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São Gonçalo Rio de Janeiro Ano 2 Nº 13 Novembro de 2014 [email protected] TCE MORDE R$ 112 MIL DE MULIM Tribunal viu irregularidades na contratação de empresa de coleta de lixo PÁGINA 4 A VOTAÇÃO DE CADA UM QUEM GANHOU E QUEM PERDEU QUEM DÁ ADEUS À POLÍTICA O FUTURO DOS PERDEDORES E DOS VITORIOSOS TODOS DE OLHO EM 2016 Página 5 Como fica a correlação de forças políticas em São Gonçalo a partir de agora? PREFEITURA REALIZA PRÉ-MATRÍCULA D2 GUARDA MUNICIPAL PARA POR MELHORIAS D4 MORADORES E COMÉRCIO PEDEM SOCORRO D8 GUIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DAKI D10 ESCOLA NO GRADIM FAZ RESGATE DE MEMÓRIA E HISTÓRIA DO BAIRRO ACABOU A ESPERA: METRÔ VAI VIRAR REALIDADE EM SÃO GONÇALO Professores do Francisco Lima e comunidade se uniram para contar um pouco da história do Gradim PÁGINA 12 Edital para a obra deve ser publicado ainda este ano e previsão de início é julho de 2015. PÁGINA 7 Ei, prefeito! Isso vai babar... FOTO: MARCELO BARBOSA Casas condenadas no Morro da Madama continuam ocupadas e barranceira acumula lixo que incomoda moradores Página 3

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EDIÇÃO JORNAL DAKI DE NOVEMBRO DE 2014.

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São Gonçalo Rio de Janeiro Ano 2 Nº 13 Novembro de 2014 [email protected]

TCE MORDE R$ 112 MIL DE MULIM Tribunal viu irregularidades na contratação de empresa de coleta de lixo

PÁGINA 4

A VOTAÇÃO DE CADA UM QUEM GANHOU E QUEM PERDEU QUEM DÁ ADEUS À POLÍTICA O FUTURO DOS PERDEDORES E DOS VITORIOSOS TODOS DE OLHO EM 2016 Página 5Como fica a correlação de forças políticas em São Gonçalo a partir de agora?

PREFEITURA REALIZA PRÉ-MATRÍCULA D2

GUARDA MUNICIPAL PARA POR MELHORIAS D4

MORADORES E COMÉRCIO PEDEM SOCORRO D8

GUIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DAKI D10

ESCOLA NO GRADIM FAZ RESGATE DE MEMÓRIA E HISTÓRIA DO BAIRRO

ACABOU A ESPERA: METRÔ VAI VIRAR REALIDADE EM SÃO GONÇALO

Professores do Francisco Lima e comunidade se uniram para contar um pouco da história do Gradim PÁGINA 12

Edital para a obra deve ser publicado ainda este ano e previsão de início é julho de 2015. PÁGINA 7

Ei, prefeito!Isso vai babar...

FOTO: MARCELO BARBOSA

Casas condenadas no Morro da Madama continuam ocupadas e barranceira acumula lixo que incomoda moradores Página 3

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JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD2

Serviços & Oportunidades

Notícias quentes na hora da pausa

Secretários não dão o ar da graça na Câmara

Querido leitor e leitora Daki. Saímos da sétima eleição consecutiva para presidente após a redemocratização efetiva de 1988 quando os parlamentares constituintes promulgaram a nossa Carta Magna que rege os direi-tos e deveres de cidadãos e Estado.

Nunca na história do país, desde a proclamação da República, tivemos um período tão longo de normali-dade democrática. O Brasil nessas últimas décadas tem amadurecido e se esforçado para garantir à população direitos e bem-estar social, mesmo que a duras penas e numa velocidade ainda insuficiente.

Aqui em São Gonçalo ainda temos um longo cami-nho a percorrer, a começar pela modernização da ges-tão pública, que infelizmente está muito aquém do ta-manho da cidade e da potencialidade do nosso povo. Desde o primeiro dia, o nosso mandato tem se dedica-

do a contrubuir para isso, para o que acreditamos ser um grande salto na qualidade dos serviços públicos.

Acreditamos que uma gestão eficiente passa pela va-lorização dos funcionários públicos do município, a pro-fissionalização setorial e pelo planejamento de médio e longo prazos em áreas essenciais como saúde, educa-ção e mobilidade urbana. Por conta da desorganização administrativa, estamos perdendo várias oportunida-des de crescimento sustentável oferecidas pela União. Em muitos casos o dinheiro volta para Brasília por falta de projeto executivo. Vamos pensar grande e mudar essa realidade.

***Quero de coração agradecer os quase 20 mil votos que

recebi no dia 05 de outubro. Isso mostra que o nosso tra-balho está avançando e se consolidando. Obrigado.

