Emrc programa2014.09.24 final

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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA 2014 SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

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1. PROGRAMA DE EDUCAO MORAL E RELIGIOSA CATLICA 2014 SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAO CRIST 2. Coordenao Secretariado Nacional da Educao Crist Equipa Redatorial Cristina S Carvalho Dimas Pedrinho Elisa Urbano Fernando Moita Juan Ambrsio Design e paginao Pedro Ventura Aprovado pela Conferncia Episcopal Portuguesa em Assembleia Plenria, Abril de 2014 3. Os autores agradecem a todos os docentes que cederam as suas fotografias. 4. PRESSUPOSTOS TERICOS APRESENTAO 1. Sobre as Finalidades da disciplina de EMRC 2. Sobre a definio de Metas Curriculares para o Ensino Bsico Despacho 5306/2012 de 18 de abril Determinao dos conceitos que sustentam as Metas Curriculares de EMRC3. e a sua articulao programtica Reviso do Programa decorrente da elaborao das Metas Curriculares4. Programa de Educao Moral e Religiosa Catlica, edio de 20145. 5 para o Ensino Bsico.1. Unidades Letivas para oUnidades Letivas5 2. . Ensino Secundrio Quadro 1 - struturao programtica paraE EMRC Quadro 2 - Domnios de aprendizagem segundo as finalidades definidas CICLOS DE ENSINO 1 Ciclo do Ensino Bsico 1 Ano ndosoUL1: Ter um Corao Bo UL2: Jesus nasceu UL3: Crescer em Famlia UL4: Cuidar da Natureza 2 Ano UL1: Ser Amigo A Me de JesusUL2: UL3: A Pscoa dos cristos UL4: Deus Amor 3 Ano DUL1: A ignidade das Crianas UL2: Ser Solidrio UL3: Dilogo com Deus UL4: A Igreja 4 An o UL1: Ser Verdadeiro Crescer na DiversidadeUL2: O PerdoUL3: BbliaUL4: A 21 22 22 24 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 ....................................................................................... .................................................................................. ................................................................................................... .......................................................................................... 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Ensino Bsico 7 Ano As OrigensUL1: UL2: As Religies UL3: Riqueza e sentido dos Afetos UL4: A Paz universal Ano 8 O Amor HumanoUL1: UL2: O Ecumenismo UL3: A Liberdade UL4: Ecologia e Valores 9 Ano A Dignidade da Vida HumanaUL1: UL2: Deus, o grande Mistrio UL3: O Projeto de Vida Ensino Secundrio UL 1: Poltica, tica e Religio UL 2: Valores e tica Crist UL 3: tica e Economia UL 4: A Civilizao do Amor UL 5: A Religio como Modo de Habitar e Transformar o Mundo UL 6: Um Sentido para a Vida UL 7: Cincia e Religio UL 8: A Comunidade dos Crentes em Cristo UL 9: A Arte Crist UL 10: Amor e Sexualidade 51 52 56 58 60 62 66 68 71 72 74 78 82 86 88 90 92 94 98 100 103 104 108 112 118 122 128 132 136 140 146 ....................................................................................... ........................................................................................................ ................................................................................................. 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METODOLOGIA E LECIONAO DO PROGRAMA 1. Metodologia 2. Gesto do Programa A avaliao pedaggica3. Concluso: sobre o valor educativo da Educao Moral e Religiosa Catlica4. Quadro 3. Caracterizao psicolgica dos alunos quanto s dimenses pedaggicas que referenciam o Programa de EMRC 1 Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo Ensino Secundrio 154 156 159 162 165 166 167 168 ................................................................................................................. .................................................................................................... ................................................................................................ ............ ....................................................................................................................... ...................................................................................................................... ...................................................................................................................... .................................................................................................... ndice 6. Apresentao 7. 1.SobreaEducaoCrist Mesmo para aqueles que se sentem cristos, a relevncia de se proporcionar s geraes mais jovens um contacto com o Evangelho e a mensagem crist, no , muitas vezes, nem imediatamente bvia nem evidente. No entanto, mesmo que algum discorde da viso crist sobre o que ns precisamos, difcil questionar a provocadora tese subjacente a de que temos dentro de ns um mago precioso, invulnervel que temos de alimentar e estimular na sua viagem pela vida. Assim, pelos seus padres, o cristianismo no tem outra opo a no ser centrar a sua nfase educativa em questes explcitas: como conseguimos viver juntos? Como toleramos as falhas dos outros? Como podemos aceitar as nossas limitaes e mitigar a nossa ira? [] A diferena entre a educao crist e a educao secular em termos de objetivo, poderamos dizer que uma est preocupada em transmitir informaes e a outra . Estas palavras, por surpreendente que possaem mudar as nossas vidas 1 parecer, no so de uma fonte crist, mas de um insuspeito autor, Alain de Botton, conhecido por no professar a f crist. Num livro recente, reconhece o insubstituvel papeldareligioedaeducaoreligiosanaformaointegraldecadaserhumano. certo que muito do que o autor ali afirma colocado num registo de utilidade da religio que no devemos subscrever, mas tambm certo que favorece a criao de uma plataforma de encontro com os que ainda se interrogam sobre a legitimidade da educao religiosa: Deve dizer-se, em abono das religies, que elas nunca alinharam com aqueles que afirmam que impossvel ensinar-se sabedoria. Elas atreveram-se a abordardiretamenteasgrandesquestesdavidahumana.2 De facto, na hora de problematizar o nexo existente entre as Metas Curriculares da Educao Moral e Religiosa Catlica que aqui se publicam e a Educao Crist, tambm devemos visar a Educao Crist para, clarificada esta, podermos analisar o contributo das mesmas Metas Curriculares para a concretizao das suas finalidades. Com o intuito de identificar as finalidades da Educao Crist, tomemos por referncia o que se repercute na Declarao sobre a Educao Crist, Gravissimum Educationis doConclioVaticanoII.3 Um Programa para Educao Moral e Religiosa Catlica no contexto da Educao Crist BOTTON, Alain de, . Lisboa: Publicaes Dom 1 Religio para ateus: uma guia para no crentes sobre a utilizao da religio Quixote, 2012. Sublinhado nosso. IBIDEM, p. 159. 