo observa que a área deatuação da 127ª Cia. se tor-nou, naturamente, uma áreaque reúne interesses comuns.“Se temos muitos problemasem comum é natural buscar-mos as soluções que contem-plem a todos. Por isso, alémdo Comunidade Ativa, per-cebemos a necessidade de cri-ação dos sites. Com estesveículos, queremos favoreceros interesses da população de

todos os bairros da região”,diz Paulo.

Para o jornalista Carlos Al-berto Rocha, editor do Comu-nidade Ativa e administradordos sites da Amoran, isso res-ponde a uma pergunta que àsvezes chega a ele. “Há quempergunte por que o jornal édistribuído em outros bairros,além do Anchieta. Isso é na-tural. Desejamos que, cadavez mais, ele sirva à popu-lação de toda a região e queesta população use o jornalcomo meio para manifestarsuas insatisfações ou satis-fações. Ao mesmo tempo,pretendemos que este veículo,aliado aos sites, sirva tambémpara divulgar os estabeleci-mentos comerciais e osprestadores de serviços queatuam por aqui”, diz CarlosAlberto.

Para o jornalista, estas ini-ciativas de comunicação sãoinovadoras e podem ser bas-tante úteis. “Esse trabalhohiperlocalizado está se tor-nando cada vez mais útil paraa população dos bairros aten-didos. Somos privilegiados”.

Problemas comuns

Privilégio

pagina2 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 10:29 Page 1

Page 3: Comunidade Ativa Edição 76

Uma conversa que semprevolta à tona, dentro e fora domeio jornalístico, é aquelaque prevê o fim inevitável ebastante próximo do jorna-lismo impresso. Na opiniãodos apocalípticos, com a in-ternet definitivamente popu-larizada, não haveria maisespaço para o papel e para atinta. Eles acreditam que estesrecursos serão totalmente substituídos pelas telas dostablets, dos computadores edos smarts (phones e tvs).

Como reforço incontestávelpara esta tese, existe uma listaque aumenta a cada dia de jor-nais e de revistas que dei-xaram de circular na versãoimpressa. Entre eles estão otradicionalíssimo jornal brasi-leiro JB, a revista norte-ame-ricana Newsweek e até ojornal londrino Lloyd’s Lits,fundado em 1734 e conside-rado o mais antigo do mundo.

É fato que a opinião dosapocalípticos, às vezes, sesustenta em argumentos con-sistentes como, por exemplo,o do “custo x audiência”. Afi-nal, ao mesmo tempo que ainternet dispensa a impressãoe a distribuição dos jornais,operações que exigem aparatologístico muito caro, ela per-mite que milhões de pessoasacessem o informativo nomundo inteiro. Assim, é natu-ral que na rede o jornalismofique mais barato e com au-diência potencialmente muitomaior do que teria na versão

que é impressa em tiragemsempre limitada, por maiorque seja.

Por outro lado, existem ar-gumentos apocalípticos quenão são verdades absolutas.Há quem diga que as novasgerações abandonaram o pa-pel há tempos, o que pode serdesmentido logo ali, na pri-meira livraria.

Uma prova de que a coisanão é bem assim está no tra-balho desenvolvido pelo autorde literatura infantojuvenilLeo Cunha, que também éprofessor de jornalismo. Leoconcorda que a leitura infor-mativa, de fato, tenha migra-do em boa parte para o meiodigital. Porém, ele continuapublicando livros impressosque são muito bem aceitos porum público bastante jovem.Leo percebe que, na praiadele, que é a literatura, oprocesso de migração dopapel para as telas ainda épouco visível e ele não acre-dita que este processo chegueao mesmo patamar que che-gou o texto informativo.

Mesmo migrando em boaparte para a internet, naopinião de alguns notáveis,ainda há bastante espaço paraa informação de papel. Nestesentido, em junho, o jornalistaAlberto Dines, que é referên-cia consistente para o jorna-lismo brasileiro, participandodo programa Manhattan Con-nection, da Globo News, lem-brou a entrevista que haviafeito pouco antes com o mili-onário Warren Buffet, um en-tusiasta do jornal impresso,que já foi dono do Washing-tonpost e hoje tem investidoem pequenos jornais nos Es-tados Unidos. Na opinião deBuffet, haveria futuro promis-sor para jornalismo impressoe este futuro estaria nos jor-nais locais, comunitários.

Em Nova Iorque, esta ten-dência já é explorada por pelo

menos uma tradicional em-presa jornalísticas, a do NewYork Times, que há dois anosvem investido no projetoLocal, responsável pelo de-senvolvimento do jornal TheNabe (A Vizinhança), que fo-caliza pautas específicas decomunidades novaiorquinas ede Nova Jersey.

Por essas e por outras é que,mesmo conscientes de nossamodesta posição perante oexemplo novaiorquino citadodo The Nobe, acreditamoscom otimismo no Comu-nidade Ativa como um jornalde papel e tinta que, cada vezmais, se apresenta comonecessário e promissor nocontexto que ocupa. Esteotimismo se pauta também nacompreensão de que, além decumprir o papel de tratar a in-formação de maneira hiper-localizada, este jornal atua naindispensável vertente do jor-nalismo cívico, que permiteao cidadão se manter infor-mado sobre os assuntos quesão do interesse dele no coti-diano, permitindo tambémque a população se mobilize eparticipe dos processos políti-cos que definem estes assuntos.

Entendemos que infor-mações tão próximas às pes-soas se tornam muito maisacessíveis quando entregues aelas materialmente, na formaimpressa. A informação estáali, à mão, palpável. Porém,também estamos convictos deque, cada vez mais, as mídiasdigitais devem fazer parte denossos esforços de comuni-cação. Por isso, sem aban-donar o Comunidade Ativa,estamos investindo em nos-novos sites. Acreditamos que,aliando o impresso ao virtual,estaremos cada vez maispróximos a você e seremoscada vez mais úteis.

