Dissertaçao Douglas de Lima

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  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

    CENTRO ACADMICO DO AGRESTENCLEO DE TECNOLOGIA

    PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM ENGENHARIA CIVIL EAMBIENTAL

    DOUGLAS MATEUS DE LIMA

    Bambu lam!a"# $#la"# %Dendrocalamus giganteus&a'l$a"# ( )*+l,a 'la!a )'#Howe+ ( .a *+)a!.ula*

    Caruaru2013

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    DOUGLAS MATEUS DE LIMA

    Bambu lam!a"# $#la"# %Dendrocalamus giganteus&a'l$a"# ( )*+l,a 'la!a )'#Howe+ ( .a *+)a!.ula*

    Dissertao apresentada ao Prora!a de P"s

    Graduao e! Enen#aria Ci$i% e A!&ienta%da Uni$ersidade 'edera% de Perna!&u(o)(o!o re*uisito para o&teno do t+tu%o deMestre Enen#aria Ci$i% e A!&ienta%,

    -rea de (on(entrao. Estruturas e !ateriais,

    Lin#a de pes*uisa. An/%ise estrutura%,

    Orientador. Pro, Dr, u!&erto Correia Li!anior,

    Caruaru2013

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    .

    Catalogao na fonte

    Bibliotecria Simone Xavier CRB4 - 1242

    L732b Lima, Douglas Mateus de.Bambu laminado colado (Dendrocalamus giganteus) aplicado trelia plana tipo

    Hoe e !iga retangular. " Douglas Mateus de Lima. # $aruaru% & autor, 2'3.23*. % il. + 3' cm.

    &rientador% Humberto $orreia Lima -niorDissertao (mestrado) / 0ni!ersidade 1ederal de ernambuco, $. rogramade 4s#5raduao em 6ngenaria $i!il e mbiental, 2'3.

    8nclui bibliogra*ia.

    . Bambu. 2. desi!o. 3. 9relia Hoe. . :igas de Bambu laminado colado(BL$). 8. Lima -nior, Humberto $orreia (orientador). 88. 9;tulo.

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    U4I5E6SIDADE 'EDE6AL DE PE64AM7UCO

    P6OG6AMA DE P8S9G6ADUA:;O EM E4GE4A6IA CI5IL E

    AM7IE4TAL

    A (o!isso eaneiro de 2013

    ???????????????????????????????????????????

    u!&erto Correia Li!a nior @ PPGECAMU'PE

    Borientador

    ???????????????????????????????????????????

    4or!ando Perao 7ar&osa @ PPGECAMU'P7

    Be

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    Dedico e agradeo o !resente

    tra"al#o aos meus !ais$ a min#anoi%a Mariann& e a DEUS$ o

    nosso sal%ador'

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    AGGRRADDECCIIMMEENNTTOOSS

    A Deus por ser a rao de nossa e

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    ()s sois o sal da terra$ %)s sois alu* do mundo'

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    RREESSUUMMOO

    O &a!&u (onstitui u! !ateria% *ue te! atra+do a ateno do !eio (ient+i(o #/

    dH(adas e !uitas ap%i(aes do uso desta ra!+nea ao %ono dos %ti!os sH(u%os t! sido

    re%atadas na %iteratura, Entre tais ap%i(aes) desta(a!9se a a&ri(ao de %a!inados (o%ados

    de &a!&u *ue) dentro do (onteeti$o o estudo de %a!inados (o%ados de &a!&u da

    espH(ie Dendrocalamus giganteusap%i(ados na a&ri(ao de tre%ias p%anas tipo Howee de

    $ias de seo trans$ersa% retanu%ar, 6ea%iou9se ini(ia%!ente u!a e

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    A++SSTTRRACCTT

    7a!&oo is a !ateria% t#at #as attra(ted t#e attention o t#e s(ientii( (o!!unit or

    de(ades) and !an app%i(ations use t#is rass o$er t#e %ast (enturies #a$e &een reported in t#e%iterature, A!on su(# app%i(ations in(%ude t#e !anua(ture o %ued %a!inated &a!&oo t#at

    Wit#in t#e (onte

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    Ca!,tulo -

    F.u*a 787@ -rea de !aior in(idn(ia dos &a!&us, 33

    Ca!,tulo .

    F.u*a 987 @ C%assii(ao das p%antas superiores, 3=

    F.u*a 989 @ Con(entrao das i&ras na parte e @ Tipos de rio!as dos &a!&us, 1

    F.u*a 98? @ 6eio interna do &a!&u, 3

    F.u*a 98@ @ Se*un(ia do (o%!o de &a!&u, 3

    F.u*a 987@ 5ariao da espessura da parede do (o%!o ao %ono da a%tura, 3

    F.u*a 9877@ Au!ento do (o!pri!ento entrenoda% da parte &asa% paraparte inter!edi/ria do (o%!o,

    F.u*a 9879@ Partes do (o%!o de &a!&u,

    F.u*a 987:@ Ei

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    F.u*a 9899@ Catedra% (onstru+da e! &a!&u na Co%R!&ia BSi!on 5e%e, V1

    F.u*a 989:@ Casa eeo #orionta%,

    F.u*a :8@ @ Tipos de %iaes estruturais, V

    F.u*a :87@ Deta%#es do siste!a de parauso (o! por(a e arrue%a, V

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    F.u*a :877@ Deta%#e de %iaes (o! (one(tores de ane%, =

    F.u*a :879@ Deta%#es de %iaes por enta%#e, =

    F.u*a :87:@ Tre%ia tipoHowe,

    F.u*a :87;@ Tre%ia tipoPratt,

    F.u*a :87@ Tre%ia tipoFink, 0

    F.u*a :87?@ Co!&inao entre as tre%ias tipoHoweeFink, 0

    F.u*a :87@@ Tre%ia (o!&inada (o! diaonais in$ertidas, 1F.u*a :89@ Tre%ia tipoBowstring, 1

    F.u*a :897@ Deta%#e da %iao no &ano superior da tre%ia tipoBowstring,

    2

    F.u*a :899@ Conor!ao da tre%ia tipoBowstringpara $os !aiores, 2

    F.u*a :89:@ Tre%ia tipoBowstring(o! &ano superior e! pea %a!inada(o%ada,

    2

    F.u*a :89;@ Apoios da !eia tesoura e! &a%ano, 3

    F.u*a :89@ Tipos de ar(os tre%iados,

    F.u*a :89?@ Deta%#e da !ontae! de u!a $ia %a!inada (o%ada, V

    F.u*a :89@@ Deta%#e de e!endas e! %N!inas de $ias %a!inadas, =

    F.u*a :8:@ Deta%#e da distri&uio das e!endas %onitudina%!ente K$ia,

    =

    F.u*a :8:7@ 5ia so& %e

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    F.u*a :8:=@ Deta%#e da %in#a e%/sti(a de u!a $ia &iapoiada, 10

    F.u*a :8:>@ Diara!a de o%%!ann, 10

    F.u*a :8:?@ Es*ue!as do (o!porta!ento K (o!presso, 110

    F.u*a :8:@@ Diara!a tenso < deor!ao espe(+i(a para deter!inaoda riide K (o!presso para%e%a Ks i&ras,

    111

    F.u*a :8;@ Es*ue!as do (o!porta!ento K trao, 111

    F.u*a :8;7@ Diara!a tenso < deor!ao espe(+i(a para deter!inaoda riide K trao para%e%a Ks i&ras,

    112

    F.u*a :8;9@ Es*ue!as do (o!porta!ento ao (isa%#a!ento, 113

    F.u*a :8;:@ Es*ue!a do (o!porta!ento K %e

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    F.u*a :8

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    F.u*a ;87@@ Montae! do ensaio de (isa%#a!ento para%e%o Ks i&ras do&a!&u,

    1=

    F.u*a ;89@ Cara(ter+sti(as do (orpo de pro$a de (isa%#a!ento para%e%o aop%ano de (o%ae! do 7LC,

    1=

    F.u*a ;897@ Montae! do ensaio de %e

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    F.u*a @ Cur$as tenso $s, deor!ao do 7LC K (o!presso para%e%aKs i&ras,

    1=V91==

    F.u*a

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    F.u*a

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    LLIISSTTAADDETTA++ELLASS

    Ca!,tulo -

    Tab+la 787@ Eneria ne(ess/ria na produo dos !ateriais, 32

    Ca!,tulo .

    Tab+la 987@ Propriedades !e(Nni(as dos (onstituintes do &a!&u, 3

    Tab+la 989@ Co!posio *u+!i(a do &a!&u,

    Tab+la 98:@ 6esistn(ia K trao e !"du%o de e%asti(idade do &a!&uDendrocalamus giganteus,

    Tab+la 98;@ 6esistn(ia !e(Nni(a das a!ostras de 7LC, =1

    Tab+la 98

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    Tab+la ;8

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    LLISSTTAADDEA++RRE((IATTUURRAASSEESSIIGGLLAASS

    A74T Asso(iao 7rasi%eira de 4or!a TH(ni(as

    AL A%aoas7LC 7a!&u La!inado Co%ado

    CAA Centro A(ad!i(o do Areste

    CASCOPE4Adesi$o K &ase de resina en"%i(a resor(iono%9or!a%de+do)(o!er(ia%!ente (on#e(ido por CASCOPE4 6S921V9M

    CASCO6EAdesi$o K &ase de po%ia(etato de $ini%a) (o! a deno!inao(o!er(ia% de CASCO6E

    CA @ 0 Ao para Con(reto Ar!ado @ tenso de es(oa!ento de 00 MPa

    C4 A!ostra (o! a presena da reio noda% do &a!&u B(o! n"C5 Coei(iente de 5ariao

    DEC Diara!a de Esoro Cortante

    DI4 Deutsches !nstitut f"r #ormung

    DIS Draft !nternational $tandard

    DM' Diara!a de Mo!ento '%etor

    ELU Estado Li!ite ]%ti!o

    ELUt Estado Li!ite de Uti%iao

    EUA Estados Unidos da A!Hri(a

    EU6OCODE %omit& Europ&en de #ormalisation

    GL7 'lued (ayer Bam)oo

    I4PE Instituto 4a(iona% de Pes*uisa Espa(ia%

    ISO !nternational *rgani+ation for $tandardi+ation

    L7L (aminated Bam)oo (um)er

    L5DT (inear ,aria)le Differential ransformer

    MLC Madeira La!inada Co%ada

    M6 20Ao estrutura% de MHdia 6esistn(ia @ tenso de es(oa!ento de20 MPa

    MS Mato Grosso do Su%

    476 4or!a 7rasi%eira

    OS7 *riented $trand Board

    P6 Paran/

    PS' Ponto de Saturao das 'i&ras

    PT5 Prin(+pio dos Tra&a%#os 5irtuaisPUC96io Ponti+(ia Uni$ersidade Cat"%i(a do 6io de aneiro

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    P5A Po%ia(etato de 5ini%a

    6 6io de aneiro

    SE Seripe

    SI Siste!a Interna(iona%SAE $ociety of utomotive Engineers

    S4 A!ostra se! a presena da reio noda% do &a!&u Bse! n"

    TM'' Te!peratura M+ni!a de 'or!ao de 'i%!e

    U'PE Uni$ersidade 'edera% de Perna!&u(o

    U4IOESTE Uni$ersidade Estadua% do Oeste do Paran/

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    LLIISSTTADDEESS33MM++OOLLOOSS

    (ara per!anente tota%

    (ara per!anente das te%#as

    (ara per!anente das teras

    (ara per!anente da tesoura

    (ara per!anente do orro e da estrutura de sustentao

    (ara per!anente das peas !et/%i(as de %iao

    # a%tura

    L $o

    t espessura

    /rea reduida da seo trans$ersa% da %N!ina e! an/%ise

    (oei(iente de reduo) uno do tipo de e!enda

    /rea eeti$a da %N!ina se! a (onsiderao da e!enda

    / !o!ento %etor

    , esoro (ortante

    (ur$atura do ei

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    $ !Hdia arit!Hti(a dos dados da a!ostra de resistn(ias

    ) u!idade

    *+ !assa ini(ia% da a!ostra

    * !assa se(a da a!ostra- resistn(ia a u!idade de 12

    -./ resistn(ia a u!idade de )

    !"du%o de e%asti(idade a u!idade de 12

    ./ !"du%o de e%asti(idade a u!idade de )

    01 densidade &/si(a

    213 $o%u!e saturado da a!ostra

    14 densidade aparente

    * !assa do (orpo de pro$a a 12 de u!idade

    2 $o%u!e do (orpo de pro$a a 12 de u!idade

    . densidade aparente a ) de u!idade

    (5 (oei(iente de retrati&i%idade $o%u!Htri(o

    2 $ariao de $o%u!e

    2. $o%u!e do (orpo de pro$a a ) de u!idade

    2 $o%u!e do (orpo de pro$a a 0 de u!idade

    - resistn(ia K (o!presso para%e%a Ks i&ras !Hdia6,7 !/

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    -:9 resistn(ia ao (isa%#a!ento na %N!ina de (o%a para%e%o Ks i&ras

    6:9,7!/

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    3 tenso a

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    $a%or de (/%(u%o do !o!ento %etor de pri!eira orde!

