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—J

1 mes.... SOO réi*. A imundos, linha SO réis.

I mexes.. 900 > Publicações no corpo 4o

Avulso ... 10 » tornai, por linha 40 rs.

Oitavo anno

i

I mexes pag amento adiantai*.... 1*110 réis.

1 correspondência sobre administração a â.

C. Cordeiro, travessa da Boa Hora n.# 61.

Numero 2158

iabbado, 3 de maio de 1899

O departamento de Yonne ele-

geu-o deputado a 8 de fevereiro

Lepére

(Ministro do interior)

O noiso biograpbado completou

ba pouco 56 annos. Em 1870 era

advogado em Auxerre, terra da

sua naturalidade.

Presidente do concelho munici-

pal durante a guerra, revellou no

desempenho das suas funcções,

assai difficeis n'essa época, muita

firmeza e coragem.

) dep

i-o de

de 1871.

* Em pouco tempo alcançou na

a8sembiéa um logar entre os ho-

mens novos na vida publica e que

voltaram para elle a sua attençao.

De uma intelligencia viva, cheio

de recursos, dotado de caracter

franco e resoluto, mr. Lepére es-

tava sempre prompto a sacrificar

a sua pessoa á tribuna, quando os

outros hesitavam ou se deixavam

vencer pelo desanimo.

A sua voe clara, animada e be-

nevola, sabia fazer-se escutar. Gra-

ças ã sua eloquencia não desagra-

dava aos adversários quando nào

podia convencel-os que deviam vo-

tar com elle.

Mr. Lepére, eleito deputado em

1876, foi vice-presidente da Cama-

ra e presidia muito tempo à união

republicana.

A repartição tecbnica da Cama-

ra municipal apresentou o se-

guinte parecer;

Em requerimento latado de 25

de janeiro do corrente anno An-

selmo Soares da Silva pediu á

camara que lhe concedesse a li-

cença necessaria parç construir a

frente do 6eu prédio sito na rua da

Fonte Santa, n.° 35, freguezia de

Santa Ixabel.

Procedendo-se porém a vistoria,

em 7 de fevereiro, para se fixar o

alinhamento que conviria adoptar

n'essa roconstrucçâo, concordaram

os peritos em que se devia expro-

priar o referido prédio, e a camara

approvando as conclusões do res-

pectivo auto, em sessão ide 28 do

mesmo mez, resolveu envial-o ál

commissão de obras e melhora- j

mentos afim de esta preparar os •

elementos necessários para se le-;

var a effeito a mencionada expro-

priação.

A avaliação feita pela reparti-

ção tecbnica ó de 47^970 réis.

Não tendo prém a commissão

conseguido [que o proprietária re-

duzisse o seu preço a menoí de

60*000 réis, é de parecer, attenta

a pequena Uifferença existente en-

tre esta e o da avaliação, que se

faça a expropriação pela quantia

exigida pelo mesmo proprietário.

São concorrentes ao logar de l.#

official vago no quadro da direcção

geral da contabilidade do ministé-

rio da fazenda, os officiaes es

srs. Cunha Mascarenhas, Augusto

Pedro Coelho, João Lupe e os de-

legados d^ thòsouro de Beja, Bi-

zarro, de Faro, João Eduardo Lobo

de Miranda e de Évora, Heliodoro

Vargas.

As provas publicas do concurso

devem effectuar-se antes do dia

15 do corrente mez.

Os nossos ôollegas Carlos de

Oliveira e Theotonio de Oliveira,

cuadjuvados por um grupo de es-

criptores dos diversos partidos po-

líticos, vão fundar uma Agencia

Jornalística, que se encarrega-

rá de fornecer correspondências

para todos os jornaes de Portugal

£mzíI, que desejam utilisar os

seus serviços, mediante pequena remuneraçao. Parece-nos uma

idéa util e vantajosa para a im-

prensa periodica das província».

Somos informados de que a

Companhia do Caminho de Ferro

de Norte e Jgfcte, repetira este an-

uo o servir# especial que costu-

ma effectuarAnualmente por mo-

tivo da romaria de Sant; Izidro

que por esta época tem logar em

Madrid, festividade qfue é acompa-

nhada este anno de bastantes di-

versões, taes como corridas de ca-

vallos, de touros, exposições de

flores e de gado, etc.

Os bilhetes para este serviço

vender-se-hão nas estações de Lis-

boa, Coimbra e Porto, e serão va-

lidos desde o dia 12 a 30 do cor-

rente.

Quem não viu ainda a capital

de Madrid, tem agora um bom eu-

sejo de o fazer, já pela vantagem

e reducção nos transportes, como

pela variedade de divertimentos

que se lhe oferecem.

Subiu ao gover-

no o projecto do *

lanço da estrada

districtal do Car-

regal a Gouveia e

Galizes, entre a

ponte da Atacha-

da e o Calvario,

ua extensão de

5.349,40 metros.

As obras estão

orçadas em réis

21:910*000.

cursos de que dispõem para aquel

le genero.

Entrejanto o publico gosta, ap-

plaude e concorre ao theatro.

GYMNASIO.— Este theatro da-

nos amanhã ?a Mulher demonio,

drama que tem sido muito bem re-

cebido do publico e que a empre-

za retira de scena esta semana,

em consequência dos repetidos be-

nefícios a qae estava obrigada.

RUA DOS CONDES.—Estão jà

marcados muitos camarotes e to-

gares de platéa para a recita de

amanhã n'este theatro.

Hoje repete-se o mesmo espeta-

culo.

A proposito do theatro do

Gymnasio notamos que a empreza

tenha deixado de fazer represen-

tar a engraçada comedia A filha

do Palhaço, que tem grande me

recimento comico e é primorosa-

mente traduzida. Parece-nos qae

é bastante impedimento (se al-

guém assim o pôde considerar)

uma ou ontra phrase maliciosa,

quando n'outros theatros esse mo-

tivo não serve senão de chamar

grande concorrência. Do genero a

Parte na segun-

da feira para a

Guarda o sr. ge-

neral de brigada

Valadas, que ali

vae inspeccionar

infanteria 12.

Leva como ad-

juntos os srs. .Vi-

tal Prudencio, ca-

pitão de infanteria

em commissão, e

Faria, tenente aju-

dante de infante-

ria 7.

Está doente a

ex."1 sr." D. Caro-

lina de Mascare-

nhas Valdez.

Fazemos votos

pelo seu restabe-

lecimento.

• ■■ —

O sr. ministro

do reino, conse-

lheiro Antonio Ro-

drigues Sampaio,

já hontem compa-

receu á sessão da

camara dos dignos

pares,e tomou par-

te na discussão.

Em Venezuela

está grassando

uma enfermidade

singular,é a do ge-

nera lato.

N'um dos esta-

dos d'este territó-

rio contara-se en-

tro 100:000 habi-

tantes 448 gene-

raes!

LEPÉRE

Apparece boje a venda o novo

livro do sr. Teixeira de Queiroz

(Bento Moreno), intitulado os

Noivos, !.• romance de uma col-

lecção que um distincto escriptor

vae publicar com a denominação

de Comedia burgueza. E* um tra-

balho de muito apurada e conscien-

ciosa critica, que vae de certo

inaugurar entre nós a apreciação

de uma escola que nos é quasi des-

conhecida.

E' editado pela empreza Horas

Romanticas. E' uma nova garan-

tia para os que não acreditam fa

cilmento nas excellencias de pu-

blicações pertencentes a genero

que não ó vulgar, porque a em-

preza editora é exemplarissimana

escolha das obras que dá á es-

tampa.

Theatres

D. MARIA.—Ha dias que o Her-

jians caiu nas garras dos críticos

do paiz; alguns mostram-se des-

apiedados com o desempenho; ou-

tros, mais benevolentes, entendem

que os nossos artistas fizeram um

milagre, attenta a falta da escola

para a recitação do verso e os je-

E' a primeira representação do;

Filho da Noite, peça marítima de

grande e?petaculo em 4 actos, 1

prologo e 7 quadros.

O quadro de abordagem ao na-

vio pirata é de grande effeito.

Hoje repete-se o Correio de Lião

Esta peça deu ainda na ultima re-

presentação uma enchente.

O publico ficou satisfeitíssimo

com o excellente desempenho mos-

trando vivo interesse pelas peripé-

cias da acção que obriga o espec-

tador a esperar pelo desemlace

com o maior interesse.

RECREIOS—Asenchentes suc-

cedem-se com as representações

do Testamento Azul.

Para obter um camarote é pre-

cise encommendal-o de vespera,

tal é o êxito que obteve a zarzuel-

la dos tres maestros.

A peça repete se todas as noites

sempre com geral agrado dos es-

pectadores.

CIRCO DE PRICE.—O beneficio

do engraçado palhaço Pierantoni

esteve concorridissimo e os novos

trabalhos foram vivamente applau-

didos.

Este artista tem sabido merecer

1 as aympathias do publ ico.

que pertence A ftlhn do Palhaço é

uma das mais espirituosas e ale-

gres composições, portanto acre-

ditamos que a empreza não se de-

morará em fazel-a voltar á scena.

Abre na feira das Amorei-

ras, no domingo 4, o popular thea-

trinbo Lisbonense, que tantas en-

chentes teve no anno passado: vae

á scena a parodia aos Sinos de

CorneviUe—Os Sinos de Villecorne.

O theatro todo novo, tem bas-

tantes commodidades para ce po-

der passar ali algumas horas agra-

davelmente; foi construído pelo co-

nhecido machinista Luiz Vieira, que

mais uma vez mostrou o seu bom

gosto em obras d'aquella ordem.

TELEtíRAMMAS *

(Serviço particular do Diário H-

lustrado).

PORTO, 2, ás 8 h. e 33 m. da

tarde.

A alfandega rendeu hoje, róis

13:063*809.

Coverley & C." despachou para

Londres pele vapor Meteor 100

bois.

C.

Incêndio

Pelas 5 horas da manhã de hon-

tem manifestou se incêndio no soa-

lho do primeiro andar do prédio

n.° 30 da travessa de S. João da

Praça, onde reside o sr. Alexan-

dre Antonio Ferreira. Tem a mo-

bília segura na companhia Queen.

O prejuízo foi insigntficante.

O prédio pertence ao sr. viseon-

de d'Abrigada. Está seguro na

companhia Garantia do Porto. Te-

ve algum prejuizo.

Ganhou o premio a bomba n.* 7.

Hontem ás 9 ho-

ras e meia da ma-

nhã, appareceu,

nas ruínas do edi-

fício da easa pia

de Belem, o cada-

ver de José Felix,

pedreiro, uma das

victímas do desaba

mento que ali hou-

ve, e o que faltava

encontrar.

