Edição 870

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Alenquer, 1 de AGOSTO de 2012 QUINZENÁRIO REGIONAL INDEPENDENTE Director: Frederico Ferreira 2580 Alenquer TAXA PAGA PORTE PAGO Preço: 0,90 euros (IVA incluído) Nº 870 (II série) – 1 a 15 de Agosto de 2012 ANO XCII 92 anos AJA - Associação de Jovens de Alenquer, recruta jovens para vindimas pág. 9 ALENQUER Escola Básica Integrada promove Baile de Finalistas pág. 8 CARREGADO Fogo em Cabanas de Torres consome 7 hectares de floresta pág. 14 ALENQUER REFORMA ADMINISTRATIVA ALENQUER REMETE DECISÃO PARA O GOVERNO PÁG.4 Misericórdia de ALENQUER PÁG. 15 Escavações arquiológicas terminam em exposição pág. 16 ARRUDA NOVO LAR NO FINAL DO ANO Mulheres no poderPÁG. 6

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Jornal Nova Verdade

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Alenquer, 1 de Agosto de 2012

QUINZENÁRIO REGIONAL

INDEPENDENTE

Director: Frederico Ferreira 2580 AlenquerTAXA PAGA

PORTEPAGOPreço: 0,90 euros (IVA incluído)Nº 870 (II série) – 1 a 15 de Agosto de 2012 ANO xcII

92 anos

AJA - Associação de Jovensde Alenquer, recruta jovenspara vindimas pág. 9

Alenquer

Escola Básica Integrada promove Baile de Finalistas pág. 8

cArregAdo

Fogo em Cabanasde Torres consome 7 hectares de floresta pág. 14

Alenquer

RefoRmaadministRativa

alenqueR Remete decisão paRa o goveRno pág.4

misericórdiade alenqueR

pág. 15

Escavações arquiológicas terminam em exposição

pág. 16

ArrudA

novo laRno final do ano

mulheresno poderpág. 6

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1 de Agosto de 20122 NOVA VERDADE

PROPRIEDADE/EDIçãO – Presépio de Portugal – comunicação Social, unipessoal, lda nIPc: 505 710 242ADMINISTRAçãO – ludovina Simões e José MauricioNOVA VERDADE – Jornal Quinzenário Ano XcFUNDAçãO – «A VerdAde» em 8 de Agosto de 1919 (até 4 de Maio de 1974) por Francisco Machado, Jaime Ferreira e Simão Batoreu; «noVA VerdAde» em18 de Maio de 1974, por renato leitão lourenço.

DIREcTOR – Frederico FerreiraDIREcTOR ADJUNTO – José carlos S. M. rodrigues.cHEFE DE REDAcçãO – A. Marques da Silva (co 246).REDAcçãO – António Pires Vicente (co 566), daniela Azevedo (cP 3431), Frederico Ferreira (cP 8332).cOLABORADORES – Ana catarina Viçoso (cP 7703), Ana clotilde correia (cP 7221), nuno Inácio (cP 6280), António Passão, Filipe rogeiro, graça Silva (cr 529), Miguel carvalho, Fernando luís Pinho, Alves de Sá.TAUROMAQUIA – Joaquim Tapada.cINEMA – Frederico Ferreira.DESPORTO – António Pires Vicente (editor), António Franco (co 576), Manuel Santos, Mário Franco (co 574), nuno Alves, Pedro Filipe correia (co 572), rui correia , rui Seabra (Te 207), Vítor M. M. grilo (co 247).FOTOGRAFIA – Bruno Félix, Fernando luís Pinho. REVISãO – ludovina Simões.PUBLIcIDADE – Ana Falé e cristina Simões.

GRAFISMO E PAGINAçãO – João Teles REDAcçãO E SEcRETARIA – r. renato leitão lourenço, 11 2580-335 Alenquer. Telef.: 263 732 264. Fax: 263 711 747. e-mail: [email protected] – © e-dzain.com www.e-dzain.com IMPRESSãO – empresa do diário do MinhoTIRAGEM DESTE NÚMERO – 4.000 exemplaresASSINATURAS – AnualPortugal: 16,15 euro europa: 35,35 euroresto do Mundo: 45,45 euroAvulso - 0,90 euros

n.º depósito legal 100328/96 S.r.I.P. n.º 213182/104778Inscrição na e.r.c. nº 104778

MU

NIC

ÍPO DE ALENQU

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MÉRITO PRATA

o ProgrAMA ondA de Verão eSTá A AnIMAr A zonA de SAnTA cruz no intuito de tornar mais agradável e enriquecedora a estadia na mesma durante a época estival.As próximas atividades previstas no âm-bito do referido programa, que é organi-zado pela câmara Municipal de Torres Ve-dras, são as seguintes:

28/7 | 10h00 | oficina o livro de grupo | Rua António Figueiroa Rego (Santa cruz)Atividade desenvolvida pelo núcleo de Santa cruz do clube Sénior da câmara Municipal de Torres Vedras em torno do património material e imaterial daquela estância balnear.Inscrições: Biblioteca de Praia de Santa cruz; ou tlf.: 261 933 543; ou e-mail: [email protected].

28/7 | 15h00 | oficina A Viagem | Rua António Figueiroa Rego (Santa cruz)Atividade desenvolvida pelo núcleo de Matacães do clube Sénior da câmara Municipal de Torres Vedras em torno da tradição do 15 de agosto.Inscrições: Biblioteca de Praia de Santa cruz; ou tlf.: 261 933 543; ou e-mail: [email protected]

28/7 | 17h00 – 24h00 | Feira de Verão | zona central de Santa cruzMostra de doçaria, vinhos, artesanato, an-tiguidades e outros artigos em cerca de 170 bancas.

28/7 | 21h30 | Passeio Pedestre caminho dos Poetas | concentração: Posto de Tur-ismo de Santa cruzPasseio pedestre com a duração aproxi-mada de três horas, extensão de 10 kms e grau de dificuldade 2, organizado pela Associação de Marchas e Passeios do con-celho de Torres Vedras com o apoio da câ-mara Municipal de Torres Vedras.

Programa Onda de Verão está a animar a zona de Santa Cruz28/7 | 22h00 | Atuação da Banda da Ju-ventude Musical Ponterrolense integrada no ciclo Filarmonias | Parque Municipal de Jogos de Santa cruz

29/7 | 10h00 - 23h00 | Feira do livro de Verão | rua José Pedro lopes (Santa cruz)Iniciativa com a participação da casa ruim, livraria Bertrand, livraria gráfica Torriana, livraria A união, Palmo a Palmo – editores e distribuidores e câmara Mu-nicipal de Torres Vedras.

29/7 | 21h30 | Atuações do rancho Fol-clórico e etnográfico “os camponeses” do Varatojo e do rancho Folclórico e et-nográfico “Flores do oeste” integradas no ciclo um Mar de Sons | zona central de Santa cruz

30/7 | 10h00 e 16h00 | Projeto intercul-tural “uma casinha na Praia” | largo Jaime Batista da costa (Santa cruz)oficina que tem como temática central histórias de vários locais do mundo, a qual resulta de um projeto dos centros lo-cais de apoio à integração de imigrantes de Torres Vedras e da lourinhã, do Alto comissariado para a emigração e diálogo Intercultural e do Fundo europeu para a Integração de nacionais de Países Tercei-ros.

31/7 | 15h00 | Hora do conto em torno do livro lulu e o Brontossauro, da autoria de Judith Viorst | Biblioteca de Praia de Santa cruz

31/7 e 1/8 |10h00 e 16h00 | Projeto in-tercultural “uma casinha na Praia” | Mi-radouro da Praia de Santa Helena (Santa cruz)

31/7 | 21h | caricaturistas | Rua José Pedro Lopes (Santa Cruz)

1/8 | 15h00 | oficina uma Viagem à Baía dos crocodilos | Rua António Figueiroa Rêgo (Santa Cruz)destinada a crianças dos 6 aos 12 anos, esta oficina tem como base a história de J. M. Barrie, “Peter Pan”. depois de ouvir e ler essa história em voz alta, os participantes vão construir um óculo e partir à aventura de mapa na mão… Inscrições: Biblioteca de Praia de Santa cruz; ou tlf.: 261 933 543; ou e-mail: [email protected]

1/8 | 21h30 | Atuação musical itinerante do grupo rebel Horns | Zona central de Santa CruzAtuação de um coletivo de músicos, com-posto por sopros e percussão, com grande dose de energia e contagiante boa dis-posição, em interação constante com o público.

2/8 | 15h | Hora do conto em torno do livro um Presente diferente, da autoria de Marta Azcona | Biblioteca de Praia de Santa cruz

2/8 | 22h00 | Teatro Salamaleque: uma História das Arábias | Largo Jaime Batista da Costa (Santa Cruz)este teatro baseia-se nos contos populares “A lenda das Amendoeiras em Flor” e “A lenda do ladrão da Vida e da Morte.” É le-vado a cabo por um “contador de histórias nascido antes de Portugal ter nascido para a história do mundo”, que “conta uma lenda que narra a história de amor entre um rei árabe e uma princesa do longínquo norte”. À medida que o contador de histórias vai desenvolvendo o fio condutor desta len-da, o seu próprio imaginário transporta a sua narração para um outro conto sobre ladrões, sábios, tesouros e encantamen-tos...

3/8 | 10h00 | etapa do concurso con-struções na Areia | Praia de Santa cruz – centro Santa cruz é um dos destinos escolhidos para a realização do construções na Areia, concurso promovido pelo diário de notí-cias desde 1952, que anima as praias do litoral do país, e envolve cerca de duas mil crianças e milhares de familiares das mes-mas. esta iniciativa assume-se como uma homenagem às praias, ao turismo e à cul-tura nacionais.

3/8 | 14h30 | conversa de café sobre se-gurança nas praias | Praia de Santa Cruz – CentroPalestra informal, com o tema “Segurança na Praia”, a acontecer num estabelecimen-to comercial. esta atividade realiza-se no âmbito de uma parceria entre o centro de Saúde de Torres Vedras, o Serviço Munici-pal de Protecção civil de Torres Vedras, a capitania do Porto de Peniche e o Insti-tuto de Socorros a náufragos.

3/8 | 18h30 | Workshop de dança criativa pela IlÚ - Associação de dança e teatro de intervenção urbana | Rua Júlio Vieira (San-ta Cruz) Informações: Posto de Turismo de

Santa cruz; ou tlf.: 261 937 524; ou e-mail: [email protected]

3/8 | 21h30 | “contos dos quatro can-tos” pela contabandistas de estóri-as - Associação cultural | Biblioteca de Praia de Santa Cruz. Serão de contos com histórias de todo o mundo, para que os mais pequenos nunca percam a capacidade de se maravilharem com o quão grande e diverso é o planeta.

3/8 | 22h | Atuação da Banda de Música da Associação de Bombeiros Voluntários de Torres Vedras integrada no ciclo Filarmo-nias | Parque Municipal de Jogos de Santa Cruz

Pela área de comunicação da câmara Municipal de Torres VedrasTiago oliveira 23-7-12

Cartório Notarial de AlenquerNOTÁRIA

SANDRA FILIPA DA COSTA CARVALHO MANCILHA

ExTRATO DE JUSTIFIcAçãOCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste Cartório no dia dezassete de Julho de dois mil e doze, a folhas 98 do livro de notas 138 A,---------------Maria Teresa Pereira Lourenço de Oliveira Simões, natural de Abrigada, Alenquer, e marido, João Vítor de Oliveira Simões, natural de São Sebastião da Pedreira, Lisboa, casados em comunhão de adquiridos, residentes na Avenida 25 de Abril, nº 6, 3º direito, Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira.------Declararam:Que são donos e legítimos possuidores do prédio urbano situado na Rua das Eiras, número três e cinco, lugar de Cabanas do Chão, freguesia de Abrigada, concelho de Alenquer, composto por casa de rés-do-chão com três assoalhadas, cozinha, casa de banho, marquise e arrecadação, com a área coberta de oitenta metros quadrados, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Alenquer, inscrito na matriz sob o artigo 2487;--------------------------Que o prédio lhes veio à posse já no estado de casados, no ano de mil novecentos e noventa e um, em mês e dia que não conseguem precisar, por doação de seus pais e sogros, Gregório António Lourenço e mulher, Celeste de Jesus Pereira, casados em comunhão geral de bens, com última residência em Cabanas do Chão, Abrigada, Alenquer, relativamente à qual não ficaram a dispor de

título formal que a comprove;-------------------------------------------------------------------------------------------Que, desde então possuem aquele prédio em nome próprio, posse essa que foi adquirida de boa fé e mantida ininterruptamente, sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento e acatamento de toda a gente, aproveitando as utilidades possíveis, fazendo as benfeitorias necessárias à sua conservação, nomeadamente arranjos de telhado, pinturas, reparação de cana-lização, ocupando-o e agindo sempre pela forma conrrespondente ao exercício do direito de propriedade; ---------------------

Que esta posse, que perdura há mais de vinte anos e existe nos termos acima identificados, conduziu à aquisição do dito prédio por usucapião.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ESTÁ cONFORME O ORIGINAL------------------------------------

Alenquer, dezassete de Julho de dois mil e doze. Registo nº 1804/2012.Anotária,

- Sandra Filipa da Costa Carvalho Mancilha -

NV870 1/08/2012

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editorial por: Frederico Ferreira 1 de Agosto de 2012 3NOVA VERDADE

Conversa de Cafépor Frederico Ferreira e Inês Nuno

Esta quinzena não há piadas para ninguém....

Então tiraste férias?

Eu não mas a minha minha inspiração sim. De resto é a única que ainda as

pode pagar

Sobre a decisão de não decidir

Meninos rabinos pintam onde lhes apeteceAntónio Pires Vicente 92anos

flagrantes

O vandalismo pode ter várias faces e uma delas é a pintura de inscrições e gra-fitis em espaços e infra-estruturas públi-cas. A “vítima” mais recente dos meni-nos rabinos que pintam onde lhes apetece é o Pavilhão Municipal de Alen-quer, onde já são visíveis inscrições (em código) numa das respectivas portas la-terais. Aproveitando o facto de a zona da Quinta de Santa Teresa onde aquele

equipamento – que tem sido palco de grandes eventos desportivos, e de que o município e os alenquerenses bem po-dem orgulhar-se – ser pouco frequenta-da a determinadas horas, e especialmen-te durante a noite, alguém mal comportado se “lembrou” de sujar aqui-lo que, sendo propriedade do município, afinal, é de todos. Para prevenir que a da-nosa prática seja alargada a todo o pavi-

lhão, e porque não haverá nunca ele-mentos da GNR que cheguem para vigiar de perto aquele complexo, será bom que a autarquia tome medidas rapidamente no sentido de instalar câmaras de vigi-lância que possam apanhar em flagrante os autores dos actos de vandalismo, de modo a poder incriminá-los se for caso disso. Sempre sairá mais barato do que arcar com os prejuízos.

A Assembleia Municipal de Alen-quer não vai apresentar qualquer pro-posta de extinção ou fusão de fregue-sias, e defende mesmo a alteração da Lei.

Está assim nas mãos do Governo, a última palavra no processo de reorga-nização administrativa do concelho, uma vez que a alternativa seria “con-trariar a vontade expressa das popula-ções” como refere uma proposta apre-sentada pelos socialistas, aprovada

pela maioria dos deputados.Estamos a assistir, como poucas ve-

zes se assistiu em democracia, a um verdadeiro ping-pong politico, onde ninguém quer ficar mal na fotografia, mas todos se arriscam “a sair tremi-dos”.

Em Alenquer “o jogo” terminou como começou; com uma não decisão, e um punhado de acusações entre par-tidos políticos.

Deixar nas mãos do Governo os des-

tinos de Alenquer será uma boa estra-tégia? Não será um peso demasiado elevado para manter limpas as consci-ências de quem elegemos, precisamen-te para tomar decisões? E que exemplo dá para o cidadão comum, exigir a al-teração de uma lei apenas porque não se concorda com o seu conteúdo?

Questões para esclarecer até às pró-ximas autárquicas, que recorde-se es-tão agendadas para Outubro do próxi-mo ano.

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conversasà BEIRA-RIO

política41 de Agosto de 2012NOVA VERDADE

Alves de SáOs maus exemplos!

