ed 09 BOLETIM DA ACE

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:: Edição 09 - Ano I - 1º quinzena de Junho de 2010 - Distribuição gratuita :: PSDB lança pré-candidatos da região Evento realizado em Jundiaí marcou o lançamento da pré-candidatura dos tucanos Ary Fossen, Luiz Fernando Machado, Aloysio Nunes e Geraldo Alckmin, que poderão disputar as vagas de Deputado Estadual, Federal, Senador e Governador, respectivamente. ONG MATA NATIVA: Mariluce Varalda mostra orgulhosa o cartão postal da empresa Natura, onde sua foto foi estampada. Fruto do trabalho da ONG, que conta com o apoio da empresa em diversos projetos. Pág 05 No canal Opinião abordamos alguns leitores que comentaram sobre o tema sustentabilidade e deram dicas Qual a sua opinião? Pág. 03 Café Brasil Pág. 04 Falando de Direito Pág. 05 Falando de Engenharia Pág. 05 Direitos do Consumidor Pág. 08 Tecnologia Pág. 08 A sabedoria que vem da mata. Luciano Pires, como sempre, irá provocar o leitor com um texto incrível Política nacional de resíduos sólidos aguarda aprovação do Senado. A lei tramita há 19 anos Casa do Futuro: ligar o chuveiro, monitorar a casa ou abrir o portão através do celular ja é possível As empresas públicas de abastecimento são consideradas fornecedoras de produto (água) Estreia mais uma colunista, que irá abordar assuntos atualizados do mercado Tecnológico O Empreendedor Conheçam a história de um casal dinâmico, de bem com a vida e com muitas histórias para contar. Eles apostam sem medo no progresso de Cajamar. O escritório inaugurado em 2009 é prova disso. “Cajamar tem potencial in- dustrial, e temos condições de prestar serviços e apro- veitar essa oportunidade”, diz Davi. Pág. 12

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Semana do meio ambiente é o tema principal da nossa edição. A Ong Mata Nativa é a matéria de capa. Além de algumas pessoas que dão dicas no canal: Qual a sua opinição. No empreendedor o casa Dr. David e Dra. Maryluz contam sua tragetória e planos para o futuro. Além de uma deliciosa receita da culinária vegetariana com a colaboração do Dn Claudete da Vivi Modas.

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:: Edição 09 - Ano I - 1º quinzena de Junho de 2010 - Distribuição gratuita ::

PSDB lança pré-candidatos da regiãoEvento realizado em Jundiaí marcou o lançamento da pré-candidatura dos tucanos Ary Fossen, Luiz Fernando Machado, Aloysio Nunes e Geraldo Alckmin, que poderão disputar as vagas de Deputado Estadual, Federal, Senador e Governador, respectivamente.

ONG MATA NATIVA: Mariluce Varalda mostra orgulhosa o cartão postal da empresa Natura, onde sua foto foi estampada. Fruto do trabalho da ONG, que conta com o apoio da empresa em diversos projetos. Pág 05

No canal Opiniãoabordamos

alguns leitores que comentaram

sobre o tema sustentabilidade e deram dicas

Qual a sua opinião?Pág. 03

Café BrasilPág. 04

Falando de DireitoPág. 05

Falando de EngenhariaPág. 05

Direitos do ConsumidorPág. 08

TecnologiaPág. 08

A sabedoria que vem da mata.Luciano Pires,

como sempre, irá provocar o leitor

com um texto incrível

Política nacional de resíduos

sólidos aguarda aprovação do Senado. A lei tramita há 19

anos

Casa do Futuro:ligar o chuveiro,

monitorar a casa ou abrir o portão através do celular ja é

possível

As empresas públicas de

abastecimento são consideradas fornecedoras de produto (água)

Estreia mais uma colunista, que irá abordar

assuntos atualizados do mercado Tecnológico

O Empreendedor

Conheçam a história de um casal dinâmico, de bem com a vida e com muitas

histórias para contar.Eles apostam sem medo no progresso de Cajamar.

O escritório inaugurado em 2009 é prova disso.

“Cajamar tem potencial in-dustrial, e temos condições de prestar serviços e apro-veitar essa oportunidade”,

diz Davi. Pág. 12

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1ª Quinzena de Junho 2010 2

Muito se fala em desenvolvimento sustentável. Isso parece muito familiar quando falamos de meio ambiente, natureza, etc.. Algumas pessoas não entendem que isso é papel nosso. Cobrar do poder público é justificável, mas hoje, por exemplo, existe coleta de lixo. Logo criamos uma necessidade do serviço e o poder público faz a sua parte. Logo chegaremos à coleta seletiva e reciclagem comple-ta. Eu não duvido.

Estamos vivendo um embate entre Prefeitura x Sabesp para que toda a coleta do nosso esgoto seja devidamen-te tratada. Logo criamos uma necessidade para que isso ocorra. Cobramos, e quem está do outro lado vê como prioridade, atua a favor da qualidade de vida da popula-ção e as coisas vão mudando.

Tudo acontece conforme as necessidades e demanda que criamos.

E da nossa parte? O que fazemos como empresários? Sentimos muito quando nossos clientes migram para as cidades vizinhas em busca de ofertas, promoções e con-dições de pagamentos atrativas. Isso a cada dia torna-se insustentável. Precisamos de um desenvolvimento comer-cial, empresarial, econômico, unindo todas as esferas: so-ciedade, poder público e interessados. A ACE está dispos-ta e existe para que possamos realizar projetos e ações que prestigiem o comércio local, que valorize a cidade e o potencial que temos. Mas sozinhos continuaremos co-brando. O que precisamos é de pessoas participativas.

Abigail Fernandes Meylan

Campanhado Agasalho

2010

Uma mulher denominada “Simplesmente Corajosa”

Na edição anterior, colocamos o tema do título acima, da Sra. Adriana Vandoni Curvo em nosso espaço ” Sim Legal e Não Legal”. Pela primeira vez, deixamos aberto para que o leitor

pudesse tirar suas próprias conclusões e refletir sobre o assunto.Abrimos espaço para que as pessoas pudessem comentar sobre o texto e expressar suas opiniões favoráveis ou contra a posição da consultora, e especialista em Administração

Pública pela FGV/RJ.