Estava soterra-

do a vinte metros

de profundidade,

nas ruinas. Tinha

a cabeça esmiga-

lhada, nma das

pernas voltada pa-

ra as costas, e a

outra escangalha-

da também.

Foi mettids im-

mediatamente em

um caixão e trans-

portado para o ce-

rni terio.

O caixão foi êm

uma seje de corôa,

seguida de outra

seje com padres,

e de mais dois

trens.

D is tribui u-se

ante hontem o n.°

70 do excellenie

jornal o Contem-

por*neo contendo

o retrato do dis-

• tincto concertista,

• o sr. Antonio Mar-

quos Pinto. A bio-

graphia ó do talen-

toso escriptor o sr.

Alberto Pimentel.

Esta publicação é

digna de todo o au-

xilio.

- O hat-il florista

o sr. Miguel da

Silva espera ama-

nhã uma escolhida

collecção de ca

melias e rosas, pa-

ra os seus gracio-

sos açafates e bou-

quets. Esta expo-

sição é na tabaca-

ria Neves.

HIGH-LIFE

Fasem hoje annos as ex."": sr."

D. Cecilia Amelia Xavier.

D. Carolina Adelaide Cabral Cou-

ceiro.

D. Custodia Margarida de Mattos

Chaves.

£ 03 srs.:

José de Sande Salema Charapali-

maud, filho da sr.# viscondessa de

Benalcanfor.

Julio Tomaguini da Matta Barbo-

Festeja-se boje a Santa Cruz

nas seguintes egrejas:

Graça, missa a grando instru-

mental e de Urde Te-Deum. Ora-

dores os reverendos Conceição

Borges e Duarte do Rosario.

Castello, missa por musica ins-

trumental. Orador o reverendo

Pires Monteiro.

Sé, S. Julião, Martyres, Esperan-

ça, missa solemne.

O numero da Moda Illustrada,

edição da empreza Haras Roman-

ticas, que hontem se distribuiu

contém uma collecção eompleta

de modelos de mantilhas, mante

letes, paletots, fatos de verão, etc.

Os artigos Bom senso e bom gosto;

Entre actos; Ao fogão; De relance;

e o romance da Moda. São de tão

fino gosto como os figurinos, e de

tão caprichosa elegancia como a

propria Moda. Esta publicação en

cerra a alliança mais perfeita do

uiil com o agwdavel.

Está a concurso o logar de guar-

da do gabinete de ptyaica e chi-

mica do lyceu nacional do Porto.

Ordenado annual 1004000 rs.

Frederico Ferreira.

João de Castro Cabral Soares Al-

bergaria.

Manuel Joaquim Gomes de Men-

donça, digníssimo chefe da reparti-

ção de contabilidade do ministério

da guerra.

Hermann Kluft

—Está em Lisboa, vindo de Torres

Novas o sr. Franci&o Xavier Rodri-

gues.

—Chegou de Torres Novas o sr.

José Correia de Oliveira Gorjào.

—Chegou no paquete de Africa o

sr. Antonio de Castilho, secretario ge-

ral do governo de Cabo Veide.

—Partiu com sua familia para o

Paço do Lumiar, onde vão passar \

estação calmosa, o tr. José de Mas-

carenhas Valdez.

—listão em Lisboa a ex."4 sr.â D.

Anna Leonor Raposo, de Coruche, e

seu esposo.

—Regressou de Coimbra o sr. Azuil

Caldeira.

—Chegou hontem a Lisboa o sr.

Carlos Relvas.

—Parte hoje para Condeixa o sr.

Aboim, capitão do exercito e em

commissão na secretaria da guerra.

O sr. José Luciano de Castro dis-

se na camara dos deputaffos e re-

petiu o sr. V az Preto na dos pares

que a commissão encarregada de

coodificar a legislação militar não

tinha ainda preparado trabalho

algum. Não é exacta a asserção.

Ha mais de um anno que está pu-

blicado o primeiro volume do Co-

digo de legislação militar, elaborado

pela alludida commissão, o qual

contém toda a legislação relativa

á org; nisaçâo do exercito. Está

preparado e em via de publica-

ção o segundo volume e egual-

mente a revisão do regulamento

para o serviço interno dos corpos

do exercito, mas dividido em tres

partes distinctas, uma para cada

uma das armas, de artilheria, ca-

vallaria e infanteria, por se haver

reconhecido a inconveniência de

disposições genericas para todas.

Ê, por via de regra, com idên-

tica justiça, que a opposição se

occupa de todos os assumptos mi-

litares nas duas casas do parla-

mento. A commissão de coodifica-

ção de legislação militar,cuja maio-

ria dos seus membros presta ou-

tros serviços ao estado, tem, como

se vô, trabalhado activamente, sen-

do para lastimar que os srs. Vaz.

Preto e José Luciano, antes de for-

mularem as suas censuras, não

se tivessem informado convenien-

temente do estado da questão ée

que se o cuparam. Em quanto a

opposição proceder assim, vae

bem, muito bem, pluscuamperfei-

tamente bem, adverbio bastante

comprido, creado recentemente

pela imprensa hespanhela, e que

aqui tem agora todo o cabimento.

A commissão de corridas lem-

bra aos interessados que as ins-

cripçòes para as corridas que hão»

de effectuar-se nos dias 17 e 18 de

maio corrente, terminam em 6 do

mesmo mez ás 9 horas da noite,

exceptuando o GRANDE PREMIO

DO JOCKEY-CLUB, PRKMIO DAS

SENHORAS, O DOS QAMPINOS

E O DE CONSOLAÇAO, cujos

prasos se acham determinados no

programma official.

Previne egualmente que a tabel-

la des pe«es relativa á primeira

corrida do L* dia, foi já distribuí-

da e se acha pa ente no escripto-

rio do Club.

Lisboa, 1 de maio de 1879.

O secretario da eommissão

José dê Castro Quimarãês.

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BOLEHM DO OiÂ

CoDtinuou hontem na camara

electiva a discussão do orçamento

do ministério da faceada. Foram

votados os artígis 4.*, 5.* e 6.*, que

teem por objecto encargos diver-

sos e classes inactivas, admiois

tração superior da fazenda publi-

ca e alfandegas. O sr. conde de

Samodàes diria deante d'este resul •

tado: «notareis uma estranha mani-

festação * actividade parlamen-

tar».

A discussão foi placida. serena

e ui: iructiva. Não se prendeu de-

masiadamente aos assumptos de

que devera occupar-se, mas nem

por isso deixou de aproveitar aos

interesses públicos.

Abiiu o debate o sr. Freitas Oli-

veira, que applicou a reconhecida

facilidade dos seus dotes oratorios

á demonstração de que, nenhuma

incompatibilidade resultará da dis-

cordância de .opiniões manifesta-

das, nà sessão anterior, pelo sr.

ministro da fazenda e pelo sr. Lopo

Vaz, quanto ás consequências da

administração de 1868.

B, sem que queiramos interrom-

per este illustre orador, não pode-

mos resistir ao desejo de lembrar

que, a respeito da administração

desentranhada da janeirinha, e das

consequências que d'elia resulta-

ram, lodos que a combatem teem

razão, sejam quaes forem os mo-

tivos porque a combatem, porque

os estragos causados por siml-

lhante flagello foram tantos, e tão

differentes, que nem ê possível

ainda, hoje, e nunca o será, faz-r

de todos enumeração circunstan-

ciada.

O sr. Freitas Oliveira poDderou,

muito a proposito de uns certos

gabos com que alguns oradores de

mau gosto trohxeram á memoria

os actos do governo áe 1868, que

a camará de então, a camara dos

patriotas, se oppoz ás medidas pro-

postas pelo sr. José Dias Ferreira,

como foi, entre outras, a da dôs-

amortição dos passaes.

Poi feiix na sua argumentação

o sr. Freitas OU/eira, cujas paJa

vras desnortearam a opposição,

que se doe sempre que a ferem

com mão certeira.

Quando dizemos que a opposi-

ção se doeu, devemos exceptuar o

sr. Luciano de Castro, a julgar-

mos da impressão que n'elle pro-

duziu o discurso do sr. Freitas pe-

las suas declarações.

O sr. Luciano disse com effeito

que concordava com as opiniões

do orador qoe o precedera, e não

obstante esta conoorduncia foi ar-

guindo o governo do rtido re-

generador, porque não levantara

as accnsações qua lhe lirigira o

sr. José Dias Ferreira* aquellas

tremendas accusações que se fun-

dam nas enormes despezas de

1866-1867 (deípfefcts játoJasle

FOLHETIM

PORTUGAL [ OS MM

BSTUD08 DB

MANUEL BERNARDES BRANCO

DA

Atãdmiã Real das Sàèncias

dê Utboa

COKTINDO

7-Diedonario dos esoriptores estran-

geiros qu» escreveram obras rela- tivas a Portugal on a assumptos

portugufies, com a traducção dos

tratos mais notáveis d'essasobras;

- 77— Diccionario dos tradutores es-

trangeiros que verteram para os

seus idiomas obras portuguesas; 7//—Noticia dos portugueses que

nas letras e nas sciencias se distin- guiram do estrangeiro, e resenha

das obrai de auctor^s portuguezes publicadas em Portugal e reimpres-

sas repelidas vens em países es-

trangeiros; 7F—Noticia das recor-

dações e monumentos ainda exis-

tentes em differentes partes do mun-

do feitos pelos portugueses ou eri-

gido* em honra d'ellee.—Lisboa,

A. IT. fefeira. editof,' lo79, 2 gr.

. vol. in-4.*

O sr. Manuel Bernardes Branco

mal respirou as fragrahtes atmos

Í)heras da mocidade. A vida tem-

he sido duaa, e bem modelada pe-

lo preceito originalmente divino de

trabalho áquelle calaceiro Adão

que, se não transgredisse a pres-

cripção ácerca do pomar edenico,

daria de si uma posteridade de

mandriões ditosos. Conheço ha

muitos annos o sr. Bernardes Bran

co nas lides do professorado e nas

jornalísticas, sem ínter»%adencia de

desalento. Nunca o encontrei em

botequins e theatros. Achava-o ás

veies extraordinariamente j ubiloso

com o encontro propicio de algum

livro i oido, lustroso de sebo de

dez gerações, cheio de séculos e

galisadas), e no augmento extra-

ordinário da divida

Basta lembrar uma coisa para

se julgar da seriedade «Testas pon-

derações. O sr. José Dias não ac-

cusou a regeneração, tratou de se

defender. Fez muito bem, fez o

seu dever, nin juem lhe levou isso

mal; mas lambem ninguém pode

de boa fé exigir que em resposta

a essa defeza o governo regenera

dor torne a explicar pela miliones-

sima vez os seus actos de ha 12

annos, actos já todos julgados de-

vidamente pela opinião.

