Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

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Derivativos Teoria das Finanças III Graduação FAAP José Augusto Carvalho Filho Agosto 2012

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Apresentação (extensa) sobre derivativos para o curso de Finanças 3 da graduação de Economia da FAAP.

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Derivativos

Teoria das Finanças IIIGraduação FAAP

José Augusto Carvalho FilhoAgosto 2012

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2

Agenda

• Motivação

• Breve História

• Tipologia

• Negociação

• Mercado a Termo

• Mercado Futuro

• Mercado de Opções

• Swaps

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Motivação

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Breve História

4 Grécia - Aristóteles (384 A.C.), em seu livro Política – mencionara instrumento

similares as opções.4 Grécia - Tales de Mileto (624 A.C) - espécie de opções sobre prensas de azeitonas. 4 Japão (XVII) - negociação de ‘recibos de arroz’.4 Holanda (XVIII) – Opções sobre Tulipas 4 EUA (XIX) – Início das negociações de opções no mercado secundário.

4 França (1900) – Louis Bachelier propõe tratamento

matemático para a dinâmica de preços de algodão em sua

tese “Teoria da Especulação”.4 EUA (1925) – Einstein aborda o problema da difusão.4 EUA (1934) – Início das negociações de opções em bolsas de

valores (Chicago).4 EUA (1973) – Apreçamento de opções Black and Scholes.

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Fonte: Série Introdutória Mercado de Derivativos. Disponível em:http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/download/serie-introdutoria_mercados-derivativos.pdf

Tipologia

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Onde são negociados

4 Ambientes de Negócio4 Bolsas de Valores e Derivativos,4 Mercado de Balcão conhecidos

como Over-the-counter (OTC)

4 No Brasil4 CETIP4 BM&FBOVESPA =+

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Liquidação

Liquidação &

Custódia

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4 Clearing Houses – Pessoas Jurídicas ou departamentos internos

das bolsas de valores responsáveis por serviços de

compensação, liquidação e custódia;

4 Serviços de garantia – Pode oferecer a garantia da liquidação de

operações, a exemplo da BM&FBOVESPA.

4 Depósito de margens – a garantia da liquidação é oferecida, é

solicitado a todos os participantes depósito de margens de

garantia conforme solicitação da Clearing.

Liquidação e Custódia

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Garantias frequentemente aceitas:

4 Títulos públicos federais nacionais;

4 Títulos privados nacionais;

4 Ouro ativo financeiro;

4 Cotas de ETFs e ações de empresas listadas na BM&FBOVESPA e

custodiadas na Central Depositária;

4 Cotas de Fundos de Investimento;

4 Cartas de Fiança Bancária;

4 Títulos de Emissão do Tesouro norte americano;

Liquidação e Custódia

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Liquidação e Custódia

Fonte:http://www.bmfbovespa.com.br/shared/iframe.aspx?altura=400&idioma=pt-br&url=www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/boletim1/bd_manual/Garantias1clearingDerivativos.asp

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Participantes do Mercado de Derivativos

4Hedgers4 Buscam basicamente proteção.4 Querem eliminar a incerteza.

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Participantes do Mercado de Derivativos

4Especuladores (latim speculare)4 Não buscam proteção,4 São movidos a risco,4 Anteveem movimentos de preço no mercado,4 Fornecem liquidez ao mercado.

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Participantes do Mercado de Derivativos

4Arbitradores4 Buscam oportunidades de ganho certo devido a

má formação de preço,4 Atuam em vários mercados simultaneamente.

Page 15: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Participantes do Mercado de Derivativos

4Market Makers 4 Comprometem-se a cobrir ofertas de compra e

venda dentro de um determinado nível de

spread (diferença entre bid e offer).4 Atuam como fomentadores de um mercado;4 Fornecem liquidez em um determinado

mercado (produto).

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Bolsas de

Derivativos

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Bolsas de Derivativos Definição

4 A razão de ser das bolsas

4 Risco de crédito

4 Falta de padronização dos contratos

4 Falta de transparência na formação dos preços

4 Transferência de posições.

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Bolsas de Derivativos Participantes

4 Membro de Compensação

4 Corretora

4 Operador Especial

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Mercado

a Termo

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TermoDefinição

4 Contrato de balcão no qual os participantes comprometem-

se a efetuar a troca de uma mercadoria numa data futura

por um preço predeterminado.

Partes envolvidas

4 Parte Compradora – tem o compromisso de comprar a

mercadoria (ativo-objeto) pelo preço combinado no prazo

combinado.

4 Parte Vendedora – tem o compromisso de vender a

mercadoria (ativo-objeto) pelo preço combinado no prazo

combinado.

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TermoContrato

4 O contrato a termo possui as seguintes

características:

4 Ativo-objeto

4 Vencimento

4 Início da vigência

4 Valor nocional

4 Preço a Termo ou Forward.

4 Forma de cotação

Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/shared/iframe.aspx?altura=900&idioma=pt-br&url=www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/contratos1/contratosProdutosbalcao1.asp

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TermoPayoff

4 O payoff final de um contrato a termo depende basicamente

da posição assumida pelo investidor (comprada ou vendida)

e pela diferença entre o preço do ativo-objeto St e o preço

combinado fT sobre o valor nocional N.

4 Comprador:

4 Comprador:

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TermoPayoff

Page 24: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

TermoAtivos-objeto

4 Os ativos-objeto dos contratos a termo são os mais

variados possíveis. 4 Commodities em geral – agrícolas, metais, etc.

4 Taxas de juros – Spot e Forward,

4 Índices de Inflação – IGP-M, IPCA,

4 Taxas de Câmbio e Paridade – BRL/USD, USD/EUR,

JPY/USD, etc.

4 Ações e índices de Ações – Ibovespa, IBR-X

4 Historicamente os contratos a termo tinham como ativo-

objeto as commodities agrícolas.

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TermoEstudo de Caso

4 Produtor de Café – corre o risco de, ao final da safra, ter o

preço do café menor do que o esperado para cobrir os custos

da produção e auferir lucro.

4 Torrefador de Café – corre o risco de, ao final da safra, ter o

preço do café maior do que o esperado.

Cenários Futuros

4 Excelentes condições climáticas,

4 Ocorrências pragas, geadas, etc.

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TermoEstudo de Caso

4 Comprador e Vendedor entram num contrato a Termo de

6000 sacas de café concordando em trocar a mercadoria por

R$ 150/ saca de 60kg.

Cenários A - Excelentes condições climáticas, com preço Spot

de R$ 120/ saca.

Page 27: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

TermoEstudo de Caso

4 Comprador e Vendedor entram num contrato a Termo de

6000 sacas de café concordando em trocar a mercadoria por

R$ 150/ saca de 60kg.

Cenários A - Excelentes condições climáticas, com preço Spot

de R$ 120/ saca.

Page 28: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

TermoEstudo de Caso

4 Comprador e Vendedor entram num contrato a Termo de

6000 sacas de café concordando em trocar a mercadoria por

R$ 150/ saca de 60kg.

Cenários B – Ocorrência de pragas, com preço Spot de R$ 180/

saca.

Page 29: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

TermoEstudo de Caso

4 Comprador e Vendedor entram num contrato a Termo de

6000 sacas de café concordando em trocar a mercadoria por

R$ 150/ saca de 60kg.

Cenários B – Ocorrência de pragas, com preço Spot de R$ 180/

saca.