“Sim Legal: A atitude deste jornal em colocar o assunto em debate.”“Não Legal: A tal da Adriana corajosa. Ela demonstrou não ser tão culta

conforme se acha. Ela simplesmente esqueceu que o Sr. LULA é celebridade mundial, não por acaso, com certeza tem as suas qualidades sim!

Muito mais que ela com toda a sua “ira”.Antonio Bezão

Participe! envie seus comentários, críticas e sugestões para o e-mail: [email protected] ou ligue para: 4447-6416.

Sustentabilidadee o comércio local

Realizada pelo Fundo Social de Solidarieda-de de Cajamar, que é

presidido pela Primeira Dama Néia Fonseca. A campanha visa auxiliar a população carente da

nossa cidade.Sensibilizados com a

iniciativa e pelo trabalho que já foi realizado no ano anterior, a diretoria da ACE fez uma propos-ta a todos associados. Todos que fizerem a doação a Associação Comercial de Cajamar irá cobrir. Desta forma cada cobertou doado

por um associado valerá por dois para o Fundo Social e com certeza mais pessoas

serão aquecidas.

Participe!

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1ª Quinzena de Junho 2010 03

Possivelmente a palavra reciclar entrou em definitivo no dicionário de todos os po-vos do Planeta. Tempos atrás, a palavra “reciclar”, princi-palmente no que se refere á reutilização de materiais e produtos, soava como algo de gosto duvidoso, de qualidade inferior, pobre de beleza... e por aí vai; coisa apenas para ávidos ecologistas.

Com a onda do verde em moda, a palavra reciclar ex-trapolou os limites dos des-cartes diários da sociedade, sejam eles o plástico, papel, vidro, etc. Hoje, o termo fez as pazes entre a caça e o caçador. Ter algo em material reciclado, ou o produto ser reciclável tornou-se algo mais conceitual e, principalmen-te, ecológico e politicamente correto, perdeu o rótulo de “sobra”. Aquele conluio capi-talista de indústrias e produ-tos que só viam beleza no no-vinho, mudou. O reciclável, o reciclar e o reciclado é moda. Ponto pra natureza!

No Brasil, um dos pionei-ros a usar o papel reciclável em sua rotina, inclusive ta-lões de cheque, foi o antigo Banco Real, que mais tarde foi reciclado com o banco holandês ABN Amro e mais recentemente uma outra re-ciclagem, agora a fusão com o banco espanhol Santander. Essas e outras atitudes do

Real garantiram ao longo de sua existência a forte imagem junto ao público na questão sustentabilidade, tanto que muitas de suas políticas serão mantidas após a fusão.

Além dos materiais, se re-cicla de tudo. Para quem não quer assumir publicamente, “reciclar e copiar” andam jun-tinhos. No campo da imagina-ção, reciclar uma idéia é fazer nascer uma nova e criativa alternativa com base em algo já consolidado e aprovado.

No campo da política, um exemplo de reciclagem é a campanha do Obama, nos EUA, com o slogan “Yes. We can”. Aqui no Brasil, o PSDB copiou/reciclou uma parte e virou “O Brasil pode mais”. O PT também está estudando o funcionamento da campanha americana que aconteceu na internet, por meio das redes sociais e certamente irá adap-tar à campanha brasileira.

Enfim, o termo reciclar está mais do que presente no nosso dia-a-dia, acontece todos os dias do ano, não so-mente nas datas alusivas ao tema. Reciclar não pertence mais ao universo do jornal velho, da pet vazia, da latinha de cerveja... Recicla-se tudo e todos, inclusive pessoas.

Texto Reciclado

@agnaldopontocom Agnaldo Silva

Telmo Barros,Comerciante

Sustentabilidade é uma palavra que muitos falam e poucos usamEM MEIO A TANTAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, RECEBEMOS UM BOMBARDEIO DE INFORMAÇÕES, DO QUE FAZER E COMO FAZER PARA QUE O PLANETA CONTINUE AUTOSSUSTENTÁVEL. VOCÊ FAZ A SUA PARTE OU NÃO? O QUE VOCÊ ACHA QUE FALTA? INCENTIVO OU ATITUDE DAS PESSOAS?

Falta uma educação de base, tanto na escola como em casa. Um incentivo no

trabalho realizado nas escolas poderia ajudar ainda mais na conscientização da

comunidade.Na minha loja, recebo todo

tipo de baterias de celulares, até as mais comuns. Faço descarte do que recebo,

dando a destinação correta.

Neida Massaroni, Comerciante

No meu restaurante, todo o óleo de fritura é recolhido, e transformado em sabão. Além de contribuir com o

meio ambiente, economiza-mos na limpeza.

Falta incentivo para que a cidade tenha coleta seletiva.

Nós separamos, mas não tem quem retire o lixo orgâ-nico separado do reciclável.

Denilson Moreira,Prestador de serviço

Faltam incentivo e atitude. Precisamos de mais incen-tivos, não podemos esperar só o poder público implantar projetos, as pessoas também

precisam ter atitude.Eu não esbanjo no consu-mo de água, não jogo lixo nas ruas e separo os lixos

orgânicos e recicláveis.

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1ª Quinzena de Junho 2010

Lancei uma nova palestra chamada SustentHabilidade dia 18 de maio/2010, num evento muito agradável onde cerca de 600 pessoas ouviram algumas provocações a respeito de um tema que tem sido abordado à exaustão nos últimos tempos: a sustentabilidade. A nada su-til inclusão de um “h” no título dava uma pista do conteúdo da palestra: eu não queria fa-lar de sustentabilidade em si. Tem gente demais – e gente boa - falando a respeito e meu conhecimento sobre o assunto é apenas superficial. Por isso num momento da palestra eu disse que poderia estar falando de “inovhabilidade”, “flexihabi-lidade” ou “qualidhabilidade”. Minha intenção era falar sobre nossa capacidade (ou habilida-de) de colocar em prática o que os belos discursos pregam.

E pelo retorno dos que assistiram, acho que consegui atingir meu objetivo.