A conversa de hoje aborda um assunto, o civismo, já muito explorado nas nossas conversas à beira-rio, mas nunca será demais tê-lo como convidado, pois quanto mais abrangente for a discussão à sua volta, melhor será a vivência cívica em sociedade. Na conversa anterior, dei-xamos entre linhas um novelo no tema tratado, cuja pon-ta puxaremos para relembrar o que foi escrito. Afirmamos que o possível trabalho atribuído por função ao “zelador” constava dos deveres cívicos do cidadão, uma vez que parte deles dizia respeito à função interventiva junto da sociedade. Todo o cidadão vive o dia-a-dia num ambiente social do qual faz parte, colocando nele a sua quota-parte cívica, cuja soma define o tipo de sociedade envolvente. Sendo assim, como em qualquer soma, o resultado ad-vém do número de parcelas de valor negativo ou positivo, aqui identificadas por cidadãos. A classificação de todos eles resulta do cumprimento dos deveres cívicos, bem como das obrigações sociais. Claro está, que tudo fica de-pendente de uma atempada aprendizagem comporta-mental que, bem se pode dizer começar na casa de cada um, prolongar-se pelos vários ciclos escolares e ganhar dinamismo próprio quando gerada em ambiente de gru-po. Creio até que a parte da meada mais emaranhada está do lado de quem tem a possibilidade de ensinar, uma vez que terá de desfazer alguns nós, facilmente identificados com a arrogância presente em alguns adultos ou com a insolência disseminada em alguma parte dos mais novos. Ouvimos continuadamente a afirmação de que se perdeu a autoridade. Esta é uma das palavras que permanece na nossa língua com vários significados algo diferenciados e com leitura difícil por parte de alguns. Mas em meu en-tender falta realmente a autoridade para se poder liderar o processo, a autoridade para se fazer obedecer e acima de tudo a autoridade no “saber”. Estou convencido que o fa-cilitismo leva a maioria das pessoas a passarem ao lado do “fazer-se obedecer” e que a pouca preparação cívica limita a possibilidade de partilhar conhecimentos. Não faltam exemplos disso no dia-a-dia de cada um de nós. Convido-vos a prestar atenção para a quantidade de pessoas que com crianças pela mão atravessam fora da passadeira, tendo-a na maioria das vezes bem perto. Os dedos das mãos não chegam para contar todos os que, na presença de gente mais nova, cospe para o chão ou deita o lixo fora dos contentores. Reparem no que se passou nos primei-ros dias deste mês de Julho em Alenquer, alguém se lem-brou de aproveitar a prática voluntária dos mais novos, diga-se de passagem sempre disponível, para pintar al-guns muros da Vila. Até aqui nada de novo, nem de anor-mal, não fosse o caso de terem desperdiçado tinta por tudo o que era sítio. Foi maior o borrão do que a pintura. Está claro que mais uma vez faltou a definição da acção, falhou a transmissão do “saber fazer” e acima de tudo ba-nalizou-se uma tarefa que bem podia ter tido outro apro-veitamento. Alguém escreveu que o “aprender” e o “brin-car” deviam andar sempre de mão dada, mas a hora diferente. Neste caso, o relógio marcava a mesma.

A Assembleia Municipal de Alenquer está contra a lei de reordenamento do território, pelo que não vai apre-sentar qualquer proposta, que conduza à extinção ou fusão de nenhuma das suas 16 freguesias.

A proposta apresentada pelo PS, contou ainda com os votos favoráveis da CDU, do Bloco de Esquerda, e do de-putado independente José Carlos Morais. PSD e CDS votaram contra, o presidente da freguesia de Carnota, o socialista Nuno Granja absteve-se.

No final da sessão foi ainda apresentada uma proposta da CDU, no sentido de introduzir um parágrafo com a exigência da revogação da Lei, mas acabou por ser altera-do para uma moção exigindo a sua alteração, que foi aprovada com os votos favoráveis da CDU, PS, e do de-putado José Carlos Morais.

Na proposta do PS, são feitas duras criticas ao modo como o processo foi conduzido pelo Governo, em parti-cular na audição das populações. “Ao pretender extin-guir-se estes órgãos quantas vezes seculares, seria de es-perar que fosse dado tempo e iniciativa aos seus populares e órgãos autárquicos, o que notoriamente não aconteceu, e se lamenta”.

No texto destaca-se ainda o fraco impacto que a medi-da terá nas finanças públicas, opinião dizem, sustentada “pela generalidade dos analistas financeiros”.

A proposta do PS sustenta ainda a sua posição, com a das Assembleias de Freguesia, que “ouvidas as suas po-pulações, manifestaram-se contra o processo em curso, rejeitando liminarmente o que a lei propõe, e que possa conduzir ao seu desaparecimento por agregação, quer por outra via”. Na sua intervenção o deputado do PS José Leitão Lourenço, invocou precisamente a vontade ex-pressa das populações, para defender concluir que a po-sição do seu partido era a única possível.

“Depois das conquistas obtidas por Abril, e pelas com-petências entretanto adquiridas, seria muito difícil di-zermos às pessoas que iam deixar de ter a sua freguesia. E ouvidas as Assembleias não havia outro caminho a se-guir, senão consagrar esta solução que apresentamos aqui hoje”, defendeu. Bernardo Galvão Teles deputado do CDS-PP, defendeu que uma reforma administrativa do território, poderá ser necessária em nome de um país mais organizado e eficiente. Reconheceu contudo que o Governo tem falhado, ao tratar o tema como um mero instrumento de redução da despesa.

O deputado centrista criticou também a ausência de diálogo com as populações, com quem se manifesta soli-dário, mas defende que perante um acto consumado [a publicação da Lei], seria preferivel que fosse Alenquer a pronunciar-se sobre o seu futuro.

Vítor Narciso da CDU diz que é todo o principio da lei que parte de pressupostos errados.

“O poder local democrático foi-se construindo ao lon-go de mais de 30 anos, e não é em meia dúzia de meses que se extingue, se corta, se junta”, disse.

“Esta questão não é um exercício de números, em que Barcelos tem 80 freguesias, e tem de se reduzir para 40. O que importa é saber em concreto a realidade de cada uma dessas freguesias, e só depois pensar se é necessário alte-

rar alguma coisa”.Helena Santo, deputada do PSD, recordou que ir contra

a Lei não é uma opção em democracia. “Imagine-se que o vereador do trânsito estabelece um sentido proibido numa rua, e que eu discordo. Isso dá-me o direito de ir em senti-do proibido? É isso que é democracia?”, questionou.

José Carlos Morais, deputado independente manifes-tou-se por ser turno “orgulhoso” pela aprovação da pro-posta, reflectindo a opinião da esmagadora maioria dos eleitos locais. “Nem sempre me orgulho de pertencer a Alenquer, pelas muitas coisas que vejo fazerem neste con-celho. Desta vez, fizeram com que me sentisse orgulhoso de fazer parte de Alenquer”.

O deputado independente recordou que 136 dos 140 eleitos no concelho, não apenas se manifestou contra a ex-tinção da sua freguesia, mas contra a Lei.

Para José Carlos Morais, foi um acto de coragem por parte da Assembleia Municipal, colocar-se ao lado das po-pulações, contrariando o disposto na Lei.

Pelo Bloco de Esquerda, o deputado Luís Ferreira defen-deu uma vez mais que a Lei deveria ter sido elaborada, após um referendo onde as populações pudessem expres-sar de forma directa a sua posição.

O deputado bloquista,assegurou que a luta “não termi-na por aqui”, e o Bloco de Esquerda continuará “a defender ao lado das populações a manutenção das suas fregue-sias”.

Ao não tomar apresentar qualquer proposta, Alenquer vai estar sujeita às decisões da Unidade Técnica Adminis-trativa, nomeada pelo Governo para conduzir o processo da reforma administrativa.

Segundo a actual Lei, Alenquer é classificado de conce-lho de nível dois, e poderá ver extintas até sete das suas dezasseis freguesias.

A Associação Nacional de Municípios já disse que não fará parte da comissão que decidirá quais as freguesias a extinguir.

Na reunião do Conselho Directivo a associação presidi-da por Fernando Ruas, deliberou por unanimidade jun-tar-se à Associação Nacional de Freguesias (Anafre) e a todos os partidos da oposição na recusa de participar no processo. O que, na prática, significa que a decisão ficará apenas nas mãos da maioria.

“O Governo tomará as decisões que entender e ficará com o seu ónus político”, disse António José Ganhão, vice-presidente da ANMP.

Manuel Lopes Porto, professor de Direito e presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, será o presidente da comissão de que farão parte os restantes nomes indica-dos pela maioria - Serafim Froufe, Luís Verde de Sousa, Henrique Campos Cunha e Manuel dos Reis Duarte - e ainda um técnico designado pela Direcção-geral da Ad-ministração Local, outro da Direcção-geral do Território e um representante de cada uma das cinco comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR).

De fora, ficarão os quatro representantes de freguesias e municípios sendo ainda incerto se o Executivo manterá o número de membros ou se encurtará a unidade técnica que decidirá quais as freguesias a extinguir.

Assembleia Municipalde Alenquer contra Leida Reforma Administrativa

Órgão AuTárquIco AProVou Moção que eXIge AlTerAção dA leI

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política1 de Agosto de 2012

5NOVA VERDADE

No mesmo dia em que foram empossa-dos os órgãos da Federação Regional Oeste do Partido Socialista (FRO-PS), também tomaram posse as novas titula-res dos órgãos do

Departamento Federativo das Mulhe-res Socialistas (DFMS) da Federação Re-gional do Oeste (FRO), entre as quais cin-co alenquerenses.

A presidente reeleita para o biénio 2012-14, Cláudia Horta Ferreira, da Con-celhia de Torres Vedras, escolheu para vice-presidentes a alenquerense Liseta Almeida e Graça Guerra, da Lourinhã, apontadas como “exemplos de cidadãs que têm dedicado a sua vida ao serviço público, sempre com elevados princípios morais e dando o exemplo de seriedade e dedicação que se quer que todos os políti-cos coloquem em prática na sua vida do dia-a-dia e no exercício de todas as fun-ções que desempenhem”.

Entre as dirigentes socialistas empossa-das, destaque, também, para a também alenquerense Maria João Graça, que foi eleita para o secretariado do DFMS, ór-gão executivo que colabora estreitamente com a presidente na implementação do programa de acção. Conceição Lopes, Maria Rosa Brandão e Filipa da Costa

eSTruTurA FederATIVA oeSTInA “Aquece MoToreS” PArA AS AuTárquIcAS 2013

Socialistas de Alenquer ocupam lugares de destaque nos órgãos da FRO-PSAntónio Pires Vicente

Vinte dirigentes e autarcas socialis-tas do concelho de Alenquer inte-gram os órgãos da Federação Regio-nal Oeste do Partido Socialista (FRO-PS) para o biénio 2012-14, que foram empossados no passado dia 18 de Julho, em Torres Vedras. O objec-tivo assumido pelo presidente reelei-to da estrutura federativa socialista, Rui Prudêncio, “é manter as três câ-maras lideradas pelo PS [Torres Ve-dras, Alenquer e Lourinhã] e vencer as outras duas, no Cadaval e no So-bral de Monte Agraço”. O partido aposta na continuidade dos autarcas, que poderão recandidatar-se, como é o caso do edil alenquerense Jorge Riso, também ele reconduzido como presidente da comissão política fede-rativa.

Na sequência do sufrágio no con-gresso realizado em Junho, tomaram posse como membros efectivos do se-cretariado, órgão executivo da estru-tura partidária, entre outros militan-tes de concelhias da FRO-PS, os

Liseta Almeida é vice-presidente do Departamento Federativo das Mulheres SocialistasA. P. V.

alenquerenses Liseta Almeida, Con-ceição Lopes, Horácio Lopes e Carlos Granadas (JS Oeste), bem assim como – por inerência do cargo – Paulo Ma-tias (presidente da Concelhia PS de Alenquer), Fernando Rodrigues (presidente da Assembleia Municipal de Alenquer) e Sandra Silva (JS Oes-te).

No rol dos 37 eleitos para a comis-são política federativa, órgão delibe-rativo da FRO-PS, foram empossados os alenquerenses Jorge Riso (presi-dente da comissão), Fernando Silva, Ana Paula Ferreirinha, Pedro Folga-do, Samuel Dinis Ferreira, Nuno Iná-cio, Rosa Brandão, Carlos Granadas (presidente da Federação JS Oeste), João Nicolau (coordenador da Con-celhia JS de Alenquer), José João Grá-cio e João Vasco Bicho.

Como membro da comissão de fis-calização económica e financeira, to-mou posse João Pedro Luís, e para a comissão de jurisdição, Maria João Graça e Octávio Amaro.

Liseta Almeida com a líder Cláudia Horta Ferreira, ao centro, Maria Brandão (1ª da esquerda) e Maria João Graça (à direita), e outras dirigentes do DFMS

Jorge Riso foi reconduzido como presidente da comissão política federativa

Santos, que integram o conselho político, o órgão aconselhador do Departamento, são as restantes militantes socialistas do concelho de Alenquer que fazem parte da DFMS.

“Neste momento difícil que atravessa-mos, com um ataque sem precedentes ao Estado Social, afectando todos e todas, criando fortes dificuldades na vida das famílias e entraves significativos à conci-liação da vida familiar com a vida profis-

sional, é fundamental que o PS em geral e as Mulheres Socialistas em particular se unam, de modo a combater as politicas liberais injustas que têm sido levadas à pratica por este Governo de direita, que afetam diariamente a vida de milhões de pessoas”, afirmou ao Nova Verdade a pre-sidente do DFMS, acrescentando que “a par com este combate político para o qual nos devemos preparar, é preciso que as Mulheres Socialistas se concentrem no

momento político que marcará este man-dato, as eleições autárquicas”. “É necessá-rio que nos preparemos para que a pari-dade seja cumprida com todo o rigor nas listas, mas também que uma mensagem virada para as pessoas em que a dimensão de género que diferencia a vida das mu-lheres e dos homens, seja tida em conta nos programas eleitorais socialistas con-tribuindo para uma vitória do PS em todo o país”, vincou Cláudia Horta Ferreira.

Ao iniciar o seu terceiro mandato consecutivo, o presidente da FRO-PS apontou como principal objecti-vo ganhar o maior número de câma-ras nas próximas eleições autárquicas. Por indicação da comissão nacional do partido, também na área da FRO os cabeças de lista às câ-maras vão ser conheci-das até ao final do ano. Segundo Rui Prudên-cio, “a Federação vai cumprir o calendá-rio e deverá em Ou-tubro ou Novem-bro anunciar os seus candidatos, à excepção do Sobral, que vai avançar mais cedo”.

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sociedade1 de Agosto de 2012

6NOVA VERDADE

O Clube Taurino Alenquerense (CTA) tem uma nova direcção, constituída ape-nas por mulheres, com Alexandra Ven-tura no cargo de presidente.

“Sou sócia fundadora, e sou também desde o inicio professora do grupo de Se-vilhanas do CTA, mas só agora, face à ausência de listas para uma direcção, é que decidi juntar algumas das minhas colegas, e constituir uma direcção”, ex-plicou.

A professora de Sevilhanas do CTA, tem como objectivo principal do seu mandato, reaproximar os sócios do Clu-be. Para atingir esse objectivo, a direcção tomou uma primeira medida, já rectifi-cada em Assembleia, com o perdão de todas as quotas em atraso até 2008.

“Todos os cerca de 600 associados vão ser informados por carta desta decisão, e questionados se tencionam manter-se como sócios. Será depois feita uma «lim-peza» dos cadernos, para sabermos de facto com quem contar, e esperamos que seja com todos, obviamente”.

A saída do cabo do Grupo de Forcados do CTA, foi outro dos assuntos com ca-

gruPo de ForcAdoS MAnTÉM-Se APeSAr dA SAídA do cABo

Clube Taurino Alenquerense com direcção no femininoFrederico Ferreira

rácter de intervenção prioritária por parte da actual direcção. “Era uma situa-ção que se vinha a arrastar há algum tem-po, e que era necessário esclarecer de forma definitiva”, referiu Alexandra Ven-tura.

“Vínhamos a ouvir rumores com algu-ma insistência, sobre a extinção do Gru-po de Forcados do CTA, e a criação de um novo grupo, mas foi quando iniciá-mos os contactos institucionais que per-cebemos de como a noticia se tinha espa-lhado”, afirmou Alexandra Ventura.

“Confrontado com estas noticias, o cabo Jorge Vicente confirmou que tinha decidido sair do Grupo do CTA e formar o seu próprio grupo, uma situação final e irreversível”.

Após o encontro informal com o cabo, a direcção do CTA convocou uma As-sembleia-geral, para discutir com os só-cios como lidar com esta situação.

“A deliberação da maioria dos presen-tes foi a de manter o Grupo de Forcados do CTA, que terá agora de se reorganizar. Estou certa contudo que entre os sócios haverá quem tome conta do Grupo, en-tre antigos e novos elementos, que passa-ram pelas suas fileiras ao longo dos últi-mos 8 anos”, frisou.

Outro dos desafios do CTA, passa por encontrar uma sede temporária, estando por esclarecer a cedência de um espaço na antiga Escola Básica de Paredes “Sabemos que existe um espaço que foi cedido pela Câmara Municipal, agora resta esclarecer se foi cedido ao cabo Vi-cente ou ao CTA”.

Posta de parte está a construção de uma sede na Quinta do Brandão, num terreno cedido ao clube. “É de facto um local fantástico, e tem até algumas estru-turas, mas teriam de ser totalmente re-construidas e isso está fora das nossas possibilidades”, disse Alexandra Ventu-ra.

“A solução ideal seria a cedência de uma sede temporária, até porque temos

espólio para guardar, e precisamos de um local para reuniões, mas acredito que tudo se arranjará no devido tempo”.

