Conexão JA - 2tri07

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a revista do jovem que pensa abril-junho 2007 www.conexaoja.com Mercado de trabalho Dicas para escolher a profissão certa Adrenalina Líder de desbravadores participa de expedição à Antártida Expressão Ouça o tom da nossa conversa sobre música

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Conexão JA (2 trimestre 2007 Ministério Jovem Igreja Adventista do Sétimo Dia

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a revista do jovem que pensa

abril-junho 2007

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Mercadode trabalhoDicas para escolher a profi ssão certa

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Antártida

ExpressãoOuça o tom da nossa conversa sobre música

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Otimar GonçalvesLíder de Jovens na Divisão Sul-Americana

O filósofo John P. Koster escreveu The Atheist

Syndrome. Um livro interessante que faz pensar. Na

página 16, ele escreve: “Algumas crianças... tinham

outra maneira de lidar com o abuso infantil crônico,

sistematizado como ‘disciplina’ e supostamente baseado

nas Escrituras. Esses filhos de pais temidos e odiados não

expressavam sua rebelião de forma visível. Suas feridas

eram profundas demais, e seu medo, enorme. Talvez

sua grande inteligência e maior sensibilidade tenham

incentivado uma forma mais profunda e muito mais sutil

de rebelião contra um pai hostil, que eles identificavam

como um Deus hostil.

“Era muito comum o filho magoado do pai

abusivo elaborar um plano de ataque. O filho cedia

temporariamente, mas nutria profundo ressentimento

tanto contra o pai como contra Deus.

“A ‘ciência’ que surgiu em meados do século 19

serviu como uma boa oportunidade de ataque, pois

muitas das antigas verdades e supostos fatos estavam

sendo questionados. Se os ‘fatos’ pudessem ser

reinterpretados para excluir a Deus, o filho vitimado

expressaria seu ataque sem um confronto direto com o

pai, que ele temia.

“A sutil manipulação de ‘fatos científicos’ para

se atacar a Deus, como pai simbólico, é a essência da

síndrome do ateísmo. Convém enfatizar que tudo isso

ocorria num nível subconsciente. O filho-vítima não

pulava da cama numa linda manhã e dizia para si mesmo:

‘Hoje vou me vingar do velho amaldiçoando o Velho lá

de cima!’ Essa ânsia subconsciente de se vingar de Deus

assumiu a forma consciente de negação da existência

de Deus. A melhor forma de neutralizar um (suposto)

inimigo poderoso é desejar que Ele não exista. É também

muito mais seguro negar que essa Pessoa temida

realmente existe do que arriscar um confronto, que a

experiência tem demonstrado ser doloroso e perigoso.

“Portanto, essa foi a herança vitoriana: uma

cultura severa e, em alguns casos, desprovida de amor,

produzindo uma geração reacionária e genuinamente

insana de psicóticos que odeiam a Deus.”

O resultado dessa cultura atinge seu clímax em

nossos dias, com a ferrenha militância ateísta dos auto-

intitulados brights. Na reportagem de Diogo Cavalcanti,

você conhecerá melhor as propostas desse movimento e

argumentos sólidos para saber que Deus continua onde

sempre esteve: ao lado daquele que crê.

Michelson BorgesEditorpa

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A síndromeateísmo

JOVENS RESOLVIDOS“Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho

serve.” Tenho ouvido muitas vezes essa frase certeira, além de outra que diz: “Aquele cujo alvo é nada, já o alcançou.” Esse viver diário no pêndulo da indecisão certamente não é o nosso caso – e não pode ser . Temos aprendido com o Deus todo-poderoso que, em matéria de princípios bí-blicos, precisamos ser jovens decididos e resolvidos. Na expectativa de que Seus seguidores sejam semelhantes a Ele, Jesus diz: ”Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não.” Mateus 5:37. Quando o assunto é cristianismo au-têntico, não há espaço para neutralidades. Quase salvo é totalmente perdido!

Vou enumerar três decisões de valores espirituais, ba-seadas na linda e comovente experiência do jovem Daniel na corte de Babilônia, para que você possa continuar ou tornar-se cada dia mais resolvido(a) ao lado de Cristo.

1. “Resolveu Daniel firmemente.” Ninguém resolve ser fiel a Deus de forma instantânea, da noite para o dia. Daniel fora educado por seus pais a servir e seguir a Deus, custasse o que custasse, ainda que fosse a própria vida.

2. “Não se contaminar com as finas iguarias do rei.” O que pode ser “fino” ou “chique” para os padrões des-te mundo, pode ser repulsivo aos olhos de Deus. A Bíblia Sagrada é o único critério seguro para as nossas escolhas. Diante das resolutas decisões de Daniel e seus amigos, qual foi a pronta decisão de Deus?

3. Daniel e seus amigos não cederam às tentações e pressões da poderosa corte de Babilônia. V ocê terá mui-tas pressões e tentações ao longo de 2007. Por isso, olhe para Cristo; clame ao Céu por ajuda e auxilio es-piritual, intelectual e material. Deus resolverá por você o que você não puder resolver aqui na Terra – seja na sala de aulas na sexta-feira à noite; seja na pressão para trabalhar nas horas do santo sábado; seja para envolver -se sexu-almente antes do casamento. Seja resolvido(a) na hora em que aparecerem os convites para o cinema, bailes e bebidas alcoólicas. Seja firme como a rocha. Decida “firmemente” teste-munhar, e o resto deixe com o Deus de Da-niel, Misael, Hananias e Azarias.

Ano 1 – no 02Abril – Junho / 2007ISSN 1981-1470www.conexaoja.com

Capa: Marcos S. SantosFoto: William de Moraes

8 Os verdadeiros brights

13 Campo minadoNão dê espaço ao inimigo. Seja um vencedor cada dia

18 Namoro em extinçãoRelações sem compromisso. Isso é bom?

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Ministério Jovem - Divisão Sul-Americana

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nCASA PUBLICADORA BRASILEIRAEditora dos Adventistas do Sétimo Dia

Rodovia Estadual SP 127 – km 106Caixa Postal 34; CEP 18270-970 – Tatuí, SPFone (15) 3205-8800 – Fax (15) 3205-8900Site: www.cpb.com.br / E-mail: [email protected]

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTELigue Grátis: 0800 9790606Segunda a quinta, das 8h às 20h30Sexta, das 7h30 às 16h / Domingo, das 8h às 14h

para Cristo; clame ao Céu por ajuda e auxilio es-piritual, intelectual e material. Deus resolverá por você o que você não puder resolver aqui na Terra – seja na sala de aulas na sexta-feira à noite; seja na pressão para trabalhar nas horas do santo sábado; seja para envolver-se sexu-almente antes do casamento. Seja resolvido(a) na hora em que aparecerem os convites para o cinema, bailes e bebidas alcoólicas. Seja firme

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Ano 1 – no 02Abril – Junho / 2007ISSN 1981-1470www.conexaoja.com

Capa: Marcos S. SantosFoto: William de Moraes

Editor: Michelson BorgesEditores Associados: Sueli Ferreira de Oliveira, Fernando Torres e Diogo CavalcantiProjeto Gráfi co: Marcos S. Santos

Diretor Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Antonio Oliveira TostesRedator-Chefe: Rubens S. Lessa

Gerente de Produção: Reisner MartinsGerente de Vendas: João Vicente PereyraChefe de Arte: Marcelo de SouzaChefe de Expedição: Eduardo G. da Luz

Colaboradores: Otimar Gonçalves, Areli Barbosa, Ivay Araújo, Odailson Fonseca, Paulo Bravo, Stanley Arco e Udolcy Zukowski

Assinatura: R$ 16,70 Norte: R$ 20,30Avulso: R$ 5,20 Norte: R$ 6,30

Tiragem: 10.000 9115/17222

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.

Pode CrerOs conselhos do pais podem fazer grande diferença

ExpressãoQual a música ideal? Com a palavra, os jovens

Saúde e BelezaPsicotrópicos: o resultado pode ser tão feio quanto o nome

LinkMais sugestões para aproveitar ao máximo o que a web tem de melhor

Mercado de TrabalhoEscolha a profissão sem medo de errar

PortalMissão Calebe, evangelismo esportivo e muito mais

Raio XEvolucionistas promovem exaltação idolátrica de Darwin

Na CabeceiraConheça o livro do Curso de Leitura dos Jovens para este ano

Aconteceu ComigoAtleta escapa da morte usando a Bíblia como “arma de defesa”

TesteDescubra se você é viciado em comprar

Ellen White DisseUm mundo que marcha para o ceticismo

Dúvida CruelAliança de compromisso.Pode ou não pode?

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AdrenalinaLíder de desbravadores vai à Antártida. Quer sentir um pouco de frio com ele?

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8 Os verdadeiros brights

13 Campo minadoNão dê espaço ao inimigo. Seja um vencedor cada dia

18 Namoro em extinçãoRelações sem compromisso. Isso é bom?

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CASA PUBLICADORA BRASILEIRAEditora dos Adventistas do Sétimo Dia

Rodovia Estadual SP 127 – km 106Caixa Postal 34; CEP 18270-970 – Tatuí, SPFone (15) 3205-8800 – Fax (15) 3205-8900Site: www.cpb.com.br / E-mail: [email protected]

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTELigue Grátis: 0800 9790606Segunda a quinta, das 8h às 20h30Sexta, das 7h30 às 16h / Domingo, das 8h às 14h

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Os conselhos de seus pais podem ajudar você a fazer boas escolhas

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“Amai-vos uns aos outros.” Essa ordem de Jesus deve ser colocada em prática pelos que desejam

segui-Lo. Mas nós amamos? Somos um povo amoroso? É a nossa igreja um hospital para os pecadores ou um museu para os “santos”? Neste livro, o evangelista

e pastor Dwight Nelson apresenta ilustrações memoráveis e uma poderosa parábola

para este milênio, mostrando como colocar em prática

o décimo primeiro mandamento.

Adquirahoje o seu!

Cód. 8783Páginas: 128 Formato: 14 x 21 cmD

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*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8 às 20h30 / Sexta, das 7h30 às 16h / Domingo, das 8h às 14h.

Ligue0800-9790606*

Acessewww.cpb.com.br

Faça seu pedido noSELS de sua Associação

Ou dirija-se a uma das Lojas da CASA

Gostei muito da revista. Os editores estão de parabéns! Continuem preparando mais matérias interessantes como as da primeira edição deste ano.Ana Cláudia Itaúna, [email protected]

Gostaria de parabenizar a todos os colaboradores da revista. Ela está chamando a atenção dos jovens, pois são assuntos bem interessantes e conectam realmente o jovem a Deus.Ana Isabel Governador Valadares, [email protected]

Achei a revista muito interessante. Nós jovens não temos coragem de perguntar algumas dúvidas para nossos pais e outras revistas só nos deixam mais confusos. Conexão JA responde as perguntas que estão em nossa mente e tira nossas dúvidas.Camilly Rebeca Planaltina, [email protected]

Sem dúvida nenhuma, essa super-revista tem sido um canal eficaz para fortalecer minha conexão com Deus.Daniel Pinheiro Salvador, [email protected]

Gostei muito da matéria sobre o sábado. Os jovens adventistas necessitam de fortalecimento para testemunhar destemidamente de seus princípios em um mundo que nos cerca com tantas filosofias enganosas, fazendo-nos ter medo de dizer e fazer a vontade do Pai. Edja Lilian da Silva São Paulo, [email protected]

Para terminar a missão que Jesus nos confiou temos agora mais um instrumento: a Conexão JA.Adriana de Abreu Rio de Janeiro, [email protected]

Com a concorrência da Internet acho difícil conquistar o público jovem com uma revista periódica. Parece que quando ela chega, a notícia já era. Mas parece que essa vai “decolar”. Cleide Selma Dias Brasília, DF [email protected]

Gostaria que vocês fizessem uma matéria sobre o Second Life, a nova comunidade virtual que está virando febre. Gostaria de saber se ela é ideal para um cristão e quais os riscos.Sayonara Duarte Soares Itanhém, [email protected] do editor: Estamos preparando uma matéria sobre o assunto para a edição de julho. Aguarde!

Realmente estava faltando uma publicação de qualidade e comprometida com os princípios cristãos. Agradeço a Deus por ter providenciado pessoas capazes de realizar um excelente trabalho em prol dos nossos jovens.Raimundo Costa Rio Preto da Eva, [email protected]

Com muita satisfação recebi a primeira edição da Conexão JA deste ano. Posso dizer com total certeza que é uma revista que já nasceu vitoriosa. Ela é moderna, bonita e interessante. Estou ansioso para que ela se torne logo uma revista mensal. Gostaria de sugerir que o site fosse atualizado com maior freqüência.Luiz Guilherme Marvilla Piúma, [email protected]

A revista traz respostas para dúvidas lançadas pela mídia e nos incentiva a continuar ao lado de Cristo. Os jovens estavam necessitando desses conselhos. O site da revista deveria conter enquetes e mais entretenimento, atividades de que os jovens internautas pudessem participar.Taís Saito Santa Mercedes, [email protected]

Tenho 17 anos e trabalho na direção jovem da minha igreja. Adorei a revista porque tem temas muito interessantes para serem trabalhados no culto jovem.Taynara Alves Ribeiro Vitória da Conquista, [email protected]

Quero prestar minhas sinceras homenagens à Conexão JA pelo seu excelente conteúdo e design. Tenho certeza de que era de uma revista assim que o jovem cristão precisava para ajudá-lo nas decisões da vida. Agora dispomos de um material criativo, inteligente, atual e com um olhar diferente da mídia. Glória a Deus por essa benção!Itárcio Araujo Lima Quixabeira, [email protected]

Realmente nós jovens estávamos precisando de uma revista assim. Parabéns!Júlia Joyce Almeida de Paula Fortaleza, [email protected]

Quando vi na Revista Adventista que seria lançada uma revista para os jovens, achei o máximo e não pensei duas vezes em fazer minha assinatura.André Ricardo Santos Salto Grande, [email protected]

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Ouça bemOs conselhos de seus pais podem ajudar você a fazer boas escolhas

Areli BarbosaLíder de Jovens na União Sul-Brasileira

[email protected]

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“Amai-vos uns aos outros.” Essa ordem de Jesus deve ser colocada em prática pelos que desejam

segui-Lo. Mas nós amamos? Somos um povo amoroso? É a nossa igreja um hospital para os pecadores ou um museu para os “santos”? Neste livro, o evangelista

e pastor Dwight Nelson apresenta ilustrações memoráveis e uma poderosa parábola

para este milênio, mostrando como colocar em prática

o décimo primeiro mandamento.

