Dissertaçao Douglas de Lima
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7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADMICO DO AGRESTENCLEO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM ENGENHARIA CIVIL EAMBIENTAL
DOUGLAS MATEUS DE LIMA
Bambu lam!a"# $#la"# %Dendrocalamus giganteus&a'l$a"# ( )*+l,a 'la!a )'#Howe+ ( .a *+)a!.ula*
Caruaru2013
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DOUGLAS MATEUS DE LIMA
Bambu lam!a"# $#la"# %Dendrocalamus giganteus&a'l$a"# ( )*+l,a 'la!a )'#Howe+ ( .a *+)a!.ula*
Dissertao apresentada ao Prora!a de P"s
Graduao e! Enen#aria Ci$i% e A!&ienta%da Uni$ersidade 'edera% de Perna!&u(o)(o!o re*uisito para o&teno do t+tu%o deMestre Enen#aria Ci$i% e A!&ienta%,
-rea de (on(entrao. Estruturas e !ateriais,
Lin#a de pes*uisa. An/%ise estrutura%,
Orientador. Pro, Dr, u!&erto Correia Li!anior,
Caruaru2013
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Catalogao na fonte
Bibliotecria Simone Xavier CRB4 - 1242
L732b Lima, Douglas Mateus de.Bambu laminado colado (Dendrocalamus giganteus) aplicado trelia plana tipo
Hoe e !iga retangular. " Douglas Mateus de Lima. # $aruaru% & autor, 2'3.23*. % il. + 3' cm.
&rientador% Humberto $orreia Lima -niorDissertao (mestrado) / 0ni!ersidade 1ederal de ernambuco, $. rogramade 4s#5raduao em 6ngenaria $i!il e mbiental, 2'3.
8nclui bibliogra*ia.
. Bambu. 2. desi!o. 3. 9relia Hoe. . :igas de Bambu laminado colado(BL$). 8. Lima -nior, Humberto $orreia (orientador). 88. 9;tulo.
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U4I5E6SIDADE 'EDE6AL DE PE64AM7UCO
P6OG6AMA DE P8S9G6ADUA:;O EM E4GE4A6IA CI5IL E
AM7IE4TAL
A (o!isso eaneiro de 2013
???????????????????????????????????????????
u!&erto Correia Li!a nior @ PPGECAMU'PE
Borientador
???????????????????????????????????????????
4or!ando Perao 7ar&osa @ PPGECAMU'P7
Be
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Dedico e agradeo o !resente
tra"al#o aos meus !ais$ a min#anoi%a Mariann& e a DEUS$ o
nosso sal%ador'
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AGGRRADDECCIIMMEENNTTOOSS
A Deus por ser a rao de nossa e
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()s sois o sal da terra$ %)s sois alu* do mundo'
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RREESSUUMMOO
O &a!&u (onstitui u! !ateria% *ue te! atra+do a ateno do !eio (ient+i(o #/
dH(adas e !uitas ap%i(aes do uso desta ra!+nea ao %ono dos %ti!os sH(u%os t! sido
re%atadas na %iteratura, Entre tais ap%i(aes) desta(a!9se a a&ri(ao de %a!inados (o%ados
de &a!&u *ue) dentro do (onteeti$o o estudo de %a!inados (o%ados de &a!&u da
espH(ie Dendrocalamus giganteusap%i(ados na a&ri(ao de tre%ias p%anas tipo Howee de
$ias de seo trans$ersa% retanu%ar, 6ea%iou9se ini(ia%!ente u!a e
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A++SSTTRRACCTT
7a!&oo is a !ateria% t#at #as attra(ted t#e attention o t#e s(ientii( (o!!unit or
de(ades) and !an app%i(ations use t#is rass o$er t#e %ast (enturies #a$e &een reported in t#e%iterature, A!on su(# app%i(ations in(%ude t#e !anua(ture o %ued %a!inated &a!&oo t#at
Wit#in t#e (onte
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Ca!,tulo -
F.u*a 787@ -rea de !aior in(idn(ia dos &a!&us, 33
Ca!,tulo .
F.u*a 987 @ C%assii(ao das p%antas superiores, 3=
F.u*a 989 @ Con(entrao das i&ras na parte e @ Tipos de rio!as dos &a!&us, 1
F.u*a 98? @ 6eio interna do &a!&u, 3
F.u*a 98@ @ Se*un(ia do (o%!o de &a!&u, 3
F.u*a 987@ 5ariao da espessura da parede do (o%!o ao %ono da a%tura, 3
F.u*a 9877@ Au!ento do (o!pri!ento entrenoda% da parte &asa% paraparte inter!edi/ria do (o%!o,
F.u*a 9879@ Partes do (o%!o de &a!&u,
F.u*a 987:@ Ei
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F.u*a 9899@ Catedra% (onstru+da e! &a!&u na Co%R!&ia BSi!on 5e%e, V1
F.u*a 989:@ Casa eeo #orionta%,
F.u*a :8@ @ Tipos de %iaes estruturais, V
F.u*a :87@ Deta%#es do siste!a de parauso (o! por(a e arrue%a, V
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F.u*a :877@ Deta%#e de %iaes (o! (one(tores de ane%, =
F.u*a :879@ Deta%#es de %iaes por enta%#e, =
F.u*a :87:@ Tre%ia tipoHowe,
F.u*a :87;@ Tre%ia tipoPratt,
F.u*a :87@ Tre%ia tipoFink, 0
F.u*a :87?@ Co!&inao entre as tre%ias tipoHoweeFink, 0
F.u*a :87@@ Tre%ia (o!&inada (o! diaonais in$ertidas, 1F.u*a :89@ Tre%ia tipoBowstring, 1
F.u*a :897@ Deta%#e da %iao no &ano superior da tre%ia tipoBowstring,
2
F.u*a :899@ Conor!ao da tre%ia tipoBowstringpara $os !aiores, 2
F.u*a :89:@ Tre%ia tipoBowstring(o! &ano superior e! pea %a!inada(o%ada,
2
F.u*a :89;@ Apoios da !eia tesoura e! &a%ano, 3
F.u*a :89@ Tipos de ar(os tre%iados,
F.u*a :89?@ Deta%#e da !ontae! de u!a $ia %a!inada (o%ada, V
F.u*a :89@@ Deta%#e de e!endas e! %N!inas de $ias %a!inadas, =
F.u*a :8:@ Deta%#e da distri&uio das e!endas %onitudina%!ente K$ia,
=
F.u*a :8:7@ 5ia so& %e
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F.u*a :8:=@ Deta%#e da %in#a e%/sti(a de u!a $ia &iapoiada, 10
F.u*a :8:>@ Diara!a de o%%!ann, 10
F.u*a :8:?@ Es*ue!as do (o!porta!ento K (o!presso, 110
F.u*a :8:@@ Diara!a tenso < deor!ao espe(+i(a para deter!inaoda riide K (o!presso para%e%a Ks i&ras,
111
F.u*a :8;@ Es*ue!as do (o!porta!ento K trao, 111
F.u*a :8;7@ Diara!a tenso < deor!ao espe(+i(a para deter!inaoda riide K trao para%e%a Ks i&ras,
112
F.u*a :8;9@ Es*ue!as do (o!porta!ento ao (isa%#a!ento, 113
F.u*a :8;:@ Es*ue!a do (o!porta!ento K %e
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F.u*a :8
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F.u*a ;87@@ Montae! do ensaio de (isa%#a!ento para%e%o Ks i&ras do&a!&u,
1=
F.u*a ;89@ Cara(ter+sti(as do (orpo de pro$a de (isa%#a!ento para%e%o aop%ano de (o%ae! do 7LC,
1=
F.u*a ;897@ Montae! do ensaio de %e
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F.u*a @ Cur$as tenso $s, deor!ao do 7LC K (o!presso para%e%aKs i&ras,
1=V91==
F.u*a
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F.u*a
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LLIISSTTAADDETTA++ELLASS
Ca!,tulo -
Tab+la 787@ Eneria ne(ess/ria na produo dos !ateriais, 32
Ca!,tulo .
Tab+la 987@ Propriedades !e(Nni(as dos (onstituintes do &a!&u, 3
Tab+la 989@ Co!posio *u+!i(a do &a!&u,
Tab+la 98:@ 6esistn(ia K trao e !"du%o de e%asti(idade do &a!&uDendrocalamus giganteus,
Tab+la 98;@ 6esistn(ia !e(Nni(a das a!ostras de 7LC, =1
Tab+la 98
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Tab+la ;8
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LLISSTTAADDEA++RRE((IATTUURRAASSEESSIIGGLLAASS
A74T Asso(iao 7rasi%eira de 4or!a TH(ni(as
AL A%aoas7LC 7a!&u La!inado Co%ado
CAA Centro A(ad!i(o do Areste
CASCOPE4Adesi$o K &ase de resina en"%i(a resor(iono%9or!a%de+do)(o!er(ia%!ente (on#e(ido por CASCOPE4 6S921V9M
CASCO6EAdesi$o K &ase de po%ia(etato de $ini%a) (o! a deno!inao(o!er(ia% de CASCO6E
CA @ 0 Ao para Con(reto Ar!ado @ tenso de es(oa!ento de 00 MPa
C4 A!ostra (o! a presena da reio noda% do &a!&u B(o! n"C5 Coei(iente de 5ariao
DEC Diara!a de Esoro Cortante
DI4 Deutsches !nstitut f"r #ormung
DIS Draft !nternational $tandard
DM' Diara!a de Mo!ento '%etor
ELU Estado Li!ite ]%ti!o
ELUt Estado Li!ite de Uti%iao
EUA Estados Unidos da A!Hri(a
EU6OCODE %omit& Europ&en de #ormalisation
GL7 'lued (ayer Bam)oo
I4PE Instituto 4a(iona% de Pes*uisa Espa(ia%
ISO !nternational *rgani+ation for $tandardi+ation
L7L (aminated Bam)oo (um)er
L5DT (inear ,aria)le Differential ransformer
MLC Madeira La!inada Co%ada
M6 20Ao estrutura% de MHdia 6esistn(ia @ tenso de es(oa!ento de20 MPa
MS Mato Grosso do Su%
476 4or!a 7rasi%eira
OS7 *riented $trand Board
P6 Paran/
PS' Ponto de Saturao das 'i&ras
PT5 Prin(+pio dos Tra&a%#os 5irtuaisPUC96io Ponti+(ia Uni$ersidade Cat"%i(a do 6io de aneiro
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P5A Po%ia(etato de 5ini%a
6 6io de aneiro
SE Seripe
SI Siste!a Interna(iona%SAE $ociety of utomotive Engineers
S4 A!ostra se! a presena da reio noda% do &a!&u Bse! n"
TM'' Te!peratura M+ni!a de 'or!ao de 'i%!e
U'PE Uni$ersidade 'edera% de Perna!&u(o
U4IOESTE Uni$ersidade Estadua% do Oeste do Paran/
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LLIISSTTADDEESS33MM++OOLLOOSS
(ara per!anente tota%
(ara per!anente das te%#as
(ara per!anente das teras
(ara per!anente da tesoura
(ara per!anente do orro e da estrutura de sustentao
(ara per!anente das peas !et/%i(as de %iao
# a%tura
L $o
t espessura
/rea reduida da seo trans$ersa% da %N!ina e! an/%ise
(oei(iente de reduo) uno do tipo de e!enda
/rea eeti$a da %N!ina se! a (onsiderao da e!enda
/ !o!ento %etor
, esoro (ortante
(ur$atura do ei
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$ !Hdia arit!Hti(a dos dados da a!ostra de resistn(ias
) u!idade
*+ !assa ini(ia% da a!ostra
* !assa se(a da a!ostra- resistn(ia a u!idade de 12
-./ resistn(ia a u!idade de )
!"du%o de e%asti(idade a u!idade de 12
./ !"du%o de e%asti(idade a u!idade de )
01 densidade &/si(a
213 $o%u!e saturado da a!ostra
14 densidade aparente
* !assa do (orpo de pro$a a 12 de u!idade
2 $o%u!e do (orpo de pro$a a 12 de u!idade
. densidade aparente a ) de u!idade
(5 (oei(iente de retrati&i%idade $o%u!Htri(o
2 $ariao de $o%u!e
2. $o%u!e do (orpo de pro$a a ) de u!idade
2 $o%u!e do (orpo de pro$a a 0 de u!idade
- resistn(ia K (o!presso para%e%a Ks i&ras !Hdia6,7 !/
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-:9 resistn(ia ao (isa%#a!ento na %N!ina de (o%a para%e%o Ks i&ras
6:9,7!/
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3 tenso a
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$a%or de (/%(u%o do !o!ento %etor de pri!eira orde!
