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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 703. 27 de Abril de 2010 . 0,75 euros RURAL DESPORTO Arnaldinho Campeão Europeu Tourada regressa à Moimenta ENTREVISTA Miss Rock In Rio Centros de Dia em dificuldades Adega de Freixo investe 1,5 milhões PRODER apoia ampliação para a Zona Industrial Generosidade das populações colmata falta de apoios da Segurança Social, lamenta pároco de Salsas (Bragança) Semanário Regional de Informação

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE �

Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 703. 27 de Abril de 2010 . 0,75 euros

RURAL

DESPORTO

ArnaldinhoCampeão Europeu

Tourada regressa à Moimenta

ENTREVISTA

Miss Rock In Rio

Centros de Dia em dificuldades

Adega de Freixoinveste 1,5 milhõesPRODER apoia ampliação para a Zona Industrial

Generosidade das populações colmata falta de apoios da Segurança Social,lamenta pároco de Salsas (Bragança)

Semanário Regional de Informação

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� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

“Por Um Mundo Melhor” BRUNO MATEUS FILENA

A menos de um mês da 4ª edição do Rock in Rio Lisboa, ainda não se ouve música no Parque da Bela Vista. Mas, Roberta Medina, de 32 anos, procede à sua antevisão, subli-nhando a importância de um desenvolvimento sustentável para o Planeta Terra

1 @ O Rock in Rio adoptou como temática, para 2010, o desenvolvimento sustentável. Quais os objectivos e as iniciati-vas que lhe são inerentes?

R: Falarmos de desenvolvimento sustentável é falarmos de um mun-do melhor, e abrange todas as áreas, ambiente, social e económica. Se não tivermos uma sociedade equilibrada, um planeta saudável, não teremos uma vida longa no formato conhe-cido actualmente. Então, temos ten-tado mobilizar as pessoas para que mudem a sua atitude no dia-a-dia, através de pequenos gestos. Plantar árvores, por exemplo, mas temos de ampliar essa ideia.

Quanto a iniciativas, lançámos, o ano passado, o Concurso Rock in Rio Escola Solar, que envolveu mais de 3 mil alunos e 250 escolas. Tivemos óptimos resultados, com 20 esco-las premiadas, uma por distrito. Em Bragança, a Escola Secundária Mi-guel Torga sagrou-se vencedora, com o projecto SOS Planeta.

Outra iniciativa foi o Prémio Rock in Rio Atitude Sustentável, criado com o intuito de homenagear pessoas e organizações que se distin-gam pelo seu empenho na melhoria da qualidade de vida da comunidade, ao nível local e nacional. Pretende-mos que o Rock in Rio seja uma pla-taforma para divulgação de grandes causas, assim, temos artistas como Boss A.C., Rui Veloso e Luís Represas a participarem neste movimento.

2 @ Como estamos de novi-dades para este ano?

R: Tentamos, sempre, responder a vários desafios. Um, é surpreender o público e ter uma cidade do Rock ainda mais divertida e inovada. Por isso, vamos ter uma roda gigante que vai dar para ver a cidade inteira de Lisboa, uma paisagem linda.

Haverá, também, uma platafor-ma de saltos e, pela primeira vez, teremos 10 pessoas, em cada dia de espectáculos, que dormirão dentro do recinto com um atendimento de 5 estrelas. Há uma série de actividades programadas que irão preencher, de facto, as medidas àqueles que nos vi-sitarem. O Sunset está com um cartaz único, fenomenal, com muitos artis-

tas vindos de fora que irão interagir com outros de renome, como é o caso de Boss A.C. com Yuri da Cunha, Zeca Baleiro com Jorge Palma, Rui Veloso com Maria Rita, e Luís Represas com Martinho da Vila. Na cidade do rock há muito para descobrir e outras tan-tas actividades que irão, definitiva-mente, surpreender.

3 @ Sempre em Lisboa! A organização não se cansa da ca-pital? Então e o Norte de Portu-gal?

R: Começámos a virar este movi-mento mais para Norte, para o Porto, a partir do ano de 2008. O desafio

era o seguinte: como é que podemos aproximar mais o Rock in Rio do res-to do país? O projecto social fez isso, por ter um critério obrigatório do prémio ser por distrito. Bem como a criação do Rock in Rio Express, numa parceria com a Agência Abreu, que permitirá, a quem quer que seja, sair de uma qualquer cidade de au-tocarro, vir a Lisboa para uma noite de concertos, e, no final, regressar a casa.

Uma parceria idêntica tinha sido realizada em outros anos com a CP, em que as pessoas vinham de com-boio. Esta colaboração permite fazer grandes descontos, quer no preço do bilhete, quer no preço do transporte. Estamos a falar de 72 euros, no total. Não há a preocupação de, onde dor-mir em Lisboa, de pagar gasolina, portagens, de beber. Assim, fica tudo mais tranquilo. Foi uma das grandes apostas deste ano, sem dúvida ne-nhuma, o Rock in Rio Express.

4 @ De todo o cartaz, quais os artistas que destaca?

R: No primeiro dia (21 de Maio), com Shakira, Ivete Sangalo e, pela primeira vez, em Portugal, John Mayer. O segundo dia (22 de Maio), é

dedicado aos 25 anos do Rock in Rio, onde teremos o prazer e a honra de receber os Trovante, que se reúnem, especialmente, para esta ocasião. Vai ser um momento bonito, em que os pais, que viveram na época dos Tro-vante, vão poder mostrar aos filhos mais novos a música que ouviam. Também, actuarão, nesse dia, Elton John e Leona Lewis. 27 de Maio é o Dia do Rock, com Muse, Snow Patrol e Xutos e Pontapés.

O último fim-de-semana, vai ser um choque engraçado com um sába-do (29 de Maio) totalmente pink, um dia para a família, com Miley Cyrus. No dia seguinte (30 de Maio), um

domingo totalmente black, música pesa-da com Rammstein, Megadeth, MotorHe-ad e Soulfly. Essa é a grande vantagem deste ano, ter um cartaz bastante eclé-tico que nos permite atender a gostos mais diversificados.

5 @ O Rock in Rio completa, em 2010, os seus 25 anos. De que for-ma serão celebra-das as suas bodas de prata?

R: Se avaliares o lineup do cartaz de 22 de Maio, dia em que actuam os Tro-

vante, verás que é transversal a todas as gerações. Começa com João Pedro Pais e seguem-se Trovante, Leona Lewis e Elton John, para terminar, no palco mundo, com 2 Many Dj’s numa grande festa. A ideia é celebrar este aniversário com muitas imagens nos

ecrãs, de todas as edições do evento, desde 1985.

6 @ Nas suas 7 edições (3 no Brasil, 3 em Lisboa e 1 em Ma-drid), o evento reuniu mais de 4 milhões de pessoas, tendo sido transmitido para mais de mil milhões de telespectadores em 70 países. Quantas pessoas es-peram reunir este ano?

R: Se conseguirmos reunir as mesmas 350 mil pessoas, que tem sido o número das últimas edições, já ficaremos muito felizes...

7 @ Até 2013, pretendem ex-pandir o evento para outros pa-íses, para além do Brasil, Portu-gal e Espanha. Que países serão esses?

R: A Polónia, provavelmente, em 2012. E, no próximo ano, pretende-mos regressar ao Rio de Janeiro, ci-dade onde a última vez que levámos este evento foi em 2001.A nossa in-tenção era voltar, apenas, em 2014, mas, devido a um pedido governa-mental, começámos a avaliar a possi-bilidade de levar o Rock in Rio para o Rio, já, em 2011.

8 @ 2014 será o ano do maior desafio de todos, realizar o Rock in Rio em 3 países simultanea-mente. Como é que o projecto será concebido?

R: Essa é a nossa intenção. Em 2014, juntamente com o Mundial de Futebol, que vai decorrer no Brasil, fazer acontecer, em simultâneo, o Rock in Rio em todos os países por onde já tenha passado. Nem que seja com uma celebração, que não seja o evento em si.

Roberta Medina desvenda o futuro do Rock in Rio

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE �

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Avenidas e Centro de Convívio inauguradosTERESA BATISTA

25 de Abril assinalado em Bragança com o corte de fita em duas avenidas da cidade e no centro de con-vívio de Grijó

A inauguração das avenidas Ge-neral Humberto Delgado e Luciano Cordeiro marcaram as comemorações do 25 de Abril, anteontem, na capital de distrito. Estas obras de enverga-

dura representam um investimento na ordem dos 4,5 milhões de euros, comparticipados por fundos comuni-tários.

“É um investimento muito signifi-cativo, de muita qualidade, que é uma marca em termos de regeneração ur-bana”, enalteceu o presidente da Câ-mara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes.

O edil realça, ainda, que, a par da

construção das avenidas foram fei-tas um conjunto de obras auxiliares, como o caso da construção da aveni-da Bragança Paulista, que permite o acesso à Escola Paulo Quintela pelo lado poente, bem como os acessos ao bairro da Mãe d´Água. “Há uma en-volve ampla que foi requalificada. São obras que vão continuar no âmbito dos trabalhos de regeneração urba-na”, acrescenta o autarca.

Recorde-se que a Avenida General Humberto Delgado, com uma exten-são de 2,5 quilómetros, quatro faixas de rodagem e separador central e des-nivelamento do cruzamento de aces-

so ao bairro da Mãe d´Água. No caso da Avenida Luciano Cordeiro, serve o bairro do Campelo, mas ainda não tem ligação à circular interior, que vai chegar à Avenida Abade de Baçal, na zona do Modelo. A ligação desta ave-nida à circular ainda não tem data marcada para arrancar.

“ A continuação desta avenida será à circular interior, através de uma ou-tra via, que ainda não tem data para

arrancar, devido à situação de crise”, admitiu Jorge Nunes.

No 25 de Abril foi, ainda, inaugu-rado o centro de convívio de Brigo de Parada, uma obra que custou cerca de 200 mil euros e vai servir para a rea-lização de festas típicas da freguesia, como é o caso do Santo Estêvão, por altura do Natal.

Centro de Convívio de Grijó enaltece tradições da localida-de em painel de azulejo

“É uma obra muito importante. Não tínhamos um local que reunisse as condições para fazermos as festas cá da terra e precisávamos de instala-ções condignas”, realçou a presidente da Junta de Freguesia de Grijó de Pa-rada, Helena Branco.

Já o presidente da CMB, enalteceu

as obras que têm sido construídas no Mundo Rural. “Estamos a inaugurar o centro de convívio número 48 e va-mos inaugurar, ainda este ano, o 49 em Portela (Gondesende) e o 50 no Zoio. Estamos a falar de um programa de dignificação do poder local que 98 edifícios”, acrescentou o edil. Em dia de festa, a autarca de Grijó aproveitou para pedir a requalificação do largo das festas e do centro de convívio de Freixedelo, para inaugurar no dia 25 de Abril do próximo ano. No entanto, Jorge Nunes não se quis comprometer com prazos, garantindo apenas que estas obras vão avançar consoante as verbas disponíveis no município.

Tal como em Bragança, também os municípios de Alfândega da Fé, Mi-randa do Douro e Torre de Moncorvo organizaram actividades comemora-tivas para assinalar a Revolução dos Cravos.

Inauguração das obras da Av. General Humberto Delgado

Abertura oficial do Centro de Convívio de Grijó de Parada

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NORDESTE REGIONAL

Stocks premeiam “Família Afinada”TERESA BATISTA

Família bragançana rece-beu cheque no valor de 2 mil euros para trocar por móveis e electrodomésticos

Tudo começou com uma brinca-deira depois de ouvir um anúncio na rádio Brigantia, mas valeu à família Pires um cheque no valor de 2 mil euros para trocarem por móveis e electrodomésticos. O concurso “Fa-mília Afinada” foi a aposta da or-ganização para esta edição da Feira de Stocks, que decorreu no passado fim-de-semana no pavilhão do Ner-ba, em Bragança.

Manuel João Pires conta que de-cidiu inscrever-se no concurso por achar que conhece bem a sua famí-lia. “O que achei mais aliciante foi o prémio. Mas como costumamos es-tar em sintonia, considerei que não ia ser difícil dar a mesma resposta às perguntas”, afirma o vencedor.

Durante a semana que antecedeu o concurso, Manuel Pires procurou saber os pormenores dos gostos da esposa e da filha de 10 anos. No dia em que a família recebeu o cheque,

Sara Pires afirmou que achou o concur-so engraçado, mas lembra que o mais importante é o pré-mio.

Lojas do FC Porto, Sporting e Benfi-ca presentes no certame

Por sua vez, a esposa, Susana Guedes, afirma que ficou surpreendida com a vitória e co-meça, agora, a fazer planos para remo-delar os móveis e os electrodomésticos de casa.

Francisco Frei-xinho, o responsável pela organização, explica que a família poderá trocar o cheque na edição de Inverno da Feira de Stocks, que vai decorrer em Dezembro. No certame vão estar re-presentadas duas grandes empresas que vão oferecer o prémio à “Família Afinada”.

Na óptica do responsável, a Fei-ra de Stocks já está consolidada na região, mas procura inovar edição após edição. No passado fim-de-se-mana, destaque para as lojas oficiais dos três grandes clubes de Portugal, nomeadamente FC Porto, Sporting e

Benfica.Francisco Freixinho revela, ain-

da, que a organização vai continuar a apostar em concursos. “O objectivo é dar notoriedade à feira dos stocks. Queremos premiar sempre pessoas da região”, concluiu o responsável.

Família Pires foi a grande vencedora do concurso “Família Afinada”

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CASOS DE POLÍCIA

NORDESTE REGIONAL

O rebaixamento de passeios já foi no-tícia em Bragança. Só é pena que se apregoem melhora-mentos em obras an-tigas, mas se come-tam os mesmos erros em intervenções recentes, como é o caso do passeio que se vê na foto, junto à Adega…

…Em flagrante

Mirandela: Porteiro processado Caso Leandro pode levar à expulsão do funcionário da Função Pública

A Câmara Municipal de Mirande-la decidiu instaurar um processo dis-ciplinar ao porteiro da escola de Le-andro, mas entende que o funcionário tem “atenuantes” e “não pode ser o único responsabilizado neste proces-so”, noticia a agência Lusa.

As conclusões estão expressas no relatório do inquérito conduzido pela autarquia de que vai ser dado conhe-cimento à Direcção Regional de Edu-cação do Norte (DREN) e à restante comunidade educativa.

O inquérito concluiu que na data “não existiam quaisquer regras de controlo da saída de alunos durante o período de almoço e que, de acor-do com as declarações do funcionário “era difícil, no meio de cerca de qua-trocentos alunos, saber quais eram os que tinham autorização para almoçar em casa, e quais eram os que teriam que almoçar na escola”.

O porteiro disse ainda que “os alunos têm por hábito sair da escola

saltando as grades de vedação” e que no dia 02 de Março “não viu sair nin-guém pelo portão da escola, não se re-cordando, porém, se estava a atender o telefone naquela altura”.

A acumulação de funções é outras das atenuantes apontadas ao porteiro que segundo o inquérito apurou “acu-mula a função de controlo das entra-das e saídas com a função do serviço de ligações telefónicas, devendo asse-gurar todo o movimento de comunica-

ções entre a escola e outros serviços”.O inquérito concluiu que serve

também de atenuante o facto de “o portão da escola, à data dos factos, não ser fechado à chave, encontrando-se apenas no trinque”.

A escola EB 2/3 Luciano Cordeiro tem dois porteiros e aquele que é alvo de procedimento disciplinar encon-trava-se de serviço na portaria a 02 de Março, dia em que Leandro se afogou no rio Tua.

Mogadouro

Terrenos Contaminados

Um agricultor de São Martinho do Peso (Mogadouro) suspeita que “desconhecidos” lhe tenham espa-lhado um produto químico em dez propriedades, tendo já feito queixa na GNR.

A acção terá levado à destruição de alimentos para animais e produ-tos hortícolas e há “fortes possibili-dades” de animais selvagens e do-mésticos terem comido hortícolas contaminados pelo produto tóxico.

Ao que tudo indica, a acção foi levada a cabo no início do mês de Abril e, com o passar do tempo, as culturas ficaram amareladas e co-meçaram a secar.

Os terrenos estão próximos de um curso de água e caminhos de fá-cil acesso, o que leva o proprietário a afirmar que “alguém agiu de má fé”.

“Ao chegar às terras, depará-mo-nos com parcelas a secar e a ficaram amarelas, sendo que, de imediato, demos conta da ocorrên-cia às autoridades policiais”, con-tou o agricultor.

A indignação aumentou à me-dida que foram visitar outras pro-priedades, onde a situação era idêntica ou pior.

“O mau tempo não deixa vin-gar as culturas. Tenho 16 cabeças de gado e, com este atentado, a minha situação piorou. Vou ter de comprar rações para dar de comer aos animais”, explicou António Ca-veiro.

Uma equipa da GNR de Moga-douro já esteve no local, estando o processo em fase de investigação.

Relatório detectou falhas de vigilância no portão da Escola EB 2/3 Luciano Cordeiro

António Caveiro contabiliza prejuízos

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� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADMINISTRAçãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACçãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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“Umbigo do Mundo”B.M.F.

Câmara Municipal de Ma-cedo de Cavaleiros distin-guida com Menção Honrosa do Prémio Geoconservação

A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros foi premiada com uma Menção Honrosa do Prémio Geocon-servação 2010, atribuída pelo Grupo Português ProGEO – Associação Eu-ropeia para a Conservação do Patri-mónio Geológico.

A cerimónia de entrega do ga-lardão decorreu na tarde do dia 22, coincidindo, simbolicamente, com o Dia Internacional da Terra e com o Dia Nacional do Património Geoló-gico.

Este prémio distingue o trabalho que a Câmara Municipal tem desen-volvido na área da conservação e pro-moção do património geológico do Sítio de Morais, um sítio de Rede Na-tura e uma das vertentes do Projecto Geoparque.

A candidatura do município macedense, intitulada “Umbigo do Mundo”, destaca as múltiplas acções que têm sido realizadas no âmbito da

geoconservação do Sítio de Morais, entre elas a preservação do Sítio de Morais e o desenvolvimento das suas gentes, sensibilizando para o empre-endedorismo. Engloba, também, a recuperação da escola primária de Salselas e de um espaço na aldeia de Morais para funcionar como cen-tro de apoio ao visitante; concepção e edição de um guia acerca do Sítio de Morais, com destaque para a sua

geologia, flora e valores culturais das suas gentes; e um estudo integrado do Sítio de Morais para que se possa conceber um instrumento de gestão para os habitats prioritários ao nível da flora e da fauna.

A candidatura foi elaborada pelo Geólogo e Investigador do Laborató-rio Nacional de Energia e Geologia e da Faculdade de Engenharia da Uni-versidade do Porto, Eurico Pereira,

que colabora com a autarquia e a quem se deve muito do conhecimen-to do Sítio de Morais, e pela Técnica da Câmara Municipal, Sílvia Marcos.

Património geológico engloba um conjunto de locais, como rochas, minerais ou paisagens

O Prémio Geoconservação foi implementado pela ProGEO, com os objectivos de distinguir os melhores exemplos de conservação do patri-mónio geológico promovidos por au-tarquias, estimular uma reflexão crí-tica sobre a necessidade de conservar o património geológico e incentivar as autarquias a adoptar estratégias e procedimentos, e divulgar e sensibi-lizar o público em geral para o reco-nhecimento do valor do património geológico como parte integrante do património natural.

O património geológico engloba um conjunto de locais, como rochas, minerais ou paisagens, que são teste-munhos importantes na reconstitui-ção de fenómenos que contribuem para se perceber as modificações que o planeta foi sofrendo ao longo dos tempos.

Limpar Mogadouro FRANCISCO PINTO

Iniciativa pretende extin-guir “pontos negros” no concelho a 4 de Junho

Depois da acção Limpar Portugal,

o concelho de Mogadouro prepara-se para receber uma iniciativa seme-lhante, que visa eliminar alguns pon-tos onde há concentração de lixos, deixados a descoberto pelo projecto Limpar Portugal.

A acção é da responsabilidade da Câmara Municipal de Mogadouro (CMM) e conta com colaboração das juntas de freguesias do concelho, bem como de uma empresa de recolha de resíduos sólidos urbanos a operar em Mogadouro.

“Tivemos a noção, depois do

projecto Limpar Portugal, que de-veríamos fazer uma intervenção de limpeza com maior profundidade no concelho, já que não há o cuidado por parte dos cidadãos em acautelar os lixos sólidos, que são, muitas vezes, descarregados em qualquer local. Uma situação que não abona nada a imagem da região”, explicou o verea-dor da CMM, António Pimentel.

Assim sendo, todos os habitan-tes do concelho serão mobilizados de forma voluntária para esta acção que envolverá meios humanos e ma-teriais das juntas e autarquia com o objectivo de Limpar Mogadouro.

“Gostaríamos de ver os munícipes associados a este projecto, através da sensibilização das Juntas de Fregue-sia”, apela o autarca.

A acção de limpeza está agendada para o próximo dia 4 de Junho.

Beraldino Pinto representou o município na hora de receber o prémio

Tudo começou com esta equipa, durante o projecto Limpar Portugal

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NORDESTE REGIONAL

A pé pelo Portugal profundo B.M.F.

Abandono, pobreza e deser-tificação, assumem-se como realidades no diário de viagem de um jornalista que caminha há mais de 2 anos sobre um país de extremos

Em Fevereiro de 2008, Nuno Fer-reira inicia, em Sagres, uma nacional epopeia dos tempos modernos, ao decidir percorrer, a pé, um país, para uma maioria, remotamente desco-nhecido. “Há muito tempo que tinha vontade de fazer algo parecido, mas como trabalhava num jornal diário era-me impossível. Ao fim de 17 anos, larguei o “Público” e pude, então, re-alizar este projecto”, conta o jornalis-ta.

Recentemente em Bragança, tra-ça um diagnóstico correcto da região, sobretudo, do Parque Natural de Montesinho. “Era esse o meu objecto de observação e senti-me triste por constatar uma desertificação, pobre-za e abandono rural crescentes. Casas vandalizadas, num lugar como Lama Grande; e, que a população das al-deias, vive em clima de tensão devido às limitações impostas pelo Instituto da Conservação da Natureza (ICN). Mas adorei a paisagem, os lameiros, os carvalhos e os rios que atravessam o Parque”, relata este aventureiro, que só tem pena “de ter encontrado tão pouca gente”.

Entrado no distrito, em fins de Janeiro, Nuno Ferreira já esperava alguns condicionamentos derivados de um rigoroso Inverno tipicamente transmontano, sobretudo, no escasso contacto com as pessoas.

No entanto, surpreendeu-se com o Tua, o Sabor, perto de Lagoa (Macedo de Cavaleiros), e com o Maçãs, junto a Vimioso. Mas, também, se entris-teceu com o facto da paisagem nor-destina não ser tão valorizada quanto deveria. “Gostei bastante do Planal-to Mirandês e do esforço associativo que existe para manter viva a língua, a música tradicional e os costumes”, revela o criador do blog http://www.portugalape.blogspot.com.

Atravessar “o Portugal real ou profundo”, contactar as populações, entrevistar, fotografar, vivenciar a “nossa” realidade “com tempo e ao pormenor” são os seus objectivos. Para além de pretender publicar um livro com as suas crónicas de viagem, depois de concluída a sua jornada.

“Após o 25 de Abril, fomos var-ridos por uma onda de novo-ri-quismo e de europeísmo militan-te que deixou o campo entregue à sua sorte”

Com algumas interrupções na sua expedição, “voluntárias e involun-tárias”, houve locais que marcaram este caminhante de forma indelével. “Portugal é um país pequeno, mas extremamente diversificado, com di-ferenças substanciais nas paisagens e nas pessoas, às vezes, apenas numa distância de 30 a 40 quilómetros. De todos os locais, sublinho o privilégio de ter conhecido aqueles que me sur-preenderam, como Aljezur, Silves, Torre de Moncorvo, de Alandroal a Manteigas ou de Videmonte a Tarou-ca”, destaca Nuno Ferreira. A divisão do átomo para um cientista, as Ilhas Galápagos para um explorador, o pa-raíso para este repórter, dá-se, quan-do “à beleza natural, se alia a hospi-

Biografia de um explorador

Nuno Ferreira nasceu em Avei-ro, no ano de 1962, licenciando-se em Comunicação Social na cidade de Lisboa. Começou por colaborar no Expresso, de 86 a 89, ano em que integrou o jornal Público, onde se manteve até 2006. Regressou ao Expresso, publicando crónicas do “Portugal A Pé” na Revista “Única” em 2008. Ao terminar a sua cola-boração com o semanário, conti-nuou viagem, com a criação de um blog. Actualmente, não conta com qualquer tipo de apoio ou patrocí-nio. Entre várias consagrações do seu trabalho, destaca-se, em 1996, o Prémio de Jornalismo de Viagem do Clube de Jornalistas do Porto com o trabalho “Route 66 a Estra-da da América”, que lhe valeu tam-bém uma menção honrosa da Fun-dação Luso-Americana. Um ano após, recebeu o Prémio de Jorna-lismo de Viagem do Clube Portu-guês de Imprensa, com o trabalho “A Índia de Comboio”. Em 2007, publicou, com Pedro Faria, o livro “Ao Volante do Poder”.

talidade e o carácter das pessoas”.No interior de uma ruralidade profunda, observando com o seu poder crítico e de síntese, próprio de um jornalista, o viajante emite a sua bem formada opinião por milhares de quilómetros de experiência, in loco. Segundo o en-trevistado, o estado de abandono de algumas localidades e o isolamento de outras, nomeadamente, de aldeias e lugares, é tão grave e extenso, que se pode “estabelecer uma linha no mapa do Algarve a Trás-os-Montes e calcorreá-la a pé sem encontrar, pra-ticamente, uma alma viva”.

Esse é o real estado da Nação. “O pior é que não existem nem estraté-gias, nem ideias para o País que não contemplem mais betão. Seja para um novo aeroporto ou para mais auto-estradas, servirão, apenas, para esvaziar ainda mais o interior”.

Nesse sentido, Nuno Ferreira de-fende um lucro proveniente da natu-reza, das culturas regionais e do pa-trimónio histórico. “A Mãe-Natureza sustenta a permanência do homem neste planeta. Num futuro próximo, a nossa saúde dependerá também da conservação de um dos bens mais preciosos à face da terra, o patrimó-nio histórico e natural dos nossos an-tepassados geológicos”, salvaguarda.

“Desde a Costa Vicentina até ao Parque Natural de Montesinho, en-

contrei paisagens belíssimas por todo o Portugal, pois tive o privilégio de atravessar o Alentejo na Primavera, com papoilas a despontar em campos saturados de vermelho, de ver o Ou-tono a tingir as folhas dos carvalhos em Manteigas, ou de chegar ao topo da Serra de Montemuro e ver o Douro de um lado, o mar do outro e a Serra da Estrela do lado oposto”, ilustra o repórter, quem tem vindo a efectuar o registo fotográfico de toda a expe-dição.

Nuno Ferreira, ainda tem um lon-go percurso pela frente. Chaves, Bar-roso, Terras de Basto, Parque Natural do Alvão, Marão, Grande Porto e Mi-nho, é a rota que lhe permitirá selar com um êxito retumbante este seu empreendimento. O destino final será Lamas de Mouro, na Serra da Peneda, e a meta temporal, o Verão que aí se avizinha.

Nuno Ferreira soma milhares de quilómetros de experiência in loco

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� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

CESPU assina protocolocom a Caixa Agrícola

NORDESTE REGIONAL

CHNE implementa nova técnica cirúrgicaT.B.

Cirurgia às hemorróidas vai passar a ser feita em regime de ambulatório

O Centro Hospitalar do Nordes-te (CHNE) está a implementar uma nova técnica cirúrgica às hemorrói-das em regime de ambulatório, que permite uma recuperação mais rápi-da dos doentes, que têm alta no pró-prio dia da cirurgia.

