"CURSO DE AVALIAÇÃO S0CIOECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON
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"CURSO DE AVALIAÇÃO S0CIOECONÔMICA DE PROJETOS"
BRASÍLIABRASIL
CLAUDIA NERINA [email protected]
[email protected] - 2009
NOÇÕES BÁSICAS DE TEORIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS
• Demanda e fatores subjacentes • Oferta e fatores subjacentes • Bens não comercializáveis: equilíbrio de mercado não distorcido e distorcido.• Bens comercializáveis com preços dados: equilíbrio de mercado não distorcido e distorcido.• Mercado de divisas.
DEMANDA E FATORES SUBJACENTES
FUNÇÃO DE DEMANDA
Relaciona preços de X com quantidades que a pessoa deseja comprar.
Indica o preço máximo que esse consumidor está disposto a pagar por cada uma das unidades de X.
D = BMgP
Representa o benefício adicional ao consumidor interessado em uma unidade adicional.
0
P
D
P0
X0 X/t
unidade de tempo
FUNÇÃO DE DEMANDA
X/t0
P
D
P0
X0
“DEMANDA” E “QUANTIDADE DEMANDADA”
A demanda descreve o comportamento do consumidor diante dos diferentes preços. Conjunto de pares de P e Xd
A quantidade demandada só faz sentido frente a um determinado preço. Se o preço for P0 a “quantidade
demandada” será X0
X/t0
P
D1
“DEMANDA” E “QUANTIDADE DEMANDADA”
Aumento da demandatoda curva é movida
para a direita
D0
“DEMANDA” E “QUANTIDADE DEMANDADA”
Variação na quantidade demandada
Movimento sobre (ou ao longo da) a curva de
demanda.
X/t0
P
D
P0
X0 X1
P1
FATORES SUBJACENTES À DEMANDA
X/t0
P
D0
D1
•Preço dos bens relacionados com X
•Renda (bens “normais” e bens “inferiores”)
•Gostos ou Preferências
•População Mudando os valores dessas variáveis provoca uma mudança na curva de
demanda.
FATORES SUBJACENTES À DEMANDA
X/t0
P
D0
D1
Mudando os valores dessas variáveis provoca uma mudança na curva de demanda.
Bem X = café e Bem Y = chá.D0, supõe que o preço do chá seja Py0 D1 supõe que o preço do chá seja Py1
Py1 > Py0.
“DEMANDA” E “UTILIDADE MARGINAL”
Utilidade marginal ou benefício marginal de um bem é o aumento da utilidade total que indica o consumo de uma
unidade adicional desse bem.
A utilidade marginal geralmente é decrescente.
0 1 2 3 4 X / t
P
UMg
“DEMANDA” E “UTILIDADE MARGINAL”
Na área sob esta curva até 3 unidades consumidas de X, mostra a disposição para pagar pela
primeira, segunda e terceira unidade:
0 1 2 3 4 X / t
P
UMg
“DEMANDA” E “UTILIDADE MARGINAL”
Normalmente a curva de demanda é contínua (sem degraus)
Conceitualmente a área sob ela mede a utilidade total relacionada a determinado nível de consumo.
0
P
D
P0
X0
A
Z
X
A área sob a curva de demanda - entre 0 e X0
constitui a soma da disposição a pagar por cada uma das unidades
menores do que X0.
Excedentedo consumidor
EXCEDENTE DO CONSUMIDOR (EC)
X0
P
D
Pd
X0
O máximo que está disposto a pagar por X0 (0AZX0)
A
Z
O que efetivamente paga por X0 (0PdZX0)
Excedente do consumidor correspondente a X0 (PdAZ)
OFERTA E FATORES SUBJACENTES
FUNÇÃO DE OFERTA
Relaciona preços de X com quantidades que a pessoa deseja vender.
Indica o preço mínimo que esse vendedor está disposto a receber por cada uma das unidades de X.
S = CMgP
Representa o custo adicional de produzir uma unidade adicional.
X/t0
PS
P0
X0
unidade de tempo
FUNÇÃO DE OFERTA
X/t0
PS
P0
X0
“OFERTA” E “QUANTIDADE OFERECIDA”
A oferta descreve o comportamento do vendedor diante dos diferentes preços. Conjunto de pares de P e Xs
A quantidade oferecida só faz sentido frente a um determinado preço. Se o preço for P0 a “quantidade
oferecida” será X0
X/t0
P
Aumento da ofertatoda a curva é movida para a direita e abaixo
S0
S1
“OFERTA” E “QUANTIDADE OFERECIDA”
Variação na quantidade oferecida
Movimento sobre (ou ao longo da) a curva de
oferta.