As Sevilhanas estão neste momento a ensaiar no Ginásio de Natália Lopes nas Paredes, depois de uma passagem pelo Sporting Clube de Alenquer.

“O Sporting foi de uma grande genero-sidade, ao ceder-nos o espaço sem quais-quer encargos, e estamos muito gratas por isso. No entanto devido aos horários e mesmo às próprias condições do espa-ço, acabámos por nos mudar para o Gi-násio, onde deveremos retomar a nossa actividade em Setembro”, esclareceu.

A direcção estabeleceu para já, um pla-no de actividades de seis meses, “com iniciativas com pouco risco financeiro”.

Em data ainda por confirmar, mas que deverá decorrer entre 20 e 27 de Outu-bro, está a “Triana em Fiesta, uma inicia-tiva que já teve outras edições por inicia-tiva do Grupo de Sevilhanas, e que terá continuidade em 2012, num espaço ain-da por confirmar”, revelou Alexandra Ventura.

A 2 de Novembro terá lugar o jantar de Gala, onde um dos pontos altos será a distribuição dos novos cartões aos seus associados. Prevista está também a actu-ação da SUMA, ao abrigo de um proto-colo com a freguesia de Santo Estêvão.

“Queremos que este jantar marque um novo capitulo na história do clube, que seja um reencontro dos sócios com o CTA, um convívio de amigos”.

Está ainda previsto um Torneio de Sueca para 2 de Dezembro, retomando uma prática que fez história no clube. “Há muito boas recordações destes tor-neios e pensamos que é mais um passo, rumo a esta reabilitação do clube”.

Colocada de parte está para já “a orga-nização de corridas de toiros ou outros eventos taurinos que impliquem cader-nos de encargos igualmente elevados, dada a delicada situação financeira do clube e a actual conjuntura do país”.

O Nova Verdade tentou obter uma re-acção do forcado Jorge Vicente, o que não foi possível até ao fecho deste jornal.

Actuação do grupo de Sevilhanas do CTA no programa da RTP “A festa é nossa“

Dia de campo

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publicidade1 de Agosto de 2012 7NOVA VERDADE

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Fátima Ribeiro, adjunta da direcção, sa-lientou a importância desta Gala na vida dos jovens “que vivem com muito gosto este dia, é a passagem de um Básico para um Secundário”.

Alberto Luís Seco, director do Agru-pamento de Escolas do Carregado, reve-lou que “este evento resulta de um pro-jecto que ganhou muita força nos últimos três anos, não só como estratégia para que os pais e a família venham à escola, mas também e principalmente porque consideramos que é um marco impor-tante na vida destes jovens”, referiu.

“A motivação parte dos professores e podemos dizer que neste momento está a ser um projecto aliciante que vai dando os seus frutos. Houve um aumento de participação das famílias, conseguimos dinamizar esta ideia, e a partir daí os jo-vens começaram a traçar os seus objecti-vos”, sintetizou.

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8NOVA VERDADE

A Escola Básica Integrada do Car-regado recebeu a 13 de Julho, a Gala de Finalistas do 3º Ciclo, um evento que juntou os alunos finalistas do 9º ano, seus pais, amigos, e profes-sores.

Helder Santos, responsável pelo projecto de finalistas, revelou que “este projecto nasceu há três anos e serve para terminar da melhor for-ma, o percurso de nove anos que estes alunos tiveram na escola”, ex-plicou.

“Outro objectivo é criar condi-ções para que os alunos possam, usufruir da viagem de finalistas. Para isso o projecto é desenvolvido ao longo do ano, com uma comis-são responsável pela elaboração de um plano de actividades que nos

gAlA dA eScolA BáSIcA InTegrAdA do cArregAdo

Finalistas celebram passagem ao Secundário

permitem angariar fundos”, susten-tou. “Desta forma procura-se mini-mizar algumas dificuldades econó-micas, de modo a que todos os alunos possam usufruir desta opor-tunidade”, acrescentou Hélder San-tos.

No jantar estiveram presentes cerca de 400 pessoas, estimando-se que mais de 500 tenham passado pela cerimónia.

“Não queremos apenas transmitir conhecimentos, queremos trans-mitir valores, e é o que pretende-mos através desta Gala, provar que vale a pena o esforço, o empenho e a dedicação”, revelou o docente.

“E de facto houve um esforço da grande maioria dos alunos, eles percebem que se não se envolve-

rem, se não houver empenho, difi-cilmente se conseguem os objecti-vos pretendidos, assim como acontece no percurso escolar”.

“Mas também queremos que os alunos, quando terminem este per-curso, fiquem com uma boa recor-dação, uma boa imagem da escola, através dos momentos que passa-ram aqui, e esta Gala também é so-bre isso”, concluiu.

Um dos pontos altos da Gala é uma surpresa aos finalistas, com assinatura do professor Hélder San-tos. Há dois anos houve gala com direito a limousine, o ano passado foram carros clássicos que trans-portaram os finalistas ao baile. Este ano, o meio de transporte foi a charrete.

Santa Cruz foi considerada uma das 50 melhores praias do mundo pela edi-ção espanhola da prestigiada revista Condé Nast Traveller. “A apenas meia hora de Lisboa”, esta praia representa, de acordo com a mesma, “todo o encan-to da costa portuguesa”. A escolha das 50 melhores praias do mundo foi efetuada no âmbito de um artigo da referida publicação de turis-mo e viagens cujo objetivo era apurar quais as praias que podem ser conside-radas “motivo de inveja” a nível inter-nacional.

Outras três praias portuguesas, da re-

Santa Cruz considerada uma das 50 melhores praias do mundoÁrea de Comunicação da Câmara Municipal de Torres Vedras

gião do Algarve (Praia D. Ana, Praia do Amado e Praia do Alemão), fazem par-te da lista das 50 melhores praias do mundo elaborada pela Condé Nast Tra-veller que inclui ainda locais balneares do México, Venezuela, Vietname, Ho-landa, Grécia, Reino Unido, Turquia e Sérvia.

www.radioalenquer.com

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9NOVA VERDADE

“Vindima no teu concelho” é o nome da iniciativa que está a ser promovida pela As-sociação de Jovens de Alenquer (AJA), em coordenação com empresas e quintas da região, tendo em vista o recrutamento de jovens alenquerenses para a campanha das vindimas que se avizinha.

“Esta iniciativa pretende congregar os interesses dos produtores vitivinícolas do concelho que precisam de trabalhadores para as vindimas e dos jovens que procu-ram trabalhos de Verão. Assim, para além de servirmos de elo de ligação entre empre-gador e trabalhador, pensamos que nada melhor do que uma actividade típica do nosso concelho para começarmos a fazer esse trabalho”, explica ao Nova Verdade o presidente da direcção da AJA, Frederico Bento, salientando que “este projecto servi-rá também de piloto para futuras activida-des da associação no mesmo âmbito, cum-prindo um dos nossos objectivo de promover o emprego jovem em Alen-quer”.

Frederico Bento revela que “já começá-

quInTAS do concelHo recePTIVAS PArA dAr TrABAlHo SAzonAl A eSTudAnTeS e deSeMPregAdoS

AJA recruta jovens para as vindimas António Pires Vicente

mos com a angariação de jovens, e também de empresas, e temos tido uma boa aderên-cia”. “Os jovens estão a aderir por vários factores, desde logo porque o desemprego jovem está a aumentar, e existem muitos que estão em casa, desempregados, que procuram ganhar o seu dinheiro e é uma boa oportunidade para eles. Também o facto de estarmos em plenas férias e de as pessoas, se calhar, não terem disponibili-dade financeira para se deslocarem para a praia, para o Algarve, pode estar a ajudar”, sustenta o líder da AJA, acrescentando que “estamos a conseguir passar a mensagem, estamos a fazer com que as pessoas fiquem entusiasmadas, e as empresas também, porque temos recebido muitos sinais, prin-cipalmente das empresas agrícolas mais conhecidas do nosso concelho, de que se trata de uma excelente actividade e é uma boa ideia”.

O jovem dirigente associativo alenque-rense refere que “a nossa ideia não é só pro-mover a iniciativa este ano, mas sim fazer para já uma boa actividade”. “Se conseguís-

semos colocar cerca de 20 a 30 jovens a tra-balhar em quatro ou cinco quintas do nos-so concelho, seria uma actividade bem conseguida “, sublinha Frederico Bento, re-velando que “vamos começar já no dia 6 de Agosto, com uma primeira equipa numa quinta de Aldeia Galega da Merceana, ain-da não para as vindimas, mas para a apanha da pêra; a vindima começará mais tarde, mas a ideia é que os jovens possam ir já, para conhecer e estar em contacto com a agricultura, o que para muitos deles será a primeira vez”.

Dependendo do sucesso desta primeira iniciativa, o presidente da AJA admite que “para o ano pensamos incluir outro tipo de actividades, para lá da vindima, nomeada-mente trabalho administrativo, não só em quintas, mas noutras empresas do conce-lho”. “Foi isso que nos propusemos, é isso que estamos a tentar fazer e esperamos que para isso possamos contar com a ajuda de todos, principalmente dos intervenientes”, conclui Frederico Bento.

AJA: https://sites.google.com/site/

Frederico Bento está satisfeito com a receptividade demonstrada por empregadores e jovens do concelho

A Rádio Voz de Alenquer recebeu mais um estagiário, ao abrigo do programa de in-tercâmbio com a Escola Secundária Da-mião de Goes.

João Elias de 20 anos, foi o jovem que cumpriu o estágio de 2 meses, na fase final do curso de três anos de Técnico de Gestão.

Para o aluno, foi a primeira oportunidade de trabalhar na área do seu curso, mas não o seu primeiro emprego. “Já tinha trabalhado como operador de caixa, e numa fábrica no último Verão, mas este foi o primeiro con-tacto a sério com a Gestão”, explicou.

Sobre o curso profissional, considera que está muito bem estruturado, “sobretudo pela forte componente prática, preparan-do-nos de facto para o mercado de traba-lho”, referiu.

A Gestão foi a sua segunda escolha, de-pois de uma curta passagem pelas Ciências e Tecnologias. “Foi de facto a minha primei-ra escolha, mas cheguei à conclusão que não era aquilo que pretendia, e resolvi mudar”, revelou.

Quanto à passagem pela secretaria da RVA, “acabou por correr muito bem, até pela forma muito acolhedora com que me receberam. Fiquei com uma ideia muito mais clara do que é o trabalho de secretaria-do de uma empresa, e tenho muito a agrade-cer pela disponibilidade para partilhar co-nhecimentos”, disse.

rVA receBeu MAIS uM eSTAgIárIo

João Elias jovem finalista do curso de Técnico de Gestão

“Depois tive oportunidade de colocar em prática muito do que nos foi ensinado ao longo do curso, o que também foi muito bom, até porque é isso que se pretende com os estágios”, acrescentou.

Na secretaria da RVA, João Elias, dava apoio de secretariado nas áreas da publici-dade, assinaturas, e gestão corrente.

O jovem do Camarnal tem agora como objectivo, encontrar um novo trabalho, de preferência na área da gestão. “Sempre tive mais inclinação pela matemática do que pe-las letras, e acho que escolhi bem o curso. Resta esperar que as oportunidades surjam”, concluiu.

O jovem finalista, natural do Camarnal, terminou curso com uma média global de 17 valores.

ajaalenquer/.O link direto para a ficha de inscrição

está visivel no evento da nossa página do facebook: https://sites.google.com/site/ajaalenquer/actividades/6-vindima-no-teu-concelho.

Ao olharmos para a nova série de telas, pintadas pelo artista plástico Luís Libera-to, em que algumas se exprimem em co-res fortes e quentes, e outras, em tons mais suaves, oscilando entre as várias téc-nicas, que vão desde a pintura a óleo, ao guache, às misturas mais ousadas com si-licone, evocando essencialmente a rela-ção da pintura com o magma orgânico e o universo do corpo humano, nas suas im-perfeições fascinantes e nuances infini-tas, assalta-nos a emoção de que nos fala Kandinsky, aquela “que tem a capacidade de provocar uma emoção semelhante no observador(…)”. Ainda que o seu autor tenha renunciado à facilidade da figura-ção, tornando mais difícil a partilha do seu universo, ele não nos é indiferente, quer na escolha do cromatismo e das tex-turas, quer na intensidade do jogo ou nos materiais escolhidos. Se existem traba-lhos, onde a harmonia das cores é mais suave, em tons de verdes e azuis, evocan-do naturezas marítimas e mais calmas, essa calma é interrompida nas telas quase irrespiráveis, de ocres e avermelhados fortíssimos.

Luís Liberato refere-se a uma experiên-cia do silêncio, esta, a que ele quer expri-

eSPAço noBre rITo

Exposição de Luís Liberato na inauguração de espaço GaleriaMaria João Cantinho - Professora Estética no IADE

mir nos seus trabalhos, mas trata-se aqui de um silêncio denso e que rejeita o lado limitado e limitativo da nossa experiên-cia sensorial, o do lado domesticável da publicidade e do design, que apelam à su-perficialidade da visão, alojando-se assim a sua experiência num lado indomesticá-vel dessas forças sensoriais que atraves-sam as suas imagens. Além de as suas telas recusarem uma limitação do campo ra-cional, desde logo simbolizada pela ocu-pação integral da tela, sem limite, recusa, como já se disse, a figuração, o contorno, a procura da identidade, convocando, na contraposição, a escrita do “silêncio” sem nome e que explode na tela, num movi-mento urgente desse dizer contido no mais inefável do silêncio. E é uma pintura que se ama ou se detesta, exigente e sem cedências.

“Uma obra de arte é constituída por dois elementos: o interior e o exterior. O interior é a emoção na alma do artista; essa emoção tem a capacidade de provocar uma emoção semelhante no observador(…)”

Kandinsky, do Espiritual na Arte, 1912.

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VInHoS

Associados da Fenadegas alcançam 20 medalhas no Concurso Mundial de Bruxelas

Em comunicado a FENADEGAS ( Fede-ração Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal), fez saber que os vinhos das Ade-gas e Cooperativas portuguesas estão a ga-nhar cada vez mais espaço na cena vitiviní-cola nacional e internacional, com uma quota de mercado nacional que já ronda os 10%, o que significa um aumento de mais de 200% em relação a 2003 no que respeita aos Vinhos Cooperativos. A Fenadegas, Fe-deração Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal, acredita que os concursos in-ternacionais e a visibilidade por estes pro-porcionada em muito tem contribuído para comprovar a qualidade dos vinhos coope-rativos e aumentar a notoriedade junto dos consumidores.

Exemplo disso foi o de Portugal, com a conquista de 20 medalhas, entre ouro e pra-ta. As uniões Vercoope e Udaca, as Adegas Cooperativas de Palmela, Vila Real, Car-mim, Alcanhões e Monção, e ainda as Ca-ves Vale do Rodo e a Cooperativa de Pegões foram as distinguidas nesta competição, que é considerada a mais importante a nível mundial no que aos Vinhos diz respeito.

Também recentemente, na Rússia, a Fe-nadegas obteve 19 medalhas, consagrando mais uma vez o prestígio e a qualidade da produção Cooperativa portuguesa.

Os concursos internacionais, além de permitirem às Adegas e Cooperativas por-tuguesas provar que os seus vinhos estão ao nível do que melhor se faz a nível nacional e além-fronteiras, permitem uma divulgação

mais rápida e abrangente, traduzindo-se em milhões de garrafas de Vinho Coopera-tivo consumidos anualmente.

A Federação Nacional das Adegas Coo-perativas de Portugal foi fundada em 1981,

por um conjunto de 24 adegas. Atualmente conta com 56 cooperativas associadas dire-tamente e ainda com três Uniões – UNI-DOURO, UDACA e VERCOOP –, repre-sentando quase todas as regiões do país.

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As previsões agrícolas do Instituto Na-cional de Estatística (INE), em 30 de Junho, apontam para reduções significativas nos rendimentos dos pomares de pêra, maçã e pêssego, em resultado das condições at-mosféricas adversas na altura da floração/polinização (frio e geada).

Na cereja, o decorrer da colheita veio re-velar um cenário mais grave do que inicial-mente previsto, não tendo sido possível re-cuperar, com a produção das variedades tardias, os prejuízos que as chuvas de Abril e Maio causaram nas variedades mais pre-coces.

Também nos cereais de Outono/Inverno se observam quebras expressivas na pro-dutividade, fundamentalmente devido à seca, situação que também afectou a batata, especialmente a de sequeiro.

Em sentido contrário, no tomate para a indústria prevê-se a recuperação das pro-dutividades para valores próximos dos ha-bituais, após uma campanha de 2011 que, neste aspecto, foi das piores dos últimos anos.

Em Maio de 2012, o peso limpo do gado abatido e aprovado para consumo foi de 40 011 toneladas, o que representa um acrés-cimo de 2,6% em relação ao nível registado em igual mês do ano anterior, devido es-sencialmente ao aumento no abate de suí-

Ine: BoleTIM MenSAl dA AgrIculTurA e PeScAS - JulHo de 2012

Quebra nas frutas e nos cereaisnos (+3,6%).

