djob1 geol.met.2015 (1).docx
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Índice1. Introdução.............................................................................................................................1
1.1.1 Objectivos do trabalho........................................................................................................2
Geral.........................................................................................................................................2
Específicos...............................................................................................................................2
1.1.2 Metodologia de Pesquisa.....................................................................................................2
2. Nesossilicatos.........................................................................................................................3
2.1.1 Definição........................................................................................................................3
2.1.2. Polimerização dos nesossilicatos.......................................................................................3
2.1.2 Grupo da Granada........................................................................................................4
2.1.3 Membros do grupo da granada................................................................................5
3 Grupo da granada.....................................................................................................................7
Granada..........................................................................................................................7
Piropo..............................................................................................................................7
4. Grupo do Zircão...................................................................................................................8
Zircão..............................................................................................................................8
5. Grupo da olivina.................................................................................................................10
Olivina...........................................................................................................................10
Forsterita.......................................................................................................................11
6. Grupo Al2SiO5.....................................................................................................................12
Sillimanita.....................................................................................................................12
Estaurolita -..................................................................................................................13
Topázio..........................................................................................................................14
Cianita...........................................................................................................................15
7. Grupo da Fenaquita...........................................................................................................16
Fenaquita..............................................................................................................................16
Willemita.......................................................................................................................16
8. Conclusão............................................................................................................................18
9. Bibliografia.........................................................................................................................19
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa da cadeira de geologia metalúrgica aborda a subclasse
dos nesossilicatos que é grupo da classe dos silicatos que constitui a classe de maior
importância, representando cerca de 25% dos minerais conhecidos e quase 40% dos
minerais comuns.
Este grupo é constituído por tetraedros não polimerizados, unidos por catiões
intersticiais que, de acordo com as suas dimensões e carga, coordenam o
empacotamento da matéria definindo o arranjo interno dos minerais e consequentemente
as formas externas (hábitos) dos minerais.
Esta subclasse é composta pelos grupos principais de minerais como que se destacam, o
grupo da fenaquita, olivina, granada, zircão e grupo dos polimorfos Al2SiO5. Não
obstante, esses grupos são constituídos por seus devidos minerais, o que o grupo tem em
vista apresenta-los de forma a aumentar os conhecimentos acerca dos principais
minerais integrantes nesta subclasse de silicatos.
1
1.1.1 Objectivos do trabalho
GeralO presente trabalho, tem como principal objectivo o estudo da subclasse dos
nesossilicatos.
Específicos Conhecer a importancia dos minerais integrantes na subclasse dos nesossilicatos;
Aumentar conhecimentos a cerca dos minerais;
Conhecer as propriedades dos minerais
1.1.2 Metodologia de PesquisaPara a elaboração do presente trabalho foi preciso recorrer à pesquisas da bibliografia
física, electrónica e fontes orais (conversa com amigos, colegas, tios e encarregados de
educação). A pesquisa da bibliografia física consistiu na consulta de documentação
impressa, nomeadamente livros, artigos e revistas técnicas.
2
2. Nesossilicatos
2.1.1 Definição
São silicatos com grupos de tetraedros SiO4 isolados e unidos entre si somente por
ligações iônicas, através de cátions intersticiais.
exemplos:(Mg,Fe)2(SiO4) = olivina Ca3Fe2(SiO4)3 = andradita
Zr(SiO4) = zircão Al2(SiO4)(F,OH)2= topázio.
