DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 19 E 20 DE JANEIRO DE 2020...

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3 DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 19 E 20 DE JANEIRO DE 2020 GERAL PREFEITURA MUNICIPAL DE TANQUE NOVO CNPJ N: 13.225.131/0001-19 AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 002/2020 (BB N°801063) Pregão Eletrônico nº 002/2020 (BB N°801063) - Objeto: Aquisição de medicamentos, material pen- so e equipamentos, para atender a demanda dos serviços de Saúde, deste município de Tanque Novo no exercício de 2020. Abertura das propostas: 03/02/2020 ás 08h00min e início da disputa de preços: 03/02/2020 ás 08h30min no site: www.licitacoes-e.com.br. Edital disponível no site: www. licitacoes-e.com.br. Informações pelo tel.: (77) 3695-1162, na íntegra do Diário Oficial do Município ou e-mail: [email protected]. Consciência e moderação são os melhores ingredientes para a saúde do corpo no verão DIVULGAÇÃO A nutricionista clínica, especialista em Nutrição Clínica Pediátrica, Escolar e na Adolescência, Cíntia Menezes F estas, praias, piscinas, noites perdidas e muito sol é o que marca o verão na Bahia. Nada melhor do que aproveitar todos esses momen- tos com saúde e em paz com seu próprio corpo. Por isso, a esta- ção mais quente do ano precisa de um cardápio especial, reple- to de alimentos 100% naturais, que garantam muitas vitaminas, minerais e, claro, uma constante hidratação do organismo. A equipe do Jornal Folha do Estado conversou com a nutri- cionista clínica, especialista em Nutrição Clínica Pediátrica, Esco- lar e na Adolescência, Cíntia Me- nezes, que explicou e deu varias dicas de como se manter saudá- vel nesse período do ano. “É im- portante fazer uma hidratação, preferir sempre os alimentos que tenha um teor de água que pode ser encontrado nas frutas e tem também as vitaminas e minerais, que vão favorecer no processo de hidratação do corpo como um todo”, conta a pós-graduanda MBA Gestão em Serviços de Saú- de e Representante do CRN5 em Feira de Santana. Segunda Cíntia, não há ne- nhum tipo de contraindicação de alimentos no verão. Ela ex- plica que é preciso ter uma ava- liação pessoal e consciência. “A contraindicação é em decorrên- cia de alguma comorbidade que o individuo tenha associado. É preciso de uma avaliação indivi- dual, mas no geral, não há uma contraindicação alimentar. As paneladas, por exemplo, são ali- mentos muito gordurosos de di- fícil digestão. O que costumamos indicar é o consumo moderado. Então é preciso desenvolver esse autocuidado e ter bastante cui- dado com a quantidade e perio- dicidade que faz o consumo”, diz. Janeiro e fevereiro também são marcados por grandes quan- tidades de festas como show, ensaios musicais e o próprio Carnaval. Por isso, é preciso ter cuidado redobrado com a saú- de do corpo. “É um cuidado que deve ser do ano inteiro. A prá- tica da atividade física, o comer consciente, comer o que somen- te o organismo precisa. O pen- samento de que só vai cuidar do corpo nesse momento é errado, isso tem que ser para a vida in- teira”, afirma Cíntia. Para as pessoas que vão para festas ficar um bom tempo em pé ou andando, dançando, fazen- do ingestão de bebidas alcoóli- cas, o indicado é que priorize ali- mentos que gere energia como raízes, carboidratos, proteínas de preferencia de origem vege- tal e mineral já que existe um gasto energético maior. E para a ressaca, a nutricionista afirma que não há muito segredo, ape- nas muita hidratação. “Priorizar os sucos, a água de coco, frutas que tão muita água como melan- cia, melão e muita água mesmo, para que possa conseguir recu- perar o organismo”, conclui a nutricionista, aconselhando que a consciência e o pudor ainda é a melhor receita para um verão saudável. Brasil registra mais de 200 ataques contra jornalistas em 2019 DIVULGAÇÃO Dados são da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) Em 2019, foram registrados 208 ataques a veículos de comu- nicação e a jornalistas, um aumen- to de 54,07% em relação ao ano anterior, quando foram registra- das 135 ocorrências, de acordo com o relatório Violência contra Jornalistas e Liberdade de Im- prensa no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (16) pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Dados do relatório mostram que, em 2019, houve dois assassi- natos, 28 casos de ameaças ou in- timidações, 20 agressões verbais, 15 agressões físicas, dez casos de censura e outros de impedimentos ao exercício profissional. O relatório destacou o assas- sinato dos jornalistas Robson Giorno e Romário da Silva Barros, ambos com atuação em Maricá (RJ). Ainda foi assassinado outro membro da área de comunicação, o radialista Claudemir Nunes, que atuava numa rádio comunitária em Santa Cruz de Capiberibe (PE). Em 2018, foram quatro radialistas mortos em razão de suas ativida- des. A federação informa ainda que diminuiu o número de casos de agressões físicas, tipo de violência mais comum até 2018. Em 2019, foram 15 casos que vitimaram 20 Brasil foi o 4º país que mais matou ativistas de direitos humanos em 2019 DIVULGAÇÃO Relatório da Frontline Defenders aponta que mortes ocorrem