2 Conclio Vaticano II, Declarao , sobre a educao crist, 28 de Outubro de 1965. 3 Gravissimum Educationis I 8. Ali afirma-se, em primeiro lugar, que esta um direito decorrente da condio de cristo. Todososcristos,umavezque,mediantearegeneraopelaguaepeloEsprito Santo, se tornaram novas criaturas, se chamam filhos de Deus e so-no, de facto, tm o direito educao crist4 , constituindo-se esta, como tal, em dever para toda a Igreja. Acrescenta o mesmo documento, a esta definio , uma verificao ,de direito de facto que atribui tarefa da educao uma particular acuidade e relevncia, no contexto atual: [] os homens, cada vez mais conscientes da dignidade e do dever que lhes so prprios,anseiamporumaparticipaocadavezmaisativanavidasocial5 . Ficam reunidos, assim, os traos para relevarmos a necessidade e importncia da Educao Crist. Os seus objetivos e metas tm sido reiteradamente afirmados, por ns,bisposportugueses,quandonospronuncimossobrematriasdeeducao. Em 2002, na Carta pastoral sobre educao direito e dever misso nobre ao servio de todos, sublinhavam os bispos o contributo para a definio de um projeto de educao que promova o desenvolvimento equilibrado de todas as dimenses do ser humano educadores so verdadeiros artfices, afirmando o reconhecimento de que os de um futuro de pessoas harmoniosamente desenvolvidas e com boa relao social .6 E acrescentavam: O principal objetivo da educao suscitar e favorecer a harmonia pessoal, a verdadeira autonomia, a construo progressiva e articulada dos aspetos racional e volitivo, afetivo e emocional, moral e espiritual, [pois] desta harmonia pessoal decorre a participao social e feliz, cooperante e solidria, que resulta na harmonia social.7 Em 2008, em ,A escola em Portugal educao integral da pessoa humana afirmvamos com clareza que a educao o percurso da personalizao e no apenas dasocializaoedaformaoparaacidadania.Aeducaoautnticaaeducaointegral da pessoa8 . Esta integralidade , alis, marca de gua da viso e ao crists, como se explicita na considerao de Paulo VI, de que o desenvolvimento para o ser dever serintegral,detodososhomensedohomemtodo9 . Tambm j em 2006, no documento sobre a Educao Moral e Religiosa Catlica um valioso contributo para a formao da personalidade reconhecamos que o contributo , n. 2. 4 Gravissimum Educationis IBIDEM, Promio. 5 CONFERNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA, Carta Pastoral 6 Educao: direito e dever misso nobre ao servio de todos. CEP, 2002, n. 2. IBIDEM, n. 3. 7 CONFERNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA, Carta Pastoral 8 A escola em Portugal: Educao integral da pessoa humana. CEP, 2008, n. 5. PAULO VI, Carta Encclica , n. 14. 9 Populorum Progressio II Apresentao 9. da EMRC para o desenvolvimento das crianas, dos adolescentes e dos jovens, parte do reconhecimento da componente religiosa como fator insubstituvel para o crescimento em humanidade e em liberdade' . E ainda, a dimenso religiosa constitutiva da pessoa10 humana [pelo que] no haver educao integral se a mesma no for tomada em considerao; nem se compreender verdadeiramente a realidade social, sem o conhecimentodofenmenoreligiosoedassuasexpresseseinflunciasculturais.11 Constatamos, assim, que no h um dualismo entre falar da educao, como ela dever ser, e da Educao Crist. Quando muito, poder falar-se de um reforo de identidadequeconfirmaanecessidadeuniversal,masnoasubstitui. Neste sentido, a EMRC, integrada no sistema educativo, um contributo que responde s necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivduos, incentivando a formao de cidados livres, responsveis, autnomos e solidrios e valorizando a dimensohumanadotrabalho.12 2.DasMetasCurricularessFinalidadesdaEducaoCrist Chegados aqui, importa verificar em que medida a definio das Metas Curriculares da disciplina de Educao Moral e Religiosa Catlica cumpre este desiderato, sendo necessrio, de imediato, constatar a oportunidade dos trs domnios em que se congregamas17MetaspropostasnoPrograma: -DomniodaReligioeExperinciaReligiosa4metas; -DomniodaCulturaCristeVisoCristdaVida8metas; -DomniodaticaedaMoral5metas. Antes de mais, constata-se um equilbrio que, contudo, confere maior peso ao domnio da e , o que nos parece coerente com aCultura Crist Viso Crist da Vida constatao j feita em 2006, de que a EMRC oferecida a todos os alunos, independentemente da sua diversidade de crenas e opes religiosas: com f catlica ou outra, em situao de procura, indiferentes ou descrentes. Esta diversidade corresponde situao das famlias que solicitam o apoio da EMRC13 coerente com o princpio da subsidiariedade que coloca a escola ao servio da educao pretendida pelos pais se umas desejam que a componente religiosa integre a formao dos seus filhos, outras CONFERNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA, 10 Educao Moral e Religiosa Catlica: um valioso contributo para a formao da personalidade. CEP, 2006, n. 6. IBIDEM, n. 6. 11 Lei n. 46/86 de 14 de Outubro, , Artigo 2., 4. 