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Cód. 8783Páginas: 128 Formato: 14 x 21 cmD

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Ou dirija-se a uma das Lojas da CASA

A revista traz respostas para dúvidas lançadas pela mídia e nos incentiva a continuar ao lado de Cristo. Os jovens estavam necessitando desses conselhos. O site da revista deveria conter enquetes e mais entretenimento, atividades de que os jovens internautas pudessem participar.Taís Saito Santa Mercedes, [email protected]

Tenho 17 anos e trabalho na direção jovem da minha igreja. Adorei a revista porque tem temas muito interessantes para serem trabalhados no culto jovem.Taynara Alves Ribeiro Vitória da Conquista, [email protected]

Quero prestar minhas sinceras homenagens à Conexão JA pelo seu excelente conteúdo e design. Tenho certeza de que era de uma revista assim que o jovem cristão precisava para ajudá-lo nas decisões da vida. Agora dispomos de um material criativo, inteligente, atual e com um olhar diferente da mídia. Glória a Deus por essa benção!Itárcio Araujo Lima Quixabeira, [email protected]

Realmente nós jovens estávamos precisando de uma revista assim. Parabéns!Júlia Joyce Almeida de Paula Fortaleza, [email protected]

Quando vi na Revista Adventista que seria lançada uma revista para os jovens, achei o máximo e não pensei duas vezes em fazer minha assinatura.André Ricardo Santos Salto Grande, [email protected]

Vivemos num mundo onde as pessoas não querem ser dependentes. Mas é importante entender que não sabemos todas as coisas e a experiência de outras pessoas pode nos ajudar a tomar decisões certas. Não fomos os primeiros, outros vieram antes de nós.

Estima-se que, dos 17 aos 25 anos de idade, a maioria das pessoas decide com quem se casar e qual será sua profissão. São decisões muito sérias para serem tomadas sem qualquer orientação. Temos várias fontes de sabedoria e instrução para nos auxiliar neste mundo tão complexo. Uma bem conhecida é a Bíblia; outra é a natureza; há também os escritos de Ellen White; e temos o conselho e a orientação dos pais. Esse é um dos primeiros meios que o filho tem para receber informação. Ao lado do pai, o filho aprende a andar; junto da mãe, o filho aprende a falar; os grandes conceitos da infância são aprendidos com os pais. Ellen White diz que os pais são representantes de Deus junto aos filhos.

Os pais são enciclopédias cheias de informações importantes que podem ajudar muito a vida dos filhos. Uma das razões para Deus ter criado a família é para que ela pudesse se tornar uma base de apoio aos menores que estão num processo de formação de idéias, conceitos e princípios. Provérbios, por várias vezes diz: “Filho, ouça teu pai, e ouça tua mãe.” Isso é um desafio.

Em geral, as pessoas não querem ouvir. No livro Mensagem aos Jovens,

pág. 465, Ellen White escreveu: “Muito antes de atingirem a idade de homens ou mulheres feitos, julgam-se competentes para fazerem sua escolha, sem o auxílio de seus pais.” Satanás sabe que, se os filhos estiverem atentos aos conselhos dos pais, eles serão poupados de muitos sofrimentos. Então ele cria um distanciamento que faz os filhos se sentirem auto-suficientes. Assim, com pouca experiência e distantes dos pais, o inimigo tem facilidade para enganá-los.

Quando II Timóteo 3:2 fala em filhos “desobedientes aos pais”, está dizendo que o mundo estaria numa crise de independência. Isso não significa que a obediência deva ser cega, mas respeitadora e atenta a ouvir orientações que levarão a um desenvolvimento. É importante buscar o auxílio dos pais mesmo com os seus defeitos. Mateus 7:11 diz que os pais, mesmo com suas limitações, “sabem dar boas coisas aos seus filhos”. Então por que não aproveitar essa orientação abençoada? A história confirma isso. Sansão não quis ouvir o conselho de seus pais com respeito à escolha de uma esposa entre os filisteus, mas disse “toma esta porque me agrada”.

Um ditado diz que “sábio é aquele que aprende não com seus erros mas com os erros dos outros”. Se alguém já errou, não preciso errar; posso pular essa etapa. Nesse ponto, Isaque é um grande exemplo de como a vida se torna abençoada quando você ouve as orientações e conselhos dos pais. A vida de Isaque passa por dois momentos distintos. Em ambos, seu pai estava presente. Quando foi para o altar do sacrifício ele acreditou que seu pai estava certo e, seguindo a orientação do pai, entregou-se. O outro momento importante é quando ele sentiu a necessidade de ter uma companheira. Novamente seu pai apareceu para orientar a escolha da futura esposa. Nos dois casos, ele se saiu muito bem: do altar, ele recebeu a promessa de que sua geração seria uma bênção à humanidade; e, no casamento, ele foi feliz ao lado de Rebeca.

Quanta diferença entre Isaque e muitos outros filhos que estão por aí. Ouvir a voz do pai fez a diferença na vida de Isaque. Nesse momento importante da vida, é plano de Deus que os filhos ouçam os conselhos dos pais. Com o auxílio da Bíblia, da oração e dos conselhos de seus pais, seja um jovem diferente dos outros. Você verá que seus dias “serão longos” e abençoados neste mundo.

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Se existe um assunto polêmico entr e os jovens adventistas, esse assunto é a música, especialmente a música cristã. Existem critérios universais para definir a música cristã ideal? Se sim, quais são eles? Deus aceita o nosso louvor independentemente de como ele seja, desde que venha do

coração? Há um tipo de música adequada para cada ambiente? Pode-se usar bateria? E melismas na voz? São muitas as questões e pouco o consenso.

A Conexão JA aceitou o desafio de encontrar algumas r espostas entre os próprios jovens. Reunimos uma galera entre 18 e 21 anos, de diferentes regiões do Brasil. De início, eles estavam um pouco tímidos. Aos poucos, por ém, foram se soltando – e dizendo o que pensam. Confira abaixo os melhor es momentos desse papo.

Conexão JA: Que tipo ou estilo de música vocês gostam de ouvir?Willy Negreiros: Eu prefiro o soul gospel.Geiza: Eu gosto muito de músicas lentas, mais calmas e românticas. Para mim, a música tem que relaxar.Willy Carlos: Música com “batida”! (risos). Mas vai muito do momento.Priscila: Eu também gosto de música mais agitada. Música parada me deixa melancólica.Luca: Eu já prefiro a música instrumental, mais orquestra mesmo.Carol: Olha, depende muito do dia. V ai muito daquilo que eu estou sentindo. Mas, em geral, gosto muito de mú-sica clássica e grupos musicais.

Como vocês diferenciam a música cristã da música secular?Willy C.: A música cristã me traz calma, en-quanto a música secular dá vontade de ba -gunçar. E a letra também. A letra diz tudo.Carol: As letras difer enciam muito. Tem muita letra por aí que é vazia. Já as músi -cas cristãs têm riqueza poética.Willy N.: Não é só a riqueza poética. As letras cristãs trazem uma mensagem de salvação.

Então, se é só a letra que diferencia, a melodia e o ritmo não importam? A gente pode botar um samba, um rock, um funk...

Carol: Não, não. Existe muita música por aí que a letra é “show de bola”, só que o estilo, a “ba-tida” e o instrumental não combinam.

Geiza: Às vezes, a música até é legal, mas

não tem como usar na igreja, por causa da

“batida”.

Qual é a música?

Willy Negreiros, 19 anos, Manaus, AMCarol Nardelli, 21 anos,

Araraquara, SP

Priscila Becker, 18 anos, Ouro Preto, RO

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Jovens de várias partes do País

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Vocês acham que existe um tipo de música adequado para cada ambiente?Luca: Com certeza, mas alguns tipos de música não são adequados para lugar nenhum.

O que vocês acham da bateria em uma música cristã? Priscila: Eu gosto bastante. Mas uma ba-teria “tranqüila”, que não sobr essaia de-mais aos outros instrumentos.Luca: Acho que a bateria é um instru -mento como qualquer outr o e pode ser usada. Só que depende muito do lugar e da forma como é tocada.Carol: Depende muito da música tam -bém. Em algumas, a bateria é até neces-sária, para marcar o ritmo. Por outro lado, ela não combina com músicas solenes. Pode tirar toda a espiritualidade.

Como a música pode afetar a vida espiritual?Carol: É uma faca de dois gumes. A mú -sica pode tanto inspirar as pessoas como levá-las para um mau caminho.Geiza: Para a minha espiritualidade, a música “batida”, por exemplo, não é boa, não. Eu já começo a pensar em outras coi-sas... não dá certo.Priscila: É, mas jovem não gosta de mú -sica “paradona” demais. Se só tiver esse tipo de música, o jovem nem vai se inte -ressar pela música cristã.

E o que é uma música espiritual? Só o rótulo “cristã” torna uma música boa?Geiza: Não, tem muita música que se diz “cristã” por aí que não diz nada; é vazia.Willy N.: Tem vários ingr edientes que compõem uma música espiritual. Mas ela deve ter uma mensagem, um objetivo. E o objetivo maior é focalizar a salvação, a eternidade.Priscila: Música espiritual é aquela que toca o coração, às vezes até mais do que um sermão.

A cultura também deve ser um critério na seleção da música cristã?Willy N.: Acho que Deus aceita o louvor de acordo com a cultura de cada um.Luca: Bom, em primeir o lugar devemos valorizar o aspecto espiritual. Mas a gen -te também tem que adotar um equilíbrio, usar elementos musicais da nossa era, da nossa cultura, dentro de alguns limites.Priscila: Exatamente. Não tem como a música cristã não ser influenciada pela cul-tura. A gente só tem que contrabalancear, saber até que ponto pode ir.

Mas como saber?Priscila: Isso é muito pessoal...

Acontece que, para cada um, a música de que ele gosta é a certa. Há um critério comum para escolher a música cristã além do gosto pessoal?Priscila: Bom, a gente tem que r ecorrer a Deus pra isso, ter comunhão mesmo. Só Ele pode moldar o nosso gosto.Willy C.: Mas o louvor também tem que ser sincero, sair do coração.

Mudando um pouco de foco, como vocês acham que o cantor ou instrumentista influencia na espiritualidade da música?Priscila: Às vezes, a gente só valoriza artistas famosos ou que cantam ou tocam muito bem. Daí, acabamos nos esquecendo

da mensagem da música, sem nem mes -mo prestar atenção.Willy C.: Você vê nitidamente a diferença. Tem cantor por aí que distribui autógrafo e tudo. Acho isso muito errado, porque fo-caliza a pessoa e não a música.Carol: Sem falar na platéia, que per de completamente o respeito: grita, assovia... É um show mesmo.

De quem é a responsabilidade por isso?Carol: Da platéia. É o público que torna o cantor um ídolo. Willy N.: Mas o cantor também tem que valorizar a espiritualidade da sua música. Se ele per cebe que o público o encara como um ídolo, tem a obrigação de dir e-cionar o foco para Deus.

Para concluir, como vocês acham que deve ser a música cristã ideal?Willy N.: Uma música que esteja ligada a Deus, que traga r eflexão e esperança e eleve os pensamentos.Geiza: Temos que agradecer a Deus por termos ouvidos para ouvir música. E por isso devemos entregar a Ele um louvor sin-cero, que venha do coração.Luca: A música cristã deve ser um reflexo

da nossa vida espiritual, e tam -bém um guia que nos

leve para mais perto de Deus.

Geiza Valejos, 20 anos, Novo Progresso, PA

Luca Heller, 18 anos, Taquara, RS

Willy Carlos Borges, 18 anos, São Paulo, SP

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Os verdadeiros brightsE

verson Fragoso, 19, prestava aten-ção à aula de geografia em seu cur-sinho, na capital paulista. Afinal, já era o segundo ano, e ele não queria

que os pr óximos vestibulares fossem ape -nas tentativas. O pr ofessor falava de evo -lucionismo, quando alfinetou: “Mas estou dizendo uma coisa séria, não como certas pessoas que pr egam aquele amiguinho imaginário.” O ateísmo daquela frase mar-cou o estudante, para quem Deus era real.

A idéia de um universo sem Deus ga -nhou terr eno nos últimos anos, mas os ateus ainda são minoria. Nos Estados Uni-dos, r epresentam apenas 10% da popu -lação. No Brasil, essa por centagem é bem menor. Segundo pesquisa do Instituto Vox Populi (2001), os ateus corr espondem a somente 1% dos brasileir os. Essa desvan-tagem do ceticismo declarado fr ente à gigantesca massa de r eligiosos no mundo até despertou um movimento ateu, dos chamados brights (“brilhantes”).

Algum Deus Como indicam as pesquisas, para a

maioria dos jovens brasileir os, Deus existe, está em algum lugar , porém cada vez mais distante. É um Ser r eal, mas não criou o mundo, como a Bíblia ensina. Habita algu -ma dimensão, mas não afeta a vida das pes-soas. Embora creia em Deus, a maioria dos jovens não se atreve a duvidar das teorias do Big Bang e da evolução. Per cebemos que o ateísmo está mais perto do que os ateus.

A universidade gaúcha Unisinos de -senvolveu pesquisa reveladora sobre a re-ligiosidade dos seus mais de 30 mil alunos de 280 cidades brasileiras. Durante cinco semestres seguidos, entre 2001 e 2003, os dados mostraram que uma média de 90% dos universitários têm “fé em Deus”. Por outro lado, apenas 20% se consideram re-ligiosos “praticantes”, e 13% vão à igr eja semanalmente. Resumindo: falta compro-metimento com crenças, um indicador da religiosidade jovem no Brasil.

A pressão social é outro fator que pesa e muito em favor do ceticismo. “Minha fé não foi abalada”, conta Everson, “porque eu já tinha lido vários livr os sobre o cria -cionismo, mas tive um pouco de receio de ser o único cristão no meio de pessoas que poderiam me rotular como antiquado, ra-dical. Elas têm o evolucionismo como um pensamento mais moderno, que vem de um amadurecimento mental.”

Na cabeça da maioria dos estudantes, convivem Deus e o não-Deus. É como se a divindade morasse em um “bairr o” do cérebro, enquanto Darwin e companhia tivessem um apartamento em outra região da massa cinzenta. Colam adesivos sobr e Deus, carregam cruzes e símbolos r eligio-sos, mas a figura divina não parece “colar” bem na visão científica de mundo deles. Oram a Deus, “acreditam” em Jesus, mas relativizam histórias e princípios bíblicos.

Diogo CAv Al CAnti

Salto com barreirasPara tirar Deus das origens, o acaso precisaria “pular” várias barreiras. Mas parece que ele não tem pernas suficientes para isso.

PAleontológicANão há fósseis intermediários entre as classes de seres vivos (anfíbios e répteis, por exemplo)

BiológicANinguém conseguiu refutar a complexidade irredutível de Michael Behe

FísicAEvolucionismo e Big Bang contrariam, entre outras, as leis da termodinâmica e de Newton

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Os verdadeiros brightsCertos pensador es pós-modernos,

apesar de não cr erem em Deus, usam o argumento do vazio existencial para de -fender a r eligiosidade como algo bom. Segundo eles, as pessoas pr ecisam de “Deus”, mesmo que Ele não exista. A religião seria apenas um exer cício mental visando ao bem-estar.

Nessa babel de conceitos, antes das respostas, o jovem cristão pr ecisa ques -tionar o ateísmo e seus “guar da-costas”: evolucionismo e Big Bang. Também precisa perceber que há razões além da fé para crer em Deus e tomar uma posição corajosa.