Um momento que julgo ser de especial importância na palestra é o encerramento. Vá-rias vezes bati na tecla de que temos muito a aprender com a capacidade da natureza em manter o equilíbrio entre os in-finitos elementos animais, vege-tais e minerais que a compõem. Equilíbrio. E quem mais sabe do

LUCIANO PIRESÉ PALESTRANTE,

ESCRITOR ERADIALISTA

A sabedoria que vem da mata

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Aconteceu, do dia 1º a 7 de Junho, a 8ª Semana do Meio Ambiente, evento este coordenado pela administra-ção municipal. Vale lembrar que, entre todas as mais de 5 mil cidades do país, Cajamar faz parte do seleto grupo de cidades que designam uma di-retoria/secretaria para tratar destes assuntos.

A cultura do meio ambiente ao longo destes oito anos está cada vez mais se enraizando no calendário da cidade, com suas atividades, eventos e, principalmente, o envolvimen-to da população, em especial a classe estudantil.

Apesar deste grande ganho de consciência e realizações práticas, o morador de Cajamar ainda sente a falta de mecanismos de reciclagem. Muitos alunos ouvem na sala de aula a importância da reciclagem, mas veem nas suas casas todo aquele material reciclável indo para a coleta de lixo domiciliar. Além da coleta seletiva, a cidade deveria montar cooperativas para este segmento, que com o tempo, além do ganho ecológio, pode gerar emprego e renda na cidade.

equilíbrio da natureza do que os índios?

Pois saí procurando e de cara encontrei uma famosa “carta do cacique Seattle”, dos EUA, que no século 19 teria escrito um manifesto lindíssi-mo sobre a relação do homem com a natureza. Mas bastou uma pequena investigação para descobrir que a tal carta é fal-sa. Foi escrita por um roteirista de cinema e depois distribuída como sendo de autoria do velho cacique.

Continuei a procura e acabei encontrando uma pérola aqui mesmo no Brasil. Mais especi-ficamente num blog do Pará, o pelasruasdebelem . São as pa-lavras de Kapjêre Jõpaipaire, um índio parkatêjê paraense. Con-

pai, dá a produção pro filho co-mer e defende a gente. A terra diz: ‘Eu sou a mãe de vocês; agora vocês têm que me gostar e me usar para viver.’ A terra é nossa mãe - cria a gente. A terra quer que a gente produza para comer. A terra - não sabemos de demarcação – não tem limite, é aberta. Índio anda 60 quilôme-tros num dia. Mato diz pro filho: ‘Olha, filho, eu vou me produzir pra você comer, mas você tem que me olhar e não deixar me prejudicar.’

O céu é nosso irmão mais velho. Ele manda na chuva e manda a chuva pra nós, pra beber, molhar as plantas, criar peixes, tomar banho, lavar...

A mata é um lençol para nós, por isso índio morava na mata. É saúde.

O sol é forte, traz doença e o vento carrega a doença pro mundo (não é só para o índio); a mata atrapalha o vento e não deixa passar a doença.

Agora não tem mais mata. Por isso está aparecendo muita doença.”

Precisa comentar?

@lucianopiresLuciano Pires

www.portalcafebrasil.com.br

versando com a professora Ma-rineusa Gazzetta, da UNICAMP, ele pronunciou algumas pala-vras que a impressionaram. Ela pediu permissão para anotá-las e divulgá-las. Leia com atenção e repare como a sabedoria está nas coisas mais simples:

“No verão esquenta e a água sobe; o corpo está quente e a água sobe; de noite esfria e volta de novo a água no corpo da gente. O calor da água está em tudo: em nós, na madeira, nas plantas e sobe e vai jun-tando. Forma nuvem. E quando está no dia da chuva, cai pra nós bebermos, para os animais, para as plantas...

A madeira (o mato) é nosso

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1ª Quinzena de Junho 2010

A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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Por: Mônica Candido

A automação é incorporada cada vez mais nas edificações residenciais e comerciais. Já é possível programar via celular, por exemplo, funções básicas como ligar um chuveiro ou abrir o portão.Ou ainda é realidade monitorar pelo computador todas as dependências de uma casa, não importando o local que o proprietário esteja (e acionar a polícia, no caso da presença de estranhos).Esses recursos são básicos

perto de outros como a

geladeira que faz compras,

sozinha, com o seguinte

processo: o código de barras

dos produtos são registrados

ao serem colocados no

eletrodoméstico, depois se

for consumido e não reposto,

o sistema transmite o pedido

ao supermercado.

E então, com as ilimitadas

possibilidades, cabe aos

consumidores conhecer e

adaptar a tecnologia ao gosto

pessoal... e ao bolso!

@alfbrito

Andresa L. Ferreira de BritoAdvogada, pós-graduada em

Direito do Trabalho

Uma visão ampla de Meio Ambiente“O SER HUMANO CRIOU UM MOLDE QUE É DIFÍCIL MUDAR. NÃO É SÓ CRIAR POLÍTICAS PÚBLICAS,

PRECISAMOS TAMBÉM MUDAR A CONSCIÊNCIA DAS PESSOAS” DIZ MARILUCE VARALDA.

Mariluce Varalda - Presidente da ONG Mata Nativa, que existe oficialmente desde 03 de novembro de 2001.

A proposta de trabalhar com o meio ambiente veio junto com Mariluce, em 1986.Cajamar ainda não era esse canteiro de obras que vemos hoje, mas a preocupação com o que a cidade poderia se tornar, fez com que depois de muito trabalho com membros da sociedade, a ONG Mata Nativa pudesse ser oficializa-da no ano de 2001.

Além dos trabalhos de-senvolvidos e a parceria com a empresa Natura, a visão de trabalho da atual presidente da ONG está além de apenas cuidar e manter a natureza e toda essa conversa que a gente está cansado de ouvir por ai. “Precisamos de de-senvolvimento com coopera-ção, participar de tudo que acontece no município em busca de uma cidade correta, justa e com desenvolvimento sustentável”, disse Mariluce.

Cajamar é uma área de proteção ambiental desde 1984, mas ela lamenta que, em 2002, autoridades do

meio ambiente do Governo do estado de São Paulo tenham dito que Cajamar não era prioridade.

