DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR KIKI … · realizando o carnaval, vereador Palhinha, vem...

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a a hom o a , n, nt o a l a o a h i a 4. - l . - .cm .b a .go .b 1 DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR KIKI BISPO NA SESSÃO ORDIN RIA DA C MARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2016 PINGA-FOGO Senhor presidente, Sras. e Srs. vereadores, primeiro, quero saudar as pessoas que nos assistem, nesta tarde, na primeira sess o ordin ria do ano de 2016, esperando que esta Casa, querido vice-presidente, se debruce inteiramente sobre os interesses da cidade, como tem sido ao longo desses três anos e, tenho certeza, que n o ser diferente. Quero aproveitar esta oportunidade da abertura dos trabalhos, e n o poderia ser diferente, para falar do carnaval. Carnaval esse que realmente me surpreendeu de forma positiva. Um pa s que passa por uma crise econ mica e financeira sem precedentes e Salvador demonstrou que quando se tem organiza o, que quando se tem competência naquilo que faz é poss vel, sim, driblar a crise. E o carnaval nos demonstrou muito isso. Tivemos um carnaval para todos os gostos, o carnaval de Salvador que foi democr tico, e a , Jota Carlos Filho, eu que estive com V. Exa. na Avenida, pulando na pipoca de Daniela, n s dois juntos no Campo Grande, o carnaval nunca foi t o democr tico assim.

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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

KIKI BISPO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE

2016 – PINGA-FOGO

Senhor presidente, Sras. e Srs. vereadores, primeiro,

quero saudar as pessoas que nos assistem, nesta tarde, na

primeira sessão ordinária do ano de 2016, esperando que

esta Casa, querido vice-presidente, se debruce inteiramente

sobre os interesses da cidade, como tem sido ao longo desses

três anos e, tenho certeza, que não será diferente.

Quero aproveitar esta oportunidade da abertura dos

trabalhos, e não poderia ser diferente, para falar do carnaval.

Carnaval esse que realmente me surpreendeu de

forma positiva.

Um país que passa por uma crise econômica e

financeira sem precedentes e Salvador demonstrou que

quando se tem organização, que quando se tem competência

naquilo que faz é possível, sim, driblar a crise. E o carnaval

nos demonstrou muito isso.

Tivemos um carnaval para todos os gostos, o carnaval

de Salvador que foi democrático, e aí, Jota Carlos Filho, eu

que estive com V. Exa. na Avenida, pulando na pipoca de

Daniela, nós dois juntos no Campo Grande, o carnaval nunca

foi tão democrático assim.

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Eu me recordo, vereador Arnando Lessa, que para sair

no bloco Cheiro de Amor, que eu gostava muito naquela

época, naquela oportunidade, era tanto critério para se

associar, tinha que morar em bairro rico, em bairro nobre.

Era uma dificuldade grande. E, hoje, realmente Salvador

respira novos ares, com um carnaval para todos os tipos.

Temos aqui o Furdunço que é um sucesso, o carnaval

de marchinha na semana que antecede o carnaval, o que

para mim já é a abertura do carnaval de Salvador. Tem o

carnaval das marchinhas, dos blocos infantis, o carnaval de

rua, o carnaval pipoca, enfim, pra tudo que é gosto, com

certeza a gente encontra no carnaval de Salvador, dada a sua

democracia.

E não poderia deixar de falar acerca do empenho da

equipe da Prefeitura Municipal de Salvador que, há três anos

realizando o carnaval, vereador Palhinha, vem realmente

dando demonstração de organização, de que é possível, sim,

quando se trata o turismo com seriedade, quando se leva o

carnaval a sério, quando se tem critério de organização, o

capital privado aporta na nossa cidade.

E é por isso que sou a favor dos investimentos privados

do vereador Léo Prates. Investimento privado que a Prefeitura

tem recebido e, com certeza, em um passado muito recente,

Salvador tinha que tirar dinheiro dos cofres públicos para

poder realizar o carnaval. Eram cerca de 20 a 25 milhões.

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Dinheiro esse que muitas vezes era retirado de construção de

escolas, de creches, enfim, da infraestrutura da nossa cidade,

que tinha que ser voltado para o carnaval.

Hoje, não. O carnaval de Salvador, vereador Arnando

Lessa que é um folião nato, é autossuficiente porque a

iniciativa privada hoje encontra os requisitos necessários

para que Salvador faça um carnaval de sucesso, como foi o

deste ano.

Então, por isso a minha alegria e motivação, eu que

sou um amante do carnaval, realmente, vejo com muita

satisfação, Sabá, a forma como foi.

Agora, eu não poderia, antes de dar um aparte ao meu

amigo Palhinha, deixar de lamentar o episódio e a

contradição.

O vereador Joceval e o vereador Sabá que, iguais a

mim, têm suas raízes em São Caetano, o São Caetano ficou

de fora, Sabá, com a Saltur toda organizada no seu carnaval,

ficou de fora porque o governo do Estado, e é bom que se

diga, simplesmente não colocou efetivo, a Polícia Militar, sob

o pretexto de que não tinha efetivo suficiente para cobrir

aquela importante região de Salvador – e vereador Moisés

Rocha que também é representante daquela região-, mas

para a minha insatisfação...

SR. VEREADOR LÉO PRATES: - O senhor me concede

um aparte, vereador?

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SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Darei sim o aparte,

vereador.

Só concluindo, para minha insatisfação, vi a denúncia

do vereador Henrique Carballal, e que muito me chamou a

atenção, do governo do Estado patrocinando o carnaval do

Rio de Janeiro.

Para mim é um contrassenso muito grande. O que eu

vou dizer aos moradores de São Caetano, que ficaram sem

carnaval, vereador Carballal, vereador Maravilindo?

Como pode você deixar de investir no carnaval, com

tantas instituições aqui como o Ilê Aiyê, que deixou, vereador

Moisés Rocha V. Exa. que é um defensor nato do Ilê Aiyê,

que deixou de colocar camarote por falta de patrocínio? E, no

entanto, houve investimentos no carnaval do Rio.

Realmente é uma falta de respeito.

Vereador Léo Prates, um aparte a V. Exa.

SR. VEREADOR LÉO PRATES: - Vereador, o que mais

nos surpreendeu foi a explicação do governo do Estado de

que a Bahiagás não era recurso público. Na captação, a

Bahiagás, que é controlada pelo governo do Estado, é tida

como captação privada, como fora do Estado. É como se

disséssemos que a COGEL investiu no carnaval, e não a

Prefeitura. É inacreditável, vereador.

SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Obrigado, vereador Léo

Prates.

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Só concluindo, presidente, um aparte ao vereador

Palhinha.

SR. VEREADOR ORLANDO PALHINHA: - Vereador Kiki,

parabenizo V. Exa. pelo pronunciamento e quero dizer que os

três últimos carnavais da nossa cidade demonstram a prova

inequívoca da capacidade do prefeito ACM Neto e sua equipe

que são pessoas preparadas para fazer o melhor carnaval do

Brasil.

Antigamente, quando se encerrava o carnaval nós,

soteropolitanos, tínhamos um déficit de quinze, dezoito, vinte

milhões para pagar. Hoje, não.

A Prefeitura está trabalhando com sabedoria, com

capacidade. O carnaval hoje além de ser a maior festa dos

baianos e do Brasil é rentável também para cidade.

Parabéns ao prefeito e a sua equipe.

SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Obrigado, presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

LEANDRO GUERRILHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA

CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE

JANEIRO DE 2016 - PINGA-FOGO

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Boa tarde, Senhor presidente, boa tarde amigos do

plenário, vereadores e vereadoras.