S e
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WdistNn(ia entre o ei
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: /rea &ruta da seo trans$ersa% da &arra
S /rea %+*uida eeti$a da seo trans$ersa% da &arra
/rea %+*uida da seo trans$ersa% da &arra
_3 (oei(iente de reduo da /rea %+*uida-V resistn(ia ao es(oa!ento do ao estrutura%
-A resistn(ia K ruptura do ao estrutura%
E1(oei(iente de ponderao de resistn(ia reerente ao es(oa!ento dapea
E1 (oei(iente de ponderao de resistn(ia reerente K ruptura da pea
69,^ ora de (isa%#a!ento resistente de (/%(u%o
0 /rea &ruta do parauso
-A0 resistn(ia K ruptura do ao do parauso
6,^ ora resistente de (/%(u%o K presso de (ontato na parede de u! uro
`distNn(ia) !edida na direo da ora so%i(itante) resistente aorasa!ento da (#apa entre uros ou entre u! uro e a sua &orda
espaa!ento entre os (entros de uros
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SSUUMM4RRIOO
CCAA5533TTUULLOO--66IINNTTRROODDUU7788OO 32
-'- CONSIDERA79ES INICIAIS 32
-'. :USTI/ICATI(A 3
-'0 O+:ETI(O 3
-'1 CONTE;DO DA DISSERTA78O 3V
CCAA5533TTUULLOO..66OOMMAATTEERRIIAALL++AAMM++UU 3=
.'- MOR/OLOGIA DO +AM+U 3=1.2.2 %3E$%!/E#* D* B/B4 2
1.2.1 %3%E35$!%$ D*$ %*(/*$ DE B/B4 2
.'. COM5OSI78O
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1.>.2 DE$!,*$ VV
1.>.1 P3*%E$$* DE FB3!%:;* V
1.>.6 P3*P3!EDDE$ /E%?#!%$ D* B(% =0
1.>.7 P(!%:@E$ D$ 3!P$ DE B/B4 E D* B(% =2
CCAA5533TTUULLOO00CCOONNCCEEIITTOOSSEESSTTRRUUTTUURRAAIISSEE55RROO::EETTOODDEEEESSTTRRUUTTUURRAA
==
0'- ESTRUTURAS 5ARA CO+ERTASF TRELI7AS 5LANAS ==
6.2.2 'E#E3(!DDE$ =
6.2.1 E3/!#*(*'! E$3443( =
6.2.6 'E*/E3! D E$3443 1
6.2.7 %A(%4(* D* %33E'/E#* E D* DE$(*%/E#* 2
6.2. E$F*3:*$ E/ E$3443$ 3E(!:D$
6.2.C !P*$ DE (!':@E$ V
6.2.= !P*$ DE 3E(!:$ =
0'-'@'- Ti!o Howe =
0'-'@'. Ti!o 5ratt
0'-'@'0 Ti!o +elga
0'-'@'1 Ti!o /in 5olonceau 0
0'-'@'2 Ti!o +owstring trelia com "an*o su!erior !oligonal 1
0'-'@'? Trelia em "alano 3
0'-'@'@ Trelia com contorno retangular
0'-'@'B Arcos treliados
0'. AS5ECTOS NORMATI(OS
0'0 (IGAS DE SE78O RETANGULAR EM +LC V
6.6.2 F(E
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0'1 5RO5RIEDADES /3SICOMEC=NICAS CONSIDERADAS NO5RO:ETO
10V
6.7.2 4/!DDE 10=
6.7.1 DE#$!DDE 10
0'1'.'- Densidade "sica 10
0'1'.'. Densidade a!arente 10
6.7.6 %*/P3E$$;* P3(E( 9$ F!B3$ 110
6.7.7 3:;* P3(E( 9$ F!B3$ 111
6.7. %!$(H/E#* P3(E(* 9$ F!B3$ 113
6.7.C %!$(H/E#* #* P(#* DE %*('E/ 113
6.7.= F(E
0'B'0'. 5eas Medianamente Es"eltas 12=
0'B'0'0 5eas Es"eltas 12
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0'B'0'1 5eas com!rimidas solidari*adas descontinuamente 130
6.>.7 (!':@E$ 13=
0'B'1'- (eriJicaKo da Madeira 13=
0'B'1'. (eriJicaKo da !arte metlica da ligaKo 13
CCAA5533TTUULLOO116655RROOGGRRAAMMAAEE55EERRIIMMEENNTTAALL 13
1'- MATERIAIS UTILIADOS 13
7.2.2 B/B4 13
7.2.1 DE$!,*$ 1
7.2.6 B/B4 (/!#D* %*(D* B(% 1V
7.2.7 %HP$ DE :* (!':@E$ D 3E(!: 1=
7.2. P3F4$*$ DE :* (!':@E$ D 3E(!: 1=
1'. 5RO5RIEDADES /3SICAS 1
7.1.2 E#$!* DE B$*3:;* DE A'4 D* B/B4 1
7.1.1 E#$!* D /$$ E$PE%5F!% D* B(% 10
1'0 5RO5RIEDADES MEC=NICAS 10
7.6.2 3:;* P3(E( 9$ F!B3$ D* B/B4 10
7.6.1 %*/P3E$$;* P3(E( 9$ F!B3$ D* B(% 12
7.6.6 %!$(H/E#* P3(E(* 9$ F!B3$ D* B/B4 1
7.6.7 %!$(H/E#* #* P(#* DE %*('E/ D* B(% 1=
7.6. F(E
-
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.2.2 E#$!* DE B$*3:;* DE A'4 D* B/B4 1=0
.2.1 E#$!* D /$$ E$PE%5F!% D* B(% 1=2
2'. 5RO5RIEDADES MEC=NICAS 1=3
.1.2 3:;* P3(E( 9$ F!B3$ D* B/B4 1=3
.1.1 %*/P3E$$;* P3(E( 9$ F!B3$ D* B(% 1=
.1.6 %!$(H/E#* P3(E(* 9$ F!B3$ D* B/B4 1=
.1.7 %!$(H/E#* #* P(#* DE %*('E/ D* B(% 1=
.1. F(E
-
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IINTTRROODDUU778OO
-'- CONSIDERA79ES INICIAIS
O pi(o de (res(i!ento da popu%ao !undia% o(asiona u! au!ento no (onsu!o de
!adeira B(orte de /r$ores para prop"sitos (o!er(iais, Ta% ato) a%iado a o(orrn(ia in(ndios
e a de$astao de terras para uti%iao da arope(u/ria) era reduo do ta!an#o das
%orestas naturais, Apesar da reduo da ta
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Ca')ul# 79!ntroduIo 33
Desta or!a) a uti%iao do &a!&u $isa atinir n+$eis de desen$o%$i!ento sustent/$e%)
os *uais so (onseuidos por pou(os !ateriais) reduindo a po%uio atra$Hs da di!inuio do
(onsu!o de eneria e da (onser$ao dos re(ursos naturais) !antendo u! a!&iente sa%u&re e
sustent/$e%,
A%H! disso) a uti%iao do &a!&u tra u!a sHrie de outras $antaens %istadas a seuir.
H e(onR!i(o. sua produo H rea%iada por pro(essos otossintHti(os) no
pre(isa de re%oresta!entoQ
!ateria% %e$e Bpeso espe(+i(o da orde! de ) X4!3) (onor!e LIMA 6, et
a%ii) 2000) /(i% de ser transportado e ar!aenadoQ
pode ser (ortado (o! erra!entas si!p%es e !anuaisQ
a%ta!ente produti$o e de /(i% disponi&i%idadeQ
H en(ontrado e! *uase todo o !undo de or!a a&undante B'iura 1,1, O
&a!&u possui (er(a de 0 neros e 120 espH(ies *ue se distri&ue!
natura%!ente entre as %atitudes V\ 4orte e =\ Su%) sendo en(ontrados e!
