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Quarto Anno ANMieNATOEA KM LWBOA 1 mez SOO réis Annuncios. linha 20 réis 5 mezes... 900 » Publicações no corpo do Avulso 10 » iornal. por linha 60 reis Terça-felra, 20 <lc julho «le f W?5 AM^«!VATiaA %A PROVÍNCIA 5 rnesres rpaçaraento adiantado».. 1J400 r(-h a correspondência sobre administrarão * GUI- LHERME A. RODRIGUES, rua da Atalava, 17?.. Numero 974 Ihrtinica tin ilin Terra feira, 20. S. Jeronvrao Emiliano. S. Kliás. Profeta S. Margarida V. M S. Marsal B. 0. dup. c. br. Uuspcrenne Egreja parochial «te San- fa JUS,a " . . tn. Principio «ia aurora a* : u. c rJ NascimuDlo «lo sol ás \ li. e 4G Occa5o ás 7 h. e I V l.° preamar ás \ li. e M* da m. preamar ás í> h. * IH' da t. t.° baixamai á> 11 li. eii' da m. '2.® baixauiar ás 11 li. e 30 da t Mae tie Eugénio IV Si vera est fama, representa a nossa gravura d»' hoje a mãe do papa Eugénio IV, veneziano e que governou a egreja desde 1431 a 1447. . Pelos hábitos parece que foi frei- ra. Obtivemos o retrato, mas nao lho podemos saber o nome Pare ce isto singular; mas ao o é tan- to como parece. Uns certos cutis zuns maliciosos a respeito da muita predilecção que para com esta serva do Senhor teve o papa Gregorio XII foram talvez o motivo pur que o século XV nos transmittiu com Unto cuidado a efligie da piedosa freira Pela no>sa pai t»* podemos lavar as mãos com»» Pdat»«, porque nào foram tão sinisiras inteusòes <|ue nos moveram a reproduzir-Ibe aqui o retrato. A mulher, que chega a ver um tilho seu elevado ao pontificado, é digna de menção muito especial nos annaes da h sioria universal. Fixou a sua resideneia nas AI- caçovas o sr. Ignacio de Brito Fra- goso Amado. Devem, no dia \ de agosto, apre- sentar ao governo civil do Porto os documentos comprovativos de sua identidade e pobreza, os voluntá- rios da liberdade, que desembar- caram nas praias do Mindello, afim de receberem a parte que lh«*s per- tencer do producto do beneficio dado pela empreza do theatro do Principe ileal da me.>ma cidade, no dia 9 1I0 corrente. tomou p «sse do logar de administrador do concelho de Vi- zeu o sr. Antonio Xavier Corrêa Gomes. ________ Foram declii* ios limpos da cholera mot bus os poitos do rei- no de Si m Preparam se «mu Vidago grandes festejos para o dia 'l de agosto, em (|ue ali é esperado el rei o sr. I). Luiz. _______ tomou posse 00 si u logar 11a relação do Porto o sr. desembar- gador José Jacintho da Cunha Ri- vara. _______ Está com licença o sr. conde da Praia da Vicmria. governador ci- vil de Pont i Delgada. Está ha dias em perigo de vida a actriz M .ria do Ceu. do theatro do Principe heal de Lisboa. Está com licença o m . juiz de direito de, Valle de Passos, dr. Jo- Guilherme da i'.o>ta Silva. i * 11a bilhetes de ida e volta, a preços reduzido» n*» caminho de ferro do sueste, para as festas do dia 24. _____ Está a coiicui.no o partido medi- co do concelho da Figueira da Foz. Ordenado 200£0()Q reis. Esta com licença o *r. dr. José Ignacio Machado d- Faria e Maia. juiz de direito da comarca de Ana- dia. O sr. dr. F am*isco José de Me- deiros, delegado d » procurador ré- gio em Mirau-Ieih, esià com li- cença. Foi peruuUid > o levantamento da 2. a serie do empréstimo de rs. :16:000£000, auctorisado por de- creto de de setembro de 1872, com applicação á» estradas distri- ctaes de Vizeu Esta 2. a serie é da 12:000^000 rs. Falleceu na sua casa de Mar- tim, concelho de Ponte de Lima, a ex.— sr. a D. Maria Gaetana Pe- reira Ferraz da Costa Lobo, espo- sa do sr. Joaquim de Brito Cicio Ferraz. O sr. Francisco de Campos Val- | . A A _ _ * _ dez, filho do nosso amigo Antonio de Campos Valdez, fez exame do i.° anno do collegio militar. Foi approvado com distincçâo. Parabéns ao pae e ao filho. Foi muito concorrida a missa que hontem se rezou na egreja da Encarnação por alma do vis- conde de Castilho. Assistiram, além da família do finado, os alumnos de diferentes coll"gios de instrucção primaria, muitos escriptores, jornalistas, e outros amigos e admiradores do grande poeta. G Tibaldi vae lazer uso das aguas thermaes ein Civita-Vechia. No sabbado, a> musicas dos re- gimentos de infameria n. 01 2 e 7 tocaram no pateo do pabeio das Necessidades durante o tempo que duraram os cumprimentos que re celx u sua magestade el-rei . Fer- nando. Promove se nas (baldas da Bai- nha uma subscripção para se dar um bodo aos pobres no dia 2'r do Corrente, commemorando a entra- da do exercito libertador. Os pevos de Messejana requere- ram para ficarem pertencendo, para os effeitos administrativos e de fazenda, ao concelho de Ouri- que. Falleceu em Beja o sr. Diogo Francisco de Affons^ca Vivião Pes- sanha, da casa de Ferreira. Foram approvados os novos es- tatuto* da associação commercial de Coimbra. MÃE DE EUGENIO IV O sr. ministro do reino foi lion- t tem despedir-se de suas magesta- des. 1 Foi reeleito provedor da santa casa da misericórdia de Br ga o sr. Manuel Justino Marques Mur- ta. ________ Foi concedido a Joseph \Ver- theim o privilegio para uns aper- feiçoamentos nas troquezes de ti- rar prégos. Foi remettido ao foro militar o processo do soldado Antonio Coe- lho. _________ Estão a concurso na administra- ção central do correio de Beja dois logares de carteiros suprauumera- rios. Beune hoje o conselho geral de agricultura para consultar acerca dos meios de remediar a falta de cereaes em differentes pontos do paiz. Consta que estão ja nomeados os « ngenheiros he>panhoes que teem de vir a Portugal para de accordo com os engenheiros portuguezes tratarem dos estudos do caminho de ferro das duas Beras. Ouvimos que um d'elles ó o sr. Euzebio Page, que muito tempo e>teve empregado nos caminhos de ferro do norte e leste. Na freguezia de Santo André concelho d? S. Thiago do Cacem, 11 'ia rapariga do campo <juo ha muito vivia desgostosa, em conse- quência dos maus tratos que de sua mãe recebia, entendeu que devia enforcar se numa sobreira c assim o íez 1 Morreu o diguo juiz de direito da comarca de Ourique. •)'O sr. visconde ue Cast.lho agra- deceu á camara municipal de Lis- boa a collocaçao do bu>to do seu chorado pae na escola municipal. No doming >. a> o hora* e meia da tarde, «» soldado n.° 2(> da I a companhia da guarda municipal d'- Li>boa, aquariel ada no edifício dos Paulistas, suicidou-se, dando um tiro na cabeça por baixo do qu-ixo. Chamava-se João, era natural de Elvas, tinha 24 annus de rdade e ha um anno qnc enlrara para a guarda. Morreu no dia 12 do coi rente a única religiosa professa do ct»n- venio do (Castello da villa da Mou- ra. Nos mercados 00 di>triclo de Coimbra o milho está gerido ven- dido por muior preço do que. o tri- go. ________ Suicidou se cam. ion tiro de es- pingarda. o segundo sargento de sapadores, esl .eionados no quar- tel de, inianteri < 18, n<i Porto,0 sr Feliciano José Maria Henrique. Espera-se que a tragica Celes- tina Paladini algumas recitas n theatro académico de Coimbra. 110 mez de outubro. Está em via de conclusão a es- trada que deve ligar Fornos de Al- godres com Aguiar da Beira. Em Montemor o Novo a carne de vacca está a 180 réis o kilo- gramma. A colheita de trigo em Aveiro produziu 10 e 11 sementes em ge- rai; e cm algumas terras 13. Confirm:-se a nomeação do sr. Jacintho Augusto Sant'Anua e Vas- concellos para consul portuguez na Bahia. Foi restituído ao governo hespa nhol o collar da ordem de Carlos HI. que pertenceu ao fallecido du que de Loulé, e que deverá ser da- 1 do ao primeiro dignitário que for í nomeado. El-rei o >r. D. Fernando deixou para os pobies das Caldas da Bainha 1'i librai a sr. a condessa d'Etlla 20; e o sr. infante D. Au- gusto lo. Segundo nos informam, está of- ficialmente determinado que as tro- pas n » dia da parada formem nos seguintes loca es: Os reginn nios de artilheria le 3. commandados pelo sr. general de biigada Xavier Lopes, no Ter- reiro do Paço, na parte interna de quadrilátero marcado pelos can- dieiro.i de illummaçao \ ublica. Na pai te ext- rior n s 1 uas occidental, oriental e próximo ao Caes, a bri- gada de cavaliaria, commandada pelo ?r. infante I) Augu>t.1, e com- I posta dos guneiitos 2 e 4. A inf »nteria, em força de duas brigadas, sendo a primeira com- rnanda la pelo general Tullaya e mposta do baia'hão de caçado- res 2 e regiinento.N de iníanteria 5 e 10 e a segunda, do cominando do general França, e composta do batalhão de caçadores 5 e regi- mentos de inf.iiie' ta 1. 2 e 7, for- ma no aterro da Boavista. I)epois de >ua niage-tade passar revista ás tropas, o tas de.-filam, dirigindo-se p- |a rua do Ooro ao Bocio, (»nde I* /.« m a coni nencia á estatua d « imperador, reinando pela rua Augu>ia A artilheria vae oceupar as rua> que rodeiam o Terreiro do P. ço. alô ter a frente desembaraçada A cavaliaria. quan- do chegar a ma ib»s Capellistas, dirige >e ao 1 reiro do Trigo, on- de. contramaiehaiá, para que a sua testa de columna occu- par a enirada «la rua da Alfande- ga, proximo .'o T uviro do Paço. À primeira bridada de infanteria lirige se pel t iiav« s*a da Victoria á rua da Pi at i, «-nde f .rma, com a testa da Ct lunina próximo da Praça do Comin n-io. A 2. a briga- da s-goe pela Mia Augusta. Desembaraça la a fiente, as tro- pas deslillam por sua ordem, pas- sando pel C > « o Soilié. onde a fain lia real a---t •. na tribuna que se está aunando, a iuauguração do nu numeiro. rpj.» vae erigir-se ao du(|ue d<- T rcr-ii a, e depois de fazerem as respe« tivas continên- cias dirigem an Aterro, il'onde seguem pai a quari- is. o parque oe eogeuheria e o trem sanitano » s hemos, por emquanto. os |.»ca *s «|ue. oceupa- rào na formanira. Vão mu«t» adiantados os traba- lhos do novo paç > episcopal de Coimbra. Na qtiim , a|.p..receu no quartel do Ca m » d«» l'«»rto um cão bydroph. bo que mordeu uma creança, íidia «le um soldado da com panhia de cav,:llaria. O cão fugiu e nào poude ser morto. Foi reeleito p.uveoor da santa casa da miserieor 11« d»» Fornos de Algodres o sr. José Hebello da Costa. Trem eneareeido muito no mer- cado «le Coimbra as ft uctas e as hortaliças. Acha-se ja em « xposiçáo no jar- dim das planias de Paris o cele- bre MiervpUeUnrus sei/rphcnicus, enorme laci O da família dos Co- briphelagt s. ile>enpio por Cuvier. Tem vinte eseis melros de com- prin.ento sobre quarios de largura. O tanque em que nada este es- tupenoissinio .mi o»al é um perfei- lo quadrado de . em metros. Segundo a folha de onde extra- himos esta iicia, acha-se em constrm-eao um ' 0111) ianque para o 1'lnisphalis ijnjante do Taiti. Hoje chegam a Lisboa as seis baterias de ..n lio 1 ia 3, cujo quar- tel pei mau- nle é em Santarém. Amanha cie gaio as tie> baterias d este mesmo corpo, do quartel em Tui res Novas, e o regimento de infanteria II, de guarnição em Abrantes e Tliomar.