    S e

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    WdistNn(ia entre o ei

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    : /rea &ruta da seo trans$ersa% da &arra

    S /rea %+*uida eeti$a da seo trans$ersa% da &arra

    /rea %+*uida da seo trans$ersa% da &arra

    _3 (oei(iente de reduo da /rea %+*uida-V resistn(ia ao es(oa!ento do ao estrutura%

    -A resistn(ia K ruptura do ao estrutura%

    E1(oei(iente de ponderao de resistn(ia reerente ao es(oa!ento dapea

    E1 (oei(iente de ponderao de resistn(ia reerente K ruptura da pea

    69,^ ora de (isa%#a!ento resistente de (/%(u%o

    0 /rea &ruta do parauso

    -A0 resistn(ia K ruptura do ao do parauso

    6,^ ora resistente de (/%(u%o K presso de (ontato na parede de u! uro

    `distNn(ia) !edida na direo da ora so%i(itante) resistente aorasa!ento da (#apa entre uros ou entre u! uro e a sua &orda

    espaa!ento entre os (entros de uros

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    SSUUMM4RRIOO

    CCAA5533TTUULLOO--66IINNTTRROODDUU7788OO 32

    -'- CONSIDERA79ES INICIAIS 32

    -'. :USTI/ICATI(A 3

    -'0 O+:ETI(O 3

    -'1 CONTE;DO DA DISSERTA78O 3V

    CCAA5533TTUULLOO..66OOMMAATTEERRIIAALL++AAMM++UU 3=

    .'- MOR/OLOGIA DO +AM+U 3=1.2.2 %3E$%!/E#* D* B/B4 2

    1.2.1 %3%E35$!%$ D*$ %*(/*$ DE B/B4 2

    .'. COM5OSI78O

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    1.>.2 DE$!,*$ VV

    1.>.1 P3*%E$$* DE FB3!%:;* V

    1.>.6 P3*P3!EDDE$ /E%?#!%$ D* B(% =0

    1.>.7 P(!%:@E$ D$ 3!P$ DE B/B4 E D* B(% =2

    CCAA5533TTUULLOO00CCOONNCCEEIITTOOSSEESSTTRRUUTTUURRAAIISSEE55RROO::EETTOODDEEEESSTTRRUUTTUURRAA

    ==

    0'- ESTRUTURAS 5ARA CO+ERTASF TRELI7AS 5LANAS ==

    6.2.2 'E#E3(!DDE$ =

    6.2.1 E3/!#*(*'! E$3443( =

    6.2.6 'E*/E3! D E$3443 1

    6.2.7 %A(%4(* D* %33E'/E#* E D* DE$(*%/E#* 2

    6.2. E$F*3:*$ E/ E$3443$ 3E(!:D$

    6.2.C !P*$ DE (!':@E$ V

    6.2.= !P*$ DE 3E(!:$ =

    0'-'@'- Ti!o Howe =

    0'-'@'. Ti!o 5ratt

    0'-'@'0 Ti!o +elga

    0'-'@'1 Ti!o /in 5olonceau 0

    0'-'@'2 Ti!o +owstring trelia com "an*o su!erior !oligonal 1

    0'-'@'? Trelia em "alano 3

    0'-'@'@ Trelia com contorno retangular

    0'-'@'B Arcos treliados

    0'. AS5ECTOS NORMATI(OS

    0'0 (IGAS DE SE78O RETANGULAR EM +LC V

    6.6.2 F(E

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    0'1 5RO5RIEDADES /3SICOMEC=NICAS CONSIDERADAS NO5RO:ETO

    10V

    6.7.2 4/!DDE 10=

    6.7.1 DE#$!DDE 10

    0'1'.'- Densidade "sica 10

    0'1'.'. Densidade a!arente 10

    6.7.6 %*/P3E$$;* P3(E( 9$ F!B3$ 110

    6.7.7 3:;* P3(E( 9$ F!B3$ 111

    6.7. %!$(H/E#* P3(E(* 9$ F!B3$ 113

    6.7.C %!$(H/E#* #* P(#* DE %*('E/ 113

    6.7.= F(E

    0'B'0'. 5eas Medianamente Es"eltas 12=

    0'B'0'0 5eas Es"eltas 12

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    0'B'0'1 5eas com!rimidas solidari*adas descontinuamente 130

    6.>.7 (!':@E$ 13=

    0'B'1'- (eriJicaKo da Madeira 13=

    0'B'1'. (eriJicaKo da !arte metlica da ligaKo 13

    CCAA5533TTUULLOO116655RROOGGRRAAMMAAEE55EERRIIMMEENNTTAALL 13

    1'- MATERIAIS UTILIADOS 13

    7.2.2 B/B4 13

    7.2.1 DE$!,*$ 1

    7.2.6 B/B4 (/!#D* %*(D* B(% 1V

    7.2.7 %HP$ DE :* (!':@E$ D 3E(!: 1=

    7.2. P3F4$*$ DE :* (!':@E$ D 3E(!: 1=

    1'. 5RO5RIEDADES /3SICAS 1

    7.1.2 E#$!* DE B$*3:;* DE A'4 D* B/B4 1

    7.1.1 E#$!* D /$$ E$PE%5F!% D* B(% 10

    1'0 5RO5RIEDADES MEC=NICAS 10

    7.6.2 3:;* P3(E( 9$ F!B3$ D* B/B4 10

    7.6.1 %*/P3E$$;* P3(E( 9$ F!B3$ D* B(% 12

    7.6.6 %!$(H/E#* P3(E(* 9$ F!B3$ D* B/B4 1

    7.6.7 %!$(H/E#* #* P(#* DE %*('E/ D* B(% 1=

    7.6. F(E

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    .2.2 E#$!* DE B$*3:;* DE A'4 D* B/B4 1=0

    .2.1 E#$!* D /$$ E$PE%5F!% D* B(% 1=2

    2'. 5RO5RIEDADES MEC=NICAS 1=3

    .1.2 3:;* P3(E( 9$ F!B3$ D* B/B4 1=3

    .1.1 %*/P3E$$;* P3(E( 9$ F!B3$ D* B(% 1=

    .1.6 %!$(H/E#* P3(E(* 9$ F!B3$ D* B/B4 1=

    .1.7 %!$(H/E#* #* P(#* DE %*('E/ D* B(% 1=

    .1. F(E

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    IINTTRROODDUU778OO

    -'- CONSIDERA79ES INICIAIS

    O pi(o de (res(i!ento da popu%ao !undia% o(asiona u! au!ento no (onsu!o de

    !adeira B(orte de /r$ores para prop"sitos (o!er(iais, Ta% ato) a%iado a o(orrn(ia in(ndios

    e a de$astao de terras para uti%iao da arope(u/ria) era reduo do ta!an#o das

    %orestas naturais, Apesar da reduo da ta

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

    35/236

    Ca')ul# 79!ntroduIo 33

    Desta or!a) a uti%iao do &a!&u $isa atinir n+$eis de desen$o%$i!ento sustent/$e%)

    os *uais so (onseuidos por pou(os !ateriais) reduindo a po%uio atra$Hs da di!inuio do

    (onsu!o de eneria e da (onser$ao dos re(ursos naturais) !antendo u! a!&iente sa%u&re e

    sustent/$e%,

    A%H! disso) a uti%iao do &a!&u tra u!a sHrie de outras $antaens %istadas a seuir.

    H e(onR!i(o. sua produo H rea%iada por pro(essos otossintHti(os) no

    pre(isa de re%oresta!entoQ

    !ateria% %e$e Bpeso espe(+i(o da orde! de ) X4!3) (onor!e LIMA 6, et

    a%ii) 2000) /(i% de ser transportado e ar!aenadoQ

    pode ser (ortado (o! erra!entas si!p%es e !anuaisQ

    a%ta!ente produti$o e de /(i% disponi&i%idadeQ

    H en(ontrado e! *uase todo o !undo de or!a a&undante B'iura 1,1, O

    &a!&u possui (er(a de 0 neros e 120 espH(ies *ue se distri&ue!

    natura%!ente entre as %atitudes V\ 4orte e =\ Su%) sendo en(ontrados e!

    a%titudes entre 0 e ,000 !etros,

    F.u*a 787@ -rea de !aior in(idn(ia dos &a!&us,

    'onte. 6e(#t e JetterWa%d B1 apud LOPES) 2002,Co! &ase nestas (ara(ter+sti(as) pode9se air!ar *ue o &a!&u (onstitui u! !ateria%

    *ue te! atra+do a ateno do !eio (ient+i(o #/ dH(adas e !uitas ap%i(aes do uso desta

    ra!+nea ao %ono dos %ti!os sH(u%os t! sido re%atadas na %iteratura, Entre tais ap%i(aes)

    !uitas se en(ontra! no (a!po da Enen#aria Ci$i%) onde o &a!&u H uti%iado (o!o !ateria%

    *ue (o!pe e%e!entos estruturais e! pontes) edii(aes) andai!es) tre%ias et(,

    Os pri!eiros re%atos (o! (ar/ter tH(ni(o9(ient+i(os) *ue $isa$a! K uti%iao do

    &a!&u (o!o !ateria% de (onstruo (i$i%) o(orrera! a partir do ini(io do sH(u%o __) na

    26ECT) C,Q JETTE6JALD) M, ', Bamb##1, London. 7,T, 7atsord Ltd) 1,

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Ca')ul# 79!ntroduIo 3

    C#ina e nos Estados Unidos, Posterior!ente) apare(era! a%uns tra&a%#os na A%e!an#a)

    apo) `ndia) 'i%ipinas e e! outros pa+ses, 4o 7rasi%) os pri!eiros estudos (ient+i(os re%ati$os

    ao &a!&u ti$era! in+(io e! 1=,

    Dentro deste (onteunta!ente (o! a

    !etodo%oia ap%i(ada K !adeira %a!inada (o%ada B7O4O) 1V) o&ser$a9se *ue estes

    pro(essos pode! ser arupados e ap%i(ados na a&ri(ao de peas estruturais de 7a!&uLa!inado Co%ado B7LC ou de %a!inados (o%ados de &a!&u asso(iado K !adeira de

    re%oresta!ento, A te(no%oia do &a!&u %a!inado (o%ado) &asi(a!ente e%i!ina os pro&%e!as

    de (isa%#a!ento e eo!etria dis(utidos anterior!ente) per!itindo *ue este !ateria% ten#a

    u!a uti%iao !ais ra(iona% na enen#aria estrutura% BLIMA 6,Q DIAS) 2001,

    Pode9se air!ar *ue a a%ta de *ua%idade e de !oradias dinas nas /reas rurais dos

    pa+ses e! desen$o%$i!ento H u! pro&%e!a se!pre presente, 4o 7rasi%) parti(u%ar!ente na

    reio 4ordeste) !ais pre(isa!ente no Areste perna!&u(ano) a !aioria das (onstrues de