a%titudes entre 0 e ,000 !etros,
F.u*a 787@ -rea de !aior in(idn(ia dos &a!&us,
'onte. 6e(#t e JetterWa%d B1 apud LOPES) 2002,Co! &ase nestas (ara(ter+sti(as) pode9se air!ar *ue o &a!&u (onstitui u! !ateria%
*ue te! atra+do a ateno do !eio (ient+i(o #/ dH(adas e !uitas ap%i(aes do uso desta
ra!+nea ao %ono dos %ti!os sH(u%os t! sido re%atadas na %iteratura, Entre tais ap%i(aes)
!uitas se en(ontra! no (a!po da Enen#aria Ci$i%) onde o &a!&u H uti%iado (o!o !ateria%
*ue (o!pe e%e!entos estruturais e! pontes) edii(aes) andai!es) tre%ias et(,
Os pri!eiros re%atos (o! (ar/ter tH(ni(o9(ient+i(os) *ue $isa$a! K uti%iao do
&a!&u (o!o !ateria% de (onstruo (i$i%) o(orrera! a partir do ini(io do sH(u%o __) na
26ECT) C,Q JETTE6JALD) M, ', Bamb##1, London. 7,T, 7atsord Ltd) 1,
-
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Ca')ul# 79!ntroduIo 3
C#ina e nos Estados Unidos, Posterior!ente) apare(era! a%uns tra&a%#os na A%e!an#a)
apo) `ndia) 'i%ipinas e e! outros pa+ses, 4o 7rasi%) os pri!eiros estudos (ient+i(os re%ati$os
ao &a!&u ti$era! in+(io e! 1=,
Dentro deste (onteunta!ente (o! a
!etodo%oia ap%i(ada K !adeira %a!inada (o%ada B7O4O) 1V) o&ser$a9se *ue estes
pro(essos pode! ser arupados e ap%i(ados na a&ri(ao de peas estruturais de 7a!&uLa!inado Co%ado B7LC ou de %a!inados (o%ados de &a!&u asso(iado K !adeira de
re%oresta!ento, A te(no%oia do &a!&u %a!inado (o%ado) &asi(a!ente e%i!ina os pro&%e!as
de (isa%#a!ento e eo!etria dis(utidos anterior!ente) per!itindo *ue este !ateria% ten#a
u!a uti%iao !ais ra(iona% na enen#aria estrutura% BLIMA 6,Q DIAS) 2001,
Pode9se air!ar *ue a a%ta de *ua%idade e de !oradias dinas nas /reas rurais dos
pa+ses e! desen$o%$i!ento H u! pro&%e!a se!pre presente, 4o 7rasi%) parti(u%ar!ente na
reio 4ordeste) !ais pre(isa!ente no Areste perna!&u(ano) a !aioria das (onstrues de
&ai
-
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Ca')ul# 79!ntroduIo 3
inte!pHries e rande n!ero de issurasQ onde) usua%!ente) se a%o>a! insetos trans!issores
de doenas,
A &ai
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Ca')ul# 79!ntroduIo 3V
adesi$o entre as %N!inas, Co! isso) ora! desen$o%$idos e*uipa!entos para rea%iao do
pro(esso de (o%ae!,
4a ase inter!edi/ria desse tra&a%#o) *ue ser$ir/ de su&s+dio as an/%ises das estruturas)
iera!9se a (ara(teriao +si(a Bteor de u!idade) taeto das tre%ias tipo Howee
$ias estudadas nesta dissertao,
4o (ap+tu%o *uatro BP6OG6AMA E_PE6IME4TAL) des(re$e!9se os prin(ipais
!ateriais e pro(edi!entos e
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Neste captulo ser
mecnicas) e aplicaes d
!aminado "olado) conside
2.1 MORFOLOGIA DO B
# pala$ra %bambupertencente ' famlia das
lenosa ou erbcea (
angiospermas+ Na igura
para enquadramento do ba
F
.egundo !ima /r+ e
colmo formado por fi
uniformemente na seo
espcie de matri1, denomi
(23#4#56; 5#76N38,
medida que se locali1am
constituem a parte desta
O MATERIAL BAMB
apresentadas as caractersticas (morfolgic
os bambus; alm de uma abordagem a res
rando:se istrico, processo de fabricao e
MBU
a nomenclatura dada 's plantas da sub gramneas (Poaceae ou Gramineae)+ cla
dependendo da espcie), monocotiled*
+< mostra:se a classificao das plantas su
bu+
igura 2.1= "lassificao das plantas superiores+
onte> .tamato e 2es (?)+
t alii (-000), o bambu por nature1a um
ras, $asos e condutores de sei$a, que e
rans$ersal e embebidos em um tecido de
adoParenchyma+ @m estudos a respeito da
-009), obser$ou:se que os feiAes de fibras s
mais prAimos da parte eAterna do colmo+
lanta que confere resistBncia para combat
as, qumicas, fsicas e
eito do !" (ambu
sos do mesmo+
amlia Bambusoideaessificado como planta
ea, pertencente 's
eriores com destaque
aterial compsito, seu
sto distribudos no
preencimento, uma
icroscopia do bambu
o mais concentrados '
#s fibras do bambu
r 's cargas de $ento
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Captulo 2= O Material Bambu 9C
(solicitao predominante durante o tempo que bambu est na touceira)+ Na igura -+-,
mostrado como se comporta a $ariao da frao $olumtrica das fibras ao longo da espessura
do colmo do bambuPhyllostachys heterocycla pubescens(Mos)+
Figura 2.2="oncentrao das fibras na parte eAterna da parede colmo+
onte> 2a$ami e 5arino (-009)+
"erca de D0E do colmo do bambu formado por Parenchyma, densidade, retrao, resistBncia ' trao, resistBncia ' compresso, mdulo
de elasticidade longitudinal e trans$ersal, entre outras+
Figura 2.3= 5acroestrutura da parede do colmo de bambu+
onte> !ima /r+ et alii (-000)+
8 Parenchyma formado por clulas pouco rgidas, de paredes muito finas
constitudas basicamente de celulose e preencidas por !ignina; alm de suas clulas serem
conectadas umas as outras atra$s de ca$idades+ 8 Parenchymaconfere certa plasticidade '
planta e o tecido mais fraco do bambu+ .ua funo arma1enar reser$as nutriti$as que o
$egetal necessita+
8 sistema $ascular do bambu composto de duas partes> o Pholem, formado por
longas clulas de paredes finas, constitudas principalmente por !ignina e respons$el pelo
transporte de material nutriti$o para as partes superiores do bambu; e o Xylen, formado por
Grea despre1adaHarencIma ibra
7egio interna 7egio intermediria 7egio eAterna
4asos
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Captulo 2= O Material Bambu 9J
clulas de paredes espessas, de composio compleAa, que est locali1ado dentro doPholene
respons$el pelo transporte de gua e minerais+
#s fibras so formadas por clulas mortas (Sclerenchyma) de grande comprimento e
de paredes constitudas principalmente por celulose+ @las so respons$eis pelas propriedades
mecnicas da planta+ # Kabela -+< apresenta algumas propriedades mecnicas dos elementos
descritos acima+
Tabela 2.1= Hropriedades mecnicas dos constituintes do bambu+
MaterialMdulo deelasticidade
longitudinal (GPa)
Resistncia ! tra"#olongitudinal (MPa)
Coe$iciente dePoisson
ibra 9L,0 DD-,0 0,-D4asos 0,0 0,0 :
Parenchyma -,0 -0,0 0,9Fonte> /anssen (
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Captulo 2= O Material Bambu D0
8s ri1omas so caules subterrneos, dotados de ns e entrens com folas redu1idas a
escamas, que crescem, reprodu1em:se e distanciam:se do bambu permitindo a propagao de
no$o territrio+ #nualmente no$os colmos crescem dos ri1omas para formar os constituintes
areos das plantas+ Oe acordo com a configurao e bito de ramificao do ri1oma, os
bambus podem ser classificados em trBs grupos principais>
a) Leptomorfos ou #lastrantes (monopodiais)> so resistentes ao frio e originrios da
"ina+ #presentam ri1omas alongados e finos, com os entrens longos e espaados+
8s colmos so mais espessos que o ri1oma+ #lgumas $e1es a ponta do ri1oma pode se
tornar um no$o colmo+ "rescem lateral e radialmente, alastrando:se linearmente uns
dos outros+ Hor isso, os ri1omas desse tipo so demasiadamente in$asores, o que gera
cuidados especiais em seu culti$o+ .o locali1ados geralmente nas espcies de climas
temperados, como no gBneroPhyllostachys(igura -+F);
Figura 2.&= 7i1oma caracterstico do grupo alastrante+
onte> "astro e .il$a (-00F)+
b) Paquimorfos ou Korcentes (simpodiais)> com forma de bulbos, possuem entrens
compactos e muito curtos+ 8s ri1omas so compostos de gemas laterais que resultam
em no$os ri1omas+ 5uitas destas gemas se mantBm inati$as permanentemente ou
temporariamente+ #penas a gema apical do ri1oma pode dar origem ao um no$o
colmo; tal processo contnuo, de forma que os ri1omas se desen$ol$em formando
uma touceira densa e concBntrica+ "rescem lateral e radialmente+ Hodem ter gargantas
curtas, mdias ou longas+ @ste tipo de ri1oma encontrado em espcies tropicais,como as do gBneroBambusa, 2uadua eDendrocalamus(igura -+P);
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Captulo 2= O Material Bambu D Dendrocalamus *i*anteus, Phy
stachys bambusoides (Mata,e), Guadua a
Figura 2.= 7egio interna do bambu+
onte> .nce1 "ru1 (-00-)+
Figura 2.= .equBncia do colmo de bambu+
onte> OunMelberg ( 2a$ami, 7odrigues e HaciorniM (-009)+
D9
lostachys heterocycla
n*ustifolia e Guadua
a altura+
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Captulo 2= O Material Bambu DD
Figura 2.11= #umento do comprimento entrenodal da parte basal para parte intermediria do colmo+
onte> #utor (-0
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Captulo 2= O Material Bambu DF
Oa mesma forma que as folas, os colmos tBm a capacidade de reali1ar a fotossntese,
contudo esta no sua funo principal (que a de conferir sustentao a planta por meio das
fibras componentes da seo trans$ersal do colmo)+
.egundo "astro e .il$a (-00F), sob o aspecto agron*mico, o colmo a parte mais
importante do bambu em relao ' demanda> na construo ci$il, na fabricao de di$ersos
utenslios (papel, tecido, m$eis) e em outras aplicaes+ Hortanto, a partir das caractersticas
requeridas do colmo, se escole a espcie a ser culti$ada para fins comerciais+ Hor eAemplo,
bambus utili1ados na construo ci$il de$em ser retilneos, possuir maior dimetro e baiAo
teor de amido, mas se a finalidade for ' produo de lcool, de$er:se:ia escoler bambus com
maior concentrao de amido em seus colmos+ #ssim, o conecimento adequado do colmo
fornece subsdio para seleo e utili1ao adequada dos bambus+
2.2 COMPOSIO QUMICA
8 bambu um compsito polimrico, anisotrpico, com diferentes propriedadesmecnicas em diferentes direes e no omogBneo, no tendo a mesmacomposio, estrutura ou caractersticas em todo seu $olume+ # principal fonte de
propriedades mecnicas do bambu a celulose+ Na molcula de celulose sodefinidos trBs planos mutuamente ortogonais+ @stas molculas so mantidas untasno primeiro plano por fortes ligaes de idrogBnio, no segundo plano por fracasligaes de 4an Oer Vaals e no terceiro por fortes ligaes co$alentes+ (.GN"3@S"7TS, -00-, p+9F:9P)+
.egundo !iese (
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Captulo 2= O Material Bambu DP
2.3 PROPRIEDADES FSICAS
!"-"# MASSA %SP%+.&A
# massa especfica uma propriedade fsica que influencia nas propriedades
mecnicas do bambu sendo essa afetada pela idade, posio da amostra no colmo, condies
de crescimento (fatores climticos, tipo de solo, posio geogrfica), teor de umidade e
