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Índice 1. Introdução..................................................1 1.1.1 Objectivos do trabalho...................................2 Geral........................................................ 2 Específicos.................................................. 2 1.1.2 Metodologia de Pesquisa..................................2 2. Nesossilicatos..............................................3 2.1.1 Definição.............................................. 3 2.1.2. Polimerização dos nesossilicatos........................3 2.1.2 Grupo da Granada.......................................4 2.1.3 Membros do grupo da granada...........................5 3 Grupo da granada.............................................7 Granada...................................................7 Piropo....................................................7 4. Grupo do Zircão.............................................8 Zircão....................................................8 5. Grupo da olivina...........................................10 Olivina..................................................10 Forsterita...............................................11 6. Grupo Al 2 SiO 5 .............................................. 12 Sillimanita..............................................12 Estaurolita -............................................13 Topázio..................................................14 Cianita..................................................15 7. Grupo da Fenaquita.........................................16 Fenaquita................................................... 16 Willemita................................................16 8. Conclusão..................................................18 9. Bibliografia...............................................19

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Índice1. Introdução.............................................................................................................................1

1.1.1 Objectivos do trabalho........................................................................................................2

Geral.........................................................................................................................................2

Específicos...............................................................................................................................2

1.1.2 Metodologia de Pesquisa.....................................................................................................2

2. Nesossilicatos.........................................................................................................................3

2.1.1 Definição........................................................................................................................3

2.1.2. Polimerização dos nesossilicatos.......................................................................................3

2.1.2 Grupo da Granada........................................................................................................4

2.1.3 Membros do grupo da granada................................................................................5

3 Grupo da granada.....................................................................................................................7

Granada..........................................................................................................................7

Piropo..............................................................................................................................7

4. Grupo do Zircão...................................................................................................................8

Zircão..............................................................................................................................8

5. Grupo da olivina.................................................................................................................10

Olivina...........................................................................................................................10

Forsterita.......................................................................................................................11

6. Grupo Al2SiO5.....................................................................................................................12

Sillimanita.....................................................................................................................12

Estaurolita -..................................................................................................................13

Topázio..........................................................................................................................14

Cianita...........................................................................................................................15

7. Grupo da Fenaquita...........................................................................................................16

Fenaquita..............................................................................................................................16

Willemita.......................................................................................................................16

8. Conclusão............................................................................................................................18

9. Bibliografia.........................................................................................................................19

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1. Introdução

O presente trabalho de pesquisa da cadeira de geologia metalúrgica aborda a subclasse

dos nesossilicatos que é grupo da classe dos silicatos que constitui a classe de maior

importância, representando cerca de 25% dos minerais conhecidos e quase 40% dos

minerais comuns.

Este grupo é constituído por tetraedros não polimerizados, unidos por catiões

intersticiais que, de acordo com as suas dimensões e carga, coordenam o

empacotamento da matéria definindo o arranjo interno dos minerais e consequentemente

as formas externas (hábitos) dos minerais.

Esta subclasse é composta pelos grupos principais de minerais como que se destacam, o

grupo da fenaquita, olivina, granada, zircão e grupo dos polimorfos Al2SiO5. Não

obstante, esses grupos são constituídos por seus devidos minerais, o que o grupo tem em

vista apresenta-los de forma a aumentar os conhecimentos acerca dos principais

minerais integrantes nesta subclasse de silicatos.

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1.1.1 Objectivos do trabalho

GeralO presente trabalho, tem como principal objectivo o estudo da subclasse dos

nesossilicatos.

Específicos Conhecer a importancia dos minerais integrantes na subclasse dos nesossilicatos;

Aumentar conhecimentos a cerca dos minerais;

Conhecer as propriedades dos minerais

1.1.2 Metodologia de PesquisaPara a elaboração do presente trabalho foi preciso recorrer à pesquisas da bibliografia

física, electrónica e fontes orais (conversa com amigos, colegas, tios e encarregados de

educação). A pesquisa da bibliografia física consistiu na consulta de documentação

impressa, nomeadamente livros, artigos e revistas técnicas.