CÂMARA AGORA www.vereadormarlos.com.br

Coluna do MarlosCafé com Política Por Rodrigo Melo

EDUCAÇÃO

Uma publicação Editora Apologia Brasil Ltda. Travessa Lafaiete Silva, 463, Porto Velho - SG. Telefone: 7767-5595 Email: [email protected] - Editor-Chefe: Helcio Albano Fotos: Agência AB e Divulgação - Conselho Gestor: Marcelo Barbosa Colaboração: Flavinho Batata

Ano 2 Nº 13 NOVEMBRO de 2014 Distribuição Gratuita na Região que Abrange os Bairros do Distrito de Neves FACEBOOK: www.facebook.com/jornaldaki

Política A prefeitura apresentou aos vereadores a planilha de receitas e despesas estimadas para o ano de 2015 para servir de base para a Lei Orçamentária Anual (LOA).

LOA

ONDE POSSO COLOCAR CURRÍCULO EM BUSCA DE EMPREGO?- O interessado em conseguir um emprego em São Gonçalo ou em cidades vizinhas tem à disposição o SINE, no Centro, que fica na Avenida Presidente Kennedy, 397. Tel.: 2604-2523.

Prefeitura faz pré-matrícula 2015 Até dia 31 de dezembro para quitar dívida com o fiscoDe 27 de outubro até o dia 7

de novembro, será a renovação dos alunos que permanecerem na mesma unidade escolar. Aqueles que desejarem trans-ferência devem formalizar o pedido, nos dias 24 e 25 de novembro. A confirmação da matrícula desses remanescen-tes deverá ser feito do dia 25 a 28 de novembro. As vagas que não forem preenchidas no período estipulado serão dispo-

O vereador Professor Paulo e a presidente do Conselho de Educação, Rosana Gildo, partici-param do Encontro Nacional dos Conselheiros Municipais de Educação em Manaus.

Está ocorrendo uma luta surda entre os apoia-dores de Pezão no segundo turno. Tudo por espaço no novo governo que se inicia em 1º de janeiro de [email protected]

PEZÃO, PEZÃO...

Planejar para avançarComo acontece todos os anos, está sendo lida e deba-tida a proposta orçamentária e de investimentos ela-borada pela equipe do prefeito para o ano 2015, para os não entendidos, a Lei Orçamentária Anual (LOA), na Câmara Legislativa.

Convocados pelos vereadores a prestar esclarecimen-tos sobre os gastos e prioridades na pasta de cada um, os secretários de Educação e Governo, o procurador geral e o presidente da Edursan, simplesmente não apareceram, como prevê a Lei Orgânica do Município e a boa prática da transparência nas questões de inte-resse público.

Irritados com o pouco caso dos servidores nomeados pelo prefeito para zelar do nosso dinheiro, um comis-são de vereadores, liderada pelo vereador Marco Ro-drigues, entrou com uma representação no Ministério Público denunciando os rapazolas pelo crime de res-ponsabilidade.

Quem não tiver acesso à internet deve procurar uma unidade de ensino mais próxima à sua residência

nibilizadas para preenchimento no dia 21 de janeiro.

Para alunos novos serão 4 mil vagas e a pré-matrícula será realizada de 15 a 21 de dezembro pelo site http://www.pmsg.rj.gov.br/educacao/inscricao_2015. Já a pré-matrícula da Educação de Jo-vens e Adultos (EJA) deve ser feita diretamente nas unidades escola-res que possuem essa modalida-de. O resultado da pré-matrícula será divulgado no dia 7 de janeiro.

A prefeitura prorrogou o prazo para quitar as dívidas com o fisco muni-cipal de IPTU, ISS, Coleta de Lixo e Publicidade.

Os descontos em cima dos juros da dívida variam de 100% (à vista) a 25% para parcelamento acima de 20 vezes.

O parcelamento pode ser feito na sede da prefeitura ou nos postos autorizados em vários bairros.

Foto: Divulgação

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D3ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

VAI CAIR

A palavra vereador vem do verbo verear, que significa a pessoa que vereia, ou seja, aquele que tinha in-cumbência de zelar pelo bem-estar e sosse-go dos munícipes.

A função legislativa do vereador consiste na elaboração e produ-ção de normas legais, ou leis, que assegurem a ordem e o desenvol-vimento da coletivida-de através de matérias constitucionalmente re-servadas ao município.

A função fiscalizado-

ra do vereador não se restringe apenas em fiscalizar as matérias de ordem orçamentárias e financeiras. Os verea-dores, a qualquer mo-mento, podem solicitar informações do execu-tivo sobre assuntos refe-rentes à Administração, bem como criar Comis-sões Especiais e Comis-sões Parlamentares de Inquérito, requerer có-

SE LIGA!

Daki & Delá Por Flavinho Batata

Um olhar sobre o que acontece aqui e acolá

Vereador não troca lâmpada e nem tapa buraco de rua

pias de documentos, convocar secretários e servidores públicos para prestar informações no Plenário da Câmara e ainda apreciar as contas municipais, entre outras providências.

