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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 39 Número 210 Outubro 2018 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt EDITORIAL João Matias V. Azevedo Hoje em dia, talvez mais do que nunca, os Média escortinam e ampliam para a opinião públi- ca os males da Igreja. Sabemos como essa situação se torna in- cómoda e os próprios membros da Igreja têm dificuldade em conviver com essas contrarida- des. Embora dolorosos, são rea- lidades que devem ser lidas co- mo consequência intrínseca da própria natureza da Igreja. O próprio Jesus Cristo, seu Fun- dador, assumiu-se como sinal de contradição, no meio de um Mundo onde se confrontam juí- zos, valores e perspetivas dife- rentes entre os humanos. Aliás, essas condições e riscos, acom- panham a Igreja como fazendo parte da sua inserção no mundo e da sua identidade: Pecadora e Santa. Refletir sobre críticas, re- pensar caminhos errados per- corridos, são atitudes implícitas da inculturação da Igreja através dos tempos, e serão sempre como uma catartese, referências purifi- cadoras dos percursos humanos e sobrenaturais, com que a Igreja sempre se confronta. Os humanos, membros da Igreja, não têm porque não reco- nhecer as suas trajetórias dolo- rosas no percurso na História, como também se devem gloriar e enaltecer as suas heroicidades, e sublinhar as sementes civiliza- cionais que o Evangelho de Je- sus têm lançado em terrenos pedregosos, expostos a toda a espécie de aves de rapina, que também sempre existiram. (Continua na página 2) A IGREJA EM CATARTESE DESAFIO PARA PROCURAR Os “pequeninos” procuram e voam… Os grandes limitam-se a projetar nos céus as suas ânsias e perguntas sobre a sua própria natureza. Mas chegados lá, à Lua, ou ao alto dos céus, apenas verão a sua própria configuração, como em um espelho. Voltados à terra, à interioridade do ser, podem descobrir no Amor a proximidade de Deus. A procura é: “Podemos acreditar no Deus do Amor?” (Tomás Halik) Pintura de Alfredo Barros em aniversário de Crescendo Neste mês de Outubro inicia-se o ano Missionário, que terá o seu término em Outubro de 2019. O Papa Francisco aponta quatro caminhos a percorrer, sempre centrados na Palavra e na Eucaristia, preparando-nos para o encon- tro com Jesus Cristo vivo na Igreja: Eucaristia: Encontro pessoal com Jesus Cristo vivo na sua Igreja. ANO MISSIONÁRIO: TODOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS Palavra de Deus: Testemunho: os santos, os mártires da missão e os confessores da fé, que são expressão das Igrejas espalhadas pelo mundo. Oração pessoal: Formação: bíblica, catequética, espiritual e teológica sobre a missão. Oração comunitária: Caridade missionária: ajuda material para o imenso trabalho da evan- gelização e da formação cristã nas Igrejas mais necessitadas.

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Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 39 Número 210 • Outubro 2018 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

Editorial

João Matias V. Azevedo

Hoje em dia, talvez mais do que nunca, os Média escortinam e ampliam para a opinião públi-ca os males da Igreja. Sabemos como essa situação se torna in-cómoda e os próprios membros da Igreja têm dificuldade em conviver com essas contrarida-des. Embora dolorosos, são rea-lidades que devem ser lidas co-mo consequência intrínseca da própria natureza da Igreja. O próprio Jesus Cristo, seu Fun-dador, assumiu-se como sinal de contradição, no meio de um Mundo onde se confrontam juí-zos, valores e perspetivas dife-rentes entre os humanos. Aliás, essas condições e riscos, acom-panham a Igreja como fazendo parte da sua inserção no mundo e da sua identidade: Pecadora e Santa. Refletir sobre críticas, re-pensar caminhos errados per-corridos, são atitudes implícitas da inculturação da Igreja através dos tempos, e serão sempre como uma catartese, referências purifi-cadoras dos percursos humanos e sobrenaturais, com que a Igreja sempre se confronta.

Os humanos, membros da Igreja, não têm porque não reco-nhecer as suas trajetórias dolo-rosas no percurso na História, como também se devem gloriar e enaltecer as suas heroicidades, e sublinhar as sementes civiliza-cionais que o Evangelho de Je-sus têm lançado em terrenos pedregosos, expostos a toda a espécie de aves de rapina, que também sempre existiram.

(Continua na página 2)

A IGREJA EMCATARTESE

DESAFIO PARA PROCURAR

Os “pequeninos” procuram e voam… Os grandes limitam-se a projetar nos céus as suas ânsias e perguntas sobre a sua própria natureza. Mas chegados lá, à Lua, ou ao alto dos céus, apenas verão a sua própria configuração, como em um espelho.

Voltados à terra, à interioridade do ser, podem descobrir no Amor a proximidade de Deus. A procura é: “Podemos acreditar no Deus do Amor?” (Tomás Halik)

Pintura de Alfredo Barros em aniversário de Crescendo

Neste mês de Outubro inicia-se o ano Missionário, que terá o seu término em Outubro de 2019. O Papa Francisco aponta quatro caminhos a percorrer, sempre centrados na Palavra e na Eucaristia, preparando-nos para o encon-tro com Jesus Cristo vivo na Igreja:

• Eucaristia: Encontro pessoal com Jesus Cristo vivo na sua Igreja.

ANO MISSIONÁRIO: TODOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

• Palavra de Deus: Testemunho: os santos, os mártires da missão e os confessores da fé, que são expressão das Igrejas espalhadas pelo mundo.

• Oração pessoal: Formação: bíblica, catequética, espiritual e teológica sobre a missão.• Oração comunitária: Caridade missionária: ajuda material para o imenso trabalho da evan-

gelização e da formação cristã nas Igrejas mais necessitadas.

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

Propriedade:F. I. de Santa Cruz do Bispo

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Número ERC: 109 765

Editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do BispoLargo da Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

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Director:João Matias V. Azevedo

Redacção: Alexandrina Moura (Dr.ª)Patrícia Vilas Boas (Dr.ª)

Apoio à Redacção: Maria da Graça Rodrigues

Apoio Administrativo:António Ramos

Colaboradores:Adelino Martins (Dr.), Agostinho Fernan-des (Dr.), Artur Amorim, Carlos Venâncio (Eng.), Jorge Reis (Dr.), M.ª da Glória, Ri-cardo Lemos (Prof.), Rui Costa (Dr.)

Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€

Tiragem: 1 500 exemplaresImpressão: Tipografia Lessa Praceta dos Mogos, 1574470-343 Maia

Associado de AIC e APIR

Notícias & acoNtecimeNtosPe. João Matias

Crescendo • Outubro 2018

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Editorial

(Continuação da primeira página)

João Matias V. Azevedo

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Música ao vivo à 6ª e ao Sábado

Neste Outubro retomamos o curso deste nosso pequeno Jornal, entrando no seu 39.º ano. Como é sabido, os ventos não são favoráveis para a im-prensa escrita, com particular incidência para os pequenos meios paroquiais.