Não poderia chegar aqui na reabertura dos trabalhos e

deixar de desejar boa sorte a todos os amigos da imprensa, às

rádios, aos sites que cobrem esta sessão tão importante, a TV

Câmara, aos vereadores, e que nós tenhamos um ano muito

produtivo. Nós esperamos que este ano seja muito importante

não é, vereador Geraldo Júnior, para a nossa cidade.

É um ano de vital importância para o futuro da nossa

cidade, teremos aqui a discussão principal que é a do PDDU e

outras coisas que vão pautar a nossa cidade.

É o seguinte, eu gostaria de trazer aqui um assunto de

carnaval. Parabenizar, principalmente, a Saltur, a Prefeitura

Municipal de Salvador. E eu quero nominar o prefeito ACM

Neto pela estrutura oferecida às rádios, principalmente às

rádios que vieram do interior do Estado para cobrir o nosso

carnaval, a nossa festa.

Até então os profissionais eram colocados ao sol, à

chuva, hoje temos uma estrutura digna dos profissionais que

vêm elevar o nome da nossa cidade, do nosso carnaval, que é

o melhor carnaval de rua, sem dúvida.

E o prefeito, ACM Neto, com sua sensibilidade, há três

anos vem oferecendo uma melhor estrutura aos profissionais

de imprensa. Parabéns a Saltur, a Isaac, parabéns

principalmente ao prefeito ACM Neto por ter atendido ao

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nosso pedido de oferecer uma melhor estrutura aos

comunicadores de Salvador.

Quero também trazer aqui o destaque para o carnaval

mais organizado, autossustentável, vereador Paulo Câmara,

que é o carnaval de Salvador.

O carnaval que tem a organização e a gestão direta do

prefeito ACM Neto. E não adianta ficar levantando polêmicas

infundadas sobre isso ou aquilo, sobre marcas, porque

ninguém nunca fez um carnaval como o prefeito: um carnaval

popular, devolvendo o carnaval ao povo, ao artista, à rua,

participando. Porque tem gente que faz carnaval, mas não

participa. Tem gente que promove carnaval, mas não é

amante do carnaval. E, o prefeito ACM Neto sempre foi

carnavalesco e entende como ninguém de carnaval, por isso o

carnaval está do jeito que está: bonito de se ver. Um carnaval

que ainda precisa avançar em muitas questões, mas na área

da saúde, na área da segurança, na área artística, na área da

aparição, aumentando os dias do carnaval, trazendo o

carnaval, devolvendo-o ao Campo Grande, à Castro Alves, à

Barra, aos bairros de Salvador.

No que depender da Prefeitura Municipal de Salvador, e

esta Casa tem um papel importante, o carnaval será o melhor

carnaval de rua.

Quero também chamar a atenção desta Casa, de todos

os vereadores, mas em especial do competente Duda

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Sanches, que é presidente da Comissão de Saúde. Vereador,

a nossa responsabilidade sobre o sentimento do país, que é o

combate à Zika, à Chikungunya, nós, vereadores de Salvador,

precisamos vencer essa guerra. Já vencemos a dengue uma

vez, vamos vencê-la novamente, e eu conto com a sua

competência, esse jovem vereador que está à frente e com

muita competência, para que possamos nos associar ao que

está acontecendo.

As mães de família estão em risco, os pais de família e

nós precisamos chamar a atenção da sociedade porque é

muito importante a sociedade nos ajudar, vereador, com

relação ao combate a Chikungunya, a esse vírus que

extermina vidas, precisamos ter muito cuidado.

Então, vereador, conto com seu empenho. E quero me

associar, junto com a Comissão da Família, para que

possamos, de uma vez por todas, vencer esta guerra que está

aí até a próxima quinta-feira.

Um aparte ao vereador Geraldo Júnior.

SR. VEREADOR GERALDO JÚNIOR: - Vereador

Leandro Guerrilha, mais uma vez V. Exa. sobe à tribuna

desta Casa para falar um assunto de extrema importância: a

democratização do carnaval, o carnaval sem cordas.

Eu falava sobre isso com o vereador Paulo Magalhães, e

durante o carnaval nós elucidávamos essa questão que é de

fundamental importância para o crescimento de nossa

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cidade. O prefeito ACM Neto foi muito feliz, inclusive, quando

estendeu o carnaval para os diversos bairros da cidade.

A única situação do discurso de V. Exa. que quero fazer

um reparo, mas apenas um reparo de ordem material, é que

a segurança pública conseguiu a redução de todos os índices

de delinquência e criminalidade neste carnaval,

principalmente em relação, vereador Paulo Magalhães, aos

portais de acesso aos grandes circuitos da folia.

Então, ficam os nossos parabéns, nosso

reconhecimento ao secretário de Segurança Pública, Mauricio

Barbosa, que neste carnaval teve uma preocupação especial

em relação à segurança pública daqueles foliões, aqueles que

moram em Salvador ou aqueles turistas que aqui chegaram,

vereador Everaldo Augusto.

SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Muito

obrigado, vereador Geraldo Júnior.

Gostaria de ouvir a palavra do vereador Duda

Sanches. Já que eu o provoquei sobre a questão do combate

a Zika em nossa cidade.

SR. VEREADOR DUDA SANCHES: - Vereador Leandro

Guerrilha, a sua provocação é muito pertinente. Vivemos um

momento, em nosso país, onde o problema da Zika já devasta

famílias. Não é mais aquele momento em que as pessoas

adquirem a doença que ficam em casa cuidando dos

problemas da doença. Agora, estamos cuidando de nossas

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crianças. Precisamos sim, nos mobilizar. A Comissão de

Saúde desta Casa está atenta e a participação de V. Exa. é

fundamental.

SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Gostaria

aqui de registrar a presença do Programa Axé, com Aritana de

Oxossi, que está cobrindo a nossa sessão hoje. E dizer que

Aritana, que faz um programa todos os domingos, das sete e

meia às oito e meia da manhã, está pedindo o apoio de todos

nós vereadores para a Caminhada do Axé. Aritana está

pedindo paz e nós temos que apoiar esta causa porque

precisamos de paz.

Como disse o vereador, a segurança foi muito positiva,

mas nós precisamos avançar ainda mais no quesito paz e

segurança, e a paz é a gente que faz. E Aritana de Oxossi faz

isso com muita maestria na Band. Aritana de Oxossi pede

paz e tem o nosso apoio.

Muito obrigado, Sr. presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

HENRIQUE CARBALLAL NA SESSÃO ORDINÁRIA DA

CÂMARA MUNICPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE

FEVEREIRO DE 2016 - PINGA-FOGO

Senhor presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras,

gostaria de usar esse tempo, inicialmente, para parabenizar a

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gestão do prefeito, ACM Neto, pelo belíssimo carnaval que a

Cidade do Salvador realizou. Junto com o povo desta cidade,

a Prefeitura realizou a maior festa popular do planeta. Diga-

se, em especial, a presença de 11 bairros tendo um carnaval

próprio, vereador Vado Malassombrado, para que as famílias

pudessem brincar na sua localidade e não tivemos

ampliação...

SR. VEREADOR VADO MALASSOMBRADO: - Um

aparte, vereador.

SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: - No

momento oportuno, vereador. Eu, inclusive, sou solidário a V.

Exa., no meu pronunciamento V. Exa. verá.

Eu gostaria, portanto, de parabenizar esse belíssimo

movimento que a Prefeitura fez, democratizando, garantindo

o acesso de mais artistas, possibilitando, portanto, que a

população, de fato, pudesse brincar.