A função julgadora do

vereador consiste em julgar as infrações polí-tico-administrativas do prefeito, vice-prefeito, do próprio vereador e também as contas do prefeito, após parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado. A Câ-mara também exerce a função Administra-tiva, que se baseia na organização de seus serviços internos e na nomeação de cargos de seu quadro pessoal. Essa administração é exercida pela Mesa Di-retora e principalmente pelo seu Presidente. A organização da Câmara é ditada pela Lei Orgâ-nica Municipal e tam-bém pelo Regimento Interno.

Foto: Acervo Apologia Brasil

Moradores precisam fazer requerimento, além da prefeitura, para a Defesa Civil e, se possível, entrar com representação no ministério público alegando negligência do executivo. Não se brinca com a vida

Foto: Marcelo Barbosa

Moradores temem o pior na ‘Barreira’

A situação da locali-dade conhecida como “Barreira” no Morro da Madama é uma bom-ba relógio pronta para explodir. Desde 2010, quando houve um gran-de desabamento na área, arrastando casas da par-te alta morro abaixo, os moradores convivem com o perigo iminente de um novo e mais gra-ve deslizamento de terra e de lixo acumulado ao longo dos anos.

Antonio Paulo, morador da parte baixa na Rua Maria Amelia Romana-zzi, também conhecida como “Rua das Flores”,

Erosão e lixo preocupam moradores da parte baixa e alta da Rua São Pedro no Morro da Madama. Uma das soluções para o problema seria o reflorestamento da área para evitar desabamentos

afirma que já enviou uma série de solicitações para a prefeitura infor-mando o problema, sem resultados: “Enviamos al-guns requerimentos so-licitando a presença da prefeitura avaliar a situa-ção mas não obtivemos resposta”, disse Paulo.

Depois do deslizamen-to de terra em 2010, a Defesa Civil interditou vários imóveis com risco grave de desabamento. Passado alguns meses, alguns imóveis foram reocupados pelos pro-prietários que, sem ter aonde ficar, também convivem diariamen-

te com o medo de uma chuva forte. Os meses mais tensos são entre dezembro e março, no verão.

Enquanto a prefeitura não toma providências, são os próprios mora-dores que se articulam. Yuri Gomes, 21, filho de Antonio Paulo sugere a construção de um muro de contenção na parte alta e o reflorestamento da área: “Analisamos a situação e vimos a ne-cessidade de reflorestar a barreira para evitar a erosão do solo e novos desabamentos. E além de fazer a conscientiza-

ção dos moradores para não jogar lixo, é preciso também levantar um muro para isolar a área que ficou muito íngrime. Há sempre o perigo de alguém despencar dali”, afirma Yuri.

Para Fredy Delamari, especialista em solo, a possibilidade de desliza-mento de terra sempre aumenta quando não há cobertura vegetal: “As raízes das plantas dão firmeza ao solo. Como esta área está descober-ta e inexiste rochas, uma chuva mais severa com certeza causará novo deslizamento”, alerta.

Prefeitura recebeu requerimentos solicitando intervenção no local, mas até agora não deu resposta

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TCE multou Mulim em R$ 112 mil

Guarda Municipal faz paralisação e exige respeito ao plano de carreira

Prefeito terá que reembolsar os cofres públicos devido irregularidades com empresa de coleta de lixo

Trabalhadores reclamam do não cumprimento do PCCS aprovado e sancionado em 2011

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD4

Meus amigos leitores Daki, estamos em meio às análises e debates sobre a Lei Orça-mentária Anual (LOA) que vai determinar o orçamento a ser aplicado no ano de 2015 em São Gonçalo. E é dever do ve-reador e do cidadão acompa-nhar com responsabilidade esses debates num município ainda cheio de carências e de-mandas da população.

Como professor e membro da Comissão de Educação da Câmara, aproveitamos a pre-sença do secretário da pasta na audiência pública da LOA, senhor Claudio Mendonça, para fazer uma pergunta simples e objetiva: por que foram gastos R$ 8 milhões em livros com uma editora sem justificativa aparente e, o que ainda pior, sem licitação com verbas do Fundeb?

Como criador da lei de in-centivo à leitura, sei perfei-tamente a importância dos livros para a formação de nossas crianças em cidadãos conscientes e bem prepara-dos para a vida, porém, te-mos que ter muito zelo pelo dinheiro público. Uma aquisi-ção deste tamanho deve ser primeiro debatida com a co-munidade escolar, identificar necessidades, criar um plano pedagógico de utilização dos livros em concordância com o currículo. Esse tipo de coisa não pode partir de uma deci-são solitária de um secretário. Numa gestão democrática, entendemos que decisões importantes como essas o as-sunto deve ser mais debatido.