principalmente por conflitos agrários, direitos indígenas e meio ambiente Ao menos 23 ativistas brasi- leiros pelos direitos humanos foram assassinados em 2019, o que coloca o Brasil na 4ª posição dos países mais violentos para quem atua junto à sociedade ci- vil. O dado faz parte do relatório anual divulgado pela organiza- ção Frontline Defenders, que compila denúncias globais dos ataques contra ativistas, publica- do na última terça-feira 14. CartaCapital precisa de você para continuar fazendo um jor- nalismo que vigia a fronteira entre a civilização e a barbárie. Um jornalismo que fiscaliza o poder em todas as suas dimen- sões. Sua luta é a nossa luta. Seja Sócio CartaCapital. A democracia agradece. Países latino-americanos ocu- pam quatro entre os cinco luga- res mais perigosos. A Colômbia lidera o ranking, com 106 rela- tos de assassinatos. Em segundo lugar, vem as Filipinas, com 43 mortos, seguida de Honduras, com 31, e de Brasil e México, empatados com 23 casos. O quinto lugar é da Guatemala, que ONG de direitos humanos publica Relatório Mundial 2020 O Relatório Mundial 2020 da Human Rights Watch divulgado analisa a situação de mais de 100 países na área de direitos huma- nos. O documento anual, que está na 30ª edição, analisa como estão protegidos os direitos inerentes a todos os seres humanos, indepen- dentemente de raça, sexo, nacio- nalidade, etnia, idioma e religião com base em eventos ocorridos em 2018 e 2019. Entre as mais de 650 páginas, o relatório traz nove delas com análises sobre diversos dados relacionados ao Brasil em questões como segurança pública e meio ambiente. Sobre segurança pública, o re- latório mostra que, em 2018, o número de mortes violentas caiu 18%. A organização não gover- namental (ONG) diz ainda que “os abusos policiais dificultam o combate à criminalidade porque desencorajam as comunidades a denunciarem crimes ou a coopera- rem com as investigações”. O tex- to destaca ainda que, também em 2018, 343 policiais foram mortos, dois terços deles fora de serviço. Outro dado citado, esse do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é que que as mortes cometidas pela polícia aumentaram 20% em 2018. O documento cobra ações do governo federal e diz que o pre- sidente Jair Bolsonaro, em seu primeiro ano de mandato, teria promovido uma agenda contra os direitos humanos, “adotando polí- ticas que colocariam populações vulneráveis ??em risco”, no que te- ria sido limitado pela atuação dos tribunais e do Congresso Nacional. O relatório afirma que redes criminosas de extração ilegal de madeira na Amazônia continuam ameaçando comunidades locais e indígenas. De acordo com a ONG, de janeiro a outubro, o desmata- mento na Amazônia aumentou mais de 80% em comparação com o mesmo período de 2018. teve 15 mortes. Os dados brasileiros são conta- bilizados a partir de informações coletadas pela Pastoral da Terra, organização brasileira que tem atuação referente à conflitos por terra. De acordo com o relatório, as informações brasileiras de 2019 ainda podem sofrer altera- ções. Para a edição mais recente, também colaborou o Grupo Gay da Bahia, que contabiliza o nú- mero de assassinatos de pessoas LGBT+. A disputa por áreas rurais e indígenas, além de enfrentamen- tos por motivos ambientalistas, são responsáveis por 40% dos assassinatos computados pela Frontline Defenders. Na lista do Brasil, constam o caso de dois líderes Guajajara assassinados em dezembro, o ex-vereador do PT do Pará e conselheiro tutelar Paulo Anacleto, o ativista LGBT+ Sandro Cipriano e a ambientalis- ta baiana Rosane Santiago, morte há quase um ano. profissionais, segundo o relatório. De acordo com a Fenaj, os po- líticos foram os principais au- tores de ataques a veículos de comunicação e jornalistas. O re- latório registra 144 ocorrências (69,23% do total), a maioria de- las tentativas de descredibiliza- ção da imprensa (114). Segundo o levantamento, o presidente Jair Bolsonaro foi o autor de 121 ata- ques em 2019, o equivalente a 58,17% do total de casos regis- trados no ano (208). Regiões O Sudeste é a região brasileira em que mais ocorreram casos de violência direta contra jornalistas, seguindo tendência registrada nos últimos seis anos. Em 2019, foram 44 ocorrências na região, representando 46,81% do total de 94 agressões, de acordo com o relatório. O estado de São Pau- lo foi o mais violento com 19 ca- sos (20,21% do total), seguido do Rio de Janeiro (12), Espírito San- to (sete) e de Minas Gerais (seis). A Região Centro-Oeste passou à condição de segunda mais vio- lenta, com 18 casos, a maioria no Distrito Federal (13), seguido de Mato Grosso (quatro) e Mato Grosso do Sul (um). No Sul do país, foram 15 casos de agressões. O Paraná foi o es- tado com maior número (oito), seguido do Rio Grande do Sul (cinco) e Santa Catarina (dois). No Nordeste, foram 11 casos de agressões, sendo o Ceará o mais violento para a categoria, com sete ocorrências, seguido de Alagoas (dois), Bahia e Pernam- buco, com um caso cada. A Região Norte teve o menor número de casos de violência. Em 2019, foram seis ocorrências. No Amazonas e em Rondônia, foram dois casos em cada, e, no Pará e no Tocantins, um caso em cada.