Page 30: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

TermoEstudo de Caso

4 Em ambos os cenários, houve prejuízo ou ganho

para os compradores e vendedores?

4 Dificuldades Potenciais

4 Inadimplência,

4 Ausência de liquidez para abrir/reverter posição.

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TermoDesafio

4 Imagine um especulador no mercado de

soja. Ele pode auferir lucro com riscos

razoavelmente baixos sem precisar

‘entregar’ ou ‘receber’ o ativo-objeto no

vencimento do contrato a termo.

4 Desafio 4 Elabore uma estratégia ‘especuladora’ de forma a correr o menor risco

possível (preferencialmente limitado ao risco de crédito de contraparte).

Page 32: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Mercado

Futuro

4 Definição

Page 33: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Motivação

Page 34: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

FuturoDefinição

4 É uma evolução do contrato a termo,

4 Contratos padronizados, negociados em bolsa,

4 Investidores comprometem-se comprar/vender um determinado ativo-

objeto numa data futura por um preço predeterminado,

4 Os contratos em aberto são marcados a mercado (MTM) diariamente,

4 Esse mecanismo favorece a redução do risco de inadimplência de uma das

partes,

4 Clearing House requer margem menor para operação,

4 Mercado marcado pela liquidez,

4 Investidores podem reverter suas posições facilmente.

Page 35: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

FuturoDefinição

Partes envolvidas

4 Parte Compradora – tem o compromisso de

comprar a mercadoria (ativo-objeto) pelo preço

combinado no prazo combinado.

4 Parte Vendedora – tem o compromisso de vender

a mercadoria (ativo-objeto) pelo preço combinado

no prazo combinado.

Page 36: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 O contrato a termo possui as seguintes

características:

4 Ativo-objeto

4 Vencimento

4 Início da vigência

4 Valor nocional

4 Forma de cotação

Fonte: http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/contratos1/Financeiros/PDF/DIfuturo.pdf

FuturoContrato

Page 37: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

FuturoPayoff

4 O payoff final de um contrato futuro é exatamente igual ao

de um contrato a termo, com a diferença que diariamente os

contratos em abertos são marcados a mercado.

4 Comprador:

4 Comprador:

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FuturoPayoff

Page 39: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

FuturoAtivos-objeto

4 Os ativos-objeto dos contratos futuro são os mais

variados: 4 Commodities em geral – agrícolas, metais, etc.

4 Taxas de juros – Spot e Forward,

4 Índices de Inflação – IGP-M, IPCA,

4 Taxas de Câmbio e Paridade – BRL/USD, USD/EUR,

JPY/USD, etc.

4 Ações e índices de Ações – Ibovespa, IBR-X

Page 40: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

FuturoEstudo de Caso

4 Exportador – corre o risco de, na data combinada para exportação, o preço

da taxa de câmbio BRL/USD ser menor do que o esperado para cobrir os

custos da produção e auferir lucro.

4 Importador – corre o risco de, na data combinada para importação, o preço

da taxa de câmbio BRL/USD ser maior do que o esperado para cobrir os

custos de compra e auferir lucro.

Cenários Futuros

4 Aumento da cotação BRL/USD,

4 Queda da cotação BRL/USD.

Page 41: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Exportador irá receber, em 3 meses, USD 250.000. Com receio da baixa

do BRL/USD, resolve investir em contratos futuro de USD.

4 Importador irá pagar, em 3 meses, USD 250.000. Com receio da alta do

BRL/USD, resolve investir em contratos futuro de USD.

4 Operação4 Negociação de Contratos Futuros de USD

4 Tamanho : USD 50.000, logo serão necessários 5 contratos.

4 Taxa de abertura da posição no mercado futuro de USD: BRL/USD 2.622

4 Preço de ajuste do dia da operação : BRL/USD 2.621

4 Cenário da cotação BRL/USD no vencimento (T=3 meses): BRL/USD 2.400.

Vejamos como é o fluxo da operação.

FuturoEstudo de Caso

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FuturoEstudo de Caso

4 Taxa de abertura da posição no mercado futuro de USD: BRL/USD 2.6224 Preço de ajuste do dia da operação : BRL/USD 2.6214 Cenário da cotação BRL/USD no vencimento (T=3 meses): BRL/USD 2.400.

Page 43: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

FuturoEstudo de Caso

Resultado das operações globais do exportador e importador:

4 Exportador4 Mercado Futuro

(BRL/USD 2,622 – BRL/USD 2,400) x USD 50.000 x 5 = R$ 55.500,00

4 Exportação

(BRL/USD 2,40) x USD 250.000 = BRL 600.000,00

4 Resultado Global

BRL 55.500,00 + BRL 600.000,00 = BRL 655.500,00

4 Taxa de Câmbio Equivalente

BRL 655.500,00 / USD 250.000 = BRL/USD 2,622

Page 44: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

FuturoFormação de Preço

4 Resultado do processo de competição entre compradores e vendedores,

4 Oferta versus demanda,

4 Refletem expectativa do mercado,

4 Existe um preço teórico:

4 F = preço futuro

4 St = preço spot

4 i = taxa de juros

4 T = dias até o vencimento

4 CC = custo de carregamento

4 E = componente de erro.

Page 45: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Mercado

Opções

Page 46: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Motivação

Page 47: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4Quanto vale hoje t0 o direito de comprar

ou vender um determinado ativo-objeto,

com preço à vista St no mercado spot,

numa data futura T pelo preço de

exercício K?

OpçãoX do problema

Page 48: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Na data de vencimento T do contrato, o titular da

Call possui o direito de exercer a opção, ou seja,

comprar o ativo cotado a ST pelo preço de exercício

K, caso ST >K.

4 Nesse caso, a contraparte, conhecida como

lançador, possui a obrigação de vender o ativo-

objeto pelo preço K.

Opção de CompraCall

Page 49: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Analogamente, na data de vencimento T do

contrato, o titular da Put possui o direito de

exercer a opção, ou seja, vender o ativo cotado a ST

pelo preço de exercício K, caso ST < K.

4 Nesse caso, a contraparte, conhecida como

lançador, possui a obrigação de comprar o ativo-

objeto pelo preço K.

Opção de VendaPut

Page 50: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoDefinição

4 Contrato de bolsa/balcão no qual um dos participantes

compra o direito de comprar/vender um determinado

ativo-objeto numa data futura por um preço

predeterminado, conhecido como preço de exercício.

Partes envolvidas

4 Titular – tem o direito de comprar/vender o ativo-objeto

pelo preço de exercício no prazo combinado.

4 Lançador – tem o dever vender/comprar o ativo-objeto

pelo preço de exercício no prazo combinado caso o titular

queira exercer a opção.

Page 51: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoContrato

4 O contrato de opção possui as seguintes características:

4 Tipo da Opção: Europeia ou Americana.

4 Tipo da obrigação: Compra ou Venda

4 Ativo-objeto

4 Vencimento

4 Valor nocional

4 Preço de exercício

4 Forma de cotação do Ativo-objeto

4 Forma de cotação prêmio.

Fonte: http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/contratos1/Financeiros/PDF/DOL_compra.pdf

Page 52: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoAtivos-objeto

4 Os ativos-objeto dos contratos de opção são

variados. 4 Commodities em geral – agrícolas, metais, etc.

4 Taxas de juros – Spot e Forward,

4 Índices de Inflação – IGP-M, IPCA,

4 Taxas de Câmbio e Paridade – BRL/USD, USD/EUR,

JPY/USD, etc.

