Ds 09 05 2016

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2016 ANO: 47.º NÚMERO: 12.768 Exposição “Labore” .... PÁG. 7 Fotógrafo com origens alentejanas presta homenagem ao trabalho Litoral Alentejano .... ÚLTIMA PÁG. SANTIAGRO 2016 “espera a maior enchente de sempre” .... PÁG. HESE Museu de Évora celebra Dia Internacional dos Museus Doente adulto possui sistema pioneiro .... PÁG. 2 implantou cardiodesfibrilha dor subcutâneo no Alentejo Pub. Foi por mero acaso, como o próprio diz, que nasceu em Moçambique, mas a ascendência alentejana está bem patente na vida de Luís Sertório Ovídio. Desde logo, pela ligação familiar a esta terra, onde volta sempre que pode. Após a passagem profissional pela aeronáutica, dedicou-se agora à fotografia e já inaugurou a primeira exposição. A mostra fala de “Labore com sabedoria, força e beleza”. Com um grande cartaz musical e este ano com quatro dias de feira – de 26 a 29 de maio - a SANTIAGRO poderá vir a registar “a maior enchente de sempre”. A convicção é de Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, que deixou esta ideia forte na apresentação da 29.ª Feira Agropecuária e do Cavalo. O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) implantou, na passada quinta-feira, o primeiro sistema de cardiodesfibrilhador (CDI) totalmente subcutâneo na região alentejana. A cirurgia foi efetuada pela equipa da Unidade de Pacing e Arrirmologia do Serviço de Cardiologia do HESE, coordenada pelo cardiologista Pedro Dionísio. De acordo com o médico, o processo foi um “sucesso” e decorreu sem complicações. Amanhã .... PÁG. 11 Redução de enfermeiros no serviço de urgência básica Odemira .... ÚLTIMA PÁG.

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Edição Diário do SUL - dia 09Maio2016

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Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIASEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2016

ANO: 47.ºNÚMERO: 12.768

Exposição “Labore”

.... PÁG. 7

Fotógrafo comorigens alentejanaspresta homenagemao trabalho

Litoral Alentejano

.... ÚLTIMA PÁG.

SANTIAGRO 2016“espera a maiorenchentede sempre”

.... PÁG.

HESE

Museu de Évora celebraDia Internacional dos Museus

Doente adulto possui sistema pioneiro

.... PÁG. 2

implantoucardiodesfibrilhadorsubcutâneono Alentejo

Pub.

Foi por mero acaso, como o próprio diz, que nasceu em Moçambique, mas a ascendência alentejana está bem patente na vida de Luís Sertório Ovídio. Desde logo, pela ligação familiar a esta terra, onde volta sempre que pode. Após a passagem profissional pela aeronáutica, dedicou-se agora à fotografia e já inaugurou a primeira exposição. A mostra fala de “Labore com sabedoria, força e beleza”.

Com um grande cartaz musical e este ano com quatro dias de feira – de 26 a 29 de maio - a SANTIAGRO poderá vir a registar “a maior enchente de sempre”. A convicção é de Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, que deixou esta ideia forte na apresentação da 29.ª Feira Agropecuária e do Cavalo.

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) implantou, na passada quinta-feira, o primeiro sistema de cardiodesfibrilhador (CDI) totalmente subcutâneo na região alentejana. A cirurgia foi efetuada pela equipa da Unidade de Pacing e Arrirmologia do Serviço de Cardiologia do HESE, coordenada pelo cardiologista Pedro Dionísio. De acordo com o médico, o processo foi um “sucesso” e decorreu sem complicações.

Amanhã

.... P

ÁG

. 11 Redução de enfermeiros no

serviço de urgência básica

Odemira

.... ÚLTIMAPÁG.

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Hospital do Espírito Santo de (HESE) Évora implantou, na passada quinta-feira, o primeiro sistema de cardiodesfi brilhador (CDI) totalmente subcutâneo na região alentejana. A cirurgia foi efetuada pela equipa da Unidade de Pacing e Arrirmologia

do Serviço de Cardiologia do HESE, coordenada pelo cardiologista Pedro Dionísio. De acordo com o médico, o processo foi um “sucesso” e decorreu sem complicações.

2 Tema de AberturaSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016 diário do SUL

O

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

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COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

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Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Os leitores do Diário do Sul sempre souberam que as suas opiniões são aqui acolhidas com a devida consideração a quem contribue com a sua presença para ter este jornal nas suas casas.

Muito embora as considerações não sejam obrigatoriamente a de todos os leitores, todavia, é justo e admissível que as noticiemos.

Um casal, professores, escreve-nos preocupado com as sucessivas alterações nas normas do Ensino parecendo que nunca mais se acerta no interesse da Escola Portuguesa. Com certa ironia escrevem que na verdade até os exames fi nais seriam desnecessários se fosse confi ado ao Professor o acompanhamento do aluno ao longo do ano, distinguindo-o com rigor pelo que estudou. E para tal haveria Inspectores-Professores para analisarem a justiça da Nota.

Mas acrescentam ainda que nenhum aluno seria reprovado. Para isso a nota fi nal escalonada de zero a 20 daria o diploma afi xando-a.

Daí no ingresso ao Curso Superior valeria a média atribuída. Quanto mais alta mais valia para o ingresso na vida profi ssional.

Mas salvaguardam também que a qualifi cação do Professor teria que ser fundamental bastando para isso a frequência de inspectores como sempre havia.

Finalmente apelam para a segurança na Escola para alunos, professores e funcionários e sugerindo que se impõe uma aliança muito forte entre a Escola e as Famílias. Isso afi nal é difícil mas merece estudo. Isto disseram os dois leitores.

(...)Muito embora as

considerações não sejam

obrigatoriamente a de todos os

leitores, todavia, é justo e

admissível que as noticiemos.

(...)

Doente foi um jovem adulto de 37 anos

HESE implantou primeiro cardiodesfibrilhador subcutâneo no Alentejo

n Maria Antónia Zacarias

Segundo o cardiologista Pedro Dionísio, estes cardiodesfi brilhador subcutâneos podem ser usados para prevenção primária ou secundária de morte súbita em qualquer doente “em que se preveja o surgimento de uma arritmia potencialmente fatal como é uma fi brilhação ventricular”.

O mesmo responsável explicou que estes sistemas totalmente subcutâneos têm a vantagem de pouparem o contacto direto com o coração e grandes vasos, obviando-se as principais complicações dos sistemas convencionais transvenosos, que

são normalmente problemas relacionados com os electrocatéteres intravasculares. “Poupam-se assim também territórios vasculares que poderão vir a ser necessários no futuro da vida do doente”, frisou.

Pedro Dionísio avançou que são, por isso, atualmente os sistemas de primeira escolha na prevenção da morte súbita em crianças e adultos jovens, em doentes hemodialisados ou naqueles com antecedentes de disfunção ou infeção prévia de sistemas transvenosos convencionais.

No caso concreto desta cirurgia pioneira no Alentejo, o clínico lembrou que este

cardiodesfribilhador subcutâneo foi implantado num jovem de 37 anos, “transferido para o nosso centro, vindo do Hospital de São Bernardo, em Setúbal”, com síndrome de Brugada, para prevenção primária de morte súbita.

Método de prevençãode morte súbita

De acordo com o especialista, este doente era portador desde os 27 anos, de um cardiodesfibrilhador convencional (transvenoso). “Com este novo sistema

totalmente subcutâneo (sem eléctrodos intravasculares ou intracardiacos) eliminam-se as principais disfunções relativas aos electrocatéteres podendo-se abandonar

definitivamente os antigos disfuncionantes”, subli-nhou.