    &ai

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Ca')ul# 79!ntroduIo 3

    inte!pHries e rande n!ero de issurasQ onde) usua%!ente) se a%o>a! insetos trans!issores

    de doenas,

    A &ai

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    Ca')ul# 79!ntroduIo 3V

    adesi$o entre as %N!inas, Co! isso) ora! desen$o%$idos e*uipa!entos para rea%iao do

    pro(esso de (o%ae!,

    4a ase inter!edi/ria desse tra&a%#o) *ue ser$ir/ de su&s+dio as an/%ises das estruturas)

    iera!9se a (ara(teriao +si(a Bteor de u!idade) taeto das tre%ias tipo Howee

    $ias estudadas nesta dissertao,

    4o (ap+tu%o *uatro BP6OG6AMA E_PE6IME4TAL) des(re$e!9se os prin(ipais

    !ateriais e pro(edi!entos e

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

    39/236

    Neste captulo ser

    mecnicas) e aplicaes d

    !aminado "olado) conside

    2.1 MORFOLOGIA DO B

    # pala$ra %bambupertencente ' famlia das

    lenosa ou erbcea (

    angiospermas+ Na igura

    para enquadramento do ba

    F

    .egundo !ima /r+ e

    colmo formado por fi

    uniformemente na seo

    espcie de matri1, denomi

    (23#4#56; 5#76N38,

    medida que se locali1am

    constituem a parte desta

    O MATERIAL BAMB

    apresentadas as caractersticas (morfolgic

    os bambus; alm de uma abordagem a res

    rando:se istrico, processo de fabricao e

    MBU

    a nomenclatura dada 's plantas da sub gramneas (Poaceae ou Gramineae)+ cla

    dependendo da espcie), monocotiled*

    +< mostra:se a classificao das plantas su

    bu+

    igura 2.1= "lassificao das plantas superiores+

    onte> .tamato e 2es (?)+

    t alii (-000), o bambu por nature1a um

    ras, $asos e condutores de sei$a, que e

    rans$ersal e embebidos em um tecido de

    adoParenchyma+ @m estudos a respeito da

    -009), obser$ou:se que os feiAes de fibras s

    mais prAimos da parte eAterna do colmo+

    lanta que confere resistBncia para combat

    as, qumicas, fsicas e

    eito do !" (ambu

    sos do mesmo+

    amlia Bambusoideaessificado como planta

    ea, pertencente 's

    eriores com destaque

    aterial compsito, seu

    sto distribudos no

    preencimento, uma

    icroscopia do bambu

    o mais concentrados '

    #s fibras do bambu

    r 's cargas de $ento

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu 9C

    (solicitao predominante durante o tempo que bambu est na touceira)+ Na igura -+-,

    mostrado como se comporta a $ariao da frao $olumtrica das fibras ao longo da espessura

    do colmo do bambuPhyllostachys heterocycla pubescens(Mos)+

    Figura 2.2="oncentrao das fibras na parte eAterna da parede colmo+

    onte> 2a$ami e 5arino (-009)+

    "erca de D0E do colmo do bambu formado por Parenchyma, densidade, retrao, resistBncia ' trao, resistBncia ' compresso, mdulo

    de elasticidade longitudinal e trans$ersal, entre outras+

    Figura 2.3= 5acroestrutura da parede do colmo de bambu+

    onte> !ima /r+ et alii (-000)+

    8 Parenchyma formado por clulas pouco rgidas, de paredes muito finas

    constitudas basicamente de celulose e preencidas por !ignina; alm de suas clulas serem

    conectadas umas as outras atra$s de ca$idades+ 8 Parenchymaconfere certa plasticidade '

    planta e o tecido mais fraco do bambu+ .ua funo arma1enar reser$as nutriti$as que o

    $egetal necessita+

    8 sistema $ascular do bambu composto de duas partes> o Pholem, formado por

    longas clulas de paredes finas, constitudas principalmente por !ignina e respons$el pelo

    transporte de material nutriti$o para as partes superiores do bambu; e o Xylen, formado por

    Grea despre1adaHarencIma ibra

    7egio interna 7egio intermediria 7egio eAterna

    4asos

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu 9J

    clulas de paredes espessas, de composio compleAa, que est locali1ado dentro doPholene

    respons$el pelo transporte de gua e minerais+

    #s fibras so formadas por clulas mortas (Sclerenchyma) de grande comprimento e

    de paredes constitudas principalmente por celulose+ @las so respons$eis pelas propriedades

    mecnicas da planta+ # Kabela -+< apresenta algumas propriedades mecnicas dos elementos

    descritos acima+

    Tabela 2.1= Hropriedades mecnicas dos constituintes do bambu+

    MaterialMdulo deelasticidade

    longitudinal (GPa)

    Resistncia ! tra"#olongitudinal (MPa)

    Coe$iciente dePoisson

    ibra 9L,0 DD-,0 0,-D4asos 0,0 0,0 :

    Parenchyma -,0 -0,0 0,9Fonte> /anssen (

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu D0

    8s ri1omas so caules subterrneos, dotados de ns e entrens com folas redu1idas a

    escamas, que crescem, reprodu1em:se e distanciam:se do bambu permitindo a propagao de

    no$o territrio+ #nualmente no$os colmos crescem dos ri1omas para formar os constituintes

    areos das plantas+ Oe acordo com a configurao e bito de ramificao do ri1oma, os

    bambus podem ser classificados em trBs grupos principais>

    a) Leptomorfos ou #lastrantes (monopodiais)> so resistentes ao frio e originrios da

    "ina+ #presentam ri1omas alongados e finos, com os entrens longos e espaados+

    8s colmos so mais espessos que o ri1oma+ #lgumas $e1es a ponta do ri1oma pode se

    tornar um no$o colmo+ "rescem lateral e radialmente, alastrando:se linearmente uns

    dos outros+ Hor isso, os ri1omas desse tipo so demasiadamente in$asores, o que gera

    cuidados especiais em seu culti$o+ .o locali1ados geralmente nas espcies de climas

    temperados, como no gBneroPhyllostachys(igura -+F);

    Figura 2.&= 7i1oma caracterstico do grupo alastrante+

    onte> "astro e .il$a (-00F)+

    b) Paquimorfos ou Korcentes (simpodiais)> com forma de bulbos, possuem entrens

    compactos e muito curtos+ 8s ri1omas so compostos de gemas laterais que resultam

    em no$os ri1omas+ 5uitas destas gemas se mantBm inati$as permanentemente ou

    temporariamente+ #penas a gema apical do ri1oma pode dar origem ao um no$o

    colmo; tal processo contnuo, de forma que os ri1omas se desen$ol$em formando

    uma touceira densa e concBntrica+ "rescem lateral e radialmente+ Hodem ter gargantas

    curtas, mdias ou longas+ @ste tipo de ri1oma encontrado em espcies tropicais,como as do gBneroBambusa, 2uadua eDendrocalamus(igura -+P);

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu D Dendrocalamus *i*anteus, Phy

    stachys bambusoides (Mata,e), Guadua a

    Figura 2.= 7egio interna do bambu+

    onte> .nce1 "ru1 (-00-)+

    Figura 2.= .equBncia do colmo de bambu+

    onte> OunMelberg ( 2a$ami, 7odrigues e HaciorniM (-009)+

    D9

    lostachys heterocycla

    n*ustifolia e Guadua

    a altura+

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

    46/236

    Captulo 2= O Material Bambu DD

    Figura 2.11= #umento do comprimento entrenodal da parte basal para parte intermediria do colmo+

    onte> #utor (-0

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu DF

    Oa mesma forma que as folas, os colmos tBm a capacidade de reali1ar a fotossntese,

    contudo esta no sua funo principal (que a de conferir sustentao a planta por meio das

    fibras componentes da seo trans$ersal do colmo)+

    .egundo "astro e .il$a (-00F), sob o aspecto agron*mico, o colmo a parte mais

    importante do bambu em relao ' demanda> na construo ci$il, na fabricao de di$ersos

    utenslios (papel, tecido, m$eis) e em outras aplicaes+ Hortanto, a partir das caractersticas

    requeridas do colmo, se escole a espcie a ser culti$ada para fins comerciais+ Hor eAemplo,

    bambus utili1ados na construo ci$il de$em ser retilneos, possuir maior dimetro e baiAo

    teor de amido, mas se a finalidade for ' produo de lcool, de$er:se:ia escoler bambus com

    maior concentrao de amido em seus colmos+ #ssim, o conecimento adequado do colmo

    fornece subsdio para seleo e utili1ao adequada dos bambus+

    2.2 COMPOSIO QUMICA

    8 bambu um compsito polimrico, anisotrpico, com diferentes propriedadesmecnicas em diferentes direes e no omogBneo, no tendo a mesmacomposio, estrutura ou caractersticas em todo seu $olume+ # principal fonte de

    propriedades mecnicas do bambu a celulose+ Na molcula de celulose sodefinidos trBs planos mutuamente ortogonais+ @stas molculas so mantidas untasno primeiro plano por fortes ligaes de idrogBnio, no segundo plano por fracasligaes de 4an Oer Vaals e no terceiro por fortes ligaes co$alentes+ (.GN"3@S"7TS, -00-, p+9F:9P)+

    .egundo !iese (

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu DP

    2.3 PROPRIEDADES FSICAS

    !"-"# MASSA %SP%+.&A

    # massa especfica uma propriedade fsica que influencia nas propriedades

    mecnicas do bambu sendo essa afetada pela idade, posio da amostra no colmo, condies

    de crescimento (fatores climticos, tipo de solo, posio geogrfica), teor de umidade e

    espcie de bambu+

    .egundo !ee, Wuesong e HerrI (

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

    49/236

    Captulo 2= O Material Bambu DL

    passa de uma clula para outra at atingir a superfcie eAterna da madeira+ / a guade adeso ou igroscpica locali1ada no interior das paredes celulares+ @ste tipo degua mantm:se unida 's microfibrilas das paredes das clulas em estado de $apor+# retirada deste tipo de gua mais difcil e o processo geralmente mais lentosendo necessria a utili1ao de energia neste processo+ Zuando o bambu perde

    umidade primeiramente e$aporada toda a gua li$re e depois a gua decristali1ao+ @sta transio camada de ponto de saturao das fibras (H.)+(@7NO.@N, -00C, p+-L)+

    2arbino, 2onal$es e Hereira (-00-) reali1aram eAperimentos para a$aliar o teor de

    umidade, utili1ando a espcie Dendrocalamus *i*anteus, $erificando que quanto ' idade do

    colmo, o teor de umidade das amostras apresentou pequena $ariao> entre CLE e JCE para

    amostras sem n e entre PPE a LFE para amostras com n+ .endo o teor de umidade sempre

    menor para as amostras com n, em todas as idades de colmo in$estigadas+

    !"-"- %S(AB&L&DAD% D&M%'S&O'AL

    # determinao do grau de estabilidade dimensional do bambu reali1ada por meio de

    suas propriedades de retrao e incamento+ Hara "olla (-0

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu

    suposio geral di1er que

    mAima resistBncia mecni

    Har

    mecseusocora se

    #lm disso, sendo

    possui propriedades mecn

    (igura -+

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    Captulo 2= O Material Bambu DJ

    utili1ado+ # tenso mdia de ruptura ' trao foi de -LL,

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

    52/236

    Captulo 2= O Material Bambu F0

    2a$ami e 5arino (-00F) determinaram as resistBncias ' trao, compresso e

    cisalamento interlaminar das partes basais, centrais e superiores (topo) do bambu Guadua

    an*ustifolia+ Hara cada parte acima citada, foram ensaiados trBs corpos de pro$a sem n e trBs

    com n+ 8bser$ou:se que o bambu atinge uma resistBncia mdia ' trao de CP,JP 5Ha+ No

    geral, a parte central apresenta maior resistBncia> JF,C0 5Ha no corpo de pro$a sem n e