A sua existência e incidên-cia têm de conviver com a era digital, que é a nova oportuni-dade de comunicação. Não só resistiremos, enquanto for possível, “atrapalhando-nos”, os encargos tipográficos, dos correios e a própria diminui-ção de assinantes fidelizados, que é a lei da vida. Novos assi-nantes (pecados entre a juven-tude), não são fáceis de anga-riar, assim como mais amigos patrocinadores e publicitários. Lamentações em tempo de aniversário? Não propriamen-te, mas desafio e engenho pa-ra continuarmos, enquanto os assinantes nos apoiarem e aju-darem. Obrigado a todos os que gostam de Crescendo.

A aceitação da catartese na Igreja, mais do que gerar pânico, mesmo proveniente das vozes do oportunismo mediático, hoje com forte ci-dadania, deve ser interpreta-da como uma oportunidade de purificação e de discerni-mento civilizacional. O Papa Francisco põe o dedo nas fe-ridas da pedofilia, até entre muros, exige tolerância zero, a Igreja é confrontada com o seu apego ancestral e históri-co à influência social, alguns Media, com uma hipocrisia não disfarçada, acusam, exi-gem e veiculam os valores fra-turantes de uma sociedade amoral, que querem modelar. O nosso Mundo, e eu direi até, o nosso Deus Maltratado, Ferido e Crucificado, na histó-ria de sempre não virou a cara às adversidades. Tudo se con-juga para que a Vida pule e avance e a Salvação do nosso Deus, será a Meta final.

A IGREJA EMCATARTESE

ANIVERSÁRIO DE CRESCENDO

Sábados: 9h Missa na Cadeia Masculina18h Celebração da Palavra19h Missa VespertinaDomingos: 8h30 Missa10h Missa11h Missa (apenas no 1.º Do-

mingo de cada mês e conforme oportunidade da Catequese)

Semana: Segunda-feira: Não há (a

não de ser exéquias)Terça-feira: 19hQuarta-feira: 8h30Quinta-feira: 19hSexta-feira: 19hOutras celebrações excecio-

nais por razões de exéquias ou imperativos pastorais.

A Catequese paroquial de Santa Cruz do Bispo este ano retoma um figurino consentâ-neo com mudanças que, não sendo novas, readaptam-se a circunstâncias específicas. As-

A NOSSA CATEQUESE

sim, de um modo geral, passa-rá para os Sábados às 16h para as Crianças do 1.º Volume, às 17h para os restantes Volu-mes, culminando com a Cele-bração da Palavra ou Missa para Pais e Crianças às 18h na Igreja Paroquial.

No primeiro Domingo de cada mês, sempre que possível, haverá Celebração da Eucaris-tia às 11h para todas as Crian-ças, Jovens e Pais.

Das 17h às 18h aos Sába-dos haverá uma Catequese de Adultos e de preparação para o Crisma, na Tômbola - Cartó-rio Paroquial, orientados pelo Pároco e pelo Sr. António Gue-des.

Nota: Diminuição de Crian-ças inscritas na Catequese.

Défice de catequistas dis-poníveis.

Défice de jovens, a não ser os inscritos no Agrupamento de Escuteiros.

Acresce a maior responsa-bilidade dos Pais e Famílias na Educação da Fé: “Todos Discí-pulos Missionários”.

HORÁRIO DE MISSAS PAROQUIAIS

24h 917 826 916 Número Verde 800 309 132

LOJA 1Rua Conselheiro Luís de Magalhães, 214Moreira - 4470-616 MaiaLOJA 2Rua de S. Romão, 1570Vermoim - 4470-175 MaiaLOJA 3Largo da Igreja, 114Perafita - 4455-469 Matosinhos Tel. 229 449 132 Fax: 229 419 507E-mail: [email protected]

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3Crescendo • Outubro 2018

agRicuLtuRa Na Nossa teRRaCarlos Venâncio

cuLiNáRiaDr.ª Alexandrina Martins

Este ano os vinicultores lastimam-se porque a queda de produção de vinho deverá ser muito acen-

tuada. Atingindo entre 20 a 30%, em função das zonas, levando mes-mo alguns lavradores a não vindimarem, uma vez que a produção não compensava a despesa da colheita. Tal facto, deveu-se às intem-péries, o forte granizo que assolou várias regiões e também o escal-dão (temperaturas elevadas), ao que se seguiram fortes ataques de míldio e de oídio sem que os fungicidas fossem capazes de evitar perdas consideráveis. Esta calamidade também atingiu o nosso Di-rector, que na sua pequena quinta onde produz excelente Vinho Al-varinho, que com ele, há vários anos, tem deliciado os amigos, este, ano com produção própria, não o poderá fazer, nomeadamente, nos brancos, por ter sido muito limitada.

No entanto, o entusiasmo continuou nas vindimas de norte a sul do país como nos anos transatos, logo no início, na preparação da adega para receber as uvas.

O caso não é para menos, pois a vindima encerra uma série de actividades que resultam dos inúmeros trabalhos agrícolas que a vinha exige - a poda, empa, escava, as fertilizações, os tratamentos fitossanitários, regas, despampa, desfolha e, finalmente, as vindimas “que trazem o viticultor, agarrado à volta das videiras, durante nove meses”. Perante todo este trabalho realizado ao longo do ano, não admira que a colheita das uvas seja uma verdadeira festa para todos os que vivem na actividade vinícola. Ver os vindimadores a cantar à desgarrada, contentes por encher os cestos e mais cestos de cachos, sentir o cheiro da fermentação quando se entra na adega, é uma sa-tisfação todos os anos renovada, que compensa largamente, todas as aflições por que se passam até as uvas estarem maduras. Atualmente, já não é vulgar pisar as uvas no lagar “onde os lagareiros pisavam a uva como se fossem um pelotão de soldados em exército, manobrando à voz do seu comandante, já não se joga à cabra cega, ou ao trinta e um”, já não se dança a valsa da meia-noite” mas continua a viver-se um ambiente de alegria e de confraternização. Ainda se vive felizmente esta alegria, mais para dar a conhecer aos turistas em algumas Quintas Durien-ses. Aqui se fabricam vinhos de grande qualidade. Embora o Douro terra, por definição, própria de Vinho do Porto, é também terra de tintos. Estas duas verdades, começam finalmente, a ser contestadas pelos brancos da região. E se o perigo não existe dos tintos perderem a supremacia, é muito positivo que se possa agora afirmar que já se começam a produzir na região brancos de grande qualidade, oriun-dos das terras mais altas e mais frescas e muitas vezes de vinhas ve-lhas. A qualidade média dos tintos também tem vindo a melhorar, conquistando medalhas, não só entre nós, mas também nos concur-sos realizados noutros países. Alguns com preços ajuizados, outros apontando para um patamar onde já é difícil chegar. Para o consumi-dor fica a certeza que há muito por onde escolher e não é preciso gas-tar em demasia. Como seria de esperar, a grande maioria das casas do Vinho do Porto estão também muito interessadas na produção de vinhos de consumo e nomes sonantes sempre associados às quintas do generoso, mas também na última década têm surgido com grande expansão Vinhos Brancos e Rosê de grande qualidade.

E vimos com satisfação, que a maior parte destas quintas são orien-tadas por jovens agricultores, já com formação Académica Universi-tária, sendo que muitos não têm sequer formação agrícola de base, mas têm qualificações em Marketing, Economia ou Gestão com possibilidades de captarem com alguma facilidade meios técnicos para expandirem na agricultura o mesmo é dizer na Viticultura. Mas estes jovens agricultores que não se esqueçam como será muito útil recorrerem à experiencia de cerca de 50%, num total de 400.000, de bons agricultores existentes no país com idade superior a 65 anos que, só com esta conjugação, os resultados poderão ser traduzidos em grande sucesso...