12 Lei de Bases de Sistema Educativo CONFERNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA, 13 Educao Moral e Religiosa Catlica: um valioso contributo para a formao , n. 6.da personalidade III 10. hqueseinteressamsomentepelasuainformaoeformaomoralecultural.14 Na realidade, o contexto especfico em que se situa a Educao Moral e Religiosa Catlica distingue-a da catequese, exigindo mtodos e caminhos diversos, pois, situada na escola, a EMRC insere-se nas suas finalidades, utiliza os seus mtodos e tem uma especificidade prpria: o que confere ao ensino religioso escolar a sua caracterstica peculiarofactodeserchamadoapenetrarnombitodaculturaedeserelacionarcomos outros saberes15 . Com uma particularidade Num contexto fragmentrio como o de hoje, que Gilles Lipovetsky designa como (marcado pela deceo ), ahipermoderno 16 renovao do sentido, a capacidade de conferir unidade ao que est estilhaado, ganhoumaioracuidade. Esta marca identitria no uma insuficincia desta disciplina, mas a sua fora. Na verdade, no pode supor-se uma educao neutra porque no neutra a condio humana, antes sempre situada. em situao que a totalidade do humano se realiza. Ora, este pressuposto que se constata na formulao encontrada para a elaborao das Metas. neste registo que tem toda a legitimidade irrefutvel construir um Programa sob deciso de estruturar o agir tico e moral a partir de uma matriz especfica, tornando possvel que, ao configurar-se a plenitude do humano se esteja, em simultneo, a configur-lo com Cristo, pois no h plenitude em Deus contra a plenitude humana, nem o contrrio. A plenitude em Deus ter de ser a mxima realizaodohumano. Na verdade, como recordava a declarao conciliar Gravissimum Educationis, A verdadeira educao, porm, prope-se realizar a formao da pessoa humana em ordem ao seu fim ltimo e, simultaneamente, o bem da sociedade em que o homem se insere comomembroeemcujasresponsabilidadesterparteativalogoquesetorneadulto.17 As Metas do Programa tm, assim, como referncia maior, a configurao de cada homem e mulher, que so os nossos alunos como seres humanos integrais, pois, na medida em que o forem, estaro a caminhar para a configurao total com o Mestre. So particularmente ilustrativas desta certeza as palavras partilhadas pelo Papa Francisco, na sua encclica Lumen Fidei: Quando o homem pensa que, afastando-se de Deus,encontrar-se-asimesmo,asuaexistnciafracassa.18 IBIDEM, n. 6. 14 IBIDEM, n. 8. 15 Cf. LIPOVETSKY, Gilles, . Lisboa: edies 70, 2012, p. 112. 16 A sociedade da deceo , n. 1. 17 Gravissimum Educationis IV Apresentao 11. Este facto no se verifica, apenas, no mbito da definio existencial. A sua repercusso , tambm, epistemolgica e gnoseolgica, mbitos que concernem legitimidade da presena da religio na escola: Lembrar esta ligao da f com a verdade hoje mais necessrio do que nunca, precisamente por causa da crise de verdade em que vivemos. [] a verdade grande, aquela que explica o conjunto da vida pessoal e social,vistacomsuspeita.19 Quando se perde o horizonte ltimo, o homem fica em causa. Contribuir para que esta possibilidade nunca se confirme o grande imperativo que as Metas Curriculares pretendem assegurar. Nelas repercute-se, enfim, o repto que nos deixa o Papa, na LumenFidei: Devido precisamente sua ligao com o amor (cf. Gl 5, 6), a luz da f coloca-se ao servio concreto da justia, do direito e da paz . A f nasce do encontro com o amor(Metas M, N e O) gerador de Deus que mostra o sentido e a bondade da nossa vida; esta iluminada na medida em que entra no dinamismo aberto por este amor, isto , enquanto se torna caminho e exerccio para a plenitude do amor A luz da f capaz de(Metas E, F, G, H). valorizar a riqueza das relaes humanas, a sua capacidade de perdurarem, serem fiveis, enriquecerem a vida comum A f no afasta do mundo, nem alheia ao(Metas L, D). esforo concreto dos nossos contemporneos Sem um amor fivel, nada(Metas I, K, L). poderia manter verdadeiramente unidos os homens: a unidade entre eles seria concebvel apenas enquanto fundada sobre a utilidade, a conjugao dos interesses, o medo, mas no sobre a beleza de viverem juntos, nem sobre a alegria que a simples presena do outro pode gerar. A f faz compreender a arquitetura das relaes humanas, porque identifica o seu fundamento ltimo e destino definitivo em Deus, no seu amor, e assim ilumina a arte da sua construo, tornando-se um servio ao bem comum Por isso, a f(Metas J, A, B, C). um bem para todos, um bem comum: a sua luz no ilumina apenas o mbito da Igreja nem serve somente para construir uma cidade eterna no alm, mas ajuda tambm a construir as nossas sociedades de modo que caminhem para um futuro de esperana (MetasP,Q).20 FRANCISCO, Carta Encclica , n. 19. 18 Lumen Fidei IBIDEM, n. 25. 19 IBIDEM, n. 51. 20 V 12. 3.Caminhospercorridos,decisestomadas Verificamos, ento, que o Despacho 5306/2012, de 18 de abril, criou uma oportunidade para: 1) Colocarmos no seu lugar as finalidades da disciplina de Educao Moral e Religiosa Catlica, que estavam menos explcitas no Programa de 2007. Estas finalidades foram definidas pela CEP, em 2006, no j referido documento sobre "Educao Moral e Religiosa Catlica, um valioso contributo para a formao da personalidade" e foi a partir delas que definimos as Metas Curriculares, as quais, segundo o Despacho acima mencionado, passaram a ser para todas as disciplinas umarefernciafundamentalnoensino; 2) Fazermos uma avaliao de um Programa e manuais com 7 anos de existncia, permitindo, a partir de dados recolhidos sobre as dificuldades de aplicao na prtica e valorizando a reflexo entretanto feita, uma maior adequao realidade da escola de hoje e ao papel da Educao Moral e Religiosa Catlica como presena da Igreja na escola; 3) Publicada uma nova legislao sobre a EMRC, atravs do Decreto-Lei n. 70/2013,21 do Ministrio da Educao e Cincia, que reafirma a legitimidade da presena da Educao Moral e Religiosa Catlica na escola e reconhece o seu docente como profissional entre os seus pares, estamos a responder necessidade do ensino religioso escolar aparecer como uma disciplina escolar, com a mesma exigncia de sistematizao e rigor que tem as demais disciplinas22 , como se refere no DiretrioGeraldaCatequese; 4) Acresce a tudo isto a avaliao, que fomos realizando, das vrias sugestes de alterao e mesmo advertncias relativas a inexatides encontradas ou aperfeioamentos a fazer edio anterior do Programa, tanto vindas de professores comodeencarregadosdeeducao; 5) Assim, ponderadas estas razes, a Comisso Episcopal da Educao Crist e Doutrina da F decidiu rever e refazer o Programa de Educao Moral e Religiosa Catlica, assim como re-elaborar os respetivos Manuais para o Ensino Bsico e o EnsinoSecundriodadisciplina,introduzindocorreeseaperfeioamentos. Decreto-Lei n. 70/2013. D.R. n. 99, Srie I de 2013-05-23, do Ministrio da Educao e Cincia, que estabelece o novo 21 regime jurdico da disciplina de Educao Moral e Religiosa Catlica a ministrar nos estabelecimentos de ensino pblicos e na dependncia do Ministrio da Educao e Cincia. CONGREGAO PARA O CLERO, , n. 73. 