RAzões PARA (Des)cReR Há fortes razões lógicas para se cr er

em Deus e sérias evidências (ou falta de -las) desclassificando o ateísmo. Para co -meçar, é preciso ter fé nas teorias ateístas, por ainda não ter em sido compr ovadas

experimentalmente. Não há evidências inegáveis a favor dessas teorias, além de hipóteses. Sem “pr ovas”, as explicações ateístas nunca vão passar de teorias. Para se acreditar nelas, é preciso fé. Talvez, por isso, 40% dos cientistas norte-americanos acreditavam em Deus, segundo pesquisa divulgada na r evista Nature em 1996 – a mesma taxa de oitenta anos antes.

A existência de Deus também não pode ser provada. Por outro lado, avanços científicos oferecem cada vez mais suporte à versão criacionista. Michael Behe, au -tor de A Caixa Preta de Darwin , chama a atenção do mundo há mais de dez anos para as evidências de design inteligente na natureza, o que abre espaço para o Proje-tista. Behe expôs o conceito da complexi -dade irredutível para demonstrar que es -truturas biológicas só poderiam ter surgido completas e não gradualmente, como im-põem os dogmas evolucionistas.

O autor tratou, entre outros assuntos, do fato de ser impossível o flagelo bacte -riano ter surgido gradualmente. Só para se

ter uma idéia, trata-se de uma estrutura de 20 milionésimos de milímetr o, composta, entre outras coisas, por um r otor movido eletricamente, que funciona entr e 200 e 1.000 r otações por minuto (se você for curioso, consulte “flagelo bacteriano” na web). Assim como um carro não pode an-dar só com uma peça, seriam necessárias todas as “peças” para que o flagelo exis -tisse. Seria contra a química e a física ele surgir por “partes”. Seria contra a evolu -ção ele surgir completo. Qual tem razão?

Outro exemplo de complexidade ir -redutível é a coagulação sanguínea. Ela ocorre em efeito cascata, no qual mais de 20 substâncias são liberadas no sangue em quatro fases para formar a “casquinha”

Pesquisas indicam que acreditar em Deus também é científico e ameaçam os guarda-costas do ateísmo

BiológicANinguém conseguiu refutar a complexidade irredutível de Michael Behe

FísicAEvolucionismo e Big Bang contrariam, entre outras, as leis da termodinâmica e de Newton

mAtemáticAEstudos de probabilidade relacionados à genética e à astronomia tornam o acaso cada vez mais duvidoso

QuímicAA oxidação, entre outros processos, não permitiria o suposto “aparecimento” da vida

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que estanca a hemorragia. Seria quimica -mente impossível esse sistema sur gir aos poucos, assim como tr ês gravetos pr eci-sam ser apoiados um no outr o ao mesmo tempo para ficarem em pé. Ou seja, des -de o início das espécies mais complexas, a coagulação precisou “aparecer pronta”, porque um mínimo arranhão levaria o animal à morte. Um sistema bioquímico como esse ter sur gido “completo”, nem evolucionistas ferr enhos se atr everiam a supor. Cada interr ogação é uma rua sem saída para o evolucionismo e uma avenida aberta para o Planejador.

“evolucionismos”Um criacionista informado não nega

os mecanismos naturais de variabilidade das espécies, observados por Darwin. Pe -quenas mutações genéticas, por exemplo, dão origem a ser es vivos mais adaptados a certas condições ambientais às quais sobrevivem e se multiplicam, originando espécies difer entes. Por exemplo: Deus criou o urso, mas certos filhotes nasceram, devido à variabilidade genética, possuindo características mais compatíveis com os di-ferentes climas do mundo. Esses ursos mais adaptados sobreviveram nessas áreas e ori-ginaram novas espécies de ursos – pardos, polares, pandas, entre outros – todos per-tencentes à família Ursidae. Neste caso, a seleção natural é válida.

O criacionismo não nega a variabi -lidade genética, mas a interpr eta como um recurso criado por Deus para permitir a sobr evivência das espécies. Por ém, as mutações genéticas não provam a origem espontânea da vida, nem que os r épteis surgiram dos anfíbios, por exemplo. Isso porque não existem evidências claras de

espécies intermediárias entr e as classes de seres vivos. Daí vem a expr essão “elo perdido”, porque não se encontraram os cobiçados fósseis intermediários. A ques -tão não é que o elo esteja “perdido”. Sim-plesmente ele não existe.

Logo, percebem-se duas “evoluções”. Uma responsável pela variabilidade entr e as espécies dentro de uma mesma família (de ursos, cachorr os, gatos, etc.). Essa é chamada de “micr oevolução”, compr o-vada pela observação científica e também aceita por criacionistas. A segunda (“ma -croevolução”) supõe que toda a vida deri-va de um ser unicelular que, em processos de mutações lentos, formou peixes, depois anfíbios, r épteis e mamífer os. A macr oe-volução não tem compr ovação científica, devido à falta de evidências definitivas dessas drásticas transições. T odo o seu apoio está em hipóteses exaustivamente construídas, mas não empíricas (observa -das em experiências). E essas hipóteses se comprometem quanto mais se per cebe a complexidade química, biológica, física e até matemática da vida. Dessa forma, a teoria da evolução par ece um milagr e cada vez mais duvidoso.

Para se aceitar o evolucionismo, é preciso acreditar que um dia ocorreu abio-gênese (vida surgir de não-vida), conceito sepultado por Francesco Redi e Louis Pas-teur, e r essuscitado pelos evolucionistas. Entre as barr eiras à abiogênese evolutiva, sabe-se que a vida não surgiria nos mares caso existisse oxigênio no ar . Porém, ain-da não se provou que o planeta conheceu uma fase sem oxigênio.

As teorias ateístas também contrariam o princípio físico da entropia, expresso na segunda lei da termodinâmica, em que

tudo tende à desor dem, à per da de ca -lor, simplificação e estabilização. Os cien-tistas ateus tentam convencer de que a matéria por si só pode se or ganizar. Em outras palavras, para eles, as complicadas leis da física apar eceram junto com o pó modesto de uma explosão. Para se validar o Big Bang, também seria preciso negar a terceira lei de Newton: “para cada ação, existe uma r eação”. Que ação teria pr o-duzido matéria e energia? Que ação teria provocado a explosão? Onde estaria a “causa primeira”?

Para ateus, os quatro ou cinco códigos do DNA e do RNA (os aminoácidos A, C, T, G, U) se or ganizaram e foram seqüen -ciados acidentalmente. Nesse passo de fé, acr editam que milhões de genomas, inclusive o humano, foram pr odutos da engenharia do acaso, uma combinação de palavras pelo menos contraditória.

A probabilidade de o código genéti -co ter sur gido casualmente é menor do que a de um analfabeto, ao teclado de computador, produzir um livro de mate-mática de 400 páginas. No ateísmo, uma enciclopédia de álgebra de 12 milhões de páginas fica pr onta sem analfabeto, sem teclado e sem matemática! “É que as letras se organizaram em processos lentos”, explicariam.

Analisando esses poucos casos, per -cebe-se como seria absur do acr editar que tudo surgiu do acaso. Mas o absur do emplacou. Em círculos científicos, escolas, universidades e na mídia, os tabus evolu -cionistas são colocados acima de contes -tação, e o mundo tapa os ouvidos para questionamentos sérios. O evolucionismo e o Big Bang não são apr esentados como possibilidades, mas como fatos.

os BRightsSurgidos em 2003, e hoje presentes em 138 países, os bri-

ghts acreditam que a religiosidade é como um vírus de com -putador que migra de cérebro a cérebro, prejudicando a visão de mundo das pessoas e a paz mundial. O título “brilhantes” é uma tentativa de afastar o estigma do chavão “ateu”.

Richard Dawkins, biólogo inglês, líder dos brights, decla-rou à revista Galileu que as chances de Deus existir são as

mesmas “de um Boeing-747 ser construído por um furacão” (curioso: a evolução e o Big Bang não dizem algo parecido?). Os brights vestem a camisa de uma militância contra Deus, incluindo comunidades organizadas, reuniões semanais, cur -sos e meios de divulgação. Agora chegou a vez de os ateus fazerem o seu barulho e tomarem as dores de Darwin – que nem era tão ateu assim. Ilu

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novos gAlileusApesar de tantas evidências a seu fa-

vor, o jovem criacionista ainda é uma ilha num oceano cético. “É difícil você fugir do evolucionismo. A gente é obrigado a estudá-lo, mesmo que discor de”, conta Anderson Tosi Mello, 19, estudante de en-genharia elétrica na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.

Débora Bor ges não se conformou quando o pr ofessor de História da Edu-cação falava sobr e o sur gimento da linguagem, mencionando aspectos do evolucionismo como se fossem fatos. Ela interrompeu a aula: “Pr ofessor, isso é uma teoria. Não existem provas de que seja verdade. Há outras hipóteses sobr e a origem da vida e da T erra.” A classe de 120 alunos par ou. O professor arregalou os olhos e, com certa ir onia, r espondeu: “Então vamos fazer um debate agora. Eu vou ser o advogado do diabo, a favor do evolucionismo, e você vai defender o cria-cionismo.” Em 1999, aos 23 anos, ela cur-sava o 1o ano de Pedagogia em Tatuí, SP, e orou a Deus pedindo sabedoria.

Diante do desafio à queima-roupa, Dé-bora questionou o pr ofessor, baseada no livro A História da Vida (Casa). O evolucio-nista ficou sem respostas: “Ele não sabia o que responder. Usei principalmente o capí-tulo sobre as falhas do evolucionismo. Até colegas evangélicos me ajudaram a ar gu-mentar.” Mais tarde, a aluna deu o livro ao professor, que passou a apresentar o evolu-cionismo como teoria. Nada mais justo.

O testemunho cristão e a amizade também falam alto. No cursinho, em Curi-tiba, Anderson apr oveitava os momentos certos para falar sobr e conceitos criacio-nistas para os amigos. Na pressa das aulas, não viu espaço para discutir idéias com o pr ofessor, mas seus colegas o tinham como conselheiro, viam nele um amigo e escutavam suas explicações.

Aluízio da Silva Junior , 23, cursa o 2 o ano de Engenharia Elétrica na Universida-de Federal do Pará (UFPA), em Belém. Ele conta que o coor denador do curso disse no primeir o dia de aula que não acr edi-

Precisamos de jovens com o espírito cien-tífico e a paixão de Galileu pela ver dade, para ajudar milhões a descobrir em Deus como o único responsável pela vida e pela existência. Esses Galileus são os ver dadei-ros brights.

Fontes:Revista Época, 13/11/2006.

www.criacionismo.com.brwww.the-brights.net

conveRtiDo Pelo elÉtRon“Professor de eletrônica, física e matemática, educado no catolicismo, tornei-me ateu aos 14 ou 15 anos por questionamentos íntimos sem respostas racionais na esfera religiosa. Aos 25, durante uma aula de atomística, ao explicar para alunos de 2o grau a estrutura do átomo, eu disse: ‘Ninguém nunca será capaz de ver um elétron. Mas podemos ver facilmente seus efeitos e seu trabalho maravilhoso (no caso particular, a eletricidade).’ Lembro-me de que naquele instante eu percebi a incoerência do meu ateísmo.” (Carta publicada na seção de cartas da revista Veja de 14 de fevereiro de 2007.)

cRiAcionismo Ao seu AlcAnce• www.criacionismo.com.br• www.scb.org.br• www.universocriacionista.com.brIlu

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tava em Deus. Então, Aluízio adotou uma estratégia diferente: “Na minha sala, tra-balhei com o livro Os Dez Mandamentos. Comprei 50 e dei 25 deles. Uns não acei-taram, outros gostaram.”

Para ter ar gumentos a favor do cria-cionismo, o jovem cristão pr ecisa se in-formar. Sites, livr os, r evistas e encontr os oferecem todo o material necessário para quem deseja conhecer ou se apr ofundar nas razões do criacionismo. Gustavo Adol-fo, 19, estudante de Ciências Biológicas na Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Goiânia, confessa que, antes de se tornar cristão, tinha dúvidas sobre as origens. Po-rém, desde que assistiu a um Congr esso Universitário sobre o tema, decidiu buscar mais informações. Tomou empresta-do o livr o Origens (Casa), e s e empolgou com os ar gumentos criacionistas.

Hoje, Gustavo testemunha: “A maior importância de buscar essas infor-mações não é nem tanto fortalecer minha fé ou crença em Deus, mas para poder ar-gumentar mais e contrapor a ‘onipotência’ dos que acreditam na evolução. É um meio de não ser colocado contra a parede e per-der a fala. Hoje sou convicto da criação de Deus e sei que nada poderá me tirar isso, a não ser que eu queira.”

Não basta apenas ter fé na Criação; é preciso ajudar outras pessoas a conhe-cerem essa mensagem e os ar gumentos a favor dela. Profecias bíblicas ensinam que pessoas vão chamar a atenção do pla-neta para a ver dade da Criação, Àquele “que fez o céu, a terra e o mar” (Apoc. 14:7). “A gente não pode se calar . É pre-ciso apr oveitar todas as oportunidades para mostrar aos outr os o lado científico do criacionismo. Muita gente nunca teve chance de conhecê-lo”, apela Débora.

Em certo ponto da História, foi preciso um Galileu para fazer as pessoas descobri-rem que a T erra não é o centr o do Uni-verso, algo tão óbvio. Chegou a hora de outros apontarem a mar ca do Criador no DNA, nos neurônios, nas órbitas espaciais, no milagre da vida, no micr o e no macro.

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É claro que isso foi rapidamente absorvido pelo mercado. Afinal, a maioria das pessoas não tem dinheiro nem paciência para encarar uma psicoterapia de anos a fio. A solução, então, é a “pílula mágica”, que melhora o humor e torna tudo mais fácil e colorido.

Como tudo tem um preço, com o passar do tempo, houve uma acomodação natural a essa pseudo-solução, causando uma espécie de dependência. Isso sem falar dos efeitos colaterais, que incomodam e trazem outros problemas: reações de agressividade, perda de libido, alterações no peso e no metabolismo... E a indústria, animadíssima, a cada dia jogando novas drogas no mercado.

Depois, um outro termo começou a se popularizar: hiperatividade. Qualquer criança malcriada ou jovem irrequieto e ansioso era logo taxado de hiperativo. É claro que a hiperatividade e os distúrbios de atenção existem, mas, de uma hora para a outra, transformou-se em uma epidemia. Hoje em dia, até letra de rock fala de Ritalina.

Agora, imagine o problema: jovens problemáticos tendo acesso livre a remédios psicotrópicos. Um barril de pólvora!

Pessoas que não são ou não estão doentes podem se sentir agitadas, tristes, desmotivadas e mal-amadas. Mas problemas assim se curam com diálogo, amor, disciplinas espirituais, comunhão com Deus e autoconhecimento – e não com um coquetel de remédios. Se a sua condição emocional não é ideal, console-se em saber que a de ninguém, num mundo como o nosso, é perfeita.