3Da redaçãoComunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

Diretoria Executiva (2013-2015)Presidente: Paulo Omar do N. Pereira Vice-Presidente: Ronaldo Silva Kfuri1º Secretário : Valdir Cardoso2ª Secretária: Regina Lopes Ratton1º Tesoureiro: Saulo Lages Jardim2ª Tesoureira: Ieda Rodrigues

Editor: Carlos Alberto RochaReportagens, redação e diagramação:Carlos Alberto Rocha E-mail: [email protected]: 15 mil exemplares Para anunciar ligue: (31) 8591 8885Email: [email protected]

Editorial Jornalismo hiperlocal: aqui como em Nova Iorque

Carlos Alberto Rocha

Carlos Alberto é jornalista,editor do Comunidade Ativa

Esta edição é distribuída gratuitamente, de porta em porta, nos bairros Anchieta,Carmo, Comiteco, Cruzeiro, Sion e Mangabeiras. Artigos assinados são de respons-abilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião do jornal.

Esta publicação é produzida pelaSíntese Comunicação e Marketing.Fone: (31)9252 6196site: www.sintese.biz

Associação dos Moradores do Bairro Anchieta

EXPE

DIE

NTE Publicação da Associação dos Moradores do Bairro Anchieta (Amoran)

Rua Itapema, 162 - Anchieta - BH - MG - CEP 30310 490 - fone: (31) 2555-5399

Próximo a você

pagina3 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 12:01 Page 1

Page 4: Comunidade Ativa Edição 76

4 Agenda Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

Arte no Século XXIHistória da ArteApiterapia

NA PROGRAMAÇÃO DEpalestras sobre a Arte no Sé-culo XXI, às terças-feiras, de19h às 21h, na Amoran, duasabordagens ainda poderão seracompanhadas. No dia 3 dedezembro, o painel Mudançasde percurso: a ‘invasão’ da

arte chinesa no ocidente faráa análise sobre artistas chine-ses contemporâneos, comdestaque sobre Ai Weiwei,Cai Guo-Qiang, Zhang Huan,Zhang Xiaogang, WangGuangyi, Zhang Dali e YueMinjun. No dia 10 será vistoo painel Arte no campo ampli-ado do agora: diversidade,intensidade e multiplicidade,que fará uma análise sobre es-culturas, instalações, pinturas,fotografias, novos media eoutras abordagens contem-porâneas. As palestras são minis-

tradas pelo mestre em ArtesVisuais, Luiz Flávio Silva. Ocusto por palestra é de R$70,com desconto para associadosda Amoran. Informações ereservas pelo e-mail [email protected].

O ativismo político deAi Weiwei será um dos temas

ImpressionismoÀS QUARTAS-FEIRAS,

de 19h às 21h, o mestre emHistória da Arte Marco Eliziode Paiva ministra as palestrassobre A História Completa doImpressionismo, ainda comoportunidades para o acompa-nhamento de dois painéis. No dia4 de dezembro o painel A Es-cola Impressionista fará umaanálise sobre a realidade e apoesia do naturalismo mo-derno, observando Monet,Degas, Sisley, Renoir, BertheMorisot, Pissarro e Cézanne.No dia 11, com o tema,Claude Monet: a emoção daluz fugidia, haverá umaanálise detida sobre o artista.

O custo por palestra é deR$70, com desconto para as-sociados da Amoran. Infor-mações e reservas pelo e-mailrduarte@ terra.com.br.

Claude Monet: a emoção daluz fugidia

Reprodução

Às terças, na Amoran, o veneno do bem

O CABO DO EXÉRCITOLuiz Pereira da Silva é prati-camente uma celebridade. Elejá foi motivo de muitas re-portagens, inclusive do Co-munidade Ativa. Porém arazão de tanta curiosidadesobre Luiz não está em seusfeitos nas Forças Armadas,que deixou nos anos 1970, emfunção de um acidente que,aos 25 anos, o colocou emuma cadeira de rodas. Maisconhecido como Tim, o ex-militar é procurado por muitagente, em Minas Gerais e noRio de Janeiro, por causa dasabelhas que ele cria e que uti-liza na aplicação da apite-rapia. Fazendo uso do mel, daprópolis, da geléia real e dopólen, Tim auxilia as pessoascom tratamentos alternativospara males diversos. Porém,são as aplicações das picadasdas abelhas que fazem maissucesso.O apiterapeuta conta que o

acidente que sofreu no Exér-cito, quando caiu ao pular deum helicóptero em pouso, odeixou com três vértebrasfraturadas e as pernas para-lisadas em função das fra-turas. “Os médicos nãoachavam solução para o meuproblema, até que um deles, opatologista Wellerson Vaz, mesugeriu recorrer às picadasdas abelhas”, conta. Após se recuperar, Tim pas-

sou a estudar a apiterapia, quedesenvolve há 30 anos.

Segundo o médico toxico-logista Ricardo Turba dosSantos, a apitoxina, o venenodas abelhas, é uma substânciacomplexa, formada por água,aminoácidos, açúcares e ou-tros componentes. “Há na api-toxina uma proteína denomi-nada melitina que eleva osníveis de cortisol no plasmasanguíneo, podendo traduzir-se, assim, em última análise,em um tratamento médicopadrão com corticoides”, dizTurba. Segundo o toxicolo-gista, há também uma enzima,denominada fosfolipase A2que, junto com a melitina,promove a dilatação dosvasos, diminuindo os proces-sos inflamatórios.

De duas em duas semanas,sempre às terças-feiras, entre10h e 17h, Tim atende na sededa Amoran. Lá, com brin-cadeiras e conversas descon-traídas, ele recebe pacientesde vários bairros de Belo Ho-rizonte e também de outrascidades, que o procuram embusca das picadas das abelhas.Pelas expressões de quem re-cebe o tratamento, não hádúvida de que a dor da picadaé sentida intensamente. Po-rém, como os resultados sobredoenças diversas são bastantepositivos, todos veem com-pensação no tratamento. Há relatos de curas de

quadros extremos de escle-

rose múltipla, artrites, hérniasna coluna e outros doençasque chegam a comprometer amobilidade dos pacientes. A dona de casa Maria da

Conceição Remido, portadorade diabetes, conta que os re-sultados foram bastante posi-tivos, com apenas três seções.“Minha glicose estava em 400(mg/dl) antes do tratamento.No último exame que fiz deu120”, ela comemora. Tratandode um artrite, Ana Maria Sol-datelli também comemora osresultados. “Tenho notadouma grande melhora”, diz.