O Tribunal de Contas do Es-tado do Rio de Janeiro (TCE--RJ) condenou o prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim da Costa, na sessão plenária de 23/10, a pagar multa no valor máximo previsto de 44 mil Ufir-RJ, ou seja, de R$ 112.081,20, por ter lançado um edital de concorrência para contratação de serviço de limpeza urbana, em de-sacato à determinação do TCE-RJ, que ordenara a sua suspensão por encontrar um superfaturamento de mais de R$ 16 milhões (R$ 16.789.526,64). Os conselhei-ros do Tribunal condenaram o prefeito a pagar multa diá-ria no valor de R$ 10.189,20 (4 mil Ufir-RJ), caso não apre-

Os guardas municipais de São Gonçalo paralisaram suas atividades e fizeram manifestação no dia 28/10 por melhores condições de trabalho. De acordo com guardas que preferiram não se identificar, a adesão ao movimento deve ser ge-ral e, caso o prefeito não se proponha ao diálogo com a categoria, a greve pode se estender.

“Estamos à revelia. Não tem sindicato, não tem nada, vamos nos manifes-

sente novo edital, no prazo de 30 dias, com todas as corre-ções determinadas anterior-mente pela Corte de Contas. Além das multas aplicadas, o TCE-RJ, após a conclusão do processo, poderá condenar o prefeito ao ressarcimento ao erário.

Segundo o TCE-RJ, a con-corrência realizada pela pre-feitura sem o consentimen-to do órgão, utilizando um edital com irregularidades e imperfeições, favoreceu a Construtora Marquise S/A, que já vinha sendo beneficia-da pela prefeitura por meio de contratações em caráter emergencial, com dispensa de licitação.

8 milhões, secretário?

PROTESTO

Mulim poderá ter que ressarcir R$ 16 milhões aos cofres públicos

Guarda: ensaio de greve

tar sozinhos”, comentou um dos guardas. Segundo ele, a sede da Guarda Municipal, localizada no bairro Rocha, tem estrutura precária, com “telhado caindo” e viaturas sucateadas.

Eles destacam ainda o não recebimento da ADF - Comissão de Adicional de Desempenho Funcio-nal. Ela pressupõe que os servidores da GM tenham seu desempenho funcional avaliado para, mensalmen-te, reuniões determinarem

o valor a ser percebido por cada agente, informa o site oficial. Os guardas alegam ainda que outras categorias do município receberiam adicional de risco de vida superior ao que é ganho por eles, e ainda que não haveria isonomia entre os salários recebidos.

Os guardas municipais exigem da prefeitura o cumprimento do plano de carreira, cargos e salários sancionado em 2011. Com JBONLINE.

Foto: Divulgação

PORVEREADOR

PROFESSORPAULO

CIDADE EM DEBATE

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Resultado das urnas em 5 de outubro aponta para uma nova correlação de forças na política gonçalense

D5ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

As urnas eletrônicas abertas no dia 05 de outubro revela-ram uma nova configuração política em São Gonçalo. Pesos pesados da política local saem definitivamente de cena, como o ex-prefeito Edson Eze-quiel, que decidiu se aposen-tar e a ex-prefeita Aparecida Panisset, banida por 8 anos da vida pública por ter caído na lei da ficha limpa no Tribunal Eleitoral (TSE). Ela ainda res-ponde a processos na Justiça por improbidade administrati-va e malversação do dinheiro público. É o mesmo caso do seu irmão, Marcio Panisset.

Outras figuras bem conhe-cidas do eleitor gonçalense este ano não tiveram a mesma sorte de eleições passadas e não conseguiram se reeleger.

O amanhã nasce hoje

Fernando Brito

É o caso da deputada estadual Graça Matos (PMDB). Concor-rendo pela sexta vez consecu-tiva (é deputada a cinco man-datos), desta vez Graça sentiu o peso de concorrer sozinha sem ter ao seu lado o marido, Ezequiel, numa dobradinha que sempre deu certo em campanhas passadas. Nestas eleições obeteve pouco mais de 32 mil votos e ocupa a 8ª suplência do seu partido.

O companheiro de parti-do de Graça Matos, Rafael do Gordo, mesmo com uma campanha bem estruturada, não conseguiu repetrir o feito de 2010, quando obteve 56 mil votos. Desta vez bateu no teto dos 36 mil votos e é o 7º da fila no PMDB. Mesmo com um grande rearranjo político

dificilmente os dois voltam para a Alerj, além de perderem prestígio no seu partido e car-gos na administração pública.

E quem demonstra não ter muita sorte nas urnas é o ex--secretário e ex-candidato a prefeito Adolfo Konder. Com o apoio maciço do PCdoB esta-dual e do senador e candidato a governador Lindberg Farias, Konder não chegou aos 27 mil votos, destes, pouco mais de 21 mil votos dos gonçalenses que em 2010 quase o elege-ram prefeito da cidade. Com este resultado, politicamente pouco sobra a Adolfo Konder.

