EMEB DI CAVALCANTI PPP 2017 - … · apresentada por um aluno ou grupo. Em alguns casos, somente a...
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EMEB DI CAVALCANTI
PPP 2017
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PPP – EMEB DI CAVALCANTI- 2017
I IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Identificação Escolar 6
1. Quadro de identificação dos funcionários 7
2. Quadro de organização das modalidades 8
2.1. Formação de Classes 9
2.2. Atribuição de Classes 10
3. Histórico da Unidade Escolar 11
II CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Concepção Pedagógica 13
III ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR EM 2016
1. Avaliação com a comunidade 15
1.1. Modelo de Avaliação da Comunidade 16
1.2. Tabulação da Avaliação 2016 19
2. Avaliação com a equipe escolar 24
3. Quadro de Metas e Ações para 2017 32
IV CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. Caracterização da comunidade e histórico do bairro 38
2. Comunidade Escolar
2.1. Perfil da Comunidade Escolar 40
2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar 42
2.3. Avaliação 51
3. Equipe Escolar
3.1. Equipe de Gestão 52
3.2.Professores
3.2.1 . Caracterização 52
3.2.2. Plano de formação e acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
54
3.2.3. Avaliação do Plano de Formação 58
3.2.4. Organização das Horas de Trabalho Coletivo (HTPC) e do HTP e Reuniões
Pedagógicas
59
3.3. Auxiliares em Educação e Estagiárias de Inclusão
3.3.1. Caracterização 61
3.3.2. Plano de Formação para os Auxiliares 63
3.3.3. Avaliação do Plano de Formação 63
3.4. Funcionários
3.4.1. Caracterização 64
4
3.4.2. Plano de Formação para os
funcionários 66
3.4.3. Avaliação do Plano de Formação 66
4. Órgãos Colegiados
4.1. Conselho de Escola
4.1.1. Composição do Conselho 67
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola 67
4.1.3. Regimento do Conselho de Escola 69
4.1.4. Avaliação do Plano de Ação do Conselho
de Escola 72
4.2. Associação de Pais e Mestres - APM
4.2.1. Composição 72
4.2.2. Plano de Ação da APM 73
4.2.3. Avaliação do Plano de Ação da APM 74
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. Objetivo da Educação Básica
1.1. Objetivos da Rede Municipal de Ensino 75
1.2. Objetivos da Educação Infantil de São Bernardo do Campo
76
1.3. Objetivos da EMEB Di Cavalcanti 77
2. Objetivos e conteúdos por área do conhecimento
2.1. Língua oral e escrita 78
2.1.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 81
2.2. Matemática 86
2.2.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 89
2.3. Corpo e Movimento 93
2.3.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 94
2.4. Natureza e Sociedade 98
2.4.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 101
2.5. Artes Visuais e Música 105
2.5.1. Plano Anual Infantil III, IV e V - 2017 107
2.6. Brincar 111
3. Rotina
3.1. Atividades permanentes 112
3.2.Projetos e Ações em parceria com a SE. 122
3.2.1.PIBID na Escola 123
3.2.2.Ação Saudável 128
3.2.3. Programa Saúde na Escola 129
3.3. Eventos e Estudos do Meio 130
5
3.4. Adaptação dos Alunos
3.4.1. Período de Adaptação das crianças 131
3.4.2. Ficha de levantamento de dados dos alunos. 133
3.5. Quadro de horários 135
4. Avaliação de Aprendizagem dos alunos na Educação Infantil 138
4.1. Instrumentos Metodológicos da Avaliação 142
6. Ações Suplementares
6.1. AEE- Atendimento Educacional Especializado 145
VI CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO 146
VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 148
VIII ANEXOS
1. Biografia do patrono 149
2. Quadro da rotina dos funcionários de Apoio 150
3. Projetos Didáticos e Sequências didáticas 153
6
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
EMEB Di Cavalcanti Av. Fernando Ferrari, 401 – Ferrazópolis
São Bernardo do Campo – SP. Telefone: 4127-0678 / 4339-6463 (fone/fax) e-mail: [email protected]
Blog: http://www.emebdicavalcanti.blogspot.com.br/ CIE- 050970
Diretora: Rosangela dos Santos Stefanelli
Coordenadora Pedagógica: Fernanda Puggina Zanovello Begliomini Oficial de Escola: Roseane de Souza Soares
Oficial de Escola BEI: Gisele Magnole Cordeiro Avelino Orientadora Pedagógica: Sandra Gonçalves dos Santos Meneguzzo
Equipe de Orientação Técnica:
Psicólogo: Silvia P. Gorzoni Fonoaudióloga: Denise Pereira Silva
Terapeuta Ocupacional: Ana Maria Canet
Modalidades de Ensino: Educação Infantil (Infantil III, IV e V) Horários de funcionamento
Manhã: 08h00min às 12h00min. Tarde: 13h00min às 17h00min.
Atendimento da Secretaria da Escola:
8h00 às 17h00min
7
1. Quadro de Identificação dos Funcionários
Nome Matrícula Cargo/Função Horário de trabalho Período de férias
ANA PAULA TEIXEIRA 61.191-1 AUX. LIMPEZA 06h30 às 15h30 Janeiro
CÁTIA CILENE DE SOUZA BRITO 23.775-3 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro
CLAUDENICE Mª DO NASCIMENTO CARRILHO 42.125-3 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro
DÉBORA FRANÇA GALDINO 26.644-7 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro
FABIANA APARECIDA GOMES 38.094-4 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro
FABIANA PEDROSA 26.408-9 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro
FERNANDA PUGGINA ZANOVELLO BEGLIOMINI 25.992-1 COORDENADORA 2ª – 9h00 às 18h00 / 3ª – 12h40 às 21h40 4ª – 7h00 às 16h00 / 5ª – 9h00 às 18h00
6ª – 9h00 às 18h00
Janeiro
GISELE MAGNOLE CORDEIRO AVELINO 35.750-7 OF. DE ESCOLA (BEI) 08h00 às 17h00 Fevereiro
GLAUCIARA PINHEIRO DE ANDRADE 41.619-5 PROFESSORA 7h00 às 12h00 Janeira
GRAZIELA CRISTINA DA SILVA 33.053-3 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro
IRACEMA KRUGER 78.413-5 ESTAGIÁRIA 07H00 às 13H00 Janeiro
IVONEIDE DOS SANTOS FRANCISCO CONVIDA COZINHEIRA 07h00 às 16h48 Dezembro/janeiro
JOSILDA DOS SANTOS N. MESQUITA 23.761-4 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro
LUCIENE CRISTINE DA CRUZ 23.763-0
27.488-8 PROFESSORA
7h00 às 12h00
13h00 às 18h00 Janeiro
MAGNA MARIA VIANA SOUZA 61.261-6 AUX. LIMPEZA 09h00 às 18h00 Janeiro
MÁRCIA ROZIMARA DOS SANTOS 25.781-4 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro
MARIA DA CONCEIÇÃO ROSA 61.856-5 AUX. LIMPEZA 09h00 às 18h00 Janeiro
MARIA DE FÁTIMA GOMES SARMENTO CONVIDA COZINHEIRA 07h00 às 16h48 Dezembro/janeiro
MARLANE PEREIRA DOS SANTOS OLIVEIRA 42.151-2 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro
PATRÍCIA DE MELO SILVA 34.515-4 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro
ROBERTA BERNARDI SANTANA 23.662-6 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro
ROSANA APARECIDA LEIRÓZ BARBOSA 18.862-1 PROFESSORA 07h00 às 12h00 Janeiro
ROSANGELA DOS S. STEFANELLI 21.715-5 DIRETORA 2ª – 7h00 às 16h00 / 3ª – 7h30 às 21h40 4ª – 10h00 às 18h00 / 5ª – 7h00 às 16h00
6ª – 8h00 às 12h00
Janeiro
ROSEANE DE SOUZA SOARES 31.681-4 OF. DE ESCOLA 08h00 às 17h00 Janeiro
SUZANA R. DUARTE DOS REIS 19.719-9 AUX. LIMPEZA 06h30 às 15h30 Janeiro
TANIA BARBOSA 39.496-7 PROFESSORA 13h00 às 18h00 Janeiro
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2. Quadro de Organização das Modalidades
TOTAL DE ALUNOS NA ESCOLA – 233
LISTA DE ESPERA
Este ano estamos com uma pequena lista de espera (dados 21/03/2017)
Infantil III – 1 criança
Infantil IV – não há
Infantil V – não há
Todos os anos nossa escola atende a grande maioria das crianças que nos procuram e
nossa lista de espera tem sido pequena nos últimos anos. Em especial este ano, uma das
escolas da nossa região passou a fazer parte do Programa Educar Mais, no qual as
crianças são atendidas em período integral, por esta razão certo número de alunos
solicitou transferência e consequentemente novas vagas para atendimento surgiram e
desta forma conseguimos eliminar a lista de espera. Um grande desafio é que alguns
familiares nos procuram solicitando vagas, porém eles aceitam matricular a criança
exclusivamente num determinado período. Algumas vezes até temos a vaga para faixa
etária, mas a família prefere continuar na lista de espera aguardando o período que
deseja.
Período Agrupamento
Turma Professora
Total de alunos por
turma
Total de alunos por
período
Manhã INFANTIL III A PATRICIA 26
113
INFANTIL IV A ROBERTA 23
INFANTIL IV B LUCIENE/ROSANA 21
INFANTIL V A JOSILDA 22
INFANTIL V B FABIANA 21
Tarde INFANTIL III B GRAZIELA 24
120
INFANTIL IV C LUCIENE/MARLANE 22
INFANTIL IV D DEBORA 24
INFANTIL V C MÁRCIA 26
INFANTIL V D CÁTIA 24
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2.1. Formação de Classes
As crianças são matriculadas tendo como critério a data de nascimento, considerando-se
o mês/ano em que a criança nasceu para a realização dos agrupamentos. Estes ocorrem
por faixa etária, ou seja:
Infantil III (crianças nascidas entre 01 abril de 2013 a 31 de dezembro de 2013).
Infantil IV (crianças nascidas entre 01 abril de 2012 a 31 de março de 2013).
Infantil V (crianças nascidas entre 01 abril de 2011 a 31 de março de 2012).
De acordo com a demanda gerada no período de rematrícula e também de inscrição de
alunos novos a Equipe gestora estabelece o número de turmas a serem abertas em cada
período.
Art. 3º - A compatibilização de vagas para rematrículas e/ou matrículas novas deverá observar:
I. As vagas reais existentes em cada Unidade Escolar, em cada período de funcionamento e levando em consideração o equilíbrio numérico de alunos por classe e por período, de modo a evitar superlotação ou esvaziamento das classes;
II. A formação de classes baseada na definição de quantidades aluno/classes estabelecida na Resolução SE nº 13/2014.
Resolução 14/2014- (08/08/2014)
As classes possuem em média 28 alunos, com diminuição no número de crianças nas
turmas em que há casos de alunos com necessidades educacionais especiais.
A redução do número de alunos da classe depende de uma necessidade específica
apresentada por um aluno ou grupo. Em alguns casos, somente a redução de alunos não dá
conta de atender às especificidades desta criança, sendo necessária a presença da
estagiária de apoio à inclusão ou da auxiliar em educação, para um melhor atendimento,
tanto desta criança como dos demais alunos.
O princípio é que esta estagiária ou auxiliar, inicialmente desempenhe a função de
“cuidadora” e provedora das necessidades básicas (alimentação, troca, locomoção) e de
acordo com a demanda e necessidades específicas da turma, realize o auxilio pedagógico
em consonância com os objetivos da professora da turma.
A análise de cada caso é discutida com a coordenadora, professora, diretora,
Orientadora Pedagógica e Equipe de Orientação Técnica formada pela psicóloga,
fonoaudióloga, assistente social e terapeuta Educacional, que acompanham o aluno, de
acordo com especificidade apresentada.
As classes são formadas respeitando-se sempre que possível, além da faixa etária, a
opção da família pelo período, no caso dos alunos rematriculados. No caso de alunos
novos, não havendo possibilidade de escolha do período no ato da matrícula, fazemos uma
lista de espera e ao longo do ano fazemos alguns remanejamentos, utilizando como
critérios:
10
Transferência de Período: O gerenciamento das transferências de período deve ser realizado pela própria
Unidade Escolar com base nos seguintes critérios: Situação de Risco (encaminhamento realizado pela Central de Matrículas,
conforme solicitação da SE-1 em conjunto com o órgão competente);
Problema de saúde do (a) aluno (a), mediante apresentação do laudo médico; Problema de saúde do responsável legal do (a) aluno (a), mediante
apresentação do laudo médico; Possuir irmão no período pleiteado, matriculado nessa Unidade Escolar;
Possuir irmão no período pleiteado, matriculado em outra Unidade Escolar, mediante consulta no sistema GDAE/ PRODESP ou apresentação da
declaração de matrícula; Compatibilidade do trabalho do responsável legal, mediante apresentação do
atestado de trabalho;
Outros motivos, conforme ordem de inscrição. Guia orientador para processo de reserva de vagas 2016
Pág.15- (11/08/2015)
A grande maioria das famílias deseja a matrícula no período da tarde, sendo esta uma
das dificuldades que enfrentamos, uma vez que temos remanejamentos contínuos de
alunos sempre que surge vaga neste período e, consequentemente as vagas novas
oferecidas para os alunos da lista de espera acabam sendo somente no período da manhã.
Estes fatos geram certo descontentamento por parte de algumas famílias.
Procuramos garantir a heterogeneidade do grupo, priorizando a formação de turmas
mesclando alunos rematriculados com alunos novos.
2.2. Atribuição das Classes
Nos anos anteriores as turmas eram oferecidas para o grupo de professoras, para que as
mesmas expusessem suas preferências, justificando-as. Quando as preferências por
idade não coincidiam com as turmas oferecidas, a diretora fazia as indicações,
justificando sua posição por meio dos observáveis obtidos durante o acompanhamento
realizado no ano anterior.
Em 1999, a SE publicou uma resolução que estabelece que o critério de atribuição de
classes para todas as modalidades de ensino era de acordo com a classificação dos
professores, obedecendo ao tempo de serviço ou ordem de chegada à unidade escolar.
Atualmente a atribuição é realizada pela equipe gestora, que inicialmente conversa com
todos os educadores para que manifestem suas preferências e apresenta as turmas
formadas para o ano. Aliando a análise de perfil dos educadores, suas preferências e as
turmas formadas conseguimos realizar uma atribuição que contentasse a todas.
Para a atribuição de classes de alunos com necessidades educativas especiais
procuramos, sempre que possível, conversar com as professoras sobre os alunos e
atribuir a classe para uma professora que esteja disposta a este desafio. Sentimos que
esta disposição e aceitação da professora têm um grande diferencial nos resultados de
11
trabalho ao longo do ano. Muitas vezes as famílias não informam, ou até mesmo não
conhecem as necessidades dos filhos e nestes casos o aluno permanece na turma
incialmente matriculada, independente da conversa anterior com o professor. Este
mesmo procedimento ocorre para os alunos matriculados no decorrer do ano letivo.
3. Histórico da Unidade Escolar
1968 – Teve início a construção do prédio no local em que a escola funciona até hoje.
1970 – Em 16 de fevereiro de 1970 a escola iniciou suas atividades, sendo denominado
Parque Infantil de Vila Ferrazópolis, porém a inauguração ocorreu em 09 de maio deste
mesmo ano.
1975 – Em 28 de novembro de 1975 a escola sofreu alteração quanto à denominação,
passando a chamar Núcleo de Educação Infantil de Vila Ferrazópolis. Na época possuía
apenas 02 salas de aula atendendo 250 alunos na faixa etária de 4 a 11 anos. Devido ao
grande número de alunos, algumas salas do CIP (Centro de Iniciação Profissional)
localizado ao lado da escola, foram utilizadas pelos alunos da EMEI. Em decorrência da
demanda, a escola foi ampliada, passando a ter 05 salas de aula, atendendo 450 alunos
distribuídos em 03 períodos (manhã, intermediário e tarde).
1980 - Em 28 de novembro de 1980 a escola passou a ser denominada EMEI Di
Cavalcanti. Nesta década houve necessidade de nova ampliação com mais uma sala. Esta,
antes mesmo da inauguração, foi utilizada para abrigar uma família que perdeu sua casa
devido à enchente.
1993 – Extinguiu-se o período intermediário. A partir de então, a escola passa a ter 14
turmas distribuídas em 02 períodos (manhã e tarde).
1996 -, Devido a problemas de rachaduras nas paredes das salas e muro. Foi necessário
interditar duas salas de aula e também o parque.
Na tentativa de suprir a falta de espaço, uma vez que o atendimento às crianças
continuou normal, 03 salas de aula passaram a ter rodízio e o salão foi dividido em 02
ambientes, sendo 01 sala de jogos e 01 sala de brinquedos. Com o objetivo de solucionar a
falta de espaço para recreação, foi feito um tanque de areia (improvisado atrás de uma
das salas), além da utilização do campo de futebol do clube Palestra (próximo à escola)
uma vez por semana. Esta situação permaneceu até agosto de 1997, dificultando muito o
desenvolvimento dos trabalhos.
1997 - Foram extintas duas salas de aula; uma delas do semi-internato, por não haver
condições de espaço adequado para esse atendimento devido aos problemas acima
citados.
Quanto à outra sala extinta, não houve demanda que justificasse o atendimento.
1998- A partir deste ano atendemos 12 turmas, sendo que uma delas é do semi-
internato, que voltou a funcionar.
12
1999 - Em 12 de novembro de 1999 em virtude da reorganização da rede municipal a
escola passou a denominar-se EMEB (Escola Municipal de Educação Básica) Di Cavalcanti.
Neste mesmo ano a Secretaria de Educação e Cultura determinou a ampliação do
atendimento, criando mais uma classe. Passando a funcionar com 13 turmas.
No final de 1999, após o período de matrículas e com a antecipação da escolaridade,
novamente extinguiu-se uma classe de educação infantil e criou-se o atendimento de uma
sala de 1º ano para o ano 2000.
2000 – Iniciou-se o atendimento de alunos de 1° ano de ensino fundamental, sendo que
esta sala atendeu apenas alunos que já eram matriculados na Educação Infantil e que
completavam 7 anos nos meses de outubro, novembro e dezembro. Sendo assim, até o
ano de 2002 tínhamos 10 turmas de educação infantil, 01 turma de período integral e
uma classe de 1º ano.
2002 - Com a municipalização da Escola Estadual “André Ferreira” e construção de uma
escola municipal de ensino fundamental, próximas a esta unidade, não houve necessidade
da continuidade do atendimento à classe de 1º ano.
2003 - Foi confirmada a extinção da classe do 1º ano e voltando a escola a atender 11
turmas de Educação Infantil e uma do período integral.
2005- Inauguração da Biblioteca Escolar Interativa “Tatiana Belinky” em 05 de
Setembro.
2006- Até o presente momento as comemorações do aniversário da escola eram
realizadas no dia de sua denominação, ou seja, em 28 de novembro, porém a contagem
dos anos era realizada em relação a sua construção (1970). Essas questões surgiram a
partir da elaboração de um Projeto intitulado “Memórias” que teve como objetivo o
resgate histórico da escola, material este disponível em nossa Biblioteca. Diante das
dúvidas surgidas quanto à data oficial de aniversário da escola, realizamos uma pesquisa
junto ao Departamento de Ações Educacionais e nos foi relatado que a comemoração
deve ser contada de acordo com o ato legal que instituiu o espaço, ou seja, 09 de maio de
1970, assim sendo, a partir deste ano estaremos comemorando o aniversário da escola
nesta data.
2008 – A escola iniciou um processo de reforma nas salas de aula, com ampliação do
espaço interno de cada uma delas e a melhoria da qualidade de iluminação e ventilação.
Para 2009 esperávamos a continuidade desta reforma abrangendo outros espaços, o que
não ocorreu.
2010- Seguindo diretrizes da Secretaria de Educação, f oi extinta a classe de período
integral e a classe de rodízio, sendo que passamos atender 10 turmas, sendo 5 manhã e 5
tarde.
2012- Em 2008, a esperada reforma foi votada e aprovada em Plenária do PPA (Plano
Participativo Anual), com previsão de execução para 2013.
2013- Em dezembro tivemos o início da reforma com previsão de três etapas a serem
executadas no ano seguinte.
13
2014 – Foi um ano marcado por grandes desafios no que se referiu a utilização dos
espaços X reforma. Em fevereiro iniciamos as aulas com a utilização apenas dos espaços
entregues na primeira etapa, ou seja, as salas de aula, uma parte do pátio coberto e uma
cozinha adaptada. Em agosto a segunda parte da reforma foi entregue sendo que
passamos a utilizar o refeitório, pátio coberto, ateliê de artes e secretaria.
A conclusão da obra aconteceu em outubro, sendo que no dia 03/10/2014 tivemos a
reinauguração da escola, com a presença de autoridades da cidade e comunidade escolar.
2015 / 2017- Iniciamos o ano com muitas expectativas de um trabalho muito produtivo.
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Com o processo da globalização, as mudanças têm ocorrido de forma muito rápida na
nossa sociedade devido ao grande avanço dos recursos tecnológicos que tem propiciado
troca de experiências, informações e vivências de forma mais rápida e eficiente do que
antes, quando o acesso a estas informações aconteciam em menor proporção, velocidade
e impacto social.
A forma com que cada indivíduo capta e interpreta este novo mundo, de certa forma
determinará suas futuras relações na sociedade. Quando trabalhamos com educação não
podemos descartar estes aspectos de transformação e devemos aproveitar esta
globalização com sabedoria e utilizá-la com a perspectiva de um futuro melhor em todos
os aspectos de nossa realidade, principalmente em nosso cotidiano, no convívio social em
que estamos inseridos.
Pensar na Educação Infantil nesta perspectiva, nos remete a questionar que crianças
estamos recebendo a cada ano e que competências queremos desenvolver. Ao iniciar a
escolarização formal, não podemos desconsiderar os saberes que os alunos já possuem, é
importante ponderar seus conhecimentos prévios e as experiências vividas.
Sabemos que todos os alunos constroem e elaboram novas aprendizagens através do seu
contato com o mundo e que nosso papel é fundamental para que as crianças possam
evoluir, de modo que este desenvolvimento transcorra com segurança e para que elas
possam construir aprendizagens de forma significativa.
Estudos recentes proporcionados por nossa rede de ensino (com início em 2014) nos tem
feito refletir sobre um enfoque no qual a importância do inesperado e imprevisto seja
reconhecido como forma da criança participar do processo ensino/aprendizagem,
possibilitando experiências e processos compartilhados com os professores, as crianças
e as famílias. Neste ponto de vista, cabe aos adultos (família e professores) não
simplesmente satisfazer ou responder as perguntas, mas proporcionar que as crianças
descubram as diferentes e variadas respostas e, mais importante ainda, favorecer para
que investiguem a si mesmas, o mundo que as cerca e para que construam questões
relevantes (alunos investigativos).
Estamos refletindo sobre o currículo escolar organizado por disciplinas, que muitas
vezes é trazido como modelo para Educação Infantil, de modo que possamos pensar
novas formas de lidar com os saberes, materiais, tempos e espaços educacionais
específicos para as crianças pequenas.
14
Assim, destacamos a necessidade de realizarmos discussões com nosso grupo docente
sobre os campos de experiência no contexto da Educação Infantil e suas contribuições
para pensar o processo de construção de conhecimentos, estabelecendo uma metodologia
educativa que considere as trocas entre as crianças e entre adultos e crianças. Buscar
um processo educativo que tem na criança a sua centralidade e pautado no trabalho com
projetos de investigação, sendo o caminho para uma educação que garanta a um só tempo
o acesso ao conhecimento e à cultura, a formação do espírito crítico e científico, a
vivência da democracia solidificada na autonomia e liberdade de discussão.
Também tem sido uma preocupação constante em nossa escola pautar as nossas ações
nos princípios de:
GESTÃO DEMOCRÁTICA;
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR;
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.
Consideramos que há uma inter-relação entre os princípios elencados e que de uma forma
ou de outra eles permeiam nosso cotidiano.
Acreditamos que é papel de toda equipe escolar se preocupar com o acesso, permanência
e sucesso escolar, pois só através de uma educação de qualidade contribuímos com a
formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos, autônomos, capazes de atuar
com dignidade, solidariedade e responsabilidade na sociedade em que vive, respeitando a
diversidade.
Dentre as ações da escola uma que consideramos como prioridade é o atendimento
individualizado às famílias com o objetivo de conhecer um pouco mais da rotina da
criança em casa, ouvir dos pais/responsáveis como eles agem diante das
dificuldades/necessidades dos filhos, bem como socializar como os familiares as nossas
observações sobre a criança e as ações que estão sendo propostas na escola. Esses
atendimentos têm como meta estreitar os laços entre escola e família, objetivando uma
parceria efetiva.
A escola só é capaz de realizar todas as suas ações através da parceria eficiente entre
equipe escolar e familiares, pois a gestão democrática é um princípio onde todos os
envolvidos devem ser ouvidos, facilitando a troca de ideias, e tomada de decisões
coletivas. Favorecendo assim que a escola cumpra seu papel social e atinja seus objetivos
de forma responsável e transparente.
Pensando nas práticas pedagógicas é muito importante, investir na valorização de todos
os profissionais envolvidos no processo educacional, investindo no desenvolvimento de
novas competências através de formações e melhores condições de trabalho, pois o ato
educativo situa-se no campo da reflexão e da postura humana.
Nosso foco formativo em 2016 e 2017 está no Campo das Artes, sendo uma solicitação
do grupo docente, mas verificamos em nossas discussões nas Reuniões Pedagógicas, onde
todo o grupo de funcionários está reunido, a necessidade de discutir temas como:
sustentabilidade, questões de gênero e alunos com necessidades educacionais especiais,
sendo assim pensamos em planejar nossas formações com toda a equipe escolar fazendo
uso da criatividade, abordando demonstrações artísticas que levam a reflexão de ações
sustentáveis, questões de gênero e deficiência.
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III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS NO ANO DE 2016
1. Avaliação com a Comunidade
As avaliações com os pais são realizadas no decorrer de todo o ano, sendo que algumas
são mais pontuais, ou seja, são realizadas após os eventos ou festas com o objetivo de
aprimorar cada vez mais os futuros eventos.
Podemos citar como outro momento de avaliação as próprias reuniões com os pais, uma
vez que, em todas as reuniões deixamos um momento específico para questionamentos,
sugestões e críticas ao trabalho realizado.
Ao final de cada ano, realizamos uma avaliação mais abrangente que reflete o trabalho
executado no decorrer deste período. Em 2016 retomamos a avaliação final pautada em
3 eixos: Práticas pedagógicas, infra estrutura e participação e atendimento à
comunidade.
1.1 MODELO DE AVALIAÇÃO FINAL UTILIZADA EM 2016.
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB DI CAVALCANTI
Aluno (a): ________________________________ Professora: ___________________
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE – Dezembro/2016
Senhores familiares,
Sua opinião é muito importante para que possamos melhorar o nosso atendimento e organizar o trabalho
de nossa escola para o próximo ano. Contamos com a colaboração de todos, respondendo esta avaliação e
devolvendo até 09 de dezembro de 2016.
COMO VOCÊ AVALIA:
I. QUANTO AO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. Quanto ao acolhimento e respeito as crianças você considera o atendimento desta escola: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim
Comentários: ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2. A aprendizagem do seu (a) filho (a) nesse ano, no espaço escolar.
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim
Comentários:
______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
3. Quanto aos passeios e estudos do meio, a aprendizagem do seu (a) filho (a) foi: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não participou
Comentários: ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4. Eventos realizadas pela escola com participação da comunidade (Festa Junina e Mostra Cultural)
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não participei
Comentários: ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5. O empréstimo de livros do acervo da escola para serem lidos em casa: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não ocorreu
Comentários: ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6. Em relação a “Reunião com Pais” você considera que o atendimento, a quantidade de
encontros (4), organização e assuntos discutidos foram: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não participei
17
7. As formas utilizadas para comunicação entre a escola e a família (agenda de recados,
bilhetes, calendário mensal, cartazes....) foram: ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não ocorreram
Comentários: ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
II. QUANTO A QUESTÕES DE INFRA-ESTRUTURA DA ESCOLA
1. Alimentação Escolar: Como você avalia a alimentação oferecida pela escola para seu filho (a)? ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não tenho como avaliar
Comentários: ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2. Organização da entrada e saída dos alunos na escola. ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não tenho como avaliar
Comentários:
______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
3. Condições dos espaços da escola em relação à estrutura, limpeza e organização. ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim
Comentários: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
III. QUANTO AO ATENDIMENTO E TRABALHO PRESTADO À COMUNIDADE
1. Secretaria da escola (horário de atendimento, forma de atendimento e informações): ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não necessitei
Comentários:
______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
2. Equipe gestora (acolhimento, esclarecimento de dúvidas, atendimento aos alunos e
familiares): ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não solicitei ou
necessitei
Comentários: ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3. Trabalho dos demais funcionários da escola (pessoal de apoio-limpeza, merendeiras e outros). ( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim
Comentários: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
18
4. Atuação do Conselho de Escola e APM como parceiros na gestão escolar.
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) não tenho como avaliar
Comentários:
______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
IV. OBSERVAÇÕES
1. Aponte aspectos positivos do trabalho realizado pela escola, ao longo deste ano. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
2. Aponte o que considera importante ou necessário ser melhorado na escola, para o próximo
ano. ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
19
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Ótimo Bom Regular Ruim
0
20
40
60
80
100
120
Ótimo Bom Regular Ruim
0
20
40
60
80
100
120
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
1.2. TABULAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE – Dezembro/2016
I. QUANTO AO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. Quanto ao acolhimento e respeito às crianças você considera o atendimento desta escola:
2. A aprendizagem do seu (a) filho (a) nesse ano, no espaço escolar.
3. Quanto aos passeios e estudos do meio, a aprendizagem do seu (a) filho (a) foi:
Ótimo 151
Bom 24
Regular 2
Ruim 0
Ótimo 109
Bom 63
Regular 3
Ruim 2
Ótimo 113
Bom 49 Regular 2
Ruim 2 Não part. 3
20
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
0
20
40
60
80
100
120
140
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
0
20
40
60
80
100
120
140
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
4. Eventos realizadas pela escola com participação da comunidade (Festa Junina e Mostra
Cultural)
5. O empréstimo de livros do acervo da escola para serem lidos em casa:
6. Em relação a “Reunião com Pais” você considera que o atendimento, a quantidade de
encontros (4), organização e assuntos discutidos foram:
Ótimo 140
Bom 31
Regular 2
Ruim 0
Não part. 5
Ótimo 129
Bom 45
Regular 0
Ruim 0
Não ocorreu 2
Ótimo 115
Bom 57
Regular 2
Ruim 0
Não part. 3
21
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Ótimo Bom Regular Ruim Não avalio
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
7. As formas utilizadas para comunicação entre a escola e a família (agenda de recados,
bilhetes, calendário mensal, cartazes....) foram:
II. QUANTO A QUESTÕES DE INFRA-ESTRUTURA DA ESCOLA
1. Alimentação Escolar: Como você avalia a alimentação oferecida pela escola para seu
filho (a)?
2. Organização da entrada e saída dos alunos na escola.
Ótimo 136
Bom 38
Regular 6
Ruim 0
Não ocorreram 0
Ótimo 59
Bom 73
Regular 27
Ruim 6
Não avalio 7
Ótimo 90
Bom 59
Regular 7
Ruim 1
Não part. 5
22
0
20
40
60
80
100
120
140
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
0
20
40
60
80
100
120
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Ótimo Bom Regular Ruim não necessitei
3. Condições dos espaços da escola em relação à estrutura, limpeza e organização.
III. QUANTO AO ATENDIMENTO E TRABALHO PRESTADO À COMUNIDADE
1. Secretaria da escola (horário de atendimento, forma de atendimento e informações):
2. Equipe gestora (acolhimento, esclarecimento de dúvidas, atendimento aos alunos e
familiares):
Ótimo 120
Bom 49
Regular 3
Ruim 0
Não part. 0
Ótimo 99
Bom 61
Regular 2
Ruim 0
Não part. 4
Ótimo 95
Bom 65
Regular 3
Ruim 0
não necessitei 9
23
0
20
40
60
80
100
120
Ótimo Bom Regular Ruim
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Ótimo Bom Regular Ruim Não part.
3. Trabalho dos demais funcionários da escola (pessoal de apoio-limpeza, merendeiras e
outros).
4. Atuação do Conselho de Escola e APM como parceiros na gestão escolar.
De acordo com os apontamentos, podemos perceber que de maneira geral o atendimento
da escola, tem sido satisfatório na grande maioria dos itens avaliados.
Os pais demonstram estar muito satisfeitos com a prática pedagógica e as relações que
se estabelecem nesta escola, sendo que há um pouco mais de descontentamento em
relação á alimentação escolar.
O destaque ainda fica para a questão que se refere à atuação da APM e Conselho de
Escola, sendo que uma porcentagem muito expressiva apontou que não participa destes
colegiados. Este fato nos leva a pensar sobre como estamos divulgando as nossas ações e
o que podemos fazer para reverter esta situação de forma produtiva. Este item será uma
das metas de trabalho para o ano.
Ótimo 114
Bom 53
Regular 4
Ruim 0
Ótimo 54
Bom 68
Regular 3
Ruim 0
Não part. 44
24
2. AVALIAÇÃO COM EQUIPE ESCOLAR
EMEB “DI CAVALCANTI” - AVALIAÇÃO FINAL – 2016
Em Reunião Pedagógica ocorrida em 02/12/2016 voltamos nosso olhar para o quadro de
ações e metas pensado para o ano letivo de 2016, avaliamos os nossos avanços e já
traçamos alguns apontamentos para o próximo ano. Após esse encontro a equipe gestora
sintetizou, num texto, alguns aspectos mais significativos de nossa trajetória anual que
foi enviada a Secretaria de Educação.
EMEB DI CAVALCANTI - AVALIAÇÃO – ANO LETIVO 2016
Direção: Rosangela dos Santos Stefanelli
Coordenação Pedagógica: Fernanda Puggina Zanovello Begliomini
Orientadora Pedagógica: Sandra G.S. Meneguzzo
Em Reunião Pedagógica realizada no dia 02 de dezembro de 2016 desenvolvemos duas dinâmicas para avaliação das metas propostas para este ano letivo. A primeira dinâmica consistiu numa tempestade de ideias para recordarmos tudo o que aconteceu durante este ano, cada participante recebia um cartão com o nome de um mês do ano. Teve início com a pessoa que recebeu o mês de janeiro, ela tinha que lembrar o que ocorreu neste mês na escola e até na sua vida pessoal, os outros participantes podiam ajudar, o mesmo aconteceu no mês de fevereiro, depois março, abril... até o mês de dezembro. As informações iam sendo anotadas num cartaz, compondo uma linha do tempo.
Depois desta atividade foi proposto que o grande grupo se dividisse em 4 subgrupos. Esta dinâmica consistia que fossem reservadas 4 mesas para os subgrupos, em cada mesa uma pessoa deveria ficar fixa e foi entregue uma folha de papel pardo para cada uma, contendo algumas metas e ações planejadas no início deste ano para nossa escola relacionadas a: Gestão Democrática e Acesso, Permanência e Sucesso Escolar. A pessoa fixa tinha como tarefa coordenar as discussões nos subgrupos (ler as metas e ações coladas em seu cartaz, marcar de verde o que tinha dado certo, de amarelo o que tinha dado parcialmente certo e de vermelho o que precisava ser revisto, por fim anotar sugestões para melhorar nosso trabalho). A cada dez minutos era solicitado que os subgrupos trocassem de mesa (seguindo o sentido horário), com isso todos os participantes puderam tomar ciência das metas e ações propostas para 2016, avalia-las e dar sugestões. No final de quatro rodadas os coordenadores das mesas expuseram seus cartazes para o grande grupo relatando o resultado das discussões e quais foram às sugestões para o próximo ano.
Quanto às ponderações das metas e ações para as Práticas Pedagógicas de 2016, optou-se por uma discussão coletiva no HTPC de 06 de dezembro com a presença apenas dos docentes dos dois períodos para uma avaliação mais específica.
Assim chegamos ao registro de nossa avaliação do ano letivo de 2016, tendo como base o rico material produzido nas dinâmicas citadas acima e com propostas para qualificarmos ainda mais nosso trabalho para 2017. Sabemos que muitas mudanças estão por vir e os desafios são grandes a cada ano, mas nosso trabalho visa uma educação pública de qualidade e isso não nos faz desistir jamais.
A escola é viva e sendo viva é uma mistura de energias o que a torna dinâmica... Com esse pensamento vamos fazer um breve relato avaliativo ao nosso ano...
JANEIRO - Férias, família, rever os amigos, visitas, calor...
TEMPO de repor as energias e de recomeçar. Planejar o ano que se inicia.
FEVEREIRO - Carnaval, festa e alegria do reencontro com colegas de trabalho, famílias e alunos. Início maravilhoso com a música, poesia e reflexão do Teatro Mágico.
Um recomeçar com muito trabalho para deixar a escola limpa (tirar toda cera antiga do chão..) e organizada para início das aulas.
25
A Adaptação transcorreu de forma muito tranquila em todas as turmas, com pequenas especificidades para alguns alunos.
No geral, este ano não tivemos nenhuma inclusão severa e desta forma não pudemos contar com o apoio de uma auxiliar em educação, fato esse que dificultou enormemente o trabalho no decorrer de todo ano, sobretudo neste início para apoio das turmas de Infantil III. No decorrer do ano as dificuldades se acentuavam no momento de trocas de roupa das crianças, apoio nos momentos de lanche e no atendimento individual de alguns alunos.
Tivemos também o primeiro contato com uma criança diagnosticada com surdez bilateral profunda e precisamos nos adaptar para que pudéssemos compreendê-la e para que ela nos compreendesse também. Todos os dias um aprendizado novo para ambas as partes.
TEMPO de conhecer...
MARÇO - Mês marcado por muitos planejamentos, HTPCs e reunião pedagógica para formalização do compromisso com o nosso PPP.
Para os educadores foi um mês de reflexão sobre a rotina escolar e o plano anual para 2016. Época de rever os planos anteriores e traçar a linha de 2016. Começamos a delinear também os projetos e sequências didáticas para o ano.
Em relação à formação nos dedicamos ao estudo sobre os campos de experiência e a cada capítulo estudado reflexão e paralelo com a nossa prática.
Iniciamos avaliação e acompanhamento do AEE para nossa criança com surdez e foi um período muito marcado pelas discussões sobre as reais necessidades e o melhor direcionamento para o caso dela. Passamos a estudar a possibilidade de transferência para Escola Polo de DA.
TEMPO do planejar, usar o conhecimento da realidade e traças as metas futuras...
ABRIL - Mês marcado por fortes mudanças, iniciando pela troca dos oficiais da secretaria e da Biblioteca. Esse mês exigiu um olhar mais cuidadoso com a nossa prática e rotina para que pudéssemos nos adaptar ao novo e que o novo pudesse se adaptar ao caminho já iniciado.
TEMPO de insegurança, tristeza pelos que partiram e energia para recepção dos que chegavam.
Na formação continuamos com nossas reflexões e estudos sobre os campos de experiência na certeza de que temos muito a aprender e aperfeiçoar.
Iniciamos uma campanha e um trabalho sistemático com o tema da “Dengue” envolvendo todos os alunos e familiares. Tivemos a visita da equipe de Zoonose (19/04) com uma atividade muito interessante com os alunos sobre “Pragas Urbanas”.
Realizamos também a primeira fase do PSE (pesar, medir, avaliação da carteira de vacinação, acuidade visual e visita da dentista para triagem e encaminhamentos). Uma semana que apesar de ser tranquila altera a nossa rotina.
Neste mês também recebemos a notícia de que uma colega de trabalho estava doente e que deveria se afastar para um tratamento prolongado. Um choque para todas nós, uma vez que o grupo também se fortalece na união dos seres que o compõe.
TEMPO de reflexão e adaptação...
MAIO - O TEMPO passa rápido... o trabalho vai caminhando a todo vapor.
Com o afastamento da Professora para tratamento de saúde (duas matrículas em nossa U.E. - manhã e tarde), tivemos que reestruturar os nossos apoios e foi o início de nossas dificuldades. As duas professoras substitutas assumiram as salas em definitivo até dezembro e assim sendo ficamos sempre na dependência de professores externos para suprir as nossas faltas. Começamos a ter que dividir turmas, fato esse que nunca havia ocorrido antes.
Outro aspecto muito difícil foi a ausência de auxil iar em educação e/ou estagiário em pedagogia. No final de maio recebemos duas professoras substitutas que vieram somar o nosso quadro, apesar da rede de ensino de São Bernardo ser novidade para as elas.