De acordo com Tim, onúmero de picadas por seçãoe a duração do tratamentovariam conforme cada caso eé preciso cuidado com as apli-cações, uma vez que a apito-xina pode provocar reaçõesalérgicas. “A pessoa deve pas-sar por uma avaliação, antesde se submeter ao trata-mento”, explica o apite-rapeuta. Ele diz que aquantidade de aplicações noprincípio é pequena, podendocrescer gradativamente, atéchegar a algumas dezenas. “Otempo de permanência dosferrões no corpo tambémpoderá variar de 15 segundos,nas primeiras picadas, a 5minutos, para quem já temmaior tempo de tratamento”,diz Tim.Para mais informações e

saber sobre as próximas datasde atendimento da apiterapiana Amoran, acesse o PortalAmoran, em www.amoran.net.

Picadas de abelhas, mel, própolis, pólen e muito bom humor:assim seguem os tratamentos com o apiterapeuta Tim

Carlos Alberto Rocha

Repr

oduç

ão

A apitoxina

Curas

Tratamento

pagina4 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 12:16 Page 1

Page 5: Comunidade Ativa Edição 76

NAS ÚLTIMAS REUNI-ões sobre segurança que aAmoran tem promovido, opresidente da Associação,Paulo Omar Pereira, vem ma-

nifestando a preocupação quetem com as pessoas que visi-tam os imóveis que são colo-cados à venda ou para locaçãonas imobiliárias. “Nem sem-

pre a empresa tem um con-trole rigoroso sobre as pes-soas que visitam os imóveis.Há casos, inclusive, do pro-prietário do imóvel deixar aschaves em um apartamentovizinho ao que está alugandoou vendendo, a fim de facili-tar as visitas. Creio que estaspráticas sejam bastanteperigosas, uma vez que, semqualquer controle, indivíduosmal intencionados podem teracesso às dependências de umprédio, a fim de planejar oumesmo de executar crimes”,ele diz. De acordo com Paulo,é fundamental que haja umacompanhamento rigorososobre quem acessa as de-pendências de um edifício,

para evitar surpresas de-sagradáveis.A Polícia Militar de Minas

Gerais (PMMG) recomendaque o acesso de estranhos àsdependências de um con-domínio seja sempre restrito eem horários prefixados. Asvisitas devem ser precedidasdas cautelas disponíveis,como, por exemplo, da iden-tificação dos visitantes. De acordo com o corretor

de imóveis Rui Vieira, a con-tratação de empresas idônease bem estruturadas para avenda ou para a locação deum imóvel é uma maneira efi-caz de dificultar a ação decriminosos. “Certificar-se deque a empresa contratada tem

experiência e competênciacomprovadas na prestaçãodesse serviço seria a primeiraprovidência. Também é pre-ciso avaliar quais as práticasadotadas no empréstimo dechaves e na prestação de in-formações sobre o prédio esobre os vizinhos. Infor-mações como documentação,endereço, fotos do interes-sado, identificação biométricapor meio da aquisição de im-pressões digitais, acompa-nhamento da devolução daschaves com sistema informa-tizado e utilização de lacresnas cópias das chaves fazemcom que os riscos inerentes aessa atividade possam ser bas-tante reduzidos”, diz Rui.

EM UM PASSEIO RÁPI-do pelas ruas do Anchieta edemais bairros da região épossível localizar com facili-dade uma série de imóveis emoferta para locação. Alguns jáestão para alugar há algumtempo. Outros, mal são colo-cados no mercado e logo sãoalugados. Então, qual será a

diferença entre uma oferta eoutra? Segundo o corretor de imó-

veis Rui Vieira, uma série deatributos determinam a li-quidez de um imóvel, tantopara venda quanto para lo-cação. Alguns deles são fixos.Outros podem ser trabalhadospelo proprietário, para favore-

cer a oferta do imóvel no mer-cado. A localização, por exemplo, é um atributo quenão pode ser modificado. Emcaso de salas ou apartamen-tos, a posição no prédio, defrente ou de fundos, o númerode vagas de garagem e oandar também são atributosfixos. “Outros fatores jápodem ser trabalhados, espe-cialmente no que tange ao es-tado de conservação e areformas, com substituição demateriais construtivos maisantigos por outros atuais”, ex-plica o corretor, ressaltandoque, neste caso, há a possibi-lidade de melhorar a quali-dade de oferta do imóvel.Rui salienta ainda que a

correta avaliação, realizadapor profissional capacitado,permite que o imóvel tenha ovalor de oferta enquadrado deacordo com o mercado, evi-tando demoras excessivas.

Quem está visitando seu imóvel quando você está vendendo ou alugando?

Mercado de imóveis exige preço certo

5Mercado imobiliárioComunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

ww

w.sintese.biz

Free Image

Carlos Alberto Rocha

A identificação pelas digitaisde candidatos à compra ou

ou à locação de um imóvel pode ser umasolução para diminuir riscos à segurança

pagina5 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 12:44 Page 1

Page 6: Comunidade Ativa Edição 76

PERIODICAMENTE A DO-na de casa se vê às voltas comuma tarefa que não é das maisagradáveis para quem a exe-cuta: a limpeza da caixa degordura, o que traz algumasdúvidas sobre a real utilidadeda instalação. Responsávelpela retenção dos resíduosgordurosos provenientes dapia da cozinha, ela é obri-gatória por lei.

Por exemplo, o Decreto Es-tadual nº 44.884/2008, queregulamenta os serviços pres-tados pela Companhia deSaneamento de Minas Gerais(Copasa), determina que arede de esgotos da empresanão receberá a água servidade pias sem que esta passe poruma caixa de gordura, o quetorna a instalação obrigatória.

Ao mesmo tempo, a Lei Mu-nicipal 10.434/2012, que dis-põe sobre a limpeza urbana eo manejo de resíduos em BeloHorizonte, define que derra-mar óleo e gordura, entre ou-tras substâncias, em logra-douro público ou em redes dedrenagem ou pluviais consti-tui ato lesivo à conservação dalimpeza urbana.

