Desafio Profissional 1º Bimestre

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Pólo de Apoio Presencial de Cassilândia – MS Curso Superior em Pedagogia DESAFIO PROFISSIONAL Disciplina: Educação e Diversidade Jéssica da Cruz Seno Strongrem RA 2 81 818 !" Cassilândia – MS 21#

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Desafio Pedagogia

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Plo de Apoio Presencial de Cassilndia MSCurso Superior em Pedagogia

DESAFIO PROFISSIONALDisciplina: Educao e Diversidade

Jssica da Cruz Seno Strongrem RA 2 810 818 096

Cassilndia MS 2015Introduo

Neste trabalho ser abordado em forma de anlise, a legislao que ampara o respeito s diversidades culturais e avaliar as implicaes prticas do multiculturalismo na construo do Projeto Pedaggico Curricular das escolas.A partir da, este trabalho mostrar que o multiculturalismo somente poder ser promovido e protegido se estiverem garantidos os direitos humanos e as liberdades fundamentais, tais como a liberdade de expresso, informao e comunicao, bem como a possibilidade dos indivduos escolherem expresses culturais.Deve-se ressaltar que a escola que busca formar para a cidadania precisa considerar em seu currculo a dimenso social e cultural de seus alunos, que cada vez mais se mostra mais complexa e distinta. Escolas com uma orientao pedaggica curricular multicultural esto atentas a estas mudanas.Nesse contexto, a Escola Municipal Saber Conviver possui um Projeto Pedaggico Curricular que prima pelo respeito s diversidades e ao multiculturalismo e, por conseguinte, ser promovido uma homenagem aos familiares dos alunos com o intuito de abordar a diversidade e o multiculturalismo, tal como defendido pela equipe escolar.Desenvolvimento

A diversidade na Escola Municipal Saber Conviver pode ser percebida em vrios aspectos, seja de ordem tnica, religiosa, sexual e de gnero, de classe social, faixa etria, sotaques, cores, valores, crenas, comportamentos, enfim, ela reflete a sociedade que compe. O multiculturalismo e a diversidade so inerentes a sua composio como instituio de ensino, e a partir deste princpio o Projeto Pedaggico Curricular foi constitudo.A partir de uma reunio feita com os professores e coordenao pedaggica para definir como sero as prticas pedaggicas e as festividades relacionadas ao Dia dos Pais, chegou-se concluso de que o grande desafio da escola na organizao das atividades est relacionado ao compromisso em assegurar o respeito, a diversidade e as distintas culturas presentes na escola, tal como observa o Projeto Pedaggico Curricular.A partir deste momento, reunindo com a coordenao pedaggica da Escola Municipal Saber Conviver, ser feito um levantamento nos principais documentos relacionados ao respeito s diversidades e ao multiculturalismo, a fim de apresentar aos professores os principais aspectos relacionados diversidade e ao multiculturalismo observado no Projeto Pedaggico Curricular da escola.

Documento:Principais aspectos relacionados diversidade e ao multiculturalismo observado no Projeto Pedaggico Curricular da escola.

Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDBEN 9.394/96). Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Oferta de educao escolar regular para jovens e adultos, com caractersticas e modalidades adequadas s suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condies de acesso e permanncia na escola. O fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos de solidariedade humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida social. O Sistema de Ensino da Unio, com a colaborao das agncias federais de fomento cultura e de assistncia aos ndios, desenvolver programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educao escolar bilingue e intercultural aos povos indgenas.

Parmetros Curriculares Nacionais (PCN). A educao escolar deve considerar a diversidade dos alunos como elemento essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. Atender necessidades singulares de determinados alunos estar atento diversidade: atribuio do professor considerar a especificidade do indivduo, analisar suas possibilidades de aprendizagem e avaliar a eficcia das medidas adotadas.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana.Art. 1 A Unio prestar apoio tcnico e financeiro aos sistemas pblicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotao, matriculados na rede pblica de ensino regular. 1 Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedaggicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar formao dos alunos no ensino regular. 2 O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedaggica da escola, envolver a participao da famlia e ser realizado em articulao com as demais polticas pblicas.**************************************I fortalecer as prticas scio-culturais e a lngua materna de cada comunidade indgena;II manter programas de formao de pessoal especializado, destinado educao escolar nas comunidades indgenas;III desenvolver currculos e programas especficos, neles incluindo os contedos culturais correspondentes s respectivas comunidades;IV elaborar e publicar sistematicamente material didtico especfico e diferenciado.

Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil, Volume 1. O professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experincias que responda, simultaneamente, s demandas do grupo e s individualidades de cada criana. Levar em conta suas singularidades, respeitando-as e valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultural. O principal desafio da Escola Inclusiva desenvolver uma pedagogia centrada na criana, capaz de educar a todas, sem discriminao, respeitando suas diferenas; uma escola que d conta da diversidade das crianas e oferea respostas adequadas s suas caractersticas e necessidades, solicitando apoio de instituies e especialistas quando isso se fizer necessrio. uma meta a ser perseguida por todos aqueles comprometidos com o fortalecimento de uma sociedade democrtica, justa e solidria.

No decorrer da reunio os professores relataram que em suas experincias nunca vivenciaram atividades que valorizassem a diversidade e o multiculturalismo em eventos relacionados a atividades envolvendo a comemorao do dia dos Pais ou das Mes.Vendo isso, foi proposto aos professores que analisassem uma comemorao de outra instituio de ensino, a fim de relatar as impresses em relao a diversidade e ao multiculturalismo no evento em questo.