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Quarto Anno

ANMieNATOEA KM LWBOA

1 mez SOO réis Annuncios. linha 20 réis

5 mezes... 900 » Publicações no corpo do

Avulso 10 » iornal. por linha 60 reis Terça-felra, 20 <lc julho «le f W?5

AM^«!VATiaA %A PROVÍNCIA

5 rnesres rpaçaraento adiantado».. 1J400 r(-h

a correspondência sobre administrarão * GUI-

LHERME A. RODRIGUES, rua da Atalava, 17?..

Numero 974

Ihrtinica tin ilin

Terra feira, 20. — S. Jeronvrao Emiliano.

S. Kliás. Profeta S. Margarida V. M S. Marsal B. 0. dup. c. br.

Uuspcrenne — Egreja parochial «te San- fa JUS,a" . . tn.

Principio «ia aurora a* : u. c rJ NascimuDlo «lo sol ás \ li. e 4G Occa5o ás 7 h. e I V l.° preamar ás \ li. e M* da m.

preamar ás í> h. * IH' da t.

t.° baixamai á> 11 li. eii' da m. '2.® baixauiar ás 11 li. e 30 da t

Mae tie Eugénio IV

Si vera est fama, representa a

nossa gravura d»' hoje a mãe do

papa Eugénio IV, veneziano e que

governou a egreja desde 1431 a

1447. .

Pelos hábitos parece que foi frei-

ra. Obtivemos o retrato, mas nao

lho podemos saber o nome Pare

ce isto singular; mas ao o é tan-

to como parece.

Uns certos cutis zuns maliciosos a

respeito da muita predilecção que

para com esta serva do Senhor teve

o papa Gregorio XII foram talvez

o motivo pur que o século XV nos

transmittiu com Unto cuidado a

efligie da piedosa freira

Pela no>sa pai t»* podemos lavar

as mãos com»» Pdat»«, porque nào

foram tão sinisiras inteusòes <|ue

nos moveram a reproduzir-Ibe aqui

o retrato.

A mulher, que chega a ver um

tilho seu elevado ao pontificado,

é digna de menção muito especial

nos annaes da h sioria universal.

Fixou a sua resideneia nas AI-

caçovas o sr. Ignacio de Brito Fra-

goso Amado.

Devem, no dia \ de agosto, apre-

sentar ao governo civil do Porto os

documentos comprovativos de sua

identidade e pobreza, os voluntá-

rios da liberdade, que desembar-

caram nas praias do Mindello, afim

de receberem a parte que lh«*s per-

tencer do producto do beneficio

dado pela empreza do theatro do

Principe ileal da me.>ma cidade,

no dia 9 1I0 corrente.

Já tomou p «sse do logar de

administrador do concelho de Vi-

zeu o sr. Antonio Xavier Corrêa

Gomes. ________

Foram declii* • ios limpos da

cholera mot bus os poitos do rei-

no de Si m

Preparam se «mu Vidago grandes

festejos para o dia 'l de agosto, em

(|ue ali é esperado el rei o sr. I).

Luiz. _______

Já tomou posse 00 si u logar 11a

relação do Porto o sr. desembar-

gador José Jacintho da Cunha Ri-

vara. _______

Está com licença o sr. conde da

Praia da Vicmria. governador ci-

vil de Pont i Delgada.

Está ha dias em perigo de vida

a actriz M .ria do Ceu. do theatro

do Principe heal de Lisboa.

Está com licença o m . juiz de

direito de, Valle de Passos, dr. Jo-

sé Guilherme da i'.o>ta Silva. • i *

11a bilhetes de ida e volta, a

preços reduzido» n*» caminho de

ferro do sueste, para as festas do

dia 24. _____

Está a coiicui.no o partido medi-

co do concelho da Figueira da

Foz.

Ordenado 200£0()Q reis.

Esta com licença o *r. dr. José

Ignacio Machado d- Faria e Maia.

juiz de direito da comarca de Ana-

dia.

O sr. dr. F am*isco José de Me-

deiros, delegado d » procurador ré-

gio em Mirau-Ieih, esià com li-

cença.

Foi peruuUid > o levantamento

da 2.a serie do empréstimo de rs.

:16:000£000, auctorisado por de-

creto de de setembro de 1872,

com applicação á» estradas distri-

ctaes de Vizeu Esta 2.a serie é da

12:000^000 rs.

Falleceu na sua casa de Mar-

tim, concelho de Ponte de Lima,

a ex.— sr.a D. Maria Gaetana Pe-

reira Ferraz da Costa Lobo, espo-

sa do sr. Joaquim de Brito Cicio

Ferraz.

O sr. Francisco de Campos Val- | . • A A _ _ * _ dez, filho do nosso amigo Antonio

de Campos Valdez, fez exame do

i.° anno do collegio militar. Foi

approvado com distincçâo.

Parabéns ao pae e ao filho.

Foi muito concorrida a missa

que hontem se rezou na egreja da

Encarnação por alma do vis-

conde de Castilho.

Assistiram, além da família do

finado, os alumnos de diferentes

coll"gios de instrucção primaria,

muitos escriptores, jornalistas, e

outros amigos e admiradores do

grande poeta.

G Tibaldi vae lazer uso das aguas

thermaes ein Civita-Vechia.

No sabbado, a> musicas dos re-

gimentos de infameria n.01 2 e 7

tocaram no pateo do pabeio das

Necessidades durante o tempo que

duraram os cumprimentos que re

celx u sua magestade el-rei . Fer-

nando.

Promove se nas (baldas da Bai-

nha uma subscripção para se dar

um bodo aos pobres no dia 2'r do

Corrente, commemorando a entra-

da do exercito libertador.

Os pevos de Messejana requere-

ram para ficarem pertencendo,

para os effeitos administrativos e

de fazenda, ao concelho de Ouri-

que.

Falleceu em Beja o sr. Diogo

Francisco de Affons^ca Vivião Pes-

sanha, da casa de Ferreira.

Foram approvados os novos es-

tatuto* da associação commercial

de Coimbra.

MÃE DE EUGENIO IV

O sr. ministro do reino foi lion- t

tem despedir-se de suas magesta-

des. 1—

Foi reeleito provedor da santa

casa da misericórdia de Br ga o

sr. Manuel Justino Marques Mur-

ta. ________

Foi concedido a Joseph \Ver-

theim o privilegio para uns aper-

feiçoamentos nas troquezes de ti-

rar prégos.

Foi remettido ao foro militar o

processo do soldado Antonio Coe-

lho. _________

Estão a concurso na administra-

ção central do correio de Beja dois

logares de carteiros suprauumera-

rios.

Beune hoje o conselho geral de

agricultura para consultar acerca

dos meios de remediar a falta de

cereaes em differentes pontos do

paiz.

Consta que estão ja nomeados os

« ngenheiros he>panhoes que teem

de vir a Portugal para de accordo

com os engenheiros portuguezes

tratarem dos estudos do caminho

de ferro das duas Beras.

Ouvimos que um d'elles ó o sr.

Euzebio Page, que muito tempo

e>teve empregado nos caminhos de

ferro do norte e leste.

Na freguezia de Santo André

concelho d? S. Thiago do Cacem,

11 'ia rapariga do campo <juo ha

muito vivia desgostosa, em conse-

quência dos maus tratos que de

sua mãe recebia, entendeu que

devia enforcar se numa sobreira

c assim o íez 1

Morreu o diguo juiz de direito

da comarca de Ourique.

•)'O sr. visconde ue Cast.lho agra-

deceu á camara municipal de Lis-

boa a collocaçao do bu>to do seu

chorado pae na escola municipal.

No doming >. a> o hora* e meia

da tarde, «» soldado n.° 2(> da Ia

companhia da guarda municipal

d'- Li>boa, aquariel ada no edifício

dos Paulistas, suicidou-se, dando

um tiro na cabeça por baixo do

qu-ixo.

Chamava-se João, era natural

de Elvas, tinha 24 annus de rdade

e ha um anno qnc enlrara para a

guarda.

Morreu no dia 12 do coi rente a

única religiosa professa do ct»n-

venio do (Castello da villa da Mou-

ra.

Nos mercados 00 di>triclo de

Coimbra o milho está gerido ven-

dido por muior preço do que. o tri-

go. ________

Suicidou se cam. ion tiro de es-

pingarda. o segundo sargento de

sapadores, esl .eionados no quar-

tel de, inianteri < 18, n<i Porto,0 sr

Feliciano José Maria Henrique.

Espera-se que a tragica Celes-

tina Paladini dê algumas recitas

n • theatro académico de Coimbra.

110 mez de outubro.

Está em via de conclusão a es-

trada que deve ligar Fornos de Al-

godres com Aguiar da Beira.

Em Montemor o Novo a carne

de vacca está a 180 réis o kilo-

gramma.

A colheita de trigo em Aveiro

produziu 10 e 11 sementes em ge-

rai; e cm algumas terras 13.

Confirm:-se a nomeação do sr.

Jacintho Augusto Sant'Anua e Vas-

concellos para consul portuguez

na Bahia.

Foi restituído ao governo hespa

nhol o collar da ordem de Carlos

HI. que pertenceu ao fallecido du

que de Loulé, e que deverá ser da-

1 do ao primeiro dignitário que for

í nomeado.

El-rei o >r. D. Fernando deixou

para os pobies das Caldas da

Bainha 1'i librai a sr.a condessa

d'Etlla 20; e o sr. infante D. Au-

gusto lo.

Segundo nos informam, está of-

ficialmente determinado que as tro-

pas n » dia da parada formem nos

seguintes loca es:

Os reginn nios de artilheria le

3. commandados pelo sr. general

de biigada Xavier Lopes, no Ter-

reiro do Paço, na parte interna de

quadrilátero marcado pelos can-

dieiro.i de illummaçao \ ublica. Na

pai te ext- rior n s 1 uas occidental,

oriental e próximo ao Caes, a bri-

gada de cavaliaria, commandada

pelo ?r. infante I) Augu>t.1, e com-

I posta dos r« guneiitos 2 e 4.

A inf »nteria, em força de duas

brigadas, sendo a primeira com-

rnanda la pelo general Tullaya e

c« mposta do baia'hão de caçado-

res 2 e regiinento.N de iníanteria 5

e 10 e a segunda, do cominando

do general França, e composta do

batalhão de caçadores 5 e regi-

mentos de inf.iiie' ta 1. 2 e 7, for-

ma no aterro da Boavista.

I)epois de >ua niage-tade passar

revista ás tropas, o tas de.-filam,

dirigindo-se p- |a rua do Ooro ao

Bocio, (»nde I* /.« m a coni nencia

á estatua d « imperador, reinando

pela rua Augu>ia A artilheria vae

oceupar as rua> que rodeiam o

Terreiro do P. ço. alô ter a frente

desembaraçada A cavaliaria. quan-

do chegar a ma ib»s Capellistas,

dirige >e ao T« 1 reiro do Trigo, on-

de. contramaiehaiá, para que a

sua testa de columna vá occu-

par a enirada «la rua da Alfande-

ga, proximo .'o T uviro do Paço.

À primeira bridada de infanteria

lirige se pel t iiav« s*a da Victoria

á rua da Pi at i, «-nde f .rma, com

a testa da Ct lunina próximo da

Praça do Comin n-io. A 2.a briga-

da s-goe pela Mia Augusta.

Desembaraça la a fiente, as tro-

pas deslillam por sua ordem, pas-

sando pel • C > « o Soilié. onde a

fain lia real a---t •. na tribuna que

se está aunando, a iuauguração

do nu numeiro. rpj.» vae erigir-se

ao du(|ue d<- T rcr-ii a, e depois de

fazerem as respe« tivas continên-

cias dirigem an Aterro, il'onde

seguem pai a quari- is.

o parque oe eogeuheria e o

trem sanitano nà » s hemos, por

emquanto. os |.»ca *s «|ue. oceupa-

rào na formanira.