22 Diretrio geral para a catequese VI Apresentao 13. Este trabalho, de afinco e entusiasmo, tambm um novo desafio que se coloca a cada professor. Oferecendo-se exigncia de uma intensa e sria hermenutica, este Programa, assim adaptado s necessidades concretas das realidades onde aplicado, constitui um instrumento que favorece a conquista diria da proficincia pedaggica a que cada docente , quotidianamente, chamado, fazendo deste um gestordacircunstnciaeducativaemquedeveagir. Ser gestor do Programa conhec-lo em profundidade e am-lo com dedicao, para depois encaminhar e distribuir as propostas de aprendizagem de acordo com as necessidadeseasrealidadespessoaiseescolaresdosalunos. Queremos com este Programa, e com toda a ao educativa de Educao Moral e Religiosa Catlica, ser um contributo para os nossos alunos e para os Projetos Educativos das nossas escolas nessa nobre tarefa que a educao das geraes futuras. Votos de um bom trabalho, conscientes de que, hoje e sempre, o trabalho de uns ajuda e torna mais belo o trabalho de todos. Assim o exige a educao em Portugal. Assim o merecem os nossos alunos e as nossas Escolas. Assim nos envia, em esprito deverdadeiraefascinantemisso,aIgrejaquesabemosservir. Lisboa, 8 de junho, solenidade do Pentecostes de 2014 Antnio Francisco dos Santos, bispo do Porto, Presidente da Comisso Episcopal da Educao Crist e Doutrina da F VII 14. Educao Moral e Religiosa Catlica 15. Pressupostostericos 02 16. As de uma disciplina definem, em , o que se pretendeFinalidades termos ideais que um aluno adquira com a sua frequncia, a partir da sua experincia como pessoa em crescimento e em desenvolvimento, no contexto de uma determinada sociedade e de um dado sistema de ensino, se cumprir as vrias ,Metas determinadas para o conjunto dos Ciclos (ou nveis) de ensino em que a disciplina oferecidaepode,portanto,serfrequentada: A Educao Moral e Religiosa (catlica ou de outras confisses) uma disciplina que se insere nos currculos dos ensinos bsico e secundrio, desde o 1ao12anodeescolaridade. [] O currculo programa-se, tendo por base a articulao orgnica de trs fatores fundamentais: , que tem uma histria, instituies, valoresa sociedade dominantes, necessidades prprias e opes econmicas, culturais e polticas; os conhecimentos cientficos (contedos) de toda a ordem, que se transmitem ou se utilizam a partir das disciplinas cientficas ligadas ao currculo, das cincias da educao e das diversas reas da psicologia; , com as suas caractersticaso aluno prprias, no estdio de desenvolvimento fsico e psicolgico em que se encontra, inserido num determinado ambiente scio-cultural. Este desenvolvimento 1 abrangeasreasintelectual,emocional,social,moralereligioso. Que razes justificam a incluso da EMRC no currculo escolar? e qual a natureza e o alcance desta disciplina? So questes que envolvem princpios conceptuais, cujas respostas podem ser diferentes, dependendo das mesmas, o estabelecimento de finalidades para a EMRC, as quais, consequentemente, podemtambmelasserdiferentes.[] 1. Sobre as Finalidades da disciplina de EMRC Pressupostos tericos Metas Curriculares de Educao Moral Religiosa Catlica 03 D. Tomaz Silva Nunes, Sobre as finalidades da Educao Moral e Religiosa Catlica, , n.5. Ano 2, 1 Pastoral Catequtica Maio-Ago 2006, SNEC, Lisboa, p.75, cf. Conferncia Episcopal Portuguesa, (2006), Educao Moral e Religiosa Catlica Um valioso contributo para a formao da personalidade, n. 6 (Publicado em Pastoral Catequtica, n.5. Ano 2, Maio-Ago 2006, SNEC, Lisboa, 7-16). 17. Do ponto de vista da organizao e da prtica curriculares, o Estado atribui exclusividade Igreja Catlica quanto orientao do ensino de EMRC, competindo-lhe a elaborao e reviso dos programas, a elaborao, edio e divulgao de manuais e de outros instrumentos de trabalho, bem como a apresentao de candidatos a professores. Respeitam-se as orientaes gerais que regem o sistema educativo e que garantem a harmonia curricular entre todas as disciplinas . Naturalmente salvaguardando, em liberdade, a 2 configurao da natureza especfica de EMRC, isto , a sua confessionalidade, ao tratar-sedeumadisciplinadaresponsabilidadedaIgrejaemmeioescolar. Ainda, na linha dos grandes princpios que justificam a EMRC no currculo escolar e que inspiram a sua natureza especfica, a Conferncia Episcopal, no exerccio da sua competncia reconhecida pelo Estado, acrescenta as seguintes perspetivas que focalizam a EMRC como servio educao integral dos alunos: (1) no h educao integral sem a considerao da dimenso religiosa, porque ela constitutiva da pessoa humana; (2) a componente religiosa um fator insubstituvel para o crescimento humano em liberdade e responsabilidade; (3) o Evangelho ajuda a amadurecer as interrogaes sobre o sentido da vida; (4) o Evangelho inspira valores de f e de humanidade que tecem a histria e a cultura da Europa; (5) a compreenso da realidade social, que a escola deve promover, requer, para ser verdadeira, o conhecimento do fenmeno religioso e das suas expresseseinflunciassociais.[...] As finalidades de uma disciplina constituem um dos elementos essenciais do currculo escolar, [] a partir das intenes da disciplina e dos professores que a lecionam; e a partir dos alunos, entendendo-as como as grandes metas a alcanar ou aquisies globais a adquirir por aqueles que frequentem a EMRC comcontinuidadeelongadurao. 2 Ibidem Pressupostostericos 04 18. [...] Na tica dos Bispos portugueses, a EMRC tem como grande finalidade a , que permita o e,formaoglobaldoaluno reconhecimentodasuaidentidade progressivamente, a . Promove-a aconstruo de um projeto pessoal de vida partir do dilogo da cultura e dos saberes adquiridos nas outras disciplinas com a mensagem e os valores cristos enraizados na tradio cultural portuguesa So da :Finalidades DisciplinadeEducaoMoraleReligiosaCatlica Apreender a dimenso cultural do fenmeno religioso e do cristianismo, em particular; Conhecer o contedo da mensagem crist e identificar os valores evanglicos; Estabelecer o dilogo entre a cultura e a f; Adquirir uma viso crist da vida; Entender e protagonizar o dilogo ecumnico e inter-religioso; Adquirir um vasto conhecimento sobre Jesus Cristo, a Histria da Igreja e a Doutrina Catlica, nomeadamente nos campos moral e social; Apreender o fundamento religioso da moral crist; Conhecer e descobrir o significado do patrimnio artstico- religioso e da simblica crist; Formular uma chave de leitura que clarifique as opes de f; Estruturar as perguntas e encontrar respostas para as dvidas sobre o sentido da realidade; Aprender a posicionar-se, pessoalmente, frente ao fenmeno religioso e agir com responsabilidade e coerncia. 