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2. Nesossilicatos

2.1.1 Definição

São silicatos com grupos de tetraedros SiO4 isolados e unidos entre si somente por

ligações iônicas, através de cátions intersticiais.

exemplos:(Mg,Fe)2(SiO4) = olivina Ca3Fe2(SiO4)3 = andradita

Zr(SiO4) = zircão Al2(SiO4)(F,OH)2= topázio.

2.1.2. Polimerização dos nesossilicatos

Em geral, os silicatos, são subclassificados em grupos baseados no grau de

polimerização do tetraedro, tal como nos nesossilicatos. Embora, o compartilhamento

de electrões esteja presente na ligação Si-O, a energia de ligação total do Si+4 é

distribuída igualmente entre 4 oxigénios vizinhos mais próximos. Por conseguinte, a

forca de qualquer ligação simples Si-O é igual a metade da energia de ligação total

disponível do ião oxigénio. Cada O-2 tem, portanto, a capacidade potencial de se ligar

com outro iao silício e entrar em outro grupo tetraédrico, unindo, assim, os grupos

tetraédricos através dos oxigénios compartilhados (tipo “ponte”). Estas ligações de

tetraédricos são frequentemente chamadas de polimerização, e a capacidade de

polimerização é tem sido muita das vezes a origem da grande variedade de estruturas

dos silicatos. Nos nesossilicatos quanto a polimerização temos tetraedros isolados SiO4.

Na olivina é simples.

Nesta subclasse existem os seguintes grupos de minerais

Grupo da Fenaquita: Fenaquita - Be2SiO4; e Willemita - Zn2SiO4

Grupo da Olivina: Olivina - (MgFe)2SiO4; Forsterita-Mg2SiO4; Faialita-Fe2SiO4;

Tetroíta-Mn2SiO4;Monticelita-CaMgSiO4;Glaucocroíta-CaMnSiO4;Kirsceinita-

CaFeSiO4; Kirsceinita-CaFeSiO4; Larsenita- PbZnSiO4.

Grupo da Granada: Granada - A3B2(SiO4)3; Série da Piralepsita; Almandina:

Fe3Al2(SiO4)3; Piropo: Mg3Al2(SiO4)3; Espessartita: Mn3Al2(SiO4)3; Série da Ugrandita;

Andradita: Ca3Fe2(SiO4)3; Uvarovita: Ca3Cr2(SiO4)3.

Grupo do Zircão: Zircão - ZrSiO4

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Grupo Al2SiO5: Andaluzita - Al2SiO5; Sillimanita - Al2SiO5; Cianita - Al2SiO5;

Topázio -Al2SiO4(F,OH) e Estaurolita - Fe3-4Al18Si8O48H2-4

2.1.2 Grupo da Granada

A Granada  (do latim granatus, um grão) é o nome geral dos membros de um grupo

de minerais com habitus cristalino constituído por dodecaedros e trapezoedros.

São nesosilicatos de fórmula geral, A3B2(SiO4)3. As diversas variedades de granada

podem incorporar diversos elementos químicos na sua estrutura,

principalmente cálcio, magnésio, alumínio, ferro2+, ferro3+, cromo,manganês e titânio.

As granadas não apresentam clivagem, mas mostram partição dodecaédrica. A fratura é

concoidal a desigual; algumas variedades são muito resistentes e são valiosas para

finalidades abrasivas. A dureza das granadas encontra-se no intervalo 6,5-7,5 e

a densidade  (peso específico) está entre 3,1 e 4,3. O brilho varia entre vítreo e resinoso,

podendo ainda ser transparentes ou opacas, conforme a presença ou ausência de

inclusões. As granadas podem apresentar as seguintes cores:

vermelho, amarelo, marrom, preto, verde, ou incolor. Os membros do grupo da granada

subdividem-se através da sua variabilidade química.

a) b)

Fig1 (a e b )- Pingente em uvarovite, uma granada brilhante-verde rara e amostra de

uma rocha portadora de granada.

Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega. 243p.