Vão mu«t» adiantados os traba-

lhos do novo paç > episcopal de

Coimbra.

Na qtiim , a|.p..receu no

quartel do Ca m » d«» l'«»rto um

cão bydroph. bo que mordeu uma

creança, íidia «le um soldado da

com panhia de cav,:llaria.

O cão fugiu e nào poude ser

morto.

Foi reeleito p.uveoor da santa

casa da miserieor 11« d»» Fornos de

Algodres o sr. José Hebello da

Costa.

Trem eneareeido muito no mer-

cado «le Coimbra as ft uctas e as

hortaliças.

Acha-se ja em « xposiçáo no jar-

dim das planias de Paris o cele-

bre MiervpUeUnrus sei/rphcnicus,

enorme c« laci O da família dos Co-

briphelagt s. ile>enpio por Cuvier.

Tem vinte eseis melros de com-

prin.ento sobre quarios de largura.

O tanque em que nada este es-

tupenoissinio .mi o»al é um perfei-

lo quadrado de . em metros.

Segundo a folha de onde extra-

himos esta n« iicia, acha-se em

constrm-eao um ' 0111) ianque para

o 1'lnisphalis ijnjante do Taiti.

Hoje chegam a Lisboa as seis

baterias de ..n lio 1 ia 3, cujo quar-

tel pei mau- nle é em Santarém.

Amanha cie gaio as tie> baterias

d este mesmo corpo, do quartel

em Tui res Novas, e o regimento

de infanteria II, de guarnição em

Abrantes e Tliomar.

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niARIfi ?LL(TSTRADí»

Hlch-Lirt.

Sua majestade el-rei o sr. I). I.uiz. sua magesfade a rainha, e os prínci-

pes I). Carlos e I). Alfonso retiram uc

Quelu/. iia sexta feira próxima.

—Partiram aule-hontcui p«.ra Cin-

tra sua magestade el-rei o sr. I).

Fernando e a sr." condessa d'Kdla.

—Faz hoje a..nos a exin.4 sr.a I).

Lcocadia «la Guerra Quaresma.

—Pariiu para o estrangeiro o sr.

marque/, de Oldoini, ministro de Ita-

lia em Lisboa.

—Faz hoje aimos a exm.a sr.* D.

Maria da Piedade Moreira Freire Ma-

uuel de Aboim, esposa de nosso ami-

go o sr. Antonio Xavier Rodrigues

Cordeiro.

—Faz hoje annos a esposa do nos-

so amigo o sr. dr. Oliveira Valle.

—Esteve em Coimbra o sr. conde

de famodães.

—Checou «lo Barreiro a e\m.a sr.*

D. Henriqueta Gomes de Araujo.

—Está em Espinho o sr. José Tho-

maz de Aquino Teixeira, da Gollegã.

—Faz hoje anuo» o sr. I). José da

Camara /Relmonte).

—Chegou a Lisboa o sr. Jose Imen-

so consul &eral, ue Portugal em Gi-

braltar.

—Está nas Caldas da Rainha o sr. Rodrigo Herquô tCantagallo).

—Faz hoje annos o sr. Jeronymo

Emiliano de Abreu Metrass.

—E' esperado em Lisboa, o sr. D.

Antonio de Albuquerque (Murça;.

—Faz hoje annos o sr. Mauricio

Carlos Martins de Oliveira.

—Tem experimentado algumas me-

lhoras a exm.â sr.4 h. Kliòa de Me-

nezes filha dos *rs. viscondes de Me-

nezes.

—Casou lia dias a exm.4 sr.® I).Ma-

ria Candida Pereira Coutinho de Vi-

lhena e Menezes com o sr. Antonio

Osorio Pinto Sarmento de Vasconcel-

los, de Mondini da Meira.

—Regressou a Lisboa o sr. barão

de Ferreira dos San'os.

—Parte brevemente para a Bahia

o Ar. Jacintho Auguste Sant'Anna e

Vasconeellos.

—Faz hoje annos a exm.4 sr.a I).

Maria Emiliana de Casiro da Silva

Telles Rolim Wan-a-l ick, lillia do

fallecido general Antonio Feliciano

Telles de Castro Apparicio.

—Já se acha melhor de saúde o

sr. Carlos Barreiros.

—Chegou a uma das suas quintas,

perto de S. Thiago do Cacem, o sr.

Jacintho Pars de Mattos Falcão, em

companhia de sua lamilia.

— Deu a luz uma menina a espo-

sa do sr. dr. Eduardo de Sousa Dan-

tas da Gama. delegado do procura-

dor rejrio na comarca de Montemor

o Novo.

—Partiu liontem ã noite para o es- trangeiro o sr. barão de Mendonça,

Cresidente da camara municipal de

isboa.S. ex.s Foi despedir-.-e dos em

pregados as dife rentes repartições.

—E* no dia 27 que são esperados

em Lisboa os srs. condes dasRilvas.

Consta-nos que pouco tempo se

demorarão em Portugal.

—Amanhã parte para a Marinha

Grande o sr conselheiro Ernesto de

Faria, director das llorestas e maltas

do reino, acompanhado de sua irmã

a exm.4 sr.» I). Julia de Faria.

Tencionam demorar-se ali tres Ine-

zes.

—Parte hoje para a Beira o sr.

Eduardo AuyuMo Ribeiro Cabral,

distincto estudante do 3.° anno de

medicina.

—Regressaram a Lisboa o sr. com-

mendador Antonio Julio de Castro

Pereira, e sua esposa.

—Parte esia semana para a Cruz

Quebrada o sr. conselheiro Joaquim

Pedro Seabra.

Joaquim Maria Osorio Junior

A despedi r-se.

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Ai.K'i:

Et lo noiu clicri dt-

Será ton plus doiix souvenir?

— Ecrívcz-moi —

lai de esperam el-rei, no arsenal,

para se incorporarem ao seu esta-

do maior, os srs. ministro da guer-

ra, acompanhado do chefe de ga-

binete, do seu ajudante de campo

e de algnus dos offleiaes ern ser-

vido na secretaria da guerra; os

generaes de divisão Fortunato Bar-

reiros. Palmeirim, barão do Ze-

zere, Marcos oe Faria, Macedo e

Couto, e os geueraes de brigada

Duarte Fava, Luiz Maldonado, Re-

go. Rosa e Sousa, Sa Carneiro, ba-

rão de Claros, Azevedo e Cunha,

Diogo Castello Branco, Antonio de

Mello Breyner, João da Hosa e

The idoro do Nascimento

Estes generaes residem todos

em Lisboa, e pelo ministério da

guerra foi lhes intimada ordem

para comparecerem no dia da pa-

rada, no local e á hora acima in-

dicados.

Como nos annos anteriores, sua

magestade el rei 1). Luiz dirige-se,

no dia da parada, em carruagem,

<la Ajuda ao arsenal da Marinha,

de onde sae a cavallo para passar

jevi.-ta as tropas.

As duas horas e tres quartos da

Sepultou se hontem o nossoami-

go e collaborador o sr. Bernardi-

no Marlins da Silva, cavalheiro

muito conhecido e muito estimado

em L.sboa.

A's suas esmeradas qualidades

ilava realce a finura do seu espi-

rito, (jue, além de muito esclare

eido, era dotado de uma graça sem

par.

Ao seu nascimento illustre, ao

seu talento, ao seu cavalheirismo,

deveu Bernardino Marlins as mui-

tas e distinctas relações,que entre-

linha com as famílias mais impor-

tamos de Lisboa.

São ainda hoje muito aprecia-

da as paginas do Supplemento

burlesco ao Patriota, do qual foi

redactor.

Foram sempre egualmente apre-

ciados os escriplos que o fallecido

oITerecu por mais de uma vez ao

bnino do Povo, Novidades, Pátrio

ta. Garrett, Jornal da No>te. Diá-

rio de Noticias e Diário lllustrado

Até ao íim da vida, que foi mui

tas vezes attribulada, conservou

em todo o frescor aquella joviali-

dade que dava ã sua conversação

uma amenidade e um interesse,

que serão sempre lembrados com

intima saudade.

Conhecia os homens e a historia

politica do nosso paiz, como pou

cos, como nenhum talvez. E, se-

gundo nos informam, deixou sobre

uns e outra bastantes volumes ma-

nuscriptos, cujo assumpto remon-

ta para alem do auno de 1800, e

que foram muilas vezes consulta

dos pelos homens que u'estes úl-

timos annos teem figurado na

scena politica.

Bernardino Martins gracejou

com a morte como graccjava com

us amigos. Quando lhe pergunta-

vam— como passava —respondia,

comquanto se senlisse bein que—

estava mal — visto que era agora

co-tume toda a gente queixar se.

Nào ha de certo quem não tenha

archivada na memoria alguma

anecdoia d elle; uns ouviram-lh'as

directamente, outros liveram dVI

les conhecimento por terceiro. Tão

agudas e apetitosas eram que ain

da repet das por outros não per-

diam de todo a graça e o chiste.

Bernardino Martins foi caluin

niado. De pouco servirá quem nun-

ca o lor. O seu espirito, porém, era

superior aos tiros da inveja, queé

quasi sempre o fundameuto da ca-

lumnia.

Luctou muitas vezes com as pri

vaçòtfs mais arduas, mas na lucta

foi sempre elle o vencedor.

Como quasi todos os homens qu>*

teem figurado na scena politica em

Portugal, morreu pobrissimo. Ao

• ntrar em sua casa. ao atravessar

as suas salas,encontravam se aind i

o> restos de uma antiga opulência.

ih«u esses mesmos restos já lhe.

não pertenciam, porque ha muito

que se achavam hypolhecados.

Fomos ao seu funeral. Estavam

ao todo 10 pessoas. Custa a acre-

ditar realmente que um homem,

que teve tantos amigos emquauto

rico. tivesse tão poucos que se re-

cordassem d'elle, depois da hora

do passamento.

A imprensa militante, a que

Bernardino Marlins por tantos an

nos pertenceu só se achava repre

sentada por ires jornaes,ainda as

sim dois dos mais modernos que

se publicam. Os outros parece que

todos esqueceram o decano do jor-

nalismo portuguez, porque Bernar-

dino Martins desde 1834 (pie

principiou a escrever em folhas

politicas, collaboraudo por esse

lempo no antigo Naeional de que

era proprietário o defunto barão

do Bio Tinto.

Dos homens que figuraram com

elle nos acontecimentos que se de-

ram desde 1836 em diante, e que

pela maior parte lhe deviam fineza>

relevantíssimas, só vimos o sr

marquez d'Avila e de Bolama. Hon-

ra lhe seja.

Pegaram ás borlae do cai-

xão, desde a entrada do cemité-

rio até á egreja, os srs marquez

d'Avila, Joaquim Teixeira (Santa

Isa Del), Luiz Filippe Leite, Pi-

nheiro Chagas (representando a

Discussão), hin--to Better, (re-

presentando a Gazeta do Dia) e

Pedro Correa (represent nlo o

Diário 11 lust rn <1 o);e da Capella ao

jazigo da camara municipal, onde

foi sepultado, o sr. marquez d'Avi-

la. conselheiros Ernesto Faria e

Augusto de Faria,deputado Antonio

José Teixeira. Luiz Breton y Ve-

dra. escriptor publico, e Augusto

Cesar de Almeida.

Alem d estes estavam mais os

srs. José Pereira da Silva, sobri-

nho do finado. Aiigu.-to Taloni,

Pedro Eusébio Le:le, Duarte Cor-

deiro Junior e IVdaing d'Ogen.

O sr. E linrdo Cast-lani, amigo

intimo do finado e seu constante

companhe ro nos últimos tempos,

nào pou le acompanhar o feretro

ao cemiierio, pelo estado de cons-

ternação em que se achava.