Não se trata de minimizar a depressão ou a hiperatividade. Elas existem e precisam ser tratadas o

quanto antes. Mas antes de recorrer a qualquer tipo de medicamento psicotrópico, faça um diagnóstico

preciso com um profissional gabaritado na área de neurologia ou psiquiatria e, se possível, ouça uma segunda opinião.Sejamos responsáveis e tenhamos discernimento

ao lidar com um assunto tão sério. Ou logo poderemos nos tornar autômatos, robôs guiados por drogas de ação comportamental.

Parece que está havendo uma preocupação generalizada com o uso de medicamentos psicotrópicos, especialmente entre jovens e adolescentes. Primeiro foi o boom de depressão! Só se falava nisso. Aí, a indústria farmacêutica começou a despejar uma quantidade excessiva

de drogas antidepressivas nas prateleiras das farmácias.

Tarja pretavAléri A Peixoto Meir A

O livre acesso a medicamentos pode provocar dependência e efeitos colaterais

Valéria Peixoto MeiraEndocrinologista e autora do livro Sexualidade Plena (Casa)

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Estamos em uma guerra espiritual e Satanás está buscando fazer o maior número possível de vítimas. A melhor forma de evitar a derr ota é

conhecer as armas e estratégias que ele em-prega. A seguir estão 11 ciladas que Satanás vem usando nos últimos dias. Chamo-as de as 11 Armas de Destruição Espiritual:

1. Satanás deseja distrair -nos durante o culto. Para isso, ele usa distrações físicas (dor de cabeça, alguém fazendo gracinhas, uma coceira persistente), distrações men -tais (pensar no namorado ou namorada, preocupar-se com uma pr ova, enfado, etc.), ou tudo o que puder usar para nos le-var à distração com questões irrelevantes.

2. Satanás deseja que negligenciemos a oração e o estudo da Bíblia. Como ir e-mos conhecer a Deus se não estudarmos Sua Palavra? Como iremos aprender a nos comunicar com Ele a menos que converse-mos diariamente com Ele?

3. Satanás apresenta falsas verdades e heresias. Nossa sociedade multicultural e multiespiritual é fonte de muitas cr en-ças falsas. É apenas pelo conhecimento da verdade, conforme apresentada na Bíblia, que podemos r econhecer as falsas verda-des ou heresias.

4. Satanás deseja nos levar a pensar que não importa o que cremos. Os cris -tãos necessitam fundamentar suas crenças na evidência objetiva da Bíblia, não apenas na sinceridade.

5. Satanás deseja que confiemos em nossas especulações em vez de na Bíblia Necessitamos crer que o que a Bíblia diz é verdade, visto que a especulação além do real significado na passagem pode, algumas vezes, ser perigosa.

6. Satanás usa o espiritualismo para nos iludir. Ultimamente, parece que mais e mais programas na televisão estão flertando com o espiritualismo. Não há nada que Satanás mais deseje do que se apr esentar como um anjo de luz ou como um ente querido faleci-do, apenas para iludir as pessoas.

7. Satanás deseja que neguemos a divindade de Cristo. Este é outr o grande tema na mídia em nossos dias. Entristeci-me quando li na r evista Newsweek um artigo que dizia que eruditos bíblicos es -tão afirmando que Jesus foi simplesmente um homem. Jesus é o Filho de Deus, e por causa disso Sua morte na cruz pagou o preço por meus pecados.

8. Satanás deseja que neguemos a existên -cia dele. Pense nisto: se Satanás não existe,

então Deus é o r es-ponsável por todo o mal

no mundo. Quem iria quer er passar a eternidade com um Deus que também

foi responsável pela morte de seis milhões de judeus na II Guerra Mundial? Mas Sa -tanás existe. A boa-nova é que “o Deus da paz, em br eve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás” (Romanos 16:20).

9. Satanás deseja que creiamos que a segunda vinda de Jesus se refere apenas a ir para o Céu quando morremos. Se quan-do morr emos vamos dir eto para o Céu, então para que serve I T essalonicenses 4:13-18? Sem dúvida esta é uma promes-sa pela qual vale a pena esperar.

10. Satanás deseja que creiamos que os milagres não existem, e que a oração não é essencial.

11. Satanás deseja levar-nos a ser cé-ticos. A dúvida é o primeir o passo para a rebelião. Satanás sabe muito bem disso. Esse foi o motivo pelo qual ele, como Lúci-fer, arrastou um terço dos anjos a se rebe-larem contra Deus. Não lhe foi dito tudo e devido a isso começou a duvidar das boas intenções de Deus. Por acaso, seus pais lhe contam tudo o que se passa na vida deles? Se não o fazem – o que é bem pr ovável – você tem alguma dúvida de que desejam o melhor para sua vida? Cr emos no me -lhor a respeito deles porque os amamos e confiamos neles. É isso o que Deus deseja de nós também.

É bom conhecer quais são as estraté -gias de Satanás – quais são suas Armas de Destruição Espiritual. Porém, isso não é o bastante. Necessitamos também aprender a confiar em Deus. Nossa confiança nEle é o que Satanás está tentando tirar de nós – como também a vida eterna.

Glen Robinson

Professor associado de Comunicação na Southwestern Adventist University, no Keene, Texas.

Conhecer as estratégias do inimigo é uma

ajuda para vencer cada dia

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outras dicas

trilhaseaventuras.com.br Se esporte radical é sua praia, aqui está um site digno de “mosquetão” reforçado (instrumento usado para escaladas de alpinismo). Como assim? É um site bacana com informações garantidas e sugestões atualizadas de lugares, práticas esportistas e equipamentos de segurança. Vá lá e faça seu rapel virtual!

earth.google.comConfesso a vocês que esta é uma das ferramentas mais práticas, curiosas e encantadores da web. Você baixa a versão gratuita no

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www.cvvnet.orgOlha só que site útil para quem procura materiais, sermões, gravações em áudio, temas de discussão, e muito mais. Este endereço, além de

pregar sobre a volta de Jesus, disponibiliza muita coisa para jovens preocupados em evangelizar.

Outros sites que valem a pena serem linkados. Vem cá, você já mandou suas sugestões para nós?

Participe com a gente para divulgarmos o que tem de melhor na web!

www.tatudojovem.com.br www.amigosadventistas.com.brwww.acessojovem.com/santamonica.html www.sociedadeagape.cjb.net

www.ministeriojovem.comPara você que se dedica ao máximo para manter os cultos jovens na sua igreja de forma criativa e atraente, este link é uma vitrine prática de muita boa informação para tornar sua liderança cada vez melhor. Parabéns, Goiânia!

www.michelsonborges.com Não tem pra ninguém, se você estiver procurando um blog atualizadíssimo e carregado de curiosidades, tem que linkar

este. Além de ótimas referências contemporâneas, tem sugestões de filmes, livros e respostas cristãs às questões polêmicas de agora.

Odailson FonsecaLíder de Jovens na União Nordeste-Brasileira

[email protected]

Dicas para fazer a opção certa, sem medo de errar

o DAilson Fonse CA

blog

PerigoInesperado

Em setembro do ano passado, o mundo recebeu uma notícia chocante: o Caçador de Crocodilos estava morto. O naturalista australiano Steve Irwin, 44 anos, internacionalmente conhecido pelos programas assustadores de televisão que apresentava junto a animais selvagens, não sobreviveu para contar outras histórias. Porém, o mais mórbido de toda essa tragédia foi o agente causador de sua morte. Por incrível que pareça, um homem que passou a vida no limite da morte junto a crocodilos, jacarés e feras indomáveis, morreu vítima de um animal pouco conhecido pelos seus instintos mortais: uma tímida arraia. Isso mesmo. Para quem se arriscava na boca dos crocodilos, foi surpreendido com uma ferroada mortal de uma arraia que repousava sobre a areia branca.

Incrível! O que é aparentemente inofensivo pode tornar-se mortalmente ameaçador. Não menospreze os avisos de cuidado – pra quem lida com animais ou para quem navega em águas virtuais. Como sempre temos alertado nesta “coluna internautizada”, fique esperto com aquilo que você tecla depois do www. Cuide sempre com as entradas da sua vida, e aproveite os links para tornar o mundo algo melhor, com mais princípios e navegável na companhia de Jesus. Ok, aqui vão mais algumas dicas para você curtir o que tem de melhor nesse oceano de oportunidades e responsabilidades.

Tecle certo. Acesse o Céu!Giga-abraço.

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pregar sobre a volta de Jesus, disponibiliza muita coisa para jovens preocupados em evangelizar.

Outros sites que valem a pena serem linkados. Vem cá, você já mandou suas sugestões para nós?

Participe com a gente para divulgarmos o que tem de melhor na web!

www.tatudojovem.com.br www.amigosadventistas.com.brwww.acessojovem.com/santamonica.html www.sociedadeagape.cjb.net

www.ministeriojovem.comPara você que se dedica ao máximo para manter os cultos jovens na sua igreja de forma criativa e atraente, este link é uma vitrine prática de muita boa informação para tornar sua liderança cada vez melhor. Parabéns, Goiânia!

Odailson FonsecaLíder de Jovens na União Nordeste-Brasileira

[email protected]

Como escolhera profissão

É comum encontrar profissionais que atuam numa área completamente diferente da que se formaram. Isso

pode acontecer por opção ou por necessidade. Boa parte das frustrações no trabalho não acontece por razões religiosas, mas sim pela escolha equivocada da carreira. Nesta edição, a Conexão JA apresenta o terceiro dos “Sete segredos para uma carreira de sucesso”: como escolher a profissão.

Não há nada de errado em trocar de atividade profissional ao longo da vida. Aliás, especialistas em mercado de trabalho garantem que, em média, até se aposentar, algumas pessoas chegam a passar por até cinco carreiras. Se alguém está infeliz no serviço, o ideal é que faça um planejamento urgente para aumentar a satisfação, seja por meio de atitudes inovadoras dentro da empresa, seja pela mudança no ramo de atuação.

O problema é que todo novo começo gera uma série de transtornos, tais como tempo, dinheiro, resistência da família, medo de dar errado... Por isso, é fundamental que o jovem inicie sua carreira com a menor probabilidade de erro, para evitar um recomeço. Não é uma tarefa fácil, já que a maioria tem que tomar essa decisão na época do vestibular, o que geralmente acontece na adolescência, período de pouca maturidade para um passo tão importante.

Antes de escolher a profissão, a primeira coisa a fazer é uma auto-avaliação. Então, vamos lá: coloque no papel tudo aquilo que gosta e o que não gosta. Se você tem aversão a cálculos, nem pense em se tornar um engenheiro ou outra profissão ligada às Ciências Exatas. Provavelmente, você gosta de Português, História, de ler e escrever, e tende para um curso na área de Humanas.

Após essa avaliação, faça uma pesquisa sobre a área de interesse. Converse com profissionais do meio, leia revistas, livros e textos referentes à carreira em que deseja atuar. Observe qual será o grau de dificuldade em relação à sua conduta cristã, em especial, à guarda do sábado. Deus espera contar com Seus servos em todas as profissões, mas algumas delas deveriam ser evitadas, como, por exemplo, as que usam armas.

Na seqüência, o aspecto financeiro também deve ser levado em consideração, mas não pode ser o principal. Mais vale ser um

professor de Educação Física feliz e realizado profissionalmente do que um médico frustrado. Em contrapartida, se você quiser progredir na carreira, vai ser necessário investir em cursos, participar de congressos, e tudo isso envolve dinheiro. Portanto, não abra mão de um trabalho rentável.

Lembre-se de que a decisão final é sua e deve ser respeitada, mas não negligencie a opinião da família. Converse bastante com seus pais. Caso eles tenham algum tipo de negócio, considere: tudo pode ser mais fácil pra você.

Acima de tudo, inclua Deus em cada fase do processo de escolha. Ore, busque conselhos na Bíblia, tente ouvir a voz do Espírito Santo. Afinal, quando a faculdade for cansativa, o emprego exaustivo e o salário pouco, é o Senhor, e não o patrão, que te dará forças para continuar na jornada rumo ao sucesso.

Cristi Ano s te Fenoni

Cristiano StefenoniJornalista, consultor de carreiras e autor do livro Profissional de Sucesso (Casa)

[email protected]

Dicas para fazer a opção certa, sem medo de errar

Quase todas as pesso-as que me procuraram para pedir ajuda para resolver suas dificuldades financeiras tinham algo em comum: todas elas viviam no limite das suas ren-das, gastavam tudo o que recebiam. Mas quem não está sujeito a um impre-visto em sua vida financeira?

A reserva de dinheiro é a garantia para uma vida financeira estável. Sua ausência trará o dese -quilíbrio financeiro, mais cedo ou mais tarde. Quando algum tipo de reserva não existe, como a tradicional poupan-ça, surgem as dívidas para cobrir os imprevistos e despesas extras que surgem no dia-a-dia. Como conseqüência, vêm os famigerados juros, que são altíssimos no Brasil.

Se você ainda não tem uma poupança pessoal, já está na hora de começar a pensar no assunto. De vez em quando, surgem alguns recursos “livres” em suas mãos. Que tal usá-los para abrir uma pequena poupança e começar a economi -zar? O mais importante no momento não será a quantidade de dinheiro acumulada, mas sim a prática da economia. No futuro, quando você assumir todos os seus compromissos e mantiver sua família, aí sim a reserva financeira será o grande diferencial na condução de sua vida financeira.

Comece hoje a poupar!Antônio Tostes

Diretor financeiro da Casa Publicadora Brasileira e autor do livro Administração Financeira da Família (Casa)

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Diogo CAvAlCAnti

Calebe não pediu moleza. Quis logo uma montanha dominada por g igantes. É essa coragem que motiva os par -ticipantes da M issão Calebe em I recê, a cer ca de 500 k m de Salvador, BA. São jo vens que dedicaram seu v erão a Cr isto e não pararam. Querem mostrar de t odas as formas às pessoas do povoado vizinho de Meia Hora que estamos a “minutos” da Volta de Jesus.

Meia Hora tem 800 habitantes, pessoas marcadas pela re-ligiosidade ritual e supersticiosa, comum aos brasileiros. Para levar a mensagem de uma esperança real, os calebes fizeram, primeiramente, quatro reuniões com temas de saúde, passando depois a 18 temas espiri-tuais. A partir dali, iniciaram uma fase de estudos bíblicos nos sábados à tarde e reuniões em três noites por semana, com programas descontraídos envolvendo músicas, clipes e brindes, num clima contagiante.

“No início, foi a empolgação dos jo vens que me motiv ou. Na v erdade, eu imag inava que seria só uma maneira de sair da r otina, mas o que D eus preparava para mim era algo muito mais importante e que mudou a minha vida”, conta Géssica Barbosa, de 15 anos.

E os calebes também lançaram iniciativas comunitár ias, como o oferecimento de um sopão. Quem ganhou com isso não f oram só as pessoas beneficiadas , mas os pr óprios participantes, no crescimento espiritual, na convivência, na determinação.