26
Nossa escola completou 46 anos e para celebrar realizamos atividades internas com nossos alunos e também com a comunidade que pode apreciar o nosso acervo de fotos. É muito gratificante ver e ouvir relatos dos pais sobre o tempo que estudaram aqui e das memórias construídas a partir das vivências.
Também passamos a estruturar e executar dois projetos coletivos de nossa escola - “Mala Literária” e Olimpíadas.
TEMPO de produzir...
JUNHO - E o trabalho continua.
Mês de muita energia e festa. Nosso sábado letivo foi dedicado à festa junina com as famílias. Paralelo a tudo isso demos continuidade aos nossos trabalhos com as Olimpíadas e Visita ao Centro de Atletismo. Retomamos nossas discussões sobre o intersalas.
Iniciamos nossos Estudos do Meio e o Infantil V foi visitar o SESC Santo André pra assistir uma peça de Shakespeare.
Em continuidade as discussões em HTPC introduzimos o tema deste ano – Artes - e neste momento optamos por uma formação mais abrangente seguindo a linha dos estudos sobre os campos de experiência. Para o segundo semestre o recorte ficou como foco em Música.
Nossa O.P. Sandra propôs e conduziu encontros, em parceria, com a Equipe Gestora da EMEB Manoel Torres de Oliveira que também teve como foco formativo a Música com seu grupo docente. Juntas nós traçamos algumas estratégias para efetivar nossos estudos nos segundo semestre.
Como fazemos todos os anos retomamos as discussões sobre portfólio e avaliação na Educação infantil. Este período também foi marcado por auto avaliações dos educadores e avaliações dos nossos alunos (escrita e devolutivas de relatórios).
Nossas dificuldades com relação a falta de professores continuou e com a proximidade do recesso escolar um grande número de pedidos de licença prêmio foram feitos e com muita argumentação conseguimos organizar a nossa rotina de forma que dois professores do mesmo período não tivessem licença ao mesmo tempo. Mesmo com toda essa preocupação tivemos dificuldades em conseguir substitutos para as nossas faltas eventuais, sendo esse mais um período crítico em relação às faltas de emergências e faltas abonadas dos educadores, mais de uma vez precisamos dividir turmas o que prejudicou não apenas o trabalho da turma, mas o trabalho da escola como um todo.
TEMPO de organizar e avaliar...
JUNHO - Finalmente conseguimos a passagem da nossa criança com surdez para escola polo. Apesar da saudade consideramos que tenha sido a escolha mais acertada para o caso.
Curto recesso para todos os trabalhadores da escola. Tivemos apenas uma semana de parada para encher o fôlego e o retorno foi marcado por um sábado trabalhado no qual tivemos o prazer de receber o artista plástico Henrique Hameller que além de um delicioso “papo” deixou uma obra de arte desenhada no mural (parede externa de nossa escola) para ser concluída pelo grupo.
Tivemos também a passagem da Tocha Olímpica que se tornou em evento em nossa cidade e trouxe grande repercussão na nossa escola com atividades bem diversificadas tendo essa temática.
Neste mês tivemos também a formação em primeiros socorros do SAMU, que julgamos muito apropriad a e desejamos trazer para os nossos alunos e familiares no próximo ano.
As licenças prosseguiram assim como nossas dificuldades com as substituições, inclusive com o afastamento de mais uma professora para uma cirurgia de emergência.
TEMPO de ebulição...
AGOSTO - TEMPO de avaliar o primeiro semestre e dar continuidade ao segundo...
Retomamos o semestre já com a Reunião com Pais avaliando o primeiro semestre e com as metas para o segundo. Foi um momento de discutir com as famílias dos alunos o relatório de aprendizagem individual e de estreitar os laços e parcerias. Nesta reunião também contamos com a parceria da UBS, através de uma palestra com a dentista para as famílias no espaço de nossa Biblioteca. Foi muito bom!
27
Teve início as Olimpíadas, nosso projeto foi retomado a todo vapor, com as crianças participando e vivenciando muitas modalidades Olímpicas adaptadas a realidade da Educação Infantil.
Neste Mês tivemos também o Teatro da Guarda Municipal falando sobre a temática da água e o Teatro dos Monstros abordando sobre a reciclagem. Esses dois eventos vieram de encontro ao trabalho de sustentabilidade e meio ambiente que desenvolvemos de forma transversal durante todo o ano. Aliado a isso tivemos a Visita ao Parque Escola de Santo André com as turmas do Infantil III.
Iniciamos nossa formação em HTPCs proposta para o segundo semestre, o trabalho com música na Educação Infantil.
SETEMBRO - Um Mês muito atípico. Tivemos a parada em todas as escolas para os Jogos Abertos do Interior e nossa escola como alojamento teve que se reorganizar totalmente para o recebimento dos atletas e, sobretudo, para garantir a limpeza do espaço após o uso. Não estava previsto um dia de limpeza após o término dos jogos, então nossa escola foi desocupada no sábado à noite e na se gunda feira às 8h00 aberta para atendimento dos nossos alunos. Acreditamos que seja necessário rever isso para os próximos eventos.
Demos continuidade ao projeto das Olimpíadas com os Jogos paraolímpicos, no qual a temática da inclusão, do respeito e da superação foi marcante para nossos alunos.
Outra professora passou por uma cirurgia e ficou afastada, o que acarretou mais uma vez a necessidade de reorganização das nossas faltas agendadas e das licenças prêmio já programadas.
Paralelo aos Jogos Abertos tivemos o Seminário de Práticas para os Educadores, momento esse de participação de toda equipe escolar. Foram três dias intensos com palestras, trocas de experiências, vivências, enfim...
TEMPO de aprendizado.
OUTUBRO - Após o recesso de setembro era de se esperar que tudo estivesse mais calmo, mas para nossa surpresa a sensação de cansaço dominava cada dia mais o grupo. Avaliamos que esta retomada e a sensação de estar próximos ao final do ano causou uma grande ansiedade em todos.
Mais uma vez uma professora necessitou se afastar para uma nova cirurgia e com isso outra professora substituta veio somar ao grupo. A falta de continuidade das pessoas que assumiam as licenças, o grande de número de substitutas diferentes que vieram cobrir faltas esporádicas fez com que a equipe gestora tivesse um trabalho redobrado para acolhimento e acompanhamento dessas turmas, para que o trabalho pedagógico tivesse menos implicações possíveis.
Como a escola é dinâmica, tudo ocorre ao mesmo tempo: Semana da Criança, Espetáculo “Crianceiras”, Visitas de Estudos do Meio, plano de formação em música, intersalas, e eleição. Foi um mês exaustivo.
TEMPO de correr...
NOVEMBRO - Seguindo o fluxo do mês anterior muitas demandas tiveram continuidade, APM, matrículas de alunos novos, Mostra Cultural, continuidade com as visitas de Estudo do Meio, agora ao Catavento e ao Zoológico, escrita de relatórios finais, licença gala de uma professora...
Somado a tudo isso o processo de remoção, no qual nenhuma professora da escola optou por deixar o grupo, porém muita ansiedade no processo de atribuição tanto das professoras substitutas como das titulares sem sala.
É um mês de avaliações diversas do nosso plano de formação e também do nosso ano.
TEMPO de avaliar,
DEZEMBRO - Reunião com os pais para avaliar o nosso ano e reunião com os pais novos para cuidar do acolhimento pensando já no próximo ano letivo...
Encerramento, avaliações e conclusão de mais um ciclo. Contagem regressiva para as férias...
TEMPO de muito cansaço, mas também de sensação de que errando e acertando conseguimos concluir mais uma etapa.
28
Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta
Avanços parcialmente alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta
Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Participação Comunicação Articulação
Desafios:
Ampliar a
transparência e
clareza de
informações
para as famílias.
Colocar quadros (murais) para bilhetes: muro da rampa do portão
de entrada dos alunos e/ou no portão de entrada dos alunos.
Usar o FLIP CHART para colocar fotos e comunicados importantes
para a comunidade.
Divulgação de: Calendário Escolar Anual, Eventos cotidianos,
Reuniões com a comunidade, Palestras e outros eventos que
acontecem na escola...
Manter o formato de comunicação já existente na escola, como:
Uso da agenda como meio de comunicação.
Visto diário da professora e familiares nas agendas.
Espaço específico para ciência do responsável em todos os
bilhetes.
As datas que são entregues os bilhetes serão colocadas pela
professora (sugestão: uso de datador).
Fazer bilhetes específicos para manhã ou tarde quando o
mesmo tiver peculiaridades de horários.
Entrega de calendário mensal aos familiares via agenda.
Contratação de um
profissional para
instalação de murais e
bem feitorias na escola;
Parcerias:
EOT
UBS Ferrazópolis
Centro Comunitário
Ferrazópolis
Instituto Triângulo
Departamento de
Zoonoses
Projeto Ação Saudável
(hortas escolares)
CRT
PIBID
Divulgar de
forma mais
efetiva as ações
da APM e
Conselho de
Escola.
Maior empenho em atingir as ações propostas para a APM e para o
Conselho de Escola:
Iniciar o ano com acolhimento e divulgação dos trabalhos da
APM e Conselho de Escola para todos os pais.
Levantamento na primeira “Reunião com Pais”, por sala, de
pessoas interessadas em participar como representantes para
estes dois órgãos, assim como colaboradores.
Utilizar o quadro mural e bilhetes para divulgação de ações,
decisões e informativos relativos a APM e Conselho de Escola.
Boletim informativo da Escola.
Maior quantidade de bilhetes informativos.( APM e Conselho de
Escola)
Maior divulgação das reuniões da APM e do Conselho de Escola,
até fazendo uso do Blog.
29
Proporcionar
momentos que
aproximem as
famílias do
cotidiano
escolar.
Manter as ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:
Reunião de pais com caráter formativo. Preparação da reunião
em HTPC e discussão coletiva dos assuntos relevantes com os
professores.
Apresentação do Blog da escola na 2ª Reunião com Pais
(08/04/2016).
Socialização da Avaliação Final do ano anterior (2015).
Efetivação do Blog para passar informativos, fotos e divulgar
eventos de nossa U.E.
Reestruturação de nossa Mostra Cultural.
Maior empenho para entregar os convites com antecedência,
principalmente relacionados a eventos na escola (Mostra Cultural,
Festas na escola, Passeios...).
Maior investimento em palestras com temas relevantes para a
comunidade.
Pensar em eventos e palestras na BEI, abertos à comunidade, que
aconteçam no dia da comunidade (terça-feira no período da tarde
ou terça feira no período noturno)
Contratação de um
profissional para
instalação de murais e
bem feitorias na escola;
Parcerias:
EOT
UBS Ferrazópolis
Centro Comunitário
Ferrazópolis
Instituto Triângulo
Departamento de
Zoonoses
Projeto Ação Saudável
(hortas escolares)
CRT
PIBID
Sugestões de encaminhamentos para 2016:
Usar os murais fixados em nossa escola de forma mais efetiva
Usar o FlipChart para fotos, por tem, como: passeios, eventos na escola, trabalhos itinerantes e de nosso dia-a-dia
Disponibilizar um calendário mensal, que é entregue para os alunos, para as merendeiras também, para antecipar os
eventos e passeios da escola
Criar uma tabela (com foto e descrição da dieta) para crianças com restrições alimentares, visando uso mais efetivo no
ambiente escolar, até para auxiliar professores substitutos que não conhecem casos específicos de cada turma
Contratar um profissional para realizar pequenos consertos serviços pela escola
Efetivar ainda mais o uso do Blog para divulgar ações da escola no próximo ano
30
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
Ingresso/ Acolhimento Acompanhamento
Aprimorar o atendimento
aos alunos com NEE
Manter e aprimorar as ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:
Estabelecimento de fluxo de atendimento aos casos específicos da escola
(observação de sala, devolutiva, observação pela EOT, conversa com as
famílias, acompanhamento mais efetivo dos encaminhamentos realizados).
Formação/orientação com toda comunidade escolar sobre as ações e atitudes
com os alunos com peculiaridades de comportamento e saúde.
Elaboração de estratégias de acompanhamento das faltas dos alunos e
orientação aos familiares.
Formação em Reuniões Pedagógicas, com toda equipe escolar, sobre os casos de
crianças com necessidades educacionais especiais (NEE) que a cada ano são
atendidos em nossa U.E.
Viabilizar o auxílio para as
turmas de Infantil III, IV e V
em atividades e momentos
da rotina
Manter e aprimorar as ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:
Organização da rotina dos professores substitutos nos momentos em que não
estiverem em regência.
Encaminhamento de documento à Secretaria de Educação sobre a necessidade
de apoio principalmente nas turmas de Infantil III.
Reestruturar, organizar e
otimizar a utilização dos
espaços coletivos.
Manter e aprimorar as ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:
Manter as discussões relacionadas ao planejamento e orientação no uso dos
espaços comuns da escola com os alunos, os professores e demais funcionários.
Rediscutir os espaços e momentos relacionados ao brincar na Educação Infantil
(Dia do Brinquedo, Brincadeiras Simbólicas e o Salão de Brinquedos).
Refletir sobre questões
cotidianas referentes ao
respeito e a diversidade com
ações pontuais mediante
problemas encontrados.
Manter algumas ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:
Abordar e refletir sobre as questões de gênero em todas as propostas
pedagógicas da escola.
Uso de materiais e propostas que contemplem a todos (simbólicas, fantasias,
atividades de Corpo e Movimento).
Destinar uma Reunião Pedagógica do ano para abordar esta temática.
É um tema transversal que deve fazer parte de todos os Planos de Formação e
discussão no ambiente escolar.
Pensar em palestras à comunidade relacionadas à diversidade.
Adequar os horários e a
rotina do pessoal de apoio
visando aprimorar os
cuidados com a limpeza e
conservação dos espaços da
escola.
Retomadas periódicas relacionadas à demanda da escola quanto à limpeza e
conservação dos espaços.
Rodízio das atribuições de limpeza para a equipe de apoio.
Parceria de toda a equipe escolar na manutenção da limpeza e cuidado com os
espaços.
Revezamento para cuidado e orientação no uso dos banheiros, principalmente
externos (pensando na segurança das crianças).
Pensar em deixar funcionários de apoio em pontos estratégicos para
manutenção e auxílio aos alunos ou outros membros da comunidade escolar no
cuidado dos espaços.
Efetivar a autonomia dos
alunos no momento do
lanche e de utilização
consciente dos espaços da
escola.
Manter algumas ações já desenvolvidas em nossa U.E., como:
Manutenção dos combinados com alunos antigos e apropriação da rotina para
os alunos novos.
Reflexão sobre o que é autonomia – tanto no uso dos espaços, como na
manutenção e conservação dos materiais coletivos. Rever quanto à porção para
as crianças de alguns alimentos oferecidos (ex: pacote de bolacha pit stop).
31
Planejamento da autonomia gradativa dos alunos, principalmente do Inf. III, no
início do ano.
Volta do uso da caneca para os alunos do Inf. III no dia do suco de saquinho
(durante o 1º semestre).
Fazer uso de suportes com cores diferentes para distinguir na hora de pegar as
canecas limpas e colocar as canecas sujo, deixando mais afastado (pensar em
balde para as canecas sujas).
Necessidade de mais espátulas para o self-service.
Atenção em entregar frutas cotadas para os alunos principalmente os mais
novos.
Proporcionar discussões com
a Equipe Escolar visando à
qualidade no atendimento
de nossa U.E. e buscar
estratégias para aprimorar o
serviço prestados à
comunidade escolar.
Levando em consideração sugestões da equipe escolar e observáveis
verificados no ano de 2015, optamos por destinar:
Uma Reunião Pedagógica para a reflexão e criação de propostas que levem a
mudanças em algumas ações de sustentabilidade na nossa escola;
Uma Reunião Pedagógica do ano para discutir sobre ás questões de gênero na
Educação Infantil;
Uma Reunião Pedagógica do ano para discussão sobre CORPORATIVISMO.
Apurar o uso da Biblioteca,
variando a utilização de
recursos e efetivando a
disponibilidade deste espaço
para a comunidade escolar;
Melhorar a organização da
Biblioteca e aperfeiçoar os
empréstimos.
Reavaliar como será feito o registro do planejamento de utilização da Biblioteca
para aprimorar o atendimento da Oficial Responsável pela Biblioteca. É
importante valorizar e sistematizar os registros das ações para uso deste espaço;
Socialização de boas práticas realizadas neste espaço;
Manter algumas ações já desenvolvidas em nossa Biblioteca, como:
Valorizar a divulgação para apropriação deste espaço pela comunidade em
geral. Dia da comunidade: terças-feiras no período da tarde.
Sugestões de encaminhamentos para 2016:
Faltou a formação específica e aprofundada sobre deficiência
Manter as discussões e todos os funcionários atenderem efetivamente os combinados
Informar todos os funcionários com antecedência os eventos na escola
Comprar um soprador de folhas para facilitar a limpeza do parque
Substituir o guardanapo de papel e a toalhinha por “jogo americano” / de plástico e fácil para limpar
Reduzir a porção da melancia para facilitar a mordida das crianças
Estabelecer um tempo para limpeza do refeitório entre as mudanças de turmas
Refletir e socializar as práticas da Biblioteca no HTPC (destinar um HTPC no mês para isso)
Divulgar o dia que a Biblioteca é aberta a comunidade e seu horário em todos os calendários entregues às
crianças mensalmente via agenda
Caixote de livros “ Casa da Mãe Joana” para a comunidade
Comprar mais espátulas para uso no lanche pelas crianças
Manter o formato e a organização da Mostra Cultural deste ano para o próximo ano (duração de 3 dias),
com atenção para: não ficar cansativa sua montagem em HTPC; rever o uso dos espaços (foi pouco);
manter a montagem em um ambiente só; manter a organização das turmas; manter a apresentação das
crianças em cada dia da semana; pensar em um suporte para expor os trabalhos das crianças nos ambientes
externos.
32
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Formação Acompanhamento ao Processo de aprendizagem e sistematização
Acompanhamento do trabalho
desenvolvido em sala de aula pela Coordenadora Pedagógica para orientações e ajustes no trabalho com os alunos.
Acompanhamento quinzenal dos registros de planejamento dos professores (Caderno de Plano de Ação e Registros Reflexivos) com devolutivas mensais.
Observações semestrais em sala de aula e/ou mediante a necessidade apresentada por cada turma.
Discussões periódicas quanto o uso do
Portfólio de acompanhamento individual dos alunos, bem como reflexões sobre avaliação e relatório de aprendizagem.
Manter as discussões em HTPC para reflexão sobre como acontece a
avaliação e as intervenções pedagógicas na Educação Infantil. Observação dos instrumentos de avaliação (registro dos professores,
relatório individual dos alunos e portfólios dos alunos). Destinar alguns HTPC, no correr do ano letivo, para debater sobre
avaliação na Educação Infantil. Aprimorar o uso do Portfólio.
Formação Pedagógica em HTPC visando
reflexões e aprimoramento constante na qualidade do ensino oferecido por nossa U.E.
Discussões em HTPC, no primeiro semestre, relacionadas à:
introdução ao estudo dos campos de experiências na Educação Infantil e instrumentos metodológicos;
Formação em HTPC voltada para Artes, no segundo semestre.
Dinâmicas de Formação com destaque para o acompanhamento e
socialização das ações desenvolvidas em sala de aula com tematização de práticas.
Sugestões de encaminhamentos para 2016:
Destinar um HTPC mensal para planejamento
Iniciar os HTPC com momento para planejamento
Compartilhar práticas nas nutrições em HTPC para 2017
Formação em HTPC para 2017: Artes visuais
3. Quadro de Metas e Ações
Elaboramos nosso PPP para 2017 partindo da avaliação realizada em 2016, categorizando em
três grandes blocos: GESTÃO DEMOCRÁTICA; ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO
ESCOLAR e PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, com isso estabelecemos metas a serem
alcançadas. Segue abaixo o quadro com a síntese de nossas discussões e propostas de ações
para este ano:
33
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Participação Comunicação Articulação Desafios:
Ampliar a transparência e clareza de informações para toda a comunidade escolar.
Usar de forma mais efetiva os murais já existentes na escola para comunicados e colocar mais quadros (murais) para expor trabalhos das crianças. Instalar redes em alguns pontos da escola para “prender” trabalhos dos alunos (exposição temporária);
Usar o FLIP CHART para colocar fotos de passeios ou outros eventos na escola;
Efetivar a divulgação de: Calendário Escolar Anual, Eventos cotidianos, Reuniões com a comunidade, Palestras e outras coisas que acontecem na escola...;
Efetivar ainda mais o uso do Blog para divulgar ações da escola;
Informar com maior antecedência todos os funcionários sobre os eventos na escola e transportadores também (calendário no portão da escola).
Ações específicas com a merenda, como:
Disponibilizar o calendário mensal entregue aos alunos para as merendeiras também, para que elas saibam com maior antecedência dos eventos e passeios da escola;
Criar uma tabela (com foto e descrição da dieta) para crianças com restrições alimentares, visando uso mais efetivo no ambiente escolar, até para auxiliar professores substitutos que não conhecem casos específicos de cada turma.
Manter o formato de comunicação já existente na escola, como:
Uso da agenda como meio de comunicação;
Visto diário da professora e familiares nas agendas;
Espaço específico para ciência do responsável em todos os bilhetes;
As datas que são entregues os bilhetes serão colocadas pela professora (sugestão: uso de datador);
Fazer bilhetes específicos para manhã ou tarde quando o mesmo tiver peculiaridades de horários;
Entrega de calendário mensal aos familiares via agenda.
Contratação de um profissional para instalação de murais e benfeitorias na escola;
Parcerias: EOT UBS Ferrazópolis Centro
Comunitário Ferrazópolis
Instituto Triângulo Departamento de
Zoonoses Horteiro
voluntário CRT
Secretaria de Educação e Cultura
Equipe de gestão;
Oficiais da Escola: Secretaria e Responsável pela BEI
34
Ampliar a divulgação das ações da APM e Conselho de Escola.
Efetivar ações propostas para a APM e para o Conselho de Escola:
Iniciar o ano com acolhimento e divulgação dos trabalhos da APM e Conselho de Escola para as famílias de nossos alunos (Power point);
Levantamento na primeira “Reunião com Pais”, por sala, de pessoas interessadas em participar como representantes para estes dois órgãos, assim como colaboradores;
Destinar um quadro mural para divulgação de ações, decisões e informativos relativos a APM e Conselho de Escola (sugestão: fotos dos integrantes);
Bilhetes para divulgação de ações, decisões e informativos relativos a APM e Conselho de Escola;
Boletim Informativo da Escola (Inicialmente: Semestral);
Aumentar a quantidade de bilhetes informativos sobre ações da APM e Conselho de Escola;
Maior divulgação das reuniões da APM e do Conselho de Escola, até fazendo uso do Blog.
Proporcionar momentos que aproximem as famílias do cotidiano escolar.
Manter as ações já desenvolvidas em nossa U.E. e acrescentar outras, como:
Reunião de Pais com caráter formativo. Preparação da reunião em HTPC e discussão coletiva dos assuntos relevantes com os professores;
Introduzir Power point na 1ª Reunião com as famílias para divulgação do trabalho, em 2016, da APM e Conselho de Escola, também para apresentação dos funcionários e divulgação do Blog da escola;
Socialização da Avaliação Final do ano anterior (2016) na 2ª Reunião com as famílias;
Uso mais efetivo do Blog para passar informativos, fotos e divulgar eventos de nossa U.E.;
Continuar com o formato da Mostra Cultural de 2016, mas rever a utilização dos espaços externos para exposição de trabalhos das crianças (vento e chuva);
Ainda é preciso maior empenho para entregar os convites com antecedência, principalmente relacionados a eventos na escola (Mostra Cultural, Festas na escola, Passeios...);
Ampliar o investimento em palestras com temas relevantes para a comunidade;
Pensar em eventos que divulguem mais nossa BEI e que aconteçam no dia da comunidade (terça-feira no período da tarde ou terça feira no período noturno);
Uma caixa do lado de fora de nossa escola destinada a troca de livros doados pela comunidade. Estímulo à leitura.
Demais integrantes da Comunidade escolar (Professores, funcionários de apoio e famílias);
35
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
Ingresso/ Acolhimento Acompanhamento
Aprimorar o atendimento aos alunos com NEE
Efetivar ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Estabelecimento de fluxo de atendimento aos casos específicos
da escola (observação de sala, devolutiva pela Equipe de Gestão, observação pela EOT, conversa com as famílias, acompanhamento mais efetivo dos encaminhamentos realizados);
Formação/orientação com toda comunidade escolar sobre alunos com peculiaridades de comportamento e saúde;
Elaboração de estratégias de acompanhamento das faltas dos alunos e orientação aos familiares;
Formação específica em Reuniões Pedagógicas, com toda equipe escolar, sobre os casos de crianças com necessidades educacionais especiais (NEE) que a cada ano são atendidas em nossa U.E.
Viabilizar o auxílio para as turmas de Infantil III, IV e V em atividades e momentos da rotina
Aprimorar ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Organização da rotina dos professores substitutos nos momentos
em que não estiverem em regência; Encaminhamento de documento à Secretaria de Educação sobre
a necessidade de apoio principalmente nas turmas de Infantil III.
Reestruturar, organizar e otimizar a utilização dos espaços coletivos.
Aperfeiçoar ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Discussões relacionadas ao planejamento e orientação no uso
dos espaços comuns da escola com os alunos, os professores e demais funcionários, para que todos efetivamente cumpram estes combinados;
Rediscutir os espaços e momentos relacionados ao brincar na Educação Infantil (Dia do Brinquedo, Intersalas, Parque, Brincadeiras Simbólicas, o Salão de Brinquedos...).
Refletir sobre questões cotidianas referentes ao respeito e a diversidade com ações pontuais mediante problemas encontrados.
Manter algumas ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Refletir sobre questões de gênero e/ ou qualquer tipo de
discriminação em todas as propostas pedagógicas da escola; Uso de materiais e propostas que contemplem a todos os alunos
(brinquedos, brincadeiras, fantasias...);
Palestras à comunidade relacionadas a temas transversais.
Adequar os horários e a rotina do pessoal de apoio visando aprimorar os cuidados com a limpeza e conservação dos espaços da escola.
Observações periódicas relacionadas à demanda da escola quanto à limpeza e conservação dos espaços;
Rodízio das atribuições de limpeza para a equipe de apoio;
Parceria de toda a equipe escolar na manutenção da limpeza e cuidado com os espaços;
Funcionários de apoio em pontos estratégicos da U.E. para manutenção da limpeza e organização dos espaços (banheiros e refeitório);
Comprar um soprador de folhas para facilitar a limpeza do parque.
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Efetivar a autonomia dos alunos no momento do lanche e de utilização consciente dos espaços da escola.
Dar continuidade a ações já desenvolvidas em nossa U.E., como: Retomada constante de combinados com alunos antigos e
apropriação da rotina para os alunos novos; Reflexão sobre o que é autonomia – tanto no uso dos espaços,
como na manutenção e conservação dos materiais coletivos; Adequar as porções de alguns alimentos oferecidos para as
crianças (ex: pacote de bolacha pit stop, tamanho dos pedaços de frutas);
Planejamento de ações para autonomia gradativa dos alunos, principalmente do Inf. III, no início do ano;
Volta do uso da caneca para os alunos do Inf. III no dia do suco de saquinho (durante o 1º trimestre);
Fazer uso de suportes com cores diferentes para distinguir na hora de pegar as canecas limpas e colocar as canecas sujas, deixando mais afastado;
Mais espátulas para o self-service; Estabelecer um combinado para limpeza do refeitório entre as
mudanças de turmas;
Substituir o guardanapo de papel e a toalhinha das crianças por “jogo americano” nas mesas, mas que seja de plástico e fácil para limpar;
Fixar um suporte de papel toalha na entrada para o refeitório.
Proporcionar discussões com a Equipe Escolar visando à qualidade no atendimento de nossa U.E. e buscar estratégias para aprimorar o serviço prestados à comunidade escolar.
Reuniões Pedagógicas destinadas à: Planejamento de ações para início de nosso ano letivo; Discussão de nosso PPP (Metas e Ações para o ano de 2017); Temática sobre sustentabilidade para reflexões que levem a
mudanças em algumas ações na nossa escola; Palestra para estudo e discussão de alguns casos de crianças com
necessidades educacionais especiais (NEE) que são atendidas em nossa U.E. neste ano letivo;
Capacitação da equipe voltada a primeiros socorros (SAMU); Estudo do meio - Artes Visuais (proporcionando vivências e
ampliação cultural da equipe escolar); Estruturação de nossa Mostra Cultural; Avaliação do ano letivo de 2017 com reflexões e sugestões para
aprimorar nosso trabalho no próximo ano letivo.
Apurar o uso da Biblioteca, variando a utilização de recursos e efetivando a disponibilidade deste espaço para a comunidade escolar;
Melhorar a organização da Biblioteca e aperfeiçoar os empréstimos.
Valorização do registro de planejamento para utilização da Biblioteca, visando aprimorar o atendimento da Oficial Responsável pela Biblioteca, sistematizando as ações para uso deste espaço;
Eventos programados para o espaço da Biblioteca abertos a comunidade escolar;
Destinar um espaço em todos os calendários mensais entregues as crianças com dia e horário que a nossa Biblioteca está aberta à comunidade e endereço do nosso.
37
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Formação Acompanhamento ao Processo de aprendizagem e
sistematização
Acompanhamento do trabalho desenvolvido em sala de aula pela Coordenadora Pedagógica para orientações e ajustes no trabalho com os alunos.
Acompanhamento quinzenal dos registros de planejamento dos professores (Caderno de Plano de Ação e Registros Reflexivos) com devolutivas mensais;
Observações periódicas (março, junho, agosto e novembro) em sala de aula ou mediante a necessidade apresentada por cada turma.
Discussões periódicas quanto o uso do Portfólio de acompanhamento individual dos alunos, bem como reflexões sobre avaliação e relatório de aprendizagem.
Discussões sistemáticas em HTPC para reflexão sobre como acontece a avaliação e as intervenções pedagógicas na Educação Infantil;
Observação dos instrumentos de avaliação (registro dos professores, relatório individual dos alunos e portfólios dos alunos);
Destinar alguns HTPC, no correr do ano letivo, para debater sobre avaliação na Educação Infantil (ao final de cada semestre);
Reflexões sistemáticas sobre o uso do Portfólio, visando o aprimoramento contínuo deste instrumento.
Formação Pedagógica em HTPC visando reflexões e aprimoramento constante na qualidade do ensino oferecido por nossa U.E.
Iniciar os HTPC com momento para planejamento (1ª hora – 18:40 às 19:40);
Discussões em HTPC, no primeiro semestre, relacionadas à: campos de experiências na Educação Infantil, projetos didáticos e instrumentos metodológicos;
Formação em HTPC voltada para Artes Visuais, com início previsto para o segundo semestre;
Dinâmicas de Formação com destaque para o acompanhamento e socialização das ações desenvolvidas em sala de aula com tematização de práticas. Sugestão: Compartilhar práticas nas nutrições em HTPC;
Socialização de boas práticas realizadas na Biblioteca em HTPC (semestral) com a participação da oficial responsável pela BEI.
38
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. Caracterização da Comunidade – Histórico do Bairro
Em 2013, realizamos a releitura e alterações tanto na caracterização do bairro como
na caracterização da comunidade atendida, e entendemos que a características pouco
se alteraram desde então e por este motivo mantivemos a caracterização tanto do
entorno como da comunidade atendida.
Iniciamos o processo de caracterização da comunidade com a leitura dos dados
contidos nos PPPs anteriores, enriquecidos com pesquisas bibliográficas e depoimentos
de funcionários que moram na comunidade.
Os dados iniciais foram obtidos através do acervo da própria escola, já que as equipes
anteriores fizeram um trabalho de resgate histórico, com muitos registros, fotos e
fitas cassete com depoimentos. Esse material serviu de fonte de pesquisa para que
pudéssemos obter informações sobre o histórico do bairro.
Utilizamos também como fonte de pesquisa o livro: “São Bernardo do campo- 200 anos
depois de Ademir Medici.
O bairro Ferrazópolis teve seu inicio com os lotes coloniais do antigo Sítio dos Couros.
Devido à necessidade da realização do inventário da família Arsuffi, antiga
proprietária do local, foi contratado o advogado Oswaldo Ferraz Alvin, que recebeu
um lote de terras como parte dos honorários e a seguir adquiriu parte das áreas dos
herdeiros, e neste conjunto de propriedades abriu a Vila Ferrazópolis.
Na década de 60 havia pouquíssimos habitantes no bairro, sendo que a maioria era
oriunda do estado de Minas Gerais. Poucas eram as residências, o local era cercado de
muita mata e sem nenhuma infraestrutura. Não havia escola, comércio e meios de
transporte coletivo, dificultando assim a locomoção dos moradores que necessitavam
ir até o centro da cidade.
Com o passar do tempo o bairro começou a receber muitos migrantes nordestinos
oriundos principalmente da Paraíba.
A grande maioria dos migrantes se estabeleceu na região principalmente com a
instalação de empresas como: Volkswagen, Brastemp, Wheaton, TRW e Odeon, que
necessitavam de mão de obra. Nesta época era comum a existência de pensionatos
para abrigar estes trabalhadores que aos poucos foram se estabelecendo e
posteriormente trazendo as famílias, o que gerou um crescimento bastante acentuado
nas décadas de 70 e 80.
Todos os benefícios para o bairro, como: rede de água, asfalto, escola, transporte,
posto de saúde, foram conseguidos através da mobilização dos moradores que se
organizavam na Sociedade Amigos do Bairro. Esta instituição parece ter sido de
fundamental importância para o progresso do bairro, uma vez que serviu como uma
39
associação que lutava por interesses comuns, inclusive incentivando a participação de
mulheres (que atuaram e ainda atuam neste movimento).
Uma grande conquista no final de 1999 foi a criação e construção de um posto policial
neste bairro, o que certamente veio a contribuir com a segurança local.
Com o passar dos anos percebemos que o crescimento populacional deste bairro foi
muito grande, sendo notável o crescimento comercial da região com vistas a atender
esta demanda.
Atualmente o Bairro de Ferrazópolis conta com Centro Comunitário
Sociedade Amigos do Bairro
Comércios em geral como; sacolão, açougue, farmácia, lojas de varejo em geral,
minimercados, loja de produtos regionais (nordestinos e mineiros).
Feira livre, realizada aos domingos.
Comércio pautado em grandes redes franquiadas como: Mc Donalds, Habib’s,
Walmart,
São Bernardo Plaza Shopping (inaugurado em novembro de 2012) representando um
grande crescimento comercial para região, assim como a ampliação do mercado de
trabalho para a comunidade em geral.
Em relação aos serviços educacionais públicos prestados à comunidade, temos:
Infantil de 0 a 3 anos: EMEB Antônio José Mantuan
EMEB Manoel Torres de Oliveira
Infantil de 3 A 5 anos: EMEB Di Cavalcanti
EMEB Hygino Baptista de Lima
EMEB Mariana Benvinda da Costa
EMEB Maurício Caetano de Castro
EMEB Marcos Rogerio Ribeiro ( Ferrazópolis I) – Educar Mais
EMEB Walter Carmona (Ferrazópolis II)
Ensino Fundamental: EMEB Professor André Ferreira
EMEB José Luiz Jucá
EMEB Mário Martins de Almeida
Complexos- CEU Regina Rocco I e II que atendem educação infantil de 3 A 5 ensino
Fundamental.
Ensino Fundamental Estadual: EE Luiza Collaço
(A partir da 6ª ano) EE Maria Cristina Schimt Miranda
Em relação aos serviços de Biblioteca Pública, o bairro conta com as Bibliotecas
Escolares Interativas situadas nas EMEBs: Professor André Ferreira, José Luiz Jucá,
40
Mário Martins de Almeida e Hygino Baptista de Lima, que realizam o atendimento à
comunidade uma vez por semana.
Outros serviços prestados à comunidade:
01 Unidade Básica de Saúde: Localizada ao lado da escola.
01 Posto policial
01 UPA Ferrazópolis
O bairro conta com várias linhas de transporte coletivo realizado pelas empresas:
Transbus, SBC Trans e Viação ABC.
No bairro temos também o Centro Cultural, que ficou fechado de 2009 à 2012 devido
a interdição por problemas estruturais. Após a reabertura temos tentado parcerias
para no sentido de divulgar aos familiares as ações deste espaço e levando nossas
crianças para participar de atividades principalmente de Teatro. Essa é uma das
parcerias que precisamos ampliar mais no decorrer do ano.
2. Comunidade Escolar
2.1. Perfil da Comunidade - 2017
Em 2013, realizamos uma pesquisa com os pais, através de questionário, com o
objetivo de atualizar o perfil da comunidade com a qual trabalhamos e em 2017
refizemos essa pesquisa com intuito de verificar possíveis alterações neste perfil. A
pesquisa foi entregue a todos os alunos (230) e retornaram 162 (69%), sendo estes os
dados trabalhados.
Os alunos são em sua maioria (78%) residentes no Bairro de Ferrazópolis, o que
significa que fazem parte da comunidade em torno da escola e 11,1 % pertencem ao
Jardim Limpão. Temos crianças também de bairros mais distantes que optam por essa
escola por preferência da família. Isto se reflete num número significativo de alunos
(65%) que vem a pé e 14,8% são trazidos pelos familiares utilizando transporte
público ou carros particulares. Este fato faz com que a maioria dos pais/ responsáveis
esteja sempre presente na entrada e saída dos alunos, facilitando o contato diário
com a equipe escolar. Este fator também favorece que a comunicação entre os pais e
professores seja mais pontual, que pequenas reuniões, mostra de trabalhos e pequenas
apresentações também possam ser feitas na entrada e saída, assim como a
funcionalidade de bilhetes e lembretes colocados no portão.
De acordo com os dados coletados aproximadamente 7% dos alunos utilizam
transporte escolar contratado pelos pais e aproximadamente 11% utilizam transporte
fornecido pela prefeitura, fato este muito diferente da pesquisa anterior, na qual o
número de alunos que utilizavam transporte pago era bem superior ao da prefeitura.
De acordo com o levantamento realizado na secretaria da escola atualmente temos 46
41
crianças utilizando o transporte da prefeitura. Este número indica a necessidade da
escola organizar a entrada e a saída dos alunos de modo a garantir a segurança dos
mesmos. Diante disto o portão é aberto com 10 minutos de antecedência nos horários
de saída, para que os transportadores possam se dirigir até as salas de aula, retirar os
alunos pelos quais são responsáveis e conduzi-los em segurança até o transporte.
Outro dado coletado foi sobre o tempo de residência neste bairro, sendo que
32 % dos pesquisados afirmam que residem neste bairro há mais de 20 anos, 19%
entre 10 e 20 anos e 29% residem a menos de 5 anos. Este é um dado muito
interessante uma vez que já demonstra a estabilidade migratória da região. Dos
entrevistados 45% residem em casa própria e 36,4 % em residências alugadas, o
restante das famílias mora em casas de familiares. Reafirmando esse perfil observa-
se que 93% dos alunos nasceram no grande ABC, sendo 62,4 % em São Bernardo.
Com relação à procedência dos pais, constatamos que a característica do bairro
tem sofrido algumas alterações significativas. Nos anos anteriores o número de
migrantes do Norte e Nordeste era maior e atualmente percebemos que os pais são
provenientes principalmente da região Sudeste, sendo que 50% nasceu no grande ABC
e este número é ainda maior em relação as mães 61%. Atualmente temos também 30%
de pais provenientes do Nordeste 27% das mães. Apesar dos números de familiares
provenientes das regiões Norte e Nordeste terem diminuído, consideramos que muitos
avós são nordestinos e essa continua sendo uma característica da comunidade, fato
este que faz com que as festas da cultura popular e festas tradicionais (Festa Junina)
sejam muito valorizadas pelas famílias, como forma de resgate das tradições, gerando
uma participação marcante nos eventos realizados pela escola.
Quanto à vida profissional das mães, constatamos que 27% das mães dedicam-
se às atividades do lar e aos cuidados com os filhos. Atualmente 17% das mães estão
desempregadas ou com trabalhos sem vínculos formais. Em relação às mães que
trabalham fora (32,4%) existe uma grande diversidade nas funções ocupadas, sendo
que a maior concentração está relacionada à área de comércio em geral,
administrativa e de prestação de serviços (manicure, cabeleireira, etc). Em relação
aos pais, 10,4% estão desempregados e 74 % estão trabalhando e tal como acontece
com as mães, as funções são bastante heterogêneas, estando centradas
principalmente nas áreas de prestação de serviços e autônomos (pedreiro, mecânico,
funileiro, motorista) e nas empresas metalúrgicas.