Con>ta nos que alguns mem-

bros da imprensa e vários amigos

'de Bernardino Martins da Silva

teem idea de promover uma subs-

cripção para lhe erigir um mo-

•lesto jazigo. I)e todo o coração

abraçamos a idéa.

Proximamente daremos o re-

trato do nosso chorado -imigo, re-

servando-nos para n'essa occa-

nào fallarmos largamente da sua

individualidade, uma das mais ca-

racterísticas, como homem de co-

ração e como homem de espirito.

A actriz Anna Pereira e o actor

Taborda ch-garam hontem de Se-

túbal, onde tinham ido dar uma re-

cita.

Por communieaçào do director

da alfandega da Horta constou ter

naufragado no dia 1 de corrente,

na villa de Santa Cruz, na ilha

das Flores, o brigue francez

Trident, de 279 toneladas, ca-

pitão Gostam!, com 10 pessoas de

equipagem, procedente da Marti-

nica, com carregamento de assu-

ear e aguardente, com destino a

Marselha, porto a que pertence.

Salvaram-se, além da tripulação,

69 quartolas e 2 bams com aguar-

dente e 4 barricas com assucar,

julgaudo-se perdido o resto da

carga, á excepção da aguardente,

que se contava salvar quando o

mar dftsfize>se o navio, que es-

tava submergido.

Começa a animar-se o negocio

da cortiça em O i-Miiira.

E desanimador

campos do Vouga.

o estado dos

E^tt-ve muito animado, como era

de esperar, o baile campestre de

domingo na sociedade philarmo-

nica Alumnets de Minerva.

No intervallo a piella rxcellente

banda tocou uma bonita marcha,

composição do seu digno mestre o

sr. Cord iro, em quanto que uma

commissào de xicius pedia esmola

para o albergue dos inválidos do

trabalho; acto philantropico que

muito honra aquella Mjciedade.

O sr. Fructu so Luiz Martins da

Graça, director do correio de Ana-

dia, vae puhii.-ar um opusciro com

o titulo «le Harmonia, composição

e contra ponto.

Com o liiii de harmonisar o

cur>o do colégio militar com o

dos lyceus de 1.* classe, a oídem

do exercito public-.u hontern o

program ma da uísti ibuiçào das

di.-c plinas do curso d'aquelle es-

laheleeim nto.

Pela ordem ou • xei eito que hon-

tem se publicou foram promovi-

d s os se?U'n«es srs.:

Arma d- infante ria. Batalhão de

caçadores 7:—Alferes, o alferes

gradua 1", Ignacio Jo?é de Sousa

de Almeida Soares.

Regimento d*, infanteria 3:—Al-

fere-, o ai feres graduad-j de in-

fantaria 8, Jo>é Augusto Mar-

ques.

Regimento de Infanteria 12:—

Tenente, o alferes de infanteria 9,

Francisco AUgu>to Martins de Car-

valho.

Commissòes:—Tenente de infan-

teria, o alferes Alfredo Araujo de

Almeida Campos.

Direi ção de administração mi

litar:—Segundos olliciaes, coin a

graduação de capitao, os aspiran-

tes Augusto Freire de Oliveira e

Alfredo Leopoldo da Silveira Or-

tan li.

Pela mesma ordem foi exonera-

«lo de servir no batalhão expedi-

cionário, que esta i.a Índia, o ca-

pitão Antoni» mb.-iro da Fonseca,

que vae regressar ao reiuo; e no-

meado para substituir o tenente

de caçadores i, Eduardo José de

Azevedo, «pie foi promovido ao

posto immediato. Para o mesmo

corpo foi despachado tenente quar-

l-l mestre, o >argento (|Uarlel-mes-

tre, coin a era mação de alferes,

de infalteria 5, José Lino de Frei-

tas Valle.

Teem esla.io ..uunadissimos os

bailes camp^.^lres da sociedade

Begosijo Familiar, aos Caetanos.

Asseguram nos (jue no seu ge-

uero sào os melhores.

Concorrem muito para isso os

esforços do director, o sr. Sergio

de Almeida, e a boa escolha das

pessoas que frequentam aquellas

agradabilíssimas fe>tas.

minas

(Com p a n m a T elf. r, raphi c a

Eu hope a e A.mkiucana)

Serviço submarino e cont/nrntal

MADBII), 15. — 0 cabecilha Saballs

intimou a rendição aos defensores

dePuigcerdá no [iraso de doze horas,

mas aquelles receberam soccorros e

obrigaram os guerrilheiros a deixar

a sua pretençáo. 0 brigadeiro Por

tella operara na alta Navarra. Conti-

nuam as operações em o norte para

Lumbrel. Recolliem-se as colheitas

no paiz que habitualmente occupam

os cartistas e transnortam-se para as

povoações occupadas pela adminis-

tração militar, a qual se concedem

algumas tropas para esse Um. No ca

so de impossibilidade de as trans-

portar. os cereaes serão destruídos.

Os campos (Içaram talados e queima-

dos sem consideração excepto ({lian-

do isto prejudique a defensa das pra-

ças. Foi terminantemente prohibido

ao soldado que se aproprie ou des-

trua cousa alguma que pertença ás

mobílias das casas.

ROMA 18. — 0 pri.icipe Humberto

vae a Palermo inaugurar a exposi-

ção no Hm de agosto, sendo acom-

panhado de tres ministros, um dos

3uaes sera Minghetti. As municipali-

ades preparam festas.

0 relator do convento da reforma

judiciaria no Egypto recebeu carta

autographa do khediva, que agrade-

ce o concurso que lhe prestou.

BERLIM, 17. — 0 conselho federal

renunciou o augmento das contri-

buições da guerra, porque a admi-

nistração militar declarou que bas-

tava o" orçamento ordinário para oc-

correr ás despezas, se fosse licen-

ciado parte do exercito.

WURZBURGO, 17. - 0 partido li-

beral alcançou grande triumpho nas

eleições da camara bavara.

PARIS, 18. — Celebra-se hoje.com

Iodas as honras militares, o funeral

do general Tripier, «ue fez parte do

tribunal que julgou ÍJazaiiie.

PERPIGNAN, 18.—Foi mandado um

destacamento de artilheria para u

burgo Modame.

WASHINGTON, 17.- Desmente-se,

nas regiões ofiiciaes, o boato de";ins-

tancias ou negociações por parte da

Inglaterra e da America para que a

Hespanha deixe as Antilhas

MADRID, 18. — Noticias da Gazeta

dizem do norte que o brigadeiro Otal

encontrou os carlistas qne oecupa-

ram Lumbier, tendo intrincheirada

a serra de Aire. Rompendo o fogo

de artilheria conseguiu dispersar as

facções, tomando-lhes os gados. Que-

sada fez um reconheciinen o nas im-

mediações de Penacerrada. Uma con-

tra guerrilha de voluntários apod«'-

rou-se do povo de Riveis. Os carlis-

tas tiveram importantes perdas. A

coluinna teve 18 feridos.

No centro só existem pequenas

facçõos no Ma es traz go, que são acti-

vamente perseguidas.

As tropas tomaram Collado. mas

este facto não tem a maior impor

tancia.

MADRID, 18. — Approvados do pro-

jecto da constituição da sub-eoin-

inissào 87 artigos, excepto o referen-

te á queslão leligiosa. Voto particu-

lar pede a religião cathohca apostó-

lica romana, sustentando o estado

o culto dos ministros. Parece que 16

batalhões carlistas e.>lào mettidos en-

tre Villarreos e Alava. A Correrpo/i-

dencia eontirma ofiicialmente a apre- cpmi.-u-mo rin cabecilha Valles com sentaçáo do

dois tilhos

LONDRES, 17. — 0 ministro dos

Estados Luidos partiu eiu viagem

pela Uiaainarca e Russia.

PARIS, 19. — 0 sultão de Zanzibar

visitou hoje o jardim de acclimaçáo,

mas não attrahiu muito a curiosida-

de do povo.

MADRID, li)às 3 horas e 30 m. da

Cotações da bolsa da tarde:

Interior 15,05

Exterior 18,00

Bilhetes hypolhecarios falta

Bonds do thesouro 49,50.

Cambio sobre Londres 48.25.

» « Paris 5.04.

t.

Por iniciativa do m\ Bibeiro

Gonçalves, vão constituir-.-e ern

cornmissão alguns parochianos da

freguezia de S. José, de Lisboa,

para a creação de uma aula no-

cturna gratuita de iustrucçào pri-

maria, como padrão de gratidão

e saudade a memoria do finado

visconde de Castilho.

O Paiz, nos seus uuin -ros 7'*8

e 749, discute ainda a revisão das

tarifas ferreas de norte e leste, e.

por tal forma o faz, «jue bem se

vê o nenhum fundamento das suas

arguições.

Mostrou-se que o contracto de

14 de setembro fòra alterado pela

lei de o de maio de I860 na paru

Paiz negando essa interpretação

da mane ra a mais formal, insis-

tiu nu qoe nào poderiam estabele-

cer se p. eços superiores aos que

vigoravam na linha de leste. Era

fácil provar o erro, porque a in-

terpretação fòra já feita por um

governo histórico, o que o Paiz

desconhecia. Apunhado assim em

II igrante vem dizer-nos agora (jue

a responsabilidade é toda do go-

verno regeuerador, porque foi elle

que promulgou a lei de 5 de maio!

D'esle modo a argumentação do

Paiz reduz se ao seguinte:

A lei de 5 de maio não permitte

a adopção das tarifas francezas

cwmo máximos, porque subsiste

sempre a restricção do contracto

de 14 de setembro, e, portanto,

houve escandalo da parte do go-

verno em adinittir o principio de

que a comnauhia tinha o direito

de estabelecer aquellas tarifas co-

mo maximas; mas o decreto de 10

de novembro, e o contracto de 20

do mesmo mez dào esse direito á

companhia, e como esses docu-

mentos são referendados pelos mi-

uistros hj>toricos «jue, segundo diz

o Paiz, só deram execução á lei

de 5 de maio feita pelo governo re-

generador, logo é o governo actual

culpado de ter acceitado as tarifas

fr-ncezas como reguladoras das

tarifas portuguezas, porque publi-

cou a lei de 5 de maio que, no en-

tender do Paiz foi erradamente in-

lerpretada pelo governo historico,

com o intuito de prejudicar a com-

panhia.

£' verdade <|ue para esclareci-

mento cabal d'este ponto de her-

meneutica jurídica, nào poude o

Paiz, ape.-ar de muito versado em

ioda a legislação portugueza e na

de muitos outros paizes mais, lAr

a consulta do conselho das obras

publicas, e pensa que ainda en-

contrara n'ella argumentos em fa

vor da sua these. Pois é fácil achar

a tal consulta, porque nào é de

persumir que o governo d'essa

época a fizesse imprimir á custa

do estado unicamente para uzo da

interessada companhia!

Diz mais o Paiz que a 5 â sec-

ção está toda por construir, e n'es-

le ponto, como nos outros, nào

prima pela exactidão, porque o

(pie resta a fazer é apeuas uma

pnquena parle, a qual foi sempre

objeeto d'e\>tudos e contractos es-

peciaes, e poderia chamar se 6"

secçào se nào fosse ridículo divi-

dira linha do norte em seis sec-

ções das quaes a ultima teria ape-

nas a vigessima parte do compri-

mento das outras. Nunca se fallou

na construeçào da 5/ secçào, mas

sim ni conclusão, o que é diffe-

rente.

Depois de tanta discussão, e de

tanto trabalho, diz o Paiz que ad-

uiitlindo que na revisão das tari-

fas da linha de leste se podessem

applicar a< tarifas francezas, o mes-

mo se nào poderia fazer em rela

çào á linha do norte, porque o con

traeio falia só da linha do leste!

Esta descoberta á ultima horaé,

d'uma ingenuidade que faz rir! To-

dos sabem (jue em 18o9 havia em

exploração uma parte do caminho

de ferro do leste, e que era a tari

fa em vigor n'esse caminho (jue

se tomaca como buse para a explo-

ração dos cammhos de ferro con-

cedidos n'essa época; só o Paiz

ignora estas cousas, e vem alegre-

mente fazer o papel d'um esperto

advogada de aldêa.