Mesmo com as reuniões em três dias por semana, o público que freqüenta é o mesmo do início. Até pessoas da liderança de uma igreja da comunidade vão aos encontros depois que assistem a seus serviços religiosos.

Altemar Soares de Oliv eira, diretor de jo vens, conduziu os calebes , com o apoio do diretor de jovens da Missão Bahia Central, Deusdeth Soares, e o associado, Orleandro de Sousa. O projeto absorveu dinheiro, exigiu tempo e organização logística, mas foi multiplicadamente compensado. Altemar confirma: “Estamos felizes porque a Missão Calebe veio na hora cer ta. Além de pessoas daquele po voado entregando a vida a D eus, muitos jovens que se distancia vam de Deus, hoje estão cheios de entusiasmo para falar dEle.”

Entre as histórias de bênçãos está o nome de José Espedito, 27, cunhado de Altemar, que estava longe da igreja havia 15 anos. Tudo começou com o apoio de J osé dirigindo o car ro levando os jovens para as reuniões em Meia Hora. Mas, na primeira noite, foi de bermuda porque não queria participar. Voltou para a

cidade e retornaria às nove da noite para buscar o pessoal.Na segunda noit e, José assistiu t oda a r eunião e gost ou. Logo começou a ajudar . “Na

terceira noite eu já estava envolvido, participei, não queria perder mais. Participava de todas as equipes, inclusive na de oração. No sábado à tarde já fui dar estudos bíblicos. Algo estava mudando a minha vida ”, relata. José sentiu que aquela era a opor tunidade: “Aquela era a hora e o Espírito Santo me chamou de volta, e quem era eu para dizer não?”

E a Missão não parou nas férias. Ela continua, porque os jovens moram perto e podem ir ao povoado e continuar suas vidas em Irecê. Géssica reflete esse desejo de continuar: “Penso em nunca parar. Quero levar adiante essa idéia!” Segundo Altemar, a missão é construir “ur-gentemente” uma igreja em Meia Hora.

Colaboraram: Altemar Soares de Oliveira, Rogilmar, Sinval Aragão e Isadora Schmitt

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Uma igreja em Meia Hora

A Missão Calebe foi um projeto lançado

pela igreja para a região Nordeste.

Confira no site: www.calebe.org.br

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Abril21 Vigília Jovem (AMC, UEB)

21 a 28 Semana do Desbravador (UNB)

27 a 29 Convenção de Evangelismo Jovem UCB

27 a 30 Congresso de Universitários (Iaene, Uneb)

28 Dia Mundial dos Desbravadores (DSA)

29, 30 e 1º/5 Campori de Líderes JA (Aamo, UNB)

Maio4 a 6 Encontro de Jovens com Cristo (MMA, UNB)

5 a 6 1º Fórum de Música (AMC, UEB)

16 a 19 Reencontro (MSMA, UNB)

Jesus gosta va de praias . Pregou algu-mas vezes com os pés na areia, em outras, falava a par tir de um bar co. Chegou at é a ensinar g rande lição , dando passos sobr e ondas. Nestas férias, 40 jovens e adolescen-tes da capital paulista imitaram Cr isto em Bertioga, no litoral do Estado. Foi uma cam-panha de duas semanas intensivas falando de Deus para as pessoas.

O pr ojeto nasceu com um desafio no 1º Campori de Jovens da Associação Paulis-tana. Entre 12 e 26 de janeir o, divididos em duas equipes, realizaram duas escolas cristãs de férias e mais duas sér ies de palestras so -bre temas bíblicos. “Mais de 100 crianças co-nheceram Jesus, pintando, cantando e brin-cando”, lembra Marcelo Bastos, voluntário.

Seis pessoas entregaram a vida a Cristo e foram batizadas, quatro delas na praia de Indaiá. “Foram as férias mais emocionantes que já tive. Foi compensador ver que mui-tas pessoas ficaram sabendo de Jesus e de Sua breve volta e que agora traçam no vos rumos e planos para a vida futura ”, disse a estudant e Aline C osta, ao lembrar que diversos pais compar eceram aos estudos bíblicos dirigidos à noite.

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Calebe não pediu moleza. Quis logo uma montanha dominada por g igantes. É essa coragem que motiva os par -ticipantes da M issão Calebe em I recê, a cer ca de 500 k m de Salvador, BA. São jo vens que dedicaram seu v erão a Cr isto e não pararam. Querem mostrar de t odas as formas às pessoas do povoado vizinho de Meia Hora que estamos a “minutos” da Volta de Jesus.

Meia Hora tem 800 habitantes, pessoas marcadas pela re-ligiosidade ritual e supersticiosa, comum aos brasileiros. Para levar a mensagem de uma esperança real, os calebes fizeram, primeiramente, quatro reuniões com temas de saúde, passando depois a 18 temas espiri-tuais. A partir dali, iniciaram uma fase de estudos bíblicos nos sábados à tarde e reuniões em três noites por semana, com programas descontraídos envolvendo músicas, clipes e brindes, num clima contagiante.

“No início, foi a empolgação dos jo vens que me motiv ou. Na v erdade, eu imag inava que seria só uma maneira de sair da r otina, mas o que D eus preparava para mim era algo muito mais importante e que mudou a minha vida”, conta Géssica Barbosa, de 15 anos.

E os calebes também lançaram iniciativas comunitár ias, como o oferecimento de um sopão. Quem ganhou com isso não f oram só as pessoas beneficiadas , mas os pr óprios participantes, no crescimento espiritual, na convivência, na determinação.

Mesmo com as reuniões em três dias por semana, o público que freqüenta é o mesmo do início. Até pessoas da liderança de uma igreja da comunidade vão aos encontros depois que assistem a seus serviços religiosos.

Altemar Soares de Oliv eira, diretor de jo vens, conduziu os calebes , com o apoio do diretor de jovens da Missão Bahia Central, Deusdeth Soares, e o associado, Orleandro de Sousa. O projeto absorveu dinheiro, exigiu tempo e organização logística, mas foi multiplicadamente compensado. Altemar confirma: “Estamos felizes porque a Missão Calebe veio na hora cer ta. Além de pessoas daquele po voado entregando a vida a D eus, muitos jovens que se distancia vam de Deus, hoje estão cheios de entusiasmo para falar dEle.”

Entre as histórias de bênçãos está o nome de José Espedito, 27, cunhado de Altemar, que estava longe da igreja havia 15 anos. Tudo começou com o apoio de J osé dirigindo o car ro levando os jovens para as reuniões em Meia Hora. Mas, na primeira noite, foi de bermuda porque não queria participar. Voltou para a

cidade e retornaria às nove da noite para buscar o pessoal.Na segunda noit e, José assistiu t oda a r eunião e gost ou. Logo começou a ajudar . “Na

terceira noite eu já estava envolvido, participei, não queria perder mais. Participava de todas as equipes, inclusive na de oração. No sábado à tarde já fui dar estudos bíblicos. Algo estava mudando a minha vida ”, relata. José sentiu que aquela era a opor tunidade: “Aquela era a hora e o Espírito Santo me chamou de volta, e quem era eu para dizer não?”

E a Missão não parou nas férias. Ela continua, porque os jovens moram perto e podem ir ao povoado e continuar suas vidas em Irecê. Géssica reflete esse desejo de continuar: “Penso em nunca parar. Quero levar adiante essa idéia!” Segundo Altemar, a missão é construir “ur-gentemente” uma igreja em Meia Hora.

600 vencedores se reúnem no Unasp

Com o tema “Vencedor Cada Dia”, mais de 600 jo vens participaram da 5º Convenção Jovem da Associação Paulista Leste (APL). O evento – realizado no sábado, 27 de janeiro – foi marcado por pa-lestras apresentadas por Udolcy Zukowski, Valdecir Lima e Giliard Ferreira, entre outros pastores, além dos grupos musicais Kiriós e o quarteto Communion, no Unasp, SP.

O pastor Paulo Reis, diretor do Ministério Jovem da APL, ressalta a importância de encontros do gêner o, para que “os jovens não sejam mer os espec tadores, mas que também sejam atuant es na liderança da ig reja”. S egundo Guilher me Bar reto, 26, “a convenção serviu para instruir as lideranças a não só falarem de Cristo, mas também a darem o exemplo através de atos e palavras”.

De acordo com o past or Reis, “a convenção de 2007 super ou as expec tativas, pois houve um aumento de 50% do público em relação às outras, o que demonstra a disposi-ção e empolgação dos jovens de se envolverem na missão que Jesus deixou para nós”.

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Abril21 Vigília Jovem (AMC, UEB)

21 a 28 Semana do Desbravador (UNB)

27 a 29 Convenção de Evangelismo Jovem UCB

27 a 30 Congresso de Universitários (Iaene, Uneb)

28 Dia Mundial dos Desbravadores (DSA)

29, 30 e 1º/5 Campori de Líderes JA (Aamo, UNB)

Maio4 a 6 Encontro de Jovens com Cristo (MMA, UNB)

5 a 6 1º Fórum de Música (AMC, UEB)

16 a 19 Reencontro (MSMA, UNB)

19 Vigilião JA (MSMA, UNB)

25 a 27 Concílio de Regionais JA (ABA, UNB)

26 Treinamento do Ministério Jovem (Aamo, UNB)

25 a 26 Congresso de Clube de Jovens (MSA, Uneb)

25 a 27 Fórum de Música (ARJS, UEB)

Junho1º a 3 Congresso de Colheita Jovem (MCN, Uneb)

1º a 4 Campal Jovem em Cruzeiro do Sul (Aamo, UNB)

6 a 10 Radical Camp III (ARJS, UEB)

7 a 10 AcampJovem (AMC, UEB)

7 a 10 Campori de Liderança (ARJ, UEB)

8 a 10 Workshop do Ministério Jovem (UNB)

11 a 13 Congresso Jovem (UNB)

15 Vigília 100 anos do Ministério Jovem (AES, UEB)

15 a 16 Super Vigília Jovem (AB, Uneb)

15 a 17 Encontro de Jovens Evangelistas (ARF, UEB)

16 Vigília Jovem (AMC, UEB)

23 Vigília Jovem (AML, UEB)

23 Festival de Corais (ARJS, UEB)

29 a 1º/7 2º Congresso do Ministério Jovem (AML, UEB)

Faça pessoas correrem uns quilômetros. Faça pessoas nadarem. Leve-as para rema-rem contra a correnteza do rio e pedalarem mais uns 20 quilômetros na cidade. Depois, fale para ficar em quietinhas e ouvir em o que D eus tem para diz er. Pronto. Elas verão Cristo como nunca ant es e vão quer er até ser cr istãs. Tudo isso acont ece no pr ojeto “Rompendo Barreiras” que contou com mais de 100 par ticipantes neste ano, cativou a cidade e atraiu as lentes da mídia local.

Neste ano, as atividades ocorreram entre 5 e 7 de janeiro, pela quinta vez em Petro-lina, cidade de 250 mil habitantes, 734 quilômetros distante da capital pernambucana. O evento é organizado pelos adventistas do distrito José e Maria. A base das atividades foi a Ilha do Carujo, a 22 quilômetros do centro da cidade.

Os atletas foram divididos em oito equipes com, no mínimo , dois convidados que não fossem da igreja. E não eram quaisquer convidados. Além dos dotes atléticos, deve-riam ter recebido estudos bíblicos durante o ano passado pelos amigos adventistas.

Neste ano, o past or Alessandro Oliveira, do distr ito de A frânio, PE, dir igiu os mo -mentos espirituais. Ouvindo do amor de Cristo que rompeu todas as barreiras para sal-var a humanidade, mais de 10 pessoas O aceitaram como Salvador e foram batizadas.

Espiritualmente espetacular

Jesus gosta va de praias. Pregou algu-mas vezes com os pés na areia, em outras, falava a par tir de um bar co. Chegou at é a ensinar g rande lição , dando passos sobr e ondas. Nestas férias, 40 jovens e adolescen-tes da capital paulista imitaram Cr isto em Bertioga, no litoral do Estado. Foi uma cam-panha de duas semanas intensivas falando de Deus para as pessoas.

O pr ojeto nasceu com um desafio no 1º Campori de Jovens da Associação Paulis-tana. Entre 12 e 26 de janeir o, divididos em duas equipes, realizaram duas escolas cristãs de férias e mais duas sér ies de palestras so -bre temas bíblicos. “Mais de 100 crianças co-nheceram Jesus, pintando, cantando e brin-cando”, lembra Marcelo Bastos, voluntário.

Seis pessoas entregaram a vida a Cristo e foram batizadas, quatro delas na praia de Indaiá. “Foram as férias mais emocionantes que já tive. Foi compensador ver que mui-tas pessoas ficaram sabendo de Jesus e de Sua breve volta e que agora traçam no vos rumos e planos para a vida futura ”, disse a estudant e Aline C osta, ao lembrar que diversos pais compar eceram aos estudos bíblicos dirigidos à noite.

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O mundo experimenta hoje, mais do que em qualquer outra época, constantes transformações. Desde o fim do século 20, tudo a nossa

volta é marcado por atributos relacionados ao instantâneo, ao veloz, à capacidade de atender a qualquer hora as necessidades ou os desejos das pessoas. São shopping centers abertos todos os dias, supermerca-dos e petshops 24 horas, fast-foods, celu -lares, internet e diversas outras facilidades atuais que r efletem uma tendência que já se transformou em palavra de or dem: sa-tisfazer as necessidades das pessoas onde elas estiverem, imediatamente.

Isso tudo também têm transformado os r elacionamentos entr e homens e mu -lheres. As pessoas estão mais livr es quan-to às r elações afetivas. Podemos escolher com quem e de que forma quer emos nos relacionar. Os modelos de casamento e

Cláu DiA Brus CAgin sChw Antes

formatos de família não são mais padr onizados e obser -vamos que as r elações de um modo geral também estão mais fluidas, breves, instantâneas e, conse -qüentemente, instáveis. Relações descompr o-missadas e por um curto período de tem-po ganharam for ça e

hoje são aceitas com natura -lidade no cotidiano dos pr é-adolescentes, adolescentes, jovens e adultos.

O melhor exemplo disso é o “ficar”, relação caracterizada pela falta de com -promisso entre o casal, onde o espaço para contato físico e expr essão de afetividade andam juntos, mesmo que imediatamente seguido por afastamento. Essa modalidade de relacionamento é reflexo do momento atual, da aceleração do tempo e da des -cartabilidade reforçada pelo consumismo. Faz parte do paradigma da contempora -neidade que privilegia o individualismo e o desapego.

Um dos pontos mais ressaltados pelos defensores do “ficar” é que ele possibilita a igualdade nas r elações entre homens e mulheres. Antes, era dir eito apenas dos rapazes serem os conquistadores, deixan-do as moças à mercê das iniciativas deles. Elas nem podiam expr essar seus inter es-ses ou desejos afetivos pelo sexo oposto. Agora, elas já podem também tomar a iniciativa de mostrar inter esse e até “par -tir para cima” sem ser em estigmatizadas. Elas também podem escolher e “ficar” com quem quiser em, desde que não se -jam muitos em um único evento, pois, se assim for, ficam com a mesma fama das

garotas “atiradas” de antigamente. Inte -ressante como o machismo continua, pois os rapazes ainda podem ficar com quantas quiserem numa mesma balada, que eles continuam sendo o máximo!