espcie de bambu+
.egundo !ee, Wuesong e HerrI (
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Captulo 2= O Material Bambu DL
passa de uma clula para outra at atingir a superfcie eAterna da madeira+ / a guade adeso ou igroscpica locali1ada no interior das paredes celulares+ @ste tipo degua mantm:se unida 's microfibrilas das paredes das clulas em estado de $apor+# retirada deste tipo de gua mais difcil e o processo geralmente mais lentosendo necessria a utili1ao de energia neste processo+ Zuando o bambu perde
umidade primeiramente e$aporada toda a gua li$re e depois a gua decristali1ao+ @sta transio camada de ponto de saturao das fibras (H.)+(@7NO.@N, -00C, p+-L)+
2arbino, 2onal$es e Hereira (-00-) reali1aram eAperimentos para a$aliar o teor de
umidade, utili1ando a espcie Dendrocalamus *i*anteus, $erificando que quanto ' idade do
colmo, o teor de umidade das amostras apresentou pequena $ariao> entre CLE e JCE para
amostras sem n e entre PPE a LFE para amostras com n+ .endo o teor de umidade sempre
menor para as amostras com n, em todas as idades de colmo in$estigadas+
!"-"- %S(AB&L&DAD% D&M%'S&O'AL
# determinao do grau de estabilidade dimensional do bambu reali1ada por meio de
suas propriedades de retrao e incamento+ Hara "olla (-0
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Captulo 2= O Material Bambu
suposio geral di1er que
mAima resistBncia mecni
Har
mecseusocora se
#lm disso, sendo
possui propriedades mecn
(igura -+
-
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Captulo 2= O Material Bambu DJ
utili1ado+ # tenso mdia de ruptura ' trao foi de -LL,
-
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Captulo 2= O Material Bambu F0
2a$ami e 5arino (-00F) determinaram as resistBncias ' trao, compresso e
cisalamento interlaminar das partes basais, centrais e superiores (topo) do bambu Guadua
an*ustifolia+ Hara cada parte acima citada, foram ensaiados trBs corpos de pro$a sem n e trBs
com n+ 8bser$ou:se que o bambu atinge uma resistBncia mdia ' trao de CP,JP 5Ha+ No
geral, a parte central apresenta maior resistBncia> JF,C0 5Ha no corpo de pro$a sem n e
C-,P- 5Ha no corpo de pro$a com n+ # regio do topo, sem n, apresentou maior $alor da
resistBncia ' trao,
-
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Captulo 2= O Material Bambu F Bambusa, Dendrocalamus e
Phyllostachys+
Hara uso em edificaes geralmente utili1am:se bambus resistentes de mdio ' grande
porte podendo:se citar oPhyllostachys sp", Guadua sp",B" tuldoidese D" *i*anteus+ @Aistem
inQmeras espcies de bambu que apresentam $ariaes em relao> ' altura, ao dimetro, '
espessura das paredes dos colmos e ao espaamento internodal+ Kais caractersticas
influenciam o comportamento mecnico do bambu, de$endo ser obser$adas ao empreg:lo
como material de construo+
.egundo Nascimento ( a
primeira de crescimento at F metros de altura, quando o colmo pode cegar a crescer
-
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Captulo 2= O Material Bambu FD
2.6 TRATAMENTO PRESERATIO DOS COLMOS
#ssim como a madeira, o bambu sofre ataque de elementos fsicos, qumicos e
biolgicos, que o deterioram+ Oe$ido ao seu ele$ado teor de aQcares, idratos de carbono,
resinas e amido, o bambu deteriorado por insetos, bactrias e fungos+ # parte das clulas
denominadas parBnquimas possui como fonte de reser$a, polmeros de amido que indicam a
intensidade do ataque sob planta pelo inseto popularmente conecido como carunco, a broca
do bambu (igura -+
-
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Captulo 2= O Material Bambu FF
8s produtos qumicos preser$ati$os de$em combater os organismos Ailfagos sem
apresentar toAidade ao omem e aos animais+ No tratamento qumico, os produtos utili1ados
de$em penetrar profundamente no material a ser tratado, no de$endo e$aporar e nem serem
eliminados pelas guas plu$iais ou pela umidade do solo (liAi$iao)+ 8s tratamentos
qumicos so subdi$ididos em> oleosos, oleossolQ$eis, idrossolQ$eis, imerso em soluo de
sais idrossolQ$eis e substituio de sei$a por sais idrossolQ$eis (H@7@67#; @7#!O8,
-00C)+
2.! UTILI"AO E APLICA#ES
# cultura de aplicao do bambu sempre este$e presente na $ida diria do omemprimiti$o de todos os continentes eAcetuando:se a @uropa que no apresenta$a o bambu na
forma nati$a+
8 uso do bambu no oriente remonta quase cinco mil anos e mais dequinentos anos na #mrica do .ul+ Na cultura cinesa, o bambu smbolo deamabilidade, modstia e serenidade, no 4ietn tido como um irmo, e na \ndiacomo ouro $erde+ Nos tempos mais remotos o bambu era empregado na fabricaode arcos e flecas, abitaes, utenslios domsticos, embarcaes e outros+ 5aistarde o bambu foi matria prima na construo da primeira lmpada, a$io ebicicleta+ Nos dias atuais os colmos e folas do bambu so largamente empregados
na produo de papel, desinfetantes, baterias, tecidos, cer$eas e outra centena deusos+ ("#.K78 @ .6!4#, -00F, p+
-
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Captulo 2= O Material Bambu FP
8liento
5uitas so as espcies de bambus que podem ser utili1adas como alimento para o ser
umano+ No entanto, no rasil, as espcies mais utili1adas para este fim pertencem aos
gBneros Phyllostachyse Dendrocalamus, cua brotao no @stado de .o Haulo ocorre entre
setembro:no$embro e aneiro:maro, respecti$amente+ 8 processo de produo de brotos de
bambu para alimentao (igura -+ Hereira e eraldo (-00C)+
8uento de 4gua de nascentes
@sta aplicao de$ida a capacidade de reteno das ra1es ou ri1omas das espcies de
bambu+
Cerca ,i,a
ormada por touceiras, que delimitam formal e $isualmente a propriedade rural+
Cercas
.o de grande $alia em propriedades rurais, sendo fabricadas a partir de astes, das
espcies nati$as, tendo a funo de delimitar o territrio do agricultor+
Cestos e esteiras
"onfeccionados pelo trabalo artesanal, sendo o beneficiamento do material reali1ado
atra$s do manuseio de espcies dispon$eis, como por eAemplo> Bambusa tuldoides,
PhyllostachyseBambusa 5ul*aris+
Cobate ! eros#o
"om o plantio em encostas ngremes que apresentam solos suscet$eis a eroso, sendo
culti$adas espcies de grande crescimento+
-
7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima
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Captulo 2= O Material Bambu FL
9renage de terrenos
"om a construo de sistemas de redes de drenagem de gua dur$eis e de fcil
manuteno+
:barca";es
abricadas em feiAes de astes, utili1ando a capacidade de flutuao e sustentao na
gua, conferida pelos $a1ios presentes em todas as espcies, principalmente as de grandes
dimenses+
:ncanaentos
Hara os mais di$ersos fins+ #lmeida Neto (
-
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Captulo 2= O Material Bambu FC
quando comparados a m$eis fabricados a partir das mais nobres madeiras, as quais sentem os
impactos do desmatamento+
Figura 2.1= 5$eis de bambu+
(a) 5esa de cabeceira (Phyllostachysni*ra)+ (b) 5esa e cadeiras (Phyllostachys aurea)+onte> Hereira e eraldo (-00C)+
=b>etos de adornos
@m uso na fabricao de biuterias e adereos por meio de trabalo manual+ @stes
obetos que so feitos no rasil ainda no apresentam o n$el de qualidade das oias de bambu
feitas no 8riente, de grande bele1a, utili1ando principalmente a espcie ephalostachys
per*racile, no encontrada na #mrica+
=rnaenta"#o e paisagiso.o utili1adas espcies cua touceira apresenta qualidades estticas apreciadas, como
(hyrsostachys siamensis,Phyllostachys ni*raeBambusa *racilis6dentre outras+
?uebra ,entos
Ttili1ando as touceiras ao natural, as quais formam uma barreira natural ao $ento+
@aras de pesca
"ua produo tal$e1 sea a mais abitual das ati$idades industriais que tem o bambu
como matria prima no rasil, utili1andoPhyllostachyseBambusa tuldoides+
:stradas
8 uso do bambu 's margens de estradas eXou rodo$ias associa:se> ' substituio das
barreiras de concreto ou metal $isando ' reteno e absoro dos impactos dos $eculos em
situaes de acidentes; $isuali1ao e sinali1ao de cur$as; e paisagismo+ #s $antagens do
bambu nesta circunstncia esto relacionadas com o menor custo de implantao e a
recuperao de forma natural da barreira quando danificada, alm da maior absoro dos
impactos em ocorrBncia de acidentes; proteo de taludes contra a eroso ou desli1amentos,
-
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Captulo 2= O Material Bambu FJ
pois o bambu possui ra1es fasciculadas e robustos ri1omas que conferem estruturao ao solo
e$itando a sua desagregao+
#s barreiras de bambu requerem manuteno peridica que de$er ser reali1ada
cortando colmos $elos e podando as ramificaes baiAeiras com a finalidade de e$itar
incBndios+ 4ale salientar, que no recomendada a utili1ao de bambus com ri1omas
alastrantes nas laterais das rodo$ias de$ido a sua capacidade de se reprodu1ir, resultando em
um potencial in$asor a estrada+
Car,#o
8 bambu como biomassa para a gerao de energia tem um grande potencial tantona forma de lena como para a produo de car$o+ 8 poder calorfico do car$o debambu no difere muito do eucalipto que a matria prima de referBncia para este
fim+ 8 car$o de bambu apresenta uma grande $antagem em relao ao de qualqueroutra lenosa quando destinado ' produo de car$o ati$ado+ Kal $antagem di1respeito ao fato do car$o do bambu apresentar aproAimadamente o dobro da rea desuperfcie do car$o pro$eniente das outras matrias primas+ ("#.K78 @ .6!4#,-00F, p+
-
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Captulo 2= O Material Bambu P0
!"7"# )SOS DO BAMB) 'A O'S($)23O &8&L
"omo aspecto principal deste estudo tem:se a aplicao do bambu como material de
construo, pois ainda oe no rasil (diferentemente de outros pases como> "ol*mbia,
"ina, \ndia, 6ndonsia dentre outros) uma resistBncia em relao ' utili1ao do bambu na
construo ci$il deri$ada tal$e1 da falta de conecimento das eAcelentes propriedades deste
material ou da ausBncia de cdigos normati$os brasileiros+ #ssim, as informaes que sero
relatadas a seguir tBm por obeti$o eApor que o bambu constitui um material de construo
amplamente utili1ado nas mais di$ersas obras de engenaria+
]^_ como componentes construti$os, as laes, $igas, pilares, trelias e tesouras debambu oferecem uma boa possibilidade para estrutura de edificaes como> casas,