4 Ações e índices de Ações – Ibovespa, IBR-X

4 Os primeiros contratos de opção foram as tulipas.

Page 53: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoPayoff

4 O payoff final de um contrato de opção depende da posição

assumida pelo investidor (titular ou lançador) e pela

diferença entre o preço do ativo-objeto St e o preço de

exercício K sobre o valor nocional.

4 CALL

4 Titular :

4 Lançador:

Page 54: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoPayoff

4 O payoff final de um contrato de opção depende da posição

assumida pelo investidor (titular ou lançador) e pela

diferença entre o preço do ativo-objeto St e o preço de

exercício K sobre o valor nocional.

4 PUT

4 Titular :

4 Lançador:

Page 55: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoPayoff

Page 56: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoPayoff

Page 57: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoPayoff

Page 58: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoPayoff

Page 59: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoPayoff

Page 60: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoGarantias exigidas pela Clearing House

4 Uma vez que o titular não oferece risco às

bolsas/Clearing, nenhuma garantia é exigida deste.

4 O lançador, no entanto, apresenta

um risco futuro para a Clearing.

4 Logo, será sempre exigida margem

de garantia da parte vendida numa

transação de opção.

Page 61: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Preço de Exercício K

Vencimento do direito T

Preço do ativo-objeto St na data t

Taxa de juros livre de risco r

Risco do ativo-objeto, representado pela Volatilidade σ.

OpçãoPreço

Page 62: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoEstudo de Caso

4 Exportador – corre o risco de, na data combinada para exportação, o preço

da taxa de câmbio BRL/USD ser menor do que o esperado para cobrir os

custos da produção e auferir lucro.

4 Importador – corre o risco de, na data combinada para importação, o preço

da taxa de câmbio BRL/USD ser maior do que o esperado para cobrir os

custos de compra e auferir lucro.

Cenários Futuros

4 Aumento da cotação BRL/USD,

4 Queda da cotação BRL/USD.

Page 63: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoEstudo de Caso

4 Titular paga ao lançador o prêmio de R$0,10 por uma opção

de compra (CALL) de USD 1.000 com vencimento em 2 meses

e preço de exercício de R$1,85. Atualmente o dólar está

cotado a R$ 1,75.

4 Cenários A – Cotação BRL/USD vai a R$ 2,00

Page 64: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Titular paga ao lançador o prêmio de R$0,10 por uma opção

de compra (CALL) de USD 1.000 com vencimento em 2 meses

e preço de exercício de R$1,85. Atualmente o dólar está

cotado a R$ 1,75.

4 Cenários A – Cotação BRL/USD vai a R$ 2,00

OpçãoEstudo de Caso

Page 65: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoEstudo de Caso

4 Titular paga ao lançador o prêmio de R$0,10 por uma opção

de compra (CALL) de USD 1.000 com vencimento em 2 meses

e preço de exercício de R$1,85. Atualmente o dólar está

cotado a R$ 1,75.

4 Cenários B – Cotação BRL/USD cai para R$ 1,60.

Page 66: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoEstudo de Caso

4 Titular paga ao lançador o prêmio de R$0,10 por uma opção

de compra (CALL) de USD 1.000 com vencimento em 2 meses

e preço de exercício de R$1,85. Atualmente o dólar está

cotado a R$ 1,75.

4 Cenários B – Cotação BRL/USD cai para R$ 1,60.

Page 67: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoMotivação

4 Titular de uma CALL - acredita que o preço

do ativo-objeto será maior do que o preço

de exercício da opção.

4 Titular de uma PUT - acredita que o preço

do ativo-objeto será menor do que o preço

de exercício da opção.

Page 68: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçãoMotivação

4 Lançador de uma CALL - acredita que o preço

do ativo-objeto será menor do que o preço

de exercício da opção.

4 Lançador de uma PUT - acredita que o preço

do ativo-objeto será maior do que o preço de

exercício da opção.

Page 69: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçõesDesafio

4 Pesquisa no site da BM&FBOVESPA o

contrato de opção de Ibovespa. Com

base nas características do contrato,

crie cenários para os valores futuros

do índice 3 meses à frente e escolha

um preço de exercício.

4 Desafio 4 Elabore o payoff da ponta lançadora e titular de opções de Compra e

Venda do Ibovespa com base nos cenários definidos e preço de exercício.

Page 70: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

ApreçamentoÁrvore Binomial

Page 71: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial

Page 72: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial

Page 73: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Carteira A

Carteira B

Apreçamento via árvore binomial

Page 74: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 A combinação nos permite contar o

número de agrupamentos entre n

objetos em m posições (n>m) quando

não há preocupação com a ordem

dos objetos.

Apreçamento via árvore binomial

Page 75: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Lançamentos sucessivos de uma moeda:

Apreçamento via árvore binomial

Page 76: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 A combinação nos permite contar o número

de agrupamentos entre n objetos em m

posições (n>m) quando não há preocupação

com a ordem dos objetos.

Apreçamento via árvore binomial

Page 77: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Árvore Binomial de 1 Passos

Page 78: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4Durante a vigência T da opção, o preço da

ação pode subir atingindo o nível S0u ou

cair atingindo o nível S0d, com u>1 e d<1,

respectivamente.

4Payoffs da opção Cup e Cdown.

Apreçamento via árvore binomial

Page 79: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Portfólio

Livre de Risco

Apreçamento via árvore binomial

Page 80: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Portfólio

Livre de Risco

Apreçamento via árvore binomial

Page 81: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Como ajustar a quantidade?

Apreçamento via árvore binomial

Page 82: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Como ajustar a quantidade?

Apreçamento via árvore binomial

Page 83: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial

Page 84: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial

Page 85: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomialEstudo de Caso

OPÇÃO PETROBRÁS

Hoje a ação da Petrobrás foi cotada a R$ 38 cada. Para facilitar o

apreçamento de opções de compra da Petrobrás, suponha que dentro de

3 meses, o preço da ação poderá assumir os valores R$ 43 ou R$ 34.

Suponha que a taxa de juros livre de risco seja de 12,5% a.a. Com base

nesses valores, calcule:

a)o preço de uma opção de compra com

vencimento em três meses e preço de exercício de

R$ 41.

b)o delta da opção.

Page 86: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Árvore Binomial de 2 Passos

Page 87: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial – 2 passos

Page 88: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial – 2 passos

Page 89: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial – 2 passos

Page 90: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial – 2 passos

Page 91: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento via árvore binomial – 2 passosEstudo de Caso

AÇÃO APPLE

Suponha uma ação da Apple negociada a US$ 250 cada. Suponha que

dentro de 3 meses, o preço da ação poderá assumir os valores US$ 292 ou

US$ 214. Suponha que a taxa de juros livre de risco seja de 2% a.a. Com

base nesses valores, calcule:

a) o preço de uma opção de compra com vencimento em três meses e

preço de exercício de US$ 275 via árvore binomial de 2 passos.

Page 92: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Paridade Put Call

Page 93: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OpçõesExóticos

Page 94: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Opções com início Forward,

4 Chooser Option,

4 Opções com Barreira,

4 Opção Binária,

4 Opção Asiática,

4 Opção Basket,

4 ...

Opções Exóticas

Page 95: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Definição

4 Particularidades

4 Riscos de uma operação

4 Tipos de Swap

4 Convenção de Calendário

4 Valorização

4 Swap hedge

4 Brokeragem

4 Outros swaps

Swaps

Page 96: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Fonte: Bacen Jullho 2011

Motivação I

Page 97: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Motivação II

4 A empresa X recebe uma encomenda, cujo valor total é de R$ 500mil, para fabricar

50 mil unidades de um determinado produto que serão entregues em 120 dias. A

margem da empresa nessa venda será de 12%.