Depois do sr. Luciano, fallou o

sr. Mari anno de Carvalho, que se

declarou ha1 ilitado para respon-

der ao sr. Lopo Vaz. È' curiosa a

sem cerimonia corn que se chama

a isto discutir um projecto na es-

pecialidade. O sr. Lopo Vaz tratara

do capitulo 3.* (juros e amortisa

ções a cargo do thesouro); o capi

tulo foi vJtado; depois votou-se o

capitulo 4.®, entrou-se na discussão

do artigo 5.* (administração supe-

rior da fazenda publica) e o sr.

Marianno declara que vae respon

der ao sr. Vaz; quer dizer, vae

tratar dos emprcstimos a cargo

do thesouro a proposito das re

partições do ministério da fazen-

da. E pasmoso! Uma direcção do

thesouro equivMe ao encargo das

emissões de obrigações dos cami-

nhos de ferro do Minho e Douro;

o juro e commistsões das sommas

adiantadas pelos bancos para pa-

gamento das classes inactivas., são

o mesmo que as despezas do ex-

pediente de uma secretaria.

O sr. Marianno tratou de todas

as cousas: das fusões dos partidos,

dos emprestimos, das fortificações

de Lisboa, do Pimpão, etc.

Entretanto o maior numero dos

deputados saiu para os corredores,

e, voltando á sala, logo que lhe

censtcu que a palavra expirára

nos lábios do orador, votou o ca

pitulo.

BOLETIM PARLAMENTAR

Na camara dos srs. deputados,

foram apresentadas duas propostas

de lei: 1.* ácerca do toque do oiro

e prata; 2 a acerca do contigente

da contribuição predial.

Continuou a discussão do capi-

tulo 4.* Fallaram os srs. Freitas

Oliveira, Rodrigues de Freitas e

Luciano de Castro. Julgada a ma-

teria discutida, a requerimento do

sr. Palma foi approvado o capi-

tulo.

Passou-se ao capitulo 5 Ad-

myiinraçâo superior da fazenda

publica —149:595*150. Fallaram

os srs. Marianno de Carvalho, mi-

nistro da fazenda, e Ma. ianno de

Carvalho segunda vez. Julgada a

materia discutida, a requerimento

do sr. José Guilherme, foi o capi-

tulo approvado em votação por le-

vantados e sentados. O sr. Saraiva

locuções castiças. As orgias da sua

mocidade não passaram d'estes

afagos usurpados a Tito Livio, a

Fénélon, a Thucideàes, a Golds-

mith. Creio que o sr. Bernardes

Branco ensinava no Porto, ha vin

te annos, os quatro idiomas; e, no

latino, deu por esse tempo uma

versão litteral muito estimável de

alguns livros do historiador de Ro-

ma.

Não me espantou a eaipreza nem

a grossura dos volumes quando vi

que era o sr. Bernardes Branco o

auctor de Portugal e os Estrangei-

ros. O que me assombrou foi o ca-

bedal de fadigas que esta obra re-

presenta; e ao mesmo tempo, a en-

genhosa alliança que se dá entre o

impertinente mister de trasladar tí-

tulos de livros e critica esclareci

da que nos desenfada de similhan-

»,e lsitura.

Não sei de nacionalidade algu-

ma que possua um monumento

litterario d'esta espécie. As gran-

des nações não íeem vagar para se

informarem do que a seu respeito

escrevem as outras, ou descuram

desdenhosas tanto o" injuria como

a lisonja. Nós, porém, os portugue

zes, como velhos fidalgos pobres

que se assentam no escabello duro

e armoreado a ler cartapacios ge-

nealógicos, sentimos remoçar-se-

nos o sangue quando nos faliam do

passado e nos bafeja a viração da

Africa e do Oriente um pouquinho

impregnada do acre bailo do san

gue. Consola-nos saber t) que pen-

sam de nós os viajantes que fumam

(ondrés nas janellas do Hjtel Cen-

tral. iDaginamos que elles, òihan

do lá em baixo a barra franjada de

ouro, fantasiam que vém entrando

as naus dos quintos, lá onde alve-

iam e arfam os panos da rasca

Santo Antonio e Almas com carga

de sal. E, se acaso nos beliscam a

prosapla com epigrammas e p tu-

Uncias de Byren, de Harrison, de

Fernandes <ie los Rios, de John La-

toucbe, erguemo-nos do escabello

compellidos pelo brio luso, e sen-

tamos-nos outra vez obrigados pe-

la preguiça portuguexa. Eu por

de Carvalho requerera votação no-

minal, mas o requerimento fòra

regeitado.

Entrou em discussão o capitulo

6.°—Alfandegas 825:753^000. Fal-

laram os srs. Paula Medeiros, mi-

nistro da fazenda, Pereira de Mi-

randa, e ministro da fazenda se-

gunda vez.

A ordem do dia para hoje é a

continuação da que estava dada.

Na camara dos dignos pares, foi

approvado o parecer n.° 29, anne-

xando ao concelho de Ovar as fre

guezias de Esmoriz, Macedo e Cor-

tegaça, que fazem actualmente

parte do concelho da Feira.

A seguinte sessão é na terça

feira. Ordem do dia:—apresenta-

ção de pareceres.

Ha esta noite sessão na camara

dos senhores deputados.

Foi enviada ao governo pelo

agronomo de S. Thomé uma caixa

com dementes de uma arvore de

grande porte ou esséncial flores

tal de grande vegetação, que pode

servir não só para madeira como

também para yombra nas estra-

da?.

K uma leguminosa eonhecida

pelo nome de mondim.

Dizem as noticias agrícolas offi

ciaes de Faro que ó excellente o

aspecto das searas, das culturas

hortenses e das arvores, apezar de

terem scfTrido algum eamno com

as excessivas chuv s e intenso

frio do mez de abril ultimo. A fi-

gueira e a vinha sobretudo estão

magnificas. A alfarrobeira e a

amendoeira promettem pouco fru

cio, apazar da sua boa vegetação.

Ha a' undaneia de_ pastos como

ha muitos annos se não vê n'aqnel

lejdistricto.

O estado dos gados é excellente.

Asoociação dos engenheiros

civis

Hoje peias 8 horas da uoite ve-

rificasse a sessão ordinaria do cor

rente mez, sendo, a ordem da noite

a discussão ácerca das obras a

executar para o melhoramento do

porto de Lisfroa.

O sr. director geral do .nstituto

geral de agricultura oficiou á ca

mara municipal instando no pedi-

do que fez nos officios a esta ca-

mara em 23 de março e 9 de agos-

to de 1877, relativamente á cons-

trucção de um cano de esgoto na

rua do Abarracamento da Cruz do

Taboado.

Observa parecer-lhe esta a me-

lhor occasião para com menos dis-

péniido se lazer a referida cons

trucção, visto andar um partido

de obras publicas procedendo a

differentes obras n'aquclle estabe-

lecimento, e entre eilas á construe-

ção de la.rinas e canos parciaes

de despejo, que necessariamente

mim sai ha pouco d'estes hábitos

uacionaes, traduzindo e commen-

tanpo a Fatr Lusitania de lady Ja-

ckson. Como annotei com um sor-

riso benevolo as ligeirices da illus-

tre escriptora a respeito de cren-

dices e costumes português, hou-

ve ahi um arti ce de littera agem

na imprensa do Porto que me ar-

guiu de indelicado com a senhora

estrangeira. No conceito d'este jor-

naleiro de gazetilha fiquei para

com as damas de Inglaterra, em

primores cavalleirosos, muito abai-

vo do grão Magriço.

O meu exemplo com certeza não

moveria o sr. M. B. Braneo a pu-

blicar o seu Portugal e os Estran-

geiros, se elle não tivesse empe-

nhado n'esse lavor um empate de

dez annos de ?id% como conta ao

senhor D. Luiz,:. qu«m dedica a

sua obra.

O mais pei >uasiYo testemunho

3ue posso dar ao operoso escriptor

e que li 0J seus iivros com delei-

toso estudo e grande attenção, é

trasladar para aqui as notas com

5ue lhes marginei as paginas,

bras d'esta natureza jamais se

completam. Pjdem aperleiçoar-se;

mas nunca são perfeitas. Elias

mesmas de si, quando orçam pelo

mérito do Portugal e os Estrangei-

res, incitam pessoas de grande e

até de mediana erudição a quere-

rem dar o seu subsidio para futu-

ros aperfeiçoamentos. Eu sou dos

seguudos—perdoe se-me a immo

destia. Vivo em aldeia; estou pre-

so á galé dos livros pela corrente

do rheumatismo; acôlbo com mui-

to affecto os bons exemplares que

compro, e sinto-ine mais rico a par

e passo que as o*bras do quilate

d'esta do sr. Bernardes Branco me

levam em prata o que me deixam

em luz.

Conceda-me pois o benemerito

collega uns ligeiros retoques, uma

collaboração affectuosa na segun-

da edição da sua obra digna de

paiz mais premiador do trabalho.

Pa* 21:

iff A... J... A Compleat Ac •

terão de lançar os dejectos para a

via publica no caso de não se cons-

truir o dito cano. — A coramissão

d'obras e melhoramentos para dar

parecer.

Restabelecimento

de sua mageslade a rainha

O sr. deputado Pinheiro Osorio

foi ante-hontem ao paço d'Ajuda

entregar a sua magestade el.-rei

uma felicitação da camara muni-

cipal de Lamego, dirigida a toda

a família real pelo restabelecimen-

to de sua magestade a rainha.

No proximo domingo 4 do cor

rente pelas 11 horas da manhã

realisar-se-ha no sumptuoso tem

pio de SanU Maria de Belem, um

solemne Te Deum em acção de

graças pelo restabelecimento de

sua magestade a rainha.

A este acto feiigiòso mandado

celebrar pela ex."' administração

da real casa pia, mas a expensas

do digno provedor, assistirão todos

os empregados e aluamos ^d'aquel-

le estabelecimento de caridade.

Consta nos, que fora convidado

o sr. ministro do reino, como che

fe superior, bem como a camara

municipal e administrador de Be

lem.

A irmandade do Santitsimo de

Santa Maria de Belem, de que é

juiz sua alteza o principe real D.

Carlos, manda celebrar na próxi-

ma semana um Te-Deum peio

mes no motivo.