Mas, infelizmente, nem tudo é festa no nosso carnaval,

pois o governo do Estado, no afã da disputa eleitoral que se

aproxima em 2016, acho, inclusive, que o governador Rui

Costa, vereador Lessa, poderia se candidatar a prefeito. Ele

renunciava e se candidatava a prefeito e encerrava esse

problema não só de encontrar uma candidatura no PT, mas

acima de tudo dessa angústia que o governador tem em

enfrentar, acredita ele, lá em 2018, o prefeito competente,

ACM Neto.

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Mas, Sr. presidente, o governo do Estado, inicialmente,

tenta levar à rua grandes artistas, vereador Odiosvaldo, como

Ivete Sangalo, com cachê de quase 600 mil reais. Note que

ela, antes, tocou de graça, fazendo uma imensa caridade para

o Martagão Gesteira, depois recebe 600 mil reais de cachê

para tocar no carnaval sem cordas. Assim como Bell

Marques, como Saulo. E quando a opinião pública foi para

cima, aí o governo privatiza o Banco do Brasil, a Caixa

Econômica Federal, a Bahiagás, afirmando que esses cachês

estavam sendo pagos pela iniciativa privada.

Ora, Sr. presidente, é muito estranha essa mudança de

concepção do que é público e do que é privado. E para piorar

a situação, a gente fica estarrecido é quando vemos a

Mangueira recebendo dinheiro da Bahia para realizar o seu

desfile, enquanto entidades, vereador Gilmar – por isso que

disse a V. Exa. que sou solidário, V. Exa. que atua no

Movimento Negro –, ver o Ilê Aiyê com dificuldade de sair no

carnaval, ver os Filhos de Gandhy, Ajaiyô - eu sou filho de

Gandhy -, com dificuldade de sair no carnaval, ver o Malê

Debalê com dificuldade de sair no carnaval.

E pasme, Sr. presidente, aqui vai uma denúncia: o

Filhos de Gandhy teria acertado com a Caixa um patrocínio

de 1 milhão de reais, quando o Sr. Hereda mexeu lá os

pauzinhos para pagar Bell, Ivete, aí, o Filhos de Gandhy teve

uma redução de 800 mil reais, recebendo apenas 200 mil

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reais da Caixa, mesmo antes a Caixa tendo afirmado que

faria um aporte de patrocínio de 1 milhão de reais.

É um desvio completo, vereador Gilmar Santiago, da

lógica, da intervenção do nosso mandato, de políticas

afirmativas, dos valores que as entidades de matriz africana

têm na afirmação de uma cultura e de uma identidade de um

povo. Como é que o governo, buscando disputar

politicamente com o prefeito ACM Neto, realiza um

movimento financeiro com a influência política nas estatais

para garantir que os cantores da elite, como V. Exas. sempre

afirmaram, pudessem estar desfilando com a marca do

governo do Estado e mandando beijinho que o governador

estava esperando lá no camarote oficial.

Ora, Sr. presidente, nós precisamos voltar os olhos

para o carnaval de bairro, pois o carnaval do São Caetano

não ocorreu porque o governador afirmava que não tinha

recurso para poder financiar a polícia, mas teve dinheiro para

botar na Mangueira, Sr. presidente.

Ora, é óbvio que nós, vereadores desta Casa,

precisamos reagir com vigor, reagir com firmeza porque esta

Casa, que é um baluarte importante na construção das

políticas públicas para garantir que esse carnaval seja cada

vez mais democrático, mais participativo, mais vinculado a

nossa identidade cultural, não seja desidratado por políticas

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públicas que visam efetivamente e exclusivamente uma

disputa política eleitoral que se aproxima.

Um aparte, vereador Gilmar Santiago. V. Exa. não me

dá, mas eu lhe dou aparte porque eu gosto do debate e da

democracia.

SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Vereador

Carballal, eu não tinha nenhuma dúvida de que você seria

um dos vereadores escolhidos pelo prefeito ACM Neto para

fazer o papel que V. Exa. tem feito de bater ...

SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: - V. Exa.

deve ter se equivocado, porque o prefeito ACM Neto não

interfere na atividade parlamentar. Se essa é uma prática de

V. Exa. eu não sei, aqui a bancada do prefeito tem

autonomia, tem altivez, nós não somos meninos de recado.

Aqui não tem menino de recado. Se tem na bancada de V.

Exa. é um problema de V. Exa. Eu estou aqui como

carnavalesco, ex-presidente da Comissão Especial do

Carnaval, que foi criada para defender essa maravilhosa

festa. Eu estou aqui falando em nome do afoxé que eu faço

parte, como filho de Gandhi, e trago informação verdadeira e

incontestável. A Caixa Econômica Federal tinha 1 milhão

para financiar e baixou para 200 mil para que o governo do

Estado botasse Ivete por 600 mil reais para cantar nas ruas

da cidade.

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SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: – Eu sabia que V.

Exa. ia reagir da forma que reagiu com a provocação que eu

fiz, mas queria dizer o seguinte: o prefeito ACM Neto

reconheceu em entrevista que não se faz carnaval em

Salvador sem apoio do governo do Estado. Portanto, o

discurso de V. Exa. está destoante do dele, que reconheceu,

e imagino que quando ele diz que não se faz carnaval sem

apoio do governo do Estado, ele está falando da Segurança

Pública, que foi muito eficiente no carnaval. Ele está falando

na possibilidade de Salvador voltar a ter um carnaval que

privilegie o folião pipoca, com trio independente, como

aconteceu, o Ouro Negro. E dizer mais: o Ilê Aiye teve apoio

governamental para sair como tiveram os blocos afros e

afoxés através do maior programa de inclusão dos blocos afro

e afoxés, que é o Ouro Negro.

Portanto, V. Exa. deveria agradecer ao governador Rui

Costa que contribuiu para que a gente fizesse um dos

melhores carnavais em Salvador dos últimos anos.

SR. VEREADOR HENRIQUE CABALLAL: – O que o

prefeito falou de Segurança Pública, eu confirmo com ele. A

Polícia Militar da Bahia, que V. Exa. muitas vezes tanto

contesta, é uma Polícia eficiente, valorosa, que cumpre com

seu papel. A ela e à Polícia Civil rendemos todas as nossas

homenagens.

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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

MOISÉS ROCHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE

2016 – PINGA-FOGO

Senhor presidente, V. Exa. e demais vereadores e

vereadoras que estão nesta Casa, neste plenário,

companheiros que nos acompanham da galeria, profissionais

de comunicação.

V. Exa. que preside esta sessão é um carnavalesco que,

inclusive, já foi presidente da Saltur. Então, V. Exa. tem

pertencimento para tratar desse assunto e certamente irá

tocar porque será o próximo a falar logo após a minha fala.

Sr. presidente e demais companheiros, eu entendo que

se nós ficarmos daqui desta tribuna com uma parte vindo

para cá elogiar o carnaval organizado pela Prefeitura e a

outra parte para falar e elogiar o carnaval organizado pelo

governo do Estado. Ou o contrário, criticar o governo do

Estado e criticar a Prefeitura, nós vamos somente enxergar o

carnaval que queremos enxergar e não vamos enxergar os

problemas que existem no carnaval para corrigi-los porque só

conseguimos enxergar aquilo que nos é conveniente. Aquilo

que é conveniente para a Prefeitura, à bancada do prefeito,

aquilo que é conveniente para o governo do Estado, à

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bancada do governo do Estado. E aí, incorremos em um

grande erro.

O carnaval do centro da cidade, do Circuito Osmar,

acabou. Acabou o Circuito Osmar, e será que nenhum

vereador percebeu isso? Será que nenhum vereador enxergou

isso? Eu que sou folião de andar duas, três horas da manhã

no Circuito Osmar vi que não tem mais um bloco. É uma

hora, uma hora e meia, duas horas intercaladas a cada

desfile, e ninguém enxerga isso?