MENOS PRODUÇÃO DE VINHO

A batata é, historicamente, uma das culturas mais importantes do mundo e base de alimentação de muitos povos e gerações.

Este tubérculo (Solanum tuberosum L.) é nativo da América do Sul, da Cordilheira dos Andes, e foi consumido por populações nativas em tempos que remontam há mais de 8.000 anos. A sua introdução na Europa, ocorreu por volta de 1570, e fez com que a espécie fosse selecionada para tuberização em dias longos. Por volta de 1620, foi levada da Europa para a América do Norte, onde se tornou num alimento popular. A partir de então, espa-lhou-se para muitos outros países.

É considerada principalmente, como uma das mais importan-tes fontes de carboidratos. Extremamente versátil, pode ser con-sumida nas mais variadas formas: frita, cozida, assada.

Uma ótima notícia é que a batata não engorda. O que engorda é o óleo ou os alimentos que a acompanham. Muito utilizada na culinária em saladas ou como acompanhamento de proteínas, em purés e frita, o tipo de cozimento que melhor preserva os seus nutrientes é cozinhá-la ao vapor e mantendo a casca.

Altamente saborosa, a batata possui um verdadeiro arsenal de nutrientes para o nosso organismo. Com pouca quantidade de gordura, na forma natural, ela, em 100 gramas, possui, em média, 65 calorias. Além disso, contém vitaminas do complexo B e C, bem como, importantes sais minerais como fósforo, ferro, potássio e cálcio, que dão mais força à estrutura muscular e aos ossos do corpo. A batata também é uma fonte importante de ami-do, usado como fonte de glicose.

BATATAS DE TOMATADA1kg batata1 cebola média3 tomates grandes3 dentes de alho3cl sopa azeite2cl sopa vinho brancoSalsa a gostoSal a gostoCozer as batatas com a pele

(podem ser sobras de batatas cozidas de outras refeições). Pelar as batatas e cortar em cubos. Entretanto fazer um refogado, le-vando, o azeite, a cebola e o alho até alourarem. Adicionar o vin-ho e deixar evaporar o álcool. Juntar os tomates pelados e corta-dos em cubinhos. Deixar apurar e adicionar as batatas. Temperar

A BATATA

com sal e deixar cozinhar por 10 minutos. Polvilhar com sal-sa.

É um bom acompanhamen-to para carne grelhada, ou po-de servir de refeição princi-pal se no final colocar ovos a escalfar, abrindo pequenas cavidades entre as batatas e o tomate.

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4 Crescendo • Outubro 2018

No rasto de 52 estrelas maiores...Dr. Agostinho Fernandes

Nasceu em 1547 em Alcalá de Henares tendo vivido com a sua família em Valladolid, Madrid e cidades de Andaluzia. Aos 22 anos foi para Itália como camareiro do Cardeal Acquaviva. Foi soldado depois e lutou na batalha de Lepanto (1571) contra os turcos voltando com uma ferida que quase deixava inutilizável a sua mão esquerda. Foi aprisionado pelos turcos e esteve cativo em Argel por quatro anos (1575-1580), exactamente no tempo de Alcácer Quibir e da morte do Rei D. Sebastião de Portugal. Foi salvo pelos frades Trinitários e instalou-se depois em Madrid.

Aos 37 anos teve uma filha de nome Isabel e casou-se com Catalina de Salazar. Durante 10 anos percorre Andaluzia como cobrador de receitas do Estado e é novamente preso de 1597 a 1603 por diversos processos indevidos que lhe moveram tendo sido declarado inocente.

D. QUIJOTE DE MIGUEL CERVANTES SAAVEDRA

O D. Quixote é a maior obra da literatura espanhola e uma das mais editadas e conhecidas no mundo. Consta de duas partes que se publicaram em 1605 e 1616. A acção principal está forma-da por três viagens que D. Quixote realiza. As duas primeiras relatam-se na primeira parte e a última na segunda.

Em resumo simplista podemos contar o seguinte. O cavaleiro manchego D. Alonso Quijano, apelidado pelos seus vizinhos co-mo o Bom, enlouquece de tanto ler livros de aventuras de cava-laria e concebe a ideia de correr mundo também com o nome de D. Quijote de la Mancha, guiado pelos ideais nobres de Amadis e Palmerim: proteger os mais fracos e combater o mal, merecer Dulcineia que é uma mulher do campo e que nunca aparece na novela. Com velhas armas e um cavalo de nome Rocinante va-gueia pela região da Mancha e faz-se armar cavaleiro numa tasca que imaginava ser um castelo, entre os enganos do vendeiro e as moças que trabalhavam na casa. Tira um rapaz das garras de um pastor por lhe ter perdido algumas ovelhas mas uns mercadores que passavam por perto deram-lhe uma severa tareia por se ter metido com eles sem motivo. Um conhecido recolhe-o e devol-ve-o à sua terra no péssimo estado em que estava. Já recomposto da saúde convida um vizinho agricultor de nome Sancho Panza oferecendo-lhe riquezas e poder para o acompanhar. Em todos os conflitos que se mete sai vencido, inventando situações perfeita-mente fantasiosas e ridículas permanentemente como a da luta com os moinhos de vento convencido que estava que se tratava de figuras e cavaleiros de guerreiros gigantes. Novos incidentes

Em 1605 instalou-se em Valladolid e publi-ca D. Quixote, o livro mais lido no mundo, se-gundo se diz, depois da Bíblia. É novamente preso com a sua irmã e filha por serem suspei-tos de ter matado um homem, processo de que são todos absolvidos. Em 1608 instalam-se em Madrid vivendo pobremente. Um embaixador francês ao visitá-lo naquelas condições terá di-to: “Como é que Espanha não sustenta este homem e o torna rico através do erário público?”.

Morreu a 26 de Abril de 1616, ano em que morreu também W. Shakespeare com 69 anos, quatro dias antes de ter terminado a sua novela Persiles e Sigesmunda. Para além de novelista foi também poeta e produziu diversas obras dramáticas e algumas comédias. O teatro foi a grande vocação de Cervantes.

o deixam ferido, apedrejado que tinha sido, fazem com que os seus amigos o cónego e o barbeiro da terra o tragam de volta a casa novamente mas desta vez enjaulado numa grande carroça sofrendo a burla e mofa dos vizinhos.

Na segunda parte D. Quijote volta a sair com o seu escudeiro Sancho Panza e nas suas andanças por terras de Aragão chegam às propriedades de uns Duques que lhes fazem uma série de brincadeiras e patifarias que só provocam o descrédito e o riso. Como se tudo fosse verdade e a sério, inclusive, que Sancho se-ria governador de uma ilha de nome Barataria. De aventura em aventura dirigem-se agora para Barcelona e ali é vencido pelo cavaleiro da Lua branca que é, nada mais, nada menos, que o seu amigo Sansão Carrasco disfarçado e para que D. Quijote recupe-re de vez o juízo. O cavaleiro físico e moralmente derrotado volta

a pedido de todos para a sua terra e ali morre cristãmente depois de sentir-se praticamente cu-rado da sua loucura entre os seus familiares queridos e os amigos.