O peso limpo total de aves e coelhos aba-tidos e aprovados para consumo observou idêntica tendência, aumentando 1,9% face ao mês homólogo de 2011, atingindo 25 763 toneladas. Registou-se um volume de abate superior para os galináceos (+1,5%), perus (+6,3%), codornizes (+21,4%) e coe-lhos (+13,4%).

Em contrapartida, a produção de frango em Maio de 2012 teve, em volume, uma descida de 5,8% em relação ao mês homó-logo, correspondendo a 22 705 toneladas.

Por outro lado, a produção de ovos de ga-linha para consumo registou um aumento de 2,3% relativamente a Maio do ano ante-rior, com uma produção de 7 432 tonela-das.

Também a quantidade de leite de vaca recolhido em Maio de 2012 aumentou 2,2%, em relação ao mês homólogo de 2011, totalizando 176 mil toneladas.

Idêntico comportamento se registou para o volume total de produtos lácteos que subiu 4,7%, sobretudo devido à maior quantidade de leite para consumo (+5,1%), de leites acidificados (+3,4%) e de nata (+16,0%), produzidos no mês em análise.

Ligeiro aumento da quantidade e au-mento mais significativo do valor das cap-turas ocorreu em Maio de 2012. No mesmo

mês, o volume de capturas de pescado em Portugal cresceu 1,0% em relação ao nível verificado no mês homólogo do ano ante-rior, devido à maior captura de peixes ma-rinhos e de moluscos.

Em Junho de 2012, e em relação ao mês anterior, as principais variações no índice de preços no produtor ocorreram nos fru-tos (+29,9%), nos suínos (+6,1%), nos hor-

tícolas frescos (-17,3%), na batata (-13,5%) e nos ovos (-6,7%).

Em Março de 2012, e em comparação com o mês anterior, observou-se uma va-riação positiva de 0,4% no índice de preços e bens e serviços de consumo corrente na agricultura e de 0,1% no índice de preços de bens de investimento.Fonte: INE

Entre os dias 19 e 23 de Julho decorreram em Lapaduços os habituais festejos em honra de S.Miguel. O Jornal Nova Verdade falou com Luís de Matos, presidente da Colectivi-dade de Lapaduços, e com Sónia Apolinário, vogal da Direc-ção da mesma colectividade, os quais fizeram um balanço do evento. Segundo Luís de Matos, todas as noites tiveram muitos visitantes, vindos de diversas zonas do país, “a pe-quena aldeia de Lapaduços foi invadida durante os festejos, este ano bateu o record de visitantes”. Segundo Sónia Apoli-nário, “todos os anos os visitantes trazem mais amigos con-sigo, para a festa ser cada vez melhor”. As noites jovens, eram marcadas pela presença de um dj, numa sala própria, “a sala tornava-se pequena devido à afluência de pessoas de todas as idades, desde os mais jovens aos mais velhos, foi uma lou-cura enorme”.

A palavra que mais caracterizou a festa deste ano, segundo Sónia Apolinário, é “orgulho”, porque “foi um grande orgu-lho, passarmos por qualquer lado e recebermos os parabéns pela festa que fizemos, é muito bom”. Luís de Matos ainda acrescentou que “a nossa festa é falada em toda a região Oes-te.”

O programa de festas contou com o prémio de alcoolemia, noite das mulheres, bailes todas as noites com conjuntos musicais convidados, garraiada, almoço de confraterniza-ção, missa solene e procissão. Mais festividades para o resto do ano estão a ser programadas, assim como as festas do ano seguinte, o que demonstra a dedicação e o orgulho dos membros da colectividade assim como de todos os que com eles colaboram. Todos os lucros desta festa revertem a favor da construção da sede da colectividade de Lapaduços, um projecto que conta com muito tempo e que a custo do esfor-ço e empenho tem vindo a vingar.

lapaduços em festa

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12NOVA VERDADE

Na sua reunião de 29 de Junho, a Assembleia Municipal de Alenquer, aprovou um voto de congratulação às Festas do Espírito Santo versão 2012 citando em comunicado que “As Festas do Espírito Santo que ocorreram recentemente na Vila de Alenquer constituíram-se como um marco relevante no contexto cultural do nosso concelho que importa dei-xar vincado de modo indelével”.

Refere o mesmo documento que:“De facto a profusa divulgação que foi feita através dos órgãos da co-

FeSTAS do eSPIrITo SAnTo

A Assembleia Municipal aprovou voto de congratulação

E.S. Congratulação

Oh! Divino Espírito Santo, a Vós que me esclareceis de tudo, que iluminais to-dos os meus caminhos para que eu possa atingir a felicidade, a Vós que me conce-deis o sublime dom de perdoar e esque-cer as ofensas e até o mal que me tenham feito, a Vós que estais comigo em todos os instantes, eu quero humildemente agra-decer por tudo que sou, por tudo que te-nho, e confirmar uma vez mais a inten-ção de nunca me afastar de Vós, por maiores que sejam as ilusões, as tenta-ções materiais, com a esperança de um dia merecer e poder juntar-me a Vós e a todos os meus irmãos na perpétua glória e paz. Ámen. Obrigado mais uma vez. (A pessoa deverá fazer esta oração por três dias seguidos sem dizer o pedido. Den-tro de três dias terá alcançado a graça por mais difícil que seja ). Publicar a oração assim que receber a graça.

A. R.

ORAÇÃO AO DIVINO ESPÍRITO SANTO

municação social, com impacto a ní-vel nacional, deste evento, transpor-taram o nome de Alenquer para os mais recônditos lugares do país e aí deram a saber esta riqueza da nossa cultura cujas raízes se perdem na memória do tempo”.

Foi ainda motivo de congratulação para o mais alto órgão municipal o facto de “a adesão massiva de muitos populares vincou, também, a mais-valia subjacente às Festas do Espirito Santo”, acabando por recomendar que “ por isso importará que se con-

tinue a acarinhar institucionalmente o reavivar da sua comemoração”.

O documento termina referindo que “no contexto enunciado a assem-bleia municipal congratula todos os intervenientes na organização e im-plementação, no corrente ano, das citadas festividades e exorta-os a prosseguir na tarefa de divulgação e outras diligências capazes de enfati-zar para a Alenquer o papel de fun-dador das Festas do Espirito Santo, atualmente concelebradas em diver-sos continentes”.

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espaço saÚde

“Alenquer por onde soa…”

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13NOVA VERDADE

Neste tempo de dias plenos de sol, há que os aproveitar para desenvolver acti-vidades ao livre. No entanto, há que to-mar alguns cuidados. Hoje vimos falar de um problema associado, na extrema maioria dos casos (90%) à exposição exa-gerada ao sol (nomeadamente à radiação ultravioleta): o cancro da pele. A pele é o maior órgão do corpo humano e consti-tui uma preciosa barreira contra o calor, alguns tipos de radiação, as feridas e as infecções. Existem vários tipos de cancro de pele, dos quais, os mais frequentes são: o basalioma ou carcinoma baso-celular, o carcinoma espinocelular ou pavimen-to-celular, e o melanoma maligno. Os dois primeiros tendem a surgir em pes-soas mais velhas, e quando diagnostica-dos a tempo, têm elevada probabilidade de cura. O melanoma, no entanto, é o mais perigoso cancro da pele e um dos mais agressivos do ser humano. Todos os anos surgem 10 mil novos casos de can-

Cancro da PeleVítor PedroMédicoUnidade de Saúde Pública MoinhosACES Oeste Sul

cro de pele no nosso país, dos quais 800 são melanomas. Destes, 20% são normalmen-te fatais. O melanoma é um tumor das cé-lulas que produzem melanina, o pigmento que dá tom bronzeado. Surge em grupos etários mais jovens e o seu aparecimento está associado às exposições solares agu-das (“escaldões”), e não tanto à exposição solar moderada. Este facto importante re-força a necessidade de se alterarem os há-bitos durante a época balnear, época mais propícia à ocorrência dos “escaldões”. Um melanoma que surge na idade adulta pode ser o resultado de escaldões ocorridos há 20 ou 30 anos atrás. Os indivíduos em maior risco são os que apresentam pele clara e sardenta, cabelo ruivo ou louro, olhos azuis ou verdes, e que têm dificulda-de em bronzear-se. Pessoas com muitos sinais espalhados pelo corpo e com ante-cedentes familiares de melanomas, devem ter um especial cuidado. O melanoma pode surgir tanto em pele sã como em si-nais pré-existentes. O tratamento é habi-tualmente cirúrgico, mas é sobretudo efi-caz quando o tumor ainda é muito fino. Quanto maior a espessura, menores as probabilidades de cura e maior o risco de metastização à distância. Daí a importân-cia da realização de um diagnóstico preco-

ce. São vários os sinais de alarme a que devemos estar atentos: o aparecimento de um sinal de cor negra em pele aparente-mente sã; um sinal já existente que se mo-difica, nomeadamente que aumenta de tamanho, ou cuja forma ou cor se alteram, ou o aparecimento de prurido (comichão), vermelhidão, de uma úlcera (ferida), ou de hemorragia. Para quem for de férias para destinos exóticos, muito cuidado, pois o tempo recomendado de exposição pode ser diferente do de Portugal: se for inferior, poder-se-ão apanhar escaldões logo no primeiro dia de estadia. Além disso, é im-portante lembrar que os escaldões não são exclusivos dos veraneantes: surgem tam-bém frequentemente em agricultores, pescadores, e empregados da construção civil (com especial menção para os oriun-dos dos países de Leste, de pele mais clara), por estarem particularmente expostos aos riscos da radiação solar devido á sua pro-fissão. É de lembrar a necessidade de se evitar a ida à praia nas horas de sol mais forte (das 11 às 16 horas), de utilizar sem-pre roupas adequadas e chapéu, e ainda a aplicação de um bom protector solar (pelo menos de índice 30), de preferência logo antes de sair de casa, reaplicando-o depois várias vezes durante o dia. Um recado im-

portante: o protector não serve para per-mitir o aumento do tempo de exposição ao sol, mas sim para aumentar a protec-ção a uma exposição inevitável. Que o período de férias seja para todos vós um recarregar de baterias, mas não se esque-ça: cuidado com o sol!...

Está na ordem do dia a “reorganiza-ção administrativa territorial autárqui-ca” que visa, numa 1.ª fase, a “agregação” ou a “extinção” de freguesias, conforme os pontos de vista mais eufemísticos ou mais contundentes, e, numa 2.ª, os mu-nicípios. As atuais 4 259 freguesias inte-gram 13 697 membros nos seus órgãos executivos, cujos presidentes são, res-petivamente,189 e 240 a tempo inteiro ou parcial.

Trata-se dum processo complexo que envolve vertentes ainda insuficiente-mente esclarecidas, portador de muitas dúvidas e apreensões. Face à contesta-ção que tem vindo a gerar, o governo poderá ir pelo caminho de impor a re-dução do número de freguesias que, em alguns casos, até se justificará, mas não o deverá fazer. Impõe-aprofundar o de-bate público de que resultem decisões consensuais e adequadas.

Na proposta de Lei 44/XII, elenca o governo um conjunto de razões para a agregação de freguesias, para além do compromisso com a troika de “reduzir significativamente” (o que entender por “significativamente”?) o número de au-

O verão quente das freguesiasJ.S.R.De boas intenções está o Inferno cheio.Mas não, infelizmente, das más!Bernard Shaw

tarquias, com efeito nas próximas elei-ções locais, em outubro de 2013. Não é evidente tratar-se aqui duma urgência real nem de algo prioritário e fundamen-tal em relação à crise, como o são promo-ver o crescimento económico e o empre-go. Decidir neste, como noutros casos, como se o fosse, poderá trazer mais pro-blemas do que benefícios.

Ao correr da leitura daquele documen-to, inúmeras perguntas emergem. Não poderia ser este um processo gradual? Será a agregação sobretudo uma questão aritmética como os respectivos parâme-tros parecem induzir? A par deles, não será preciso ponderar, com rigor, quais as freguesias que, do ponto de vista identitá-rio, histórico e cultural serão passíveis de agregação e quais as melhores soluções para atingir esse fim? E qual o número de-sejável de freguesias que poderão ser agregadas numa só? Como garantir o “re-forço da coesão nacional” (e local) e a proximidade das novas freguesias, neces-sariamente de maior dimensão geográfi-ca e humana, em relação às populações mais distantes? Para preservar “a identi-dade histórica, cultural e social das co-munidades locais” bastará manter a ante-rior denominação das freguesias agregadas, aposta à anunciada expressão “União das Freguesias” (porque não ape-

nas freguesia de AAA/BBB?), e os respec-tivos símbolos? Não poderá união ser confundida com associação? Como iden-tificarão os residentes e nascituros nas novas freguesias a sua naturalidade? Na “atual conjuntura económica e financei-ra”, como serão a “libertação de recursos financeiros” e a “correspondente transfe-rência de recursos” face às “novas atribui-ções e competências” (quais?) a delegar nessas freguesias? Quais as garantias de adequada gestão do “património agrega-do respeitadora do princípio da boa ad-ministração” e de resposta “às novas exi-gências colocadas aos poderes públicos locais”? Como a escolha das sedes das fre-guesias agregadas? Na senda da extinção dos conselhos municipais, fará sentido a criação de conselhos de freguesia com funções aparentemente inócuas? Para quando novas leis eleitorais e de compe-tências e finanças para as freguesias? Não deveriam estas ser concomitantes a essa racionalização por uma questão de trans-parência e sua parte inalienável? Como poderá o governo dar por adquirido o su-cesso deste processo, ou corrigi-lo, nos casos em que essa “racionalização” não alcance adesão ou os resultados pretendi-dos?

Em cada concelho, é função da assem-bleia municipal, após consulta ou pro-

posta da edilidade, deliberar, segundo os princípios e os parâmetros de agrega-ção legais, sobre a reorganização admi-nistrativa do território das freguesias, sendo que a não promoção da agregação de freguesias pela assembleia municipal será considerada, nos termos da lei, como ausência de pronúncia. Por sua vez, as assembleias de freguesia podem apresentar pareceres sobre a reorganiza-ção a ponderar por aquela na preparação da pronúncia.

Em todo este processo, incumbirá à Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território elaborar pareceres sobre a conformidade ou des-conformidade das pronúncias com os princípios e parâmetros de agregação ou, no caso de ausência de pronúncia das assembleias municipais, propostas de reorganização administrativa do ter-ritório das freguesias, que apresentará à Assembleia da República, da qual de-pende, e às respetivas assembleias muni-cipais. Essa Unidade incluirá técnicos designados pela Assembleia da Repúbli-ca (quatro) e Direção Geral da Adminis-tração Local (um) e representantes da Associação Nacional de Municípios Portugueses (um) e da Associação Na-cional de Freguesias (um).

Voltaremos, certamente, ao tema.

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sociedade1 de Agosto de 2012

14NOVA VERDADE

Um violento incêndio que deflagrou na madrugada de 29 de Julho destruiu 7 hec-tares de povoamento florestal no sopé da serra do Montejunto, em Cabanas de Tor-res, informou a Protecção Civil Municipal.

O alerta de incêndio foi dado cerca das 2h20 da madrugada, e só foi declarado ex-tinto às cinco da manhã do dia aeguinte (segunda-feira 30 de Julho).

No combate ao incêndio estiveram 127 bombeiros apoiados por 35 viaturas, um helibombardeiro pesado Kamov, 27 ele-mentos do Afocelca com quatro viaturas, 5 sapadores florestais com 1 viatura, uma pa-trulha da GNR da Merceana, e uma patru-lha do SEPNA (Serviço Protecção da Natu-reza da GNR).

No posto de comando ao longo das ope-rações esteve o presidente da freguesia de Cabanas de Torres.

O combate às chamas foi dificultado pelo forte vento que se fez sentir ao longo de quase toda a operação de combate, e atin-

IndícIoS APonTAM PArA Fogo PoSTo

Incêndio consumiu 7 hectares de floresta em Cabanas de Torres

giu uma zona que estava a ser alvo de reflo-restamento no sopé da Serra de Montejun-to.

“As chamas foram empurradas pelo ven-to e destruíram tudo à sua frente, felizmen-te na direcção contrária à Serra de Monte-junto”, explicou Rodolfo Baptista da Protecção Civil Municipal. “Ainda assim a destruição foi total nos sete hectares atingi-dos”, acrescentou o responsável.

Devido à actuação rápida dos Bombei-ros, as habitações não chegaram a estar em perigo, mas vários animais que estavam numa propriedade e um armazém estive-ram em risco, e a sua protecção foi uma das maiores preocupações dos bombeiros.

A protecção civil agradece o apoio logís-tico prestado pelos populares, durante as operações de combate. “Foram muitos os populares que ofereceram não apenas co-mida e bebida aos bombeiros, mas também as suas próprias casas para tomarem banho ou descansarem um pouco”, revelou Ro-

dolfo Baptista.O comandante rejeita apontar causas

para o incêndio por se tratar de uma com-petência das forças de segurança, neste caso a Policia Judiciária, que está a investi-gar o caso. No entanto, reconhece que um fogo deflagrar de madrugada não deixa muitas dúvidas sobre a sua origem.