    C-,P- 5Ha no corpo de pro$a com n+ # regio do topo, sem n, apresentou maior $alor da

    resistBncia ' trao,

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu F Bambusa, Dendrocalamus e

    Phyllostachys+

    Hara uso em edificaes geralmente utili1am:se bambus resistentes de mdio ' grande

    porte podendo:se citar oPhyllostachys sp", Guadua sp",B" tuldoidese D" *i*anteus+ @Aistem

    inQmeras espcies de bambu que apresentam $ariaes em relao> ' altura, ao dimetro, '

    espessura das paredes dos colmos e ao espaamento internodal+ Kais caractersticas

    influenciam o comportamento mecnico do bambu, de$endo ser obser$adas ao empreg:lo

    como material de construo+

    .egundo Nascimento ( a

    primeira de crescimento at F metros de altura, quando o colmo pode cegar a crescer

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu FD

    2.6 TRATAMENTO PRESERATIO DOS COLMOS

    #ssim como a madeira, o bambu sofre ataque de elementos fsicos, qumicos e

    biolgicos, que o deterioram+ Oe$ido ao seu ele$ado teor de aQcares, idratos de carbono,

    resinas e amido, o bambu deteriorado por insetos, bactrias e fungos+ # parte das clulas

    denominadas parBnquimas possui como fonte de reser$a, polmeros de amido que indicam a

    intensidade do ataque sob planta pelo inseto popularmente conecido como carunco, a broca

    do bambu (igura -+

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu FF

    8s produtos qumicos preser$ati$os de$em combater os organismos Ailfagos sem

    apresentar toAidade ao omem e aos animais+ No tratamento qumico, os produtos utili1ados

    de$em penetrar profundamente no material a ser tratado, no de$endo e$aporar e nem serem

    eliminados pelas guas plu$iais ou pela umidade do solo (liAi$iao)+ 8s tratamentos

    qumicos so subdi$ididos em> oleosos, oleossolQ$eis, idrossolQ$eis, imerso em soluo de

    sais idrossolQ$eis e substituio de sei$a por sais idrossolQ$eis (H@7@67#; @7#!O8,

    -00C)+

    2.! UTILI"AO E APLICA#ES

    # cultura de aplicao do bambu sempre este$e presente na $ida diria do omemprimiti$o de todos os continentes eAcetuando:se a @uropa que no apresenta$a o bambu na

    forma nati$a+

    8 uso do bambu no oriente remonta quase cinco mil anos e mais dequinentos anos na #mrica do .ul+ Na cultura cinesa, o bambu smbolo deamabilidade, modstia e serenidade, no 4ietn tido como um irmo, e na \ndiacomo ouro $erde+ Nos tempos mais remotos o bambu era empregado na fabricaode arcos e flecas, abitaes, utenslios domsticos, embarcaes e outros+ 5aistarde o bambu foi matria prima na construo da primeira lmpada, a$io ebicicleta+ Nos dias atuais os colmos e folas do bambu so largamente empregados

    na produo de papel, desinfetantes, baterias, tecidos, cer$eas e outra centena deusos+ ("#.K78 @ .6!4#, -00F, p+

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

    58/236

    Captulo 2= O Material Bambu FP

    8liento

    5uitas so as espcies de bambus que podem ser utili1adas como alimento para o ser

    umano+ No entanto, no rasil, as espcies mais utili1adas para este fim pertencem aos

    gBneros Phyllostachyse Dendrocalamus, cua brotao no @stado de .o Haulo ocorre entre

    setembro:no$embro e aneiro:maro, respecti$amente+ 8 processo de produo de brotos de

    bambu para alimentao (igura -+ Hereira e eraldo (-00C)+

    8uento de 4gua de nascentes

    @sta aplicao de$ida a capacidade de reteno das ra1es ou ri1omas das espcies de

    bambu+

    Cerca ,i,a

    ormada por touceiras, que delimitam formal e $isualmente a propriedade rural+

    Cercas

    .o de grande $alia em propriedades rurais, sendo fabricadas a partir de astes, das

    espcies nati$as, tendo a funo de delimitar o territrio do agricultor+

    Cestos e esteiras

    "onfeccionados pelo trabalo artesanal, sendo o beneficiamento do material reali1ado

    atra$s do manuseio de espcies dispon$eis, como por eAemplo> Bambusa tuldoides,

    PhyllostachyseBambusa 5ul*aris+

    Cobate ! eros#o

    "om o plantio em encostas ngremes que apresentam solos suscet$eis a eroso, sendo

    culti$adas espcies de grande crescimento+

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

    59/236

    Captulo 2= O Material Bambu FL

    9renage de terrenos

    "om a construo de sistemas de redes de drenagem de gua dur$eis e de fcil

    manuteno+

    :barca";es

    abricadas em feiAes de astes, utili1ando a capacidade de flutuao e sustentao na

    gua, conferida pelos $a1ios presentes em todas as espcies, principalmente as de grandes

    dimenses+

    :ncanaentos

    Hara os mais di$ersos fins+ #lmeida Neto (

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu FC

    quando comparados a m$eis fabricados a partir das mais nobres madeiras, as quais sentem os

    impactos do desmatamento+

    Figura 2.1= 5$eis de bambu+

    (a) 5esa de cabeceira (Phyllostachysni*ra)+ (b) 5esa e cadeiras (Phyllostachys aurea)+onte> Hereira e eraldo (-00C)+

    =b>etos de adornos

    @m uso na fabricao de biuterias e adereos por meio de trabalo manual+ @stes

    obetos que so feitos no rasil ainda no apresentam o n$el de qualidade das oias de bambu

    feitas no 8riente, de grande bele1a, utili1ando principalmente a espcie ephalostachys

    per*racile, no encontrada na #mrica+

    =rnaenta"#o e paisagiso.o utili1adas espcies cua touceira apresenta qualidades estticas apreciadas, como

    (hyrsostachys siamensis,Phyllostachys ni*raeBambusa *racilis6dentre outras+

    ?uebra ,entos

    Ttili1ando as touceiras ao natural, as quais formam uma barreira natural ao $ento+

    @aras de pesca

    "ua produo tal$e1 sea a mais abitual das ati$idades industriais que tem o bambu

    como matria prima no rasil, utili1andoPhyllostachyseBambusa tuldoides+

    :stradas

    8 uso do bambu 's margens de estradas eXou rodo$ias associa:se> ' substituio das

    barreiras de concreto ou metal $isando ' reteno e absoro dos impactos dos $eculos em

    situaes de acidentes; $isuali1ao e sinali1ao de cur$as; e paisagismo+ #s $antagens do

    bambu nesta circunstncia esto relacionadas com o menor custo de implantao e a

    recuperao de forma natural da barreira quando danificada, alm da maior absoro dos

    impactos em ocorrBncia de acidentes; proteo de taludes contra a eroso ou desli1amentos,

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu FJ

    pois o bambu possui ra1es fasciculadas e robustos ri1omas que conferem estruturao ao solo

    e$itando a sua desagregao+

    #s barreiras de bambu requerem manuteno peridica que de$er ser reali1ada

    cortando colmos $elos e podando as ramificaes baiAeiras com a finalidade de e$itar

    incBndios+ 4ale salientar, que no recomendada a utili1ao de bambus com ri1omas

    alastrantes nas laterais das rodo$ias de$ido a sua capacidade de se reprodu1ir, resultando em

    um potencial in$asor a estrada+

    Car,#o

    8 bambu como biomassa para a gerao de energia tem um grande potencial tantona forma de lena como para a produo de car$o+ 8 poder calorfico do car$o debambu no difere muito do eucalipto que a matria prima de referBncia para este

    fim+ 8 car$o de bambu apresenta uma grande $antagem em relao ao de qualqueroutra lenosa quando destinado ' produo de car$o ati$ado+ Kal $antagem di1respeito ao fato do car$o do bambu apresentar aproAimadamente o dobro da rea desuperfcie do car$o pro$eniente das outras matrias primas+ ("#.K78 @ .6!4#,-00F, p+

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu P0

    !"7"# )SOS DO BAMB) 'A O'S($)23O &8&L

    "omo aspecto principal deste estudo tem:se a aplicao do bambu como material de

    construo, pois ainda oe no rasil (diferentemente de outros pases como> "ol*mbia,

    "ina, \ndia, 6ndonsia dentre outros) uma resistBncia em relao ' utili1ao do bambu na

    construo ci$il deri$ada tal$e1 da falta de conecimento das eAcelentes propriedades deste

    material ou da ausBncia de cdigos normati$os brasileiros+ #ssim, as informaes que sero

    relatadas a seguir tBm por obeti$o eApor que o bambu constitui um material de construo

    amplamente utili1ado nas mais di$ersas obras de engenaria+

    ]^_ como componentes construti$os, as laes, $igas, pilares, trelias e tesouras debambu oferecem uma boa possibilidade para estrutura de edificaes como> casas,

    escolas, galpes, comrcios, entre outros+ Oe$ido ' sua ele$ada ra1oresistBnciaXpeso, componentes construti$os de bambu oferecem importantes$antagens para tais estruturas, que podem ser pr:fabricadas e aplicadas

    posteriormente ' obra+ (H@6W8K8, -00C, p+ PL)+

    .egundo .nce1 "ru1 (-00-), pesquisas cientficas isoladas $isando ' aplicao do

    bambu na engenaria datam de o

    5emorial da "ultura 6ndgena em "ampo 2rande:5., inaugurado em .etembro de

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu P 5anes (-00C), fotos de 7icardo Nunes+

    Na regio do aiAo .ul baiano di$ersos empreendimentos que utili1am o bambu

    como matria prima na construo das estruturas das casas+ 8 piso, esquadrias e m$eis so

    fabricados com as sobras da obra (igura -+-D)+ "omentam:se a respeito das $antagens dessa

    planta quando comparada a madeira>

    %Hara construir uma casa grande, seria necessrio derrubar uma pequena florestacom

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    Captulo 2= O Material Bambu P9

    (c) Horta fabricada com sobras da obra+ (d) 5$el fabricado a partir do resduo de construo+

    onte> Hortal 2< (-0

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    Captulo 2= O Material Bambu PD

    cra$ao de pinos e a eAecuo de entales, tornando difcil o proeto de estruturas de maior

    porte que necessitem de emendas ou ligaes+

    8s laminados so produtos gerados a partir da composio de lminas coladas, que

    aps a cura da cola produ1em produtos com di$ersas funes na engenaria estrutural+ 8

    obeti$o de produ1ir o material compsito !" combinar materiais distintos para formar um

    no$o material com propriedades superiores aos componentes primrios+

    #s capas de bambu so formadas pelo bambu processado em lminas, lascas, ripas

    ou partculas de bambu (igura -+-P)+ # unio para formao das capas reali1ada por

    adesi$os que, em geral, so ' base de ureia formaldedo, ureia melamina formaldedo, fenol

    formaldedo, isocianato, cimentos e outros materiais+ # seguir sero relatadas informaes a

    respeito dos tipos de adesi$os+Figura 2.2'= #mostras de material empregado nos painis+

    (a) !minas+ (b) !ascas+ (c) 7ipas+ (d) Hartculas+

    onte> 5oi1s (-00L)+

    Oe acordo com Ziseng e .enAue-(-00< apud 586S. -00L), os painis de bambu

    so di$ididos conforme o material em>

    Kiras ou ripas de bambu (Strips);

    !ascas ou fatias finas de bambu (Sli5er);

    Hartculas (Particles)+

    Komando como base esta di$iso, classificam:se as capas de bambu processado em>

    Hainis de tiras> compensado de bambu, bambu laminado colado e piso demadeira e bambu;

    Hainis de lascas> compensados de bambu rasgado, placas de cortinas de

    bambu, placas de laminados, esteiras e cortinas de bambu;

