doencas ocupacionais 19-08-2005

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DOENÇAS DOENÇAS OCUPACIONAIS OCUPACIONAIS

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DOENÇASDOENÇAS

OCUPACIONAISOCUPACIONAIS

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1. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

(Pneumoconioses (Silicose e Asbestose) e Asma Ocupacional)

2. LER / DORT (Tendinites, Tenossinovites, Bursites, Epicondilites,

Síndromes Compressivas de Nervos Periféricos, Contratura de Dupuytren (contratura de fascia palmar).

3. PAIR

(Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional)

4. DERMATOSES OCUPACIONAIS

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1.DOENÇAS

RESPIRATÓRIAS

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Considerações Gerais:

As doenças decorrentes de exposições ocupacionais, tornaram-se presentes na prática clinica de rotina. As doenças do aparelho respiratório são de grande importância tanto pela gravidade como pela dificuldade de prevenção e controle. Constituem um dos maiores problemas de saúde ocupacional destacando-se dois grupos principais: As Pneumoconioses e a Asma Ocupacional (AO).

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AGENTES INALÁVEIS:

Para que haja doença do sistema respiratório associada a exposição ocupacional é necessário que o agente agressor esteja presente no processo de trabalho ou no meio ambiente e seja inalado. Agentes inaláveis podem ser encontrados sob a forma de gases, vapores, névoas ou particulados (aerodispersoides).

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Para que haja penetração destes no trato respiratório é necessário que as partículas tenham menos do que 10µm. Maiores do que 10µm ficam retidas no compartimento extra torácico e menores se depositam em qualquer nível.Os agentes ainda devem interagir com os tecidos, fazendo aparecer uma reação defensiva que leva a alterações fisiológicas e e ou estruturais do sistema respiratório.

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O processo de deposição de partículas é extremamente dinâmico, variando de acordo com as condições ambientais, fisiológicas e parâmetros de dose e intensidade da exposição.

Exemplos...gás cloro e areia em fundição.

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Tipo de reação tecidual:

A interação entre o macrófago alveolar e as partículas fagocitadas determinam a reação tecidual.

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Exemplo 1: Partículas como o ferro, titânio, e carbono:

Tais partículas apresentam pouca toxicidade para os macrófagos, permanecendo viáveis com as demais partículas fagocitadas presentes no citoplasma do macrófago, são as chamadas poeiras inertes ou não fibrinogênicas e causam pneumoconioses por acumulo e não por reação tecidual que se manifesta pelo aumento de reticulina.

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Exemplo 2: Poeiras de sílica e asbesto

Por sua vez tem capacidade de alterar

superfície dos macrófagos causando

lise celular e posterior fibrose. São

chamadas de poeiras fibrinogênias,

causando pneumocomioses por uma

rica reação tecidual, variando de um

leve acumulo de reticulina ate uma

fibrose tecidual intensa.

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Aerossóis contendo mais de 7,5% de sílica cristalina tem o potencial de causar silicose, abaixo dessa porcentagem, as reações anatomo patológicas não são as da silicose clássica podendo entrar no grupo das pneumoconioses por poeiras mistas, como siderose (partículas de ferro) e antracose (poeira de carvão)

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1.PNEUMOCONIOSE

Definição:

OIT

Doenças pulmonares causadas pelo

acúmulo de poeiras nos pulmões e

reação tissular à presença dessas

poeiras.

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Os efeitos nocivos dependem de fatores a saber:

Agente – tamanho e forma da partícula; concentração do agente nocivo.

Hospedeiro – idade, doenças pré -existentes, tempo de exposição, susceptibilidade individual.

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Meio ambiente – ramo de atividade profissional, tipo de operação industrial, agentes nocivos presente no ambiente. (sílica, asbestose, carvão, etc).

As poeiras minerais produzem 2 das mais conhecidas doenças pulmonares ocupacionais: A Silicose e a Asbestose

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 Silicose

Definição:

Doenças pulmonar causada pela aspiração da poeira sílica (minério).

Doença Antiga + ou – 1.250anos. Era conhecida como doença das viúvas, aonde os trabalhadores tinham morte precoce 10 a 15 anos de trabalho.