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt

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sociedade1 de Agosto de 2012

15NOVA VERDADE

A Santa Casa da Misericórdia de Alen-quer celebrou a 26 de Julho o Dia dos Avós, com um encontro convívio entre os utentes do Lar, e o Centro de Dia e as crianças do ATL da instituição.

A festa teve lugar nos Claustros da Igreja de S. Francisco, junto às instalações do lar, e contou com números de dança protagoni-zados pelas crianças, e cantares tradicio-nais pelos mais idosos.

A iniciativa não é inédita, e insere-se numa politica de comemoração dos dias festivos, promovendo o convívio inter-ge-rações, como revelou a animadora do Lar e Centro de Dia da Misericórdia.

“Sempre que existe um dia festivo procu-ramos comemorá-lo, ou seja todos os mo-tivos são bons para uma festa, e foi isso que fizemos aqui hoje”, explicou Irene Fialho.

“Acreditamos sobretudo que este conví-vio é bom para todos os envolvidos, para as crianças que tomam contacto com os mais velhos, e os nossos utentes que se deixam contagiar com esta alegria”, disse.

Para este “Dia dos Avós” as crianças trou-xeram as suas danças, ao som dos mais re-centes êxitos musicais. O grupo de música tradicional dos utentes do Centro de Dia

SAnTA cASA dA MISerIcÓrdIA de Alenquer

Instituição promove convivio inter-gerações no “Dia dos Avós”

mostraram também os seus dotes artísti-cos, com músicas do cancioneiro nacional.

“As danças das crianças não serão do tempo dos nossos idosos, mas vieram aqui representar os seus netos, e eles acham muita graça a toda esta energia e boa dispo-sição, e foi mais uma tarde bem passada”, revelou Irene Fialho.

A animadora do Lar, tem procurado ao longo dos quatro anos que trabalha na ins-tituição, promover actividades regulares que permitam combater a rotina, e até mi-tigar a solidão de alguns.

“Quando se trabalha com um grupo grande de pessoas, já se sabe que não se pode agradar a todos, mas procuramos ac-tividades que agradem ao maior número possível, e sobretudo que se divirtam e se esqueçam por uns instantes dos seus pro-blemas”.

Luís Rema administrador da Santa Casa da Misericórdia considera essencial, a pro-moção de actividades entre os utentes do Centro de Dia e do Lar.

“Muitas das pessoas que estão na Insti-tuição, estão ainda na plena posse das suas capacidades físicas e intelectuais, e é im-portante que se desenvolvam actividades

que estimulem precisamente essas capaci-dades”, revelou.

“Acredito que a função dos lares de hoje é proporcionar hábitos de vida saudável, e

como está provado, uma actividade física adequada, é essencial para uma mente equilibrada, e é isso que procuramos fazer aqui”, reforçou Luís Rema.

O Lar de Idosos da Misericórdia funcio-na actualmente no convento de S. Francis-co um edifico do século XVI, recebendo 75 idosos. Actualmente está em curso a cons-trução de um novo lar, um projecto antigo da Santa Casa, agora mais perto de concre-

Novo Lar concluído no final do anotizar.

“As obras estão a correr a bom ritmo, e penso que em Dezembro deste ano estarão concluídas”, revelou Luís Rema.

O novo edifício contiguo ao convento, terá capacidade para acolher 56 idosos, o

que conjugado com as actuais instalações, irá permitir acolher 120 utentes, a capaci-dade máxima permitida por unidade.

“É nossa intenção que após a abertura

das novas instalações, este lar onde nos en-contramos tenha uma intervenção profun-da de modo a que venha a dar as mesmas condições aos nossos utentes”, frisou.

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regioNal161 de Agosto de 2012NOVA VERDADE

A descoberta de um cemitério medieval junto à Igreja Matriz de Arruda dos Vinhos, no âmbito das obras de “Reabilitação e Re-qualificação dos Arruamentos do Percurso da Procissão - 1ª fase e Zona Envolvente da Igreja Matriz de Arruda dos Vinhos” cons-tituiu uma grande surpresa para os arru-denses que desconheciam que aquela cal-çada antiga escondia “tesouros” como uma necrópole com túmulos que remontam a diversos períodos da História.

As obras foram alvo de acompanhamen-to arqueológico de salvaguarda e preven-ção do património por parte de Guilherme Cardoso, arqueólogo da Assembleia Dis-trital de Lisboa, que confirmou ao Nova Verdade o estado dos trabalhos: “Já termi-naram as escavações arqueológicas e esta-

A Lei nº 8/2012, conhecida como “Lei dos Compromissos”, comprometeu mais uma actividade. Desta vez, trata-se do Prémio Literário Irene Lisboa e Prémio de Artes para o ano 2012 que, devido às alterações legislativas ocorridas em datas posteriores ao lançamento do concurso, não vão realizar-se este ano.

Ainda não tinham sido constituídos júris para os concursos e os processos de selecção dos premiados também ainda não tinham sido iniciados, o que levou a Câmara Municipal de Arruda a decidir a anulação da 5ª edição do Prémio Literá-

Um incêndio em Beirões no concelho de Azambuja, obrigou ao inicio da tarde de 22 de Julho, à evacuação de um lar de idosos, e de diversas casas dispersas.

O fogo que chegou a ter duas frentes ac-tivas, obrigou ainda ao corte temporário da Estrada Nacional 9, e envolveu perto de 200 bombeiros, 57 viaturas e 3 meios aére-os incluindo um avião pesado.

Uma fábrica, um restaurante, quintas, e diversas habitações estiveram em perigo, com a acção dos bombeiros bastante difi-cultada pelos fortes ventos.

Durante as operações foram evacuados 18 utentes de um lar de idosos, em Aveiras de Baixo, e dez moradores de habitações

Escavações arqueológicas em Arruda dos Vinhos terminam em exposiçãoDaniela Azevedo

mos a preparar a exposição que vai ser inaugurada este mês”. Segundo o arqueólo-go foram encontrados vestígios da Pré-História, da Idade do Ferro e vestígios de esculturas romanas “alguns muito danifi-cados devido à passagem dos esgotos na-quele local”.

Entretanto foi instalada uma nova con-duta de saneamento, de forma a salvaguar-dar todo o património existente, de acordo com as exigências legais em vigor.

Dentro e ao largo da Igreja de Nossa Se-nhora da Salvação, que foi maior do que é hoje em dia, vários corpos foram sepulta-dos ao longo de séculos, até ao ano de 1836 quando se implementaram os cemitérios. “Este local era uma espécie de corpo santo; necrópole e cemitério. Registámos uma

ocupação do espaço no período visigóti-co”.

Todas as ossadas encontradas (mais de 30) já foram retiradas do local, onde tam-bém as obras de reabilitação estão pratica-mente concluídas, e serão expostas publi-camente na Galeria Municipal - Posto de Turismo de Arruda dos Vinhos, no próxi-mo dia 13 de Agosto, já no âmbito dos fes-tejos em honra de Nossa Senhora da Salva-ção.

O IGESPAR - Instituto de Gestão do Pa-trimónio Arquitectónico e Arqueológico, acompanhou todos os trabalhos. Os acha-dos arqueológicos são da pertença e res-ponsabilidade do Município de Arruda dos Vinhos.A zona envolvente à igreja já está circulável

Fogo eM AzAMBuJA cHegou A Ter duAS FrenTeS AcTIVAS

Incêndio obriga a evacuação de lar e casas dispersas

dispersas. Uma medida de precaução de-vido também ao fumo, não havendo no entanto registo de casas danificadas.

A principal preocupação para além das habitações, era evitar a propagação das chamas à mata nacional das Virtudes, com 400 hectares.

Considerado dominado pelas 17h30, quatro horas após o alerta de incêndio, só na madrugada de segunda-feira entrou em fase de rescaldo, com 22 homens a per-manecerem no terreno.

Envolvidos na operação de combate às chamas estiveram diversas corporações de voluntários do distrito de Lisboa, os Sapa-dores Florestais, a Cruz Vermelha, e a GNR.

Prémio Literário Irene Lisboa foi anuladoDaniela Azevedo

rio Irene Lisboa e da 2ª edição do Prémio de Artes de Arruda dos Vinhos previstas para o ano 2012.

De recordar que era objectivo deste concurso enaltecer a língua e a literatura portuguesas enquanto “veículos privile-giados da nossa identidade e cultura”. Concorriam trabalhos de prosa e poesia.

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publicidade1 de Agosto de 2012 17NOVA VERDADE

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cultura181 de Agosto de 2012NOVA VERDADE

Através do Livro 2, “ O Concelho de Alen-quer”, página 157, dos autores que referen-ciamos em baixo, em fontes de consulta, demos conta de que existiu um antigo palá-cio Peixoto em cujos “baixos”, conforme os autores designam, se instalou em 1925, o Sr. Joaquim Nunes (Parrotes), com uma em-presa de carreiras de veículos de tracção ani-mal, fazendo o transporte de pessoas e mer-cadorias para o Carregado, Vila Franca de Xira e Alto Concelho de Alenquer. Em 1934 Joaquim Parrotes cedeu a sua posição ao seu cunhado João Francisco Teixeira, com fir-ma de denominação social “Empreza de Viação e Comercio de Alenquer”, com sede na Rua da República, nºs. 166 e 168.

Entretanto, em 1873, Guilherme João Carlos Henriques (conde da Carnota), na sua obra “O Concelho de Alenquer”, página 204 da edição de 1902, diz que o Palácio da Família Peixoto, situava-se como último prédio da rua de Triana, lado direito, antes de chegar à ponte do Areal.

Terá sido construído por volta de 1530, portanto, um edifício quinhentista, mas, a nosso ver, não terá tido de início esse nome, porque se julga que o prédio era residência de um irmão de Damião de Goes. Terá pas-sado a chamar-se Palácio Peixoto, 100 anos mais tarde, aquando do casamento da bis-neta de Francisco Macedo ( irmão de Da-mião de Goes) com Manuel Peixoto da Sil-va, os Peixotos do Morgado de Almeidas de Guimarães.

Pela obra “Inéditos Goesianos I”, página 174 deste mesmo autor, ficamos a saber que em 1825 nasceu em Alenquer, João Pedro Peixoto da Silva Almeida Macedo e Carva-lho, e que foi 1º Conde de Lindoso. Foi Fi-dalgo Cavaleiro da Casa Real e Comenda-dor das Ordens de Cristo, de Nª Sª da Conceição e de Carlos 3º de Hespanha. É possível que tenha nascido e vivido, algum tempo, nesse palácio Peixoto, atendendo a que o Morgado de Alenquer dos Macedos e Carvalhos veio a fazer inventário do Morga-do dos Peixotos, de Guimarães, pelos anos de 1600 quando Isabel de Macedo, do Mor-gado dos Macedos casou com Manuel Pei-xoto da Silva. Isabel de Macedo era filha de D. Briolanja de Macedo, esta, bisneta do pai de Damião de Goes, por linha do primeiro casamento daquele Senhor.

João Pedro Peixoto da Silva Almeida Ma-cedo e Carvalho foi mais tarde, viver para a sua Casa do Campo do Salvador em Gui-marães ( Campo de D. Afonso Henriques, nome posterior), e casou em 1855 com D.

O DESAPARECI DO PALÁCIO PEIXOTO, QUE EXISTIU PERTO DO LARGO RAINHA SANTA ISABEL,DE ALENQUER

Rosa Leocádia Alves da Costa Ribeiro da Silva Peixoto. O pai, também nascido em Alenquer, foi Gonçalo Manoel Peixoto da Silva Almeida Macedo e Carvalho, casado com D. Madalena de Bourbon Peixoto Araújo Vieira e Carvalhaes. Foi Fidalgo Ca-valeiro da Ordem de Cristo e deputado por Alenquer às Cortes Constituintes de 1828. Estes Peixotos, como estamos a ver, têm apelidos de Macedos e Carvalhos, porque realmente o Morgado dos Carvalhos que teria começado com o Padroado do Con-vento das Freiras Clarissas de Alenquer, ao casar o filho do fundador do Convento, An-tónio Gomes de Carvalho ( filho ) com D. Briolanja de Macedo, atrás referida, o vín-culo de morgadio ampliou-se passando a existir o Morgado de Alenquer dos Mace-dos e Carvalhos. Com a evolução dos tem-pos, estes Peixotos foram, assim julgamos, protagonizando o papel essencial desse am-plo Morgado. Esse importante papel de es-tatuto social tendo as terras e prédios como principais fontes de riqueza, de que os Pei-xotos vieram cedo a ser detentores, já pelos anos de 1700 o bisavô daquele Peixoto que foi deputado por Alenquer atrás referido, bisavô de nome João Peixoto da Silva Al-meida Macedo e Carvalho, que era trineto da filha daquela Senhora D. Briolanja de Macedo, já era o 7º Padroeiro do Convento das Freiras de Alenquer e o 8º Administra-dor do Morgado dos Carvalhos e Macedos. Este Senhor casou em 1709 com D. Isabel Barbara Henriques de Meneses e é bom sa-lientar que esta ilustre Senhora era filha do general Henriques Jacques de Magalhães e de D. Lourença Antónia de Meneses, que por parte da mãe, assim julgamos, esta Se-nhora era da nobre Casa-Família Lobos de Alenquer com cabeça de Morgado na sua Quinta do Alvito. O marido, João Peixoto da Silva Almeida Macedo e Carvalho fale-ceu nas Caldas da Rainha, em 1725 e fica-mos bem surpreendidos, por o Conde da Carnota no seu Livro de Inéditos I, (pág. 172), nos informa que foi sepultado na Ca-pela-Mor do Convento das Freiras de Alen-quer, de invocação a Nº Sª da Conceição, talvez por seu desejo e atenção dos Familia-res, tendo em conta que ele foi Padroeiro desse Convento. Trinta anos depois sucedeu o sismo terrível de Lisboa e oitenta e tês anos depois, ainda, teriam acontecido no Con-vento os saques e vandalismos incendiários das tropas napoleónicas. Que terá aconteci-do, de terrível, nesse Convento, com des-truição de sepulturas de nobres personali-

dades e de caça a tesouros e a valores de arte sacra ? De pensar, que teriam sido ali sepul-tados, além deste Senhor Peixoto, também entre 100 e 150 anos antes, o fundador do Convento, o seu filho e talvez a esposa deste a Senhora D. Briolanja. E até foi desejo de ali jazerem para sempre, os filhos desta Senho-ra, Senhores Francisco de Macedo e Jeróni-mo de Macedo, que estiveram na Índia e no Japão.

Voltando ainda à Senhora D. Briolanja de Macedo, que reputamos ter sido personali-dade feminina importante, ela era bisneta de Ruy Dias de Goes, pai de Damião de Goes, e, salvo melhor opinião, era sobrinha-”neta”, do famoso humanista do Renasci-mento, nascido em Alenquer, o prodigioso escritor e diplomata de grande visão futuris-ta, cronista e historiador Damião de Goes. O avô daquela Senhora era Francisco de Macedo, irmão de Damião de Goes; com uma pequenina nuance: Francisco era filho do primeiro casamento do pai Ruy Dias de Goes e Damião de Goes, nasceu do 4º casa-mento do pai, com a Senhora de Frandres, Limi, de relações diplomáticas e de negócios na época em que a filha de D. João I casou com o Duque de Borgonha; mas isso é outra maravilhosa história que sai fora do conteú-do deste trabalho.

Entretanto julga-se que esse Palácio Pei-xoto ou outro de tipo Solar que o tenha pre-cedido, terá sido residência ou mesmo Casa própria de um irmão de Damião de Goes, segundo nos deu conta o ilustre Senhor Juíz Desembargador Joaquim José Garcez Palha da Silveira, das Caldas da Rainha, que em carta de 4 de Abril de 2001, informando-nos que o Morgado de Alenquer dos Macedos e Carvalhos tinha como cabeça o solar que mais tarde foi sede de Empresa de Camio-nagem que depois redundou na RN e que terá sido casa de um irmão de Damião de Goes. Perguntamos se seria deste Francisco de Macedo, que o Conde da Carnota ( Gui-lherme João Carlos Henriques ) diz que sim, ou de um outro de nome Fructos de Mace-do, este proveniente do 2º casamento de Ruy Dias de Goes? E o lugar teria sido este do palácio Peixoto? Talvez aquele Solar tivesse existido antes do palácio e no lugar dele, ou aquele reconvertido em palácio, no passar do tempo, pensando na referência do Ilustre Senhor Joaquim José Garcez Palha da Sil-veira, cujo contributo generoso, de infor-mação documental histórica, aqui expres-samos, com nosso reconhecimento e gratidão. Aliàs, os autores da obra “O Con-

celho de Alenquer-2, página 157, fazem re-ferência a esse palácio Peixoto, cujos “bai-xos” serviram de instalação para a empresa de transportes, junto à ponte do Areal e pró-ximo do Largo das Formigas.