2.1.3 Membros do grupo da granada

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Piropo

Piropo, ou Rubi do Cabo, é uma granada de cor vermelho-sangue, devido a seu

conteúdo de ferro e cromo. A sua fórmula é Mg3Al2(SiO4)3. O magnésio pode ser

substituído em parte por cálcio e/ou ferro ferroso (Fe2+).

O piropo raramente possui inclusões, mas, quando presentes, estas se encontram em

forma de cristais arredondados ou apresentam contorno irregular. Como todas as

granadas, o piropo não possui clivagem, e a fratura é de subconcoide a irregular.

O piropo é encontrado em rocha vulcânica e depósitos aluviais e pode, juntamente com

outros minerais, indicar a presença de rochas portadoras de diamantes. As localizações

de jazidas incluem Arizona, África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Myanmar,

Escócia, Suíça e Tanzânia. A palavra piropo deriva do grego  pyropos, significando

flamejante.

Grossularite

Grossularite ou grossulária é uma granada de cálcio-alumínio com a fórmula

Ca3Al2(SiO4)3, embora o cálcio pode em parte ser substituído por ferro ferroso (Fe2+) e o

alumínio por ferro férrico (Fe3+). As cores mais comuns deste mineral são verde, canela,

marrom, vermelho, e amarelo. A grossularite é um mineral típico de metamorfismo de

contacto de calcários, onde se encontra associada

a vesuvianite, diópsido, wollastonite e wernerite. Grossularite é um termo derivado

da botânica.

Almandite

Almandite, almandina  ou carbúnculo é uma granada do ferro-alumínio com a fórmula

Fe3Al2(SiO4)3. As variedades transparentes podem ter bastante valor enquanto pedras

preciosas. A almandite é um mineral comum em rochas metamórficas como

o micaxisto, onde ocorre associado a estaurolite,distena, andaluzite, entre outros.

Espessartite

Espessartite ou Spessartita é uma granada de manganês e alumínio de fórmula

Mn3Al2(SiO4)3. O nome é derivado da cidade de Spessart na Baviera. Esta variedade

pode apresentar cores variadas, de acordo com o tipo e quantidade de impurezas. As

mais famosas são as espessartites laranja deMadagascar e os exemplares violeta-

vermelhos que ocorrem em riólitos do Colorado e Maine.

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Uvarovite

Uvarovite ou Uvarovita é uma granada de cálcio e cromo de fórmula Ca3Cr2(SiO4)3.

Dentro do grupo da granadas, é a variedade mais rara, surgindo em pequenos cristais de

cor verde associados a cromita e serpentina.

A atraente e brilhante cor verde da uvarovite se deve à presença de cromo. Os cristais

são muito frágeis, com fratura de subconcoide a irregular.

A uvarovite ocorre em rochas de serpentina. Os melhores cristais são encontrados

nos Urais, na Rússia, em torno de cavidades ou fissuras na rocha. Outras fontes são

a Finlândia, a Turquia e aItália.

Andradite

Andradite ou Andradita é uma granada de cálcio e ferro de fórmula Ca3Fe2(SiO4)3,

embora sejam comuns substituições catiónicas importantes. As cores dependem destas

variações e podem ser vermelho, amarelo, marrom, verde ou preto. As variedades

reconhecidas são topazolite (amarelo ou verde), demantoide (verde) e melantite (preto).

A andradite pode ser encontrada em rochas ígneas de profundidade, como os sienitos, e

em rochas metamórficas como os xistos e calcários. Seu nome homenageia o

mineralogista brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva.

Granadas artificiais

Granada de gadolínio e gálio (Gd3Ga2(GaO4)3) produzida para uso na indústria

informática, conhecida comercialmente como GGG.

Granada de itrio e alumínio (Y3Al2(AlO4)3), gema artificial conhecida como

YAG. Quando contém neodímio, é útil na focagem de lasers.

3 Grupo da granada

Granada

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a) Sistema cristalino: Isometrico.

b) Composicao quimica: A3B2(SiO4)3,

c) Propriedades fisicas:

Habito: Cristalino

Clivagem: ausente, ou seja não possui

Dureza: 6,5-7,5.