4 Para confeccionar o produto, a empresa X precisa de R$ 200 mil. Para levantar esse

capital, a empresa X recorre ao seu fornecedor de matéria-prima, a empresa Y. A

empresa Y empresta os R$200 mil a uma taxa de juros pós-fixada (digamos CDI).

QUAL O RISCO QUE A EMPRESA X ESTÁ EXPOSTA?

4 A empresa X resolve contratar um swap de troca de taxa de juros com prazo de 120 dias. Para

isso, a empresa X contata um Swap Broker que, por sua vez, irá contatar um Swap Dealer a fim

de assumir a operação como contraparte, pagando 15% a.a. prefixados e recebendo o DI-over

sobre um valor referencial de R$ 200mil.

Page 98: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Definição

Page 99: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Definição

4Swap é um acordo entre duas partes para a

troca de fluxos financeiros no futuro.

Contraparte A

Contraparte B

Parâmetro A

Parâmetro B

Page 100: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Definições

4 Swap é um acordo entre duas partes com o intuito de de troca

de fluxos financeiros no futuro.

4 Swaps são contratos a termo, liquidados por diferença, cuja

característica básica envolve a troca de fluxos futuros relativos à

ativos e passivos detidos pelas partes envolvidas.

4 Swap é uma troca onde ativos ou passivos subjacentes são

parâmetros de cálculo e a liquidação financeira ocorre no final

da operação.

Definição

Page 101: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Riscos de uma operação de Swap

Page 102: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Riscos de uma Operação de Swap

4 Risco de Crédito – Risco de que uma das contrapartes não

honre com os pagamentos das trocas de fluxo nas datas

combinadas.

4 Risco de Mercado – Ao longo da vida do “contrato”, os

preços dos ativos e/ou passivos subjacentes flutuam de

forma que os payoffs de cada uma das partes envolvidas é

incerto.

Riscos

Page 103: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Quanto ao Fluxo de Caixa

4 Swap com Caixa – Troca de fluxos de pagamento ou de recebimento de

moedas internacionais: Dólar por Euro, Dólar por Iene. Nesse tipo de swap,

há troca de valor referencial, ou seja, Nocional da operação.

4 Swap sem Caixa – É a troca de indexadores de contas do ativo ou passivo

entre as contrapartes, sem que haja a troca do Nocional da operação.

Em qualquer dessas modalidades operacionais de swap, há sempre um um

valor referencial, ou notional da operação.

Tipos

Page 104: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Em geral, os swaps de taxas de juros podem ser divididos da

seguinte forma:

4 Swaps entre taxas de juros flutuantes

4 Swaps entre taxas de juros flutuante e taxa de juros

prefixada

A BCDI

TR+8% a.a.

A BCDI

18% a.a.

Taxas

Page 105: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Motivação 1

4 A empresa X recebe uma encomenda, cujo valor total é de R$ 500mil, para fabricar 50 mil

unidades de um determinado produto que serão entregues em 120 dias. A margem da empresa

nessa venda será de 12%.

4 Para confeccionar o produto, a empresa X precisa de R$ 200 mil. Para levantar esse capital, a

empresa X recorre ao seu fornecedor de matéria-prima, a empresa Y. A empresa Y empresta os

R$200 mil a uma taxa de juros pós-fixada (digamos CDI).Qual o risco que a empresa X está exposta?

4 A empresa X resolve contratar um swap de troca de taxa de juros com prazo de 120 dias. Para

isso, a empresa X contata um Swap Broker que, por sua vez, irá contatar um Swap Dealer a fim

de assumir a operação como contraparte, pagando 15% a.a. prefixados e recebendo o DI-over

sobre um valor referencial de R$ 200mil.

Exemplo

Page 106: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Cenários Baixa (DI=12%) Cenários Alta (DI=17%)

Operação

Portanto, não importando o cenário futuro, o custo final do

empréstimo e swap para a empresa X foi fixado.

Y XCDI

15% a.a.

Motivação 2

CDI

15% a.a.

DI 12% 17%Valor Pago à X 207,699.76R$ 210,745.65R$ Valor Pago por X (209,537.91)R$ (209,537.91)R$

Dívida Posfixada de X (207,699.76)R$ (210,745.65)R$ Valor do Empréstimo + Swap (209,537.91)R$ (209,537.91)R$

Page 107: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Motivação 1

Cenários Baixa (DI=10%) Cenários Alta (DI=20%)

Portanto, não importando o cenário futuro, o custo final do

empréstimo e swap para a empresa X foi fixado.

Motivação 2

Y XCDI

15% a.a.

CDI

15% a.a.

Valor Pago à X 206,456.02R$ 212,531.71R$ Valor Pago por X (209,537.91)R$ (209,537.91)R$

Dívida Posfixada de X (206,456.02)R$ (212,531.71)R$ Valor do Empréstimo + Swap (209,537.91)R$ (209,537.91)R$

Page 108: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Convenção de

Calendário

Page 109: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Actual/Actual

4 Em ano bissexto, o cupom de pagamento anual tem o denominador de

366 dias.

4 O número de dias entre duas datas é o número de dias corridos.Obs: “Actual” é equivalente a Dias Corridos, ou número de dias reais entre duas datas.

30/360 (BACEN)

4 É a convenção utilizada no Brasil para títulos indexados à variação

cambial (PTAX800 -cotação USD divulgada pelo BACEN).

Convenção de Calendário

Page 110: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

ACT/360

4O denominador é sempre 360 e o numerador é o número

de dias corridos (“actual days”) entre duas datas.

30/360

4Cada período de cupom tem sempre o mesmo número

de dias (juro acumulado = cupom efetivamente pago).

Dias Úteis/252

4É a convenção utilizada no Brasil para títulos

denominados em BRL (Reais).

Convenções de CalendárioConvenção de Calendário

Page 111: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Convenções na nas formas de capitalização

4Juros Simples• Linear-360

4Juros Compostos• Exponencial 360

• Exponencial-252

• Contínua

Convenções de CalendárioConvenção de Calendário

Page 112: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Juros Simples

4Taxa Anual Linear/360• Cálculo do Fator de Desconto

• Onde:

• r é a taxa

• dc são os dias corridos

Convenção de Calendário

Page 113: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Juros Compostos4 Taxa Anual Exponencial/252

• Cálculo do Fator de Desconto

Onde:

• r é a taxa

• DU são os dias úteis

Convenção de Calendário

Page 114: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Juros Compostos4 Taxa Anual Exponencial/360

• Cálculo do Fator de Desconto

Onde:

• r é a taxa

• dc são os dias corridos

Convenção de Calendário

Page 115: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Valorização de Swap

Page 116: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Depende dos parâmetros de cada uma das pernas do Swap.

• Exemplo Swap registrado na BVMFBOVESPA cuja uma das “pernas” é o DI.

Fonte: http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/contratos1/Balcao/PDF/Swap_anexoIII2.pdf

Valorização do Swap

Page 117: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Depende dos parâmetros de cada uma das pernas do Swap.4 Exemplo Swap registrado na BVMFBOVESPA cuja uma das “pernas” é uma

taxa prefixada.