2.1.2. Polimerização dos nesossilicatos
Em geral, os silicatos, são subclassificados em grupos baseados no grau de
polimerização do tetraedro, tal como nos nesossilicatos. Embora, o compartilhamento
de electrões esteja presente na ligação Si-O, a energia de ligação total do Si+4 é
distribuída igualmente entre 4 oxigénios vizinhos mais próximos. Por conseguinte, a
forca de qualquer ligação simples Si-O é igual a metade da energia de ligação total
disponível do ião oxigénio. Cada O-2 tem, portanto, a capacidade potencial de se ligar
com outro iao silício e entrar em outro grupo tetraédrico, unindo, assim, os grupos
tetraédricos através dos oxigénios compartilhados (tipo “ponte”). Estas ligações de
tetraédricos são frequentemente chamadas de polimerização, e a capacidade de
polimerização é tem sido muita das vezes a origem da grande variedade de estruturas
dos silicatos. Nos nesossilicatos quanto a polimerização temos tetraedros isolados SiO4.
Na olivina é simples.
Nesta subclasse existem os seguintes grupos de minerais
Grupo da Fenaquita: Fenaquita - Be2SiO4; e Willemita - Zn2SiO4
Grupo da Olivina: Olivina - (MgFe)2SiO4; Forsterita-Mg2SiO4; Faialita-Fe2SiO4;
Tetroíta-Mn2SiO4;Monticelita-CaMgSiO4;Glaucocroíta-CaMnSiO4;Kirsceinita-
CaFeSiO4; Kirsceinita-CaFeSiO4; Larsenita- PbZnSiO4.
Grupo da Granada: Granada - A3B2(SiO4)3; Série da Piralepsita; Almandina:
Fe3Al2(SiO4)3; Piropo: Mg3Al2(SiO4)3; Espessartita: Mn3Al2(SiO4)3; Série da Ugrandita;
Andradita: Ca3Fe2(SiO4)3; Uvarovita: Ca3Cr2(SiO4)3.
Grupo do Zircão: Zircão - ZrSiO4
3
Grupo Al2SiO5: Andaluzita - Al2SiO5; Sillimanita - Al2SiO5; Cianita - Al2SiO5;
Topázio -Al2SiO4(F,OH) e Estaurolita - Fe3-4Al18Si8O48H2-4
2.1.2 Grupo da Granada
A Granada (do latim granatus, um grão) é o nome geral dos membros de um grupo
de minerais com habitus cristalino constituído por dodecaedros e trapezoedros.
São nesosilicatos de fórmula geral, A3B2(SiO4)3. As diversas variedades de granada
podem incorporar diversos elementos químicos na sua estrutura,
principalmente cálcio, magnésio, alumínio, ferro2+, ferro3+, cromo,manganês e titânio.
As granadas não apresentam clivagem, mas mostram partição dodecaédrica. A fratura é
concoidal a desigual; algumas variedades são muito resistentes e são valiosas para
finalidades abrasivas. A dureza das granadas encontra-se no intervalo 6,5-7,5 e
a densidade (peso específico) está entre 3,1 e 4,3. O brilho varia entre vítreo e resinoso,
podendo ainda ser transparentes ou opacas, conforme a presença ou ausência de
inclusões. As granadas podem apresentar as seguintes cores:
vermelho, amarelo, marrom, preto, verde, ou incolor. Os membros do grupo da granada
subdividem-se através da sua variabilidade química.
a) b)
Fig1 (a e b )- Pingente em uvarovite, uma granada brilhante-verde rara e amostra de
uma rocha portadora de granada.
Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega. 243p.
2.1.3 Membros do grupo da granada
4
Piropo
Piropo, ou Rubi do Cabo, é uma granada de cor vermelho-sangue, devido a seu
conteúdo de ferro e cromo. A sua fórmula é Mg3Al2(SiO4)3. O magnésio pode ser
substituído em parte por cálcio e/ou ferro ferroso (Fe2+).
O piropo raramente possui inclusões, mas, quando presentes, estas se encontram em
forma de cristais arredondados ou apresentam contorno irregular. Como todas as
granadas, o piropo não possui clivagem, e a fratura é de subconcoide a irregular.
O piropo é encontrado em rocha vulcânica e depósitos aluviais e pode, juntamente com
outros minerais, indicar a presença de rochas portadoras de diamantes. As localizações
de jazidas incluem Arizona, África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Myanmar,
Escócia, Suíça e Tanzânia. A palavra piropo deriva do grego pyropos, significando
flamejante.