Densidae relativa: 3,5 a 5,6

Fractura: concoidal a desigual

Brilho: vítreo, graxo, adamantino.

Cor: varia com a espécie:vermelha, cor de rosa, verde, amarela, marron, preta.

Ocorrencia: Apesar de serem minerais relativamente comuns e de possuírem

dureza alta, as granadas não são muito abundantes em sedimentos pelo fato de

que são intemperizadas quimicamente com certa facilidade. São presentes em

praias, quando são abundantes nas rochas das proximidades. Em terrenos

metamórficos tropicais, sua presença no solo às vezes só é notada na forma de

pseudomorfos, que se apresentam como nódulos arredondados de limonita,

podendo ter fragmentos de granada preservados em seu interior.

Usos: A granada é utilizada como abrasivo e gema.

Piropo

a) Sistema cristalino: Cubico

b) Composicao quimica: Mg3Al2(SiO4)3, 29,99 % MgO, 25,29 % Al2O3, 44,71

% SiO2.

c) Propriedades:

Habito: granular quando em cristais pequenos.

Clivagem: perfeita ou ausente

Dureza: 6,0 a 7,5

Densidade: 3,5 a 5,6

Fratura: irregular

Brilho: Vítreo, lustroso a resinoso

Cor; Marrom-avermelhado a preto

Ocorrencia: Associado a certas rochas ultrabásicas como mica peridotitos e

dunitos, etc.

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Uso: Abrasivo, gemas, (usado tambem na joelharia). O Piropo é um

indicador na prospecção de kimberlito.(rocha hospedeira de diamante).

Origem: A palavra piropo deriva do grego pyropos, que significa

flamejante.

4. Grupo do Zircão

Zircão  (do Persa: sarkun dourado) é um mineral pertencente ao grupo

dos nesossilicatos. Trata-se de um silicato de zircónio de fórmula química ZrSiO4. A

estrutura cristalina do zircão é tetragonal (classe cristalina: 4/m 2/m 2/m). A coloração

natural do zircão vária desde incolor passando pelo amarelo dourado, vermelho, marrom

ou verde. Espécimes que exibem qualidades de gema são um substituto popular

do diamante (porém azircónia cúbica é uma substância artificial completamente

diferente, com uma composição química diferente ).

O zircão é um mineral notável, nem que seja apenas pela sua presença ubíqua na crosta

terrestre. Está presente em muitas rochas ígneas (como produto primário da

cristalização), nas rochas metamórficas (como grãos recristalizados) e nas rochas

sedimentares (como grãos detríticos). É raro encontrar cristais de zircão de grandes

dimensões. Actualmente, o zircão é tido como o recurso mineral mais antigo da Terra,

tendo seu mais antigo pedaço de cristal aproximadamente 4,38 bilhões de anos. O seu

tamanho médio no granito por exemplo, é de cerca de 100-300 µm, contudo é possível

encontrar em rochas minerais com vários centímetros, especialmente em pegmatitos.

A ocorrência generalizada de zircão se tornou mais importante desde a descoberta

da datação radiométrica. Zircões contêm quantidades de urânio e tório (a partir de 10

ppm até 5% do peso) e pode ser datado utilizando técnicas analíticas modernas. Uma

vez que o zircão tem a capacidade de sobreviver a processos geológicos como a erosão,

o transporte, e mesmo o alto grau de metamorfismo, ele é usados como indicador

protolítico. Até agora, os mais antigos minerais encontrados são zircões do terreno

Narryer Gnaisse, Yilgarn Craton e porção ocidental da Austrália, com uma idade de

4,404 bilhões de anos. Esta idade é interpretada como idade de cristalização.

Zircão

a) Sistema Cristalino –Sistema tetragonal

b) Composição Química - ZrSiO4; 67,22 % ZrO2,  32,78 % SiO2

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c) Propriedades

Hábito-Prismático, piramidal,granular

Clivagem - Imperfeita em {110}

Dureza - 7,5

Densidade relativa - 4,6 a 4,7

Fratura – Conchoidal

Brilho - Resinoso a adamantino

Cor -Incolor, amarelo-pálido, amarelo-esverdeado, marrom-amarelado,

vermelho.