Não tem mais, basicamente, nenhum bloco de trio no

Circuito Osmar. Se vacilar, não precisa criar o Afródromo,

pois o Afródromo já é o Circuito Osmar. Só tem bloco afro,

afoxé e bloco de samba. Será que ninguém enxerga isso?

A Barra não suporta que o pessoal do centro desça

para lá. A Barra foi criada justamente para destravar, e hoje

na Barra já está levando de cinco a seis horas para concluir o

desfile, e no centro, com o esvaziamento, está levando quatro

horas, porque está esvaziado, não tem mais nada.

Fala quem esteve na Barra, como eu, e quem esteve no

centro todos os dias. A coordenação e a organização não é a

mesma. Pasmem! Na sexta-feira de carnaval o Bloco Soweto

que teria que desfilar as onze horas da noite, foi desfilar

quatro horas da manhã. O bloco que o companheiro Suíca

tem uma relação.

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Então, nós temos que revitalizar o carnaval desta

cidade de fato e não ficar debatendo aqui quem fez melhor ou

quem fez pior. Precisamos fazer um debate sério sobre o

carnaval. Vou dar o aparte companheiro, no momento

oportuno.

Outra coisa, até o queridinho, vereador Léo Prates, o

queridinho do prefeito, o Igor Kannário, criticou a Guarda

Municipal. Ele falou de cima do trio elétrico que a guarda

municipal estava fazendo um desserviço. O excesso de

agressividade da Guarda Municipal é terrível, gente. Eu

mesmo tive confronto com a Guarda Municipal no carnaval,

espancando ambulantes. Eu tenho a fotografia de um

preposto da Semop, espancando, esbofeteando uma pessoa

de sessenta anos de idade. Nós precisamos de fato debater o

carnaval que queremos.

Nós podemos dizer que, o decreto, por exemplo, da

cervejaria está aqui em minha mão, ele fala dos circuitos, dos

circuitos do carnaval. Então, por que saí do circuito para

pegar ambulantes? Por que saí do circuito para fechar

supermercado? É isto que precisamos debater.

Um aparte ao vereador Paulo Magalhães.

SR. VEREADOR PAULO MAGALHÃES: - O vereador

Moisés Rocha traz a esta tributa todo o seu saudosismo de

folião das antigas, quando o carnaval na avenida, realmente,

era a única festa da cidade.

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Hoje a cidade tem carnaval nos bairros, na Barra, nos

clubes, nos camarotes. Ou seja, o carnaval se transformou,

mudou, cresceu. E, por isto, acho até que cabe a colocação de

V. Exa. de que devemos intercalar. Não tem necessidade de

no centro o desfile começar ao meio-dia. Isto também

procede, vereador. Mas, V. Exa. tem que colocar como forma

de sugestão. Dizer que o carnaval está ruim por causa disso?

Este inegavelmente foi o melhor carnaval dos últimos quinze

anos. Isto ninguém discute.

SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Um aparte ao

vereador Moisés?

SR. VEREADOR PAULO MAGALHÃES: - Eu me atrasei

para chegar a sessão hoje de tantos elogios que recebi vindo

do gabinete até aqui. Todos elogiando porque sabem que faço

parte da base de sustentação do prefeito, ACM Neto, que fez o

melhor carnaval de rua de todos os tempos. Isto é inegável,

vereador Moisés.

Mas, muitas das críticas que V. Exa. falou, procedem e

têm que ser analisadas sim.

SR. PRESIDENTE VEREADOR GERALDO JÚNIOR: -

Vereador Moisés Rocha, para concluir.

SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: - Para finalizar, Sr.

presidente, porque nem vou falar hoje sobre o Comcar, vou

deixar para falar na próxima sessão, mas quero deixar

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explícito que os elogios que o vereador Paulo Magalhães

recebeu, respeitosamente, foram de foliões que estavam na

Barra ou nos camarotes. Não foram de foliões que estavam no

Circuito Osmar porque o Circuito Osmar acabou e precisa ser

revitalizado, precisa trazer de volta.

E, para finalizar, quero dizer que as entidades que

desfilam na Barra vão ter que desfilar um dia também cá em

cima, pois assim traremos de volta o carnaval ao Circuito

Osmar.

Muito obrigado, presidente, pela tolerância.

DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

CLÁUDIO TINOCO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE

2016 – PINGA-FOGO

Senhor presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras,

não é para mim estranho que nesta primeira sessão pós-

carnaval muitos dos colegas usem esse espaço para trazer as

suas avaliações, as suas impressões, os seus elogios ou suas

críticas.

É verdade que a experiência de 4 anos como gestor do

carnaval de Salvador me fez aprender muitas coisas, dentre

elas respeitar a voz do folião. E a gente respeita a voz do

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axé, mas com o sertanejo, com a música eletrônica, trazendo

DJ’s do mundo inteiro, trazendo de Wesley Safadão, que

ontem estava em um dos grandes programas de audiência

pública nacional, sendo reconhecido no Brasil inteiro,

pegando agora uma missão de levar a sua música para fora

do país, lá para os Estados Unidos, e nós trouxemos para cá.

Muito do que nós fazemos não é com o dinheiro público.

E o grande segundo mérito dessa gestão do prefeito

ACM Neto foi ter ampliado esse modelo de captação de

patrocínio privado. Eu que contribuí, de certa forma, numa

gestão que pôde elevar de 7 milhões e meio para quase 17

milhões de reais de captação bruta, eu vejo e me congratulo

com a administração que traz 35 milhões de reais de recurso

privado de forma transparente, reunindo a sociedade, a

imprensa e dizendo: “Esses são os patrocinadores privados

que vão ajudar a fazer o carnaval de Salvador acontecer”.

Poderia aqui, e talvez nas próximas sessões, se esse for

o desejo desta Casa, debater e discutir esse carnaval, tem

sim, Moisés, meu caro colega, meu amigo, apesar de ser do

partido contrário, nós temos muitas coisas em comum,

muitas coisas já discuti sobre essa questão do conteúdo da

festa. Infelizmente, as coisas mudam, muitas vezes

naturalmente.

Os blocos estão perdendo a sua força de imagem

porque se transformaram as grandes atrações no grande

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atrativo para o folião, sobretudo os mais jovens. A geração

mais antiga, que é a nossa, ainda curte o Pelourinho, o

Furdunço, o carnaval retrô, que é voltar aos pequenos trios e

grupos.

Mas isso vai ficar para outro momento, porque não

poderia deixar de chamar atenção para aspectos negativos.

Primeiro, uma agenda política negativa criada de forma

desmerecida, antecipada por declarações do governador Rui

Costa em relação à questão da segurança na cidade.

Em seguida, com essa falta de transparência no uso

dos recursos públicos, não é possível o governador dizer:

“Procurem a Bahiatursa porque eles vão dizer quanto se paga

a Bell ou Ivete”. Passa uma semana e vem o secretário de

governo e diz que foram grandes empresas e marcas que

pagaram. E agora vem essa... Desculpem-me, a metralhadora

me pegou, eu já não tenho mais voz.

Estive no Nordeste de Amaralina acompanhando o

maior carnaval de bairro de Salvador, mas não poderia, Sr.

presidente, deixar de dizer que essa história da Mangueira

precisa ser explicada não pelo vereador José Trindade. Ele

pode ser amigo do governador, da primeira dama, mas não é

legítimo para dizer o que se fez com o dinheiro da Bahia no

carnaval do Rio de Janeiro. Eu exijo esclarecimento do

governador Rui Costa.

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DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA

VEREADORA ALALDICE SOUZA NA SESSÃO ORDINÁRIA

DA CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE

FEVEREIRO DE 2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

Senhor presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras,

inicio saudando este plenário, agradecendo às manifestações

de confraternização com essa nova tarefa que assumo e

espero, Sr. presidente, ter condição, pois terei todo o

empenho em atuar buscando unir a bancada de oposição.