A obrigatoriedade tem ra-zões bastante simples. Se-gundo Robert Atademo,coordenador de marketing daempresa Tera Ambiental, es-pecializada no tratamento deefluentes, a caixa de gorduraé essencial para a manutençãoda rede de esgotos. “Ela evitaque dejetos e resíduos oleosossejam despejados diretamentena superfície do solo e evita a

proliferação de vetores comobaratas, ratos, insetos e a con-taminação de galerias deáguas pluviais. Esse efluentepossui uma carga orgânicaalta que, quando disposta deforma incorreta, pode causarsérios impactos ao meio am-biente”, diz Atademo.

De acordo com a Copasa,esse tipo de instalação tam-bém impede que a gordura seacomule nas tubulações dosesgotos, desfavorecendo osentupimentos e impedindocontaminações do solo e daágua. A empresa informa queas caixa de gordura seguem aNBR 8160, da ABNT, edevem ter dimensões com-patíveis com o número de piasque atende e com o volume deefluentes que coleta.

O ÓLEO DE COZINHA U-sado que a Amoran coleta podeatuar como um poderoso polu-ente, se for enviado como lixopara o aterro sanitário, jogadosobre o solo ou diretamente nasredes pluviais e de esgotos. Nacaixa de gordura (veja matéria aolado) ele diminui o tempo entre aslimpezas. Por outro lado, se desti-nado corretamente, pode ser tran-formado em matéria prima nobre,com destaque internacional.

Por exemplo, no último dia 16de novembro, a revista britânicaBreaking Travel News, espe-cializada na indústria interna-cional de viagens, chamou aatenção para o acordo de co-laboração entre a Gol LinhasAéreas e a Boeing, visando autilização de biocombustívelem vôos domésticos no Bra-sil. O acordo foi anunciado nasequência do primeiro vôocomercial brasileiro utili-zando o combustível alterna-tivo, realizado pela Gol entreSão Paulo e Brasília em 23 deoutubro, com um Boeing 737-800.

De acordo com o chefe executivo da empresa, PauloSergio Kakinoff, a partir de2014, a Gol pretende intensi-ficar o uso de biocombustívelnas linhas domésticas, sobre-tudo durante a Copa doMundo, o que deve reduzir oimpacto da aviação na emis-são de gases de efeito estufa.“Isso servirá como um exem-plo para o mundo sobre o queé possível fazer hoje e o quepodemos fazer nos anos que

virão”, declarou Kakinoff àBreaking Travel News.

De acordo com opesquisador de biocom-bustíveis da Faculdade de En-genharia Química da Uni-camp, Rubens Maciel Filho,a utilização do bioqueroseneapresenta potencial promissorem função das inúmeras van-tagens que oferece. Além deemitir menos poluentes que ocombustível convencional ede ser biodegradável, a pro-dução ocorre a partir de fonterenovável. “O bioquerosenetem composição similar à doquerosene fóssil. Pode ser uti-lizado puro ou misturado nocombustível fóssil”, diz opesquisador.

No caso do vôo da Gol, oquerosene convencional rece-beu a adição de 25% de bio-querosene, produzido a partirde bagaço de cana e de óleode cozinha usado.

Atualmente, a maior partedo óleo residual de cozinhagerado nas indústrias alimen-tícias, hotéis, hospitais, barese restaurantes já é destinadopara a reciclagem. A desti-nação incorreta acaba ocor-rendo a partir dos pequenosgeradores domésticos que,muitas vezes, optam por eli-minar o resíduo no lixo ou di-retamente nos ralos das pias.Neste caso, a destinação ade-quada pode ser feita a partirdos pontos de entregas volun-tárias, como o da Amoran.

6 Meio Ambiente Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

Importância da caixa de gordura Óleo de cozinha usado: da frigideira para as turbinas

No esquema de uma caixa de gordura de alvenaria acima, há uma divisória que cria um compartimento denominado “septo” que bloqueia toda substância gordurosa no lado 1, que recebe a água da pia. Como tem densidade menor que a água, a gordura fica na superfície e nãoatinge o septo. Isso evita que esta substância chegue à rede de esgotos, onde poderia provocar entupimentos e contribuir para a proliferação de pragas.

Boeing 737 da Gol voou com biocombustível que contém óleoresidual de cozinha na composição

Doméstico

Sustentável

ww

w.sintese.biz

ww

w.sintese.biz

Divulgação

pagina6 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 12:50 Page 1

Page 7: Comunidade Ativa Edição 76

Com o dinheiro que rece-bem com a lavação de carrosou por esmola e com os ali-mentos e roupas que ganham,Orfeu e Eurídice sobrevivemna ruas. Morando há pelomenos seis meses em um pas-seio diante de uma casa de-socupada, onde cozinham,tomam banho e dormem aorelento, chova ou faça sol,eles contam a quem se dis-puser ouvir a razão de nãoestarem em um abrigo públi-co. “Lá não podemos ficarjuntos”, diz Orfeu. Eurídicediz que quer sair das ruas parair para uma casa que seja dela.A maior parte do tempo elespassam ouvindo música, con-versando ou lendo revistasque ganham. Porém, há asocasições de bebedeiras e decomportamento muito menos

discreto. Em outro ponto, sobrevive

Aristeu, também às custas dalavação de carro e de bicosque faz na vizinhança. Eleconta que tem família, comfilhas bonitas, já crescidas,que moram em um aparta-mento em outro bairro deBelo Horizonte. “É chato. Elasnão sabem que eu moro na rua.Pensam que vivo na empresaonde eu falo que trabalho”, ele diz.

Os três, Aristeu, Eurídice eOrfeu sintetizam uma situ-ação que provoca reaçõesvariadas nas pessoas quevivem na região onde eles so-brevivem. Há quem pensecomo a estudante Íris, que àsvezes leva mantimentos parao casal. “Coitados. Eles nãotêm nada. O mínimo quepodemos fazer é ajudar”, ela

diz. Com a mesma posição, aartista plástica Bia dooucobertores no inverno. “Pre-cisamos ajudar estas pes-soas”, exorta, fazendo corocom Íris.