Propriedades Diagnósticas - Dureza, hábito, brilho, propriedades ópticas e testes

quimicos.

Ocorrência -Mineral acessório de rochas plutônicas, principalmente rochas

ricas em sódio, em  granitos, pegmatitos, nefelina-sienitos. Acessório também

em rochas sedimentares, como arenitos.

Usos - Gemas, produção de opacidantes cerâmicos, obtenção de oxido de

zircônio para utilização na indústria química, entre outras.

a) b) Fig2-direcoes ópticas

cristalograficas-a) e cristais de zircão em biotita.

Fonte: Hurlbut Jr. C.S. 1993. Manual of Mineralogy. 21. Ed. New York, John Wiley &

Sons. 681p.

5. Grupo da olivina

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O grupo da olivina apresenta os seguintes minerais;

Olivina - (MgFe)2SiO4; Forsterita-Mg2SiO4; Faialita-Fe2SiO4;

Tetroíta-Mn2SiO4;Monticelita-CaMgSiO4;Glaucocroíta-CaMnSiO4;Kirsceinita-

CaFeSiO4; Kirsceinita-CaFeSiO4; Larsenita- PbZnSiO4.

Este grupo ocorre principalmente em rochas ígneas básicas, ultrabásicas, e mármores

magnesianos. Principal constituinte do manto, superior e da crosta oceânicas. Mineral

de fácil decomposição.

Olivina

a) Sistema Cristalino: Ortorrombico.

b) Composicao quimica: (MgFe)2SiO4, uma complexa solucao solida existe na

forsterite Mg2SiO4 ate a Faialita Fe2SiO4.

c) Propriedades fisicas:

Habito: Acicular, tabular, a granular.

Clivagem: imperfeita

Dureza : 6,5-7

Densidade : 3.27-3.37

Fratura- Concoidal

Brilho: Vitreo.

Cor: Verde-amarelo, claro a verde-oliva na forsterite.

Caracteristicas diagnosticas: Geralmente indentificada pelo seu brilho vitreo,

fractura conchoidal, cor verde e natureza granular.

Ocorrencia: A olivina é um mineral formador de rocha, variando em quantidade

desde acessorio ate constituinte principal. Encontrada principalmente em rochas

ricas em Mg.

Uso: A variedade verde-clara, peridito, é utilizada como gema. A olivina é

utlizada como um mineral refratario para a industria da fundicao e para a

manufatura de tijolos refratarios.

Origem do nome: O nome olivina deriva de sua cor verde oliva. Crisólita é um

sinonimo para olivina.Peridito é o nome antigo utilizado mas atualmente

reservado para a variedade gemologica.

Forsterita

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a) Sistema cristalino-Ortorrômbico

b) Composicao quimica- Mg2SO4; 57,29 % MgO, 42,71 % SiO2

c) Propriedades, físicas:

Habito; tabular e prismatico.

Clivagem - Imperfeita {100} e {010}

Dureza - 6,5 – 7

Densidade relativa - 3,2 - 3,3

Fratura – Conchoídal

Brilho – Resinoso

Cor -Incolor, branco, verde ou amarelo

Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas, dureza, hábito, associação

mineral.

Ocorrência - Encontrada em rochas ígneas como dunitos, peridotitos, gabros,

doleritos, basaltos, entre outras.

Usos - Gema, cerâmica.

a) b)

Fig6. Cristal de forsterita (a), e direcções ópticas e cristalográficas.

Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega. 243p.

6. Grupo Al2SiO5

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Este grupo é constituído pelos seguintes minerais;

Andaluzita - Al2SiO5; Sillimanita - Al2SiO5; Cianita - Al2SiO5;

Topázio -Al2SiO4(F,OH) e Estaurolita - Fe3-4Al18Si8O48H2-4

Sillimanita

a) Sistema cristalino; Ortorrômbico

b) Composição química Al2SiO5- 62,92 %  Al2O3, 37,08 % SiO2

c) Propriedades:

Hábito - Prismático, estriado, fibroso, colunar, radial.