Já para o rapaz, a grande difer ença é que, com o “ficar”, ele agora não tem escolha: se alguma menina quiser “ficar” com ele, não há escapatória, tem que ficar! Se a rejeitar, com certeza, será taxado pejo-rativamente tanto pelos seus amigos como pelas garotas. Bem democrático, não?!

exPeRimentAçãoCom essa ditadura nos novos r elacio-

namentos, percebemos que o namoro dei-xa de ser valorizado e o que é exaltado são os envolvimentos fugazes, físicos, só de experimentação e não de desenvolvimen-to de uma r elação. Conseqüentemente, aumentou a fr eqüência de adolescentes que começam um namor o sério e ficam inseguros, pois, segundo os defensores do “ficar”, eles perdem a chance de adquirir experiência na diversificação com vários pares diferentes.

O que não per cebem é que essa ex -perimentação é superficial, mais física, de “amasso” mesmo, pois muitas vezes nem há tempo para se memorizar o nome da pessoa, saber do que ela gosta ou o que faz. Não há obrigatoriedade de compr o-misso, só de contato. Não há cobranças, como também não há conversas que ge -rem um conhecimento mútuo. Ou seja, não há relação. Como, a partir dessas ex -periências, fazer escolhas sensatas e acer -tadas de um par ceiro definitivo? Como vamos então apr ender a nos r elacionar de ver dade com o sexo oposto? Como vamos nos permitir apaixonar , se não há Fo

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continuidade? Como evitar que a brevida-de do encontro e o nunca mais se tocarem transforme-se em rejeição?

O “ficar” não implica em seguir adiante, até a r elação sexual, esse não é o objetivo necessariamente, mas é impor -tante frisar que pode muito bem ser uma conseqüência. A literatura cristã é farta em matérias contra o “ficar” ressaltando o pr oblema da gravidez adolescente e da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Infelizmente, como muitas vezes esse aspecto, mesmo não sendo r e-gra, é o mais ressaltado, os jovens acabam por desqualificar totalmente até outras in-formações vindas desse meio.

Em uma rápida pesquisa em artigos científicos sobre comportamento humano pude verificar que também nessa área têm surgido trabalhos que apontam questões problemáticas sobre o “ficar”:

1) a dificuldade de os jovens aprende-rem a desenvolver vínculos;

2) não saber resolver conflitos;3) a descartabilidade dos r elaciona-

mentos;4) a ênfase na ação muito maior do

que no sentimento e na afetividade;5) a imaturidade emocional.Ou seja, a tão valorizada experimenta-

ção do “ficar” é vazia em termos de cr es-cimento e amadurecimento para a vida.

A defesa do namor o não é uma pr er-rogativa cristã ou moralista. Vários autores não-cristãos apontam a importância do na-moro, do compromisso entre os par ceiros para se fazer uma escolha acertada para o casamento. Syane de Paula Lago, que rea-lizou pesquisa etnográfica sobre as relações de namor o entr e jovens, conceitua o na -moro como um mar cador social, pelo qual Fo

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se reconhece que um indivíduo está saindo da infância e se encaminhando para a vida adulta. Conclui em seu trabalho que, apesar da multiplicidade das formas de relacionamento, o namoro não está ameaçado de extinção, ele “certamente ainda regula a escolha de parceiros”.

Ser capaz de namorar, além de ser um indicador de que se está assumindo a vida adulta, também tem funções no desenvolvimento da personalidade. Isso acontece quando a pessoa se r elaciona com o outro, ao aprender a ex -pressar afeto; quando comunica suas idéias e pensa -mentos, ao desenvolver a intimidade, apr ender a se conhecer e descobrir seus limites.

Esse desenvolvimento não acontece ne -cessariamente no primeir o ou único namor o. Essa é a grande difer ença entre o namor o de antigamente, quando se namorava para casar , e o de hoje, quando se namora para escolher em algum momento com quem casar . Para isso, é pr eciso tempo, conhecimento mútuo que só pode se dar através do companheirismo e do r espeito, da sinceridade, do compartilhar experiências, para que o casal possa examinar e avaliar sua relação amorosa. O objetivo é minimizar as possibilidades de insucesso no casamento. Ao se perceber que o par não é o ideal, parte-se em busca de um novo namoro.

Com isso em mente, a per gunta decisiva é: Como é que a experimentação superficial e lúdica do “ficar” conseguirá preparar você para fazer a escolha certa? A ver dade é que o placar final é largamente favorável ao namor o. Sabedoria é não aceitar uma r elação passageira em que nunca se sabe o que acontecerá na próxima vez que se encontrar em. Sábia é a opção pela relação, onde há compr ometimento e r esponsabilidade envolvidos, uma se -gurança que se traduz em crescimento e maturidade. A escolha é sua.

Cláudia Bruscagin SchwantesPsicóloga, doutora em Psicologia Clínica e

especialista em Terapia de Família e Casal

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Que o povo brasileiro é dado à idolatria, todo mundo já sabe. Mas esta é demais: vamos entrar na onda idolátrica do culto a Darwin. No dia 12 de fevereiro

foi comemorado o aniversário de 198 anos de nascimento do naturalista inglês Charles Darwin. O “Dia de Darwin”, segundo os organizadores, é uma data celebrada internacionalmente como uma “oportunidade para a divulgação científica em geral e da teoria da evolução em particular”. Mas o que se vê mesmo é muito pouca divulgação científica e muita louvação a um cientista cuja teoria vem enfrentando fortes críticas.

Stephen Jay Gould (1980) e Lynn Margulis, na conferência sobre evolução nas Ilhas Galápagos (2005), disseram que o neodarwinismo já está morto há muito tempo, mas persiste como ortodoxia nos livros didáticos. “Por que William Provine, da Cornell University, mencionou a necessidade de outra teoria da evolução? Por que a grande mídia não destaca tudo isso?”,

pergunta o ex-ateu e coordenador do Núcleo Brasileiro de Design Inteligente (NBDI) Enézio de Almeida Filho.

E pergunto mais: Por que só Darwin e não outro cientista merece esse destaque? Por que não há um dia para Einstein ou Newton, que deram muito mais contribuições à ciência? Segundo Enézio, essa seria uma grande oportunidade para a discussão de temas como a mutação e o mecanismo de seleção natural, o registro fóssil e as origens humanas, a função do “DNA lixo”, a complexidade integrada da vida, problemas na elaboração de filogenias, etc. Mas esqueça. Isso não será discutido. Darwin continuará sendo blindado e sua teoria “recauchutada” a cada 50 anos, sem conseguir explicar como se deu a evolução e muito menos a origem das espécies.

O coordenador do NBDI diz ainda que o “Dia de Darwin” não é uma “celebração ao conhecimento científico e à valorização da diversidade, mas a imposição de uma camisa de força epistemológica, um convite ao suicídio intelectual que leva

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DarwinlatriaOs neo-idólatras secularistas se unem para adorar Darwin

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Videogames de corrida podem fazer com que motoristas assumam mais riscos e fiquem mais agressivos quando dirigem na vida real, de acordo com pesquisa alemã. Esse tipo de jogo também aumenta a probabilidade de que os motoristas ultrapassem outros carros ou disputem corridas nas ruas. A pesquisa foi publicada na revista Journal of Experimental Psychology: Applied.

Algumas noites sem sono podem prejudicar o julgamento moral de uma pessoa. Pesquisadores do Exército norte-americano descobriram que soldados tinham dificuldade de tomar decisões repentinas em situações emocionalmente extremas depois de terem ficado sem dormir por duas noites. O trabalho foi publicado na revista Sleep. Já se sabe que pouco sono pode prejudicar muitas funções, incluindo a concentração e a memória. Há um século Ellen White afirmou: “Comer e dormir em horas irregulares minam as forças cerebrais.” The Youth’s Instructor, 31 de maio de 1894.

A população mundial chegará a mais de 9,2 bilhões de habitantes em 2050, segundo relatório divulgado pela ONU. A previsão da pesquisa é que o mundo terá um aumento de 2,5 bilhões de habitantes nos próximos 43 anos, passando dos 6,7 bilhões que deverá alcançar em julho deste ano a 9,2 bilhões em 2050, segundo o informe.

Um único episódio de estresse extremo pode ser o suficiente para destruir novas células nervosas no cérebro, de acordo com uma pesquisa. Os pesquisadores da Universidade Franklin Rosalind, nos Estados Unidos, acreditam que a perda dessas células possa ser uma das causas da depressão.

Adolescentes que iniciam a vida sexual mais cedo que os demais tendem a cometer pequenos crimes quando ficam mais velhos, segundo um estudo feito com mais de 7 mil jovens dos Estados Unidos. Os que haviam feito sexo pela primeira vez pelo menos um ano antes do que a média tinham uma chance 20% superior de ter um comportamento delinquente um ano depois. No Brasil, quase 30% perdem virgindade antes dos 15 anos.

Em fevereiro foi exibido nos Estados Unidos documentário sobre o túmulo onde supostamente estariam enterrados Jesus, Sua mãe e Maria Madalena. Mas o próprio arqueólogo que liderou as escavações que encontraram as urnas funerárias nos arredores de Jerusalém refutou a teoria do filme intitulado “The Lost Tomb of Jesus”. O documentário foi produzido para o canal de TV Discovery por James Cameron, diretor do filme “Titanic”. O que não se faz para bater recordes de audiência!

A exposição do sensualismo em revistas, televisão, videogames, videoclipes, filmes, letras de música e internet tem um efeito danoso para o desenvolvimento de garotas adolescentes, diz um relatório da Associação Americana de Psicologia. A sexualização – que, segundo a associação, ocorre quando uma pessoa é vista como objeto sexual e quando alguém é valorizado apenas por seu apelo ou comportamento sexual – pode levar à perda de auto-estima, depressão e anorexia. Segundo o relatório, há exemplos da sexualização de jovens em todos esses veículos.

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Darwinlatriaà ‘sindrome do soldadinho de chumbo’: o pensamento uniforme. Ora, se todos estão pensando a mesma coisa, ninguém está pensando”.

Já está na hora de alguém deixar clara a definição do termo “evolução”, que pode significar muitas coisas. Falando amplamente, evolução pode simplesmente significar mudança ao longo do tempo, o que nenhuma pessoa em sã consciência pode negar. Em biologia, pode significar pequenas mudanças dentro das espécies existentes, o que também é fato. Mas a teoria de Darwin afirma muito mais: que todos os seres vivos descendem de um ancestral comum e que suas diferenças atuais são devidas a processos naturais não guiados. É por isso que Enézio diz que Darwin acertou no varejo, mas errou no atacado.

O que a mídia também não divulga é que a lista dos dissidentes de Darwin já está com 700 cientistas (www.dissentfromdarwin.org). Até da Academia de Ciência da Rússia! Alguns professores de universidades públicas brasileiras também já ousam figurar entre os dissidentes de peso. E a maioria desse pessoal não é criacionista...

O Dr. Michael Egnor, professor laureado de neurocirurgia e pediatria na State University of New York (cujo nome também está na lista dos “dissidentes”), disse recentemente: “O darwinismo não desempenha nenhum papel na medicina. Ponto final. Os darwinistas não demonstraram nenhuma evidência de que a seleção natural seja capaz de gerar quantidades significativas de informação.”

Por esta Darwin não esperava: o “Dia de Darwin” já virou “dia de guarda” no calendário dos neo-idólatras. Ironicamente, o ídolo que está enterrado na abadia de Westiminster era agnóstico.

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PRA QUEM NADA TEMAna Beatriz (Novo Tempo)Produção de Evaldo Vicente

Ana Beatriz, de 17 anos, é a surpresa musical do momento. Descoberta em 2005, em um congresso de jovens em Atibaia, SP, ela acabou de lançar seu primeiro álbum, “Pra Quem Nada Tem”, totalmente voltado para o público jovem. E acertou de primeira, exibindo uma interpretação vulcânica em todas as dez faixas.

Para compor o repertório, Ana Beatriz contou com um competente time de novos compositores. As faixas O Maior Tesouro, Novo Lar, Rumo ao Mar e a faixa-título são os pontos altos do CD, com letras e melodias que grudam na cabeça e ecoam dias a fio. Tudo de bom.

Nada de meias-verdades. O livro em questão é A Batalha de Todo Homem (Mundo Cristão, 249 páginas), de Stephen Arterburn, palestrante e escritor, e Fred Stoeker, conferencista e conselheiro de casais. A franqueza está presente em cada página, dando a impressão de se tratar de uma conversa “de homem para homem”. “Nosso objetivo tem sido o de alcançar a sinceridade sem causar nenhuma ofensa, tornando assim mais fácil para os homens encararem qualquer obscuridade e serem impulsionados pela graça e pelo poder de Deus a compartilhar de maneira ativa de Sua santidade”, diz o texto da contracapa.

A batalha do título é contra a sensualidade e a imoralidade sexual. O “caminho correto” é apontado pelos autores, por meio de seu próprio testemunho de queda e vitória. Os conselhos são muitos. As experiências e testemunhos, abundantes. É um livro que realmente vale a pena. Homem que é Homem lê. – Michelson Borges

Construir uma carreira sólida e bem-sucedida é a ambição de dez entre dez jovens. Infelizmente, o vento não está favorável para ninguém e são poucos os que conseguem alçar vôo. A boa notícia é que o sonho de uma carteira de trabalho assinada não é impossível. Basta pegar a trilha certa para conquistá-la.

O mapa dessa trilha está resumido no texto fluente de Profissional de Sucesso (Casa, 112 páginas). O autor, o jornalista capixaba Cristiano Stefenoni (colunista da Conexão JA), traça uma estratégia de carreira desde a escolha da profissão até seu auge. Ele dá dicas de estudo, estágio, currículo, entrevista de emprego, postura profissional, relacionamento com o chefe, desemprego e até mesmo férias. Enfim, um guia completo, muito próximo da realidade.

Mas o diferencial de Profissional de Sucesso em relação aos demais livros sobre carreira é o foco na realidade do jovem adventista. Stefenoni aponta dificuldades e armadilhas que atingem especificamente a este público e mostra como usá-las a seu favor. O sábado, por exemplo, pode ser uma oportunidade de mostrar ao seu chefe ou professor que você pode render mais em cinco dias do que aqueles que trabalham ou

estudam em seis. Um desafio? Com certeza. Stefenoni faz questão de frisar que essa jornada não

será fácil e, mais do que milagres divinos, exige garra e dedicação de quem se propõe a iniciá-la. Uma marcha que você deve começar agora mesmo. – Fernando Torres

De carteira assinada

Homem que é Homem lê

Clarice Pereira, 20 anos, Aparecida de Goiânia, GOLivro: O Namoro Completo, de Nancy Van Pelt (Casa)Por que recomenda: “Esse livro é um guia sobre relacionamentos amorosos, em todos os aspectos. Eu o escolhi porque quero estar bem preparada quando começar a namorar. O que mais me interessou foram as dicas que a autora dá para escolher a pessoa certa. Recomendo para todos os que querem ter uma experiência feliz e saudável com o sexo oposto, sem sofrimentos e conforme o plano de Deus.”