Em relação à escolaridade dos pais, percebemos que a mesma tem se ampliado
em relação à pesquisa anterior. Considerando as mães temos 48,2% com o ensino
médio completo e 22,2% com superior (completo ou cursando) e pós-graduação.
Quando consideramos os pais o índice é de 44,4% com ensino médio completo e 14,8 %
com nível superior (completo e cursando) e pós-graduação.
Atualmente 53% das crianças ficam com os pais fora do horário escolar, 43%
ficam com outros familiares, principalmente os avós, tias e irmãos e o restante (4%)
com outras pessoas que não são da família (cuidadores, babás, vizinhos, entre outros).
As atividades mais citadas neste período que as crianças ficam em casa foram
42
brinquedos diversos (carrinhos, panelinhas, bonecas) seguida por assistir TV e
brincadeiras diversas com games e tabletes. Atividades com jogos, brincadeiras de
quintal e pratica de esportes apareceram em quantidade bem reduzida.
No item que trata sobre a saúde das crianças pudemos constatar que 30% das
mesmas possuem algum tipo de problema, sendo que 46% dos casos são relacionados à
bronquite, asma, alergia, o que justifica o grande número de pedidos de vagas para o
período da tarde. Além dessas questões de saúde, a escola observa que a preferência
da comunidade é pelo período da tarde (por motivos diversos) e, diante disso, foi
necessário estabelecer alguns critérios para as famílias que, após a matrícula do aluno
no período da manhã solicitam a troca para o período da tarde. Percebemos também
um aumento significativo do número de alergias alimentares (5%) o que nos remete a
uma atenção espacial para a alimentação diferenciada no horário do lanche. Essas
crianças apresentam atestado médico que são encaminhados para o setor de
Alimentação Escolar da Secretaria de Educação que orienta as cozinheiras sobre
essas dietas especiais. As professoras também são comunicadas sobre as restrições
de cada criança para que todos tenham um olhar atento para esse momento.
Outro dado coletado foi em relação às atividades de lazer das famílias. Com
inauguração em 2014/2015 do Shopping Plaza São Bernardo, a fonte de lazer mais
comum das crianças passou a ser as atividades por ele proporcionada (compras,
atividades recreativas, cinema). Os pais citam também como fonte de lazer
principalmente passeios em casa de familiares e praças públicas. Algumas famílias
também trazem a frequência regular na igreja como atividade familiar. Este fato nos
faz refletir sobre a importância na escolha de atividades de estudo do meio que
ampliem as experiências socioculturais das crianças.
A pesquisa foi realizada este ano e acreditamos que se manterá estável pelos
próximos 2 anos porém, analisando o questionário enviado, notamos que algumas
questões poderiam ser mais específicas e claras. Pensamos em refazer o questionário
no próximo ano.
2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar
Entendendo que um dos princípios da Educação Municipal de São Bernardo do
Campo contido na Proposta Curricular é o de “Gestão Democrática”, um aspecto que
temos investido é o da efetivação da participação das famílias na escola. Acreditamos
que a participação deva ser constante e para isto vários espaços na escola estão sendo
oportunizados.
Nestes últimos anos o grupo tem discutido e refletido bastante sobre a
importância desta participação. Para tanto, tem sido necessário pensar também sobre
como enxergamos essa participação, que concepção temos de família e que
preconceitos estão presentes nesse nosso olhar. Há algum tempo temos discutido e
refletido sobre as diferentes formas de participação das famílias na escola e os
diferentes níveis de relação estabelecidos (burocrático-formal, tutelar, pragmático-
43
utilitária, participativa e democrática). Concluímos que efetivar esta participação é
processo que requer investimentos e tempo, e diante disto optamos por manter este
tema como meta mais uma vez.
Para elucidar estes tipos de participação podemos citar Antonio Carlos da Costa In: COSTA et al. (2000, pp. 10-12) ....a relação pode ser:
BUROCRÁTICO-FORMAL: Esta é uma relação feia, formal e triste. A escola interage com as famílias de seus alunos apenas aquele mínimo necessário para cumprir o que
dispõe a lei e o que impõe os usos e costumes da cultura escolar brasileira.
A RELAÇÃO TUTELAR: A escola se envolve mais intensa e calorosamente com os pais ou responsáveis de seus alunos do que no nível anterior, mas o faz como se eles fossem a
extensão de seus filhos, isto é, como se eles fossem também educandos. A RELAÇÃO PRAGMÁTICO UTILITÁRIA: A escola tem uma visão instrumental da
família, isto é, vê a família como uma fonte de recursos materiais, financeiros e de
trabalho voluntário, para a escola realizar seus objetivos administrativos ou pedagógicos. Os pais são chamados a prestar serviços, envolver-se em campanhas,
participar de quermesses, promoções e outros tipos de iniciativas nesta linha. A RELAÇÃO PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA: Nesta relação não existe uma
subordinação de nenhuma espécie entre educadores familiares e educadores escolares. Pais, professores e direção da escola são vistos como partes interessadas no sucesso
escolar dos alunos e dos filhos, e para isto, devem atuar, não de forma paralela, cada um
por si, nem de forma antagônica, se opondo uns aos outros, mas de forma convergente e complementar, isto é, cooperando ativamente para atingir os objetivos comuns.
Lembramos que transformar a visão de que os pais/responsáveis são apenas
expectadores, receptores de informação e executores de tarefas é o nosso grande
desafio, já que acreditamos na possibilidade de um trabalho conjunto no qual haja
espaço para troca de ideias, cooperação, tomada de decisões. Neste sentido, temos
direcionado nossas ações para que os pais/responsáveis possam cada vez mais
conhecer e vivenciar a proposta do trabalho pedagógico desenvolvido pela escola.
Citaremos abaixo alguns dos momentos planejados, visando ampliar cada vez mais essa
participação. Alguns eventos festivos podem sofrer alterações levando em
consideração o Calendário de cada ano letivo e/ou eventualidades:
Reunião com pais:
A reunião com pais/responsáveis é um momento privilegiado, no qual utilizamos
dinâmicas diversas de acolhimento e de reflexão e apresentamos o trabalho
pedagógico por meio de registros, fotos e filmagens.
Buscamos planejar nossas reuniões de pais com o foco mais formativo do que
informativo. Desde 2009, como uma das etapas do Plano de Formação, tematizamos o
item Reunião com Pais em momento de HTPC. O enfoque principal da discussão é a
intencionalidade do professor em relação a este momento, a importância da definição
de focos de reflexão/discussão das ações educativas e a possibilidade de se
44
estabelecer momentos para escuta dos pais de sua turma e assuntos específicos
mediante as necessidades observadas.
Para este momento é proposto um roteiro básico de planejamento da reunião de pais
com o objetivo de nortear as ações do professor para este momento e também de
favorecer o planejamento de todas as etapas da reunião. O roteiro tem como pontos
centrais explicitar o objetivo da reunião, elaboração de todas as etapas
compreendendo: acolhimento, dinâmica ou texto para dar início ao encontro, uma
pequena parte de informes gerais da escola, os quais devem ocupar o menor tempo
possível e que também foram realizados por escrito. Outro aspecto abordado no
roteiro são os esclarecimentos sobre as propostas que já foram desenvolvidas pela
professora com seu grupo, as metas que se pretende alcançar, as propostas de
trabalho para o ano (projetos e sequências de atividades) e a parceria escola x família.
Estes pontos objetivam aproximar cada vez mais os pais das nossas propostas
pedagógicas e consequentemente com o PPP desta Unidade Escolar.
Após a discussão dos itens do roteiro, elencamos itens comuns que farão parte das
reuniões e logo após cada professor, em HTPC, planeja sua reunião.
Segue um exemplo de roteiro. Lembramos que antes de cada reunião este roteiro é
rediscutido e planejado segundo as necessidades de cada período do ano:
REUNIÃO COM PAIS - 07/04/2017 –
Horário_________________________ Professora: ___________________________
ORGANIZAÇÃO DA REUNIÃO:
1- Fala da Diretora (Local: Biblioteca Escolar)
2- Informes gerais aos pais sobre assuntos pertinentes à escola. 3- Traçar um breve perfil da sala e explicitar as metas para cada turma.
4- Socializar com os pais o trabalho pedagógico e projetos a serem desenvolvidos no decorrer do ano e estabelecer os combinados necessários (parceria).
Planejamento do encontro:
Organização da sala/ Acolhimento/ Dinâmica ou texto: ______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Etapas da reunião: 1. Fala da Diretora:
- Divulgação do espaço da Biblioteca Escolar e do Blog da Escola para as famílias - Apresentação da “Caracterização de Nossa Comunidade Escolar - 2017” - Divulgação da composição da APM/Conselho de Escola
- Apresentação do Calendário Anual - Programa PSE – Programa Saúde Educação-
45
Avaliação de Saúde – (peso, altura, vacinação, dentista e acuidade visual para alunos do
Infantil IV e V) – ocorre na escola. Os encaminhamentos para o dentista serão feitos mediante a avaliação já realizada na
escola. 2. Informes Gerais: - Carteirinha de saída (segurança)
- Lanche complementar na escola, mesmo assim valorizar a importância do café da manhã e do almoço antes de vir para a escola
- Pertences da mochila (frisar o uso da toalhinha, escova de dente, copinho) e caderno de recados
- Caixa de “Achados e Perdidos” (frisar a importância de todos os pertences terem nome) - Dia do Brinquedo - Piolho
- Estudo do meio – serão agendados de acordo com os Projetos Pedagógicos desenvolvidos
Demais assuntos pertinentes à turma: ______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Proposta pedagógica com seu grupo: (Este é um momento dedicado para a descrição da sua rotina, diagnóstico inicial da turma, como acontecerá a observação e avaliação da turma).
Atividades e temas desenvolvidos até agora (traçar um breve perfil da classe/ rotina). __________________________________________________________________
__________________________________________________________________ __________________________________________________________________
__________________________________________________________________ __________________________________________________________________
__________________________________________________________________ Metas para seu grupo este ano:
________________________________________________________________ _________________________________________________________________
_________________________________________________________________ _________________________________________________________________
_________________________________________________________________ _________________________________________________________________
Proposta de trabalho para o ano nas diferentes áreas de conhecimento (propostas
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pedagógicas, passeios de estudo do meio que serão realizados em virtude dos temas
propostos, projetos que serão desenvolvidos...) __________________________________________________________________
_________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________________________ _________________________________________________________________
_________________________________________________________________ _________________________________________________________________
Parceria Escola X Família e esclarecimentos de dúvidas (inclusive as pesquisas, leitura
de livros, caixa surpresa, lições de casa, caderno de leitura, etc.)
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________ __________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Apresentação das produções dos alunos realizadas até o momento.
Avaliação da reunião: (impressões da professora sobre este encontro)
___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Obs.: Usar o verso da folha
Estão previstos em nosso calendário escolar quatro encontros com esta finalidade.
As datas destas reuniões são informadas na primeira reunião do início do ano e
relembradas sempre com antecedência por meio do calendário escolar mensal que é
enviado aos pais no início de cada mês.
As reuniões acontecem durante o período letivo com a duração aproximada de 2 horas,
sendo em esquema de revezamento, ou seja com dispensa de meio período. Neste dia
os alunos virão para a escola juntamente com os pais e ficam sob a responsabilidade de
outra professora enquanto a reunião durar, num segundo momento temos a inversão,
ou seja, a professora que fez a reunião ficará com os alunos da professora que ficou
com seus alunos enquanto fazia a reunião.
As reuniões ocorrem das 8h00 às 10h00 e das 10h00 às 12h00 no período da manhã e
no período da tarde das 13h00 às 15h00 e das 15h00 às 17h00.
Esta dinâmica de reunião é discutida anualmente com os professores uma vez que,
dependendo do calendário escolar a Secretaria de Educação pode propor dispensa ou
não de aula para este dia.
Para este ano (2017) teremos as seguintes reuniões:
47
06/02 – Primeira reunião geral com pais – apresentação da escola e da equipe
escolar (Realizada coletivamente, pela Diretora, no pátio da escola no primeiro
momento e depois em cada sala de aula com o professor).
07/04 – Realizada em dois momentos:
1º Momento: Fala da Diretora apresentando: o Blog da Escola, a tabulação
referente à avaliação com a Comunidade – 2016, os representantes da APM e
Conselho de Escola e outras ações desenvolvidas em nossa U.E.
2º Momento: Discussão da proposta pedagógica de nossa escola,
desenvolvimento das atividades e projetos por turma.
07/08- Realizada em dois momentos
1º Momento: Palestra com a Dentista da UBS 2º Momento: Leitura de relatórios individuais (1º Semestre) e atendimento às
famílias.
08/12 – Leitura dos relatórios individuais finais (2º Semestre), avaliação e
fechamento do ano letivo de 2017.
Dia da Família:
O dia da família na escola foi instituído a partir de nossas reflexões sobre as
comemorações que eram realizadas nos dias das mães e pais, pois muitas vezes, por
conta dessas comemorações notávamos alguns conflitos e constrangimentos nas
crianças e nos próprios pais/responsáveis por várias razões: ausência do pai ou da mãe
na convivência familiar, conflitos familiares por motivo de guarda das crianças, novos
relacionamentos dos pais e constituições de outras famílias, que muitas vezes também
possuem filhos nesta escola e horários de trabalho dos pais concomitantes aos
eventos, o que os impedia de participar das comemorações.
A proposta do “Dia da Família” é a de proporcionar a participação, de quem convive
com a criança, em atividades significativas, interativas, educativas e culturais na
Unidade Escolar. Temos a preocupação de realizar essas atividades aos sábados,
sempre no início do ano letivo, visando uma maior participação das famílias e
aproximação das mesmas em relação ao nosso trabalho.
Procuramos fazer com que esse dia esteja contextualizado com o trabalho
desenvolvido pela escola e de certa forma articulado com o Plano de Formação e
Projetos Coletivos da instituição.
Este ano teremos dois sábados letivos com eventos, sendo um destinado a Festa
Junina e outro referente a nossa Mostra Cultural, desta forma, mesmo considerando
muito importante o Dia da Família na Escola, não destinaremos um momento exclusivo
para esta finalidade. No decorrer do ano desenvolveremos outras atividades com o
mesmo objetivo de aproximar as famílias à escola.
Mostra Cultural
A partir de 2005 instituímos em nossa escola a Mostra Cultural que tem como
objetivo compartilhar com as famílias os trabalhos mais significativos desenvolvidos
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no decorrer do ano letivo. Cada professora, ao longo do ano e, mediante os trabalhos
realizados (Projetos e Sequenciadas), seleciona algumas atividades dos alunos, com a
preocupação de que todos sejam contemplados, para expor na Mostra Cultural.
Este evento é sempre organizado obedecendo a três etapas básicas: o
recebimento/acolhimento dos pais, a visitação da Mostra e a avaliação do evento. Na
organização geral do evento, buscamos sempre agrupar os trabalhos dos alunos por
característica ou áreas de conhecimento, buscando valorizar os trabalhos da escola
como um todo em detrimento da competitividade entre as turmas.
Outra preocupação da equipe escolar é a de explicitar aos visitantes os objetivos e as
etapas das propostas, assim sendo em cada turma ou proposta delimitamos os nossos
objetivos e a forma de desenvolvimento da atividade que está sendo exposta
procurando contextualizar as atividades e o porquê de sua realização.
No decorrer dos anos esta atividade já foi realizada aos sábados e também durante a
semana, dependendo do calendário escolar e das demandas da escola.
Após a avaliação que aconteceu no final do ano de 2015, foi apontado que apenas um
dia de exposição dos trabalhos era pouco tempo para tanto trabalho de planejamento
e preparação, e muitas famílias não conseguiam comparecer na escola para contemplar
as produções das crianças no dia combinado para o evento. Em 2016 refletimos um
pouco mais sobre as questões apresentadas e resolvemos modificar o formato da
Mostra Cultural. Passaram a ser destinados para exposição dos trabalhos apenas
espaços comuns da escola, como: Salão Externo, Salão Interno, Sala dos Professores,
Ateliê e Biblioteca Escolar. As turmas também realizam uma apresentação, no dia da
Mostra, para as famílias com tema relacionado ao projeto que desenvolveram e está
sendo exposto. Este ano (2017), devido ao calendário escolar que possibilitou a escolha
de data para o dia letivo, o grupo decidiu que o evento acontecerá num sábado letivo
(21/10) e os trabalhos continuarão expostos durante a semana seguinte, sendo
recolhidos na sexta-feira à tarde em horário de HTP das professoras deste período.
Será um desafio e após a realização da Mostra Cultural vamos realizar a avaliação
junto à comunidade escolar como um todo (professores, alunos, famílias e demais
funcionários da escola) para verificar os resultados das alterações feitas.
Festa Junina Aberta à Comunidade:
No início do ano, em reunião entre os pais da APM, Conselho de Escola, juntamente
com a equipe escolar, são definidos os eventos que serão realizados no decorrer do
ano com a participação da comunidade.
Um destes eventos normalmente realizado é a Festa Junina. Este evento já
passou por várias formas diferentes de organização e de participação da comunidade,
sendo que na maioria dos anos foi realizado com fins lucrativos. Os pais/responsáveis
eram informados antecipadamente sobre a utilização destes recursos arrecadados
(Festa Junina Interna, Semana da Criança e Festa de final de ano).
Desde 2009, com a mudança da Administração Municipal, e consequentemente,
da Secretaria de Educação, temos refletido sobre uma das diretrizes para que não
sejam realizados eventos com finalidades lucrativas na escola. Nas reuniões de APM e
49
Conselho de escola este é um assunto muito polêmico, porém é notável a vontade dos
pais em que estes eventos continuem ocorrendo. Desde então, temos alterado
gradativamente a forma de realização desta festa, cuja finalidade principal está
centrada no caráter cultural, também de participação, diversão dos alunos e
comunidade em geral.
Em nosso bairro, temos uma grande concentração de pais/avós de origem
nordestina e que valorizam muito estas tradições, participando deste evento de forma
ativa, desde a organização até a sua presença no dia da festa. Este é um evento muito
esperado pelas famílias já que a escola representa um polo de lazer e cultura para
esta comunidade.
Alguns conceitos como escola laica, gratuita, e principalmente inclusiva, que não
discrimina nenhuma família também são pontos de discussão com a comunidade,
visando aliar a expectativa da comunidade de que estes eventos continuem ocorrendo,
porém, que os alunos sejam contemplados e respeitados.
Após discussões com a equipe de professores da escola, a partir de 2008,
optamos por resgatar as danças tradicionais juninas, porém sem a característica das
apresentações individuais por sala, como eram realizadas antigamente. Optamos por
marcar três horários, sendo que em dois destes horários temos a dança coletiva dos
alunos que estiverem presentes no momento e quiserem participar e em um dos
momentos realizamos a dança com os pais. Acreditamos que desta forma estamos
resgatando as tradições juninas e também um uso social das danças, ou seja, que numa
festa ou comemoração somente dançamos quando queremos, sem obrigatoriedade ou
exposição.
No ano de 2015, devido ao Projeto Circo, que desenvolvemos em parceria com a
Equipe do Expresso Lazer realizamos um evento com esta temática, pois confiamos
que seria tão valorizado pelas famílias quanto as nossas tradicionais Festas Juninas.
Após a avaliação que ocorreu no final do ano verificamos que o Evento do Circo foi
positivo, porém as famílias sentiram falta da tradicional Festa Junina. Para este ano
(2017) na definição dos sábados letivos com as famílias o grupo optou por realizar
esta festa no dia 24/06.
Palestras/Cursos:
No decorrer do ano procuramos realizar encontros com os pais sobre temas diversos
de interesse coletivo, como: cuidados com a saúde na infância, temas diversos
relacionados a “Conservação e Preservação Ambiental”, reforçando as nossas Ações
de Coleta de óleo de cozinha e coleta de pilhas e baterias, também sobre pragas
urbanas (mosquito Aedes aegypti). Estes encontros são distribuídos durante o ano e
ocorrem no espaço da Biblioteca Interativa, preferencialmente às terças-feiras.
No ano de 2016 a dentista da UBS Ferrazópolis realizou uma palestra com as famílias
de nossos alunos na nossa 2ª Reunião com Pais, tendo como temática o cuidado com a
dentição das crianças, as consequências do uso prolongado da chupeta e da mamadeira.
Esta ação foi muito bem avaliada por toda a comunidade escolar. Para o ano de 2017
pretendemos repetir esta palestra incluindo novos temas relacionados ao assunto.
50
Isto ocorrerá em 07/08. Também pretendemos realizar uma palestra com a equipe
das Zoonoses referente a pragas urbanas, tendo como foco principal o mosquito
Aedes aegypti.
Outra ação prevista é a realização de encontros com objetivo de realizar mutirões de
materiais diversos que auxiliem o nosso trabalho pedagógico. Está previsto ainda para
o primeiro semestre um mutirão de confecção de roupas de bonecas e fantasias,...
Participação nas reuniões de Conselho de Escola e APM.
Buscamos incentivar a participação dos pais nestes dois órgãos existentes na escola,
por meio de esclarecimentos sobre as peculiaridades de cada um, a importância das
decisões que são tomadas e inclusive uma explanação sobre a importância do repasse
de verbas realizado anualmente através do convênio com a Prefeitura. Temos
percebido que as ações no sentido de ampliar a participação dos pais, ainda merecem
investimento, pois observamos que o número de interessados e presentes nos
encontros ainda é reduzido. Uma justificativa apresentada pelos pais em se
comprometer com os cargos da APM é em relação às questões jurídicas que envolvem
o cargo de Presidente e Tesoureiro, uma vez que muitos deles possuem restrições
bancárias.
Após a formação destes órgãos, iniciamos um processo de aproximação destes pais
com o nosso trabalho: explicitar os nossos princípios, as nossas ações junto às
crianças, a forma como a escola encaminha as questões relativas aos alunos, enfim, o
que a escola acredita sobre a educação. Porém, observamos que este ainda é um
desafio e precisamos pensar em estratégias para que de fato isso se torne mais
efetivo.
Para este ano vamos investir numa maior divulgação destes colegiados (Conselho de
Escola e APM) por meio de um mural informativo fixado em local de grande circulação
de pessoas na escola e através de um “Boletim Informativo” que será enviado para as
famílias trimestralmente por meio das agendas dos alunos.
Atendimentos Específicos-
Realizamos encontros individuais com as famílias que podem ser solicitados tanto pela
escola como pelos responsáveis dos alunos, mediante alguma necessidade observada. O
objetivo destes encontros é de tratar de assuntos relacionados aos alunos, aos
professores, organização da escola etc, buscando encaminhamentos que solucionem ou
minimizem as eventuais dificuldades. Avaliamos que esses encontros são muito
importantes uma vez que temos oportunidade de explanar para as famílias a nossa
forma de trabalho (bem como solicitar a parceria das mesmas) e, ao mesmo tempo,
ouvir e acolher os pais/responsáveis a fim de assegurar a tranquilidade e confiança
dos mesmos em relação à escola.
Em avaliações de anos anteriores os educadores ressaltaram que gostariam de
participar destes atendimentos no momento em que os pais viessem realizar alguma
queixa. Temos por hábito registrar os atendimentos aos pais em impresso específico e
51
quando não é possível a presença do professor procuramos comunicar-lhe o
atendimento realizado para possíveis encaminhamentos.
Para os alunos que demonstrem necessidades de algum tipo de atendimento
especializado, buscamos após a observação do professor e da equipe gestora,
comunicar a Equipe de Orientação Técnica e caso necessário a Seção de Educação
Especial e chamar as famílias para decisão conjunta da melhor forma de
encaminhamento e acompanhamento da criança.
Festas de Encerramento
Até 2012 realizávamos duas festas de encerramento do ano. Uma festa interna, com a
participação dos alunos e funcionários e outra festa aberta à comunidade em geral.
A comemoração interna acontecia geralmente no mês de dezembro, sendo que neste
evento a escola oferecia um almoço ou lanche especial para todas as crianças. A escola
reorganizava seus espaços montando um grande refeitório (restaurante), no qual
todas as turmas almoçavam e se confraternizam.
No final de 2014 surgiu a discussão sobre a importância da Festa de Despedida para
as turmas de Infantil V, uma vez que se encerra um ciclo de escolaridade e haverá a
mudança para outras Unidades Escolares. O intuito principal é a confraternização
entre os alunos, familiares e funcionários da escola. Em 2015 pensamos em realizar a
despedida das turmas de Infantil V no período noturno e as das demais turmas no
último sábado letivo (dia 12/12/2015).
A festa de encerramento do ano letivo conta com a participação da comunidade,
principalmente das famílias dos alunos. Este ano as turmas serão divididas, sendo que
o Infantil III e IV realizarão o evento em um dia letivo da semana e Infantil V à
noite. em períodos de 2 horas, durante as quais a escola se organiza com:
apresentação de vídeo que resgata todos os eventos realizados e as atividades
realizadas durante o ano (projetos, estudos de meio, atividades de rotina, atividades
coletivas, entre outras) e apresentação dos alunos. Estas atividades costumam ser
definidas na Reunião Pedagógica no 2º Semestre em conjunto com toda a equipe
escolar.
O objetivo central deste dia é proporcionar à família um resgate anual e deixar
registrados os momentos mais significativos que transcorreram no ano, além de
aproximar as famílias do nosso trabalho e convívio.
Este é um momento muito esperado tanto pela comunidade como pela equipe escolar,
uma vez que representa mais uma etapa cumprida e que valoriza todo o empenho e
trabalho realizado.
Em 2015, reorganizamos essas festas, A despedida das turmas de Infantil V teve a
presença maciça de familiares, além do que havíamos previsto. Então para este ano
vamos rever novamente a organização do evento para estas turmas.
2.3 Avaliação Pretendemos continuar realizando a avaliação anual com as famílias, através do envio
de questionário, assim como realizar avaliações pontuais dos eventos realizados e nas
reuniões com pais.
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3. Equipe Escolar
3.1. Equipe de Gestão
Na EMEB Di Cavalcanti a equipe de gestão é composta pela diretora escolar
Rosangela dos Santos Stefanelli, que está nesta Unidade Escolar desde 2005,
proveniente de remoção de diretores e da Coordenadora Pedagógica, Fernanda
Puggina Zanovello Begliomini, que iniciou suas atividades em janeiro de 2013
após processo de remoção das coordenadoras em dezembro de 2012.
Não contamos com a presença da Vice/PAD (Professora de Apoio a Direção)
uma vez que nossa escola possui apenas 10 turmas e que esta função, destina-
se a escolas que possuem 14 ou mais turmas.
Este aspecto acaba por ser um dificultador do trabalho, uma vez que esta
profissional iria agregar o quadro e possibilitar uma distribuição de tarefas e
descentralização de ações, não sobrecarregando assim a dupla gestora.
Temos por princípio garantir a presença de uma das duas responsáveis na
escola, para atendimento tanto da rotina escolar como dos pais que nos
procuram, excetuando-se momentos de reuniões onde a presença das duas é
solicitada.
3.2. Professores
3.2.1. Caracterização
Em 2017 tivemos algumas alterações em nosso quadro de professores, o
que não é comum, uma vez que nossa quadro é bastante estável. Uma
professora com matrícula manhã e tarde continua afastada para tratamento de
saúde e outra professora irá se aposentar em breve, com isso recebemos três
professoras novas para substituí-las. Recebemos também para compor nosso
quadro duas professoras titulares sem sala para substituições eventuais e uma
estagiária de inclusão.
Atualmente temos uma professora substituta no período da manhã e uma
professora substituta à tarde. A falta de profissionais de apoio (mais um
auxiliar em Educação) tem dificultado o atendimento das turmas, principalmente
para turmas de Infantil III, e crianças com NEE.
53
PROFESSORES
NOME
SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE
INÍCIO NA PMSBC
INÍCIO NA
ESCOLA
OBS
Ensino Médio- Magistério
GRADUAÇÃO PÓS GRADUAÇÃO
CÁTIA CILENE DE SOUZA
BRITO PROFESSORA MAGISTÉRIO LETRAS - 04/05/1995 04/05/1995
CLAUDENICE Mª DO
NASCIMENTO CARRILHO PROFESSORA ENS. MÉDIO PEDAGOGIA - 02/05/2016 01/02/2017
DÉBORA FRANÇA GALDINO
PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA
LIBRAS
PSICOMOTRICIDADE
ARTE EDUCAÇÃO 06/05/1999 02/02/2005
Professora na rede de Diadema
FABIANA AP. GOMES PROFESSORA ENS. MÉDIO PEDAGOGIA - 11/04/2012 23/02/2017
FABIANA PEDROSA PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 08/03/1999 01/02/2013 Professora com segunda matrícula em outra U.E.
GLAUCIARA P. ANDRADE
PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA (CURSANDO)
03/07/2014 03/04/2017
GRAZIELA CRISTINA DA
SILVA PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA
ED. ESPECIAL
LIBRAS 24/09/2007 03/02/2009
JOSILDA DOS SANTOS N. MESQUITA
PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA
SUPERVISÃO ESCOLAR
EDUCAÇÃO ESPECIAL
PSICOPEDAGOGIA
MESTRADO
02/05/1995 02/02/1998
LUCIENE CRISTINE DA
CRUZ PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO INFANTIL
ED. FUNDAMENTAL
02/05/1995
09/10/2000
02/02/2003
03/02/2008
Duas matrículas nesta
escola
MÁRCIA ROZIMARA DOS SANTOS
PROFESSORA MAGISTÉRIO
PEDAGOGIA
LETRAS
ARTES VISUAIS
PSICOPEDAGOGIA
EDUCAÇÃO INFANTIL
ED. MATEMÁTICA
10/02/1999 10/02/1999 Professora na rede de
Diadema
MARLANE OEREIRE DOS
SANTOS RIBEIRO PROFESSORA ENS. MÉDIO PEDAGOGIA 05/05/2016 01/02/2017
PATRÍCIA DE MELO SILVA
MATOS PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA CIÊNCIAS DA NATUREZA 14/04/2009 02/02/2011
Professora com segunda
matrícula em outra U.E. ROBERTA BERNARDI
SANTANA PROFESSORA MAGISTÉRIO PEDAGOGIA
PSICOPEDAGOGIA
LIBRAS 24/04/1995 2005/2010
ROSANA APARECIDA LEIRÓZ BARBOSA
PROFESSORA SUBSTITUTA
ENS. MÉDIO PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL 09/05/2005 02/02/2015
TANIA BARBOSA PROFESSORA ENS. MÉDIO PEDAGOGIA 26/08/2013 01/02/2017 Professora com segunda matrícula em outra U.E.
54
3.2.2. Plano de Formação para os Professores/ Acompanhamento dos
Instrumentos Metodológicos
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão".
( Paulo Freire )
O plano de formação com a equipe de professores é muito amplo, pois abrange desde o
acompanhamento dos professores através do seu planejamento, registro, leitura de
necessidades formativas do grupo e manutenção de combinados, enfim pensar na
formação do educador é pensar em todas as suas ações no cotidiano escolar. Diante
disto, podemos destacar algumas ações e eixos do trabalho formativo proposto para
este ano:
Acompanhamento quinzenal, por parte da equipe gestora, do planejamento e
registro do professor, com devolutivas escritas e, conforme a necessidade,
devolutivas presenciais com foco nas reflexões sobre as intencionalidades
pedagógicas, encadeamento e articulação entre as propostas e a qualificação da
prática docente.
Reflexões periódicas (em HTPC) sobre a avaliação escolar na Educação Infantil e
consequentemente qualificação da escrita dos relatórios de aprendizagem.
Discussões periódicas (em HTPC) sobre os instrumentos de registro das
aprendizagens dos alunos, com ênfase na utilização e funcionalidade dos
portfólios individuais.
Utilização do portfólio de aprendizagem para acompanhamento do
desenvolvimento individual e para subsidiar a escrita de relatórios, com
reflexões frequentes para aperfeiçoá-lo.
Retomada e manutenção dos combinados pertinentes aos momentos de rotina e
atividades coletivas realizadas na escola com base no PPP.
Observação, pela Coordenadora Pedagógica, de turmas/alunos que necessitem de
uma atenção especial visando o planejamento conjunto com o professor para
melhor atender suas necessidades.
Neste ano de 2017 daremos continuidade a nossa formação em Artes, fazendo
uso do HTPC e tendo como foco Artes Visuais procurando relacionar estudos do
campo teórico com aplicabilidade em projetos e sequências didáticas valorizando
o trabalho relacionado a campos de experiência. Durante todo processo
formativo procuramos retomar os princípios contidos nos documentos oficiais
norteadores das práticas na Educação Infantil (Diretrizes Nacionais
Curriculares, Parâmetros de Qualidade para Educação infantil e Indicadores de
Qualidade na Educação Infantil), que permearão o trabalho com toda a equipe
escolar, em especial com os professores e as intervenções da equipe gestora.
Ressaltamos que todas as ações planejadas e executadas pela equipe gestora
sempre têm um viés formativo que permeia o trabalho cotidiano da equipe
escolar, tanto nas ações como nas intenções.
55
Justificativa Objetivos Gerais e específicos Ações Propostas (Metodologia) Responsáveis Cronograma
Plano de Formação para os Professores em HTPC - No final de 2015, após a
avaliação do Plano de Formação, o grupo de professores, aliado a
leitura de necessidades observadas pela equipe gestora, optou pelo estudo de Artes com
duração de 2 anos (2016 a 2017). - Nossos esforços estarão
pautados nos estudos teóricos em Artes com sua aplicabilidade
em Projetos e Sequências Didáticas..
- Subsidiar teoricamente este
tema, embasado na Proposta Curricular que trata da área Artes,
complementando com estudos de RCNEI. - Trazer os conteúdos de Artes,
associando aos estudos dos campos de experiência na Educação
Infantil. - Refletir sobre o trabalho
desenvolvido em nossa escola voltado para Artes Visuais em
2017. - Subsidiar o grupo de professores com ideias para elaboração de
ações voltadas área de Artes Visuais.
- Reler o PPP e elaborar as adequações necessárias
pertinentes a este tema no final de 2017. Principalmente no que se refere às orientações.
- Socialização de textos e pesquisas
sobre a área de Artes Visuais. - Aprofundamento da teoria aliando
às práticas cotidianas na Educação Infantil através de socializações e tematizações de experiências.
- Estudos do trabalho voltado a campos de experiências com crianças
na faixa etária de 3 a 5 anos, tendo como maior foco de discussão a área
de Artes Visuais. - Reflexão sobre o trabalho
desenvolvido em nossa escola voltado para Artes Visuais, com trocas de experiências entre os docentes e
valorização de práticas. - Construção de um texto de
sistematização das aprendizagens significativas deste processo.
- Ao término desta formação será sistematizado registro em nosso PPP e alterações consideradas
necessárias mediante as reflexões realizadas pela equipe docente.
- Avaliação.
- Direção e
Coordenação sob a supervisão e
acompanhamento da Orientadora Pedagógica.
- O assunto
será abordado em reuniões de
HTPC no decorrer do ano letivo de
2017, com maior ênfase no
2º Semestre. - Será
destinada uma Reunião
Pedagógica para estudo do meio com toda
equipe escolar para ampliação
cultural relacionada a
Artes Visuais.
56
Acompanhamento dos Instrumentos Metodológico
- Realizar o acompanhamento do trabalho pedagógico dos
professores, além de ser uma das atribuições da equipe gestora, é
o maior elo entre intencionalidade e a prática do professor expressa através da
observação em sala de aula (em alguns momentos) e da análise
periódica de documentos como: planejamento, registros
reflexivos, devolutivas e relatórios de aprendizagem.
Sendo este um foco importante, consideramos imprescindível que o acompanhamento seja
sistemático e formativo. - Reflexões sobre avaliação na
Educação Infantil exigem estudos constantes por parte da
equipe gestora e docente de nossa U.E., visando aprimorar o trabalho pedagógico que já vem
sendo desenvolvido.
- Qualificar a prática pedagógica do professor através das
reflexões sobre seu planejamento e registros reflexivos.
- Realizar observações em sala de aula quando necessário. - Significar as devolutivas dos
registros reflexivos e planejamentos, realizadas pela
coordenação com apoio da direção. - Elaborar encontros para
devolutivas orais quando necessário.
- Refletir sobre as propostas que são oferecidas aos alunos a fim de significar cada vez mais as
aprendizagens. -Significar o instrumento
planejamento e registro reflexivo como fonte de ponderação para
avaliação. - Qualificar as escritas dos relatórios individuais de
aprendizagem.
- Estabelecimento de combinados sobre a grade de planejamento (cada
professor cria sua grade organizativa semanal de forma a facilitar seu
planejamento). - Acompanhamento do planejamento e registros do professor para
construção de devolutivas mensais que promovam a reflexão.
- Observações em sala de aula mediante a necessidade apontada pelo
professor ou detectada pela equipe gestora.
- Discutir sobre avaliação na Educação Infantil, levantar observáveis para cada turma e refletir sobre o
relatório individual de aprendizagens. - Destinar HTPC’s nos meses de junho
e novembro para estudos sobre a escrita de relatórios e tematizações,
com análise e registro das aprendizagens dos alunos, pensando na escrita dos mesmos.
- Conversas individuais em HTP entre Equipe Gestora e professores para
estudos e devolutivas orais.
- Direção e Coordenação
Pedagógica
57
BIBLIOGRAFIA Referencial Curricular Nacional para a Ed. Infantil-MEC
Proposta Curricular de SBC – 2007.
EDUARDS, Carolyn, GANDINI Lella, FORMAN George – As cem linguagens da criança, Artmed – Porto Alegre- RS, 1999.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação,
2000.
FINCO Daniela, BARBOSA Maria Carmen Silveira, FARIA... (organizadoras). Campos de experiências na escola da infância:
contribuições italianas, para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Leitura Crítica, 2015.
SALLES Fátima, FARIA Vitória. Currículo na Educação Infantil: Diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica. 2ª ed.,
[ver. e ampl.]. São Paulo: Ática, 2012.
FORMOSINHO, Júlia Oliveira: GAMBÔA, Rosário (organizadoras). O trabalho de projeto na pedagogia em participação. SP. Porto Editor, 2011.
Acompanhamento da Rotina Pedagógica
- Ao se falar em rotina, logo
pensamos em algo que já está apropriado e que transcorre de
forma tranquila e “rotineira”, porém ao se falar em atividades
de rotina na Educação Infantil, não podemos desconsiderar que elas são dinâmicas e que
necessitam de uma reflexão constante sobre qual é o objetivo
da atividade, seu registro, como deve ser realizada,
periodicidade, agentes envolvidos, entre outros...
- Com base no PPP retomar
combinados, com o grupo de professores, sobre as atividades
de rotina que são realizadas em nossa escola e que estejam
apresentando questões. - Reescrever os trechos de
momentos da rotina mediante a necessidade e de acordo com
estudos feitos em HTPC.
- Releitura de trechos do PPP
referente à rotina escolar para subsidiar e inteirar os professores
novos nas propostas da escola.
- Retomadas sistemáticas dos trechos de PPP subsidiando as discussões de temas diversos da rotina escolar, com
manutenção ou estabelecimento de novos combinados de acordo com
discussões realizadas em HTPC ou Reunião Pedagógica.
- Direção,
Coordenação e grupos de
professores
- Nos encontros
coletivos e nos HTPC’s no decorrer
do ano.
58
3.2.3. Avaliação do Plano de Formação
A avaliação do plano de formação ocorrerá de forma processual, ou seja, no
decorrer das etapas que envolvem esta formação.
Após cada HTPC, a equipe gestora avaliará o encontro e traçará os próximos
passos, mantendo o planejamento original ou replanejamento mediante as
necessidades apresentadas.
Em relação ao Plano sobre Artes acreditamos que a avaliação será focada nas
mudanças e aprimoramento das propostas oferecidas aos alunos e na qualificação
da escrita das ações e processo avaliativo (relatório) dentro desta área. A
reflexão sobre o tema e tematização de experiências oferecidas para as crianças
também promoverá ampliação de repertórios de propostas significativas,
intencionais e contextualizadas.
Outro momento de avaliação com os educadores são as avaliações semestrais,
realizadas em julho e dezembro, nas quais elaboramos instrumentos gerais que
envolvem tanto questões que proporcionam a auto avaliação do professor como
avaliação da estrutura escolar e dos momentos formativos (ações da equipe
gestora).
Além destes momentos consideramos que as devolutivas escritas e as devolutivas
orais, proporcionam intervenções que visam à reflexão e a qualificação do
trabalho do professor, subsidiam a equipe gestora no acompanhamento dos
progressos individuais, fornecendo elementos inclusive para futuras ações
formativas mediante as necessidades apresentadas.