Com o D. Quixote a língua e prosa espa-nholas alcançam o máximo na fama apesar de, um ano antes da publicação da segunda parte do mesmo, ter aparecido em Tarragona uma continuação apócrifa da primeira. Apresentou--se como seu autor Alonso Fernández de Avel-laneda de Tordesilhas, perto de Valladolid. Ignora-se quem se terá ocultado debaixo do disfarce mas, certamente, seria amigo do escri-tor Lope de Veja e inimigo de Cervantes que sofreu muito com este episódio, arremetendo contra quem tenha sido seu autor e replicando com a sua segunda parte. Diga-se de passagem

que aquela obra é igualmente meritória e divertida, porém, nem de longe comparável com o original quer no fundo das histórias, quer na riqueza dos textos cervantinos. É um livro que ganhou importância crescente com os tempos e hoje, diz-se, ser o segun-do livro mais lido e conhecido após a Bíblia. É bem possível.

Refiram-se finalmente alguns títulos mais de Cervantes como as Novelas exemplares, doze pequenas histórias em forma de no-vela; La Galatea; Rinconete y Cortadillo e Los baños de Argel.

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CAPELA, rua da(Conclusão do número anterior)

opiNiãoJorge Reis

Capela é um edifício destinado ao culto de uma religião, espe-cialmente cristão, sendo uma igreja pequena e é um topónimo bastante comum, cujo étimo radica no vocábulo do latim medie-val capella, “capela”, donde derivam Capelães, Capelão, Capelas e Capelinha.

Na resposta ao nº 13 do interrogatório acima descrito, verifi-camos que havia uma Capela denominada Santo Izidoro a sul da “Quinta do Bispo”, exactamente no lugar a que hoje chamamos “Alto da Capela”.

Um dos primeiros habitantes desta rua (antigamente tinha o nome de rua Santo Isidro, conforme provam cadernetas prediais desse tempo), foi o Sr. Domingos Carneiro, filho de Manuel Car-neiro e de Ana Francisca da Silva, nascido no lugar do Souto no dia 4 de Dezembro de 1904, e que faleceu no dia 25 de Junho de 1996. O Sr. Domingos comprou o dito terreno para construir as suas casas em 1929, ao regressar do Rio de Janeiro, Brasil, pre-cisamente no local onde se situavam as ruínas da Capela, cons-tituídas por algumas pedras que pertenciam ao “alicerce” da mesma.

O lugar do “Alto da Capela” situa-se no ponto mais elevado da freguesia e, inicialmente, era uma pedreira, tendo sido o Sr. Domingos o primeiro proprietário a construir nessa zona, apro-veitando, inclusive, a pedra existente no lugar. (nota: as informa-ções foram recolhidas numa entrevista realizada ao Sr. Domin-gos, alguns anos antes do seu falecimento).

Segundo a informação do Departamento de Administração do Território, Divisão de Gestão Urbanística, dada pelo Sr. Hugo Pereira (Assistente Técnico), sobre a rua da Capela, após diligên-cias nos ficheiros toponímicos disponíveis na Câmara Municipal de Matosinhos, a rua da Capela da extinta freguesia de Santa Cruz do Bispo, actual União das freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, foi aprovada em Deliberação de Câmara, em sua reunião em 1983/07/20.

[email protected]

Conforme opinião generalizada por parte de historiadores, o nome de Portugal deriva directamente de ‘Portus Cale’ nome de uma cidade antiga (remonta a 200 anos antes de Cristo) que se situava (e situa) junto da foz do rio Douro. Obviamente a cidade do Porto, outrora capital do Condado Portucalense (deriva do nome) deu o seu nome, com muito orgulho, tripeiros de gema, ao nosso querido Portugal. Igualmente, foi adoptada como lín-gua oficial o dialeto que se falava no Porto. Embora derivado do Galego, pois a etimologia era idêntica, bem como a sua origem, este dialeto era ‘bem distinto’ sendo considerado, na época, uma linguagem própria dos mercadores e habitantes deste local e consequentemente própria da cidade e seus arrabaldes.

Por isto e muito mais, não me envergonho de falar o portu-guês que utilizo e se alguém o não entender, trate de se informar, para tentar falar correctamente a língua que foi adoptada como oficial.

Na convicção que não existe outra e procurando utilizar os termos que advêm do original português não compreendo a sú-bita alteração do modo de falar e dos termos que se começaram a utilizar, provocando danos no património que pertence a todos os que se identificam com a nossa pátria.

Os exemplos são muitos e proliferam tão rapidamente, para meu desgosto, que começamos a aceitar esse mau gosto, sem questionarmos a verdadeira origem dos mesmos. Sinceramente não estou a ver a minha querida e falecida mãe ir ao talho pedir ‘borrego’ para assar, em vez daquele suculento anho que tão bem cozinhava. Borrego? Será que deriva de burro? Comemos esse animal? Duvido. Algum dos leitores fritou um bife numa ‘frigideira’? Cá por mim apenas utilizo a minha sertã que tão bem funciona. Outro dia numa confeitaria aqui no Porto, pedi 6 pães, foi retorquido perguntando-me se queria ‘Carcaças’! ‘Cru-zes credo’ exclamei para a minha interlocutora, ‘Carcaças? Coma a menina, quero 6 moletes tostadinhos!’

Ainda a semana passada verifiquei que num centro comercial estava escrito na parte lateral das escadas rolantes ‘por favor aper-te os atacadores’, perante tal desiderato questionei o segurança que igualmente não me soube responder. Será que estariam a referir-se a ladrões, que nos atacam, pedindo aos utentes para os apertar? Aparentemente não, estavam a referir-se aos cordões dos sapatos! Ufa, pensei que teríamos uma nova utilização como utentes dos Centros Comerciais.

Por esta servidão e humildade bacoca os centralistas continuam a gozar com os ‘parolos’ do ‘norte’ que tão amiudadamente nos prestamos a servilismo daqueles que, mesmo que sem mérito próprio, nos tentam amesquinhar. Por livre arbítrio do antigo re-gime, conseguiram até mudar uma cor, o nosso vermelho passou para toupeira, perdão, encarnado. Mas, como nortenho e orgu-lhoso do meu país, da minha língua, da minha história, não me calarei, enquanto puder ser escutado.

Vejam, leitores, como previ em artigo anterior o primeiro-ministro recuou na sua promessa de colocar o INFARMED no Porto. Realmente, não fazia sentido deslocar este órgão para o Porto, este local cheio de parolos e morcões. Parolos somos sim, quando nos curvamos perante os pedantes lisboetas (alguns nem lá nasceram) e deixar-nos enganar.

AI PORTUGAL, PORTUGAL

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6 Crescendo • Outubro 2018

misceLâNea de temasJoão Matias Azevedo

Na Primavera romana de 1968 - ordenavam-se em Roma vários sacerdotes, de vários Países, logo a seguir aos tempos novos da Igreja do Pós-concilio Vaticano II. Nessa primavera de sessenta e oito, também estava eu, juntamente com muitos companhei-ros de várias nacionalidades. Até 2018 assinalamos um percurso, de várias maneiras, celebrativo, 50 anos de sacerdócio, Bodas de Ouro, as minhas celebradas nesta Paróquia de Santa Cruz do Bis-po, que me foi confiada por D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto. A origem e matriz provêm dos Carmelitas, que me acolhe-ram na primeira vocação, e agora cada um desses aniversariantes dourados, juntaram-se provenientes dos seus postos de serviço na Igreja para celebrarem em conjunto as Bodas de Ouro. Foi no berço da Santa, no Carmelo de Santa Teresa de Ávila.