Fonte: http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/contratos1/Balcao/PDF/Swap_anexoIII1.pdf

Valorização do Swap

Page 118: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Depende dos parâmetros de cada uma das pernas do Swap.4 Exemplo Swap registrado na BVMFBOVESPA cuja uma das “pernas” é uma

taxa de câmbio de Reais por Dólar.

Fonte: http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/contratos1/Balcao/PDF/Swap_anexoIII3.pdf

Valorização do Swap

Page 119: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Depende dos parâmetros de cada uma das pernas do Swap.4 Exemplo Swap registrado na BVMFBOVESPA cuja uma das “pernas” é

uma cesta de ações.

Fonte: http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/contratos1/balcao/PDF/Swap_anexo_III12.pdf

Valorização do Swap

Page 120: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Hedge Swap

Page 121: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Operação à vista:

Valor = R$ 10.000.000,00

Cupom = variação cambial + 10%

Prazo = 180 dias

PTAXt-1= 1,81

4 Uma empresa possui passivos indexados à variação cambial + 10%. A fim de se

proteger de oscilações do dólar que possam afetar seu fluxo de caixa futuro, decide

então realizar uma operação de swap entre a variação de dólar mais um cupom

cambial contra a variação do DI.

Operação Swap Cambial:

Valor = R$ 10.000.000,00

Compra = Dólar + 10%

Venda = CDI

Prazo = 180 dias

PTAXt-1= 1,81

Hedge Swap

Page 122: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Resultado Operação à vista:

Valor = R$ 10.000.000,00

Cupom = variação cambial + 10%

Prazo = 180 dias

PTAXt-1= 1,81

Resultado Operação Swap Cambial:

Resultado Global:

Cenários Baixa (PTAX=1,70) Valor acumulado do DI foi de 8,166538%

Hedge Swap

Page 123: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Resultado Operação à vista:

Valor = R$ 10.000.000,00

Cupom = variação cambial + 10%

Prazo = 180 dias

PTAXt-1= 1,81

Resultado Operação Swap Cambial:

Cenários Alta (PTAX=1,98)

Resultado Global:

Valor acumulado do DI foi de 8,166538%

Hedge Swap

Page 124: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Cenários Baixa (PTAX=1,70) Valor acumulado do DI foi de 8,166538%

Cenários Alta (PTAX=1,98) Valor acumulado do DI foi de 8,166538%

Resultado Global:

Hedge Swap

Page 125: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Uma empresa possui um passivo de US$ 17.000 e um ativo de R$50.000 indexado à variação

cambial e ao ao DI. A fim de se proteger de oscilações do dólar e do DI que possam afetar seu

fluxo de caixa futuro, decide então realizar uma operação de swap entre a variação de dólar

mais um cupom cambial contra a variação das taxas médias de CDI.

4 Suponha as seguintes condições de mercado: Cotação do Dólar no dia do registro do Swap era

de R$ 1,81.

Hedge 2

Cenários Baixa (PTAX=1,64) Valor acumulado do DI foi de 12%

Cenários Alta (PTAX=1,98) Valor acumulado do DI foi de 17%

Page 126: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Cenários Baixa (PTAX=1,64) Valor acumulado do DI foi de 12%

Cenários Alta (PTAX=1,98) Valor acumulado do DI foi de 17%

Hedge Swap

Page 127: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Hedge Swap

Cenários Baixa (PTAX=1,64) Valor acumulado do DI foi de 12%

Cenários Alta (PTAX=1,98) Valor acumulado do DI foi de 17%

Page 128: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Cenários Baixa (PTAX=1,64) Valor acumulado do DI foi de 12%

Cenários Alta (PTAX=1,98) Valor acumulado do DI foi de 17%

Hedge Swap

Page 129: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Cenários Baixa (PTAX=1,64) Valor acumulado do DI foi de 12%

Cenários Alta (PTAX=1,98) Valor acumulado do DI foi de 17%

Hedge Swap

Page 130: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Cenários Baixa (PTAX=1,64) Valor acumulado do DI foi de 12%

Cenários Alta (PTAX=1,98) Valor acumulado do DI foi de 17%

Hedge Swap

Page 131: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Brokeragem

Page 132: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 A empresa A possui R$ 1 milhão em ativos que são remunerados por uma taxa prefixada de 8%

a.a. Entretanto, essa empresa captou seus recursos ao custo da Libor.

4 A empresa B captou R$ 1 milhão à taxa de 7% a.a. e aplicou à taxa Libor.

Qual o risco que as empresas estão expostas?

4 É razoável imaginar que a empresa A queira eliminar o risco de alta da Libor e a

empresa B queira eliminar o risco de baixa da Libor.

A B8 % a.a.

LiborLibor

7% a.a.

Brokeragem

Page 133: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

A B8 % a.a.

LiborLibor

7% a.a.7,5% a.a.

LiborA B

8 % a.a.

LiborLibor

7% a.a.

Operação

4 A empresa A possui R$ 1 milhão em ativos que são remunerados por uma taxa prefixada de 8%

a.a. Entretanto, essa empresa captou seus recursos ao custo da Libor.

4 A empresa B captou R$ 1 milhão à taxa de 7% a.a. e aplicou à taxa Libor.

Brokeragem

Page 134: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Empresa A

Resultado Operação à vista:

Valor = R$ 1.000.000,00

Resultado Global:

Cenário Baixa Libor = 5% a.a.

$30.000 ao anoR

Resultado Swap:

Valor = R$ 1.000.000,00

$25.000 ao anoR

Empresa B

Resultado Operação à vista:

Valor = R$ 1.000.000,00

Resultado Swap:

Valor = R$ 1.000.000,00

$25.000 ao anoR

$20.000 ao anoR

Resultado Global:

Brokeragem

Page 135: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Empresa A

Resultado Operação à vista:

Valor = R$ 1.000.000,00

Resultado Global:

Cenário Alta Libor = 10% a.a.

$20.000 ao anoR

Resultado Swap:

Valor = R$ 1.000.000,00

$25.000 ao anoR

Empresa B

Resultado Operação à vista:

Valor = R$ 1.000.000,00

Resultado Swap:

Valor = R$ 1.000.000,00

$25.000 ao anoR

$30.000 ao anoR

Resultado Global:

Brokeragem

Page 136: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Cenário Alta Libor = 10% a.a.

Cenário Baixa Libor = 5% a.a.

Portanto, não importando o cenário futuro da taxa de juros Libor, o custo

final de ambas empresas A e B foi fixado. Além disso, as operações garantiram

uma receita de 0,5% a.a. sobre o notional de R$ 1.000.000,00.

Brokeragem

Page 137: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Outros Swaps

Page 138: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 O balcão da BM&FBOVESPA admite também outros indicadores para registro de swaps.

Vejamos alguns deles:4 Índices de Inflação:

4 IGP-M - Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de

Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).4 IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).4 IPC - Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de

Pesquisas Econômicas (FIPE) da Universidade de São Paulo (USP).4 INP - Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE).4 Taxas de Juros:

4 TR;4 TBF;4 TJLP;4 Cupom Cambial.

Outros Swaps

Page 139: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Aspectos básicos da Regulação

Page 140: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Regulação do Mercado de Swap

Mercado de Swaps Nacional:4 Obrigatoriedade no registro - operações de derivativos no

mercado de balcão em sistemas de registro autorizados:4 BM&FBOVESPA;4 Cetip.