escolas, galpes, comrcios, entre outros+ Oe$ido ' sua ele$ada ra1oresistBnciaXpeso, componentes construti$os de bambu oferecem importantes$antagens para tais estruturas, que podem ser pr:fabricadas e aplicadas
posteriormente ' obra+ (H@6W8K8, -00C, p+ PL)+
.egundo .nce1 "ru1 (-00-), pesquisas cientficas isoladas $isando ' aplicao do
bambu na engenaria datam de o
5emorial da "ultura 6ndgena em "ampo 2rande:5., inaugurado em .etembro de
-
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Captulo 2= O Material Bambu P 5anes (-00C), fotos de 7icardo Nunes+
Na regio do aiAo .ul baiano di$ersos empreendimentos que utili1am o bambu
como matria prima na construo das estruturas das casas+ 8 piso, esquadrias e m$eis so
fabricados com as sobras da obra (igura -+-D)+ "omentam:se a respeito das $antagens dessa
planta quando comparada a madeira>
%Hara construir uma casa grande, seria necessrio derrubar uma pequena florestacom
-
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Captulo 2= O Material Bambu P9
(c) Horta fabricada com sobras da obra+ (d) 5$el fabricado a partir do resduo de construo+
onte> Hortal 2< (-0
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Captulo 2= O Material Bambu PD
cra$ao de pinos e a eAecuo de entales, tornando difcil o proeto de estruturas de maior
porte que necessitem de emendas ou ligaes+
8s laminados so produtos gerados a partir da composio de lminas coladas, que
aps a cura da cola produ1em produtos com di$ersas funes na engenaria estrutural+ 8
obeti$o de produ1ir o material compsito !" combinar materiais distintos para formar um
no$o material com propriedades superiores aos componentes primrios+
#s capas de bambu so formadas pelo bambu processado em lminas, lascas, ripas
ou partculas de bambu (igura -+-P)+ # unio para formao das capas reali1ada por
adesi$os que, em geral, so ' base de ureia formaldedo, ureia melamina formaldedo, fenol
formaldedo, isocianato, cimentos e outros materiais+ # seguir sero relatadas informaes a
respeito dos tipos de adesi$os+Figura 2.2'= #mostras de material empregado nos painis+
(a) !minas+ (b) !ascas+ (c) 7ipas+ (d) Hartculas+
onte> 5oi1s (-00L)+
Oe acordo com Ziseng e .enAue-(-00< apud 586S. -00L), os painis de bambu
so di$ididos conforme o material em>
Kiras ou ripas de bambu (Strips);
!ascas ou fatias finas de bambu (Sli5er);
Hartculas (Particles)+
Komando como base esta di$iso, classificam:se as capas de bambu processado em>
Hainis de tiras> compensado de bambu, bambu laminado colado e piso demadeira e bambu;
Hainis de lascas> compensados de bambu rasgado, placas de cortinas de
bambu, placas de laminados, esteiras e cortinas de bambu;
Hainis de partculas> painis de partculas;
Hainis ou "apas compostas de bambu> piso composto de madeira e bambu,
capa de lminas de bambu e ripas de madeira, assoalo de bambu composto
-Z6.3@N2, S+; .3@NWT@, /+ -aboo -ased Panels in CAina+ orestrI Tni$ersitI, "ina> amboo@ngineering 7esearc "enter Naning+ -00
-
7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima
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Captulo 2= O Material Bambu PF
de madeira, capas de partculas de bambu reforado, bambu sobre capas de
partculas, compensado de bambu foleado com lmina de madeira+
Oesta forma, os painis de bambu esto classificados e di$ididos conforme o tamano
e o formato do material manufaturado a partir do bambu+ Na literatura mundial so
encontrados painis com diferentes definies para cada aplicao; assim, as denominaes
tBm um aspecto mut$el a depender do pas de origem+ @ssas deri$aes do bambu,
geralmente so produ1idas e comerciali1adas principalmente na "ina, \ndia, 4ietn, 5alsia,
6ndonsia, Kaian e ilipinas+
8s painis ou peas comumente encontrados nesses pases so os seguintes> capa de
cortina de bambu (bamboo curtain board); capa de esteira de bambu (bamboo mat board);
esteira de ambu (bamboo mat); bambu laminado colado (bamboo laminated *lued); bambulaminado colado contraplacado (bamboo laminated plybamboo); pisos de bambu (bamboo
floor laminated board); capa de aglomerado de bambu (bamboo fiber board); capa de
partculas de bambu (bamboo particle board)+ #lm desses, eAiste uma $asta $ariedade de
painis comerciali1ados ou pesquisados nos pases destacados pre$iamente+
"onforme 7i$ero (-009), pouco mais de $inte anos iniciou:se um processo de
abertura poltica da "ina que resultou numa grande demanda por madeiras para utili1ao
em obras ci$is+ "omo nos pases orientais, espcies de bambu de forma abundante, poisestes se desen$ol$em em grandes reas, iniciou:se um processo de incenti$o ' pesquisa com
obeti$o de desen$ol$er painis utili1ando o bambu+
8s painis mais utili1ados e fabricados so> lminas de bambu tranadas esobrepostas que, neste trabalo, so denominadas contraplacado, painis de
partculas de bambu e painis com lminas de bambu serradas, aplainadas e coladaso laminado colado de bambu, mais conecido na "ina como !! (!aminatedamboo !umber)+ @sse material pode ser utili1ado na fabricao de painisdi$isrios, forros, pisos, molduras, esquadrias, m$eis e re$estimento+ (764@78,-009, p+
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Captulo 2= O Material Bambu PP
Figura 2.2= "asa de !"+
(a) (b)
onte> 5#K76# #5T N8 /#H8 (-00- apud 764@78, -009)+
.egundo 5oi1s (-00L), apesar de seu dimetro redu1ido, em relao 's madeiras, o
bambu pode alcanar padres de capas consider$eis em algumas aplicaes+ #ssim, as ripas
ou tiras para peas laminadas so eAtradas (conforme a igura -+-C), sendo con$eniente a
retirada de lminas mais eAternas a parede do colmo, pois estas apresentam maior resistBncia
mecnica, de$ido ' maior concentrao de fibras nesta regio+
Figura 2.2= Oetale da eAtrao das ripas+
onte> arelli, Hereira e !andim (-00C)+
!"9"# AD%S&8OS
8s adesi$os so substncias que permitem unir diferentes partes ou materiais,
introdu1indo no$as funes e propriedades que do ao conunto final um maior $alor
agregado em relao aos seus componentes separados+
8s adesi$os so substncias que permitem aderir (unir) seguramente diferentes partes
ou materiais, mantendo $rios substratos de um mesmo material ou materiais diferentes
95#K76# #5T N8 /#H8+ Re,ista cotents, KMio, /apo, n+
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Captulo 2= O Material Bambu PL
ligados segundo uma ligao superficial, introdu1indo no$as funes e propriedades ao
conunto final, que apresenta um maior $alor agregado+ @stas propriedades, no intrnsecas '
substncia, desen$ol$em:se durante o perodo de cura do adesi$o, que ocorre em
determinadas condies, enquanto o mesmo interage com a superfcie do aderente+
# adeso um dos fen*menos mais importantes para a compreenso da formao daligao adesi$a, podendo ser por atrao e qumica+ # adeso por atrao pode serentendida como sendo a interao entre duas superfcies causada por um fortecampo de foras atrati$as pro$enientes dos constituintes de cada superfcie+ #adeso qumica se processa atra$s de ligaes camadas primrias (i*nicas,co$alentes, coordenadas e metlicas) e atra$s de foras secundriasintermoleculares+ 8s aderentes so os materiais slidos ligados ao adesi$o+ Hodemser camados tambm de substratos+ (764@78, -009, p+ consiste nas diferenas entre as propriedades fsico:mecnicas ao
longo dos trBs eiAos principais do colmo de bambu, sendo necessria a
considerao da anisotropia, no proeto das ligaes;
Keor de umidade da madeira e do bambu> controla o bom desempeno dos
adesi$os, necessitando ser acompanado e controlado rigorosamente, conforme
as caractersticas de cada adesi$o+ # durabilidade das ligaes adesi$as
afetada pelas mudanas no teor de umidade, pois em peas laminadas coladas a
$ariao dimensional pela absoro de gua gera um gradiente de tenses entre
lminas, resultando no descolamento destas;
7esistBncia a esforos estticos e dinmicos;
Oistribuio dos ns (no caso do bambu);
Nature1a da superfcie a ser colada> rugosidade, teAtura, capacidade de
absoro, etc+
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Captulo 2= O Material Bambu PC
Hortanto, o apro$eitamento dos resduos de processamento, a minimi1ao dos
defeitos tcnicos e a $alori1ao das propriedades como resistBncia e aparBncia esttica da
superfcie so importantes qualidades conferidas 's madeiras e aos bambus nos laminados
colados+
8desi,os poliuretanos
.egundo 7i$ero (-009), de$ido ' grande $ariedade de materiais que se pode obter a
partir da tecnologia de poliuretanos, o ramo dos adesi$os na rea de polmeros foi o que mais
se desen$ol$eu nas Qltimas dcadas+ #lm das espumas rgidas e fleA$eis, a partir da dcada
de P0 cresceu tambm a produo de outros tipos de poliuretanos, como elast*meros, tintas,
adesi$os, etc+
8s adesi$os ' base de poliuretanos apresentam uma gama de aplicaes que deri$am
da baiAa $iscosidade e da alta polaridade de seus materiais formadores, que possibilitam>
acilidade de cura e polimeri1ao ' temperatura ambiente;
#lta fora de coeso da prpria poliuretana;
8 polmero final tem estrutura e polaridade $ari$eis, permitindo muitas
oportunidades de ligao com o substrato+
8desi,os ! base de resina resorcinolB$oraldedo e ureiaB$oraldedo
.egundo 7i$ero (-009), o adesi$o ' base de resina resorcinol:formaldedo, em soluo
de gua e lcool, recomendado para colagens resistentes ' gua, sol$entes orgnicos,
fungos, intemperismo, etc+ @ste adesi$o apresenta dois componentes> a resina
("#."8H3@N 7., lquido de cor marrom a$ermelada) e o endurecedor (Hreparado
@ndurecedor 5, p bege)+ 8s dois componentes, depois de misturados, resultam numa
%cola& de alto desempeno+ pouco $iscoso e apresenta uma resistBncia ra1o$el na ausBncia
de presso de$ido ' sua maior fluide1 entre os poros do aderente+
8 adesi$o ' base de ureia:formaldedo uma resina sinttica aquosa, indicada para
colagem de madeiras em geral> folaes, capas duras e fabricao de compensados+ 5as
no resiste ' umidade eAcessi$a, diferentemente do resorcinol:formaldedo+
8desi,os ! base de Poliacetato de @inila (P@8)
"onsiste em um adesi$o de emulso aquosa $inlico ("#."87@S), indicado para
colagens de artefatos de madeira, laminados plsticos (frmica, por eAemplo), papel, papelo,