Entretanto, além dos Peixotos, estavam a formar-se duas importantes estirpes nobili-árquicas, quase em simultâneo e em parale-lo, a partir dos Macedos. Uma que se ramifi-cou nos Senhores de Mafra e depois Viscondes de Vila Nova de Cerveira. A ou-tra consubstanciou-se na Família Lobos. Aquela com o casamento de uma sobrinha de D. Briolanja de Macedo. A segunda, a que se integrou ou até absorvida pelos Lobos, proveio do casamento de uma tia de D. Brio-lanja de Macedo. Quem era a sobrinha? Era D. Sebastiana de Macedo que era filha de Sebastião de Macedo, irmão de D. Briolanja de Macedo, e que casou com D. Afonso de Vasconcelos e Meneses, Senhor da Casa de Mafra. E quem era a tia? Era Ignês de Olivei-ra, porque era irmã do pai de D. Briolanja de Macedo, e que casou com João Borges, que mais tarde a filha deste e de Ignês, a Senhora D. Luisa Borges veio casar com Garcia Lobo, da Quinta do Alvito.

Para terminar, confessamos que estudar o Morgado dos Carvalhos e Macedos não é fácil; é um intrincado e apertado novelo de ramos familiares, formado por muitas alianças de casamentos, mas é um sublime caminho de descoberta e pesquisa, se perce-bermos que a linha de parentesco que vem do primeiro filho do pai de Damião de Goes, foi de grande relevo e importância em Alen-quer, em que Francisco de Macedo, filhos e netos em sucessão, foram provedores da Real Casa do Espirito Santo de Alenquer. Constituiram a Confraria da Igreja do Espí-rito Santo, cujos confrades foram vultos de relevo da nossa História, como Damião de Goes, Afonso de Albuquerque, D. Pedro de Noronha, D. Leão de Noronha, Lopo Vaz Vogado, Condessa de Linhares e muitas ou-tras distintas e patrióticas figuras portugue-sas..

Fontes de Recolha de Informação: - O Concelho de Alenquer 2, de António de Oliveira Melo, António Rodrigues Guapo e José Eduardo Ferreira Martins - Inéditos Goesianos I de, Guilherme João Carlos Henriques - Alemquer e Seu Concelho, Parte X - A Villa de Alemquer, de Guilherme João Carlos Henriques.

Carlos Nogueira

( prof. aposentado; lic. economia 1975 ISEG- Lisboa)

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Roteiro cULTURAL por Graça Silva

CLASSIFICADOSo p o r t u n i d a d e s

empregO

ImóveIS

sugestão de LEITURA

por Tiago Franco

A cAIXA negrAAmos Oz

Em 1987, o agora prestigiado autor israelita Amos Oz, escrevia A Caixa Negra. No ano seguinte a obra ganhou o prestigiado “Prémio Femina”. Seria o primeiro dos vá-rios galardões conquistados pelo autor ao longo da sua carreira. O livro foi reeditado recentemente em Portugal. Além de escritor, Oz é professor de literatura na Univer-sidade Ben-Gurion e dedica-se à militância a favor da paz entre palestinianos e israelitas.

“Não cuides que vim trazer a paz ao mundo; não vim para trazer a paz mas a espada.”

O livro conta a história do divórcio de Ilana e Alex e sendo este livro a “caixa negra” de um complicado divor-cio, sentimentos como o ódio, o desespero, o desgosto, a culpa, o arrependimento, a inveja, o receio, o medo ou o ciúme estão presentes ao longo de toda a obra. Boaz, filho de ambos, começa a ter comportamentos de indiscipli-na. Desesperada, Ilana pede ajuda ao seu ex-marido, re-atando dessa forma a ligação. Ilana é agora casado com Michel, que mais tarde vem a ser um fanático religioso.

“Nós somos o Povo do Livro, Boaz, e um judeu sem a Torah é pior do que um animal dos campos”

Quando se dá um divórcio muitas vezes as posições extremam-se, esses extremismos levam ao fanatismo. A causa Israelo-Palestiniana é um longo e duríssimo di-vórcio entre dois povos, com religiões diferentes e quase sempre com posições antagónicas o entendimento mos-tra-se quase impossível. Alex, consagrado escritor de li-vros contra o fanatismo, é o próprio a praticar a violência domestica e a humilhar tudo e todos. Não basta ter um bonito discurso é preciso passar aos atos. A causa Israelo-Palestiniana e a culpa de ambos os lados torna-se assim no principal tema deste livro. Tal como no divórcio entre Ilana e Alex, a falta de compreensão e de tolerância leva a que ambos se odeiem. Quantas caixas negras seriam pre-cisas para registar tudo o que tem acontecido ao longo dos anos entre Israelitas e Palestinianos.

“Para tentar responder a esta pergunta, transcrevo-te a seguir os dez mandamentos do teu filho, fora da ordem mas respeitando a maneira de falar dele. I. Ter pena deles todos. II. Reparar mais nas estrelas. III. Ser contra estar zangado. IV. Ser contra fazer troça. V. Ser contra o ódio. VI. Os filhas da mãe também são seres humanos, não são merda. VII. Ser contra a violência. VIII. Ser contra matar. IX. Não nos comermos uns aos outros. X. Calma.”

Boa leitura…

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AlenquerPrograma de Jovens Profissionais da ONU - Até 10-09-2012Preenchimento de 150 vagas nos departamentos de In-formação Pública, gestão e Assuntos económicos e So-ciais. candidaturas até 10 de SetembroInscreva-se aqui: careers.un.org

Workshops “As plantas e habitats da Serra de Monte-junto” - Até 01-12-2012Abordagem taxonómica e interpretativaPreço: 25 € / workshop com certificado de participação A deslocação e refeições ficam a cargo dos participantes.Público-alvo: Profissionais do ensino, das ciências da Vida, estudantes, licenciados ou público em geral com curiosi-dade nestes temas.Informações: [email protected]ção da AmBiodiv – Valor natural. Ambiente, na-tureza e Sustentabilidade, lda., com o apoio da câmara municipal. local: Biblioteca Municipal de Alenquer (ses-sões teóricas) e Serra de Montejunto (sessões práticas)

Piscina exterior: Complexo Municipal Victor Santos - Até 15-09-2012 Horário: terça-feira, das 11h às 19h, quarta a domingo, das 10h às 19hlocal: complexo Municipal Victor Santos, Alenquer

Inscrições 2012/2013 para a Universidade da Terceira Idade - Até 14-09-2012 Podem inscrever-se munícipes com 50 ou mais anos. Para as inscrições são necessários: o bilhete de identidade, o cartão de contribuinte e duas fotografias tipo passe. o valor da inscrição é de 5 euros, a que se juntam 5,50 euros relativos ao seguro anual do aluno + 5 euros por cada dis-ciplina (bimestral) escolhida. local: Biblioteca Municipal de Alenquer

Gala Rainha das Vindimas do Concelho de Alenquer - Até 13-10-2012 organizada pela câmara municipalApuramento por freguesia - inscrições e informações na freguesia da área de residênciaconsulte o regulamento.local: vários, Alenquer

Grandiosos Festejos em Honra de Nossa Sra. da Fonte – casais Fonte de Pipa – de 3 a 6 de Agosto Sexta dia 3 - 22h – Baile com a banda Sonjovem, 2h30 – dJ Tiago BandeirasSábado dia 4 - 9h – 2º Passeio “Serra galega”, motos de 2 e 4 rodas, 15h – Torneio chinquilho, 22h – Baile com a banda À Part, 2h30 – dJ AndrewDomingo dia 5 - 16h – Missa Solene acompanhada de Procissão, 22h – Baile com a banda estado Maior, 2h30 – dJ Andrew

Segunda dia 6 - 22h – Baile com a banda ganda Banda, 2h30 – dJ Karlos Antunesrestaurante todos os dias aberto a partir das 20h entradas livres

Festa em Honra de Nossa Senhora das Neves em Pra-gança – de 3 a 6 de AgostoDia 3 Sexta - 16h – Abertura de tasquinhas e animação de Jorge nice, 22h30 – Atuação da Banda SelecçãoDia 4 Sábado - 19h – Abertura de tasquinhas e animação de Jorge nice, 22h30 – atuação da banda demaisDia 5 Domingo - 09h – Inicio da Feira Anual no Alto da Serra de Montejunto e passeio pedestre “rota das neves”11h – Atuação de quim Botas no palco de merendas, 15h – Missa Solene no Santuário de nossa Senhora das neves, seguida de procissão com as bandas da Ponte do Sol e Filarmónica 1º de dezembro de Pragança, 17h30 – concerto da Banda Municipal da Ponta do Sol, 18h00 – Atuação do rancho Folclórico e etnográfico “os nev-eiros de Montejunto”, 23h – Atuação do grupo da dança do ventre “Tropical dancers”, 00h – Atuação da banda rock covers “Terazi” Dia 6 Segunda - 17h30 – grandiosa largada de vitelos, 22h – desfiles e actuações de bandas filarmónicas (So-ciedade Musical e recreativa obidense, Banda Municipal da Ponta do Sol, Banda Filarmónica 1º de dezembro de Pragança), 00h45 – Atuação de Jorge nice, 6h – encer-ramento com peregrinação a pé ao santuário de nossa Senhoras das neves na Serra de Montejunto

Arruda dos Vinhos

Festejos em Honra de S. Lourenço data: data: de 10 a 13 de Agostolocal: Arranhó

Seculares Festejos em Honra de Nossa Senhora da Sal-vação - Festas do Concelho - de 6 a 18 de Agosto.6 a 14 de Agosto: dedicados à oração; 12 de Agosto: procissão das velas; 14 de Agosto (noite): largada de touros na Vila; 15 de Agosto: dia de nossa Senhora da Salvação - pro-cissão; 16 de Agosto: tourada na Praça de Touros, onde partici-pam grandes nomes da tauromaquia portuguesa; 16 e 17 de manhã: largada de touros nas ruas da Vila; 18 de Agosto: noite de fados na escadaria da câmara Municipal. e ainda folclore, desporto, bailes, concertos, exposições de artesanato, pintura, feira agrícola, etc. no Jardim Municipal são montadas tendas que se trans-formam durante os dias de festa em bares e locais de petiscos. local: Arruda dos Vinho

cultura1 de Agosto de 2012

20NOVA VERDADE

Page 21: Edição 870

OLÉ!por Joaquim Tapada

CORRIDAS COM MUITO INTERESSE

oficina do FADO www.oficinadofado.blogspot.com

[email protected]

por António Passão

cultura 211 de Agosto de 2012 NOVA VERDADE

CARLOS PAREDES, TEVE A GUITARRA COMO PRINCIPAL RAZÃO DA SUA VIDA!

Se a corrida efectuada na praça Carlos Relvas, em Setúbal, no passa-do dia 6 de Julho, foi muito interes-sante, com a actuação muito boa de Luís Rouxinol que se sagraria o triun-fador, superiorizando-se aos seus pa-res Joaquim Bastinhas e Filipe Gon-çalves na lide de toiros de António Silva, bem pegados pelos forcados do Ribatejo, do Montijo e de Beja, cuja melhor pega foi atribuída a José Ma-chacaz, cabo dos amadores do Riba-tejo, a corrida do Colete Encarnado, no dia 8 de Julho, suplantou-a. Valeu realmente ter ido a Vila Franca de Xira assistir à corrida mista com os cavaleiros António Telles e João Tel-les, os forcados de Vila Franca e o matador espanhol David Mora. Um bom espectáculo, bem dirigido por Ricardo Pereira, assessorado pela ve-terinária Francisca Claudino, um bom curro de toiros Oliveiras que proporcionou excelente jogo. Por tudo isto os aficionados saíram satis-feitos da carismática Palha Blanco.

Entre os cavaleiros um destaque espe-cial para António Telles que esteve muito bem no primeiro toiro e teve uma soberba actuação no seu segun-do, 4º. da ordem, em que o cavaleiro da Torrinha mostrou todo o seu saber e a sua categoria. Bregou com eficiência, escolheu bem os terrenos, citou de frente, colocou a ferragem no sítio e rematou as sortes. Enfim, António Telles, natural de Vila Franca, teve na sua terra uma actuação de muito mes-tria. O seu sobrinho João esteve irre-gular no 2º. da tarde, mas redimiu-se no 5º. da ordem, lidando com imenso agrado, deixando boa ferragem após boas preparações. Os forcados Ricar-do Castelo, Diogo Ferreira, à 3ª., Már-cio Francisco, grande pega e Ricardo Patusco, à 2ª. foram os caras de serviço e mostraram a habitual eficácia e coe-são. Os amantes do toureio (a pé) tive-ram bastos motivos de regozijo, pois o matador David Mora mostrou a sua muita categoria e justificou a razão por se encontrar no “top-ten” dos ma-

tadores. Duas faenas variadas e ajusta-das às carcterísticas dos oponentes. Mostrou os seus recursos técnicos e o seu imenso reportório. Duas faenas de classe que mereceram grandes ovações e voltas à arena. Uma grande tarde de toiros na Palha Blanco, na tradicional Corrida do Colete Encarnado. Tam-bém com muito interesse e agrado a Corrida Correio da Manhã que se rea-lizou na noite de 19 de Julho, no Cam-po Pequeno. João Salgueiro esteve em bom plano e distinguiu-se em especial na lide do toiro que abriu praça, com boas preparações e ferragem certeira. No 4º. da ordem, abusou da velocida-de mas conseguiu cravar ferros de boa nota. Pena não ter rematado as sortes! O rojoneador Andy Cartagena, dentro dos cânones do rojoneio, esteve em grande plano e foi muito aplaudido nas duas lides. Ladeios, piruetas, fer-ros “de violino”, ferros de palmo, tudo executado com serenidade fizeram delirar a assistência que lhe tributou grandes ovações. João Moura Filho es-

teve em plano elevado, com duas ac-tuações muito esforçadas e, nem sempre, com a colaboração dos toi-ros. Cravou os dois melhores curtos da noite, em sortes cambiadas muito aplaudidos. Os forcados Ricardo Castelo, pega plena de técnica, Pedro Castelo, bem ajudado e Bruno Cas-quinha, uma grande pega, pelo grupo de Vila Franca; Miguel Zagalo, boa pega, Ricardo Almeida, pega muito rija e Nelson Batista, com chamada especial, foram os forcados da cara do grupo de Portalegre. Uma corrida com o triunfo dos Forcados. Pedro Reinhardt dirigiu com rigor, chamou, e bem, a atenção de Cartagena que iniciou a volta a arena sem a sua auto-rização, foi assessorado pelo veteri-nário José Manuel Lourenço e pelo candidato a director de corrida Tiago Gomes. Os toiros de Pinto Barreiros, bem apresentados, deram bom jogo. O público que encheu a praça saiu sa-tisfeito da praça, numa noite fresca e agradável.

Foi a 23 de Julho de 2004 que a guitarra portuguesa per-deu esse enorme génio.

A luta que travou durante anos com a doença acabou

por perdê-la.Carlos Paredes ocupou toda a sua vida á maior paixão

que conheceu desde menino – A GUITARRA PORTU-GUESA.

Era possuidor de uma cultura musical muito elevada, porque desde os cinco anos que conheceu professoras de piano e violino, instrumentos que sua mãe gostaria que ele aprendesse mas, a guitarra foi a sua escolha. Dizia ele mais tarde - «eram senhoras muito cultas a quem devo muito da cultura musical que tenho, passámos horas a conversar e uma delas murmurava: “ não sei o que hei-de dizer aos seus pais!”…Mas aprendi muito com elas»!

Nasceu em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925, o seu pai foi Artur Paredes e seu avô foi Gonçalo Paredes, família de grandes compositores e executantes de guitarra. Quando tinha 9 anos mudam-se para Lisboa onde conclui a instru-ção primária no Jardim Escola João de Deus e frequentou o Liceu Passos Manuel, para depois ingressar no Instituto Superior técnico, onde não chega a licenciar-se. Casou e foi pai. Nunca deixou a guitarra e gravou o seu primeiro disco com 32 anos, em 1957. O cinema ajudou bastante a projec-tar o seu nome e o seu talento, isto na década de 60, musi-cando filmes de Pierre Kast e Jacques Doniol Valcroze, Jor-ge Brun do Canto, Manoel de Oliveira e muitos outros.

O primeiro disco de 33 rotações foi publicado por Carlos Paredes em 1967, pela Valentim de Carvalho, com o título ”Guitarra Portuguesa”, onde já tinha como seu parceiro na viola o talentoso Fernando Alvim, cujo prefácio foi da au-toria de Alain Oulman. O seu estrondoso trabalho foi edi-tado em 1971, com o nome de “Movimento Perpétuo”, con-firmando assim o grande génio e um caso raro de mestria na Guitarra Portuguesa.

Com imensos trabalhos e alguns deles gravados ao vivo,

caso de Frankfurt e algumas colectâneas de francas rari-dades, deixou imensos projectos por concretizar até 1996, altura em que edita uma série de inéditos com o título “Na Corrente”.

Abril de 74 não lhe foi indiferente, colocando com toda a alma, a sua arte ao serviço dos ideais que já defendia contra o regime anterior, sempre oferecendo a sua guitar-ra e a sua música na esperança que ela servisse para um mundo melhor. Assim, nasce em seguida um trabalho em estúdio a que deu o nome de “Espelhos de Sons”.