Pelo (pie respeita aos exceden-

tes de bagagens já conheceu cer-

tamente o Paiz o erro em que caiu

mas ainda vem fallar n isso como

o cão que tadra a fugir.

O decreto de 10 de novembro

foi publicado a 11 para ter execu

çào a 10, e, nào obstante, diz o

Paiz que houve a publicidade de

10 dia-! Beferindo-se ás tarifas

francezas, julga (jue é necessário

mostrar a identidade de circums-

t meias, porque gastando-se de Lis-

boa ao Porto, em ccmboyo do cor-

reio 14 horas (!) nào haverá certa-

mente linha em França em idên-

tica situação.

E' inexplicável que o Paiz não

lenhe quem oinforinemais exacta-

mente, e (jue publique constante-

mente t,»utas inexactidões a respei-

to d'este assumpto.

O correio parte ás 8 horas da

no'te de Lisboa para chegar ao

Porto ás 7 h «ras e meia da manhã

isto é, gasta 11 horas e meia, mas

o Paiz entende que o trajecto se

faz em 14 hora*!

A d scussào deste assumpto não

tem ja razão de ser, porque o pu-

b'ico e?tá suficientemente esclare-

cido.

A exeeilenle modista da rua de

S. Julião 131 3.° continua fazendo

vestidos peios últimos figurinos

com toda a perfeição e barateza.

Chamamos a attençào dos nossos

leitores para o annuncio.

p-:riga que succumbiu o uma tysi-

ca.

O caixão foi conduzido á mão

pelas companheiras do trabalho da

falleeida.

S 'is d'ellas pegavam ás argolas

e quatro ás borlas do panno.

Outras seguiam.

O precito dirigiu se para o ce-

m.terio oriental.

A ideado distincto engenheiro o

sr Jay me L . rei.er,para eommemo-

raros feitos de dois homens notá-

veis, erguendo-lhes aseMatuas sobre

duas eolumnas. também teve favo-

rável acolhimento por parte do

Jornal do Commercio, visto (jue

nos deu a honra de transcrever a

noticia que a esto respeito publi-

cámos. O nosso collega porém, re-

considerou, por julgar digna de

maior estimação a memoria do in-

fante D Henrique e de Bmholo-

meu Dias. e convir (pie o arsenal

da marinha seja arranjado tão só-

menle para fazer navios.

Respeitamos a opiniào do Jornal

do Commercio; mas, como dissé-

in»>s que applaudiamos o pensa-

mento do sr. Jayme Larcher, va-

mos motivar o nosso voto.

Em primeiro logar enthusiasma-

mos nos sempre que \>mos pres-

tar homenagem aos homens que

engrandeceram e honraram a sua

patria. E neste caso e-tào, incon-

testavelmente, os dois heroes aos

quae.-N Portugal deve — como os

primeiros entre todos que se lhe

seguiram no empenho—as posses-

sões que hoje domina para além

mar.

Do descobrimento d'ellas veiu a

necessidade da marinha e como

consequência a creação do arse-

nal. Sem as colonias a nossa força

naval não linha razão de ser e,

sem ellas, o nosso estabelecimento

marítimo seria urna inutilidade.

Parece nos portanto que nào ha

impropriedade de local.

Vejamos agora se haverá, com

a reabsaçào dos monumentos em

projecto, deslustre na fama que de

si deixaram o inaugurador da es-

cola náutica e cosmographica de

Sagres; e o descobridor do tor-

mentoso cabo, deuominado da boa

Esperança.

Nào são columnatas de peristylo

destinadas a sobre ellas figurarem,

secundariamente, altos va ões, as

que o illu>trado engenheiro pla-

neou |iara exalçar as estatuas do

Navegador, e do Marinheiro au-

daeioso.

Nào podendo o sr. Larcher dar-

Ihes por pedestal as Columnas de

Henules imaginou outras menos

fauta.-ticas e fabrieadas com o me-

tal a que as artes mais teem en-

grandecido.

Es>as columnas deverão medir

30 melros de alto: isto é, duas ve-

zes a altura do eddieio do arse-

nal. S -rão collocadas a meio de

um Square, tendo em volta um

gradeamento, e tudo por forma

tal que não possa dizer se:

«Entre nós envergonhadas

Se «ncoih-m as artes boas.»

O lado oeste do arsenal tem for-

çosamente de I mitar o Aterro pelo

lado leste carecendo por isso de

se embelletvr alem do vulgar.

Acresce (jue as suas officinas,

construídas em condições de po-

derem sati fazer todas as exigên-

cias da nossa m.irinha. arham-se

no projecto do sr. Larcher, de-

marcadas pela linha de prolonga-

mento da Travessa do Corpo San-

to para o sul.

Nada tem portanto a fabrica

com o Square (pie lhe é contkian-

te, para que po>sa desprestigiar a

memoria dos (jue a patria consi-

derou beneméritos.

Dada e>ta justilieaçào, a (jue

julgámos estar obrigados só nos

resta o pesar de ler, ao referido

projecto, retirado as suas sympa-

íhias o nosso estimado collega.

No domingo, á- II horas da ma-

nhã, tentou suicidar-se uma rapa-

riga de 13 annos.por nome Guilher-

mina, moradora na travessa do Za-

galo n.° 5, por desgosto de famí-

lia.

Salvara n-a as visiuhas.

Foram tornadas extensivas as

lelrasde cambio sacadas nas ilhas

dos Açores e da Madeira sobre as

I praças estrangeiras as disposições

do decreto de 19 de novembro de

1874áccrca do modo por que deve

ser pago o sello das mesmas, sa-

cadas no continente.

relativa á revi>ão das tarifas, e que j Hontem. nf'í • il'utfci |pj (|||f* : °

a uma hora da tarde,

era ein virlud ; d'essa lei que a ! agi*lumerou-se muita gente na rua

companhia tinha o direito de esta- j do V.»lie de Santo Antonio, para

belecer os máximos fraucezes, e o I ver o préstito fúnebre de uma ra-

Effectuou se hontem ás U ho-

ras e meia da manhã, o enterro

do actor Helliodoro do theatro de

D. Maria.

Os seus restos morlaes foram

acompanhados á ultima morada

por grande numero de collegas e

amigos.

O caixão foi depositado no tu-

mulo dos actores no cemiterio dos

Prazeres.

O sr. dr. Manuel Joaquim Go-

mes, juiz da 0.° vara de Lisboa, es-

ta com licença.

Page 3: DIÁRIO «LI USTHADO - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1875-07-20/j-1244-g_1875-07-20_item2/j... · i.° anno do collegio militar. Foi approvado com distincçâo. Parabéns ao pae

DIÁRIO «LI USTHADO

Correspondência de Paris

Paris, 44 de julho.

Na assembléa voton-se, depois

de larga dÍM-u»ào, a lei do en>ino

superior. Está votada a liherdad"

do ensino por uma maioria de 50

votos.

Para uns. esta lei ou antes esta

reforma é uma das mais necessá-

rias e urgentes ijue jamais teem

sido impostas á presideneia de uma

assembléa; para outros é simples

mente uma lei nefasta, faial, mal

dita e não sei que mais, que eu

trega a França presa de pés e

mãos aos jesuítas, que desarma o

estado contra a invasão ultramon-

tana, etc. etc. Diversidade de in-

teresses e de opiniões/

Amanhã a ses>ào promette ser

fértil em incidentes. Diseutir-se-

hào os relatório., de M de Savary

sobre a eleição da Niévre.

Emquanto a reuniões politicas

houve a do centro direito, sob a

presideneia de M. Bocher, a da

direita moderada e a da esquerda

radical.

O primeiro d estes grupos par-

lamentares oceupou-se da eleição

da Niévre. Foram discutidas ires

opiniões: 4." Invalidação; 2 • Vali-

dação pura e simples; 3." Valida

ção com ordem do dia de cen<ura.

Estas opiniões foram suceessi-

vamente defendidas, e o centro

direito retirou se sem tomar reso-

lução.

A direita moderada discutiu a

eleição de M. Bonrgwing e decidiu

repellir as conclusões da commis-

são, que propõe a invalidação.

A esquerda radical oerupou-se

apenas de questões relativas ã sua

organisação eao seu modo de func-

cionar.

No estrangeiro, os francezes não

se esquecem dos seus compatrio-

tas, victimas «la inundai ào.

A embaixada de França em Ber-

lim abriu uma subscripção exclu

sivamente dirigida aos francezes

residentes em Berlim ou nos arre

dores d'esta cidade; em Copenha-

gue também foi aberta uma subs-

cri peão. e ja se executou em be

nelicio d'ell"S uma matinée Musi-

cale no estabelecimento de Tivoli.

A -subscripção na Inglaterra já

sobe a mais de 9:500 libras; e o

general Lello, embaixador deFran-

ça em S. Petershurgo. abriu na

chancellaria do consulado francez

uma subscripção, com o mesmo

lim.

N'uma das subripções republi-

canas IA se isto:

Uma mulher que não tem

medo 2 trancos

Não tem medo! de que?...

As ultimas noticias de Lynn an-

nunciam que de Ville franche a

Mâcon, n um espaço de mais de

trinta kilometros, o aspecto dos

campos é horroroso.

Todas as colheitas estão perdi-

das. A Provença está ameaçada

por uma inundação. Auíimentam

também as inquietações «los habi-

tantes marg»naes do lUiodano. A

agua, este anno, tem sido um dos

grandes males da França.

Os alum nos de muitos estabele-

cimentos de instrucção publica,

lyceus, collegios, escolas prima-

rias, manifestaram o desejo deque

a destribuição dos prémios fosse

supprimidae as sommas destina-

das ã aequisiçao dos livros fossem

engrossar a subscripção para os

innundados. O mimstro Ha instruc-

ção publica agradeceu este mow-

mento geueroM»; mas. julgando ne-

cessário manter coin a devida so

lemnidade, e com as suas recom-

pensas habituaes estas festas da

mocidade, que são a saneção util

e moral do trabalho de um anno

todo, nã» acceitou apropoi ão

dos alumnos e exhortou os a esco-

lher outro modo de exercerem a

sua beneficencia.

Mando lhe uma curiosidade que

talvez possa ser aproveitada no seu

paiz. E' esta: A imprensa do Jour

iial ofíiáel tem muitas caixas con-

tendo, para as sessões das cama

rast cliches já compostos e classi-

ficados por números, taes como os

seguintes:

N.° 1—Applausos prolongados.

.» 2—Signaes de approvação

em todos o.s bancos.

» 3—Sigmes de approvação

em alguns bancos.

» i—Sensação.

» o—O orador é cumprimen-

tado pelos seus colle-

gas.

o 6—Milito bem 1 muito bem!

» 7—Muito bem! Apoiado!

» 8—Muito bem! „ 9—Continue! continue!

u to—Oh! oh!

u 11—Ah! ah!

»> 12—Eh! eh!

»»13—Movimentos diversos.

» 14—Sim! sim!

E' necessaria muita attenção e

muita cauteII i para nào haver en-

gano de caixotim mas apesar de

Iodas as piecauçòe» acontece i»to

algumas vezes.

A>sim um orador respondendo

a um dos seu> collegas homeni

muito estimado e vantajosamente

conli. eido, expressava-se u'e&tes

termas:

Fulano, cujo caracter honrado

esta superior a toda a discussão...

Ao que, exelamou a assembléa:

—Stmt sim!

No dia seguinte, 'ia-se no jornal

official:

—Fulano, cujo caracter honra-

do e>tá superior a toda a discus-

são .. (Ali! ah!).

Esp'-ra-se agora aqui o infante

I). Augusto, duque de Coimbra e

irmão da vosso rei. As visitas

principescas teem sido tão raras

ultimamente em Paris, que esta ja

é esperada com alguma curiosida

de.

Mr. Littré, foi recebido na loja

maçónica da Clémentef Amitié, on-

de fez uma exposição das >ua>

theorias religiosas. O seu d scur-

so foi um resumo das doutrinas

positivistas que aquehe sábio pro-

fessa.