Pai ece que a missa a que assis-

te toda a divisão se realisará na

egreja dos Jeronymos, ou nas ter-

ras de Monsanto, junto ás fortifi-

cações.

Os empregados da cordoaria

nacional mandam cantar na pró-

xima semana, na egrej* da Boa

Hora (Ajuda) um Te-Deum.

A irmandade de S. Jorge erecta

no castello, manda celebrar no

domingo, ura solemne TeDeum

peias melhoras de sua magestaae.

Constituiu-86 em Belem uma

commissão com o fim de promo-

ver festejos no dia em que sua

magestade a rainha sair pela pri-

meira vez.

Os festejos consistem em um

bodo aos pobres, embandeiramen-

to, arcos, coretos coin musica e

illuminação em toda a calcada da

Ajuda, desde a praça de f>. Fer-

nando até ao paço.

A irmandade do Santíssimo Sa-

cramento da freguezia de Carnide,

de que ô juiz o sr. visconde de

Mossamedes, manda cantar ama-

nhã pelas duas horas da tarde um

Te Deum, "em acção de graças pe

count of the Portugueze Language,

etc. Loudon, 1701, foi.

(' auctor d'este diccionario é o

padre Raphael Bluteau, que então

estava em França; e regrèssando

a Portugal em 1704, foi com o des-

terrado para Alcobaça, d'onde man-

dou publicar em Lub )a em 1705,

na oficina de Miguel Manescal^a

Grammalica Anglo-Lusitanica ,de

que o sr. B. Branco se lembra nos

últimos additamentos, pag. 507, do

2* vol. E' a primeira d'esta espe-

cie que se impriròiu em Pportugal,

desconhecida a Innoseucio.

Pag. 148. Traslada a carta mal

veriida do francez que Boileau os-

créveu ao conde da Ericeira, tra-

ductor da Arte poética. Parece ser

a versão que acompanha a edição

da Arte poética ae 1818. Seria bom

que o sr. B. Branco também trans-

crevesse os períodos das cartas que

Boileau escreveu a Brossette, zom-

bando dos versos e do fraac*z do

conde da Ericeira. (Vej. (Euvres

complêtes d* Boileau Despréaux,

Paris, 1819).

Pag. 376. Traslada do Magasin

Piltoresque de 1843 uma poesia de

Fernando Herrera. Da-nos a ver-

são franceza, pouco menos de de-

plorável, em versos deslavados. A

não poder copial-a do original, pa-

recia-me preferível não dar nenhu-

ma poesia nem afrancezar em Fer-

dinand, o hespanhol Fernando.

Quem não possue alguma das

raras edições do divino Herrera,

encontra a Cancion ih, A la perdi-

da dei Rey Dom Sebastian no Te-

soco dei Parnaso Espaflol de Quin-

tana, Paris, 1861, pag. 73.

Pag. 387. Hittoire secrète de D.

(aliás Dom) Antoine, royde Portu

gal, tirée Aes mimoires de D. Go-

mes de Vatconcellos Figueiredo

(aliás de Figueredo). Paris, 1696.

A auctora é M."# GUlop de Sam

ctonge. Torna o sr. B. Branco a ca-

talogar :* mesma obra com o nome

da auctora no n.# 1234 do 2.* tomo.

Pag. 402. Holland (James) The

tourist en Portugal illustrated from

printings. London, 1839. Esta obra

6 de w. H. Harrison. As gravuras

las melhoras de sua magestade a

rainha.

A irmandade do Santíssimo da

freguezia de S*ma Maria Megda-

lena manda na terça feira 6 do

corrente celebrar um Te Deum às

7 horas da tarde a grande instru-

mental em acção de graças pelas

melhoras de sua magestade a rai-

nha D. Maria Pia.

. Á missa que a guarnição da fra-

gata D. Fernando mandou hontem

celebrar na egreja de S. Julião, em

acção de graças das melhoras de

sua magestade, assirtiram, além

da mesma guarnição, os srs. com-

mandante geral da armada, vis-

conde de Soares Franco; commaa-

lante do corpo de marinheiros,

Seabra Preto, chefe de estado

maior da armada, Novaes, segun-

do commandante do corpo de ma-

rinheiros. Pinha, coramaudaote da

fragata D. Fernando, Allemão áe

Faria, o commissario da fragata

D. Fernando} Serpa Pimentel;

Schultz Xavier, Dantas, Sory, etc.

A camara municipal de Alijó,

dirigiu em seu nome e dos seue

munícipes, uma respeitosa feli-

citação a el rei por ter a virtuo-

sa rainha a senhora D. Maria

Pia, escapado ao immlnente perigo

qua correu a sua vila, e por ter

entrado em convalescença, sendo

esta manifestação de recpelto di-

rigida em telegramma, por via do

sr. camarista de semana. A mes-

ma camara deliberou por unani-

midade mandar ceh brar um so-

lemne Te Deum, em acção de gra-

ças pelas melhoras da augusta rai-

nha, anjo da caridade; no dia 4 do

corrente no mesn.o dia uma gran-

de commissão de cavalheiros e se

nhoras d'esta villa, Yão distribuir

um grande bodo aos presos, po-

bres, e entrevados da villa, servido

na casa da camara, pelas senhoras

que compõem a commissão, e das

mais convidadas da terra, o que

de certo muito deve á^fadar ao

coração magnanimo e caritativo da

excelsa rainha.

A camsra municipal do Barrei-

ro resolveu mandar celebrar um

Te-Deum a grande instrumental

no egreja parochial d'aquella villa

em acção de graças pelas melho

ras de sua magestade. Esta ceri-

monia, que promette ser muito

pomposa, attentos os sentimentos

de gratidão de que estão possuí-

dos para com a soberana aquelle*

povos, pelos benefícios que d'elia

receberam por occasião das in

nundações, deve effectuar-se no

dia 11 do corrente.

A junta de parochia de Oeiras

manda celebrar no proximo do

mingo um Te-Deum p»!o restabe-

é que são copiadas das pinturas de

James Holland. Lá está no frontis-

pício o nome do a.ictor anteposto

ao do famigerado pintor. A pagi-

nas 432 do 2.° tomo repete-se a

mesma obra em portuguez inintel-

igível: O Torista em Portugal, at-

tribuida justamente a Harrison.

Pag. 617. Diz o sr. B. Bianco que

Hughes, no poema The Ocean Flo-

wer, «não se mostra muito admi-

rador» de Castilho. Ou leu com

pouca attenção as prosas do poe-

ma, ou se fiou nd que leu do sr.

Pereira Caldas a pag. 43 do opus-

culo que editou em 1871, chama-

do Favores do ceu a Portugal. Ahi

diz o sr. Pereiri Caldas que oito-

phemo anglicano desf-.vorecerá in-

justamente o nosso primeiro pro-

sador e poeta; e depois cita a bias-

phemia de Hughes que é a seguin-

te: The second living writer of Por

tugal, who appears to deserve the

nameofPoetayis Antonio Feliciano

de Castilho. Traducção litteral: Dos

escriptorcs vivos de Portugal é An-

tonio Feliciano de Castilho o que

parece digno do nome depoeia. Des-

confio que o insigne professor bra

charense traduziu o verbo to de-

serve para desmerecer. Se a'guem

blasphema, não é o anglicano.

Aqui andou m«is falta de diccio

nario qne de religiã).

Pag. 413. Jackson (Lady) Fair

Lusilantal A Portuguese sketch

Book. By—. With twenty very beau

tiful full-page Illustrations from

photographs. Está «.Iterado o titulo

do livro, que é este: Fair Lusita-

nia. By Catherine Charlotte Lady

Jackson. With twenty illustrations

from photohraphs. 0 sr. Bernardes

Branco leu provavelmente um an-

uuncio de periodico inglez.

Pag. 419 Jurb {de) successionis

regis in regno Lusitania, etc, Mid

delburgi, 1591.

Esta obra de propaganda a fa-

vor de D. Antonio o uma das mui-

tas que escreveu frei José Teixei-

ra, confessor d'aquelle pretendente

á corôa. Adiante faljarei d'esie ce-

lebre dominicano. Gómo obra de

lecimeuto de sut uiigeuade a ra

nba.

Hão de concorrer todas as au-

toridades e a respectiva camara.

ESTREMOZ. — Como noticia-

mos rezou se no dia 29 de abril

na egreja de Santo André de Es-

tremoz, uma rnissa em acção de

graças pelo restabelecimento de

sua magestade a rainha,; or ini-

ciativa do sr. commandante do re-

gimento de cavallaria n.* 3. Foi

celebrante o reverendo cape llão

do mesmo regimento, e assisti-

ram á missa a camara municipal,

íorpo judicial, administrador do

conselho effectivo e substituto, Ra-

mos, empregados d'aquellas repar-

tições e d'obras pnbiicas, adminis-

trador da cara de Bragança, Segu-

rado Guedes, visitador de sellos,

offlciaes reformados e outros cavá-

Ibeiros e damas. O regimento de

cavallaria 3 apresentou-sedegran-

de uniforme, bem como o destaca-

mento de infanteria 17, que tam-

bém assistiu à missa, durante a

qual tocou a charanga d'aquelle

regimento, que antes formou em

parada no Rocio de S João.

Ar. Te Deum mandado celebrar

pela camara no domingo, tambein

assistiu o sr. Ramos substituto do

admin8i;rador do conselho e os em-

pregados da repartição d'obras pu-

blicas.

No dia 27 d'abril ultimo realisou-

se na egreja do quartel do regi-

mento de íntanteria 9, em Lamego

por ioiciativa do commandante d'a-

uello corpo,uma pomposa festivi-*

ade religiosa, em acção de graças

pelas melhoras de .-ua magestade

a rainha. Houve iciss? de pontifi-

cal celebra ía polo bisno d'acinella

diqcfc <e, efuindo-se um Te Deum,

depii.- do qual o distiECto orador

sagrado dr. Santos Monteiro pré-

gou um excelleut* sermão. Assis-

tiram as auctoridades, corporações

e grande numero de pessoas, achan-

do se a egreja vistosamente ador-

nada.

A missa foi acompanhada a mu-

sica vocal e instrumental, compon-

do-se a orchesta de amadores, e

sendo regida pelo professor Augus-

to da Fonseca, que era o auctor da

musica da missa.

Assim manifestou o digno com-

mandante do regimeDto de infan-

teria 9 o respeito e sytnpalbia que

consagra ás altas virtudes da sr.*

D. Mar:a Pia, promovendo uma

festa biilbante, da qual sempre em

Lamego se conservarão gratas re-

cordações.

Falleceu hontem a ex."# sr.* D.