O deputado federal Dil-son Drumond (PSB) tentou a reeleição, mas não deu: os eleitores deram a Dilson 35,5

mil votos que o deixaram na segunda suplência, mas com grandes chances de assumir a vaga em 2015. Ele foi o can-didato mais votado em São Gonçalo com 28 mil votos. Ga-nhou, mas não levou.

Se Dilson não levou, po-demos afirmar que também não perdeu, embora politi-camente esteja numa zona cinzenta. Diferentemente da situação dos vereadores Dejorge Patício (PR) e Marlos Costa (PT), que mesmo não entrando na Câmara Federal, saem fortalecidos e despon-tam como novas forças polí-ticas em São Gonçalo.

Com um capital eleitoral de mais de 30 mil votos, dos quais 26 mil no município,

Dejorge amplia seu espaço no governo Mulim. Já Marlos Costa, do alto dos seus 20 mil votos, 14 mil deles em São Gonçalo, sai cortejado da dis-puta por vários partidos e cria cacife para pavimentar o seu caminho a uma candidatura a prefeito pelo Partido dos Tra-balhadores, que desde 2008 não faz voo solo.

Por fim, os grandes vence-dores Nivaldo Mulim e José Luiz Nanci. O primeiro, com a ajuda da máquina municipal, obteve na cidade mais de 60 mil votos para representar os interesses de seu irmão, Neil-ton, na Alerj. Já Nanci, além de ter ampliado a sua votação em 30% (36 mil votos), se cre-dencia naturalmente ao car-go de prefeito em 2016.

MARCIO PANISSETTOTAL: 13.896 SG: 11.594

APARECIDA PANISSETTOTAL: 31.839 SG: 27.902

ADOLFO KONDERTOTAL: 26.962 SG: 21.357

RAFAEL DO GORDOTOTAL: 36.460 SG: 18.403

GRAÇA MATOSTOTAL: 32.347 SG: 27.089

DILSON DRUMONDTOTAL: 35.463 SG: 28.636

POR HELCIO ALBANO

VENCER, NA POLÍTICA, É POSSUIR MAIS DO QUE SE POSSUÍA ANTES

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JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD6

GEOTECMAREmpresa DAKI Trabalhadores DAKI

Ajudando a construir o BrasilA GEOTECMAR confia na mão de obra local,gerando renda e bem-estarpara o trabalhador da região

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DESAPARECIDO

ARSÊNIO MARTINSLIGUE: 99619-2812 -

99692-7427 - 99828-0880 - 2720-7925 - 2720-7924

Luta por moradia chega a SGMTST organiza ocupação, pressiona poder público, e consegue construção de mil moradias

Um grupo de aproxima-damente 300 famílias entre homens, mulheres, crianças e idosos inciou no dia 31 de ou-tubro a ocupação de um ter-reno baldio de 60 mil metros quadrados no bairro Santa Lu-zia, logo batizado de ‘Ocupa-ção Zumbi dos Palmares’, em homenagem ao herói negro de mesmo nome que viveu no século 17.

O grupo é organizado pelo Movimento de Trabalhado-res Sem Teto (MTST) de forte atuação em São Paulo. No Rio de Janeiro é a primeira ocupação sob a liderança do movimento, que organiza os trabalhadores em busca de moradias populares e dignas para todos através da pressão ao poder público.

Para Renatão do Quilom-

bo, líder comunitário, os sem teto nada mais fazem que lutar pelos seus direitos: “São Gonçalo tem cerca de 1 milhão de habitantes, sendo que mais de 10% da popula-ção não tem acesso à mora-dia, direito constitucional (ar-tigo sexto) que os governos insistem em não garantir”,

disse. No dia 2 de novembro, a ocupação sofreu um princípio de incêndio com causas ainda desconhecidas.

Com grande apoio de perso-nalidades de todo o Brasil, os trabalhadores sem teto mar-charam para a prefeitura no dia 5 de novembro para terem

uma audiência com o prefeito Neilton Mulim e encaminhar suas demandas. No dia 13 de novembro as lideranças tive-ram a garantia do município e do governo federal da cons-trução de mil moradias em outro terreno no município pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades.

Trabalhadores sem teto ocupam escadarias da prefeitura pedindo construção de casas

DIVULGAÇÃO

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D7ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

Linha 3 do Metrô vai sair. Ôba!O projeto, barrado várias vezes pelo Tribunal de Contas da União por suspeita de irregularidades e superfaturamento, terá edital publicado até o final do ano para iniciar a licitação. Perspectiva é que as obras comecem em julho de 2015

DIVULGAÇÃO

Ilustração da futura estação do metrô em Alcântara: governo federal já destinou R$ 1,2 bihão para o empreendimento de pouco mais de R$ 3 bilhões. Estado bancará o restante

Avisa lá que desa vez sai! Depois de idas e vin-das do projeto executivo ao Tribunal de Contas da União (TCU), o governo do estado pôde final-mente anunciar que o traçado da Linha 3 do Metrô sairá do papel. O edital do projeto que se-ria publicado em agosto para consulta pública e imediata licitação, será publicado até dezembro deste ano com previsão de início das obras em julho de 2015. O investi-mento é de R$ 3 bilhões e envolve recursos dos governos estadual (51%) e federal (49%) que já dis-ponibilizou boa parte dos recursos.