4 05 4 Ibidem, p.79. 19. Tendo em ateno as prioridades estabelecidas pelo Ministrio da Educao e Cincia para o ensino com vista a elevar os padres de desempenho dos alunos decisivoqueodesenvolvimentodonovoCurrculoNacional: Contenha padres de rigor, criando coerncia no que ensinado nas escolas; Permita que todos os alunos tenham oportunidade de adquirir um conjunto de e de desenvolverconhecimentos capacidades fundamentais nasdisciplinasessenciais; Garanta aos professores a liberdade de usar os seus conhecimentos, experincia e profissionalismo para ajudar os alunos a atingirem o seu melhordesempenho. [] Os que se estabelecem devem ser traados tendo em conta apadres formao integral dos estudantes e a relevncia do ensino para o mundo real, refletindo o conhecimento e as capacidades que os nossos jovens necessitam de adquirir e desenvolver para o seu sucesso no futuro. Promove-se, assim, a elaborao de documentos clarificadores que do prioridade aos contedos fundamentais, sendo o ensino de cada disciplina curricular referenciado pelos objetivosecontedosdecadaprogramaoficial. Desta forma, o desenvolvimento do ensino ser orientado por Metas Curriculares conhecimentos enas quais so definidos, de forma consistente, os as capacidades essenciais que os alunos devem adquirir, nos diferentes anos de escolaridade ou ciclos e nos contedos dos respetivos programas curriculares. [] A definio destas Metas Curriculares organiza e facilita o ensino, pois fornece uma viso o mais objetiva possvel daquilo que se pretende alcanar, permite que os professores se concentrem no que essencial e ajuda a delinear as melhores estratgias de ensino. Para cada disciplina e para cada etapa, devem identificar-se,deformaclara: Os quedevemserensinadosaosalunos;contedosfundamentais Pressupostostericos 06 2. Sobre a definio de Metas Curriculares para o Ensino Bsico Despacho 5306/2012 de 18 de abril 20. A ao longo dasordenao sequencial ou hierrquica dos contedos vriasetapasdeescolaridade; Os a adquirir e a desenvolver pelosconhecimentos e capacidades alunos; Os dos alunos que permitampadres/nveis esperados de desempenho avaliarocumprimentodosobjetivos. Deste modo, revela-se crucial a reformulao das Metas Curriculares para as diferentes disciplinas do ensino Bsico e Secundrio, passando estas a assumirem-se, por todos e em cada disciplina, como uma referncia fundamentalnoensino. A reformulao das Metas poder implicar uma reviso parcial de alguns programas curriculares, devendo apenas alterar-se o que estritamente necessrioejustificvel. As definem o que o professor pretende que os alunosMetas Curriculares aprendam: organizao dos contedos programticos da disciplinaMetasCurriculares de modo que se evidenciem os seus contedos fundamentais e que estes possam ser objeto de uma ordenao sequencial e hierrquica ao longo das vrias etapas da escolaridade. Essa ordenao deve ser orientada a partir de ncleos de conhecimentos e capacidades a adquirir e desenvolver pelos alunos e poder culminar na definio ulterior de padres de desempenho, sesejulgaradequadosfinalidadesdadisciplina. Para a disciplina de EMRC as Metas Curriculares,, que enunciam expectativas gerais quanto aprendizagem do aluno, foram definidas a partir das (referidas em 1.), tal como enunciadasFinalidades da Disciplina pela Conferncia Episcopal Portuguesa, e consubstanciam-se num reordenamentoprogramtico(revisoparcial)quesealiceraem: 073. Determinao dos conceitos que sustentam as Metas Curriculares de EMRC e a sua articulao programtica 21. reas de ensino que a disciplina compreende eA] Domnios de Aprendizagem que agregam logicamente os padres curriculares daquilo que o aluno deve conhecer (campos de conhecimento, contedo) e do que o aluno deve saber fazer (processos ou competncias); determinam-se a partir das suas e doFinalidades estatutoepistemolgicodaTeologiaedasCinciasdaReligio. Determinaram-seosseguintesDomniosdeAprendizagem: .ReligioeExperinciaReligiosa Cultura Crist e Viso Crist da Vida. Mtica e oral. Por Domnios, definiram-se as seguintes Metas Curriculares: DOMNIOS RELIGIO E EXPERINCIA RELIGIOSA A. B. C. D. E. F. G. H. I. J. K. L. M. N. O. P. Q. Compreender o que so o fenmeno religioso e a experincia religiosa. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. Identificar o ncleo central das vrias tradies religiosas. Promover o dilogo inter-religioso como suporte para a construo da paz e a colaborao entre os povos. Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo. Conhecer a mensagem e cultura bblicas. Identificar os valores evanglicos. Articular uma perspetiva sobre as principais propostas doutrinais da Igreja Catlica. Conhecer o percurso da Igreja no tempo e o seu contributo para a construo da sociedade. Descobrir a simblica crist. Reconhecer exemplos relevantes do patrimnio artstico criados com um fundamento religioso. Estabelecer um dilogo entre a cultura e a f. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitais do quotidiano. Promover o bem comum e o cuidado do outro. Amadurecer a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidade e o mundo. Identificar o fundamento religioso da moral crist. Reconhecer, luz da mensagem crist, a dignidade da pessoa humana. CULTURA CRIST E VISO CRIST DA VIDA TICA E MORAL METAS CURRICULARES Pressupostostericos 08 22. As , atendendo carga horria atribuda disciplina (emMetas Curriculares mdia: 120 tempos letivos de 60 minutos, para o 1 Ciclo; 60 tempos letivos de 45 minutos para o 2 Ciclo; 90 tempos letivos de 45 minutos para o 3 Ciclo e 90 tempos letivos de 90 minutos para o Ensino Secundrio) foram definidas para o total dos doze (do 1 ao 12 anos) previstos pelo .Nveis de Ensino Sistema de Ensino Salvaguarda que, atendendo sua complexidade, nem todas as Metas possam ser convertidas em Objetivos Programticos no Ensino Bsico. Entendeu-se, igualmente, que as Metas Curriculares s podero ser totalmente atingidas pelos alunos aps a concluso de todo o percurso escolar. O docente lecionar tendo em considerao a necessidade de facilitar aos seus discentes a aquisio da totalidade dos previstos para as vrias de cada Nvel deObjetivos Unidades Letivas Ensino, pois a aquisio cumulativa e interativa desses que permite aoObjetivos aluno familiarizar-se com e interiorizar as . Assim, e