Hospedeiro → Trabalhador

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FISIOPATOLOGIA:

As partículas de Sílica invadem os pulmões chegando à parede dos alvéolos causando dano tissular + fibrose. São partículas microscópicas de + ou – 5µm de diâmetro, muito pequenas (quanto menor pior). Causa inflamação → cicatrização → fibrose, acomete todo o pulmão com endurecimento pulmonar. É uma doença incapacitante. Trabalhadores apresentam dispnéia progressiva de mínimos esforços ao repouso.

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Quadro clínico

Inexpressivo podendo ser assintomático durante anos com tosse não produtiva ou pequena secreção pela manhã, dores torácicas não localizadas e episódios de bronquite ou queixas gerais (tontura, fraqueza, sudorese). Após + ou – 10 anos, a dispnéia de esforço é o sintoma que marca a silicose, evolui lenta e progressivamente para fibrose pulmonar irreversível e nas fases finais corpumonale e ICC.

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Fatores pré disponentes

 

1. Respiração pela boca

2. Doenças broncopulmonares pré-existentes

3. Tabagismo

4. Idade

5. Susceptibilidade individual

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Atividades de risco

  Industria extrativa de minerais;

 Beneficiamento de areia e ferro;

  Jateamento de areia e ferro;

 Industria de transformação:

cerâmica, louças, iodo;

Abrasivos: marmoraria, corte e polimento de granito;

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Freqüentemente esta associada a Tuberculose e esta é uma complicação grave.

Não se conhece a causa do aumento a susceptibilidade à Tuberculose.

Periódico :

Rx de Tórax anual

Espirometria bianual

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Rx de Tórax 3 Fases:

Reticular = aspecto de pulmão sadio praticamente impossível o diagnóstico.

Micronodular = imagens parecidas com nódulos, nessa fase a silicose já é reconhecível.

Nodular = grandes nódulos, nódulos pequenos coalescem e formam uma grossa massa. Diagnostico preciso nessa fase.

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Prevenção e Controle: 

Suspensão da poeira na fonte, prevenção da contaminação do ambiente, enclausuramento do processo, remoção da poeira, EPI.

Trabalhadores que exercem atividades com pó de sílica tem aposentadoria especial, aos 25 anos mesmo sem ter a doença se aposenta. 

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Asbestose: Considerações Gerais

O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de asbesto, também, conhecido como amianto. Por ser uma substância indiscutivelmente cancerígena, observa-se, atualmente, uma grande polêmica em torno da sua utilização. Há uma corrente que defende o uso do asbesto em condições ambientais rigidamente controladas, e outra que defende a substituição do produto nos diversos processos produtivos.

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O asbesto possui ampla utilização industrial, principalmente na fabricação de produtos de:

• cimento-amianto,

• materiais de fricção como pastilhas de freio,

• materiais de vedação,

• pisos e produtos têxteis, como mantas e tecidos resistentes ao fogo.

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Definição:

A asbestose é a pneumoconiose associada ao asbesto ou amianto, sendo uma doença eminentemente ocupacional.

A doença, de caráter progressivo e irreversível, tem um período de latência superior a 10 anos, podendo se manifestar alguns anos após cessada a exposição.

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Quadro Clinico e Rx:

• dispnéia de esforço estertores crepitantes nas bases pulmonares,

• baqueteamento digital,

• alterações funcionais e

• pequenas opacidades irregulares na radiografia de tórax.

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Diagnostico:

O diagnóstico é realizado a partir da história clínica e ocupacional, do exame físico e das alterações radiológicas.

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ANTRACOSE

SILICOSE

ASBESTOSE

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Asma Ocupacional:

É a obstrução difusa e aguda das vias aéreas, de caráter reversível, causada pela inalação de substâncias alergênicas, presentes nos ambientes de trabalho, como por exemplo poeiras de: • algodão • linho • borracha • couro • sílica• madeira vermelha, etc.