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3DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 19 E 20 DE JANEIRO DE 2020 GERAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE TANQUE NOVOCNPJ N: 13.225.131/0001-19

AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 002/2020 (BB N°801063)Pregão Eletrônico nº 002/2020 (BB N°801063) - Objeto: Aquisição de medicamentos, material pen-so e equipamentos, para atender a demanda dos serviços de Saúde, deste município de Tanque Novo no exercício de 2020. Abertura das propostas: 03/02/2020 ás 08h00min e início da disputa de preços: 03/02/2020 ás 08h30min no site: www.licitacoes-e.com.br. Edital disponível no site: www.licitacoes-e.com.br. Informações pelo tel.: (77) 3695-1162, na íntegra do Diário Oficial do Município ou e-mail: [email protected].

Consciência e moderação são os melhores ingredientes para a saúde do corpo no verão

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A nutricionista clínica, especialista em Nutrição Clínica Pediátrica, Escolar e na Adolescência, Cíntia Menezes

Festas, praias, piscinas, noites perdidas e muito sol é o que marca o verão

na Bahia. Nada melhor do que aproveitar todos esses momen-tos com saúde e em paz com seu próprio corpo. Por isso, a esta-ção mais quente do ano precisa de um cardápio especial, reple-to de alimentos 100% naturais, que garantam muitas vitaminas, minerais e, claro, uma constante hidratação do organismo.

A equipe do Jornal Folha do Estado conversou com a nutri-cionista clínica, especialista em Nutrição Clínica Pediátrica, Esco-lar e na Adolescência, Cíntia Me-nezes, que explicou e deu varias dicas de como se manter saudá-vel nesse período do ano. “É im-portante fazer uma hidratação,

preferir sempre os alimentos que tenha um teor de água que pode ser encontrado nas frutas e tem também as vitaminas e minerais, que vão favorecer no processo de hidratação do corpo como um todo”, conta a pós-graduanda MBA Gestão em Serviços de Saú-de e Representante do CRN5 em Feira de Santana.