Carlos Paredes foi funcionário do Ministério da Saúde, mais propriamente arquivador de radiografias no Hospi-tal de S. José; por fim, foi promovido a outras funções de livres horários pelo reconhecimento do seu enorme va-lor.

Carlos Paredes foi tão grande no seu valor artístico quanto o foi na sua modéstia. Era de extrema exigência de rigor para consigo próprio, tendo sido sempre um perma-nente insatisfeito pela sua feroz autocrítica.

Toda a obra de Carlos Paredes não se explica, apenas se ouve e se sente essa mística de arte e magia que só ele sabia criar. Nunca admitindo ser um génio, dizia ser um ho-mem como os demais, capaz de amar e de sofrer, de rir e de chorar. Ele dizia que “…génio foi Mozart!”

Foi no mês quente de Julho de 2004, quando tinha 79 anos, que nos deixou Carlos Paredes, tendo-nos prenda-do com os seus “Verdes Anos”, ficando, seguramente, essa riqueza como um “Movimento Perpétuo” na história da Guitarra Portuguesa.

Um abraço

Page 22: Edição 870

legenda:Da esquerda/para a direitaluís rema (Vereador cMA), Mestre João Mário (Pintor), rui Branco (Pr. Junta de ota), rodrigues guapo (Prof.), Miguel leão, lino, Alexan-dre, Tó Moreira, Martinho roma, Sérgio Soares, Pr. republica Jorge Sampaio, Maria José rita (esposa Pr. república), Mário, lúcio, António grilo, José Agostin-ho e quim Menino.

cultura1 de Agosto de 2012

22NOVA VERDADE

caixinha deMEMóRIAS por Vítor Grilo

Grupo de Cantares dos Reis de Ota na Presidência da RepúblicaA foto desta edição é recente sendo fácil

de recordar. Mas para os mais distraídos será de interesse ficar a saber que o Grupo de Cantares dos Reis de Ota visitou Sua Excelência o Presidente da República.

No dia 5 de Janeiro de 2006 no Palácio de Belém vários amigos, conhecidos de todos nós, tiveram a honra de serem rece-bidos pelo mais alto magistrado da Nação

o Presidente da República Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio. Pela expressão dos artistas, na foto, fica a ideia de terem sido bem rece-bidos e que o grupo de Cantares dos Reis de Ota e por consequência a localidade de Ota, do concelho de Alenquer, foram re-presentantes dignos.

Os nossos agradecimentos vão para o António Grilo que nos cedeu a foto para

CAsAL DA CABREIRAALENQUER / FRANÇA

AuGuSTo FERREiRA DE SouSA

NASCEU A 03-03-1935 • FALECEU A 16-07-2012

PARtICIPAÇÃoSua irmã, irmãos, cunhados e cunhadas, vêm por este meio participar o falecimento do nosso irmão, que embora longe nunca foi e nunca será esquecido por todos nós.Que Deus te de o Eterno Descanso na Paz do Senhor.

LUgAR DA sERRACARNotA

JoAnA DA ConCEiÇão FiGuEiREDo MARCoLino

PATRiCioNASCEU A 13-07-1930 • FALECEU A 22-07-2012

AgRADECIMENtoSeus filhos, genro, netos, irmã e restante familia, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que estiveram presentes no seu funeral ou que de qualquer forma lhe manifestaram o seu pesar. Agradecendo desde já. A todos Bem Haja.

Agência Funerária Arrudense de: Minau & lopes, lda.

Telf.: 263 976 330 Tlm.: 91 484 43 61 – 91 484 43 62

publicarmos. Continuamos como sem-pre disponíveis para qualquer contacto que pode ser feito para Vitor Grilo TM: 966 343 338 - e-mail: [email protected] ou directamente na Redacção do jornal Nova Verdade. Voltaremos na próxima edição com mais motivos para recordar, relembrando outros factos e outras per-sonalidades.

O escritor e realizador de cinema alen-querense António Damião, 71 anos, fale-ceu na madrugada de 13 de Julho, em Lis-boa.

Em comunicado a Sociedade Portu-guesa de Autores (SPA) “lamenta o faleci-mento do seu cooperador António Da-mião, sócio da cooperativa desde 1973 e cooperador desde 1977”.

António Damião foi assistente de reali-zação e realizador da curta-metragem “Talvez Amanhã” (1969), tendo trabalha-do com realizadores como António de Macedo, José Fonseca e Costa, António da Cunha Telles e Pierre Kast, entre ou-tros, refere a SPA.

Natural da Pocariça, em Alenquer, An-tónio Damião foi também escritor, autor de 11 títulos, entre eles, “Na Boca da in-fância” (1988).

Criou o pseudónimo Henrique Nico-lau, para livros policiais, tendo recebido os prémios Editorial Caminho de Litera-tura Policial, em 1985, com “O Trabalho é Sagrado”, e Repórter X, em 1992, da Asso-ciação Policiária Portuguesa, com “Todos

AnTÓnIo dAMIão erA nATurAl dA AldeIA de PocArIçA

Escritor e realizador alenquerense morre aos 71 anos

e Nenhum”.António Damião foi co-guionista dos

filmes “Off ” (1994), de Ruy Guerra, e de “Água na Fervura” (1995), de José Pedro Andrade dos Santos.

Deixou ainda colaboração dispersa por várias publicações, e foi escritor convida-do em festivais internacionais de literatu-ra policial.

O

António Passão

vai até SIESPECTÁCULOS PRIVADOS

E PÚBLICOS

[email protected]

Page 23: Edição 870

1 de Agosto de 2012 23NOVA VERDADE Necrologia

AREAL / ALENQUER

JoAQuiM MAnuEL MoREiRA RoDRiGuES

NASCEU A 09-03-1950 • FALECEU A 21-07-2012

PARtICIPAÇÃoSua irmã, sobrinhos e restantes familiares, vêm por este meio e na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer muito reconhecida-mente a todas as pessoas amigas que por qual-quer forma lhe manifestaram o seu profundo pesar e bem assim aos que se dignaram acompa-nhar o nosso sempre recordado ente querido até ao Cemitério Novo de Alenquer e Carregado.

Agência Funerária Alface, lda.Alenquer, Telm.: 919 833 953

ALENQUER

MAnuEL ADELino CoRREiA RoDRiGuES

NASCEU A 17-10-1934 • FALECEU A 22-07-2012

PARtICIPAÇÃoSua esposa, filhos e restantes familiares, vêm por este meio e na impossibilidade de o fazerem pes-soalmente, agradecer muito reconhecidamente a todas as pessoas amigas que por qualquer for-ma lhe manifestaram o seu profundo pesar e bem assim aos que se dignaram acompanhar o nosso sempre recordado ente querido até ao Ce-mitério Novo de Alenquer e Carregado.

Agência Funerária Alface, lda.Alenquer, Telm.: 919 833 953

CAMARNAL / ALENQUER

MARiA DE LuRDES RiBEiRo DoS SAnToS

NASCEU A 11-01-1920 • FALECEU A 19-07-2012

PARtICIPAÇÃoSeus filhos, genros, noras, netos, bisnetos e res-tantes familiares, vêm por este meio e na impos-sibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer muito reconhecidamente a todas as pessoas amigas que por qualquer forma lhe manifesta-ram o seu profundo pesar e bem assim aos que se dignaram acompanhar a nossa sempre recorda-da ente querida até ao Cemitério de S. Francisco.

Agência Funerária Alface, lda.Alenquer, Telm.: 919 833 953

REFUgIDos / CADAFAIs

MARiA DEoLinDA CunHA DA SiLVA GRAÇA

NASCEU A 15-07-1956 • FALECEU A 14-07-2012PARtICIPAÇÃo E

AgRADECIMENtoSeu marido, mãe, irmão, afilhadas e demais fa-mília cumprem o doloroso dever de participar o falecimento de sua ente querida. Vêm por este meio agradecer muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram in-corporar no seu funeral, as que se intressaram pelo seu estado de saúde ou que de qualquer ou-tro modo lhes manifestaram os seu profundo pesar. Bem Hajam

Agência Funerária Povoense, ldaS.M.Agraço – P.S.Iria – carregado

261 948 016 – 219 594 594 – 263 853 758

CABANAs DE toRREsoLHALVo / ALENQUER

MARiA DE FÁTiMA FERREiRA ALEXAnDRE

NASCEU A 13-05-1965 • FALECEU A 20-07-2012PARtICIPAÇÃo E

AgRADECIMENtoSeus pais, marido, filhos, netos, neta, irmã e de-mais família cumprem o doloroso dever de par-ticipar o falecimento de sua ente querida. Vêm por este meio agradecer muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram in-corporar no seu funeral, as que se intressaram pelo seu estado de saúde ou que de qualquer ou-tro modo lhes manifestaram os seu profundo pesar. Bem Hajam

Agência Funerária Povoense, ldaS.M.Agraço – P.S.Iria – carregado

261 948 016 – 219 594 594 – 263 853 758

CAMARNAL

FERnAnDo MAnuEL FRAnCo RoDRiGuES

NASCEU A 08-04-1957 • FALECEU A 11-07-2012

AgRADECIMENtoSua esposa, filha, mãe, irmão, sobrinhos e res-tante família, na impossibilidade de o fazerem directamente, vêm por este meio agradecer pro-funda e reconhecidamente a todas as pessoas de suas relações e amizades, bem como àqueles que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua ultima morada no cemitério de Alenquer (S. Francisco). A todos bem Hajam.

Antiga Funerária de Alenquer, ldaTelf.: 263 711 331 / 969 017 439

CARREgADo

DAMASiA PEDRoSA CouTo

NASCEU A 19-10-1930 • FALECEU A 20-07-2012

AgRADECIMENtoSuas filhas vêm por este meio agradecer sinceramente á Dona Leonarda Couto pelo seu empe-nho e dedicação, com a sua pre-sença energica, disponibilidade e afecto que sempre teve para poder acompanhar a nossa querida mãe até aos seus últimos dias.

CARREgADo

DAMASiA PEDRoSA CouToNASCEU A 19-10-1930 • FALECEU A 20-07-2012

PARtICIPAÇÃo E AgRADECIMENto

Suas filhas, netos, irnãos, cunhados e restante fa-milia, vem participar o falecimento da sua ente querida e agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram incorporar no seu funeral, ou de qualquer outro modo lhe mani-festaram o seu profundo pesar. Bem Hajam

Agência Funerária Arrudense de: Minau & lopes, lda.

Telf.: 263 976 330 Tlm.: 91 484 43 61 – 91 484 43 62

CARREgADo

DAMASiA PEDRoSA CouToNASCEU A 19-10-1930 • FALECEU A 20-07-2012

AgRADECIMENtoSuas filhas, netos e restante familia, vem por este meio agradecer profundamente à Srª. Dª Con-ceição Cunha (sua médica de familia) a amizade e disponibilidade que sempre lhe dispensou, as-sim como a todas as funcionárias de Extensão de Saúde do Carregado. Igualmente à Cruz Verme-lha Portuguesa do Carregado pela ajuda presta-da quando de prestação dos seus serviços.Finalmente à Direcção do Centro Social e Paro-quial do Carregado e a todos os seus colaborado-res pela amizade e carinho que sempre lhe dedi-caram enquanto residente.A Todos muito obrigado

Agência Funerária Arrudense de: Minau & lopes, lda.

Telf.: 263 976 330 Tlm.: 91 484 43 61 – 91 484 43 62

VILA VERDE Dos FRANCos

João DAniEL MiRAnDA DA SiLVA

NASCEU A 24-06-1950 • FALECEU A 23-07-2012

AgRADECIMENtoSua esposa, filhos, nora, genro, neto e restante fa-mília na impossibilidade de o fazerem directa-mente, vêm por este meio agradecer profunda e reconhecidamente a todas as pessoas de suas re-lações e amizades, bem como aqueles que se dig-naram acompanhar o seu ente querido à sua úl-tima morada no Cemitério de Vila Verde dos Francos.

Agência Funerária da Merceana, lda.Telm. 962 386 445

CRUZEIRo / oLHALVo

EMÍLiA DA EnCARnAÇão LouRo CALÇADA

NASCEU A 01-03-1941 • FALECEU A 13-07-2012

AgRADECIMENtoSeu marido, filho, nora. netas e restante família na impossibilidade de o fazerem directamente, vêm por este meio agradecer profunda e reco-nhecidamente a todas as pessoas de suas rela-ções e amizades, bem como aqueles que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua última morada no Cemitério de Olhalvo.

Agência Funerária da Merceana, lda.Telm. 962 386 445

Page 24: Edição 870

desporto1 de Agosto de 2012

24NOVA VERDADE

O novo ciclo do Carregado está prestes a começar. O plantel que enfrentará a Zona Sul da II Divisão Nacional, na épo-ca 2012/2013, foi apresentado aos sócios e à comunicação social, no passado dia 23 de Julho, com destaque para a muita juventude que integra o grupo de traba-lho – para já, de 22 elementos – colocado às ordens do reconduzido técnico Sérgio Ricardo.

O presidente da direcção da Associa-ção Desportiva do Carregado (ADC) deu as boas-vindas ao grupo de trabalho a quem desejou sucesso, manifestando “total confiança na capacidade, compe-tência, dedicação e capacidade de evolu-ção do muito jovem plantel”. Destacando a projecção já alcançada pelo clube no panorama futebolístico nacional,

José Aurélio Lameiras pediu aos joga-dores mais velhos “que transmitam aos mais novos a cultura da ADC; uma cul-tura de pensar jogo a jogo, tendo sempre presente o objectivo de ganhar”.

TreInAdor SÉrgIo rIcArdo TrAçA coMo oBJecTIVo A MAnuTenção

Carregado aposta em plantel jovemAntónio Pires Vicente

A agenda de pré-época do Carregado engloba, para já, além do jogo treino com Benfica B, três jogos de preparação e um torneio triangular organizado pelo clu-be.

O segundo confronto particular está marcado para 4 de Agosto, com a equipa carregadense a receber, no Campo José Lacerda Pinto Barreiros, às 17h00,o Sporting de Pombal.

A preparação da formação azul e bran-ca prossegue dia 11 de Agosto, às 17h00, com um jogo frente ao Sacavenense, a realizar em Sacavém.

No dia 15 de Agosto, a equipa de Sér-gio Ricardo irá jogar ao Cartaxo, naquele que será o jogo de apresentação do Sport Lisboa e Cartaxo aos sócios.

A fase de preparação engloba, ainda, um torneio triangular, a 19 de Agosto, com jogos de 45 minutos, no sistema de todos contra todos, em que Carregado, Casa Pia e Fabril do Barreiro disputarão o troféu “Vila do Carregado”.

Também o director desportivo tinha um pedido a fazer, mas extensivo a todo o plantel: “Peço-vos que defendam este clube com unhas e dentes. Garra, raça, determinação, lutar até ao fim são carac-terísticas de quem defende o emblema do Carregado, conforme ao longo destes anos todos as equipas do clube têm feito”, vincou Joaquim Andrade, para de segui-da passar a apresentar os jogadores que irão trabalhar com a equipa técnica lide-rada por Sérgio Ricardo, que tem como adjuntos Mário Ferreira e Renato Bento.

Conforme o Nova Verdade avançou na sua última edição, os defesas João Pauli-no, Mauro Mesquita e Pedro Canelas, os médios Paulo Moisão, Pedro Ganhão, Wiverlindo Rodrigues “Ivo” e o avança-do Carlos Fernandes constituem o nú-cleo duro que transita da última tempo-rada. A que se juntam os ex-juniores Pedro Florindo e Tomás Menezes (mé-dios), e João Leonardo (avançado).

O rol dos 12 reforços já assegurados in-

tegra: os guarda-redes Fialho (ex-UD Vi-lafranquense) e João Gomes (ex-Fazen-dense); os defesas Daniel Capitão (ex-Juv. Castanheira), Tiago Pedrosa (ex-SL Car-taxo), Ricardo Rocha (ex-UD Vilafran-quense) e Jacob (ex-Alverca); os médios Adilson (ex-Tojal), Dionísio (ex-Fazen-dense), Cláudio Hervet (ex-Alverca) e Castro (ex-UD Vilafranquense), e os avançados Marmelo (ex-SL Cartaxo) e Vítor Hugo (ex-Bucelenses).

Com um plantel muito jovem e com muitas caras novas, Sérgio Ricardo assu-miu, em declarações à Rádio Voz de Alenquer, que “o primeiro objectivo é ga-rantir a permanência na II Divisão; de-pois, tudo o que vier por acréscimo vem de bom grado”. O técnico carregadense disse que “temos que nos mentalizar que vai ser uma época extremamente difícil, com muita juventude, muitas mudanças, mas contem com o Carregado para fazer jogo a jogo, que é aquilo que nós estamos, principalmente, apostados”.

Segundo teste com o Sporting de PombalA. P. V.