Clivagem- excelente em {010}

Dureza - 6 – 7

Densidade relativa -3,2 -3,3

Brilho-Lustroso a subadamantino

Cor -Marrom, marrom-acinzentado, branco-acinzentado, verde-acinzentado,

verde-oliva pálido.

Propriedades Diagnósticas -Hábito (em geral fibroso a colunar), clivagem,

testes químicos e propriedades ópticas. 

Ocorrência - Presente em rochas metamórficas de alto grau, de pressão

baixa a média,   frequentemente em gnaisses e hornfels. Ocorre também em

alguns granitos, em pequena quantidade.

Usos - Gema, em porcelana - refratária, indústria elétrica.

a) b)

Fig3. Cristais lamelares de sillimanita(a) e direções ópticas e

cristalográficas(b).

Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega.

243p.

Estaurolita -

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a) Sistema cristalino: Pseudo-orotorrômbico

b) Composicao quimica: Fe3-4Al18Si8O48H2-4, 0,18 % Li2O, 0,50 % MgO,

54,63 % Al2O3, 12,39 % FeO, 28,86 % SiO2, 2,55 % H2O

c) Propriedades fisicas:

Hábito - Cruciforme, prismático

Clivagem - Moderada {010}

Dureza- 6-7.5

Densidade relativa-3.7-3.8

Fratura- subconchoidal

Brilho-subvitreo a resinoso

Cor-Marrom-escuro, marrom-avermelhado, marrom-amarelado, azul.

Apresenta pleocroísmo característico.

Propriedades Diagnósticas - Associação mineral, hábito e característcas

ópticas.

Ocorrência -Mineral típica de rochas metamórficas de médio grau ricas em

alumínio, também comum em sedimentos clásticos devido a sua resistência

ao intemperismo químico.

Usos - Colecções e amuletos.

a) b)

Fig4- Cristais de estaurolita com geminação característica (b) e direcções ópticas e

cristalográficas.

Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega. 243p.

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Topázio

a) Sistema Cristalino: Ortorrômbico

b) Composicao quimica: Al2SiO4(F,OH).

c) Propriedades físicas:

Hábito –Prismático

Clivagem- Excelente em {001}

Dureza – 8

Densidade relativa - 3,4 - 3,6

Fratura: Subconchoidal

Brilho-Vítreo

Cor - Branco, amarelo-vinho, amarelo-palha, cinza, verde, azul,

vermelho.

Propriedades Diagnósticas - Apresenta fosforescência, insolúvel em

HCl, testes químicos.  

Ocorrência - Ocorre em granitos e riólitos, veios ou cavidades, sendo

nestes últimos resultado de cristalização pneumatolítica residual de

magmas. Ocorre também em alguns xistos e gnaisses, como resultado do

mesmo processo. Frequentemente encontrado em pegmatitos.

Usos - Gema e indústria de refratários.

a) b)

Fig5. Cristal prismático de topázio(a) e direcções ópticas e

cristalográficas

Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona,

ómega. 243p.

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Cianita

a) Sistema cristalino: Triclínico

b) Composição química: Al2SiO5, 62,92 % Al2O3, 37,08 % SiO2

c) Propriedades físicas:

Hábito - Laminar, colunar, fibroso

Clivagem- Excelente em {100} perfeita a boa {010}.

Dureza - 5 -7,2

Densidade relativa - 3,5 - 3,7

Fractura: parelala a {001}

Brilho: lustroso a perlaceo.

Cor: Azul, branco, cinza, verde e preto.

Propriedades Diagnósticas - Hábito, cor (em geral azul), dureza (em duas

direcções), testes químicos, propriedades ópticas.

Ocorrência - Formado pelo metamorfismo regional de pressão média a alta

em rochas pelíticas. Encontrado em micaxistos, gnaisses, eclogitos.

Encontrado também em veios pegmatitícos.