Em 2003, já com o apoio da prefeitura, iniciou um tra-balho para apresentar o tema à comunidade e buscar parti-cipação. Foi criada a semana do meio ambiente. Neste ano o tema foi “APA Cajamar: So-nho, desafio e realidade.”

Em relação ao trabalho desenvolvido pelo governo municipal, ela comenta que: “Toda política pública que ca-minha com os olhos voltados ao meio ambiente é vista de forma positiva. Percebo um avanço, e profissionais quali-ficados dentro da diretoria. As transformações são lentas. O governo atual tem um discur-so muito bom para o tema. Espero que não fique apenas nisso e as coisas possam re-almente acontecer.”

Mariluce é uma munícipe que cobra melhorias para a cidade em todos os aspectos, participando de diversos con-

Aprovada pela Câmara dos Deputados, e aguardando aprovação no Senado, a Lei de iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, que trata dos resíduos sólidos – em trâmite há 19 anos - é um importante avanço do país, em termos de preservação ambiental e sus-tentabilidade.

A lei visa, entre outros objetivos, destinar adequada-mente resíduos com potencial de contaminação, ampliar a reciclagem e eliminar os li-xões, e, segundo a ministra interina do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, “aquele que gera o resíduo será res-ponsável por sua destinação final”.

Para isso, a cadeia pro-dutiva (fabricantes, impor-tadores, distribuidores, co-merciantes e consumidores) estará responsável, assim como os titulares dos servi-ços de limpeza e de manejo dos resíduos sólidos, pelo ciclo de vida completo dos produtos, desde a obtenção da matéria-prima e insumos, produção, consumo, até a disposição final.

Alguns estados brasilei-ros, por meio de legislação específica, já estabeleceram suas políticas estaduais de resíduos sólidos, como Ce-ará, Goiás, Paraná e Rio de

Janeiro, entre outros. Em São Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina, por exemplo, existem projetos em fase de elaboração.

Porém, com a lei em vigor, o país passará a ter planos integrados, nas esferas na-cional, estadual e municipal.

Outra expectativa positiva em relação à aprovação da lei, que é vista como priorida-de no governo, é a geração de mais emprego e renda, er-radicação do trabalho infan-to-juvenil nos lixões e recupe-ração de áreas degradadas.

Torçamos para que a lei, finalmente, deixe de ser ape-nas um projeto!

E tomara que possamos chegar num ponto de evo-lução e conscientização, em que não se esperará atitudes apenas do Poder Público, mas que cada um faça a sua parte para preservar o plane-ta, muitas vezes com simples gestos – como, por exemplo, não jogar lixo nas ruas - afi-nal, onde queremos que nos-sos filhos, netos e bisnetos vivam?

Quem sabe em junho do ano que vem teremos mais motivos para comemorar este tão importante dia?! Leia mais: http://www.ietec.com.brhttp://www.saudeeduc.com.br

@fdeengenhariawww.falandodeengenharia.com.brfalandodeengenharia@gmail.com

selhos, tanto em fóruns como em conselhos municipais: CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), CODEMA (Con-selho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Cajamar).

Hoje a ONG compõe um grupo de “APAS”, denomina-do Tripartite, com represen-tantes das cidades de Jundiaí, Cabreúva e Cajamar, limítrofes no bairro Ponunduva. O grupo discute ações em conjunto a serem aplicadas nas cidades. O conselho é formado por

sociedade civil, municipal e estado, e além dos trabalhos regionais, a ONG participa de fóruns até em Brasília.

Mariluce ainda comenta: “O ser humano criou um mol-de que é difícil mudar. Não é só criar políticas públicas, precisamos também mudar a consciência das pessoas. Não podemos pensar em questão ambiental como se alguém pudesse fazer sozinho. Não é um interesse individual ou de causa própria”.

Mariluce já foi fotografada por JR Duran a pedido da Natura

Como será a casa do futuro?

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1ª Quinzena de Junho 2010 6

Lanço os temas na in-ternet e algumas pessoas comentam. Como o meio am-biente está em pauta, este foi o assunto escolhido.

Seja qual for a condição social das pessoas (quero falar de gente), temos os mesmos hábitos e costumes.Sabemos que o homem é o principal causador dos desas-tres naturais: o vazamento de óleo no Golfo do México, por exemplo.

Mas vamos falar de Caja-mar: este assunto foi motivo para algumas pessoas co-mentarem de flora, recursos hídricos, crescimento urbano, desmatamento. Mais e ai? O que é que a gente faz?

Vejo que o poder público é o alvo da maioria das crí-ticas (é comum, afinal esta-mos falando de gente). Meio Ambiente não é só natureza. Sustentabilidade não é fa-zer com que a gente possa continuar extraindo riquezas naturais sem que isso possa interferir na qualidade de vida das pessoas. Vejo, depois de algumas posições, que o de-bate sempre segue para o caminho da conscientização. De onde vem isso?

Conversando com um ami-go no final de semana, ele co-mentou sobre o assunto, que descambou pra cultura. Ele disse: “Quando vemos algo errado, sempre falamos que isso é um problema cultural. Faz parte da minha cultura separar todo lixo orgânico da minha casa. Eu estou condi-cionado a fazer isso. Pra mim é normal”.

Levando o exemplo em consideração, vamos então falar de cultura. Qual a cultu-ra que temos em comum na cidade de Cajamar? Quais são as razões que fazem com que a cidade possa progredir ou não? Nasci na cidade e con-vivo com uma cultura que faz com que a política seja o alvo de todas as críticas. E por ou-tro lado, estou fazendo uma autocrítica de tudo que falam por ai. Sabe por que? Isso faz parte da minha cultura.

O assunto é muito com-plexo, mais do que a gente pensa.

O ambiente está ruim? É por que nós estamos no meio dele.

Se cada um fizer a sua parte, sem esperar do outro, podemos viver melhor.

Meio Ambiente

@britowitter

Enquanto exército israelense aborda navios em águas internacionais milhões

de litros de petróleo invadem o Oceano... até onde vai?