Maria Raymunda Ferreira de Mel-

lo, viuva do sr. Constantino de

Mello, ha pouco fallecido, e sogra

do sr. Constantino José Vianna,

director, do banco Lusitano. Mal

pensavamos ao noticiar o passa-

auctor portuguez é incompetente

n'esie livro.

Pag. 435. Làtouchb (John) Tra-

veis in Portugal, etc, London, 1875.

E' pseudonymo de Oswald Craw-

flurd, consul actual de Inglaterra

no Porto. E* o mesmo viajante que

o sr. Bernardes Braucò menciona

a pag. 524 do 1.° tome escrevendo

Notes of Travel in Portugal no The

new Quarterly Review (aliás Ma-

gasine). Tragada o áoctor expres-

sões do viajante em lou;or ae A.

Herculano. Esses louvores desap-

pareceram do livro que Latouche

amnliou e denominod Travels, etc.

Latouche, ii'esti 2.a edição, restrin-

6e as suas admirações, e considera

arros e Herculano pouco loage

do perfei'.o estylo historico, near-

ly perfeely; e, pelo que resta de lii-

teratura portugueza, diz que esta-

mos todos influencienciados pelo

«culteranismo», pelo sentimenta-

lismo e pela rhetorica Depois con-

ta historias picarescas do Fajardo,

e observa maravilhado qae os por-

tuguezes não escrevom cão sem

pòrem uma eitrella adiante do c.

D'ahi procede ter elle lido em uma

esquina de Lisboa o seguinte le-

treiro: «Travessa do olho do c*».

Deve se isto á superabundant do

nosso sentimentalismo. Vivemos

muito das estrella^; e, se necessi-

tamos dizer cão, dizemos eó c, o

apontamos para o céo.

Pag. 533. Owen (Hugh) Here

and there in Portugal etc. London.

1856,8.*

Este livro, que o sr. M. Bernar-

des Branco reputa muito interes-

sante, foi escripto por um cava-

lheiro domiciliado e titular em Por-

tugal: o sr. barão de Pero Palha.

Entremos no tomo ii.

Pag. 31. Portuoalliab, sive de

regis Portugallice regnxs et opibus

commentirius. Lugd. tíatav. 17M.

(Commentarios ácerca dos reinos

e riquezas de Portugal). *• i

Camili^ Castello Branco.

(Continua)

Page 3: galisadas), e no augmento extra- - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1879-05-03/j-1244-g_1879-05-03_item2/j... · Os nossos ôollegas Carlos de Oliveira e Theotonio de Oliveira, cuadjuvados

mento de sèú esposa, que tio bre

ve havíamos de registar este acon-

tecimento, para nós não menos do-

, loroso. Esta senhora tiveu por lar-

gos annos no Brazil, e em Lisboa,

na roais perfeita c feliz união con-

jugal com seu esposo, a quem és-

tremecia e venerava como mere-

ciam as suas qualidades e virtu-

des. Ao vei-o desapparecer para

sempre afflgurou se-lhe mais tris-

te do que a golMâe do tumulo a so-

lidão em queelle a deixara. Àsau

dade acabou de consumir-lhe as

forças. Deus compadeceu-se d'es-

te soffrimento.

A sua tilQa, a seu filho, netos e

genro que a acercsrvám de cuida-

dos e extremos os nossos pezames.

Mana Clara de Mello Vianna,

José Custodio Ferreira de fiel

lo, Maria Helena Pereira Rodri-

gues de MiUo, Constantino José

Vianns, Maria Helena ttodrjgues

de Mello, João de Mello Vianna e

Antonio de Mello Vianna, partici-

pam a todo» os seus parentes e

pessoas de amisade, que foi Deus

servido chamar á sua divina pre-

81 nça sua presada mãe, sogra e

avó, a sr.4 D. Maria ftaymuuda

Ferreira do Meljo, a qual deve ser

sepultada ámannã, 3 do corrente,

pelas 4 ho as da tarde, devendo

sair o préstito fúnebre da casa de

Mia residencia, ã praça d'Alegria,

49. pao» o ccniPrio ««widanial

Coisas

Lô-se na It alie:

«Esta manhã (25), às onze ho-

ras, celebrou-se um Te Deum na

egreja de Santo Antonio dos Pjt

tugaezes, um acção de graças pslo

restabelecimento da rainha de Por-

tugal.

O bymno religioso foi entoado

pelo cardeal Di Pietro, decano do

sacro colregioe protector da nação

portugueza. -

Assistiram á cerimonia, em Jo-

gares reservados junto do altar

mór, d'um lado:—o sr. Carvalho e

Vasconcellos, ministro de Portu-

gal, bem como sua esposa e o pes

soai da legação; do outro lado, o

marquez de Thomar, embaixador

de Portugal junto ta Santa Sé, sua

filha, eo pessoal da embaixada.

Notava «se também a presença!

de uma deputação do senado, com

posta dos srs. Amari, vice-presi-

dente, Tabarrioi e Chiesi, secretá-

rios, e d'um grande numero de re-

presentantes da colonia portugue-

sa.»

•Garibaldi antes de sair de Roma

para Albano, onde a municipalida-

de de Roma lhe alugou uma villa

para elle residir, recebeu unia de-

putação de estudantes da univer-

sidade d'aquella cidade e dirigiu

aos italianos um manifesto, em que

se lé:

«Está formada a liga da demo-

cracia. Regosijo-me com este fac-

to impomnte ha tantos tempo de-

sejado. Os patriotas illustres e a

mocidade gen ?rosa militam no cam-

po da democracia.

A democracia conseguirá defra-

mar a sua influencia por meio da

agitação que vae provocar para a

revindicação e exercício effcctivo

da soberania naciotrtl, para o bem

estar dos deshertfados da fortuna,

para a justiça social e para a li-

berdade individuai!

Uma multidão de cidadãos que

veem sen confiança os governos

das minorias unecederem-se ha

vinte annos, reúnir-se hão segura-

mente á democracia, qae será de

hoje em diante a potencia com que

as minoria* devem contar. As dif-

ferentes escolas dèmocraticas es-

tão reunidas pára estabelecer a

liga da democracia..

O manifesto enumera em segui-

da os^ nomes do» indivíduos que

compõem o comité democrático, e

acrescenta:

«Cada escola dademocracia con-

serva a sua individualidade no de-

senvolvimento e propaganda das

suas doutrinas.

A liga da democracia está resol-

vida a trabalhar poios meios pa-

cíficos; em consequência d'isso. os

homens que governam a Italia de-

vem considerar que, se a obra da

democracia fosse^ embaraçada, a

responsabilidade perante a nação

e perante a historia recairia sot re

A broposito véa dizer que, como

era de esperar, se malogrou o pro-

jecto de promover a compra de

um milhão de espingardas por

meio de snbscripção nacional. Es-

sas armas teriam de ser entregues

ao governo que as guardaria nos

arsenaes, e com isso nada lucra-

ria a causa da Italia irridenta, a

que eram destinadas.

No mez de março passado hou-

ve na Russia 1:660 casos de in-

cêndio, que causaram um prejuí-

zo avaliado em trezentos e on^p

contos de réis.

A commissão noraeàda pelo go-

verno para inquerir das causas

que produziram esses sinistros at-

tribue a maior parte d'elles á ini-

ciativa dos nihilistas.

Segue os seus tramites o cele-

bre processo do Tosão de Oiro,

em Milão. D. Carlos dt> Bourbon,

acompanhado dos seus dois advo-

gados, os srs. Dujtnani e Brasca,

apresentou-se n'um dos utimos

dias no tribunal d'aquella cidade,

onde depositou alguns diamantes

e outros fragmentos do colar que

diz lhe ter roubado o general Boet.

Foram imondiatamente nomea-

dos dois peritos para examinar es

diamantes, dos quaes am d'elles

foi avaliado em dois contos e cem

mil réis.

D. Carlos deraorou-se muito

pouco tempo em Milão, d'onde re-

gressou a Roma onde o esperava

sua esposa.

O telecrapho tinha-nos dito que

a esquadra chilena bombardeara

Pasigua. Urr. telegramma de Val-

paraiso, publicado pela imprensa

hesp.nhola, accrescenta:

• Pasigua foi bombardeada, e os

depositos de ga no em P^bellon

de Pico e Htnnilfos foram destruí-

dos. Pros«guiflios bloqueando Iqui-

que.»

E' graude a emigração do Perú,

onde reina a mais completa anar-

chia.

Segundo uma estatística, o go-

verno inglez cobrou no anuo pas-

sado a quantia de noventa conto *

de|réis,por muitar. impostas áspra-

çis de pret que abusam das bebi-

das alcoolicas. Se se tiver em con-

sideração que cada muita repre

senta simplesmente a quantia de

qumhentos e sessenta e cinco róis,

pode-se fazer idéa aproximada de

quanto o vicio da embriaguez

está derramado pelo exercito bri-

tânico.

Entre cs trechos nais calorosa-

mente applaud idos nos concertos

clássicos realisados na Trindade

coctam-se a dançadas bacchantes,

de Gounot, e a inarcha turca, de

Morart.

Um dilletante, observofc, u'um

grupo de amigos, que ir publico

lisbonense tinha ama pronnnciada

tendencia para as bàcchanae» e

para as turcas. Um malicioso re-

torquiu-lhe que realmente essas

coisas não eram. só em musica

apreciadas!

dor. Tanr.o os curiosos, como os ar-

tistas que tomaram parte no di-

vertimento foram com justiça mui-

to applaudidos. O sr. Castello Bran-

co^desempenhou uma scena comil

ca, que despertou a hilaridade da

platea e o sr. Silveira recitou uma

poesia cómica com muita corroc-'

ção. Os occarinisias tocaram o Mi

zerere e o duetto seguinte do Tro-

vador, um trecho das Vesperas Si

a minha amaMe; quanto a v, ex.%

só a quereria para minha esposa.

A viscondessa com ar de des-

peito.

—Eis justamente o que eu re-

ceiava!

O resultado da sessão de 2 do

corrente no supremo tribunal de

justiça foi o seguinte:

Não se conheceram:

13:378, 16:688.

Negafta aos seguintes números:

16:829, 16:076, 17:437.

Não paderam ser julgados se

gointes números:

16:546, 16:639, 10:170, 10:435,

10:439, 10:359, 16:824, 10:205,

10:065, 16:979, 16:997, 16:499 e

10:424,

DíHi-se provimento ao numero

17:452.

O sr. arcebispo de Braga, D.

João Crysostomo de Amo rim Pes-

soa, ministra amanhã na só d'a-

quella cidade o Sacramento da

Ucpgr&asào.