Por outro lado, há aquelesque alegam mau comporta-mento por parte de algunsmoradores de rua. “Por duasvezes consecutivas eu vi umsujeito urinando em um muropróximo à minha casa, àsonze da manhã! Essa mesmapessoa fica tentando vender ascoisas que ganha e, quandonão consegue, agride quem serecusa a comprar com pala-vrões e ameaças”, conta o en-genheiro Péricles. “É umabsurdo a imundície que elesfazem nas ruas. Além disso,alguns estão ameaçando pes-soas e procurando drogas na

r e g i ã o ” ,completa oe d u c a d o ramb i e n t a lHomero.

Com a re-c l a m a ç ã osobre o maucompor t a -mento de al-gumas des-tas pessoasque vivemnas ruas,moradores etrabalhado-res da regiãotêm buscadoa Amoran naesperança dee n c o n t r a ruma soluçãoqualquer pa-ra o proble-ma, desdeque esta sejai m e d i a t a .“Em muitass i t u açõe s ,cumprimoso papel deencaminharao poderpúblico asdemandas dapopulação,sempre bus-cando uma

solução que seja adequada pratodo mundo. Nesse caso es-pecífico, temos conversadocom a Secretaria Municipalde Políticas Socias (SMPS) daPrefeitura Municipal de BeloHorizonte (PBH), que é oórgão responsável por estaquestão em nossa cidade”,explica Paulo Omar Pereira,presidente da Amoran. Se-gundo Paulo, a SMPS temdemonstrado interesse pararesolver a situação.

De acordo com a assessorade gabinete da SMPS, SorayaRomina, a PBH age em con-sonância com a legislaçãofederal e municipal que tratadas pessoas em situação derua e conta com o Serviço Es-pecial de Abordagem Social(SEAS). “O SEAS tem umaequipe de profissionais com

formação superior na área deCiências Humanas, que abor-dam os sujeitos em situaçãode rua, nos turnos da manhã,tarde e noite, procurando constituir um vínculo comeles e, a partir de então, cons-truir um caminho de saída dasruas. Cada sujeito abordadoreage de uma determinadaforma e dentro de um tempopróprio. É um trabalho com-plexo e delicado, que exigehabilidade e resiliência”, ex-plica Soraya.

Segundo a assessora, aPBH não pode realizar reti-radas, recolhimentos e/ou in-ternações compulsórias depessoas em situação de rua.“Essa última medida só podeser tomada mediante defi-nição judicial, precedida dediagnóstico médico que justi-fique e explique a necessidadeda mesma, conforme deter-mina a Lei Federal dePsiquiatria Nº 10.216/2001”,diz a assessora, ressaltandoque a retirada do cidadão dasituação de rua só pode acontecera partir do convencimento dele.

Com relação a eventuais in-frações da lei, como atentadoao pudor, ameaças e uso deviolência, Soraya destaca queestas atitudes fogem do âm-bito da SMPS. “Tais situaçõessão caracterizadas comocrime no Código PenalBrasileiro, cabendo, nessecaso, a atuação da polícia",ela diz.

Concordando com a asses-sora da SMPS, o comandantedo 22º Batalhao da PolíciaMilitar de Minas Gerais(PMMG), tenente-coronel Al-fredo Veloso, salienta que, asituação dos moradores de ruapede soluções que passampelas políticas sociais e nãoconfiguram um problema depolícia, desde que estesmoradores não se envolvamem crimes. “Caso isso acon-teça, a ação não só da PMMG,como também da Justiça,deve seguir os trâmites nor-mais, apropriados para qual-quer cidadão, esteja ele emsituação de rua ou não”, diz ocomandante.

7Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013 Cidadania

Situação vivida por moradores de rua divide opiniõesSecretaria de Políticas Sociais do município e PMMG apresentam posicionamentos diante do problema

POR MOTIVOS VÁRIOS, OS MORADORES DE RUA ESTÃO MIGRANDO DA REGIÃO CENTRAL PARA OS BAIRROSresidenciais da capital. No Carmo e no Anchieta, por exemplo, eles são vistos vivendo ao relento ou sob mar-quises, em péssimas condições sanitárias e expostos a vários riscos. Um quadro que, além de representar umgrave problema social e sofrimento para quem o vive na pele, também provoca reações divergentes nas pessoas.Por um lado estão os que sentem compaixão e procuram ajudar. Por outro, há quem se sinta incomodado ouinseguro e deseja uma solução qualquer, que retire estas pessoas da rua ou que pelo menos as afaste da vista.Mas, afinal, o que pode ser feito, de fato, para que haja um desfecho minimamente positivo para esse drama?Na matéria que segue, buscamos algumas respostas. Nela, por tratar de assunto controverso, moradores derua e outros cidadãos que manifestaram a própria posição sobre o assunto foram identificados por nomes fic-tícios.

João Varella

PBH

pagina7 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 13:53 Page 1

Page 8: Comunidade Ativa Edição 76

UMA SITUAÇÃO BAS-tante conhecida por quem uti-liza a Rua Montes Claros, noquarteirão compreendidoentre ruas Grajaú e Bambuí,no Anchieta, continuaafligindo a população. Emfunção do acentuado decliveque ali existe, naquele trechoé proibido o tráfego de ca-minhões, o que é constante-mente desrespeitado pormuitos motoristas. Alémdisso, como a via é estreita ede mão dupla, mesmo osveículos leves encontram difi-culdades para transitar pelolocal de alto risco. O fato vemsendo denunciado pormoradores e empresários daregião e foi testemunhadopela reportagem do Comu-nidade Ativa, que chegou aflagrar um caminhão de coletade lixo que descia a rua. Segundo Lorice Bitar, dire-

tora de uma escola infantilque funciona no final da des-cida naquele quarteirão, oquadro é de bastante risco.“Com a chegada das chuvas asituação agrava-se, uma vez

que a pista molhada geramuitas derrapagens e fica es-corregadia. Houve ainda der-ramamento de óleo na pista, oque também gera grande riscoa todos”, diz Lorice. .