@edgarcbrito Edgar Brito

Luiz Fernando Machado, pré-candidato a Dep. Federal e Geraldo Alckmin, pré-candidato ao Governo de São Paulo

Região começa a conhecerpré-candidatos à eleiçãoEXPRESSIVA PRESENÇA POPULAR MARCA O INÍCIO DA CAMPANHA TUCANA NA REGIÃO.

A DOBRADINHA SERÁ COM ARY FOSSEN EM JUNDIAÍ. LUIZ FERNANDO PEDIRÁ APOIO EM CAJAMAR.

Edgar Brito, vice-presidente da ACE - Cajamar, esteve no evento prestigiando Luiz Fernando Machado

(DA REDAÇÃO)Na noite de terça-feira 1º

de junho, no Espaço Monte Castelo em Jundiaí-SP, foi reali-zado um evento de lançamento da pré-candidatura de Ary Fos-sen, ex-prefeito de Jundiaí, a Deputado Estadual e Luiz Fer-nando Machado, vice-prefeito de Jundiaí, a Deputado Federal, ambos pelo PSDB.

O evento contou com pre-senças ilustres e autoridades da região. No lançamento tam-bém estavam: Aloysio Nunes, pré-candidato ao senado e o tucaníssimo Geraldo Alckmin, pré-candidato a governador do estado. André Benassi, ex-prefeito de Jundiaí, e Miguel Haddad, o atual, completaram a mesa oficial.

O jovem político Luiz Fer-nando Machado empolgou a todos com seu discurso.

Ainda na faculdade Padre

Anchieta, onde graduou-se Bacharel em Direito, Luiz Fer-nando Machado iniciou sua car-reira política, vencendo todas as eleições que disputou no Centro Acadêmico, chegando à presidência. Em outubro de

2004, foi o oitavo vereador mais votado de Jundiaí. Em 2006 assumiu a presidência da câmara e em 2008 recebeu o convite de completar a chapa à candidatura como vice-prefeito. Eleito, Miguel Haddad conta

com a presença de seu vice-prefeito no governo da cidade de Jundiaí e apoia a pré-candi-datura à Câmara Federal. Além de Jundiaí e região, o jovem po-lítico irá buscar apoio também em outras cidades do estado. .

@marcelotas

Dica do Jobs: se você quer trabalhar com gente bacana, sem perde-los pra concorrência, deixe as ideias mandarem. Não a hierarquia #D8

@silva_marina

Defendo a união civil de bens entre homossexuais. Não vou fazer como

alguns que, pressionados, mudam de opinião http:migre//.me/L2xy

@w_olivetto

A diferença entre um cavalo e um camelo é que o cavalo foi feito por

um designer, o camelo o cliente ficou pedindo tira isso, põe aquilo...

@paulocoelho

Nada errado com lista negra de gente que te coloca para baixo. Apenas não

inclua aqueles que te desafiam.

@OCriador

O folheto de divulgação de campanha eleitoral se chama santinho por que é por isso que o político tenta se passar

nesta época.

Foto

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ilo B

orça

l - w

ww.m

urilo

foto

s.com

Foto: www.flickr.com/luizfernandomachado

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1ª Quinzena de Junho 2010

Couve-florgratinada

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Ingredientes :

4 unidades de couve-flor pequenaSal a gosto1/2 xícara de queijo ralado para polvilhar1 leite de côco2 xícaras de leite1 cebola4 ovos2 colheres de manteiga4 colheres de sopa de farinha de trigoPimenta do reino a gosto

Modo de Preparo :

Cozinhe a couve-flor em água e sal por 15 minutos;Bata no liquidificador todos os ingredientes menos a cebola e a manteiga;Em uma panela refogue a cebola com a manteiga e vá juntando o creme mexendo sempre até que se forme um creme;Coloque a couve-flor em um refratário despeje o cremepor cima;Polvilhe queijo ralado e asse até dourar.

Neste clima de meio am-biente pra lá e pra cá, pensa-mos em algo mais “natureba”, que pudesse também compor este cenário que vivemos nos últimos dias.

Logo remetemos nossos pensamentos à culinária vege-tariana. Fomos então bater um papo com a Claudete T. Costa, de 59 anos, comerciante do ramo de moda. Ela conta que há quase 17 anos, com incen-tivo do marido José Celino da Costa, 62 anos, aposentado, montaram a loja com o nome de Vivi Modas. Em setembro, a loja completará 17 anos no mesmo endereço. “Meu mari-do percebeu que a rua seria um ponto comercial promissor e construiu um salão para a garagem e outro para a loja”, diz Claudete. Mas o que tudo isso tem a ver com vegetaria-no? Então, a loja chama-se Vivi, em homenagem à filha

Vivian Paula Costa, hoje com 22 anos e vegetariana há 03, que namora também um adepto da culinária vegetaria. Quando está na casa da mãe, a estudante de veterinária costuma fazer seus próprios pratos, mas não dispensa o capricho da mamãe, que co-menta: “Ela gosta de comer couve-flor gratinada; é um dos pratos preferidos da mi-nha filha”. Claudete comenta também que ela costuma fa-zer torta com PVT (Proteína Vegetal Texturizada). O prato pronto é algo que parece com carne moída, muito saboroso.

A comerciante, além de homenagear a filha dando seu nome à loja, tem mais um fi-lho de 30 anos, Vagner Paulo Costa, que é analista de siste-mas. Os filhos seguem rumos profissionais diferentes, mas Claudete e o marido José Celi-no continuam a frente da loja.

CLAUDETE REVELA O PRATO PREFERIDO DA FILHA VEGETARIANA

(DA REDAÇÃO)

Empresas que optaram pela tributação com base no lucro presumido tem até 30 de junho para entregar suas declarações à Receita Fede-ral, por meio da certificação digital.

Uma portaria da Receita Federal alterou o prazo, que inicialmente se encerrava em abril. O receio era de que muitas empresas fossem pre-judicadas pela falta de tempo para se adequar. O atraso na entrega das declarações im-plica multa de R$ 500,00.

Para atender à deman-da, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação estabeleceu algumas certifi-cadoras como, por exemplo, a CACB – Confederações das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil.