Há dez anos ainda nos juntamos quase todos em Roma, junto ao Túmulo de Pedro, Apóstolo, para renovação do entusiasmo primaveril daqueles tempos de ordenação. Desde aí, contactamo--nos alguns de vez em quando, outros por mensagem e através como a “Cloud” nos permite em comunicação virtual. Alguns já “partiram”, e com esses, só a Comunhão espiritual é possível. Agora, de 12-15 de Setembro encontramo-nos os vivos, em Ávila

MARCOS CELEBRATIVOS DE VIDAS SACERDOTAISROMA 21 ABRIL 1968 - ÁVILA 12-15 SETEMBRO 2018

Abril de 2008

Abril de 2018

Setembro de 2018

Setembro de 2018

e em Segóvia, quer junto a St.ª Teresa, quer junto a S. João da Cruz, nossos patronos.

Fica aqui o registo de alguns dos privilegiados da nossa cele-bração sacerdotal. Ainda puderam comparecer o John Sullivan, dos Estados Unidos (Washington), o Rafael Mendoza, do Peru (Lima), o Santesteban, de Espanha (Vitória), o Santa Ruffina de Es-panha (Valência), o Rodrigues, de Tenerife, e eu de Santa Cruz do Bispo. Assim, recordamos os nossos tempos de juventude e con-vivemos, mas sentindo as ausências do Isidoro, da Índia (muito longe e talvez por ser para ele muito dispendioso), do Nicola, de Itália, poeta, que comunicou dizendo-se: “ormai tropo vechio per questi viaggie”, também não veio o Colon, da Irlanda, ausente por razões de força maior, mas presente no nosso sentimento, assim como os que já “partiram”: Tanaka, do Japão, Raimund, da Áus-tria, Dráco (ex-Jugoslávia) e Ricardo, Romano, com quem não se concretizou a comunicação em tempo oportuno.

Convivemos, recordamos e deixamos no ar a súplica de pros-seguir caminho, enquanto Deus quiser. A mim compete-me invo-car a Bênção de N.ª Sr.ª de Fátima, para nos revermos, e Fátima ficou como a minha sugestão e oferta. Assim Deus o permita.

7Crescendo • Outubro 2018

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dicas sobRe saúdeBranca Oliveira e Filipa Magalhães

Quando falamos sobre um estilo de vida saudável, há uma frase que descreve na perfeição a importância que a alimentação tem na saúde e bem-estar: somos aquilo que comemos.

A saúde começa à mesa e são muitos os alimentos que contri-buem para o bom funcionamento do organismo e para a preven-ção de algumas das patologias mais atuais e que se associam ao estilo de vida, como é o caso da diabetes, da hipertensão e da obesidade.

Mas não é só a alimentação que deve ser prioridade. A ativi-dade física e uma rotina livre de stress são também fatores im-portantes a ter em conta.

Dimensões da Qualidade de Vida

ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEL

• Procurar o médico regu-larmente para uma avaliação de saúde.

• Manter uma boa relação com a família e amigos.

• Estar envolvido em ativi-dades.

• Saber relaxar sem usar medicamentos ou drogas.

• Refletir sobre o dia.• Ter um espaço agradável

e só seu.• Respirar corretamente.

• Dormir bem e pelo menos 7-8h por dia.

• Ser tolerante com as cren-ças e valores dos outros.

• Ter sentimentos positi-vos em relação a si mesmo e à vida.

• Ter bom humor.

• Física - manter o corpo saudável e livre de doenças.

• Social - interdependência com outras pessoas.

• Emocional - capacidade de lidar com os sentimentos e gerir o stress.

• Espiritual - significado e propósito na existência.

Como manter um estilo de Vida Saudável?• Atividade física moderada, durante pelo

menos 30 minutos, 5 dias por semana (cami-nhada, corrida).

• Acelera a perda de peso.• Contribui para a diminuição do mau co-

lesterol.• Baixo impacto - ajuda a retardar a osteo-

porose, mas tem pouca probabilidade de cau-sar problemas articulares.

• Ter uma alimentação equi-librada.

• Evitar gorduras.• Comer frutas e verduras

(de preferência, 5 porções ao dia) e alimentos ricos em fibras.

• Substituir o sal por ervas aromáticas.

• Procure técnicas saudáveis para a confeção dos alimentos.

• Beber 1,5L a 2L de água por dia.

• Não fumar e evitar ambien-tes com fumo.

• Evitar ingerir bebidas al-coólicas em excesso.

Para Refletir… “Os homens perdem a saúde para juntar di-

nheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro es-quecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vi-vem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.”

Dalai Lama

Fontes: https://www.womenshealth.pt/living/conselhos-harvard-estilo-de-

vida-saudavel/.

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8 Crescendo • Outubro 2018

RepóRteR de RuaJoão Azevedo

FACOTIL PortugalFábrica de Colas e Tintas, Lda.R. da Cavada, 550 - S. Cosme - Aprt. 254424-909 GondomarTel.: 224 649 665 - Fax: 224 660 697/8E-mail: [email protected]

FACOTIL AngolaFábrica de Colas e Tintas, Vernizes e Produtos Industriais, Lda.Bairro Palanca - R. Deolinda Rodrigues, lote A6 LuandaTel.: 00244 222 262 582 - Fax: 00244 222 263 745

tintas triunfantedescubra a verdade da cor

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Distribuidor:

Sociedade Portuense de DrogasArmazenista, Importadores e Exportadores

Produtos químicos para a insdústria - Reagentes para análise laboratorial - PigmentosSede: R. da Cavada, 550 - S. Cosme - Apt. 25

4424-909 GondomarTel.: 224 660 600 / Fax: 224 660 697/8E-mail: [email protected]

Filiais: P. Gonçalo Trancoso, 3 - D1700-220 LisboaTel.: 217 978 322 / Fax: 217 956 819

Lugar da Igreja, Apt. 32468135-903 AlmancilTel.: 289 395 827 / Fax: 289 391 295

Esta Freguesia continua a especializar-se como central de ca-mionagem. Não valeu a pena limitar a circulação e estaciona-mento de pesados. As sinalizações começaram a ser “furadas” por vários camiões de mercadorias e agora como o alargamento dos terrenos de estacionamento da grande empresa a Laso. Com-prou e alugou novos terrenos à volta das suas instalações, e são hoje uma grande transportadora de veículos especiais do País em Santa Cruz do Bispo.

Temos os Transportes Sardão, junto à Anticor, Continente e Conforama, temos também um Entreposto, nos terrenos da Casa do Povo, em frente à Vila-Lia, OVNITOURS. A esta amostra jun-ta-se a nossa localização na rota do Aeroporto. Merecemos algu-ma caracterização da sinalética de grandes transportadoras, ter-restres e aéreos.