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Quadro clinico

É o de uma asma brônquica, sendo que os pacientes queixam-se de: • falta de ar • tosse • aperto e chieira no peito

Acompanhados de: • rinorréia • espirros • lacrimejamento

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Os sintomas são relacionados com as exposições ocupacionais às poeiras e vapores.

Muitas vezes, uma tosse noturna persistente é a única queixa dos pacientes.

Os sintomas podem aparecer no local da exposição ou após algumas horas, desaparecendo, na maioria dos casos, nos finais de semana ou nos períodos de férias ou afastamentos.

Tratamento: Afastar o trabalhador e providenciar sua readaptação

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2. LER / DORT

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Historia

Está síndrome é relatada desde 1700 quando Ramazzini - o pai da medicina do trabalho - a descreve como "doença dos escribas e notórios". Mais tarde aparece como "doença das tecelãs" (1920) ou "doença das lavadeiras" (1965). O problema se amplia a partir de 1980, quando a doença atinge várias profissões que envolvem movimentos repetitivos ou grande mobilização postural.

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LER - Lesão por Esforço Repetitivo.

Conjunto de Síndromes (quadros clínicos/patologias /doenças ) que atacam os nervos músculos e tendões (juntos ou separadamente).

Também podem ser causa de LER atividades esportivas que exijam grande esforço, má postura ou postura incorreta, compressão mecânica das estruturas dos membros.

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DORT- Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho.

É exatamente igual a LER porém identifica exatamente a origem do problema: o trabalho.

Origem na sua atividade ocupacional = DORT,

outra origem = LER

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Definição:Nomes dados às afecções de músculos, tendões, sinóvias (revestimento das articulações), nervos, fáscias (envoltório dos músculos) e ligamentos, isoladas ou combinadas, com ou sem degeneração de tecidos. Elas atingem principalmente – mas não somente – os membros superiores, região escapular (em torno do ombro) e região cervical. Têm origem ocupacional, e decorrem (de forma combinada ou não) do uso repetido ou forçado de grupos musculares e da manutenção de postura inadequada

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Quadro Clinico:

Um dos elementos mais freqüentes para sua caracterização é a dor em geral, insidiosa, de início remoto, sem data precisa de instalação. Algumas vezes o paciente relata que teve início após certo período de sobrecarga. Sua localização varia dependendo da estrutura comprometida. Quando precisa, traduz comprometimento de um músculo, tendão ou nervo específico.

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IMPORTANTE:

A dor tende a ser mais breve no início, surgindo ao fim do expediente e aliviando com o repouso noturno, com o tempo passa a ser mais duradoura, até tornar-se contínua nos casos graves.

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ESTÁGIOS DA LER-DORT

Grau I 

Sensação de peso e desconforto no membro afetado. Dor espontânea no local, às vezes com pontadas ocasionais durante a jornada de trabalho, que não interferem na produtividade. Essa dor é leve e melhora com o repouso. Não há sinais clínicos. 

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Grau II

Dor mais persistente e mais intensa. Aparece durante a jornada de trabalho de forma contínua. É tolerável e permite o desempenho de atividade, mas afeta o rendimento nos períodos de maior esforço. É mais localizada e pode vir acompanhada de formigamento e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade. Os sinais clínicos de modo geral continuam ausentes. Podem ser observados pequena nodulação e dor ao apalpar o músculo envolvido.

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Grau III A dor torna-se mais persistente, mais forte e tem irradiação mais definida. O repouso em geral só diminui a intensidade, nem sempre fazendo-a desaparecer por completo. Aparece mais vezes fora da jornada, especialmente à noite. Perde-se um pouco a força muscular. Há queda de produtividade, quando não impossibilidade de executar a função. Os trabalhos domésticos muitas vezes não podem ser executados. Os sinais clínicos estão presentes. O inchaço é freqüente assim como a transpiração a alteração da sensibilidade. Movimentar ou apalpar o local afetado causa dor forte. O retorno ao trabalho nesta fase é problemático.