Segunda Cíntia, não há ne-nhum tipo de contraindicação de alimentos no verão. Ela ex-plica que é preciso ter uma ava-liação pessoal e consciência. “A contraindicação é em decorrên-cia de alguma comorbidade que o individuo tenha associado. É preciso de uma avaliação indivi-dual, mas no geral, não há uma contraindicação alimentar. As paneladas, por exemplo, são ali-

mentos muito gordurosos de di-fícil digestão. O que costumamos indicar é o consumo moderado. Então é preciso desenvolver esse autocuidado e ter bastante cui-dado com a quantidade e perio-dicidade que faz o consumo”, diz.

Janeiro e fevereiro também são marcados por grandes quan-tidades de festas como show, ensaios musicais e o próprio Carnaval. Por isso, é preciso ter cuidado redobrado com a saú-de do corpo. “É um cuidado que deve ser do ano inteiro. A prá-tica da atividade física, o comer consciente, comer o que somen-te o organismo precisa. O pen-samento de que só vai cuidar do corpo nesse momento é errado, isso tem que ser para a vida in-teira”, afirma Cíntia.

Para as pessoas que vão para festas ficar um bom tempo em pé ou andando, dançando, fazen-do ingestão de bebidas alcoóli-cas, o indicado é que priorize ali-mentos que gere energia como raízes, carboidratos, proteínas de preferencia de origem vege-tal e mineral já que existe um gasto energético maior. E para a ressaca, a nutricionista afirma que não há muito segredo, ape-nas muita hidratação. “Priorizar os sucos, a água de coco, frutas que tão muita água como melan-cia, melão e muita água mesmo, para que possa conseguir recu-perar o organismo”, conclui a nutricionista, aconselhando que a consciência e o pudor ainda é a melhor receita para um verão saudável.

Brasil registra mais de 200 ataques contra jornalistas em 2019

Divulgação

Dados são da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)

Em 2019, foram registrados 208 ataques a veículos de comu-nicação e a jornalistas, um aumen-to de 54,07% em relação ao ano anterior, quando foram registra-das 135 ocorrências, de acordo com o relatório Violência contra Jornalistas e Liberdade de Im-prensa no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (16) pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Dados do relatório mostram que, em 2019, houve dois assassi-natos, 28 casos de ameaças ou in-timidações, 20 agressões verbais, 15 agressões físicas, dez casos de censura e outros de impedimentos ao exercício profissional.

O relatório destacou o assas-sinato dos jornalistas Robson Giorno e Romário da Silva Barros, ambos com atuação em Maricá (RJ). Ainda foi assassinado outro membro da área de comunicação, o radialista Claudemir Nunes, que atuava numa rádio comunitária em Santa Cruz de Capiberibe (PE). Em 2018, foram quatro radialistas mortos em razão de suas ativida-des.

A federação informa ainda que diminuiu o número de casos de agressões físicas, tipo de violência mais comum até 2018. Em 2019, foram 15 casos que vitimaram 20

Brasil foi o 4º país que mais matou ativistas de direitos humanos em 2019

Divulgação

Relatório da Frontline Defenders aponta que mortes ocorrem principalmente por conflitos agrários, direitos indígenas e meio ambiente

Ao menos 23 ativistas brasi-leiros pelos direitos humanos foram assassinados em 2019, o que coloca o Brasil na 4ª posição dos países mais violentos para quem atua junto à sociedade ci-vil. O dado faz parte do relatório anual divulgado pela organiza-ção Frontline Defenders, que compila denúncias globais dos ataques contra ativistas, publica-do na última terça-feira 14.

CartaCapital precisa de você para continuar fazendo um jor-nalismo que vigia a fronteira entre a civilização e a barbárie. Um jornalismo que fiscaliza o poder em todas as suas dimen-sões. Sua luta é a nossa luta. Seja Sócio CartaCapital. A democracia agradece.