A primeira demonstração da téc-nica de “Longo” foi feita, na passada

quarta-feira, na Unidade Hospitalar de Bragança, pelo responsável da Unidade de Coloproctologia do Hos-pital de S. João (Porto), Pedro Cor-reia da Silva.

Os cirurgiões do CHNE assisti-ram às intervenções por videocon-ferência. “Embora seja uma técnica dirigida para a coloproctologia, tam-bém é aplicada por qualquer cirur-gião geral”, enfatiza o director do serviço de cirurgia do CHNE, Antó-nio Ferrão.

O responsável realça que a im-plementação desta técnica traz van-tagens para o doente, nomeadamen-te no que toca à ausência de queixas no pós-operatório. “O doente não tem dores, não precisa de qualquer tipo de tratamentos, pode ter alta no próprio dia, enquanto antes tinha que ficar internado entre 24 a 72 ho-ras”, acrescenta António Ferrão.

O especialista salienta, ainda, o facto desta técnica diminuir o tem-po da operação. “Demora cerca de 20 minutos a ser executada, antes demorava sensivelmente o dobro do tempo, era mais hemorrágico e o doente tinha mais dores”, explica o cirurgião.

António Ferrão afirma, ainda, que este tipo de cirurgia vai ser mui-to utilizada, principalmente na uni-dade de ambulatório do Hospital de Mirandela, dado que as hemorróidas são uma patologia muito frequente.

Radiologia em todos os centros de saúdeFRANCISCO PINTO

Utentes esperam, em média, uma hora pelo exame, em casos graves, ou três dias por exames de rotina

Há pouco mais de dois anos, os utentes dos Centros de Saúde dos concelhos mais periféricos do distri-to de Bragança tinham de percorrer centenas de quilómetros para faze-rem um simples exame radiológico. A situação foi-se alterando e, actual-mente, todos os centros de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Alto Trás-os-Montes I – Nordeste (ACES Nordeste) dispõem de serviço de RX, com técnicos especializados.

Este meio de diagnóstico esten-de-se a uma população de mais de 150 mil utentes. São 11 os centros de saúde integrados no ACES Nordeste, que dispõem de Serviços de Radiolo-gia, que empregam 13 técnicos.

“O conforto, a comodidade e a melhoria das acessibilidades dos utentes para a realização de exames radiológicos são premissas essenciais

para uma correcta prestação de cui-dados”, defende o técnico de radiolo-gia do ACES Nordeste, Carlos Nujo.

Os técnicos da especialidade ga-rantem, ainda, que os cuidados de saúde primários apostam na preven-ção, diagnóstico e tratamento da do-ença, pelo que a Radiologia está em franca expansão enquanto ciência de diagnóstico.

Por seu lado, a coordenadora da Unidade de Cuidados Assistenciais Partilhados dos ACES Nordeste, Ma-ria Zita Lopes, afirma que os utentes já podem fazer praticamente todos exames radiológicos no centro de saúde da sua área de residência.

“Actualmente, a lista de espera não ultrapassa os cinco dias. Com o recurso à teleradilogia é possível ter o resultado do exame em, apenas, uma hora, nos casos mais graves, ou três dias no caso de um exame de rotina. O relatório é efectuado por um médi-co da especialidade, que trabalha em estreita colaboração com os serviços de saúde”, garante a responsável.

Para além destes serviços, as Ur-gência Básicas de Mirandela, Moga-douro e Vila Nova de Foz Côa têm ao dispor dos utentes serviços de radio-logia 24 horas por dia.

Criação de linha de crédito para estudantes é o objecti-vo desta parceria

A CESPU - Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário – assinou um protocolo com uma en-tidade bancária para criar uma linha de crédito especial para os alunos que queiram ingressar nos cursos leccio-nados na Escola de Bragança.

Por via do acordo celebrado com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança, os estudan-tes podem pagar uma licenciatura de três anos no prazo de seis anos, tornando-se assim mais suaves os custos inerentes ao pagamento das propinas.

A CESPU tem sido contactada por imensos interessados em ingres-sar no Ensino Superior e percebeu que as dificuldades económicas são uma limitação e até um impedimento para muitas pessoas com vontade de apostarem na sua formação académi-ca. “As carências económicas não são uma razão para não estudar na CES-PU”, refere o presidente do Conselho

Directivo, da Escola de Bragança, Cordeiro Tavares.

Para além do referido protocolo, o próprio Estado Português conven-cionou com entidades bancárias um sistema de empréstimos com taxa de juro mínima, sem avales ou garantia patrimonial e com um reembolso de 6 a 10 anos (www.mctes.pt).

Existem outros mecanismos de auxílio reservados a estudantes com menores recursos económicos como as Bolsas da Direcção Geral do En-sino Superior (DGES), disponibiliza-das pelo Ministério da Ciência, Tec-nologia e Ensino Superior.

Através do website www.dges.mctes.pt pode ser consultada toda a legislação e podem efectuar-se simu-lações.

Na área das pós-graduações a CESPU tem protocolos com diver-sas entidades, nomeadamente, ARS-Norte, Centro Hospitalar do Nor-deste, Santa Casa da Misericórdia de Bragança, entre muitas outras, que à partida, concedem um desconto de 10% no valor dos cursos aos colabo-radores daquelas entidades.

Dificuldades financeiras não são uma razão para não estudar na CESPU

Cirurgia inovadora disponível em Bragança

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

CHNE regista prejuízos de 12,5 milhõesTERESA BATISTA

Unidades hospitalares do Nordeste Transmontano au-mentaram os prejuízos em 30 por cento

O Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) prevê um prejuízo na ordem dos 12,5 milhões de euros. Apesar das contas do ano passado ainda não estarem encerradas, os valores pre-liminares indiciam um aumento na ordem dos 30 por cento face aos pre-juízos registados em 2008.

Perante estes números, o vogal do conselho de administração do CHNE, António Marçôa, revela que houve um aumento dos custos na or-dem dos 4,5 por cento, que se deve, sobretudo, a gastos com o pessoal e com material clínico.

“O que aconteceu é que tivemos um aumento de custos superior à média que tivemos nos três anos an-teriores”, assume António Marçôa.

As razões para estes aumentos, segundo o vogal do CHNE, são a re-dução das listas de espera para as intervenções às cataratas, bem como a actualização dos salários aos fun-

cionários da função pública. “ Em custos com o pessoal tivemos um aumento de 2, 2 por cento, já com o material clínico tivemos 7 por cento de aumento, que está ligado à cirur-gia da catarata. Passamos de cerca de 700 intervenções para mais de duas mil”, realça o responsável. As carac-terísticas da região também são pe-nalizadoras para as contas do CHNE. “Temos que percorrer grandes dis-tâncias para transportar os doentes.

Só em transportes gastamos mais de 1,5 milhões por ano. Além disso, temos uma população envelhecida e o rendimento per capita da região representa, apenas, 60 por cento da média nacional, o que leva as pessoas a recorrer mais aos serviços de saúde públicos”, alega António Marçôa.

Questionado sobre a disparidade de resultados entre o CHNE e o Cen-tro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), que prevê

lucros na ordem dos 2,2 milhões de euros, o responsável justifica que são hospitais com categorias distintas, pelo que também têm uma dotação orçamental diferente. “Se nós rece-bêssemos pelas mesmas coisas que fazemos, sem alterações, recebíamos mais 11 milhões de euros por ano, ao passo que se o CHTMAD recebesse pelos mesmos valores que nós tinha menos 25 milhões de euros por ano”, compara o responsável.

CHNE candidata-se a um ajusta-mento orçamental para conse-guir equilibrar as contas

António Marçôa salienta, ain-da, que, ao nível da gestão, o CHNE se empenha para que a qualidade e a quantidade dos serviços de saúde não diminuam. “Queremos prestar bons cuidados de saúde a custos re-lativamente controlados”, enfatiza o responsável.

Por isso, o vogal do CHNE garan-te que nem vai haver redução de pes-soal nem de serviços.

António Marcôa revela, contu-do, que o CHNE se candidatou a um ajustamento orçamental, para ajudar a equilibrar as contas.

Aumento do número de cirurgias fez disparar os custos no CHNE

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�0 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Academia de Bragança: a 8ª MaravilhaB.M.F.

Um cartaz mais eclético, o bilhete geral a 40 euros, uma festa da espuma e um desfile diferente do habitual

Já foi apresentado o cartaz oficial da Semana Académica de Bragança, que terá lugar de 4 a 10 de Maio, no Pavilhão do NERBA.

No primeiro dia, destaque para a tradicional Serenata, bem como as Tunas Académicas, que serão 4, duas de Bragança e duas de Mirandela. O dia 5, será dedicado à música electró-nica comercial, com o dj Diego Miran-da. Antes da sua performance a solo, actuarão os Doismileoito, uma banda de rock, fundada em 2005, e que, em 2009, lançou o primeiro álbum.

Dia 6, Blasted Mechanism, um dos grupos cabeças de cartaz da Semana Académica. O dia 7, sexta-feira, será dedicado ao hip-hop, com Makongo, Dj Stape & Mc Kali (ex-Flow 212). No dia 8, sábado, será a Benção das Pastas, com missa celebrada na cate-dral, às 10 horas. Durante a tarde, em cada escola, a tradicional Queima e, à noite, o regresso dos Xutos e Pon-tapés a Bragança. “A melhor banda portuguesa, a única que dispensa apresentações”, afirma o presidente da Associação Académica do Institu-

to Politécnico de Bragança (AAIPB), Bruno Miranda.

No domingo à tarde, dia 9 de Maio, como é habitual, haverá, então, a Garraiada, no anfiteatro dos Servi-ços de Acção Social. À noite, será a vez dos Olive Tree Dance, “um grupo alternativo baseado numa música de dança bio-natural com sons afro-bra-sileiros influenciados por jazz”, refere o dirigente.

Para terminar, no dia 10, segun-da-feira, decorre o desfile, subordi-nado ao tema “Bragança – a 8ª Ma-ravilha do Mundo”. Segundo Bruno Miranda, este ano, o desfile terá

carros alegóricos mais elaborados, haverá um trio eléctrico, uma festa da Espuma na Avenida Sá Carneiro, frente ao Moda, e contará com a par-ticipação de um carro da AAIPB. À noite, Quim Barreiros subirá ao pal-co. Quanto à programação da Sema-na Académica, o responsável declara: “o cartaz foi concebido numa tentati-va de colmatar os vários estilos musi-cais, para, assim, tentarmos agradar a todos”. No dia 3, decorrerá o Baile de Finalistas, no Mercado Club.

Relativamente a preços de entra-da, a pulseira ou bilhete geral, que dá acesso a todas as noites da Semana

Académica, custará 40 euros. Já o bi-lhete mais barato será o de 5 euros, no dia 4 de Maio, para as Tunas, e o mais caro, será o de 13 euros, na noite de Xutos e Pontapés.

Nos outros dias, o preço dos bilhe-tes rondará os 10, 11 ou 12 euros. Isto para estudante, para não estudante, ao preço acrescenta-se-lhe mais 2 euros, salvo duas excepções, em que sofrerá um aumento de 3 euros, ter-ça-feira e domingo, que será 5 euros para estudantes, o público-alvo, e 8 euros para não estudante. Os bilhetes poderão ser adquiridos à entrada do pavilhão e, também, na Avenida Sá Carneiro, frente ao Viaduto, a partir das 18 horas.

Makongo, Blasted Mechanism e Xutos e Pontapés são os princi-pais nomes do cartaz de 2010

Os transportes estarão, à seme-lhança dos anos anteriores, assegu-rados. Assim, haverá dois autocarros entre as 23 horas e as 6 da manhã.

A AAIPB recomenda, a todos, que deixem as viaturas em casa, utilizem os autocarros, mas de uma forma cívica, já que, o ano passado, foram vandalizados e os danos tiveram de ser suportados pela associação. Além disso, sugere que cheguem ao pavi-lhão do NERBA a tempo e horas, a fim de evitar as filas registadas em edições anteriores.

Professor para sempreBRUNO MATEUS FILENA

Homenageada personalida-de transversal ao universo transmontano após 33 anos de carreira multifacetada

Nascido em 1951, Octávio Augus-to Fernandes, mais conhecido por Professor Octávio, foi laureado pela sua extensa carreira e pelo contribu-to prestado ao longo do seu percur-so profissional. Começou a leccionar e, assim, terminou. Mas não passou muito tempo em funções docentes efectivas. Isto porque, durante 6 anos, esteve na antiga Direcção Escolar, em regime de destacamento, depois foi nomeado para a Delegação Escolar, onde passou cerca de 18 anos. Para o jantar que celebrou a sua aposenta-ção, no Chefe Ruca, inscreveram-se cerca de 80 pessoas, mas, acabaram por comparecer perto de cem.

Catarina Pereira, assistente ope-racional da EB1 de Espinhosela, úl-

tima escola onde o professor Octávio leccionou, lançou o repto para esta iniciativa. “A ideia veio de muito ca-rinho, de uma amizade genuína e do facto de ser um professor exemplar, a vários níveis, que me ajudou muito e que conheço desde a infância”, decla-ra a mentora deste jantar, que contou com o apoio incondicional de Luís Freitas e Alice Lopes do Agrupamen-to Paulo Quintela.

Um jantar rodeado de amigos e colegas, com direito a bolo e a uma noite de fados

Também Helena Ferreira, espo-sa do professor Octávio, foi cúmplice e entrou no conluio para organizar o jantar, providenciando dados, por-menores e fotografias ao professor Cavaleiro, autor da biografia em Po-werPoint do homenageado, mostra-da no início do encontro.

“Não estava à espera desta mani-festação de apreço, de respeito e gra-tidão. Sinceramente, é demais para

mim! Eu não merecia tanto!”, revela um “modesto” brigantino, aposenta-do a 26 de Fevereiro.

“Este é, apenas, o culminar da mi-nha carreira de docente, porque pro-fessores continuamos a ser pela vida fora, até porque presido à direcção da Secção de Bragança da Associação Nacional de Professores”, assegura o dirigente.Com o Curso de Estudos Superiores Especializados em Edu-cação Ambiental, concluído no Ins-tituto Politécnico de Bragança, Octá-vio Fernandes é um amante da vida no campo. E, com algumas terras em Conlelas, freguesia de Castrelos, não pretende ficar prado.

Apesar de terminada a sua car-reira profissional, Octávio Fernandes continua, como habitual, ligado à mú-sica, integrando, há mais de 20 anos, o Via Latina. Foi este grupo de Fados de Coimbra que, no final do jantar, fez uma “pequena e informal brinca-deira de amigos”, brindando os pre-sentes com um timbre saudosista da música fadista. Com mais actuações em Espanha do que em Portugal, o seu próximo concerto está agendado para 4 de Maio, o dia de abertura da Semana Académica de Bragança.Fadista de alma com coração no ensino

Cartaz da Semana Académica promete variedade

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE REGIONAL

Mais organização, menos espaçosBRUNO MATEUS FILENA

A Feira das Cantarinhas incluirá cerca de 450 ex-positores, enquanto que, paralelamente, a Feira do Artesanato mais de 75

A Feira das Cantarinhas, de 1 a 3 de Maio, será realizada na zona envolvente ao Mercado Municipal, enquanto que, simultaneamente, a XXIV Feira de Artesanato de Bra-gança, entre 28 de Abril e 2 de Maio, terá lugar na Praça da Sé, na Rua Alexandre Herculano e, pela primei-ra vez, na Rua da República.

Ambas as feiras, terão um orça-mento de 40 mil euros, à semelhan-ça de anos anteriores. No entanto, a Feira das Cantarinhas contará com cerca de 450 expositores e a Feira do Artesanato com 75. Menos do que o ano passado.

A organização defende que é impossível aumentar os espaços de venda nas ruas e avenidas da cida-de por questões de segurança e de preservação das vias. Assim, menos feirantes e uma maior concentração dos mesmos, serão as principais al-terações à Feira das Cantarinhas. A prioridade será concedida aos expo-sitores das feiras mensais, seguem-se os feirantes por grau de antigui-dade de participação na Feira das Cantarinhas e, só depois, todos os outros.

Na conferência de imprensa para apresentação dos eventos, a Associa-ção Comercial, Industrial e de Servi-ços de Bragança (ACISB), e a Câma-ra Municipal de Bragança, parceiros organizativos, entraram em litígio relativamente a algumas questões. Mas, depressa, afirmaram que não passavam de “mal-entendidos”.

A ACISB, principal promotora do evento, na voz do seu presidente, José Carvalho, afirma que, há menos

expositores na Feira das Cantari-nhas, sobretudo de vestuário e cal-çado. “A Câmara Municipal melho-rou o espaço da feira, mas houve um encurtamento do mesmo, o que não nos vai permitir aceitar todas as ins-crições”, declara o defensor de uma ideia de continuidade da própria fei-ra entre os seus diferentes espaços.

Menos expositores do que em edições anteriores, mas, em continuidade, melhor organiza-dos

O vice-presidente da CMB, Rui Caseiro, mostrou-se surpreendido quando confrontado com a redução de meia centena de expositores. “Co-locámos as diversões no parque de estacionamento da câmara, porque se entendeu que havia espaço sufi-ciente. Daí ficar um pouco surpre-endido por a ACISB dizer que não há espaço suficiente. Podiam pôr-se as diversões no Eixo Atlântico, por exemplo”, disse Rui Caseiro. “Agora, não podemos colocar tudo no centro da cidade. Há limites”, sublinhou.

Segundo a secretária-geral da ACISB, Anabela Anjos, os feirantes mostraram-se intransigentes, quan-to à colocação das suas diversões no Parque do Eixo Atlântico, advogan-do que, se fosse esse o caso, não vi-riam.

Apesar desta questão, a respon-sável realça outra como sendo a mais importante. “Os comerciantes, que habitualmente participam na feira mensal, não têm tendas com dimensões diferentes das usadas na Feira das Cantarinhas”, anuncia. A solução poderá estar no alargamen-to da zona de feirantes na avenida Bragança Paulista, junto à Escola Paulo Quintela.

De salientar que, ao contrário de outras edições, será permitido o acesso de carro à Praça da Sé. No programa, destaque para a XI Milha das Cantarinhas, Luta de Touros a 2 de Maio, e actuações de grupos mu-sicais regionais como “Terra Firme”, Tuna do Patronato, Grupo Popular dos Santos Mártires, Rancho Folcló-rico do Bairro da Mãe d´Água, Casa do Professor de Bragança e Tuna Fe-minina do IPB, entre várias outras.

Bragança

Assembleia Mu-nicipal decisiva

O executivo camarário vai pro-por, em Assembleia Municipal (AM), a declaração de utilidade pú-blica de expropriação duma parce-la de terreno destinada à constru-ção dos acessos ao Centro Escolar de Santa Maria, em Bragança.

A sessão está marcada para a próxima sexta-feira e pode ser de-cisiva para desbloquear o proble-ma das acessibilidades àquele pólo escolar, tal como o Jornal NOR-DESTE noticiou na edição de 30 de Março.

Recorde-se que a obra está concluída, mas a co-proprietária de um terreno da zona envolvente interpôs uma providência caute-lar no Tribunal de Bragança para impedir o avanço das máquinas naquela parcela, que é posse de 5 pessoas.

Além disso, há outros co-pro-prietários que pretendem ver os seus interesses salvaguardados, caso a edilidade avance para a pos-se administrativa do terreno. É o caso de António Domingues, que habita numa casa construída na parcela que a CMB declarar de uti-lidade pública.

Por outro lado, existem versões diferentes quanto às negociações entre a autarquia e os 5 co-proprie-tários. O presidente da CMB, Jor-ge Nunes, garante que a edilidade chegou a acordo com 4 dos donos da parcela, mas fonte bem colo-cada assegura que é precisamente o contrário. Ou seja, a Câmara só terá obtido o aval de um dos co-proprietários, pelo que a decisão da AM pode não ser pacífica.

J.C.

ACISB promete menos expositores, mas melhor organização

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Adega de Freixo lança novos néctaresFRANCISCO PINTO

50º aniversário marcado pelo investimento em tec-nologia para lançar novos produtos

A Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta (ACFEC) assinala o 50 º aniversário com novos desafios na estrutura vitivinícola. Na última década, o investimento em tecnolo-gia de ponta e recursos humanos es-pecializados permitiram à instituição criar uma dinâmica empresarial, pro-duzindo vinhos de mesa de qualidade reconhecida. O primeiro investimen-to de relevo, que ultrapassou os três milhões de euros, foi efectuado em 2001.

Após este primeiro passo, a adega lançou, pela primeira vez, uma marca de vinho, a “Montes Ermos”, branco e tinto, que se tem tornado competitiva na Região Demarcada do Douro e no mercado vitivinícola nacional.

“Conseguimos atingir os nossos

objectivos, já que vendemos todo o vinho que produzimos no mercado nacional e ainda não sentimos neces-sidade de recorrer ao mercado exter-no ”, afiança o presidente da ACFEC, José Santos.

Os números não enganam. Ac-tualmente, a adega está a produzir cerca de um milhão de litros de vinho de mesa. A esta produção juntam-se cerca de dois milhões de litros de vi-nho generoso, a quantidade autoriza-da pelo Instituto do Vinho do Douro e Porto.

Adega de Freixo de Espada à Cinta vai ser ampliada com a criação de um espaço de en-velhecimento de vinhos e um parque para armazenar equipa-mentos

A adega está, actualmente, a

produzir vinhos brancos e tintos de consumo corrente, bem como outros néctares mais elaborados, que osten-tam a chancela de Reserva e Grande Reserva.

“Este trabalho não tem sido fácil. Há bastante despesa, mas também há retorno e temos estado a cum-prir os nossos compromissos com os produtores e com as empresas que colocaram os equipamentos iniciais, que permitiram que a adega atingis-se este patamar de sucesso ”, enalte-

ce o responsável.Continuando na sen-

da da modernização, a ACFEC está a preparar um investimento que ronda os 1,5 milhões de euros, com-participados por fundos do PRODER.

“Este investimento vai implicar uma ampliação da adega para a zona indus-trial, onde ficará instalado um espaço fresco destina-do ao envelhecimento de vinhos e um parque para armazenar equipamentos”, afirma José Santos.

Dentro das novidades, a adega freixenista vai co-locar no mercado dois no-vos néctares: o vinho mo-nocasta branco “Montes Ermos”, já apelidado de “Códega do Larinho”, que

resulta de uma casta predominante na região duriense de Freixo de Es-pada à Cinta, que ostenta aquela de-signação no meio vitivinícola.

“ É vinho fresco, que se está a vender bem, apesar do preço ser um pouco acima da média. Foram engarrafadas 6.500 garrafas des-te néctar. Outra experiência passa por trabalhar um vinho através de métodos tradicionais, que entrará no mercado no início de Maio, com mais de seis mil garrafas ”, avança o responsável.

A aposta no “Códega do Larinho” é uma experiência, já que os vinhos brancos monocasta na região do Douro são praticamente inexisten-tes.

A marca “Montes Ermos” foi alargada a outros produtos agrícolas, como é o caso do azeite e da azeito-na. Esta evolução só foi possível com a compra dos activos da CoopaFrei-xo, cuja operação ultrapassou o mi-lhão de euros. No entanto, ambas as estruturas mantêm contabilidades separadas. “Com a comercialização deste produtos estamos a conseguir pagar o montante do investimento na compra daquela estrutura”, afian-ça José Santos.

Vinhos Montes Ermos são a imagem de marca da Adega de Freixo

José Santos revela que a Adega de Freixo vai investir 1,5 milhões de euros no âmbito do PRODER

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Tourada enche MoimentaJ.C.

Casa cheia no regresso da Corrida Portuguesa ao car-taz da Feira Franca

A tourada regressou em força à aldeia da Moimenta, concelho de Vi-nhais. Numa praça com lotação esgo-tada, os cavaleiros João Paulo e Filipe Gonçalves lidaram 4 touros de uma ganadaria espanhola, deixando um quinto animal para o matador anda-luz, Emílio Laserna.

A corrida estava marcada para as 15:30 e, ao início da tarde, não se adi-vinhava uma afluência capaz de en-cher os cerca de 2000 lugares da pra-ça amovível que a organização trouxe à Moimenta.

Francisco Faia, responsável da empresa Bravo & Genial, Lda., fazia contas à vida, temendo que a venda de

bilhetes não fosse suficiente para co-brir os custos da tourada, cerca de 30 mil euros. No entanto, à medida que a hora se aproximava, a corrida à bilhe-teira aumentou e os lugares ficaram quase todos preenchidos, até porque o preço do ingresso também incluía uma chega de touros de raça miran-desa.

“Temos custos muito grandes, porque trazer os cavalos, a praça e os touros a Trás-os-Montes acarreta muita mais despesa do que fazer uma tourada na zona de Santarém, por exemplo”, explicou Francisco Faia.

Na hora de avaliar a receita, espe-ra-se que o evento se repita no próxi-mo ano, dado que a adesão de portu-gueses e espanhóis correspondeu às expectativas.

O mesmo se pode dizer das restan-tes actividades organizadas pela Junta de Freguesia da Moimenta, que apos-tou na diversificação do programa da

Feira Franca e teve um tarde de sol a seu favor. Exemplo disso foi o Concur-so de Ovinos de Raça Churra Galega

Bragançana, que a aldeia acolheu, pela primeira vez, em lugar da competição na Raça Bovina Mirandesa.

Argozelo quer rosquilha certificadaTERESA BATISTA

Francisco Lopes anuncia que está a delinear a con-fecção da maior rosquilha do mundo para entrar no Guinness

Confeccionar a maior rosquilha do mundo para entrar no Guinness e certificar este doce são os desafios assumidos pelo presidente da Junta de Freguesia de Argozelo, Francisco Lopes, para a Feira da Rosquilha do próximo ano.

O anúncio foi feito, anteontem, pelo autarca local, durante as come-morações do 25 de Abril, que coinci-diram com a realização de mais uma edição do certame que enaltece este doce típico da época da Páscoa.

“A Feira da Rosquilha está im-plantada na região. Houve pessoas de todo o Nordeste e, até, do Porto à procura das tradicionais rosquilhas

de Argozelo”, realçou Francisco Lo-pes.

Durante o certame, o autarca real-çou que foram vendidos mais de 500 quilos de rosquilhas, dada a elevada procura deste doce típico. “Estive-ram quatro mulheres a fazer duran-te quatro dias”, acrescenta Francisco Lopes.

Maria do Carmo Oliveira, uma das habitantes que participou nesta tarefa, adverte que não foram feitas

assim tão poucas rosquilhas. “Amas-samos 25 dúzias de ovos e duas sacas de farinha, o que deu cinco cestos e uma caixa de doces”, enaltece a argo-zelense.

Para que a rosquilha contribua para o desenvolvimento local, Fran-cisco Lopes afirma que vai ser feito um investimento na construção de um forno comunitário, onde entre a maior rosquilha do mundo.

“Ainda estou a delinear as medi-das da rosquilha, mas será uma coisa em grande. Quanto ao forno vou tentar a aprovação de uma candidatura através da associação Ter-ras do Sabor para criar a infra-estru-tura, que depois funcionará como forno comunitário”, explicou Francisco Lopes.

Receita da rosquilha

Para confeccionar o doce tra-dicional de Argozelo é só bater os ovos, juntas a farinha com a leve-dura, deitar manteiga, aguardente e laranja. A receita é dada por Ma-ria do Carmo Oliveira, de 75 anos, uma das habitantes da vila que participou na maratona de con-fecção deste doce para a Feira da Rosquilha.

Esta argozelense lembra que todos os ingredientes são essen-ciais para que as rosquilhas te-nham o inconfundível sabor. “Não lhe pode faltar nada para ficarem bem”, adverte a pasteleira tradi-cional.

Maria do Carmo afirma que não há segredos para confeccionar este doce, mas lembra que a forma como se bate e molda a massa é es-sencial para o resultado final.Francisco Lopes promete dar novo impulso ao certame

Cavaleiro João Paulo em acção na primeira corrida da tarde

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURAL

Concursos envolvem paróquiasT.B.