Somos 4 partidos: PT, PC do B, PSB e PTN. Acho que este

semestre, especialmente, será especial na vida desta Casa, na

vida da cidade. Nós vamos debater o Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano, que é o principal projeto de 2016 e

vamos estar também no ano eleitoral.

Portanto, o nosso desafio é grande e espero contar com

todos os meus pares e dizer que da nossa parte, bancada da

oposição teremos uma atuação ampla buscando sempre

contribuir para que a gente, nesta Casa, vote e que tenhamos

uma ação para qualificar a política e construir políticas

públicas melhores para Salvador.

Não faremos, como nunca fizemos aqui, oposição

sectária, mas estaremos debatendo os problemas e buscando

fazer o papel que esta Casa tem que fazer, que é fiscalizar o

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Executivo, que é legislar colocando o interesse público em

primeiro lugar.

Sr. presidente, mas voltando, acho que o tema que

polariza esta tarde é a questão do carnaval, e aqui quero

parabenizar o vereador Moisés Rocha pelo tom que ele deu ao

debate. Nós precisamos discutir o carnaval, os problemas do

carnaval, que não são poucos.

Nós podemos apontar pontos positivos no carnaval,

mas precisamos fazer um seminário, como já foi feito em

outros anos. É preciso debater com profundidade essa festa,

que é a maior festa de Salvador, que é uma manifestação

cultural importante, que traz divisas para a nossa cidade,

que reafirma a cultura de raiz africana, que reafirma as

diversas linguagens culturais.

Então, é preciso tratar o carnaval de maneira

diferenciada, e esta Casa sempre teve uma responsabilidade

muito grande.

Mas, Sr. presidente, eu quero aqui destacar...

SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Um aparte,

vereadora?

SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Darei, Gilmar,

daqui a pouco.

Quero destacar o papel do governo do Estado,

inclusive, reconhecido pelo governo municipal da sua

participação no carnaval, vereador Moisés. Foram mais de 80

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O vereador Gilmar com o aparte.

SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Vereadora,

quero associar-me a V. Exa. e dizer o seguinte: que quando

trazem aqui o debate da Mangueira, um suposto patrocínio, é

porque querem esconder aquilo que foi o mais negativo desse

carnaval: a venda da cidade no circuito oficial para uma

cervejaria, para a Schin. A vergonha da Guarda Municipal,

que bateu nos ambulantes e esses ambulantes manifestaram

para o mundo inteiro a repressão aqui em Salvador.

É esse o ponto que eles querem esconder do debate, e

aí trazem o debate da Mangueira. Da Mangueira, o que a

gente tem que elogiar é Maria Bethânia, essa grande artista,

que leva o nome da Bahia para o mundo inteiro.

Parabéns, vereadora Aladilce.

SR. PRESIDENTE VEREADOR GERALDO JÚNIOR: -

Concluindo, vereadora.

SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Concluindo,

Sr. presidente, eu quero dizer, reiterando, que é preciso

debater porque esse foi o modelo repudiado por toda a cidade

e que causou manifestação, inclusive, violenta dos

ambulantes,que não aguentaram ser abusados, do ponto de

vista de terem os seus recursos, o seu patrimônio, tomados

de maneira violenta pela Prefeitura.

Então, é preciso que a gente reveja isso e esta Casa tem

a possibilidade de fazer esse debate.

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Obrigada.

DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

LÉO PRATES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE

2016 - REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

Senhor presidente, primeiro, eu quero saudar V. Exa. e

todos vereadores por esse retorno.

E depois quero trazer alguns esclarecimentos.

O prefeito ACM Neto elogiou a segurança pública. E a

declaração dele foi que sem segurança pública não há

carnaval, tanto que em São Caetano não teve porque o

governo não quis fornecer segurança pública.

Depois, Sr. presidente, um dos maiores responsáveis

por esse problema do carnaval do Centro, trazido por um

vereador, é o governo do Estado, que reduziu o investimento

do Carnaval Ouro Negro. Então, é só ele falar com o partido

dele para resolver lá com o governo do Estado.

Depois, autoritário, que o vereador usou, me parece,

Sr. presidente, eu peço a atenção dos colegas, porque é uma

denúncia grave, e eu lerei primeiro para depois fazer as

minhas considerações: “Alguns juízes especificam a marca do

medicamento.

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Mesmo o Estado tendo um genérico. É obrigado a

comprar o de marca.

É um jogo para beneficiar os laboratórios.”

Está na Tempo Presente de ontem uma declaração do

governador Rui Costa acusando diversos juízes de corrupção.

E eu quero que o governador, nesse momento dessa

declaração autoritária explique, vereador Kiki, vereador

Edvaldo, vereadora Cátia, vereador Geraldo Júnior, que

preside esta sessão, quem são esses juízes que estão

mancomunados com os laboratórios, porque a magistratura

baiana, e nós fizemos um Registro, vereador Geraldo Júnior,

é séria, é honrada, é digna. Vou reler aqui o que está escrito:

“É um jogo para beneficiar os laboratórios”. Quem está dando

decisões para beneficiar os laboratórios, vereador Kiki? Quem

está?

Um aparte vereador Kiki Bispo.

SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Vereador Léo, realmente

é uma fala muito feliz, e eu quero aqui me associar ao

discurso de V. Exa. e mostrar preocupação. E não é um fato

isolado, porque tivemos na Fenagro uma determinação

judicial, onde a Sucom, amparada na lei, interditou aquele

espaço por conta do descaso e do não cumprimento da lei, e o

governador, naquela oportunidade, determinou que se

abrisse à revelia da lei.

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Então, é um caso para ser levado para a OAB, para

instituições sérias para que possa realmente ser apurada a

gravidade dessa fala infeliz do governador.

SR. VEREADOR LÉO PRATES: - Olha, e tem mais: isso

não é, vereador Odiosvaldo, vereadora Cátia, um caso isolado.

Há uma perseguição do governo do Estado com o Judiciário.

No ano passado, cortaram a verba do Judiciário, quase

deixaram o Judiciário, vereador Carballal, com o pires na

mão. Teve uma declaração, volto a dizer, quero saber do

Excelentíssimo Senhor governador da Bahia, quem é o juiz

que está mancomunado com os laboratórios? Quem são esses

juízes?

Um aparte vereador Odiosvaldo Vigas.

SR. VEREADOR ODIOSVALDO VIGAS: - Vereador,

quero dizer o seguinte: V. Exa. que está ocupando esta

tribuna, ao ler esta matéria do Tempo Presente ontem,

também fiquei indignado, porque convivi com Rui aqui, como

vereador, e como médico, onde as liminares são despachadas

em favor do doente que atesta a falência do sistema de saúde,

em que o cidadão procura um tratamento de câncer, um

tratamento fora do Estado, até um transplante de medula

óssea, então, o cidadão tem direito à vida. A própria

Constituição garante: é dever do Estado e direito do cidadão

ter acesso à saúde.

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Então, o juiz não faz nada de mais ao garantir a um

sistema de saúde público em crise e falido para que a Justiça

procure fazer esse reparo.

SR. VEREADOR LÉO PRATES: - V. Exa., vereador

Odisovaldo, está de parabéns, porque se o juiz tem que dar

essa decisão é porque o Estado não está fazendo a sua

obrigação. Nesse momento, o que se merece, vereador Kiki, é

solidariedade, é parabéns a esses juízes, vereador Edvaldo

Brito, V. Exa. que representa a classe nesta Casa, esta é uma

decisão acertada, garantir o direito, assegurar, amparado na

Constituição Federal, garantir o direito à vida, à saúde. Eu

vou ler só para que não restem dúvidas, mais uma vez: “É um

jogo para beneficiar os laboratórios”.