Aspectos Regulatórios

Page 141: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Mercado de Swaps Nacional:4 Auto Regulação

Fonte: http://www.cvm.gov.br/

Aspectos Regulatórios

Page 142: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4 Não obrigatoriedade no registro;4 Vulgarmente conhecido como “Mercado de

Gaveta”;4 Novas mudanças na regulação dos

mercados de balcão na Europa e Estados

Unidos;4 Dodd–Frank Wall Street Reform – essa

reforma ainda será motivo de frequentes

discussões mundo afora;

Fonte: http://www.futuresindustry.org

Mercado de Swaps Internacional:

Aspectos Regulatórios

Page 143: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Swaps Exóticos

Page 144: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

4Fluxo de caixa: Swaps típicos dos mercados europeus e

americanos, onde as operações possuem liquidações parciais

ao longo da vida;

4Swaptions: São operações onde os participantes definem uma

condição de preço de algum ativo para que um swap de taxa

de juros comece a valer

4Opções de variáveis: São operações de swap onde as partes

definem mais uma variável para uma “perna”. A liquidação do

swap considerará a variável que obtiver melhor desempenho.

Liquidação e Custódia

Page 145: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Derivativos de CréditoCentro Educacional BM&FBOVESPAJosé Augusto Carvalho FilhoJulho 2012

Page 146: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Motivação

Breve História Derivativos de Crédito

Credit Default Swap

Probabilidade de Default

Apreçamento clássico

Contrato Futuro de CDS (BM&FBOVESPA)

Outros derivativos de Crédito

Produtos Estruturados

Crise de Crédito de 2008 (em números)

CDS Big Bang Model

Séries Temporais de CDS.

Page 147: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Motivação

Page 148: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Assets: $691 billion09/15/08

Assets: $327.9 billion09/26/08

Assets: $103.9 billion07/21/02

Assets: $91 billion6/1/09

Assets: $65.5 billion12/02/01

Assets: $61 billion 12/17/02

Assets: $39 billion04/30/09

Assets: $36 billion04/06/01

Assets: $34.9 billion04/12/87

Page 149: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Breve História

Page 150: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Breve História

Dezembro de 2001 – Falência da Enron (02/12/2001) cria um acionamento em massa de derivativos de crédito, sendo considerado o maior Evento de Crédito corporativo da história, por volume financeiro.

Final da década de 1980 – Derivativos de crédito começam a ser negociados sob a forma de swap sobre títulos específicos, com a finalidade de aproveitar oportunidades regulatórias e tributárias.

Segunda metade da década de 1990 – Primeiras operações com grandes carteiras de Collateralized Credit Obligation (CDO) para reduzir a pressão da regulação de crédito sobre o setor bancário.

Julho de 1999 – International Swaps and Derivatives Association (ISDA) lança a segunda versão de definições, ampliada e com mais ampla aceitação pelo mercado deste tipo de derivativo.

1980

1990

1999

2000

Setembro de 2000 – Uma reestruturação de dívida da seguradora COSECO, liderada pelo Chase Manhatan Bank e pelo Bank of América, mesmo aceita por todos os credores, aciona os derivativos de crédito e cria um dilema sobre as definições da ISDA de 1999.

2001

Page 151: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Breve História

2002 2003 2005

Abril e maio de 2005 – Bancos e hedge funds sofrem pesadas perdas com um processo de liquidação de posições em virtude de uma reavaliação de riscos.

Janeiro de 2002 – Crise Argentina leva a uma moratória seguida de proposta de reestruturação de dívida. Derivativos de crédito com referência na dívida soberana são acionados e este evento é considerado o primeiro teste para este tipo de derivativo, pela extensão da medida e pelo volume financeiro envolvido.

Abril de 2002 – Lançamento dos índices de crédito para empresas norte-americanas consideradas como grau de investimento.

Dezembro de 2002 – Dealers americanos lançam a padronização para as datas dos derivativos de crédito e estes ganham liquidez.

Março de 2003 – ISDA lança a terceira versão das definições para os derivativos de crédito, com significativos avanços sobre o documento de 1999.

Outubro de 2003 – Dealers americanos lançam o índice de crédito padronizado para empresas americanas de grau de investimento, que é denominado de CDX NAIG.

Page 152: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Breve História

2005 2007 2008

Março de 2008 – Pressionado por fortes perdas no mercado de hipotecas e atingido por severa restrição de crédito o banco de investimentos Bear Sterns é adquirido pelo Banco J.P. Morgan por uma fração de seu valor patrimonial.

Maio de 2005 – Falência da Collins & Aikman (17/05/2005), maior produtor de autopeças dos Estados Unidos deixa um débito total de cerca de US$2 bilhões

Junho de 2005 – ISDA cria a documento para derivativos de crédito referenciados em Asset Backed Securities (ABS).

Setembro de 2005 – Federal Reserve dos Estados Unidos reúne dealers e reguladores de todo mundo para discutir a necessidade de fortalecimento do mercado de derivativos de crédito.

Outubro de 2005 – Falência da Delphi, empresa de autopeças americana, cria o maior default da história, em termos de volume financeiro de derivativos de crédito envolvido.

Fevereiro de 2007 – Em conseqüência de uma deterioração no mercado de hipotecas dos Estados Unidos o HSBC reconhece uma perda de US$10,5 bilhões, demite o executivo da área de crédito hipotecário e inicia uma séria crise de confiança.

Março de 2007 – Lançamento, na Europa, do primeiro contrato futuro sobre índice de crédito.

Setembro de 2007 – Após uma seqüência de fortes baixas contábeis o Banco Northern Rock da Inglaterra entra em dificuldades financeiras, sofre uma corrida bancária e precisa ser auxiliado por linhas especiais de liquidez.

Page 153: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Credit Default Swap

Page 154: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Credit Default Swaps (CDS), ou Swaps de Crédito,

permitem que os investidores negociem o “risco de

crédito” de um empresa ou país da mesma forma que

negociam o risco de mercado.

Page 155: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

CDS pode ser visto como uma uma espécie de seguro

contra a “quebra” (evento de crédito) de uma determinada

empresa ou país (entidade de referência).

Page 156: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Comprador Proteção

Vendedor de Proteção

250b.p. por ano

Pagamento se houverEvento de crédito

Entidade Referência

Page 157: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Comprador Proteção

Vendedor de Proteção

250b.p. por ano

Pagamento se houverEvento de crédito

Page 158: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Comprador Proteção

Vendedor de Proteção

800 b.p. por ano

Pagamento se houverEvento de crédito

Page 159: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

• Comprador do CDS (comprador de proteção) tem o

direito de vender títulos da entidade de referência ao

preço de face

• Vendedor do CDS (vendedor de proteção) concorda

em comprar o título pelo seu valor de face, caso ocorra

algum evento de crédito.

Comprador Proteção

Vendedor de Proteção

500 b.p. por ano

Pagamento se houverEvento de crédito

Page 160: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Características CDS

Page 161: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Taxa de proteção

(protection rate/swap premium)

Características do CDS

Data efetiva

(effective date)

Entidade de Referência

(reference entity)

Datas de Pagamento

(Coupon Dates)

Page 162: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Liquidação (settlement type)

física (physical settlement)

Credit Default Swap

Comprador Proteção

Vendedor de Proteção

Entrega dos Títulos

100% Valor de Face

Entidade Referência

Page 163: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Credit Default Swap

(100% -R) do Valor de Face

Comprador Proteção

Vendedor de Proteção

Liquidação (settlement type)

financeira (cash settlement): Entidade

Referência

Page 164: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Exemplo 1 – CDS Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento

semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha

ainda que houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de

cálculo estimou a taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo

após o default.