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Grau IV Dor forte, contínua, por vezes insuportável, levando a intenso sofrimento. A dor se acentua com os movimentos, estendendo-se a todo o membro afetado. Dói até quando o membro estiver imobilizado. A perda de força e controle dos movimentos são constantes. O inchaço é persistente e podem aparecer deformidades. As atrofias, principalmente dos dedos, são comuns em função do desuso. A capacidade do trabalho é anulada e a invalidez se caracteriza pela impossibilidade de um trabalho produtivo regular. As atividades do cotidiano são muito prejudicadas. Nesse estágio são comuns as alterações psicológicas, com quadros de depressão, ansiedade e angústia.

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Dentre as patologias que podem ser enquadradas como L.E.R./D.O.R.T. podemos citar:

tendinites tenossinovites bursites epicondilites síndromes compressivas de nervos periféricos Contratura de Dupuytren.

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Nem sempre estas patologias são consideradas como LER/DORT. Para tanto, é necessário o estabelecimento do nexo causal. Em contrapartida um diagnóstico não ocupacional não descarta a ocorrência de LER/DORT. Por exemplo, uma tenossinovite apresentada por um paciente com artrite reumatóide pode não ser considerada doença ocupacional, desde que não sejam observadas condições de risco no exercício da profissão

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Diagnóstico:

É realizado com base em histórico clínico e exame físico detalhados deve ser individualizado a cada uma das formas em que se apresenta e associados a exames subsidiários (Rx simples, ultra-sononografias, eletroneuromiografias e ressonância magnética). Estes exames devem ser indicados de forma precisa. Não é raro observarmos indivíduos com dor intensa e que apresentam exames normais

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Ambiente de trabalho:

A avaliação ergonômica (posturais e ambientais) e das condições gerais de trabalho (psicossociais e organizacionais) são fundamentais na definição das LER/DORT. E, ao mesmo tempo, importantíssimas para o tratamento.

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Tratamento:

O afastamento do trabalho é a medida mais importante e obrigatória para o tratamento, pois significa afastar o trabalhador dos fatores de risco (esforços repetitivos, pressões, excesso no ritmo e na jornada).

De acordo com a patologia e sempre deve ser realizado por equipe multidisciplinar composta por:

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Médicos (ortopedistas, fisiatras reumatologistas, neurologistas e especialistas em dor).

Enfermeiros

Ergonomistas

Psicólogos

Terapeutas ocupacionais

Fisioterapeutas

Assistentes sociais

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Os casos não reconhecidos precocemente normalmente evoluem para dor crônica, de difícil tratamento, na grande maioria das vezes.

A indicação cirúrgica nas LER/DORT é rara, levando a resultados insatisfatórios na grande maioria das vezes, com exceção de alguns casos de dor ou de parestesia (dormência) bem localizadas que permitem a realização de diagnóstico específico

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Podemos, por fim, concluir que o mais importante tratamento das LER/DORT está na prevenção.

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COMO PREVINIR AS LER / DORT

Controle do ritmo de trabalho pelo trabalhador que o executa; variação das tarefas.

Pausas durante a jornada de trabalho para que músculos e tendões descansem e se diminua o stress, sem que por isso haja aumento do ritmo ou volume de trabalho; de 10’ a cada 50’

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Adequação dos postos de trabalho para evitar a adoção de posturas corporais incorretas. O mobiliário e as máquinas devem ser ajustados às características físicas individuais dos trabalhadores.

Ambiente de trabalho com temperatura, ruído e iluminação adequados ao bem-estar.

Vigilância da saúde dos trabalhadores com exames médicos voltados para aspectos clínicos e relativos a ossos e articulações

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Evitar esforços excessivos e desnecessários: como; empurrar ou puxar gavetas emperradas”, digitar, datilografar, escrever, grampear e carimbar com muita força. Siga o período de pausa;

Se for pegar objetos no chão, agache-se dobrando os joelhos mantendo a coluna reta;

apoiar o telefone no seu ombro forçando o pescoço

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As LER/DORT e seu dia a dia em casa

Evitar torcer roupas pelo método comum, utilize as palmas das mãos ou o cano da torneira rodando as pontas das roupas;

Evitar de segurar as panelas pelo cabo, dê preferência a panelas de alça dupla e segure a panela com a ajuda da outra mão;

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Utilizar uma escada segura para limpar locais mais altos evitando de forçar os braços

colocar os vasilhames em locais de fácil acesso e não em local muito alto ou muito baixo;

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procure manter o seu corpo na vertical quando estiver lavando vasilhas ou roupas para não prejudicar sua coluna;

ao limpar o chão, dê preferência a rodo ou vassoura de cabos mais longos;

evitar carregar peso como bolsas muito pesadas, sacolas de compras, utilize para isso um carinho;

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Meu Deus será que falta muito?

