DERMOABRASÃO & MICRODERMOABRASÃO 2009.1 material para turma set.11

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DERMOABRASÃO & MICRODERMOABRASÃO BREVE HISTÓRICO 1881 = Rossignol relatou a escarificação. 1905 = Kromayer relatou a utilização de raspas e cilindros com movimentos rotatórios no tratamento de cicatrizes de acne, queratoses e hiperpigmentação. OUTROS PESQUISADORES Dermoabrasão Cirúrgica 1947 = Iverson Após II Guerra Mundial resultados em tatuagens traumáticas. 1955 = Janson 1961 = Boo-Chai e Mutou 1977 = Campbell 1993 = Horibe

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DERMOABRASÃO & MICRODERMOABRASÃO

BREVE HISTÓRICO

1881 = Rossignol relatou a escarificação.

1905 = Kromayer relatou a utilização de raspas e cilindros com

movimentos rotatórios no tratamento de cicatrizes de acne,

queratoses e hiperpigmentação.

OUTROS PESQUISADORES – Dermoabrasão Cirúrgica

1947 = Iverson Após II Guerra Mundial resultados em

tatuagens traumáticas.

1955 = Janson

1961 = Boo-Chai e Mutou

1977 = Campbell

1993 = Horibe

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DERMOABRASÃO

Foi descrita por Macedo (1998) como um tipo de

peeling radical em sua ação, uma vez que é classificado

como “mecânico invasivo”. O autor a caracteriza como

uma lixa acoplada a um torno, que compõe uma

máquina a girar em alta velocidade, eliminando,

literalmente, toda a epiderme e expondo a derme

reticular, permitindo surgir em alguns dias uma nova

camada epitelial.

Tal procedimento sangra bastante e é imprescindível a

aplicação da anestesia local. É recomendável o uso de

antibióticos de forma profilática.

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DERMOABRASÃO

Fundamenta-se na capacidade da pele em reconstituir

uma nova camada epidérmica a partir dos anexos dérmicos

profundos e da camada germinativa da epiderme das

bordas da lesão, similar ao que ocorre em áreas doadoras

de enxertos de pele de espessura parcial.

O aparecimento de sangramento puntiforme fino é o

principal parâmetro de avaliação da profundidade

adequada da abrasão, correspondendo aos vasos presentes

nas papilas dérmicas superficiais.

A maior profundidade permitida é no nível da derme

intermediária.

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DERMOABRASÃO

COMPLICAÇÕES

ERITEMA

MÍLIO

HIPERCROMIA MELÂNICA

HIPOCROMIA

CICATRIZAÇÃO HIPERTRÓFICA

INFECÇÃO

DEMARCAÇÃO

TELANGIECTASIAS

ESCARIFICAÇÃO LINEAR

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MICRODERMOABRASÃO

Consiste na aplicação direta sobre a pele, através de

um equipamento mecânico, gerador de pressão

negativa e positiva simultânea, onde são utilizados

microgrânulos de óxido de alumínio jateados sobre a

superfície cutânea (pressão positiva) a uma grande

velocidade, provocando erosão nas camadas mais

superficiais da epiderme, sendo ao mesmo tempo,

sugadas através da pressão negativa.

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MICRODERMOABRASÃO

O procedimento tem como finalidade a destruição

da camada epidérmica e/ou dérmica superficial,

preservando os anexos de pele para a restauração

cutânea sem seqüelas.

Não há necessidade de anestesia.

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MICRODERMOABRASÃO

PRINCIPAIS INDICAÇÕES

ESTRIAS

RUGAS SUPERFICIAIS

CICATRIZES HIPERTRÓFICAS

CICATRIZES IRREGULARES

MELANOSES ACTÍNICAS

CICATRIZES HIPERCRÔMICAS

VITILIGO

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MICRODERMOABRASÃO

CONTRA-INDICAÇÕES

ALERGIA

QUELÓIDE

INFECÇÃO

ALTERAÇÕES PSÍQUICAS GRAVES

ACNE EM ATIVIDADE

PACIENTES DIABÉTICOS

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MICRODERMOABRASÃO

A técnica consiste em abrasar a pele com

movimento de vai e vem de modo regular, suave e

seguro no máximo até que seja notado o primeiro

sinal de sangramento, que determina a parada do

procedimento. (Horibe, 2000)

SINAL DE PARAR = ENDPOINT

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MICRODERMOABRASÃO

TÉCNICA

O movimento de varredura da cânula deve ser

preciso e uniforme.

Equipamento permite o ajuste da quantidade de

microcristais por cm² e da pressão.

Quanto mais lento for o processo de deslizamento

da cânula sobre a pele, estando o equipamento

num ajuste máximo, maior será a profundidade

de ação epidérmica.

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MICRODERMOABRASÃO

A microdermoabrasão deve ser efetuada de forma

lenta e gradativa.

Deve ser evitada a exposição ao sol. É

fundamental o uso de FPS;

Os microcristais jamais deverão ser reutilizados.

As diferenças entre dermoabrasão e a

microdermoabrasão envolvem: a profundidade de

ação, a recuperação tecidual e os riscos pós-

lixamento.