Pedro Dionísio realçou que a cirurgia pioneira em terras alentejanas contou

também com a colaboração de Diogo Cavaco (arritmologista dos Hospitais de Santa Cruz e da Luz) e de Juan do Serviço de Anestesia do HESE.

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3OpiniãoSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016diário do SUL

CRÓNICA DA SEMANAVisto do Alentejo N.º 1.200

Dr. CARLOSZORRINHOMATRIX (o Homem e a

“Máquina”)

J á atingiu a idade da adolescência a famosa trilogia cinematográfica que tinha como enredo

central a luta entre o Homem e a Máquina, assumindo esta o poder de estar conectada em rede e de ter adquirido a capacidade de “aprender” usando os algoritmos da inteligência artificial. Como acabará a “luta” entre máquinas cada vez mais em conexão e seres humanos cada vez mais sós na sua relação entre si e ligados também eles às máquinas da informação e das redes sociais? Esta é uma questão chave da modernidade.

A recente vitória de uma máquina (AlphaGO) sobre Lee Sedol, um Sul Coreano reconhe-cido como o melhor jogador de “Go” do mundo (um jogo de lógica combinatória) por 3-1 é um sinal de grande importância. As máquinas podem aprender. Aprendem connosco, mas apren-dem o melhor e o pior que há em nós. O AlphaGo aprendeu o suficiente para vencer 3 vezes consecutivas Seedol, mas à quarta partida este percebeu a lógica da máquina e deu um salto em fren-te, vencendo-a.

Passemos esta história para o

quotidiano. O desenvolvimento das capacidades de captura, armazena-mento e interpretação com recursos a algoritmos dinâmicos de inteligên-cia artificial de quantidades cada vez maiores de dados está a evoluir de uma forma geométrica.

Essa evolução quebra barreiras legais e territoriais e abre portas a novos modelos de funcionamento da economia, que serão bons ou maus em função da matriz ética que a eles presidir. Esta matriz ética é função da política, na sua asserção nobre de representação do bem comum e do interesse público.

A expressão brutal do poder das máquinas aplicada a novos modelos de negócio coincide com um mo-mento de grande descrédito em re-lação à função reguladora da política. Esta dicotomia é muito preocupante. A credibilidade dos políticos não populistas e capazes por isso de não responder à emoção das massas, mas à razão do interesse comum num determinado quadro ideológico, está de rastos.

Em muitos casos a razão da perda de credibilidade dos políticos prende-se com comportamentos corruptos e de abuso de poder em relação aos quais nenhum relativis-mo faz sentido. São deploráveis e

absolutamente condenáveis.Noutros casos contudo, a

erosão da credibilidade política tem outros fundamentos. Exige-se num mundo em mudança permanente, que os políticos assumam compromissos sem terem a possibilidade de controlar o contexto em que vão ter que os cumprir. Se Lee Sedol continuasse a jogar sempre da mesma forma continuaria sempre a perder com AlphaGO. A aposta de Lee Sedol não foi ganhar ao computador seguindo a mesma estratégia, mas alterar a estratégia o necessário para atingir o objetivo maior de vencer a máquina.

Neste contexto, considero que faz cada vez menos sentido os Partidos Políticos concorre-rem com programas detalhados de ação. O contexto da ação vai mudar e manter o programa não fará sentido. O que faz sentido é concorrer em nome duma matriz de princípios e validar a sua apli-cação em permanente interação com os eleitores.

Só assim a humanidade po-derá ganhar o jogo. Não o jogo de “Go”, mas o jogo contra os que usam as pessoas e o planeta para exacerbar o seu poder dis-cricionário, destruindo o sonho legítimo de um mundo melhor para todos.

Comemoram-se em 2016 os trinta anos da classificação do Centro Histórico de Évora como Património da Humanidade pela UNESCO. Esta classificação con-sagrou um conjunto patrimonial único no nosso País, mas tam-bém uma candidatura de grande qualidade que veio coroar a” Me-todologia para a Intervenção no Centro Histórico” que, a par do primeiro Plano Director Munici-pal elaborado em Portugal e de outras intervenções autárquicas pioneiras entre nós, marcaram o Município de Évora como um exemplo do Poder Local criati-vo, tecnicamente avançado, e inovador.

Estes 30 anos de Évora, Património da Humanidade, trouxeram muito de bom à nossa Cidade, e sobretudo, um orgulho acrescido dos eborenses pela sua emblemática cidade histórica, intervenções de recuperação pa-trimonial nomeadamente no do-mínio do urbanismo comercial, e um importante desenvolvimento turístico que a partir da âncora que é Évora alastrou a todo o Alentejo, valorizando os nossos recursos e património aos olhos de residentes e forasteiros e fazendo crescer a hotelaria, a res-tauração, o artesanato e outras actividades económicas ligadas ao turismo.

Mas este período não teve só aspectos positivos, pois boa parte destes anos foram de esquecimento, abandono, e traição a este património iden-titário que é o Centro Histórico de Évora. Os principais serviços camarários de atendimento ao público foram “exportados” para o Parque Industrial, privando o casco histórico e o seu comér-cio do tráfego e da animação

ÉVORA PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE, TRINTA ANOS DEPOISque tradicionalmente traziam à cidade intra-muros. Os investi-mentos viabilizados pelos pou-cos financiamentos disponíveis concentraram-se na acrópole, onde menos necessários eram, ignorando as maiores necessida-des deste conjunto arquitectóni-co. A degradação patrimonial foi acelerada e tornada mais visível pela multiplicação de cablagens à vista nas fachadas e nos atra-vessamentos.

O rebentar da bolha imo-biliária que criou milhares de alojamentos novos desocupados no nosso País, trouxe a paragem das empresas e o desemprego dos trabalhadores da construção civil, e agravou a crise bancária que os portugueses pagam diariamente. Procura-se agora na recuperação patrimonial a alternativa para o aproveitamen-to da capacidade instalada das empresas e para a redução do desemprego neste sector, como se pode ver num dos eixos do Programa Nacional de Reformas que acaba de ser aprovado na Assembleia da República.

Surgiu assim uma janela de oportunidade, com a existência de financiamentos suscitada pela CME no programa comunitário Alentejo 2020 para intervenções de revitalização do Centro Histó-rico de Évora. A Câmara agarrou essa oportunidade, e preparou uma candidatura a financiamen-to de um conjunto de obras sig-nificativo em edifícios e espaços públicos, mas também em edifí-cios de entidades exteriores à Au-tarquia e, sobretudo, de apoio à recuperação de imóveis privados de uso habitacional, campanha esta a desenvolver até 2020.

Importa agora mobilizar os habitantes, os comerciantes, e os proprietários de imóveis no Centro Histórico de Évora para a participação empenhada nes-te processo, promovendo um debate vivo sobre o centro his-tórico em que queremos viver, e recuperar uma visão estratégica deste processo de revitalização profundamente participada pe-los cidadãos, ultrapassando as consequências de mais de uma década de confusão e resigna-

ção face ao abandono da cidade histórica.

A Câmara actual herdou um Município arruinado, com uma dívida de 88 milhões de Euros que ultrapassa largamente as receitas de dois anos de fun-cionamento municipal, com um quadro de pessoal operário profundamente desfalcado por anos seguidos de saídas de tra-balhadores sem reposição de efectivos nem de capacidades, com um parque de máquinas e viaturas envelhecido e com falta de manutenção, e com o crédito cortado na praça por motivo de atrasos generalizados de paga-mentos a fornecedores ultrapas-sando mais de dois anos.