cartucos (no en$erni1ados), sacos de papel e materiais porosos em geral, de$endo ser
utili1ado pelos processos con$encionais de colagem (prensagem a frio e a quente)+ #presenta
$antagem em relao a outros adesi$os, no que se refere a no apresentar caractersticas
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Captulo 2= O Material Bambu PJ
tAicas (com relao ' manipulao ou inalao), alm do seu baiAo custo+ #s superfcies a
serem coladas de$em apresentar teor de umidade entre C e
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Captulo 2= O Material Bambu L0
(g) "orte das lminas no padro final+ () "olocao dos encaiAes das lminas+
(i) !iAamento+() #cabamento da superfcie com aplicao de 9
(trBs) demos de $erni1+
(M) 6nspeo das lminas prontas (controle dequalidade)+
(l) @mpacotamento e arma1enamento das lminaspara fornecimento ao mercado consumidor+
onte> .@N#6 (-00F)+
!"9"- P$OP$&%DAD%S M%:'&AS DO BL
2onal$es, Hereira e 2onal$es (-000) reali1aram ensaios de caracteri1ao mecnica
para peas em !" da espcieDendrocalamus *i*anteuscom no mnimo 9 anos de idade,
seguindo as indicaes da #NK N7 L
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Captulo 2= O Material Bambu
resistBncia menor se com
foram o adespec e o H4#+
Figur
Tabel
:nsaio
"ompresso
leAo
5dulo de elasticidade nafleAo esttica
"isalamento radial (reacisalada> C,0 A 9
Tm incon$eniente
obtidas pelos $rios autor
dos ensaios, pois cada p
comparao entre os result
!"9"/ APL&A2;%S DAS
.egundo "ardoso
laminados de bambu surgi
arada 's lminas eAternas (igura -+90)+
a Kabela -+P esto apresentados os resultad
a 2.30= @squema de retirada das lminas de bambu+
onte> Nogueira (-00C)+
a 2.'="aractersticas mecnicas dos painis em !"+
9iens;es (c) 8desi,oPosi
l
C,0 A
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Captulo 2= O Material Bambu L9
srie de mquinas prprias para o seu processamento+ Na igura -+9< so apresentados
eAemplos de produtos utili1ados com !"+
Figura 2.31= Hrodutos fabricados em !"+
(a) "aiAa em !"+ (b)Hiso de !"+
(c) "adeira em !"+ (d) Oi$ de !"+onte> Hereira e eraldo (-00C)+
Hara "astro e .il$a (-00F), o uso do bambu laminado colado, por ser um materialtotalmente padroni1ado em relao ao bambu in natura (rolio), proporciona maior
fleAibilidade na produo de m$eis di$ersos+ @stes m$eis podem sem restries, de$ido '
resistBncia e aos seus aspectos estticos, atuar no mercado dos m$eis untamente e em
substituio a madeira serrada, pro$eniente de r$ores conferas e frondosas+ #tualmente,
eAistem di$ersossitesda rede mundial de computadores, onde se pode encontrar uma grande
quantidade de ofertas destes m$eis a partir dos termos %bamboo furniture& ou %bamboo
floorin*&+ Hortanto, o laminado de bambu produ1ido e eAportado em grande escala por$rios pases na Gsia+
oga, ittencour e 2onal$es (-00-) reali1aram um estudo para comparar a
resistBncia ' abraso (desgaste) de laminados de ipB, peroba rosa, maaranduba e bambu
Dendrocalamus *i*anteus+ No trabalo supracitado foi concludo que o laminado de bambu
te$e uma resistBncia ' abraso semelante ou superior aos demais laminados das outras
espcies de madeira+
3idalgo !pe1 (-009) estudou o uso das ripas para fabricao de trelias de ban1osparalelos do tipo
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Captulo 2= O Material Bambu LD
para coberturas le$es, como as telas onduladas+ @sse sistema construti$o oferece muitas
possibilidades de uso, pois le$e, barato e de fcil montagem+ #s trelias foram $erificadas,
eAperimentalmente, utili1ando duas trelias colocadas lado a lado+ @stas suportaram o peso de
dois omens adultos ( 3idalgo !pe1 (-009)+
No rasil, o 6nstituto do ambu construiu em /u$enpolis:#! uma casa popular,
proetada por .artori e "ardoso /r+, por meio da composio de paredes de baareque oco e
trelias de bambu ripado (igura -+99)+
Figura 2.33= Krelias de telado fabricadas com ripas de bambu+
onte> HeiAoto (-00C)+
HeiAoto (-00C) reali1ou uma pesquisa onde busca$a fa1er uma abordagem das
possibilidades estruturais dos laminados colados de bambu da espcie Dendrocalamus
*i*anteus+ Hrop*s um sistema construti$o, que atra$s da pr:fabricao de componentes
modulares, pretendia impulsionar o uso do bambu, enfocando a simplificao dos processos
construti$os e a reduo do impacto ambiental causado pelos con$encionais mtodos de
construo+
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Captulo 2= O Material Bambu
.egundo a autora a
material na indQstria da co
com perfis comerciais, co
apresentar uma linearidade
o seu uso em solues reti
do bambu reside na dific
bambus com dimetros d
tornando:as pouco eficient
@m$antum
prot
Na igura -+9D
confeccionada em !", qu
Na igura -+9F perc
(a) !ocal de ruptur
#s trelias de forHortanto, no seriam neces
cima referida, pode:se atribuir a pouca utili
nstruo ci$il ' impossibilidade da confec
mo $igas e pilares de sees trans$ersais
em seus colmos, ou sea, com sees irregul
lneas torna:se difcil+ 8utro problema com
ldade em austar os encaiAes das coneA
iferentes, as ligaes no se austam, difi
s+
comparao ao bambu em estado natural, os laminaagens do apro$eitamento de peas de pequena dime
aterial mais omogBneo onde os defeitos podem seberncias pro$ocadas pela presena de ns+ (H@6W8
mostrado o esquema de carregamento d
e fora ensaiada por HeiAoto (-00C)+
Figura 2.3%= .istema de carregamento+
onte> HeiAoto (-00C)+
ebe:se o modo de ruptura da trelia proposta
Figura 2.3&= 5odo de ruptura da trelia+
da pea+ (b) #fastamento naonte> HeiAoto (-00C)+
a geral apresentam menor resistBncia emsrios que as barras da trelia apresentasse
LF
ao do bambu como
o de peas estruturais
retangulares+ Hor no
ares em toda estrutura,
o formato dos colmos
s entre as peas+ @m
cultando as unies e
dos colados apresentam asso, alm de constiturem
r remo$idos untos com as8, -00C, p+ J-)+
trelia tipo
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Captulo 2= O Material Bambu LP
ele$ada, le$ando em considerao que os mAimos esforos de trao e compresso foram em
mdulo da ordem de
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Este captulo tem p
como trelias planas tipo
Bambu Laminado Colado
planas aplicadas em cobert
de contedos normativos,
das propriedades fsicome
de dimensionamento$
3.1 ESTRUTURAS PARA
% conceito de treli
diferenas b"sicas referem
material$ *or exemplo, cita
a primeira & sensivelme
inevit"veis numa trelia;
liga#es atrav&s de encaixe
Em tel+ados & co
mostrase um exemplo de
cobertura de uma casa$
Figura 3.1- Es(ue
CCOONNCCEEIITTOOSSEESSTTRRUUTTUURRAAIISSEEEESSTTRRUUTTUURRA
or objetivo expor os conceitos referentes ao
owee vigas de seo transversal retangular
.BLC/$ *ara tal, tratase dos aspectos co
ras; vigas laminadas coladas de seo trans
o projeto de estruturas de madeira e de ba
c!nicas, estados limites, c"lculo de a#es e
COBERTAS: TRELIAS PLANAS
a de madeira & id'ntico ao de trelias de
se 1 concepo estrutural, devido 1s propr
se a diferenciada resist'ncia mec!nica 1 tra
te maior$ )pesar desta vantagem, as ba
odavia, as barras comprimidas so favor"
s ou sambladuras .2E34)L5%, 6778/$
um a denominao tesoura ao inv&s de
el+ado com alguns elementos tpicos (ue co
a dos elementos constituintes de tel+ado e da estrutur
9onte0 Ballarin .677:/$
RROOJJEETTOODDEE
projeto de estruturas,
fabricadas a partir de
ncernentes a0 trelias
ersal retangular; al&m
bu para determinao
resist'ncias e crit&rios
(ual(uer material$ )s
edades especficas do
o e compresso, pois
ras comprimidas so
veis para se executar
trelia$ a 9igura 8$
mp#em a estrutura e a
a de uma casa$
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura :7
conjunto formado por teras e tesouras, transferindo a ao vento, o (ual atua de forma
esconsa a edificao, para as tesouras e ao contraventamento vertical$
Figura 3.3- Elementos de um tel+ado de duas "guas$
9onte0 oliterno .677/$
@ratandose especificamente das tesouras, demonstrase na 9igura 8$G os detal+es das
liga#es, em uma tesoura, (ue so por ental+e em peas comprimidas .ban=o superior e
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
diagonal/ utili=ando paraf
com o ban=o inferior utili=
Figur
)dicionalmente, na
liga#es segundo a )B@
3.1.3 GE!ETRIA DA ES
Dnicialmente em u
barras (ue comp#em os ele
influenciar" de forma sig
necess"rio con+ecer as ca
ais e Projeto de Estrutura
sos com fun#es construtivos; e a ligao d
ndo talas met"licas parafusadas$
3.4- 5etal+e das liga#es em tesouras de cobertura$
9onte0 *feil e *feil .6778/$
9igura 8$I mostrase o arranjo de uma tre
BH
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura :6
em planta e condi#es de utili=ao, pois, geralmente por (uest#es ar(uitet?nicas, a estrutura
de uma cobertura ter" conformao diferenada$ o entanto, especialmente no caso de
coberturas industriais ou de arma=enamento, temse liberdade de escol+a, sendo a cargo do
engen+eiro projetista a definio do contorno e da distribuio de barras$ 5esta forma, o
engen+eiro dever" desenvolver um projeto (ue bus(ue uma concepo estrutural mais
econ?mica, segura e eficiente$ )ssim, a definio das formas depender" da experi'ncia do
projetista$ Em funo de tais caractersticas definese o tipo de estrutura a ser utili=ada0
tesoura com duas "guas, tipos#ed, arco$
) partir da escol+a do tipo de estrutura iniciase a definio das posi#es das barras e
definese o contorno da estrutura, adotandose uma relao entre alturaJvo$ %
desenvolvimento do projeto deve ser algo iterativo, ou seja, mut"vel em funo das novasdimens#es calculadas no projeto$
%utra (uesto consiste na exatido da posio das barras (ue comp#em a estrutura$
@odo o c"lculo & reali=ado considerando os eixos da estrutura, negligenciandose as
dimens#es reais das peas .altura e largura/, uma ve= (ue o c"lculo leva em considerao
estruturas reticuladas .trelias/$ Ento, & indispens"vel ter con+ecimento exato da posio real
de todos os elementos componentes da estrutura, pois ao consideraremse as dimens#es das
peas encontrase o ponto exato de aplicao das cargas$ %s desvios dos pontos reais deaplicao das cargas devem ser levados em considerao nos c"lculos$
3.1.$ C%LC"L! D! CARREGAENT! E D! DESL!CAENT!