Ou o governador vem a público se desculpar ou ele vai

ter que dizer quem são os juízes e para quem são, vereadora

Cátia, as decisões.

Muito obrigado, Sr. presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

GERALDO JÚNIOR NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE

2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

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Senhor presidente, Sras. e Srs. vereadores,

inicialmente, sinalizo a alegria em ter a vereadora Aladilce

como líder da oposição, pelo bom senso e pela cordialidade de

sempre.

Vereador Léo Prates, eu estava presidindo a sessão

nesta oportunidade e não tive condição de lhe pedir um

aparte. O vereador Odiosvaldo Vigas foi muito feliz. Quero

sua atenção, vereador Léo Prates, porque falava que no

último dia 12, o professor, vereador e ex-governador Waldir

Pires, falava da posse da nova mesa diretoria da Associação

dos Magistrados da Bahia. Sinalizei a importância da

condução dessa associação por um juiz de conceito, que

resgata os valores da Justiça do nosso Estado, o juiz Fred

Pitta Lima.

Mas quando o vereador Odiosvaldo Vigas falava da

obrigação constitucional que tem o Estado, e a função do

Estado, vereador Paulo Magalhães, da concessão do benefício

à saúde, eu vou mais fundo, vereador Moisés Rocha, em

relação a essa questão.

Quero eu entender que o governador Rui Costa fez uma

colocação infeliz, porque a função da magistratura naquela

oportunidade se resume tão somente e a só à preservação ao

direto fundamental à vida. Ali está estampado no Art. 6º,

professor Edvaldo Brito, da Constituição Federal, a garantia a

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todo e qualquer cidadão daquilo que chamamos acesso à

saúde.

Quero entender mais uma vez, e aí, vereador Arnando

Lessa, que o governador Rui Costa , vereador Léo Prates, não

deve ter tido essa intenção, esse animus e essa modalidade.

Posto que, em discursos proferidos em relação à saúde

pública, faz com que o secretário Fábio Villas Boas, em

consonância com o município, com o secretário José Antônio,

que dê atenção especial à saúde.

Então, vereador Léo Prates, daremos oportunidade a

cada um dos vereadores de oposição para que possam,

vereador Gilmar Santiago, sinalizar, esclarecer aquilo que não

deve prosperar. Tenho certeza que de forma equivocada, o

governador Rui Costa sinalizou essa questão.

SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: – Me concede um

aparte, vereador Geraldo?

SR. VEREADOR GERALDO JÚNIOR: – Um aparte

rapidamente ao vereador Moisés Rocha.

SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: – Primeiro, agradeço

a V. Exa. pela concessão do aparte. Quero dizer que V. Exa.

tem sido muito feliz nesse seu discurso, sempre conciliador, o

parabenizo por isso.

E digo que lido com essa questão, na maioria das

vezes, no sistema de saúde da Petrobrás, a tentativa de fazer

com que alguns tratamentos sejam barateados e acaba que a

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SR. VEREADOR CLÁUDIO TINOCO: – Vereador Geraldo

Júnior, não poderia esperar outra posição, nem outra

contribuição de V. Exa. que não fosse essa. Eu acho que

temos que ter responsabilidade neste momento. Entendemos

que a saúde pública no Brasil não vive há muito tempo uma

situação como essa. Neste sábado, nós vimos as Forças

Armadas, que há muito tempo não eram convocadas, agindo

para tentar eliminar o mosquito do Zika vírus. A gente espera

que este governo tenha êxito.

A gente viu uma reunião da presidente com tantos

ministros, mobilizando, inclusive, o ex-governador Jaques

Wagner para ir atrás do mosquito. Eu espero que esses

ministros todos consigam matar realmente o mosquito que

está matando tanta gente no Brasil.

Obrigado, vereador.

DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

ODIOSVALDO VIGAS NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE

2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

Senhor presidente, Srs. vereadores e vereadoras, ao

ocupar este espaço quero tocar na questão do carnaval.

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Dizer que esse carnaval da Cidade do Salvador, o “Vem

Curtir a Rua”, mostrou a apropriação do espaço público na

Cidade do Salvador pelos cidadãos, pelos foliões.

Além do mais, despertou a autoestima do cidadão por

sua cidade para fazer um dos carnavais mais belos da Cidade

do Salvador.

Porém, polêmicas esdrúxulas, como diz o Armando

Avena, discutindo a questão da cervejaria, o patrocínio do

carnaval e o belo carnaval de Salvador, isso tem que ser

minimizado. E minimizado por quê? Porque o carnaval é do

povo, mas precisa de muito dinheiro.

O que tem que ser levado em consideração é a

necessidade da parceria público-privada. Não se faz

necessário, nesse momento de crise que o país atravessa,

momento em que o país nunca fez a sua reforma tributária,

tirar dinheiro público para fazer a grande festa popular. É

necessário que esta festa seja bancada por empresas

privadas.

Vejam os senhores que o senhor José Vitor, um grande

empresário, quando perguntado sobre o que ele pensa do

modelo de patrocínio no qual só se pode vender uma marca

de cerveja? Ele responde: “Acho correto, acho certo porque é

assim em todo mundo, inclusive na Europa e nos Estado

Unidos”.

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Dentro de uma visão capitalista, você tem que dar

uma visão ao capital, para que também o capital tenha uma

ação social. E não simplesmente dizer que vai retirar do

Estado 70 ou 80 milhões, que está com uma diminuição

grande de transferência do Fundo de Participação do Estado

e com o déficit de 100 milhões, ou que vai retirar dos cofres

do Município quase 50 milhões, nesse momento de grande

crise.

Então, o prefeito ACM Neto acertou no momento em

que buscou a parceria público-privada para fazer uma das

maiores festas da Cidade do Salvador.

Muito obrigado, Sr. presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

ARNANDO LESSA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE FEVEREIRO DE

2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

Senhor presidente, Srs. vereadores, quero saudar a

todos no retorno deste período legislativo, o que demonstra a

importância deste plenário, quanto tempo ficamos sem

debater, sem discutir.

Dizer, Sr. presidente, que o Gandhi não faltou os 800

mil reais, imagine, se questionar que a Caixa Econômica iria

dar um milhão de reais ao Gandhi como patrocínio é

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para o povo dizer que não queria beber Schin, que não queria

beber Schin. Então, a rejeição à imagem, o prejuízo à imagem

da Schin é impagável. Ninguém queria beber Schin. Essa é

uma realidade que vai custar muito caro para a Schin

recuperar. O povo queria beber outras cervejas.

Segundo, é a exposição e a propaganda indireta das

outras cervejas. As outras tiveram seus nomes realçados e

identificados pelo povo que queria beber a cerveja A, B e não

queria a Schin.

Então, sem estar na exposição da utilização da cor, dos

equipamentos para vender, as demais marcas estavam sendo

valorizadas, disputadas na avenida a marca B e C e não a

marca A, que era a oficial do carnaval.

Este é um fato real. A marca Schin saiu salpicada, saiu

chamuscada, saiu prejudicada e foi comprovado que a

população de Salvador não quis beber Schin. Comparar o

patrocínio da Schin com a Itaipava, com a Arena Fonte Nova,

é um absurdo. Equipamento privado que não tem nenhuma

vinculação pública. No entorno da Fonte Nova se vende tudo,

vende todas as cervejarias. Ninguém é obrigado a vender...

Agora, o que eu quero mais, Sr. presidente aqui... V.