O projeto da Linha 3 prevê que a maior parte do trajeto seja monotri-

lho em elevação e, o res-tante, metrô de superfí-cie. O início da operação só deve ocorrer em 2018, com todas as 14 estações funcionando dois anos depois. A prefeitura já de-moliu mais de 300 casas construídas junto a anti-ga linha férrea que corta-va a cidade e que agora servirá como trajeto para o metrô. As famílias foram realocadas em residên-cias do programa Minha Casa Minha Vida, do go-verno federal.

Para o geógrafo e urba-nista Mauricio Mendes, o metrô ocasionará uma verdadeira revolução nos bairros servidos pelo pro-jeto, para o bem e para o mal: “Os impactos am-bientais e na qualidade de vida dos trabalhado-

Por Helcio Albano

res serão enormemente positivos, mas os bairros como os conhecemos hoje tendem a desapare-cer. A pressão imobiliária especulativa empurrará os mais pobres para a pe-riferia e apostará na ver-ticalização dos imóveis (prédios) em toda a área do entorno do metrô. Áreas hoje degradadas de Neves, Vila Lage e Por-

to Velho terão uma brutal valorização fundiária e imobiliária, e o poder pú-blico deve prever esse fe-nômeno e redimensionar os investimentos em infra-estrutura”, afirma.

Segundo estimativas do Metro-Rio, o tempo de viagem entre a primeira e última estações, Guaxin-diba-Niterói, será de ape-

nas 40 minutos. Hoje, por conta dos congestiona-mentos, o tempo de des-locamento pode passar de 2 horas. Uma viagem do Paraíso até Niterói, por exemplo, duraria apenas 12 minutos. O movimen-to diário de passageiros seria de 400 mil bilhetes a um valor aproximado de R$ 3,50 a unidade.

O vereador Marlos Cos-ta festeja a construção do metrô, mas alerta a prefeitura para uma série de ações que precisarão ser feitas na cidade: “O executivo gonçalense precisa acompanhar esta obra de perto e avaliar o impacto que trará a to-dos. O trânsito da região de Alcântara e Santa Iza-bel chegou ao colapso, e o metrô aumentará a

demanda de transporte dos moradores destas regiões. A vinda do me-trô é uma oportunidade perfeita de racionalização da mobilidade em todo o município”, avalia.

O projeto da Linha 3 é antigo e durante muitos anos caiu no folclore das obras prometidas mas nunca iniciadas. Desta vez falou mais alto resolver os problemas crônicos de congestionamentos que dão por ano prejuízos de R$ 4 bilhões ao estado, além da necessidade de servir ao empreendimen-to do Comperj. O projeto original ligaria a estação da Carioca (via túnel ma-rítimo), no centro do Rio à Itaboraí. O projeto atual terá 14 estações ligando Guaxindiba à Niterói.

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IMBOAÇU As chuvas estão che-gando e nada do governo do estado acabar com as obras. Será preciso uma nova tragédia?

SANTA ISABEL Segundo relatos de professores do CIEP 410, está ocorren-do uma verdadeira epidemia de pedofi-lia na região. Alô, Alô, autoridades!

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD8

[email protected]

O medo, infelizmen-te, já tomou conta dos moradores. Amado lei-tor e leitora Daki, não dá mais. Os assaltos são diários a pedestres e a, principalmente, co-merciantes. Além disso causar um dano psi-cológico terrível, afeta diretamente a econo-mia e os empregos da região. Já existe comer-ciante que quer fechar as portas e meter o pé pra bem longe. A que ponto chegamos...

Muito tem se falado que, com a implanta-ção das UPPs no Rio, houve uma migração da criminalidade para o leste metropolitano. Muitos saíram de suas comunidades no Rio para reforçar o tráfico deste lado da poça. Outros, sem a “renda” do tráfico, optaram por assaltos no asfalto ao comércio, a residências e ao pobre trabalhador que não tem escolha,

Moradores e comerciantes do PV pedem socorro

SEGURANÇA I editorial

Já virou rotina viatura nos comércios após assaltos

a não ser rezar e pedir proteção divina.