Centros Sociais e Paro-quiais de Pinela, Rossas e Salsas incentivaram a população a confeccionar receitas tradicionais einovadoras

Os doces foram os reis à meses na 1ª edição do concurso “Lares do-ces, Doces Lares”, que decorreu na passada sexta-feira, no Centro So-cial e Paroquial de Santo Estêvão, em Pinela.

A iniciativa visa incentivar as pessoas a confeccionar doçaria, pre-servando as receitas tradicionais ou apostando na inovação, com a cria-ção de novas receitas. A população local é motivada a participar na vida quotidiana dos centros sociais e pa-roquiais.

“O objectivo é chamar as pessoas ao Centro e mostrar-lhes que estas instituições são delas e para elas”, realça o responsável pelos três cen-tros sociais, Estevinho Pires.

No concurso participaram 16 pessoas do centro de Pinela, Rossas e Salsas e da comunidade em geral, que procuraram deliciar o júri com os seus doces preferidos.

Apesar dos doces não fazerem parte de uma alimentação saudável, a dietista Carla Santos, explica que os doces também não são totalmente proibidos. “As pessoas têm por hábi-

to comê-los, por isso é preciso fazê-lo com moderação e não exagerar”, alerta a responsável.

Centros Sociais fomentam os hábitos de leitura dos trabalhadores através do concurso do livro

Reforçando o espírito de coope-ração entre as instituições e as po-pulações locais também vai decor-rer, pelo terceiro ano consecutivo, o concurso do livro e da leitura, na localidade de Salsas.

O fomento de hábitos de leitu-ra dos trabalhadores das três insti-tuições e de toda a comunidade é o principal objectivo desta iniciativa,

que vai reunir pessoas com diferen-tes níveis de qualificação, que vão realizar provas distintas.

Este concurso está, igualmente, aberto a todas as Instituições Par-ticulares de Solidariedade Social (IPSS) do distrito de Bragança. Tra-ta-se de um incentivo à leitura des-tinado a todos aqueles que gostam de ler, independentemente do grau de ensino. Por isso, vão realizar-se duas provas, uma oral e outra escri-ta, com um grau de dificuldade dife-renciado.

A prova escrita está marcada para dia 5 do próximo mês, seguin-do a eliminatória final no dia 26 de Maio. O livro escolhido para o con-curso é o romance “Diário da Nossa Paixão”, de Nicolas Sparks.

VOZES

Cidália EiraCentro Social de Salsas

“Concorri com um semi-frio de queijo com morangos e consegui o primeiro lugar. Gosto de fazer so-bremesas e também de cozinhar.

Acho muito bem que façam este concuro e para o ano voltarei a concorrer”.

“Só faço doces quando há fes-tas. Concorri com mousse de ana-nás, que é o meu doce preferido. Se voltarem a fazer o concurso vou continuar a participar”.

Deolinda PereiraHabitante de Pinela

Antes gostava muito de fazer bolos, agora como sou diabética já não faço tanto. Fiz um bolo de laranja, que é simples, mas é uma delícia. Fiquei em segundo lugar”.

Ondina BentoCentro Social de Pinela

Centros de Dia enfrentam dificuldadesT.B.

Estevinho Pires apela à Segurança Social para dar mais apoios a esta resposta social

Os Centros de Dia atravessam graves dificuldades financeiras de-vido à falta de apoios da Segurança Social. O alerta é dado pelo pároco responsável pelos centros de dia de Rossas, Pinela e Salsas, Estevinho Pires, que lamenta que esta resposta social, crucial para muitas aldeias, só consiga resistir graças à generosida-de das pessoas.

“Nós recebemos uma contrapar-tida de, apenas, 99 euros por utente, o que é muito pouco, tendo em conta que a mensalidade que eles pagam

também é muito baixa, ronda os 80 euros. Temos que sustentar 3 postos de trabalho a tempo inteiro e depois temos uma dietista e a directora téc-nica a meio tempo”, sustenta o res-ponsável.

Para enaltecer a importância des-ta valência para a comunidade de Pi-nela, o centro acolheu o 1º Concurso de doces. “É uma valência com mui-tas dificuldades, por isso é que qui-semos realizar aqui este evento, para chamarmos à atenção que esta valên-cia é única”, realça o pároco.

Este espaço funciona com 19 utentes, que procuram a instituição para fazer as refeições e para convi-ver. “Há muitos idosos que não têm condições nas suas casas para fazer as refeições, por isso deslocam-se ao centro, que é um pólo agregador destas pessoas”, enaltece Estevinho Pires.

Prestar serviços de qualidade é a missão da instituição, que mesmo com poucos recursos, procura dar qualidade de vida aos utentes que ser-ve. “Houve já quem profetizasse o en-cerramento desta instituição, porque de facto gere muito poucos recursos, mas graças à colaboração das pessoas

tem sido possível dar continuidade a este projecto”, realça o responsável.

Esta realidade leva Estevinho Pi-res a pedir às entidades competentes, a nível nacional, que apoiem mais esta valência, porque há aldeias, como é o caso de Pinela, que necessitam desta resposta social com qualidade.

Pequenos lares do meio rural são os mais afectados

Doçaria põe à prova dotes culinários de diversas comunidades

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João Paulo Castanho

Luís Ferreira

P.S (Política a Sério)

El Secreto de Sus Ojos. Ainda a propósito das mui badaladas elei-ções para CPN (Comissão Política Nacional) do PSD.

Primeira ilação que se tira: fo-ram dados passos correctos, e ti-rou-se um coelho que, com uma cajadada, matará, muitos vícios.

Contrariando práticas corren-tes, e fazendo da surpresa uma es-tratégia com força, Passos Coelho idealizou a “grande coligação” in-terna ao incluir Paulo Rangel nos órgãos nacionais.

Com este gesto, apazigua o PSD, une-o a pensar nas legislati-vas (decerto mais tarde do que se deseja e mais cedo do que muitos julgam); exorciza fantasmas que se poderiam erguer de falsas trevas, e induz aos indígenas militantes a fé

que, aparentemente tem rareado.Mais. Noutro âmbito, Passos Coelho

provou que o rumo das lideranças não é condicionada pela relevância de algumas secções, por mais titâ-nicas que sejam…

Ao 2º dia, o rosto de Vila Nova de Gaia clamou, do cume do púl-pito, para que o mestre dos novos tempos substituísse o Conselheiro Capucho.

Passos, o novo Mestre, não claudicou e manteve o sentido das encíclicas “o Presidente sou eu…”. Que assim seja!

O Segredo. Teve a eleição de Passos, reflexos no Distrito, saben-do que os militantes, seguindo a tendência das restantes distritais, consolidaram os passos para a vi-tória de Coelho? Não creio, consi-derando que, ao que se sabe, não houve, da parte da actual CPD (Co-missão Política Distrital), nenhu-ma obsessão por outras candida-

turas.Posto isto, que inferências se

extraem, sabendo que em Janeiro houve eleições para a CPD-PSD, e os derrotados de então foram, formalmente, apoiantes da facção Coelho?

Fazendo a comparação dos dois resultados, julgo que os militantes tomaram para si um “Tratado de Tordesilhas” dos tempos moder-nos, explicitando qual o timoneiro regional e nacional que pretendiam para dar novos mundos ao mundo, nesta nova era de dirigentes.

Fazer extrapolações, é tirar fal-sos coelhos da cartola, mais não seja porque o mesmo tufão que em Janeiro, respondeu com um re-tumbante “Sim” a Silvano, disse, em Março, “Não” a Rangel.

Essa é que é essa!Paris é Uma Festa. Provincia-

namente, a Senhora Medeiros, De-putada socialista eleita pelo Povo do círculo de Lisboa e radicada em

Paris, está a ser vorazmente dego-lada por algum sistema, pelos cus-tos que as passagens de avião acar-reta para as finanças públicas.

Não compreendo o espanto, e coloco-me, humildemente, ao lado de tão insigne figura.

Já Eça de Queiroz, em pleno séc. XIX, nos alertava para o pen-samento iluminado que se extraia de Paris, tomando a prosaica cida-de como epicentro do saber e ur-banidade.

Assim, ter uma senhora que, todas as semanas, por defesa da Pátria, tem que se deslocar à cida-de luz, é sinal de polidez e deve ser objecto de orgulho para cada por-tuguês. Quando se trata de escolher os melhores, Sócrates não dorme, e a Senhora Medeiros também não, até porque, neste caso, a viagem é curta. Se fosse de autocarro…

Cogitações

Lembro-me de a minha avó ma-terna dizer que quando aconteces-sem muitas catástrofes seguidas na Terra, o Mundo estaria para acabar. A minha mãe repete ainda hoje, fe-lizmente, as mesmas ideias que a mãe dela lhe transmitiu e eu rete-nho-as na minha memória para as poder passar aos que me quiserem ouvir. É a memória do povo a tra-balhar.

As ideias sobre o fim do mundo, essas podemos tê-las como verda-deiras ou não e agir de acordo com os critérios que as enformarem. Nada nos impede de interpretarmos os testamentos e testemunhos da forma que quisermos e de acredi-tarmos ou não na interpretação que deles fizermos.

O que é facto é que o nosso Mundo vive momentos críticos. Demasiado críticos para não nos preocuparmos. Treme e estremece frequentemente, como se fosse o estertor da morte. O século XXI trouxe com ele muitas incertezas e muitas calamidades. A Terra parece ter ganho uma vida diferente, qual animal adormecido que acorda sobressaltado e que se defende atacando tudo e todos por não saber exactamente quem é o seu

inimigo.Desde o tsunami asiático que

arrastou para a morte mais de du-zentas mil pessoas, até ao vulcão da Islândia que resolveu acordar ao fim de um século, passando pelos sis-mos do Haiti e do Chile e das catás-trofes da Madeira e do Brasil, tudo nos parece irreal e ao mesmo tempo fantasmagórico. Se as supostas pro-fecias da minha avó estiverem cer-tas, o fim do Mundo não pode estar mais perto.

Mas os homens também ajudam a este desconcerto global e por certo dão alguns passos para o fim deste palco redondo onde habitamos. Pelo menos, para o fim de algum crédito que o criador terá dado ao animal que somos, por não sabermos salvar a própria casa e até para a conspur-car. As atitudes irresponsáveis que por todo o lado vão surgindo, não auguram nada de bom e muito me-nos trazem coroas de louro a quem as pratica.

Desde sempre terá havido, por exemplo, casos de pedofilia. Não é coisa nova, mas os tempos são ou-tros e a comunicação também. A informação é mais célere e mordaz. Nada lhe escapa e até fere, pois do sangue nasce a possibilidade da vi-tória e da fama. A investigação tam-bém faz parte das suas tarefas, de tal forma que às vezes sabe as coi-sas primeiro que a própria estrutura

oficial de investigação. Já nos vamos habituando a isso. E desse modo, surgem os casos recentes contra a Igreja católica, focando ataques ba-seados na descoberta de padres que terão abusado de crianças, há al-guns anos atrás. Tentam envolver o Papa no assunto e difamar a Igreja a partir daqui. É evidente que a Igreja não é só o Papa, nem só os padres pedófilos em questão.

A comunidade católica é imen-sa e nela também há, certamente, muitos pedófilos. Nada desculpa o facto de os padres terem abusado das crianças. Isso é e será sempre condenável. O que se pretende con-denar aqui, mais do que tudo, é o todo pela parte e isso é demasiado injusto. O padre é um homem, com responsabilidades diferentes do ho-mem comum, mas o pai que abusa da filha, o tio que abusa da sobri-nha, o filho que mata o pai ou o ma-rido que mata a esposa, não serão também eles mais culpados do que aqueles?

Ao olhar este mundo cão, encon-tramos muitos abusadores e, não sei se não serão tanto ou mais “pe-dófilos” do que os outros que real-mente o são. Será que na Venezuela, Chavez por exemplo, não estará a abusar da maior parte dos jovens e dos adultos, ao impor a sua vonta-de e o seu querer, mandando para a prisão os que não lhe obedecem?

E o que dizer do ditador chinês e de tantos outros? Eles estão ou não a… abusar de todos estes jovens? E nem lhes perguntam se querem ou não! Enfim!

O Mundo está realmente perdi-do! Os desmandos do homem e a incapacidade de se entender com a Natureza e consigo próprio, fazem com que o planeta se revolte contra as injustiças e abusos que são feitos, um pouco por todo o lado. E não nos podemos esquecer que o planeta tem muito mais força do que todos os homens juntos. Basta ver o que aconteceu com a nuvem de cinza saída do vulcão islandês, que teve como consequência imediata o fe-cho de mais de 25 aeroportos euro-peus, acarretando um défice de mi-lhões e milhões de euros de prejuízo às companhias de aviação. Mais de um milhão de passageiros em terra. Até obrigou o nosso Presidente da República a regressar a Portugal de automóvel! Como a Natureza man-da!

Pois é. A minha avó se hoje fos-se viva, certamente repetiria o seu vaticínio apocalíptico perante ta-manho desconcerto. Seja como for, com razão ou sem ela, se as coisas continuarem a manifestar-se deste modo por muito mais tempo, não duvido que este planeta maravilho-so em que vivemos, está condenado ao extermínio puro e simples.

OPINIãO

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

LUGARES

VOZESAldeias “esquecidas”SANDRA CANTEIRO

Distrito é rico em lugares que perderam todas as suas gentes

Silêncio. Cada pedra tem uma história para contar. Trilhos que re-cordam quem ali se criou. Ruelas que nasceram às mãos de homens e mu-lheres que dali partiram rumo a um destino melhor. Das vidas que por ali passaram restam, apenas, as memó-rias. Não sobrou ninguém. Os terre-nos, outrora trabalhados e cultivados, foram tomados de assalto pela densa vegetação que cresce livremente sem que alguém o impeça. Aqui, corre-se rua abaixo e aldeia acima sem que vi-valma dê os “bons dias”. Não se vêem animais. Não se ouve o bater de por-tas e janelas. Não se sente o cheiro a lume ou a comida quase pronta. Ape-nas as casas típicas nos recordam um passado que dificilmente voltará.

Esta história é, no distrito de Bra-gança, comum a um sem número de lugares. Aldeias que, em tempos, aco-lheram dezenas e, mesmo, centenas de pessoas e que, nos últimos anos, ficaram vazias.

Em Mogadouro, só a freguesia de Valverde integra duas localidades to-talmente desabitadas: Santo André e a Roca.

Santo André, que se divide em

dois núcleos habitacionais, acolhia, ainda há poucos anos, cerca de meia centena de habitantes. Aos poucos, e porque as oportunidades de trabalho não eram muitas, aqueles que davam vida à aldeia foram embora. Agora, restam as casas de traçado típico e construídas à base de pedras de to-nalidades ocre e bronze que, apesar dos actos de vandalismo perpetrados há cerca de quatro anos, ainda se en-contram relativamente bem conser-vadas. Em pior estado está a capela, classificada de “maravilhosa” por An-gélica Bastiano, que viveu em Santo André, já que a destruição e a pilha-gem tomaram conta do templo.

Isolada na mar-gem esquerda do rio Sabor, a aldeia terá com vizinha a barra-gem do Sabor, actual-mente em construção. Um empreendimento que muitos acreditam que poderia ajudar a impulsionar o turis-mo na região.

“Santo André vai pertinho do espelho de água da albufeira, pelo que, quem tem poder, podia aprovei-

tar para investir no turismo”, acres-centou Amílcar Freitas, natural da-quela aldeia.

Populações acreditam que turismo pode ser solução para aldeias desertificadas

Recorde-se que esta localida-de, em conjunto com Souto, Roca (na freguesia de Valverde), S. Pedro (Meirinhos) e Salgueiro (Paradela) integram o projecto “Aldeias Típi-cas”, promovido pela Câmara Muni-cipal de Mogadouro. Trata-se de um roteiro por aldeias “desertificadas”, que propõe uma viagem pelas bele-zas naturais e tradicionais das locali-dades sobranceiras ao rio Sabor.

No concelho de Macedo de Cava-leiros, a aldeia “fantasma” mais co-nhecida é a de Banrezes, na freguesia de Vale da Porca. Um lugar repleto de ruínas e vestígios de edifícios tí-picos e que se conjuga na perfeição com o rio Azibo e a paisagem envol-vente. Conta-se que uma epidemia dizimou grande parte da população e que aqueles que “sobreviveram” deci-diram abandonar o local com medo, pelo que, há cerca de três décadas, que ninguém vive em Banrezes.

Lécio Teixeira31 anos

Angélica Bastiano65 Anos

Amílcar Freitas66 Anos

Altino Teixeira35 anos

“Na minha infância éramos seis famílias na aldeia e actualmente só moramos nós a tempo inteiro. No fim-de-semana vêm mais pessoas. A freguesia tem duas aldeias to-talmente desertas, sem um único morador”.

“Vivi em Santo André e recor-do-me que tinha muita gente. Fo-ram indo embora porque cá não ti-nham como viver. Era uma aldeia linda, com uma capela maravi-lhosa que está destruída. Foi tudo abaixo”.

“Nasci em Santo André. Anti-gamente as casas estavam cheias de gente e agora desertas. Às vezes vou lá aos fins-de-semana e não se vê ninguém. Está tudo abandonado e vandalizado, o que é uma pena”.

“Nasci no Souto, mas vivo na sede de freguesia, porque a aldeia começou a ficar desertificada. Po-dia-se revitalizar estes lugares se investisse mais no turismo”. Santo André acolhe habitações tradicionais

Ruelas lembram dias mais movimentados

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

EDITAL N.º 6 /2010

LUÍS MANUEL MADUREIRA AFONSO, PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE BRAGANÇA: Torna público que, em cumprimento do disposto no número três do artigo 84º. da Lei número 5-A/2002, de 11 de Janeiro, terá lugar no dia 30 de Abril (Sexta-feira), a terceira sessão ordiná-ria da Assembleia Municipal de Bragança, com início às 09h30, no Auditório «Paulo Quintela» de Bragança, sito na Rua Abílio Beça nº. 75/77, com a seguinte ordem de trabalhos: 1- ACTAS: Leitura, discussão e votação da acta da Segunda Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Bragança/ Quadriénio 2009/2013, realizada em 26 de Fevereiro de 20102– PÚBLICO – Período de Intervenção. 3 – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA. 3.1 – Proposta de solidariedade para com as vítimas da catástrofe, ocorrida no dia 20 de Fe-vereiro na Ilha da Madeira, designadamente para com os Municípios de Câmara de Lobos, Funchal Ribeira Brava e Santa Cruz.4 – PERÍODO DA ORDEM DO DIA: 4.1 – Apreciação da informação escrita do Senhor Presidente da Câmara sobre o Estado e Vida do Município.4.2 – Apresentação e votação da Programação do Município, relativa às Comemorações do Centenário da República.4.3 - Discussão e deliberação sobre a proposta da Câmara Municipal de Bragança - Documen-tos de Prestação de Contas relativos ao ano de 2009 e proposta de aplicação de resultados.

4.4 – Discussão e tomada de conhecimento sobre a proposta da Câmara Municipal de Bragan-ça -Auditoria externa às Contas do Município de Bragança - Relatório de análise económico-financeiro, reportado a 31 de Dezembro de 2009 e certificação de contas.4.5 - Discussão e deliberação sobre as seguintes propostas da Câmara Municipal de Bragan-ça: 4.5.1 - Terceira modificação - Proposta da primeira revisão ao Orçamento Municipal e ao Plano Plurianual de Investimentos para o ano de 2010; 4.5.2- Resolução de requerer a declaração de utilidade pública de expropriação de uma parcela de terreno, sita na freguesia de Santa Maria, concelho de Bragança, destinada ao alargamento e construção do acesso ao Centro Escolar de Santa Maria; 4.5.3- Contracção de empréstimo de longo prazo (vinte anos), no valor de 1 500 000,00 eu-ros, para financiamento da componente de investimento autárquico referente à execução dos projectos “reperfilamento da Avenida General Humberto Delgado, requalificação do espaço público dos bairros da zona da Mãe d’Água/Mãe d’Água, requalificação do espaço público dos bairros da zona da Mãe d’Água/Campelo, requalificação do espaço público dos bairros da zona da Mãe d’Água/Estação, circuito de manutenção de Santa Apolónia – ciclovia na zona envolvente do IPB e conservação e sinalização da rede viária municipal; 4.5.4 - 1.ª Alteração ao Mapa de Pessoal para o ano de 2010 - criação de um posto de trabalho da carreira de técnico superior - categoria: técnico superior - área cultural; 4.5.5 - Proposta de isenção de impostos municipais ao MMB - Mercado Municipal de Bragan-ça, E.M. 4.5.6 - Proposta de cedência do direito de superfície, sobre uma parcela de terreno, sita no Forte S. João de Deus, Rua Dr. Manuel Bento, destinada ao edifício do Mercado Municipal de Bragança; 4.5.7- Pedido de isenção de IMI pela firma “Duriensegás – Socie-dade Distribuidora de Gás Natural do Douro, S.A. 5 – Eleição dos Representantes da AM para os seguintes Órgãos: - Comissão Municipal de Comércio [art. 7.º, n.º 4, b) da Lei n.º 12/2004] – 1 Representante;- Congresso Nacional da Associação Nacional de Municípios Portugueses [art. 6.º, n.º 2, a) dosEstatutos da ANMP] – 1 Representante (Presidente de Junta de Freguesia);- Conselho Cinegético e da Fauna Municipal [art. 157.º, n.º 2, e) do DL n.º 201/2005, de 24 de Novembro] – 1 Representante (Presidente de Junta de Freguesia);- Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios [art. 5.º, n.º 1, b), Lei n.º 14/2004, de 8 de Maio] – 1 Representante (Presidente de Junta de Freguesia);- Assembleia Distrital de Bragança [art. 2.º, b) do DL n.º 5/91, de 8 de Janeiro – 1 Representan-te (Presidente de Junta de Freguesia).Mais torna público que a mesma Agenda de Trabalhos com a respectiva documentação poderá ser consultada, nos termos e para os efeitos definidos na Lei, em qualquer dia útil, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 na Secção de Apoio Administrativo da Assembleia Municipal, sita na Rua Abílio Beça nº. 75/77-Bragança. Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo.

Assembleia Municipal de Bragança,

16 de Abril de 2010.Luís Manuel Madureira Afonso (Dr.º)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação nº 703

de 27 de Abril de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia dezasseis de Abril de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e quatro a folhas cinquenta e cinco verso do livro de no-tas para escrituras diversas número “Quatro-G”, “JOSÉ ANTÓNIO FERNANDES DA SILVA CANEDO e mulher MARIA EMÍLIA CASTANHEIRA DA MOTA CANEDO, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Miragaia, concelho do Porto e ela natural da freguesia de Lourosa, concelho de Santa Maria da Feira e residentes na Rua da Devesa, nº 513, 1º, Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia, NIFS 150 210 868 e 152 123 415”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, 16 de Abril de 2010. A Colaboradora Autorizada

Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na rua do Folgar, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, composto por casa de res do chão e primeiro andar, com a área de sessenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Caleja da Veiga, do nascente com Rua, do sul com Rua e do poente com António Maria dos Santos Vila Franca, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6 sendo de 111,06 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dois mil e quinhentos euros. Que entraram na posse do referido prédio em mil novecentos e oiten-ta e cinco, ainda no estado de solteiros, por compra verbal que dele fizeram a Luís Patrício Ferrnandes, que foi residente na referida fre-guesia de Pinela, sem que no entanto ficassem a dispor de título for-mal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimen-tos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dispo-nibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro títu-lo formal extrajudicial.

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte de Abril de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exa-rada de sessenta e oito a folhas sessenta e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “QUATRO- G “JOÃO TITO RODRIGUES ALVES e mulher MARIA ODETE HENRIQUES PEREIRA ALVES, casados sob o regime da comunhão de adquiri-dos, ele natural da freguesia e concelho de Bragança (Santa Maria) e ela natural da freguesia de Poiares (Santo André) concelho de Vila Nova de Poiares, residentes na freguesia de Santa Comba de Rossas, concelho de Bragança, NIFS 111 109 620 e 111 109 639”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, 20 de Abril de 2010. A Colaboradora Autorizada

Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Lamela, freguesia de Santa Comba de Rossas, concelho de Bragança, composto por Lameiro, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte Dr. Rodrigo Sá Morais do nascente com Manuel Jorge Afonso, do sul com Camilo Nascimento Pires e do poente com Estrada Nacio-nal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 227, sendo de 66,62 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta euros. Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e setenta e oito, por doação verbal que dele lhe fez João Batista, resi-dente que foi na referida freguesia de Santa Comba de Rossas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permi-ta, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse e composse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e um de Abril de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta a folhas setenta e um verso do livro de notas para escrituras diversas número “Quatro –G”, MANUEL GUILHERME FERNANDES RODRIGUES e mulher CATARINA DE LURDES NUNES RODRIGUES, casados sob o regime da comunhão de ad-quiridos, ele natural da freguesia e concelho de Bragança (Sé), ela natural da freguesia de Carragosa, concelho de Bragança, residentes em Algueirão-Mem Martins, Rua Afonso Paiva, nº13 rés-do-chão esquerdo, NIFS 181 463 369 e 181 463 474, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, 15 de Abril de 2010. A Colaboradora Autorizada

Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito em Caborco, freguesia de Carragosa, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de setenta metros quadrados, a confrontar do norte, do nascente e do sul com Rua e do poente com João Pedro, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 164, sendo de 827,23 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de mil euros.

Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oi-tenta e quatro, por doação que dele lhes fizeram Manuel Martinho Rodrigues e Lia da Anunciação Fernandes, residentes na mencionada freguesia de Carragosa, no lugar de Soutelo, sem que no entanto fi-cassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo regis-to na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimen-tos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dispo-nibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro títu-lo formal extrajudicial.

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

CULTURA

Livro-trânsito

Paula Romão

Os livros são como o bom senso. Quem pouco se serve deles não lhes sente a falta. E olha-os, por isso, como uma entidade obscura facilmente substituída por qualquer outra e ca-paz de gerar um sentimento suspeito. Como a preguiça, a indiferença, a des-confiança, o medo de não gostar por não compreender.

Nenhum livro é substituível. Cada um tem mil papéis a desempenhar em cada abordagem: na releitura; na forma como ganhamos o interior das personagens de um romance; nos mo-dos de pensarmos os sentidos de um ensaio; no processo de vivermos os momentos de um diário; nas palavras pressentidas nos versos por experi-mentar; na maneira de reconhecer o real que espreita no eu de cada cróni-ca; no uso com que se abusa de contos que desfiamos como contas.

Tal uma viagem que se constitui objectivo final de si mesma, o Livro não nos transporta. Mostra-nos os percursos que vivem em nós, levan-do-nos a compreender o que em nós existe do mundo.

Ler no Verão só “porque se tem

tempo” é pura ficção. A ninguém lem-braria fazer ginástica uma vez por ano apenas porque “naquele dia” se conse-guiu disponibilidade para isso. A lei-tura é um processo de aprendizagem, treino, persistência e manutenção. E sobretudo de prazer. Daquele que se alcança pela conquista curiosa de um caminho feito de escolhas. Que foram criando descobertas exponenciais, sem volta atrás. E onde nos reconhe-cemos enquanto produto da universa-lidade rendida à matéria de que é feita o ser humano.

Somos a memória dos livros que lemos, num presente já grávido da-queles que ainda estão por abrir. E que olhamos curiosamente como quem tenta descobrir o passado de alguém nas marcas que cruzam o seu rosto. Porém, quando observamos os livros que já fomos conhecendo, co-lam-se-nos sempre aquelas imagens que nunca ficaram por dizer nas pala-vras lidas.

“Parecia Tomás, devia ser Tomás. Havia cigarras zunindo nas árvores. Clarice lembrou-se da fábula e de como, na infância, se identificava de-sesperadamente com a formiga e de como, hoje, passara a identificar-se com a cigarra. Deixar que os invernos viessem. Morrer de fome se fosse ine-vitável. Mas antes passar um Verão

inteiro, esse Verão ainda inédito, can-tando com a sinceridade das cigarras e dos loucos” diz Adriana Lisboa, em SINFONIA EM BRANCO (Editora te-mas e Debates).