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3.PAIR

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Definição:

A perda auditiva induzida pelo ruído relacionada ao trabalho, diferentemente do trauma acústico, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada a níveis elevados de ruído.

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Características Principais:

1. A PAIR é sempre neurossensorial, em razão do dano causado às células do Órgão de Corti da orelha interna.

2. Uma vez instalada, a PAIR é irreversível e geralmente bilateral, com padrões audiométricos aproximadamente simétricos em ambos os lados, e em forma de entalhe.

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3. Tratando-se de uma patologia coclear, o portador da PAIR pode apresentar intolerância a sons intensos, zumbidos, além de ter comprometida a inteligibilidade da fala, em prejuízo do processo de comunicação.

4. Uma vez cessada a exposição ao ruído intenso não deverá haver progressão da PAIR.

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5. A instalação da PAIR é influenciada principalmente pelos seguintes fatores: características físicas do ruído (tipo, espectro e nível de pressão sonora), tempo de exposição e suscetibilidade individual.

6. A PAIR não torna o ouvido mais sensível a futuras exposições a ruídos intensos. Á medida em que os limiares auditivos aumentam, a progressão da perda torna-se mais lenta.

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7. Iniciar e predominar nas freqüências de 3.000, 4.000, ou 6.000 kHz progredindo posteriormente para as freqüências de 8.000, 2.000, 1.000, 500 e 250 kHz

8. Produzir geralmente perdas de ate 40dBNA (nível de audição medido em decibéis) nas baixas freqüências (500, 1.000, ou 2.000kHz) e de até 75 dBNA nas altas freqüências (3.000, 4.000, 6.000, ou 8.000kHz)

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4.DERMATOSES

OCUPACIONAIS

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As Dermatoses Ocupacionais, embora benignas em sua maioria, constituem problema de avaliação difícil e complexa. Referem-se a toda alteração da pele, mucosa e anexos, direta ou indiretamente causada, condicionada, mantida ou agravada pela atividade de trabalho.São causadas por agentes biológicos, físicos e, principalmente, por agentes químicos.

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Aproximadamente 80% das Dermatoses Ocupacionais são provocadas por substâncias químicas presentes nos locais de trabalho, ocasionando quadros do tipo irritativo (a maioria) ou do tipo sensibilizante.

O diagnóstico é realizado a partir da anamnese clínico-ocupacional e do exame físico. O teste de contato deve ser realizado quando se suspeita de quadro do tipo sensibilizante, visando identificar o(s) agente(s) alergênico(s).

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Agentes Químicos Causadores de Dermatoses Ocupacionais: (irritantes e alergênicos)

Agentes Irritantes:(DIC)(DERMATITE IRRITATIVA DE CONTATO)

• Detergentes

• Solventes orgânicos e inorgânicos

• Resinas

• Óleos de corte.

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Agentes Alergênicos: (DAC)(DERMATITE ALÉRGICA DE CONTATO)

• Borracha e seus aditivos

• Cromatos

• Resinas

• Metais

• Plásticos

• Tintas e pigmentos

• Madeiras

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Agentes Físicos Causadores de Dermatoses Ocupacionais.

• Temperatura (frio, calor)

• Eletricidade

• Radiações (ionizantes e não ionizantes)

• Agentes mecânicos (atrito, traumas, pressão, vibrações)

• Microondas

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Agentes Biológicos Causadores de Dermatoses Ocupacionais• Ofídios• Vírus

• Bactérias

• Fungos Artrópodes• Leveduras• Animais terrestres e aquáticos• Tecidos e secreções orgânicas• Helmintos, protozoários e etc...

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