A partir de uma parceria

com a Certisign, maior certi-ficadora do país e a 3º maior do mundo, a CACB já tem 68 postos de atendimentos ins-talados e um deles está em Jundiaí. O associado pode obter o seu certificado com valores menores através do site www.acecajamar.com.br, mas precisa ser associado e para autenticar tem que escolher o posto de atendi-mento da Junta Comercial de Jundiaí, endereço: Avenida Rangel Pestana, 533. A cer-tificação digital é equivalente a uma identidade (eletrôni-ca) que permite comprovar a autenticidade de uma pessoa física ou jurídica. Ela permite um maior nível de segurança nas transmissões de docu-mentos, transações finan-ceiras com a presunção da validade jurídica.

Declaração da receita por meio de certificação digital vai até 30 de junho

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1ª Quinzena de Junho 2010

Atenção: se o serviço de tratamento de esgoto estiver sendo cobrado sem a devida prestação, exija, imediatamente, a retirada da cobrança indevida de sua conta, pois caracteriza crime de afirmação falsa e enganosa (Amparo Legal: artigo 66, do CDC - Pena: Detenção de três meses a um ano e multa). Você tem, ainda, direito à restituição em dobro das importân-cias pagas, corrigidas monetariamente (Amparo Legal: artigo 42, parágrafo único, do CDC).

Lembre-se: a falta de saneamento básico acarre-ta danos ao meio ambiente, e é considerado crime. Afe-ta diretamente a qualidade de vida da população.

Importante: qualquer pessoa pode pedir uma vistoria para analisar a qualidade da água que está consumindo.

A importância da ÁguaCELSO

RUSSOMANO,53,É DEPUTADO FEDERAL,

JORNALISTA E BACHARELEM DIREITO

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As Empresas Públicas de Abastecimento são conside-radas fornecedoras de pro-duto (água), que depende, para o seu fornecimento, de dois serviços: a distribuição, e o tratamento da água, feito através das adutoras e canos (Amparo Legal: artigos 3º e 6º, inciso X, do Código de De-fesa do Consumidor – CDC).

Sem a adequada pres-tação deste serviço, a água pode por em risco a sua saú-de, seja pela transmissão de doenças como diarréia, hepa-tite, cólera, febre tifóide, etc., pela contaminação através de ratos, baratas e moscas, pelos produtos químicos, ou por excesso de hormônio.

Se notar algo de estranho com a qualidade da água, como um cheiro forte, mu-dança na sua cor, comunique imediatamente a Vigilância Sanitária, ou a Secretaria de Abastecimento de seu Municí-pio, e peça um laudo técnico. Comprovada a má qualidade da água, exija uma solução imediata. Na falta desta, faça um Boletim de Ocorrência por crime contra a saúde pública, e denuncie ao Ministério Pú-blico.

Saiba que se a água con-taminada provocar danos a sua saúde, o fornecedor do produto, que, neste caso, também é prestador dos ser-viços de distribuição e trata-mento da água responde pe-los vícios de qualidade que a torne imprópria ao consumo, conforme dispõem os artigos 18, parágrafo 6º, inciso III (são impróprios ao uso e con-sumo os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam); 14 (o fornecedor de serviços responde, inde-pendentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consu-midores por defeitos relativos à prestação dos serviços); 20 (o fornecedor de servi-

ço responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo); 64 (deixar de comunicar à auto-ridade competente e aos con-sumidores a nocividade de produtos – Pena: Detenção de seis meses a dois anos e multa). Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado pela autoridade competente, pro-dutos nocivos; e o 76, inciso II (serviços essenciais que ocasionarem grave dano indi-vidual ou coletivo); do CDC.

Para exigir ressarcimento, guarde todas as despesas com médico, remédio, trans-porte, etc..

Esteja atento. Exija seus direitos !

@celsorussomanno Celso Russomanno

Já estava decidido que minha coluna seria sobre tecnologia. Não teria assunto melhor para trazer até o público do Boletim ACE. Mas, para a estréia, meu amigo Edgar Brito me deu uma boa notícia: “O tema dessa edi-ção é meio ambiente”. Logo pensei: “Trata-se de uma ótima oportunidade para provar que a tecnologia não é a vilã da nature-za, pelo contrário, ela é uma das principais aliadas”.

Há algum tempo venho desenvolvendo matérias sobre tecnologia da informação em seu principal âmbito, o de melhorar os processos e trazer economia para as empresas, porém, nos últimos anos um novo tema sur-giu no mercado de TI, é o Green IT, ou do bom português, tecno-logia verde, também do uso mais comum, TI Verde. Mas o que isso significa? O termo é utilizado pelo mercado para apontar aquelas tecnologias, ou até mesmo pro-cessos, utilizados pelas empre-sas, que são realmente aliados do meio ambiente. Mas antes de falar das práticas de TI verde eu quero apresentar dados que comprovam que as iniciativas podem gerar resultados.

Uma recente pesquisa reali-zada pelo IDC, empresa líder em consultoria e eventos de TI, com-provou que o uso de tecnologias pode contribuir mundialmente com uma redução de mais de 25% de CO2 até 2020. E ain-da, o Brasil tem potencial para atingir uma redução de aproxi-madamente 27% nesse mesmo período.

Agora vamos falar das práti-cas. Não são difíceis e podem ser realizadas por todas as empre-

sas, das pequenas até as gran-des. E se você acha que precisa fazer um grande investimento, está enganado. Veja como é fá-cil:

- Prática do uso racional de energia elétrica;

- O simples gesto de desligar aparelhos de tomada de energia quando não estão sendo utiliza-dos;

- Utilização de Voz por IP, (Skype), Messenger ou telecon-ferências no lugar de reuniões presenciais;

- Substituição de lâmpadas comuns por aquelas do tipo econômicas, que possuem vida útil maior, além de consumirem menos;

- uso racional dos veícu-los da empresa, definindo-se roteiros previamente definidos, utilizando-se um mínimo da lo-gística;

- utilização de materiais de embalagens recicláveis ou re-tornáveis, como é o caso subs-tituição das sacolas plásticas em mercearias e supermercados por modelos reutilizáveis, também conhecidas como eco bags;

- aquisição de produtos e mercadorias no mercado local. Segundo estudiosos do assunto as empresas deveriam adquirir produtos ou mercadorias fabri-cados ou produzidos num raio de até 100 quilômetros da em-presa, na medida do possível, de forma a reduzir o consumo de combustíveis gastos no seu transporte.

