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PEA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS
PEA-3311 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia
ELETROÍMÃS 2
ROTEIRO EXPERIMENTAL
2016
PEA3311 – Eletroímãs 2- 2016 2/6
PEA3311 – Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia
Eletroímãs 2
Nesta experiência serão analisados tanto um
eletroímã com polos lisos como um de polos
salientes. De forma esquemática, ambos os
eletroímãs têm uma vista frontal que pode ser
observada na Fig. 1. Ele possui um disco com
furos e que pode ser fixado ao eixo do
dispositivo. Será através deste disco que as
medidas de ângulo serão realizadas.
Fig 1 Vista Frontal (esquemática) do Eletroímã.
A medida de torque será feita através da massa
sobre uma balança e do disco. Adote o valor da
aceleração da gravidade igual a 9.807 m/s2 e
anote o valor do raio do disco
Você pode iniciar suas medidas tanto pelo
Eletroímã que possui polos lisos como pelo
Eletroímã de polos salientes. Note que, em sua
sala, haverá um outro grupo que fará o percurso
inverso.
1. Eletroímã de Polos Lisos
a) Determinação do Número de Polos
Para se determinar o número de polos do
dispositivo, faça a montagem da Fig. 2. Alimente
a bobina do estator com tensão senoidal ( ) cujo
valor eficaz nominal seja igual a 220V, ou seja,
ligue o enrolamento do estator entre duas fases
quaisquer. Com o disco montado sobre o eixo, gire o rotor
até que a tensão resulte máxima. Solte os
parafusos de fixação do disco. Recoloque o disco
com cuidado, de tal modo que ao primeiro furo
fique associada uma medida de 0º no transferidor.
Aperte então com firmeza os parafusos de
fixação para a continuação da experiência.
Fig 2 Montagem para determinação do Número de Polos
Gire o rotor até que a tensão alcance seu valor
máximo. Posteriormente gire o rotor até que ele
alcance um valor nulo, que do ponto de vista
experimental deve ser entendido como o menor
valor mensurável.
Anote:
ângulo de tensão máxima
tensão máxima em
ângulo de tensão mínima.
tensão mínima em
a tensão
b) Determinação da Indutância Própria do
Estator
Determine o valor da indutância própria do
enrolamento do estator. Para isto faça a
montagem da Fig. 3 em que a tensão eficaz
aplicada ao estator vale 220 V, que pode ser
obtida entre duas fases. Faça a medida para três
ângulos quaisquer. Admita que a reatância do
enrolamento do estator é bastante superior à
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resistência ôhmica do enrolamento, ou seja,
pode-se afirmar que L1 = v 1/I1
Fig 3 Esquema Elétrico para a medida da indutância
própria do estator
Meça a tensão e a corrente para três posições
distintas do rotor. Anote o ângulo, a tensão e a
corrente, a fim de preencher a Tabela 1 do
relatório.
c) Determinação da Indutância Própria do
Rotor
Determine o valor da indutância própria do
enrolamento do rotor. Para isto faça a montagem
da Fig.4 em que a tensão eficaz aplicada ao rotor
vale 220 V. Faça a medida para três ângulos
quaisquer e anote o ângulo, a tensão e a corrente.
Admita novamente que a reatância do
enrolamento do rotor é bastante superior à
resistência ôhmica do enrolamento, ou seja,
pode-se afirmar que L2 = /I2.
Fig 4 Esquema Elétrico para a medida da indutância
própria do Rotor
d) Determinação da Indutância Mútua entre os
enrolamentos do Rotor e do Estator
A fim de se avaliar o valor da indutância mútua
entre o enrolamento do estator e do rotor, faça a
montagem da Fig 5, em que a tensão aplicada ao
rotor é igual 220 V. Para a determinação da
indutância mútua, pode-se aplicar a expressão M
= v 1/I2, em que v 1 é a tensão nos terminais do
estator e I2 é a corrente que circula no rotor. Faça
as medidas de tensão e corrente para os ângulos
da Tabela 3, ou seja, de 0o a 90
o em passos de
10o.
Fig 5 Esquema Elétrico para a medida da mútua indutância
entre enrolamentos do estator e rotor
e) Procedimento de Medida do Torque
Desenvolvido para o Eletroímã de Polos
Lisos
Para realizar a medida do torque, ligue o
enrolamento do estator e do rotor em série,
conforme mostra o esquema elétrico da Fig. 6 e
siga o seguinte procedimento:
a) Com o sistema desenergizado, retire o
disco do eixo do rotor. Energize o sistema
com 1,5 A (corrente contínua). O rotor
assumirá uma posição estável.
b) Fixe firmemente o disco ao eixo do rotor
de tal forma que o primeiro furo fique
alinhado com o ângulo 0° do transferidor.
Se este ajuste for bem feito, o 0°
geométrico (indicado pelo transferidor) e
0° magnético coincidem.