Por esta chamada de atenção não se estranha a deterioração dos pisos das ruas e por ar: poluição sonora constante e agora, ultimamente, danos concretos no telhado da Igreja, provocados pela deslocação dos ventos de alguns aviões de maior porte.

SANTA CRUZ DO BISPOCENTRAL DE CAMIONAGEM E ROTA DE AVIÕES

As zonas comerciais e o Entreposto de negócios fazem crescer os locais de abastecimento de combustível, à nossa volta. Surgem como cogumelos, e é porque o negócio é rentável. Nasceu uma nova bomba que vai trazer um aumento de tráfego de camiões que a procuram - certamente em razão de preços vantajosos. Pa-ra nós de útil trás a proximidade de uma caixa multibanco (a instalar), cuja necessidade mais se sente quando abandonaram a Freguesia. Para já essa proximidade com as existentes nas gran-des superfícies que nos rodeiam e nas Instalações da Colónia Pe-nal, vai atenuando esse défice. A população parece resignada em recorrer às periferias.

NOVA BOMBA DE ABASTECIMENTO EM SANTA CRUZ DO BISPO

Rua Roberto Ivens, 826 4450-255 Matosinhos

Tel.: 229 378 796

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Cozinha tradicional portuguesa especializada em peixe fresco e mariscos

A rota de aproximação dos aviões ao Aeroporto é cada vez mais movimentada e arreliadora para quem não está habituado. Os mo-radores já estão “ensurdecidos” e vacinados. Que algum avião nos caia em cima, nem nos passa pela cabeça! Confiamos plenamente na segurança atual da aviação e nas medidas cautelosas. Não te-nhamos medo. Mas mesmo sem medos estejamos atentos para os efeitos das deslocações de ar provocadas pelas aeronaves quando voam mais baixo. Por exemplo, o telhado da Igreja Paroquial, ulti-mamente, já foi atingido por duas vezes. Ainda não sabemos a quem pedir responsabilidades por esses riscos e estragos.

AVIÕES NÃO NOS CAIRÃO EM CIMA?

9Crescendo • Outubro 2018

Comecemos por lançar um olhar panorâmico, necessaria-mente parcial, ao momento histórico que estamos a viver no tempo presente, para des-cobrirmos exigências concre-tas da voz de Deus para nós hoje. Na relação com o reli-gioso e com o cristianismo, o cenário do mundo de hoje compõe-se de secularização da sociedade e da cultura, de descrença, de agnosticismo e de indiferença. De forma massiva, estas realidades in-

decer, já imprescindível para a grande maioria dos habitantes do planeta. Mas aqui cola-se a chamada utopia tecnológica, que antevê que no futuro a evolução do ser humano nos torne ainda mais poderosos, faça com que sejamos nós mesmos o divino, de modo que deixemos de precisar de Deus: seremos deus para nós próprios e o valor mais alto que exista no universo. E a Inteligên-cia Artificial, que pode ver coisas invisíveis ao olho humano, seria a suprema expressão da superação dos humanos limites. Tal an-tevisão, em que a religião das novas gerações se poderia chamar tecnologia, ultrapassaria a visão do Super-homem de Nietzsche en-quanto superação do ser humano por si próprio. Esta crença des-mesurada na tecnologia como resolução para todos os problemas da humanidade não acredita em Deus. Ao máximo espera que Ele exista - o que não deixa de ter a sua graça!... Todavia, pondo--nos à escuta da história humana, verificamos que, todas as vezes que nos pusemos no centro do universo, os grandes pensadores, filósofos, cientistas devolveram-nos ao nosso devido lugar nele. Não somos o valor supremo do universo. Se não escutamos a realidade complementar da nossa grandeza e simultaneamente da nossa esmagadora limitação, reduzimos a nossa capacidade de análise. Nós somos capazes das acções mais belas e das mais horríveis2. As matanças bárbaras perpetradas por terroristas e os sublimes frescos da Capela Sistina são obra da mesma espécie humana. Tanto somos capazes de dar a vida por alguém como negamos a saudação matinal ao vizinho.

Um problema maior desta ‘religião’ das tecnologias é o de ela considerar o indivíduo como o fim de tudo e de assim limitar o alcance da sua esperança, que é uma forma de a matar. Realmen-te, é dramático pensar que ao fim da viagem da vida não há lugar para estacionar! A limitação da esperança é frustrante e um em-pobrecimento da humanidade. Os exemplos desse empobreci-mento são muitos. Alguns ateus ingleses promoveram uma cam-panha publicitária colocando nos famosos autocarros vermelhos de Londres o letreiro: «Provavelmente Deus não existe. Deixa de preocupar-te com isso e goza a vida». «Deixa de preocupar-te com isso», ou seja: ‘não procures, carpe diem - como diria Horácio3 -, agarra e aproveita os bens do presente, sem necessidade de outros horizontes e sem preocupações com o futuro, por dema-siado incerto…’. É o ideal de vida de muita gente hoje.

O maior problema está em que, afastando-nos de Deus, nos afastamos de nós mesmos, não porque rejeitando Deus ficamos sem ética e então valeria tudo, mas porque sem Deus fica às escu-ras a dignidade do ser humano. “Não serão as ideias ou a tec-nologia a dar-nos conforto e esperança”4. Já a Bíblia denuncia o drama de um povo se fechar à voz de Deus:

“Não escutaram a voz do SENHOR… Não acreditaram na sua palavra” (Sl 106, 24-25).Perdendo Deus, o mundo de hoje correria o risco de perder o

coração. E, se acontecesse, seria conduzido à desumanização, lo-go, à solidão. Perante essa perspectiva, a filosofia, em conjunção com a fé, propõe não abdicar da racionalidade, mas iluminar a razão com a fé.

Armindo dos Santos Vaz, OCDAvessadas, 28/08/2018

(Continua no próximo número)

ESCUTAR A VOZ DE DEUS NO MUNDO DE HOJE

vadem todas as camadas da sociedade e condicionam a nossa es-cuta de Deus1. Mas, outro fenómeno que caracteriza o mundo de hoje de forma transversal é sem dúvida o das novas tecnologias, que ainda continuam a ser novas, pois vão inovando constante-mente. Pela novidade, pelo grande valor e pelas dificuldades que constituem, pomo-nos especialmente à escuta delas.

Uma evidência sociológica: Mudança do mundo e as no-vas tecnologias

A grandeza social que foi o cristianismo durante séculos está hoje a debilitar-se ou a desmoronar-se. As expressões da fé e as suas representações estão estilhaçadas, desordenadas, parciais, incoerentes, inconsistentes, no espírito das pessoas. Quem não escuta as evidências ou os sinais eloquentes dessa tendência? A diminuição sustentada da prática religiosa, a falta das crianças à catequese e às aulas de Educação Moral e Religiosa, a ingente dificuldade de transmissão da fé às gerações mais jovens, a crise nas vocações religiosas, a falta de substitutos nos agentes de pas-toral, assembleias litúrgicas envelhecidas, a alteração do mapa religioso que mostra países e regiões tradicionalmente cristãs a tornarem-se cada vez mais agnósticos, indiferentes, não crentes… Não se escutam as razões para acreditar e deixa-se de acreditar ou abranda-se a intensidade do acto de acreditar. Em todas as nossas famílias há pessoas estranhas à fé. Algumas franjas da so-ciedade até tentam, com propostas políticas ideológicas, eliminar as marcas positivas que as representações da fé deixaram na cul-tura. Até há uns sessenta anos, a fé transmitia-se dentro do am-biente cultural, desde o nascimento até à morte das pessoas. Hoje o Ocidente está a viver cada vez mais numa situação de «cultura da ausência de Deus». A maioria da sociedade não só não parece interessada em fazer a experiência d’Ele. Vê-O até como antago-nista do Homem e rival da sua felicidade. O Deus que até há ses-senta anos se considerava um ser vivo, está a converter-se num fóssil, objecto esquecido ou desnecessário.