emMetas Curriculares termos de proposta de reordenamento programtico, para cada ,Unidade Letiva as permitem a definio de um conjunto deMetas Curriculares Objetivos Programticos Contedoseestesarticulam-seemtornodeumconjuntode . B] Objetivos Programticos enunciados do tipo de resultados de aprendizagem que se esperam da lecionao de determinados conjuntos de contedos, descrevem a inteno do professor em relao ao desenvolvimento e mudana pretendidos no aluno; redigidos a partir das aes que os alunos devem concretamente realizar, so mensurveis atravs dos instrumentos de avaliao adequados; organizam-se a partir das tal comoMetas Curriculares organizadasparaos definidos.Domnios A definio de permite determinar com preciso oObjetivos Programticos comportamento que o aluno deve adquirir e que o professor aceitar como prova da aprendizagem, a situao de teste e o critrio de desempenho. Os Objetivos Programticos/de aprendizagem tambm do aos alunos uma mensagem clara do que se espera deles, favorecendo a aprendizagem e a autonomizaoprogressivadosalunos. O Programa de EMRC organiza-se por e para cada nvel deNveis de Ensino ensino foram determinadas . Cada uma das Unidades LetivasUnidadesLetivas desenvolve-se em que operacionalizamObjetivos Programticos de Unidade a aprendizagem dos do tema de cada . Acontedos especficos Unidade Letiva articulao de Objetivos e Contedos deve conduzir o professor adequada 09 23. determinao de estratgias/atividades de aprendizagem e fornecer os elementos necessrios seleo e elaborao dos instrumentos de avaliao. Paratal,podersernecessriodefinir .padresdedesempenho A reviso parcial do programa justifica-se pela identificao das seguintes necessidadespedaggicas: - Favorecer a aprendizagem dos alunos promovendo uma relao mais estreita das suas capacidades, interesses e potencial desenvolvimental com os contedos das diversas Unidades Letivas; - Melhorar a lecionao e a assimilao de contedos facultando elementos de estruturao programtica mais definidos, tanto no interior de cada Ciclo como no de cada nvel de ensino; - Tornar o conjunto de contedos em extenso, densidade e diversidade mais adequado carga horria da disciplina; - Favorecer a preparao de materiais flexveis e ajustados aos interesses e necessidades educativas dos alunos. A reviso parcial do programa implicou, igualmente, e para seguimento das indicaes da tutela (j referidas em ) a escolha de uma estratgia de2. desenvolvimento curricular que permitisse no s a indicada eliminao das Competncias, como a estruturao dos Contedos indicados para cada Unidade Letiva em Objetivos de Aprendizagem (Objetivos Programticos de Unidade Letiva). Como na edio de 2007 do Programa da disciplina as Competncias Especficas se articularam com os Contedos atravs de uma Operacionalizao de Competncias (mantendo duas vias de definio identificadas com Competncias, e permitindo que os contedos fossem apresentados apenas como suporte da aquisio das referidas Competncias Especficas), a presente reviso parte dos Contedos indicados e, luz das Metas Curriculares definidas, sugere os Objetivos Programticos necessrios aquisio dos referidos Contedos. Do mesmo modo, a definio das Metas e a redao dos Objetivos visa igualmente a aquisio de competncias/capacidades diversas, estruturadas 4. Reviso do Programa decorrente da elaborao das Metas Curriculares Pressupostostericos 10 24. pelos Domnios definidos: de natureza essencialmente intelectual (Domnios da RELIGIO E EXPERINCIA RELIGIOSA e da CULTURA CRIST E VISO CRIST DA VIDA) e centrados no desenvolvimento social e moral, isto , na aquisio de competncias que facilitem e permitam um maduro agir moral (Domnio da TICAEMORAL). Tambm se procurou criar alguma entre as vriaspotencialidade de transio Unidades Letivas no interior de cada e na passagem de um aNvel de Ensino Ciclo outro, o que foi operacionalizado com base sobretudo em argumentos de natureza teolgica (coeso e coerncia conceptual fornecida pela ancoragem em contedostratadosapartirdaTeologia). 11 5. Programa de Educao Moral e Religiosa Catlica, edio de 2014 1 Ciclo 1 Ano UL1: Ter um Corao Bondoso Jesus nasceuUL2: UL3: Crescer em Famlia : Cuidar da NaturezaUL4 3 Ano UL1: A ignidade das CrianasD Ser SolidrioUL2: Dilogo com DeusUL3: A IgrejaUL4: 2 Ano UL1: Ser Amigo A Me de JesusUL2: UL3: A Pscoa dos cristos : Deus AmorUL4 4 Ano UL1: Ser Verdadeiro Crescer na DiversidadeUL2: O PerdoUL3: BbliaUL4: A 5 para o Ensino Bsico.1. Unidades Letivas 6 ano UL1: A Pessoa Humana UL2: Jesus, um Homem para os outros PUL3: A artilha do Po 5 ano UL1: Viver juntos Advento e NatalUL2: UL3: A Famlia, Comunidade de Amor UL4: Construir a Fraternidade 2 Ciclo 25. 7 ano UL1: As rigensO : As ReligiesUL2 : Riqueza e sentido dos AfetosUL3 UL4: A Paz universal 9 ano UL1: A Dignidade da Vida Humana : Deus, o grande MistrioUL2 : O Projeto de VidaUL3 3 Ciclo 8 ano UL1: O Amor Humano UL2: O Ecumenismo A LiberdadeUL3: Ecologia e ValoresUL4: Pressupostostericos 12 5 2 para o. . Unidades Letivas Ensino Secundrio No tambm foram suprimidas e adicionadasEnsino Secundrio Unidades Letivas. Assim, tendo em considerao as necessidades educativas dos alunos, os contedos j adquiridos e as capacidades desenvolvidas em nove Nveis de Ensino, as estratgias pedaggicas utilizadas habitualmente pelos docentes deste Ciclo de Ensino e a lgica editorial seguida pelos produzidos para aManuais lecionao do Programa na edio de 2007, decidiu-se que no se manteria a Unidade Letiva 8, Igualdade de Oportunidades, j que os contedos mais relevantes da Unidade se encontram tratados nas demais Unidades Letivas. Tambm se agregou a Unidade Letiva 12, A Dignidade do Trabalho, Unidade Letiva3,ticaeEconomia,dandomaiorprofundidadeaambososcontedos. Estas alteraes permitem que todo o Programa possa ser lecionado nos trs anos letivos do Ensino Secundrio. Com este processo procurou-se fornecer aos docentes uma leitura dos muito ricos contedos apresentados de tal modo que possam definir-se os Objetivos Programticos necessrios aprendizagem dos contedos e de tal modo que estes possam articular-se melhor entre si e com as Metas Curriculares definidas para a disciplina. Os docentes devem ter presente que neste Ciclo de Ensino se pretende conseguir uma lecionao coordenada das diversasUnidadesLetivasque: Concorra para a construo da identidade do aluno e do seu projeto de vida, inspiradapeloconhecimentodosvaloresdoEvangelho. 