Grossularite
Grossularite ou grossulária é uma granada de cálcio-alumínio com a fórmula
Ca3Al2(SiO4)3, embora o cálcio pode em parte ser substituído por ferro ferroso (Fe2+) e o
alumínio por ferro férrico (Fe3+). As cores mais comuns deste mineral são verde, canela,
marrom, vermelho, e amarelo. A grossularite é um mineral típico de metamorfismo de
contacto de calcários, onde se encontra associada
a vesuvianite, diópsido, wollastonite e wernerite. Grossularite é um termo derivado
da botânica.
Almandite
Almandite, almandina ou carbúnculo é uma granada do ferro-alumínio com a fórmula
Fe3Al2(SiO4)3. As variedades transparentes podem ter bastante valor enquanto pedras
preciosas. A almandite é um mineral comum em rochas metamórficas como
o micaxisto, onde ocorre associado a estaurolite,distena, andaluzite, entre outros.
Espessartite
Espessartite ou Spessartita é uma granada de manganês e alumínio de fórmula
Mn3Al2(SiO4)3. O nome é derivado da cidade de Spessart na Baviera. Esta variedade
pode apresentar cores variadas, de acordo com o tipo e quantidade de impurezas. As
mais famosas são as espessartites laranja deMadagascar e os exemplares violeta-
vermelhos que ocorrem em riólitos do Colorado e Maine.
5
Uvarovite
Uvarovite ou Uvarovita é uma granada de cálcio e cromo de fórmula Ca3Cr2(SiO4)3.
Dentro do grupo da granadas, é a variedade mais rara, surgindo em pequenos cristais de
cor verde associados a cromita e serpentina.
A atraente e brilhante cor verde da uvarovite se deve à presença de cromo. Os cristais
são muito frágeis, com fratura de subconcoide a irregular.
A uvarovite ocorre em rochas de serpentina. Os melhores cristais são encontrados
nos Urais, na Rússia, em torno de cavidades ou fissuras na rocha. Outras fontes são
a Finlândia, a Turquia e aItália.
Andradite
Andradite ou Andradita é uma granada de cálcio e ferro de fórmula Ca3Fe2(SiO4)3,
embora sejam comuns substituições catiónicas importantes. As cores dependem destas
variações e podem ser vermelho, amarelo, marrom, verde ou preto. As variedades
reconhecidas são topazolite (amarelo ou verde), demantoide (verde) e melantite (preto).
A andradite pode ser encontrada em rochas ígneas de profundidade, como os sienitos, e
em rochas metamórficas como os xistos e calcários. Seu nome homenageia o
mineralogista brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva.
Granadas artificiais
Granada de gadolínio e gálio (Gd3Ga2(GaO4)3) produzida para uso na indústria
informática, conhecida comercialmente como GGG.
Granada de itrio e alumínio (Y3Al2(AlO4)3), gema artificial conhecida como
YAG. Quando contém neodímio, é útil na focagem de lasers.
3 Grupo da granada
Granada
6
a) Sistema cristalino: Isometrico.
b) Composicao quimica: A3B2(SiO4)3,
c) Propriedades fisicas:
Habito: Cristalino
Clivagem: ausente, ou seja não possui
Dureza: 6,5-7,5.
Densidae relativa: 3,5 a 5,6
Fractura: concoidal a desigual
Brilho: vítreo, graxo, adamantino.
Cor: varia com a espécie:vermelha, cor de rosa, verde, amarela, marron, preta.
Ocorrencia: Apesar de serem minerais relativamente comuns e de possuírem
dureza alta, as granadas não são muito abundantes em sedimentos pelo fato de
que são intemperizadas quimicamente com certa facilidade. São presentes em
praias, quando são abundantes nas rochas das proximidades. Em terrenos
metamórficos tropicais, sua presença no solo às vezes só é notada na forma de
pseudomorfos, que se apresentam como nódulos arredondados de limonita,
podendo ter fragmentos de granada preservados em seu interior.