Este ambiente coincide com a cultura do computador, do tele-móvel, do smartphone ou iphone e de outras novas tecnologias. O digital está a afectar todos os sectores da sociedade, onde a lo-calização da pessoa conta pouco. A esfera das tecnologias da co-municação e informação, que tem imposto mudanças na socie-dade, está a reconfigurar a realidade humana. Tem impacto até na forma como olhamos para nós mesmos. E, enquanto facilita e promove a comunicação e as relações humanas, é a grande aqui-sição da humanidade dos nossos dias: um bem a saudar e a agra-

1Cf. J.M. VELASCO, Orar para vivir. Invitación a la práctica de la oración (PPC Editorial; Madrid 2008, 2ª edición) 151-158.2Veja a entrevista dada ao jornal Público pelo filósofo ateu Luciano Floridi, a 26.12.2017.3Em Odes, I, 11, 8.4Disse o Papa Francisco na festa da transladação do ícone Salus Populi Romani para o seu lugar na basílica de S. Maria Maior: (28.1.2018). E há dias alertou para “a escravatura dos ‘falsos infinitos’, que prometem felicidade sem poder garanti-la” (ao Movimento «Comunhão e Libertação»: 19.8.2018).

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Em desespero um homem que tinha votado nas eleições, apa-nha o político na rua e diz:- O senhor é um idiota! Votei em si e senhor não passa de um mentiroso…Responde o político:- Pelos vistos, o idiota é o se-nhor, que votou em mim…

Estavam dois malucos a con-versar e gaba-se um:- Ontem evitei um roubo!Diz o outro:- Então, apanhaste o ladrão em flagrante?Responde o maluco:- Não! Tirei o dinheiro da car-teira antes do ladrão…

A mulher para o marido:- Querido, estás a pregar o botão com o dedal no dedo errado.- Eu sei. O dedo certo era o teu.

VIDA DE CASADONo primeiro ano o homem fala e a mulher ouve.No segundo ano a mulher fala e o homem ouve.No terceiro ano os dois falam e os vizinhos ouvem.

Uma sogra cinquentona toda jeitosa e muito vaidosa, no meio de uma discussão com o genro, diz num tom provocador:- Oiça lá, você nem sabe o que fazer com uma mulher assim tão jeitosa!E responde o genro:- Consigo não sei! Mas com mais duas ou três iguais, abria uma casa de meninas…

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10 Crescendo • Outubro 2018

soRRiaM.ª da Glória Madureira

gaLeRia de LeitoRes e amigos de “cResceNdo” Vida Na paRóquiaM.ª da Graça Rodrigues

Aires Joaquim da Cruz Olivei-ra - 10€ - St.ª Cruz do BispoAlberto Guedes Gonçalves - 10€ - St.ª Cruz do BispoAlberto Moreira Dias - 10€ - St.ª Cruz do BispoÁlvaro Pinto - 10€ - St.ª Cruz do BispoAntónio Jorge Marques da Sou-sa - 10€ - MatosinhosAntónio Maria Ramos de Sou-sa - 10€ - St.ª Cruz do BispoAntónio Pereira Amorim - 10€ - St.ª Cruz do BispoAvelino de Melo - 10€ - St.ª Cruz do BispoCarlos Fernando de Oliveira - 10€ - MatosinhosCarlos Manuel Azevedo Can-deias - 20€ - FrançaCarlos Silva Oliveira - 15€ - FrançaCitymed Seguros - 180€ - Leça do BalioEmília Rosa de Sousa Pereira - 20€ - Sr.ª da HoraFernando Moreira da Silva - 10€ - St.ª Cruz do BispoGonçalo José Pinto Ferreira - 10€ - St.ª Cruz do BispoIolanda Pinto Mandim - 10€ - MatosinhosJoaquim Azevedo da Silva Dias - 20€ - França Joaquim da Costa Ferreira - 10€ - MaiaJoaquim Ferreira Silva Dias - 15€ - FrançaJoaquim Manuel Vieira - 10€ - Sr.ª da Hora Jorge Manuel Aroso Ribeiro de Sousa - 10€ - St.ª Cruz do BispoJosé António Martins da Silva - 50€ - Porto

José Maria Moreira dos Reis - 10€ - LavraJosé Mário Ferreira Soares (Eng.) - 15€ - St.ª Cruz do BispoJosé Pereira Mota - 10€ - St.ª Cruz do BispoLuís Manuel Gomes da Silva - 10€ - MaiaManuel Azevedo Silva Dias - 20€ - FrançaManuel Gonçalves - 10€ - St.ª Cruz do BispoManuel Soares Ribeiro - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Alice Pereira Mesquita - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Arminda Fernandes - 20€ - MatosinhosMaria da Conceição Gramilo Campos - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria da Conceição Marques Vieira - 7,5€ - St.ª Cruz do BispoMaria de Lurdes Araújo Silva - 10€ - St.ª Cruz do Bispo Maria de Lurdes Ribeiro Bor-ges - 20€ - FrançaMaria Helena Rodrigues Car-neiro - 10€ - PerafitaMaria Isabel da Silva Costa - 50€ - PortoMaria José Silva Paula - 5€ - St.ª Cruz do BispoMaria Laura Gomes Silva Coe-lho - 20€ - PortoMaria Odete Lopes dos Santos - 15€ - St.ª Cruz do BispoMaria Silvina da Silva Soares - 5€ - MaiaRui Manuel Moreira Dias - 10€ - ÍlhavoSerafim Dias Pereira - 50€ - Pe-rafita Valdemar Artur Leitão Saraiva - 20€ - Custóias

FERNANDO MIGUEL da SILVA VINHAS

UNIPESSOAL, Lda.

Pedreiro • Trolha • Pintor • Plador • Capoto • Outros

Sede: Rua do Convento, 168 • 4485-662 Vila do CondeCom delegação: Santa Cruz do Bispo Telem.: 918 786 090 • 919 377 728

e-mail: [email protected]

A Funerária de MATOSINHOS

de IRMÃOS TEIXEIRA, Lda.

Funerais, transladações, transporte para todo o país e estrangeiro

Rua Álvaro Castelões, 5584450-043 Matosinhos

Tel.: 229 380 946/229 384 383

Respigos da teRceiRa idadePatrícia Vilas Boas

No dia 31 de Agosto, reali-

zou-se um piquenique no Mon-te de S. Brás. Os nossos Utentes de Lar, Centro de Dia e Centro de Convívio, juntaram-se num almoço ao ar livre com muito boa disposição e animação.

No dia 25 de Outubro irá realizar-se um passeio a Vila Praia de Âncora. Os interessa-dos poderão inscrever-se no Centro Social.