Considerase (ue as cargas atuam sobre n>s superiores da estrutura$ )ssim, utili=ase o
crit&rio da faixa de influ'ncia .9igura 8$K/ para se obter a carga atuante sobre cada n>$ ) faixa
de influ'ncia & adotada tomandose a soma das duas metades das dist!ncias entre os dois n>sadjacentes$ 5esta forma, atuam em cada um destes n>s as cargas (ue agem na regio de
influ'ncia0 madeira, tel+as, vento, contraventamentos, ferragens, peas especiais e
sobrecargas$ Basta con+ecer todos os elementos envolvidos em cada faixa considerada$
*ortanto, as cargas so consideradas concentradas sobre os n>s do ban=o superior
.9igura 8$
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura :I
*ara todas as estruturas deve ser calculado o deslocamento m"ximo .flec+a/, (ue pode
ser reali=ado atrav&s do *rincpio dos @rabal+os irtuais .*@/$ *ara o caso de trelias, +"
apenas energia de deformao devido aos esforos normais em cada uma das barras
componentes$
3.1.& ES'!R(!S E ESTR"T"RAS TRELI(ADAS
) escol+a do sistema treliado em coberturas para a construo em madeira & bastante
comum, possivelmente, por causa da relativa facilidade com (ue formas usuais treliadas
podem ser fabricadas e montadas com esse material$ )s trelias so estruturas de membros
esbeltos conectados entre si em suas extremidades$ )dicionalmente, as trelias so estruturastpicas em (ue todos os elementos .barras/ so rotulados em suas extremidades .n>s/, al&m de
terem as cargas concentradas aplicadas em seus n>s; de forma (ue, cada barra desenvolva
unicamente fora axial .constante/, (ue podem ser de trao ou compresso$ @eoricamente, os
momentos fletores nos elementos devem ser nulos, tal condio poderia ser alcanada pela
introduo de articula#es sem atrito em todos os n>s$ a pr"tica, a maioria dos elementos
possui liga#es (ue no se comportam como r>tulas e sim como liga#es semirrgidas$ o
entanto, o valor dos momentos fletores nos elementos normalmente & baixo, sendocontrolados pela geometria da trelia e pelas t&cnicas de fabricao da mesma$
)s trelias so interessantes por sua flexibilidade (uanto 1 forma e 1 disposio de
barras, ou seja, conseguese conceber estruturas com distribuio de barras e contorno externo
apropriados para minorar os esforos nas barras$ ) distribuio das barras e a conformao
externa so ade(uadas 1s solicita#es provenientes do carregamento$
)pesar de se ter elevado nmero de liga#es, as trelias apresentam uma mel+or
distribuio de tens#es ao longo das barras$ Como prevalecem foras normais nas barras, astens#es so constantes ao longo de cada seo transversal e ao longo da barra$ *ortanto,
aproveitase mel+or o material utili=ado, pois se elimina elementos com tens#es nulas ou
baixas, a exceo de barras com foras nulas (ue so utili=adas para enrijecimento e para o
caso de a#es vari"veis$ Em outros tipos de esforos, como momento fletor e esforo cortante,
ocorre variao da intensidade destes ao longo da seo transversal dos elementos, desta
forma, apenas parte da seo transversal, ou em diversos casos apenas um ponto, trabal+a na
condio limite$
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
%s conectores de a
serem ligadas .9igura 8$
disso, em conjunto utili=a
peas ligadas$
Figur
%s ental+es, tamb&
esforos de compresso e
separao entre as peas .9
.a/ > de trelia de
) ligao por tarug
de madeira dura ou met"li
ais uma ve=, utili=amse
3.1.+ TIP!S DE TRELI(A
3.1.7.1 Tipo Howe
Este & o tipo de tr
barras recebem a numera
mesmas na trelia$ 3egund
ais e Projeto de Estrutura
nel met"lico so encaixados em ran+uras e
$ )presentam elevada efici'ncia na transmis
e parafuso de cun+o construtivo, para impe
a 3.11- 5etal+e de liga#es com conectores de anel$
9onte0 *feil e *feil .6778/$
m c+amados sambladuras, so liga#es (
de cisal+amento$ @amb&m se utili=am par
igura 8$6/$
Figura 3.12- 5etal+es de liga#es por ental+e$
cobertura$ .b/ Encora i
9onte0 *feil e *feil .6778/$
os .ou c+avetas/ so executadas por meio
cas no interior dos ental+es, com a funo
arafusos auxiliares para manuteno da pos
lia mais comum e & empregado para ven
o indicada na 9igura 8$8 de acordo co
as indica#es da 9igura 8$8 temse0
:rtico$
3egundo 2esualdo .6778/, esses tipos de trelias no so ade(uados para vos
superiores a 67 m$ )l&m da relao +JL ser aproximadamente JK$a 9igura 8$6K apresentamse tipos b"sicos desse tipo de trelias$
Figura 3.2"- igas treliadas com disposi#es distintas de diagonais$
9onte0 2esualdo .6778/$
3.1.7. Ar(o, re!i-ao,
3egundo 2esualdo .6778/, constituem estruturas mais leves$ )l&m disso, devido a
apresentar variao da curvatura ao longo de toda extenso, so construtivamente mais
complexas$ 3ua viabilidade econ?mica & para grandes vos, superiores a 67 m$
Em estruturas desse tipo0 os esforos de compresso so predominantes; as flec+as soredu=idas; as dist!ncias entre arcos .vos das teras/ esto entre G,7 a K,7 m, a depender do
vo livre do arco, de forma a mel+or aproveit"lo$
)s condi#es de vinculao desse tipo de estrutura so reali=adas por dois apoios fixos
tornando a estrutura +iperest"tica .com um grau de +iperestaticidade/ e produ=indo o efeito
estrutural de arco$ 5e forma geral, esses apoios so sobre pilares$ @ais pilares ficam
submetidos 1 flexocompresso, no entanto, o emprego de tirante met"lico +ori=ontal, ligando
os dois apoios, redu= consideravelmente a solicitao +ori=ontal no pilar, resulta em umaefetiva reduo da flexocompresso do pilar$ o entanto, o uso do tirante met"lico, apesar de
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura I
aliviar as solicita#es sobre o pilar, gera limitao da altura til sob o arco; al&m de, sob efeito
de ao de vento, (ue causando inverso de esforos, o tirante passar a estar sob compresso,
ficando sem funo estrutural$ a maioria dos casos, o alvio ocasionado pela suco da carga
de vento & bastante pe(ueno, e as se#es transversais dimensionados para absorver as cargas
de peso pr>prio, em geral, atendem as condi#es de segurana$
a 9igura 8$6< so expostos alguns tipos de arcos com conforma#es distintas$ )
curvatura desses arcos & executada por meio de trec+os retos, mudandose a inclinao destes
nas liga#es$ )s liga#es so do tipo emenda .ban=os ligados de topo/, exigindo talas externas
.9igura 8$6
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
estruturas de BLC devem
sempre os procedimentos
madeira, poderem ser diret
5esta forma, resol
procedimentos de an"lise
especificidades do BLC$
consultar0 a normativa
Col?mbia; e o projeto N/a0
diseo 4or e0 56todo de
data de jul+o de 677, coor
3.3 5I6AS DE SEO R
as vigas de BL
aplicados a vigas fabricad
simples reta .ver classific
.tenso normal/, do cisal
deflexo .deslocamento traestrutural formado por sob
coladas com adesivos, so
.solidari=ada/, conforme 9i
Figura 3.
) )B@ BH
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
formaldedo sob presso, e
sistema$ )dicionalmente,
paralela ou perpendicular a
)s etapas de fab
seguintes fases0
secagem das
preparo das
execuo da
colagem;
acabamento
) secagem & reali=
significativa do grau de u
as l!minas (ue pode ocas
entre l!minas$ % preparo
ade(uadas$
)s emendas pode
emendas so dispostas
)B@ BH
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura :
)s l!minas emendas apresentam sua seo resistente redu=ida, em funo do tipo de
juno utili=ada, conforme E($.8$8/0
= .8$8/
na (ual,& a "rea redu=ida da seo transversal da l!mina em an"lise;& a "rea efetivada l!mina sem a considerao da emenda; & o coeficiente de reduo, funo do tipo deemenda, com os seguintes valores0
emendas dentadas .7inerjoints/0 = 0,!; emendas em cun+a .biseladas/ com inclinao de 070 = 0,"5; emendas de topo0 = 0,0$
3egundo *feil e *feil .6778/, o tipo de adesivo e a t&cnica de colagem so
fundamentais a durabilidade da pea laminada colada$ ) colagem & reali=ada sob presso
vari"vel de 7,< a ,I *a, sendo o nvel de presso compatvel com a rigide= do material
prensado$ ) (uantidade de cola utili=ada no processo & aproximadamente 6I7 g por metro
(uadrado$
%s produtos estruturais industriali=ados de laminados colados devem ser fabricados
sob rigoroso controle de (ualidade, para garantir as caractersticas mec!nicas e de
durabilidade$ 5evido 1 distribuio das l!minas na pea laminada colada, elementos
estruturais fabricados sob este m&todo resultam mais +omog'neos (ue os feitos com madeira
serrada, pois os n>s e defeitos so distribudos aleatoriamente ao longo da pea fabricada$ %s
laminados colados permitem0 a execuo de peas de grandes dimens#es; o mel+or controle
de umidade, a preveno de defeitos resultantes de secagem irregular; a seleo de l!minas
em posi#es referentes ao nvel tenso; a construo de peas com eixo curvo, permitindo
satisfa=er necessidades ar(uitet?nicas$ o entanto, a desvantagem desse sistema & o elevado
preo, devido ao elaborado nvel tecnol>gico$
3.3.1 'LE
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
cargas referese ao plano
decorrentes da flexo se en
Fi
Com a aplicao d
circular .9igura 8$86/, d
perpendiculares 1s fibras l
-ernou00i?Eu0er, v"lidas pa
Figu
)s deforma#es po
outra, em torno de eixos nda viga so alongadas .tra
ais e Projeto de Estrutura
9 .9igura 8$8/ e sendo este um plano de
contram nesse plano$
ura 3.31- iga sob flexo pura e flexo simples$
9onte0 @imos+enMo e 2ere .:8/$
um momento fletor, o eixo da viga se c
esta forma, as se#es transversais pe
ngitudinais da viga, as (uais constituem as
ra material el"stico linear ou no$
a 3.32- 5eformao em uma viga sob flexo pura$
9onte0 @imos+enMo e 2ere .:8/$
r flexo giram as se#es transversais 5n e
rmais ao plano>9$ )ssim, as fibras longitu ionadas/ e as fibras longitudinais do lado c
simetria; as deflex#es
rva segundo um arco
rmanecem planas e
+ip>teses das vigas de
4@ uma em relao a
inais do lado convexoncavo so encurtadas
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 77
.comprimidas/$ Como uma parte da seo est" sob compresso e a outra sob trao, +" uma
superfcie em (ue as fibras longitudinais no sofrem variao no comprimento, a (ual est"
indicada pela lin+a tracejada ss na 9igura 8$86 e & denominada superfcie neutra$ 3ua
interseo com o plano de (ual(uer seo transversal & denominado .a/ eixoJlin+a neutro .a/$
*ela an"lise da 9igura 8$86 percebese (ue os planos das se#es transversais 5ne4@
encontramse no ponto !, o (ual & o centro de curvatura do eixo longitudinal da viga, desta
forma, escrevese a E($.8$G/0
# =1$=%&%' .8$G/na (ual, #& a curvatura do eixo longitudinal da viga; $& o raio de curvatura; %&& o !nguloem radianos entre as das se#es da viga; %' & o comprimento do elemento entre as duasse#es, o (ual, na realidade, deveria ser um comprimento de arco .%/, mas pode seraproximado pelo comprimento reto .%'/, para o campo dos pe(uenos deslocamentos$
5a 9igura 8$86 e utili=ando a E($.8$G/, o comprimento total da fibra a: & dado pela
E($.8$I/0
=($ + *)%& = 1 + *$ %' .8$I/na (ual,
& o comprimento total da fibra a:$
% comprimento original da fibra a:, antes da deformao, & %'$ )ssim, o alongamento.ou encurtamento/ da fibra & dado pela E($.8$K/0
- = 1 + *$ %' . %' =*$ %' .8$K/)ssim, a deformao corresponde a E($.8$
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7
Figura 3.33- 5istribuio da tenso normal em uma viga sob flexo$
9onte0 @imos+enMo e 2ere .:8/$
Como no +" fora axial normal aplicada na seo, a resultante devida 1 flexo deve
ser nula conforme E($.8$/0
% = #* % = 0 .8$/
na (ual, %& um elemento infinitesimal de "rea da seo transversal da viga distante 9dalin+a neutra$5a E($.8$/, como a curvatura .#/ e o m>dulo de elasticidade ./ so constantes,