Mr. Littré tinha que responder

a esta questão: Quaes são os de-

veres do homem para com Deus?

Começou por estabeleceras duas

formas »ob as quaes a noção de

Deus se impõe hoje as inteligên-

cias: a forma histórica e a forma

philosophica. Na fórma histórica.

Deus fallou aos homens; revelou-

se; é um facto Na f Tina philoso-

phica, o mundo é um effeito, uma

ubn; tem uma cau>a, um auctor.

«Que se deve pensar do facto

historico. Littré? A crtica, que pe-

sa os do -urnentos e compara os ca

SOS semelhantes, encontrou, per-

correndo os annaes da humanida

de, muitas revelações e, para ne-

nhuma, os testemunhos que a cer-

tificam lhe pareceram, na sua an-

tiga inn <ceneia, capazes de contra

bat.nçar a doutrina experimental

da estabilidade das leis naturaes.

Um? revelação é um milagre; ora.

n o ha scieneia que, no domínio do

seu cult'vo. acceiteo milagre, nem

a astronomia nos ceus, nem a phy-

sica na terra, nem a chimica nas

combinações elementares, nem a

biólog a nos phenomenon vitaes.

Não porque alguma sciencia o ne

gue em principio; mas porque ne

nhuma o encontrou em lacto.

«Deixando a ordem hi>torica pe-

la ord^m phi 1 »sophiea, que deve-

mos pensar da noção de causa pri-

maria, de causualidade suprem ?

Nenhuma sciencia nega uma cau

sa primaria porque nenhuma en-

controu jamais facto que a desmen-

tisse; mas nenhuma a aflirma, por

que também nenhuma encontrou

alcruma coisa qu • lh a mostrasse.

Toda a sci-'neia esta encerrada no

relativo; por toda a parte se che

ga a existências e lei< irrelueti-

veis «Mija e-sencia se nã » conhece.

«Não se nega que atraz delias

esteja uma causa ulterior ; mas

nunca se passou para esse lado.

Visto a experiência nào o alcan

çar, cada sciencia. seja qual for a

crença que um sábio, em particu

lar, possa ter no facto historico ou

no dogma ph'losophieo, cada scien-

cia. digo, nega-se a introduzir, no

encadeimento das leis e da- theo-

rias que lhe são pr.prias, tudo o

que seja inherente á concepção de

uma causalidade primara. I-t»

guarda se sempre para a theologia

e para a metaphysica».

A phil-sophia positiva reuniu

estas auzmeias de allirmação é de

negação e com ellas construiu a

hua dnutr na, nue consiWe em não

allirmar nada mas também em não

negar nada. ác»-rca de uma causa

primaria e do sobrenatural.

Nolieias tíe iitspanlw

Appareceu a publico o projecto

de constituição, que conota como

asseverou a Epocu de 87 artigos,

e nào de 91 como a que foi publi-

cada pela Iberia.

A commi-sào dos 39 tem-se reu-

nido no edifício «lo senado para o

discutir, e segundo antecipou o te-

legrapho lodo elle foi approvado,

com excepção da pai ti que se re-

fere á questão religiosa.

Este artigo, que tem o numero

li, é assim concebido :

«<A nação é obrigada a manter o

culto e os ministros da religião ca-

thol ca, que é a do estado.

Ninguém será incommodado em

territorio hespanh d pelas suas opi

niões religiosas, nem pelo exerci

cio do seu respectivo culto, salvo

o devido respeito pela moral

christã.

Nào se permittirão, todavia, ou-

tras ceremonias, nem manifesta-

ções publicas, que nào sejam as

da religião do eWado».

Alguns dos membros do partido

moderado combatem t» nazmente a

doutrina d'este artigo, e pronun

ciam se, com maior ou menor des-

farei, pela unidade cathohca. No

campo contrario não fa'tam tam-

bém campeões. No ministério, na

commissào de bons coii>tiluciou.ies

e na imprensa existem acérrimos

defensores da tolerância religiosa.

O Diário Uespanhol, folha minis-

terial, publicou a e>le lespeito as

seguintes notáveis considerações:

«A unidade religiosa occasionou

a perda da Bélgica e da II dlanda

para a lle-panha, por esta lhesne

gar a liberdade de consciência que

os povos d'aquelies dois paizes re-

clamavam.

A unidade religiosa produziu,

no reinado de F.lippe 111, a expul

são dos moiros e dos israelitas

Com esta medida cruel despovoou-

se.a Hespanha, solTrendo enormes

prejuízos a industria e a agrieul

tura, que eram então as mais

adiantadas da Europa.

('om a unidade religiosa perde-

ram-se as nossas Auvricas, por

que os ingl-zes e anglo america

nos, em virtude do odio que ti-

nham á intolerância, contnbuiram

para o levantamento d'aquellas

províncias contra a Hespanha.

E, por ultimo, com a unidade

religiosa acabámos por perder em

nossos dias S. Domingos, cuja rtí-

belliào começou pela nossa into-

leranoia religiosa. Acostumados

como estavam os indígenas d'a

(juella possessão a adorar livre-

mente a Deus, e segundo as suas

consciências, nuizemos atacar e

alterar as suas crenças.

Em resumo a época de maior

poderio e grandeza para a Hespa-

nha foi a dos reinados dos reis

catholicos e Carlos V, quando

existia a liberdade da « on-cien

cia N esse tempo luvia muitas

synagogas e mesquitas, e os israe-

litas e inahometanos nào só eram

tolerados, mas também protegi-

dos nobremente pelas nossas leis.

A época de decadencia d'esta

infeliz nação começou no reinado

de Filippe III. e data desde a pro-

clamação da intolerância religio-

sa, desde que a unidade religiosa

executou barbaramente a expul-

são dos moiro-e israelitas.»

Pois apezar d'tstes exemplos

frisantes, a unidade religiosa nào

fa tamdefensores -ncarmçadosen-

tre os moderados, e os outros

grupos que apoiam a restauração

monarchica terão de que se ja-

ctar se conseguirem que trium-

phem os princípios de tolerancia

que estão na mente de todos os

liberaes.

Acerca da guerra sabe-se que

18 batalhões carli>tas estão intrin

cheirados em Villareal, província

d- Alava, e que o cura Felix com

70Q infantes e 400 cavallos, dos

que operavam no centro,entrou na

Navarra, onde o ataewu a brigada

Otal, entre Sanguesa e Lumbier.

O combate começou ás 3 horas da

tarde e ás seis ainda se ouvia o

estrondear J la artilheria. A brica-

da G. Ilin saiu de Jaca para a Na

varra a reforçar as tropas do bri-

gadeiro Otal.

Nào se conlirma que, Dorrega-

ray esteja ferido no valle de Aran,

em caminho pira França. Sabe-se

pelo contrario que entrou na Ca-

talunha. para onde partiu Marti-

nez Campos para o perseguir.

Sa halls á frente de 900 infan-

tes, com dois abuses e quatro pe-

ças de artilheria. sendo duas d es-

tas do Systhema Krupp, estava no

dia 16 á vi «ta da praça de Pui-

geerdá, a qual i3 atacar.

Em França entraram ultima-

mente GOOcarlistas. Da guerra dif

ficilmente se«.lcançam noticias im

mediatas, por estar sendo feita

em territorio onde as linhas tele-

graphicas nào estão montadas.^

Coniinuam as apresentações,

contando ^e entre ellas a de Val-

les e seu li ho.

Este Cabecilha foi o que man

dou fazer fogo sobre o trem que

conduzia D. A(T n«o XII, quando

el-rei regressava do N »rte de as-

sistir ás operações.

Foi publicado um decreto de-

terminando que será fuzilado tolo

o desertor que cair em poder da>

auctoridades legitimas. As famí-

lias dos desertores serão dester-

radas.

O proprietário da conhecida pas

telaria francezada rua do Poço dos

Negros, abre no domingo, 2o,

na Travessa da Gallinheira 6

em Belem, uma casa filial onde ten

ciona'veuder bellos sorvetes, fiam-

bre etc.

Vae na secção competente o an-

nuncio.

llontem pelas 3 horas e meia da

tarde compareceu no julgado de

S. Paulo Antonio Joaquim Alves

cocheiro, banhado[em sangue qu"i

xando-se de que tinha sido trai-

çoeiramente ferido no seu quintal,

por Antonio Joaquim de Almeida.

O juiz o sr. Bussell Junior diri-

giu se ao local do eonllicto, e, au-

liado pelos cabos da freguezia da

Lapa e por um soldado da estação

de Buenos Ayres, prendeu o delin

quente, mandando cntregal-o no

commissariado da 3 a divisão poli-

cial: e foi curar o ferido ao Hos-

pital «la Estrella, onde lhe fez o

respectivo ;.uto.

A ultima corrida de louros no

dia 18 na praça -lo Camp* de Sant*

Anna,foi em beneficio do empresá-

rio e director da praça, Victorino

Marques.

Diremos em breves palavras o

resultado d'ella.

Enchente completa em todos os

Ioga res.

Os touros ern geral pequenos e

deixando tudo a desejar em ques

tão de bravura.

Dos cavalleiros, Batalha pouco

poude fazei-, e es>e pouco para di-

zer a verdade nada bom.

Mourisca muito bem; sempre

em sorte, teve duas chamadas e

uma ovação completa quando l u

ieou o touro da segunda parte da

corrida, que era conhecedor, diffi

cil, bravo, e que podemos afiançar

ha*er sido toureado na perfeição.

Monteiro conseguiu por acaso

pôr alguns ferros, porque traba-

lhando quasi sempre fóra de sorte,

só por acaso o poude conseguir, e

assim sacrificou bastante o cavai ,

lo.

El Pollo, muito bem no trabalho

de bandarilhas; em todo o resto,

com excepção de alguns passas de

muleta cambiados, deixou tudo a

desejar.

Os outros bandarilheiros, á ex-

cepção de Peixinho (pae) e Bober

to, nada fizeram digno de se men-

cionar.

Houve algumas pegas, e entre

ellas uma pelo Cesário,que causou

enihusiasmo, e lhe mereceu ap

plausos unanimes, porque, além

de valentíssima, foi executada com

todas as regras.

Doutorou-se no uia 18 na íacul

dade de mathematica da universi-

dade de Crtimbra o sr. Francisco

Gomes Teixeira, de S. Cosmado,

concelho de Armamar.

Foi padrinho o sr. conde de Sa-

medàes.

O sr. dr. José Peres Bamires,

meritissimo agente do ministério

publico na comarca de S. Thiago

de Cacem acaba desoffrerum pro-

fundíssimo desgosto com a morte

inesperada de uma filha, cuja falta

sinceramente deploramos.

O sr. dr. Peres, um dos mais

exempbres chefes de família que

temos conhecido, -hora n'este mo-

mento a irremediável perda de

uma creança que >ignificava parte

da sua vida e da sua felicidade!

S-ibemos que é inexplicável o

estado de cousternaçào do uossu

bom amigo !

Para estes golpes profundissi

mos sào necessarias uma grande

coragem e uma grande . esignação!

A nós, am.gos dedicado» do sr.

dr. Peres, cumpre-nos acompa-

uhal-o em tã » doloroso transe.

O tenor Augi.sii ea pnmeira da-

ma Vitali que estão eseripturados

para o nosso theatro de S. Carlos

para a futura época lyrica foram

agora eseripturados para canta-

rem no iheatro de Lucca desde 15

de Agosto até 22 de setembro.

O sr. 0<orio, em sessão da ca-

mara municipal de Lisboa, propoz

para se pedir ao governo que de-

clara<se de ut Made publica a ex-

propriação do 2.° andar do pre-

•iio n ° 38 na rua das Trinas, e n.°

46 na travessa do Pé de Ferro.

Está sendo muito concorrido o

Hotel da Bella Vista na estrada de

Sacavém.

E«ta casa,ha pouco ali estabele-

cida, recommeiula se pelo bom >er

viço, aceio e commodidades que

apresenta aos seus freguezes.

A vista é esplendida, o sitio agra-

davel e convidativo.