Exa. também que conseguiu o patrocínio da Schin, e eu

quero responder a meu irmão, meu amigo, líder do governo,

de fato, hoje, e líder do DEM, vereador Leonardo Prates:

tentar intrigar o governador Rui Costa com o Judiciário é

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uma tentativa não muito – V.Exa. sempre foi vitorioso nesta

tribuna, mas dessa vez deram a V.Exa. uma tarefa que V.

Exa. não vai conseguir. Aniquilar a declaração do governador,

o que este disse, e eu apóio o que ele disse, é que ao invés dos

remédios terem os nomes de fantasia, tenham a composição,

a sua composição é o que vale para ajudar os pacientes. Não

é o nome A, B ou C, laboratório D, E ou F.

Então, o juiz deveria definir a sentença com relação à

composição da droga que serve àquele paciente, não definir

uma marca, que na maioria das vezes é muito cara,

realmente, e está provado. Os genéricos, às vezes, custam,

vereadora Aladilce, que é da área de saúde, metade

percentualmente do que custam os remédios de grife.

O governador Rui Costa defendeu os doentes que

precisam de um remédio especial, e que os juízes tenham

mais um trabalhinho: ao invés de colocar uma marca do

remédio, definam a composição da droga para que possa ser

liberada com o menor custo para o Estado para que mais

pessoas possam utilizar daquele remédio. Não é só o Estado

que recebe mandado de segurança não, vereador Carballal, é

o município também, das UPA, dos tratamentos.

Agora, vocês estão lembrados da máfia das próteses?

Estão lembrados da máfia das próteses? E que as definições

eram dadas com especificação de próteses, que custavam

muito caro, em benefício..., estão lembrados disso? O que

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aconteceu neste país, onde médicos e hospitais envolvidos,

porque havia uma especificação com uma característica que

fugia da regra geral.

Vou encerrar a minha fala dando um aparte à

vereadora Aladilce.

SRA. VEREADORA ALALDICE SOUZA: - Para

contribuir com esse esclarecimento, vereador Lessa, V. Exa.

tem razão e eu quero acrescentar que ocorre frequentemente,

são dadas decisões que o governo pague medicamentos que

não tem comprovação de eficácia reconhecida pelo Ministério

da Saúde. Isso é frequente, isso ninguém está acusando, mas

acontece.

Então, é isso que eu quero dizer.

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2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

Senhor presidente, eu gostaria de ressaltar alguns

fatos.

Primeiro, Sr. presidente, me parece que a minha fala foi

desvirtuada, porque eu só estou lendo aqui. Eu não faço

leitura. Vou, de novo, abrir aspas: “Alguns juízes especificam

a marca do medicamento. Mesmo o Estado tendo o genérico é

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obrigado a comprar o de marca. É um jogo para beneficiar os

laboratórios”.

Não tem o que interpretar aqui, minha gente, eu não

estou dizendo nada mais do que ele falou, eu fiz questão de

ler a declaração. Está no jornal de ontem, A Tarde, de

domingo.

Dito isso, Sr. presidente, eu quero, mais uma vez, me

solidarizar com a magistratura e com os juízes baianos que

vêm sofrendo perseguição sistêmica e sistemática na Bahia.

Então, essa é a minha frase.

Depois, Sr. presidente, eu ouvi atentamente um amigo

vereador chegar nesta tribuna e dizer: “Tal coisa é diferente”.

A zona de exclusão, vereador Edvaldo Brito - e V. Exa me

registrou que votou contra -, foi aprovada nesta Casa para a

Copa do Mundo por unanimidade, à exceção dos vereadores

Edvaldo Brito e Hilton Coelho; sou eu que estou falando.

Foi aprovada uma lei no Congresso Nacional para

possibilitar zona de exclusão por todos os Estados do Brasil.

Você tinha um raio de 2 km no entorno que, inclusive, era de

alimentos, que inclusive com o apoio da Polícia Militar. A

Polícia Militar perseguiu ambulante, caçou, inclusive, as

baianas, e que por um apelo e comoção social dos

soteropolitanos foram autorizadas a ficar no entorno do

estádio.

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Mais uma vez eu falo: para o Estado, pode. Para a

Prefeitura, não pode.

Depois, Sr. presidente, quem tem que explicar alguma

coisa aqui é o governo do Estado porque está doando -

porque a palavra é essa, doando -, vereador Carballal, um

terreno por 29 reais o metro quadrado, na estrada

CIA/Aeroporto. Agora, eu juro vereador Carballal, V. Exa. não

vai adivinhar qual é a cervejaria. Ah! V. Exa. não deveria ter

contado, vereador!

Aí, V. Exa. pega a Ceasinha do Rio Vermelho, vereadora

Kátia, vereador Edvaldo Brito, é uma excrescência. Porque a

Schin ganhou uma concorrência pública na Prefeitura que,

aliás, eles convoquem a Itapiava para disputar este ano, pois

se encerrou o contrato com a Schin. Ele convoque a Itaipava.

À Ceasinha do Rio Vermelho foi dada a Itaipava sem

concorrência pública, nenhuma, denunciada, vereador

Odiosvaldo, pelo então deputado estadual Eraldo Rocha.

Muito obrigado, Sr. presidente.

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Senhoras vereadoras, Srs. vereadores, eu vou

aproveitar esses três minutos e meio para ser bem rápido e

objetivo.

Eu disse que achava que não iria mais ser tratado de

carnaval aqui. Mas foi tratado e tratado de cerveja. Volta a

cerveja a ser tratada, motivo de discórdia.

Na verdade, em qualquer mesa de bar você pode fazer a

opção se quer Schin, Itaipava, Brahma, Antártica ou Original.

Tem até a Proibida. Imagine se a Proibida fosse a

patrocinadora do carnaval! Iam sair por aí dizendo que a

cerveja estava proibida. Vamos parar de interpretações.

Temos que ser claros aqui é que existe um modelo de

patrocínio que acontece no mundo inteiro. E esse modelo de

patrocínio é bem feito pela Prefeitura de Salvador. E isso está

incomodando. Estou falando aqui por mim, mas tenho

certeza que nós do Democrata, um partido liberal, não somos

contrários ao que acontece na Arena Fonte Nova, não somos

contrários ao que acontece no circuito de rua da Stock Car,

não somos contrários ao que acontece na Ceasinha do Rio

Vermelho.

Ora, se o Poder público conseguiu levantar recursos

privados para garantir a manutenção desses equipamentos

importantes, que assim seja. Mas cada um assuma a sua

opção.

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Quanto à opção de cerveja, deixe com cada um, minha

gente. Não é justo que venhamos aqui brigar por isso. O

carnaval foi sete dias, já acabou. Sábado, foram os torcedores

do Bahia que foram para Arena se queixar, não só da marca,

mas se queixar do preço que está sendo elevado.

Cabe ao Poder Público responsável admitir, de forma

transparente, as suas responsabilidades e cada uma de suas

opções. Então vamos ser cuidadosos com isso. Senão vamos

entrar aqui na opção de cerveja, o que não é legal.

Vimos, lógico que politicamente eu posso dizer tudo,

como eu disse, se o PT está preocupado com a cerveja, se

preocupe com o Brahma que foi o apelido do ex-presidente,

dado na Operação Lava-Jato. E fazem isso por quê? Por que

chamam o ex-presidente Lula de Brahma? Porque ele gosta

de cerveja. Ele gosta de Brahma. E por isso mesmo aqueles

operadores chamavam a ele de Brahma.

Mas não é isso que interessa, não interessa a sociedade

isso. O que interessa é o dinheiro privado de forma

transparente, concorrência aberta.