resulta a E($.8$7/0
* % = 0 .8$7/) partir da E($.8$7/ v'se (ue o momento est"tico de "rea .momento de primeira
ordem/ em relao 1 lin+a neutra .eixo 8/ & nulo$ 5esta forma, a lin+a neutra passa pelocentroide da seo transversal da viga$ Como o eixo 9& um eixo de simetria, este tamb&m
passa pelo centroide da seo transversal, assim, a interseo entre os eixos9e 8& o centro
geom&trico da seo transversal e tais eixos so centrais de in&rcia$
% momento aplicado & igual ao momento resultante em relao 1 lin+a neutra das
foras infinitesimais %, logo, temse a E($.8$/0
6 =
* % = #*
% = # *
% = #7 .8$/
na (ual, 7& o momento de in&rcia .momento de segunda ordem/ em relao ao eixo neutro,dado pela E($.8$6/0
7 = *% .8$6/*odese reescrever a E($.8$/ conforme a E($.8$8/0
# =1$= 67 .8$8/na (ual, a curvatura do eixo longitudinal da viga
#& diretamente proporcional ao momento
fletor e inversamente proporcional 1 parcela 7, a (ual & dita rigide= 1 flexo ou rigide=flexional$
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 78
Figura 3.35- @ens#es de cisal+amento ao longo da altura de uma viga de seo transversal retangular$
9onte0 @imos+enMo e 2ere .:8/$
% e(uilbrio de foras na direo>no elemento4nn141& dado pela E($.8$I/0
(6 +%6)*79/: % . 6*7 %9/: . 8;%' = 0 .8$I/na (ual, %6& o incremento de momento fletor entre duas se#es distantes entre si %'; 8& atenso de cisal+amento na face441; ;& a base da viga$
@rabal+andose com a E($.8$I/ obt&mse a E($.8$K/0
8 =%6%' 1;7 * % 9/: .8$K/3abese (ue das rela#es diferenciais entre os esforos de vigas temse a E($.8$
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7I
cima .conforme o caso da 9igura 8$8K/$ )l&m disso, o momento fletor & dito positivo (uando
traciona as fibras inferiores da viga e gera uma curvatura negativa, e & negativo (uando
traciona as fibras superiores com curvatura positiva$ *ortanto, a E($.8$8/ tornase a
E($.8$6/0
# =1$= .67 .8$6/) partir da 9igura 8$8Kb considerase dois pontos com tangentes 51 e 52, distantes
entre si ds$ Em cada um dos pontos das tangentes com a lin+a el"stica traamse normais (ue
se interceptam no ponto %$ 3e a primeira tangente .51/ fa= um !ngulo B com o eixo >, a
segunda tangente .52/ corresponde a um !ngulo B-dB, sendo dB o !ngulo entre as duas
normais !51 e !52, ou seja, o !ngulo entre as duas se#es da viga$ Ento, definese aE($.8$66/0
# =1$=%&% .8$66/na (ual, %& o comprimento infinitesimal da lin+a el"stica entre os pontos definidos entre astangentes 51e 52$
)dmitindose o campo dos pe(uenos deslocamentos, (ue se en(uadra na maioria das
aplica#es pr"ticas, as lin+as el"sticas so muito ac+atadas e o !ngulo B tem valores
diminutos$ Ento, escrevemse as E(s$.8$68/0
% H %' & H I & =%*%' .8$68/3ubstituindose os resultados das E(s$.8$68/ nas E(s$.8$66/ e .8$6/, obt&mse a
E($.8$6G/0
# =1$=%&%=%*%'= .67 .8$6G/)ssim, a E($.8$6G/ define a e(uao diferencial b"sica para a lin+a el"stica de uma
viga, no caso das pe(uenas deforma#es e despre=andose a parcela de deforma#es referente
ao esforo cortante$ @emse, por exemplo, (ue a parcela de deslocamento devido 1 fora
cortante na regio central da viga da 9igura 8$8, onde ocorre flexo pura .esforo cortante
nulo/, ser" nula$ )l&m disso, para vigas com alta relao /> J 10, o efeito das deforma#esangulares .proveniente da energia de deformao devido ao esforo cortante/ tornase
despre=vel$
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7K
3.# PROPRIEDADES $8SICO94ECNICAS CONSIDERADAS NO PROJETO
)s madeiras, comumente utili=adas na construo civil, assim como o bambu,
constituem um material natural no +omog'neo nem to pouco isotr>pico, (ue apresentam
propriedades vari"veis desde as condi#es de crescimento .temperatura, umidade do solo,
incid'ncia de c+uvas/ at& a utili=ao de partes distintas em uma mesma planta .posio da
amostra em relao 1 altura da planta, o seu di!metro, maior ou menor incid'ncia de n>s/$ %
)nexo B da )B@ BH
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7gicas, assim, na fase de
extrao, estas se apresentam com teor de umidade elevado, impr>prio para utili=ao na
construo civil$ )p>s o corte, entram em e(uilbrio +igrosc>pico com o meio ambiente,
perdendo "gua at& a condio na (ual se mant'm apenas as mol&culas de "gua locali=adas no
interior das paredes celulares$
) evaporao resulta na diminuio da densidade da madeira, o (ue redu= o custo de
transporte$ )l&m disso, a pr&via secagem deve ser reali=ada por diversos motivos0 reduo da variao dimensional;
mel+ores alternativas de acabamentos como tintas, verni=es e produtos
ignfugos;
menor incid'ncia do ata(ue de fungos;
incremento das resist'ncias e da elasticidade$
% teor de umidade, em porcentagem, corresponde 1 relao entre a massa de "gua
contida na amostra e a sua massa seca, conforme E($.8$6
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7:
condi#es ambientais onde se estabelecero as estruturas, conforme as E(s$.8$6:/ e .8$6/$
*ara valores de umidade acima de 67 e temperaturas entre 7 e K7 RC considerase
insignificante a variao das propriedades mec!nicas$
Ta'ela 3.1-Classes de 4midade$
Classes (e
mi(a(e
mi(a(e
relativa (o ar
ar*+)
mi(a(e (e
e,uil'rio (o
'am'u e,*+)
P KI 66 KI W 4arP dulo de elasticidade, respectivamente, a umidadede 4$3.$.2 DENSIDADE
) densidade constitui uma das principais propriedades fsicas para o projeto de
estruturas, pois a partir da (ual se calcula o peso pr>prio dos elementos estruturais$
3.#.2.1 De%,iae /;,i(a
Z definida pela ra=o entre a massa seca e o volume saturado, dada pela E($.8$87/0
$E`[= [
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
3.#.2.2 De%,iae apare%
Z definida pela ra=
E($.8$8/0
na (ual, $`b & a densidad6 de umidade, respectiv
Z praticamente im
densidade, devido a isso,
temperado e frio, elaborou.9igura 8$8
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
na (ual, $] & a densidadeinstante do ensaio; e, Xc&
na (ual, es .\/$
BH dulo de elasticidade & determinado
formao nos pontos de I7 e 7 da res
8/, conforme E($.8$8I/0
7
, em porcentagem, no
do pela E($.8$88/0
.8$88/
ade, respectivamente$
o das fibras$ esta
ntrapartida, na direo
ra 8$8:/$ ) ruptura de
do material ligante e
deformao pl"stica/$
lar 1s fibras$
o paralela 1s fibras &
o transversal (uadrada
.8$8G/
& a m"xima fora de
da seo transversal
s fibras determinase a
a rigide= atrav&s do
linear do diagrama
ela inclinao da reta
ist'ncia 1 compresso
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
na (ual,
& o m>dulo d
tens#es de compresso a
especficas medidas no cor
Figura 3.3&- 5iagrama tenso
3.$.$ TRA(=! PARALEL
3imilarmente 1 co
direo paralela 1s fibras, j
de resist'ncia, de tal for
contribuio de resist'nci
trao paralela 1s fibras se
paredes$ *ara ambos os m
valores de deformao es
fr"gil$
Fi
.a/ paralela 1s
ais e Projeto de Estrutura
=eZ. ?ZeZ. ?Z elasticidade 1 compresso paralela 1s fibra
7 e I7 da resist'ncia \; e, eZ e ? o de prova$
x deformao especfica para determinao da rigide=fibras$
9onte0 )B@ BH
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
3egundo a )B@
pela m"xima tenso de tra
transversal uniforme e co
resistentes (ue o trec+o c
E($.8$8K/0
na (ual, \a & a resist'nciaplicada sobre o corpo de
do corpo de prova$ ) parti
a resist'ncia caracterstica
*or meio do ensaio
m>dulo de elasticidade
tenso x deformao$ )ssi
secante 1 curva tenso x de
1s fibras .9igura 8$G/, con
na (ual, a& o m>dulo dede trao a 7 e I7 da
medidas no corpo de prova
Figura 3.41- 5iagrama tens
ais e Projeto de Estrutura
BH dulo de elasticidade & determinado
formao nos pontos de I7 e 7 da resis
forme E($.8$8
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 8
3.$.& CISALHAENT! PARALEL! S 'I-RAS
% cisal+amento pode se d" paralelo ou perpendicular 1s fibras$ % cisal+amento
perpendicular 1s fibras apresenta elevada resist'ncia devido ao fato de cisal+ar em um planoresistido pela seo transversal das fibras$ A" o cisal+amento paralelo ocorre em um plano
entre fibras resultando em uma resist'ncia consideravelmente menor .9igura 8$G6/$
Figura 3.42- Es(uemas do comportamento ao cisal+amento$
.a/ paralela 1s fibras$ .b/ perpendicular 1s fibras$9onte0 Hitter .7/
3egundo a )B@ BH
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura G
colagem do corpo de prova, em um plano paralelo 1s fibras$ ) partir dos valores de resist'ncia
ao cisal+amento na l!mina de cola paralelo 1s fibras determinase a resist'ncia caracterstica
pela E($.8$6I/$
3.$.+ 'LEtese de o material ser el"stico, E($.8$G7/0\i=6Gj .8$G7/na (ual, \i& a resist'ncia 1 flexo; 6G& o m"ximo momento fletor aplicado ao corpo de
prova; e, j & o m>dulo resistente el"stico da seo transversal do corpo de provaestabelecido pela E($.8$G/0
j= 7>/2 .8$G/na (ual,
7& o momento de in&rcia da seo transversal em relao ao eixo central de in&rcia
perpendicular ao plano de cargas; e >& a altura da seo transversal da pea fletida$) partirdos valores de resist'ncia 1 flexo determinase a resist'ncia caracterstica pela E($.8$6I/$
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Captulo 3- Conceitos Estrutur
a realidade, confo
limite de proporcionalidad
carga . ] 6 ] 8 ] G/ a
comprimida, resultando, p
Figura 3.44- 5iagrama das te
*or meio do ensai
m>dulo de elasticidade
carga x deslocamento no
pontos de I7 e 7 da
conforme E($.8$G6/0
na (ual, i& o m>dulo d7 e I7 da carga m"xi
no ponto m&dio do vo ref
e ;& a base da seo transFigura 3.45-
ais e Projeto de Estrutura
rme se mostra na 9igura 8$GG, para tens#es
o diagrama de tens#es & linear$ o entant
s tens#es de compresso passam ao regi
steriormente, em ruptura por trao como de
s#es de trao e compresso em est"gios progressivo
9onte0 *feil e *feil .6778/$
de flexo de tr's pontos .um ativo e doi
1 flexo, o (ual & extrado do trec+o
eio do vo$ ) partir da inclinao da ret
carga m"xima de ensaio .9igura 8$GI/ te
i= Bdi,eZ. di,?ZkeZ. k?Z C l
4;>le elasticidade 1 flexo; di,?Ze di,eZsoa de ensaio, respectivamente; k?Ze keZ
rentes 1 7 e I7 da carga m"xima; & oersal do corpo de prova$
iagrama carga x flec+a para determinao da rigide=
9onte0 )B@ BH
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Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura K
3.+ ESTADOS LI4ITES DAS ESTRUTURAS
3o estados a partir dos (uais a estrutura apresenta condi#es inade(uadas 1s
finalidades de construo$
3.&.1 ESTAD!S LIIITES LTI!S EL"F
3o estados (ue, ao ocorrerem, determinam a paralisao, no todo ou em parte, do uso
da construo$ *odemse ter os seguintes casos0 perda de e(uilbrio, global ou parcial, para
estrutura como corpo rgido; ruptura ou elevadas deforma#es pl"sticas dos materiais;
transformao da estrutura em um sistema +ipost"tico; instabilidade por deformao$) segurana de uma estrutura em relao aos estados limites ltimos & obtida, al&m de
condi#es construtivas a serem atendidas, basicamente pela obedi'ncia da E($.8$G8/0
m V n .8$G8/na (ual, mrepresenta a tenso de solicitao em projeto e n& a resist'ncia de c"lculo domaterial$
3.&.2 ESTAD!S LIIITES DE "TILIA(=! EL"tF
3o estados (ue, devido a sua ocorr'ncia, repetio ou durao levam a m"s condi#es
do uso normal da construo, ou (ue indi(uem o comprometimento da durabilidade da
construo$ 4sualmente so considerados na an"lise, para situao de projeto0 deforma#es
excessivas e vibra#es de amplitude excessiva$
) verificao da segurana, no (ue di= respeito aos estados limites de utili=ao, &
atendida pela obedi'ncia da E($.8$GG/0
m, oa V mp .8$GG/na (ual, m, oaso valore