Ao longo destes últimos dois anos e meio, boa parte do tra-balho dos eleitos e funcionários municipais foi consumido na recuperação da situação econó-mica e financeira e da capacidade operativa dos meios camarários. Este foi um trabalho ingrato, invisível para os munícipes que esperam obras e intervenções vi-síveis. Mas os resultados aí estão: a dívida herdada foi já reduzida em perto de 13 milhões de Eu-ros, os prazos de pagamento a fornecedores foram reduzidos em cerca de seis meses, e no final de 2015 a execução orçamental foi finalmente fechada com re-sultado positivo. A par disso, o programa de obras municipais foi-se desenvolvendo, com a recuperação da Escola André de Rezende, com a entrega de 40 fogos de habitação social, com intervenções em diversas outras escolas do Concelho e em estra-das municipais.

Mas vai ser no regresso ao trabalho de revitalização do Cen-tro Histórico, enquadrado pela redefinição - com os cidadãos – dos grandes objectivos e linhas de orientação da gestão da nossa cidade histórica, que o Municí-pio retomará a criatividade e o vigor que marcaram as primeiras décadas do Poder Local demo-crático, e os eborenses sentirão plenamente renascer a confiança no devir desta cidade.

* Economista

n João Andrade Santos*

O Conselho Internacional de Enfermagem elegeu, para 2016, o tema, para a celebração do Dia Internacional de Enfermagem: “Enfermeiros: Uma força de mudança – melhorando a resili-ência de Sistemas de Saúde”.

Nesse sentido, diversas instituições/organizações do Alentejo se associaram para festejar esse Dia, refletindo sobre a garantia do acesso aos cuidados de enfermagem ao longo do ciclo vital.

A Escola Superior de Enfermagem da Uni-versidade de Évora (UÉESESJD); Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA); Hospital Espírito Santo de Évora (HESE), Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central (ACES); As-sociação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS); Ordem dos Enfermeiros (OE - SRS) e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), uniram esforços para comemorarem no Alentejo o Dia Internacional do Enfermeiro.

PROGRAMA9:30h Abertura do Dia Internacional do En-

fermeiro com participação de todos os parceiros (local: Escola Superior de Enfermagem)

10: 00h -13:00h - Unidade Móvel na Praça do Giraldo com docentes, alunos e Enfermeiros

Nota: Colocação de faixa alusiva ao evento na Praça do Giraldo;

Póster colocado nas instituições de saúde sobre o lema do Dia Internacional de Enfermeiro definido pelo CIE/ICN (Conselho Internacional do Enfermeiro)

A comissão organizadora Prof.ª Doutora Gorete Reis – UÉESESJDEnf.ª Paula Marques - ARSAEnf. José chora - HESEEnf. Fernando Roque - ACES Prof. Doutor João Mendes - ACEPSProf.ª Doutora Ermelinda Caldeira - OEEdgar Santos - SEP

Dia Internacional do Enfermeiro— 12 de Maio —

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4 domQuixoteSEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2016 diário do SUL

dom QuixoteSuplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

SONETO: MÃE, A MAIOR PALAVRA DO MUNDO///

Saudade, palavra tão portuguesa/que s’ ouve p’ra definir uma nação!É pouca p’ra dar conta da tristeza/que neste dia m’apert’ o coração...//

Mãe...na sua suposta singeleza/é o conceito da maior emoção/de que se pode dizer com certeza/ser próprio da humana condição!//

Os anos passam, fic’ a memória/qu’ as lágrimas, muit’ a custo contidas,/revelam ser esta lut’ inglória!//

Nunc’ em nós morrem as horas vividas,/em momentos ditos sem história,/nos regaços de mães enternecidas///

Carlos Eduardo da Cruz Luna

MãeMãe, tua imagem recordo tanta vezSempre que careço dum braço ternoSaudosa, minha mente evoca tua vezE peço a Deus o teu descanso eterno.

Mãe, minha vida teve solidezSobrou coragem para o tempo hodiernoEnsinaste a fugir da mesquinhezE a dar-me a todos em amor fraterno.

Recordo a tua força de guerreiraE disso me imprimias tua herdeiraMas perto de ti, eu era imagem pálida.

Resta ainda agora a saudade cálidaDe ti mulher dinâmica, obreiraTu que tornaste minha vida válida.

Maria Vitória Afonso

Amor de MãePoema de embalar

Eu sou feliz a sonharO sonho traz-me a lembrançaDa minha mãe a cantarUma canção de embalarQuando eu era criança.

Cantava de noite e diaMesmo que estivesse tristeE deixou-me essa magiaQue ainda hoje é a alegriaQue dentro de mim existe.

E se a luz do seu olharUm dia ficar escurecidaVai dar para me iluminarSem me deixar tropeçarNos meus caminhos da vida.

Mesmo que seja velhinhaFicará sempre presenteNo seu amor acarinhaE enquanto ela for minhaViverei sempre contente.

Da obra do CriadorA mãe é a mais distinguidaNa essência do amorFoi moldada com primorPara dar origem à vida.

Felícia Hortinhas

Oração ao SolÓ Sol sê meu amigodá-me notícias do céuporque é lá onde tu morasé tudo que Deus te deu!

Meus olhos só veem terraterra que nada me deue tudo aquilo que encerrafica bem longe do céu!

Ó Sol vem me buscarpara o céu onde tu morasdeixa-me morar contigoserei eu a tua aurora!

Maria Tereza Grave

Surgiu, finalmente, esplendorosa,Encantou-me de forma singular!Têm meus dias, agora, outro arFoi-se a estação triste, rigorosa.

Foi-se o inverno e chegas graciosa,Estação qu’rida, pra me alegrar!És tu- primavera- céu a brilharDa mãe natureza a mais ditosa.

Meu ser se renova em ti, amada!Por ti eu sinto minha alma lavadaSou, agora, de novo, outro ser.

Sê bem-vinda, primavera gestante!Eu te louvo e amo, sou teu amanteContigo, p’ra sempre, quero viver.

JGRBranquinho - “Zé do Monte”

PRIMAVERA

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O Prémio Literário Hernâni Cidade, instituído pelo município de Redondo, contempla este ano a modalidade de texto poético, revelou a autarquia.

A iniciativa pretende homena-gear a memória do professor e escritor Hernâni Cidade, natural daquela vila alentejana, e incen-tivar a criatividade literária entre jovens e adultos.

Segundo o município, os concor-rentes têm de construir um poema livre a partir do mote: “Enquanto quis Fortuna que tivesse/Esperança de algum contentamento,/O gosto de um suave pensamento/Me fez que seus efeitos escrevesse”, de Luís de Camões.

A edição deste ano do prémio vai atribuir aos três primeiros classificados, respetivamente, 750,

375 e 250 euros, prevendo ainda o regulamento a atribuição de men-ções honrosas.

Os trabalhos concorrentes têm de ser entregues até ao dia 15 de julho, sendo que cada participante pode concorrer apenas com um tra-balho, e os prémios serão entregues a 22 de outubro, no auditório do Centro Cultural de Redondo.

Ensaísta e investigador, Hernâni

António Cidade, doutorado em Filologia Românica, foi professor de liceu e das faculdades de Letras do Porto e de Lisboa.

Dotado de grande erudição, Hernâni Cidade contribuiu para o estudo da história da cultura e da literatura portuguesa, da qual é considerado um grande especia-lista, tendo-se notabilizado pelos seus ensaios sobre Camões.