Marcello Duarte Mathias, no seu DIÁRIO DA ÍNDIA (Edições Gótica), escreve quatro anos olhados numa terra de mitos que vai vivendo das suas metamorfoses. “Calcutá, cidade abismo, imenso cemitério para onde todos caminham ou já lá chegaram… a morte aqui não tem idade, apodrece em cada um de nós, é osmose, reco-meço, destino, lote comum, desolação e abandono. Porque este é o domínio de Káli, bruxa de macumba, filha bas-tarda da Mãe-Índia. Deusa de cabelos de água, negra desgrenhada, divinda-de da destruição que se ergue, triun-fante de entre os escombros”.

Escapado a um fuzilamento colec-tivo, Rafael Sánchez Mazas, fundador da Falange franquista, é revisitado por Javier Cercas, setenta anos depois do final da Guerra Civil Espanhola. Em SOLDADOS DE SALAMINA, (Edi-ções Asa): “numa briga de rua escre-veu que «à vitória que não seja clara, cavalheiresca e generosa, preferimos a derrota, porque é necessário que, mesmo que cada golpe do inimigo seja horrendo e cobarde, cada acção nossa seja a afirmação de um valor e

de uma moral superiores». O tempo demonstrou que estas belas palavras não passavam de retórica. A 16 de Ju-nho de 1935, numa reunião efectuada no Parador de Gredos, a Junta Política da Falange, convencida de que nunca alcançaria o poder pelas urnas e de que a sua própria existência enquanto partido político perigava, (…) tomou a decisão de lançar-se à conquista do poder através da insurreição arma-da”.

Eficazmente traduzida por Fre-derico Lourenço, ODISSEIA, de Ho-mero (editora Livros Cotovia), narra as peripécias do imortal herói grego Ulisses (Odysseu), durante o seu re-gresso a Ítaca, ilha de que era rei, após a guerra de Tróia. Enfrentando a fúria dos elementos, o capricho dos deu-ses, os instintos dos seres misteriosos e, sobretudo, o desafio permanente à sua condição de homem em busca da lucidez divina. “Nós, os Cíclopes, não queremos saber de Zeus, detentor da égide, nem dos outros bem-aventu-rados, pois somos melhores que eles. Nem eu alguma vez, só para evitar a ira de Zeus, te pouparia a ti ou aos teus companheiros. Mas diz-me onde fundeaste a tua nau bem construída: na extremidade da ilha ou aqui ao pé? Quero saber.”

Nestes livros, como em tantos ou-tros, o que há para revelar é matéria de construção para um leitor. Você, por exemplo.

Biblioteca abre-se a MogadouroF.P.

Espaço cultural acolhe diversas faixas etárias em eventos culturais

O mês de Abril tem sido recheado de actividades na Biblioteca Munici-pal de Mogadouro (BMM), que abriu as portas às várias camadas etárias do concelho com vista à celebração de datas especiais, como ler um livro, contar uma história ou conhecer, de perto, aquele espaço cultu-ral.

O Dia Mun-dial do Livro e do Direito de Autor foi o mote para este leque de ac-tividades que integra duas e x p o s i ç õ e s : “O 25 de Abril nos Jornais da

Época” e “Prémios Nobel da Literatu-ra galardoados no século XXI”. Tra-tam-se de duas iniciativas que encer-ram as portas no final do mês.

Só na passada sexta-feira, cerca de 200 pessoas passaram pela BMM, onde assistiram a leituras para idosos e à hora do conto para o mais novos.

Segundo Marta Madureira, biblio-tecária da BMM, a partir do próximo mês de Maio, haverá vários espaços dedicados aos mais idosos com des-taque para a rubrica “Cine-memória” e a campanha “Um livro faz-nos mais ricos”.

Voo planado em magazineF.P.

Planadouro é a nova publi-cação dirigida aos amantes e adeptos do desporto

Os amantes do voo planado têm, agora, ao seu dispor o magazine Pla-nadouro. Trata-se de uma publicação exclusivamente digital que congrega conteúdos de natureza diversa, pro-duzidos por pessoas que gostam do voo à vela e querem vê-lo “ crescer”.

Disponível em www.vooavela.mo-gadouro.pt, o site integra um “link” a partir do qual se pode fazer o downlo-ad dos conteúdos do magazine.

De periodicidade trimestral, a pu-blicação sairá para a rua conforme as estações do ano, contando, apenas, com a participação dos aficionados por este desporto.

“Este projecto seguirá um rumo firme, uma vez que será uma desco-berta das novas facetas das pessoas li-gadas à actividade, da motivação dos pilotos e dos alunos, sendo que, ao mesmo tempo, constituirá um registo histórico do que realizou e está para

se realizar dentro do voo planado”, explicou Artur Gonçalves, editor da Planadouro.

O magazine será um meio de di-vulgação, junto da comunidade local e geral, das actividades do Centro Internacional de Voo à Vela de Mo-gadouro (CIVVM), enquanto cativa praticantes para esta prática no con-celho.

De acordo com Artur Gonçalves, ao longo de cada curso de pilotos e práticas há muita matéria, conteúdos formativos e informativos, uns mais teóricos, outros mais práticos, que é necessário registar por escrito para ficarem como documento de um pro-jecto que está em franco crescimento.

Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Morais Machado, esta iniciativa de-monstra a vitalidade das actividades do Aeródromo Municipal de Moga-douro.

“A cada ano que passa, o número de alunos interessados na Escola de Voo Planado tem aumentado, pelo que nos sentimos orgulhosos em ter um equipamento desta natureza”, fri-sou o edil.

Jogo equilibrado

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�0 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Armando Fernandes

A Feira das Cantarinhas

A 5 de Março de 1272, Afonso III concedeu carta de feira anual a Bra-gança. Devia iniciar-se a 16 de Julho e durar quinze dias completos. Em 1383, o rei Formoso mandou fazer uma feira franca anual de um mês, já em Junho de 1392, D. João I con-cedeu nova carta de feira franca anu-al, tendo como epicentro o dia 24 de Junho, com a duração de quinze dias antes e quinze dias depois. A medie-valista Virgínia Rau explica-nos mui-to bem a abrangência desses notáveis acontecimentos sociais e económi-cos – fiscais e comerciais – e os prin-cipais produtos vendidos durante a sua realização. Vem isto a propósito da feira das cantarinhas – a cerâmi-ca tinha larga procura e consequen-te difusão – expressa em diversas funcionalidades e formas artísticas inspiradas na vida quotidiana, na fauna e na flora. A disseminação do

seu fabrico resultava da existência de matéria-prima e necessidade de corresponder à procura, tendo sido moda as aristocratas interessadas em manter a linha e apresentarem-se pálidas a suscitarem paixões as-solapadas, comerem barro. Bebiam a água pelo pucarinho e depois trin-cavam-no. Os dentes ficavam alvos e a comida ingerida deixaria menos volume nos corpos das ociosas. Des-ta prática resultou literatura interes-sante, pintores ganharam inspiração e a Senhora Dona Carolina famosa investigadora e enérgica mulher de Leite de Vasconcelos deixou-nos um interessante estudo sobre púcaros, bilhas e outras peças de cerâmica. E as cantarinhas? As cantarinhas são consequência natural do olei-ro aproveitar toda a matéria-prima e o homem necessitar de decorar a sua vida, conquistar afectos, dar expressão aos pontinhos artísticos que o levam a conceber brinquedos, jogos – Roger Calllois explica – que lhe suavizam a existência e o fazem

mais feliz. O Sr. Emanuel Ribeiro escreveu

duas graciosas obras sobre o nosso património culinário – O Doce Nun-ca Amargou… e Doçaria Popular Portuguesa –, mas não se ficou por aqui no seu afã em defender a nossa herança cultural, também concedeu tempo ao estudo da cerâmica. Por esse facto alude a Pinela como cen-tro de produção cerâmico, fazendo notar que na forma as peças ali con-cebidas eram de perfis de antigui-dade remota, por vezes estranhos, e na decoração prevaleciam motivos ingénuos de decoração arcaica, ten-do ornamentos incrustados. Não sei se ainda persistem os chistes envol-vendo a louça de Pinela, os asados (cântaro com duas asas e boca larga) já não se fabricam e pechoras tam-bém não, assim o julgo. Trago estas cousas à colação não numa mani-festação de saudosismo por terem passado os anos de oferta de can-tarinhas em troco de um sorriso, o pretinho da sorte talvez ajudasse na

apanha de um beijo húmido. No en-tanto, no dia 3 de Maio a primavera fazia explodir sinais e declarações de amor quantas vezes a redundarem em nega diplomática ou recusa vee-mente, a deixar o apaixonado com o coração a sangrar. Durante séculos, por influxo de vários factores – tais como: determinadas estruturas so-ciais e económicas – deram grande vitalidade às feiras francas, depois foram fenecendo ao longo dos anos. Não sei quão abastardada pode ser a ideia, mas tendo em conta a car-ga simbólica desta jubilosa Feira, talvez fosse possível explorarem-se culturalmente os seus travejamen-tos, como a dizer o decisor: venham – nostálgicos, garridos alegres, des-cobridores de mundos no Mundo, viajantes, passantes e até os que vão a caminho de Santiago –, além de uma cantarinha há poderosos e re-fulgentes motivos para estanciarem na cidade, na perspectiva de encon-trarem tempos de plena fruição, logo de felicidade.

OPINIãO

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Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifica-ção, exarada de folhas 71 a 72 v° do respectivo livro n° 103-C, em que foi justificante: Manuel Guerra Gonçalves, casado, natural da freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, onde reside na Rua da Indústria n° 3, titular do bilhete de identidade numero 8243550, emitido em 24/03/2003, pelos SIC de Bragança, em re-presentação da “Freguesia de Palaçoulo”, pessoa colectiva de direi-to publico número 507844572, na qualidade de Presidente da Junta daquela freguesia, qualidade e poderes para o acto que verifiquei por fotocópias autenticadas das actas números cento e cinquenta e quatro e cento e cinquenta e cinco de dois mil e nove, da sessão realizada em trinta e um de Outubro, de tomada de posse da Junta de Freguesia e da acta número cento e cinquenta e sete, da Assem-bleia de Freguesia, realizada em vinte de Março de dois mil e dez, e disse: Que, a sua representada, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos situados na freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro: Verba um: Prédio rústico, sito em Campos, composto de pastagem, com a área de mil oitocentos e trinta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de António Valentim Torrão, do sul com limite de Sendim, do nascente com caminho e do poente corn estrada, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 8701, com o valor patrimo-nial tributário e atribuído €89,23; e, Verba dois: Prédio rüstico, sito em Santa Barbara, composto de terra de centeio, com a área de mil seiscentos e trinta e nove metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul e poente com Maria Emília Moreira Martins Raposo e do nascente com José Francisco Cordeiro, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 8700, com o valor patrimonial tributário e atribuído €19,67. Que os identificados prédios estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em nome da Freguesia de Palaçoulo. Que os mencionados prédios foram pela sua representada adquiridos, em data que não pode precisar mas desde tempos imemoriais, por doa-ção de pessoas cuja identidade se desconhece, residentes que foram na indicada freguesia de Palaçoulo, mas não dispõe de qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, no entanto, a sua representada, entrou desde essa altura na posse e fruição dos mencionados prédios, nomeadamente, limpando-os, usando-os em beneficio da freguesia e pagando os respectivos impostos, com âni-mo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida, pela Freguesia de Palaçoulo, sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos citados imóveis desde tempos imemoriais, conduziu à aquisição por parte da referida freguesia, dos mencionados prédios por usucapião, que em nome da sua representada, expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo. Esta conforme o original o que certifico.

Miranda do Douro, 22 de Abril de 2010.A segunda ajudante

(Maria Adelaide Gomes Parreira)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e três de Abril de doismil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 55 a fls. 57, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compa-receu como outorgante, LUCINDA DA CONCEIÇÃO PEREIRA, casada, natural da freguesia de Brunhoso, concelho de Mogadou-ro, onde reside, titular do bilhete de identidade número 8685521, emitido em 20/02/2001 pelos SIC de Bragança, na qualidade de procuradora de ANTÓNIO DA ASSUNÇÃO SIEIRO, NIF 147 457 432, e mulher CAROLINA DOS ANJOS FERREIRA SIEIRO, NIF 147 457 440, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, na-turais, ele da freguesia de Brunhoso, concelho de Mogadouro, onde residem quando em Portugal, e ela da freguesia de Tó, concelho de Mogadouro, habitualmente residentes em Espanha, no uso dos poderes que lhe foram conferidos pela procuração que se encontra arquivada neste Cartório, a qual declarou:Que os seus representados são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de Brunhoso, concelho de Mogadouro:Um - Prédio rústico, sito em Caneilha, composto de horta com área de seiscentos e cinquenta e sete metros quadrados, a confrontar de nascente, poente e norte com caminho público e de sul com ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 522 da secção D, com o valor patrimonial de 17,98€, e atribuído de quinhentos euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número duzentos e oitenta e um – Brunhoso; eDois - Prédio rústico, sito em Caneiro, composto de horta com área de trezentos e doze metros quadrados, a confrontar de nascente e poente com caminho, de norte com Altino Pimentel e de sul com ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 525 da secção D, com o valor patrimonial de 8,55€ e atribuído de duzentos e cin-quenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mo-gadouro sob o número duzentos e oitenta e dois - Brunhoso.Que somam os ditos prédios o valor patrimonial de 26,53€ e o total atribuído de setecentos e cinquenta euros, mostrando-se a aquisição dos supra identificados prédios registada na citada Conservatória do Registo Predial de Mogadouro a favor de Maria do Nascimento Pinto, viúva, residente na dita freguesia de Brunhoso, conforme inscrição com a apresentação número dois de três de Junho de mil novecentos e setenta.Que apesar de os citados prédios se encontrarem registados na dita

Conservatória a favor da referida Maria do Nascimento Pinto, ac-tualmente já falecida, ambos os prédios acima identificados perten-cem exclusivamente aos justificantes, seus representados.Que os seus representados adquiriram os identificados prédios já no estado de casados, em dia e mês que não podem precisar, do ano de mil novecentos e oitenta, portanto há mais de vinte anos, do seguinte modo:Quanto a metade indivisa dos ditos prédios foi por doação mera-mente verbal que lhes foi feita pelos pais do justificante marido, Amândio dos Santos Sieiro e Guilhermina dos Anjos Cordeiro, residentes na mencionada freguesia de Brunhoso, e a restante me-tade indivisa dos mesmos prédios adquiriram-na no mesmo ano por compra verbalmente feita a Altino dos Anjos Pires e mulher Olímpia dos Anjos Cordeiro, residentes em França, que por sua vez, tanto estes como aqueles, haviam adquirido os ditos prédios, por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por óbito da dita Maria do Nascimento Pinto, inexis-tindo no entanto qualquer escritura que tenha sido feita, pelo que os seus representados não são detentores de nenhum título formal que legitime o seu direito e domínio sobre os bens imóveis supra identificados.Que apesar de nunca terem realizado as respectivas escrituras de doação e compra e venda, respectivamente, desde o referido ano passaram os justificantes, seus representados, a possuir os citados bens imóveis no pleno gozo das utilidades por eles proporcionadas, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, nomea-damente neles lavrando, semeando, plantando, tratando, limpando, cultivando, colhendo os respectivos frutos, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, considerando-se e sendo considera-dos como seus únicos donos, na convicção de que não lesam quais-quer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido contínua, de boa fé, pacífica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente e portanto de eventuais inte-ressados, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situam os prédios, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição dos identificados prédios por usucapião figura jurídica que os seus representados expressamente invocam, para estabelecimento de novo trato sucessivo, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. Foi efectuada a notificação exigida pelo artigo 99º do Código do Notariado, dos herdeiros da titular inscrita Maria do Nascimento Pinto. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.

Mogadouro e Cartório Notarial, em 23 de Abril de 2010. A Notária,

Fátima Mendes

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CARRAZEDA DE ANCIÃES

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

EDITAL

ANTÓNIO JOÃO ALMEIDA LIMA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CARRAZEDA DE ANSIÃES:TORNA PÚBLICO, tendo em atenção, nomeadamente, o disposto na Lei n° 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n° 5-A/2002, de 1 1 de Janeiro, que no dia 29 de Abril de 2010, pelas 10 horas, se realiza no Auditório do Centro de Apoio Rural de Carraze-da de Ansiães, uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Carrazeda de Ansiães, com a seguinte ordem de trabalhos:1° - Período de “Antes da Ordem do Dia”:1.1 Apreciação e aprovação da acta da sessão anterior;1.2 Leitura do expediente e informações da Mesa;1.3 Outros assuntos de interesse Municipal.2° - Período da “Ordem do Dia”:2.1 Informação escrita do Presidente da Cámara Municipal acerca da actividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo;2.2 Relatório de Actividades de Avaliação Anual da CPCJ no Ano de 2009 / Conhecimento;2.3 Regulamento do Conselho Municipal da Juventude de Carrazeda de Ansiães / Aprovação;2.4 Regulamento de Feiras do Concelho de Carrazeda de Ansiães / Proposta de Alteração;2.5 Regulamento Municipal do Parque de Estacionamento Subterrâneo do Centro Cívico, Zo-nas de Estacionamento de Duração Limitada e Lugares de Uso Privativo / Proposta de Altera-ção;2.6 Parceria Público-Privada para a Construção, Equipamento, Instalação, Manutenção, Con-servação e Financiamento dos seguintes Equipamentos e Infra-estruturas de relevante interesse Municipal: Mercado Municipal, Parque de Campismo, Central de Camionagem e Hotel D. Lopo / Proposta de Revogação da Deliberação tomada em Sessão realizada a 2008-11-28;2.7 Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Licenças Municipais e Tabela Anexa / Aprovação;2.8 Prestação de Contas do Município relativas ao Ano Financeiro de 2009.3.° - Período de “Intervenção do Público”.Mais torna público que a mesma Agenda de Trabalhos com a respectiva documentação poderá ser consultada, nos termos e para os efeitos definidos na Lei, em qualquer dia útil, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h00 no Gabinete de Apoio à Assembleia Municipal, no edifício da Câmara Municipal.

Carrazeda de Ansiães, 16 de Abril de 2010.O Presidente da Assembleia Municipal

António João Almeida Lima

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

ANÚNCIO

Citação de ausente em parte incertaartigos 244.° 248.° do C. P. Civil)

Processo N.° 56/09.OTBBGCTribunal Judicial de Macedo de CavaleirosExecução Comum (Sol. Execução)Ref. Interna: PE/12/2009 Data: 20-04-2009

Exequente: Gestizinos — Gabinete Técnico de Gestão, Lda.Executado (s): Maria de Fátima Afonso Gonçalves.

Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av.ª João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José — 2.° Esq.° Frente, 5300-178 Bragança.A CITAR: Maria de Fátima Afonso Gonçalves, com última resi-dência conhecida em Alameda Nossa Senhora de Fátima, n° 35 — 3° Dto. Frente em Macedo de Cavaleiros.QUANTIA EXEQUENDA: 1.154.48 €.OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO:Nos termos e para os efeitos do disposto no art.° 248.° e ss, do C. P. Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando a ausente Maria de Fátima Afonso Gonçalves, com última residência conhecida em Alameda Nossa Senhora de Fátima, n° 35 — 3° Dto. Frente em Macedo de Cavaleiros, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referida e no mesmo prazo à penhora, nos termos do art.° 813.°, n.°s 1 e 2 do C. P. Civil.Nos termos do disposto no art.° 864.°, n.° 6 do C. P. Civil, no prazo da oposição e sob pena de condenação como litigante de má fé, nos termos gerais, deve indicar os direitos, ónus e encargos não registáveis que recaiam sobre os bens penhorados, bem como os respectivos titulares, podendo requerer a substituição dos mesmos ou a substituição da penhora por caução, nas condições e nos ter-mos da alínea a) do n.° 3 e 5 do art.° 834.° do C. P. Civil.MEIOS DE OPOSIÇÃO.Nos termos do disposto no art.° 60.° do C. P. Civil e tendo em consideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à penhora(que terá que ser apresentada no Tribunal supra identifi-cado) não é obrigatória a constituição de advogado. Caso não se oponha à execução consideram-se confessados os factos constantes do requerimento executivo, seguindo-se os ulteriores termos do processo.PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS.Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda acrescida das despesas previsíveis da execução ( n.° 3 do art.° 821.° do C. P. Civil) e dos juros. Os honorários e despesas devidos ao Solicitador de Execução ascendem no momento a 230.90 euros sem prejuízo de posterior revisão. O Pagamento poderá ser feito no escritório do Solicitador de Execução, no horário indicado em rodapé.O duplicado do requerimento executivo, da cópia do auto de penho-ra e dos documentos juntos encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal Judicial de Macedo de Cavaleiros.Este Edital encontra-se afixado na porta da último domicilio conhe-cido do citando, em local próprio da Junta de Freguesia respectiva e em local próprio do Tribunal Judicial da Comarca da última re-sidência do citando.

A Solicitadora de ExecuçãoAlexandra Gomes

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ANÚNCIO DE VENDA (1ª publicação)

Processo 1964/07.9TBBRGTribunal Judicial de Braga - Vara Mista

Execução Comum (Sol. Execução)Ref. Interna: PE- 55/2007Data:22-01-2010

Exequente: Fdo - Imobiliária, S.A..Executado: Ricardo Filipe Gonçalves Major e Ladie’S On Comér-cio de Rep. E Vestuário e Moda Lda.

Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança. Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em Venda

TIPO DE BEM: Bens Móveis não sujeitos a registoDESCRIÇÃO:Verba 1: Um Balcão de atendimento em madeira, acrílico e alumínio com 2.5m*0.8m* l m.Verba 2: Um móvel de apoio com cacifos em madeira branco.Verba 3: Dez molduras de alumínio e acrílico com l m* l m para exposição de 6 fotos, sendo 1 de 1.2m*0.7m, e 40,5m*0.5* .Verba 4: um Móvel lamas em madeira castanho/branco com 1 m*0.8m. Verba 5: Quatro suportes de parede de metal para estantes.Verba 6: Um expositor de cintos de marca lamas em alumínio e ma-deira branca. Verba 7: Dez ganchos de metal para exposição bijutaria.Verba 8: Um móvel em madeira castanho, de marca lamas, para ex-posição de roupa. Verba 9: Um carro de suporte para cruzetas em madeira e alumínio. Verba 10: Um painel em alumínio e acrílico para publicidade. Verba 11: Quatro suportes de estantes de marca cremens.Verba 12: Duas estantes de marca cremens em madeira castanha.Verba 13: Quarenta e nove ganchos metálicos de encaixe para ex-

posição de roupa. Verba 14: Trinta e um suportes metálicos de encaixe de marca ras-tel. Verba 15: Vinte e cinco painéis MDF de cor branco com 2,4m*0,6m. Verba 16: Vinte e cinco painéis MDF de cor branco com 0,6m*0,6m. Verba 17: Doze calhes de remate 3m*0,1 m.Verba 18: Dezanove calhes de remate0,6m*0,4m.Verba 19: Cinquenta e nove estantes de 0,6m*0,4m de PDF branco. Verba 20: Centro e dezoito calhes cartela para suportar ganchos, etc. Verba 21: Dezasseis estantes laterais em madeira.Verba 22: Trinta e quatro estantes frontais em madeira.Verba 23: Quarenta rodapés.Verba 24: Seis vestiários completos ( divisões penduráveis e fron-tais), com doze barras para cortinados, seis tubos de suporte, cinco cabides, seis espelhos. Verba 25: Quatro espelhos de loja emoldurados em alumínio. Verba 26: Um móvel de marca nódo com cerca de 1m de altura de cor castanhoVerba 27: Oito móveis em metal e acrílico, sendo dois quadrados, quatro rectangulares e dois em arco.Verba 28: Três mesas, sendo uma mesa auxiliar de cor castanho, ou-tra mesa redonda em inox e outra mesa em wengue.Verba 29: Seis móveis em cubo de madeira castanha.Verba 30: Um suporte para afixar horário em alumínio /acrílico.Verba 31: Uma tela Vinis, um reclame luminoso e um MDF lacado branco, tudo para publicidade. Verba 32: Um móvel em madeira de cor castanho com 5,3m*2,4m.

PENHORADOS EM : 01.06.2007.INTERVENIENTES ASSOCIADOS AOS BENS:EXECUTADO: Ladie’S On - Comércio de Rep. E Moda, Lda. Pes-soa Colectiva n° 507497686, com mora na Av. Sá Carneiro , n°2, Loja 28 - Fórum Theatrum em Bragança e Ricardo Filipe Gonçalves Major, Nif: 208399151, com morada na Rua Ploumagoar, n°21 em Mogadouro.

MODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 19 de Maio de 2010, pelas 9.30 Horas.VALOR BASE: 6.899,30 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 4.829,51 euros, correspondente a 70% do valor base.A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

A Solicitadora de ExecuçãoAlexandra Gomes

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Tierra, Giente i Lhéngua

L die 25 de d’Abril i la lhibardade siempre!

Arrima-se l die que mais ua beç l pobo pertués ten l’ouportunidade de festear, l die de la lhiberdade. Digo l’ouportunidade porque antes de mil no-becientos i setenta i quatro, daqueilha nuite an que se dou la rebuolta de ls meli-tares xefiados pus alguns oufeciales, nun l podie fazer.

Este die que l pobo bien debrebe le passou a chamar die de la lhibardade, i cun rezon, ten mais que nunca la neci-dade de ser comemorado, festeado, rebi-bido, para que cuntine a ser un die que naide squeça, que steia siempre persente na mimória de las gientes, que esse senti-miento tan nobre nun arrefeça, que poder falar, sponer las eideias, screbir sien que tenga la amenaça de la cinçura seia ua rialidade, que l miedo de la cadena nunca mais tome cuonta de nós, solo porque se ye çfrente.

Festear i comemorar l die de la lhi-bardade ye tamien cuntinar a dezir que l’eigualdade antre ls homes i mulhieres stá assegurada, mesmo que nun téngan la mesma eideologie, la mesma relegion, ls mesmos gustos, séian ricos ou probes, de

l norte ou de l sul. Ye grácias a la cunquista de las lhi-

bardades que fui possible oufecializar la lhéngua mirandesa puis, sendo eilha minoritaira, era bista cumo ua amenaça al que staba anstituido, quedando assi criadas las cundiçones de scuolha sien que naide apague ou proíba. You cumo mirandés, que solo falei pertués quando antrei pa la scuola purmária, nunca me

squecerei que nun podie dar ls buonos dies na mie lhéngua quando antraba na classe porque esso era proibi-do, nun habie lhibardade.

Fui a miu

De l cinza se fizo burmeilho

Iba antoce un Abril cinzento de dies cerrados ne l hourizonte adonde la chuba, de miedo, se calhaba. Las horas spertában anriba l cabeço i habie aquel friu que atrecie cumo assopro nacido bien andrento. I fui solo mais ua madrugada, momiento que sperábamos armano, sfergante purmeiro de mais un die, aquel an que ua alegrie nun repente s’anstalou, nun sperada airaçada. I nessa hora nuoba que nacie reneguemos l miedo, yá tan bielho... La chuba era ua doce melodie i la luç de la flor ne l friu metal tenhiu l die cinza de burmeilho... [Que l 25 de Abril quede, al menos ne ls nuossos coraçones!]

Talbeç ... se todos ls dies fazirmos un 25 d’Abril

ber essa reboluçon feita cun spingardas i froles que le dixo als mandones desse tiempo que habie outra forma de gober-nar, mais plural, mais armana i fraterna de star na bida i ne l mundo.

L 25 d’Abril i la lhibardade siem-pre!

Faustino Anton

Las pessonas ó son brancas ó negras? Las pessonas ó son a fabor de l 25 d’Abril ó son contra? Peç mal debedir estes bári-os assuntos para ua análeze? La spresson atribuída a Júlio César, “Debedir pa cun-quistar.”, nestes causos peç que nun ye aplicable.