    Hainis de partculas> painis de partculas;

    Hainis ou "apas compostas de bambu> piso composto de madeira e bambu,

    capa de lminas de bambu e ripas de madeira, assoalo de bambu composto

    -Z6.3@N2, S+; .3@NWT@, /+ -aboo -ased Panels in CAina+ orestrI Tni$ersitI, "ina> amboo@ngineering 7esearc "enter Naning+ -00

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu PF

    de madeira, capas de partculas de bambu reforado, bambu sobre capas de

    partculas, compensado de bambu foleado com lmina de madeira+

    Oesta forma, os painis de bambu esto classificados e di$ididos conforme o tamano

    e o formato do material manufaturado a partir do bambu+ Na literatura mundial so

    encontrados painis com diferentes definies para cada aplicao; assim, as denominaes

    tBm um aspecto mut$el a depender do pas de origem+ @ssas deri$aes do bambu,

    geralmente so produ1idas e comerciali1adas principalmente na "ina, \ndia, 4ietn, 5alsia,

    6ndonsia, Kaian e ilipinas+

    8s painis ou peas comumente encontrados nesses pases so os seguintes> capa de

    cortina de bambu (bamboo curtain board); capa de esteira de bambu (bamboo mat board);

    esteira de ambu (bamboo mat); bambu laminado colado (bamboo laminated *lued); bambulaminado colado contraplacado (bamboo laminated plybamboo); pisos de bambu (bamboo

    floor laminated board); capa de aglomerado de bambu (bamboo fiber board); capa de

    partculas de bambu (bamboo particle board)+ #lm desses, eAiste uma $asta $ariedade de

    painis comerciali1ados ou pesquisados nos pases destacados pre$iamente+

    "onforme 7i$ero (-009), pouco mais de $inte anos iniciou:se um processo de

    abertura poltica da "ina que resultou numa grande demanda por madeiras para utili1ao

    em obras ci$is+ "omo nos pases orientais, espcies de bambu de forma abundante, poisestes se desen$ol$em em grandes reas, iniciou:se um processo de incenti$o ' pesquisa com

    obeti$o de desen$ol$er painis utili1ando o bambu+

    8s painis mais utili1ados e fabricados so> lminas de bambu tranadas esobrepostas que, neste trabalo, so denominadas contraplacado, painis de

    partculas de bambu e painis com lminas de bambu serradas, aplainadas e coladaso laminado colado de bambu, mais conecido na "ina como !! (!aminatedamboo !umber)+ @sse material pode ser utili1ado na fabricao de painisdi$isrios, forros, pisos, molduras, esquadrias, m$eis e re$estimento+ (764@78,-009, p+

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu PP

    Figura 2.2= "asa de !"+

    (a) (b)

    onte> 5#K76# #5T N8 /#H8 (-00- apud 764@78, -009)+

    .egundo 5oi1s (-00L), apesar de seu dimetro redu1ido, em relao 's madeiras, o

    bambu pode alcanar padres de capas consider$eis em algumas aplicaes+ #ssim, as ripas

    ou tiras para peas laminadas so eAtradas (conforme a igura -+-C), sendo con$eniente a

    retirada de lminas mais eAternas a parede do colmo, pois estas apresentam maior resistBncia

    mecnica, de$ido ' maior concentrao de fibras nesta regio+

    Figura 2.2= Oetale da eAtrao das ripas+

    onte> arelli, Hereira e !andim (-00C)+

    !"9"# AD%S&8OS

    8s adesi$os so substncias que permitem unir diferentes partes ou materiais,

    introdu1indo no$as funes e propriedades que do ao conunto final um maior $alor

    agregado em relao aos seus componentes separados+

    8s adesi$os so substncias que permitem aderir (unir) seguramente diferentes partes

    ou materiais, mantendo $rios substratos de um mesmo material ou materiais diferentes

    95#K76# #5T N8 /#H8+ Re,ista cotents, KMio, /apo, n+

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu PL

    ligados segundo uma ligao superficial, introdu1indo no$as funes e propriedades ao

    conunto final, que apresenta um maior $alor agregado+ @stas propriedades, no intrnsecas '

    substncia, desen$ol$em:se durante o perodo de cura do adesi$o, que ocorre em

    determinadas condies, enquanto o mesmo interage com a superfcie do aderente+

    # adeso um dos fen*menos mais importantes para a compreenso da formao daligao adesi$a, podendo ser por atrao e qumica+ # adeso por atrao pode serentendida como sendo a interao entre duas superfcies causada por um fortecampo de foras atrati$as pro$enientes dos constituintes de cada superfcie+ #adeso qumica se processa atra$s de ligaes camadas primrias (i*nicas,co$alentes, coordenadas e metlicas) e atra$s de foras secundriasintermoleculares+ 8s aderentes so os materiais slidos ligados ao adesi$o+ Hodemser camados tambm de substratos+ (764@78, -009, p+ consiste nas diferenas entre as propriedades fsico:mecnicas ao

    longo dos trBs eiAos principais do colmo de bambu, sendo necessria a

    considerao da anisotropia, no proeto das ligaes;

    Keor de umidade da madeira e do bambu> controla o bom desempeno dos

    adesi$os, necessitando ser acompanado e controlado rigorosamente, conforme

    as caractersticas de cada adesi$o+ # durabilidade das ligaes adesi$as

    afetada pelas mudanas no teor de umidade, pois em peas laminadas coladas a

    $ariao dimensional pela absoro de gua gera um gradiente de tenses entre

    lminas, resultando no descolamento destas;

    7esistBncia a esforos estticos e dinmicos;

    Oistribuio dos ns (no caso do bambu);

    Nature1a da superfcie a ser colada> rugosidade, teAtura, capacidade de

    absoro, etc+

  • 7/23/2019 Dissertaao Douglas de Lima

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    Captulo 2= O Material Bambu PC

    Hortanto, o apro$eitamento dos resduos de processamento, a minimi1ao dos

    defeitos tcnicos e a $alori1ao das propriedades como resistBncia e aparBncia esttica da

    superfcie so importantes qualidades conferidas 's madeiras e aos bambus nos laminados

    colados+

    8desi,os poliuretanos

    .egundo 7i$ero (-009), de$ido ' grande $ariedade de materiais que se pode obter a

    partir da tecnologia de poliuretanos, o ramo dos adesi$os na rea de polmeros foi o que mais

    se desen$ol$eu nas Qltimas dcadas+ #lm das espumas rgidas e fleA$eis, a partir da dcada

    de P0 cresceu tambm a produo de outros tipos de poliuretanos, como elast*meros, tintas,

    adesi$os, etc+

    8s adesi$os ' base de poliuretanos apresentam uma gama de aplicaes que deri$am

    da baiAa $iscosidade e da alta polaridade de seus materiais formadores, que possibilitam>

    acilidade de cura e polimeri1ao ' temperatura ambiente;

    #lta fora de coeso da prpria poliuretana;

    8 polmero final tem estrutura e polaridade $ari$eis, permitindo muitas

    oportunidades de ligao com o substrato+

    8desi,os ! base de resina resorcinolB$oraldedo e ureiaB$oraldedo

    .egundo 7i$ero (-009), o adesi$o ' base de resina resorcinol:formaldedo, em soluo

    de gua e lcool, recomendado para colagens resistentes ' gua, sol$entes orgnicos,

    fungos, intemperismo, etc+ @ste adesi$o apresenta dois componentes> a resina

    ("#."8H3@N 7., lquido de cor marrom a$ermelada) e o endurecedor (Hreparado

    @ndurecedor 5, p bege)+ 8s dois componentes, depois de misturados, resultam numa

    %cola& de alto desempeno+ pouco $iscoso e apresenta uma resistBncia ra1o$el na ausBncia

    de presso de$ido ' sua maior fluide1 entre os poros do aderente+

    8 adesi$o ' base de ureia:formaldedo uma resina sinttica aquosa, indicada para

    colagem de madeiras em geral> folaes, capas duras e fabricao de compensados+ 5as

    no resiste ' umidade eAcessi$a, diferentemente do resorcinol:formaldedo+

    8desi,os ! base de Poliacetato de @inila (P@8)

    "onsiste em um adesi$o de emulso aquosa $inlico ("#."87@S), indicado para

    colagens de artefatos de madeira, laminados plsticos (frmica, por eAemplo), papel, papelo,

    cartucos (no en$erni1ados), sacos de papel e materiais porosos em geral, de$endo ser

    utili1ado pelos processos con$encionais de colagem (prensagem a frio e a quente)+ #presenta

    $antagem em relao a outros adesi$os, no que se refere a no apresentar caractersticas

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    Captulo 2= O Material Bambu PJ

    tAicas (com relao ' manipulao ou inalao), alm do seu baiAo custo+ #s superfcies a

    serem coladas de$em apresentar teor de umidade entre C e

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    Captulo 2= O Material Bambu L0

    (g) "orte das lminas no padro final+ () "olocao dos encaiAes das lminas+

    (i) !iAamento+() #cabamento da superfcie com aplicao de 9

    (trBs) demos de $erni1+

    (M) 6nspeo das lminas prontas (controle dequalidade)+

    (l) @mpacotamento e arma1enamento das lminaspara fornecimento ao mercado consumidor+

    onte> .@N#6 (-00F)+

    !"9"- P$OP$&%DAD%S M%:'&AS DO BL

    2onal$es, Hereira e 2onal$es (-000) reali1aram ensaios de caracteri1ao mecnica

    para peas em !" da espcieDendrocalamus *i*anteuscom no mnimo 9 anos de idade,

    seguindo as indicaes da #NK N7 L

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    Captulo 2= O Material Bambu

    resistBncia menor se com

    foram o adespec e o H4#+

    Figur

    Tabel

    :nsaio

    "ompresso

    leAo

    5dulo de elasticidade nafleAo esttica

    "isalamento radial (reacisalada> C,0 A 9

    Tm incon$eniente

    obtidas pelos $rios autor

    dos ensaios, pois cada p

    comparao entre os result

    !"9"/ APL&A2;%S DAS

    .egundo "ardoso

    laminados de bambu surgi

    arada 's lminas eAternas (igura -+90)+

    a Kabela -+P esto apresentados os resultad

    a 2.30= @squema de retirada das lminas de bambu+

    onte> Nogueira (-00C)+

    a 2.'="aractersticas mecnicas dos painis em !"+

    9iens;es (c) 8desi,oPosi

    l

    C,0 A

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    Captulo 2= O Material Bambu L9

    srie de mquinas prprias para o seu processamento+ Na igura -+9< so apresentados

    eAemplos de produtos utili1ados com !"+

    Figura 2.31= Hrodutos fabricados em !"+

    (a) "aiAa em !"+ (b)Hiso de !"+

    (c) "adeira em !"+ (d) Oi$ de !"+onte> Hereira e eraldo (-00C)+

    Hara "astro e .il$a (-00F), o uso do bambu laminado colado, por ser um materialtotalmente padroni1ado em relao ao bambu in natura (rolio), proporciona maior

    fleAibilidade na produo de m$eis di$ersos+ @stes m$eis podem sem restries, de$ido '

    resistBncia e aos seus aspectos estticos, atuar no mercado dos m$eis untamente e em

    substituio a madeira serrada, pro$eniente de r$ores conferas e frondosas+ #tualmente,

    eAistem di$ersossitesda rede mundial de computadores, onde se pode encontrar uma grande

    quantidade de ofertas destes m$eis a partir dos termos %bamboo furniture& ou %bamboo

    floorin*&+ Hortanto, o laminado de bambu produ1ido e eAportado em grande escala por$rios pases na Gsia+

    oga, ittencour e 2onal$es (-00-) reali1aram um estudo para comparar a

    resistBncia ' abraso (desgaste) de laminados de ipB, peroba rosa, maaranduba e bambu