Na opinão da diretora daescola, aquele trecho aMontes Claros exige inter-venção imediata da BHTrans.Vale lembrar que ali acontece-ram dois acidentes no pas-sado, um deles causando amorte de uma pessoa. Como alerta para a situação

de risco iminente, por inter-médio da Amoran, Lorice en-caminhou à empresa umpedido para que aquele trechopasse a ser mão única no sen-tido Grajaú/Bambuí. Segundo o presidente da

Amoran, Paulo Omar Pereira,esta é uma possibilidade quedeve ser considerada. “Aquelequarteirão é de alto risco ecabe à BHTrans apresentaruma alternativa para o trânsitoque impeça que a populaçãofique exposta da maneiracomo está”, ele diz. Paulo

Omar salientas que o assuntoserá tratado com à própriaBHTrans e com outras autori-dades que possam auxiliar nabusca por soluções. De acordo com a assessoria

de comunicação da BHTrans,como o pedido pretende a mu-dança no sentido de direçãoda via, o que pode infuenciaro trânsito em toda a região, aempresa só poderá se mani-festar sobre o assunto após omesmo ser analisado tecnica-mente.

EM E-MAIL ENVIADOao Comunidade Ativa, o coor-denador do Movimento deRepresentantes de Moradoresdo Entorno da Avenida NossaSenhora do Carmo, Aloísio deAraújo Prince, conta que nanoite de quinta-feira, 22 denovembro, uma carreta baú degrandes dimensões desceuaquela avenida até o cruza-mento com a Uruguai, nobairro Sion, onde foi intercep-tada pela fiscalização e obri-gada a retornar para a BR356.“Esta é uma prova eloquentede que apenas a melhoria nasinalização não é suficiente. Épreciso que a fiscalização sejamais efetiva, com a implan-tação de um sensor au-tomático de carga conjugadoa um posto de fiscalização notrecho da BR 356 que ante-cede à forte descida da NossaSenhora do Carmo, após oviaduto da Av. Raja”, salienta

Prince que, em seu e-mail,lembrou as tragédias envol-vendo carretas desgover-nadas naquela avenida, a úl-tima delas fazendo três víti-mas fatais em 6 de junho de 2012.Por meio da assessoria de co-

municação, a BHTrans diz que,desde o dia 11 de dezembro doano passado, funciona um sistemade fiscalização eletrônica naavenida, que verifica se as dimen-sões de carretas estão em de-sacordo com a as regras decirculação naquele trecho. A em-presa também afirma que foi am-pliado o monitoramento sobre avia por meio da Guarda Municipale Polícia Militar e instalado novasinalização e reposicionada sina-lização já existente, com o obje-tivo de melhorar a visibilidade. Aempresa afirma também que foiimplantado um posto de controleintegrado na BR 356, com ope-ração pela Polícia Militar eGuarda Municipal.

8 Trânsito Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

Risco iminente na Montes Claros Carreta livre na N.S. do Carmoindica possibilidade de acidentes

No quarteirão da Rua Montes Claros, entre Grajaú e Bambuí, vários fatores se somam, fazendo comque o trânsito ali seja difícil e arriscado. Mesmo com a rua estreita, em um trecho bastante íngreme,a via é de mão dupla, com asfalto que se torna escorradio em tempos de chuva. Como se não bastasse, o estacionamento de veículos em situação irregular é constante e motoristas de caminhõesde grande porte insistem em descer a rua, mesmo com a proibição sinalizada na Bambuí. A população vem pedindo a atenção da BHTrans para aquela situação de risco iminente.

Motorista de carreta desatento à sinalização e fiscalização nemsempre presente no trevo do Belvedere chamam a atenção paraa possibilidade de novas tragédias na Nossa Senhora do Carmo

Carlos Alberto Rocha Carlos Alberto Rocha

ww

w.s

inte

se.b

iz

Intervenção

pagina8 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 13:10 Page 1

Page 9: Comunidade Ativa Edição 76

9Projeto RUAComunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

(31) 3287-7884www.trilhadacrianca.com.br Vitório Marçola, 105 – Cruzeiro

Matrículas abertas

toda a vida.

prefácio

aprenderconviver,descobrir,

Depoimento de um dependente anônimo

A recuperação é um cami-nho longo, permanente, semfim, no qual cada indivíduo é,em primeira e última instân-cia, o único responsável pelocaminhar. Mas, não é neces-

sariamente um caminhosolitário. Há maneirasde se buscar apoio du-rante o trajeto e, paramim, não há outra refe-rência senão o AA (Pro-jeto RUA). É meurefúgio, minha fortaleza,onde encontro amigos,nunca cúmplices, onde averdade é fundamental eo que não é espiritualfica na porta. Sem espi-ritualidade não há comopermanecer.

Na minha caminhadapassei por momentos desolidão e de abandono,de tristeza e de desân-imo, sempre por opção.Os grupos sempre es-

tiveram lá, por mim, e sempreestarão para cada um dos de-pendentes e de seus fami-liares.

Entretanto, a ajuda nãovem como pedimos. Vem

como necessitamos. E é difícilaceitar aquilo que não gosto.O que me torna vulnerável ehumano, que me mostra meufracasso, minha impotência,perante o outro, perante asdrogas e o álcool.

Os grupos são para quembusca recuperação sadia e re-pleta de descobertas, como éuma biblioteca para um ho-mem que busca conhecimen-to.

A cada dia, mais é reveladoe, mesmo que se leia o mesmolivro, que se escute a mesmapessoa, o que se compreendeé diferente. Pois cada dia den-tro de um grupo é um diadiferente. Cada história éuma inspiração e só quemvive essa mudança ver-dadeiramente sabe como essaexperiência é gratificante.

Eu convido você a experi-mentar essa mudança, essaprática de uma vida novajunto a pessoas que buscam

não apenas a recuperação,mas também uma completamudança de vida.

Para nós são Doze Passos.Mas, sempre começamos peloprimeiro. Eu descobri, dentrode uma sala, que o importantenão é o destino e sim a ca-minhada. Depoimento de um mem-

bro do Projeto RUA sobre aprática na busca pela própriarecuperação. Professor, pai defamília, ele entrou para ogrupo há sete anos e con-seguiu resgatar o respeito dafamília e dos amigos.As reuniões do RUA, para

dependentes de álcool, depen-dentes químicos e familiares,acontecem às sextas-feiras, de19h às 22h, no Salão Dom João,da Paróquia de São Mateus(Rua Joaquim Linhares, 11).Mais informações pelo siteprojetoruabh.com.br ou pelotelefone (31)3225 5399.