Colaborador de A Águia, Seara Nova e do Primeiro de Janeiro, entre outros títulos da imprensa periódica, codirigiu o Diário Libe-ral e deixou o seu nome ligado à fundação da Colóquio: Revista de Artes e Letras, e da Colóquio/Letras.

Hernâni Cidade nasceu em Redondo em 1887 e faleceu em Évora em 1975.

Prémio Literário Hernâni Cidade deste ano dedicado ao texto poético

EM REUNIÃO DE 4 DE MAIO

A grave falta de pessoal não docente nos Estabe-lecimentos de Educação do Concelho de Évora foi um dos temas tratados na reunião pública do Exe-cutivo Municipal.

Com a apresentação de análise técnica ao Contrato de Execução, celebrado com o Minis-tério da Educação e Ciên-cia em 2008, a Vice-Pre-sidente, Élia Mira, expos a insustentável situação em que se encontram as escolas devido à escassez de pessoal não docente. Problema gerado pelas

políticas governamentais que definem um rácio de pessoal não docente abaixo das necessidades das escolas e que não tem em linha de conta as funções da escola a tempo inteiro, as refor-mas, as baixas médicas e a dispersão geográfica das escolas que integram os agrupamentos.

A Vice-Presidente sugeriu que este ponto se mantivesse em aberto até à próxima reunião e que a Câmara tome posição sobre a matéria afim de que possa unir-se

com outros municípios e resolver a problemática antes do início do novo ano lectivo. Tanto os Vereadores do PS como do PSD reconheceram a importância deste assunto e manifestaram a sua disponibilidade para, em conjunto, pro-curar solucioná-lo.

O Vereador Eduardo Luciano informou sobre as comemorações dos 20 Anos da Escola de Artes/Universidade de Évora, que terão lugar na próxima semana. Estas, darão origem a

vários espectáculos, associando-se a autar-quia à sua organização. Neste âmbito, o Presi-dente Carlos Pinto de Sá propôs um voto de saudação àquela insti-tuição que foi subscrito por todos.

Foram aprovados por unanimidade dois votos de pesar, um pelo fale-cimento do funcionário da autarquia, Laureano dos Santos Augusto, apresentado pelo Presi-dente do Município, e outro pelo falecimento de Paulo Duarte, Presi-

dente do Grupo de BTT da Malagueira, proposto pela Vice-Presidente, Élia Mira, que recordou o seu trabalho em prol da comunidade.

Aprovação unânime mereceu também o projecto de Sinalética de Emergência – Zona da Garraia, elaborado pela Comissão de Mora-dores da Garraia, que permitirá melhorar as condições de socorro aos moradores, segundo explicou o Vereador João Rodrigues. Uma inicia-tiva de cidadania activa

que vale a pena realçar e valorizar, considerou também o Presidente da autarquia eborense, Carlos Pinto de Sá.

Foi ainda aprovada por unanimidade a minuta de protocolo de cola-boração para promoção da Mostra de Atividades Económicas da Feira de S. João 2016, a celebrar entre a Câmara Munici-pal a Associação Comer-cial do Distrito de Évora, a Associação Nacional de Jovens Empresários e o Núcleo Empresarial da Região de Évora.

Câmara de Évora tomou conhecimento das graves dificuldades nas escolas

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5PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016diário do SUL

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“Castelo em Imagens” em Portel

Aero Clube de Évora

diário do SUL6 RegionalSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016

omeçou ontem em Portel mais uma edição do “ Castelo em Imagens”. A festa

do Cinema de Portel, que este ano decorre entre 8 e 14 de Maio, teve ontem a sua sessão de inauguração com a presença do Diretor do Festival Lauro António e do Presidente da Câmara Municipal de Portel, José Manuel Grilo. E a noite acabou em grande com o teatro de comédia “Uma casa de gente safada”, apresentada pelo grupo de teatro Restolho Searanova.

E hoje segunda-feira, vão ter início as sessões de cinema ao longo do dia, todas sob o tema da comédia também.

10.00 h – Animação - Dar-tacão e os três Moscãoteiros I

Para os mais novos, a série de animação que cativou gera-ções de crianças pelo mundo

fora. Dartacão (voz de João Lourenço) é um jovem e im-petuoso espadachim que ruma até Paris com o seu cavalo Rofty para se tornar um membro da guarda real do rei de França, os Moscãoteiros. Após vários contratempos, acaba por se tornar amigo de três bravos moscãoteiros, Mordos (voz de João Perry), Dogos (Manuel Cavaco) e Arãomis (António Montez), além de se perder de amores por Julieta (Isabel Ri-bas), uma aia da Rainha. Outros companheiro habituais são o metediço rato Pom ( João Perry) e leal Planchet ( José Gomes). À medida que Dartacão vai adqui-rindo a destreza e a maturidade para ser um Moscãoteiro, ele e os seus amigos vão descobrindo os planos do pérfido Cardeal Richelião (António Montez) para usurpar o trono de Fran-

ça, que passam por expor uma ligação perigosa entre a Rainha Ana e o Duque de Buckingham, uma intriga que vai testar como nunca as capacidades dos Mos-cãoteiros. Entre os aliados de Richelião estão o abrutalhado Widimer ( José Gomes), o Con-de de Rocãoforte (Manuel Cava-co) e a misteriosa Milady (Maria Emília Correia).

15.00 h – A Quimera do Ouro

Neste filme de 1925, Charles Chaplin mantém aqui a sua cria-ção, Charlot, o seu vagabundo, agora numa expedição ao Alasca como pesquisador de ouro. Esta é a América da corrida ao ouro (gold rush) em que milhares de pobres diabos se abalançavam montanha acima, enterrando as botas na lama e na neve, em demanda da riqueza que lhe diziam estar enterrada algures

e que era necessário descobrir e desenterrar. Este foi um dos sonhos que construiu a Amé-rica das oportunidades, do “self made man”, do indivíduo transformado em herói do seu próprio destino. No final houve alguns que conseguiram transformar a neve em pepitas e milhões que sucumbiram na mi-séria e nos despenhadeiros. Foi assim que se criou a filosofia de vida da “american way of life”, com virtudes e defeitos, que perdura até hoje.

Com o título original The Gold Rush e realização, argu-mento, produção e música de Charles Chaplin, estreado nos Estados Unidos em 1925, foi vis-to em Portugal pela primeira vez em 28 de Março de 1927. Alem de Charles Chaplin, interpretam tambem este filme, Mack Swain, Tom Murray, Henry Bergman,

Malcolm Waite e Georgia Hale, entre outros.

21.30 h – Frankenstein Júnior

Frankenstein Júnior é uma obra-prima da comédia com argumento escrito a quatro mãos por Gene Wilder e Mel Brooks, assinando este último a realização.

Neste filme de 1974, a ho-menagem e a sátira aos grandes clássicos dos anos 30 é constan-te, com particular incidência na belíssima fotografia a preto e branco de Gerald Hirschfeld, bem acompanhada pela parti-tura musical de John Morris, e ainda pela direcção artística de Dale Hennesy, a decoração de Robert De Vestele o apropriado guarda-roupa da responsabilida-de de Dorothy Jeakins. O elenco é excepcional: Gene Wilder é um brilhante e frenético Dr.

Frankenstein, Peter Boyle cria um monstro bipolar, tão depres-sa violento como amorosamente terno, Marty Feldman é um Igor inesquecível, Madeline Kahn uma divertida Elizabeth, Cloris Leachman tem um dos melhores papeis da sua carreira, com Frau Blücher, Teri Garr concebe uma sedutora Inga, Kenneth Mars é o incrível Inspector Kemp com o seu braço articulado, Gene Ha-ckman surge numa curta, mas brilhante, aparição como cego e Mel Brooks empresta a sua voz ao ancestral barão Victor Frankenstein.