Já passou da hora das autoridades olharem com carinho para toda a São Gonçalo. O efe-tivo policial na cidade é irrisório para o seu tamanho. Somos mais de 1 milhão de habitan-tes e contamos apenas com 970 policiais no 7º Batalhão. Se formos considerar as escalas, esse número cai para 600 polciais diários para cobrir toda a cidade. É um absurdo!

A sociedade e o poder público devem urgen-temente abrir um diálo-go de cooperação mú-tua para dar fim a essa verdadeira epidemia de violência. Convidamos a todos para começar esse debate e estabele-cer ações urgentes para resolver esse problema. Um bom começo é co-locar políica nas ruas do Porto Velho.

Rocha e Galo Branco sofrem com monopólio

Lixo é problema crônico no bairro do Alcântara

Não basta a ralação co-tidiana, tem que ser com sofrimento. Pelo menos é isso que a Viação Galo Branco oferece aos seus milhares de usuários diários que utilizam as linhas 530, 531 e 56.

A empresa, que detém o monopólio das linhas que passam pelos bair-ros do Galo Branco, Ro-cha e Lindo Parque, não disponibiliza ônibus su-ficientes para a deman-da dos passageiros que lotam os pontos no ho-rário do Rush entre 6 e 9

Seriam os problemas do Alcântara insóluveis, sem solução, ou apenas o reflexo do pouco caso do poder público? Essa é a pergunta que em-presários, moradores e trabalhadores do bairro fazem há anos sem en-contrar uma resposta.

O gargalo do trânsito, calçadas mal conserva-das e o bundalelê dos ambulantes já são bem conhecidos. A tudo isso agora juntam-se uma fila sem sentido de ôni-bus e vans que usam

Os usuários do transporte público nos bairros so-frem em ônibus lotados em horas do rush

É problema de junta: junta tudo e elabora um programa urbanístico pra valer

da manhã.Estima-se que entre 12

a 13 mil pessoas utili-zem apenas a linha 531 (Alcântara-Niterói) no horário de pico, para 26 ônibus disponibilizados pela empresa. Quando há algum imprevisto no trânsito, a situação fica ainda mais dramática para os usuários.

A Viação Galo Branco, através do site RECLA-ME AQUI, informou que cumpre as determina-ções do Detro e que pre-tende ampliar a frota.

a Rua Raul Veiga como ponto de embarque de passageiros e, claro, o lixo que se acumula du-rante o dia.

Para os vereadores Marlos Costa e Professor Paulo, a única forma de solucionar de vez o caos no bairro, é fazendo uma grande intervenção urbanística: “Precisamos encarar esse problema com profundidade. Se não for assim vivere-mos de maquiagem no Alcântara sem resolver nada”, observa Marlos.

Passageiros em pé e espremidos são comuns

Ambulantes e pedestres também não ajudam...

DIVULGAÇÃO

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Marisa Chaves (tribuna) discorreu sobre proposta de inte-gração de políticas públicas para crianças e adolescentes

D9ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

SUDERJ, INFORMA: SAI AMARANTE, ENTRA MALLU MAGALHÃES...É claro que é brincadeira. Mas quem ouve a Banda

do Mar, projeto do trio Marcelo Camelo, Mallu Maga-lhães e Fred Ferreira, não deixa de notar a presença marcante do Los Hermanos nas melodias, arranjos e riffs de guitarra de Camelo. Para os fãs saudosos dos barbudos isso é ótimo. Porém está lá a voz doce da Mallu e o seu folk e blues descompromissados, cer-teza de sucesso instantâneo. O álbum saiu pela Sony Music, e as músicas tocam a vera na MPB FM. [email protected]

AMOR OU ÓDIO?

Estou assustada, indigna-da, perplexa e mais alguns sentidos com tudo que ve-nho acompanhando antes, durante e após as últimas eleições. Chegou ao pon-to da minha garrafinha de água que serve para matar a minha sede, ser motivo de ironia, pois ela é verde e tem o desenho da bandeira do Brasil.

Amo o meu país e sempre vou querer o melhor, prin-cipalmente pros que sem-pre foram excluídos, ex-plorados e segregados dos direitos necessários para que se tenha uma vida com equidade e justiça social.

O que tenho assistido,

O ato de pensar

Consciência negra no Sesc

presenciado e observado é a tentativa de que seja dado um basta em tudo que foi conquistado e que isso seja motivo de ódio por uma parte da sociedade que não aceita que pobre possa as-cender através da Educação e Cultura.

Para essas pessoas é mui-to difícil conviver com um pobre que ontem era o filho da sua empregada e hoje é doutor. O dialágo com es-sas pessoas nos dias que se-guem se tornou impossível.

Todos nós somos guiados por diferentes ideologias, conceitos que permeiam nossas escolhas conscien-te e inconscientemente. No entanto, acredito que é possível conviver de forma

harmoniosa, pacífica e com lucidez com as diversas formas que cada indivíduo acredita ser o melhor cami-nho a seguir. A nossa diver-sidade é sem dúvida uma grande riqueza e devemos nos orgulhar dela.