L 25 d’Abril fui cumo todo mundo sabe ua reboluçon armada i, segundo la maiorie cuida, sien ua pinga de sangre arramada. L resultado de la reboluçon essa fui la mudança de regime político, de l Stado Nuobo pa la chamada Demo-cracie. La reboluçon nun solo trouxoLa reboluçon nun solo trouxo anton la LIBARDADE que nun eisistie ne l Stado Nuobo, mas tamien un regime político cumpleto i todas sues cunsequé-ncias. Naide ten dúbedas de que, al nibleNaide ten dúbedas de que, al nible de la Cinçura/Libardade, houbo un passo na sociadade an delantre. Mas ne l que

diç respeito al zambolbi-miento dese-able a nible eiquenónico, l mais de las pessonas, per-cipalmente ne ls redadeiros tiempos, sínten

defroudadas las spráncias que tenien. Ls anteriores persidentes de la República ei-leitos democraticamente antes de Cavaco Silva (Ramalho Eanes, Mário Soares i Jorge Sampaio), an anterbistas a ua rádio hai pouco tiempo, quando preguntados se habie rezones pa festejar l 25 de Abril respundien cun pouca firmeza i sien acra-ditar cumpletamente que l die 25 de Abril de 1974 trouxo todo l que “justamente” speraba l pobo.

Quando stamos anrabiados quedamos burmeilhos, anjoados quedamos amariel-hos, brunziados quedamos castanhos, cun miedo quedamos brancos. Nun somos anton brancos ó negros. Subre l 25 de Abril sabe-se que houbo melhories, mas nun se puode dezir que fui la salbaçon de l paíç. Afinal, la Democracie ye un re-gime, nun eisistindo un regime purfeito. Talbeç seia l regime, l passo a seguir a la ditadura, mas assi i todo ampurfeito. NeNe ls dies d’hoije i mirando las deficuldades eiquenómicas atuales i cun esta cousa de ls speculadores eiquenómicos bei-se que l paíç inda percisa de ser salbo. TalbeçTalbeç solo se salbe se todos ls dies fazirmos un 25 d’Abril, trabalharmos i luitarmos por un die melhor.

Cristóvão Pires

Un Puro HeiróiPorque Abril ye lhibardadeHei-de siempre cantar Abril! L Abril que me çpiu l bestido pardo tecidotecido de cadena a zacumparar de la mie alma ancunformadacun las apeias.

Alguas argolhas inda me quedórun,spetadas na chicha bien fondasi que lhuito para siempre las arrincar.para siempre las arrincar.Son marcas que de tan fondas nien Abril nien l tiempo fúrun capazes inda d´apagar. A las bezes cháman-me, bénen arriba,bénen arriba, de drento de las chichas assóman-se cumo se l nuolo que las prende fussefusse mal atado i zlhaça.Ah, mas hei-de siempre cantar Abril para que todo Abril çfaga…Hei-de siempre cantar Abril, aquelaquel que me lhibartou ls passos l pelo, lsl pelo, ls bestidos, ls brincos ne las oureilhas, lls brincos ne las oureilhas, l andar, l querer i l nun querer, l desear, ll querer i l nun querer, l desear, l rejeitar.Hei-de siempre cantar Abrilporque Abril ye lhibardade!

Adelaide Monteiro

Conceição Lopes

A Salgueiro Maia

Nun tenies ne ls bolsos la lhibre pas-saige

de ls caçadores de perpinhas, ou un eisílio triunfal para antrar cuntigo pulas puortas de la cidade.

Crabeados na farda nun relhuzien ls ferricos de mal cuntadas bitórias nien la caderneta melitar tenie assentes

ls barrancos de la biografie.

Eras scasso ne l géstio mortal de te quedar, i na gorja para quei la cuorda por

maldades alhenas? Las bandeiras brancas stában tenhidas de sangre i esse nun era l sfergante cierto para cumbersa-ciones.

Tamien nun lhebabas la lhembráncia haróica scatrapulhando an spinaços de cabalhos, ou chamardielhas ardendo nas cabanhas al oulor de uolhos queimados.

Çtinada staba la piedra an sangre adonde haberies de çcansar apuis ls cami-nos de l albar, al meio la pátria.

Cumo se tue muorte cebasse la famede ls diuses - que te amórun mas nó

por demais - adepuis que buíras todos ls dies que te sobrórun faca a faca, até al ar-repanhon de la nuite de ls generales i de ls políticos que, cumo querie O’Neil, eisis-tien anriba trés sílabas de plástio, andrento xales de mulhieres cumo biúdas adiadas.

Inda te beio anriba l pedamiego de la xaimite i ende cuntinaries até la fin, sérioi ende cuntinaries até la fin, sério an tue soledade arrodiada de rostros i de fierros.

Fernando de Castro Branco [puosto an mirandés cun ajudas de A.

Ferreira]

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

FUOLHA MIRANDESA

FraternidadeAi froles, ai froles daquel Abril,Se teneis amboras de l’amada mie!Sabe Dius, adonde stá?

Ai froles, ai froles de roijos crabos,Se teneis amboras daqueilha manhana!Sabe Dius, adonde stá?

Se teneis amboras de la amada mie,La que me dixo que se quedaba eiqui!Sabe Dius, adonde stá?

Se teneis amboras daqueilha manhana,Que you bibi un die, alegre i galana!Sabe Dius, adonde stá?

Tu mos procuras pu’la que quieres bienI nós te dezimos que la busques sien fin!

Sabe Dius, adonde stá?Tu mos percuras por aqueilha manhana,Muit’hai que lhuitar pa l’ancuntrar!Sabe Dius, adonde stá?

Pa l’ancuntrar, muit’hai que lhuitar,Todos los dies i habemos de l’achar!Sabe Dius, adonde stá?

Muit’hai que lhuitar, pa l’ancuntrar,Todos nós juntos, sien nunca parar!

Pelotas d’arrebuçadoL último deimingo de Abril era ua

fiesta i un antuolho. L más de las bezesL más de las bezes chobiznaba, i nós aculados a las paredes de las cortinas de la Cabreira a ber pas-sar ls carros i las carreiras adreitos al San Marcos, i d’alhá cargadas de personas, barrilas, pana, pelotas i caiatas de arrebu-çado. Sacában-se ls uolhos atrás daqueil-Sacában-se ls uolhos atrás daqueil-has riscas de quelores que ralas bezes te-

niemos l gusto de lhamber. Desse tiempoDesse tiempo falaba assi l Padre Zé, an 1962, nua de las sues cuontas:

… Mas de Miranda… yá bieno algua cousa buona?

Si, de Miranda benien las licéncias, benien las pagadas i ls manifestos; be-nien las guias pa ls animales i las xapas pa ls carros; las suortes pa ls moços i las taxas i las cadernetas; benien ls acusos, cuntribuiçones i multas; anfantários i transmissiones; benien ls registros: sisas, décimas; relaixes i juros de demora.

Moras que amárgan que nien brunhos berdes. I l probe diabro que tubir l gusto de quemer pus que aguante …

Mas naquel anho las carreiras nun passórun. Diç que se habie dado ua re-boluçon an Lisboua, falaba-se baixico i a miedo. Se calha agora Miranda yá nun tenerie solo cousas malas … se calha nó. Hai reboluçones que de las froles tamien fázen pelotas de arrebuçados.

Alcides Meirinhos

ye bida que se bibe, nó cuonta que se cunte

chegou abril a sou punto mais alto, essa lhibardade de medrar que se renuo-ba a cada anho nas yerbas, nas pítulas, ne ls uobos a chocar, ne ls carbalhos cun sous grabançudos galhos oupidos al cielo, ne ls brancos, roixos i amarielhos a boziar an froles, todo renace sien pa-raige neste abril, cumo an todos ls abri-les çque hai tiempo: solo nós cuidamos que abril se puode fazer dua beç sola, nun abril que se dou yá hai 36 anhos, i ateimamos an mirar al para trás, sque-cendo-mos que abril stá agorica mes-

mo a passar por nós, agarrado al sereno bolar de las ciguonhas i de todo l que por ende s’atira a la bida cua gana i ua lhibardade que arrebenta an berdes, an froles, an nuoba primabera: nós a bus-car l segredo d’abril nun tiempo que yá passou i el a stender-mos la mano hoije mesmo, i manhana i siempre, assi cumo quien nun puode deixar de respirar a cada die, porque l 25 de abril ye bida que se bibe, nun puode ser cuonta que se cunte.

Fracisco Niebro

L 25 d’Abril an Pertual

Sabe Dius, adonde stá?

Alfredo Cameirão

Hai trinta i seis anhos atrásAlguns políticos se reboltórunI al nuosso querido PertualUn nuobo rumo le dórun.

Quando alguns homes balientesMesmo a las claras de l dieDerrubórun la ditaduraI amplantórun la democracie.

Salírun ls capitanes a la rueCun spingardas i canhonesI dórun-le al nuosso PertualMuitas i nuobas eiluzones.

Eiluzones que furun bibidasAlguas tamien you bibiI ne l meio d´alguns sacrafíciosLa democracie stá eiqui.

Ten mos dado muitas alegriesTamien alguas zeilusonesQue tamien tenemos que bibirLas nuossas cumplicaçones.

Quedórun para trás ls martíriosDe que you inda tengo mimóriaUn goberno outoritárioQue yá passou a la stória.

Tenemos bibido estes anhosCousas buonas i gustosasMas pa l nuosso PertualNien siempre ténen sido rosas.

Bonda ber altos senhoresQue róuban a tuorto i a dreitoI la nuossa democracie aguantandoEssa falta de respeito.

Mesmo assi you stou feliçCun rezones para festejarAl menos na democracieBan-me deixando falar.

Ye assi que bou bibindoLhembrando cousas passadasQue dében quedar para siempreBien muortas i anterradas.

Mas nunca las debemos squecerMesmo porque eilhas yá passórunDebemos antes le agradecerAqueilhes que las derrubórun.

De la mais grande lhiberdade Goza hoije l nuosso PertualInda que haba muitas cousasQue inda stan bastante mal.

Por todo l que yá se passouI pul que se stá a passarA la nuossa democracieUn biba you le quiero dar.

Biba la nuossa democraciePa l bien i tamien pa l malI un biba tamienPa l nuosso querido Pertual.

José António Esteves

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

8 21 28 31 43 25

7 43 6 83 46

1

8

Jogo complicado III Divisão A

Morais não consegue fugir à despromoção

2 3MORAIS

AMARES

Estádio de Santo André, em Moraisárbitro – João Brás

EQUIPAS

Armando Ismael

(Denilsdon intIbraima

Rui Pasasi

Stigas (cap) Pires

Karatê Alex

(Filipe 67’)Rudi

Paulo Arrábidas

Conrado Hélder Paulo GomesPaulo RicardoBrunoTiago (cap) Duarte Ismael (David 59’) FilipeTiririca (Santa 69’) Artmando (Gamarra 79’)

TREINADORES

Lopes da Silva Rogério Amorim

Golos: Marcha do marcador: 0-1 ao interva-lo – 0-1 Filipe, 1-1 Denilson 49’, 1-2 Filipe,

1-3 Armando 65’, 2-3 Pires 79’ Disciplina:Ibraima 88’, Gamarra 90’+4’, Filipe 88’.

Venceu a equipa mais fe-liz, que tinha menos pressão e que teve a estrelinha do jogo. Soube saber sofrer, ter coragem para deixar o seu adversário ter a posse da bola e inteligência para esperar os erros adversários.

Foi um jogo que pouco se jogou a meio campo, prevale-cendo o futebol mais directo, porque o mais importante era a contabilização dos pontos, embora os locais tivessem usado e abusado da transição com a bola a circular entre os sectores, para bem do futebol espectáculo e muito bem jo-gado.

Armando foi decisivo com a sua experiência tirando

proveito do respeito adversá-rio que, para não utilizar um futebol mais viril, lhe deu a liberdade.

Não houve casos do jogo, embora o golo anulado a Pasi, aos 64’, e que fazia o 2-0, po-deria ter alterado a história do jogo. Caso as três apro-ximações com eminência de golo de Pires tivessem surtido efeito, outra história se esta-ria agora a escrever.

Vitória da equipa mais feliz, que complicou a vida já complicada do Morais nos objectivos da manutenção.

Quanto aos árbitros, ti-rando a dúvida no golo de Passi, viu-se um trabalho de qualidade alta.

Tradição ainda é o que é!III Divisão A 0 2MIRANDELA

BRAGANÇA

Estádio São Sebastião, em Mirandela árbitro: Fernando Nunes (A.F.Porto)

EQUIPAS

NorinhoJonas

(Vaguinho 68´)Nana KAdriano

NeloIvo Calado

(Rui Lopes 45´)Claudemir

Rui BorgesZé Luís

(Couto 45´)Aires, Maktar

XimenaRui Gil(Carlitos 54´)Móbil (Tony 77´)MircoLuís Rodrigues(Fábio Pinto 82´)SanaXavierJaimeValadaresPedrinhaPinhal

TREINADORES

Luís Guerreiro Carlitos

Golos: 0-1 - 0-1 Móbil (31´), 0-2 Valadares (64´)Disciplina:amarelos a Luís Rodrigues (65´), Adriano (67´), Valadares (73´), Claude-mir (78´), Ximena (89´), Vaguinho (90´+2´).

Jogo muito equilibrado a proporcionar boas situações de golo de parte a parte desde o inicio. Sanã a isolar Mirco, aos 3’, mas Norinho brilha, Aires responde com uma ca-beçada genial, mas Ximena brilha também.

Valadares, que continua a mostrar que rumou a Bragan-ça para fazer carreira, tem jo-gada genial aos 8’, mas depois de tudo bem feito, desperdiça a oportunidade e dispara ao lado. Responde Maktar, aos 13’, deixando três adversários com os olhos em bico, mas o remate não foi melhor com a bola a passar ao lado do pos-te.

Como vem sendo tradição

no derby trasmontano, Marco Móbil foi a grande diferença, ao inaugurar o marcador com um remate de meia distância, depois de ter pegado na bola a meio campo e disparado à ga-veta sem hipóteses para No-rinho. Foi ao minuto 31 e foi um balde de água fria para a organização local que acusou o golo espectacular. No últi-mo minuto para o descanso Maktar tem ensejo para em-patar mas dispara ao lado.

O chazinho de palavras de Luís Guerreiro ao intervalo fez o melhor efeito nos mirande-lenses e, aos 52’, Adriano obri-ga Ximena à defesa da tarde, mas o caudal ofensivo local

não produzia efeitos práticos. Valadares arrumou o jogo com o 0-2 final, depois de retirar Norinho da jogada, ainda que contra a corrente do jogo a ge-nialidade do lance acaba por o justificar. Maktar, em dia de grande desempenho mas com finalização desastrada, ainda tenta o chapéu a Ximena aos 81’, mas sem sucesso…

O Mirandela só se pode queixar de si mesmo, da tardia e não muito correcta leitura do jogo, e da incapacidade de concretização, mesmo quando conseguiu ser superior.

Quanto aos árbitros, um trabalho sem reparos com qualidade alta.Mirandela correu atrás do empate

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 59 222 Rebordelo 56 223 FC Vinhais 48 224 Mirandês 48 225 Vila Flor 44 226 Talhas 41 227 Mogadourense 30 218 Alfandeguense 29 229 Sendim 19 2210 Vimioso 15 2211 CCR Lamas 15 2212 Carção 13 2113 GD Milhão 10 2214 GD Poiares 7 22

AFB - 20ª Jornada

GD Milhão 2-2 VimiosoCarção 0-1 Sendim

Rebordelo 1-0 GD PoiaresMirandês 2-1 FC Vinhais

Argoselo 3-0 AlfandeguenseTalhas 2-0 MogadourenseVila Flor 6-0 CCR Lamas

Próxima JornadaMogadourense 02/05 ArgozeloAlfandeguense 02/05 Vila Flor

CCR Lamas 02/05 MirandêsFC Vinhais 02/05 Rebordelo

Vimioso 02/05 CartçãoGD Poiares 02/05 GD Milhão

Sendim 02/05 Talhas

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 70 272 Sp. Braga 64 273 FC Porto 59 274 Sporting 44 275 V. Guimarães 37 276 Nacional 36 277 Marítimo 34 278 U.Leiria 34 279 Naval 23 2710 P.Ferreira 23 2711 Rio Ave 29 2712 Académica 26 2713 V.Setúbal 25 2714 Olhanense 25 2715 Leixões 21 2716 Belenenses 17 27

28ª. JornadaLiga Sagres

FC Porto 3-0 V.GuimarãesSporting 2-1 V. SetúbalAcadémica 2-3 BenficaNacional 2-0 U.LeiriaSp. Braga 3-1 LeixõesP.Ferreira 1-3 Naval

Olhanense 1-2 MarítimoBelenenses 0-0 Rio Ave

Próxima JornadaNaval 25/04 V. GuimarãesLeixões 25/04 V. SetúbalU. Leiria 25/04 BenficaBenfica 24/04 U. LeiriaV.Setúbal 24/04 Leixões

V.Guimarães 26/04 BelenensesRio Ave 23/04 MarítimoNacional 25/04 Rio Ave

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Oliveirense 49 282 Beira-Mar 48 283 Portimonense 48 284 Santa Clara 47 285 Feirense 46 286 Trofense 42 287 Desp. Aves 38 288 Penafiel 38 289 Freamunde 35 2810 Fátima 34 2811 Gil Vicente 34 2812 Estoril Praia 34 2813 Varzim 28 2814 Chaves 28 2815 Sp. Coviljã 27 2816 Carregado 21 28

28ª. JornadaLiga Vitalis

Beira-Mar 1-2 PenafielEstoril Praia 1-0 Desp. Aves

Varzim 1-1 FátimaOliveirense 3-0 Sp. CovilhãFeirense 2-1 PortimonenseTrofense 5-2 Santa Clara

Freamunde 3-2 Gil VicenteChaves 2-0 Carregado

Próxima JornadaFeirense 02/05 OliveirensePortimonense 02/05 VarzimFátima 02/05 Estoril PraiaSp.Covilhã 02/05 Chaves

Desp. Aves 02/05 Beira-MarCarregado 02/05 Freamunde

Penafiel 02/05 TrofenseGil Vicente 02/05 Santa Clara

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Macedo Cavaleiros 31 52 Bragança 30 53 Mirandela 30 54 Maria da Fonte 23 55 Valenciano 20 56 Limianos 19 5

Campeonato SubidaIII Divisão Série A

Limianos 1-1 Maria da FonteMirandela 0-2 Bragança

Valenciano 3-3 Macedo Cavaleiros

Resultados

Maria da Fonte 02/05 Macedo de CavaleirosLimianos 02/05 Bragança

Mirandela 02/05 Valenciano

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Santa Maria FC 25 52 Fão 22 53 Montalegre 20 54 Amares 19 55 Marinhas 16 56 Morais FC 11 5

Campeonato Manutenção

Santa Maria FC 4-3 MontalegreFão 3-2 Marinhas

Morais FC 2-3 Amares

Resultados

Amares 02/05 MontalegreMorais 02/05 Marinhas

Fão 02/05 Santa Maria FC

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 AD Oliveirense 27 52 Vila Meã 26 53 Joane 25 54 Famalicão 24 55 Fafe 24 56 Amarante 21 5

Campeonato SubidaIII Divisão Série B

Amarante 2-3 Vila MeãAD Oliveirense 1-1 Fafe

Famalicão 1-1 Joane

Resultados

AD Oliveirense 02/05 FamalicãoAmarante 02/05 FafaVila Meã 02/05 Joane

Próxima Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Torre Moncorvo 27 52 Leça 24 53 Rebordosa 23 54 Serzedelo 19 55 Infesta 15 56 Pedrouços 7 5

Campeonato Manutenção

Serzedelo 1-1 LeçaInfesta 0-0 Rebordosa

Pedrouços 4-2 Torre Moncorvo

Resultados

Infesta 02/05 PedrouçosSerzedelo 02/05 RebordosaLeça 02/05 Torre Moncorvo

Próxima Jornada

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 64 252 Sporting 62 253 Benfica 58 244 Inst. D. João V 44 255 Freixieiro 42 256 AD Fundão 37 257 Boticas 33 258 Alpendorada 33 249 FJ Antunes 31 2510 Mogadouro 31 2411 SL Olivais 26 2512 AAUTAD/Real Fut 15 2513 Vila Verde 10 2514 Onze Unidos 9 24

25ª. JornadaFutsal I Divisão

Alpendorada 27/04 BenficaVila Verde 1-2 FJ AntunesMogadouro 5-6 Sporting

Belenenses 6-3 AD FundãoBoticas 4-3 Inst D. João V

Freixieiro 3-2 AAUTAD/Real FutSL Olivais 7-3 Onze Unidos

Próxima JornadaFJ Antunes 01/05 Alpendorada

Sporting 01/05 Vila VerdeAD Fundão 01/05 Mogadouro

Inst. D. João V 01/05 BelenensesAAUTAD/Real Fut 01/05 Boticas

Onze Unidos 01/05 FreixieroBenfica 01/05 SL Olivais

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 65 242 Junqueira 51 243 Barranha SC 45 244 Mondim de Basto 45 245 Monte Pedras 41 246 Contacto 39 247 Paredes 37 248 Macedense 33 249 Gualtar 32 2410 Guimarães Futsal 26 2411 Pioneiros Bragança 20 2412 Amanhã Criança 20 2413 A.R.C.A. 18 2414 Santa Luzia 12 24

24ª. Jornada

Futsal III Divisão

Contacto 5-5 ParedesChaves Futsal 8-4 Macedense

Monte Pedras 3-2 Barranha SCGualtar 7-3 Santa Luzia

Pioneiros Bragança 7-1 A.R.C.A.Mondim de Basto 6-5 Guimarães Futsal

Próxima Jornada

Contacto 01/05 Amanhã CriançaParedes 01/05 Chaves Futsal

Macedense 01/05 Monte Pedras Barranha SC 01/05 Gualtar

Santa Luzia 01/05 Pioneiros BragançaA.R.C.A. 01/05 Mondim de Basto

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Limianos 24 32 Famalicão 23 33 Vizela 23 44 Chaves 18 45 Diogo Cão 14 36 Bragança 10 37 Caç. Taipas 10 4

Nacional Juniores A

Chaves 1-3 LimianosBragança 0-0 Caç. Taipas

Famalicão 2-1 Vizela

Próxima Jornada

Diogo Cão 01/05 ChavesLimianos 01/05 Bragança

Caç. Taipas 01/05 Famalicão

Resultados

4

Reviravolta mantém liderança

III Divisão B 2 PEDROUÇOS

GD MONCORVO

E. M. de Pedrouços, na Maiaárbitro – Luís Coelho.

EQUIPAS

João GomesJorginho

(Fernandes 45”)Paulinho

TinoPedrosa

Jorge Buía(Ribeiro 45”)

PatarradasPostiga

BragaJoão

Mário(Vítor 77”)

Vítor BrunoLeandroZé BorgesGlauberAndré PintoFernandoFilipe MesquitaFlávioJaimeValdinhoElísio

TREINADORES

Cartucho Sílvio Carvalho

Golos: Pedrosa 2”; Postiga 12”; Filipe Mesquita 21”; Elísio 23” e 90”+4” e Flávio 44”;Disciplina:Amarelos – Jorginho 16” e Tino 78”;

VíTOR ALEIXO

Numa primeira parte bem disputada, os da casa a aproveitaram a apatia inicial do Moncorvo, que consentiu dois golos nos primeiros mi-nutos do encontro.

Na segunda parte, o Mon-corvo esteve melhor, já que criou inúmeras oportunida-des de golo, mas o guardião do Pedrouços respondeu com três excelentes defesas.

Os visitados respondiam de bola parada, mas sem grande perigo para a baliza de Vítor Bruno.

Já na compensação, Elísio estabelece o resultado final em 2-4, que reflecte aquilo que se passou em campo, co-locando justiça no marcador,

num jogo em que o Moncor-vo foi controlando a pouco e pouco, apesar de entrar apá-tico.

Arbitragem com alguns erros.

Mundial da África do Sul

Bandeira de Mirandela na baliza da Seleção Nacional

As forças vivas de Miran-dela organizaram, ontem, um convívio com Eduardo, actu-al guarda-redes do Sporting de Braga, que veste a cami-sola da Selecção Nacional no Mundial da África do Sul.

Natural da Princesa do Tua, Eduardo foi recebido pelo executivo de José Silva-no, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, e rumou, depois, para uma sessão na escola onde estudou em Mirandela, onde decorreu uma sessão de fotografias e autógrafos.

As palavras tiveram o peso da recordação da difícil vida do atleta da formação do Sport Club Mirandela, a constatação da personalidade vincada de Eduardo enquan-

Eduardo homenageado na sua terra natal

4

to homem e atleta por manter a mesma humildade de sem-pre, mesmo depois de chegar ao alto patamar do futebol maior nacional. Enternecen-do a sua dedicação ao seu primeiro mister, Roxinha, Eduardo assiste, sempre que pode, a jogos do seu eterno clube alvi-negro.

Eduardo saiu de Miran-dela vergado ao peso dos pre-sentes dos seus conterrâneos, e cheio de moral, com uma bandeira de Mirandela para o acompanhar como mascote da sorte na baliza. Interior-mente, o craque acalenta o desejo de entrar em campo com ela nos ombros, quando for disputar a final do campe-onato do mundo.

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Faltaram os golosNacional Juniores A 0 0BRAGANÇA

CAÇ. TAIPAS

Campo do CEEárbitro – Nuno Bento (Vila Real)

EQUIPAS

NelsonNélioAlex

V HugoCapello

ValdoCastilho

ValentimPadrão

FilipeEddas

LouçanoPaulo Lima

Ricardo

ChaveiroLopesGomesJoão PauloCunhaRicardo MartinsHugo santosRodriguesJ. CostaP. SilvaMárioCarlosJorgeLuís

TREINADORES

M. Alves Ricardo Marques

Golos: Marcha do marcador: 0-1 ao interva-lo – 0-1 Filipe, 1-1 Denilson 49’, 1-2 Filipe,

1-3 Armando 65’, 2-3 Pires 79’ Disciplina:Ibraima 88’, Gamarra 90’+4’, Filipe 88’.

Foi um bom jogo para duas equipas que já sabem que vão descer aos distritais da sua área (Bragança e Bra-ga).

Este empate foi o melhor que os locais fizeram com esta equipa, já que, na primeira fase, perderam. E foi, mesmo, com o grupo de Taipas que os Bragançanos perderam em casa por 1-4.

Desta vez, o 0-0 penaliza as duas equipas que jogaram como nada estivesse decidi-do. Ficou claro o bom empe-nho dos atletas e os jogadores locais, que não tiveram a sor-te do seu lado, atiraram duas vezes aos ferros.

Já no último minuto, Jor-ge, de baliza escancarada, falhou o golo da vitória visi-tante.

O empate a dois golos era mais justo, porque quem joga já condenado a descer merece um aplauso de quem esteve na partida.

Com o destino traçado, a equipa local retira muitos dividendos para a próxima época, sendo que conta com jogadores de futuro.

Bola não rompeu redes do CEE

Distrital Juniores B 1 MÃE D’AGUA

MIRANDÊS

Estádio Municipal Bragançaárbitro – Carlos Meco (Bragança)

EQUIPAS

PedroBreia

IvoCésarAbel

FilipeMoisésMiguel

MantorrasZé

CostinhaPortelaV. HugoFilipe II

MárcioPedroRenatoJonathanMarcoRafaelMiguel ÂngeloBrunoJoãoIvanVitinhoLeonel

TREINADORES

Chapinha Nuno Preto

Golos: Joca 15”, 38””, 75”, Mantorras 30”, Miguel Ângelo 77”Disciplina:

4Para acompanhar e pouco mais

A defesa local esteve mui-to mal e só do miolo para a frente se viram em espaços algum futebol pensado.

Com a derrota do Bragan-ça em Macedo por 3-0, os pu-pilos de Nuno Preto podem ter o direito de sonhar.