A's 4 horas da tarde aos domin-

gos e dias santos servem-se ali

magníficos jantares de meza re-

dunda pelo inodico preço de 700

réis.

Um passeio até áquelle aizrada-

vel sitio convencerá os nossos lei-

tores de que não exageramos.

No domingo, a* 0 horas da ma-

nhã incendiou se uma porção de

roupa em um vão de escada no

l»edio n.° 15 da calçada do Cas-

cão.

Foi promptamente extincto.

Soubemos hontem que o gover-

no havia convidado ha dias a com-

panhia real dos caminhos de fer-

ro portuguezes a fazer algumas re-

ducções nos preços de transpor-

tes dos cereaes, e foi em virtude

•fisso que a companhia propoz ao

governo a reducçã >, a que também

ha dias nos referimos.

Segundo nos consta, vem hoje

publicadas na folha official duas

portarias expedidas pelo ministé-

rio das obras publicas, uma d'el-

las convidando a companhia a fa

zer as referidas reducções, e ou-

tra approvando-as.

O sr. Magiorehi declarou em ses-

são da camara municipal de Lis-

boa que teria votado contra o re-

curso interposto pela camara para

o supremo tribunal administrati-

vo, se se achasse presente quando

se tratou deste assumpto.

Estiveram no passei • publico de

Lisboa na noite de domingo, 783

pessoas. — - • T

Beuniu homem á noite, nos pa-

ços do conçelho de Lisb »a, a com-

missào encarregada dos latejos

do dia 24 de julho.

O lente sul»iituto da faculdade

de mathematica na universidade

de Coimbra, o sr. dr Gonçalo Xa-

vier de Almeida Garrett, frequen-

tou este auno algumas aulas de

philosophia e fez actos em tres

cadeiras que lhe faltavam para • b-

ter o grau de bacharel em philo-

sophia.

Os exames de instrucção secun

daria começam no «lia 22 do cor-

rente. Na escola polytechnica são

hoje affixadas as pautas.

No lyceu veriíicam-se os exames

de línguas e desenho; na escola

polytechnica os das outras disci-

plinas.

Kolsa de Lisboa en> 19 de julho

Realisado

5 obrigações prediaes de

assentamento 92£400

70 obrigações do caminho

de ferro do Minho e Dou-

ro liberadas 87)5400

Lb. '2:000 da divida externa

portiigueza 51.

9: ÍO04000 de inseripçòes de

assentamento 49.35

3:100^000 idem 49,341

40:000 escudos, fundos hes-

panhoes, coupon corrente. 15,11

60:000 idem, idem 15,08

000:000 idem para 31 de agos-

to 15,20

500:000 idem, idem para 3!

do corrente 15,00

Bolsa da noite

Hespanhoes coupon corrente a

dinheiro 15,08.

Ditos para 31 do corrente cou

pon corrente 15,17.

Entraram hontem no Tejo, as

segu i n tes em ha rcaçõ^s:

Hiates: «Villa Beal», «-Senhor

«os Passos». Lugres: «Cidral»».

Mentor II». Ca bique: «Marianna».

V'por: «Penelope.

Saíram:

Vapores: «Emena», «Mauri ti no».

«Vilte du Havre». E-cuna: «Bight

Way». Patacho: «Dauntless», "(ius-

tav», Hiates: «Estrella de Catiii

uha», «Laura».

Bendimento da Alfanwíoa i»k

Lisboa

Até 17 de julho 310:46W9S

Em 19 de julho 23:797403o

AGEMA 1)1 AiIiCIOS

Baslos e Gonçalves

Para o DIÁRIO ll,MMTR«»0

e todos (»s joruaes da capital

e cidade do Porto

159 — Rua dos Retrozeiros — 2.*

rA.MIíKM rereni' aimunclos f»ara o í&Ih- rlo iIo.h Açorei, na illia de S. \\\-

: «hwCh (In It«'ira. em Fornos ue Algodres; e Campeão «Iam 3»ro- vIsictaN. em Aveiro.

DE

ANNUNCIOS

Direclorfs, Oliveira k C.'.—Rua

Nova da Palma, 36, 1." andar.

RECEBE annuncios para todos

os jornaes.

Esta aberta até às 10 horas da

noite.

Manuel Marques Coelho

COM loja de torneiro e fundição

de m» taes, na travessa do Co-

tovello. 6 e 8, mudou se para o

largo do Caldas, 19 a 22. 4

I-IRNHIQUK Julio Monteiro e Ma-

nuel da Silva Nunes, empregado®

dos estabelecimentos pertencentes

ao linado Galeazzo Fontana, mandara

resar uma missa no dia 21. pelas 9

horas da manhã na freguezia d'? Sa-

cra men to; e convidam todos os ami-

gos nue foram do finado a assistirem

ãqueíla solemnidade religiosa

A UGUST0 J. Oliveira da Costa par-

- * ticipa aos seus amigos (pie mu-

dou a sua resideneia para a travessa

da Kspera 40, e approveita a occa-

sião para lhes olterecer a sua casa

o que ainda nào fez por falta de

tempo.

Empregados de con-

fiança.

/ \FFKHKCK-SK um com optimos pre-

' cedentes e abonações. Carta a

A. G., agencia de annuncios, rua dos

Uetrozciros, 159.

Mudança

Total 324:261 *933

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Caixa Ecoiioinica Penliorista—So-

ciedade anonyina ile responsa-

bilidade li., ilada—Capital réis

500:000á000 — Bua do B0111-

jardim, 69, Porto

IIJ'ESTA Caixa, empresta-se dinheiru so- bre ouro, praia, fazendas, rou|»as, pa-

peis de credito, finalmente solir»; t»,(lo e Mualijuer objecto de valor.

Reeebe-se «|i»al«|Uer quantia em deposito ordem ou a praso lixo, abonando os ju- ros.

As mesmas operações podein-se efle- rtuar na Filial de Villa Nova de (laia e na Pnvoa de Varzim que se aluirá a I di- julho.

Nas seguintes succursaes. só se empres- ta din liei ro sobre penhore.*:

Una de Santa Catliarina. 827. Rua do Calvario, 20 a 3t. Na Foz—hua de S J So. 15 a 17. Em Mattozinhos—Rua de Maltosinbos de-

fronte da Lameda

RblCKIiE lambem annuiuMo» pára o Jornal da Noite, Jornal do Commercw, fíevG

luçdo de S«temt>ro, Crrnçn Liberal, Paiz, Jornal de Lisboa, HepnJ/lica, Tribuna, -tc., bera como para todos os jornaes das províncias e ilhas.

Tl i»OMUA«MIIA IM) »F4^IO ll.l.l MTRADO

Hua da Atalavn *.# «7:i

( ) KSTABELECIMKNTO de ferragens

de José Ignacio Kodrigues l.ima

^ C." acaba de mudar se para a rua

do Arsenal, !30e 132, por se ter ven-

dido par? um banco o prrdio da rua

dos Capellislas. onde estava.

loiíipauhiu real rios

caminhos de ferro

portuguezes

Tarifa especial provisoria para

transpoite de trigo, milho e fa-

rinha, por wagon, completo d*

10 toneladas.

A companhia tendo em afteriçào a esca- cez de cereaes com qu<> actualmenle

luctam algumas das povoações em eom- mumcaçào com estas li -lias ferreas, re- st. lyrii. com auctonsaçao do (loveruo, re- duzir desde ■ 3 «lo corrente a laxa das expeoiçòes de trLe, milho e farinha iiue se eflccluarem por waijon completai ile 10 tondades, ou pagando como faes, entre quae>quer estações das referidas li- nhas; a saber:

Transporte por frua- ln«ln e kilonietro ... ao róis

llfMpCXHN UCC4'NNOrÍ4SM por tone n«la :ioo

As condiçôcs de applicação d'esta fa- rifa serilo as nie>mas da larifa especial n.° 12, de pequena velociuade, que con- linuará cm vij-or, • m tudo «pie se não opnontiam as di.<no>i<;ões da presente.

Lisboa, tí de jullie de 187.». O director da companhia

M Alfonso de Espregueira.

A&ENCIA 1ÍBÃL

SILVA & PINA

Travessa de San la Justa, 9o, l.°

■ annuncios para todos

íi os jornaes de Lisboa e pro-

víncias, das 9 da manha ãs 9 da

nnnlp. t0

Uva terral diagalves e

outras qualidades.

VENDE SE a uva da quinta do

Papagaio. Estrada de Saca-

vém ã Appelaçào, para tratar, rua

da Mouraria 27. 3.° andar. M

COELHO & C.A

Casa de empreslimos sobre penhores de Ioda a especic

13. L;ii'£o «3a Aisnuuciada. 13

AVISO IDE LEILÃO

\

PO/ZOLANA DOS AÇORES •i

0U vimenio hj Jrasilieo

ENDEM-SE desde 1 b kiios ate qual.,uer porção do nn-fros uo ? rin de Germano Serrão A.rnaud, Si. Cães do Scir^ t.° andar.

ipU- I?

Page 4: DIÁRIO «LI USTHADO - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1875-07-20/j-1244-g_1875-07-20_item2/j... · i.° anno do collegio militar. Foi approvado com distincçâo. Parabéns ao pae

DIÁRIO 1M/HSTHAPC

MODISTA DE CHAPÉUS E VESTIDOS

Fornecedora de Sua Magestade a Rainha

¥ls\>e.cU\\idiu\c Ac c\\a\»eus e coníecçôes SA

PU W CiTI lO lie ,,u,as :,s e feitios, pelos ultimo» modelos do fi'arfe*, Ufa Sr grande e variado sortimento para *ciilior»M o creançaii. <le S&OOO ate

lo^ooo rein. AriMiijam-se todos os cliapeu* antigos a moda. lia todos os preparos precisos

para chapéus de qualquer qualidade, e enfeites para vestidos.

ATELIER DE COSTURA

Fazem-Mo ycmiícIo*. c sacos, capas, fatos de creança, e ENXOVAES completos para NOI-

VAS, á vi>ta dos iillimoH fifuiriiioM. tudo mui lo barato, com perfeição, brevidade,

e o maih apiimil» lioiu komIo.

Recebe-se toda a (jualidade de encommcudas de tudo o reino e ilhas, satisfazendo-se de prompto.

ÉVORA

MIGUEL Piteira Fernandes, na

qualidade de testamenteiro

de seu falecido irmão, José Joa-

(juim Fernan ies, convida por este

meio a todas as pessoas que com

elle tives«em contas, a compare

cerem até ao dia ol do corrente

mez, afim de se proceder ã res-

pectiva liquidação e seguir o in

ventario.

Évora. 15 de julho de 1874.—

Miguel Piteira Fernandes

QUESTÕES CD PARA

POK

D. A. (íomes Pcrcheiro

VEND

ria<

í/5

co

C/í

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® mmw&.--

Ir M » • *

CO

ENDE-SE nas principaes livra-

22

(»i 1.°== Travessa de Santa Justa =61 = 1."

(Segunda escada vindo da rua Augusta para a rua da Praia)

Costura á machina

tom perfeição e barateza.

R. do Belver, 4. rez-de-chau-

ser.

HOTEL

DA

BELIÃ VISTA

ESTRADA DE SAEAVEM

NESTE hotel SC gosa magnifica e pittoresca vista, como seu nome

indica, tend»» bellos quartos para alugar, boas salas para fami'ias

e jantares particulares, salào com piano e sala de bilhar.

Jantares de mesa redonda, as 4 horas, aos domingos e dias santifi-

cados. Preço 7(H) réis

Kervioo por liwla (oiIom «m «lias. Preços usuaeM,

GABA FILIAL

DA

PASTELLAR1A FRANCEZA

EM BELEM

Travessa Aa iiaWh\\\eiva—i\

O PROPRIETÁRIO da Past'-llari? Franeeza (rua do Poço dos Negros

n ° I20y previne os seus freguezes de que domingo. 25. abre no lo-

cal acima indicad umaca>a iilial, onde se encontrarào sorvetes, beefs,

liambrc. vituila ...v-ada e ioda a qualidade de boíos finos. No mesmo

estabelecimento se encarregam de fornecimento de bailes, lunchs, pie

nics, c se preparam bandejas enfeitadas e pratos montados.