Page 165: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Exemplo 1 – CDS Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento

semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha

ainda que houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de

cálculo estimou a taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo

após o default.

Comprador de proteção

Valor a ser pago em cada um dos 8 primeiros

semestres:

Valor a ser pago no dia seguinte ao default (4

anos e 2 meses):

Page 166: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Exemplo 1 – CDS Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento

semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha

ainda que houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de

cálculo estimou a taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo

após o default.

Vendedor de proteção

Valor a ser pago ao comprador após o default:

Comprador de proteção

Valor a ser pago em cada um dos 8 primeiros

semestres:

Valor a ser pago no dia seguinte ao default (4

anos e 2 meses):

Page 167: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Exemplo 2 – CDS

Suponha um CDS da GM com liquidação física, pagamento semestral de 480 bp,

notional de USD 10 milhões e vencimento de 4 anos. Sabendo-se que houve um default

da GM após 3 anos e 1 meses de contrato, qual é o valor a ser recebido pelo comprador

de proteção ao entregar os títulos da GM?

Page 168: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Probabilidade Default

Page 169: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Precificação do CDS

100T

Pzero risk

Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero

(zero coupon bond) com valor de face 100?

Page 170: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero

(zero coupon bond) com valor de face 100?

Precificação do CDS

100

R

p

1-pT

T

Page 171: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Precificação do CDS

Portanto, os spreads praticados nos títulos são uma fonte do nível de risco

(probabilidade de default) assumido pelo mercado.

Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero

(zero coupon bond) com valor de face 100?

Page 172: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Segue um exemplo de uma estrutura de probabilidade de default com base na curva

de juros (spread) de um título coorporativo.

Precificação do CDS

Vencimento Taxa Livre de Risco

Taxa com Risco Spread

Probabilidade Acumulada de

"Quebra"Probabilidade de Quebra" no Ano

0,50 3,570 3,670 0,10 0,050% 0,050%1,00 3,700 3,820 0,12 0,120% 0,070%1,50 3,810 3,940 0,13 0,195% 0,075%2,00 3,950 4,100 0,15 0,300% 0,105%2,50 4,060 4,220 0,16 0,399% 0,100%3,00 4,160 4,320 0,16 0,479% 0,080%3,50 4,240 4,440 0,20 0,698% 0,219%4,00 4,330 4,530 0,20 0,797% 0,099%4,50 4,420 4,640 0,22 0,985% 0,188%5,00 4,450 4,670 0,22 1,094% 0,109%

Fonte: The Credit Default Swap Basis, Choudry, Bloomberg Press.

Page 173: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento CDS

Page 174: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

A precificação é dividida em duas partes: perna fixa (fixed leg) e perna variável

(float/contigent leg).

Precificação do CDS

t4 t5t3t2t1

Page 175: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Tomemos como exemplo um CDS de Notional R$ 1 cuja a taxa de recuperação é de

40%. Os pagamentos deverão ser feitos uma vez ao ano e os eventos de crédito

ocorrem sempre a meio-caminho das datas de pagamento do prêmio. Alem disso,

considere que a estrutura da taxa de juros (sem risco) flat e igual a 5% a.a.

Problema é o seguinte:

Qual o valor “justo” a ser pago anualmente pelo comprador de proteção?

Para responder a pergunta precisamos calcular os fluxos esperados do CDS.

Precificação do CDS

Page 176: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Perna 1 do Swap - não ocorrência do Default.

Precificação do CDS

Page 177: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Perna 2 do Swap – pagamento do vendedor de proteção (contingência).

Precificação do CDS

Page 178: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Perna 3 do Swap - pagamento acruado do comprador.

Precificação do CDS

Page 179: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Para calcular o valor “justo” a ser pago pelo comprador de proteção basta pensar no

fluxo total do swap:

Precificação do CDS

Contingencia = (Prêmios + Acruado) * spread

Spread = Perna 2 / (Perna 1 + Perna 3)

Perna 2 = (Perna 1 + Perna 3)* spread

Page 180: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

No nosso exemplo temos o seguinte:

Precificação do CDS

Perna 1 = 4,0704

Perna 2 = 0,0511

Perna 3 = 0,0426

Page 181: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento formal:

Precificação do CDS

Perna fixa :

onde:

PVSnd = valor esperado do fluxo de pagamentos sem que o default aconteça;

s = cds spread/premium;

DFj = fator de desconto para o período Tj;

PSj = probabilidade de sobrevivência no período Tj;

Tj-1;j= período compreendido entre Tj-1 e Tj;

t4 t5t3t2t1

Page 182: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento formal:

Precificação do CDS

Perna variável – pagamentos “acruados” recebidos e o valor pago da contingência:

onde:

PVSd = valor esperado do fluxo de pagamentos se o default ocorre;

PDj = probabilidade de default on período C;

R = taxa de recuperação do título (cheapest to deliver);

t4 t5t3t2t1

Page 183: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento formal:

Precificação do CDS

t4 t5t3t2t1

Page 184: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Apreçamento formal:

Precificação do CDS

Valor justo:

Page 185: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

No nosso exemplo temos o seguinte:

Precificação do CDS

Perna 1 = 4,0704

Perna 2 = 0,0511

Perna 3 = 0,0426

Page 186: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 187: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Quem acredita?

Page 188: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Quem Não Acredita?

Page 189: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Outros Derivativos de Crédito

Page 190: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

CDS a termo – preço de um CDS que será iniciado em T

no futuro.

Default antes de T – o termo cessa sua existência;

Bolsa - BM&FBOVESPA;

Entidade de referência - Dívida Soberana do Brasil;

Baixo nível de liquidez

novas mudanças propostas pelo ISDA;

para uma padronização do CDS;

Futuro de CDSFuturo de CDS

Page 191: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Função – Especulação e hedge do CDS a ser iniciado no futuro;

Perfil Investidores – não acreditam necessariamente que o País possa entrar em default, mas para negociar o nível de aversão ao risco do mercado internacional aos ativos brasileiros;

Prazos – 3, 5 (mais líquido) e 7 anos;

Cotação - pontos-base sobre os US$100 mil.

O que é negociado - o valor presente de todo o fluxo, que resulta em movimentação financeira equivalente à operação do mercado Spot.

Futuro de CDSFuturo de CDS

Page 192: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Futuro de CDS

Apreçamento

VP = valor presente da taxa de proteção;

TP = taxa de proteção, expressa em número de pontos base, sendo a taxa negociada se o cálculo se referir ao preço da operação (PO) ou a taxa

referencial BM&F se o cálculo se referir ao preço de ajuste (PA).

dcj = número de dias corridos compreendidos entre a data de vencimento do contrato futuro, inclusive e a data do j-ésimo fluxo, exclusive, em dias

corridos;

DCj = número de dias corridos compreendidos entre a data do j-ésimo fluxo inclusive e a data do fluxo imediatamente anterior exclusive . Para o

primeiro fluxo este prazo se refere ao número de dias corridos compreendidos entre a data de vencimento do contrato futuro inclusive e a data do

primeiro fluxo do CDS exclusive;

Lj = taxa de juros Libor, referente ao prazo entre a data de vencimento do contrato futuro, inclusive, e a data do j-ésimo fluxo, exclusive;

Pj = probabilidade de não ocorrência de default no período até o j-ésimo fluxo, apurada ou calculada pela Bolsa.