59
3.2.4. Organização das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo e
Individual – (HTPC/HTP) e Reuniões Pedagógicas
Todos os professores de nossa escola cumprem jornada de trabalho de 30 horas
semanais, atendendo a normatização de cumprimento de 3 horas semanais de
HTPC.
Os HTPCs da nossa escola são realizados com um único grupo, às terças-feiras
das 18h40 às 21h40.
Atendendo a uma solicitação dos professores e considerando que os docentes
dos dois turnos podem se encontrar para troca experiências e traçar algumas
ações em comum, este ano estamos organizando o HTPC destinando uma hora
inicial para a troca de experiências e planejamento por faixa etária e as duas
horas restantes para formação.
Cronograma de HTPC e Reuniões Pedagógicas – 2017
FEVEREIRO
01/02 - RP Acolhimento aos funcionários; Procedimentos e combinados referentes à organização da U.E. para início do ano letivo de 2017.
02/02 - RP Planejamento para início de ano letivo e da 1ª Reunião com Pais (06/02); organização da escola.
03/02 - RP Evento no CENFORPE.
07/02 Leitura de relatórios para conhecimento prévio das turmas. Planejamento referente ao período de adaptação.
14/02 Pedagogia Transmissiva X Pedagogia Participativa.
21/02 Organização do tempo na Educação Infantil. (Rotina)
28/02 FERIADO – CARNAVAL
MARÇO
01/03 – RP Discussão da avaliação do PPP 2016 e elaboração dos indicativos de ações e estratégias para 2017.
07/03 Atividades Permanentes – Olhar atento para as Atividades Diversificadas e Atividades Coletivas (Planejamento mensal das atividades coletivas).
14/03 Parte 1 – Texto sobre Projetos; Atividades Permanentes – Olhar atento para o Dia do Brinquedo.
21/03 Parte 2 – Texto sobre Projetos; Atividades Permanentes – Olhar atento para o Intersalas (Planejamento mensal do Intersalas e de espaços temáticos no salão de brinquedos).
28/03 Parte 3 – Texto sobre Projetos; Tematização – MALA LITERÁRIA.
ABRIL
04/04 Pauta da 2ª Reunião com Pais (07/04) – planejamento e organização; Parte 4 – Texto sobre Projetos.
11/04 Parte 5 – Texto sobre projetos; Resumo do Planejamento Anual para 2017 (Atividades Sequenciadas/ Projetos/ Passeios).
18/04 Avaliação e Portfólio – Discussão teórica/ Retomada do modelo padrão da escola/ Combinados de uso/ Propostas de atividades significativas aos alunos para compor este material.
25/04 Tematização – USO DA BEI e Combinados para 2017; Planejamento Mensal (atividades coletivas, intersalas e espaços temáticos no salão de brinquedos).
60
MAIO
02/05 Propostas de ações para inclusão de alunos com NEE na escola – Profª Miriam (AEE)
09/05 Levantamento de Expectativas para Plano de Formação em Artes Visuais.
16/05 Palestra sobre Zoonose ; Planejamento das atividades – Trocas entre as professoras da mesma faixa estaria sobre os projetos em andamento.
19/05 - RP Capacitação da equipe voltada a primeiros socorros (SAMU).
23/05
O que é trabalhar com Artes Visuais? Contrato Didático sobre as tematizações de prática e as nutrições que serão apresentadas pelos professores ao longo deste ano letivo nos HTPC’s de Formação em Artes Visuais.
30/05 Elaboração (pelos professores) das tematizações de prática e as nutrições que serão apresentadas ao longo deste ano letivo nos HTPC’s de Formação em Artes Visuais.
JUNHO
06/06 Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Avaliação); Planejamento Mensal (atividades coletivas, intersalas e espaços temáticos no salão de brinquedos).
13/06 Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Relatório de Aprendizagem);
20/06 Organização para o Sábado Letivo – (24/06); Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Relatório de Aprendizagem).
27/06 Escrita de Relatório Individual de Aprendizagem
JULHO
04/07 Avaliação do 1º Semestre (Práticas Pedagógicas e Sábado Letivo).
07/07 - RP Propostas de ações para inclusão de alunos com NEE na escola – Psicóloga da EOT Silvia
11/07 RECESSO
18/07 RECESSO
25/07 Retomada do Planejamento e encaminhamentos para o 2º Semestre.
29/07 - RP Estudo do meio - Artes Visuais (proporcionando vivências e ampliação cultural da equipe escolar) – Sábado trabalhado.
AGOSTO
01/08 Pauta da 3ª Reunião com Pais (07/08) – planejamento e organização; Planejamento Mensal (atividades coletivas, intersalas e espaços temáticos no salão de brinquedos).
08/08 Plano de Formação – Artes Visuais
15/08 Plano de Formação – Artes Visuais
22/08 Plano de Formação – Artes Visuais
29/08 Plano de Formação – Artes Visuais
SETEMBRO
05/09 Plano de Formação – Artes Visuais
12/09 Plano de Formação – Artes Visuais
19/09 Plano de Formação – Artes Visuais
22/09 - RP Temática sobre sustentabilidade para reflexões que levem a mudanças em algumas ações na escola.
26/09 Plano de Formação – Artes Visuais
OUTUBRO
02/10 Planejamento Mensal – Especial Semana da Criança (propostas de ações, atividades coletivas, intersalas e espaços temáticos no salão de brinquedos)
10/10 Plano de Formação – Artes Visuais
17/10 Plano de Formação – Artes Visuais
20/10 - RP Organização da MOSTRA CULTURAL 2017 (21/10 – Sábado Letivo).
24/10 Plano de Formação – Artes Visuais
31/10 Plano de Formação – Artes Visuais (Finalização)
61
3.3. Auxiliares em Educação e Estagiárias de Inclusão
3.3.1. Caracterização
Após o processo de remoção dos auxiliares em educação que aconteceu no
final do ano de 2015 ficamos sem este apoio e/ou de estagiários de inclusão, pois
os casos de alunos com NEE em nossa escola no ano passado (2016) foram
considerados sem a necessidade destes profissionais.
Neste ano de 2017 quatro alunos foram matriculados no período da manhã
em nossa escola e demandam atenção relacionada a cuidados individualizados com
higiene, alimentação e locomoção, sendo de fundamental importância a presença
de um auxiliar em educação e/ou estagiários de inclusão para qualificação de
nosso trabalho.
Atualmente estamos apenas com uma estagiária de inclusão no período da
manhã e solicitamos junto a Secretaria de Educação a presença de um auxiliar em
educação.
Quanto ao nosso foco formativo junto a estes profissionais, procuramos
valorizar sua presença no ambiente escolar, qualificar suas ações e articular suas
intervenções com as ações das professoras, ampliando para além dos cuidados
com locomoção, alimentação e higiene para um “olhar” mais integrado visando o
desenvolvimento da criança como um todo.
Nossa proposta de formação continuada valoriza o estudo das necessidades
pedagógicas da U.E. em articulação com o PPP, buscando subsidiar o trabalho do
auxiliar em educação e/ou estagiário de inclusão no atendimento às
especificidades de cada aluno com necessidades educacionais especiais (NEE)
NOVEMBRO
07/11 Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Avaliação); Portfólio – Modelo padrão da escola e combinados de uso/ Propostas de atividades significativas aos alunos para compor este material.
14/11 Avaliação e Relatório de Aprendizagem (foco: Escrita de Relatório)
21/11 Escrita de Relatório Individual de Aprendizagem
28/11
Avaliação das Práticas Pedagógicas e do Plano de Formação em HTPC no Ano Letivo de 2017; Planejamento, combinados e organização dos “Eventos de Final de Ano” com alunos: Inf. V (12/12) e Inf. III/IV (13/12).
DEZEMBRO
02/12 - RP Avaliação do Ano Letivo de 2017 e Encaminhamentos para 2018.
05/12 Pauta da 3ª Reunião com Pais (08/12) – planejamento e organização; Últimos combinados para os “Eventos de Final de Ano” com alunos: Inf. V (12/12) e Inf. III/IV (13/12).
12/12 Evento de encerramento dos projetos das turmas de Inf. V (manhã e tarde).
19/12 Avaliação dos eventos de Final de Ano com alunos (12 e 13/12); Organização e fechamento das atividades.
22/12 - RP Encerramento do ano letivo. -
62
que estuda em nossa escola e organizar as reflexões sobre as ações pedagógicas
no contexto escolar.
Todas as ações formativas são planejadas e executadas pela equipe de
gestão mensalmente.
Gostaríamos de salientar a importância deste apoio no dia a dia de nossa
escola, considerando que a inclusão não acontece apenas no nível de deficiência
física e/ou intelectual, mas também social. Avaliamos que este suporte é de
extrema importância para o acesso, permanência e sucesso escolar, pois permite
o acolhimento e orientações pontuais às turmas menores e outras crianças que
apresentam dificuldades na compreensão de comandas, assim como tornam
possível atender crianças que evacuam na roupa ou passam mal sem prejudicar o
atendimento do restante da turma.
Acrescentamos ainda que não consta na jornada de trabalho desses
profissionais tempo previsto para a formação continuada, algo extremamente
necessário devido à complexidade do trabalho desenvolvido por eles.
63
3.3.2. PLANO DE FORMAÇÃO PARA AUXILIAR DE EDUCAÇÃO Formadores: Diretora e Coordenadora Pedagógica
3.3.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO PARA AUXILIAR DE EDUCAÇÃO
A avaliação acontece durante todo o processo, através das devolutivas nos encontros mensais, observações das situações de sala de aula, no cotidiano escolar e na mudança de postura do educador.
JUSTIFICATIVA OBJETIVOS CONTEÚDOS ETAPAS
É preciso subsidiar o trabalho
dos auxiliares em educação e estagiários de inclusão no
atendimento aos alunos com NEE e também das outras
crianças de nossa escola, respeitando as características
de cada uma; São necessárias reflexões constantes visando qualificar o
atendimento respeitando as especificidades de cada
criança, sendo ela com deficiência ou não para que
estes profissionais possam intervir com consciência e intencionalidade, refletindo
sobre suas posturas de educadores.
- Ampliar os conhecimentos sobre a
prática da inclusão no ensino regular; - Identificar as teorias relacionadas à
inclusão e fazer relações com a prática;
- Refletir sobre a prática e a postura do educador buscando ampliar a
autonomia, socialização e desenvolvimento das crianças com deficiência ou não;
- Desenvolver um trabalho educativo e intencional voltado para as
necessidades das crianças com deficiência ou não;
- Refletir sobre situações de sala de aula e adequações de materiais para atender as especificidades das
crianças com NEE; - Articular o trabalho de forma
cooperativa com todas as crianças no contexto de sala de aula valorizando a
autonomia e a inclusão de todos.
Reflexão sobre a
atuação do auxiliar em educação e do
estagiário de inclusão no atendimento às
especificidades dos alunos com deficiência
ou não; Inclusão de todas as
crianças no ensino regular pautado na
Proposta Curricular da Rede Municipal de São
Bernardo do Campo e outros textos teóricos voltados para esta
reflexão.
Estudo de caso dos alunos atendidos
pela auxiliar em educação Apresentação da proposta de
trabalho. Levantamento de conhecimentos
prévios; Estudo da Proposta Curricular, voltada
à inclusão; Leitura de textos, vídeos, imagens
organizados previamente;
Solicitação de registros reflexivos sobre a atuação destes profissionais
no acompanhamento das turmas, disponibilizando tempo para isso em
sua rotina (HTP); Encontros mensais da Equipe Gestora
e, se necessário com a presença da
professora da sala atendida junto aos auxiliares e estagiários de inclusão
para estudos teóricos e discussões práticas. Estes encontros quando
possível podem contar com a presença da OP.
64
3.4. Funcionários
3.4.1. Caracterização
A equipe de funcionários sofreu apenas duas alterações neste ano, com a
troca de uma funcionária de apoio com outra U.E. por motivo de horário e a troca
de uma das cozinheiras.
Contamos hoje com, 01 oficial de escola, 01 oficial de escola que exerce
suas funções na Biblioteca Escolar, 04 funcionárias de apoio (limpeza).
Temos também 02 cozinheiras, funcionárias da empresa terceirizada
CONVIDA.
O trabalho da equipe de apoio é organizado visando atender as
necessidades da escola sendo que 02 funcionárias entram às 6h30 e saem às
15h30 e 02 funcionárias entram às 9:00 e ficam até o final do expediente
(18h00). Desta forma garantimos a presença de funcionárias tanto na abertura
como no fechamento da U.E.
A abertura dos portões nos horários de entrada e saída é realizada pelas
funcionárias de apoio, sendo este um fator que privilegia um maior contato das
funcionárias com as famílias e com as crianças.
A rotina de trabalho é desenvolvida em concordância com todas as
funcionárias, sendo que algumas atividades são realizadas coletivamente como,
por exemplo: limpeza diária do parque, do pátio externo, Biblioteca, refeitório e
outras atividades são realizadas individualmente (ex: limpeza das salas de aula e
banheiros). Existe uma rotina de tarefas, mas sempre que necessário é
rediscutida e reestruturada essa divisão.
Os lanches das turmas são acompanhados em esquema de revezamento,
sendo duas funcionárias no período da manhã e duas no período da tarde. Neste
momento uma funcionária fica responsável pela limpeza do chão no refeitório e
orientação às crianças e outra para limpeza dos banheiros e orientar as crianças
neste espaço.
Os funcionários participam de todas as reuniões pedagógicas que ocorrem
e no final do ano temos uma específica, na qual realizamos a nossa avaliação
baseados nos princípios de Gestão Democrática; Acesso, permanência e sucesso
escolar; Práticas Pedagógicas. Acreditamos que desta forma todos são envolvidos
como corresponsáveis pelo sucesso do trabalho desenvolvido, assim como se
corresponsabilziam pelas metas e ações previstas para o próximo ano.
Neste sentido procuramos pensar nas formações da equipe como um todo,
sendo que buscamos associar o plano dos educadores com as demais demandas da
escola para tematizar as nossas reuniões pedagógicas. Atendendo a uma
solicitação do grupo este ano pautaremos nossas reflexões no atendimento a
diversidade e inclusão.
65
NOME
CARGO/ FUNÇÃO
SITUAÇÃO FUNCIONAL
INÍCIO NA PMSBC
INÍCIO NA ESOLA
ANA PAULA TEIXEIRA AUX. DE LIMPEZA CLT 01/11/2007 01/11/2007
GISELE MAGNOLE CORDEIRO
AVELINO
OF. DE ESCOLA
(BEI) ESTAT. 31/05/2010 01/03/2016
IVONEIDE DOS SANTOS
FRANCISCO COZINHEIRA CONVIDA 13/11/2009 27/11/2013
MARIA DA CONCEIÇÃO ROSA AUX. LIMPEZA CLT 06/06/2008 15/03/2017
MAGNA MARIA VIANA SOUZA AUX. DE LIMPEZA CLT 10/12/2007 10/12/2007
ROSEANE DE SOUZA SOARES OF. ESCOLA ESTAT. 09/06/2005 13/04/2016
SUZANA ROSA D. DOS SANTOS AUX. DE LIMPEZA CLT 01/09/2005 10/04/2009
MARIA DE FÁTIMA GOMES SARMENTO COZINHEIRA
CONVIDA 04/02/2010 01/03/2013
66
3.4.2. Plano de Formação para os Funcionários
Justificativa Objetivos Gerais e específicos
Ações Propostas (Metodologia)
Responsáveis Cronograma
- Tendo em vista que toda a equipe
escolar possui uma função educativa no cotidiano da escola,
consideramos imprescindível que o plano de formação da equipe de apoio esteja de certa forma
atrelada ao plano geral da escola e dos professores. Temos investido
muito na participação dos funcionários em reuniões
pedagógicas e consequentemente nas discussões do cotidiano escolar.
- Consideramos que um trabalho de qualidade se faz através de ações
saudáveis e conjuntas para melhoria do ambiente escolar.
- Integrar o grupo de apoio com as
ações cotidianas da escola. - Refletir sobre a noção de
pertencimento à equipe escolar e, consequentemente, promotores de ações educativas.
- Discutir questões relativas à rotina contida no PPP.
- Discussão e elaboração de rotina de limpeza segundo os parâmetros da SE.
- Valorizar as ações de bom convívio no ambiente de trabalho. - Proporcionar reflexões sobre a
diversidade (alunos e famílias) e atendimento dos alunos com NEE.
- Promover ações práticas sobre os assuntos abordados, visando o melhor
atendimento à comunidade em geral.
- Participação de todo o grupo
de funcionários em todas as Reuniões Pedagógicas.
- Reuniões Pedagógicas que irão tratar das questões específicas da rotina contida
no PPP, através de estratégias diferenciadas, filmes,
discussões sobre o tema, oficinas.
- Encontros semestrais para avaliação do trabalho e encaminhamentos necessários
para bom andamento do serviço.
- Equipe
Gestora
- No decorrer
do ano letivo, principalmente
nas reuniões pedagógicas.
3.4.3. Avaliação do Plano de Formação A avaliação deste Plano será no decorrer de todo processo, pois como serão trabalhados conteúdos que fazem parte de
nossa prática cotidiana, teremos os notáveis desta avaliação através da observação das ações e aperfeiçoamento do ambiente
escolar. Outro indício avaliativo será a ampliação da participação dos funcionários nos momentos formativos de Reunião
Pedagógica, demonstrado através de manifestações de interesse, colocações, questionamentos e trazendo ao grupo
contribuições pessoais para estes momentos.
67
4 .Órgãos Colegiados
4.1. Conselho de escola
O Conselho de Escola (C.E.) tem por objetivo discutir com representantes
da comunidade escolar (pais e funcionários) diferentes assuntos do cotidiano da
escola. Durante as reuniões os integrantes do C.E. discutem, decidem e deliberam
as ações que envolvem a Unidade Escolar e todos têm o mesmo poder de decisão.
Esse órgão colegiado é constituído por representantes de todos os
segmentos, ou seja: Diretor da escola; professor; funcionários (da equipe da
limpeza ou da cozinha ou auxiliar); pais (sendo que um deve ser também da APM)
e ainda são eleitos suplentes.
4.1.1. CONSELHO DE ESCOLA 2017
Mandato- 01/04/2017 à 31/03/2018
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola
Reuniões de Conselho de Escola:
Efetivar a participação dos pais na gestão escolar ainda representa um
grande desafio para os gestores, inclusive para nossa escola.
O nosso objetivo é o de efetivar um trabalho de parceira e aproximar cada vez
mais os pais tanto do Conselho de Escola como da APM. Todos os anos temos
percebido uma participação mais reduzida nas Assembleias para eleger os
membros do Conselho e da APM, sendo que os pais participantes acabam fazendo
Nome Segmento Função Titular/suplente Dayane Mirtes Ribeiro Lima MÃE DE ALUNO Coordenador TITULAR
Ana Lúcia Reis MÃE DE ALUNO
Representante dos
pais TITULAR
Denise Cristina Quadreli MÃE DE ALUNO
Representante dos
pais SUPLENTE
Solange Aparecida Maldonado MÃE DE ALUNO
Representante dos
pais TITULAR
Rosemira Carneiro da Silveira MÃE DE ALUNO Representante dos
pais TITULAR
Fabiana Pedrosa PROFESSOR
Representante do
corpo docente TITULAR
Rosana Aparecida Leiróz Barbosa PROFESSOR Representante do
corpo docente SUPLENTE
Gisele Magnole Cordeiro Avelino OF. ESCOLA Representante dos
funcionários TITULAR
Rosangela dos Santos Stefanelli DIREÇÃO Membro Nato TITULAR
Fernanda Pugginna Zanovello
Begliomini
COORDENADORA
PEDAGÓGICA
Secretária TITULAR
68
parte dos dois órgãos e, diante disto, chegamos a conclusão de que as reuniões
entre os dois órgãos deveriam ser conjuntas.
Em 2006 realizamos a construção do Regimento do Conselho de Escola da
Unidade Escolar, contando com a assessoria da Assistente Social Vera Gallo, que
acompanhou e subsidiou as discussões. Desde então, temos a cada ano iniciado os
trabalhos a partir da leitura do Regimento construído, para que o novo grupo
possa ter acesso a ele, bem como inteirar-se dos itens contidos no mesmo.
Mais uma vez o grande desafio será mobilizar a participação dos pais, não
apenas como ouvintes, mas com “voz” ativa, ou seja, que possam representar a
comunidade escolar e contribuir com suas experiências.
Para as reuniões alguns temas serão sugeridos pela direção, uma vez que
representam demandas observadas pelo coletivo da escola e apontadas também
na reunião com pais e aos poucos ampliando para que os pais indiquem os temas
importantes. Como demanda da escola destacamos dois pontos principais: a
gestão dos recursos financeiros advindos do convênio com a Prefeitura e a
necessidade de ampliar e efetivar a participação das famílias nestes Órgãos
Colegiados.
Consideramos de extrema importância ressaltar que a participação da
comunidade na escola em todos os eventos propostos é muito grande e que temos
por meta aproximar cada vez mais os pais do desenvolvimento de nossos
projetos. Sempre que solicitados os pais procuram comparecer à escola nas
festas, eventos ou mesmo para avaliar e dar opinião sobre o nosso trabalho nas
Reuniões com Pais. Precisamos agora vencer a barreira da participação mais
formal, ou seja, a de pertencimento a um Conselho que nos auxiliará e subsidiará
nossas ações. ]
Objetivos
Gerais e específicos
Ações Propostas
(Metodologia) Responsáveis Cronograma
- Efetivar a participação dos pais
neste Órgão Colegiado.
- Ampliar as discussões com as famílias sobre a
importância e legitimidade do
Conselho. - Ampliar e efetivar
a representatividade que este Conselho
adquiriu quando eleito.
- Estabelecimento de um Cronograma de reuniões mensais e
extraordinariamente quando necessário.
- Leitura e apropriação do Regimento já existente e modificações caso necessário.
- Apresentação e discussão do calendário escolar e do PPP.
- Devolutivas de todas as avaliações semestrais ou pontuais, realizadas com
as famílias sobre o atendimento realizado nesta EMEB, assim como
sugestões de melhoria, para possíveis direcionamentos e futuras ações. - Divulgação de todos os eventos e
Todos os representantes
do Conselho, sendo
inicialmente coordenado pela Equipe
gestora e descentralizado
gradativamente.
- No decorrer
de todo o ano letivo.
69
formações realizados pela Secretaria de Educação com finalidades formativas.
- Divulgar para as famílias dos alunos as ações do Conselho de Escola;
- Fixar murais para divulgação das ações do Conselho de Escola;
- Implantação de um Boletim Informativo de nossa EMEB para
divulgar para as famílias as ações mais significativas que acontecem em nossa escola.
4.1.3. Regimento do Conselho de Escola da EMEB Di Cavalcanti
Art. 1º Da Denominação:
O Conselho de Escola da EMEB Di Cavalcanti é um colegiado constituído por representantes dos segmentos que compõe a comunidade escolar, com sede na Rua
Fernando Ferrari nº 401 – Ferrazópolis, São Bernardo do Campo, CEP 09790-110, constituído de acordo com as leis magnas do país e diretrizes e normas estabelecidas pela Secretaria de Educação e Cultura deste Município.
Art. 2º Da Constituição:
A) Após sua constituição, sua autonomia é exercida nos limites da legislação em vigor, do compromisso com a democratização da gestão escolar e da atuação de
representação de qualquer dos integrantes que devem visar ao interesse maior dos educandos e a construção de uma escola pública de qualidade.
B) Das Atribuições: 1) As atribuições do Conselho de Escola definem-se em funções das condições reais
da escola, de organização e participação da comunidade escolar e da competência dos profissionais em exercício na Unidade.
1.1) São atribuições do Conselho de Escola:
I. Deliberar sobre diretrizes e metas da Unidade Escolar; II. Discutir e adequar para o âmbito da Unidade Escolar as diretrizes da política
educacional naquilo que as especialidades locais exigem;
III. Participar e decidir, no que couber, da discussão, elaboração, aprovação e acompanhamento da execução do projeto pedagógico educacional, respeitando-
se as diretrizes e normas vigentes; IV. Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as instituições
auxiliares da escola, quando houver, com entidades sociais e demais órgãos públicos existentes em sua área de atuação;
V. Elaborar seu regimento interno; VI. Definir e aprovar o plano de aplicação financeira da escola;
70
VII. Participar de outras instâncias democráticas, como conselhos regionais, municipais e estaduais, para definir, acompanhar e fiscalizar políticas e
educativas; VIII. As reuniões serão mensais e bimestrais e terão duração máxima de 2 horas.
Art. 3º O Conselho de Escola deverá deliberar sobre:
A) Diretrizes e metas da Unidade Escolar; B) Alternativas de solução para os problemas de natureza administrativos e
pedagógicos; C) Organização interna.
1) Uma vez constituído o Conselho de Escola o Diretor da Escola convocará uma
primeira reunião onde será eleito o coordenador e o secretário do Conselho pelos demais conselheiros.
Parágrafo único: qualquer membro efetivo do Conselho de Escola pode ser eleito coordenador ou secretário. 2) Caberá aos membros do Conselho de Escola, nos casos que demandem um
acompanhamento mais “próximo”, constituir uma comissão para esse fim, após aval de todos os membros e devidamente registrada em ata.
3) O mandato dos integrantes do Conselho de Escola tem duração de 01 (um) ano, quando da eleição de novos membros que deve ocorrer até 45 (quarenta e cinco)
dias após o início do ano letivo, podendo ser reconduzido por mais 2 (dois) anos. 4) A escolha dos membros da comunidade será feita por votação ou aclamação ou por
indicação.
Art. 4º São atribuições do Coordenador:
I. Elaborar junto à direção da escola os itens de pauta para a reunião; II. Convocar reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que se fizer
necessário; III. Comunicar mediante aviso escrito, os assuntos de pauta que serão tratados em
reunião; IV. Coordenar a reunião;
Art. 5º São atribuições do secretário: I. Anotar os assuntos para pauta;
II. Lavrar os registros em ata; III. Organizar e zelar pela conservação do arquivo de Conselho de Escola;
Art. 6º São atribuições dos demais conselheiros: I. Apresentar sugestões e fornecer colaborações aos dirigentes dos órgãos
auxiliares da Unidade Escolar; II. Receber informações sobre orientação pedagógica da escola e o ensino
ministrado aos educandos; III. Solicitar esclarecimentos a APM a respeito da utilização dos recursos
financeiros da entidade, objetivando o cumprimento do Plano de Trabalho.
71
Art. 7º São deveres dos Conselheiros:
I. Defender, por atos e palavras, o bom nome da Unidade Escolar; II. Participar das reuniões para as quais forem convocados;
III. Desempenhar com zelo as funções e tarefas que lhes forem confiados; IV. Respeitar e cumprir as disposições deste Regimento;
V. Comportar-se de forma respeitosa e condizente com a moral e bons costumes; VI. Respeitar e cumprir as deliberações deste colegiado; VII. Justificar com antecedência o não comparecimento em reuniões;
VIII. Assumir e divulgar as decisões do conselho mesmo que seu voto tenha sido vencido.
Art. 8º Das Reuniões:
I. As reuniões serão realizadas nas dependências da Unidade Escolar II. As reuniões serão mensais de forma ordinária ou quando se fizer necessário de
forma extraordinária; Art. 9º Das penalidades:
I. Os membros que infringirem as disposições deste Regimento Interno serão convocados a prestar esclarecimento este colegiado estando
sujeito, em caso de reincidência a eliminação do quadro; II. Em caso de duas faltas consecutivas não justificadas, o membro
perderá o mandato; Art. 10º Das disposições finais:
I. É vedado aos membros do Conselho de Escola receber qualquer tipo de remuneração;
II. Na vacância de membros titulares será convocado seu respectivo suplente para ocupar o cargo.
III. Ocorrendo vacância dos cargos de membros titulares e suplentes será convocada assembléia geral extraordinária dos respectivos segmentos
visando repô-los; IV. O presente regimento poderá passar reestruturação de acordo com a
realidade e necessidade da Unidade Escolar.
V. Para alteração de qualquer item desde regimento será necessária a provação pelo Conselho em reunião convocada para este fim com 50% mais
um.
São Bernardo do Campo, de de 20
__________________ __________________ __________________ Diretor Escolar Coordenador Secretário
72
4.1.4. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola
A avaliação será realizada durante o decorrer de todo o ano e de forma
mais pontual ao final do ano através do levantamento e sistematização das
reuniões e das ações realizadas. Cada reunião terá uma ata própria, através da
qual também poderemos ter um panorama dos avanços das discussões.
4.2. Associação de Pais e Mestres (APM)
Da mesma forma que o Conselho de Escola, a Associação de Pais e Mestres
(APM) também é um órgão colegiado composto por pais e professores. Essa
associação tem personalidade jurídica, ou seja, possui um registro no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e, por isso, pode receber o repasse de
verbas da prefeitura e utilizá-lo, considerando as discussões e executando as
decisões tomadas pelo Conselho de Escola.
4.2.1. Composição
Membros da APM – 2017
Mandato de 01/04/2017 à 31/03/2018
CONSELHO DELIBERATIVO
NOME CARGO SEGMENTO
Rosangela dos Santos Stefanelli Presidente Diretor da escola
Fernanda Puggina Zanovello Begliomini Primeiro Secretário Funcionário
Solange Aparecida Maldonado Segunda Secretária Mãe de aluno
Rosemira Carneiro da Silveira Membro Mãe de aluno Graziela Cristina da Silva Membro Professora
DIRETORIA EXECUTIVA
NOME CARGO CATEGORIA
Dayane Mirtes Ribeiro de Lima Diretor(a) Executivo(a) Mãe de aluno
Denise Cristina Quadreli
Vice-Diretor(a)
Executivo(a) Mãe de aluno
Ana Lúcia Reis de Oliveira Santos 1º Tesoureiro(a) Mãe de aluno
Simone Maria da Silva 2º Tesoureira(a) Mãe de aluno
Roberta Bernardi Santana 1º Secretário(a) Professora
Fabiana Pedrosa 2º Secretário(a) Professora
CONSELHO FISCAL
NOME CARGO CATEGORIA
Luzirene Felix Silva Bezerra Presidente Mãe de aluno
Mayla Felisbino Ferreira Membro Mãe de aluno Josilda dos Santos Nascimento Mesquita Membro Professora
73
4.2.2. Plano de Ação da APM
Nos últimos anos a Associação de Pais e Mestres tem atuado de forma
mais acentuada no que se refere à aplicação dos recursos advindos do convênio
realizado entre a P.M.S.B.C. e as APMs. Neste ano, devido à alteração da
legislação o antigo convênio passará a ser um Termo de Colaboração. A
mudança não se restringe apenas ao título, mas terá alguns impactos que ainda
estamos nos apropriando. Um exemplo é a necessidade da abertura de contas
sem cobrança de taxas e tarifas e esse tem sido um fator dificultador para as
APMs. Com a nova gestão o repasse das verbas está bem menor o que
demandará das APMs uma discussão mais aprofundada das prioridades da
escola. O Objetivo desse repasse é garantir a melhoria na qualidade de ensino
e consequentemente, a melhoria no atendimento aos alunos e à comunidade.
Outro aspecto relevante é a possibilidade de atender as necessidades
da escola de forma mais pontual, porém essa difícil tarefa exige um esforço
conjunto entre pais e equipe escolar no planejamento e na execução do plano
de trabalho estabelecido. Avaliamos que estas ações demandam uma dedicação
muito grande por parte da diretora e por isso o nosso grande desafio está em
tornar a APM mais atuante e participativa e em conciliar as tarefas
administrativas por parte da direção da escola e a coordenação destes
trabalhos.
O gerenciamento destes recursos, apesar de respeitar um Plano de
Trabalho pré-estabelecido através do convênio, suscita algumas discussões
importantes sobre o seu uso. Quando optamos por gastar o dinheiro de uma
forma ou de outra, temos embutida a concepção que permeia nossas ações,
sendo assim, é de fundamental importância que os pais possam participar e
esclarecer suas dúvidas quanto às possibilidades de uso destes recursos.
Além do gerenciamento dos recursos advindos do convênio, um dos
maiores desafios da APM é a discussão das festas e eventos que são
realizados na escola e que devem priorizar o princípio da igualdade de
tratamento, acesso dos alunos e de laicidade. Este assunto será tema de
discussão tanto com o Conselho de Escola como com a APM, uma vez que os
pais apontaram como um dos aspectos a serem melhorados na nossa escola é
justamente, a escola ter mais eventos e festas tanto com a participação da
comunidade como internas para os alunos.
Quanto aos segmentos de professores e funcionários a indicação ocorre
nos momentos de HTPC e em reunião específica com a equipe de apoio e a
eleição por aclamação ocorre na Assembleia Geral.
74
Plano de Ação da APM
4.2.3. Avaliação do Plano de Ação da APM
A avaliação será realizada durante o decorrer de todo o ano e de forma mais
pontual ao final do ano através do levantamento e sistematização das reuniões e
das ações realizadas. Cada reunião terá uma ata própria, através da qual também
poderemos ter um panorama dos avanços das discussões.
Objetivos Gerais e específicos
Ações Propostas (Metodologia)
Responsáveis Cronograma
-
Ampiar a participação dos pais e
responsáveis no gerenciamento da escola.
- Realizar discussões sobre prioridades na
educação Infantil, incluindo o
estabelecimento de um cronograma de gastos.
- Discussão dos princípios de
laicidade, acesso e permanência,
principalmente em relação as
festividades e atividades com famílias.
Proporcionar ao final de cada semestre uma
avaliação com os pais, visando o
acompanhamento das ações escolares cotidianas.
- Estabelecimento de
um cronograma de reuniões.
- Apresentação do plano de trabalho do Termo de Colaboração
SE e EMEB - Apresentação e
discussão do calendário escolar e
do PPP. - Discussão de estratégias avaliativas
das ações da APM na escola junto aos
demais pais. - Discussão sobre as
festas e eventos ocorridos na escola.
- Divulgação de todos os eventos e formações realizados
pela Secretaria de Educação com
finalidades formativas.
- Divulgar com os pais as ações da APM e do Conselho de Escola.
Pais, professores,
funcionários de apoio e equipe gestora.
- No decorrer de todo
o ano letivo através de reuniões agendadas
para toda primeira quarta feira do mês e esporadicamente se
necessário
75
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
TRABALHO PEDAGÓGICO.
1. Objetivo da Educação Básica LDB: Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo II
Seção I
Das Disposições Gerais
“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Seção II
Da Educação Infantil
“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a
cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino
Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.”
1.1. Objetivos Gerais da Rede Municipal de Ensino
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, sua formação
contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O Sistema Municipal de Ensino, a fim de garantir o cumprimento das finalidades
propostas, deverá:
Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do atendimento
garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas aprendizagens;
Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da diversidade,
considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se apropria do
conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito e cooperação;
Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que seja
reelaborado, com suas peculiaridades socioculturais;
Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos, críticos e
participativos, capazes de atuar com competência, dignidade, solidariedade,
percebendo-se responsável na sociedade.
76
1.2. Objetivos Gerais da Educação Infantil de S.B.C.
A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos construam as
seguintes capacidades:
Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando
significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres
humanos;
Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de
atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a
saúde e bem estar;
Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades,
atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;
Conhecer diferentes manifestações culturais como construtivas de valores e
princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidades;
Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus
interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e
desenvolvendo atitudes cooperativas;
Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,
reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo;
Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes
linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar
suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de
significações;
Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua
curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
Fonte: Proposta Curricular de São Bernardo do Campo
77
1.3. Objetivos da Escola Municipal de Educação Infantil Di
Cavalcanti
A escola deverá organizar suas atividades a fim de que as crianças:
Estabeleçam vínculos afetivos e de acolhimento através da interação com
adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente
suas possibilidades de comunicação e interação social.
Sejam respeitadas em suas individualidades, considerando suas peculiaridades e
necessidades, com o objetivo de que cada uma desenvolva o máximo de suas
potencialidades por meio de um olhar individualizado da equipe escolar que deve
considerar a diversidade sociocultural e as necessidades educativas especiais.
Desenvolvam atitudes autônomas frente a situações cotidianas por meio da
interação com o professor, parceiros e equipe escolar.
Tenham garantidas em sua rotina situações de brincadeiras diversas, livres e
orientadas pelo professor, de forma que estas contribuam para o
desenvolvimento das capacidades emocionais, cognitivas e sociais de cada
educando.
Através do trabalho voltado para campos de experiência promover situações em
que possam construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade
comprometidas com a ludicidade, utilizando-se das diferentes linguagens
(corporal, musical, plástica, oral e escrita), objetivando seu desenvolvimento
global.
Sejam atendidas numa Pedagogia em Participação, principalmente no trabalho
com Projetos, considerando às diretrizes da Proposta Curricular da rede de
ensino de São Bernardo do Campo, os conhecimentos prévios dos nossos alunos e
interesse das crianças pelos temas trabalhados, de acordo com a faixa etária de
cada turma.
Para que a escola atinja os objetivos propostos ela deverá planejar o seu trabalho
por meio de ações significativas e tendo como meta a participação e o envolvimento
de todos os profissionais da Unidade Escolar.
78
2. OBJETIVOS E CONTEÚDOS
Temos priorizado discussões sobre o currículo na Educação Infantil voltado a
“Campos de Experiências” e procuramos refletir sobre ele na busca de um novo
olhar para o trabalho relacionado a áreas do conhecimento e uma Pedagogia em
Participação. A estrutura pedagógica de nosso PPP está pautada na Proposta
Curricular da Rede de Ensino de São Bernardo do Campo, ou seja, organizada por
áreas do conhecimento. Estamos refletindo com o grupo docente as formas de
planejar as ações com as crianças e as intervenções mais produtivas. Nosso objetivo
em longo prazo será reestruturar a escrita em nosso PPP.
.
2.1. Língua Oral e Escrita
No final do ano de 2007, como uma das etapas do nosso Plano de Formação,
reavaliamos os objetivos e conteúdos desta área de conhecimento contidos no nosso
PPE. Após muitas reflexões e discussões, fizemos algumas reformulações e a partir
de 2008, reescrevemos esta área de conhecimento que são retomados anualmente.
A escola deverá promover e organizar situações de experiências relacionadas
às habilidades linguísticas de comunicação, leitura e escrita.
Objetivos:
-Ampliar as possibilidades de comunicação e expressão por meio das diversas
linguagens.
- Reconhecer e escrever o nome próprio e dos amigos.
- Reconhecer que a escrita representa a fala.
- Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.
- Reconhecer os diferentes gêneros textuais.
- Reconhecer as diferentes funções da escrita.
- Avançar nas hipóteses de escrita.
- Produzir e revisar textos.
- Familiarizar-se com os diversos portadores textuais.
- Ler com diferentes intenções e finalidades.
- Recontar história, considerando a sequência temporal e causal dos
acontecimentos.
- Revisar os textos escritos coletivamente com o intuito de aprimorá-los.
Conteúdos:
- Linguagem oral, escrita, corporal, artística para comunicar-se nas diversas
situações do cotidiano.
- Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos
de que participa.
79
- Reconhecimento do próprio nome e dos amigos.
- Escrita do próprio nome nas situações em que isso se fizer necessário.
- Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da
escrita.
- Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de
texto.
- Produção de textos individuais e/ou coletivos ditados oralmente ao
professor.
- Escrita de próprio punho, utilizando os conhecimentos de que dispõe sobre
o sistema de escrita.
- Leitura de textos de diferentes gêneros, ora com o professor como leitor,
ora com o aluno na postura de leitor.
Revisão de textos.
Orientações didáticas:
O trabalho com a linguagem oral e escrita deve se orientar pelos seguintes
pressupostos:
- Escutar a criança, dar atenção ao que ela fala ,atribuindo sentido e
reconhecendo que ela quer dizer algo;
- Responder de forma coerente sobre aquilo que a criança disse, para que
ocorra uma interlocução real, não tomando a fala do ponto de vista
normativo, julgando-a se está certa ou errada. Se não se entende ou não
se dá importância ao que foi dito, a resposta oferecida pode ser
incoerente com aquilo que a criança disse, podendo confundi-la. A resposta
coerente estabelece uma ponte entre a fala do adulto e a da criança;
- Reconhecer o esforço da criança em compreender o que ouve (palavras,
enunciados, textos) a partir do contexto comunicativo;
- Integrar a fala da criança na prática pedagógica, ressignificando - a
- Ler frequentemente para as crianças os diversos gêneros literários
- Organizar situações de leitura para que as próprias crianças leiam:
Leitura de texto memorizado – para que as crianças possam estabelecer
uma relação entre o que é falado e o que está escrito. Para essa situação
os textos mais adequados são: quadrinhas, parlendas, canções; pois
focalizam a sonoridade da linguagem (ritmos, rimas, repetições, etc.)
permitindo localizar o que o texto diz em cada linha.