Usos - Gema, em cerâmica , refratários, indústria elétrica.

a) b)

Fig6-Agregado de cristais de cianita com forma arbocescente(a), e direcções

ópticas e cristalográficas (b).

Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega.

243p.

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7. Grupo da Fenaquita

O grupo é constituído pelos seguintes minerais principais: Fenaquita - Be2SiO4; e

Willemita - Zn2SiO4

Fenaquitaa) Sistema Cristalino: Hexagonal

b) Composicao quimica: Be2SiO4, BeO 45,6%, SiO2 54,4%.

c) Proriedades fisicais:

Habito

Clivagem-Imperfeita

Dureza: 7,5 - 8,0

Densidade : 3,0

Brilho: Vitreo.

Cor: Incolor, branco, Transparente a translúcido

Características diagnosticas: caracterizada pela sua forma cristalina e grande

dureza

Ocorrência: A fenacita é um mineral de pegmatito raro associado com topázio,

crisoberilo, berilo e apatita. Belos cristais são encontrados nas minas de

esmeralda nos Montes Urais, Russia e em Minas Gerais, Brasil, Nos Estados

Unidos, é encontrado no Monte Antero, colorado.

Uso: ocasionalmente lapidada para uso como gema.

Origem: provém da palavra grega phenakos, que significa enganador, em alusão

a sua semelhança com o quartzo.

Willemita

a) Sistema cristalino: Trigonal

b) Composição química Zn2SiO4: 73,04 % ZnO, 26,96 % SiO2.

c) Propriedades fisicas:

Hábito - Globular ou maciço

Clivagem - Perfeita

Dureza -5,5

Densidade relativa-3,9-4,2.

Brilho -Brilho resinoso, vítreo a submetálico

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Cor - Branco, amarelo-esverdeado, verde, avermelhado, marrom ou preto

Propriedades Diagnósticas - Pode ser identificada pelo seu hábito e brilho.

Ocorrência -Resulta do metamorfismo sobre o mineral hidratado hemimorfita e

alteração da blenda.

Usos - Mineral de minério de Zn.

Fig.7- Cristais globulares de

willemita.

Fonte: Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega. 243p.

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8. Conclusão

Em conformidade ao tema pesquisado, o grupo conclui que a subclasse dos

nesossilicatos ou ortossilicatos, têm tetraedros [SiO4]4- isolados e ligados entre si

por catiões intersticiais. As ligacoes tetraedro-tetraedro se fazem através de metais como

Mg, Ca e Al.

Os nesossilicatos apresentam seis grupos de minerais pela ordem; grupo da olivina,

fenacita, granada, zircão, os polimorfos Al2SiO5 e o grupo da condrodita.

A olivina com formula química (MgFe)2SiO4 ocorre muita das vezes em rochas ígneas

básicas, ultrabásicas e mármores magnesianos. Enquanto a granada-A3B2(SiO4)3, aparece

por vezes em rochas metamórficas, associadas com hornblenda e augita (tipo de rocha),

uma das suas características é a resistencia ao intemperismo.

Nas granadas tem se os seguintes minerais que geralmente são designados por membros

da granada, piropo-Mg, espessartita-Mn, grossularia-Ca, uvarovita-Ca e Cr, tsavorita-

Ca. O grupo dos polimorfos Al2SiO5 é composto pelos seguintes minerais importantes,

Andaluzita - Al2SiO5; Sillimanita - Al2SiO5; Cianita - Al2SiO5;

Topázio -Al2SiO4(F,OH) e Estaurolita - Fe3-4Al18Si8O48H2-4.

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9. Bibliografia

Hurlbut Jr. C.S & Switzer G.S 1980. Gemologia. Barcelona, ómega.

243p.

Hurlbut, Cornelius S., 1966 pr, Dana's Manual of Mineralogy, 17th ed.

Hurlbut, Cornelius S.; Klein, Cornelis, 1985, Manual of Mineralogy,

20th ed

Deer, W. A., Howie, R. A., and Zussman, J. (1992). An introduction to

the rock-forming minerals (2nd ed.)

 http://www.geology.wisc.edu/zircon/zircon_home.html.

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