O Mãe d’ Água falhou uma grande penalidade que podia animar o resultado, já que concretizada dava o 3-2.

Boa atitude da equipa de arbitragem, num campo que nos pareceu demasiado gran-de para a maioria dos jogado-res.

Mirandês arrasador

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Carção não conseguiu transpor a defesa do Sendim

Destrital Bragança 3 0ARGOZELO

ARA

Campo do Argozeloárbitro – Rui Mouta (Bragança)

EQUIPAS

RuiAdolfo

LuizinhoRato

CarecaRicardo Diz

Pedro MartinsJorginho

KitaSamuel

SerginhoJP

Rochinha

CoelhoAndréRicardoFolhasCarlosManéLuísBrunoSamuelTó-zéSoeiroDanielFernandoJoão

TREINADORES

Fernando Teixeira Joaquim Barros

Golos: Careca 44”, Pedro Martins 47”, J P 90+1Disciplina:

Sonhar com a liberdadeUm jogo que provou que o

líder já passou pela ansiedade de estar em primeiro lugar.

Com o Rebordelo a três pontos e depois de uma exibi-ção pouco conseguida em ter-mos emocionais no campo do Lamas, voltou a descansar.

O jogo da Taça, que de-correu num lamaçal, mostrou que a equipa de Argozelo es-tava forte psicologicamente. A turma de Teixeira deixou rolar o jogo e criou oportuni-dades que Coelho, com agili-dade, lá conseguia defender.

Um bom remate de Pedro Martins levou a bola à mão do guardião e depois ao poste.

A equipa estava muito equilibrada e acabou por mar-

car depois de um livre para a cabeça de Careca. Um golo que deu calma a uma equipa

que entrou convicta em cam-po. Para a segunda parte, veio a classe de Pedro Martins

com um golo que passou por toda a defesa e bateu Coelho.Estava feito o resultado para os três pontos.

Rui quase não defendeu e depois foi fácil mexer na equi-pa. Teixeira ganhou o jogo pela capacidade em manter a calma na equipa quando faltam jogos importantes. Já na compensação, JP marcou o 3-0.

O ARA mostrou um fute-bol de boa qualidade com a bola rente ao solo. Para o ano, Joaquim Barros terá mais matéria-prima para ganhar pontos na tabela.

Rui Mouta deixou jogar e merece nota alta.

Na próxima jornada, o

Latas de AçoDestrital Bragança 0 CARÇÃO

SENDIM

Campo do carçãoárbitro – Carlos Meco (Bragança)

EQUIPAS

CarlosPedro

VitinhoHugoVitelaChiça

GanchoPalhau

Bruno CoutinhoCarlitos

PedroNelson

MirandaGil Azevedo

LatasRui AlvesMoisésPaulinhoHélioMouraHélderAlexPaulo ZéPaulinhoAndréAntónio

TREINADORES

António Forneiro Orlando

Golos: Hélder 17”Disciplina:

1

Viu-se uma grande exibi-ção de Latas, o guarda-redes do Sendim, e Alves que co-mandou a defesa sendinen-se. Desempenhos que resul-taram em três pontos e numa nova alma para a equipa de Orlando.

A grande penalidade que Nelson (Carção) falhou, foi a oportunidade para Latas fazer a defesa da tarde ou, possivelmente, a desta jor-nada do distrital. O jogo foi intenso e o calor não ajudou muito, mas, mesmo assim,

depois do golo, o Carção pe-gou no jogo, mas sem conse-guir marcar.

A confirmar a grande tar-de, Latas voltou a defender o impossível e garantiu que as suas redes continuassem in-violáveis.

O jogo acabou por dar mais uma boa imagem da vontade destes amadores que, de domingo a domingo, deixam família e matam a paixão do futebol.

O juiz era Carlos Meco e daí está tudo dito.

Distrital Bragança 2 MIRANDÊS

VINHAIS

Estádio Santa Luziaárbitro – Sílvio Carvalho (Bragança)

EQUIPAS

LamaCoutoAndré

AntónioArmando

VitinhoLeonel

SamuelTomé

Luís FãoBruno

ManhonhoArlindoAltino

AndréJoliAnteroPikNunoJoãoMiguelPedroTiagoRicardoMárcioPaulinhoFelipe

TREINADORES

F Miranda Carlos Garcia

Golos: Pik 57”, Leonel 86”, Arlindo 90+2Disciplina:

Jogo limpo

1

Um bom jogo de futebol com três golos de excelente técnica e classe pura dos jo-gadores.

Primeiro, foi o Vinhais a marcar depois de um canto. A bola sobrou para Pik que, voando sobre o guarda-redes, Lama, acabou por fazer um belo golo. Nada a estranhar para quem conheceu este jo-gador há 12 anos atrás, quan-do foi ponta de lança do Bra-gança e Chaves.

A reviravolta nasceu de um chapéu de classe por Le-onel e de um golo de Arlindo que deslizou a ponta da bota sobre a bola num gesto técni-co digno de grandes jogado-res.

O jogo foi grande, pois in-cluiu momentos que, muitas vezes, o nacional não tem.

A primeira parte foi mais

do Vinhais e, por isso, era mais que justo este resultado no primeiro período.

O Vinhais já não pode sonhar com o título, mas jo-gou bom futebol perante uma equipa que, em casa, é muito difícil perder.

Quem não se quis ficar atrás foi o trio de arbitragem que sai com nota muito alta.

Mirandês acabou com as pretensões do Vinhais

Argozelo deu mais um passo em direcção à subida

Argozelo enfrenta o Moga-dourense em mais um encon-tro decisivo.

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Destrital Escolinhas Futsal: Arnaldo Pereira 4 - 8 Macedense

12 golos fazem a diferença

O Macedense veio ao Pavilhão Municipal de Bragança vencer a Esco-la Arnaldo Pereira por 8-4.

Os pais foram os principais en-tusiastas e os miúdos fizeram-lhes a vontade, marcando 12 golos.

Até ao resultado 4-5 o jogo foi de bola parada e resposta, com poucas tácticas e muita vontade de fazer go-los. O destaque vai para Diogo (Ma-cedense) que marcou cinco golos aos 23”, 43”, 46”, 51” e 60”.

Antes, Bernardino abria o marca-dor para os visitantes, aos 4”.

Na equipa da casa, Duarte fez dois golos, sendo que, no final, ainda houve mais dois golos Macedenses por Vilela e Zé Pedro e para a Escola do jogador do Benfica, Henrique, que fez também um “bis”.

Nesta prova, o líder, Escola Cres-cer, não jogou, mas já é dado como o grande vencedor desta excelente ini-ciativa do Futsal de Bragança.

Escola Arnaldo Pereira marcou metade dos golos do Macedense

Futsal

Arnaldo Pereira Campeão da Europa

Arnaldo Pereira, também conhe-cido por “Expresso de Bragança”, na-tural de Nogueira, é, aos 30 anos, o primeiro jogador de futsal da região a sagrar-se campeão europeu de Clu-bes, neste caso ao serviço do Sport Lisboa Benfica.

Este é o título que lhe faltava a ní-vel de clubes, depois de ser campeão Nacional, Taça de Portugal e Super – Taça de Portugal. Agora, acalenta o sonho de ser o jogador mais interna-

cional. Com 126 jogos, só está a um de igualar o futebolista Figo, que tem 127.

Já a nível de selecções, tem o ter-ceiro lugar num mundial e foi vice – campeão da Europa este ano.

Recorde-se que o atleta começou a sua carreira nos Pioneiros, ao que se seguiu Benedita (Espanha), Instituto D. João V, Freixieiro, Benfica, Pam-plona (Espanha) e, de novo, Benfica, onde está há seis épocas.

Arnaldinho alcança título europeu

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�0 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Distrital Infantis 0 9CACHÃO

MIRANDÊS

árbitro - Rui Sousa (A.F. Bragança)

EQUIPAS

Paulo BrancoJorge Costa

José PintoNuno RafaelNuno Pereira

João MachadoMiguel Martins

José BarreiraMarcos Avidagos

Pedro JorgeJoão Grilo

Rafael Pires

Tiago OliveiraDaniel MarcosRicardo PiresRicardo DiasLuís MeirinhosRicardo DominguesDaniel PortoRui GonçalvesLuís CastroSérgio AlbinoGuilherme Meirinhos

TREINADORES

Fernando Quintã Victor Hugo

Golos: Ricardo Domingues 9,1”24”, Ri-cardo Dias 14, Luís Meirinhos 15,11”, Luís Castro 18”, 22”, Rui Gonçalves 16”.Disciplina:

Goleada no Cachão

Mirandês goleou Cachão

O Cachão recebeu, no seu reduto, a equipa do Planalto Mirandês, que veio passear a sua classe. Os da casa bem tentaram travar o poder ofen-sivo dos adversários, mas pouco pôde fazer.

No segundo tempo, a equipa de Miranda continuou como tinha iniciado a parti-da, com boas jogadas e poder ofensivo sem que o Cachão nada pudesse fazer. A equi-pa do concelho de Mirandela nunca conseguiu impor-se.

A equipa do Planalto, com maior poder de choque do que a equipa do Cachão, veio para golear e conseguiu, apesar da entrega dos atletas da casa, que não mereciam

tal goleada.O árbitro esteve bem.

Distrital Infantis 1 0BRAGANÇA A

BRAGANÇA B

Campo do CEEárbitros – Bruno Cordeiro(Bragança)

EQUIPAS

Mário CapelasÁlvaro

MonteiroRuben

AmaralFábio

Rui MiguelSandro

Miguel BrásJoão Pedro

FreixoMartins

Luís AlbertoLeoGabiRuben santosNuno FernandesAlexisF GomesAntónioAurélioCabeçaRodriguesTomás

TREINADORES

Filipe Vaz Filipe Feixedelo

Golos: João Pedro 51”Disciplina:

Exemplo de carácter Este golo é a nota mais

positiva para o Bragança A que tenta alcançar o título. Para muitos, foi uma bofetada para aqueles que pensavam que podiam haver facilidades por parte da equipa B, que foi mais coesa e praticou melhor futebol. Esteve muito certa nos passes e, acima de tudo, não deu qualquer espaço aos avançados da equipa A. Foi a defesa da turma B que deu tudo, jogou unida e trocou a bola.

Acabou por ser João Pe-dro, num lance de bola para-da a marcar. O treinador B,

Freixedelo, tinha a lição bem estudada. Esta é a imagem da dignidade que muitos não conseguem ver ou não conse-guem praticar. No escalão de escolas, o Bragança A ganhou por 11-0 à mesma equipa.

Jogo entre amigos

Escolas: Monte Vinhais 10 - 1 Vila Flor S.C.Infantis: Monte Vinhais 10 - 3 Vila Flor S.C.

Vinhais marca 20O Vila Flor debateu-se

como pôde, mas sem gran-des armas para parar a turma da casa. Assim, tentava, em contra-ataque, incomodar o guarda - redes de Vinhais, mas sem grande sucesso.

O intervalo chegou com o resultado de 5 – 0 a favor da turma de Vinhais.

Após o intervalo, o ritmo e a história do jogo foram as mesmas.

O Vinhais foi dilatando

o resultado e o Vila Flor ia tentando assustar a turma da casa. Num desses contra-ataques, conseguiu o tento de honra no desafio.

Em Infantis, assistiu-se a jogo monótono, sem gran-des emoções, pois a turma da casa começou por resolver o jogo cedo marcando três ve-zes sem resposta.

Até ao intervalo, hou-ve mais um golo chegando o intervalo com o resultado de

4 – 0 a favor dos Montes de Vinhais.

Na segunda parte, o Vila Flor conseguiu reagir chegan-do ao 5 – 3, mas os homens da casa souberam reagir mui-to bem, marcando por mais cinco vezes até final do jogo.

O resultado não sofreu qualquer contestação, já que foi uma vitória justa da equi-pa dos Montes de Vinhais, que pode ser uma séria candidata no próximo campeonato.

Montes de Vinhais dominou jogos com o Vila Flor

Escolas: Mãe D’Água 7 - 3 Poiares

Eles sabem aprenderA dedicação dos treina-

dores ficou provada neste encontro, que recebem uma nota alta com o progresso dos jogadores.

Queirós foi, no jogo de há 15 dias, injustiçado por não aparecer na ficha como autor de um golo.

Esta partida tinha só o caminho da baliza de Ricar-do, mas não foi sempre assim. O Poiares já deu um sinal de superar dificuldades, num dia com muito calor e uma lon-ga viagem de ida e volta mais de 200 km. A turma do sul do distrito começou melhor e marcou. Contudo, com um futebol aberto deu espaços a jogadores do Mãe d’ Água que desequilibram.

Para o ano há que contar com estes jogadores de mui-ta garra e que, no final, rece-beram um aplauso tão justo como longo. Formação e fair-play

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

II Torneio de Pool Português Metro-BarFinal concedida

O II Torneio de Pool Por-tuguês Metro-Bar sagrou, finalmente, um vencedor, 2 meses após o seu início. Numa final que colocou fren-te-a-frente Carlos Alberto aka Alemão e Henrique Lousada aka Francês, o primeiro desta-cou-se como vencedor com 9 vitórias sobre 6.

O que é facto é que Francês vacilou e esteve longe do seu melhor nível, facilitando, em muito, a tarefa ao adversário. Apesar da derrota, ganhou um prémio no valor de 350 euros, pelo segundo lugar do torneio. “O meu adversário, agora, na final, era muito bom. Eu esta-va a falhar bastantes bolas e a minha sorte é que ele também falhou muito”, afirmou Ale-mão, satisfeito com a vitória.

No que diz respeito ao tor-

neio, o vencedor declara: “To-dos os jogadores eram muito bons, havendo pouca ou ne-nhuma diferença entre eles. Eu tive alguma sorte no sor-teio e, desta vez, calhou-me a mim. Mas estava à espera que fosse mais difícil”. Quando questionado sobre o que pen-sa fazer com os 700 euros do prémio final, Alemão revela: “Algumas coisas para vestir, investir algum também, não é muito, mas é um bom orde-nado”.

Com 64 inscrições, os par-ticipantes foram divididos por 8 grupos de 8 jogadores. Da fase de grupos, foram classi-ficados 32, já que, passavam os primeiros 4 de cada grupo. Depois, o torneio seguiu por eliminatórias. Quem chegasse primeiro às 5 vitórias passava para a fase seguinte.

Patrocinaram este evento:

Moda Café; Mercado Club; Veneza; Restaurante Chefe Ruca; Restaurante Emiclau;

Nordeste Cópia; Nordigiene; Ini – Estudos de Mercado; Castanheira – Rent a Car;

Óscar Guerra – Mediação de Seguros.

BMF

Futsal I Divisão 5 5MOGADOURO

SPORTING

Pavilhão da Junta de Freguesia de Mogadouro

EQUIPAS

WallaceRicardinho

Mário FreitasGilbertoRenato

Miguel CastroPin

NeyzinhoBruno

BeneditoCaio JapaDivaneiAlexCardinalDeoEvandroJoão MatosDjô

TREINADORES

Artur Pereira Paulo Fernandes

Golos: Divanei 8”, 32”, Ricardinho 12”, Evandro 15”, Djô 17”, Neyzinho 30”, 39”, Deo 33”, Mário Freitas 37”.Disciplina:

Os leões colocam pressão nos locais

O Sporting continua na perseguição do 1º lugar, mas teve de suar para levar de vencida a formação do Moga-douro.

Os leões acabaram por vencer por 6-5 e continuam com os mesmos dois pontos de atraso relativamente ao lí-der, o Belenenses.

A primeira parte termi-nou com os leões a vencerem por 3-1. Divanei, aos oito mi-

nutos, colocou o Sporting em vantagem, sendo que Ricar-dinho, aos 12, restabeleceu o empate para o Mogadouro. Contudo, Evandro, aos 15, e Djô, aos 17, puseram a forma-ção de Alvalade a vencer por dois golos de diferença.

Neysinho bisou na par-tida, aos 30 e 32 minutos, e empatou o encontro a três bolas. No mesmo minuto do empate, Divanei marcou o seu segundo golo no jogo e

deu nova vantagem ao Spor-ting, que foi ampliada, no mi-nuto seguinte, com mais um golo de Evandro.

Os leões voltaram a estar em vantagem por dois golos de diferença mas a jovem estrela do Mogadouro, Má-rio Freitas, reduziu para 5-4, quando faltavam ainda três minutos para terminar o en-contro.

Logo de seguida, João Matos deu novo descanso ao Sporting, ao dar vantagem de dois golos e Neysinho ainda teve tempo de fazer o hat-tri-ck na partida, aos 39 minutos, embora o golo do brasileiro tenha sido infrutífero para roubar pontos ao Sporting.

Sporting teve a vida dificultada em Mogadouro

Mais um convívio entre as equipas de veteranos. Desta feita, foi o Avintes que visitou Vinhais, para uma partida em que os da casa comandaram toda a primeira parte adian-tando-se no marcador e jus-tificando, assim, o domínio que teve no jogo durante o primeiro tempo.

Vantagem justa ao inter-valo, com o resultado de 1 – 0 para os homens da Capital do Fumeiro.

Na segunda parte, o jogo continuou com o Vinhais no comando das operações, di-

Veteranos: Vinhais 2 - 1 Avintes

Comando local

latando o resultado para 2 – 0. A partir dos 20 minutos da segunda parte, o Avintes começou a equilibrar o jogo tomando conta das operações até final, reduzindo já nos instantes finais para 2 – 1.

Chegou-se ao final do jogo com o resultado final de 2 go-los para o Vinhais e 1 para o Avintes.

O fair-play esteve sempre presente neste jogo por parte das duas equipas.

O que interessa é o con-vívio entre antigas glórias e a confraternização.

Velhas glórias do FC Vinhais

O justo vencedor de uma final sem grandes complicações

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

Infantis: CAB 6 - 4 Alijó BCIniciados: CAB 3 - 7 Académica de EspinhoBenjamins: CAB 6 - 1 Vila Boa do Bispo

Processo de AprendizagemBRUNO MATEUS FILENA

O hóquei em patins voltou a bri-lhar com três jogos de uma assenta-da. A abrir da melhor forma possível, os Benjamins do Clube Académico de Bragança (CAB), a equipa mais nova em competição, supervisionados por Pedro Águas, golearam por 6 a 1 a equipa de Vila Boa do Bispo. Se-guiram-se os infantis, também, com uma vitória.

Desta feita, por 6 a 4 contra o Ali-jó Basquet Clube (Alijó BC). Um jogo complicado, a princípio, com opor-tunidades para ambos os lados. Mas foram sempre os visitantes a marcar primeiro, começando por ganhar 0 – 1, depois o CAB empatou o resulta-do para, logo de seguida, sofrer mais dois golos. Com o resultado negativo de 1 – 3, o CAB conseguiu, por mérito próprio, empatar antes do intervalo, o que deu um outro ânimo à equipa. Assim, no final da primeira parte, o 3 – 3 dificultava um vislumbre do ven-

cedor. Na segunda parte, foi o CAB a impor a sua vontade, fazendo valer, uma superioridade incontestável. Para tal, contribuiu decisivamente a prestação do guarda-redes acade-mista, Vicente, que, apesar da pouca robustez da sua fisionomia, garantiu ao CAB a vitória, com defesas de alto nível.

Jovens rodam em campeonato que termina no mês de Junho

“Não entrámos muito bem no jogo, e a equipa do Alijó estava a en-trar muito no nosso quadrado. No in-tervalo, corrigimos esse pormenor e a equipa começou melhor a segunda parte, ao cortarmos a bola na primei-ra linha dos avançados, conseguimos sair rapidamente para o contra-ata-que e foi, assim, que marcámos os três golos que nos deram a vitória”, comenta o treinador da equipa da casa, Tiago Asseiro. No terceiro e úl-

timo jogo da tarde, o CAB defrontou a Académica de Espinho. O resultado saldou-se numa derrota para a equi-pa da casa por 3 – 7. Mas poderia ter sido outro, não fosse a má prestação do guarda-redes academista, que en-trou na primeira parte, e os nervos de alguns jogadores que precisam ter mais calma em situações não tão favoráveis. A destacar, o hat-trick de Diogo Moreira.

“Foi um jogo completamente dis-tinto nas 2 metades. Na primeira, por culpa nossa, que nos enervámos

e perdemos o controlo do jogo, Na segunda metade, conseguimos acal-mar e controlar o andamento da par-tida, fizemos 2 golos, mas devido às características da idade, perdemos o controle emocional e o resultado des-cambou”, confessa Fernando Sequei-ra, treinador dos iniciados do CAB.

Relativamente ao futuro deste campeonato, o responsável certifica que o objectivo deste ano é, essencial-mente, “aprendizagem”, dado tratar-se do primeiro ano de iniciados para a equipa academista.

NORDESTE DESPORTIVO

Hóquei de regresso ao Pavilhão Municipal de Bragança

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Natação

Torneio Internacional 210 atletas

Nove clubes nacionais e de Espanha deram vida ao V Torneio Internacional de Na-tação da Cidade de Bragança, que decorreu no passado dia 17.

No total, foram 210 os atletas que, divididos nas ca-tegorais de Infantis, Juvenis, Juniores e Seniores, partici-

param nas várias provas de diferentes estilos nas Piscinas Municipais de Bragança.

Do distrito de Bragança, marcaram presença os clubes Escola Natação Serviços So-ciais da Câmara Municipal de Bragança, Montes de Vinhais e Sport Clube de Mirandela. Já do resto do País, estiveram

representados o Natação Clu-be Chaves, Ginásio Clube de Vila Real, Ginásio Clube de Santo Tirso e Clube Despor-tivo de Campinho. De Espa-nha, vieram atletas do Clube Deportivo Natacion Zamora e Clube Desportivo Natacion Castilha Zamora.

Atletismo

Cantarinhas Desportivas

Bragança recebe atletas ilustres para a 11ª Milha das Cantari-nhas

Dezenas de atletas reú-nem-se, no próximo domin-go, em Bragança para par-ticiparem na 11ª Milha das Cantarinhas.

Realizada no âmbito da Feira das Cantarinhas, o evento, que integra o Circuito Nacional de Milhas da Fede-ração Portuguesa de Atletis-mo, é já um cartão de visita para os amantes deste des-porto e modalidade.

Promovida pelo Ginásio Clube de Bragança, a Câma-ra Municipal de Bragança e a delegação Distrital do INA-TEL, em parceria com a Asso-ciação Comercial e Industrial e de Serviços de Bragança e

a Associação de Atletismo de Bragança, a iniciativa arranca na avenida Sá Carneiro, às 21 horas, e conta com a partici-pação de atletas consagrados, como Fernanda Ribeiro, Ana-lídia Torre, Marina Bastos, Alberto Bispo, Mário Silva, Inês Monteiro, Helena Sam-paio, Adelino Monteiro, Ri-cardo Ribas, Nédia Semedo, António Travassos, Manuel Damião, Sara Moreira e Ju-lius Achon, entre outros.

A par deste evento, de-correm, também, a 5ª Milha Popular e a 8ª Milha Escolar, dirigida a alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico e a atletas do escalão de Benjamins.

Recorde-se que o prazo de inscrições termina amanhã, sendo que os interessados em participar podem efectu-ar a sua inscrição no Ginásio Clube de Bragança ou na As-sociação de Atletismo de Bra-gança.

“Grupo da morte” aquece Torneio da Função PúblicaB.M.F

Moderar os níveis de competitividade é o objectivo da organiza-ção na edição deste ano

Já foram sorteadas as 18 equipas para a fase de grupos do XXIV Torneio da Função Pública de Bragança.

Como vencedora da edi-ção anterior, coube, à equipa A do CHNE, pela segunda vez consecutiva, organizar a competição, que terá lugar entre 10 de Maio e 16 de Ju-nho, no Pavilhão Municipal de Bragança.

Repartidas por três gru-pos, de seis equipas cada, José Araújo, da Comissão Organizadora e treinador do CHNE A, certifica que a sua formação integra o grupo mais competitivo do torneio. “Os grupos não são muito equilibrados. O grupo B é,

sem dúvida, o Grupo da Mor-te, pois tem 4 ou 5 equipas das quais poderá sair o cam-peão”, afirma José Araújo, técnico da equipa vencedora do torneio nos 2 últimos anos e séria candidata ao título.

Num dos mais importan-tes eventos da agenda des-portiva do distrito, o XXIV Torneio da Função Pública de Bragança promete aquecer as hostes.

“A competição é tremen-da, tanto que, nos últimos dois anos, tivemos de abrir as portas das bancadas”, uma situação que o treinador não deseja ver repetir.

Para além de taças para os vencedores, há prémios individuais, como, por exem-plo, para o melhor marcador ou jogador, mas a organiza-ção não pretende dar a este torneio um cariz competitivo. Por isso, declara que se ven-cer novamente, introduzirá, ainda, mais alterações ao tor-neio, no sentido de realçar o convívio e diminuir a compe-

titividade. “Há dois anos fize-mos algumas alterações, para proporcionar uma maior cre-dibilidade ao próprio torneio. Isto porque, estava a tornar-se um torneio muito compe-titivo e não é essa a nossa in-tenção. Mas, antes o convívio entre os funcionários públi-cos”, sustenta o técnico, para quem o prémio mais impor-

Grupo C

ES M. TorgaEst. Prisional BCC AgrícolaGNR DT (Destacamento de Trânsito)Casa TrabalhoEPPU/ES P. Quintela

A disposição das equipas participantes para a fase de grupos foi a seguinte:

Grupo A

CHNE BCMBContact CenterPSPES Emídio GarciaIPB

Grupo B

CG DepósitosSegurança SocialCHNE AGNR CT (Comando Territorial)Bombeiros VBES A. Baçal/A. Moreno

tante é o de Fair Play.Quanto à organização, o

responsável afiança: “Esta-mos em tempos de crise e as respostas dos fornecedores não têm sido as que deseja-ríamos. Mas vamos procurar igualar o torneio do ano pas-sado e, quiçá, fazermos um pouco melhor. É essa a nossa aposta!”

Na edição anterior, entre outras equipas, destacaram-se os Bombeiros, o CHNE A, a GNR DT e o IPB. Este ano, há duas equipas novas, a GNR CT e a junção da Escola Secundária Augusto More-no com a Escola Secundária Abade de Baçal.

NORDESTE DESPORTIVO

Organização quer menor competitividade e convívio mais genuíno

Atletas da Escola de Natação de Bragança alcançaram bons resultados

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

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1° Juízo (2ª e última publicação)Praça Prof. Cavaleiro de Ferreira - 5301-860 Bragança

Teles: 273310000 Fax: 273326046 Mail: [email protected]

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Processo: 1528/03.6TBBGCExecução Comum (Of. Justiça)N/Referência: 1490747 Data: 06-04-2010Exequente: Motomorais Lda.Executado: António André Rodrigues Soeiro e outro(s)...

Agente de Execução (O.J.): Manuel Preto, Endereço: Tribunal Ju-dicial da Comarca de Bragança, Praça Cavaleiro de FerreiraNos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante indicados, relativamente ao processo supra identificado, de que foi designado o dia 19/05/2010, pelas 14:00 horas , no local indicado, para se proceder á abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento nesta Secretaria, pelos interessados na compra dos bens que adiante se descrevem.

DESCRIÇÃO: TIPO DE BEM: Imóvel

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CARTÓRIO NOTARIALA cargo da Notária Lie.

Ana Maria Gomes dos Santos ReisAlameda Nossa Senhora de Fátima Nº 8

em Macedo de Cavaleiros.