Amanhã, terça-feira, a comé-dia no Cinema continua em Por-tel com Pamplinas Maquinista e Oito vidas por um título. Com entrada grátis, o “Castelo em Imagens” de Portel promete boa disposição!

De 8 a 14 de Maio, o Cinema está em Festa!C

A Equipa de paraque-dismo do Aero clube de Évora, disputou no passado fim-de-semana de 30 abril e 1 de maio, na Chamusca, a primeira prova da 17ª Taça de Portugal tendo obtido o 1º lugar por equipas dei-xando para trás, em 2º lugar a equipa da Associação de Pq do Tejo Norte (Oeiras), e a equipa das águias da Lezíria em 3º lugar respeti-vamente.

Estiveram em compe-tição 8 equipas nacionais perfazendo 36 atletas. No capítulo individual, Luís Pina atleta da equipa Ebo-rense arrecadou o 1º lugar com vantagem para o 2º classificado António Rocha da Sky Fun Center (Braga) e Nuno Almeida 3º classifica-do da equipa do Tejo Norte (Oeiras).

A próxima prova da Taça está agendada para os dias 21 e 22 maio em Leiria, onde a equipa Eborense irá fazer tudo para manter o 1º lugar de equipas obtido na Chamusca, uma vez que este ano, a disputa da etapa Fi-nal da Taça será organizada pelo Aero Clube e realizada no Aeródromo Municipal de Évora em setembro.

Taça de PortugalA ideia de abarcar todo o con-

teúdo multimédia de um só país num site é inédita em Portugal. Mas este é o projeto de dois jovens estudantes que frequentam a Esco-la Secundária Gabriel Pereira em Évora. Estivemos à conversa com Luís Vieira e Lourenço Alves:

“Quisemos criar um site (www.portugalcanal.com) com o objetivo de ser um espaço que privilegie Portugal na internet. Dedicámo-nos a compreender o porquê de grande parte da nossa cultura (entenda-se música, fil-mes, etc..) passar despercebida e chegámos a algumas conclusões. O problema da cultura e no geral da produção de conteúdo em Por-tugal está na difusão. É impossível chegar às pessoas de uma maneira eficaz e acabasse por não se conse-guir criar um público.

“Com o objetivo de colmatar todos estes problemas, o Portu-galCanal deseja assegurar o apoio aos produtores de conteúdo (por-tugueses obviamente) dando-lhes uma plataforma para destacarem o seu trabalho.”

“Na área da música, por exem-plo, somos uma plataforma que quer ajudar os artistas. É lá que facilitamos o acesso à música na-cional, através de uma navegação intuitiva e listas de reprodução rapidamente acessíveis. Com isto, oferecemos um espaço propício à criação de um público, coisa que as novas bandas têm sempre dificuldade em fazer. Queremos também referir que não temos qualquer tipo de lucro com o site, não há anúncios nem conteúdo patrocinado, fazemo-lo por gosto apenas. Isto faz com que este ser-viço de apoio seja absolutamente grátis aos artistas.”

“Criámos o site com o objetivo de ser um espaço que privilegie Portugal na internet. A nossa aposta principal é a cultura. Funcionamos

Cultura – “Portugal Canal”

como um agregador de conteúdo sobre Portugal e/ou em português (a maior parte deste feito por por-tugueses). Queremos funcionar como elo de ligação entre os pro-dutores de conteúdo e o público, dando assim a conhecer o melhor que Portugal tem para oferecer em música, filmes, documentários, e tanto mais.”

“Na área do cinema queremos ser uma plataforma que promove a produção exclusivamente nacio-nal, fornecendo um apoio essen-cial aos produtores/directores de cinema. Lá facilitamos o acesso aos filmes portugueses, através de uma

navegação intuitiva e categorizada, que permite ao utilizador explorar o nosso cinema. Com isto, oferece-mos um espaço propício à criação de um público, coisa que falta à indústria cinéfila portuguesa.”

“Acreditamos que as pessoas definem a sua região. Se estas forem deprimidas, naturalmente também as suas terras o serão. Se o que dizem do Alentejo é verdade e que realmente tem um potencial enorme, não fazer cumprir esta promessa é um atentado à confian-ça daqueles que acreditam em nós. Temos as qualificações e temos as oportunidades. É a hora.

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Exposição para visitar até 28 de Maio em Lisboa

7SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016diário do SUL

n Roberto DoresFotos Exclusivas

A Eurorregião EUROACE irá comemorar uma vez mais o Dia da Europa, este ano sob a organização da CCDR Centro em estreita colaboração com a congénere do Alentejo e a Junta da Extremadura, tendo como tema central a recente classificação do Tejo Internacional como Reserva da Biosfera pela UNESCO, a 3ª Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Península Ibérica. Esta classificação veio atestar a qualidade da biodiversidade do Tejo Internacional e obter um reconhecimento que permitirá

uma cada vez maior promoção e difusão desta área protegida, a funcionar como um autêntico laboratório vivo de desenvolvimento sustentável.

Na presente edição, o Dia da Europa da EUROACE será celebrado a bordo do Barco do Tejo permitindo a todos os participantes o grato privilégio de poderem beneficiar de um magnifico cenário de inegável beleza patrimonial, natural e paisagística, onde se cruzam elementos pré-históricos, abundantes vestígios megalíticos, um valioso património artístico e etnográfico e diversidade cultural.

De realçar o muito trabalho, investimento e interesse que tem norteado a atividade da cooperação transfronteiriça nesta autêntica charneira geográfica, realçando a excelente colaboração que tem vindo a ser desenvolvida pelo Parque Natural do Tejo Internacional, permitindo um trabalho conjunto de elevada qualidade e a criação de uma dinâmica muito interessante em todos os municípios envolvidos, à qual a EUROACE tem estado particularmente atenta, adotando também ela uma estratégia inclusiva.

Dia da Europa da EUROACE11 de maio de 2016, Castelo Branco

oi por mero acaso, como o próprio diz, que nasceu em Moçambique, mas a

ascendência alentejana está bem patente na vida de Luís Sertório Ovídio. Desde logo, pela ligação familiar a esta terra, onde volta sempre que pode. Após a ligação profissional aeronáutica, dedicou-se agora à fotografia e já inaugurou a primeira exposição. A mostra fala de “Labore com sabedoria, força e beleza, numa clara homenagem ao trabalho. As fotos estão pelas paredes da sala Kandinsky, na Fábrica Braço de Prata, junto ao porto de Lisboa, e traduzem um “itinerário pelo âmago de duas profissionais”. Das oficinas dos canteiros ao bloco operatório.

O que o levou a investir

O fotógrafo com origens alentejanas que presta uma homenagem ao trabalho

Trata-se dum edifício meio abandonado, que o próprio diretor Nuno Nabais, professor da Faculdade de Letras, apresenta como um vestígio do lugar da administração da antiga fábrica de material de guerra. Hoje a Fábrica do Braço de Prata transpira cultura pelas 12 salas

mutantes, que tanto são salas de concerto, como galerias de arte, gabinetes de curiosida-des, estúdios de cinema, ateliers de artes plás-ticas, oficinas de ourivesaria, lojas de roupas usadas e de outras coisas a usar, salas de jantar, bares, ou simplesmente livrarias. Mas também é um imenso muro exterior, que desenha por fora um terreiro, e onde várias camadas de graffiti se têm vindo a depositar como películas de memória. Já foi uma tenda de circo durante dois anos, onde houve concertos, feiras, per-formances e acrobacia aérea. E também é uma esplanada enorme, lugar para espetáculos de teatro e circo, concertos de verão, e jogos de bola para crianças em domingos à tarde. Fala-remos deste espaço com mais detalhe um dia destes.