Simples não é? Agora cor-ra, porque as empresas em sua maioria, também são vistas como vilãs do meio ambiente. Você vai ficar fora da prática sustentável?

@katiasilva_85Kátia Silva - Jornalista e Diretora da

Amplitude Comunicação Empresarial

A tecnologia como aliada do meio ambiente

Page 9: ed 09 BOLETIM DA ACE
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1ª Quinzena de Junho 2010

TEMPO FECHADO: Se não bastassem as núvens, quando chega perto das 17h é assim que fica a Tenente Marques.

A pequena Vila de Água Fria situada no local onde hoje é centro histórico de Cajamar é um dos núcleos responsáveis pela formação da cidade. A empresa de Mineração e Companhia de Cimento e Cal Portland Perus, já no começo do século XX, quando a região ainda pertencia a Santana de Parnaíba, necessitava de mão-de-obra para levar adiante as suas atividades: assim,

imigrantes portugueses, espanhóis, poloneses, bem como os migrantes brasileiros vindos de outros estados do país, foram se instalando em casas cedidas pela própria empresa, contribuindo para a formação da Vila de Água Fria

Fonte: Livro”Cajamar: cidade de lutas e conquistas”Colaboração: Diretoria de Cultura e Turismo de Cajamar

A vila de Água Fria em 1972.

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SUSTENTABILIDADETECNOLOGIAÁGUAELEIÇÃORECICLAGEMPLANETAMEIO AMBIENTEMATANATUREZAABASTECIMENTOFUTURORESÍDUOSCANDIDATOSLUIZFERNANDOMACHADOTERRASABEDORIADAVIMARYLUZ

Você Sabia ?Vila de Água Fria

Coral Municipal de Cajamar Um grande público acompanhou a apresentação do Coral Municipal de Cajamar no Memorial da América Latina (Barra Funda/SP), no dia 5 de junho, quando participou da gravação de um CD.Sob regência de Wilson Nascimento, e coro venceu a etapa regional e é o representante da Grande São Paulo no Mapa Cultural Paulista, projeto do Governo do Estado, através da Abaçaí. Parabéns!

Foto: Édi Pereira/Divulgação

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1ª Quinzena de Junho 2010

CAMINHÃO

FIAT 190 1985/1985branco $ 45.000,00

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com pneus. Tr. Kilma Tel.: 4407-1868

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ou não r$ 35.000,00carreta randon sr 1991/1991

vermelha – com pneusR$ 23.000,00.

Tr. Kilma Tel.: 4407-1868

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vermelho , câmbio novo engatado ou não

R$ 55.000,00carreta reb/ a guerra azul 1995/1995 . $ 30.000,00.Tr. Kilma Tel.: 4407-1868

AUDI

A-3 Turbo Gasolina 2004 Azul 1.8 4p Completo + Teto

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R$ 14.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Corsa Wind Gasolina 2002 Cinza 1.0 4p Al. Te. Lt. Dt

R$ 16.000,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Montana Comquest Flex 2004 Prata 1.8 2p R$ 23.500,00

Tel: 4408-5562 / 4448-4568

FIAT

Doblo Fire Gasolina 2002 Verde 1.3 4p Dh.Ve.Te R$ 24.500,00

Tel: 4408-5562 / 4448-4568

307 Presence Pack Flex 2009 Prata 1.6 4p Completo + Teto

R$ 42.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

RENAULT

Clio Rn Gasolina 2000 Azul 1.0 4p Ve. Te. Lt. Dt R$13.900,00Tel: 4408-5562 / 4448-4568

TOYOTA

Corola Le Gasolina 1993 Prata 1.6 4p Completo R$ 12.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Hillux Sw4 Turbo 4x4 Diesel 1998 Verde 3.0 4p Completo

R$ 38.500,00Tel: 4408-5562 / 4448-4568

VOLKSWAGEM

Fox City Flex 2007 Preto 1.0 2p Al. Lt. Dt. + Rl 23.900,00

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Gol 16v Gasolina 1999 Verme-lho 1.0 4p Lt. Dt R$ 12.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Gol I Gasolina 1996 Azul 1.0 2p R$ 9.900,00

Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Gol G3 Gasolina 2001 Cinza 1.0 2p Al. Ve. Te. Lt. Dt.

R$ 14.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Gol G3 Gasolina 2000 Branco 1.6 4p Dh Al Te R$ 16.500,00Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Gol Power G3 Gasolina 2003 Branco 1.6 4p Al.Ve Te. Lt. Dt

R$ 19.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Gol Power G3 Flex 2005 Prata 1.6 4p Completo + Dvd

R$ 23.500,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Kombi St Gasolina 2001 Branca 1.6 3p R$ 18.900,00

Tel: 4408-5562 / 4448-4568

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Idea Adventure Flex 2007 Prata 1.8 4p Completo R$ 35.500,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568Palio Weekend Gasolina 1998 Verde 1.6 4p Dh. Ve.Te.Lt.Dt.

R$12.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Palio Edx Gaslina 1997 Verde 1.0 4p Ve. Te. Le. Dt R$

10.900,00Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Palio Fire Gasolina 2004 Branco 1.0 2p Lt. Dt + Cd R$

14.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Palio Edx Gasolina 1999 Verde 1.0 4p Dh Ve Al Te Lt Dt

R$ 12.500,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Uno Fire Gasolina 2002 Prata 1.0 4p Ac. Al.Ve. Te.Lt.Dt

R$ 14.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

FORD

Ka Image Zetec Rocam Gasolina 2006 Preto 1.0 2p Dh.Al.Te.

Ve.Lt.Dt R$ 16.900,00Tel: 4408-5562 / 4448-4568

MERCEDES BENZ

Clk 200 Cupê Gasolina 2007 Preta 2.0 2p Completa Aut.