Free Image

pagina9 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 13:16 Page 1

Page 10: Comunidade Ativa Edição 76

10 Segurança Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

A FILOSOFIA DO POLI-ciamento comunitário baseia-se no princípio do trabalhoconjunto entre a polícia e acomunidade na identificaçãoe na priorização de ações quepossam solucionar os diversosproblemas de segurança queafligem a população. Nestesentido, é necessário quesejam estabelecidos canais decomunicação simples e efi-cientes, que permitam aaproximação entre os polici-ais e os cidadãos. Com estepropósito, no contexto daparceria existente entre a Polí-cia Militar de Minas Gerais(PMMG) e a Amoran, com osuporte da equipe do jornalComunidade Ativa e PortalAmoran, está sendo lançado oBlog127 (http://blog127.amoran.net). “O nosso objetivo é utilizar

a estrutura de comunicação

que estamosdesenvolven-do para pro-porcionar àp o p u l a ç ã oacesso rápidoàs informa-ções sobre se-gurança quesão produzi-das pela 127ªCia.. Ao mes-mo tempo, ocidadão en-contrará a pos-

sibilidade de encaminhar dúvi-das, sugestões e reclamaçõesdiretamente para os policiaisque são encarregados da segu-rança em nossa região”, dizPaulo Omar Pereira, presi-dente da Amoran. Paulo esclarece que a equi-

pe do Portal Amo-ran se encarregaráda supervisão doblog e da pro-dução de con-teúdo geral, en-quanto os polici-ais da 127ª Cia.serão respon-sáveis pelo relatodas ações de se-gurança que em-prendem na re-gião e pelo aco-lhimento das de-mandas da popu-lação. “Estamosfalando de um

trabalho colaborativo”, diz Paulo.Para o comandante do 22º

Batalhão da PMMG, ao qual per-tence a 127ª Cia., o Blog127 seráde extrema utilidade para ospropósitos do policiamento co-munitário. “Agregar um serviçocomo esse potencializa a presençada PMMG, que estará na casa daspessoas, por meio de um com-putador ou celular. É uma formade divulgar e de valorizar os tra-balhos que são desenvolvidospelos policias. A partir do mo-mento em que a pessoa toma co-nhecimento sobre este trabalho,que reconhece o policial que estáno blog escrevendo a notícia, issoacaba estreitando o relaciona-mento entre a polícia e a popu-lação. Tenho a certeza de que estaserá uma iniciativa vitoriosa”, dizo comandante.

Na internet, uma nova arma para a sua segurança A Amoran vai até você comas reuniões se segurança

COMO MAIS UMA AÇÃO DE SEGURANÇA PROMOVIDApela Amoran em parceria com a Polícia Militar de MinasGerais (PMMG), reuniões itinerantes estão sendo realizadasem condomínios na área de cobertura da 127ª Cia.. Os en-contros com os condôminos são rápidos e objetivos eservem para esclarecer sobre as formas como cada um podeatuar para melhorar a situação de segurança na região. Naocasião, um representante da Amoran esclarece como a As-sociação atua neste sentido e um representante da PMMGpassa informações úteis para minimizar situações de risco.Os interessados podem enviar solicitação para o [email protected], incluindo nome e endereço do con-domínio, telefone para contato e o número de unidades queserão atendidas, que deverá ser de no mínimo 20. Os encon-tros serão agendados de acordo com a disponibilidade de datas.

Novos núcleos da RVP

A REDE DE VIZINHOS PROTEGIDOS (RVP) CONTINUA SE EX-pandindo. No último dia 11, foram entregues as placas paracinco novos núcleos. O quarteirão onde você mora ou tra-balha já faz parte da RVP?

Reprodução

Aurís

ia P

erei

raAu

rísia

Per

eira

Parceria entre a Amoran e a PMMG lança o Blog127

Na linha do policiamento comunitário, um linkdireto com as informações sobre segurança naárea de atuação da 127ª Cia.

De acordo com o tenente-coronel AlfredoVeloso, o Blog127 será útil para difundir asações da PMMG na região e as orientaçõesde segurança para a população

Carlo

s Alb

erto

Roc

ha

pagina10 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 13:20 Page 1

Page 11: Comunidade Ativa Edição 76

Com a parceria da PolíciaMilitar de Minas Gerais(PMMG), estamos inaugu-rando mais um canal de co-municação com as pessoasque vivem na área de cober-tura da 127ª Cia., do 22ºBatalhão da PMMG. Um mêsapós lançarmos o PortalAmoran (www.amoran .net)e o site Amarelas.Amoran.net( h t t p : / / ama r e l a s . amo -ran.net), quem mora, traba-lha ou tem negócios na regiãotambém passa a contar com oBlog 127 (http:// blog127.amoran.net), que foi idea-lizado para promover aaproximação da população

com os policiais da PMMGque atuam nos bairros Anchi-eta, Carmo, Comiteco, Cru-zeiro, Mangabeiras, Serra eSion (veja a área de atuaçãoda 127ª Cia. na página 2). Somados ao jornal Comu-

nidade Ativa, cada um dostrês novos veículos cumpreuma finalidade específica,que aumenta a capacidade decomunicação da Amoran. OPortal Amoran se apresentacomo o site de representaçãoinstitucional da Associação,ao mesmo tempo em que dáacesso a informações diver-sas de interesse do cidadão. Osite Amarelas. Amoran.netoferece comodidade paraquem deseja localizar comrapidez as empresas e os pro-fissionais que prestam ser-viços ou comercializam pro-dutos na região, dando visi-bilidade aos estabelecimentoslocais. E agora, o Blog 127passa a ofertar informaçõessobre segurança, com a par-ticipação direta dos policiais

da 127ª Cia. envolvidos como policiamento dos bairros. Com estas iniciativas, es-

tamos criando todas as condi-ções não só para dar visi-bilidade às ações da Amoran,como também estamos esta-belecendo as vias de mão du-pla que são indispensáveis àparticipação do cidadão nosprocessos que definem aqualidade de vida no lugaronde ele vive ou trabalha. Portanto, se você deseja

atuar em benefício da suaprópria segurança, da segu-rança de sua família e de seusnegócios, ou se pretende agirpara que soluções para osproblemas locais sejam en-contradas junto à adminis-tração municipal, comosempre, você pode contarcom a Amoran. Agora, commuita mais facilidade, pormeio de todas as ferramentasque estão à sua disposição.