O que é a Fábrica do Braço de Prata?

fotograficamente nesta home-nagem ao trabalho?

Quis exortar a importância do trabalho na vida das pessoas. Um dos aspetos principais para o homem estar bem consigo próprio, é estar motivado para trabalhar e fazer bem aquilo que produz para a sociedade. Num gesto de cidadania procurei homenagear o trabalho, ten-tando confrontar dois tipos de profissionais nas várias etapas em que eles desenvolvem os trabalhos, procurando pôr à vista de todos as semelhanças e as diferenças.

E aqui surge esse triplo vértice entre força, sabedoria e beleza?

Que é fundamental no traba-lho. A beleza serve para a pessoa fazer o seu trabalho mais bem feito e aperfeiçoado. A sabedo-ria tem a ver com a motivação da pessoa na aprendizagem, porque é preciso estar sempre a aprender e a melhorar. Depois

temos a força. Não no sentido de força, pura e dura, mas antes no sentido da atitude para com o trabalho, onde estamos sempre com vontade de trabalhar.

Encontrou muitas seme-lhanças entre a medicina, onde se trata da saúde humana, e as oficinas, onde os canteiros formatam pedras?

De facto, sendo profissões completamente diferentes, elas acabam por ter ali uma ponte comum. O canteiro opera a pedra com minucia e rigor, tal como o cirurgião que opera com meticulosa exatidão.

As fotografias mostram ainda os detalhes das fer-ramentas utilizadas nestes trabalhos.

Procurei evidenciar que o trabalho tem muitas vezes que ser feito manualmente, mas também pode ser feito com a utilização de utensílios que ajudam a melhorar o resultado

final, melhorando o desempe-nho dos trabalhadores.

E como veio aqui parar esta exposição, que é a sua primeira exibição pública?

É um gosto que eu tenho por esta atividade, que nada tem de profissional, mas antes de lúdica, como forma de passar tempo, embora venha sendo aperfeiçoada através de alguns cursos de fotografia que fiz. Surgiu a ideia de fazer este pro-jeto como homenagem ao traba-lho e penso que para primeira experiência aqui na Fábrica Braço de Prata resultou dentro do que eu estava à espera.

E tenciona caminhar por aí e ter mais projetos em breve?

Tenho um grande gosto por fotografia, pelo que é possível que outros projetos venham a surgir. Talvez algum dedicado ao Alentejo. Quem sabe!

Page 8: Ds 09 05 2016

diário do SUL8 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016

AAutarquia empenhada na consolidaçãodas ruínas das Termas Romanas de Évora

Câmara Municipal de Évora iniciou nos primeiros dias de Maio a obra de consolidação das ruínas das termas romanas situadas no edifício dos Paços do Concelho.

Dia, 5 de Maio, realizou-se uma reunião de trabalho entre técnicos municipais e responsáveis pela obra. O Vereador do Pelouro da Cultura, Eduardo Luciano, tomou parte

inteirando-se do decurso dos trabalhos.

Descobertas em 1987 quando decorriam obras no interior do edifício dos Paços do Concelho e desde então abertas ao público, são neste momento um dos mais visitados monumentos da cidade. No entanto, com o tempo, foram apresentando problemas de conservação a que urgia responder: alvenarias

degradadas, problemas de infiltração que originaram degradação de revestimentos, para além da necessidade urgente de estabilização de elementos estruturais.

Contando com a colaboração técnica da Direção Regional de Cultura do Alentejo, procedeu-se à inspeção e mapeamento das zonas a reparar, com programação das intervenções a realizar de acordo com o diagnóstico efetuado. Dado o elevado nível de exigência técnica, a obra foi adjudicada a 2 empresas nacionais especializadas. Prevê-se que os trabalhos tenham a duração de 5 semanas com um custo total de 18.650,00 €. A intervenção justifica-se por razões estritas de conservação desta importante estrutura arqueológica e insere-se no respetivo programa de valorização e musealização.

JUBILEU DOS DOENTES E DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:

O sofrimento e a doençasão "lugares" de misericórdia

o contexto do Ano Santo Santo da Misericórdia, está prevista a celebração

do Jubileu do Doente e das Pessoas com Deficiência. Na nossa Arquidiocese essa celebração jubilar vai realizar-se no dia 10 de Junho, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa.

Aqueles que são tocados e feridos pela doença, ou pela deficiência, na sua experiência vital, são também, acredita a a Igreja, destinatários preferenciais do amor de Deus e dos seus discípulos.

O Jubileu é uma ocasião de encontro e uma oportunidade para celebrar esse amor do Pai por todos os que sofrem e, ao mesmo tempo, para promover a comunhão entre doentes,

N

familiares, cuidadores, técnicos de saúde e todos os que, directa ou indirectamente, sentem a presença da doença nas suas vidas.

A celebração decorrerá durante a manhã. À medida que vão chegando ao Santuário, os peregrinos terão tempo para celebrar os sinais jubilares: passar pela Porta da Misericórdia, celebrar o sacramento da

reconciliação, fazer oração. Depois, o Arcebispo de Évora, D. José Alves, presidirá à Eucaristia, durante a qual será administrado o Sacramento da Unção dos Doentes.

O Seminário Menor de Vila Viçosa disponibiliza o espaço do refeitório para quem quiser levar o almoço para partilhar.

Espera-se que o Jubileu possa ser uma "Festa de Misericórdia".

Page 9: Ds 09 05 2016

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9PublicidadeSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016diário do SUL

Page 10: Ds 09 05 2016

diário do SUL10 SociedadeSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016

NECROLOGIAVIRGÍNIA DA SILVA VITORINO

Faleceu dia 06/05/2016, em Évora a senhora Virgínia da Silva Vitorino 90 anos de idade, natural de Mosteiros (Arronches), casada com o senhor José Maria Palma e que residia em Évora.

Dia 07/05/2016 na Igreja da Misericórdia será celebrada encomen-dação de corpo presente às 09 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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plas salas, espaços circundantes ajardinados, máxima higiene e ambiente familiar. Visite-nos, estamos na

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Sua esposa e fi lhos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, dia 10 de Maio, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato.

JOSÉ MANUELMARTINS POÇAS

Missa de 2.º Aniversário

A artista moçambicana Arminda Nogueira Verdasca vai apresentar a exposição de pintura “No silêncio dos olhares” na vila medieval de Monsaraz. A mostra integra o ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto e poderá ser apreciada até 3 de julho das 9h30 às 13h e entre as 14h e as 17h30, na Igreja

de Santiago – Galeria de Arte.“No silêncio dos olhares” a artista reforça os sentimentos que

manifesta através da arte. Arminda Nogueira Verdasca explora o uni-verso das coisas que a rodeia e procura sempre adaptar o material em função do trabalho que pretende realizar, apresentando assim a sua visão do belo de uma forma peculiar, onde cada detalhe é feito minuciosamente.

Devido à sua tendência de moldar, trabalhar e modificar os objetos que adquiriu na infância, aos 16 anos apresentou, ainda em Moçambique, a primeira exposição intitulada “Arte Expressão D’alma onde a beleza é ritmo e a sensibilidade no belo é mote”. A artista formou-se em Portugal em escultura decorativa e lecionou entre 1973 e 2008, altura em que sentiu a necessidade de se dedicar em exclusivo às artes plásticas.