Relação texto-contexto para que as crianças possam descobrir o sentido
do texto apoiando-se nos diversos elementos como figuras que o
acompanham, diagramação, características próprias do gênero, etc..
- Dispor de um acervo em sala como livros e outros materiais, como história
em quadrinhos, revistas, enciclopédia, jornais etc., classificados e
organizados com a ajuda das crianças;
- Organizar momentos de leitura livre nos quais o professor também leia
80
para si. Para as crianças é fundamental ter o professor como um bom
modelo. O professor que lê histórias que tem boa e prazerosa relação de
leitura e gosta verdadeiramente de ler, tem um papel fundamental: o de
modelo para as crianças;
- Possibilitar às crianças a escolha de suas leituras e o contato com os livros,
de forma a que possam manuseá-los, por exemplo, no momento de
atividades diversificadas; Possibilitar regularmente às crianças o
empréstimo de livros para levarem para casa. Bons textos podem ter o
poder de provocar momentos de leitura em casa, junto com os familiares.
- Planejar atividades com bancos de palavras para que a criança identifique a
partir de seus indícios.
- Reconhecer a capacidade das crianças para escrever e dar legitimidade e
significação às escritas iniciais, uma vez que estas possuem intenção
comunicativa;
- Propor atividades de escrita que façam sentido para as crianças, isto é,
que elas saibam para que e para quem estão escrevendo, revestindo a
escrita de seu caráter social;
- Propor atividades que permitam diversidade de estratégias nas formas de
resolução encontradas pelas crianças;
- Ajudar as crianças a desenvolverem a habilidade de retornar ao texto
escrito – reler o que está ou foi escrito – para reelaborá-lo, ampliá-lo, ou
melhor, compreendê-lo.
- Propor atividades de escrita a partir de textos memorizados onde as
crianças, já sabendo “o que escrever”, irão preocupar-se com o “como
escrever” (que letras devem usar).
- Propor atividades de reescrita, onde as crianças irão recriar algo que já
existe, colocando sua versão própria; a partir de bons textos já
conhecidos.
- Propor atividade de escrita através de cópia desde que esta se justifique
pela prática social e que faça sentido para as crianças, isto é, que saibam o
que e porque estão copiando (exemplo: receitas, bilhetes, lista etc.)
Avaliação:
De forma sistemática e continuada, se dará ao longo do processo de
aprendizagem, em situações contextualizadas a fim de se observar a evolução das
crianças.
Observáveis: Quanto à oralidade (Pode-se observar se as crianças)
- Participam de conversas utilizando recursos necessários ao diálogo;
- Interessam-se por ler e por ouvir a leitura de histórias;
- Ouvem as colocações de outras pessoas;
- Ampliaram seu vocabulário incorporando novas expressões;
81
- Reconhecem o tipo de linguagem falada e escrita.
Quanto à leitura:
Pode-se observar se as crianças:
- Pedem que o professor leia.
- Procuram livros de histórias e outros textos no acervo.
- Consideram ilustrações ou outros indícios para antecipar o conteúdo dos textos.
- Realizam comentários sobre o que leem ou escutam.
- Compartilham com os outros o efeito que a leitura produziu.
- Recomendam a seus colegas a leitura que as interessou.
- Incluem atos de leitura em suas brincadeiras.
Quanto à escrita:
Pode-se observar se as crianças:
- Interessa-se por escrever seu nome e de outras pessoas.
- Experimentam escrever nas situações nas quais isso se faça necessário.
- Recorrem à escrita ou propõe a isso quando têm que se dirigir a um destinatário
ausente.
- Incluem atos de escrita em suas brincadeiras.
Para fazer um acompanhamento periódico da aprendizagem e formular indicadores
que permitam ter uma visão da evolução de cada criança o professor deve também
guardar algumas produções das mesmas como: exemplo de suas escritas, desenhos
com escrita, ensaio de letras, bem como comentários que fez e suas próprias
anotações como observador.
2.1.1. Plano Anual por faixa etária para o ano de 2017
82
ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)
A escola deverá promover e organizar situações de experiências relacionadas às habilidades linguísticas de comunicação, leitura e escrita.
Objetivos: Conteúdo: Linguagem oral: Expressar desejos e sentimentos através da linguagem oral;
Ampliar o repertório de palavras; Perceber o sentido dos diversos textos orais a que tem acesso; Compreender a necessidade de ouvir os outros e esperar sua vez para falar;
Desenvolver a postura de leitor, através de recontos; Linguagem escrita: Identificar o nome próprio e reconhecê-lo em diferentes situações do dia a
dia na escola; Interessar-se por ouvir histórias;
Perceber a função social da escrita; Escrita do nome próprio; Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de diversos portadores.
Uso da linguagem oral em diversas situações do cotidiano escolar, como: conversar, narrar fatos e expressar desejos, necessidades e sentimentos;
Participação em situações que envolvam a necessidade de expressar suas ideias;
Relatos de experiências vividas e narração de fatos com sequência lógica; Participação em jogos e brincadeiras que explorem a oralidade e leitura; Identificação e registro do nome próprio;
Leitura pela professora de diferentes gêneros textuais; Vivência da mala literária (Livros da Biblioteca Escolar)
Contato com diversos portadores de texto.
83
ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA – INF. IV (Professoras: Roberta, Luciene/ Rosana (M), Luciene/ Marlane (T) e Débora)
A escola deverá promover e organizar situações de experiências relacionadas às habilidades linguísticas de comunicação, leitura e escrita.
Objetivos: Conteúdo: Linguagem oral:
Estruturar a sequência de ideias; Expressar-se de forma coerente;
Ampliar a capacidade de narração de fatos e interlocução; Respeitar a fala de outras pessoas; Linguagem escrita: Perceber a função social da escrita;
Diferenciar letras de desenhos, numerais e/ou outros símbolos; Recitar, identificar e nomear as letras do alfabeto;
Apreciar textos de vários gêneros literários; Desenvolver alguns comportamentos de postura leitora; Identificar o nome próprio, de colegas e da professora;
Escrever o nome próprio sem modelo; Reconhecer o nome próprio como identidade pessoal;
Pesquisar junto às famílias sobre a história do seu nome; Interessar-se por escrever listas e textos de memória dos gêneros
trabalhados segundo sua hipótese de escrita;
Participar da produção de textos coletivos preocupando-se com sua intencionalidade comunicativa.
Uso da linguagem oral em diversas situações do cotidiano escolar, como: conversar, narrar, descrever e expressar desejos, necessidades e sentimentos;
Participar em situações que envolvam a necessidade de explicar suas ideias e pontos de vista
Relatos de experiências de vida; Reconto de histórias conhecidas; Conhecimento e reprodução oral dos gêneros literários: cantigas, contos
e textos informativos; Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de
textos a partir de sua intencionalidade comunicativa; Leitura e escrita do nome próprio;
História do seu nome; Alfabeto; Exploração de diferentes portadores;
84
ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)
A escola deverá promover e organizar situações de experiências relacionadas às habilidades linguísticas de comunicação, leitura e escrita.
Objetivos: Conteúdo: Linguagem oral:
Desenvolver a comunicação oral por meio da exposição de ideias;
Realizar atividades em grupo, compartilhar decisões e respeitar opiniões; Fazer intercâmbio oral, ouvindo com atenção, formulando e reformulando
perguntas;
Mostrar interesse por ouvir e expressar sentimentos, experiências, ideias e opiniões;
Recontar histórias de repetição e/ou acumulativas com base em narrações ou livros;
Recontar histórias lidas pela professora, preservando características da linguagem do texto original.
Linguagem escrita: LEITURA:
Apreciar a diversidade de textos lidos pela professora; Desenvolver postura leitora;
Escolher livros para ler e apreciar;
Valorizar a leitura como fonte de informação, prazer e entretenimento; Participar de situações de leitura, ainda que não saiba ler convencionalmente;
Refletir sobre o sistema de leitura de nomes próprios, rótulos de produtos e outros materiais, sendo capaz de guiar-se pelo contexto, antecipar e verificar o que está escrito;
Ler textos memorizados (parlendas, adivinhas, quadrinhas e canções) de maneira a descobrir o que está escrito em diferentes trechos do texto, fazendo o ajuste do falado ao que está escrito e o uso do conhecimento que possui sobre o sistema de escrita;
Buscar e considerar indícios no texto que permitam verificar as antecipações realizadas para confirmar, corrigir, ajustar ou escolher entre várias possibilidades;
Confrontar ideias, opiniões e interpretações, comentando e recomendando leituras;
Relacionar texto e imagem ao antecipar sentido na leitura do gênero textual em estudo;
Adquirir conhecimentos das características dos gêneros textuais trabalhados.
Uso da linguagem oral em diversas situações do cotidiano escolar, como: conversar, narrar, descrever, argumentar e expressar desejos, necessidades e sentimentos;
Respeito diante da colocação de outras pessoas (ideias ou modo de falar); Participar em situações que envolvam a necessidade de expl icar suas ideias e
pontos de vista
Relatos de experiências de vida;
Reconto de histórias conhecidas; Leitura de diferentes portadores;
Conhecimento e reprodução oral dos gêneros literários: parlendas, cantigas, poemas e contos;
Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de textos a partir de sua intencionalidade comunicativa;
Ajuste de leitura em textos de memória;
Apreciação de alguns gêneros textuais, percebendo algumas de suas peculiaridades;
Leitura e escrita de nomes próprios;
Exploração do alfabeto em várias situações;
Leitura e escrita de listagens;
Vivência da mala literária (Livros da Biblioteca Escolar) Produção de textos coletivos a partir de sua intencionalidade comunicativa,
considerando o destinatário e a finalidade do texto.
85
ESCRITA: Reconhecer a função social da escrita;
Diferenciar letras de desenhos, numerais e/ou outros símbolos;
Diferenciar as letras entre si; Ampliar o repertório de conhecimento de letras;
Perceber a orientação da leitura e escrita: da esquerda para a direita;
Recitar, identificar e nomear as letras do alfabeto;
Identificar o nome próprio; Escrever o nome próprio completo de maneira convencional com ou sem modelo;
Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma como indícios de leitura e escrita de outras palavras;
Reconhecer as situações em que faz sentido util izar nomes próprios;
Utilizar o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem das letras etc. e interpretação de escritas;
Reconhecer características de listas e alguns textos de gêneros trabalhados; Escrever listas e textos dos gêneros trabalhados, segundo sua hipótese de escrita;
Participar da produção de textos coletivos preocupando-se com sua intencionalidade comunicativa.
86
2.2. Matemática
A escola deverá promover e organizar experiências em que as crianças sejam
envolvidas em situações-problema contextualizadas, também na construção
de conceitos e procedimentos matemáticos relativos a números, espaço e
forma, grandezas e medidas e tratamento da informação.
Objetivos:
Garantir oportunidades para que sejam capazes de:
- Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens
orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;
- Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados
encontrados em situações – problema relativo a quantidades, espaço físico e
medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;
- Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar
com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
Conteúdos:
NÚMERO E SISTEMA DE NUMERAÇÃO
- Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as
crianças reconheçam sua necessidade.
- Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver
problemas.
- Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica
e/ou registro convencionais ou não.
- Identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicitando a
noção de sucessor e antecessor.
- Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram.
- Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades.
Utilização de jogos com regras (percurso, dominó, dama, memória, baralho,
dado de cores, bingo de dado, boliche, vareta, ficha caixa, mandarim, bilhar
holandês, quiles, etc.)
Orientações didáticas:
- Elaborar situações didáticas para que todos possam aprender e progredir em
suas aprendizagens, levando em conta que elas ocorrem de forma diferente
entre as crianças.
- Promover situações que envolvam a recitação dos números (brincadeiras,
cantigas, etc.)
87
- Propor situações para que as crianças possam investigar os diferentes lugares
que os números se encontram, como são organizados e para que servem.
- Ao ler histórias, incluir a leitura do índice e da numeração das páginas.
- Utilizar o calendário para organizar a rotina, marcando compromissos
importantes do grupo.
- Oferecer situações com jogos de percurso, baralho e outros que utilizem
dados, levando as crianças a pensarem e utilizarem a sequência ordenada dos
números considerando o antecessor e o sucessor, fazendo suas próprias
anotações de quantidades e comparando resultados com os colegas.
- Fazer intervenções que levem as crianças à necessidade do registro utilizando
jogos que justifiquem essa necessidade (dados de cores, bingo de dados,
boliche, vareta).
- Propor situações em que as crianças tenham de resolver problemas
aritméticos e não contas isoladas, para que possam descobrir estratégias e
procedimentos próprios e originais.
- Planejar situações contextualizadas, onde as crianças possam realizar
estimativas vinculadas a organização de eventos da escola.
- Promover situações onde os alunos tenham que recorrer a portadores
numéricos para resolução de problemas.
GRANDEZAS E MEDIDAS
- Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas.
- Introdução às noções de medidas de comprimento, peso, volume e tempo, pela
utilização de unidades convencionais e não convencionais.
- Marcação do tempo por meio de calendários.
- Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das
crianças.
Orientações didáticas:
- Propor situações–problema em que as crianças possam ampliar, aprofundar e
construir novos sentidos para seus conhecimentos; como por exemplo nas
atividades de culinária que envolvem diferentes unidades de medidas, tempo
de cozimento, quantidade de ingredientes (litro, quilograma, colher, xícara,
pitada, etc.).
- Considerar que as crianças aprendem sobre medidas, medindo.
- Criar situações nas quais as crianças façam uso de medidas não convencionais
como: passos, pedaços de barbante ou palitos, e em situações que necessitem
comparar distâncias e tamanhos, medindo alturas, comprimentos, etc., para
resolver problemas.
- Considerar que o uso da unidade padronizada, porém, deverá aparecer como
resposta às necessidades de comunicação entre as crianças, uma vez que a
88
utilização de diferentes unidades de medida conduz a resultados diferentes
nas medidas de um mesmo objeto.
- Utilizar o calendário para que as crianças se localizem no tempo (quanto falta
para um passeio, aniversário, etc.).
- Promover situações de compra e venda (brincadeira simbólica) utilizando o
dinheiro (cédula e moeda) incentivando as crianças a fazerem trocas,
comparar valores, fazer operações, etc.
ESPAÇO E FORMA
- Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, utilizando
vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações
nas quais as crianças considerem necessária essa ação.
- Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras,
como formas, tipos de contornos, bi dimensionalidade, tridimensionalidade,
faces planas, lados retos, etc..
- Representações bidimensionais e tridimensionais de objetos.
- Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.
- Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando
pontos de referência.
Orientações didáticas:
Apresentar situações colocando desafios que dizem respeito às relações
habituais das crianças com o espaço como construir, deslocar-se, desenhar, etc.,
e à comunicação dessas ações.
- Promover situações onde as crianças possam manipular objetos e materiais,
possibilitando a observação de atributos como forma, tamanho, quantidade,
criando contexto em que as crianças possam fazer construções.
- Propor jogos e brincadeiras que possam desenvolver nas crianças a noção de
orientação, como proximidade, interioridade e direcionalidade.
- Promover situações onde as crianças possam descrever suas experiências em
deslocamento como por exemplo, o caminho que fazem de casa até a escola, do
parque ao banheiro, no circuito de atividade física etc.
- Propor situações onde as crianças possam expressar-se através de
representações: desenho, modelagem, construção com sucata, blocos de
madeira, etc.
- Criar situações que permitam o uso de figuras, desenhos, fotos, mapas para a
descrição de caminhos, itinerários, lugares, etc. (aproveitar os passeios que
forem realizados).
89
Avaliação:
De forma sistemática e contínua, se dará principalmente por meio da observação
e compreensão do professor sobre o que as crianças fazem e que significado
atribuem as situações vivenciadas.
Através dessa observação, o professor deverá propor atividades para que as
crianças avancem nos seus conhecimentos.
Observáveis:
Pode-se observar se as crianças:
- Contam oralmente os objetos
- Utilizam a contagem de forma espontânea para resolver diferentes situações
- Sincronizam seus gestos com a sequência recitada
- Organizam a contagem
- Utilizam a contagem
- Utilizam diferentes estratégias para o registro de quantidades
- Usam e comunicam posições relativas entre objetos
- Denominam posições de localização
- Compreendem o procedimento dos jogos
- Que estratégias utilizam com relação ao sistema monetário.
2.2.1. Planejamento Anual por faixa etária para 2017
90
ÁREA DE MATEMÁTICA – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)
A escola deverá promover e organizar experiências em que as crianças sejam envolvidas em situações -problema contextualizadas, também na construção de conceitos e procedimentos matemáticos relativos a números, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informaçã o.
Objetivos: Conteúdos:
Sistema de Numeração Decimal: Diferenciar letras de números;
Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade;
Comparar quantidades;
Construir o conceito de número; Aprender a desenvolver estratégias para lidar com problemas do cotidiano;
Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-problema simples;
Explicitar suas hipóteses sobre os resultados encontrados na resolução de situações problema;
Apropriar-se de estratégias de contagem, jogos, brincadeiras e resolução de problemas matemáticos do seu cotidiano.
Grandezas e medidas:
Construir noções de medida de tempo; Estabelecer relações simples de grandezas e medidas;
Apropriar-se dos diferentes usos e funções sociais do número, medidas e noções de espaço temporais, em suas práticas cotidianas.
Espaço e forma:
Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência;
Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras;
Classificar e selecionar objetos de acordo com suas características Tratamento da informação:
Construir procedimentos para coletar, organizar e comunicar representações que aparecem em seu dia a dia.
Contagem oral nas brincadeiras em situações da rotina escolar; Elaboração de estratégias para lidar com problemas no cotidiano;
Identificação da contagem numérica oralmente;
Número e quantidade; Comparação de quantidades utilizando contagem, bem como notação
numérica em registros não convencionais e convencionais;
Introdução às noções de medida de tempo;
Utilização de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras;
Classificação de objetos levando em consideração algumas de suas características (ex: tamanho, cor, forma...);
Utilização de informações como calendário, contagem da linha do tempo dos alunos, marcação de data de aniversário, eventos e previsões do tempo.
91
ÁREA DE MATEMÁTICA – INF. IV (Professoras: Roberta, Luciene/ Rosana (M), Luciene/ Marlane (T) e Débora)
A escola deverá promover e organizar experiências em que as crianças sejam envolvidas em situações -problema contextualizadas, também na construção de conceitos e procedimentos matemáticos relativos a números, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação.
Objetivos: Conteúdos:
Sistema de Numeração Decimal:
Diferenciar números de letras e desenhos;
Construir noções de número e sistema de numeração da base dez; Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade;
Adquirir noções de quantidade;
Registrar quantidades de forma não convencional e/ou convencional; Perceber a função social do número;
Comparar escritas numéricas, identificando algumas regularidades;
Desenvolver estratégias para solucionar situações-problema concretas; Grandezas e medidas:
Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidianas;
Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não convencionais;
Perceber a noção do tempo por meio do calendário e da rotina diária; Espaço e forma:
Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir do aluno como centro de referência no espaço;
Conhecer formas geométricas; Tratamento da informação:
Construir procedimentos para coletar, organizar e comunicar representações que aparecem em seu dia a dia;
Obs.: Explorar com intencionalidade os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da rotina que tenham relação com a área de Matemática.
Sistema de Numeração da base dez;
Contagem;
Situações problema;
Espaço e forma;
Localização espacial;
Figuras geométricas;
Pontos de referência;
Grandezas e Medidas;
Gráficos simples
92
ÁREA DE MATEMÁTICA – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)
A escola deverá promover e organizar experiências em que as crianças sejam envolvidas em situações -problema contextualizadas, também na construção de conceitos e procedimentos matemáticos relativos a números, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação.
Objetivos: Conteúdos:
Sistema de Numeração Decimal:
Diferenciar números de letras e desenhos;
Dominar progressivamente a leitura e a ordem dos números; Conhecer e utilizar os números em situações do cotidiano;
Possibilitar o sequenciamento dos números naturais;
Associar quantidade ao numeral; Estimular o raciocínio lógico-matemático; Grandezas e medidas:
Ler e interpretar o calendário; Perceber padrões de medida de tempo;
Adquirir noções de medida de comprimento;
Diferenciar pesos e tamanhos Espaço e forma:
Identificar formas geométricas básicas em produções do cotidiano;
Reconhecer as diferentes formas geométricas simples;
Identificar cores; Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de
referência;
Descrever pequenos percursos, observando pontos de referência; Tratamento da informação: Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar
dados, utilizando-se de tabelas, gráficos e representações que aparecem em seu dia a dia.
Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram e suas diferentes funções: identificação, controle de quantidade, código;
Contagem oral em brincadeiras e situações nas quais reconheça a sua necessidade;
Comunicação de ideias matemáticas, mediante o uso de linguagem oral, de notação numérica e de registros convencionais ou não;
Elaboração de estratégias para lidar com problemas do cotidiano; Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades do
sistema de numeração decimal;
Resolução de situações-problema;
Exploração de diferentes procedimentos de medidas convencionais e não convencionais, em situações cotidianas;
Utilização do calendário em situações do cotidiano;
Representação da posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de referência;
Descrição de pequenos percursos e trajetos. Exploração e identificação de propriedades de objetos e figuras;
Utilização de diferentes fontes de informações, como calendários para contagem do tempo, planejamento coletivo dos momentos da rotina diária na escola, marcação de datas de aniversários e eventos;
Representação, leitura e interpretação de dados apresentados de maneira organizada por meio de listas, tabelas, gráficos, mapas, caminhos e itinerários.
93
2.3. Corpo e Movimento
As atividades físicas do corpo e movimento fazem parte da rotina das
crianças e devem ser planejadas visando experiências de movimento corporal
e as representações simbólicas.
Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é
imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhe são
oferecidas nas instituições escolares.
As atividades de corpo e movimento têm caráter processual, ou seja, vão
se construindo diante de oportunidades que fazem parte da rotina permanente
dos alunos, são planejadas visando o movimento corporal, a representação
simbólica e a interação social.
Objetivos:
Conhecer o próprio corpo e suas possibilidades de movimento (gestos e
deslocamentos) desenvolvendo uma atitude de segurança e confiança nas suas
capacidades motoras.
- Estimular o aumento da autoestima através de situações que desencadeiem
ações de cooperação, solidariedade e respeito;
- Conhecer e apropriar-se do corpo percebendo limites, reconhecendo e
superando desafios (relacionado à identidade);
- Desenvolver a autonomia;
- Explorar as qualidades do movimento: força, velocidade, resistência e
flexibilidade.
- Conhecer seus limites e aperfeiçoar o controle dos movimentos do próprio
corpo, ajustando suas habilidades às atividades motoras.
- Aprender novos jogos e brincadeiras.
Conteúdos:
Rodas e brincadeiras cantadas
- Jogo simbólico
- Jogo de exercício
- Jogo de regras
- Dança
- Orientação espacial e temporal
Orientações didáticas:
- Possibilitar diferentes movimentos em atividades diversas sem estereótipos
associados ao gênero masculino e feminino.
- Atentar para que jogos de competição tenham atitudes saudáveis de respeito.
94
- Considerar os sentimentos que envolvem o movimento e às vezes exposição do
próprio corpo: alegria, prazer, vergonha, medo, raiva, etc; ajudando a criança
a lidar de forma positiva com limites e possibilidades do próprio corpo.
- Utilizar os materiais segundo etapas intencionais previstas de acordo com a
atividade proposta.
- Organização de cantos de brincadeira simbólica por meio da oferta e diversos
materiais como fantasias, brinquedos, varais, biombos e móveis.
- O momento da brincadeira simbólica é um momento rico para que o professor
exercite a observação e os registros das interações sociais, da oralidade e
dos recursos afetivos e emocionais de seus alunos.
- Sistematizar na rotina momentos para que ocorram atividades de escolha
como a atividade diversificada e os cantos de brincadeiras simbólicas.
- Ao propor atividades de corpo e movimento é necessário que o professor
tenha intencionalidade, determine o tempo previsto, retome a atividade em
sala de aula dando “voz” aos alunos.
- Apresentar e ampliar o repertório musical dos alunos com cações de diversos
estilos musicais e ritmos.
- As atividades de corpo e movimento devem iniciar ainda em sala de aula
através de levantamento de combinados, construção de regras e apresentação
da proposta a ser trabalhada e após o término da atividade propor a
finalização com a retomada e avaliação da atividade.
- O professor deve atuar como mediador durante um conflito, fazendo com que
os alunos envolvidos no conflito reflitam sobre a ação.
2.3. 1 Planejamento Anual por faixa etária para 2017
95
ÁREA DE CORPO E MOVIMENTO – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)
As atividades físicas do corpo e movimento fazem parte da rotina das crianças e devem ser planejadas visando experiências de movimento corporal e as representações simbólicas.
Objetivos: Conteúdos:
Perceber suas possibilidades e limites de ação através da exploração
de dinâmicas do movimento, como: força, velocidade, trajetos,
resistência, flexibilidade e equilíbrio;
Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento,
aprendendo a controla-lo na utilização de jogos, danças, brincadeiras
e circuitos;
Compreender os movimentos como forma de expressão;
Explorar movimentos individuais e em grupo para perceber suas
diferentes possibilidades em cada situação;
Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que
organizam as diferentes atividades;
Explorar as diferentes possibilidades do brincar utilizando diferentes
materiais, suportes e diversas sucatas;
Vivenciar experiências de sociabilidade e cooperação;
Adotar atitudes de respeito mútuo.
Compreensão dos movimentos corporais (gestos e ritmos);
Reconhecimento de suas possibilidades e limites por meio da
exploração de diferentes dinâmicas do movimento (força,
velocidade, trajetos, flexibilidade e resistência);
Conhecimento e aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de
movimento, aprendendo a controlá-lo para utilização em jogos,
brincadeiras, danças...;
Ampliação da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e
objetos utilizando movimentos de encaixe, também lançamento nas
situações de jogo;
Valorização das regras de organização das atividades de jogos;
Valorização das suas conquistas corporais e as dos outros;
Exploração e construção de diferentes possibilidades na utilização de
materiais variados.
96
f
As atividades físicas do corpo e movimento fazem parte da rotina das crianças e devem ser planejadas visando experiências de movimento corporal e as representações simbólicas.
Objetivos: Conteúdos:
Desenvolver habilidades motoras;
Expressar-se corporalmente;
Perceber suas possibilidades e limites de ações;
Desenvolver habilidades para alguns jogos e desafios;
Valorizar suas conquistas corporais e as dos outros;
Explorar os diferentes materiais propostos na escola.
Exploração de diferentes movimentos corporais;
Música, mímica e ritmo;
Jogos com regras;
Valorização de conquistas corporais pessoais e dos outros.
97
ÁREA DE CORPO E MOVIMENTO – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)
As atividades físicas do corpo e movimento fazem parte da rotina das crianças e devem ser planejadas visando experiências de movimento corporal e as representações simbólicas.
Objetivos: Conteúdos:
Desenvolver a capacidade de construção e respeito às regras que
organizam as diferentes atividades;
Perceber o seu próprio corpo;
Propiciar o desenvolvimento das qualidades físicas, objetivando a
adaptação orgânica do esforço físico;
Estimular o desenvolvimento das capacidades físicas naturais,
através do movimento;
Melhorar a aptidão física por meio da prática de habilidades motoras
fundamentais;
Estimular a capacidade de expressão individual, por meio de
movimentos desafiadores;
Interagir e integrar-se em diferentes grupos.
Compreensão dos movimentos corporais;
Aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de movimento;
Jogos, ginástica e brincadeiras;
Ritmo e expressão;
Valorização das regras de organização das atividades de jogos;
Ampliação das capacidades de manuseio de diferentes materiais e
objetos;
Valorização de conquistas do próprio corpo e as do outro.
98
2.4. Natureza e Sociedade
A escola deverá promover e organizar suas ações para que as crianças
possam ampliar suas experiências, instigando-as a construir conhecimentos
diversificados sobre o meio social e natural, dentro de contextos
significativos.
Objetivos:
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural
formulando hipóteses, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando
opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e
confrontando ideias.
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e a forma de vida que ali
se estabelece, valorizando sua importância para a preservação das espécies e
para a qualidade da vida humana.
Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu
grupo social e de outros grupos.
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural
formulando hipóteses, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando
opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e
confrontando ideias.
Conteúdos:
- Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar
- Participação em atividades (histórias, brincadeiras, jogos e canções) que digam
respeito às tradições culturais da sua comunidade e de outras
Conhecimentos de modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do
passado ou presente
Identificação de alguns papéis sociais existentes no convívio social
Valorização do patrimônio cultural de seu grupo e de outros conhecimentos de
diferentes formas de expressão
Levantar hipóteses sobre a importância e a função de certas profissões
Utilizar o horário de pátio para resgatar jogos e brincadeiras antigas
Orientações didáticas:
Promover discussões em roda sobre o tema elencado a fim de possibilitar
tanto o conhecimento de hábitos e costumes socioculturais fazendo um
paralelo, como o que as crianças conhecem (alimentação, vestimenta, música,
jogos brincadeiras, brinquedos, lazer, etc.)
Instigar os alunos a reconhecerem as relações de mudanças e permanência
nos costumes.
99
OS LUGARES E SUAS PAISAGENS
Observação da paisagem local (rios, vegetação, montanhas, etc.)
Utilização de registros (fotos, relatos, filmes, etc.), para a observação de
mudanças ocorridas nas paisagens
Valorização de atitudes de preservação do meio ambiente e espaços coletivos
Orientações didáticas:
Partir de boas questões para levantar os componentes da paisagem, do tipo:
“Que animais convivem conosco?”, “Que sons marcam este ambiente?”, “Como
será que é a vida das crianças que moram numa praia ou fazenda?”, “E os
meios de transporte, são iguais em todos os lugares?”, com o intuito de
permitir à criança relacionar seus conhecimentos prévios com os novos.
Fazer a coleta do lixo em sala como atividade permanente envolvendo os
alunos
Promover passeios que permitam uma observação e exploração do meio social
e natural
Oferecer diferentes suportes de imagem (fotografias, cartão postal, filmes,
pinturas, etc.), para fazer a comparação da influência do homem com o meio
ambiente
Entrevistar alguém da comunidade para que possa contar suas experiências
com relação à transformação da paisagem
Ter contato com a leitura de imagens (mapas, plantas de rua, desenho feito
pelo adulto para indicar percursos (croqui)) para haver o reconhecimento da
função social atribuída a essas representações (linguagem cartográfica)
Utilizar a brincadeira da caça ao tesouro, como exemplo, relacionando à
representação gráfica do espaço
OBJETOS E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO
Participar de atividades que envolvam a confecção de objetos
Reconhecer algumas características de objetos produzidos em diferentes
épocas e grupos sociais
Conhecimento de algumas propriedades dos objetos
Ter cuidado no uso dos objetos do cotidiano
Orientações didáticas:
Criar situações de aprendizagem nas quais seja possível observar e perceber
as características e propriedades dos objetos, como experiências, por
exemplo,
Confeccionar objetos variados como brinquedos, jogos de mesa e tabuleiro
Oferecer diversos materiais (madeira, tecido, corda, embalagens, papel, etc.)
propondo diferentes situações-problema utilizando esses materiais do tipo:
100
construir uma ponte que não caia descobrir quais objetos afunda ou flutuam
na água, enterrar objetos e descobrir qual deles se decompõe mais depressa
Entrevistar artesãos, cozinheiras, outros e verificar o processo de
transformação dos materiais que utilizam.
Apontar em roda a importância dos cuidados que devemos ter com os objetos
SERES VIVOS
Estabelecer relações entre diferentes espécies de seres vivos, suas
características e necessidades vitais
Conhecimento de algumas espécies da fauna e flora
Preservar a vida e o ambiente através de cuidados necessários
Valorização da vida em situações que impliquem cuidados prestados a animais
e plantas
Prevenção de acidentes e cuidados com o corpo
Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e
coletivo
Orientações didáticas:
Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos referentes ao tema
Com boas perguntas, fazer com que os alunos percebam que os animais
compartilham do mesmo ambiente que eles: “Nas ruas, que tipos de animais
encontramos?”, “E nas árvores?”, “Todos os animais podem ser vistos de dia e
à noite?”, “Qual é o maior existente na terra?”
Favorecer momentos de trocas de informações entre as crianças sobre os
animais que têm em casa
Cultivar plantas em vasos e nas hortas, e seus cuidados deve fazer parte da
rotina como atividade permanente
Aproveitar certas situações, por exemplo, quando a criança corre, para o
professor levantar bons questionamentos: ”Por que será que o coração bate
mais forte depois da corrida?”, “Por que devemos tomar água depois de um
esforço físico?”
Utilizar diferentes estratégias de busca de informação como: hora da
curiosidade, vídeos, pesquisas, etc.
Confrontar idéias utilizando as lendas, contos, fábulas que fazem relação com
os animais
FENÔMENOS DA NATUREZA
Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza de diferentes
regiões e as formas de vida dos grupos sociais que ali vivem
Participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa
sobre a ação da luz, calor, som, força e movimento
101
Orientações didáticas:
Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos convidando-os a
observarem o fenômeno ao vivo (chuva. Seca, arco-íris, trovão, etc.)
Observar indiretamente estes fenômenos através de fotos, livros, revistas,
filmes, jornais, etc., tanto o fenômeno em si quanto suas consequências
Promover passeios pela redondeza após uma pancada de chuva para observar
os efeitos da chuva quando há oportunidade
Fazer bons questionamentos para que o aluno possa refletir sobre suas
hipóteses: ”Por que o sol não cai do céu?”, “Aonde vai durante a noite?”,
posteriormente confronta suas hipóteses com os conhecimentos adquiridos
Realizar experiências onde o efeito da luz, calor, força e movimento possam
ser observados
Observar os objetos que permitem ou não à passagem da luz
Utilizar diferentes estratégias de busca de pesquisa
ORIENTAÇÕES GERAIS AOS PROFESSORES
Partir de boas perguntas que vem por parte das crianças
Levantar conhecimentos prévios dos alunos
Utilizar diferentes estratégias de busca de informações como, por exemplo,
experiências científicas, hora da curiosidade, observação direta e/ou
indireta, etc.
Coleta de dados através de pesquisas, entrevistas, histórias de vida
Experiência direta: passeios, observação de pequenos animais e plantas
Leitura de imagens e objetos através de fotos, desenhos (Ex.: egípcios),
mapas, pinturas, filmagens, exposição de museus, filmes, programas de TV
Realizar a leitura em sala de aula de livros, enciclopédias, jornais e revistas.
Fazer uso das sete operações intelectuais (observar, aplicar, questionar,
classificar, definir, verificar e generalizar) como estratégias didáticas de
pesquisa para estudo de um tema proposto as crianças e/ou pelas crianças.
2.4.1. Planejamento Anual por faixa etária para 2017
102
ÁREA DE NATUREZA E SOCIEDADE – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)
A escola deverá promover e organizar suas ações para que as crianças possam ampliar suas experiências, instigando-as a construir conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural, dentro de contextos significativos.
Objetivos: Conteúdos:
Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e natureza;
Conhecer alguns procedimentos de pesquisa e levantamento de
hipóteses;
Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na
conservação do mesmo;
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários, e que
valorizem a vida;
• Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos
naturais e desenvolvimento dos seres vivos (animais e/ou vegetais);
• Vivenciar experimentos de respeito e cuidado com o meio ambiente;
• Perceber a importância do cuidado com o corpo e os hábitos
saudáveis de higiene;
Ter experiências de sociabilidade e cooperação, adotando atitudes
de respeito mútuo e solidariedade em quais quer situações.
Cuidado com o próprio corpo;
Respeito ao próximo e seus limites;
Preservação do meio ambiente, água e energia;
Interação dos seres humanos com a natureza, valorizando a vida
criando vínculos e responsabilidades;
Acompanhar o desenvolvimento de alguns vegetais plantados na
horta da escola;
Observação de alguns animais que aparecem na horta;
Identificação dos hábitos de higiene que uma pessoa deve ter;
Valorização do uso dos bons hábitos de higiene pessoal;
Socialização e cooperação;
Brincadeiras, cantigas e parlendas do folclore brasileiro.
103
ÁREA DE NATUREZA E SOCIEDADE – INF. IV (Professoras: Roberta, Luciene/ Rosana (M), Luciene/ Marlane (T) e Débora)
A escola deverá promover e organizar suas ações para que as crianças possam ampliar suas experiências, instigando-as a construir conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural, dentro de contextos significativos.
Objetivos: Conteúdos:
Desenvolver hábitos de higiene;
Construir uma imagem positiva de si mesmo e respeito ao próximo;
Reconhecer-se como indivíduo participante de um grupo;
Perceber a importância da reutilização e reciclagem do lixo;
Conhecer as partes que compõem o corpo humano;
Identificar alguns órgãos dos sentidos;
Perceber a importância de uma alimentação saudável para o cuidado
com a saúde do corpo;
Vivência de hábitos de higiene que fazem parte da rotina na escola,
como: escovação, uso do banheiro, lavar as mãos...;
Fazer uso dos hábitos de higiene com autonomia;
Abordagem de algumas ações no dia-a-dia da escola relacionadas a
valores e regras para o bom convívio social;
Reutilização e reciclagem de materiais utilizados na escola;
Corpo humano;
Os órgãos dos sentidos;
Estudo de alimentos saudáveis e sua importância para o corpo
humano;
Identidade Pessoal
104
ÁREA DE NATUREZA E SOCIEDADE – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)
A escola deverá promover e organizar suas ações para que as crianças possam ampliar suas experiências, instigando-as a construir conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural, dentro de contextos significativos.
Objetivos: Conteúdos:
Construir uma imagem positiva de si; Reconhecer-se como indivíduo participante de um grupo;
Valorizar atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e coletivo;
Estabelecer relações entre o meio e seu papel como agente modificador do meio;
Desenvolver a capacidade de observação de fatos e fenômenos da natureza e dos seres vivos (animais e/ou vegetais);
Discutir sobre os sentimentos e emoções, valorizando o bem estar emocional.
Higiene e saúde; Valorização de hábitos de higiene que fazem parte da rotina, como:
escovação, uso do banheiro, lavar as mãos...; Compreensão de que a higiene é fundamental para saúde do seu
corpo; Fazer uso dos hábitos de higiene com autonomia;
Valores e regras de convívio social;
Participação em atividades culturais da própria comunidade e de outras do presente e do passado;
Vivência de algumas situações de pesquisa e suas etapas; Preservação Ambiental;
Interação dos seres humanos com a natureza – valorizando a vida no planeta sob suas mais diversas formas, criando vínculos e
responsabilidades;
Sentimentos e emoções.
105
2.5. Artes Visuais e Música
A escola deverá propor experiências que promovam o contato e a interação
das crianças com diversificadas manifestações artísticas e culturais.
ARTES VISUAIS
É importante partir dos saberes das crianças, mas também ampliar o
conhecimento delas fazendo uso da apreciação de obras de artes e utilização de
diversos suportes, materiais, instrumentos, técnicas e procedimentos que
permitirão vivências e irão favorecer a expressão por meio da linguagem visual e
plástica.
Objetivos:
- Interessar-se pelas próprias produções, de outras crianças e diversos
artistas; com as quais entrem em contato e ampliem seus conhecimentos.
- Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, da
modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o
respeito pelo processo de produção e criação.
- Apreciar suas produções e dos outros, por meio de observação e
estabelecimento de correlação com as experiências pessoais e socioculturais;
- Recuperar as produções dos alunos a fim de transformá-las em momentos de
aprendizagem através de situações que possibilitem o VER, o REFLETIR e o
FAZER em artes.
Conteúdos:
- Observação de imagens reais (do ambiente) e representativas.
- Produção de imagens a partir do ambiente e imagens representativas.
- Linguagens: pintura, escultura (modelagem, construção), colagem, desenho,
gravura, monotipia (ex: impressão uma única vez), fotografia, dobradura.
- Mistura de linguagens
- Variação de materiais, suportes e meios.
- Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelas diversas
linguagens, materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer
artístico.
- Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala
- Respeito e cuidado com os objetos produzidos individualmente e em grupo.
- História da arte:
- biografia do artista
- história das linguagens (transformações)
- história dos materiais
- gêneros artísticos (retratos, paisagens, natureza morta,
interiores, marinha)
- processo de criação do artista (fases, estilo)
106
- Técnicas (reinventadas)
- Percurso de criação do aluno
- Apreciação de diferentes imagens (criança, artista, artesão, diferentes
culturas).
Orientações didáticas:
Oferecer às crianças, sistematicamente, a possibilidade de contato, uso e
exploração de materiais diversos, garantindo a familiarização de alguns
procedimentos ligados a estes materiais
- Possibilitar que a criança desenhe livremente. Momentos de intervenção da
professora são importantes e necessários quanto aos procedimentos. Essas
intervenções podem ocorrer através de: reflexão sobre o próprio desenho
(refazendo), no momento da apreciação e nas oficinas de proposta.