    Dendrocalamus *i*anteus+ No trabalo supracitado foi concludo que o laminado de bambu

    te$e uma resistBncia ' abraso semelante ou superior aos demais laminados das outras

    espcies de madeira+

    3idalgo !pe1 (-009) estudou o uso das ripas para fabricao de trelias de ban1osparalelos do tipo

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    Captulo 2= O Material Bambu LD

    para coberturas le$es, como as telas onduladas+ @sse sistema construti$o oferece muitas

    possibilidades de uso, pois le$e, barato e de fcil montagem+ #s trelias foram $erificadas,

    eAperimentalmente, utili1ando duas trelias colocadas lado a lado+ @stas suportaram o peso de

    dois omens adultos ( 3idalgo !pe1 (-009)+

    No rasil, o 6nstituto do ambu construiu em /u$enpolis:#! uma casa popular,

    proetada por .artori e "ardoso /r+, por meio da composio de paredes de baareque oco e

    trelias de bambu ripado (igura -+99)+

    Figura 2.33= Krelias de telado fabricadas com ripas de bambu+

    onte> HeiAoto (-00C)+

    HeiAoto (-00C) reali1ou uma pesquisa onde busca$a fa1er uma abordagem das

    possibilidades estruturais dos laminados colados de bambu da espcie Dendrocalamus

    *i*anteus+ Hrop*s um sistema construti$o, que atra$s da pr:fabricao de componentes

    modulares, pretendia impulsionar o uso do bambu, enfocando a simplificao dos processos

    construti$os e a reduo do impacto ambiental causado pelos con$encionais mtodos de

    construo+

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    Captulo 2= O Material Bambu

    .egundo a autora a

    material na indQstria da co

    com perfis comerciais, co

    apresentar uma linearidade

    o seu uso em solues reti

    do bambu reside na dific

    bambus com dimetros d

    tornando:as pouco eficient

    @m$antum

    prot

    Na igura -+9D

    confeccionada em !", qu

    Na igura -+9F perc

    (a) !ocal de ruptur

    #s trelias de forHortanto, no seriam neces

    cima referida, pode:se atribuir a pouca utili

    nstruo ci$il ' impossibilidade da confec

    mo $igas e pilares de sees trans$ersais

    em seus colmos, ou sea, com sees irregul

    lneas torna:se difcil+ 8utro problema com

    ldade em austar os encaiAes das coneA

    iferentes, as ligaes no se austam, difi

    s+

    comparao ao bambu em estado natural, os laminaagens do apro$eitamento de peas de pequena dime

    aterial mais omogBneo onde os defeitos podem seberncias pro$ocadas pela presena de ns+ (H@6W8

    mostrado o esquema de carregamento d

    e fora ensaiada por HeiAoto (-00C)+

    Figura 2.3%= .istema de carregamento+

    onte> HeiAoto (-00C)+

    ebe:se o modo de ruptura da trelia proposta

    Figura 2.3&= 5odo de ruptura da trelia+

    da pea+ (b) #fastamento naonte> HeiAoto (-00C)+

    a geral apresentam menor resistBncia emsrios que as barras da trelia apresentasse

    LF

    ao do bambu como

    o de peas estruturais

    retangulares+ Hor no

    ares em toda estrutura,

    o formato dos colmos

    s entre as peas+ @m

    cultando as unies e

    dos colados apresentam asso, alm de constiturem

    r remo$idos untos com as8, -00C, p+ J-)+

    trelia tipo

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    Captulo 2= O Material Bambu LP

    ele$ada, le$ando em considerao que os mAimos esforos de trao e compresso foram em

    mdulo da ordem de

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    Este captulo tem p

    como trelias planas tipo

    Bambu Laminado Colado

    planas aplicadas em cobert

    de contedos normativos,

    das propriedades fsicome

    de dimensionamento$

    3.1 ESTRUTURAS PARA

    % conceito de treli

    diferenas b"sicas referem

    material$ *or exemplo, cita

    a primeira & sensivelme

    inevit"veis numa trelia;

    liga#es atrav&s de encaixe

    Em tel+ados & co

    mostrase um exemplo de

    cobertura de uma casa$

    Figura 3.1- Es(ue

    CCOONNCCEEIITTOOSSEESSTTRRUUTTUURRAAIISSEEEESSTTRRUUTTUURRA

    or objetivo expor os conceitos referentes ao

    owee vigas de seo transversal retangular

    .BLC/$ *ara tal, tratase dos aspectos co

    ras; vigas laminadas coladas de seo trans

    o projeto de estruturas de madeira e de ba

    c!nicas, estados limites, c"lculo de a#es e

    COBERTAS: TRELIAS PLANAS

    a de madeira & id'ntico ao de trelias de

    se 1 concepo estrutural, devido 1s propr

    se a diferenciada resist'ncia mec!nica 1 tra

    te maior$ )pesar desta vantagem, as ba

    odavia, as barras comprimidas so favor"

    s ou sambladuras .2E34)L5%, 6778/$

    um a denominao tesoura ao inv&s de

    el+ado com alguns elementos tpicos (ue co

    a dos elementos constituintes de tel+ado e da estrutur

    9onte0 Ballarin .677:/$

    RROOJJEETTOODDEE

    projeto de estruturas,

    fabricadas a partir de

    ncernentes a0 trelias

    ersal retangular; al&m

    bu para determinao

    resist'ncias e crit&rios

    (ual(uer material$ )s

    edades especficas do

    o e compresso, pois

    ras comprimidas so

    veis para se executar

    trelia$ a 9igura 8$

    mp#em a estrutura e a

    a de uma casa$

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura :7

    conjunto formado por teras e tesouras, transferindo a ao vento, o (ual atua de forma

    esconsa a edificao, para as tesouras e ao contraventamento vertical$

    Figura 3.3- Elementos de um tel+ado de duas "guas$

    9onte0 oliterno .677/$

    @ratandose especificamente das tesouras, demonstrase na 9igura 8$G os detal+es das

    liga#es, em uma tesoura, (ue so por ental+e em peas comprimidas .ban=o superior e

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    diagonal/ utili=ando paraf

    com o ban=o inferior utili=

    Figur

    )dicionalmente, na

    liga#es segundo a )B@

    3.1.3 GE!ETRIA DA ES

    Dnicialmente em u

    barras (ue comp#em os ele

    influenciar" de forma sig

    necess"rio con+ecer as ca

    ais e Projeto de Estrutura

    sos com fun#es construtivos; e a ligao d

    ndo talas met"licas parafusadas$

    3.4- 5etal+e das liga#es em tesouras de cobertura$

    9onte0 *feil e *feil .6778/$

    9igura 8$I mostrase o arranjo de uma tre

    BH

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura :6

    em planta e condi#es de utili=ao, pois, geralmente por (uest#es ar(uitet?nicas, a estrutura

    de uma cobertura ter" conformao diferenada$ o entanto, especialmente no caso de

    coberturas industriais ou de arma=enamento, temse liberdade de escol+a, sendo a cargo do

    engen+eiro projetista a definio do contorno e da distribuio de barras$ 5esta forma, o

    engen+eiro dever" desenvolver um projeto (ue bus(ue uma concepo estrutural mais

    econ?mica, segura e eficiente$ )ssim, a definio das formas depender" da experi'ncia do

    projetista$ Em funo de tais caractersticas definese o tipo de estrutura a ser utili=ada0

    tesoura com duas "guas, tipos#ed, arco$

    ) partir da escol+a do tipo de estrutura iniciase a definio das posi#es das barras e

    definese o contorno da estrutura, adotandose uma relao entre alturaJvo$ %

    desenvolvimento do projeto deve ser algo iterativo, ou seja, mut"vel em funo das novasdimens#es calculadas no projeto$

    %utra (uesto consiste na exatido da posio das barras (ue comp#em a estrutura$

    @odo o c"lculo & reali=ado considerando os eixos da estrutura, negligenciandose as

    dimens#es reais das peas .altura e largura/, uma ve= (ue o c"lculo leva em considerao

    estruturas reticuladas .trelias/$ Ento, & indispens"vel ter con+ecimento exato da posio real

    de todos os elementos componentes da estrutura, pois ao consideraremse as dimens#es das

    peas encontrase o ponto exato de aplicao das cargas$ %s desvios dos pontos reais deaplicao das cargas devem ser levados em considerao nos c"lculos$

    3.1.$ C%LC"L! D! CARREGAENT! E D! DESL!CAENT!

    Considerase (ue as cargas atuam sobre n>s superiores da estrutura$ )ssim, utili=ase o

    crit&rio da faixa de influ'ncia .9igura 8$K/ para se obter a carga atuante sobre cada n>$ ) faixa

    de influ'ncia & adotada tomandose a soma das duas metades das dist!ncias entre os dois n>sadjacentes$ 5esta forma, atuam em cada um destes n>s as cargas (ue agem na regio de

    influ'ncia0 madeira, tel+as, vento, contraventamentos, ferragens, peas especiais e

    sobrecargas$ Basta con+ecer todos os elementos envolvidos em cada faixa considerada$

    *ortanto, as cargas so consideradas concentradas sobre os n>s do ban=o superior

    .9igura 8$

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura :I

    *ara todas as estruturas deve ser calculado o deslocamento m"ximo .flec+a/, (ue pode

    ser reali=ado atrav&s do *rincpio dos @rabal+os irtuais .*@/$ *ara o caso de trelias, +"

    apenas energia de deformao devido aos esforos normais em cada uma das barras

    componentes$

    3.1.& ES'!R(!S E ESTR"T"RAS TRELI(ADAS

    ) escol+a do sistema treliado em coberturas para a construo em madeira & bastante

    comum, possivelmente, por causa da relativa facilidade com (ue formas usuais treliadas

    podem ser fabricadas e montadas com esse material$ )s trelias so estruturas de membros

    esbeltos conectados entre si em suas extremidades$ )dicionalmente, as trelias so estruturastpicas em (ue todos os elementos .barras/ so rotulados em suas extremidades .n>s/, al&m de

    terem as cargas concentradas aplicadas em seus n>s; de forma (ue, cada barra desenvolva

    unicamente fora axial .constante/, (ue podem ser de trao ou compresso$ @eoricamente, os

    momentos fletores nos elementos devem ser nulos, tal condio poderia ser alcanada pela

    introduo de articula#es sem atrito em todos os n>s$ a pr"tica, a maioria dos elementos

    possui liga#es (ue no se comportam como r>tulas e sim como liga#es semirrgidas$ o

    entanto, o valor dos momentos fletores nos elementos normalmente & baixo, sendocontrolados pela geometria da trelia e pelas t&cnicas de fabricao da mesma$

    )s trelias so interessantes por sua flexibilidade (uanto 1 forma e 1 disposio de

    barras, ou seja, conseguese conceber estruturas com distribuio de barras e contorno externo

    apropriados para minorar os esforos nas barras$ ) distribuio das barras e a conformao

    externa so ade(uadas 1s solicita#es provenientes do carregamento$

    )pesar de se ter elevado nmero de liga#es, as trelias apresentam uma mel+or

    distribuio de tens#es ao longo das barras$ Como prevalecem foras normais nas barras, astens#es so constantes ao longo de cada seo transversal e ao longo da barra$ *ortanto,

    aproveitase mel+or o material utili=ado, pois se elimina elementos com tens#es nulas ou

    baixas, a exceo de barras com foras nulas (ue so utili=adas para enrijecimento e para o

    caso de a#es vari"veis$ Em outros tipos de esforos, como momento fletor e esforo cortante,

    ocorre variao da intensidade destes ao longo da seo transversal dos elementos, desta

    forma, apenas parte da seo transversal, ou em diversos casos apenas um ponto, trabal+a na

    condio limite$

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    %s conectores de a

    serem ligadas .9igura 8$

    disso, em conjunto utili=a

    peas ligadas$

    Figur

    %s ental+es, tamb&

    esforos de compresso e

    separao entre as peas .9

    .a/ > de trelia de

    ) ligao por tarug

    de madeira dura ou met"li

    ais uma ve=, utili=amse

    3.1.+ TIP!S DE TRELI(A

    3.1.7.1 Tipo Howe

    Este & o tipo de tr

    barras recebem a numera

    mesmas na trelia$ 3egund

    ais e Projeto de Estrutura

    nel met"lico so encaixados em ran+uras e

    $ )presentam elevada efici'ncia na transmis

    e parafuso de cun+o construtivo, para impe

    a 3.11- 5etal+e de liga#es com conectores de anel$

    9onte0 *feil e *feil .6778/$

    m c+amados sambladuras, so liga#es (

    de cisal+amento$ @amb&m se utili=am par

    igura 8$6/$

    Figura 3.12- 5etal+es de liga#es por ental+e$

    cobertura$ .b/ Encora i

    9onte0 *feil e *feil .6778/$

    os .ou c+avetas/ so executadas por meio

    cas no interior dos ental+es, com a funo

    arafusos auxiliares para manuteno da pos

    lia mais comum e & empregado para ven

    o indicada na 9igura 8$8 de acordo co

    as indica#es da 9igura 8$8 temse0

    :rtico$

    3egundo 2esualdo .6778/, esses tipos de trelias no so ade(uados para vos

    superiores a 67 m$ )l&m da relao +JL ser aproximadamente JK$a 9igura 8$6K apresentamse tipos b"sicos desse tipo de trelias$