Durante este percurso frequentou vários cursos e participou em exposições individuais e coletivas, em diversas vertentes das artes plásticas, como no “Festival IN 2015” e no “VERA World Fine Art Festival”. A sua última exposição individual, intitulada “Consciên-cias Intimas”, realizou-se no final do ano passado no NH Hotel do Campo Grande, em Lisboa.

Arminda Nogueira Verdascaapresenta exposição

No silêncio dos olhares” na vilamedieval de Monsaraz

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11RegionalSEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016diário do SUL

07:00 Zig Zag11:05 Che Guevara12:00 Inesquecíveis Viagens De Comboio13:00 Liberdade14:00 Sociedade Civil15:00 A Fé Dos Homens15:30 Euronews20:38 Rapazes Do Nada21:00 Jornal 221:48 Página 221:55 Hora Da Sorte22:00 Uma Aldeia Francesa22:50 Visita Guiada23:30 Estórias Do Tempo Da Outra Senhora00:30 Portugal 3.001:25 Esec-TV01:55 Sociedade Civil02:55 Euronews

06:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:45 Grande Tarde19:00 I Love Paraisópolis20:00 Jornal Da Noite21:00 E Se Fosse Consigo?21:30 Coração D’Ouro22:15 Rainha das Flores23:15 Poderosas00:00 A Regra Do Jogo00:45 C.S.I.01:30 Investigação Criminal02:30 Jura03:15 Televendas

06:00 Manchetes 306:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:15 Bem-vindos a Beirais15:00 Água De Mar16:00 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00 Telejornal21:00 The Big Picture22:00 Prós e Contras00:00 5 Para a Meia-Noite01:15 Forever02:00 Números do Dinheiro03:00 Os Nossos Dias03:45 Televendas05:00 Decisão Nacional05:30 Hora dos Portugue-ses (Diário)05:45 Online 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – GodinhoÉVORA - MottaMONTEMOR-O-NOVO – MisericórdiaMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – PalmaCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – FariaSERPA – Serpa JardimVIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – EuropaFRONTEIRA – VazGAVIÃO – GaviãoMONFORTE – JardimNISA – Ferreira PintoPONTE DE SÔR – Matos Fernandes PORTALEGRE – Cunha MirandaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – BarradasSINES – Atlântico

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraAguac. Máx.: 18º C Min.: 10º C

Segunda-feira, 9

BejaAguac. Máx.: 19º C Min.: 11º C

PortalegreAguac. Máx.: 14º C Min.: 10º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266735735- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

06:30 Diário Da Manhã

10:10 Você Na TV!

13:00 Jornal Da Uma

14:45 Mundo Meu

16:00 A Tarde É Sua

19:00 Massa Fresca

20:00 Jornal Das 8

21:42 A Única Mulher

22:50 Santa Bárbara

00:00 Love On Top: Extra

01:30 Grimm

02:30 O Escritório

03:30 Love On Top: Extra

05:00 Queridas Feras

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Romaria a CavaloMoita-Viana do Alentejo 2016

Criado pelo ICOM – Conselho Inter-nacional de Museus, o Dia Internacional dos Museus, celebra-se anualmente a 18 de maio, através da organização de di-versas atividades. O tema proposto para 2016 - “Museus e Paisagens Culturais” –, visa promover a ideia de museu enquan-to centro territorial de uma proteção ativa da paisagem cultural.

O Museu de Évora aderiu a estas comemorações, com um conjunto de iniciativas que terão lugar nos dias 10, 17, 18 e 21 de maio, pretendendo sen-sibilizar os diferentes públicos para a im-portância dos museus na comunidade, cumprindo a sua missão de promover o património cultural material e imaterial.

Dia 10 de maio, às 18h, é inaugura-da a exposição “15 anos da Associação de Gravura Água – Forte”, mostra da Obra Gráfica/Gravura Comemora-tiva dos 15 anos da Associação, por ocasião do 20.º aniversário das Artes da Universidade de Évora, inserida nas comemorações dos 30 anos da classificação da cidade de Évora como Património Mundial da UNESCO. A exposição é organizada pelo Departa-mento de Artes Visuais e Design da Es-cola de Artes da Universidade de Évora.Às 19h segue-se um recital de acor-deão, interpretado pelo Professor Gon-çalo Pescada, no claustro do Museu.

Dia 17, às 14h, integrada no Pro-grama Sensibilização para a Educação Patrimonial 2016, organizado pela DR-CAlentejo, realiza-se a oficina ‘Dança Antiqua’, orientada por Ema Inácio (Projeto Terra.Corpo) dirigida aos alu-

nos inscritos, do 3.º ano do Ensino Bá-sico. Nesta atividade, o corpo a dançar e a interpretar a Paisagem/Arquitetura através do movimento faz recuar até estruturas coreográficas ancestrais de grupo. Neste âmbito será efetuada uma breve abordagem para as crianças, sobre a história do Museu e o espaço/sala onde decorrerá a iniciativa.

Dia 18, às 10h, abre a exposição Descodificando “A Cor”- Coleção de Paramentos do Museu de Évora, com visita guiada, pelas 10h30.

No mesmo dia, entre as 10h e as 15 horas, o Museu vai à Rua apresentando um conjunto de cenários que reprodu-zem peças da sua coleção, colocados em vários pontos da cidade, convidando a população a fotografar-se junto aos mes-mos e, em seguida, a visitar o Museu.

Às 15 horas, os cenários serão reuni-dos no largo em frente ao Museu, ape-lando à participação do público nestas celebrações. Esta iniciativa conta com a parceria da Escola de Artes da Universi-dade de Évora, através da colaboração da Dra. Teresa Furtado e do envolvimen-to dos seus alunos.

Dia 21 de maio, às 18h, está prevista a atuação da Escola de Ballet, de Amé-lia Mendonça, a confirmar, e, às 22h, será realizado um concerto pelo En-semble de Alaúdes que inicia a Noite dos Museus, na qual o Museu de Évora estará aberto até à meia - noite.

No âmbito da programação apresen-tada, organizada/acolhida pela Direção Regional de Cultura do Alentejo - Museu de Évora, a entrada no Museu é livre.

Museu de Évora celebraDia Internacional dos Museus

Dias 10, 17, 18 e 21 de Maio

A MOVIREG - Associação de Volunta-riado em Movimento de Reguengos de Monsaraz vai organizar com o apoio do Município de Reguengos de Monsaraz a exposição de bonecas e de brinquedos tradicionais “Memórias da Nossa Infância – Recordar é Viver”. Esta mostra pode ser apreciada até 30 de junho, de segunda a sexta-feira das 10h às 13h e entre as 14h e as 19h, e aos sábados também das 14h às 19h, na Biblioteca Municipal de Reguen-gos de Monsaraz.

Nesta exposição participam dez ins-tituições e associações do concelho de Reguengos de Monsaraz e da localidade de Vendinha, nomeadamente o Centro de Atividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Santo António do Baldio, Cen-tro Social e Paroquial do Sagrado Coração de Jesus do Campinho, Lar de São João Lucas, Unidade de Cuidados Continua-

MOVIREG apresenta exposição “Memóriasda Nossa Infância – Recordar é Viver”

dos Inácio Coelho Perdigão, Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, Cen-tro Social Paroquial Nossa Senhora do Rosário de S. Pedro do Corval, Associação de Idosos e Reformados de S. Vicente do Pigeiro e a Casa das Avós. Desta forma pretendeu-se dinamizar e motivar todos os utentes e dar a conhecer ao público o seu trabalho, fazendo também refletir sobre a forma de olhar para os idosos e portadores de deficiência.