Agora, aquilo que está sendo feito por esse governo do

PT, de esconder como gasta a verba pública, repito, não pode

o governador Rui Costa atribuir a Bahiatursa, uma

Superintendência do seu governo, a responsabilidade de dizer

quanto que paga. Não pode o governador Rui Costa abrir mão

da responsabilidade e dedicar a José Trindade a blico sta de

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saber se pagou ou não o patrocínio a Mangueira. Isso é que

está errado e tem que se admitir, não é derrubando o

quórum. Venha aqui e use o tempo de seu partido. Venha

defender Lula, Dilma, a Zika e o cacete a quatro, rapaz.

Muito obrigado, Sr. presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR

HENRIQUE CARBALLAL NA SESSÃO ORDINÁRIA DA

CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 15 DE

FEVEREIRO DE 2016 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

Senhor presidente, o vereador Gilmar Santiago foi

destacado, pelo jeito, para impedir que o debate continue

acontecendo. Ele que vinha falando porque tinha gente que

saiu destacado, eu acho que esse é o comportamento de

quem quer tumultuar o debate.

Sr. presidente, eu queria informar ao vereador Arnando

Lessa que o Filhos de Gandhy me honrou muito, de fato, em

ter feito essa homenagem. Posso assegurar ao vereador que,

da minha parte não houve apoio financeiro nenhum, porque

não tenho, mas se tivesse patrocinaria, porque aquela é uma

agremiação que merece de todos nós o respeito, a

consideração; diferente da Mangueira, do Rio de Janeiro, os

Filhos de Gandhy, esse sim, merecia. E eu desafio V. Exa.,

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Arnando Lessa, que no ano passado a Caixa bancou de

patrocínio 1 milhão de reais. Quando a Caixa teve que pagar

cachês de Bell, de Ivete, de Saulo para poder disputar com o

prefeito ACM Neto é que reduziu.

Agora, vereadores, lavem a boca com Itaipava para vir

falar do contrato da Schin. Não tem cabimento, vereador

Cláudio Tinoco, não tem cabimento. A Ceasa do Rio

Vermelho, onde a vovó vai comprar batata, onde a vovó vai

comprar cenoura, quando a vovó quiser tomar uma gelada,

tem que tomar Itaipava.

Então, lave a boca com Itaipava para falar do contrato

da Schin, porque a Fonte Nova, dirigida pelo comunista da

Secretária do Trabalho, obriga o torcedor do Bahia a comprar

Itaipava. Então, a bancada da Itaipava, que está preocupada,

a bancada – porque agora temos a bancada da Itaipava – não

é nem mais Brahma, é bancada da Itaipava que está

defendendo os interesses da Itaipava. Nós não defendemos

interesse de cervejaria nenhuma, nós defendemos o interesse

público. Porque esse contrato trouxe benefício para cidade e

permitiu que o carnaval fosse estendido para 11 bairros, e

permitiu que a Prefeitura tivesse superávit com valores

arrecadados. E nunca, na história desta cidade, houve

nenhum tipo de contrato nessa direção.

Um aparte ao vereador Cláudio Tinoco.

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SR. VEREADOR CLÁUDIO TINOCO: – Vereador

Henrique Carballal, aproveitando esse aparte para

ampliarmos esse debate.

Infelizmente, eu quero aqui lamentar, enquanto usava

da palavra, exatamente buscando aqui ampliar esse debate, o

vereador Gilmar Santiago gritava daqui de baixo. Ele tem

feito gestos que devemos fazer crítica da cintura para cima e

não da cintura para baixo, não ir à canela. Eu não sei o que

isso significa, se foi na referência ao ex-presidente, se foi pela

marca da cerveja. Eu quero me associar a V. Exa., tenho

certeza que esse é o espírito verde, o espírito democrático que

esta Casa reconhece hoje da melhor forma possível.

SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: – Obrigado.

Agradeço ao presidente.

E dizer que esse é um contrato salutar. Este ano a

Prefeitura irá fazer uma concorrência pública. Que venha

Itaipava, Brahma, Schin, qualquer marca de cerveja, mas que

banque para que a Prefeitura não use recurso que deveria ser

utilizado em outras áreas.

Senhor presidente, dando continuidade ao nosso

pronunciamento, o contrato que a Prefeitura realizou com a

cervejaria é um contrato, vereador Gilmar Santiago, que

garante que 11 bairros desta cidade tenham carnaval. E não

teve mais porque o governo do Estado foi pagar à Mangueira

e disse que não tinha recurso para pagar aos policiais. Por

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isso que o bairro de São Caetano, onde o vereador Kiki Bispo

tem uma atuação importante, não foi atendido por esse

carnaval de bairro, que sem dúvida, é um carnaval que

garante a participação de pessoas que normalmente não vêm,

vereador Tinoco, para os circuitos oficiais.

Amplia-se, portanto, a participação democrática não

apenas, vereadora Kátia, de quem quer brincar, mas de quem

quer trabalhar, pois o carnaval não é gasto, o carnaval é

investimento. Quando se realiza um investimento desses num

bairro, propicia-se que o comércio local se desenvolva.

Permite, portanto, que haja circulação de recursos que

garantam geração de emprego e renda.

É isso que incomoda, os vereadores que estão aqui na

bancada da oposição defendendo os interesses mesquinhos

de uma cervejaria que ao longo de um tempo vem ocupando

espaço, mas não teve coragem de investir.

Vamos falar em números. O maior patrocínio que uma

cervejaria pagou no carnaval de Salvador, vereador Cláudio

Tinoco, que já foi gestor do carnaval da cidade, pode

confirmar, foi quatro milhões. Ora, você passa a ter um

contrato, vereador Lessa, de 25 milhões apenas com o

carnaval, fora os outros eventos que são realizados na cidade,

como o reveillon, a festa da cidade, como o Festival da

Primavera.

Com a parte vereador Tinoco.

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SR. VEREADOR CLÁUDIO TINOCO: – Vereador

Henrique Carballal, o senhor me trouxe com sua fala uma

curiosidade. E essa coisa de quanto mais a gente debate,

mais a gente vai pensando os motivos.

No ano passado, aliás, em 2014 e 2015 esse contrato

de cervejaria era de duas marcas: Itaipava e Skin. E por que

só em 2016, no terceiro ano - o senhor falou bancada da

Itaipava, foi falha do senhor -, por que só este ano que a

Itaipava não pagou os dez milhões, essa celeuma toda? É

porque alguém se queixa de tomar Itaipava nas ruas ou

porque alguém defende a Itaipava? Não sei, não entendi é

uma curiosidade.

SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: - V. Exa.

mais uma vez com a sua altivez e brilhantismo. A Itaipava

participava, inclusive havia uma divisão de circuito. Eu não

vi nenhum vereador aqui espernear quando a Itaipava

tomava as cervejas de outras marcas dos seus circuitos,

inclusive da própria Schin. Aí não teve nenhuma reclamação,

mas no momento em que houve, portanto, uma vitória da

Schin, aí agora existe essa chiadeira. Não sabia que esta

bancada gostava tanto de Itaipava.

Um aparte ao vereador Moisés Rocha.

SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: - Agradecendo, mas

só para dizer, vereador, que se tem bancada da Schin deve

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ser a bancada maior, se tem bancada Itaipava, eu não tomo

nenhuma das duas, pode ter certeza.

Mas quero dizer para V. Exa. que a Itaipava não perdeu

a licitação, ela desistiu, como provavelmente a Schin também

vai desistir por causa do marketing negativo.

SR. VEREADOR HENRIQUE CARBALLAL: - Só para

concluir, Sr. presidente, eu não vi marketing negativo

nenhum. Essa é mais uma tentativa, Sr. presidente, de

desgastar esse modelo de gestão competente. Essa é uma

tentativa de afastar cervejarias que, nesse instante, correm

desesperadas para tentar vencer a Schin nessa disputa

porque este foi um carnaval de sucesso e, com fé em Deus,

continuará sendo.