Desejamos um Feliz Ani-versário a todos os seus Uten-tes que completam mais um ano de vida, a saber: Ana Rosa Silva Araújo - 06-10-1936; Ma-ria Moreira da Silva - 12-10-1936; Guilherme de Sousa - 18-10-1931; Ilda Ferreira Pinto Magalhães - 18-10-1932; Irene Azevedo Marques - 22-10-1924; Marcos António Lourenço - 31-10-1926.

Batizados:Tomás Lima Magalhães da Cos-ta ReisMatilde Barbosa PintoVasco Filipe Boldt SantosBeatriz Filipa Boldt Santos

Casamentos:José Alberto Mendes Nogueira da Silva com Magda Rosa da Silva GomesJosé Dias Pereira com Maria Evan-gelina Teixeira de Magalhães

Óbitos:Horácio Manuel Couto da Cos-ta (60 anos)Maria Albina da Silva Canelas (94 anos)Belmiro Pereira (82 anos)Antero Pereira Nunes (53 anos)Jorge Manuel Antunes Carnei-ro da Costa (62anos)

www.centrobispo.pt

11Crescendo • Outubro 2018

Tel.: 229 955 558 - Fax: 229 964 251Telm.: 917 530 331 - 919 438 246

Rua Dr. Albano S. Lima, 614450-602 Leça da Palmeira

Residência: Rua Óscar da Silva, 494

Funerais Trasladações no

País e EstrangeiroCremações

MATRIZSOCIEDADE DE

CONSTRUÇÕES Lda.

Rua do Monte, 151Tel.: 229 411 472 - 229 425 074

Fax: 229 413 221Vila Nova da Telha - 4470 MAIA

Eng. Fernando DiasSócio-Gerente

Fisioterapia GeriátricaNeurológicaRespiratória Ortopédica

Bem-estarEstética corporal Massagens de relaxamentoAcompanhamento nutricionalReiki

Apoio domiciliárioFisioterapiaEnfermagem

914 464 276 • 917 920 867Avenida de Xanana Gusmão, 4014460-084 Custóias - Matosinhos

Não. O único objetivo encontra-se plasmado no 824 do Cate-cismo da Igreja Católica: “A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele; por meio d’Ele e n’Ele, torna-se santificadora”. Isto é: na prática, a pastoral da Igreja consiste em fazer com que se una mais a Cristo para que se torne mais santa e revelar esse centro a todos ou fazer que todos tomem consciência desta santidade. E santi-dade é acolher Deus nas nossas vidas e deixar que seja Ele a agir.

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SEDE:ALAMEDA INFANTA D. MAFALDA, 1184455-652 SANTA CRUZ DO BISPOT.: 229 990 600 / 917 328 003 F: 229 990 697E-MAIL: [email protected]: www.sardao.pt

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Sede: Rua da Arroteia, 8944465-586 Leça do Balio - Tel.: 229 059 000 Showroom: Avenida da Boavista, 84

4050-112 Porto - Tel.: 226 098 932Lisboa: Av. Estados Unidos da América, 10

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Ser “discípulo missionário” é unir-se mais a Cristo e deixar que Ele atue em nós e por nós. Ou como, há anos, escre-viam os bispos: “Escuta bem, com atenção, Igreja em Portu-gal: reúne-te à volta de Jesus, aprende a rezar e, com Jesus e como Jesus, vai com alegria e ousadia sempre renovadas ao encontro dos teus filhos e fi-lhas”.

+ D. Manuel LindaIn Diocese do Porto

(Continuação da última página)

IN MEMORIAM...Eng. Fernando Alves dos Santos Dias

17/2/1955 - 27/9/2018

Fernando Dias foi assinante de Crescendo, nosso anunciante através da sua Firma Matriz, nos-so mecenas e benfeitor; também foi interveniente na construção recente e ampliação do nosso Centro Social. Foi, para além de outros predicados, nosso amigo. É natural de Santa Cruz do Bispo, onde tem os pais sepultados em jazigo de Família. Foi importan-te proprietário nesta Freguesia e não só, casou com Dulce Dias, com quem teve uma filha, a Arq. Cláudia e um neto Diogo. Vivia na Maia, e agora “partiu”, aos 63 anos de idade, com Funeral sentido e acompanhado por mim, Pe. João Matias. Viveu uma vida intensa e feliz, realizada, de ple-no sucesso e de grandes “construções” emblemáticas, grande em-preendedor também na área de reabilitação urbana da Cidade do Porto. Foi companheiro Rotário de Leça da Palmeira e Fundador do Grupo dos Maduros da Maia. Uma personalidade solidária e empreendedora, que completou plenamente o ciclo da sua vida. Todos sentem a sua perda, a não ser, talvez, o nosso Deus inson-dável, imprevisível e misericordioso que o chamou ao Seu conví-vio e ao Banquete, na hora em que cada um atinge a plenitude da existência. Só nos resta agradecer a vida do amigo Fernando Dias, e sublinhar o mérito de como soube desenvolver as “rique-zas” de um relacionamento humano intenso. Os filhos de Deus e os amigos não morrem, antes se antecipam na chegada à Meta. Assim foi com o Fernando Dias. O nosso adeus e obrigado. Que não “descanse”, que continue a arquitetar os seus projectos na transcendência da Eternidade junto do nosso Deus, Morto e Res-suscitado para os Humanos, onde junta cada e todos no Conví-vio Eterno.

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12 Crescendo • Outubro 2018

Começamos um novo ano pastoral: o Plano diocesano foi apresentado, as Paróquias também fizeram os seus, os Departamentos e Secretariados adapta-ram-no à sua realidade, os Seminários abriram, os Colégios estão a pleno gás, enfim, a «composição» está sobre os car-ris para ajudar todos os fiéis da nossa Diocese a sentirem-se “discípulos mis-sionários”.

Mas, afinal, o que se pretende com a nossa atividade pastoral ou evangeliza-dora? Arregimentar mais membros para a Igreja? Torná-la mais «forte» e presente no mundo? Melhorar a sua imagem pe-rante a opinião pública e a comunicação social? Capacitá-la para poder disputar «faixas de mercado» relativamente a for-ças que se lhe opõem?

(Continua na página 11)

TODOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOSANO NOVO, SANTIDADE NOVA

Quando se entra na provec-ta idade ou na rotina podemos pensar em duas coisas: deixar--nos morrer, ou vencermos a rotina. Julgamos que o nosso Crescendo ainda não é velho, nem enrugado, por isso, pro-ponhamos a segunda atitude, despertar, sair da rotina. Apela-mos a quem o recebe em casa, não o ponha na prateleira. Que seja lido e apoiado. A fórmula mágica de sobrevivência é só uma: ajudar o nosso Crescendo. Quem gostar dele deve ajudar, com ideias, com sugestões e, no momento concreto, com o pagamento da assinatura. Quem nunca pagou, quem não paga, quem não nos ajuda, não nos permite celebrar com êxito o nosso 39.º aniversário. Vá lá, caro leitor, desperte e ajude--nos. O nosso NIB: 0010 0000 45557220001 48, ou em mão.

Ou por correio: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo, Largo da Viscondes-sa, 76 - 4455-860 Santa Cruz do Bispo. Tel.: 229 951 026 e 229 999 605.

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