Deram se homem a sepultura os

restos mortass da sr.* viscondessa

de Córte, que fallecera ante-hon-

tem.

O saimento foi muito concorri-

do.

A finada era uma senhora mui*

to respeitável.

A sea, marido o sr. visconde da

Córte *sua família damos senti-

dos pesames.

O sr. arcebispo de Braga rece-

beu de saa santidade a seguinte

carta em foTraa de Breve:

LEÃO JP. DP. XIII

Ao 5 Nossos Amados Filhos o Clero

e Povo da Diocese de Braga em

Portugal.

Amados Filhos Saúde e Benção

Apostolica.

D'ease reico, que por tantos er-

ros se acha surprehendido, nós

temos recebido como de nenhum

outro, as mais coosoladoras de-

monstrações de filiai piedade, res

peito e dedicação para com essa

Santa Sé, e vós, amados filhos,

muito claramente haveis manifes-

tado estes tão apreeiavols senti-

men os, não só petyB vossos pro-

t±elelcÍLe ^°-r- mas ,,uB*as

íaniiJ mnt r J J d„e$e]0, d00 ção lbes olferece mediante tendes mostrado, tk vir pessoal- quola insignificante.

mente receber a nossa benção. '

Como, pcrém, isto nãq vos seja

possível, e com muita raão acre-

diteis, que nem a distancia dos

logares, nem ontro qualquer obs*

* " " se ásil

Realisou-se no domingo 27 no

theatro de Oeira o espectáculo

em beneficio da Associação de soe-

corrot mutuos, levado a effeito

por iniciativa do sr. B. Sancfces,

coadjuvado pela commissão no-

meada d'entre os membros do

conselho da associação. O theatro

estava literalmente cheio de es

pectadores, que ali foram movidos

não só pelo fim benéfico da recita,

mas também pelo desejo de apre- u„„wua c,

ciarem que era deveras promette- m0rtos 9m 3 atirados.

O vapor La Plata quebrou o O tempo provável hoje em Lis-

veio do hellice quatro dias depois *>oa, seguudo o boletim do obser-

de haver saído de S. Thiago e foi vatorio metereologico do infante

rebocado por um vapor ingiez. Le- D- ^uiz é: mm A Am « a u a as I % hi • I m I m mm A a» as. vava a seu bordo 25 passageiros

de ró. :!

Tiro aos pombos

Em 29 de abril de 187'J

Vento moderado ou fresco d'en-

tre SW. e NVV.--Ceu:. nublado.

BOLSA DE LISBOA

Venderam-se hontem:

em

Serie ganhou a Eduardo ... Banco de Portugal a

Montufar Barreiros com 3 pombos ^374000.

or tos em 3 atirados. Obrigações da Companhia das

2a 4.* e 9.# Carlos Luz com 13 coupons a 83*500.

n 18. Obrigações dos caminhes de fer-

3 a Joaquim de Almeida e Sou*a ro a 88*800.'

com 8 em 10. Obrigações do Empréstimo para

6.» Conde de Villa Real com 3 navios de «uerrii a 8W500.

em 3. IqacripçÕes a 50,75.

7.a Marquez das Minas com 3 Escudos, Fundos Hespanhoes a

em 3. 114,70.

8.* e 11.* José de Almeida e Sou-

sa com 7 em 8

10.â Empataram o c esmo e Joa

trabalhos de prestimano, nos quaes les de 10 réis por tiro e para este

mostrou muito espirito e conhe de 300 réis por cada jogador e dia

cimento da arte. Todas as suas de *

Reaclimento da

alfandega do Llmboa

Até 1 10:813*f,27

Em 2:

Geral 9:594*454

Continuam em vigor aa disposi-1 Tot.il 20.407*481

ções dos avisos anteriores, á ex- ——

cepção dos relativos ao preço dos I F <5 D £ T A P 11 í (1Q

pombos mechanicos e do Lason-11-**' 1

Ténis que fica sendo para aquel-

Chtr<i

ea-T?1

P0,kaVt?rTaD1dO *** e Sousa com 2 hymno da carta a pedido da pia- em 2

téa.

Tocaram com muita corresção

e foram por isso vivamente applau-

didos.

O sr. Pinto Bastos, que obse-

quiosamente se prestou a abrilhan-

tar o espectáculo, deleitou e intri-

gou os espectadores com os seus

pombos

aplaudidas.

1I0 pela exi

3 fogo.

Lisboa, 1 de maio de 1879.

O secretario

E M Barreiros.

Noticias d'Exlreuioz

THEATRO DK D. MARIA II. - Vs 8

horaB.

Hernâni.

TUKATiiO DA TR1NDADK.--LS # ho- ra^.

Beneficio. A Maria da Fonte.

TiihiATRO DO GYMNASIO—As 8 ho- ras.

Beneficio.

iV a seara vfrJe.

Malditas distracções,

lnnocont nha.

Ao ralçar das Juvas.

THEA1KO DA RUA DOS GONDSS—A«

tacalo pôde oppór-ãe ás «bênçãos

do céo. e que vivendo tãó distan-

sortes foram muito at,

Terminou o espectáculo pela

bição de quadros iuminosos, cujo

auctor foi chamado e justamente

applaudido,

se oav,Uaras°praa|masn?8as8 accía' Por ser ua

mações sar'° da ouihorg* d.i carta consti-

Periàé qae as dimensões do

theatro não nerrnittiasAm «ha a Voiíana o, alvorauí e á noite a

recita fosse mMore rV-lisar a^sir porlâ quartel, que esteve illu-

comnleUmente o 2 bem C0U10 Cilícios on-

beneâfleior0oélo"auePboara hontem asaudien- «J™ 008 «^OS^ho-

lhes seja. Admiramos e louvamos ilíf comarca. Presi- , 0 trstamento azul.

o procedimento d'aquelles que SL Hr t J v !" CIRCO PRICE.—Variado espectáculo

pretendem melhorar o estado das rínrl "Travassos Vaj- pela companhia equestre, gjmnasti-

classes menos favorecidas da for- í^|icr0

eprft8s

her

nl^£ V»ii£Híacrobl-,lc;i c ^D"ca

COm° DH° .POd8I2OS da Moua. PBAÇA DO CAMPO DE SANT'ANNA— deixar de censurar o desleixo dos poram juiffa(ios Casimiro Fabia- Domin«° 4 de maio de 1879, grande

que necessitam em se aproveita- J™^^u7'e apparatpsa corrida de braii?s«nos

rem des beneficios que a associa- , ^ /i.ininriocifn Á G puras l3 touros pertencentes ao

- uma actu8aucf de injurias, ameaças e acreditado laVrador da Axmhaga, o provocaçao aos guardas da poli- iU.»° sr. Carlos Augusto MaTques,

4 cia civil, destacados n'aquella villa trabalham os melhores capinhas por-

em agosto do anno passado, sendo toflaeieá, ca alleiro José Maria Ga-

defensor offleioso dos réos o sr. Monteiro",

dr. Antonio Ignacio d'Almeida,ad- w3uCa^faS0-eSve c*tíe«ffS M*0*

vogado d'esta villa. venda na Uua So7& do A,ma^a 98-

O jury deu o crime por não pro

vado,

A.

TELEãMMS

AGENCIA TELKGRAPIIICA

| WtK ' • — .T i HAVAS REUTER I 7W.» 03 ríeos ,oram

tes, ainda assim mesmo pedis con 0 absolvidos, ficando, porém, detido

fiadamente e com todo o affecto do (Serviço continental e submarino) na cadeia José Engeitado, súbdito VAvQiA pnraí>aA o nncoí /vknnnnn — hn^nunhAl ririA nnr rlnoAt*»Av« »nm

. . - r-- r-f- -r-- I Tn)0tfrai>^la

r??Lm«irI^e;0S_rA08 í^ap | do Diário IIIuMtratio

ff3, Travessa da Boa Hora, 68

Como é sabido, na lingua russa

a terminação wtch s gmfica filho.

Gravftcfrquer dizer filho do czar,

Ivanwickt filho de Ivan, etc.

, George Sànd deixou um filho,

chamado Mauricio Saad. Um es-

escript.r humorístico parisiense

entendeu agora applic&r-lhe a re-

gra seguida na Russia, e chacoa-

lhe simplesmente: Sandwichf\

A sr.a X,i é jquito ayar^ .mas é

ao mesmo tempo muito formosa.

Tem sobre tudo uns dentes lia-

dissimos. Este facto dispertou o

seguinte dito a sôu marido:

— Se minha esposa soubesse

que tem pérolas ha bo-ia, era ca

pas de mandar faier com ellas um

colar!

ellos, se a liga demccratica, para

riveindicar 09 seus direitos, fosse

obrigada a recorrer a outros meios

jdóm dos ado piados.-

O banaueiro Z. está ameaçado

de fazer nanca-rota. N'um dos úl-

timos dias atttótia a lição de gram-

matica de seu filho.

—Possuir, verbo activo, dizia o

pequeno.

—Perdão, interrompeu Z., sus-

pirando, verbo passivo por agora!

Um inexperiente faz a còrte á

viscondessa de V., uma viuvinha

de apettite.

—Sim, conheço que me ama um

pouco, não digo que nio. Ma* jul-

go que não ama menò.c a baroneza

de Z?

—Perdão! é muito diffefejtet

da baroueza"' faria de boa voijuáe

vo?so coracão a nossa benção, I , , , . Ihespanhol, que por desertor tem

nós, que muito nos alegramos com Lord Artvi, anminninn na rimar* de ser ãs auctoPidades da

esta demonstração dos vossos sen-1 alta que na ^sâo de l6 do correní su? naçao ^U0 0 reclamaram,

timentos religiosos, pedindo para ! chamará a attençào sobre os resul- 1 d« março de 187Ô. ,

vos todos os auxílios,, e todos os tados da politica do gabinete na Asia n0SSG correspondente).

ra°nçaddVI?ef adpéuhorL°daanos?a ' marqier Ac Salisbury recasou i\otÍCÍ3S (Ias Cal JaS da UaillllU

aima da' «PWSS^«1?: ,P«ece M.entraremos em boa mos a noTsi^pnr^(? anôí?nlLj vinc,ia esta dellnit.Tamente regulada, estaçao, nao so porque os barotoe- mob a nobsa Dençao apostolica. e a inciat^rra nao deve intervir. iros asslu o mdream, coffio por-

?• ioGl? ' fm S-Pedro» I O Horning Post afflrma que as po- que 0 tempo o oermitte, e oxalá no dia 13 de março de 18/9. tencias, com excepção da Inglaterra assim seja porque as sementeiras

Segundo Anno do Nosso Pontifi- e/a Austria, consentem na proroga- estão retardadas, os nastos esca^-

d0- 1 fjaa° da 0CCUP»e«» rus** da Ronme- .,eiam) og favaes 'éí$ ataca ,Q a e

__ nas vinhas vae appareçendo, ape1-.

fíoma, 1, t. *ar gue em pequena:escala, o phy-

O Avvenire d'Ualia diz que, ao con- loxera> ou charbon, segundo nos

trario das afíirmagões do Journal-des informam pessoas "das freguezias

Dèbats de hontem, o conde de Schou-1 ruraes.

cado.