Ttulo: Comemorao do dia dos Pais da Escola Municipal Marcos AdrianoDisponvel em: http://www.novauniao.ro.gov.br/noticias/item/91-escola-municipal-marcos-adriano-comemora-dia-dos-pais Acesso em: 23/03/2015

Anlise Observando a comemorao realizada pela Escola Municipal Marcos Adriano, pode-se verificar que todas as atividades, brincadeiras, foram voltadas somente para os pais dos alunos. Isto uma situao delicada, pois devemos ressaltar que nem toda a criana tem o pai presente na vida deles. Deve-se sempre levar em conta que a famlia considerada tradicional, formada por pai, me e filhos, dificilmente a realidade na casa de todos os alunos. So muitas as possibilidades de estrutura familiar: monoparental feminina (me solteira, separada ou viva), crianas que moram em abrigos, com avs, so filhas de casais homossexuais, crianas cujos pais esto presos, pais que no podem se ausentar do servio etc. Se o professor fizer um levantamento sobre como a vida de cada aluno, certamente perceber que pode excluir ou constranger algum ao propor uma grande homenagem e isto talvez seja motivo para repensar em tal festividade, porque a criana no pode ser obrigada a participar destas atividades caso no se sinta confortvel. Vale, ento, socializar a produo da turma, chamando no apenas pais, mas tambm mes ou outros adultos que sejam referncias s crianas para que, assim, todas elas se sintam a vontade em participar de tal festividade. Aps a anlise realizada sobre essa escola, os professores decidiram que a comemorao da Escola Saber Conviver deve privilegiar a famlia como um todo, mesmo que o dia seja tradicionalmente associado a um membro especfico.O objetivo desta comemorao que os professores problematizem questes multiculturais em sala de aula a partir das representaes em cartes em que estes sejam entregues aos familiares no dia da comemorao. Ao observar a exposio dos desenhos foi possvel observar a diversidade, onde que os professores decidiram utilizar os desenhos para explicar a complexidade social aos alunos.Desenho visualizado por vocAspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo

Imagem de uma criana branca abraando outra criana negra. Demonstrar s crianas a importncia do respeito ao outro, da solidariedade e do amor, entre outros sentimentos que devem ser cultivados desde sempre.

Imagem de um casal de namorados representado por uma mulher gorda e um homem magro.Que o casal ideal no est na aparncia fsica entre eles, mas pelo o que um sente pelo outro e que nenhuma diferena parece irreconcilivel desde que exista acordo e respeito entre o casal.

Imagem de uma turma com um cadeirante.A acessibilidade e mobilidade de pessoas com deficincia. Esta condio no afeta as capacidades de educar os filhos, trabalhar, ler, escrever e desenvolver vrias atividades com o auxlio de recursos tecnolgicos.

Imagem de ndios estudando.Evidenciar a valorizao de suas lnguas e cincias, proporcionar aos ndios o direito de ir e vir na sociedade sem serem vtimas de preconceito.

Imagem do Dalai Lama e Papa Francisco.Convivncia e respeito mtuo entre religies diferentes, para que sejamos todos irmos e irms, e vivam em paz e harmonia, para que sejam amados, independente de crena.

Consideraes FinaisA sociedade vive em um momento em que cada ser humano faz parte de diferentes grupos sociais. Quando as pessoas nascem, os familiares instruem como fazer parte de tal modo de vida. Crescem dentro destes costumes dos quais foram indicados, e isso se torna talvez diferente do modo de vida de um familiar prximo, do vizinho, do colega de trabalho.O Brasil um pas composto por diferentes grupos sociais, pessoas que agem e pensam conforme suas convices, regras, costumes, religies, importante ressaltar os imigrantes que vem de outros pases em busca de melhora de vida, trabalho, e chegando aqui se colocam em contato com diferenciados grupos deles prprios. Neste pas vrias regies so caracterizadas com seus prprios costumes e sua prpria cultura, e muitas vezes marcada pelo preconceito e discriminao.O desafio e papel da escola reconhecer que cada um tem uma riqueza cultural de costumes e modos diferenciados de vida, e cabe a ela fazer com que os demais possam aprender com igualdade, respeitando e aceitando com tolerncia o espao de cada um. E assim realizar atividades em que todos mostrassem um pouco do que sabem e esto acostumados a fazer, pois fazem parte da sua histria e de seu dia-a-dia, assim tornaria mais fcil e mais agradvel o convvio dos alunos e professores, todos aceitariam suas diferenas e talvez acabar com a discriminao e preconceito em bem deles mesmos.

Referencial Bibliogrfico

http://www.novauniao.ro.gov.br/noticias/item/91-escola-municipal-marcos-adriano-comemora-dia-dos-pais. Acesso em 23 de maro de 2015.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAenZQAG/ldb-9394-96. Acesso em 23 de maro de 2015.

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educao Bsica / Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Bsica. Diretoria de Currculos e Educao Integral. Braslia: MEC, SEB, DICEI, 2013.

Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: introduo aos parmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educao Fundamental. Braslia: MEC/SEF, 1997. Disponvel em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acesso em 23 de maro de 2015.

Brasil. Ministrio da Educao e do Desporto. Secretaria de Educao Fundamental. Referencial curricular nacional para a educao infantil / Ministrio da Educao e do Desporto, Secretaria de Educao Fundamental. Volume 1 Braslia: MEC/SEF, 1998. Disponvel em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso em 23 de maro de 2015.