N = número de pagamentos previstos, que assumirá o valor 6 para o contrato de 3 anos, de 10 para o contrato de 5 anos e de 14 para o contrato de

7 anos.

Futuro de CDS

Page 193: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

CDX NA IG - 125 entidades de referência com investment

grade na América do Norte;

iTraxx Europe - 125 entidades de referência com

investment grade na Europa;

iTraxx Crossover – 45 entidades de referência com alto

spread;

Futuro de CDSÍndices de Crédito

Page 194: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Futuro de CDSÍndices de Crédito versus CDS

CDS Futuro

Documentação Necessário acordos conforme regras do ISDA para cada par de contrapartes separadamente.

Não é necessário acordo bilateral. Basta ter acesso a negociação nas bolsas.

Gatilho de default A parte compradora deve dar início ao chamado do evento de crédito.

O evento é automaticamente.

Custos de Entrada Apenas prêmio negociado. Prêmio negociado + pagamentos de margem.

Custos de Transação Muito baixos. Extremamente baixos.

Variação do Contrato Alta customização. Contratos altamente padronizados.

Page 195: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Direito de

compra/venda de

um CDS.

Futuro de CDSOpções de CDS

Page 196: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Direito de

compra/venda de

um CDS.

Futuro de CDSOpções de CDS

Page 197: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Exemplo: Opção Europeia de compra de um

CDS de 5 anos da Ford por 280 bps com início

em um ano. Se a Ford torna-se inadimplente

em menos de um ano, a opção cessa sua

existência, ou seja, knock out.

Futuro de CDSOpções de CDS

Page 198: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Similar ao CDS convencional, a unica

exceção é o payoff é fixo, independente do

impacto do evento de crédito sobre os títulos

da entidade de referência.

Futuro de CDSCDS Binário

Page 199: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Similar ao CDS, contem mais de uma

entidade de referência.

Define-se uma cesta de CDS com base no

número de entidades de referência que devem

entrar em default para que a proteção seja

devida.

Futuro de CDSCDS Basket

Page 200: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

CDS Basket do tipo n-ésimo a inadimplir garante

ao comprador uma proteção assim que a n-ésimo

inadimplência for registrada

CDS Basket do tipo 2º a inadimplir irá iniciar a

proteção ao comprador assim que houver registro da

segunda inadimplência.

Futuro de CDSCDS Basket

Page 201: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Swap de retorno total de um título

privado versus uma taxa de juros básica +

spread.

Retorno total inclui:

Cupons

Juros

Perdas ou ganhos do ativo ao longo da

vida do swap.

Futuro de CDSTotal Return Swap (TRS)

Page 202: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Futuro de CDSTotal Return Swap (TRS)

PagadorTRS

RecebedorTRS

Retorno total sobre o título

Taxa de Juros Referência + spread

Page 203: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Pagador do TRS é responsável

pela variação sobre o valor

nocional do swap.

Futuro de CDSTotal Return Swap (TRS)

Varia

ção

Variação

Recebedor do TRS é responsável

pela variação sobre o valor

nocional do swap.

Page 204: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Derivativos de Crédito Estruturados

Page 205: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Sigla para Collateralized Debt Obbligation,

ou seja, obrigação de dívida colateralizada;

Securitizar o risco de crédito de uma

carteira de títulos de risco;

Criar uma carteira sintética com alta

qualidade de crédito com base na yield média

Futuro de CDSCollateralized Debt Obligation (CDO)

Page 206: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Futuro de CDSCollateralized Debt Obligation (CDO)

Fatia 1: Retorno 35%

Fatia 2: Retorno 15%

Fatia 3: Retorno 5%

• No primeiro 1% de perda, os investidores da

equity perderam 33,33% de seu

investimento. Logo, os 35% de remuneração

serão pagos sobre os 66,66% de notional

restantes daquela fatia.

• Os investidores da fatia mezzanino só serão

afetados quando as perdas ultrapassarem os

3%.

• Os investidores da fatia senior, por sua vez,

serão afetados quando as perdas

ultrapassarem os 17 % , ou seja, 14%+3%.

Page 207: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Crise de 2008

números

Page 208: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Fonte: http://www.futuresindustry-digital.com/futuresindustry

Page 209: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 210: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

OTC

LD

Page 211: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 212: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 213: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

CDSBig BangModel

Page 214: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Crise de crédito de 2008 - ISDA propôs uma nova abordagem

na forma apreçamento do CDS:

Page 215: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Taxas de Cupom

Como Era

Cada registro possuía uma taxa de proteção própria.

Questão

Alto risco de crédito da entidade de referência, ocorrência de um default

antes mesmo do primeiro pagamento era muito provável.

Como Ficou

A taxa de proteção passou a ser padronizada: 100 bp ou 500 bp.

Page 216: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Taxas de CupomCalendário de Pagamento

Como Era

Pagamentos eram previstos para o próximo IMM (International Money

Market).

Questão

A ausência de padronização no calendário de pagamento da taxa de

proteção dificultava o gerenciamento dos Registros de CDS.

Como Ficou

Todos os CDS registrados “acruavam” a partir da última data IMM.

Page 217: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Taxas de CupomCalendário de PagamentoFluxo de Caixa Inicial

Como Era

Sem fluxo de caixa inicial.

Questão

Com a padronização da taxa de proteção e calendário de pagamento, a

necessidade de troca de fluxo torna-se evidente.

Como Ficou

Os valores acima/abaixo de das taxas padrão deverão ser pagos/recebidos pelo

comprador de proteção no momento do registro do CDS - Upfront Payment.

Page 218: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Taxas de CupomCalendário de PagamentoFluxo de Caixa InicialCurva de Crédito da Entidade de Referência

Como Era

A precificação para um determinado prazo dependia da estrutura de probabilidade

de default até aquela data.

Questão

A relação entre o preço e a estrutura de probabilidade não era unívoca, tornando-

se uma restrição visível para a eventual negociação do CDS em bolsa.

Como Ficou

A curva de crédito de default da entidade de referência é tida como flat e igual

entre os períodos que compreendidos entre as datas IMM.

Page 219: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Taxas de CupomCalendário de PagamentoFluxo de Caixa InicialCurva de Crédito da Entidade de ReferênciaTaxa de recuperação

Como Era

Taxa de recuperação era acordada.

Questão

A taxa de recuperação acordada não refletia a perda dado o default (Loss Given

Default) da entidade de referência.

Como Ficou

A taxa de recuperação foi padronizada em 40% e 20% para dívidas do tipo Senior

Unsecured e Subordinadas, respectivamente.

Page 220: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Séries Temporais de CDS

Page 221: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 222: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 223: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 224: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 225: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 226: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 227: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Page 228: Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP

Hull, C. John, Options, Futures and Other Derivatives, 6th Edition.

Choudry, Moorad, Default Swap Basis, Bloomber Press.

Álvaro A. Mendonça, Alguns Conceitos Básicos dos de Derivativos de Crédito e do Contrato Futuro de CDS.

Carvalho, J. A. Filho, Pricing Collateralized Debt Obligations with Monte Carlo Simulation.

Tavakoli, Janet, Caro Mr. Buffett.

Fortuna, Mercado Financeiro – Produtos e Serviços.

Markit, The CDS Big Bang: Understanding the Changes to the Global CDS Contract and North American Conventions.

Função <CDS> na Boomberg.

ISDA, http://www.isda.org/credit/

Bibliografia