- Oferecer tema na oficina de proposta que contribua para ampliar o repertório
e a linguagem pessoal das crianças e enriquecer seus trabalhos. Quando o
tema for livre, a professora sugere e auxilia as crianças na utilização dos
materiais mais adequados.
- Iniciar oficinas de percurso com materiais secos, acrescentar materiais para
colagem, depois aquosos e por fim sucatas e moldagem;
- As criações tridimensionais devem se feitas em etapas, por exigirem diversas
ações, como colagem, pintura, montagem, etc.
- Guardar, organizar a sala, e documentar as produções são ações que podem
ajudar a criança na percepção de seu processo evolutivo. A exposição dos
trabalhos realizados pelas crianças é uma forma de valorizar suas produções.
- Trabalhar leitura de imagens, elaborando perguntas que instiguem a
observação, descoberta, e o interesse das crianças. O professor poderá
oferecer dados sobre a vida do autor, sua obra e outras características.
- É necessário escolher um determinado contexto para apresentação de uma
imagem, levando-se em conta os conhecimentos prévios das crianças. É
importante que o professor prepare-se antecipadamente para os possíveis
questionamentos, que decorrerão da apreciação, permitindo inclusive
atividades interdisciplinares.
- Promover exposições das produções das crianças favorece a valorização das
mesmas. Exposições organizadas especialmente para dar destaque à produção
infantil colaboram com a autoestima das crianças e de seus familiares.
- É fundamental no trabalho com artes, permitir que as crianças falem sobre
suas criações e escutem as observações dos colegas; pois assim, elas poderão
reformular suas ideias construindo novos conhecimentos, bem como
desenvolver o contato social com os outros.
- No momento da apreciação é possível reconhecer a singularidade de cada
indivíduo na criação, mostrando que não existe um jeito certo ou errado de
produzir um trabalho de arte, mas sim um jeito individualizado.
107
- Comentar os resultados dos trabalhos possibilita a descoberta do percurso na
criação, e a percepção das soluções encontradas no processo de construção
dos outros.
- Propor atividades que sejam adequadas às crianças, respeitando a capacidade
gráfica Em relação ao ateliê de artes, é importante criar condições de
autonomia das crianças, garantindo que os materiais estejam sempre no
mesmo local. Se o espaço não propiciar autonomia, o professor será solicitado
a todo o momento.
- Propor atividades de proposta e de percurso com equilíbrio, entre as mesmas
a fim de que as crianças possam vivenciar estes dois momentos.
- Propor atividades que levem em conta diferentes soluções (resolução de
problemas) tornando as produções mais abertas.
MÚSICA
Após entrarmos em contato com uma nova proposta de música voltada para a
sensibilização musical e não pela simples imitação, temos procurado diversificar,
utilizando as entradas coletivas para aumentar o repertório musical das crianças,
trabalharem ritmos dinâmicos utilizando os elementos da música (ritmo, tempo,
intensidade e etc.).
Objetivos:
Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os
outros, além de ampliar seus conhecimentos do mundo.
- Expressar-se através da música, compor (criar) e interpretar.
- Alfabetizar-se musicalmente, manuseando e experimentando vários objetos e
instrumentos para perceber o som que produzem, além de apreciar diferentes
gêneros musicais;
- Reconhecer os sons da natureza e dos objetos e deles produzirem música.
- O Hino Nacional também está compondo o repertório musical bem como os
diversos gêneros musicais.
Conteúdos:
Estilos de música,
- Ritmos de música,
- Produção de som com o sem instrumento musical.
Orientações didáticas:
Sensibilizar-se em relação às questões inerentes à música.
- Reconhecer a música como linguagem cujo conhecimento se constrói.
- Entender e respeitar como as crianças se expressam musicalmente em cada
fase, para fornecer os meios necessários (vivências, informações, materiais)
ao desenvolvimento de sua capacidade expressiva.
2.5.1.Planejamento anual por faixa etária
108
ÁREA DE ARTES VISUAIS E MÚSICA – INF. III (Professoras: Patrícia e Graziela)
A escola deverá propor experiências que promovam o contato e a interação das crianças com diversificadas manifestações artíst icas e culturais.
Objetivos: Conteúdos:
Artes Visuais:
Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala de aula, no
ateliê, em espaços expositivos, dentro e fora da escola;
Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;
Apreciar a produção artística de diferentes grupos sociais, além de imagens e
objetos presentes no cotidiano, suas próprias produções e as dos colegas;
Despertar o interesse artístico;
Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;
Entrar em contato com elementos da linguagem visual (cor, forma, textura);
Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas (desenho, pintura,
escultura, colagem, entre outras);
Utilizar, conhecer e diferenciar meios e suportes;
Descobrir diferentes possibilidades e experimentar combinações na utilização
dos materiais plásticos nos planos bi e tridimensionais;
Exercitar escolhas de materiais e modalidades artísticas;
Música: Recriar-se com brincadeiras e jogos rítmicos;
Divertir-se ao cantar sozinho ou acompanhado;
Expressar-se utilizando a voz, o corpo e o meio, na exploração e produção
musical;
Participar de atividades musicais de apreciação;
Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, com a
voz e com o corpo enquanto materiais expressivos;
Perceber a música como patrimônio cultural;
Participar de algumas expressões culturais de nosso país em que a música
tenha um papel importante. (Ex: Carnaval, Festa Junina...)
Artes Visuais:
Cuidado com os materiais usados, bem como trabalhos individuais e coletivos;
Criação de desenhos, pinturas e esculturas, construções, colagens etc;
Apreciação e valorização das suas produções e de seus colegas;
Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e instrumentos.
Música:
Participação de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
Interpretação de músicas e canções divertidas;
Produção musical, exploração, improvisação, interpretação musical utilizando
os elementos da música (som, silêncio, ritmo e altura);
Participação em situações que integrem música, canções e movimentos
corporais;
Vivência de algumas manifestações culturais de nosso país em que a música
tenha um papel importante. (Ex: Carnaval, Festa Junina...);
109
ÁREA DE ARTES VISUAIS E MÚSICA – INF. IV (Professoras: Roberta, Luciene/ Rosana (M), Luciene/ Marlane (T) e Débora)
A escola deverá propor experiências que promovam o contato e a interação das crianças com diversificadas manifestações artísticas e culturais. Objetivos: Conteúdos:
Artes Visuais:
Conhecer e explorar diversos materiais e seu uso;
Apreciar algumas obras de arte de artistas famosos;
Desenvolver a criatividade e o traçado;
Aprimorar suas produções;
Respeitar a produção dos colegas;
Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;
Artes Cênicas, Expressão Corporal e Musical:
Participar de atividades - de apreciação, improvisação e composição,
expressando sensações, sentimentos e pensamentos;
Reconhecer elementos da música - som, silêncio, ritmo, altura, duração,
intensidade e timbre, utilizando esses conhecimentos em produções
musicais.
Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, com
a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos;
Proporcionar situações para que os alunos possam expressar-se por meio
de brincadeiras, dramatizações e movimentos corporais;
Conhecer diferentes manifestações culturais. Ex: Carnaval – desfiles,
blocos, escolas de samba...; Festa Junina – danças típicas, brincadeiras,...;
Ter contato com diferentes estilos musicais, estabelecendo relação de imagens
com algumas de suas características;
Artes Visuais:
Diferentes linguagens artísticas;
Desenhos;
Pinturas;
Materiais, meios, suportes e instrumentos variados;
Música:
Brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
Dramatização;
Movimentos corporais variados;
Vivência de algumas manifestações culturais de nosso país em que a
música tenha um papel importante. (Ex: Carnaval, Festa Junina...);
Pesquisa de alguns ritmos musicais (sua história, local de origem, estilo de
dança...).
110
ÁREA DE ARTES VISUAIS E MÚSICA – INF. V (Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia/Tânia e Cátia)
A escola deverá propor experiências que promovam o contato e a interação das crianças com diversificadas manifestações artísticas e culturais. Objetivos: Conteúdos:
Artes Visuais:
Interessar-se pelas próprias produções, das outras crianças e de artistas com os quais entrem em contato, ampliando seu repertório de imagens;
Produzir trabalhos de artes utilizando linguagem do desenho, fotografia e pintura. Colagem e construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação;
Praticar ações de cuidado com os materiais pessoais e coletivos, assim como com os trabalhos individuais e coletivos.
Música:
Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos. Participar de atividades musicais - de apreciação, improvisação,
composição, confecção de instrumentos e objetos sonoros, etc. expressando sensações, sentimentos e pensamentos;
Reconhecer elementos da música - som, silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade e timbre, utilizando esses conhecimentos em produções musicais;
Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, com a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos;
Conhecer diferentes manifestações culturais. Ex: Carnaval – desfiles, blocos, escolas de samba...; Festa Junina – danças típicas, brincadeiras,...;
Ter contato com diferentes estilos musicais.
Exploração de diferentes linguagens artísticas; Artes Visuais:
Técnicas de desenho e pintura;
Apreciação de fotos e obras de arte; Variação de materiais, meios, suportes e instrumentos;
Estudo de artistas;
Cuidado com os materiais. Música:
Participação de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
Exploração de brinquedos sonoros; Interpretação de músicas e canções diversas;
Produção de objetos sonoros pelas próprias crianças;
Participação em situações que integrem música, canções e movimentos corporais;
Vivência de algumas manifestações culturais de nosso país em que a música tenha um papel importante. (Ex: Carnaval, Festa Junina...);
Pesquisa de alguns ritmos musicais.
111
2.6. BRINCAR O brincar é um meio privilegiado de inserção da criança na realidade e na cultura.
Ao brincar a criança atribui sentidos e significados a objetos, exercita sua capacidade
criativa, expressa sua visão de mundo, ordena, organiza, desorganiza, destrói e
reconstrói o mundo à sua maneira. A brincadeira auxilia a criança a criar uma imagem
positiva de si, manifestar gostos, desejos dúvidas, mal-estar, críticas, aborrecimentos
etc. Através do brincar a criança consegue expressar suas necessidades de
atividades, sua curiosidade, seu desejo de criar, de ser aceita e protegida, de se unir
e conviver com os outros.
Brincar exige troca de pontos de vista, o que leva a criança a observar os
acontecimentos sob várias perspectivas, brincando a criança assimila o mundo do seu
jeito, sem se prender à realidade concreta, uma vez que sua relação com os materiais
não depende da natureza destes e sim da função que atribui a eles. Segundo Wallon:
todas as atividades experimentadas e vividas pelas crianças são lúdicas, por terem um
fim em si mesmas, e a marca da ludicidade são a liberdade e a gratuidade da ação, pois
uma brincadeira pode estar relacionada a qualquer atividade. Nesse sentido, o ato de
brincar está relacionado a as ações humanas.
Para Vygotsky a brincadeira é a criança agindo sobre o mundo, uma vez que
brincando, a criança experimenta comportamentos para além dos de sua idade,
demostrando seu grau de compreensão acerca das regras e dos valores da cultura
onde está inserida.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o brincar
apresenta-se por meio de várias categorias e de experiências diferenciadas pelo uso
dos materiais ou dos recursos predominantemente implicados. Entre elas estão
incluídas: O faz-de-conta ou jogo de papéis (considerada como fundamental do qual se
originam todas as outras), a linguagem oral ou gestual (brincadeiras de roda e outras),
as atividades de movimento (materiais e de construção) e jogos de regras.
Em 2015 realizamos algumas discussões sobre o brincar devido ao Projeto em
parceria com o Expresso Lazer, desenvolvido no 1º Semestre, onde o brincar exercia
um papel essencial, principalmente relacionado a exploração de materiais não
estruturados e também devido as formações que as Coordenadoras Pedagógicas
estavam realizando com a Pedagoga Monica Pinazza junto a Secretaria de Educação
desde 2014 relacionada a ludicidade e o Currículo da Educação Infantil.
As reflexões de nossas atuações sobre o brincar devem ser constantes, sempre
com embasamento teórico. Consideramos de extrema relevância que todos os anos
sejam realizadas discussões sobre o brincar em atividades do dia a dia, como: jogos de
faz-de-conta; intersalas; momento do Corpo e Movimento; momento do Parque; ações
em sala de aula e dia do brinquedo na escola.
112
3. Rotina
3.1. Atividades Permanentes
São atividades diversas que ocorrem com periodicidade regular em nossa escola
e objetivam:
Momento da Conversa
Proporcionar diariamente condições para que a criança desenvolva a oralidade,
colocando-se na posição de interlocutor e ouvinte, respeitando a vez do outro de falar
e interagindo com o grupo por meio da fala.
Diversos momentos da rotina devem ser utilizados para essa finalidade:
elaboração da rotina junto aos alunos, conversas individuais e coletivas, apreciação de
artes, socialização de história, caixa surpresa, entrevistas, notícias, curiosidades
científicas, situações-problema, combinados, entre outras. É necessário que a
professora tenha uma escuta apurada para as falas dos alunos, utilizando-as como
subsídio para suas reflexões e para o planejamento de ações junto ao grupo.
Orientações didáticas:
- Proporcionar que estes momentos ocorram principalmente em roda, uma vez que
facilita a interlocução e a visualização de todos participantes.
- Observar atentamente a participação dos alunos, estimulando os que demonstram
mais timidez e orientando os que não conseguem esperar sua vez de falar.
- Planejar estes momentos dentro da rotina diária, variando as possibilidades
pedagógicas. A intencionalidade do professor é determinante para sucesso deste
momento.
- Explicitar para os alunos o objetivo da roda, ou seja, compartilhar o assunto que será
discutido e a forma de participação.
- Aproveitar estes momentos para avaliação do desenvolvimento da oralidade e do
discurso do aluno, interagindo para que o mesmo seja aprimorado, além de detectar
possíveis problemas de articulação e pronúncia.
- Exemplos de rodas:
- Caixa surpresa: Um aluno leva a lata ou caixa surpresa para casa e escolhe um objeto
que deseja compartilhar com os amigos. Os alunos da classe irão formular perguntas
que busquem dicas e características do que está na caixa e o aluno as responderá sem,
no entanto dizer o que trouxe.
- Roda de apreciação- Pode ser realizada mediante a observação de alguma obra,
gravura ou mesmo das produções dos alunos. É muito utilizada principalmente para
análise e apreciação das oficinas de percurso criador, onde cada aluno tem
oportunidade de explicitar sua intencionalidade e os meios e suportes utilizados. Pode
ser utilizada também para confronto de diferentes soluções mediante uma situação
problema colocado para ser resolvida.
- Roda da curiosidade científica ou roda de notícia- São rodas com materiais
previamente selecionados pelo professor para leitura, exploração, levantamento de
hipótese e compartilhamento de conhecimentos sobre determinado assunto.
113
- Roda de entrevista- o professor, junto com as crianças poderá escolher pessoas da
escola ou comunidade para serem entrevistados, de acordo com o projeto desenvolvido
pela classe. As perguntas poderão ser elaboradas previamente pelos alunos. Para
iniciar o trabalho com entrevistas os próprios alunos poderão ser entrevistados.
Momento da História:
Este momento tem como objetivo proporcionar o acesso à diversidade de
gêneros literários, desenvolver o gosto pela leitura, enriquecer o vocabulário e
perceber a sequência da história. É necessário ser planejado na rotina diária, visando
alternar momentos em que a leitura é realizada pela professora e momentos em que a
leitura ocorra pela criança, incentivando com isso que o aluno possa se colocar na
posição de leitor, mesmo sem saber ler convencionalmente.
As atividades de reflexão sobre o texto (reconto) são muito importantes e
devem ser consideradas na rotina. Também a indicação literária de livros que as
crianças levam emprestado da para casa. Um espaço da escola que veio contribuir para
o desenvolvimento desse trabalho foi a construção da Biblioteca Escolar Interativa
Tatiana Belinky.
Biblioteca Escolar Interativa:
Nossa Unidade escolar possui a Biblioteca Escolar Interativa desde 2005,
época da inauguração da mesma e até 2010 contávamos com a presença de uma
Professora de Apoio à Biblioteca (PABE) e de um Auxiliar de Biblioteca. Com a
reformulação das funções e reestruturação deste serviço, não temos mais na rede
municipal a função de PABE. Até 2013 as Bibliotecas contavam com um Auxiliar de
Biblioteca, porém em janeiro de 2012, o auxiliar que prestava serviço nesta U.E. pediu
exoneração. Em 2013 contamos com uma agente de Biblioteca, mas apenas para o
período da tarde. No ano de 2014 a Secretaria de Educação nos encaminhou uma
oficial de escola responsável pela Biblioteca para organização e conservação deste
espaço. Diante disto o atendimento á comunidade foi retomado em 2014 (todas as 3ª
feiras – das 13:00 às 16:30).
Os alunos possuem um horário de 30 minutos diários reservados para utilização
do espaço da Biblioteca, sendo que cada professora planeja sua utilização associado ao
trabalho que vem desenvolvendo em sala de aula. Os alunos fazem uso da mesma,
explorando os espaços e recursos existentes, que são: computadores com acesso à
internet, CD-ROM educacional, fantoches, arquibancada e arena para teatro, livros
diversos, gibis, revistas, jornais, CDs, vídeos e DVDs. Cada turma possui 30 minutos
diários reservados ao uso da biblioteca e cada professora faz uso deste horário de
acordo com seu planejamento. As terças-feiras são destinadas a limpeza do espaço no
período da manhã e para o atendimento à comunidade no período da tarde.
Outra ação realizada na Biblioteca é o empréstimo semanal de livros para os
alunos da escola, sendo que o mesmo ocorre as quintas-feiras para o período da manhã
e as quartas e quintas – feiras para o período da tarde (revezamento mensal do dia
reservado ao empréstimo para garantir que os alunos do período da tarde escolham os
livros primeiro). Esta decisão se deu na discussão com o grupo de professores, pois os
114
alunos da tarde se sentiam prejudicados, já que no seu horário de empréstimo a
maioria dos livros que as crianças queriam havia sido emprestada.
A devolução dos livros é prevista para a segunda-feira subsequente ao
empréstimo.
Orientações didáticas:
- todas as turmas têm horário diário para uso da Biblioteca, porém o mesmo deve ser
relacionado à necessidade do professor, não sendo obrigatória a utilização todos os
dias.
- o planejamento do uso deste espaço deve ser antecipado e estar registrado na grade
semanal organizativa do professor.
- o uso dos recursos da Biblioteca está relacionado ao planejamento do professor e
desenvolvimento de projetos. Cabe a cada professor preencher quinzenalmente uma
Planilha de “Planejamento de Atividades” para que o oficial responsável pela Biblioteca
possa disponibilizar os recursos necessários na utilização deste espaço.
- Durante o uso da Biblioteca, o professor deve fazer o acompanhamento integral dos
seus alunos, não sendo possível a realização de atividades paralelas ou de cunho
pessoal (leituras, uso de telefone e internet). O mesmo se aplica aos demais
funcionários da escola.
- a conservação e organização da Biblioteca são de responsabilidade não apenas do
oficial responsável pelo espaço, mas de toda equipe escolar cabendo ao professor a
orientação das crianças quanto aos procedimentos adequados de uso do espaço e
materiais.
- O uso do vídeo deve ser contextualizado com o trabalho que está sendo desenvolvido
com a turma.
No ano de 2014, após discussões em HTPC e contando com a presença da oficial
responsável pela Biblioteca na época, foram formalizados novos combinados quanto ao
uso deste espaço. Segue o quadro abaixo:
Combinados de utilização da BEI
Cuidados com os materiais (livros/ fantoches/ filmes/ gibis...):
Buscar sensibilizar os alunos sobre o cuidado com os livros da Biblioteca
Valorizar a conservação do espaço, devolvendo sempre cada coisa no seu devido lugar ou entregando para o oficial de escola responsável pela BEI o que foi emprestado/utilizado
Dia da Comunidade: toda 3ª feira (neste dia a Biblioteca não poderá ser utilizada no horário de aula, tanto no período da manhã quanto no período da tarde)
Empréstimos de livros para os alunos:
Importante a sensibilização dos alunos no início dos empréstimos visando a
conservação e devolução dos livros Mensalmente será alternada a data de empréstimos entre turmas da manhã e turmas
da tarde (quem escolhe primeiro em cada mês) Serão anotados no calendário mensal das crianças os dias de empréstimo e devolução
de livros em cada mês A turma deve trazer as pastas individuais na BEI para colocar os livros escolhidos
Podem ser programadas sessões de vídeo com histórias curtas ou clipes musicais nos
115
dias de empréstimo Podem ser propostas caixas temáticas para empréstimo
Para amenizar o “entusiasmo” pelos livros “pop up” no momento do empréstimo, o que pode acabar danificando-os, é possível levá-los para a sala e usar na diversificada,
explorando-os apenas na escola. Oferecer uma grande variedade de livros para escolha durante o empréstimo das
turmas de Infantil III pode não ser produtivo. Sugestão: O empréstimo para estas turmas pode começar na sala de aula, com quantidade menor de livros ou oferecer na BEI poucos livros (geralmente espalhados na mesa)
Planejar estratégias de abordagem dos livros no momento da devolução. Propostas para devolução dos livros: Roda de indicação literária (pode ser feito com alguns
alunos de cada vez para não ficar cansativo); Mala literária para apresentar para os colegas (kit para ler e ilustrar o que gostou da história); Ficha de leitura; No dia da
devolução a professora faz a leitura de um livro que um aluno levou emprestado; Combinados de uma criança ler para a turma (livros de repetição, livros de acumulação
ou livros apenas com ilustração) É significativo que o primeiro empréstimo seja feito no dia da Reunião com Pais como
estratégia de sensibilização
Fazer uso da caixa de devolução para cada turma O professor tem papel fundamental na escolha dos livros pelas crianças e pode
selecionar os livros previamente para limitar a escolha das crianças em alguns casos, principalmente, no início do uso, ou quando se pretende que levem para casa livros que
serão utilizados para um determinado projeto ou sequência didática. Uso com autonomia:
Inicialmente contar para os alunos um pouco sobre a história da Biblioteca de nossa escola e porque recebeu este nome
Apresentar o espaço para os alunos (explicar onde fica cada coisa) Explicar a forma como os livros estão organizados e o local onde cada um fica de
acordo com o tema de estudo Os livros de etiqueta laranja podem ser explorados e devolvidos no espaço destinado a
eles, pelos alunos, com autonomia.
Os livros de pesquisa devem ser solicitados previamente e precisam ser devolvidos para a oficial de escola responsável pela Biblioteca
Apresentação de vídeo ou uso do computador para os alunos:
Critério na escolha do material Intencionalidade no que será apresentado Ter relação com temas trabalhados em sala de aula (Ex: projetos e sequências
didáticas)
Empréstimos para funcionários:
Todo o material que for pego para empréstimo deve ser anotado no “caderno de empréstimo” para controle interno
Só poderão ser emprestados os exemplares anteriores de revistas e jornais. Os exemplares recentes devem ficar para consulta na Biblioteca
Permanecer com o material emprestado por volta de uma semana, mas existe a possibilidade de ficar mais tempo, desde que outra pessoa não esteja precisando.
116
Uso do computador pelos funcionários:
Cada funcionário deve ter uma senha para utilizar o computador da Biblioteca destinado para a comunidade
O computador central (com a base de dados) é de uso exclusivo da oficial de escola responsável pela Biblioteca
Ter atenção aos horários de uso (HTP - professoras, almoço ou depois do horário de trabalho)
Mala Literária:
Esta ação teve início no ano de 2016 como proposta de ser um projeto coletivo
da nossa U.E para o ano, através da oficial responsável pela Biblioteca Escolar. Sua
proposta é desenvolver, além do hábito da leitura, a ampliação de saberes e
desenvolvimento da oralidade das crianças. Possibilita desenvolver habilidades de
expressão de ideias através da leitura compartilhada com as famílias, pois os
familiares mais próximos das crianças são os primeiros mediadores de leitura que elas
têm. Esse projeto foi muito bem avaliado e a partir deste ano passa a integrar as
atividades permanentes da escola.
Seu objetivo é:
Despertar nas crianças o interesse pela leitura;
Conhecer diversos portadores de texto;
Valorizar a oralidade;
Utilizar diversas formas de recontos;
Perceber a importância de ouvir com atenção;
Enriquecer e ampliar os sabres da oralidade e da escrita de acordo com cada
faixa etária;
Fazer comparações de textos de mesmo gênero;
Oportunizar a livre expressão artística, oral e escrita;
Favorecer o uso da criatividade e imaginação.
Orientações Didáticas:
• Esta ação deve fazer parte dos projetos desenvolvidos por cada turma de nossa
escola nos dois períodos (manhã e tarde);
• Terá início com a apresentação da Mala Literária por cada professor em nossa
segunda Reunião com Pais, onde será explicado para os familiares todo o
projeto;
• As crianças levarão a Mala Literária para casa com livros, CDs, revistas ou
outros portadores que compõem o acervo de nossa Biblioteca Escolar, também
um caderno para registro com anotações e ilustrações feitas pelas crianças
(tendo apoio de seus familiares) e materiais diversos para favorecer estas
produções (papéis variados, lápis de cor, canetinhas, tesoura, cola, entre outras
coisas que o professor considerar relevantes para compor sua mala);
• A periodicidade será determinada por cada professor tendo como preocupação
que todas as crianças da turma participem. Podem ser duas crianças por semana
(Ex: uma criança leva na 6ª feira e traz na 2ª feira, outra criança leva na 3ª
117
feira e devolve na 5ª feira) ou da forma que o professor considerar mais
produtivo com sua turma;
• Serão feitas rodas de conversa para apreciação do que as crianças vão
produzindo com a preocupação de que todos participem. A culminância
acontecerá na Mostra Cultural.
Atividades em Sala:
São projetos, atividades sequenciadas ou esporadicamente ocasionais. A
professora deverá buscar contextualizá-las, considerando os interesses das crianças,
os conhecimentos prévios e promovendo a cooperação cognitiva, ou seja, as crianças
interagirem nas propostas de atividades a fim de que todos sejam participantes ativos
do processo de aprendizagem. O grupo valoriza e tem como objetivo priorizar o
planejamento de atividades através de Projetos e Atividades Sequenciadas.
Atividades Diversificadas:
São propostas de atividades diferenciadas que ocorrem simultaneamente na
sala de aula, com duração aproximada de 30 minutos e que têm por objetivo:
oportunizar a escolha, desenvolver a autonomia, socialização e aprendizagem, criando
estratégias para solucionar “problemas” que aparecem no decorrer das atividades.
Este é um momento rico em oportunidades para observação da professora ou
intervenções mais pontuais com um determinado grupo ou mesmo individualmente.
Visando facilitar a organização desses momentos, a equipe optou há algum tempo, em
montar “Kits” organizados dentro de uma caixa. Estes cinco kits são distribuídos pelas
salas e semanalmente são alternados. Neles procuramos proporcionar uma variedade
de materiais, como massinha com elementos, jogos de encaixe, kit escola, jogos de
memória, quebra-cabeças, bonecos, bonecas, carrinhos..., pensando em atender aos
interesses das diversas faixas etárias, bem como as preferências de meninos e
meninas. Além das possibilidades dos Kits, a professora opta por acrescentar mais
materiais que atendam a seus objetivos, materiais estes disponibilizados na sala dos
professores e no pátio interno.
Orientações Didáticas:
- O professor deve selecionar antecipadamente os materiais que são adequados para
sua turma ou de acordo com a sua intencionalidade.
- As caixas com os Kits devem servir como referência e facilitador da organização da
atividade, porém cada professor tem total autonomia para selecionar os materiais
mais adequados a sua turma.
- Eleger um foco para observação e/ou acompanhamento e registrá-lo na grade
organizativa semanal.
- Orientar e combinar com as crianças os cuidados que devem ter com os materiais,
lembrando que é um material de uso coletivo.
- A organização da atividade deve contar com a participação dos alunos em todas as
etapas, ou seja, desde a escolha e preparação dos cantos, no desenvolvimento da
atividade e na organização final dos materiais.
118
- Fazer o revezamento das caixas às segundas – feiras pela manhã;
- Verificar se há brinquedos quebrados nas caixas e nestes casos comunicar a Equipe
Gestora para substituição dos mesmos.
Ateliê de Artes:
Uma sala de aula foi desativada e nesse local montamos um espaço destinado ao
trabalho com artes. Acreditamos que isso facilita o acesso das crianças a materiais
diversificados, favorecendo a autonomia das mesmas e ampliando o repertório de
imagens visuais. Além disso, o tempo de ateliê se destina à produção da atividade
(oficina de proposta e de percurso) e reorganização do ambiente. As mesas e cadeiras
do ateliê são iguais às usadas em sala de aula, facilitando a utilização dos materiais,
principalmente, nas oficinas de percurso, o movimento e a autonomia das crianças.
Como forma de organização temos o sistema de agendamento de horários para a
utilização do ateliê, objetivando com isso que as professoras possam pensar no
planejamento a partir de objetivos e não de espaços.
Orientações Didáticas
- Agendar previamente o dia e horário, respeitando o planejamento dos outros
professores;
- Os materiais devem estar ao alcance das crianças, favorecendo a autonomia;
- Os materiais devem ser repostos periodicamente;
- Ao necessitar de materiais específicos ou na falta de materiais de uso comum
comunicar a coordenadora pedagógica para que os mesmos possam ser providenciados.
- O professor deve buscar diversificar os materiais para as atividades de percurso e
proposta, cabendo ao professor a seleção antecipada destes materiais de acordo com
seu objetivo.
- Viabilizar materiais que facilitem o acesso e o manuseio pelas crianças de forma
autônoma (exemplo: uso de bisnagas para tintas, uso de godês apropriados...)
- Orientações para as crianças quanto ao uso do espaço, conservação e procedimentos
adequados de utilização dos diversos materiais.
- Como forma de otimização dos espaços, sempre que possível ter uma pessoa do apoio,
ou professor substituto no momento das atividades. Cabe ao professor orientar a
função deste auxiliar durante a atividade, porém isto é muito difícil pela falta de
pessoal.
- Valorizar e cuidar das atividades das crianças, lembrando sempre de recolher as
atividades depois de secas;
- Manter a organização do espaço e dos materiais, lembrando sempre que é um espaço
de uso coletivo.
- Após as atividades de artes é importante garantir um espaço para que os alunos
possam falar sobre suas produções através de estratégias diversas como rodas de
apreciação e exposição dos trabalhos realizados.
119
Parque:
Este é um momento previsto na rotina diária (30 minutos) e que possibilita a interação
dos alunos com os colegas da sala, a exploração das possibilidades corporais, bem como
dos brinquedos existentes: balanças, casa do Tarzan, jipão e ponte. Também podem
ser levados outros brinquedos estruturados e/ou não estruturados para incrementar
este momento.
Esta é uma ocasião privilegiada, tanto para intervenções feitas pela professora,
baseadas em observação dos alunos, como para conversas individuais com crianças que
gostam de se achegar ao educador ou que são tímidas para expor-se em grandes
grupos.
Orientações Didáticas
- Cada professor fica responsável por levar os brinquedos que desejar no seu horário
de parque e guardá-los depois.
- Combinar com as crianças os cuidados que devem ter, para que não joguem
brinquedos para fora do alambrado e guardar os mesmos após a brincadeira, pois são
de uso coletivo da escola.
- Respeitar o horário de parque, de acordo com a grade organizativa da unidade
escolar, que prevê 30 minutos para cada sala individualmente. Excepcionalmente
poderão ir duas turmas no mesmo horário, em momento planejado para atender as
necessidades das crianças, ou do planejamento da escola.
- O professor deverá acompanhar as crianças durante as atividades neste espaço,
portanto, o mesmo deverá ficar dentro do parque junto com as crianças.
- O parque deve ser varrido diariamente.
- Comunicar à equipe de gestão sempre que for observado algum risco de acidente em
relação aos brinquedos e à manutenção do parque, que deve ser feita sempre que
houver necessidade.
Entrada Coletiva:
Acontece semanalmente, alternado com a atividade do Hino Nacional, sendo planejada
e organizada por todo o grupo e registrado numa planilha bimestral que fica fixada no
pátio interno, com o objetivo de garantir que todas as professoras saibam o que irá
ocorrer em cada encontro.
Estes encontros são coordenados por duplas/ trios de professores, que se alternam
quinzenalmente. A entrada coletiva tem como objetivo a integração com alunos de
outras salas e outras professoras, bem como a integração da equipe escolar como um
todo. Outro objetivo é a apropriação e vivência de músicas e atividades diferenciadas,
como: teatro, histórias, dramatizações, aeróbica, apresentação das crianças, músicas
e danças. A organização dos alunos para este momento ocorre de acordo com o
objetivo da atividade, privilegiando sempre que possível que os alunos possam escolher
o lugar em que irão ficar. Tanto no período da manhã quanto no da tarde os encontros
acontecem às terças-feiras, logo após a colação/ lanche inicial dos alunos.
Orientações Didáticas:
- o professor deverá vir com a sua turma impreterivelmente no horário combinado, ou
seja, 8h20 no período da manhã e 13h20 no período da tarde.
120
- A atividade deve ter a duração máxima de 20 minutos.
- Todas as professoras devem participar deste momento, seja como coordenadoras da
atividade ou como participante com a sua turma.
- O planejamento da atividade deve ser coletivo e priorizar a multiplicidade de
experiências e diversidade de propostas.
Hino Nacional e de São Bernardo do Campo
Às terças-feiras, quinzenalmente alternando com a entrada coletiva, os alunos se
reúnem no pátio para cantar o Hino Nacional. Isso se iniciou a partir de um decreto
que determinava que todas as escolas do município deveriam executar o Hino Nacional
uma vez por semana. Por conta da faixa etária optamos para que esta atividade ocorra
quinzenalmente, pois exige contenção de movimentos, postura adequada e
concentração.
Neste momento é solicitado que os alunos se organizem em filas, sem o uso de bonés/
toucas, demonstrando uma atitude de respeito. Essa organização difere da realizada
nos dias da entrada coletiva. A equipe escolar refletiu sobre este momento e
considerou importante introduzir também o Hino de nossa cidade, como forma de
possibilitar aos alunos o contato com o mesmo.
Refeições:
Diariamente é servido lanche para todos os alunos em sistema de self-service.
O cardápio é elaborado pelo serviço de alimentação escolar da Secretaria de
Educação, não sendo permitido trazer o lanche de casa. No caso dos alunos que
necessitam de algum tipo de dieta especial a escola encaminha o pedido e atestado
médico para Seção de Alimentação Escolar, para que sejam feitas as adequações do
cardápio.
O mobiliário do refeitório é constituído por mesinhas com seis cadeiras e esta
organização tem como objetivo possibilitar às crianças escolherem onde e com quem
querem sentar-se bem como permitir uma melhor movimentação e interação neste
espaço.
O lanche é servido para uma turma por vez, possibilitando assim um acompanhamento e
intervenção mais direta por parte da professora. Este momento também é
acompanhado por uma funcionária de apoio que auxilia tanto na parte da higiene e
organização do espaço, como na orientação dos alunos.
Este ano (2017) foi implantado um lanche extra, além do já existente. Para isso a
escola precisou adequar sua rotina, algumas turmas tomam este lanche na entrada e
outras próximo do horário de saída, tanto no período da manhã quanto no período da
tarde.
121
Dia do Brinquedo:
Este momento ocorre semanalmente, às sextas-feiras, tendo como objetivo a
interação entre os alunos, o desenvolvimento do poder de argumentação, do desapego,
de cooperação, cuidados e responsabilidade com o que lhe pertence e respeito ao que
pertence ao outro. Neste dia o professor amplia as possibilidades da brincadeira
montando cantos para brincadeira simbólica e complementando a atividade com
brinquedos diversos da escola a fim de enriquecer a atividade.
Orientações Didáticas:
- Conversar na primeira reunião com as famílias sobre o objetivo da atividade, a
necessidade de enviar brinquedos neste dia e combinados sobre o tipo de brinquedos
que podem ser trazidos para a escola.
- Fazer combinados com as crianças sobre o tipo de brinquedos que podem ser
trazidos para escola e os cuidados que devem ter com os mesmos;
- Este é um momento importante para o professor exercitar a mediação os conflitos;
- Utilizar os brinquedos trazidos neste dia como disparador de rodas de conversa,
estimulando os alunos a explicar o porquê da escolha de determinado brinquedo, se foi
presente, quem deu, possibilidades de exploração dos brinquedos, entre outras.
- Observar as relações que as crianças estabelecem com esta atividade;
- Estar atento para emprestar um brinquedo da escola sempre que a criança esquecer-
se de trazer de casa, lembrando-se de perguntar à criança com o que gostaria de
brincar entre aqueles que a escola dispõe;
- Ajudar as crianças a cuidar e a procurar os brinquedos, caso falte algum no final da
brincadeira;
- Orientar a criança a ter responsabilidade com o brinquedo.
*Desde 2015 temos refletido sobre esta atividade em nossa escola. Este ano (2017)
aprofundamos ainda mais a discussão sobre os objetivos desta proposta e o grupo
mantem a postura de validá-la como sendo mais uma oportunidade de trabalhar, como
já foi citado, a interação, a argumentação, o desapego, a cooperação, cuidados e
responsabilidade com o que lhe pertence e respeito ao que pertence ao outro, mas
percebeu-se que estes objetivos também podem ser atingidos explorando os
brinquedos da escola. Os professores se comprometeram a ter um olhar mais atento
para esta ação e reavaliar sua importância no 2º Semestre deste ano para mantê-la ou
não.
Atividades de Corpo e Movimento:
Essas atividades ocorrem diariamente, fazendo parte da rotina dos alunos.
Caracterizam-se por atividades físicas realizadas no pátio externo, com a duração
média de 30 minutos, que são planejadas pela professora a fim de atingir os objetivos
e conteúdos da área de Corpo e Movimento. Fazem parte desse momento: jogos com
regras, rodas cantadas, brincadeiras simbólicas, brincadeiras com comandas, atividade
exploratória, brincadeira heurística etc.
No planejamento das atividades, temos discutido muito a importância de se pensar em
atividades que garantam a participação de todos, inclusive dos alunos com
Necessidades Educativas Especiais.
122
Intersalas
É uma atividade que tem como principal objetivo favorecer a autonomia, a livre
escolha, a interação entre crianças de faixas etárias diferentes e a possibilidade de
colocar em jogo tudo aquilo que elas já sabem sobre materiais e espaços.
É semelhante em alguns aspectos com a atividade diversificada, pois os alunos podem
escolher a brincadeira que irão participar e com quem irão realizar, proporcionando
inclusive a interação com crianças de faixas etárias diferentes. Para isto alguns
espaços da escola se transformam em cantos temáticos elaborados e organizados. O
momento de intersalas deve ser planejado pelos professores, com a colaboração de
toda a equipe escolar. Esta proposta de trabalho ocorre mensalmente às quartas-
feiras.
Orientações didáticas:
- As ações devem ser planejadas antecipadamente com todos os professores, tendo
uma duração média de 45 minutos;
- Pela manhã a atividade ocorre no final do período e a tarde no início;
- Após a definição das brincadeiras que irão ocorrer em cada sala, os professores,
juntamente com os alunos, devem organizar, antes do horário combinado para o início
do intersalas, o espaço sob sua responsabilidade;
- O início e o término desta proposta de trabalho devem ocorrer em horário pré-
combinado, a organização e reorganização de cada espaço deve contar com a ajuda das
crianças da sala;
- É importante compartilhar com os alunos as diferentes atividades que irão acontecer
neste dia para que eles possam escolher de fato;
- Durante a brincadeira o professor será o mediador no uso dos materiais e espaços,
cabendo aos alunos a escolha e a transição entre as salas temáticas;
- É importante que todos os profissionais da escola colaborem para que esta ação
aconteça de forma organizada e satisfatória.
- Ao término do intersalas, é importante que, em roda de conversa, o professor
retome com as crianças a discussão sobre o que foi desenvolvido (Com quem brincou?
Onde brincou? E porque escolheu a aquela brincadeira? O que mais gostou? O que não
gostou? E o que gostaria que tivesse na próxima vez?)
3.2. PROJETOS E AÇÕES ESPECÍFICAS EM PARCERIA COM A
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO.
A Secretaria de Educação através de parcerias com outras entidades promovem uma
série de Ações e projetos nas diversas Unidades escolares, sendo que neste ano
estamos participando de:
Projeto PIBID na escola
Programa Ação Saudável
Programa Saúde na Escola
123
3.2.1.Projeto PIBID
Em 2012 a escola foi convidada pela Secretaria de Educação a fazer parte do
convênio com a Universidade Metodista através do Projeto PIBID (Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência). Este é um Programa da CAPES que
prevê a atuação de alunas do Curso de Pedagogia nas Instituições.