“Memórias da Nossa Infância – Recor-dar é Viver” é recuar no tempo e abrir um livro de vivências e sabedoria numa altura em que nada se comprava e tudo se criava a partir de pequenos objetos ou coisas a que hoje não se dá valor. Os utentes destas instituições recordaram e viveram o seu tempo de crianças, colocaram muito amor e dedicação a cada peça que criavam pelas suas mãos enrugadas pelo desgaste do tempo, e nem as suas dificul-dades motoras e psíquicas os impediram

de criar obras recheadas de pormenores e perfeição.

Sobre a MOVIREGA MOVIREG foi constituída em 2013

como serviço voluntário dirigido a todos os utentes do Centro de Saúde de Re-guengos de Monsaraz que necessitavam de prestações de cuidados de saúde, com o objetivo de os apoiar, encaminhar e aju-dar, humanizando desta forma os serviços de saúde e minimizando o tempo de es-pera. Atualmente conta com um grupo de 41 voluntários e outro de oito jovens que exercem este serviço não apenas no Centro de Saúde mas também em lares da terceira idade.

A MOVIREG desenvolve atividades lúdicas que potenciem a criatividade, promovam a autoestima e um envelhe-cimento ativo. Em paralelo, promove igualmente vários eventos e exposições que proporcionam aos idosos o convívio com outros escalões etários.

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ANO: 47.º NÚMERO: 12.768 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2016

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SANTIAGRO 2016 espera“maior enchente de sempre”

om um grande cartaz musical e este ano com quatro dias de

feira – de 26 a 29 de maio - a SANTIAGRO poderá vir a registar “a maior enchente de sempre”. A convicção é de Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, que deixou esta ideia forte na apresentação da 29.ª Feira Agropecuária e do Cavalo.

“Aproveitando o feriado de dia 26, apostámos neste 4º dia e esperamos, com essa circunstância, podermos aumentar o número de visitantes”, algo que Álvaro Beijinha considera ser “extremamente positivo para a economia local, em especial para a restauração e para o alojamento, bem como para a própria feira, como é natural”.

Às boas expectativas atendendo ao fi m de semana prolongado, junta-se “um cartaz muito bom” em termos musicais. “Temos tido a preocupação de procurar um

cartaz diversifi cado, tentando atingir vários públicos”, sublinha o Presidente da CMSC. C4 Pedro (dia 26), AGIR (27), António Zambujo (28, com patrocínio do Crédito Agrícola da Costa Azul) e D.A.M.A (29) são os nomes fortes que vão subir ao palco principal da SANTIAGRO e animar as noites da Feira, complementados, no dia 26, por baile com Rui Soares & Lau; no dia 27, pelo DJ Dadão; e, no dia 28, pelo DJ Rui Miguel.

Estes ‘condimentos’ poderão vir a “dar uma nova pujança à feira, que tem vindo a crescer em número de visitantes, em particular nos últimos dois anos”. Álvaro Beijinha destaca “as áreas da agropecuária, do cavalo e também a vertente turística” como destaques maiores da feira, não esquecendo, para que tudo seja possível, “o conjunto de parceiros que se associam à Câmara”.

Passeios equestres, ordenha de animais, showcookings, demonstração de horseball (uma novidade da edição deste ano), colóquios, demonstrações da arte de cocaria, degustações e desfi le de corais são algumas das ofertas que o programa oferece ao longo de quatro dias preenchidos.

A SANTIAGRO 2016 conta com um total de 205 expositores - sessenta na zona coberta e os restantes no terrado da feira - e ainda com 31 espaços de restauração e bebidas. O

orçamento total ronda os 180 mil euros, considerados por Álvaro Beijinha como “um investimento e uma mais-valia para a economia local e da região”. O bilhete diário terá o custo de 2 euros e o bilhete geral (4 dias) custa 6 euros. As entradas são grátis até aos 12 anos (inclusive). O recinto volta a ser o Parque de Feiras e Exposições, em Santiago do Cacém.

A apresentação do programa, contou também com a presença de patrocinadores, parceiros e

C

apoiantes do certame, entre os quais do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, do Presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul, Jorge Nunes, e do Chef André Lopes, que volta este ano à feira para abrilhantar a vertente gastronómica. Álvaro Beijinha esteve acompanhado, na apresentação, pelos Vereadores Albano Pereira e Margarida Santos.

Vídeo-projeções em fachadas de edifícios, concertos, exposições, teatro e performances compõem o programa da primeira Semana das Artes, que a Universidade de Évora (UÉ) vai promover, a partir de hoje, em vários locais da cidade.

O evento, que vai ter lugar até

dia 14, sábado, pretende comemo-rar o 7.º aniversário da Escola de Artes da UÉ, os 20 anos do ensino das artes na academia alentejana e o 30.º aniversário da classifi cação de Évora como Património Mun-dial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e

Cultura (UNESCO).“Comemoramos estas três

efemérides no mesmo evento e, por isso, fomos ampliando a pro-gramação até este formato fi nal, da Semana das Artes”, explicou o diretor da Escola de Artes, Chris-topher Bochmann.

Évora “enche-se” de arte com semanaartística promovida pela universidade

O sindicato dos enfermeiros cri-ticou a decisão da unidade de saúde do litoral alentejano de reduzir o número de enfermeiros no Serviço de Urgência Básica de Odemira, considerando que a medida “coloca os utentes em risco”.

“É suposto estarem três enfer-meiros, dois no Serviço de Urgência Básica (SUB) e um na SIV [ambulân-cia de Suporte Imediato de Vida]”, disse Zoraima Prado, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portu-gueses (SEP), alegando que “desde o início deste mês” os serviços são assegurados por “apenas dois enfer-meiros”.

O sindicato, num comunicado divulgado no seu website, considera que a decisão “coloca os utentes em risco” e que representa uma “gros-seira ilegalidade”.

“O Ministério da Saúde deter-minou, através do Despacho n.º

5058-D/2016 que os SUB devem ter três enfermeiros por turno (dois em permanência e um para a tripulação do meio SIV/ambulância)”, pode ler-se no documento.

A organização sindical, segundo adiantou Zoraima Prado, enviou “há cerca de uma semana” uma carta à administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) “a perguntar quais os pressupostos que levaram a esta decisão”, à qual ainda não obteve resposta.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do conselho de admi-nistração da ULSLA, Paulo Espiga, que referiu ter recebido “apenas” na quinta-feira a missiva, justifi ca a redução e enfermeiros com o fi m do período de contingência da gripe.

Segundo o despacho n.º 5058-D/2016, publicado a 13 de abril, “deve ser assegurado, no âmbito da inte-gração das equipas de enfermagem

das ambulâncias SIV nos Serviços de Urgência, que se encontrem devidamente escalados pelo menos dois enfermeiros para a atividade nos SUB e um enfermeiro para a tripulação do meio SIV”.

Contudo, para o conselho de administração da ULSLA, “dois enfermeiros são sufi cientes” para assegurar o SUB de Odemira, no distrito de Beja, tendo em conta que “nos últimos cinco anos a média de saída da SIV é de duas vezes por dia e de uma saída de quatro em quatro noites”, enquanto o SUB atende uma “média de 65 utentes por dia”.

“Perante aquilo que o secretário de Estado emitiu em abril [Despacho n.º 5058-D/2016], vamos enviar um comunicado à tutela a expor a nossa situação”, revelou Paulo Espiga, defendendo a manutenção dos serviços com dois enfermeiros por turno.

Redução de enfermeiros na urgênciade Odemira “coloca utentes em risco”