Países latino-americanos ocu-pam quatro entre os cinco luga-res mais perigosos. A Colômbia lidera o ranking, com 106 rela-tos de assassinatos. Em segundo lugar, vem as Filipinas, com 43 mortos, seguida de Honduras, com 31, e de Brasil e México, empatados com 23 casos. O quinto lugar é da Guatemala, que

ONG de direitos humanos publica Relatório Mundial 2020

O Relatório Mundial 2020 da Human Rights Watch divulgado analisa a situação de mais de 100 países na área de direitos huma-nos. O documento anual, que está na 30ª edição, analisa como estão protegidos os direitos inerentes a todos os seres humanos, indepen-dentemente de raça, sexo, nacio-nalidade, etnia, idioma e religião com base em eventos ocorridos em 2018 e 2019. Entre as mais de 650 páginas, o relatório traz nove delas com análises sobre diversos dados relacionados ao Brasil em questões como segurança pública e meio ambiente.

Sobre segurança pública, o re-

latório mostra que, em 2018, o número de mortes violentas caiu 18%. A organização não gover-namental (ONG) diz ainda que “os abusos policiais dificultam o combate à criminalidade porque desencorajam as comunidades a denunciarem crimes ou a coopera-rem com as investigações”. O tex-to destaca ainda que, também em 2018, 343 policiais foram mortos, dois terços deles fora de serviço. Outro dado citado, esse do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é que que as mortes cometidas pela polícia aumentaram 20% em 2018.

O documento cobra ações do

governo federal e diz que o pre-sidente Jair Bolsonaro, em seu primeiro ano de mandato, teria promovido uma agenda contra os direitos humanos, “adotando polí-ticas que colocariam populações vulneráveis ??em risco”, no que te-ria sido limitado pela atuação dos tribunais e do Congresso Nacional.

O relatório afirma que redes criminosas de extração ilegal de madeira na Amazônia continuam ameaçando comunidades locais e indígenas. De acordo com a ONG, de janeiro a outubro, o desmata-mento na Amazônia aumentou mais de 80% em comparação com o mesmo período de 2018.

teve 15 mortes.Os dados brasileiros são conta-

bilizados a partir de informações coletadas pela Pastoral da Terra, organização brasileira que tem atuação referente à conflitos por terra. De acordo com o relatório, as informações brasileiras de 2019 ainda podem sofrer altera-ções. Para a edição mais recente, também colaborou o Grupo Gay da Bahia, que contabiliza o nú-mero de assassinatos de pessoas LGBT+.

A disputa por áreas rurais e indígenas, além de enfrentamen-tos por motivos ambientalistas, são responsáveis por 40% dos assassinatos computados pela Frontline Defenders. Na lista do Brasil, constam o caso de dois líderes Guajajara assassinados em dezembro, o ex-vereador do PT do Pará e conselheiro tutelar Paulo Anacleto, o ativista LGBT+ Sandro Cipriano e a ambientalis-ta baiana Rosane Santiago, morte há quase um ano.

profissionais, segundo o relatório.De acordo com a Fenaj, os po-

líticos foram os principais au-tores de ataques a veículos de comunicação e jornalistas. O re-latório registra 144 ocorrências (69,23% do total), a maioria de-las tentativas de descredibiliza-ção da imprensa (114). Segundo o levantamento, o presidente Jair Bolsonaro foi o autor de 121 ata-ques em 2019, o equivalente a 58,17% do total de casos regis-trados no ano (208).

RegiõesO Sudeste é a região brasileira

em que mais ocorreram casos de violência direta contra jornalistas, seguindo tendência registrada nos últimos seis anos. Em 2019, foram 44 ocorrências na região, representando 46,81% do total de 94 agressões, de acordo com o relatório. O estado de São Pau-lo foi o mais violento com 19 ca-

sos (20,21% do total), seguido do Rio de Janeiro (12), Espírito San-to (sete) e de Minas Gerais (seis).

A Região Centro-Oeste passou à condição de segunda mais vio-lenta, com 18 casos, a maioria no Distrito Federal (13), seguido de Mato Grosso (quatro) e Mato Grosso do Sul (um).

No Sul do país, foram 15 casos de agressões. O Paraná foi o es-tado com maior número (oito), seguido do Rio Grande do Sul (cinco) e Santa Catarina (dois).

No Nordeste, foram 11 casos de agressões, sendo o Ceará o mais violento para a categoria, com sete ocorrências, seguido de Alagoas (dois), Bahia e Pernam-buco, com um caso cada.

A Região Norte teve o menor número de casos de violência. Em 2019, foram seis ocorrências. No Amazonas e em Rondônia, foram dois casos em cada, e, no Pará e no Tocantins, um caso em cada.