Usos: A granada é utilizada como abrasivo e gema.
Piropo
a) Sistema cristalino: Cubico
b) Composicao quimica: Mg3Al2(SiO4)3, 29,99 % MgO, 25,29 % Al2O3, 44,71
% SiO2.
c) Propriedades:
Habito: granular quando em cristais pequenos.
Clivagem: perfeita ou ausente
Dureza: 6,0 a 7,5
Densidade: 3,5 a 5,6
Fratura: irregular
Brilho: Vítreo, lustroso a resinoso
Cor; Marrom-avermelhado a preto
Ocorrencia: Associado a certas rochas ultrabásicas como mica peridotitos e
dunitos, etc.
7
Uso: Abrasivo, gemas, (usado tambem na joelharia). O Piropo é um
indicador na prospecção de kimberlito.(rocha hospedeira de diamante).
Origem: A palavra piropo deriva do grego pyropos, que significa
flamejante.
4. Grupo do Zircão
Zircão (do Persa: sarkun dourado) é um mineral pertencente ao grupo
dos nesossilicatos. Trata-se de um silicato de zircónio de fórmula química ZrSiO4. A
estrutura cristalina do zircão é tetragonal (classe cristalina: 4/m 2/m 2/m). A coloração
natural do zircão vária desde incolor passando pelo amarelo dourado, vermelho, marrom
ou verde. Espécimes que exibem qualidades de gema são um substituto popular
do diamante (porém azircónia cúbica é uma substância artificial completamente
diferente, com uma composição química diferente ).
O zircão é um mineral notável, nem que seja apenas pela sua presença ubíqua na crosta
terrestre. Está presente em muitas rochas ígneas (como produto primário da
cristalização), nas rochas metamórficas (como grãos recristalizados) e nas rochas
sedimentares (como grãos detríticos). É raro encontrar cristais de zircão de grandes
dimensões. Actualmente, o zircão é tido como o recurso mineral mais antigo da Terra,
tendo seu mais antigo pedaço de cristal aproximadamente 4,38 bilhões de anos. O seu
tamanho médio no granito por exemplo, é de cerca de 100-300 µm, contudo é possível
encontrar em rochas minerais com vários centímetros, especialmente em pegmatitos.
A ocorrência generalizada de zircão se tornou mais importante desde a descoberta
da datação radiométrica. Zircões contêm quantidades de urânio e tório (a partir de 10
ppm até 5% do peso) e pode ser datado utilizando técnicas analíticas modernas. Uma
vez que o zircão tem a capacidade de sobreviver a processos geológicos como a erosão,
o transporte, e mesmo o alto grau de metamorfismo, ele é usados como indicador
protolítico. Até agora, os mais antigos minerais encontrados são zircões do terreno
Narryer Gnaisse, Yilgarn Craton e porção ocidental da Austrália, com uma idade de
4,404 bilhões de anos. Esta idade é interpretada como idade de cristalização.
Zircão
a) Sistema Cristalino –Sistema tetragonal
b) Composição Química - ZrSiO4; 67,22 % ZrO2, 32,78 % SiO2
8
c) Propriedades
Hábito-Prismático, piramidal,granular
Clivagem - Imperfeita em {110}
Dureza - 7,5
Densidade relativa - 4,6 a 4,7
Fratura – Conchoidal
Brilho - Resinoso a adamantino
Cor -Incolor, amarelo-pálido, amarelo-esverdeado, marrom-amarelado,
vermelho.
Propriedades Diagnósticas - Dureza, hábito, brilho, propriedades ópticas e testes
quimicos.
Ocorrência -Mineral acessório de rochas plutônicas, principalmente rochas
ricas em sódio, em granitos, pegmatitos, nefelina-sienitos. Acessório também
em rochas sedimentares, como arenitos.