LEÃO P. P. XIII.

Foi muito concorrido o funeraí

da mãe do actor Taborda.

nh^rím pessoas acompa- . utua{i ue noniem, o conae S scnoií 1 ruraes. • nh.íam ao cemitério occicentjl os valoíF obteve o consentimento da —Continuam com actividade a*

vel actoT mae do.estima-h-ustaa pSra prerogar a occupaçio I obra8^SoS ed^S SKos

A* oorta do cemiterm ecnpraVam — • passeio.s pertencentes ao hospital

o préstito os alnmuos do' Grànío nans' h 'h1' „ |« nas casas particulares, bastantes

Civilisação Popular. archiduque Hodolnho d'

egreja^°pegaram TsTt!^ do 0F^Ud^r"p:^ I ^ ** maio cõrn a abertura do*hos'

5P& SHZXc&ftSk a?StSSSf Aranha, Francisco Palha, Rangel , • „ - 30 L ahrfl

dpe Lima, firaga Junior eo actor | &d2^ibo d. Bo. Ksoeran I ToonL co^pondente).

Appello í! caridade

R .1. V ®V. .'ja- . . Io kraal de Sloirosi, chefe dos basu | Uma desgraçada mulher com o Liinna f rini An.rve iAfi„s«. A u wmi uc mwub , mev ao» 0H9- ima uesgraçaaa mu her com o &E. I-

— Pretoria no dia 10 d'abril, tendo pou- S® df cinco fi-

CalabOUÇOS dã policia 100 dePoi.s uma entrevista satisfatória ®V0.C0?10

Vicente Antonio Polycarpo e An-

tonio Maria parece, conforme 'a

parte da policia, respeitarem mui-

to a moral, porque são reinciden-

tes no crime porque foram presos,

e que denota mau gosto e maus

iustinctos.

José Tavares tentou contra a

menor Maria Luiza; terrível tenta-

ção que lhe proporcion provavel-

mente um logar no Limoeiro.

Anna Emilia da Silva, Rozaria

da Silva e Firmina Pereira joga-

ram as cristas, fican lo a terceira 1 »*a uuiaa % u. ui.

com o nariz esmurrado; é feio um j Contado 15,20 e flm do mez, 15,25.;

barulho entre mulheres, e tem

mais consequências, porque a po- A dire ção da Associação de N.*

licia nao perdoa a ninguém, e tara Sr.# Consoiad-^a dos Afflictos pre-

pouco a Boa Hora. vine todas as seuhoras associadas,

Um estrangeiro rasgou o easaco qs bemfeitores as socorridas que

'u.n caixeiro; um sapateiro que- a festa da Associação terá logar

brou a cabeça a um alfaiate. na egreja dv asylo das Cegas á

E é tudo o que encontramos nas rua Formjsa uo domiDgo 4 de

duas relações «ias occorrencias po^ j maio. A missa começará ás 11 ho-

licia.es que nos remettem em eaiftHra8; Á8 í haverá Te Deum e la-

24 horas. I daíiifia a Nossa Sfohòra.

, ~ ^ J •V'«v • | co depois uma entrevista satisfatória

com os bocrs.

Washington, L t.

A Camara dos deputados rejeitou o

[ orçamento da guerra a que o presí-

[ dente Hayes opposera vèto.

Madrid 2 t. ~

«íolsa da ttite.

Cotações ofír .aes:

Interior 15 15.

Kxt^í-iór 16,00.

Bi metei fcypothecar o*t 00.00.

Bonis do tiiesouro 91,25

Cambio sobre Lonírfes 48,05

idem sobre Paris 5 03

Depois da bolsa (ás 4 h. 20 m. t).

único reenrso para» os sustentar

que vender o cabello.

Pedimos para esta desgraçada

família uma parcella da caridade

dos nossos leitores.

Este antro do miséria é na rua

da Bella Vista, ao Monte, 54, quem

o viãitar reconhecerá que a esmola

recae em quem na yardade a ne •

cessita.—Maria Joanna.

A temperatura, hontem ás 9 ho

ras da manhà, era em Lisboa 14 2:

na Guarda 6.2; e em Lagos 18,4.

CHRONICA

SABBADO 3. — Invenção da S

Cru7. Ss. Alexandre e Juvena, Mm. Dup. 2." cl. c. verm.

Lausperenne no Castello.

Principio da aurora, 4 h. e 26'

Nasci ento do sol, 6 h. e 2'

Occaao. do sol, 5 b. e 58' ;

Primeiro preamar, 14 b. e 18'-m.

Segundo preamar, 11 h. 42' t.

Priipeiro baixamar, 5 b. e 30' t.

Seguifdò báixamar, C h. e 5V m.

Padaria Militar

de Lisboa

O CONSELHO gerente da refe-

rda padaria laz pub!ico qne,

no dia 12 do corrente, pelas 12 ho-

ras da manhã, na sua secretaria,

devo proceder á arrematação de

3:300 pannes de palha de cevada,

e no dia 14 á mesma hora, no edi-

flcjjo da alfandega do consumo, de

400:000 litros de trigo rijo e mol-

le, devendo as amostras' de trigos

ser entregues ao conselho até ás

10 horas da manhã do indicado

dia 14.

As condições para estas arre-

matações pedem desde já ser exa-

minaoas.

. Secretaria da Padaiia Militar de

Lisboa, 2 de maio de 1879.

O secretario

José Luiz de Carvalho.

OLlUETRfl S LIMA

COM

l NIO Dt ÍRMS

AH AMES e chapas de diversas

qualidades.

20, Rua Nova do limada, 22

D: NTISTA

GUERREIRO

10, !.«», LARGO DE S. PAULO, 19, l.«

CONTINUA extraindo den.es se Á

dor. —Agua (iuerreiro, frasco

400 réis.

Al viçaras

PERDEU-SE um relogio e ca-

deia de ouro, desde a calçada,

de Saut'Anna ao campo de Sau-

t'Anna. Dão-se alviçaras, calçada

de Sant'Anna, 26,2*

Casas

4 LUGA-SE para o semestrei qne

íy. tenham onze a treze coirpar-

tiuiento^, ren»ia não exceda a réis

130i5u(J0,1.# ou 2.* andar, preíere-

se nas immediações* de Arroyos

Carta á administração d'este jor*

pal com as iniciaes A. A. Sousa.

Page 4: galisadas), e no augmento extra- - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1879-05-03/j-1244-g_1879-05-03_item2/j... · Os nossos ôollegas Carlos de Oliveira e Theotonio de Oliveira, cuadjuvados

í

Vinho de quina e carne

(Coin toilos os princípios solúveis c nutritivos da e»rne)

TONICO corroboranto e reconatituinle, para regenerar as debilida-

des em geral, as perdas de sangue, as más digestões, a dyspeps a,

a gastralgia, as febres intermitentes, as diarrheas curonicas, etc.

Pharmacia Cunha— «J, Rua do Conde, «O

Vinho de lacto-phosphato

de cal

MEDICAMENTO indispensável ás mães que desejem o robuste z

mento de seus filhos, para combater as más digestões, lortaic-

cer-lhes os orgãos de nutrição, etc. É mais facilmente supportado qu(

o «Oleo de Figados de Bacalhau».

Pharmacia Cunha — 8 J, Rua do Conde.

AGUA ALCAL1I0-GAZ0ZA

Edificadora Portugueza

SOCIEDADE ANÓNIMA DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

Capital Réis 1.000:000$000

Belancete de 30 de abril de 1879

ACTTVO

NO dia 24 do corrente ao meio

dia, no ministério da fazenda,

vão á praça os seguintes bens per-

tencentes á irmandade do Santís-

simo Sacramento da freguezia de

S. José:

1.* Uma propriedade sita no lar-

go da Annunciada, com os n." 20,

21 e 22, com frente para a rua de

S. José, com os n." 1 a 7, avaliada

em 8:500£000 réis e que rende

annualmente 120#700 réis.

2.° Uma dita com fiente para a

mesma rua de S. José com os n.0'

9 a 2i, avaliada em 11:200^000

réis e que rende 647^100 réis.

....KrtA^ 3.* Uma dita na rua do Cardai

S- José com os B " 42 a 46'

i IÍEÍí™ avaliada em 700*000 réis e rende aciiialmente <53*000 réis.

4.» Uma dua na rua do Cardai

aMií?? de S. José com os n" 48 a 52,

í wwA avaliada em 1:500*000 réis e que

jl'KRoifi^ rende actualmente 132*600 réis_. ,

n,. Uma dita na rua do Lorreao ]

Àiílln na freguezia de S. José com os d."

?!xbho 41 43, avaliada em 750*000 réis i t£8801 rende aciualmente 57£600

7"™ I i'éis. 1.081, :393^3231 0 O Uma dila na rna ^os Remé-

dios ao Terreiro do Trigo com os i

n." 63 e 65, avaliada em 1:300^000

Capital : l.fX)0:(XW0001réis, rendendo actualmente lóis

0 vapor

STRATHMOR, E

Acções

Accionistas

Despezas dMnstallação.

Moveis e utensílios...

Caixa

Devedores geraes

Edificações .

Officina

Extras de edificações .

Utensílios para obras.

Gastos geraes

Fazendas geraes

872:550*000

Kspera-sc de 6 a

7 do corrente para

sair depois da in-

dispensável demora.

?.rà"carga e passagen* traU-lo

Caes do Sodré, 64. 2 Os agentes

E. Pinto Baôto & C.1

Jorge,

Flores

VIDAGO

Fundo de reserva

Obrigações

Juros d'obrígações.

Dividendos

Credores geraes...

Letras a pagar

Ganhos e perdas..

Lisboa, 30 de abril de 18,79,

Pela Companhia de Credito Edifica dora Portugueza

Os directores

Pedro Simõe$ kfra .

Diogo Maria de Frt fitas Brito.