Wellington Fernandes, 22 anos, Maceió, ALLivro: Nossa Herança (Ministério Jovem DSA) Por que recomenda: “Como pretendo ser líder dos desbravadores, estudar esse livro é importantíssimo para a aprovação no teste. Ele conta diversas curiosidades sobre as origens da Igreja Adventista e mostra como Deus guiou e tem guiado Sua igreja de forma ordenada. Indico não apenas para os desbravadores, mas para todos os que ainda não conhecem a história da Igreja e querem ter mais convicção de Deus em sua vida.”

Wesley Rufi no, 24 anos, Piracicaba, SPLivro: O Caçador de Pipas, de Khaled Housseini (Nova Fronteira)Por que recomenda: “O best-seller conta a história de Amir e Hassan, dois amigos no Afeganistão, que relembram tempos de infância, aprendizados e experiências. O texto é escrito de forma objetiva e cronológica e tem um belo desfecho. O autor nos traz de volta à infância, resgata a essência da juventude, a moral e a honra que devemos cultivar desde pequenos, sem nunca abandonar nossas origens.”

o que estou lendode O autor, o jornalista capixaba Cristiano Stefenoni (colunista da carreira desde a escolha da profissão até seu auge. Ele dá dicas de estudo, estágio, currículo, entrevista de emprego, postura profissional, relacionamento com o chefe, desemprego e até mesmo férias. Enfim, um guia completo, muito próximo da realidade.

relação aos demais livros sobre carreira é o foco na realidade do jovem adventista. Stefenoni aponta dificuldades e armadilhas que atingem especificamente a este público e mostra como usá-las a seu favor. O sábado, por exemplo, pode ser uma oportunidade de mostrar ao seu chefe ou professor que você pode render mais em cinco dias do que aqueles que trabalham ou

estudam em seis.

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PRA QUEM NADA TEMAna Beatriz (Novo Tempo)Produção de Evaldo Vicente

Ana Beatriz, de 17 anos, é a surpresa musical do momento. Descoberta em 2005, em um congresso de jovens em Atibaia, SP, ela acabou de lançar seu primeiro álbum, “Pra Quem Nada Tem”, totalmente voltado para o público jovem. E acertou de primeira, exibindo uma interpretação vulcânica em todas as dez faixas.

Para compor o repertório, Ana Beatriz contou com um competente time de novos compositores. As faixas O Maior Tesouro, Novo Lar, Rumo ao Mar e a faixa-título são os pontos altos do CD, com letras e melodias que grudam na cabeça e ecoam dias a fio. Tudo de bom.

JUNTOS PARA SEMPRECoral UnaspProdução de Lineu Soares

O acordeão que abre a faixa Deus é Nosso Refúgio é suficiente para divisar a essência autoral e – por que não? – experimental de “Juntos Para Sempre”, segundo CD

do Coral Unasp. Mas o que vem a seguir confirma essa intuição, seja com as antíteses da cult Espaço Vazio, com as síncopes de Uma Terra ou com os efeitos vocais de Eu Não Te Negarei. Os arranjos foram feitos pelo produtor e regente do coral, Lineu Soares, mas a co-produtora Regina Mota também responde pela sonoridade criativa. Um prato cheio para ouvidos atentos e refinados.

METADEFelipe Valente (Novo Tempo)Produção de Kleber Augusto

Figurinha carimbada em eventos musicais e back vocals, Felipe Valente chega ao seu disco de estréia. “Metade” não poderia ser lançado em melhor hora. É que, justamente agora, Valente ocupa a vaga de segundo tenor do quarteto Arautos do Rei. Mas isso é outra história. Neste álbum, o cantor faz bonito com as faixas O Sacrifício, NEle Confiarei (dueto com Leonardo Gonçalves), Metade e Não Tente Entender (preste atenção especial na letra dessas duas últimas). O CD inclui ainda a faixa Aonde Estavam?, gravada ao vivo para o musical “O Desejado de Todas as Nações”.

RECOMEÇARPríscilla Gollub (Novo Tempo)Produção de Evaldo Vicente

Em seu terceiro CD, a cantora capixaba Príscilla (que agora assina Príscilla Gollub) aposta na mesma fórmula de seus trabalhos anteriores. “Recomeçar” mantém a linha doce e romântica, tanto no que diz respeito à escolha do repertório quanto à interpretação. A faixa Um Novo Dia Para Brilhar é a que tem sido mais tocada nas rádios, mas é a levada envolvente de Bumerangue (com um “quê” de João Alexandre) e Rio de Amor que merece maior destaque. O álbum contém dez faixas e uma faixa bônus (na verdade, uma versão mais ritmada de Reaviva).

Nada de meias-verdades. O livro em questão é A Batalha de Todo Homem (Mundo Cristão, 249 páginas), de Stephen Arterburn, palestrante e escritor, e Fred Stoeker, conferencista e conselheiro de casais. A franqueza está presente em cada página, dando a impressão de se tratar de uma conversa “de homem para homem”. “Nosso objetivo tem sido o de alcançar a sinceridade sem causar nenhuma ofensa, tornando assim mais fácil para os homens encararem qualquer obscuridade e serem impulsionados pela graça e pelo poder de Deus a compartilhar de maneira ativa de Sua santidade”, diz o texto da contracapa.

A batalha do título é contra a sensualidade e a imoralidade sexual. O “caminho correto” é apontado pelos autores, por meio de seu próprio testemunho de queda e vitória. Os conselhos são muitos. As experiências e testemunhos, abundantes. É um livro que realmente vale a pena. Homem que é Homem lê. – Michelson Borges

Construir uma carreira sólida e bem-sucedida é a ambição de dez entre dez jovens. Infelizmente, o vento não está favorável para ninguém e são poucos os que conseguem alçar vôo. A boa notícia é que o sonho de uma carteira de trabalho assinada não é impossível. Basta pegar a trilha certa para conquistá-la.

O mapa dessa trilha está resumido no texto fluente de Profissional de Sucesso (Casa, 112 páginas). O autor, o jornalista capixaba Cristiano Stefenoni (colunista da Conexão JA), traça uma estratégia de carreira desde a escolha da profissão até seu auge. Ele dá dicas de estudo, estágio, currículo, entrevista de emprego, postura profissional, relacionamento com o chefe, desemprego e até mesmo férias. Enfim, um guia completo, muito próximo da realidade.

Mas o diferencial de Profissional de Sucesso em relação aos demais livros sobre carreira é o foco na realidade do jovem adventista. Stefenoni aponta dificuldades e armadilhas que atingem especificamente a este público e mostra como usá-las a seu favor. O sábado, por exemplo, pode ser uma oportunidade de mostrar ao seu chefe ou professor que você pode render mais em cinco dias do que aqueles que trabalham ou

estudam em seis. Um desafio? Com certeza. Stefenoni faz questão de frisar que essa jornada não

será fácil e, mais do que milagres divinos, exige garra e dedicação de quem se propõe a iniciá-la. Uma marcha que você deve começar agora mesmo. – Fernando Torres

De carteira assinada

Homem que é Homem lêUma Verdade Inconveniente

Um novo relatório, que será publicado no mês que vem, diz que os efeitos da mudança climática serão ainda mais graves do que os que as Nações Unidas tinham previsto. Notícias como esta tornam cada vez mais necessária a tomada de consciência por parte dos habitantes do planeta Terra, se quiserem passar mais

algum tempo por aqui e legar a seus filhos um mundo minimante habitável (já que todas as projeções apontam para uma situação crítica em, no máximo, 50 anos). E é aí que entram produções como o documentário premiado do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, “Uma Verdade Inconveniente”.

O filme, que chegou às locadoras no mês passado, apresenta argumentos persuasivos de Gore, ilustrados com gráficos, tabelas e

belas imagens de várias partes da Terra. Gore explica que já não se pode tratar o aquecimento global como um problema meramente político, mas sim como o maior desafio deste século.

O filme é muito bem feito, repleto de dados científicos, mas sem ser técnico demais. Apenas peca pelo excessivo personalismo, centrado que é na figura do político que quase se tornou presidente nas eleições do ano 2000 e que perdeu para o Bush que não quis assinar o Protocolo de Kioto.

A verdade que o filme apresenta pode ser “inconveniente” para quem pensa em viver aqui para sempre. Mas quando lembramos que o aquecimento global traz a reboque problemas como a fome, epidemias e inundações, é impossível deixar de relacionar isso com outra verdade profetizada há muitos séculos, na Bíblia: a verdade da volta de Jesus. Mas a diferença, entre tantas, é que esta traz esperança. – Michelson Borges

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Sol brilhando, céu limpo, muito branco – na ver dade, tudo branco –, 30 graus negativos, neve, muita neve; mar congelado, ambiente totalmente inabitável, ven-

to frio como uma agulha penetrando na pele. Esse é o cenário de minha aventura na Antártida.

Eu sabia que estaria literalmente numa fria, quando descobri que minha oportunidade de ir até a Antártida havia chegado. Sou agente administrativo no Comando da Marinha, em Brasília. SECIRM é a sigla da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar. E todos os funcionários desse órgão, em algum momento, são escalados para participar de uma das atividades da Secretaria, o Programa Antártico Brasileiro. Imagine: eu lá, naquela imensidão de branco. Como líder de desbravadores, aventura é comigo mesmo.

Os objetivos dessa atividade são, basicamente, dois: 1) promover pesquisas científicas naquele continente; e 2) marcar a presença brasileira na Antártida. Para mim, uma honra!

A equipe da qual fiz parte saiu de Brasília, com destino ao Rio de Janeiro. Durante uma semana, a gente reuniu todo o material que precisaria ser levado para a estação brasileira na Antártida. O nome daquela estação é “Comandante Ferraz”. Você pode não acreditar, mas era muito material: remédios, peças de motores, equipamento, material para nossas pesquisas científicas (a gente não estava a passeio, lembra?). Só de alimentos, havia uma tonelada.

Már CiA r APoso eBinger

Líder de desbravadores participa de expedição à Antártida

Este trenó é nosso meio de

locomoção.

Veja estes montes de neve! Imagine encontrar só isso por toda parte.

É assim que a gente viaja, todo mundo sentado em macas. É uma operação militar mesmo!

Lá vamos nós, no nosso Hércules, a caminho da terra do gelo!

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Depois, fomos a Pelotas, RS, onde recebemos a “andaina”. Que raio é isso? É um kit com botas, casaco, jardineira, luvas, máscaras corta-vento, gorro e cachecol. Depois dessa escala, seguimos para Punta Arenas, no Chile, onde ficamos esperando a autorização da base na Antártida para fazer o vôo (é preciso verificar as condições climáticas para fazer essa travessia).

Finalmente, uns 10 dias depois de ter saído de casa, fizemos a primeira “travessia” em direção à Antártida. “Travessia” é como o pessoal da aeronáutica chama a viagem entre a América do Sul e a Antártida. Bom, saímos... mas, depois de quase três horas de vôo, tivemos que retornar porque a “janela se fechou”. O clima mudou e não havia condições para pouso. “Janela” é um espaço de tempo de mais ou menos umas quatro horas, tempo suficiente para pouso, atividades e decolagem. Ficamos “de castigo” mais uns dias, esperando o momento ideal para a tal “travessia”.

Aquilo é que é aventura! A base brasileira não tem pista de pouso. Por isso, tudo o que levamos para eles foi desembarcado em... pára-quedas. A aeronáutica é responsável pelo vôo e lançamento da carga.

Terminada a tarefa, retornamos para Punta Arenas, porque o avião não pôde permanecer no continente Antártico. No dia seguinte, fizemos um novo vôo até a Antártida, pousando na estação chilena, numa pista totalmente congelada – um gelo lustroso e muito escorregadio – e (até que enfim!) estávamos liberados para um passeio. A primeira atividade foi tirar umas fotos com a bandeira do Brasil e a dos Desbravadores. O avião não poderia ficar ali por mais de cinco horas pois as peças e o combustível congelariam, o que seria trágico.

A Antártida é um continente internacional. O Tratado Antártico determina que os países-membros se comprometam a usar o continente apenas para pesquisas e para promover a paz. É uma região rica. Tem quantidades gigantescas de carvão, ferro, cobre, ouro e outros minerais. E é lá que está 90% de todo o gelo do planeta. O que acontece na Antártida influencia no clima de todo o globo terrestre, tanto no mar como nas estações do ano. Em troca, o que acontece no restante da Terra também provoca alterações na Antártida. O tão falado aquecimento global está fazendo um estrago por lá.

Dentre as muitas coisas interessantes que vi nessa viagem, gostaria de destacar uma pomba. Por mais simples que possa parecer, foi impressionante ver uma ave dessa ali. Como pode um ser tão pequeno e frágil sobreviver num ambiente tão inóspito? Como ela se alimenta em um lugar em que só se vê neve? Eu sei. Deus também está lá.

Estas placas indicam a distância em linha reta deste ponto às maiores capitais do mundo. Estou aqui, com minha bandeira do Clube.

Sempre que tenho oportunidade de fazer uma viagem como essa, levo duas bandeiras: a do Brasil e a do Clube de Desbravadores.

Em um local como a Antártida, temos a nítida sensação da nossa pequenez diante das forças da natureza. Ninguém consegue ficar por muito tempo ali. Nesses momentos é que lembramos com mais intensidade do quanto dependemos de Deus. Naquele local gelado, o sol pode até brilhar, mas o calor vem apenas dEle.

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Gilvan Neri de Farias, conforme contado a Márcia Raposo Ebinger, jornalista em Brasília, DF

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Quando entrei na pequena cidade do interior do Estado do Paraná, eram duas e meia da madrugada. Havia saído da capital, Curitiba, às 6h da manhã e o odômetro da bicicleta marcava 257 km. Não consegui ver nenhuma porta aberta. Os habitantes dormiam um sono tranqüilo próprio

daqueles que vivem nas cidades esquecidas do interior. Fui de um lado ao outro, tentando encontrar uma viva alma, mas, infelizmente, não me deparei com ninguém. Eu estava cansado, fraco, com sede e com fome.

Saí de Curitiba com a intenção de pedalar 525 quilômetros em apenas dois dias. Cheguei à metade do caminho e meu alvo, na manhã seguinte, era alcançar Santa Helena, próximo de Foz do Iguaçu, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Eu havia sido convidado para testemunhar para mais de 20 mil jovens desbravadores no campori dos oito países da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia (DSA).