“É uma equipa bastante jovem e humil-de. Acabámos por ir buscar miúdos (qua-se 90% do escalão Distrital) que vêm com aspirações muito grandes, sonham al-cançar num futuro muito próximo as di-visões profissionais, e eu acho que en-quanto o Carregado se conseguir manter nesta divisão é sempre positivo, porque consegue abrir as portas a muitos jovens jogadores com qualidade”, sustentou Sérgio Ricardo, admitindo que “o plantel ainda não está fechado, vamos tentar perceber aquilo que necessitamos com mais urgência”.

Apresentação do plantel para a nova temporada decorreu na Sala de Sócios

O Carregado perdeu frente ao Ben-fica B, por 3-0, no passado sábado, dia 28 de Julho, em jogo realizado no Cai-xa Futebol Campus, no Seixal.

Os encarnados, que vão competir na Liga de Honra de futebol, domina-ram a partida e inauguraram o marca-dor à passagem do minuto 28, por Luís Martins, com um extraordinário remate antes do meio-campo.

Aos 57 minutos o paraguaio Derlis Gonzalez aumentou a vantagem ben-fiquista e o espanhol Ernesto Cornejo fechou o triunfo, aos 85 minutos.

Estreia com derrota por 3-0 com o Benfica BEste jogo treino frente ao Benfica B,

que não fazia parte da programação de pré-epoca do Carregado, foi o pri-meiro encontro de preparação da for-mação orientada por Sérgio Ricardo, com vista à época 2012-2013 da II Di-visão, zona Sul.

Carregado tenta sacudir a pressão encarnada à entrada da sua área

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1 de Agosto de 2012 desporto 25NOVA VERDADE

Dois jovens hoquistas do Sport Alen-quer e Benfica (SAB) integraram uma equipa mista de Benjamins, com atletas do Sport Lisboa e Benfica (SLB), que ven-ceu, no respectivo escalão, o 6º Torneio 3x3 das Clínicas de Verão, que decorreu no passado dia 22 de Julho, na Parede (Cascais).

André Pimenta, jogador formado no SAB que nas duas últimas épocas repre-sentou o SLB, e que está esta época de re-gresso ao seu clube de origem, fez parce-ria com Tiago Basílio, jogador que sempre tem representado o SAB.

Se a prova parecia vir a ser bastante dis-putada em face das várias equipas presen-tes com atletas de clubes conceituados

AlenquerenSe AndrÉ PIMenTA conquISTA TroFÉu de MelHor MArcAdor

Benjamins encarnados vencem Torneio 3x3 Clínicas de Verão

como o Paço Arcos ou o Oeiras, a equipa mista encarnada foi construindo, jogo após jogo, a vitória no Torneio, tendo sido a única equipa que contou por vitórias to-dos os jogos realizados.

Foram duas prestações excelentemente conseguidas. O jovem Tiago Basílio deu a solidez defensiva necessária, fazendo transições rápidas e passes bem medidos, enquanto que André Pimenta não conce-deu descanso aos adversários, sempre com grande eficácia ofensiva.

A prestação do hoquista alenquerense André Pimenta, reforço da equipa de Es-colares do SAB para a nova temporada, foi premiada com a conquista do troféu de melhor marcador do Torneio.

André Pimenta e Tiago Basílio com os troféus conquistados

O Guarda-redes de hóquei em patins, Nuno Canelas, actualmente a jogar em Es-panha, regressou no fim-de-semana de 21 e 22 de Julho a Alenquer a sua terra natal, para um estágio no pavilhão do Sport Alen-quer e Benfica.

Dar formação de guarda-redes, era o ob-jectivo desta iniciativa que contou ainda com a participação de Paco González, trei-nador do San Feliu da 1ª Divisão Espanhola e fundador dos Centros de Tecnificação de guarda-redes na Catalunha.

Nuno Canelas destaca o elevado número de participantes, e o grau de satisfação ge-ral, para fazer um balanço muito positivo deste primeiro estágio, estando deste modo reunidas todas as condições para dar conti-nuidade a este projecto.

“Fiquei muito contente com a adesão, e toda a gente se manifestou satisfeita com os métodos de trabalho desenvolvidos, e te-ceu muitos elogios a esta organização. De resto é nossa intenção dar continuidade a este projecto, que contou ainda com a pre-ciosa colaboração do Carlos Garção”, reve-lou Nuno Canelas.

“Houve gente que veio de sítios como Santiago do Cacém , e por isso estou muito satisfeito, até porque sendo a primeira vez que se fez uma iniciativa do género, nunca se sabe por antecipação como vão correr as coisas”, sustentou.

O jogador teve a sua formação no Alen-quer e Benfica, passou pelo Alverca e Vila-franquense, e em 2004 estreou-se na equi-pa sénior do Alenquer e Benfica onde assistiu por duas vezes à subida da equipa à primeira divisão, na época 2005/2006 e 2007/2008.

Partiu depois para Espanha a convite do FM Oviedo, onde jogou ao longo das últi-

nuno cAnelAS: uM JogAdor AlenquerenSe eM TerrAS de eSPAnHA

“Alenquer está sempre em primeiro lugar”

mas 4 épocas, tendo contribuído para a su-bida da equipa ao primeiro escalão da mo-dalidade.

Um hóquei mais competitivo, mais téc-nico, e mais táctico, são estas algumas das características que encontrou no outro lado da fronteira.

“Existem sobretudo mais recursos em termos de treino técnico, que depois se re-flectem nos jogos. O guarda-redes espa-nhol tem uma formação que lhe permite mudar a sua postura consoante as necessi-dades, o que o torna um jogador muito mais completo”, esclareceu. “Depois no próprio jogo as diferenças são óbvias, é um jogo mais pensado, mais cerebral, mas ao mesmo tempo com muito carácter, onde existe muita vontade de ganhar”, acrescen-tou. Apesar das saudades de Portugal e de Alenquer em particular, a decisão de partir para Espanha, foi das mais acertadas que já tomou.

“Aprendi muito no Oviedo, joguei e de-frontei jogadores que são uma referência para mim, e cresci muito enquanto guarda-redes. Depois sempre me trataram de uma forma excepcional, e neste último jantar de final de época, fizeram-me uma surpresa de despedida, onde passaram fotos destas últimas épocas,e realmente foram anos muito preenchidos, muito bons de facto”, disse Nuno Canelas.

Sobre o percurso do Alenquer e Benfica na última época, Nuno Canelas não pou-pou elogios ao desempenho do clube, des-tacando a excelente prestação no campeo-nato com uma equipa constituída apenas por jogadores da formação da casa.

“O Alenquer fez um excelente campeo-nato, e tem aqui muita matéria-prima em termos de jovens jogadores, para fazer um

grande trabalho. Agora é também dar tem-po ao tempo, e dar condições para que eles evoluam, e possam dar o melhor de si, mas de facto não há muitas equipas que se pos-sam orgulhar de ter um plantel deste nível só «com a prata da casa», isso estou certo que não há”, afirmou.

Nuno Canelas vai ingressar na próxima época no Biesca Hóquei Clube, com as fun-ções de jogador, coordenador e treinador de guarda-redes.

“Vou jogar pelo menos mais um ano como guarda-redes, até porque ainda me sinto com forças e com capacidade para fa-zer um bom trabalho, mas o trabalho de técnico tem tendência para se tornar a acti-

vidade predominante”, revelou o jogador.Fora de hipótese está para já um regresso

a Portugal, até porque é em Espanha que tem actualmente a sua vida.

“É em Espanha que tenho o meu traba-lho, a minha casa, a minha namorada, por isso Portugal no médio-prazo só mesmo em férias, ou para outro estágio. Mas Alen-quer está sempre em primeiro lugar, é onde tenho as minhas raízes, os meus amigos de infância, a minha família. De resto não é por acaso que foi em Alenquer que quis fa-zer este estágio. É porque acredito nas ca-pacidades deste concelho, e porque consi-dero que a visibilidade destes eventos são benéficos para a minha terra”, concluiu.

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desporto 1 de Agosto de 201226 NOVA VERDADE

O atleta alenquerense Ricardo Pereira repetiu o feito recentemente alcançado no Campeonato Nacional de Juvenis, ao con-quistar, pela selecção nacional da Federa-ção Portuguesa de Atletismo, quatro me-dalhas (duas individuais e duas colectivas) nos VIII Jogos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que decor-reram entre 5 e 15 de Julho, em Mafra.

Nas competições individuais em que participou, na Pista de Atletismo de Mafra, o atleta do Sport Lisboa e Benfica, de 16 anos, venceu a prova de 100 metros e ficou em segundo lugar nos 200 metros, saindo vitorioso por equipas nos 4x100 metros e na estafeta olímpica.

Na corrida dos 100 metros, Ricardo Pe-reira triunfou com facilidade na série 2, fazendo um tempo de 10,87 segundos, se-guido do brasileiro Andrei Freitas (11,08s) e do moçambicano Creve Machava (11,35s).

Já na prova de 200 metros, série 2, obteve um registo de 21,44 segundos, que lhe ga-rantiu a segunda aposição, com o 1º lugar do pódio a ser conquistado pelo brasileiro Vítor Hugo (21,35s) e o também brasileiro Andrei Freitas (21,73s) a ocupar o 3º lu-gar.

Nas competições por equipa, Ricardo Pereira esteve, também, ao melhor nível,

JoVeM AlenquerenSe do Sl BenFIcA conTInuA A deSTAcAr-Se no ATleTISMo

Ricardo Pereira obtém quatro medalhas nos Jogos da CPLPAntónio Pires Vicente

Ricardo Pereira continua a ter boas razões para sorrir

integrando, com Pedro Ferreira, Rafael Martins e Fábio Martins, a equipa nacional que venceu a final na estafeta de 4x100 me-tros, que realizou um tempo de 42,54 se-gundos. A representação do Brasil obteve o 2º lugar, com 43,96s, ficando Cabo Verde na 3ª posição, com 46,62s.

A vitória também sorriu a Ricardo Perei-ra na prova de estafeta olímpica, série 1, numa equipa que integrou igualmente com Pedro Ferreira, Rafael Martins e Fábio Martins, conseguindo um excelente regis-to de 158,30 segundos. O Brasil (200,75s) e Cabo Verde (205,47s) ocuparam os restan-tes dois lugares do pódio.

A equipa de BTT da ArealBike/Rádio-Alenquer foi a grande vencedora da 2ª

luíS cArVAlHo e Pedro AMAro SoBeM Ao PÓdIo

Arealbike/Rádioalenquer consegue dois primeiros lugares na 2ª Rota do Lizandro

edição do passeio Rota do Lizandro, que teve lugar no passado dia 22 de Julho, na

Luis Carvalho (1º) e Pedro Amaro (2º) não deram hipótese à concorrência

André Crispim, da equipa de BTT do Grupo Desportivo Marmeleirense (GDM), terminou em 4º lugar na categoria de cade-tes, na prova do campeonato nacional de XCO, pontuável para o campeonato nacio-nal de cross country olímpico, que se reali-zou, no passado dia 15 de Julho, em Rio de Mouro.

Guilherme Silva, que partiu da última li-nha com 40 atletas à sua frente, terminou a prova na 24ª posição.

Ainda em prova pelo GDM, Ricardo Lo-pes foi 26º na Maratona de Constância. Também em competição, mas na Marato-na de Caldas da Rainha, Nuno Pascoal fez 22º à Geral e 15º em Elites.

Finalmente, a uma prova do Encontro Nacional de Escolas em Mangualde, a equi-pa do GDM deslocou-se à aldeia de Paio Pres, com vista a mais uma participação na prova do clube local. João Ferreira alcan-çou a 2ª posição no escalão de Iniciado. Em Juvenis, uma queda no meio do poletão condicionou a prestação dos atletas mar-meleirenses, pois os corredores da frente assim que se aperceberam da queda impu-seram um ritmo alto impossibilitando os restantes atletas, mas mesmo assim Bárba-ra Rodrigues alcançou a 2ª posição do pó-dio.

No escalão de Benjamins, Paulo Brito e Rodrigo Rodrigues obtiveram, respectiva-mente, o 5º e o6º lugar.

BeTeTISTA cAdeTe do gdM TerMIn-ou eM 4º lugAr

André Crispim em destaque no Cross Country de Rio de Mouro

localidade do Carvalhal, Mafra, ao colo-car os seus atletas Luís Carvalho e Pedro Amaro nos dois primeiros lugares do pó-dio.

Os atletas da Arealbike/Rádioalenquer encararam a sua participação neste pas-seio de BTT sem grandes perspectivas de resultados, visto esta ser uma altura mais de descanso do que treino, de modo a co-meçar um novo ciclo para a segunda par-te da época e principalmente preparando a última prova do Campeonato Regional que se disputa no dia 2 Setembro, em Ota prova, na qual a formação alenquerense ambiciona colocar dois atletas nos três primeiros lugares da classificação geral.

A verdade é que, no rescaldo final do passeio Rota do Lizandro – prova dese-nhada com trilhos muito técnicos mas com paisagens espectaculares sobre algu-mas das arribas da Ericeira –, o desempe-nho dos atletas da ArealBike/RádioAlen-quer foi muito positivo, com Luís Carvalho a alcançar o 1º lugar do pódio e Pedro Amaro o 2º. Resta agora algum descanso para lutarmos pelos regional…

GDM_Rio_Mouro

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1 de Agosto de 2012 desporto 27NOVA VERDADE

Bruno Valério vai assumir a coor-denação técnica do futebol de for-mação do Sport Alenquer e Benfi-ca. O treinador exercia até à época passada, funções na Associação Desportiva do Carregado, onde passou dez dos quinze anos da sua carreira

Técnico de nível um pela Associa-ção de Futebol de Lisboa, Bruno Valério passou pelo Alverca, e Cas-tanheira, até se fixar na ADC, onde ao longo da última década assumiu o cargo de técnico nos mais diver-sos escalões de formação. Na época 2011/2012, foi adjunto de Sérgio Ricardo, no comando técnico da equipa de futebol sénior.

Esta transferência marca um novo capitulo na carreira de Bruno Valé-rio, que assume pela primeira vez as funções de coordenador.

“Reestruturar e relançar o futebol de formação”, foram os desafios lançados ao técnico, pela direcção do Sport Alenquer e Benfica .Dos treinadores em funções o ano pas-sado, apenas um vai permanecer no clube na próxima época.

“Avancei com este projecto por-que tenho total confiança nos diri-gentes do SAB, pessoas muito capa-zes, dinâmicas e pró-activas, e que me dão a segurança e confiança es-senciais para desempenhar estas

SPorT Alenquer e BenFIcA

Bruno Valério assume coordenação técnica do futebol de formação

funções”, esclareceu Bruno Valé-rio.

“O nosso objectivo é criar um conceito sobre um modelo de jogo, e um modelo de perfil de jogador, para que possamos acima de tudo passar valores formativos e peda-gógicos aos jovens atletas”, frisou.

Fora de hipótese pelo menos para esta época, está a constituição de uma equipa de futebol sénior, em-bora esse seja um objectivo de futu-ro, explicou Bruno Valério.

“Este ano é impossível, até porque não podemos criar uma casa pelo telhado”, afirmou. “Assumo contu-do que esse é um dos objectivos do meu trabalho, criar bases, regras, hábitos de trabalho, formas de es-tar, ou seja criar condições para que num futuro próximo o futebol sénior regresse ao Alenquer e Ben-fica”, revelou.

Os treinos de captação começam a partir de 3 de Setembro, para to-dos os escalões de formação; benja-mins, infantis, iniciados, juvenis, e juniores. “Em rigor esta data é de arranque, porque a captação existe ao longo de todo o ano, e as portas do Alenquer e Benfica estão sempre abertas”, referiu.

Para o dia 8 de Setembro, está agendada uma sessão vocacionada para pais e encarregados de educa-ção.

“Pretendemos explicar quais os nossos objectivos do clube num fu-turo próximo, e o que pretendemos fazer ao nível da formação dos seus filhos. Para isso irá estar presente todo o quadro técnico do futebol de formação, e temos também alguns oradores já confirmados, um dos quais irá por exemplo falar de me-dicina desportiva”, explicou Bruno Valério.

“No fundo o que pretendemos é também aproximar os pais do clu-be, envolvê-los em todo este pro-cesso, até porque só todos juntos poderemos de facto implementar o

modelo de formação que pretende-mos, e obter os melhores resulta-dos”, acrescentou.

“Eu não gosto muito de fazer pro-messas, prefiro apresentar resulta-dos, mas o que posso assegurar é que vou dar o meu melhor, e estou certo que as pessoas que estão co-migo neste projecto estão igual-mente motivadas para relançar o futebol de formação do Alenquer e Benfica”, concluiu.

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DESPORTO 1 de Agosto de 2012

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Nuno Canelas um jogador alenquerense em terras de espanha pág. 25

hóquei em patins

Bruno valério assume coordenação técnica do futebol do SAB pág. 27

futebol

caRRegado aposta em plantel jovem pág. 24

Arealbike/rádioalenquer consegue “dobradinha” na 2ª rota do Lizandro pág. 26

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RicaRdo peReiRaobtém quatro medalhasnos jogos da cplp pág. 26

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