1:01 0^892 93*000. _ i7 46v W00 Todas estas propriedades sao li-

56 *700 Ures de íoro ou d'outra qualquer

383^100 pensão e estão arrendadas por

23:109* 147 preços diminutos, e por iaso sus-

30:293*t^4 cepuveis de augmento; advertindo

que as duas primeiras não so sao

de solida ccnàtrucção, como tam*

bem os seus madeiramentos de

bom e optimo castanho, os guarda-

pos e ripas de casquinha, e os

frontaes de madeira de carvalho ô

tudo em perfeito ectado de conser-

vação

9:079*8.70

LÕ8K393*323

1ÍSTX agua, Hi0* das mais ricas da Europa e premiada nas exposições

~rde Vienna o'Austna, Philadelphia E NA t)E PARIS COM A MEDALHA DE

OURO é empregada nas affecções de fígado, de via

jymphatico, colicaSj pedras, cálculos biliarios e unnanos,

pERTENCE ao sr. José Maria Rapo-

a zo d'Amaral o biUiete n.- 4:405 da

lotena de Lisboa para 7 do corrente.

™ V4A1 rrafa, aiem aa euqueia a unia azul, tem na rollia a marca de foco u «

V;dago, e na capsula de metal, em volta da corôa «Deposito da agua de

Vidago. Emprexa auctorisada pelo governo».

Convém que o publico attenda a estas indicações para não ser iUudido

vendem-se nos depositos garrafas de um litro, Ii2 litro e Ii4 de litro'

a preços reduzidos. ' '

Lisboa, pharmacia Azevedo, rua larga de S. Roque, 32

Porto, oreira Vai, Rua dos Voluntários da Rainha, 19, 1 ®

Braga, Veig^ pharmacia do hospital.

Escriptorio da empreza, Lisboa, largo da Abegoaria, 28, !.• andar

CONVITE

COKVIDO os meus

collegas da mexa. e

os demais Irmãos da

Irmandade do SAN-

TÍSSIMO SACRA-

MENTO da freguezia

de Santa «fusta e Hu-

ll na, para reunirem

na respectiva egreja,

pelas IO 1|3 horas de

sabbado 3 do corren-

te afliu de receberem

sua magestade el-rei,

que se digna assistia*

á missa que o general

commandante da I.1

divisão militar faz ce-

lebrar em acção de

graças pelas melhoras

de sua magestade a

rainha.

Lisboa. 1 de maio

de 189».

O juiz

Antonio dos Santo^

Monteiro.

pOiNSTAiNTLNO Hemiterio Lence, Ma- v rianna Lence Vieir3, iMaria Candi- da Lence Martins (ausente). Constân-

cia Lence Lupi, Jesuioa Carlota da

Conceição Lence, Custodio Miguel de

Borja, João Pe eira Lence (ausente'.

José Antonio Vieira, Antonio Er jro

Vieira, Pedro Antonio Yieira- j0sé

Augusto Vieira, Paulo José Vgtevão

Marlins (aueente), Franci? co" Lupi

Maria Amelia Ceife de Bo- £e Hen-

Silva Vieira» "participam a todos es Sc us parenta. «f pessoas de

(,ue '°i Oeus servido *7™ t&ssente seu mnito

l ufado pae, atô e sogro João Cyria-

co Lence, e se b a de sepultar no ce-

ÍS&,?/ hoje 3 de maio pelas 4 horas e meia da tarde, sain-

do o préstito fúnebre da rua do Cru-

cifixo n.° 7fj,

A todo* se pede o dignarem-se

nonrar es?,e acto com a sua presen-

ça, nao se fazendo convites espe-

ciaes pelo grau de consternação em que tao profundo golpe lançou toda

Af^VóBL de Jesus Serrano socio da

y,1- firma commercial Lence ff V.â

uBiongia participa a todas as pes-

soas de suas relações çue foi Deus

GUERRA JUaOlTclRfl

A MUSA ÍRfl FERIAS

(Idillios e salyr?,s)

UM vol., 600 réis. X venda na

Empreza Horas F.lomanticas e

nas principaes livrarias.

AlNMCT

L MARIA Romana Batalhóz Vi-

• lhena Barbosa, na qualidade

de inventariante e cabeça de casal

no inventario de seu fallecido pae

José dos Prazeres Bataihóz e por

isso a única pessoa competente e

legitima para administrar os bens

d > casal, pede a todas as pessoas

que por ventara tenham negp<|yi£

a tratar cojjú respeito a a nn unci an-

te, que em residindo na villa do

cartaxo.

Cartaxo, 20 d'abril de 1879.

jSIafta Romana Batalhóz de Vilhena

servido levar da vida presente seu

muito presado socio e amigo o ill."0

sr. João Cyriaco Lence e se ha de se-

Smltar no cemiterio occidental hoje

; de maio pelas 4 1 [2 horas da tarde,

saindo o préstito fúnebre da rua do

Crucili.xo, 75, 2.° andar.

A todos pede do coração se dignem

honrar esse acto com a sua presen-

ça; não* faz convites especiaès nela

grande consternação em que o lan-

çoi\ tão profundo golpe.

Para LIVERPOOL

0 vapor

CALDERON

AIRA' hoje de

tarde.

carga e passageiros trata-se

na agencia calçada do Ferregial 7, l. 4 0 agente

J. M. Alcobia

Cadiz e Sevilha

0 vapor

VELASttUES

Espera-se a 4

do corrente e

sairá depois da

indispensável

^ demora.

J M. Alcobia.

MEU flSULM D[ MM

0 vapor

AÇOR

Conimandanle José Borges

de Andrade

S. Miguel, Terceira,

Graciosa, S.

Pico, Fayal e

ÇjAE no dia 5

° de maio ás

10 horas da ma-

nhã.

'ara cargae passageiros trata-re na

agencia, Caes do Soaré. 84,2.c andar. 0 agente

Germano Serrão Arnaud.

Para LONDRES

0 vapor

AVEBUEY

Capitão Simpson

^SPERA-SE ter-

P1 fe

ara carga

Sodré 64.

Ir !i ça feira para

sair quarta feira

7 do corrente,

ta-se no Caes do

Os agentes

E. Pinto Basto & C.*

Para Gibraltar

+

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CADIZ

(Japi tão Drummoud

Para LONDRES

0 vapor

MALAGA

Capitão Russell

ESPEHA- SR

sabLado 3

' de maio- oara

_ Jèm sair depois da

i n d i ?peceavel

demora.

Para carga e passagens traU-se

no Caes do Sodré, 64.

4 Os agentes. X. finfo

Carreira d'Africa

Empreza Lusitana. Proprie-

tários, Bailey & Leetham

ACIDO, SÃLICYLICO

pari a conservação f' i0 VINHO, da CERVEJAcdo» ALIMENTOS.

SCHLUMBERG /R & GKRCKRL, H roe Bergère, Piris,

Udícos concer Aioturios do privilogio Kolbb e de Hitdins. RHEIIM1TI IMO, G0TTA E AEfEAL6U0.

qd

HYACINTHE Garin, Juliette Ga-

rin Holtreman, Mathilde Ga-

rin Santos, Alfredo Augusto das

Neves Holtreman e Duarte Joa-

uim dos Santos agradecem a to-

as as pessoas que se interessa-

ram peias melhoras de sua presa-

da mulher, mãe e sogra D. Jose-

phina Scola Garin, durante a lon-

ga doença a que succumbiu; e

bem assiira todas as que a acom-

panharam á sua ultima morada, e

igualmente áquellas que lhes teem

enviado poSames.

SALICYLAT E de SODA SCHLUMBERGER INFORME DA ACADEMIA DK MEDICINA : As cora» pelo SaUoylato

de soda nâo m r odero negtr; tobre 53 casoi dê rheuinati8ni03 agudos, apenas ura nio t ev« bom resultado. — CessSo as dôres. ào mais tardar, no espacio de tr»s dias. — Este remedio*cura Instantaneamente as ne?ralgias, «enxaquecas, lumbago, sciatica, cólicas hepaticas; (com duas ou tres c lixas desapparecem complelameute).

ARÊA e COH'A AGUDA raradas com o SALICYLAT0 de LITINA

AS PASTILHAS SALICYLAUAS

Cario is doflQÇAJ. 4i garganta, coostipaçóea; preesvea o crup a a angina

PÓS di SA1ICYL ATO de QUININA para enrar ai Febres.

contra as PÓS D'A Ml DO SALICy LADO comichOes das creanças e a transpifaçSydéfagradaTel.

PAI QICIPA QJ7 oSAIJCYLATO do SODA(Schlumbirfer). rMLOIrlUM 01- — Só a pureia do producto pode assegurar a co- ração. — Precaver-se contra :« íalsificaçóes. Ixigir a marca SCHLUMBIR6KR «t a usignitara CHKTR1I8, pbaraaoeitica «a Parii.

DIPLOMA do HONOR.—Medalhas d'Ouro e Prata 1876-1877.

Depositários em Lisboa CHRÉTIEN 4 WEISS, rua do Crucifixo 7,2».

«PAQUETE portu-

guexZAIKE, capi-

tão Pedro • 'A! moída

^Tito, S8 rá i!" ctt x 5

õras da tar le pa b

k ! Madeira'S Vicente, S. Thiago Uo\z a- pSPERA-SE de 4 Madura, . jhomè, Ambríi, Loa o a

\ & a 5 do cot- "SSgej. i Mo^samedes.

rente para sair de- |Beg^Lp .lauid0i: até o dia 'l e cu-

[l )ois da indispensá-

vel demora.

Para carga e nas sagens trata se no

Caes do Sodré 64, 1.*

3 og agentes

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fierrlb Arnaud. 84, Caes do Sodré 1.° andar. es-

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Para o Rio de Janeiro,

iuenos ftyreiValparaiso, Arica, Isi^f8 ^a"w

SAIR AO 03 PAQUETES

* GALICIA, a 6 d« m »io. I * POTOSI, a 3 de junho.

VALPARAIZO, a 20 de maio. | ILLIMANI, a 17 de junho. ,

** Os paquete» GALICLA e POTOSI farão «caia poí Pu-

nasibnco • Ban'ia. Pa: Ta Pernambuco só recebem naalaa • pa»M««iroffi

Fas-se abati' cento i u íaMiliu que Tiajarea para o» porto» do Bra-

til • Rio da P /ata-

Para Bordeaux e Liverpool

0 paquete POTOSI

■a. de 28 do coerente a 1 de maio para saí depeis da indis-

ftRmora.

Espera

pensave'

Para % passai^ns »*U- w m w

t pir^ttr*r?i*i* V**** ,e*' Xat? 9 &

iMf JO di S. João Pw n.* 10. • Caea do Sodrô c.'

ãM KiUiiêt