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c) Anule a corrente e verifique
se o conjunto disco-rotor gira
livremente.
d) Coloque a balança eletrônica
e o peso na posição indicada
na Fig. 1. A haste ligada à
massa deverá ser colocada no
furo nº 0. Verifique se este
furo ainda continua alinhado
com o ângulo 0° do
transferidor. Caso seja
necessário, coloque espaçadores entre o
peso e a balança de tal modo que se
consiga obter alinhamento.
e) Ligue a balança eletrônica e “zere” a
balança de modo que resulte leitura de 0
g.
f) Energize o sistema com 1,5 A (corrente
contínua) e anote na Tabela 4 o valor de
massa.
g) Coloque a haste ligada à massa no furo
seguinte do disco.
h) Anote na tabela o valor de massa.
i) Repita o procedimento g/h para cada um
dos furos do disco para completar a
tabela 4, ou seja, anote a massa lida na
balança para todos os furos do disco.
Fig 6 Medida do Torque Desenvolvido para
o Eletroímã de Polos Lisos
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2- Eletroímã de Polos Salientes
Se você iniciou pelo eletroímã de polos lisos,
passe a usar o eletroímã de polos salientes, que
foi usado por um outro grupo.
2 a) Determinação do Número de Polos do
Equipamento
A fim de se determinar o número de polos do
dispositivo, faça a montagem da Fig. 7. Alimente
a bobina do estator com tensão senoidal ( 1v ) cujo
valor eficaz nominal é igual a 127V, ou seja,
ligue o enrolamento do estator entre fase e neutro.
Solte os parafusos de fixação do disco.
Recoloque o disco de tal modo que ao primeiro
furo fique associada à medida de 0º no
transferidor. Aperte os parafusos de fixação para
a continuação da experiência.
Gire o rotor até que a tensão alcance seu valor
máximo. Posteriormente gire o rotor até que ele
alcance um valor nulo, que do ponto de vista
experimental deve ser entendido como o menor
valor mensurável.
Fig 7 Montagem para a Determinação do número de polos
Anote:
ângulo de tensão máxima
tensão máxima em
ângulo de tensão mínima.
tensão mínima em
a tensão
2 b) Determinação da Indutância Própria do
Enrolamento do Estator
Para se obter o valor da indutância própria do
enrolamento do estator, faça a montagem
indicada na Fig 7 e admita que a reatância do
enrolamento do estator seja bastante superior à
resistência ôhmica do enrolamento. Então pode-
se afirmar que L1 = v 1/I1. Faça as medidas de
corrente e tensão para os ângulos indicados de 0o
a 90o
em passos de 10o para preenchimento da
Tabela 5 de seu relatório. Sugere-se que a fonte
1v seja obtida entre fase e neutro, ou seja, seu
valor nominal é de 127 V.
Fig 8 Montagem para determinação da Indutância Própria
do Estator
2 c) Determinação da Indutância Própria do
Enrolamento do Rotor
Determine o valor da indutância própria do
enrolamento do rotor. Para isto faça a montagem
da Fig. 9 em que a tensão eficaz aplicada ao rotor
tenha valor nominal igual a 220 V. Para isto
seu circuito deve ser conectado entre duas fases.
Faça a medida de corrente e tensão para três
ângulos distintos.
Fig 9 Montagem para determinação da Indutância Própria
do Rotor
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2 d) Determinação da Indutância Mútua entre
Enrolamentos do Rotor e do Estator
Utilizando a montagem da Fig. 9, determine o
valor da indutância mútua entre o enrolamento
do estator e do rotor. Para a determinação da
indutância mútua, pode-se aplicar a expressão M
= v1/I2, em que v
1 é a tensão nos terminais do
estator e I2 é a corrente que circula no rotor.
Faça as medidas para ângulos entre 0o e 90
o com
passos de 10o para preenchimento da Tabela 7 de
seu Relatório. Mantenha a fonte entre duas fases,
ou seja, o valor nominal será de 220V.
2 e) Procedimento de Medida do Torque
Desenvolvido para o Eletroímã de Polos
Salientes
Neste item será feita a medida do torque, quando
apenas o enrolamento do estator está energizado,
conforme mostra o esquema elétrico da Fig. 10.
Para isto faça:
a) Com o sistema desenergizado, retire o
disco do eixo do rotor.
b) Energize o enrolamento do estator com
1,5 A. O rotor assumirá uma posição
estável.
c) Fixe firmemente o disco ao eixo do rotor
de modo que o primeiro furo fique
alinhado com o ângulo 0° do transferidor.
Se este ajuste for bem feito o 0°
geométrico (indicado pelo transferidor) e
0° magnético coincidem.
d) Anule a corrente e verifique se o conjunto
disco-rotor gira livremente.
e) Coloque a balança eletrônica e o peso na
posição indicada na Fig. 1. A haste ligada
à massa deverá ser colocada no furo nº 0.
Verifique se este furo ainda continua
alinhado com o ângulo 0° do transferidor.
Caso seja necessário, coloque
espaçadores entre o peso e a balança de
tal modo que se consiga obter
alinhamento.
f) Ligue a balança eletrônica e “zere” a
balança de modo que resulte leitura de 0
g. Energize o sistema com 1,5 A e anote
na tabela conveniente o valor de massa.
g) Coloque a haste ligada à massa no furo
seguinte do disco.
h) Anote os pares posição e valor de massa.
i) Repita o procedimento g/h para cada um
dos furos do disco para completar a
tabela de seu relatório.
Fig 8 Montagem para Determinação da Mútua
Indutância
Fig 9 Montagem para Determinação do Torque em um
Eletroímã de Polos Salientes