Usos - Gemas, produção de opacidantes cerâmicos, obtenção de oxido de
zircônio para utilização na indústria química, entre outras.
a) b) Fig2-direcoes ópticas
cristalograficas-a) e cristais de zircão em biotita.
Fonte: Hurlbut Jr. C.S. 1993. Manual of Mineralogy. 21. Ed. New York, John Wiley &
Sons. 681p.
5. Grupo da olivina
9
O grupo da olivina apresenta os seguintes minerais;
Olivina - (MgFe)2SiO4; Forsterita-Mg2SiO4; Faialita-Fe2SiO4;
Tetroíta-Mn2SiO4;Monticelita-CaMgSiO4;Glaucocroíta-CaMnSiO4;Kirsceinita-
CaFeSiO4; Kirsceinita-CaFeSiO4; Larsenita- PbZnSiO4.
Este grupo ocorre principalmente em rochas ígneas básicas, ultrabásicas, e mármores
magnesianos. Principal constituinte do manto, superior e da crosta oceânicas. Mineral
de fácil decomposição.
Olivina
a) Sistema Cristalino: Ortorrombico.
b) Composicao quimica: (MgFe)2SiO4, uma complexa solucao solida existe na
forsterite Mg2SiO4 ate a Faialita Fe2SiO4.
c) Propriedades fisicas:
Habito: Acicular, tabular, a granular.
Clivagem: imperfeita
Dureza : 6,5-7
Densidade : 3.27-3.37
Fratura- Concoidal
Brilho: Vitreo.
Cor: Verde-amarelo, claro a verde-oliva na forsterite.
Caracteristicas diagnosticas: Geralmente indentificada pelo seu brilho vitreo,
fractura conchoidal, cor verde e natureza granular.
Ocorrencia: A olivina é um mineral formador de rocha, variando em quantidade
desde acessorio ate constituinte principal. Encontrada principalmente em rochas
ricas em Mg.
Uso: A variedade verde-clara, peridito, é utilizada como gema. A olivina é
utlizada como um mineral refratario para a industria da fundicao e para a
manufatura de tijolos refratarios.
Origem do nome: O nome olivina deriva de sua cor verde oliva. Crisólita é um
sinonimo para olivina.Peridito é o nome antigo utilizado mas atualmente
reservado para a variedade gemologica.
Forsterita
10
a) Sistema cristalino-Ortorrômbico
b) Composicao quimica- Mg2SO4; 57,29 % MgO, 42,71 % SiO2
c) Propriedades, físicas:
Habito; tabular e prismatico.
Clivagem - Imperfeita {100} e {010}
Dureza - 6,5 – 7
Densidade relativa - 3,2 - 3,3
Fratura – Conchoídal
Brilho – Resinoso
Cor -Incolor, branco, verde ou amarelo
Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas, dureza, hábito, associação
mineral.
Ocorrência - Encontrada em rochas ígneas como dunitos, peridotitos, gabros,
doleritos, basaltos, entre outras.
Usos - Gema, cerâmica.
a) b)
Fig6. Cristal de forsterita (a), e direcções ópticas e cristalográficas.
Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega. 243p.
6. Grupo Al2SiO5
11
Este grupo é constituído pelos seguintes minerais;
Andaluzita - Al2SiO5; Sillimanita - Al2SiO5; Cianita - Al2SiO5;
Topázio -Al2SiO4(F,OH) e Estaurolita - Fe3-4Al18Si8O48H2-4
Sillimanita
a) Sistema cristalino; Ortorrômbico
b) Composição química Al2SiO5- 62,92 % Al2O3, 37,08 % SiO2
c) Propriedades:
Hábito - Prismático, estriado, fibroso, colunar, radial.