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de justifica-ção Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia nove de Abril de dois mil e dez com início a folhas nove do livro de notas CENTO E SETENTA E DOIS TRAÇO A. IRENE DOS SANTOS MARIANO (N.I.F. 167 634 160), e mari-do ANTÓNIO ALBERTO LOPES (N.I.F. 177 163 453) casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais, da freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, onde residem, e pelos outorgantes foi dito que se declaram donos, dos seguintes prédios: Um) Metade do prédio rústico composto de terra de trigo e ramada, oliveiras e uma figueira, com a área total de cento e vinte metros quadrados, sito no lugar de “Povoação”, freguesia de Larinho, con-celho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 84, com o valor patrimonial total de 5.39 E e o correspondente à fracção de 2.69 € a que atribuem igual valor, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, sob o número mil e setenta e dois, sem inscrição da referida proporção, em que são compossui-dores António Emílio Mariano e Maria da Conceição Lopes. Dois) Um quinto do prédio rústico composto de terra para centeio, vinha, oliveiras, amendoeiras, figueiras e sobreiros, com a área de vinte e três mil oitocentos e cinco metros quadrados, sito no lugar de “Morouços”, freguesia de Larinho, concelho de Torre de Mon-corvo, inscrito na matriz sob o artigo 116, com o valor patrimonial de 201.86 € e o correspondente á fracção de 40.37 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moneorvo, sob o nú-mero mil e vinte, sem inscrição de aquisição da referida proporção, em que são com possuidores Benjamim Altino Lopes, Amparo da Conceição Lopes Lucas e Manuel Joao do Nascimento Lucas, An-tónio Emílio Mariano e Maria da Conceição Lopes, e os herdeiros de Manuel dos Santos Mariano. Três) Metade do prédio rústico composto de terra de centeio e pas-tagem, oliveiras e amendoeiras, com a área de onze mil quinhentos e noventa e seis metros quadrados, sito no lugar de “Fontelas”, freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 1627, com o valor patrimonial total de 25.89 € e o correspondente à fracção de 12.94 € a que atribuem igual valor, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncor-vo, sob o número mil e cinquenta e dois, sem inserção de aquisição da referida proporção em que são compossuidores Amparo da Con-ceição Lopes Lucas e Manuel João do Nascimento Lucas.Quatro) Prédio rústico composto de terra de centeio com uma fi-gueira, com a área de dez mil novecentos e quarenta e quatro me-tros quadrados, sito no lugar de “Tapada do Pereiro”, freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 742, com o valor patrimonial de 13.32 € a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com Duarte Ramos do Nascimento e irmã, de sul, nascente e poente com Caminho, omisso na Conserva-tória do Registo Predial de Torre de Moncorvo. Cinco) Um prédio rústico composto de terra de centeio e pastagem, com a área de nove mil e vinte e dois metros quadrados, sito no lugar de “Quebrada”, freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 1659, com o valor patri-monial de 3.59 € a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com Euleutério Augusto Póvoa, de sul com Alcina Dulce de Sousa, de nascente com Tobias José Póvoa e poente com Alípio Ferreira de Sá, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Mon-corvo. Seis) Um prédio rústico composto de terra de centeio, atravessado pelo caminho publico, com a área de oito mil cento e setenta e três metros quadrados, sito no lugar de “Pouco Siso”, freguesia de Lari-nho, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na matriz sob o artigo 1802, com o valor patrimonial de 710.00 euros a que atribuem igual valor; a confrontar de norte com Admar Amaral Caldeira Azevedo, de sul com Paula Maria Gomes Valente Lopes, de nascente com Maria da Conceição Lopes e poente com Maria Conceição Lopes, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo. Os referidos prédios vieram à posse e domínio dos justificantes por doação verbal que lhes foi feita pelos pais da justificante mulher José dos Santos Mariano e mulher Júlia Augusta Carreiro, por volta do ano de mil novecentos e setenta, não tendo sido formalizadas por documento autêntico a referida aquisição.Que desde então, portanto há. mais de vinte anos, têm possuído os referidos prédios, nas identificadas proporções, os fraccionados numa situação de composse com os titulares referidos, retirando as utilidades pelos mesmos proporcionadas, cultivando-os, colhendo frutos e cereal, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém. Que dadas as características de tal posse, os justificantes adquiri-ram os prédios na indicada proporção, por usucapião, título esse que pela sua natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros,

9 de Abril de 2010(Carlos Manuel Lázaro Sequeira)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

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CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezanove de Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadou-ro, de fls. 22 a fls. 23, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ÁUREO AUGUSTO MOURA, NIF 157 788 563, e mulher MARIA JOSÉ DINIZ MOURA, NIF 157 788 571, casados sob o re-gime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Vila Boa, concelho de Mirandela, e ela da freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, residentes no Bairro de Santo Cristo, Bloco C/8, terceiro andar direito, na freguesia e conce-lho de Torre de Moncorvo, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-trem, do seguinte prédio:Urbano, sito no Largo do Terreirinho, na freguesia de Larinho,concelho de Torre de Moncorvo, composto de casa destinada a habitação de rés do chão e primeiro andar, com área coberta de quarenta e sete vírgula oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte, nascente e poente com Rua, e de sul com herdeiros Fernando Machado, inscrito na respectiva matriz em nome da justificante mulher sob o artigo 789, com o valor pa-trimonial e atribuído de mil e novecentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, a cuja área pertence.Que o mencionado prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de casados, par volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, por compra meramente verbal que fizeram a José Joaquim Carreiro, solteiro, maior e residente que foi na dita freguesia do Larinho, actualmente falecido, nunca tendo porém sido formalizada a competente escritura de compra e venda.Que assim, eles justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor opo-sição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, tendo nele habitado, nele guardando os seus pertences e haveres, melhorando-o e repa-rando-o com benfeitorias diversas, como pinturas e substituição de elementos danificados, procedendo a actos de limpeza e pra-ticando os demais actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso umas. posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que dadas as enu-meradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o referido prédio, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extraju-diciais normais, dado o referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.

Mogadouro e Cartório Notarial,em 19 de Abril de 2010.

A Notária, Fátima Mendes

ART.MATRICIAL: 4096DESCRIÇÃO: Fracção Autónoma, designada pela letra F do Pré-dio Urbano, sito no Campelo, Fregª. da Sé , Bragança , Bloco sul, composta por 2° andar Esq° , com quatro assoalhada, cozinha duas casas de banho, dispensa, duas divisões para arrumos na cave do bloco sul, descrito na conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n° 331, sob o art° 4096PENHORADO A:EXECUTADO: António André Rodrigues Soeiro, estado civil: Casado(a), Identificação fiscal: 162722605, Endereço: Rua da Fa-mácia, 23, 5300-604 Izeda É fiel depositário, Maria de Lurdes Olei-ro Martins Rodrigues Soeiro, NIF - 162722613, BI - 982790, Ende-reço: Rua Correia Araújo, N° 12, Bragança, 5300-000 Bragançaobrigado a mostrar os bens a quem pretenda examiná-los, mas pode fixar as horas em que, durante o dia, facultará a inspecção, tornan-do-as conhecidas do público por qualquer meio.PENHORADO EM: 04-01-2005 00:00:00, AVALIADO EM: € 40.000,00CREDOR: A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS. Estado civil: Ca-sado. Endereço: AV. JOÃO XX I, 63, 1000-300 - LISBOA eInstituto de Segurança Social, I.P.VALOR ANUNCIAR PARA A VENDA 70% DO VALOR DA AVALIAÇÃO.Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n° 1 ao Art° 897° do CPC).Agente de Execução

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Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de folhas 69 a 70v do respectivo livro n° 103-C, intervindo Manuel Augusto Rodrigues Ribeiro, soltei-ro, maior, natural da freguesia e concelho de Fafe, residente na Rua São Pantaleão, s/n, freguesia de São Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, titular do cartão de cidadão número 12550391 IZZ9, válido até 05/02/2015, Pároco da paróquia da Igreja de São Miguel de Palaçoulo, freguesia de Palaçoulo, con-celho de Miranda do Douro, em representação da justificante “Fábrica da Igreja de São Miguel de Palaçoulo” pessoa colec-tiva religiosa, com o NIPC 502 591 072, com sede na freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro. E declarou: Que, a sua representada, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos do concelho de Miranda do Douro, das freguesias de: I - Sendim,: Verba um: Prédio rústico, sito em Mina, composto de terra de centeio, com a área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Amaro Rodrigues, do sul com José Au-gusto Diogo, do nascente com estrada e do poente coam Mário de Jesus Galvão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1378, com o valor patrimonial tributário e atribuído €6,25; I I - Pa-laçoulo: Verba dois: Prédio rústico, sito em Orreta Lourenço, composto de terra de centeio, com a área de nove mil metros quadrados, a confrontar do norte com Luís Parreira Rodrigues, do sul com limite de Sendim, do nascente com estrada e do poente com José Clemente Ramos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7713, com o valor patrimonial tributário e atribuído €21,87; e, Verba três: Prédio rústico, sito em Abecedos, com-posto de terra de trigo, com a área de seis mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Fernando António Fernandes, do sul com José Manuel Alonso e outro, do nascente com Caminho de Ferro e do poente com José Manuel Alonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7793, com o valor patrimonial tributário e atribuído €33,20. Que os mencionados prédios foram adquiridos, por aquela Fábrica da Igreja, em data que não pode precisar mas há mais de cinquenta anos, por do-ação meramente verbal de José Luis Cangueiro e mulher Ana Joaquina Martins, já falecidos, residentes que foram na indica-da freguesia de Palaçoulo, mas não dispõe de qualquer título formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, a sua representada, entrou desde essa altura na posse e fruição dos mencionados prédios, nomeadamente, limpando-os, desbastan-do-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pagando os res-pectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida, por aquela Fábrica da Igreja, sem interrupção, de forma ostensiva, â vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse públi-ca, pacífica, contínua e em nome próprio dos citados imóveis desde há mais de cinquenta anos, conduziu à aquisição, pela sua representada, dos mencionados prédios por usucapião, que em nome da “Fábrica da Igreja de São Miguel de Palaçoulo”, ex-pressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo. Está conforme o original o que certifico.

Miranda do Douro, 20 de Abril de 2010. A Segunda Ajudante,

em exercício de funções notariais,(Maria Adelaide Gomes Parreira)

3º e 4º Juízos Cíveis do Porto (1ª Publicação)3º- Juízo - 3º Secção

R. Gonçalo Cristóvão, 347-3º e 4º PisosEdif Mafre - 4049-059 Porto

Telef: 223403100 Fax: 223403198 Mail: [email protected]

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Processo: 1333/08.3TJ PRTInventário (Herança)Inventariado: Maria de Sousa e outro(s)...Interessado: Carlos Alberto Ferreira e outro(s)...

Correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre o bem abaixo indicado, para re-clamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tal bem, no prazo de 15 dias, findo o dos éditos, que se começará a con-tar da data da segunda e última publicação do anúncio, em que são:Interessado: Joaquim Pinho Ferreira, estado civil: Casado (regime: Comunhão de adquiridos), nascido(a) em 15-08-1942, nacional de Portugal, concelho de Mogadouro, freguesia de Castelo Branco [Mogadouro], nacional de Portugal, NIF - 152746781, BI -5894991, domicílio: Bairro da Escola, N.º 13, Castelo Branco, 5200-130 Mo-gadouroInteressado: Carlos Alberto Ferreira, estado civil: casado, nacional de Portugal, NIF -141653906, BI - 3281975, domicílio: Bairro da Cruz, Sambade, 5350-000 Alfândega da Fé Interessado: Maria Dorinda de Sousa Ferreira, estado civil: Casado (regime: Comunhão geral de bens), nascido(a) em 10-02-1932, natural de Argoncilhe, concelho de Santa Maria da Feira, freguesia de Argoncilhe [Santa Maria da Feira], nacional de Portugal, NIF -148123376, BI - 3243632, domi-cílio: Lgº. de Noeda, 108, B, C/1, Campanhã, 4300-352 Porto Inte-ressado: Bernardino da Costa Pacheco, estado civil: Casado (regime: Comunhão geral de bens), natural de Portugal, NIF - 148123589, BI - 904299, domicílio: Lgº. de Noeda, 108, B, C/1, Campanhã, 4300-352 PortoInteressado: Fernanda Ferreira de Sousa Pacheco, estado civil: Viú-vo, nascido(a) em 27-09-1930, natural de Portugal, concelho de San-ta Maria da Feira, freguesia de Argoncilhe [Santa Maria da Feira], nacional de Portugal, NIF - 133169090, BI - 2814338, domicílio: Bairro de São João, Castelo Branco, 5200-130 MogadouroInteressado: António Guilherme Ribeiro Ferreira, estado civil: Sol-teiro, nascido(a) em 09-01-1979, , NIF - 223635103, BI - 12151944, domicílio: Estrada Nacional, N,º 221, Castelo Branco, 5200-130 MogadouroInteressado: Vera Lúcia Ribeiro Ferreira, estado civil: Casado, nascido(a) em 29-04-1980, , NIF - 221282041, BI - 12019919, do-micílio: Rua da Noria, 1º Dto, 5200-000 Mogadouro Interessado: Paula do Rosário Ribeiro Ferreira, estado civil: Casado , nascido(a) em 30-12-1981, , NIF - 224896415, BI - 12151876, domicílio: Rua do Mercado - Bloco A - 2º Esq, 5340-246 Macedo de CavaleirosInteressado: Simplício António de Faria, estado civil: Viúvo, nascido(a) em 21-08-1931, , NIF - 145202836, BI - 1761121, do-micílio: Rua Manuel Bolseiro Gueiro, N.º 19, 2430-802 Vieira de LeiriaInteressado: Joaquim António Faria, estado civil: Casado (regime: Desconhecido), nascido(a) em 13-08-1961, , NIF - 132553902, BI - 7217034, domicílio: Urbanização do Barqueiro, N.º 7, 2430-604 Vieira de LeiriaInteressado: Vitor Manuel de Sousa Faria, estado civil: Casado, nascido(a) em 14-01-1967,NIF: 188101721, BI - 8118128, domicí-lio: Rua da Fonte Santa, Nº 21 - 1 A, 2430-747 Vieira de LeiriaInteressado: José António Faria, estado civil: Casado , nascido(a) em 18-10-1962, , NIF -176437436, BI - 7217029, domicílio: 99 Second Street, New Rochelle - New York 1080Bem: Casa de habitação composta por dois pavimentos rés-do-chão, com duas divisões e quatro vãos, e 1° andar, com seis divisões e seis vãos. sita na Rua das Eiras, 5200 - 130, Freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, com o artigo matricial nº 795.

Porto, 13-04-2010N/Referência: 9427175

O Juiz de Direito,Dr(a). Helena Maria de Castro Almeida Tavares Marques Pinto

O Oficial de Justiça,Ivone Lourenço

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Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifica-ção, exarada de folhas 73 a 74 v° do respectivo livro n° 103-C, em que foram justificantes: Hermínio da Anunciação Cangueiro Gaivão, N.I.F. 199 530 971 e mulher, Mercedes da Anunciação Fernandes, N.I.F. 199 530 963, casados sob o regime da comunhão geral, os dois naturais da freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua Caminho de Sendim, 15, Prado Gatão, titula-res dos bilhetes de identidade, respectivamente números 1962664 e 3079087, emitidos em 07/07/2003 e 27/08/1999, ambos pelos S.I.C. de Bragança e disseram: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito no Morgado, freguesia de Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, composto por terra de trigo, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, a con-frontar do norte com António Augusto Galvão, do sul com Francisco Estêvão Cordeiro, do nascente com caminho de ferro e do poente com Maria da Conceição Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva ma-triz em nome do justificante marido sob o artigo 7798, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €26,83. Que o mencionado pré-dio foi por eles adquirido, em data que não sabem precisar mas do ano de mil novecentos e oitenta e três, por doação verbal feita por sua mãe e sogra, Maria José Cangueiro, viúva, já falecida e ao tempo residente na indicada freguesia de Palaçoulo, Prado Gatão, mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado prédio, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos im-postos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violên-cia ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pa-cífica, continua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil novecentos e oitenta e três, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo. Esta conforme o ori-ginal o que certifico.

Miranda do Douro, 22 de Abril de 2010.A Segunda Ajudante,

(Maria Adelaide Gomes Parreira)

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NOTARIACARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e dois de Abril de doismil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Jus-tiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 48 a fls. 50, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual .compareceu como outorgante, Dr. ANTERO AUGUSTO NETO LOPES, que também usa apenas Dr. Antero Neto, casado, natural da freguesia de Bruçó, concelho de Mogadouro, advogado, com escritório na Avenida Ca-louste Gulbenkian, número 69, nesta vila de Mogadouro, outorgando na qualidade de procurador de MARIA ELISA FERREIRA, NIF 233 227 253, divorciada, natural da dita freguesia de Bruçó, onde reside quando em Portugal, habitualmente residente em França, no uso dos poderes que lhe foram conferidos pela procuração que se en-contra arquivada neste Cartório, a instruir o Processo de Notificações número oito de dois mil e dez, adiante referenciado, o qual, na citada qualidade em que outorga delarou:Que a sua representada é, com exclusão de outrem, dona e legítimapossuidora do seguinte prédio:Urbano, sito na Rua de São Sebastião, ou Rua da Calçada, na fre-guesia de Bruçó, concelho de Mogadouro, composto de casa de habitação com dois andares, com área coberta de quarenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Francisco José Lucas, de sul com Ana Angelina, e de poente com Rua Pública, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 36, com o valor patrimonial de 123,77€ e atribuído de mil euros, descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Mogadouro sob o número vinte e oito mil trezentos e vinte e oito, a folhas cento e uma, verso, do Livro B — Setenta e um, onde se mostra registada a respectiva aquisição pela inscrição núme-ro cinco mil quinhentos e setenta e sete, de dezasseis de Junho de mil novecentos e oitenta e três, a folhas cento e dezasseis, verso, do Livro G — Dez, a favor de Maria Alice Camisa, casada com José Joaquim Ângelo, a residir nesta vila de Mogadouro, de Abílio Antero Camisa, casado com Rosa Saxuma Camisa, residente na cidade de Curitiba, Paraná, à Rua São Januário, número 899, no Brasil, de Virgílio Au-gusto Camisa, casado com Maria Celeste Moura, residente na Rua Arnaldo Gama, número 204, em Rio Tinto, e de Noémia Cândida Camisa, casada com Isaias de Jesus Velho, residente na Rua Ferreira de Castro, número 30, na cidade de Gondomar, todos casados sob o regime da comunhão geral de bens.Que a justificante, sua representada, desconhece se os referidos Abílio Antero Camisa, Virgílio Augusto Camisa e Boémia Cândida Camisa, bem como os respectivos cônjuges, já faleceram ou não, desconhecendo portanto qual a sua residência, bem como desconhe-ce qual a actual residência da restante titular inscrita, Maria Alice Camisa e marido, apesar de todas as diligências que fez no sentido de obter tais informações.Que apesar de o dito prédio se encontrar registado a favor dos referi-dos titulares inscritos, tal prédio pertence exclusiva e efectivamente à justificante, pois foi por ela adquirido em dia e mês que não pode pre-cisar, do ano de mil novecentos e oitenta e seis, portanto há mais de vinte anos, já no estado de divorciada, por compra meramente verbal feita à referida Maria Alice Camisa, casada, residente ao tempo nesta vila de Mogadouro, que por sua vez o havia comprado também ape-nas verbalmente aos restantes comproprietários, acima mencionados, mas esta transmissão foi também apenas verbalmente feita, inexistin-do portanto qualquer escritura que tenha sido efectuada, pelo que a sua representada não é detentora de nenhum título formal que legiti-me o seu direito e domínio sobre o prédio supra identificado.Que no entanto, desde a aludida data em que a justificante comprou e entrou na posse do dito prédio, possui o mesmo no pleno gozo das utilidades por ele proporcionadas, habitando-o temporariamente, procedendo a actos de limpeza, obras de reparação e conservação, como pinturas, substituindo elementos danificados, como o telhado, portas, janelas, usufruindo de todas as utilidades por ele proporcio-nadas, considerando-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção de que não lesa quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido continua, de boa fé, pacífica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pes-soas que vivem na freguesia onde se situa o prédio, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do iden-tificado prédio por usucapião figura jurídica que em nome da sua re-presentada expressamente invoca para estabelecimento de novo trato sucessivo, por não poder fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo deaquisição. Nos termos do preceituado no artigo 99º do Código do Notariado, foi efectuada a respectiva notificação edital dos titulares inscritos, os referidos Abílio Antero Camisa, Virgílio Augusto Ca-misa e Boémia Cândida Camisa, e/ou de seus eventuais herdeiros desconhecidos, bem como a notificação edital da referida MariaAlice Camisa, cuja actual residência desconhece. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.

Mogadouro e Cartório Notarial, em 22 de Abril de 2010. A Notária,

Fátima Mendes

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTARIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezanove de Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 24 a fls. 28, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, JOSÉ ALBERTO DOS SAN-TOS PEREIRA, casado, natural da freguesia de Massarelos, con-celho do Porto, residente na Rua Pinhal do Rei Velho, na freguesia de Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, titular do Bilhete de Identidade número 11580083 de 15/11/2007, emitido pelos SIC de Bragança, outorgando na qualidade de procurador, em representa-ção de JOSÉ ALBERTO DINIS, NIF 197 883 419, casado sob o regime da separação de bens com Isabel Maria Rodrigues Almeida Correia, natural da dita freguesia de Larinho, residente na Rua de São Paulo, número 1 — A, segundo andar esquerdo, na freguesia da Matriz, concelho da Horta, no uso dos poderes que lhe foram conferidos pela procuração que apresentou e arquivo, tendo nessa qualidade declarado:Que o seu representado é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de LARINHO, Concelho de Torre de Moncorvo:Um — Prédio rústico, sito em Malhadinha, composto de terra de centeio e pastagem, com área de vinte e três mil e cem metros qua-drados, a confrontar de norte com Maria Cândida Santana, e de sul, nascente e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1441 com o valor patrimonial de 52,52€, e atribuído de mil e quarenta euros;Dois — Prédio rústico, sito em Malhadinha, composto de terra de centeio, com área de quatro mil oitocentos e sessenta metros qua-drados, a confrontar de norte e nascente com caminho, e de sul e poente com Ramiro Xavier da Fonte Fernandes Salgado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1442 com o valor patrimonial de 16,46€, e atribuído de trezentos e trinta euros;Três - Prédio rústico, sito em Fontelas, composto de terra de cen-teio e pastagem com oliveiras e amendoeiras, com área de onze mil quinhentos e noventa e seis metros quadrados, a confrontar de norte com Rio Sabor, de sul e nascente com Duarte do Nascimento e irmã, e de poente com Manuel António Esteves, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 1626 com o valor patrimonial de 25,89€, e atribuído de quinhentos e dez euros;Quatro - Prédio rústico, sito em Capa Longa, composto de terra de pastagem com oliveiras, com área de dez mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Amadeu Joaquim Amaral, de sul com Eleutério Augusto Póvoa, de nascente com António Fran-cisco Ventura, e de poente com António Augusto Morgado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1654 com o valor patrimonial de 6,14€, e atribuído de cento e cinquenta euros;Cinco - Prédio rústico, sito em Meloal, composto de terra de pasta-gem com oliveiras, amendoeiras, uma árvore de lenha e figueiras, com área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte

com caminho, de sul, nascente e poente com António Francisco Ventura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1702 com o valor patrimonial de 14,66€, e atribuído de trezentos euros;Seis - Prédio rústico, sito em Meloal, composto de terra de centeio com oliveiras, com área de mil quatrocentos e sessenta e oito me-tros quadrados, a confrontar de norte com Amadeu Joaquim Ama-ral, de sul e poente caminho, e de nascente com António Francisco Ventura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1703 com o valor patrimonial de 6,14€, e atribuído de cento e cinquenta euros;Sete - Prédio rústico, sito em Piocas, composto de terra de centeio, com área de vinte mil duzentos e vinte e três metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Manuel Luciano Seixas, de sul com Manuel António Pimentel, e de nascente com ribeiro, inscrito ria respectiva matriz sob o artigo 685, com o valor patrimonial de 18,26€, e atribuído de trezentos e sessenta euros;Oito - Prédio rústico, sito em Boqueirais, composto de olival com amendoeiras e figueiras, com área de três mil duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com António Francisco Ventura, de sul com herdeiros de Álvaro José Leonardo, de nascen-te com Ernesto José de Seixas, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1707 com o valor patrimonial de 52,37€, e atribuído de seiscentos e noventa euros;Nove - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Vale Estercado, compostode terra de trigo e pastagem, com área de três mil quinhentos e vinte e oito metros quadrados, a confrontar de norte e poente com herdei-ros de Álvaro José Leonardo, de sul com António Maria Gomes e irmãos, e de nascente com Basílio Benjamim Belchior, descrito na Conservatório do Registo Predial de Torre de Moncorvo sob o nú-mero sessenta e sete - Larinho, não se mostrando porem registada a aquisição da dita metade indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 384 com o valor patrimonial corres-pondente à fracção de 23,65€, e atribuído de trezentos euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence aos herdeiros de António Maria Gomes, residente que foi na dita freguesia do Larinho, pessoas com quem tem vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Dez - Prédio urbano, sito em Pinhal do Rei Velho, na dita freguesia de Larinho, composto de casa de rés do chão com logradouro, com área coberta de quarenta e seis metros quadrados, e descoberta de oitenta e seis metros quadrados, a confrontar de norte com António dos Santos Póvoa, de sul com António Ferreira, e de nascente e poente com Manuel José Dinis, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 446, com o valor patrimonial de 723,66€, e atribuído de setecentos e cinquenta euros;Onze - Prédio urbano, sito em Pinhal do Rei Velho, na dita fregue-sia de Larinho, composto de casa de rés do chão com logradouro, com área coberta de cento e vinte e seis metros quadrados, e desco-berta de quinze metros quadrados, a confrontar de norte com Antó-nio dos Santos Póvoa, de sul com caminho e António Ferreira, de nascente com Manuel José Dinis, e de poente com Abílio Esperto e caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 448, com o valor patrimonial de 980,05€, e atribuído de mil euros; e Doze - Prédio urbano, sito em Pinhal do Rei Velho, na dita fregue-sia de Larinho, composto de garagem e arrumos, com área coberta de sessenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte e nas-cente com Manuel José Dinis, sul com caminho, e de poente com

Porfírio Jorge Dinis, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 737 com o valor patrimonial de 17.710,13€, e atribuído de dezassete mil setecentos e vinte euros.Que, com excepção do prédio identificado na verba número nove que se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, conforme mencionado na referida verba em que se identifica, nenhum dos prédios supra identificados se en-contra descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, a cuja área pertencem, somam o valor patrimonial de 19.629,93€ e o atribuído de vinte e três mil e trezentos euros. Que os referidos bens imóveis vieram à posse do justificante, seu representado, ainda no estado de solteiro, maior, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, tendo os bens imóveis identifi-cados nas verbas números um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito e nove vindo à sua posse por doação meramente verbal que lhe foi feita no dito ano de mil novecentos e oitenta e oito, por Ma-nuel José Dinis e mulher Maria Palmira Pina, seus pais, residentes na referida freguesia de Larinho; e tendo os prédios identificados nas verbas números dez, onze e doze, sido verbalmente comprados por volta do ano de mil novecentos e oitenta e nove a Maria Júlia Cardanha, solteira, maior e residente que foi da referida freguesia do Larinho, actualmente falecida; não tendo nunca porém sido ce-lebradas as competentes escrituras de doação e compra e venda, respectivamente.Que assim, o justificante, possui os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de ser o único dano e plenamente convencido de que não lesava quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse, desde o início dessa posse e composse, a qual sem-pre exerceu sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, no-meadamente lavrando e/ou mandando lavrar os prédios rústicos, tratando e colhendo os respectivos frutos, designadamente azei-tona, amêndoa e lenha, e nos prédios urbanos procedendo a obras de reparação e conservação, como substituição do telhado e de outros elemen-tos danificados, melhorando-os com benfeitorias diversas, neles guardando os seus haveres, pro-dutos e alfaias agrícolas, veículos automóveis e os demais pertences seus, procedendo em todos a diversos actos de limpeza e praticando de res-to os demais actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os ver-dadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, o jus-tificante adquiriu por usucapião os referidos bens imóveis, figura jurídica que invoca, por não poder fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.