O subprojeto do qual fazemos parte tem como temática central: “Brincadeiras
de Agora, brincadeiras de outrora: resgatar e brincar para preservar”.
A primeira etapa deste projeto encerrou-se em dezembro de 2013 e no início
de 2014 foi realizada uma renovação de convênio por mais 4 anos. Na primeira etapa a
diretora da instituição foi responsável pelo acompanhamento das ações dentro da
escola, sendo que a partir de 2014, devido às características do novo edital, a
coordenação deste projeto deveria ser realizada por um professor que estivesse em
sala de aula.
Em 2014 a coordenadora responsável pelo acompanhamento das alunas foi a
professora Cheila Alves da Silva, que era professora no período da manhã, e que
atuava no projeto no período da tarde. Em 2015, com a saída desta professora pelo
processo de remoção, oferecemos a vaga para as demais docentes da escola, sendo
que apenas a professora Josilda dos Santos Nascimento Mesquita manifestou
interesse e continua atualmente na coordenação deste projeto dentro da nossa EMEB.
Contamos hoje com a participação de 5 alunas bolsistas que desenvolvem
atividades às sextas- feiras no período da tarde. As atividades são supervisionadas
pela coordenadora de projeto, que realiza reuniões formativas, de planejamento e de
avaliação das atividades propostas.
Num primeiro momento o objetivo central é de aproximar as alunas das crianças
e das professoras visando a formação de vínculos. Este ano o trabalho teve como
ponto de partida um convite para os alunos participarem de uma atividade com dança e
as alunas do PIBID estavam vestindo fantasias para chamar a atenção das crianças.
Após esta etapa a coordenadora elencou com a professora de cada turma as
brincadeiras que gostariam de desenvolver com apoio das alunas do PIBID. De posse
de todo desse material foi realizado um planejamento específico para cada turma e as
atividades serão realizadas principalmente nos horários de Corpo e Movimento.
Devido à disponibilidade das alunas bolsistas e da coordenadora, o projeto
ocorre apenas com as turmas do período da tarde, o que ocasiona uma reivindicação
das professoras do período da manhã para que seja ampliado.
124
ATUAÇÃO DO PIBID NA EMEB DI CAVALCANTI (2017)
SUB-PROJETO: Brincadeiras de agora, brincadeiras de outrora: as crianças e a
produção das culturas infantis
FAIXA ETÁRIA: INF III, IV E V.
ÁREA DE CONHECIMENTO: CORPO E MOVIMENTO
JUSTIFICATIVA: Hoje as crianças brincam muito pouco em relação às crianças de antigamente, os espaços físicos estão cada vez mais restritos, por isso acabam ficando mais
presas em suas residências brincando com jogos eletrônicos e não exploram as diversas possibilidades do corpo. Perante este quadro o PIBID propõe o trabalho com brincadeiras que
explorem o corpo e o movimento. As crianças hoje em dia apresentam menos interação com outras crianças, por isso a escola é um espaço rico em aprendizagens, conhecimentos, exploração e interação.
OBJETIVOS:
Resgatar algumas brincadeiras que foram brincadas pelos pais dos alunos; Construir diferentes brinquedos utilizando sucatas;
Adaptar brincadeiras já existentes de acordo com cada faixa etária; Levantar com as famílias o resgate das brincadeiras de sua infância através de
pesquisas; Aproveitar os diferentes espaços da escola para propor brincadeiras;
Incentivar a socialização e a interação dos alunos.
CONTEÚDOS:
Brincadeiras Músicas
Movimento corporal Dramatização
Exploração de materiais
ESTRATÉGIAS PREVISTAS:
Coelhinho sai da toca Dança das cadeiras cooperativas
Cabra-cega Vivo morto/pipoca/enterrado
Telefone sem fio Circuito criativo Corrida com objetos
Passar bola por baixo/por cima Corrida pou
Corre cutia Batata quente
Bilboquê Corda
Estátua Elástico
Jogo da argola Jogo de boliche
Brincadeira adaptada Elefante colorido Mãe da rua
Patinho Feio Jogo da velha
Mimica Contando história com objetos
João bobo
125
DISCUSSÃO SOBRE O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O brincar é inerente à condição humana
Garantir espaços do brincar na vida das crianças
Influência dos meios de comunicação e da mídia na vida das crianças
O brincar e o brinquedo são portadores de traços culturais
Há a necessidade do adulto (prof) ser um adulto brincante
Ouvir das crianças o que gostam de brincar, quais brincadeiras e brinquedos que
gostam de brincar
Na escola é importante oferecer diferentes espaços para o brincar
O brincar, na escola, é um ato pedagógico e intencional
É importante valorizar as brincadeiras tradicionais
Atitude lúdica
Trabalhar no brincar diferentes linguagens: música, artes plásticas, artes cênicas,
histórias orais, teatro, expressão corporal dentre outros
Trabalhar com brincadeiras simbólicas
Respeito à aprendizagem lúdica
SUGESTÃO DE DIFERENTES BRINCADEIRAS
a) Brincadeiras Infantis:
Passa anel Batata quente
Passa passa 3 vezes Cabra-cega Vivo morto
Pega rabo Telefone sem fio
Coelho sai da toca Mímica
b) Brincadeiras de Roda:
Lenço atrás Lenço atrás
Atirei o pau no gato Não atire o pau no gato
c) Gincanas:
Corrida com e sem obstáculo
Passar bola por baixo/por cima Corrida do saco
Encher bexigas Corrida com objetos
Dança da maça Equilibrar objetos
126
d) Brincadeiras com materiais Peteca
Bolinha de sabão Cavalo de pau
Pé de madeira/lata Basquete/ futebol/vôlei
Bambolê
Corda Bola
Cabo de guerra
e) Brincadeiras com o corpo
Cama de gato
Pular cela Rolar sobre o amigo
Cadeirinha Carriola
Currupiu
Cabra-cega
Mímica João Bobo
Massagem Ginástica
QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS SEGUNDO A TEORIA
PSICOGENÉTICA
BIOGRAFIA: Jean Piaget nasceu em Genebra na Suiça em 09/08/1896. Morreu em
Genebra no ano de 1980 aos 84 anos. Foi doutor em Biologia na linha da Zoologia. Seus
primeiros livros se originaram da observação do comportamento.
Em educação as ideias piagetianas deram base para o Construtivismo partindo do
princípio da teoria psicogenética:
O individuo é protagonista da construção do conhecimento
O conhecimento se dá por meio do levantamento de hipóteses, resolução de
problemas, construção da autonomia e da consideração do erro construtivo
Há uma forte valorização do pensamento crítico, da autonomia e da construção do
saber
Para ele o desenvolvimento ocorre através dos seguintes fatores:
maturação biológica
interação social
experiência com os objetos
equilibração
Sua teoria está voltada para
Processo de
assimilação
Processo de
acomodação
Equilibração Conhecimento
127
FASES DO DESENVOLVIMENTO PIAGETIANO
1) Período Sensório Motor do nascimento até por volta dos 2 anos: Atividades reflexivas como sugar, chupar Repetição do comportamento
Inicio da intencionalidade como pegar o chocalho Manipulação e exploração
Imitação com modelo Posteriormente imitação sem modelo como, por exemplo, embalar uma
boneca Pensamento egocêntrico
2) Período Pré-operatório por volta dos 2 a 7 anos: Linguagem egocêntrica
Representação mental Linguagem socializada
Imitação consciente Sincretismo do pensamento (real X fantasia)
Raciocínio imediato com situações concretas Correspondência termo a termo Classificação
Seriação Heteronomia
Pensamento intuitivo Construção da personalidade
3) Período Operatório Concreto por volta dos 7 a 12 anos:
Conhecimento próximo ao mundo real Pensamento ligado a ideias concretas e observáveis Raciocínio coerente
Inclusão de classes Noção de espaço / tempo /velocidade
Pensamento intuitivo Noção de reversibilidade (trajeto, formas e números)
Antecipação de situações Raciocínio lógico Construção da autonomia
Construção da noção de valores morais 4) Período Operações Formais Hipotético-dedutivo por volta dos 12 aos 15:
5) Pensamento hipotético 6) Deduções
7) Realidade reflexiva 8) Construção de valores
9) Reflexão de si e do mundo
128
3.2.2. Programa Ação Saudável
Em 2010 a Mondelez International Foundation e Mondelez Brasil criaram um
programa com objetivo de promoção da qualidade de vida centrado em três pilares
básicos: Saúde e Educação Nutricional incentivo a prática de atividades físicas e
fortalecimento da comunidade. No Brasil estas ações ocorrem através da OSCIP
INMED Brasil que oferece o suporte para o desenvolvimento de Crianças mais
saudáveis, com maiores oportunidades de futuro, através do Programa Ação
Saudável.
Em São Bernardo do Campo esta parceria abrange 80 escolas da rede municipal
tanto da rede infantil de 0 a 3 anos, infantil de 3 a 5 anos e ensino fundamental I.
Os objetivos centrais do programa são:
Melhorar o conhecimento de alunos e professores, bem como hábitos e
comportamentos sobre: nutrição, meio ambiente e sustentabilidade,
atividades físicas e hábitos de vida saudáveis.
Promover a implementação de hortas escolares-comunitárias, domésticas e
utilização do produto das hortas de acordo com o plano político pedagógico
de cada escola envolvida.
Melhorar o conhecimento de alunos e professores, bem como hábitos e
comportamentos sobre: nutrição, meio ambiente e sustentabilidade,
atividades físicas e hábitos de vida saudáveis.
Promover a sustentabilidade do programa e de suas ações, com a formação
contínua dos educadores envolvidos e estabelecimento de parcerias locais.
Proposta do Programa
A base da estratégia do Programa Ação Saudável é transformar as crianças em
Agentes de Mudança, levando mensagens educativas de saúde, nutrição, cuidados,
sustentabilidade, higiene pessoal, esportes e qualidade de vida para suas famílias.
Atuação
Construção de hortas escolares comunitárias;
Promoção de hábitos alimentares saudáveis;
Encontros de formação com educadores, merendeiras, cozinheiras, auxiliares
de cozinha e membros da comunidade em temas relacionados ao Programa;
Incentivo às atividades físicas e esportivas, em parceria com o Instituto
Esporte e Educação (IEE).
O programa foi apresentado para o grupo de educadoras e o nosso foco na horta
escolar e alimentação saudável Este programa se manteve até Abril de 2017 e para
auxílio tanto na montagem como na manutenção da horta escolar contaremos com a
presença de um horteiro, que é uma pessoa que deveria ser da comunidade ou um
funcionário da escola com disponibilidade para tal função e que receberia um auxílio
de R$ 100,00. Desde 2016 contamos com a presença do Ednaldo, inspetor de alunos
de outra U.E. e morador do bairro e que mesmo com o final oficial do programa,
agora em março deste ano irá continuar nos auxiliando na manutenção da horta.
129
3.2.3. Programa Saúde na Escola
O Programa Saúde na Escola (PSE) tem como base a integração e articulação entre as
Secretarias de Educação e Saúde. Tem como objetivo contribuir para a formação
integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde,
com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno
desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
As ações que envolvem este Programa ocorrem setorizadas por territórios, ou seja, por
área de abrangência que compreende determinada comunidade, as escolas e as
Unidades Básicas de Saúde que atendem a este público.
As ações previstas neste programa foram delimitadas pelas Secretarias de Educação e
Saúde e compreendem:
Levantamento de peso e altura de todos os educandos;
Verificação da carteira de vacinação;
Teste de acuidade visual para alunos maiores de 4 anos:
Triagem odontológica e orientação sobre Saúde Bucal.
Nossa parceria ocorre com a UBS Ferrazópolis e todas as ações são acompanhadas pela
enfermeira responsável com o apoio das Agentes de Saúde. Essas ações são muito
interessantes, pois as mesmas agentes que realizaram as ações na escola, muitas vezes
já conheciam os alunos devido ao atendimento realizado às famílias.
Os casos mais pontuais são anotados e as famílias são orientadas tanto pela escola
como pelos agentes de Saúde a procurar a UBS como no caso de vacinas atrasadas ou
necessidade de consultas com pediatra.
Nos casos de acuidade visual, os alunos detectados com possíveis dificuldades são
encaminhados para consulta específica com oftalmologista e em caso de necessidade de
uso de óculos há possibilidade de consegui-lo gratuitamente.
Em relação a Saúde Bucal, as ações são realizadas pela dentista da UBS que realiza
avaliação em todos os alunos e faz encaminhamentos que podem ser:
ou encaminhamentos para tratamento. No caso das ART (tratamento de restauração
atraumática) indicado para os casos simples e que não necessitam de equipamentos ou
procedimentos invasivos, inicialmente as ações são programadas para ocorrer na escola,
em período de aula com autorização prévia dos pais, porém desde 2016 todos os
procedimentos são realizados na própria UBS. Para os casos mais graves sempre foram
realizados encaminhamentos para tratamento na própria UBS com acompanhamento da
família, o que ao nosso ver é a forma ideal. Além dos tratamentos são realizadas ações
voltadas a escovação diária e mini palestras com os alunos.
Outra ação deste programa é relativo aos casos de crianças em situação de risco e
vulnerabilidade. A nossa parceria com a UBS para estes casos tem sido muito
satisfatória tanto nos atendimentos médicos e odontológicos como nos atendimentos de
psicologia e fonoaudiologia. Há discussão de casos, observações e devolutivas pontuais
sobre cada caso apresentado. Em relação a parceria com outros órgãos como no caso de
Conselho Tutelar esta parceria ainda precisa ser melhorada.
130
3.3. Organização dos Eventos e Estudo do Meio
ESTUDO DE MEIO
Os passeios para estudo de meio são previstos de acordo com o tema de
estudos de cada turma, sendo que pode ser um disparador, uma etapa ou mesmo a
finalização de um determinado projeto e/ou sequência didática.
Dentre os projetos e sequências didáticas propostas pelas professoras,
algumas sugestões de estudos do meio já foram elencadas, sendo elas:
Parque Escola
Museu do Folclore - Chácara Silvestre de São Bernardo do Campo
Catavento
MASP
Pinacoteca de São Bernardo do Campo
Parque Estoril
Zoológico EVENTOS (que envolvem a participação de pais e/ou alunos da escola)
Assembleia Geral para Eleição da APM e Conselho da Escola
Festa Junina (Evento no sábado letivo)
2ª Assembleia Ordinária da APM
Festa da Criança (Comemoração Interna)
Mostra Cultural aberta à comunidade
Festa de Encerramento com os alunos
131
3.4. Adaptação dos alunos
3.4.1. Período de Adaptação das Crianças
Todo início de ano retomamos a reflexão com o grupo sobre a importância do
período de acolhimento/adaptação: Questões como: O que é adaptação? Como facilitar
esse processo? Como fazer com que a criança se sinta acolhida de fato na escola, nesse
início? Estão sempre presentes neste momento.
Todos os anos o período de acolhimento/adaptação segue normas da Secretaria
de Educação.
Nesta ocasião é preenchida uma ficha de levantamento de dados pessoais dos
alunos, favorecendo o conhecimento prévio do aluno e acolhimento às famílias em suas
necessidades, ansiedades e expectativas. No momento de saída das crianças as
professoras agendam com alguns pais, divididos por dia, o preenchimento desta ficha.
Algumas professoras optam por preencher uma a uma como uma entrevista, outras
professoras solicitam aos pais que preencham, depois leem com as famílias as respostas
e estabelecem um diálogo sobre a criança.
A importância do período de adaptação em horário reduzido é conversada com as
famílias todo início de ano, sendo que as mesmas sempre acolhem e concordam com esta
necessidade. Mesmo com o horário de adaptação diferenciado por uma ou duas
semanas, não tivemos problemas com a comunidade escolar que apoia a decisão conjunta
da SE e da Escola.
Durante esse período as crianças permanecem na escola duas horas e quando os
pais/responsáveis vêm buscá-las, dirigem-se para a classe com as professoras para o
preenchimento da ficha de levantamento de dados pessoais. Geralmente o período de
acolhimento/adaptação transcorre de forma bastante tranquila, com alguns poucos
episódios de choro, que se amenizam aos poucos até cessar totalmente.
Procuramos ter sempre uma preocupação maior em acolher os pais neste
momento, orientando-os para que possam levar seus filhos até a classe e se necessário
permanecer com os mesmos até que se acalmem. Estes combinados são realizados tanto
na primeira reunião do ano como na reunião que é realizada no final do ano com a
direção e os pais de alunos ingressantes.
Após esse período inicial, os pais passam a deixar as crianças no portão para que
elas se encaminhem às salas de aula onde a professora estará esperando-as. Esse
procedimento tem ocorrido de forma tranquila e satisfatória, tendo como combinado
que eventuais conversas com a professora sejam realizadas no momento do HTP ou
somente no final do período. Em casos emergenciais o atendimento na entrada pode ser
feito pela dupla gestora.
Passado o período de adaptação oficial, somente entram os pais cujos filhos
estavam chorando e/ou aflitos, garantindo-se assim o respeito pela adaptação
individual de cada criança. Aos poucos a Equipe de Gestão e demais funcionários da
escola se encarregam de fazer esta transição entre a segurança oferecida pela família
e a segurança de estar no ambiente escolar.
132
Um fator que permanece validado pelo grupo é em relação à adaptação das
crianças que iniciam depois que o grupo todo já começou. Julgamos necessário que ela
também tenha o direito a essa adaptação paulatina, e desta forma os alunos
matriculados no decorrer do ano letivo saem duas horas mais cedo por dois dias
seguidos ou de acordo com a necessidade observada pela professora.
3.4.2 Levantamento de Dados Pessoais dos Alunos
A ficha de dados pessoais do aluno é preenchida através de entrevista com a mãe ou
responsável pela criança, durante a semana de adaptação, levando em conta o horário
reduzido de aula e do tempo que dispomos. No entanto, não é possível concluir o
preenchimento de todas uma vez que alguns pais não comparecem à escola na data
agendada para o momento de conversa individual. Sendo assim, algumas são entregues
aos pais para que estes preencham em casa ou alguns pais/responsáveis são chamados à
escola, após o período de adaptação, para preencher a ficha juntamente com a
professora.
Para as crianças matriculadas após o período de adaptação esta ficha é entregue no ato
da matrícula e a mãe a devolve preenchida no primeiro dia em que a criança for
frequentar a escola, entregando-a para a professora.
Constantemente revisamos as questões constantes na ficha e discutimos cada um delas
objetivando clarificar o que de fato gostaríamos de saber com determinada questões.
Este é um exercício muito importante tanto para as professoras que já fazem parte do
grupo como para as professoras novas que chegam.
Entendemos que esta ficha nos ajuda no início do ano a conhecer um pouco mais sobre
a criança, seu histórico, sua rotina etc. A funcionalidade de consulta desta ficha é
maior no início do ano, uma vez que com o passar do tempo a professora já possui uma
visão mais ampla acerca do aluno e caso necessite, pode chamar os pais para conversar
durante o ano. Os dados como endereço, telefones de contato e pessoas responsáveis
pelo aluno, constam na ficha de matrícula e são atualizados semestralmente.
Observamos também que o preenchimento da ficha durante o período de adaptação
contribui para a proximidade dos pais com a professora, favorecendo a construção do
vínculo entre os mesmos. A ficha completa é arquivada no prontuário da criança.
133
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO - EMEB DI CAVALCANTI
Ficha de Levantamentos de Dados Pessoais - 2017
Nome: _______________________________________ Profª: ________________________
1) Quais as pessoas que residem na mesma casa que o aluno?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2) Trabalho dos pais/responsáveis:
Mãe/responsável
Ocupação:___________________________________________________________________
Local de trabalho:__________________________________________________________
Horário de trabalho:____________________________________________________________
Pai/responsável
Ocupação:___________________________________________________________________
Local de trabalho:__________________________________________________________
Horário de trabalho:____________________________________________________________
3) Com quem a criança convive no período que não está na escola?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4) Condições de saúde da criança? (observações, alergias, medicamentos de uso constante)
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5) Como é a rotina da criança?
Sono:_______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Alimentação:__________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Atividades diárias (O que o aluno faz quando não está na escola):_______________________
____________________________________________________________________________
Brinquedos e brincadeiras que gosta: _____________________________________________
___________________________________________________________________________
6) Autonomia: (O que o aluno já consegue fazer sozinho: exemplo: se vestir, alimentar, usar
o banheiro...) ______________________ ______________________________________
____________________________________________________________________________
134
____________________________________________________________________________
7) Hábitos ou objetos de apego: (A criança utiliza chupeta, mamadeira, paninho, bichinho...)
____________________________________________________________________________
8) Reações da criança quando contrariada/ advertida: _______________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
9) Quais suas expectativas em relação à escola este ano?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
10) Dúvidas e sugestões:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________ ___________________________________ Data Assinatura do responsável
135
3.4. Quadro de horários – Manhã / Tarde PROF. PATRÍCIA PROF. LUCIENE/ ROSANA Prof ROBERTA PROF JOSILDA PROF.FABIANA
Inf. III INF. IV INF.IV INF.V INF.V
08:00 08:10
SALA
08:10 08:20 8H10-8H20- LANCHE 8H10-8H20- LANCHE 8H10-8H20- LANCHE
08:20 08:30 8H00 8H50- SALA
08:30 08:40 8H20-8H50 PARQUE 8h20-9h00 - SALA 8h20-8h50 - SALA 8H20- 8H50 BIBLIOTECA
08:40 08:50
08:50 09:00 8H50-9H00- HIGIENE
09:00 09:10 9H00-9H20-LANCHE 8H50 -9H20 CM 8H50-9H20 BIBLIOTECA
09:10 09:20 9H00-9H30 PARQUE 8H50-9H50 SALA
09:20 09:30 9H20-9H30- ESCOVAÇÃO 9H20-9H40-LANCHE 9H20- 9H50- CM
09:30 09:40 9H30-9H40- HIGIENE
09:40 09:50 9H30- 10H00 BIBLIOTECA 9H40-9H50- ESCOVAÇÃO 9H40-10H00-LANCHE
09:50 10:00 9H50-10h00- HIGIENE 9H50- 10h20- CM
10:00 10:10 9H50-10H20 PARQUE
10H00-10H10- ESCOVAÇÃO 10H00-10H20-LANCHE
10:10 10:20
10:20 10:30 10H00-10H55- SALA 10H10-10H40 -SALA
10H20-10H30- ESCOVAÇÃO 10h20-10h30
10:30 10:40 10H20-10H50 BIBLIOTECA 10H30-10H50-LANCHE
10:40 10:50 10H40-11H10- CM 10H30- 11H00 PARQUE
10:50 11:00 10H55-11H10- LANCHE 10H55-11H10- LANCHE
10H50-11H00- ESCOVAÇÃO
11:00 11:10
11:10 11:20 11H10-11H40- CM 11H00 - 11H30 PARQUE
11:20 11:30 11H10-11H40 BIBLIOTECA
11:30 11:40 11H10- 11H50- SALA 11H00- 11H50- SALA
11:40 11:50
SALA
11H40-11H50- SALA 11H30-11H50- SALA
11:50 12:00
136
PROF. GRAZIELA PROF. DÉBORA PROF. LUCIENE/ MARLANE PROF MÁRCIA PROF.CÁTIA
Inf. III INF. IV INF.IV INF.V INF.V
13:00 13:10
SALA
13:10 13:20 13H10-13H20- LANCHE 13H10-13H20- LANCHE
13:20 13:30 13H00 - 13H50- SALA 13H00 - 14H00- SALA 13h20-13h50 - SALA
13:30 13:40 13H20-13H50 PARQUE 13H20- 13H50 BIBLIOTECA
13:40 13:50
13:50 14:00 13H50-14H00- HIGIENE
14:00 14:10 14H00-14H20-LANCHE 13H50 -14H20- CM 13H50-14H20 BIBLIOTECA
14:10 14:20 14H00-14H30 PARQUE 13H50-14H50 SALA
14:20 14:30 14H20-14H30- ESCOVAÇÃO 14H20-14H40-LANCHE 14H20- 14H50- CM
14:30 14:40 14H30-14H40- HIGIENE
14:40 14:50 14H30- 15H00
BIBLIOTECA 14H40-14H50- ESCOVAÇÃO 14H40-15H00-LANCHE
14:50 15:00 14H50-15h00- HIGIENE 14H50- 15H20- CM
15:00 15:10 14H50-15H20 PARQUE
15H00-15H10- ESCOVAÇÃO 15H00-15H20-LANCHE
15:10 15:20 15h10- 15h30- SALA
15:20 15:30 15H00-15H55- SALA
15H20-15H30- ESCOVAÇÃO 15H20-15H30- HIGIENE
15:30 15:40 15H20-15H50 BIBLIOTECA 15H30-16h00- CM 15H30-15H50-LANCHE
15:40 15:50 15H30- 16H00 PARQUE
15:50 16:00 15H55-16H10- LANCHE 15H55-16H10- LANCHE 16h00-16H10- LANCHE
15H50-16H00- ESCOVAÇÃO
16:00 16:10
16:10 16:20 16H10-16H40- CM 16H00 - 16H30 PARQUE 16:20 16:30 16H10-16H40 BIBLIOTECA
16:30 16:40 16H10- 16H50- SALA 16H00- 16H50- SALA
16:40 16:50
SALA
16H40-16H50- SALA 16H30-16H50- SALA
16:50 17:00
137
MANHÂ TARDE
Lanche complementar LANCHE Lanche complementar LANCHE
8H10-8H20- LANCHE COMPLEMENTAR
ROBERTA, JOSILDA E FABIANA
9H00-9H20-LANCHE
13H10-13H20- LANCHE COMPLEMENTAR MÁRCIA E CÁTIA
14H00-14H20-LANCHE
PATRÍCIA GRAZIELA
9H20-9H40-LANCHE 14H20-14H40-LANCHE
ROSANA DÉBORA
9H40-10H00-LANCHE
15H55-16H05 LANCHE COMPLEMENTAR
GRAZIELA, DÉBORA E MARLANE
14H40-15H00-LANCHE
ROBERTA MARLANE
1OH55-11H10- LANCHE COMPLEMENTAR
PATRICIA E ROSANA
10H00-10H20-LANCHE 15H00-15H20-LANCHE
JOSILDA MÁRCIA
10H30-10H50-LANCHE 15H00-15H20-LANCHE
FABIANA CÁTIA
Este ano foi introduzido o lanche complementar para todas as turmas e precisamos refletir sobre a melhor forma
de servi-lo, respeitando os intervalos da merenda (que é oferecida uma sala por vez), também visando não atrapalhar a
rotina dos alunos.
Os critérios de organização utilizados foram pautados em: servir este lanche apenas para os alunos que manifestarem
interesse, servir no refeitório independente do cardápio do dia e respeitar o horário de lanche principal dos alunos. Desta
forma, nos organizamos oferecendo a alimentação na entrada para as turmas que lancham mais tarde e na saída para as
turmas que tomam lanche nos primeiros horários. A equipe gestora e/ou de apoio realiza o acompanhamento desses
momentos.
138
4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos
Um dos aspectos muito discutidos com os professores é sobre a importância
da observação diária dos alunos enquanto fonte de conhecimento e
acompanhamento.
Estabelecer focos de observação não é uma tarefa fácil, pois envolve uma
série de variáveis dentro de um grupo heterogêneo de alunos.
Estamos sempre realizando reflexões sobre as formas de registro e de
arquivo das informações que tratam do desenvolvimento de cada criança. Os
professores trazem sua forma própria de organização, também rediscutimos a
proposta de portfólio com sugestões a serem consideras pelo grupo. Este assunto
é sempre retomado nas discussões sobre relatório individual de aprendizagem.
Um documento norteador do observável do professor foi elaborado em 2012
pelo grupo, mas consideramos que está chegando o momento de retomá-lo nos
próximos anos para aprimorá-lo.
Os indicadores abaixo apontam alguns aspectos que devem ser observados
durante todo o ano, porém são apenas um norteador, sendo que cabe ao professor
o estabelecimento de seus focos de observação.
A discussão deste documento tem se mostrado muito importante como
subsídio para os professores novos titulares de sala nesta U.E., pensando no
registro individual da aprendizagem das crianças.
PROFESSORA- ________________________TURMA__________________
OBSERVÁVEIS QUE PODEM NORTEAR E SUBSIDIAR “O OLHAR AVALIATIVO” DO PROFESSOR.
ADAPTAÇÃO
- Foi tranquila? - com ou sem choro? - Precisou de mais tempo para se adaptar? - Precisou da presença de alguém de referência (da família ou da escola?)
- Expressou segurança em relação aos espaços da escola (alimentação, uso do banheiro, higiene)?
- Apresentou traços de autonomia para realização das tarefas? - Apresentou organização e cuidados em relação aos pertences individuais
(mochila, materiais)? - Realiza solicitações para a professora mediante uma necessidade?
- Como reage frente a novos desafios? (situações de medo, conflito, situações novas)
139
SOCIALIZAÇÃO
- Interage com os colegas? - Interage com a professora? - Interage com demais “adultos” da escola?
- Possui um grupo restrito de amizades e relacionamentos? -Participa espontaneamente das atividades propostas ou necessita de
intervenção do adulto? - nas atividades coletivas partilha brinquedos e materiais?
- Cumpre os combinados coletivos da turma? - Precisa de intervenção constante do professor para resolver conflitos?
- respeita a sua vez de falar ou participar de alguma atividade?
LÍNGUA PORTUGUESA
- consegue se expressar de forma clara e coerente?
- Participa das diversas situações de roda? - Manifesta seus desejos e pontos de vista perante a turma/professora? - participa de rodas e reconto de história com intencionalidade e sequencia de
fatos? - Reconhece o seu nome?
- Escreve seu nome- com ou sem apoio/ completo ou com omissão de letras? - Reconhece o nome dos amigos da sala.
- Nomeia as letras que compõe seu nome - Nomeia as letras do alfabeto em sequência- apenas como recitação da sequência –
- Nomeia e identificas letras do alfabeto fora da sequência Hipótese de escrita –
pré-silábica (garatuja, com desenhos, pseudo-letras, somente letras do nome, tem repertório alfabético, diferencia letras e números);
silábica sem valor sonoro(representa cada sílaba com uma letra, utiliza apenas letras do nome, possui repertório de letras amplo ou reduzido);
silábica com valor sonoro: (representa cada sílaba com uma letra se preocupando com a sonoridade da sílaba, utiliza somente vogais? Utiliza somente consoantes? Alterna ora consoantes e ora vogais?)
silábico alfabético- (demonstra intencionalidade de completar a escrita com a respectiva sílaba, embora algumas vezes de forma não
convencional. Utiliza de outras fontes de escrita para auxiliar nesta construção)
alfabético - (já demonstra conhecimento da base alfabética em suas construções embora ainda não com a escrita totalmente convencional)
alfabético-ortográfico - já domina base alfabética e demonstra preocupações com a ortografia correta das palavras solicitando ou não auxílio do professor).
- Utiliza-se de estratégias de leitura (antecipação, verificação, inferência) nas situações propostas?
- Realiza ajuste de leitura nos textos memorizados?
140
MATEMÁTICA
NUMERO E SISTEMA DE NUMERAÇÃO - Diferencia números e letras? - compreende o uso social dos números
- Recita a sequência numérica até______ - Identifica os números até ___________
- Registra os números de forma convencional até_______ - realiza correspondência termo a termo__________
- Utiliza-se do registro numérico convencional nas situações problema? - Utiliza-se de estratégias não convencionais para resolução de situações
problema (bolinha, desenho, pauzinhos)? - Faz correspondência número e numeral. - Utiliza-se do princípio de “adição” – soma mais 1=
- Resolve situação problemas (com ou sem intervenção do professor)? - Explica/socializa suas estratégias utilizadas para resolução das situações
problema? - Compreende a utilização do sistema de numeração nas diversas atividades
com jogos e brincadeiras?
GRANDEZAS E MEDIDAS
- Estabelece relações comparativas entre diferentes grandezas? - Compreende a utilização de diferentes unidades de medidas convencionais ou
não? - Compreende a utilização do calendário enquanto medida de tempo?
- Compreende a construção da rotina como estratégia de organização e medida de tempo? - Faz estimativas de quantidade, próximas do real, mediante situações
propostas? - Compreende a utilização de valores monetários nas brincadeiras simbólicas?
ESPAÇO E FORMA - Identifica as formas geométricas básicas?
- Estabelece relações das formas geométricas nas situações cotidianas? - Estabelece relações de agrupamento de formas para criação de novas
formas? - Localiza os ambientes dentro do espaço escolar?
- Desloca-se pela escola com autonomia?
CORPO E MOVIMENTO
- Realiza com desenvoltura os movimentos básicos: andar, correr, pular, saltar, rolar, subir, descer, engatinhar e rastejar.
- Realiza movimentos que necessitam de equilíbrio (pular num pé só, andar sobre banco, andar sobre cordas...)
- Respeita e executa as comandas dadas pelo professor? - Possui consciência corporal, suas possibilidades e limitações? - Necessita de intervenção individual para executar as tarefas solicitadas?
- Demonstra segurança para transpor obstáculos? - Compreende e respeita as regras das brincadeiras e jogos propostos?
- Participa ativamente das rodas e brincadeiras cantadas? - Participa espontaneamente das atividades propostas de circuito? Necessita
141
de intervenção? - Sabe respeitar sua vez de executar ou participar dos jogos e brincadeiras? - Demonstra atitudes de respeito, cooperação e solidariedade nas atividades
em grupo?
CIÊNCIAS
- Se expressa dentro do contexto a respeito dos assuntos abordados? - Faz levantamento de hipóteses sobre um novo assunto?
-Realiza questionamentos visando aprimorar seus conhecimentos? -Participa das rodas de socialização de conhecimentos?
- Participa atentamente nos momentos de pesquisa e exploração de materiais pertinentes ao tema abordado?
- Demonstra preocupação com meio ambiente (coleta seletiva, economia de água e energia)?
- Possui preocupação com o seu bem estar físico (blusa em dia calor, não busca agasalho quando está com frio, solicita para ir ao banheiro, solicita água quando está com sede)
- Demonstra e valoriza hábitos saudáveis de higiene (autonomia na escovação, organização para o lanche, lavagem das mãos).
ARTES
- Nomeia e reconhece as cores primárias?
- Possui noção de mistura de cores para produção de novas cores/nuances? - Realiza as atividades de proposta com intencionalidade e dentro do
contexto? - Utiliza-se de muitas cores, poucas cores ou uma única cor em suas
produções? Demonstra intencionalidade em suas produções? - Seu desenho encontra-se centrado principalmente: na garatuja, formas
aleatórias, pictórico, figuras estruturadas? - Nomeia suas produções, mesmo que não sejam convencionais?
- Seus desenhos possuem formas que se aproximam da representação da realidade?
- Nas atividades de percurso criador: Varia os meios e suportes utilizados?
Antecipa o trabalho que deseja realizar selecionando os materiais necessários? Utiliza-se de grande quantidade de material sem intencionalidade?
Respeita os limites do suporte para suas produções? - Participa das rodas de apreciação, interagindo tanto na explicação da sua
produção como opinando nas produções alheias? - Possui desenho do esquema corporal elaborado?
- Utiliza-se dos materiais de forma convencional (uso da cola, da tesoura, tinta, pincéis, lápis de cor, borracha...) - memoriza letras de música;
- Participa das rodas cantadas? - Expressa-se com desenvoltura nas atividades de expressão corporal
(dramatização, dança...)
142
4.1. Instrumentos Metodológicos de Avaliação
Critérios para avaliação do trabalho realizado com os alunos:
Há algum tempo a escola vem refletindo sobre os instrumentos
metodológicos de avaliação, entendendo e validando a importância dos mesmos no
processo educativo. Os instrumentos: observação, planejamento, registro
reflexivo e relatório individual têm merecido especial atenção por parte da dupla
gestora no que diz respeito ao processo de formação das professoras, sendo
utilizados na nossa prática escolar como requisitos básicos para garantirmos às
crianças uma aprendizagem de qualidade. Existem muitos desafios em relação à
utilização efetiva desses instrumentos e a sistematização dos mesmos, mas o
nosso grande investimento a cada ano que passa é “que estes instrumentos sejam
incorporados na prática cotidiana dos professores, como requisitos básicos para o
acompanhamento do processo educativo das crianças”.
Devido a esse processo de reflexão e conscientização por parte dos
educadores acerca desses instrumentos, hoje já é possível acompanhar de forma
mais sistematizada o planejamento e o registro dos professores, utilizando
devolutivas individuais como estratégia formativa.
No início do ano os professores, mediante a leitura e consulta do PPP,
realizam seu planejamento anual, no qual elencam os objetivos que desejam
alcançar em cada área do conhecimento (O que eu quero que meus alunos
aprendam), os conteúdos que serão trabalhados para atingir estes objetivos (o que
eu vou trabalhar) e as diferentes modalidades organizativas que serão utilizadas
no desenvolvimento do trabalho (projetos, sequências de atividades, atividades
permanentes...). Em 2016 iniciamos um estudo sobre o trabalho educativo voltado a
“Campos de Experiência”. A intenção da equipe gestora é aprofundar este estudo
para os próximos anos com mudanças no registro de nosso PPP, mas principalmente
refletindo na postura dos professores em sala de aula e no planejamento de suas
ações com as crianças, pensando numa Pedagogia de Participação.
Além do planejamento anual mais amplo, cada professor realiza
semanalmente a grade organizativa da semana, na qual planeja as atividades
específicas que irá desenvolver neste período. Ao final da semana o professor
realiza um registro das atividades mais significativas do período e este registro
reflexivo é entregue para leitura da equipe gestora, que após analisá-lo realiza
uma devolutiva do mesmo. As devolutivas escritas ocorrem mensalmente, sendo
que uma vez por trimestre as devolutivas são orais/presenciais, tendo como
finalidade: acompanhar o trabalho realizado, fazer a leitura de necessidades das
turmas e dos professores, estabelecer uma interlocução com os docentes,
validando algumas ações e desafiando-os a repensar sobre outras possibilidades no
trabalho com as crianças. Enfim, a nossa grande meta é a de fazer do registro um
instrumento de reflexão acerca do trabalho realizado.
143
Semestralmente, por ocasião da escrita de relatórios e nas discussões do
PPP temos refletido sobre a avaliação das aprendizagens dos alunos e neste
sentido, temos investido na construção e escrita do relatório individual do aluno,
discutindo sobre instrumentos que podem ser utilizados, socializando diferentes
práticas de registro e analise dos seus conteúdos. Com a homologação do
regimento escolar, a escrita dos relatórios individuais passou a ser semestral (dois
durante o ano letivo).
Estes relatórios serão apresentados para leitura em Reunião com Pais,
realizadas em agosto e dezembro.
As discussões realizadas sobre a prática do registro diário, tem nos
ajudado a ampliar nosso olhar para a questão da avaliação processual.
Em 2014 iniciamos as discussões sobre a importância do portfólio de
aprendizagem dos alunos como uma forma de acompanhamento do desenvolvimento
individual das crianças. Implantamos este instrumento e o mesmo vem sendo
rediscutido periodicamente, tematizado e socializado entre os professores,
levando a reflexão e aprimoramento de seu uso.
A intenção é que este portfólio acompanhe toda vida escolar nesta
Instituição, sendo entregue para o professor do ano seguinte juntamente com os
relatórios de aprendizagem. Ao final do Infantil V, este material é entregue à
família de cada aluno, sendo que para as escolas de Ensino Fundamental de nossa
Rede de Ensino encaminhamos o relatório do primeiro e segundo semestre
ilustrado apenas com algumas atividades pontuais mais significativas.
No ano de 2015 elaboramos combinados comuns para uso do portfólio em
nossa U.E. e a cada ano vamos revisitá-los após nossas reflexões sobre este
instrumento de avaliação, que deve ser constante. O que está funcionando? O que
podemos aperfeiçoar?
Segue abaixo nossa concepção sobre portfólio e os combinados de uso deste
instrumento em nossa escola:
Como pensamos o trabalho com Portfólio em nossa escola:
“A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre os dados relevantes do processo
de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre seu trabalho.” (LUCHESI Apud LIBÂNEO, 1994, p. 196).
“O Portfólio é um instrumento para a realização do processo de registro - documentação das atividades realizadas pelos alunos. Também é considerado um instrumento que encoraja a reflexão dos alunos, já que eles participam de seu
processo de montagem.” (SHORES; GRACE, 2001)
144
O portfólio não pode ser considerado apenas como uma forma de
organização dos materiais produzidos pelos alunos. Ao contrário, é importante
considerar os processos que são utilizados para sua realização, bem como os
resultados de seu desenvolvimento (percepção dos avanços e/ou dificuldades -
intervenção do professor).