Recebi ajuda da DSA e comprei uma bicicleta novinha. Tinha alguns trocados para pagar o hotel e as refeições, entretanto, não havia onde comprar comida ou alguma pousada aberta para dormir. Passando em frente de uma oficina de carros, observei

que havia na calçada um lugar escuro e conveniente para me deitar e repousar

até o clarear do dia. Aproximei-me e comecei a me ajeitar para dormir. Coloquei a bike num

canto, peguei a mochila e fiz dela um travesseiro. Ajeitei o boné sobre o rosto, tomei alguns goles de água

para enganar a fome e espichei-me sobre a calçada dura que, no estado em que me encontrava, parecia um colchão ortopédico. Em poucos minutos, adormeci.

Acho que eram 3h30 quando fui acordado por umas passadas que vinham na minha direção. Quando abri os olhos para ver quem se aproximava, tomei um grande susto: uma lâmina de punhal descia para a minha garganta. Desviei a cabeça e dei um pulo. Fiquei de pé e encarei o sujeito que tentava me degolar. Era um jovem aparentando uns 25 anos, vestindo blusa amarela, boné, calça jeans e tênis. Sua primeira frase foi:

– O que você faz aqui?– Estou viajando e parei para dormir um pouco, porque

quando cheguei à cidade não encontrei nenhum lugar aberto para pedir pousada.

– Você está me parecendo um adversário com quem preciso acertar algumas contas. Tire o boné para que eu possa ver melhor o seu rosto. Acho que é a pessoa que procuro há algum tempo. Vamos, tire logo esse boné!

A voz dele soou com autoridade e seu punhal riscava o vento a minha frente. Seus olhos observaram a bicicleta e a pequena mochila que eu carregava. Senti que sua intenção era me matar para roubar a bike e o que tinha na bagagem. Obediente, com um gesto suave, levantei a mão e tirei o boné.

– Agora, quero saber o seu nome – pediu outra vez o jovem assaltante.

Ao me perguntar o nome, percebi que ele não tinha mais

Salvo peloNovo Testamento

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Numa situação de vida ou morte, atleta usa a Palavra de Deus como defesa

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tanta certeza de que eu fosse quem procurava para fazer o acerto de contas. Nisso, percebi haver chance de um diálogo maior e a oportunidade de livrar minha vida, mesmo perdendo os meus preciosos bens.

– Amigo, meu nome é George Silva. Sou pai de família, tenho dois filhos. Sou atleta e missionário, e saí hoje de Curitiba na intenção de viajar até a cidade de Santa Helena, onde irei testemunhar para os jovens de minha igreja que estão reunidos lá.

– Como você pode me provar que é missionário e membro de alguma igreja?

– Tenho algo na mochila que prova que sou missionário. Se você me permitir, lhe mostro agora mesmo.

Fui falando enquanto me abaixava para abrir a mochila. Naquele momento gelei e meu coração disparou quando vi o sujeito puxar um segundo punhal duas vezes maior que o primeiro.

– O que você vai tirar dessa mochila? – ele perguntou, agitado.

– Calma, por favor. Me deixe pegar a prova que você pediu. – Sim, mas muito cuidado com os seus movimentos. Naquele instante, ao enfiar a mão na mochila, pensei: “O

que devo pegar para mostrar que sou missionário?” Resolvi pegar algo que coloquei na bagagem no último dia antes da largada: um exemplar de bolso do Novo Testamento. Sim, a palavra viva de Deus! A espada afiada que corta mais do que qualquer punhal, por maior que seja.

Levantei-me com o Novo Testamento em mãos e estendi para o delinqüente. Fiquei surpreso quando ele guardou o punhal da mão direita, o menor, para pegar o exemplar da Palavra de Deus. Em seguida, ele ficou estático, baixou a cabeça e se calou. A mão que segurava o punhal maior lentamente foi baixando. Olhei em seus olhos e vi lágrimas rolarem. Alguns instantes antes eu tinha diante de mim um homem feroz quase me furando com dois punhais; agora estava diante de uma pessoa que chorava. A situação me comoveu. O medo desapareceu e arrisquei perguntar o que estava acontecendo:

– Amigo, por que você chora? Sou missionário e pregador da mensagem da volta de Jesus. Há milhares de jovens me aguardando amanhã em Santa Helena para ouvir um testemunho de salvação. Se você fizer qualquer coisa comigo, estará lutando contra Deus e impedindo a realização de Sua obra. Peço que me deixe ir embora com tudo que tenho, especialmente com esta bicicleta, porque foi doada pela igreja e está dedicada ao serviço de Deus.

O olhar dele se transformou. Estava meigo e manso. Com o

Novo Testamento ainda nas mãos, ele disse:– Eu estou chorando porque estive perto de maltratar um

servo de Deus. Algum tempo atrás fui membro da Igreja Batista e pregava como você. Hoje estou pelas ruas bebendo, usando drogas e praticando todo tipo de ato contrário aos ensinos do Senhor.

– Meu amigo, nunca é tarde para arrependimento – apelei. – Volte para Deus que Ele vai ajudá-lo a vencer todos esses vícios e lhe dar uma nova vida. Retorne para sua igreja.

– Muito obrigado por esses conselhos. Deixe-me ficar com este Novo Testamento porque me fará lembrar deste encontro. Pode ir embora. Não quero mais nada. Saia deste lugar porque aqui perto tem uma favela. Se outro assaltante encontrá-lo, pode lhe fazer algum mal.

Rapidamente peguei a mochila do chão, fechei-a e coloquei nas costas. Peguei a bike, virei-a na direção da estrada, subi nela, dei adeus ao jovem e desapareci como um raio na escuridão da noite, enquanto orava a Deus pelo jovem e agradecia o livramento.

Testamento

George Silva de SouzaMilitar reformado, triatleta, autor do livro Conquistando o Brasil

(Casa) e mantenedor do site www.voltaaomundo.atletasdafe.com.br

Eram 3h30 quando fui acordado

por umas passadas que vinham na minha direção. Quando abri

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1) Você justifica suas compras para os outros? 2) Você se sente incomodado com pessoas que compram mais do que você? 3) Você usa o cartão de crédito para comprar coisas que não teria coragem de comprar com dinheiro vivo? 4) Você aproveita liquidações? 5) Quando você está se sentindo mal, uma boa compra pode ajudar? 6) Comprar é divertido? 7) Você compra coisas que acaba não usando? 8) Dinheiro traz felicidade? 9) Em locais turísticos, feira de artesanato é passagem obrigatória? 10) Roupas e sapatos são um investimento seguro? 11) Você assiste a canais de venda na televisão? 12) Você faz compras a prazo? 13) Você gasta até o limite de seu cartão de crédito ou usa o crédito do cheque especial? 14) Comprar dá sensação de culpa? 15) Mesmo fazendo lista de compras, você acaba comprando algo que não estava anotado nela?

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Se aquela roupa ficou bacana, se o par de tênis ficou superconfortável nos pés, desembolsar algum dinheiro para essas necessidades básicas não é ato imperdoável. O que não pode acontecer é transformar o consumo num hábito fora de controle.

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Comprar, comprar,

comprar... Quem resiste à tentação?

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60 A 75 – Definitivamente, você não despreza o valor das coisas. Sabe exatamente como tem gasto cada tostão. Parabéns! Mas lembre-se de que o radicalismo nunca é saudável. Ou seja, não economize naquilo que é essencial.

45 A 59 – É lamentável que, na sociedade atual, é mais importante “parecer” do que “ser”. Felizmente, você parece não pensar assim e mantém o equilíbrio em suas compras.

30 A 44 – Você gasta com muita facilidade. Antes de usar seu dinheiro, analise friamente se você não está apenas cedendo ao prazer passageiro da compra por impulso.

15 A 29 – Consumo é o seu nome. Controle seu dinheiro para que ele dure até o fim do mês. E nada de sair pedindo dinheiro emprestado por aí. Você é consumista, mas isso tem cura. Tente se controlar e, se for preciso, não tenha receio de procurar ajuda de quem entende do assunto.

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1) Você justifica suas compras para os outros? 2) Você se sente incomodado com pessoas que compram mais do que você? 3) Você usa o cartão de crédito para comprar coisas que não teria coragem de comprar com dinheiro vivo? 4) Você aproveita liquidações? 5) Quando você está se sentindo mal, uma boa compra pode ajudar? 6) Comprar é divertido? 7) Você compra coisas que acaba não usando? 8) Dinheiro traz felicidade? 9) Em locais turísticos, feira de artesanato é passagem obrigatória? 10) Roupas e sapatos são um investimento seguro? 11) Você assiste a canais de venda na televisão? 12) Você faz compras a prazo? 13) Você gasta até o limite de seu cartão de crédito ou usa o crédito do cheque especial? 14) Comprar dá sensação de culpa? 15) Mesmo fazendo lista de compras, você acaba comprando algo que não estava anotado nela?

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“Uma noite escura e assombrosa está engolfando o mundo cristão. O abandono dos mandamentos de Deus é evidência dessa noite densa, escura e aparentemente impenetrável. Os sistemas que neutralizam a verdade de Deus são valorizados. Os homens estão ensinando mandamentos humanos como doutrina bíblica, e suas afirmações são tomadas como verdade. O povo tem recebido teorias humanas. Assim, o evangelho é pervertido e a Escritura, mal-aplicada. Como nos dias de Cristo, a luz da

verdade é desconsiderada. Teorias e suposições dos homens são mais honradas que a palavra do Senhor dos exércitos. A verdade é confrontada com o erro. A Palavra de Deus é arrancada, dividida e torcida pela mais alta crítica. Jesus é reconhecido, só para ser traído por um beijo. A apostasia existe e envolverá o mundo até o máximo. Seu caráter horroroso e sua influência maligna serão vistos nos enlouquecedores tragos do vinho maligno distribuído por Babilônia.” – Bible Echo, 1º de fevereiro de 1897.

Se aquela roupa ficou bacana, se o par de tênis ficou superconfortável nos pés, desembolsar algum dinheiro para essas necessidades básicas não é ato imperdoável. O que não pode acontecer é transformar o consumo num hábito fora de controle.

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Comprar, comprar,

comprar... Quem resiste à tentação?

60 A 75 – Definitivamente, você não despreza o valor das coisas. Sabe exatamente como tem gasto cada tostão. Parabéns! Mas lembre-se de que o radicalismo nunca é saudável. Ou seja, não economize naquilo que é essencial.

45 A 59 – É lamentável que, na sociedade atual, é mais importante “parecer” do que “ser”. Felizmente, você parece não pensar assim e mantém o equilíbrio em suas compras.

30 A 44 – Você gasta com muita facilidade. Antes de usar seu dinheiro, analise friamente se você não está apenas cedendo ao prazer passageiro da compra por impulso.

15 A 29 – Consumo é o seu nome. Controle seu dinheiro para que ele dure até o fim do mês. E nada de sair pedindo dinheiro emprestado por aí. Você é consumista, mas isso tem cura. Tente se controlar e, se for preciso, não tenha receio de procurar ajuda de quem entende do assunto.

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Eu e o meu namorado estamos em dúvida em relação ao uso da aliança de compromisso no namoro. O que a Bíblia e o Espírito de Profecia dizem sobre o assunto? Podemos usar?

Tenho visto muitos de nossos jovens usando a aliança de compromisso em algumas de nossas igrejas. Isso me parece mais um “modismo” criativo dos nossos jovens. Tradicionalmente não me lembro de nada parecido. Confesso que acho até interessante a idéia de um compromisso. Isso nos transmite a sensação de seriedade e de comprometimento com alguém no namoro ou no noivado. Tenho dito e continuarei a dizer que em matéria de namoro não é quantidade, mas qualidade de relacionamento o que conta. E para isso o compromisso é fundamental. Todavia, não creio que seja necessário usar uma aliança de compromisso durante o período do namoro. Entretanto, vou lhe oferecer três razões porque creio que deveríamos usar a aliança de noivado e de casamento, dentro do contexto cultural em que vivemos.

1. Dentro do contexto brasileiro a aliança de noivado e casamento é sinal de compromisso com alguém.

Creio que noivos e casados deveriam usar a chamada aliança de noivado e posteriormente de casamento. Convencionou-se historicamente, no nosso contexto social brasileiro, que quem não usa a aliança no anular direito ou esquerdo é uma pessoa descompromissada. E, portanto, ela está livre para um relacionamento amoroso. Recordo-me de um companheiro de Ministério que estava ministrando uma palestra numa campal sem usar a aliança de casamento. No fim de sua exposição, algumas pessoas vieram perguntar-me se ele era ou não casado. A meu ver, todos os casais casados deveriam de comum acordo usar a aliança.

2. Não gaste muito dinheiro com a aliança e respeite o costume cultural de cada país.

Tenho encontrado algumas pessoas que em vez de usarem uma aliança, usam duas ou mais. A meu ver estão exagerando. Na atual situação social do nosso país é até perigoso ostentar riqueza de forma tão vulnerável. Seja discreta e modesta. Há beleza na simplicidade. É elegante respeitar o contexto cultural da cada país: “Nos países em que o costume for imperioso, não temos o encargo de condenar os que usarem sua aliança; que o façam, caso possam fazê-lo em boa consciência; não achem, porém, nossos missionários, que o uso da aliança lhes aumentará um jota ou um til a influência.” – Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág.181.

3. A verdadeira aliança está no coração e na mente.A aliança nada mais é do que um pedaço de ouro, feito nos

moldes do dedo. Ela pouco acrescenta ao nosso noivado ou casamento. Todavia, é importante mostrar publicamente que se é compromissado com alguém. Igualmente, a grande aliança cristã está na mente e no coração. Eu diria a você, sem medo de errar, que o “temor do Senhor” é a grande aliança entre namorados, noivos e casados. O nosso Deus é o Senhor da grande aliança entre Ele e nós (Heb. 9:15). Assim, sejamos fiéis e compromissados com Ele e com aquele(a) a quem amamos.

o ti MAr g onç Alves

Aliança de compromisso

Otimar GonçalvesLíder de Jovens na Divisão Sul-Americana

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Cód. 10408Páginas: 144

Cód. 9093Páginas: 112

Este livro deve ser lido com proveito por pessoas de qualquer confissão religiosa. Afinal, temas como a forma cristã de agir dentro da universidade, as armadilhas do curso superior, a importância do estágio, o preparo de um currículo diferenciado e as regras fundamentais para enfrentar uma entrevista fazem parte da vida de todo jovem em busca de uma oportunidade.

Neste livro, escrito com sensibilidade e um toque poético, você receberá um generoso banquete de alimento para o coração. O autor, Rubens Lessa, mostra que, assim como Deus criou um projeto “fome zero” para o retirante Francisco, também lhe oferece um plano eficaz para satisfazer sua fome de amor, justiça, paz, segurança e salvação.

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Este livro deve ser lido com proveito por pessoas de qualquer confissão religiosa. Afinal, temas como a forma cristã de agir dentro da universidade, as armadilhas do curso superior, a importância do estágio, o preparo de um currículo diferenciado e as regras fundamentais para enfrentar uma entrevista fazem parte da vida de todo jovem em busca de uma oportunidade.

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