    Figura 3.2"- igas treliadas com disposi#es distintas de diagonais$

    9onte0 2esualdo .6778/$

    3.1.7. Ar(o, re!i-ao,

    3egundo 2esualdo .6778/, constituem estruturas mais leves$ )l&m disso, devido a

    apresentar variao da curvatura ao longo de toda extenso, so construtivamente mais

    complexas$ 3ua viabilidade econ?mica & para grandes vos, superiores a 67 m$

    Em estruturas desse tipo0 os esforos de compresso so predominantes; as flec+as soredu=idas; as dist!ncias entre arcos .vos das teras/ esto entre G,7 a K,7 m, a depender do

    vo livre do arco, de forma a mel+or aproveit"lo$

    )s condi#es de vinculao desse tipo de estrutura so reali=adas por dois apoios fixos

    tornando a estrutura +iperest"tica .com um grau de +iperestaticidade/ e produ=indo o efeito

    estrutural de arco$ 5e forma geral, esses apoios so sobre pilares$ @ais pilares ficam

    submetidos 1 flexocompresso, no entanto, o emprego de tirante met"lico +ori=ontal, ligando

    os dois apoios, redu= consideravelmente a solicitao +ori=ontal no pilar, resulta em umaefetiva reduo da flexocompresso do pilar$ o entanto, o uso do tirante met"lico, apesar de

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura I

    aliviar as solicita#es sobre o pilar, gera limitao da altura til sob o arco; al&m de, sob efeito

    de ao de vento, (ue causando inverso de esforos, o tirante passar a estar sob compresso,

    ficando sem funo estrutural$ a maioria dos casos, o alvio ocasionado pela suco da carga

    de vento & bastante pe(ueno, e as se#es transversais dimensionados para absorver as cargas

    de peso pr>prio, em geral, atendem as condi#es de segurana$

    a 9igura 8$6< so expostos alguns tipos de arcos com conforma#es distintas$ )

    curvatura desses arcos & executada por meio de trec+os retos, mudandose a inclinao destes

    nas liga#es$ )s liga#es so do tipo emenda .ban=os ligados de topo/, exigindo talas externas

    .9igura 8$6

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    estruturas de BLC devem

    sempre os procedimentos

    madeira, poderem ser diret

    5esta forma, resol

    procedimentos de an"lise

    especificidades do BLC$

    consultar0 a normativa

    Col?mbia; e o projeto N/a0

    diseo 4or e0 56todo de

    data de jul+o de 677, coor

    3.3 5I6AS DE SEO R

    as vigas de BL

    aplicados a vigas fabricad

    simples reta .ver classific

    .tenso normal/, do cisal

    deflexo .deslocamento traestrutural formado por sob

    coladas com adesivos, so

    .solidari=ada/, conforme 9i

    Figura 3.

    ) )B@ BH

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    formaldedo sob presso, e

    sistema$ )dicionalmente,

    paralela ou perpendicular a

    )s etapas de fab

    seguintes fases0

    secagem das

    preparo das

    execuo da

    colagem;

    acabamento

    ) secagem & reali=

    significativa do grau de u

    as l!minas (ue pode ocas

    entre l!minas$ % preparo

    ade(uadas$

    )s emendas pode

    emendas so dispostas

    )B@ BH

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura :

    )s l!minas emendas apresentam sua seo resistente redu=ida, em funo do tipo de

    juno utili=ada, conforme E($.8$8/0

    = .8$8/

    na (ual,& a "rea redu=ida da seo transversal da l!mina em an"lise;& a "rea efetivada l!mina sem a considerao da emenda; & o coeficiente de reduo, funo do tipo deemenda, com os seguintes valores0

    emendas dentadas .7inerjoints/0 = 0,!; emendas em cun+a .biseladas/ com inclinao de 070 = 0,"5; emendas de topo0 = 0,0$

    3egundo *feil e *feil .6778/, o tipo de adesivo e a t&cnica de colagem so

    fundamentais a durabilidade da pea laminada colada$ ) colagem & reali=ada sob presso

    vari"vel de 7,< a ,I *a, sendo o nvel de presso compatvel com a rigide= do material

    prensado$ ) (uantidade de cola utili=ada no processo & aproximadamente 6I7 g por metro

    (uadrado$

    %s produtos estruturais industriali=ados de laminados colados devem ser fabricados

    sob rigoroso controle de (ualidade, para garantir as caractersticas mec!nicas e de

    durabilidade$ 5evido 1 distribuio das l!minas na pea laminada colada, elementos

    estruturais fabricados sob este m&todo resultam mais +omog'neos (ue os feitos com madeira

    serrada, pois os n>s e defeitos so distribudos aleatoriamente ao longo da pea fabricada$ %s

    laminados colados permitem0 a execuo de peas de grandes dimens#es; o mel+or controle

    de umidade, a preveno de defeitos resultantes de secagem irregular; a seleo de l!minas

    em posi#es referentes ao nvel tenso; a construo de peas com eixo curvo, permitindo

    satisfa=er necessidades ar(uitet?nicas$ o entanto, a desvantagem desse sistema & o elevado

    preo, devido ao elaborado nvel tecnol>gico$

    3.3.1 'LE

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    cargas referese ao plano

    decorrentes da flexo se en

    Fi

    Com a aplicao d

    circular .9igura 8$86/, d

    perpendiculares 1s fibras l

    -ernou00i?Eu0er, v"lidas pa

    Figu

    )s deforma#es po

    outra, em torno de eixos nda viga so alongadas .tra

    ais e Projeto de Estrutura

    9 .9igura 8$8/ e sendo este um plano de

    contram nesse plano$

    ura 3.31- iga sob flexo pura e flexo simples$

    9onte0 @imos+enMo e 2ere .:8/$

    um momento fletor, o eixo da viga se c

    esta forma, as se#es transversais pe

    ngitudinais da viga, as (uais constituem as

    ra material el"stico linear ou no$

    a 3.32- 5eformao em uma viga sob flexo pura$

    9onte0 @imos+enMo e 2ere .:8/$

    r flexo giram as se#es transversais 5n e

    rmais ao plano>9$ )ssim, as fibras longitu ionadas/ e as fibras longitudinais do lado c

    simetria; as deflex#es

    rva segundo um arco

    rmanecem planas e

    +ip>teses das vigas de

    4@ uma em relao a

    inais do lado convexoncavo so encurtadas

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 77

    .comprimidas/$ Como uma parte da seo est" sob compresso e a outra sob trao, +" uma

    superfcie em (ue as fibras longitudinais no sofrem variao no comprimento, a (ual est"

    indicada pela lin+a tracejada ss na 9igura 8$86 e & denominada superfcie neutra$ 3ua

    interseo com o plano de (ual(uer seo transversal & denominado .a/ eixoJlin+a neutro .a/$

    *ela an"lise da 9igura 8$86 percebese (ue os planos das se#es transversais 5ne4@

    encontramse no ponto !, o (ual & o centro de curvatura do eixo longitudinal da viga, desta

    forma, escrevese a E($.8$G/0

    # =1$=%&%' .8$G/na (ual, #& a curvatura do eixo longitudinal da viga; $& o raio de curvatura; %&& o !nguloem radianos entre as das se#es da viga; %' & o comprimento do elemento entre as duasse#es, o (ual, na realidade, deveria ser um comprimento de arco .%/, mas pode seraproximado pelo comprimento reto .%'/, para o campo dos pe(uenos deslocamentos$

    5a 9igura 8$86 e utili=ando a E($.8$G/, o comprimento total da fibra a: & dado pela

    E($.8$I/0

    =($ + *)%& = 1 + *$ %' .8$I/na (ual,

    & o comprimento total da fibra a:$

    % comprimento original da fibra a:, antes da deformao, & %'$ )ssim, o alongamento.ou encurtamento/ da fibra & dado pela E($.8$K/0

    - = 1 + *$ %' . %' =*$ %' .8$K/)ssim, a deformao corresponde a E($.8$

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7

    Figura 3.33- 5istribuio da tenso normal em uma viga sob flexo$

    9onte0 @imos+enMo e 2ere .:8/$

    Como no +" fora axial normal aplicada na seo, a resultante devida 1 flexo deve

    ser nula conforme E($.8$/0

    % = #* % = 0 .8$/

    na (ual, %& um elemento infinitesimal de "rea da seo transversal da viga distante 9dalin+a neutra$5a E($.8$/, como a curvatura .#/ e o m>dulo de elasticidade ./ so constantes,

    resulta a E($.8$7/0

    * % = 0 .8$7/) partir da E($.8$7/ v'se (ue o momento est"tico de "rea .momento de primeira

    ordem/ em relao 1 lin+a neutra .eixo 8/ & nulo$ 5esta forma, a lin+a neutra passa pelocentroide da seo transversal da viga$ Como o eixo 9& um eixo de simetria, este tamb&m

    passa pelo centroide da seo transversal, assim, a interseo entre os eixos9e 8& o centro

    geom&trico da seo transversal e tais eixos so centrais de in&rcia$

    % momento aplicado & igual ao momento resultante em relao 1 lin+a neutra das

    foras infinitesimais %, logo, temse a E($.8$/0

    6 =

    * % = #*

    % = # *

    % = #7 .8$/

    na (ual, 7& o momento de in&rcia .momento de segunda ordem/ em relao ao eixo neutro,dado pela E($.8$6/0

    7 = *% .8$6/*odese reescrever a E($.8$/ conforme a E($.8$8/0

    # =1$= 67 .8$8/na (ual, a curvatura do eixo longitudinal da viga

    #& diretamente proporcional ao momento

    fletor e inversamente proporcional 1 parcela 7, a (ual & dita rigide= 1 flexo ou rigide=flexional$

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 78

    Figura 3.35- @ens#es de cisal+amento ao longo da altura de uma viga de seo transversal retangular$

    9onte0 @imos+enMo e 2ere .:8/$

    % e(uilbrio de foras na direo>no elemento4nn141& dado pela E($.8$I/0

    (6 +%6)*79/: % . 6*7 %9/: . 8;%' = 0 .8$I/na (ual, %6& o incremento de momento fletor entre duas se#es distantes entre si %'; 8& atenso de cisal+amento na face441; ;& a base da viga$

    @rabal+andose com a E($.8$I/ obt&mse a E($.8$K/0

    8 =%6%' 1;7 * % 9/: .8$K/3abese (ue das rela#es diferenciais entre os esforos de vigas temse a E($.8$