11Amoran Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

Com o Blog 127, mais um canal de comunicação

Reconhecimento da PMMG

Paulo Omar Pereira

Paulo é presidente da Amoran

Nos cabelos a autoestimaUma pesquisa de 2000

da Universidade de Yale,nos Estados Unidos, con-tinua bastante atual econfirma o que muitagente acaba concluindodiante do espelho: umcabelo desalinhado, comum corte mal feito, causaefeito negativo imediatosobre a autoestima daspessoas. A pesquisa veri-ficou a alteração de hu-mor de 60 homens e de60 mulheres de várias et-

nias que passaram por transformações no visual. Resu-mindo o resultado: quanto mais bem cuidado o cabelo,melhor se apresentava a autoestima da pessoa.

De acordo com o o cabeleireiro Jader Gomez, especia-lista em visagismo, isso é fácil de entender. “O cabelo émais que uma moldura para o rosto. É um cartão de visitaque apresenta o indivíduo pra sociedade”, diz Jader, quefez cursos com profissionais com nível internacional,como John Santos, guardião dos cabelos de Tom Cruise ede outras celebridades. “Por isso, sempre busco cortesque expressem a personalidade da pessoa e que estejamde acordo com a forma como ela encara a vida”, conclui.

Jader Gomez atende de terça a sábado, no Salão BelezaAzul, na Rua Montes Claros, 1175. Agendamentos pelotelefone (31)3223 7209.

No último dia 5 de novembro, em cerimônia realizada nasede do 22º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais(PMMG), no bairro Santa Lúcia, o presidente da Amoran,Paulo Omar Pereira, recebeu do comandante daquelebatalhão, tenente-coronel Alfredo Veloso, um certificadocomo agradecimento especial pelo destacado trabalho quevem desempenhando à frente da Amoran, em benefício dasegurança na região onde a Associação atua. “Fiquei extre-mamente honrado com esta homenagem, que compartilhocom toda a diretoria da Amoran, com a comunidade quenos apoia e com os demais parceiros que estão empenha-dos conosco nesta empreitada. Este é um sinal de que esta-mos trilhando um bom caminho”, disse Paulo na ocasião.

Informe publicitário

www.sintese.biz

Divulgação

Cervejaria Backer Chocolates Prawer Gramado Cia. dos Vistos

Clínica Estética Cèance Confidence Câmbio Contempo Express Perfumes

Folhas Revistaria e Café Luiza Ferraz Mart Plus Nina Bricô Objeteria

Optical Center Posto Polícia Federal Restaurante Boi Lourdes Restaurante Europeu

.Shoes Sketch Vídeo 1000 Celulares Vila Mells Zimbabwe Zoo Play

Rua Francisco Deslandes, 900, Anchieta.

CONHEÇA NOSSAS LOJAS:

AONHEÇC

NOSSAS:OJASL

pagina11 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 13:23 Page 1

Page 12: Comunidade Ativa Edição 76

O SEU CÃO É MAIS CA-seiro ou costuma passearpelas ruas? Vai a sítios oufazendas? Tem contato comoutros cães ou animais de ou-tras espécies? Tem a oportu-nidade de beber e se alimentarem fontes desconhecidas, ouele leva uma vida totalmentecontrolada? De acordo com o

médico veterinário GuilhermeSavassi, estas são algumas dascaracterísticas da vida de umanimal que devem ser consi-deradas no momento de pres-crever as vacinas que ele devetomar. “Naturalmente, um cãoque tem todas as suas ativi-dades bem controladas, inclu-sive as de alimentação e de

consumo de água,tem menor possibili-dade de contrair de-terminadas doençasdo que outros que es-capam frequente-mente ou que pas-seiam em sítios, porexemplo”, diz Savas-si. Segundo o vete-rinário, além destesfatores, a idade e ofato do animal sercastrado ou não tam-bém influenciamnesta definição. “Oscães com mais tempo

de vida e em condições de re-produção também têm maisoportunidade de contato comoutros animais”, ele diz.De um modo geral, Savassi

explica que as vacinas podemser classificadas como “real-mente necessárias” e “op-cionais”. “As do primeirogrupo são aquelas indispen-

sáveis, que protegem o cãocontra as doenças mais fre-quentes, as altamente conta-giosas e as muito graves. Asdo segundo tipo são prescritasapós uma avaliação domédico veterinário sobre o es-tilo de vida que o animal levae os ambientes que ele fre-quenta, o que definirá osriscos patológicos”, diz. Segundo Savassi, as vaci-

nas contra raiva, leptospirosevariante icterohaemorrhagiae(transmitida pelo rato em área

urbana), leptospirose variantecanícola (transmitida pelo cãoem áreas urbanas), cinomose,hepatite infecciosa canina,parvovirose, leishmaniose ecoronavirose são realmentenecessárisa, enquanto as con-tra a leptospirose variantepomona (trasnmitida porsuínos e bovinos em árearural), a leptospirose variantegrippotyphosa (transmitidapor roedores em área rural) ea contra tosse dos canis sãoconsideradas opcionais. Cães que saem às ruas, que convivem com outros animais e que têm

contato com áreas rurais exigem maior atenção com a vacinação.

12 Página Animal Comunidade Ativa - Ano 12 - Número 76Belo Horizonte, novembro de 2013

Como definir quais vacinas o seu cão deve receberLocal onde vive, ambientes que frequenta e a personalidade do animal são características que definem a vacinação

Free Image

pagina12 - Ed76_ComunidadeAtiva 28/11/2013 14:02 Page 1