***

Convido você, leitor(a), conhecer o meu blog: blog-dacris2014.blogspot.com.br. E boa leitura.

Por Cris Souza

Educação e escolarização são coisas distintas. É possível uma pessoa se educar sem frequentar a escola, assim como é possí-vel a pessoa frequentar uma escola e não adquirir educação. Es-tamos ano após ano atigindo as metas de crianças e adolescen-tes nas escolas, hoje o número de analfabetos em idade escolar regular é baixíssimo se comparado há 20 anos, mas a pergunta que fica no ar é: estamos conseguindo formar os nossos jovens para o exercício pleno da cidadania?

A universalização da escola pública e gratuita, isto é, o acesso para todos, sem distinção social, é um fenômeno relativamente recente, prevista na Constituição de 1988, mas que apenas foi posta em prática a partir dos meados dos anos 1990. Em 1996 foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de autoria do saudoso Darcy Ribeiro. A LDB é bastante clara ao tratar da missão do professor/educador no Brasil: possibilitar aos alunos o acesso aos bens culturais produzidos pela huma-nidade com o objetivo de formar cidadãos não apenas para o mundo do trabalho, mas para a vida, através de uma visão crí-tica da realidade.

Depois de quase vinte anos de LDB, conseguimos vencer esse desafio? Creio que não, embora governos, especialistas e socie-dade se debatam por esse assunto, ainda estamos longe de ver a escola como sonhou o nosso Darcy. E o que podemos fazer? Acredito que é reconhecer que a escola pública é parte essencial para uma sociedade minimamente saudável. Nós, como cida-dãos adultos, pai ou não de alunos, devemos abraçar a escola de nossa comunidade e dar suporte àqueles trabalhadores que moldam o futuro de nosso país.

Vamos participar mais com a responsabilidade que nos cabe.

Email:[email protected]

As unidades do Sesc no Rio de Janeiro prepararam uma série de atividades que ressaltam a importância da cultura e do povo afri-cano na formação da identidade brasileira. São diversos shows, es-petáculos e exposições, todos voltados à conscientização e reflexão pelo Dia da Consciência Negra, que é celebrada oficialmente no dia 20 de novembro - dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Em São Gonçalo, a programação é a seguinte: no dia 21, às 20 horas, o musical Clementina, cadê você? Já no dia 26, às 19 ho-ras, o pessoal do Jongo da Serrinha sobe ao palco com o espetáculo Razões Africanas. Os eventos são gratuitos.

POR MARCELO BARBOSA

Meu bairro, minha rua

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Escola Francisco Lima no Gradim e colaboradores realizam atividades de valorização da memória e história do bairro e da cidade de São Gonçalo. Ação, que ocorreu em setembro, também trabalhou cidadania e preservação do meio ambiente

ANO II Nº XIII NOVEMBRO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIRO

Em setembro foi realizado no colégio Francisco Lima atividades diversificadas com o tema Resgatando a Identidade do Colégio Esta-dual Coronel Francisco Lima e as Riquezas do Município de São Gonçalo. O evento, promovido pelos professo-res, envolveu alunos e cola-boradores da comunidade que resgataram um pouco da memória e da história da própria escola, do bairro do Gradim e do município

de São Gonçalo.

Para o ativista pró-me-lhoramentos do Gradim, Marcelo Barbosa, que foi um dos colaboradores do evento, essa iniciativa é de extrema importância para a identificação dos estu-dantes com a sua comuni-dade: “A conscientização cidadã se dá pela valoriza-ção local e de nossas raízes. Levantar a memória e a história de onde vivemos

faz com que nos identifi-quemos criando laços de respeito de uns com os outros”, disse Barbosa, que produziu em 2009 um mi-nidocumentário sobre o Gradim, apresentado no evento.

Os adolescentes tiveram a oportunidade de conhe-cer como era o bairro antes da construção da escola: “Elas não tinham ideia de como era o bairro no pas-

sado, os conflitos por terra e de como era importan-te a Baía de Guanabara para os moradores”, disse Antonio Romeu, também morador e memorialista do bairro. Zonaide Toledo, diretora do Francisco Lima, vai além: “Nossos alunos ti-veram uma oportunidade de reviver nossa história e se orgulhar de morar nesse local”, afirma.

O Resgatando a Identida-

de também promoveu ati-vidades de meio ambiente com foco na destinação correta do lixo e da impor-tância de preservação da água. “Tentamos envolver toda a comunidade para esse tema de extrema im-portância em nossas vidas. Os alunos se dedicaram muito para divulgar esse trabalho com material con-feccionado por eles pró-prios. Todos estão de para-béns”, finaliza Zonaide.

Alunos com faixas do projeto da escola . No centro, Marcelo Barbosa e, a à direita os professores Simone Brandão, Rafael Calado e Julio Deberg