PREÇOS R4S0AVEIS

POSTO MEDICO-CIRURGICÕ

Rua iSova do Almada. 93. \.°

(Kut cadíijunto da conservaria Ferrari)

Emulado a IO «a«k janeiro de 1**5

YISIT' S módicas a qualquer hora «lo dia ou da noite. C.onsultas, conferencias, vac c.iliacncs, Cliuques rlectricos e operações. 16

GRANDE HOTEL DE VIDAGO

PM tô do correnttí mez ha de te. loxar, em Vidago, a reab' rlura d'este esta- « belecimento, que nermain cerá aberto ate 15 de outubro. Os indivíduos i|ue quizerem aproveitar-^e da benehe* e reconhecida acção das aeuas de Vidago, en- contrarão ali todas as comuiodioa.ies necessarias e essinciaes ao seu estado de saúde, -'unto do hotel abriu-se um outro estabelecimento em condições apropria- das, e com os utensílios necessários para uso de banhos thermaes alcalinos.

A empreza tem-se esmerad- para que os concorrentes encontrem nos dois es- tabelecimentos a.* precisas commodidades.

A viação faz-se do Porto nara Vidago ás 2 horas da tarde, rua Formosa, e ás \ horas da tarde, rua de Santo Mdefon-o, de hra^a ás 5 horas da manhã, de Guimarães ás 9 horas da manhã, chegando a Vidago ás 4 horas da tarde do uia i ih mediato.

Os doentes que lizerem uso das a*uas alcalinas, podem utihsar-se, querendo, d'um serviço medico regular, estabelecido por conta da empreza. 24

CÕMFÃNHiA

DE

Remedio rápido e, cerlo contra a lisiea

e Ioda a especie de losses e moléstias de peito

MAIM OK QIATKO .Mil. CARTAM temos em nosso poder, de doentes, me<licos e pharmaceuticos, que testemunham os favoraveis resultados ohljdos com as pastilhas Helmet, e de cujas carias já publicámos mais de TiiKZlvVrAM, refe- rindo casos de admiraveis curas, e da» quaes formámos um catalogo, que remettemos tHATIM ás pessoas que o pedirem.

ATTKXÇAO.—Todas as caixas que não tiverem a firma «Saiz- no letreiro e -Montero- no papel branco que cobre a caixa, e debaixo do papel o desenho lito^ra- phado e colorido dn paslor, são falsas e não respondemos por ellas, o que partiría- mos aos que das mesmas comprem e usem.

XOTA.—Nas pastdhas verdadeiías lé-se por uin lado «Montero Saiz» e peto outro «Pastilhas de Belmet.»

Preço em Lisboa:—Cada caixa cohi suas instrucçftes. W»00 réis. Acbam-se a venda nas principaes pliarmacias de Lisboa c províncias. Os sre.Jpharmaceuticos e dioguistas diri«ir-so-hão a Miguel Mora, rua do Arsenal,

94. Lisboa, correspondente dos srs. M. o S.

BANCO fflflERCItL DE COIMA

Agentes em Lisboa, Corrêa & C.a

174, RUA DOS FANQUEIROS, l.° ANDAR

TOMAM e sacam letras sobre o referido banco e suas agencias no

continente e ilhas, e sobre Madrid, Paris e Londres, e fazem todas

as operações inherentes a estabelecimentos desta natureza. 30

CREDITO EDIFICADORA PORTIIGUEZA BAIO COMMERCIAL DE

Sociedade aiionvma — Responsabilidade limitada

HIST

/^ONTINUA a fazer vestidos, pelos últimos figurinos, e roupa branca

\j para senhoras, com promptidào e preços convidativos, rua de S.

Julião, vulgo dos Algibebes. 131, 3.°, direito. 17

REAL THEATRO DE S. CARLOS

A empreza convida os senhores e senho-

ras portuguezas, que cantaram nos coros du-

Sociedade anonyma de responsabilidade limitada

SÃO convidados os srs. accionistas d'esta companhia a entrarem com

seis chamadas de 10 0|0 sobre o valor nominal das suas acções,

de 6 do corrente mez a 6 do proximo futuro, das 10 horas da manha

ás 4 da tarde, no seu escriptorio na travessa da Victoria, 74,1.° andar.

Lisboa. 6 de julno de 1875.—Os directores, Diogo Maria de Freitas

Brito, João Kempe Júnior.

Romances a real a pagina para'os srs. assinantes por anno

AS DUAS F

Original híMorico pelo ar. Pinlieiro Cliaga*

AVULSO—500 REIS

DESDE o dia 15 do corrente cm diante pagar-se-ha aos srs. accio-

nistas d'este. banco, na sede do mesmo, e nas agencias do Porto,

Lisboa, Braga e Vianna, o dividendo relativo ao primeiro semestre

findo, de 900 réis por acção, equivalente a 8 por cento ao anno, cm

relação ao tempo decorrido da e trada de cada u na das prestações.

Ficam prevenidos os srs. accionistas de que. para o recebimento do

mesmo terão de apresentar as suas acções devidamente averbadas e

com a entrada paga da (Va prestação.

As relações impressas entregam se na sede do banco o nas agencias

acima indicadas.

Coimbra, 10 de julho de, 187o.—Pelo Banco Commercial de Coim-

bn.—0< gerentes, Manwl dos Santos Junior, José Barbosa Uma,

Melchiados Ferreira Santos. 3|

D!

AS DOZE ESPADAS DO DIABO

1.° -vol.—AvuIho—400 réis $

í VENDA nas principaes livrarias do reino. Remetle-se franco de

porte a quem enviar o seu custo em estampilhas ao escriptorio

da empreza editora Carvalho & C.a rua larga de S. Roque, 100, 1.°

Lisboa.

No prelo o â.° volume—AS DOZE ESPADAS DO DIABO—tradu-

ção de G. Celestino.

CLÁUDIO—original de Julio Cezar Machado.

Preço da assignatura:—Semestre, lélOOrs. Anno, 2à000 réis.

Sete ou oito volumes por anno, que começou no 1 ° de março, eon

jiLiminiJ lliu

Sociedade anonyma responsabilidade limitada

SÃO prevenidos os_srs. accionistas d este banco afim de entrarem

com a 7.a pre?taça ) de 10 0,0 das suas acções, desde o dia 16 a 24

do corrente, «las 10 horas 'ia manhã até as duas da tarde, em Coim-

bra, na sede do banco, no Porto, Lisboa, Braga e Vianna, nas agen-

cias do me>mo b .nco.

Coimbra, 14 d»- julho de 187o— Os ger.-nt«'s, Manuel dos Santos Ju-

nior, Jo-é Barbosa Limn. J. Mr|«-|)iades HVrre ra S.intos. 32

IVlolsstias dolhos

JJONSm.TOKIO do mediei» cirurgião V. F. de Moura, rua de Santa Martha, 133,

ze brindes, sendo os dez primeiros que se distribuirão em agosto DLZ i°, das > ãs ó da tarde.

MEIOS BILHETES da loteria de Lisboa, o ultimo um PIaNO vertical. ^ t!SiTi|>lorio ViaT.iinioT-u.içâo ]

Se a algum dos meios bilhetes couber a sorte gran le, todos os asM- 1

gnantes, cujos números das suas cautellas terminarem por algarismo

eeual atjuelle com (jue terminou o que obteve premio maior da leteria

recebera gratis a assignatura do 1.° anno, sendo logo reembolsado do

que já tiver pago. 26

rante a ultima época,

referido theatro nos c

corrente mez, ao meio dia

EMPRÍZA ÊXPLÕRADORÃ

Dara comparecerem no

ias 26, 27 e 28 do

DB

RECREIOS WHITTOYNE

Sociedade anonyma de responsabilidade limitada

SÃO avisados os srs. accioni>tas (!«• que se acha patente, para ser

examinado, no escriptorio da Empreza. largo do Passeio Publico,

o parecer da com missão nomeada na sessão de 12 do corrente, para

ver o relatório apresentado pela administração Ficando também scien-

tes por este aviso de que a reunião dos >rs. accionistas para discutir e

votar o referido parecer, lera logar na quinta-feira 22 do corrente, ás

8 horas da noite, no circo da matta, ao Passeio.

Lisboa, 20 de julbo de 1875,

O secretario da mesa provisória

Alfredo Ferreira

TENTAÇÃO

SCHOTTISCH PARA PIANO

d'este jornal compra se o nu-

mero or»-gramma do Diário IHus

io de Janeiro, Mon-

tevideu e Buenos-

Ayres

mero urogram mu <10 u/uno imis- n , .

trado por 6o .vi-, e os n.-1.2 :t. Recebendo carga e passagei-

864 T nn « Ri» «rande do

nnimrniPUÃii Slll

I)K

EMPRESTI10S

Sociedade anonyma de responsabilidade limitada

Capital

47, l.° — TRAVESSA DE S. DOMINGOS — ^7, I.'

CONVENIÊNCIA

A engommadeira que

morava na rua do Vale

(a Jesus) mudou-se pa-

ra a rua das Flores 106

3." andar. Engomma e

IIAKA os portos acima, sairá no dia 22 do

SAO convidados os srs. accionistas a entrarem com a 4.a prestação nnramirls rnttna onm In

de 5 0(0 nos dias 22. 23, 26 e 27 do corrente, das 9 horas da ma-! BlICdllUUd I UUUd Lu 111 lU

nhã ás 3 da tarde.

Lisboa, 16 de julho de 1875.

Os directores

João Luiz Dias.

José Baptista Gregorio de Almeida.

Kirolau José Ferreira da Conceição.

da a perfeição e por

preços muito limitados.

do corrente o paquete in- "l«'Z Ifcirla, que se espera de Liverpool

em 21. Para raiva ou passagens, trata-se na

rua do Alecrim, 10. Os agentes

_ Ciarlaiul I aidley C.1

Para Pernambuco-

ClMicstrrexaitiio dentro do porto

CAIRÁ no dia2S do cor- v r«»nte ii pai|uete iufflez Firo oeii. tjue se eípera ie Liverpool em

Para carita trata-se □a rua no Alecrim. 10.

0b agentes

(«arlHisd Ijldley & f.1

THE PACIFIC STtÂM NÂVíGATiúN COMPANY

DE

POK

V

Miguel Carlos Corrêa Paes

ENDK-SE n.) armazém de musica de Sasseti, rua Nova do Carmo,

e na livraria de Ferin, rua Nova do Almada. 20

EiPRESTIlHOS LISliOIEiSE

Sociedade anonyma de responsabilidade limitada

CaVital 10A>A>00$(>00

Ul, Io —TRAVESSA DE S. DOMINGOS — 47. I.° Para o Rio fa Janeiro, Montevideu,

tvt^ESTK estabelecimento se empresta sobre penhores de toda a cs- > RlipnO^ SiUr^^ V-o f ísfí:

N pecie por juro modico, conforme a tabella affixada no escriptorio.« uucr ^ f

E estabelecimento

pecie por

Recebe dinheiro em deposito na caixa económica á ordem e a praso

conforme a tabella junta. Á ordem 3 65 OjO; a 3 mezes 4 0/0; a 6

mezes 5 OjO; a 1 anno 6 0|0.

Compram-se acções da Caixa de Credito Industrial e Caixa de Em-

préstimos Lisbonense.

Os directores

João Luiz Dias.

João baptista Gregorio de Almeida.

Nicolau Jose Ferreira da Conceição.

SA ÍHAO OS PAOHKTKS

Lilffurln. 21 do julho. J PoIomí. 18 de agosto.

• Cotopuxi, 4 de agosto. I • ll)eria( a 1 de setembro.

• • Os paquetes lborla ' Cotopnxi arão esv ai.". ;-or > ertuioi-

buco e Bahia par; ondt 00 recebei malas € passagcuvs.

Para carsa ê passages, h-i.v. r^ Ao Soítre. (J4.

AORNTR? NO PORTO SK LlSfJ-

Vdtco Ferreira Pmô Ha*to a . Pinto basto ft 6.4