Clivagem- excelente em {010}
Dureza - 6 – 7
Densidade relativa -3,2 -3,3
Brilho-Lustroso a subadamantino
Cor -Marrom, marrom-acinzentado, branco-acinzentado, verde-acinzentado,
verde-oliva pálido.
Propriedades Diagnósticas -Hábito (em geral fibroso a colunar), clivagem,
testes químicos e propriedades ópticas.
Ocorrência - Presente em rochas metamórficas de alto grau, de pressão
baixa a média, frequentemente em gnaisses e hornfels. Ocorre também em
alguns granitos, em pequena quantidade.
Usos - Gema, em porcelana - refratária, indústria elétrica.
a) b)
Fig3. Cristais lamelares de sillimanita(a) e direções ópticas e
cristalográficas(b).
Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega.
243p.
Estaurolita -
12
a) Sistema cristalino: Pseudo-orotorrômbico
b) Composicao quimica: Fe3-4Al18Si8O48H2-4, 0,18 % Li2O, 0,50 % MgO,
54,63 % Al2O3, 12,39 % FeO, 28,86 % SiO2, 2,55 % H2O
c) Propriedades fisicas:
Hábito - Cruciforme, prismático
Clivagem - Moderada {010}
Dureza- 6-7.5
Densidade relativa-3.7-3.8
Fratura- subconchoidal
Brilho-subvitreo a resinoso
Cor-Marrom-escuro, marrom-avermelhado, marrom-amarelado, azul.
Apresenta pleocroísmo característico.
Propriedades Diagnósticas - Associação mineral, hábito e característcas
ópticas.
Ocorrência -Mineral típica de rochas metamórficas de médio grau ricas em
alumínio, também comum em sedimentos clásticos devido a sua resistência
ao intemperismo químico.
Usos - Colecções e amuletos.
a) b)
Fig4- Cristais de estaurolita com geminação característica (b) e direcções ópticas e
cristalográficas.
Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega. 243p.
13
Topázio
a) Sistema Cristalino: Ortorrômbico
b) Composicao quimica: Al2SiO4(F,OH).
c) Propriedades físicas:
Hábito –Prismático
Clivagem- Excelente em {001}
Dureza – 8
Densidade relativa - 3,4 - 3,6
Fratura: Subconchoidal
Brilho-Vítreo
Cor - Branco, amarelo-vinho, amarelo-palha, cinza, verde, azul,
vermelho.
Propriedades Diagnósticas - Apresenta fosforescência, insolúvel em
HCl, testes químicos.
Ocorrência - Ocorre em granitos e riólitos, veios ou cavidades, sendo
nestes últimos resultado de cristalização pneumatolítica residual de
magmas. Ocorre também em alguns xistos e gnaisses, como resultado do
mesmo processo. Frequentemente encontrado em pegmatitos.
Usos - Gema e indústria de refratários.
a) b)
Fig5. Cristal prismático de topázio(a) e direcções ópticas e
cristalográficas
Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona,
ómega. 243p.
14
Cianita
a) Sistema cristalino: Triclínico
b) Composição química: Al2SiO5, 62,92 % Al2O3, 37,08 % SiO2
c) Propriedades físicas:
Hábito - Laminar, colunar, fibroso
Clivagem- Excelente em {100} perfeita a boa {010}.
Dureza - 5 -7,2
Densidade relativa - 3,5 - 3,7
Fractura: parelala a {001}
Brilho: lustroso a perlaceo.
Cor: Azul, branco, cinza, verde e preto.
Propriedades Diagnósticas - Hábito, cor (em geral azul), dureza (em duas
direcções), testes químicos, propriedades ópticas.
Ocorrência - Formado pelo metamorfismo regional de pressão média a alta
em rochas pelíticas. Encontrado em micaxistos, gnaisses, eclogitos.
Encontrado também em veios pegmatitícos.
Usos - Gema, em cerâmica , refratários, indústria elétrica.
a) b)
Fig6-Agregado de cristais de cianita com forma arbocescente(a), e direcções
ópticas e cristalográficas (b).
Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega.
243p.
15
7. Grupo da Fenaquita
O grupo é constituído pelos seguintes minerais principais: Fenaquita - Be2SiO4; e
Willemita - Zn2SiO4
Fenaquitaa) Sistema Cristalino: Hexagonal
b) Composicao quimica: Be2SiO4, BeO 45,6%, SiO2 54,4%.
c) Proriedades fisicais:
Habito
Clivagem-Imperfeita
Dureza: 7,5 - 8,0
Densidade : 3,0
Brilho: Vitreo.
Cor: Incolor, branco, Transparente a translúcido
Características diagnosticas: caracterizada pela sua forma cristalina e grande
dureza
Ocorrência: A fenacita é um mineral de pegmatito raro associado com topázio,
crisoberilo, berilo e apatita. Belos cristais são encontrados nas minas de
esmeralda nos Montes Urais, Russia e em Minas Gerais, Brasil, Nos Estados
Unidos, é encontrado no Monte Antero, colorado.
Uso: ocasionalmente lapidada para uso como gema.
Origem: provém da palavra grega phenakos, que significa enganador, em alusão
a sua semelhança com o quartzo.
Willemita
a) Sistema cristalino: Trigonal
b) Composição química Zn2SiO4: 73,04 % ZnO, 26,96 % SiO2.
c) Propriedades fisicas:
Hábito - Globular ou maciço
Clivagem - Perfeita
Dureza -5,5
Densidade relativa-3,9-4,2.
Brilho -Brilho resinoso, vítreo a submetálico
16
Cor - Branco, amarelo-esverdeado, verde, avermelhado, marrom ou preto
Propriedades Diagnósticas - Pode ser identificada pelo seu hábito e brilho.
Ocorrência -Resulta do metamorfismo sobre o mineral hidratado hemimorfita e
alteração da blenda.
Usos - Mineral de minério de Zn.
Fig.7- Cristais globulares de
willemita.
Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega. 243p.
17
8. Conclusão
Em conformidade ao tema pesquisado, o grupo conclui que a subclasse dos
nesossilicatos ou ortossilicatos, têm tetraedros [SiO4]4- isolados e ligados entre si
por catiões intersticiais. As ligacoes tetraedro-tetraedro se fazem através de metais como
Mg, Ca e Al.
Os nesossilicatos apresentam seis grupos de minerais pela ordem; grupo da olivina,
fenacita, granada, zircão, os polimorfos Al2SiO5 e o grupo da condrodita.
A olivina com formula química (MgFe)2SiO4 ocorre muita das vezes em rochas ígneas
básicas, ultrabásicas e mármores magnesianos. Enquanto a granada-A3B2(SiO4)3, aparece
por vezes em rochas metamórficas, associadas com hornblenda e augita (tipo de rocha),
uma das suas características é a resistencia ao intemperismo.
Nas granadas tem se os seguintes minerais que geralmente são designados por membros
da granada, piropo-Mg, espessartita-Mn, grossularia-Ca, uvarovita-Ca e Cr, tsavorita-
Ca. O grupo dos polimorfos Al2SiO5 é composto pelos seguintes minerais importantes,
Andaluzita - Al2SiO5; Sillimanita - Al2SiO5; Cianita - Al2SiO5;
Topázio -Al2SiO4(F,OH) e Estaurolita - Fe3-4Al18Si8O48H2-4.
18
9. Bibliografia
Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega.
243p.
Hurlbut, Cornelius S., 1966 pr, Dana's Manual of Mineralogy, 17th ed.
Hurlbut, Cornelius S.; Klein, Cornelis, 1985, Manual of Mineralogy,
20th ed
Deer, W. A., Howie, R. A., and Zussman, J. (1992). An introduction to
the rock-forming minerals (2nd ed.)
http://www.geology.wisc.edu/zircon/zircon_home.html.
19