R$ 160.000,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

Sprinter Cdi 313 Turbo Diesel 2005 Branca 2.8 4p

R$ 49.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

MITSUBISHI

Pajero Full Hpe 4x4 Turbo Die-sel 2008 Prata 3.2 4p Completo

R$ 130.000,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

PEUGEOT

206 Presence Gasolina 2005 Preto 1.4 4p Dh.Ve.Te.Al.Lt.Dt.

R$ 20.900,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

206 Hatch Gasolina 2004 Preto 1.0 2p Completo R$ 17.500,00 Tel: 4408-5562 / 4448-4568

206 Hatch Gasolina 2002 Prata 1.0 2p Dh. Te. Al. Lt. Dt

R$ 16.900,00

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VENDACASAS

COLINAS DA ANHANGUERA

03 dorms / sala / cozinha / WC / Lavanderia / Garagem

R$200.000,00Aliança Imóveis

Fone: 4448-4518

JARDIM ADELAIDE04 dorms (01 suíte), sala 02

ambientes, cozinha, salão para festas, garagem, varanda, pisci-na, 600m² de área construída. R$ 300.000,00. Aliança Imóveis

Fone: 4448-4518

CAPITAL VILLE02 suítes c/ sacada, 01 dorm,

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JARDIM PRIMAVERA03 dorms, 02 banheiros,

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POLVILHO240 m² de área construída,

piso térreo, 02 dorms, cozinha, 01 banheiro, lavanderia, piso superior, 02 dorms (sendo 01 suíte), 01 sala, 01 banheiro,

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Aliança Imóveis Fone: 4448-4518

PARQUE PARAÍSO03 dorms (01 suíte), sala, cozinha, varanda, lavabo,

garagem, despensa, salão de 100m², casa com 500m² de

construção, 500m² de terreno.R$300.000,00. Aliança Imóveis

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lado. Aliança Imóveis Fone: 4448-4518

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mento!!! Aliança Imóveis Fone: 4448-4518

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CAPITAL VILLE1.200 m², R$ 75.000,00. Com financiamento pela Caixa Eco-

nômica. Aliança Imóveis – Fone: 4448-4518

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PINHEIROS125 m²

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Pela caixa econômica Aliança Imóveis

Fone: 4448-4518

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Aliança ImóveisFone: 4448-4518

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Aliança ImóveisFone: 4448-4518

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Refeitório/Vestiário/EscritórioR$7.500,00. Aliança Imóveis

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CASA PARA LOCAÇÃO NO POLVILHO

03 dorms/ sala/ cozinha/ gara-gem R$600,00.

Aliança Imóveis – Fone: 4448-4518

COLINAS DA ANHANGUERA

03 dorms / sala / cozinha / banheiro/ garagem

Valor R$800,00Aliança Imóveis

Fone: 4448-4518

SALÃO P/LOCAÇÃO

AVENIDA TENENTE MARQUES (Próximo ao

Supermercado Ricoy)R$1.600,00

Aliança Imóveis Fone: 4448-4518

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1ª Quinzena de Junho 2010

A cada dia uma nova históriaDAVI, NATURAL DE SÃO PAULO, E MARYLUZ, DO PARANÁ, APESAR DE SEREM AVÓS, CONTINUAM BUSCANDO

NOVOS DESAFIOS E, JUNTOS, CONSTROEM UMA HISTÓRIA VENCEDORA DIA-A-DIA.

Davi e Maryluz, juntos eles realizam todos os objetivos, mas nada é só sonho, precisa de muito planejamento.

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(DA REDAÇÃO)Fazer o melhor com pou-

co. É assim que Dr. Davi David, advogado, resume o que para ele é ser empreendedor. Ao lado da esposa Dra. Maryluz Aparecida David, também advogada, eles transformam idéias em oportunidades. “No dia em que eu parar de so-nhar, eu morro”, diz David. Um dos mais sofisticados escritó-rios de Advocacia de Cajamar faz parte do sonho do casal, que sempre almejou se esta-belecer profissionalmente na cidade.

A localização privilegiada, próximo à delegacia e às novas instalações do fórum de Jorda-nésia, contribuiu para que o sonho se tornasse realidade. Maryluz atua na cidade como advogada desde 2002, após deixar o emprego disposta a apostar no empreendimento.

Profissionais qualificados, David, bacharel em Direito pela Faculdade Padre Anchie-ta, ainda fez pós-graduação em Direito e Processo do Tra-balho, Processo Civil e Direito Empresarial, além de mestra-do em Processo Civil, no Ma-ckenzie. Em 2004, buscando

novos horizontes, realizou um intercâmbio em Vancouver, no Canadá. Com tantos compro-missos e sempre atualizando seus conhecimentos, o em-presário e gerente jurídico de uma multinacional na área farmacêutica também realiza palestras de Direito do Traba-lho, Sindical e Previdenciário. Maryluz é formada em Direito e pós-graduada em Direito Processual Civil, ambos pelo Centro Universitário Uni-FMU.

Um bate papo informal com o amigo Messias, prefei-to na época, fez com que ele tivesse, além do sonho, um compromisso. “Eu realizaria a minha parte de qualquer forma, mas comentamos que se ele fizesse um Boulevard sobre o rio Ribeirão dos Cris-tais, eu faria um grande escri-tório”, disse David. Bem antes da inauguração do Boulevard, o casal inaugurou, em 27 de maio de 2009, o escritório da DVD Advogados Associados.

Perseverança e dedicação: estas talvez sejam as maiores virtudes de David, filho de um funcionário da CMTC (Compa-nhia Municipal de Transportes Coletivos), que iniciou sua

carreira como mensageiro. “A educação dentro da empresa fez com que eu nunca ‘pen-sasse dentro do quadrado’. Passei por grandes transfor-mações, crises, governos...”.

Maryluz saiu aos 06 anos

da cidade de Califórnia, no Paraná, e além da dedicação e do comprometimento com a cidade, também atua como Presidente no CMDCA (Conse-lho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente).

Toda essa relação com a cidade e tanta persistência faz com que o casal mantenha o desejo de crescer e realizar sonhos em Cajamar. Maryluz finaliza: “casamento é soma-tória”. Os desafios assumidos

por David não são nada para uma criança que deu os pri-meiros passos aos 06 anos, após uma paralisia infantil. “Eu precisava vencer, qualquer de-safio depois disso fica peque-no”, finaliza David.