Mogadouro e Cartório Notarial, em 19 de Abril de 2010.

A Notária, Fátima Mendes

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FATIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte de Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 29 a fis. 32, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessen-ta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compa-receram como outorgantes, MOISÉS MANUEL RATO, NIF 145 878 180, e mulher DULCE DE FÁTIMA VENÂNCIO, NIF 145 878 171, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, resi-dentes na Rua Abade Braçal, número 40, nesta vila de Mogadouro, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro:Um — Prédio rústico, sito em Chãs, composto de terra de cultura arvense, com área de quatro mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de nascente com Américo Roca, de poente com Fran-cisco Fernandes, de norte com António Rato, e de sul com António Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 205 da secção H, com o valor patrimonial de 4,90€, e atribuído de cento e cinquenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número dezasseis mil quinhentos e setenta e dois, a folhas cento e sessenta e nove, verso, do Livro B — Quarenta e um, onde se mostra registada a respectiva aquisição a favor Júlio Augusto Parreira, casado com Júlia de Jesus Caetano, residente no lugar de São Pedro, na freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, pela inscrição número mil duzentos e vinte e sete, a folhas quaren-ta, verso, do Livro G — três;Dois — Prédio rústico, sito em Chãs, na composto de terra de cul-tura arvense, com área de mil seiscentos e oitenta e sete metros qua-drados, a confrontar de nascente com caminho, e de poente, norte e sul com Júlio Parreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 199 da secção H, como valor patrimonial de 1,89€ e atribuído de cinquenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número dezasseis mil e catorze, a folhas oitenta e nove, verso do Livro B — Quarenta, mostrando-se registada a sua aquisição a favor do dito Júlio Augusto Parreira, casado, residente no lugar de São Pedro, na dita freguesia de Meirinhos, pela inscri-ção número mil e setenta e oito, a folhas doze, verso e seguinte, do Livro G — três;Três - Prédio rústico, sito em Fieiteira, composto de terra de cultura arvense com oliveiras, com área de mil trezentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de nascente com caminho público, de poente e sul com Belmiro Rito e de Norte com Cacilda Rato, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 327 da secção M, com o valor patrimonial de 3,77€ e atribuído de cento e cinquenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número catorze mil quinhentos e doze, a folhas cento e trinta e qua-tro, do Livro B – Trinta e seis, onde se mostra registada a aquisição do mesmo a favor de Francisco Amândio Neto, casado, residente no lugar das Quintas das Quebradas, freguesia de Castelo Branco, deste concelho, pela inscrição número setecentos e setenta e dois, a folhas cento e cinquenta e seis, verso, do Livro G – Dois; _Quatro - Prédio rústico, sito em Gricha do Rio, composto de amen-doal e oliveiras, com área de dois mil e novecentos metros quadra-dos, a confrontar de nascente e sul com Belmiro Rito, e de poente e norte com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 224 da secção M, com o valor patrimonial de 24,01€ e atribuído de qui-nhentos e cinquenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número dezasseis mil quinhentos e setenta e cinco, a folhas cento e setenta e uma, do Livro B – Qua-renta e um, onde se mostra registada a respectiva aquisição a favor de Albino Maria Cláudio, viúvo, residente no lugar de São Pedro, da mencionada freguesia de Meirinhos, deste concelho, pela inscri-ção número mil duzentos e trinta e oito, a folhas quarenta e duas, do Livro G – três.Que têm perfeito conhecimento que os mencionados Júlio Augus-

to Parreira, Francisco Amândio Neto, e Albino Maria Cláudio, já todos faleceram.Cinco – Três quintos indivisos do prédio rústico, sito em Chãs, na indicada freguesia de Meirinhos, composto de cultura arvense, com área de nove mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a con-frontar de norte com Moisés Manuel Rato, de sul com Armando Cordeiro, de nascente com caminho e de poente com Francisco Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 201 da secção H, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 12,14€ e o atribuído de trezentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence. Que a restante parte deste prédio pertence a Manuel Joaquim Lou-renço e a Francisco Fernandes, casados, residentes no dito lugar de São Pedro, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o identificado prédio.Que somam os identificados bens imóveis o valor patrimonial de 356,87€ e o total atribuído de mil e duzentos euros. Que apesar de a aquisição dos prédios identificados nas verbas um, dois, três e quatro, descritos na Conservatória do Registo Predial competente, se encontrar registada conforme referido a favor dos referidos Júlio Augusto Parreira, Francisco Amãndio Neto e Albino Maria Cláu-dio, respectivamente, actualmente já falecidos, todos os bens iden-tificados nesta escritura pertencem efectivamente aos justificantes, em virtude de os terem adquirido, já no estado de casados, do modo seguinte: Por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por-tanto há mais de vinte anos, adquiriram o prédio identificado em primeiro lugar por compra meramente verbal que fizeram a Alcino dos Santos Rato e mulher Maria Cândida Parreira, residentes no lugar de São Pedro, da mencionada freguesia de Meirinhos, sendo ela actualmente falecida, que por sua vez o haviam adquirido por partilha meramente verbal a que com os demais interessados pro-cederam por óbito do dito Júlio Augusto Parreira, titular inscrito; Em dia e mês que não podem precisar, do ano de mil novecentos e setenta e seis compraram, por acordo meramente verbal, o pré-dio identificado na verba número dois a António José Parreira e mulher Maria Cândida Roca, residentes que foram na dita fregue-sia de Meirinhos, actualmente ambos falecidos, que por sua vez o haviam adquirido por doação apenas verbal que lhes foi feita pelo dito Júlio Augusto Parreira; Em meados do ano de mil novecentos e oitenta e nove compraram o prédio identificado na verba número três, também apenas de forma verbal, a Sérgio Augusto Venâncio, casado e a Rogério Manuel Venâncio, casado, ambos residentes na freguesia e concelho de Mogadouro, que por sua vez o haviam comprado alguns anos antes ao titular inscrito, Francisco Amândio Neto, actualmente falecido; Por volta de mil novecentos e oitenta e seis, compraram o prédio identificado na verba número quatro, por acordo simplesmente verbal, a Artur Ribeiro e mulher Ester Mo-reiras, residentes em Valverde, deste concelho, tendo por sua vez sido por estes adquirido por doação que lhes foi feita pelo irmão desta última, Adriano do Nascimento Moreiras que anteriormente o havia comprado também apenas verbalmente aos titulares inscritos; e por último; eOs três quintos indivisos do prédio identificado na verba cinco foi por compra verbalmente feita em dia e mês que não podem preci-sar, do ano de mil novecentos e oitenta e nove, portanto há mais de vinte anos também, a Serafim dos Anjos Cláudio e mulher Etelvi-na Parreira, e a Alcino dos Santos Rato e mulher Maria Cândida Parreira, todos residentes no dito lugar de São Pedro, sendo esta última já falecida;Que no entanto, conforme referido, todas as ditas transmissões foram apenas verbais, inexistindo portanto quaisquer escrituras que as comprovem, pelo que, os justificantes não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu direito e domínio sobre os bens imóveis acima identificados.Que apesar de nunca terem realizado as respectivas escrituras de compra e venda, deste modo e desde as aludidas datas passaram os justificantes a possuir os citados bens imóveis, no pleno gozo das utilidades por eles proporcionadas, nomeadamente neles lavrando, semeando, plantando, tratando, limpando, cultivando, colhendo os respectivos frutos, designadamente cereal, batata, azeitona, amên-doa e lenha, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido contínua, de boa fé, pacífica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fos-se, à vista de toda a gente, ostensivamente e com conhecimento da

CPN 4020 Dalila Moreiras A Solicitadora de Execução

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Dalila Moreiras Cédula Profissional 4020, Solicitadora de Execu-ção nos autos acima identificados, com Escritório na Av. João Da Cruz, n.º 152 - 2º Esq. Frt., em Bragança, faz saber que foi designa-do o dia 10 de Maio de 2010, pelas 09:00 horas, no Tribunal Judi-cial de Miranda do Douro, sito na Rua do Paço - Palácio da Justiça, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens:Bem imóvel penhorado em 02/06/2009: Prédio em regime de Pro. Total sem andares nem div. Susc. de utilização independente, des-tinado a habitação composto por R/C com um quarto, corredor e um quintal e 1º andar com uma cozinha e 3 divisões. Situ na Rua do Amador na freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro. Com uma área de superficie coberta de 15 m2 e quintal com 100 m2. Descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro sob o n.º 610 e inscrito no Serviço de Finanças de Mi-randa do Douro sob o artigo matricial 1023, com valor Patrimonial de 3.551,12 euros.Os bens pertencem aos executados Lázaro Augusto Martins e Isaura Maria Branco Martinho Martins, com domícilio em Rua do Amador, Nº 13 - Duas Igrejas, 5210-052 Miranda do Douro.Valor base da venda: 24.000,00 €Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor 16.800,00 €, correspondente a 70% do valor base.É fiel depositário: o(a) Executado(a) Lázaro Augusto Martins.Modalidade da venda: Venda mediante proposta em carta fecha-da. Consigna-se que as propostas a apresentar deverão especificar no exterior do envelope a referência ao processo a que se destinam, bem como a indicação ou menção de se tratar de uma proposta para venda e no interior do envelope deverá vir uma fotocópia do Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte do proponente (no caso de pessoa singular) ou de cópia do cartão de pessoa colectiva (no caso de empresa). Deverá ainda a proposta ser acompanhada de cheque visado (por cada verba, se a proposta for para várias verbas), à or-dem do Agente de Execução, como caução, no montante correspon-dente a 20 % do valor anunciado para a venda, ou garantia bancária no mesmo valor. Nos termos do nº 5 do artigo 890º do CPC, não se encontra pendente nenhuma oposição à execução ou à penhora.

A Solicitadora de Execução,Dalila Moreiras

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situam os prédios, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição dos identificados bens imóveis por usucapião figura jurídica que ex-pressamente invocam, para estabelecimento de novo trato sucessi-vo quanto aos prédios que se mostram registados, bem como para primeira inscrição da referida parte indivisa do prédio que não se encontra descrito na citada Conservatória do Registo Predial, por não poderem fazer prova do seu direito depropriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.

Mogadouro e Cartório Notarial, em 20 de Abril de 2010.

A Notária, Fátima Mendes

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas oitenta e cinco a oitenta e sete do respectivo livro número cento e cinquenta e seis, FILIPE CÂNDIDO TURIEL RODRIGUES, NIF 212 901 150, e mulher ALEXANDRINA MARIA RIBEIRO TRIGO DA SILVA RODRI-GUES, NIF 214 487 253, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele de França, ela da freguesia de Bragança (Sé), concelho de Bragança, residente na Avenida Brigadeiro Fi-gueiredo Sarmento, Lote 60, 5º Esqº, em Bragança; Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos pré-dios a seguir identificados: A) Localizados na freguesia de Aveleda, concelho de Bragança: número um - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Val de Nozedo”, com a área de novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte e poente com caminho, sul e nas-cente com António Manuel Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2441, com o valor patrimonial tributário de € 2,51 e o atri-buído de dez euros; número dois - prédio rústico, composto de terra de pastagem e carrascos, sito em “Val de Nozedo”, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, sul e poente com Manuel António Anes e nascente com Humberto do Nascimento Lopes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2458, com o correspondente valor patrimonial tributável de € 1,39 e o atribuído de quarenta euros; número três - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Seixas”, com a área de quatrocentos e cinquenta metros qua-drados, a confrontar de norte com David Rodrigues Centeno, sul com Manuel António Cavaleiro, nascente com Floresta e poente com Rio Igrejas, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2800, com o valor patrimonial tributável de € 1,13 e o atribuído de dez euros; e B) Localizado na freguesia de Quintanilha, concelho de Bragança:Número quatro - prédio rústico, composto de terra de pastagem e pinhal, sito em “Vinhola de Baixo”, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar de norte com António Granjo, sul com Au-gusto do Nascimento Clérigo, nascente com Salvador Pinto Leal e poente com Diamantino Gago, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5290, com o valor patrimonial tributável de € 3,65 e o atribu-ído de dez euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresenta. Que os identificados prédios foram-lhe doados no ano de mil no-vecentos e oitenta e nove, ainda no estado de solteiro, por Arminda Alice Afonso Martinho, residente na aludida freguesia de Aveleda, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-vecentos e oitenta e nove, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim sempre com âni-mo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e pu-blicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 16 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

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EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas vinte a vinte e uma do respectivo livro número cento e cinquenta e sete, MARIA IRENE GONÇAL-VES TOMÉ, NIF 267 664 796, divorciada, natural da freguesia de Vale de Frades, onde reside aquando em Portugal na Estrada de Avelanoso, concelho de Vimioso, residente habitualmente em 3 Rue Jules Gerad, 92190 Muedon; Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do pré-dio urbano, composto de casa de habitação de dois pisos, com a superfície coberta de setenta e dois metros quadrados, sito em “Ca-sas de Baixo”, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, a confrontar de norte com estrada, sul com rua, nascente com Alzira Ferreira e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, conforme certidão que apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 550, com o valor patrimo-nial tributário de € 4.014,38 e o atribuído de cinco mil euros. Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e setenta e oito, no estado de solteira, tendo posteriormente casado com Simon Henrique sob o regime da comunhão de adquiridos, actualmente dele divorciada, por José dos Anjos Loureiro Tomé e Maria Arminda Geraldes Gonçalves, seus pais da justificante, resi-dentes na aludida freguesia de Vale de Frades, por contrato de doa-ção meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e setenta e oito passou a utilizar a referida casa, gozando de todas as utilidades por ela proporcionadas, guardando nela seus ha-veres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.

Bragança, 21 de Abril de 2010.A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezanove de Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa-lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 19 a fls. 21, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual comparece-ram como outorgantes, MARTINHO JOSÉ COSTA, NIF 139 877 860, e mulher ANA MARIA NETO, NIF 144 230 321, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Azinhoso, e ela da freguesia de Vale da Madre, ambas o concelho de Mogadouro, residentes no lugar de Zava, da freguesia e conce-lho de Mogadouro, os quais declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte bem imóvel: A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Ribeirinha, na freguesia de Vale de Porco, concelho de Mo-gadouro, composto de terra de cultura arvense com sobreiros, com área de vinte e seis mil seiscentos e vinte e cinco metros quadra-dos, a confrontar de nascente com Manuel Mamede, de poente com caminho, de norte com Filipe Zava, e de sul com Cândido Maria de Barros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 38 da secção A, com valor patrimonial correspondente à fracção de 3,77€ a que atribuem o valor de quinhentos euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número Trezentos e oitenta e um – Vale de Porco, mostrando-se registada a aquisição da dita ter-ça parte indivisa do mencionado prédio a favor de Manuel Joaquim Martins casado com Ester da Ressurreição Amaro, residente na dita freguesia de Vale de Porco, pela inscrição com a apresentação nú-mero um de sete de Novembro de mil novecentos e sessenta e um.Que a restante parte do referido prédio também lhes pertence, a eles justificantes, mostrando-se registada a seu favor na menciona-da Conservatória do Registo Predial nos termos da inscrição com a apresentação número dois mil trezentos e quarenta e dois de onze de Fevereiro de dois mil e dez. Que apesar da referida terça parte indivisa do identificado prédio se encontrar registada a favor do referido Manuel Joaquim Martins, pela mencionada inscrição. o dito bem imóvel pertence efectiva-mente aos justificantes.Que adquiriram a dita parte indivisa do identificado prédio em fi-nais do ano de mil novecentos e sessenta e seis, portanto há muito mais de vinte anos, por compra meramente verbal que fizeram ao referido Manuel Joaquim Martins e mulher Ester da Ressurreição Amaro, ao tempo a residirem no Porto, inexistindo portanto escritu-ra de compra e venda que a comprove, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu direito e domínio sobre o mencionado bem imóvel.Que desconhecem se actualmente o titular inscrito é ou não já fale-cido, e portanto qual sua actual residência nem a dos seus eventuais herdeiros, apesar de todas as diligências que fizeram no sentido de obter tais informações.Que apesar de nunca terem realizado a res-pectiva escritura de compra e venda, desde o referido ano passaram os justificantes a possuir o citado bem imóvel no pleno gozo das utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente nele lavrando, semeando, plantando, tratando, limpando, cultivando, colhendo os respectivos frutos, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer di-reitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido continua, de boa fé, pacífica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do identificado bem imóvel por usucapião figura jurídica que expres-samente invocam, para estabelecimento de novo trato sucessivo, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição. Foi efectuada a notificação do titular inscrito, e/ou a de seus eventu-ais herdeiros, exigida pelo artigo 99º do Código do Notariado. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.

Mogadouro e Cartório Notarial, em 19 de Abril de 2010.

A Notária, Fátima Mendes

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas dezasseis a dezassete do respectivo livro número cento e cinquenta e sete, JOSÉ MANUEL DIAS PE-REIRA, NIF 182 176 312, e mulher MARIA DO NASCIMENTO MIRANDEZ, NIF 182 176 304, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Mós, onde residem no Lugar de Paçó de Mós, ela da freguesia de Paradinha Nova, ambas do concelho de Bragança; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Mós, concelho de Bragança: número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Rebolale”, com a área de quatro mil metros quadrados, a confron-tar de norte com José Joaquim Paula, sul e poente com Junta de Freguesia e nascente com César Augusto Paula, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 2844, com o valor patrimonial tributável de € 9,43 e o atribuído de dez euros; e número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Lameira Longa”, com a área de mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com João Miguel Alves, sul com Manuel Al-ves Ferreira, nascente com João Baptista Alves e poente com José Luís Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2733, com o valor patrimonial tributável de € 3,14 e o atribuído de dez euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam. Que os identificados prédios vieram à sua posse no mil novecentos e oitenta e quatro, já no estado de casados, pela forma seguinte: a) o primeiro, foi-lhes vendido por Umbelina da Conceição Pires, viúva, residente no aludido Lugar de paço de Mós; e b) o segundo, foi-lhes doado por António Miguel Pires, já falecido, residente que foi no mesmo Lugar de Paçó de Mós; por contratos de compra e venda e doação meramente verbais, nun-ca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados prédios. Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil nove-centos e oitenta e quatro, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com âni-mo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ig-norarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.

Bragança, 25 de Fevereiro de 2010.A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas trinta e sete a trinta e nove do respectivo livro número cento e cinquenta e sete, MARIA DE FÁ-TIMA MORAIS LEÇA, NIF 111 109 248, e marido JOAQUIM FERNANDO ROCHEDO LEÇA, NIF 111 109 256, casados sob regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Salsas, onde residem no Lugar de Vale de Nogueira, concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Salsas, concelho de Bragança:número um – prédio rústico, composto de terra de cultura e casta-nheiros, sito em “Vale de Cavaleiro”, com a área de mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com António Manuel Vi-deira, sul e nascente com Estrada Nacional e poente com Mariana Anes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4259, com o valor patrimonial tributável de € 4,65 e o atribuído de dez euros; número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura e pasta-gem, sito em “Casa das Vinhas”, com a área de quatro mil metros quadrados, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, sul e nas-cente com Estrada Nacional e poente com António Ramos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4602, com o valor patrimonial de € 2,47 e o atribuído de dez euros; enúmero três – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Casa das Vinhas”, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Romariz, sul com ca-minho, nascente com Humberto Gonçalves e poente com Luciana Augusto Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4702, com o valor patrimonial de € 27,46 e o atribuído de trinta euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecentos e oitenta e um, já no estado de casados, pela forma seguinte:a) o primeiro e o segundo, por Amadeu Rocha Leça, pai do justi-ficante marido, já falecido, residente que foi no aludido Lugar de Vale de Nogueira ; eb) o terceiro, por Albino de Jesus Morais, pai da justificante mulher, também já falecido, residente que foi no mesmo Lugar de Vale de Nogueira; por contratos de doação meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim não são detentores de qualquer título formal que legi-time o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e um, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, lim-pando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efec-tuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da for-ma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.

Bragança, 22 de Abril de 2010.A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas quarenta a quarenta e duas do res-pectivo livro número cento e cinquenta e sete, ANTÓNIO ABÍLIO FERREIRA BARREIRA, NIF 186 350 163, casado com Maria Matilde Afonso de Carvalho Barreira, NIF 203 992 539, sob o regi-me da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Vilar Seco de Lomba, onde reside na aldeia de Gestosa de Lomba, concelho de Vinhais; Que, com exclusão de outrem, o seu representado é dono e legíti-mo possuidor do prédio rústico, composto de terra de horta com videiras, com a área de cento e sessenta e quatro metros quadrados, sito em “Seara”, freguesia de Vilar Seco de Lomba, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Hermesinda Assunção, sul com Manuel Rodrigues, nascente com Germano Rodrigues e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6542, com o valor patrimonial tributável de € 4,58 e idêntico atribuído. Que o identificado prédio veio à sua posse no ano de mil novecen-tos e setenta e seis, por adjudicação em partilha efectuada com os demais interessados por óbito de seus pais, Manuel João Ferreira e Brízida Gonçalves, residentes que foram na aludida freguesia de Vilar Seco de Lomba, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, o seu representado não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-vecentos e setenta e seis, passou a usufruir o referido terreno, go-zando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o me-lhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe perten-cer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.

Bragança, 22 de Abril de 2010.A colaboradora autorizada, (Elisabete Maria C. Melgo)

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e um de Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa-lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 35 a fls. 36, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu como outorgante, ARLINDO DO NASCIMENTO GERALDES, NIF 151 174 784, solteiro, maior, natural da fregue-sia de Vale e Porco, do concelho de Mogadouro, onde habitual-mente reside, e temporariamente a residir na freguesia de Travanca, deste concelho, o qual declarou:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte prédio: Rústico, sito em Alvaneira, na freguesia de Vale

AGRADECIMENTO

Augusto dos Santos Rodrigues

A família, na impossibilidade de o fazer, pessoal e individualmen-te, como era seu desejo, vem, por este meio, agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que directa ou indirectamente lhe manifestaram o seu pesar e a acompanharam na sua dor e saudade.

Valverde, 21 de Abril de 2010

de Porco, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de dois mil novecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Acúrcio Paulo, de sul com Mário Casimiro, e de nascente com Manuel Garnacho, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 187 da secção A, com o valor patrimonial de 1,13€, e atribuído de duzentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse do justificante, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procedeu por óbito da sua mãe, Maria de Jesus Sena, viúva e residente que foi na dita freguesia de Vale de Porco, não tendo nunca porém sido formalizada a compe-tente escritura de partilha.Que assim, o justificante possui o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de ser o único dono e plenamente convencido de que não lesa quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceu sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, plan-tando, semeando, tratando e colhendo os respectivos frutos, nome-adamente cereal, cortando mato, silvas e lenha, e procedendo a outros actos de limpeza, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriu por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invoca, por não ter documentos que lhe permitam fa-zer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.

Mogadouro e Cartório Notarial,em 21 de Abril de 2010.A Notária,

Fátima Mendes

Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de folhas 75 a 76 v° do respectivo livro n° 103-C, em que foram justificantes: Manuel Tomé Afonso, N.I.F. 148 653 308 e mulher Juventude Rosa Topa, N.I.F. 187 226 296, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ela da freguesia de Palaçoulo e ele da freguesia de Vila Chã da Braciosa, onde residem na Rua da Lagoa n° 6, Fonte de Aldeia, todas do conce-lho de Miranda do Douro e disseram: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Lombo Carrasco, freguesia de Vila Chã da Braciosa, concelho de Miranda do Douro, composto de terra de trigo, com a área de seis mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alberto Alves, do sul com caminho, do nascente coam Carlos Augusto Brasileiro e do poente comn Artur Bernardino Marcos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2122, com o valor patrimonial tributário e atribuído €36,63. Que o mencionado prédio foi por eles adqui-rido, já no estado de casados, em data que não sabem precisar mas do ano de mil novecentos e setenta e nove, por compra me-ramente verbal a Manuel dos Santos Afonso e mulher Dárida da Conceição de Pêra Macias, residentes na mencionada freguesia de Palaçoulo, mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado prédio, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio.Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil novecentos e setenta e nove, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.Esta conforme o original o que certifico.

Miranda do Duro, 23 de Abril de 2010.A Segunda Ajudante,

Maria Adelaide Gomes Parreira

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703 de 27 de Abril de 2010

A cargo da agência Funarária Peixoto, Lda.

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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�� 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

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27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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PelourinhoAlterne – Parabéns às entidades e autoridades que baniram o negó-

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Facturação à chamada – A Ministra da Saúde não prevê encerrar Serviços de Apoio Permanente nos Centros de Saúde do distrito de Bra-gança. Bem podem bater palmas os médi-cos que recebem algumas centenas de euros por estarem à espera que o telefone toque durante a noite. Médicos à chamada, que recebem um chorudo suplemento, mesmo que não haja qualquer chamada para sair de casa e atender um doente no Centro de Saú-de. Paga Zé…

Linha do Corgo – Há autarcas preocu-pados com o andamento (ou abrandamen-to…) das obras da Linha do Corgo, entre Ré-gua e Vila Real. De facto, o Governo Sócrates é perito em encerrar linhas de forma simpá-tica. Ou é com barragens, como no Tua, ou é com obras que depois ficam à espera dos carris, como o Corgo…

Adega Cooperactiva de Freixo

É um caso de sucesso na Região Demarcada do Douro. Durante muitos anos só ven-deu vinho a granel, mas hoje comercializa marcas reconhe-cidas no mercado, como é o caso do “Montes Ermos”.

CHNEOs números não “sopram”

a favor do Centro Hospitalar do Nordeste, até porque a Ad-ministração Central não trata as unidades da mesma forma. Enquanto o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Dou-ro dá lucro e consegue fazer uma nova unidade em Lamego, o hospital de Bragança tem que se contentar com uns remen-dos…

E ali vamos criar um parque ambiental virtual, igualzinhoà linha férrea que promete-

mos no TUA...

O Mexia não perde a paixão pelo PSD. Até nos impingiu

capacetes laranja

Ó Jorge, isto tem mais bura-cos que a estrada do Parâmio

Esta vida de Secretário de Estado é cá um fado.

Também quero...

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�0 27 de Abril de 2010 JORNAL NORDESTE

Última Hora

BragançaEN 308 desbloqueada

O contrato definitivo para a be-neficiação da EN 308-3, que liga Bragança a Dine (Vinhais) é assi-nado na próxima quinta-feira, às 12 horas.

A cerimónia, que contará com a presença do secretário de Estado das Obras Públicas e das Comu-nicações, Paulo Campos, foi con-firmada após um encontro entre o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, membros do Mo-vimento de Utentes da EN 308-3 e autarcas d algumas freguesias abrangidas pela via.

A reunião serviu para acabar com os “rumores” lançados há al-gumas semanas, dando como certa a suspensão das obras na EN 308-3, pelo menos durante este ano.

“Sempre tive a ideia que, até ao fim deste ano, tínhamos a estrada, por muito que doa a muita gente”, adiantou o líder do Movimento de Utentes da EN 308-3, Carlos Fer-nandes.

Após a adjudicação definitiva, a beneficiação da via será conclu-ída no prazo de um ano, tal como garantiu Jorge Gomes.

Ontem, Paulo Campos visitou várias obras públicas que estão a decorrer na região, numa acção conjunta do Sindicato da Constru-ção de Portugal e o Ministério da Obra Publicas Transportes e Co-municações.

No âmbito da campanha “Mo-bilidade em Segurança nas Estra-das Portuguesas de Trabalhado-res da construção” o governante esteve nas frentes de trabalho da barragem do Baixo Sabor e visitou o estaleiro de Alijó da Concessão Rodoviária do Douro Interior (IP2 e IC5), de modo a observar as me-didas de segurança e prevenção adoptadas. O objectivo é sensibi-lizar os trabalhadores e entidades patronais para a prevenção dos acidentes de trabalho no sector da construção.

Recorde-se que só na barragem do Baixo Sabor estão de momento a trabalhar cerca de 727 pessoas que representam 59 empresas, preven-do-se um acréscimo de 1.000 ope-rários já no próximo ano.