X/t0
P
S
P1
X0 X1
P0
“OFERTA” E “QUANTIDADE OFERECIDA”
FATORES SUBJACENTES À OFERTA
X/t0
P S0
S1
• Tecnologia
• Preço dos fatores produtivos
Mudando os valores dessas variáveis provoca uma
mudança na curva de oferta.
“OFERTA” E “CUSTO MARGINAL”
Conceitualmente a área sob ela mede a custo total variável de produzir a determinado nível do bem.
A área sob a curva de oferta - entre 0 e X0
constitui a soma da disposição a receber por cada uma das unidades
menores do que X0.
X0
P
S
Ps
X0
Z
W
Excedentedo produtor
EXCEDENTE DO PRODUTOR (EP)
X0
P
S
Ps
X0
O mínimo que está disposto a cobrar por X0 (0WZX0)
Z
O que efetivamente cobra por X0 (0PsZX0)
Excedente do produtor correspondente a X0 (WPsZ)
W
BENS NÃO COMERCIALIZÁVEIS
Mercado competitivo não distorcido
X0
P
D = BMgP = BMgS
P0
X0
A
Z
S = CMgP = CMgS
W
Mercado não está distorcido
No equilíbrio BMgS = CMgS.
Mercado competitivo distorcido
Mercado está distorcido
No equilíbrio BMgS CMgS.
• impostos específicos ao consumo ou à produção,• preços mínimos,• monopólios,• informação incompleta• externalidades ao consumo e/ou à produção,• etc.
Mercado competitivo distorcido
Imposto sobre o consumo
Condições de equilíbrio
Pd0 = Ps0 + Tc
Xd = Xs
X0
P
D
Ps0
X0
A
HS
V
Pd0
W
Imposto
Adição de um imposto sobre o consumo
S
X0
Ps1
B
A
C
Pd1
X0
D
P0
X1
• Custo por menor satisfação = X1ABX0.
• Benefício por liberação de recursos = X1CBX0.
Custo líquido associado à adição do imposto: CAB.
Efeitos reais
Diminuição da quantidadeconsumida
Diminuição da quantidadeoferecida
EXTERNALIDADE NEGATIVA À PRODUÇÃO.
0 X1 X / t
P
S = CMgP
P1
D = BMgS
E-p
O mercado está distorcido, pois o equilíbrio S = D = BMgS ≠ CMgS.
CMgS
BENS COMERCIALIZÁVEIS
Mercado não distorcido de um bem importado
X0
P
P0
Xs0
A
H
S
V
W
Xd0
Xm0
Condições de equilíbrio
P0 = cif . R
Xm = Xd – Xs
D
Mercado de um bem importado: imposto à importação
X0
P
P0
Xs0
A
H
S
V
Xd0
Xm0Condições de equilíbrio
P0 = cif . R . (1 + tm)
Xm = Xd – Xs Onde: tm = taxa de tarifa
cif . RDImposto
Custo líquido
ABC+HFG
Adição de um imposto à importação
Custo por menor satisfação de necessidades
=
Custo por maior uso de recursos =
0 Xp0 Xp
1 Xc1 Xc
0 X / t
P
S = CMgS
P1 = · R ·(1+tm)
D = BMgSP0 = · R
A
B FC H G
Benefício por menor saída de divisas (R = R*) = +
Mercado não distorcido de um bem exportado
X0
P
P0
Xd0H S
V
Xs0
Xe0
Condições de equilíbrio
P0 = fob . R
Xe = Xs – Xd
D
Mercado de um bem exportado: retenção à exportação
X0
P
P0
Xd0H S
V
Xs0
Xe0
Condições de equilíbrio
P0 = fob . R . (1- te)
Xe = Xs – Xd
D
fob . R
Bibliografia
FERRÁ, Coloma, Evaluación socioeconómica de proyectos, 2ª. ed. (Mendoza, FCE- UNC, 2000).
FERRÁ, Coloma y BOTTEON, Claudia, Equivalencia de áreas bajo
curvas de demanda u oferta totales y parciales, en presencia
de distorsiones, en Anales de la Asociación Argentina de
Economía Política (Mendoza, 2003), www.aaep.org.ar.
FERRÁ, Coloma y BOTTEON, Claudia, Evaluación
socioeconómica de inversiones con capitales nacionales y
extranjeros, en Serie Estudios-Sección Economía, N° 43
(Mendoza, FCE-UNC, 2001).
FONTAINE, Ernesto, Evaluación social de proyectos, 12a. ed.
(México, Alfaomega, 1999).
FRANK, Robert H., Microeconomía y conducta, trad. por L.
Toharia y E. Rabasco (Madrid, Mc Graw-Hill, 1992).
MADDALA, G. S. y MILLER, Ellen, Microeconomía, trad. por J.
Coro P. (México, Mc Graw-Hill, 1991).