Objetivo do portfólio na Educação Infantil:
“Estimular as crianças a construírem hipóteses, testemunharem,
argumentarem sobre determinado conhecimento, que, registrados de uma
forma mais sistemática, mostrará um processo de continuidade na
construção das aprendizagens” (SHORES; GRACE, 2001)
“Oportunizar aprendizagem significativa. Pois, é possível levar a criança a
pensar sobre suas experiências diárias, que somadas a seus conhecimentos
prévios e aos estímulos organizados pelo professor, tornam-se mais ativa,
participativas e auto reflexiva em suas aprendizagens.” (FRISON, 2008)
Tipos de Portfólios:
O portfólio de aprendizagem - Contém: anotações, rascunhos, esboços
preliminares de projetos em andamento, amostras de trabalhos recentes.
Utilizado pelo professor e pela criança com maior frequência. (SHORES;
GRACE, 2001) O portfólio demonstrativo - Amostras que demonstram avanços importantes
e/ou problemáticas persistentes. O professor, as crianças e os pais, podem
escolher itens para o portfólio demonstrativo (fotografias, gravações,
narrativas; conteúdos desenvolvidos no papel). (SHORES; GRACE, 2001)
Aplicação do Portfólio em nossa U.E.
1º Construção do material:
Capa padronizada da escola:
- uma capa por ano
- nome da escola
- foto individual
- data de nascimento
- nome da professora
Fazer uso de pasta Romeu e Julieta com plásticos.
2º Propostas de atividades:
Atividades significativas que mostrem a evolução da criança. Ex: evolução do
registro do nome/ hipótese de escrita/ evolução na escrita numérica/
registro de quantidades/ evolução do desenho...;
As atividades devem estar de acordo com os objetivos do professor em cada
semestre e as metas traçadas para cada faixa etária;
145
As atividades não podem ter caráter de “prova”, ou seja, diagnosticar o que o
aluno sabe ou não (isto serve ao professor para seu planejamento) e deve sim
mostrar a evolução da criança;
Datar todas as atividades é de extrema importância para marcar a passagem
do tempo/evolução;
Enunciados claros para as atividades, tornando explícita sua intenção com
cada proposta, facilitando a compreensão das pessoas que não acompanham o
processo de organização do portfólio;
Ao fazer uso de fotos (pensando em ações coletivas, de socialização ou
especificidades de algumas crianças), utilizar legenda com o objetivo de tal
registro.
3º Procedimentos de uso:
Arquivar os relatórios semestrais de cada ano no Portfólio;
Ao iniciar o ano, retirar todas as folhas do portfólio do ano anterior,
juntamente com a capa e os relatórios de aprendizagem, grampear e colocar
nos últimos saquinhos, lembrando-se de identificar o ano ao qual se referem
aquelas atividades e relatórios;
Ao receber relatório do ano anterior arquivar no portfólio do aluno (mesmo
em caso de alunos de outras escolas ou creche);
Apresentar o portfólio com as atividades dos alunos juntamente com os
relatórios nas Reuniões com Pais ao final do 1º Sem. e do 2º Sem., depois
arquivar no final do ano (Inf. III e Inf. IV);
O portfólio deve ser entregue para as famílias dos alunos quando forem
transferidos;
Os portfólios das turmas de Inf. V serão entregues à equipe gestora e
enviados para as escolas em que os alunos forem encaminhados para o
próximo ano (Obs.: Caso a criança vá estudar numa escola particular ou em
outra cidade, este material deve ser entregue diretamente à família).
6. Ações Suplementares
6.1. AEE - Atendimento Educacional Especializado Este atendimento será solicitado toda vez que a escola tiver matriculado,
em seu quadro de alunos, crianças público alvo do AEE.
O trabalho do Professor de AEE Infantil/Itinerante acontece junto à equipe
gestora, a professora da classe, ao auxiliar em educação e ao estagiário de apoio a
inclusão, através de idas regulares a unidade escolar, para observação em sala de
aula, produção de matérias adaptados e encontros periódicos com todos os
profissionais envolvidos. Na educação Infantil esse trabalho ocorre na
modalidade de ensino colaborativo.
146
São objetivos do trabalho:
Contribuir com o acompanhamento, planejamento e processo de ensino-
aprendizagem dos alunos público alvo do AEE incluídos por meio de ações da
Professora Itinerante nas escolas regulares;
Realizar adaptações de materiais quando necessário;
Favorecer o resgate das possibilidades da criança junto à família,
ressignificando-a como sujeito de possibilidades;
Incentivar as famílias na busca da escola regular para seus filhos, apoiando-os
por meio do atendimento específico de itinerância nas escolas regulares.
Este ano, até o momento, temos dois alunos matriculados no período da
manhã que necessitam de AEE/DI Infantil/Itinerante, sendo um com suspeita de
TEA (Estudo de Caso) e outro com comprometimento motor, de fala e intelectual.
Estamos sendo atendidos pela Professora de AEE/DI Miriam, lotada na EMEB
“André Ferreira”. Ela nos visita periodicamente às quintas feiras no período da
manhã realizando a modalidade de atendimento colaborativo. Também temos o
caso de uma aluna, matriculada no período da manhã, com suspeita de surdez leve a
moderada. Ela faz uso de aparelho auditivo e é atendida pela FUNCRAF, já
fizemos solicitação de laudo médico à esta instituição e estamos aguardando um
retorno para procedermos no encaminhamento deste caso ao AEE/DA
Infantil/Itinerante na modalidade colaborativo.
VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
147
Mês/Dia D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S DLINF
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 0
F
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 14
RPD RPD RPD RP * * * * * * * * * * * * * * AC F
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 22
RPD * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 18
* * * * * RP * * * * F * * * * F * * * * *
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 21
F * * * * * * * * * * * * * RPD * * * * * * * *
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 21
* * * * * * * * * * F AC * * * * * * * * * * *
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
* * * * RPD * * * * * RPD * 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 23
* * * * * RP * * * * * * * * * * * * * * * * * *
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 18
* * * * F AC * * * * * * * * * RPD * * * * *
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 20
* * * * * * * * F AC * * * * RPD * * * * * * * *
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 18
* F AC * * * * * * * F * * F * * * * * * * *
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 15
* RPD * * * * * RP * * * * * * * * * RPD F
200
LEGENDA
PF Ponto Facultativo F Feriado * Dias letivos
Recesso Professores AC A compensar * Reuniões de APM e Conselho de Escola * 12/12- Encerramento do Infantil V (noite)
Férias RP Reunião com Pais * 1ª Assermbléia Geral Ordinária APM - 08/03 * 13/12-Encerramento do Infaantil III e IV (período de aula)
* Sábado letivo- 24/07 Festa Junina / 21/10 - Mostra Cultrual RPD Reunião pedagógica * 2ª Assermbléia Geral Ordinária APM - 17/08
HTPC- 07/02 - INICIO DO ANO LETIVO - EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO FUNDAMENTAL/EMEBEs e EJA1° semestre de 07/02 a 06/07 e 2° semestre de 24/07 a 21/13 3.AS FEIRAS - DAS 18h40 às 21h40
Recesso escolar: de 10/07 a 23/07 e 24/12 a 31/12
Aprovado pelo Conselho de Escola em: 08/03/2017 PARECER DA ORIENTADORA PEDAGÓGICA HOMOLOGADO PELA CHEFIA
Pela Homologação Data: ____/_______/2017
Data: ____/_______/2017
Carimbo e Assinatura do Diretor da Escola
Dezembro
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Total de dias letivos
DI CAVALCANTI
CALENDÁRIO ESCOLAR EDUCAÇÃO BÁSICA
2 0 1 7
EMEB
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
4
148
VII. Referência Bibliográfica Referencial Curricular Nacional para a Ed. Infantil-MEC
PPP dos anos anteriores – E.M.E. B “Di Cavalcanti”
Cadernos de Validação – Pref. São Bernardo do Campo
Proposta Curricular de SBC – 2007
Parecer CNE/CEB Nº 12/2013 – Diretrizes Nacionais para operacionalização do Ensino de Música na Educação Básica.
Material didático do Programa TIM Faz Ciência – Uma realização do Instituto TIM Site: timfazciencia.com.br/
EDUARDS, Carolyn, GANDINI Lella, FORMAN George – As cem linguagens da criança, Artmed – Porto Alegre- RS, 1999.
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Trad. Diana
Myriam Lichtestein, Liana Di Marco e Mário Corso. Porto Alegre: Artes Médica Sul, 1999.
FINCO Daniela, BARBOSA Maria Carmen Silveira, FARIA... (organizadoras). Campos de experiências na escola da infância: contribuições italianas, para inventar um
currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Leitura Crítica, 2015.
FORMOSINHO, Júlia Oliveira: GAMBÔA, Rosário (organizadoras). O trabalho de
projeto na pedagogia em participação. SP. Porto Editor, 2011.
HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por
projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 2000.
LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Trad.
Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PARRA, Cecília, SAIZ, Irma... [et. al]. Didática da matemática: reflexões
psicopedagógicas. Trad. Juan Acuña Llorensa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
SALLES Fátima, FARIA Vitória. Currículo na Educação Infantil: Diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica. 2ª ed., [ver. e ampl.]. São Paulo: Ática, 2012
ZABALZA, Miguel ª Qualidade em Educação Infantil. Trad. Beatriz Affonso Neves.
Porto Alegre: Artmed, 1998.
149
VIII. ANEXOS 1. BIOGRAFIA DO PATRONO
BIOGRAFIA – DI CAVALCANTI
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais
conhecido como Di Cavalcanti, foi um importante pintor, caricaturista e ilustrador brasileiro.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de setembro de
1897.
- Desde jovem demonstrou grande interesse pela pintura. Com onze anos de idade teve aulas com o artista Gaspar
Puga Garcia.
- Seu primeiro trabalho como caricaturista foi no ano de 1914.
- Mudou para a cidade de São Paulo em 1917.
- Em 1917, fez a primeira exposição individual para a revista "A Cigarra".
- Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo 11 obras de arte e
elaborando a capa do catálogo.
- Em 1923, foi morar em Paris. Retornou para o Brasil dois anos depois e foi
morar na cidade do Rio de Janeiro.
- Em 1928, ingressou no Partido Comunista.
- Em 1932, foi preso pela primeira vez.
- Em 1934, foi morar na cidade de Recife.
- Em 1936, escondeu-se na ilha de Paquetá e foi preso novamente, mas libertado por amigos e seguiu para Paris.
- Morou na Europa novamente entre os anos de 1936 e 1940.
- Em 1953, foi premiado, junto com o pintor Alfredo Volpi, como melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo.
- Em 1955, publicou um livro de memórias: “ Viagem de minha vida.”
- Em 1956, arrebatou o primeiro prêmio da Mostra de Arte Sacra em Trieste
(Itália).
- Em 1958, pintou a Via-Sacra para a catedral de Brasília.
- Em 1971, ocorreu a retrospectiva da obra de Di Cavalcanti no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
- Morreu em 26 de outubro de 1976 na cidade do Rio de Janeiro
150
3. Quadro de horários e funções da Equipe de Limpeza -
SUZANA PAULA MAGNA Rosa
6h30/7h50 Abertura da escola Limpeza da sala 5 (3ª / 5ª- limpeza mais profunda das salas- vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Banheiro Masc. externo (lavar, papel, sabonete) Bebedouro externo próximo ao banheiro (limpeza geral) Limpeza do parque 2ª, 4ª e 6ª –estacionamento. Área do pátio coberto e entrada (varrer).
Abertura da escola Limpeza da sala 5 (3ª / 5ª- limpeza mais profunda das salas- vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Banheiro Masc. externo (lavar, papel, sabonete) Bebedouro externo próximo ao banheiro (limpeza geral) Limpeza do parque 2ª, 4ª e 6ª –estacionamento. Área do pátio coberto e entrada (varrer).
7h50- 8h15 Abertura dos portões Recebimento das crianças
Abertura dos portões Recebimento das crianças
8h15- 8h30 Café Café
8h30/9h00 Limpeza organização sanitário dos visitantes
Limpeza organização sanitário dos deficientes e troca das crianças (inclusive organização do espaço/ roupas de troca / toalhas)
9h00/10h50
9h00 - 9h15- café 9h15- Revisão do banheiro interno masculino 9h30 – manutenção limpeza da cozinha (diariamente) 9h45- 2ª lousa do parque 3ª parede de azulejos 4ª parede de azulejos 5ª lousas da BEI
9h00 - 9h15- café 9h15- Revisão do banheiro interno masculino 9h30 – manutenção limpeza da cozinha (diariamente) 9h45- 2ª lousa do parque 3ª parede de azulejos 4ª parede de azulejos 5ª lousas da BEI
Lanche- semanas alternadas (1 responsável por semana acompanha o
lanche)
Outro responsável ficará encarregado de:
9h00- revisão dos dois banheiros externos
10h00- revisão dos dois banheiros externos
10h45- revisão dos banheiros externos
Lixeiras externas ( cestos do pátio e do reciclável)
3ª feira- Limpeza da Biblioteca junto com Magna e Leuda
151
10h50/11h00 Limpeza do refeitório 6ª lousas da BEI e parque 10h00- Revisão dos banheiros internos 10h15 - 11h00- 2ª Limpeza geral cozinha dos funcionários. 3ª BEI (limpeza geral) Lavagem da lixeira externa ( junto com o pátio)
Lavagem/Limpeza do pátio do corredor da BEI
4ª cozinha funcionários 5ª almoxarifado 6ª cozinha dos funcionários 11h00- lavagem do banheiro masculino/ bebedouro do refeitório
6ª lousas da BEI e parque 10h00- Revisão dos banheiros internos 10h15 - 11h0- 2ª Limpeza geral cozinha dos funcionários. 3ª BEI (limpeza geral) Lavagem/Limpeza do pátio
do corredor da BEI 4ª 5ª almoxarifado 6ª ateliê (limpeza geral) Ateliê diariamente - após uso do professor.
11h00/12h00 Almoço Almoço 11h30- 12h00- Saída dos alunos 11h30- 12h00- Saída dos alunos
12h00/13h00
Sala 5 Banheiro Masc. Externo Bebedouro do banheiro
Diretoria 3ª e 5ª – estacionamento (verificar necessidade)
Sala 3 Banheiro Fem. externo Bebedouro do banheiro diretoria 3ª e 5ª – estacionamento (verificar necessidade)
Sala 1 Sala 4
Sala 2 Banheiro interno fem. (lavar) Banheiro professores (lavar) Bebedouro externo pátio coberto Secretaria
13h00/14h00 Entrada das crianças até 13h20 13h20- 2ª lousa da BEI 3ª lousa da BEI e Parque 4ª lousa Parque
almoço almoço
Cada 15 dias- lavagem do pátio (coletivo) – 12h00/13h00- Nestes dias as salas terão apenas uma revisão rápida
(datas- 27/04 – 11/05 – 25/05 – 08/06 – 22/06 – 06/07)
152
5ª parede de azulejos 6ª parede de azulejos
14h00/15h30 14h00- revisão de banheiro masculino externo 2ª- Casa dos bombeiros / Lixeira 3ª – lavanderia (organização/ contagem de material) 4ª – salão / lixeira 5ª – sala das professoras 6ª- lavanderia /lixeira 15h00- revisão de banheiros masculino externo masculino
14h00- revisão de banheiro externo feminino 2ª- Casa dos bombeiros / Lixeira 3ª – lavanderia (organização/ contagem de material) 4ª – salão / lixeira 5ª – sala das professoras 6ª- lavanderia/ lixeira 15h00- revisão de banheiro externo feminino
15h30 16h40- saída dos alunos
16h40- saída dos alunos
17h00 – 18h00
Sala 1 ( 2x por semana dividir o trabalho - limpeza mais profunda- - vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Sala 4 ( 2x por semana dividir o trabalho - limpeza mais profunda- - vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Banheiro interno- mas. (limpeza de manutenção) Fechamento da escola
Sala 2 ( 2x por semana dividir o trabalho - limpeza mais profunda- - vidros, cera, cadeiras, armários... etc) Ateliê (revisão) Banheiro das professoras (lavagem) Banheiro feminino -infantil interno Fechamento da escola
- Essa rotina será revista periodicamente com a Equipe e readequada mediante as necessidades. O próximo passo será estabelecer uma rotina de limpeza
determinando as ações que devem ser feitas diariamente/ semanalmente/ quinzenalmente e mensalmente.
14h10- 15h50-Lanche- semanas alternadas (1 responsável por semna
acompanhará o lanche)
Outro resp. ficará encarregado de:
14h00- revisão dos dois banheiros
15h00- revisão dos banheiros
16h10- revisão dos banheiros
Ateliê (após uso do professor)
Limpeza Organização material Educação Física ( 2x por semana)
Varrição da área externa (corredor da frente, corredor atrás das salas área
das bandeiras– 3 x semana)
15h50- limpeza do refeitório ( lavagem 1 x por semana)
16h20- manutenção BEI
153
3. Projetos Didáticos e Sequências Didáticas
Os Projetos e Sequências Didáticas para este ano foram planejados pelos
professores levando em consideração especificidades de cada turma ou por faixa
etária, valorizando a interdisciplinaridade.
INFANTIL III
Professoras: Patrícia e Graziela
Temas: Projeto “Música”
Sequência Didática - “CLACT...CLACT...CLACT...”
Sequência Didática - Exploração de diferentes suportes e materiais
- Caderno de Desenho -
INFANTIL IV
Professoras: Roberta, Luciene/Rosana, Luciene/Marlane e Débora
Temas: Projeto “Corpo Humano”
Projeto “Arte de Rua”
Sequência Didática – Nome Próprio
Sequência Didática - Exploração de diferentes suportes e materiais
- Caderno de Desenho –
Sequência Didática – Jogos e Brincadeiras
INFANTIL V
Professoras: Josilda, Fabiana, Márcia e Cátia
Temas: Projeto “Arca de Noé”
Sequência Didática – Nome Próprio
Sequência Didática - Água
154
DESCRIÇÃO DE PROJETOS E SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS - 2017
PROJETO: “MÚSICA” Área(s) de conhecimento: Interdisciplinar (Natureza e Sociedade, Linguagem oral e
escrita, Matemática, Artes, Corpo e Movimento). Tempo de duração: Ano letivo/ 2017
Turma: Infantil III Professora(s): Patrícia e Graziela
JUSTIFICATIVA: O fascínio por brincadeiras e cantigas de roda é grande na faixa etária das
crianças atendidas pela Educação Infantil, elas demonstram atenção quando ouvem, cantam, interagem e aprendem com as músicas e brincadeiras que fazem parte das
manifestações folclóricas. Diante destes observáveis consideramos valioso abordar o assunto não apenas como simples momentos de entretenimento, mas como atividades que
possibilitam experiências ricas para os educandos, podendo levar a aprendizagem de várias habilidades. Algumas crianças vêm para a escola cantando cantigas que aprenderam na creche
ou com a família e percebemos o interesse delas na ampliação de repertório. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ouvir
música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brincadeiras rítmicas, jogos de mão, etc., são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade
musical, além de atenderem as necessidades de expressão que passam pela esfera da oralidade, afetividade, estética e cognição.
OBJETIVOS: -Proporcionar experiências para as crianças em relação às interações e conhecimento de
mundo; -Ampliar o vocabulário através das experiências com as brincadeiras e rodas cantadas;
-Estimular a oralidade; -Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;
-Aperfeiçoar a percepção e imaginação ao ouvir diferentes ritmos musicais; -Socializar com as famílias as cantigas e os gestos ao reproduzi-las; -Aprimorar o desenho ao ilustrar diversas cantigas;
POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM:
Mala literária com CDs e livros de cantigas; Vivências musicais;
Experiências musicais (som, silêncio, harmonia, ritmo, ...); Manuseio e construção de instrumentos musicais; Brincadeiras cantadas;
Apresentações musicais; Exploração corporal;
Sequências didáticas com temas de cantigas e parlendas de interesse das crianças, como: Animais, Alimentos, Meios de transporte, brinquedos, medos...;
Textos de memória (Parlendas e Cantigas);
155
Observação de obras de arte partindo de temas de brincadeiras cantadas, cantigas e parlendas do interesse das crianças;
Jogos rítmicos; Pesquisas sobre músicas tradicionais do folclore brasileiro (cantigas de acalanto, de
roda, de jogos e brincadeiras, de ninar etc); Resgate com as famílias de músicas que fazem parte da tradição familiar;
Parlendas e Cantigas que abordem conceitos matemáticos; Parlendas e cantigas que abordem recitar (oralidade), alfabeto, nomes próprios,
listagens...;
Exploração de diversos suportes e materiais ao ilustrar parlendas e cantigas trabalhadas com as crianças;
Encenação de parlendas e ou cantigas de interesse dos alunos; Gravação de CD das parlendas e cantigas que as crianças exploraram no decorrer do
ano; Confecção de fantasias e/ou adereços relacionados à parlendas e cantigas estudadas;
Confecção de brinquedos relacionados às parlendas e cantigas estudadas. AVALIAÇÃO:
Acontecerá ao longo do projeto e através da observação das atividades produzidas pelas crianças, também das falas delas durante as rodas de conversa sobre
este tema. O olhar do professor quanto à participação, envolvimento, dificuldades e progressos dos alunos ao realizar as atividades propostas e durante as rodas de
conversa é de fundamental importância. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-Quem canta seus males espanta 1 e 2 (Livro e CD) -Vamos brincar de roda! ( Palavra Cantada)
-Palavra cantada 10 anos. CD -Abra roda tindole lê. CD
-Brinquedos cantados. CD Pandalelê- Palavra cantada.
PROJETO: “CORPO HUMANO” Área(s) de conhecimento: Interdisciplinar (Natureza e Sociedade, Linguagem oral e escrita, Matemática, Artes, Corpo e Movimento).
Tempo de duração: Abril a Novembro - 2017 Turma: Infantil IV
Professora(s): Roberta, Luciene/Rosana, Luciene/Marlane e Débora
JUSTIFICATIVA: Observamos que os alunos na faixa etária dos 4 anos estão desenvolvendo a sua consciência corporal, estão se conhecendo e reconhecendo as partes que formam seu
corpo, mesmo que não as nomeiem e não distingam as funçõe dos principais órgãos. Entendemos que, o estudo do corpo humano é de interesse dos alunos por possibilitar o
autoconhecimento e as diferentes possibilidades corporais. Neste caso, observamos a importância das crianças aprofundarem os aspectos relacionados com o corpo e seu
156
funcionamento, também perceberem que as emoções interferem na saúde do corpo físico.
OBJETIVOS:
Perceber o corpo, nomeando suas partes e valorizando-as; Desenvolver atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar;
Ampliar a noção corporal, estruturando a representação da figura humana no espaço físico e através do desenho.
Identificar o esqueleto como parte integrante do corpo humano e como
sustentação do corpo; Conhecer e compreender o funcionamento dos principais órgãos internos do corpo
humano; Conhecer e identificar os órgãos dos sentidos através de experiências
científicas. Reconhecer os diferentes sentimentos e emoções humanas.
POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM: Mala literária com materiais diversos de leitura e de pesquisa acerca do Corpo
Humano. Importância dos ossos;
Sentimentos e emoções; Respiração;
Cinco sentidos e seus órgãos; Importância da alimentação para saúde do corpo; Apreciação de artistas que retratam o corpo humano das mais variadas formas;
Estudo do esquema corporal; Brincadeiras e músicas sobre as partes do corpo;
Pesquisas relevantes para as crianças sobre o corpo humano; Jogos e brincadeiras que despertem reflexões sobre os limites e as potencialidades
do corpo humano; Experiências com o corpo (autoconhecimento);
Diferenças e semelhanças entre as pessoas; Diversidade; Registros sobre conhecimentos do corpo humano (desenho, escrita, fotografia,
filmagem...); Importância da higiene para saúde do nosso corpo;
Regras de convivência; Respeito ao corpo do outro;
Deficiência física (respeito, limites e capacidades) AVALIAÇÃO:
Observação do desenvolvimento da curiosidade dos alunos sobre o estudo do corpo humano.
Análise do professor quanto à participação, envolvimento, dificuldades e progressos dos alunos ao realizar as atividades propostas e durante as rodas de
conversa.
157
PROJETO: “ARTE DE RUA”
Área(s) de conhecimento: Artes Tempo de duração: Junho a Outubro - 2017
Turma: Infantil IV Professora(s): Roberta, Luciene/Rosana, Luciene/Marlane e Débora
JUSTIFICATIVA: Queremos com este trabalho despertar na criança o interesse pelo universo das
Artes Visuais por meio do grafite como forma de manifestação artística mais próxima da sua realidade (pois pode ser vista na rua). Além da apreciação artística, o grafite é
portador de valores capazes de potencializar variadas linguagens e diferentes formas de conhecer o mundo.
OBJETIVOS:
Conhecer a história do grafite; Reconhecer algumas características da Arte de Rua; Perceber o grafite como produção e manifestação artística urbana;
Compreender a relação - GRAFITE X PICHAÇÃO.
POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM: Uso de diferentes materiais, como: cola, guache, cola colorida, papéis coloridos,
stencil, spray...; Biografia de artistas que têm relação com o grafite; Grafite X Pichação;
Lugares (autorizados) onde podem ser encontrados grafites; Diferentes possibilidades de desenhos;
Utilização e variação de cores; Preferências de desenho;
Contato com artistas envolvidos com o grafite (parceria); Apreciação de obras deste gênero;
Releituras de produções artísticas feitas no grafite. A música e a dança urbana enquanto uma manifestação da “Arte de Rua” (Hip Hop)
AVALIAÇÃO: Observação do interesse dos alunos sobre o tema, bem como a participação,
envolvimento, dificuldades e progressos das crianças ao realizar as atividades propostas e durante as rodas de conversa.
158
PROJETO: “A ARCA DE NOÉ”
Área(s) de conhecimento: Interdisciplinar (Natureza e Sociedade, Linguagem oral e escrita, Matemática, Artes, Corpo e Movimento).
Tempo de duração: Abril até Dezembro Turma: Infantil V
Professora(s): Josilda, Fabiana, Márcia e Cátia JUSTIFICATIVA:
O projeto visa, por meio de atividades lúdicas, proporcionar as possibilidades que a boa literatura oferece. A obra “A Arca de Noé” (1971) de Vinícius de Moraes foi
escolhida como tema devido à contribuição dos poemas musicais que trazem como temática principal os animais, que são extremamente atrativos às crianças. A
musicalização também contribui consideravelmente no processo ensino/aprendizagem, ampliando, também o repertório musical-artístico dessa faixa etária.
OBJETIVOS: Despertar o gosto pelo texto literário de boa qualidade; Desenvolver, estimular a sensibilidade e a capacidade de escutar;
Desenvolver o lado lúdico da leitura; Ampliar o repertório discursivo;
Contribuir para a compreensão de que a poesia e a música são obras de arte e formas de linguagem.
POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM:
Rodas de conversa para: apresentação do projeto, conhecimentos sobre Vinícius
de Moraes (autor/compositor das músicas do CD “A Arca de Noé”) e discussão de temas de interesse dos alunos durante o processo;
Ouvir, apreciar e cantar músicas; Leitura de livros (“A Arca de Noé” de Ruth Rocha, “A Arca de Noé” de Vinícius de
Moraes); Trabalho com letras de músicas selecionadas de acordo com o interesse dos
alunos; Mala Literária (CD, caderno de produções das famílias para serem
compartilhadas);
Confecção de um Mural da “Arca de Noé”; Pesquisas relacionadas a temas de interesse da turma;
Jogos de percurso (ex: levar os animais para a arca); Estudo das medidas de tempo (horas, dias, meses, anos...)
Pesquisa sobre alguns animais de acordo com sua classificação (selvagens, domésticos, e de jardim);
Apreciação e técnicas de releitura de obras de artistas nacionais que retratam
animais, como: Gustavo Rosa, Romero Britto e Aldemir Martins; Valores e atitudes de cidadania, cooperação e diversidade;
Experiências musicais; Estudo do Girassol
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Desenvolvimento de atividades (nas mais variadas áreas do conhecimento) relacionadas a músicas do CD “A Arca de Noé” que sejam do interesse das
crianças.
AVALIAÇÃO: Observar e ouvir os alunos em rodas de conversa, também através de registros feitos
pelas crianças ao longo deste projeto.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “CLACT...CLACT...CLACT...” Área(s) de conhecimento: Artes
Tempo de duração: 1 mês Turma: Infantil III
Professora(s):Patrícia e Graziela
JUSTIFICATIVA: As histórias fazem parte do imaginário infantil, neste sentido, devem estar sempre presentes na sala de aula. Uma literatura interessante, para o trabalho com
alguns conceitos matemáticos e artísticos é a história do livro “Clact...Clact...Clact...”, das autoras Liliana Iacocca e Michele Iacocca, Editora Ática. Ele possibilita um trabalho
interdisciplinar, permitindo o diálogo entre os conteúdos de Matemática, Linguagem Oral e Escrita e Artes, por meio da exploração das formas geométricas, recorte,
colagem, pintura e do trabalho com a leitura e a escrita. OBJETIVO:
- Explorar cola e tesoura para realizar as etapas do livro; - Conhecer noções de limite, espaço, cores, formas geométricas, direita / esquerda;
- Reconhecer a distinção entre cores e formas; - Estimular a memória auditiva e visual;
- Desenvolver o controle corporal no recorte com maior coordenação dos movimentos finos;
- Interpretar oralmente e concretamente através do desenho; - Desenvolver noções matemáticas (em especial as figuras geométricas); - Identificar partes de um todo com agregação de elementos semelhantes;
- Reconhecer a expressão plástica com o recorte e colagem de figuras valorizando a ideia de representação artística;
- Produzir um livro a partir de figuras recortadas.
ETAPAS: - Analisar a capa cobrindo com um pedaço de papel o título do livro e questionando sobre o mesmo a partir das ilustrações, em seguida socializar o título com os alunos, seguido de
questionamento: do que vocês acham que fala esse livro, depois ler o nome da autora e ilustradora;
- Retomar o livro uma vez por semana e fazer a sua releitura, recortando e colando os papéis, seguindo alguns passos o que acontecem na história:
160
Um dia uma tesoura encontrou o monte de papel picado. Que bagunça! Vou arrumar!
Clact...Clact...Clact... Os vermelhos fiquem no meio! Um pouco mais pra cá e um pouco mais pra lá, separou todas as cores. Ela olhou e
não se deu por satisfeita. Clact...Clact...Clact... Quero que os amarelos formem um círculo!
Clact...Clact...Clact... Quero que os azuis formem um quadrado! Agora os vermelhos formem um triângulo! Que coisa horrorosa! A tesoura não se deu por satisfeita e foi ficando cada vez mais nervosa. Até que
um “clact” saiu errado e virou um tremendo espirro: Clactchimmmm! E todos os papéis voaram.
- O livro produzido pelas crianças ficará a disposição para apreciação em sala de aula e apresentação na Mostra Cultural que ocorrerá no final do ano
AVALIAÇÃO:
Observação das atividades desenvolvidas pelos alunos. Registro individual dos avanços alcançados pelas crianças.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “EXPLORAÇÃO DE DIFERENTES SUPORTES E
MATERIAIS” - CADERNO DE DESENHO -
Área(s) de conhecimento: Artes Tempo de duração: Ano Letivo/ 2017 Turma: Infantil III e Infantil IV
Professora(s): Patrícia e Graziela (Inf. III); Roberta, Luciene/Rosana, Luciene/
Marlane e Débora (Inf. IV)
JUSTIFICATIVA:
É fundamental a importância em oferecer diferentes materiais aos alunos, principalmente na Educação Infantil, para ampliar sua capacidade de expressão por meio
do conhecimento que têm do mundo.
OBJETIVOS: Explorar diferentes materiais para ampliar as possibilidades de expressão da
produção artística de cada um.
Propiciar diversas situações que ampliem o percurso criador.
CONTEÚDOS: Aprendizagem de procedimentos com o uso dos materiais
Exploração e manipulação de materiais
161
ETAPAS PREVISTAS: Realização de diversas atividades de propostas para a aprendizagem dos
procedimentos referentes à utilização de diversos materiais. Atividades de propostas oferecidas aos alunos que explorem: desenhos, pinturas,
colagens, moldagens, esculturas, construções, fotografias, ilustrações, cinema e desenho.
Utilização de música ambiente no ateliê. Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos
materiais, instrumentos e suportes, necessários para o fazer artístico.
Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos por meio da utilização de sucatas.
Organização e cuidado com os materiais no espaço físico do ateliê.. Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de
arte em geral. Realização de diversas rodas de apreciação.
Realização de atividade de oficina de percurso criador com diferentes materiais. Apreciação de obras de artes de artistas pré selecionados pela professora. Realização de releituras de obras de artes.
Utilização do Caderno de Desenho.
AVALIAÇÃO: Avaliar o percurso criador do aluno comparando sua evolução desde o início do ano
através do Caderno de Desenho.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “NOME PRÓPRIO” Área(s) de conhecimento: Linguagem Oral e Escrita e Natureza e Sociedade
Tempo de duração: Ano letivo de 2017 Turma: Infantil IV
Professora(s): Roberta, Luciene/ Rosana, /Luciene/ Marlane e Débora
JUSTIFICATIVA: É notaria a importância do registro do nome próprio como função social da identidade humana através dos tempos. Neste caso, propomos aos alunos participar de diversas situações do cotidiano na qual a escrita e a leitura do nome
próprio seja necessário.
OBJETIVOS: Identificar o nome próprio dentre os dos outros colegas;
Ter familiaridade com a escrita e identificação do nome próprio: Apropriar de procedimentos de escrita como indício de leitura.
CONTEÚDOS: Eu no mundo
Nome próprio
Identidade pessoal
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Sentimentos e emoções
Alfabeto
ETAPAS PREVISTAS:
Pesquisa com os pais sobre a história do nome dos alunos;
Discutir com os alunos o porquê da existência do nome;
Discutir com os alunos a relação entre o eu e o mundo;
Identificar as diferenças entre os sentimentos e emoções humanas;
Trabalhar com os sentimentos e emoções humanas através de brincadeiras e
atividades;
Trabalhar com diferentes atividades com o nome como:
a) Reescrever o nome por meio da plaquinha do nome;
b) Confecção de jogos com o nome: jogo da memória com fotos, bingo do nome,
c) Separar em duas listas o nome das meninas e dos meninos;
d) Usar letras móveis para montar o nome;
e) Procurar o nome escondido pela sala;
f) Brincar de forca do nome;
AVALIAÇÃO: Ao final, identificar os alunos que já sabem escrever o nome e reconhecem o nome dos
colegas e algumas letras do alfabeto.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “NOMES PRÓPRIOS”
Área(s) de conhecimento: Linguagem oral e escrita Tempo de duração: 1º Semestre
Turma: Infantil V Professora(s): Josilda, Fabiana, Márcia e Cátia
OBJETIVOS DIDÁTICOS:
Participar em situações de leitura e escrita do nome próprio, no cotidiano.
Identificar e registrar convencionalmente o nome.
Realizar a leitura de seu próprio nome e de seus colegas.
Reconhecer a função da escrita como instrumento para nomear/identificar
pertences e objetos.
Construir repertório pessoal de informações a respeito da língua escrita.
Ter familiaridade com a escrita dos nomes dos colegas e adquirir repertório de
palavras estáveis da sala.
Apropriar-se de alguns procedimentos de leitura através de indícios já
conhecidos do texto escrito.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Organizar listas / fichas / placas com os nomes dos alunos da sala para consultas
em diferentes situações.
Nomear atividades individuais de forma convencional.
Propor situações significativas em que leiam o primeiro nome e o dos colegas (lista
do ajudante do dia, lata-surpresa, etc).
Promover discussões a partir das referências dos nomes (semelhanças e
diferenças).
Propor atividades de escrita com o nome próprio e também dos colegas.
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES:
Apresentação em roda dos nomes das crianças para que adivinhem, se
familiarizem com os nomes de todos da sala, levantando características próprias.
Chamada com as placas, evidenciando a letra inicial, ordem alfabética, etc.
Oferecer as letras móveis para que possam, com ou sem consulta da placa, montá-
las na sequência correta.
Organizar jogos e brincadeiras cujo foco seja o reconhecimento dos nomes
(bingo, forca, dança da cadeira, etc).
Organizar atividades relacionando foto e nome (Ex: cruzadinha, inicialmente com
banca para consulta).
Separar / Reconhecer listas de meninos e meninas.
Propor atividades nas quais se faz necessária a leitura dos nomes tais como:
cruzadinhas, caça-nomes, entrega das agendas (Ajudante do Dia), etc.
Obs: Essas atividades podem sofrer alterações de acordo com as necessidades
que o grupo apresentar.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “JOGOS E BRINCADEIRAS” Área(s) de conhecimento: Matemática
Tempo de duração: Abril a Novembro Turma: Infantil IV
Professora(s): Roberta, Luciene/ Rosana, Luciene/Marlane e Débora
JUSTIFICATIVA:
A ludicidade dos jogos e brincadeiras possibilita às crianças interagirem, refletirem e se
apropriarem de conhecimentos acerca do sistema de numeração decimal, bem como no
desenvolvimento do raciocínio lógico.
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OBJETIVOS:
Apropriar-se da sequência numérica oral e escrita;
Realizar contagem com diversos materiais em diversas situações;
Estabelecer relação número/numeral;
Comparar quantidades
Utilizar-se da contagem como estratégia para a resolução de problemas;
Utilizar-se do registro convencional ou não dos números;
Explicitar suas hipóteses, procedimentos desenvolvidos e argumentar resultados
encontrados na solução de situações problema;
Identificar o número em diferentes situações e em diferentes contextos;
Reconhecer a função social dos números;
Perceber a utilização dos números para quantificar, ordenar, sequenciar, etc;
Entrar em contato com situações de adição e subtração;
ETAPAS PREVISTAS:
1. Apresentar cada jogo nas rodas de conversa , questionando quem já conhece,
quem sabe brincar e/ou jogar....
2. Fazer o levantamento das regras de cada jogo.
3. Jogar em pequenos grupos, junto com o professor para que se apropriem das
regras. (sugestão: colocar na diversificada).
4. Apropriar-se dos jogos e brincadeiras, depois realizar registros de diferentes
maneiras.
5. Sistematizar os jogos e brincadeiras por meio de registros convencionais.
6. Propor através dos jogos e brincadeiras situações problema para o
desenvolvimento do raciocínio lógico.
AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser contínua, o professor fará a observação e registro
da participação das crianças e envolvimento de cada aluno diante das propostas.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “ÁGUA”
Área(s) de conhecimento: Natureza e Sociedade Tempo de duração: 1º Semestre
Turma: Infantil V Professora(s): Josilda, Fabiana, Márcia e Cátia
JUSTIFICATIVA:
A água é um bem precioso e vital às nossas vidas. Considerando a possibilidade eminente de escassez deste recurso natural pretendemos com este projeto que os alunos vivenciem, através de pesquisas, uma reflexão sobre suas responsabilidades,
contribuições individuais e coletivas para com o meio ambiente. Que as crianças percebam a necessidade de mudanças de comportamento, seja para evitar epidemias
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como o combate ao mosquito Aedes Aegypti, quanto à economia, bem como na prevenção à poluição das águas.
OBJETIVOS:
Conhecer e respeitar o meio ambiente; Promover a reflexão sobre a importância da água potável para a vida;
Adotar posturas construtivas de uso racional de recursos hídricos; Perceber que as ações humanas estão intimamente ligadas, tanto a devastação,
quanto à preservação do meio ambiente;
Discutir sobre algumas doenças que podem ser transmitidas através da água, com destaque para o mosquito Aedes Aegypti;
Promover a socialização destes conhecimentos junto às famílias, por meio de ações no ambiente escola e produção de materiais. Ex: pesquisas, cartazes,
folhetos, jogos, brincadeiras, passeata...
ETAPAS PREVISTAS: Estudos sobre o meio ambiente e a importância de respeitar o ecossistema; Leitura de livros, artigos de jornais e revistas que abordem a importância da
água, a poluição e despoluição das águas; Pesquisas e vídeos sobre as ações humanas que estão intimamente ligadas, tanto à
devastação quanto à preservação do meio ambiente; Reflexão sobre a importância da água potável para a vida;
Listar posturas construtivas de uso racional de recursos hídricos; Socialização destes conhecimentos junto às famílias, por meio de passeatas,
folhetos e cartazes informativos;
Sensibilização dos alunos e das pessoas da comunidade local sobre a gravidade das doenças transmitidas pela contaminação da água e que a sua prevenção
depende da ação ambiental consciente de cada cidadão;
AVALIAÇÃO: Observar e ouvir os alunos em rodas de conversa, também através de registros
feitos pelas crianças ao longo desta sequência didática.