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7I

    cima .conforme o caso da 9igura 8$8K/$ )l&m disso, o momento fletor & dito positivo (uando

    traciona as fibras inferiores da viga e gera uma curvatura negativa, e & negativo (uando

    traciona as fibras superiores com curvatura positiva$ *ortanto, a E($.8$8/ tornase a

    E($.8$6/0

    # =1$= .67 .8$6/) partir da 9igura 8$8Kb considerase dois pontos com tangentes 51 e 52, distantes

    entre si ds$ Em cada um dos pontos das tangentes com a lin+a el"stica traamse normais (ue

    se interceptam no ponto %$ 3e a primeira tangente .51/ fa= um !ngulo B com o eixo >, a

    segunda tangente .52/ corresponde a um !ngulo B-dB, sendo dB o !ngulo entre as duas

    normais !51 e !52, ou seja, o !ngulo entre as duas se#es da viga$ Ento, definese aE($.8$66/0

    # =1$=%&% .8$66/na (ual, %& o comprimento infinitesimal da lin+a el"stica entre os pontos definidos entre astangentes 51e 52$

    )dmitindose o campo dos pe(uenos deslocamentos, (ue se en(uadra na maioria das

    aplica#es pr"ticas, as lin+as el"sticas so muito ac+atadas e o !ngulo B tem valores

    diminutos$ Ento, escrevemse as E(s$.8$68/0

    % H %' & H I & =%*%' .8$68/3ubstituindose os resultados das E(s$.8$68/ nas E(s$.8$66/ e .8$6/, obt&mse a

    E($.8$6G/0

    # =1$=%&%=%*%'= .67 .8$6G/)ssim, a E($.8$6G/ define a e(uao diferencial b"sica para a lin+a el"stica de uma

    viga, no caso das pe(uenas deforma#es e despre=andose a parcela de deforma#es referente

    ao esforo cortante$ @emse, por exemplo, (ue a parcela de deslocamento devido 1 fora

    cortante na regio central da viga da 9igura 8$8, onde ocorre flexo pura .esforo cortante

    nulo/, ser" nula$ )l&m disso, para vigas com alta relao /> J 10, o efeito das deforma#esangulares .proveniente da energia de deformao devido ao esforo cortante/ tornase

    despre=vel$

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7K

    3.# PROPRIEDADES $8SICO94ECNICAS CONSIDERADAS NO PROJETO

    )s madeiras, comumente utili=adas na construo civil, assim como o bambu,

    constituem um material natural no +omog'neo nem to pouco isotr>pico, (ue apresentam

    propriedades vari"veis desde as condi#es de crescimento .temperatura, umidade do solo,

    incid'ncia de c+uvas/ at& a utili=ao de partes distintas em uma mesma planta .posio da

    amostra em relao 1 altura da planta, o seu di!metro, maior ou menor incid'ncia de n>s/$ %

    )nexo B da )B@ BH

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7gicas, assim, na fase de

    extrao, estas se apresentam com teor de umidade elevado, impr>prio para utili=ao na

    construo civil$ )p>s o corte, entram em e(uilbrio +igrosc>pico com o meio ambiente,

    perdendo "gua at& a condio na (ual se mant'm apenas as mol&culas de "gua locali=adas no

    interior das paredes celulares$

    ) evaporao resulta na diminuio da densidade da madeira, o (ue redu= o custo de

    transporte$ )l&m disso, a pr&via secagem deve ser reali=ada por diversos motivos0 reduo da variao dimensional;

    mel+ores alternativas de acabamentos como tintas, verni=es e produtos

    ignfugos;

    menor incid'ncia do ata(ue de fungos;

    incremento das resist'ncias e da elasticidade$

    % teor de umidade, em porcentagem, corresponde 1 relao entre a massa de "gua

    contida na amostra e a sua massa seca, conforme E($.8$6

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 7:

    condi#es ambientais onde se estabelecero as estruturas, conforme as E(s$.8$6:/ e .8$6/$

    *ara valores de umidade acima de 67 e temperaturas entre 7 e K7 RC considerase

    insignificante a variao das propriedades mec!nicas$

    Ta'ela 3.1-Classes de 4midade$

    Classes (e

    mi(a(e

    mi(a(e

    relativa (o ar

    ar*+)

    mi(a(e (e

    e,uil'rio (o

    'am'u e,*+)

    P KI 66 KI W 4arP dulo de elasticidade, respectivamente, a umidadede 4$3.$.2 DENSIDADE

    ) densidade constitui uma das principais propriedades fsicas para o projeto de

    estruturas, pois a partir da (ual se calcula o peso pr>prio dos elementos estruturais$

    3.#.2.1 De%,iae /;,i(a

    Z definida pela ra=o entre a massa seca e o volume saturado, dada pela E($.8$87/0

    $E`[= [

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    3.#.2.2 De%,iae apare%

    Z definida pela ra=

    E($.8$8/0

    na (ual, $`b & a densidad6 de umidade, respectiv

    Z praticamente im

    densidade, devido a isso,

    temperado e frio, elaborou.9igura 8$8

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    na (ual, $] & a densidadeinstante do ensaio; e, Xc&

    na (ual, es .\/$

    BH dulo de elasticidade & determinado

    formao nos pontos de I7 e 7 da res

    8/, conforme E($.8$8I/0

    7

    , em porcentagem, no

    do pela E($.8$88/0

    .8$88/

    ade, respectivamente$

    o das fibras$ esta

    ntrapartida, na direo

    ra 8$8:/$ ) ruptura de

    do material ligante e

    deformao pl"stica/$

    lar 1s fibras$

    o paralela 1s fibras &

    o transversal (uadrada

    .8$8G/

    & a m"xima fora de

    da seo transversal

    s fibras determinase a

    a rigide= atrav&s do

    linear do diagrama

    ela inclinao da reta

    ist'ncia 1 compresso

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    na (ual,

    & o m>dulo d

    tens#es de compresso a

    especficas medidas no cor

    Figura 3.3&- 5iagrama tenso

    3.$.$ TRA(=! PARALEL

    3imilarmente 1 co

    direo paralela 1s fibras, j

    de resist'ncia, de tal for

    contribuio de resist'nci

    trao paralela 1s fibras se

    paredes$ *ara ambos os m

    valores de deformao es

    fr"gil$

    Fi

    .a/ paralela 1s

    ais e Projeto de Estrutura

    =eZ. ?ZeZ. ?Z elasticidade 1 compresso paralela 1s fibra

    7 e I7 da resist'ncia \; e, eZ e ? o de prova$

    x deformao especfica para determinao da rigide=fibras$

    9onte0 )B@ BH

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    3egundo a )B@

    pela m"xima tenso de tra

    transversal uniforme e co

    resistentes (ue o trec+o c

    E($.8$8K/0

    na (ual, \a & a resist'nciaplicada sobre o corpo de

    do corpo de prova$ ) parti

    a resist'ncia caracterstica

    *or meio do ensaio

    m>dulo de elasticidade

    tenso x deformao$ )ssi

    secante 1 curva tenso x de

    1s fibras .9igura 8$G/, con

    na (ual, a& o m>dulo dede trao a 7 e I7 da

    medidas no corpo de prova

    Figura 3.41- 5iagrama tens

    ais e Projeto de Estrutura

    BH dulo de elasticidade & determinado

    formao nos pontos de I7 e 7 da resis

    forme E($.8$8

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura 8

    3.$.& CISALHAENT! PARALEL! S 'I-RAS

    % cisal+amento pode se d" paralelo ou perpendicular 1s fibras$ % cisal+amento

    perpendicular 1s fibras apresenta elevada resist'ncia devido ao fato de cisal+ar em um planoresistido pela seo transversal das fibras$ A" o cisal+amento paralelo ocorre em um plano

    entre fibras resultando em uma resist'ncia consideravelmente menor .9igura 8$G6/$

    Figura 3.42- Es(uemas do comportamento ao cisal+amento$

    .a/ paralela 1s fibras$ .b/ perpendicular 1s fibras$9onte0 Hitter .7/

    3egundo a )B@ BH

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura G

    colagem do corpo de prova, em um plano paralelo 1s fibras$ ) partir dos valores de resist'ncia

    ao cisal+amento na l!mina de cola paralelo 1s fibras determinase a resist'ncia caracterstica

    pela E($.8$6I/$

    3.$.+ 'LEtese de o material ser el"stico, E($.8$G7/0\i=6Gj .8$G7/na (ual, \i& a resist'ncia 1 flexo; 6G& o m"ximo momento fletor aplicado ao corpo de

    prova; e, j & o m>dulo resistente el"stico da seo transversal do corpo de provaestabelecido pela E($.8$G/0

    j= 7>/2 .8$G/na (ual,

    7& o momento de in&rcia da seo transversal em relao ao eixo central de in&rcia

    perpendicular ao plano de cargas; e >& a altura da seo transversal da pea fletida$) partirdos valores de resist'ncia 1 flexo determinase a resist'ncia caracterstica pela E($.8$6I/$

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    Captulo 3- Conceitos Estrutur

    a realidade, confo

    limite de proporcionalidad

    carga . ] 6 ] 8 ] G/ a

    comprimida, resultando, p

    Figura 3.44- 5iagrama das te

    *or meio do ensai

    m>dulo de elasticidade

    carga x deslocamento no

    pontos de I7 e 7 da

    conforme E($.8$G6/0

    na (ual, i& o m>dulo d7 e I7 da carga m"xi

    no ponto m&dio do vo ref

    e ;& a base da seo transFigura 3.45-

    ais e Projeto de Estrutura

    rme se mostra na 9igura 8$GG, para tens#es

    o diagrama de tens#es & linear$ o entant

    s tens#es de compresso passam ao regi

    steriormente, em ruptura por trao como de

    s#es de trao e compresso em est"gios progressivo

    9onte0 *feil e *feil .6778/$

    de flexo de tr's pontos .um ativo e doi

    1 flexo, o (ual & extrado do trec+o

    eio do vo$ ) partir da inclinao da ret

    carga m"xima de ensaio .9igura 8$GI/ te

    i= Bdi,eZ. di,?ZkeZ. k?Z C l

    4;>le elasticidade 1 flexo; di,?Ze di,eZsoa de ensaio, respectivamente; k?Ze keZ

    rentes 1 7 e I7 da carga m"xima; & oersal do corpo de prova$

    iagrama carga x flec+a para determinao da rigide=

    9onte0 )B@ BH

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    Captulo 3- Conceitos Estruturais e Projeto de Estrutura K

    3.+ ESTADOS LI4ITES DAS ESTRUTURAS

    3o estados a partir dos (uais a estrutura apresenta condi#es inade(uadas 1s

    finalidades de construo$

    3.&.1 ESTAD!S LIIITES LTI!S EL"F

    3o estados (ue, ao ocorrerem, determinam a paralisao, no todo ou em parte, do uso

    da construo$ *odemse ter os seguintes casos0 perda de e(uilbrio, global ou parcial, para

    estrutura como corpo rgido; ruptura ou elevadas deforma#es pl"sticas dos materiais;

    transformao da estrutura em um sistema +ipost"tico; instabilidade por deformao$) segurana de uma estrutura em relao aos estados limites ltimos & obtida, al&m de

    condi#es construtivas a serem atendidas, basicamente pela obedi'ncia da E($.8$G8/0

    m V n .8$G8/na (ual, mrepresenta a tenso de solicitao em projeto e n& a resist'ncia de c"lculo domaterial$

    3.&.2 ESTAD!S LIIITES DE "TILIA(=! EL"tF

    3o estados (ue, devido a sua ocorr'ncia, repetio ou durao levam a m"s condi#es

    do uso normal da construo, ou (ue indi(uem o comprometimento da durabilidade da

    construo$ 4sualmente so considerados na an"lise, para situao de projeto0 deforma#es

    excessivas e vibra#es de amplitude excessiva$

    ) verificao da segurana, no (ue di= respeito aos estados limites de utili=ao, &

    atendida pela obedi'ncia da E($.8$GG/0

    m, oa V mp .8$GG/na (ual, m, oaso valore