26. 13 Fomente no aluno o desenvolvimento do esprito crtico e da interveno naedificaodasociedade,segundoaticacrist. Mostre ao aluno o contributo do cristianismo para a edificao da cultura ocidental. A articulao dos visa uma hierarquizao e clarificao conceptualContedos destes e um maior rigor na sua aprendizagem, o que pode implicar a alterao da ordem dos mesmos, a eliminao de contedos repetitivos, circunstanciais ou perifricos face ao tema a tratar e, mesmo, a adio pontual de algum contedo de natureza conceptual que favorea a ( e dascoerncia cientfica teolgica cincias da religio) do desenvolvimento da Unidade Letiva. Do mesmo modo procurou-se que, pelotratamentoprviodado aos Contedos e, posteriormente, formacomo se redigiram os de cada Unidade Letiva, fosse possvel garantir a exataObjetivos distino dos em cada Unidade Letiva. Tambm setemas e aprendizagens procurou reforar as oportunidades de aprendizagem que se relacionam com a aquisio de capacidades relativas ao estudo e interpretao do texto bblico tendo em conta no s a necessidade de facultar ao aluno um conhecimento transversal dos contedos como potenciar a sua autonomizao progressiva, a suacapacidadedeinvestigaoeaaprendizagemsobreoreligiosoeomoral. UnidadesLetivas: UL1Poltica,ticaeReligio UL2ValoreseticaCrist UL3ticaeEconomia UL4ACivilizaodoAmor UL5AReligiocomoMododeHabitareTransformaroMundo UL6UmSentidoparaaVida UL7CinciaeReligio UL8AComunidadedosCrentesemCristo UL9AArteCrist UL10AmoreSexualidade Sendo que o docente pode organizar a lecionao das Unidades letivas do Ensino Secundrio atravs de um itinerrio conforme aos interesses e as aprendizagens anterioresdosalunos,sugere-sequetenhaemconsiderao: 27. Pressupostostericos 14 a) aps a lecionao da Unidade Letiva 3 do 9 ano, Projeto de Vida os objetivos e contedos da Unidade Letiva 6, ,Um Sentido para a vida facilitam a sntese e a articulao das aprendizagens feitas durante o 3Ciclo e so uma proposta simultaneamente consistente e facilitadora natransioparaoEnsinoSecundrio,adequadaaoinciodo10ano; b) os interesses e as preocupaes dos adolescentes esto prximos de problemticas variadas em torno da , para cuja abordagem asVida Unidades Letivas , ,A Arte Crist Amor e Sexualidade Valores e tica Crist permite um aprofundamento de temas estruturantes para a personalidade,aindaduranteo10ano; c) um maior desenvolvimento intelectual e social permite aos alunos de 11 ano serem despertos, interessar-se e compreender as problemticas que resultam da , expressos em Unidades Letivas comoVida Coletiva Poltica, tica e Religio, tica e Economia, A Civilizao do Amor; d) finalmente, a concluso do percurso do Ensino Secundrio favorece uma , uma sntese paraLeitura sobre as realidades vividas e estudadas doze anos de escolaridade, oferecida pelos objetivos e contedos das Unidades Letivas restantes, ,A Comunidade de Crentes em Cristo Cincia e Religio A Religio como Modo de Habitar e Transformar, o Mundo. A Unidade Letiva A Religio como Modo de Habitar e Transformar o Mundo, atendendo ao nmero de Metas que permite trabalhar e, por conseguinte, ao seu desenvolvimento em Objetivos e contedos vastos, est organizada em trs sub-unidades: 5.1.A experincia religiosa como comunicao e comunho; 5.2.A religio nas culturas e 5.3.Dinmicas religiosas no mundo contemporneo. O docente pode escolher lecionar pelo menos duas das sub-unidades no 12 ano (cerca de 18 tempos de 90 minutos) ou lecionar cada uma das sub- unidadesnofinaldecadaumdosanosletivos. 28. QUADRO 1 - STRUTURAO PROGRAMTICA PARAE EMRC Finalidades CEP Metas Domnios Objetivos de UNIDADE LETIVA OBJ1 contedos contedos OBJn contedos contedos Nivis de Ensino Ul1 ... ULn 15 29. FINALIDADES DOMNIOS I. Apreender a dimenso cultural do fenmeno religioso e do cristianismo, em particular; Formular uma chave de leitura que clarifiqueII. as opes de f; Adquirir uma viso crist da vida;III. Entender e protagonizar o dilogo ecumnicoIV. e inter-religioso; (Adquirir uma viso crist da vida;) Conhecer o contedo da mensagem cristV. e identificar os valores evanglicos; Adquirir um vasto conhecimento sobre Jesus Cristo,VI. a Histria da Igreja e a Doutrina Catlica, nomeadamente nos campos moral e social; Conhecer e descobrir o significado do patrimnioVII. artstico-religioso e da simblica crist; Estabelecer o dilogo entre a cultura e a f;VIII. (Adquirir um vasto conhecimento sobre Jesus Cristo, a Histria da Igreja e a Doutrina Catlica, nomeadamente nos campos moral e social;) Estruturar as perguntas e encontrar respostasIX. para as dvidas sobre o sentido da realidade; Apreender o fundamento religioso da moral crist;X. QUADRO 2 - DOMNIOS DE APRENDIZAGEM SEGUNDO AS FINALIDADES DEFINIDAS Pressupostostericos Domnio RELIGIO E EXPERINCIA RELIGIOSA Domnio TICA E MORAL Domnio CULTURA CRIST E VISO CRIST DA VIDA XI.Aprenderaposicionar-se,pessoalmente,frente aofenmenoreligiosoeagircomresponsabilidadeecoerncia. 16 30. METAS A.Compreender o que so o fenmeno religioso e a experincia religiosa. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria.B. Identificar o ncleo central das vrias tradies religiosas.C. Promover o dilogo inter-religioso como suporte para a construo da paz e a colaboraoD. entre os povos. E.Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo. Conhecer a mensagem e cultura bblicas.F. G.Identificar os valores evanglicos. Articular uma perspetiva sobre as principais propostas doutrinais da Igreja Catlica.H. Conhecer o percurso da Igreja no tempo e o seu contributo para a construo da sociedade.I. J.Descobrir a simblica crist. K.Reconhecer exemplos relevantes do patrimnio artstico criados com um fundamento religioso. Estabelecer um dilogo entre a cultura e a f.L. M.Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitais do quotidiano. Promover o bem comum e o cuidado do outro.N. Amadurecer a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidade e o mundo.O. Identificar o fundamento religioso da moral crist.P. Reconhecer, luz da mensagem crist, a dignidade da pessoa humana.Q. 17 31. Programa de Educao Moral e Religiosa Catlica 32. 1 Ciclo 33. DOMNIOS METAS A. Compreender o que so o fenmeno religioso e a experincia religiosa. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria.B. C. Identificar o ncleo central das vrias tradies religiosas. D. Promover o dilogo inter-religioso como suporte para a construo da paz e a colaborao entre os povos. Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo.E. Conhecer a mensagem e cultura bblicas.F. G. Identificar os valores evanglicos. H. Articular uma perspetiva sobre as principais propostas doutrinais da Igreja Catlica. I. Conhecer o percurso da Igreja no tempo e o seu contributo para a construo da sociedade. J. Descobrir a simblica crist. K. Reconhecer exemplos relevantes do patrimnio artstico criados com um fundamento religioso. Estabelecer um dilogo entre a cultura e a f.L. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitaisM. do quotidiano. Promover o bem comum e o cuidado do outro.N. Amadurecer a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidadeO. e o mundo. Identificar o fundamento religioso da moral crist.P. Reconhecer, luz da mensagem crist, a dignidade da pessoa humana.Q. RELIGIO E EXPERINCIA RELIGIOSA CULTURA CRIST E VISO CRIST DA VIDA TICA E MORAL As metas curriculares em itlico no foram consideradas para o 1. ciclo do EB. Unidades Letivas 1 Ciclo do Ensino Bsico 1 Ano UL1: Ter um Corao Bondoso Jesus nasceuUL2: UL3: Crescer em Famlia : Cuidar da NaturezaUL4 3 Ano UL1: A ignidade das CrianasD Ser SolidrioUL2: Dilogo com DeusUL3: A IgrejaUL4: 2 Ano UL1: Ser Amigo A Me de JesusUL2: UL3: A Pscoa dos cristos : Deus AmorUL4 4 Ano UL1: Ser Verdadeiro Crescer na DiversidadeUL2: O PerdoUL3: BbliaUL4: A 21 34. METAS OBJETIVOS B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. Identificar os valores evanglicos.G. Promover o bem comumN. e o cuidado do outro. 1. Reconhecer o valor da vida e da pessoa. Assumir atitudes de bondade para com os outros.2. UL1-TerumCoraoBondoso|UL2-Jesusnasceu1ano 1 ANO | Unidade Letiva 1 - Ter um Corao Bondoso METAS OBJETIVOS 1 ANO | Unidade Letiva 2 - Jesus nasceu E. Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo. Estabelecer um dilogo entre aL. cultura e a f. Descobrir a simblica crist.J. P. Identificar o fundamento religioso da moral crist. 1. Descobrir que a festa de Natal a celebrao do nascimento de Jesus. Conhecer os smbolos cristos do Natal.2. Descobrir que Jesus nos ensina a ser bondosos.3. 22 35. Viver uma experincia boa; A vida bela e valiosa; Deus d-nos a vida. Vivemos uns com os outros; Ter um corao bondoso faz a nossa vida melhor. Cuidamos uns dos outros e no deixamos ningum de lado: a parbola da ovelha perdida, Lc 15, 4-7. Como estar atento a quem precisa da minha ajuda; O que e como se prestvel. CONTEDOS A histria do Natal, relatos bblicos do nascimento de Jesus: Lc 2, 1-20; Mt 2, 1-12. Smbolos do Advento: calendrio e coroa; As tradies de Natal que conhecemos: O pai natal;- A rvore de natal;- A Missa do galo;- Os cnticos tradicionais;- A gastronomia.- Os smbolos do Natal: a estrela, os anjos, os sinos, os pastores, os reis magos; O prespio, que mostra Jesus, Maria e Jos, a representao do Natal; Jesus, aquele que nos veio dizer que Deus amor e que devemos amar os outros. Celebramos o nascimento de Jesus atravs de aes: S- er amigo dos outros; - Ser simptico para com os outros; - Ser prestvel; - Ser cortez; - Participar nas festas de Natal, em famlia e em comunidade. CONTEDOS 23 36. F. Conhecer a mensagem e cultura bblicas. N. Promover o bem comum e o cuidado do outro. 1. Valorizar a importncia da famlia. Fomentar os valores do amor, da cooperao2. e da entreajuda na vida familiar. UL3-CresceremFamlia|UL4-CuidardaNatureza1ano METAS OBJETIVOS 1 ANO | Unidade Letiva 3 - Crescer em Famlia METAS OBJETIVOS 1 ANO | Unidade Letiva 4 - Cuidar da Natureza F. Conhecer a mensagem e cultura bblicas. AmadurecerO. a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidade e o mundo. 1. Descobrir Deus como um Pai amoroso que tudo criou para ns. Promover atitudes de respeito pela vida na Terra.2. 24 37. Quem so os membros da minha famlia; O que uma relao de amor: a ateno e a ajuda aos outros, a solicitude; a ddiva de si. O papel de cada pessoa e a sua participao na vida familiar; Deveres dos filhos para com os pais: Sir 3,1-16; A famlia de Nazar; Jesus crescia em estatura, graa e sabedoria; Jesus amava e obedecia aos pais; Porque devemos obedecer s pessoas que nos educam. As tarefas que cada criana pode desempenhar na sua famlia; Ajudar a minha famlia: ser bom filho e cumpridor das obrigaes; A importncia do bom relacionamento com os irmos e outros elementos da famlia; A importncia dos avs; Com a famlia, ajudar as outras pessoas. CONTEDOS CONTEDOS A Terra a nossa casa comum e uma ddiva de Deus para cada pessoa. A beleza e a diversidade da vida na Terra; Deus criou a natureza com tudo que necessrio para a pessoa viver: ar, gua, plantas, animais. A natureza no relato da criao: Gn 1-2,4. Devemos amar e admirar a Terra: o exemplo de S. Francisco de Assis. As atitudes que se podem tomar em prol da vida na Terra: Consumir os recursos naturais de forma equilibrada (a gua, a energia); No maltratar os animais, proteger as plantas; No sujar o ambiente; Reciclar os materiais de desperdcio. 25 38. 1. Reconhecer o valor da amizade. Descobrir Jesus como algum que amigo2. de todas as pessoas. Aprender a controlar-se para crescer na relao3. com os outros. UL1-SerAmigo2ano METAS OBJETIVOS 2 ANO | Unidade Letiva 1 - Ser Amigo N. Promover o bem comum e o cuidado do outro. Identificar os valores evanglicos.G. Reconhecer a proposta do agirM. tico cristo em situaes vitais do quotidiano. 26 39. CONTEDOS O que significa ser amigo; O outro de quem sou amigo diferente de mim: aceitar a diversidade (etnia, condio social, gnero, ideias, modos de viver); Ser amigo implica ser pacfico e agradvel na relao com os outros; Ser amigo implica entender os outros, escutando os seus pontos de vista; Ser amigo estar disposto a ajud-los (solidariedade). O alicerce da amizade a verdade. Quem meu amigo ajuda-me a ultrapassar as dificuldades. Jesus amigo de todos, mesmo daqueles que so mais esquecidos; Jesus pede-nos para amarmos os outros como Deus o amou e como ele nos ama: Jo 15, 9-10.12. A fraternidade universal: Jesus vem ensinar-nos a viver como irmos. O crescimento no s fsico, mas tambm se cresce aprendendo a viver com os outros e a respeit-los; Nem tudo o que me apetece fazer bom para mim ou para os outros; Devemos pensar antes de agir e de falar; Aprender a controlar-me faz-me mais feliz; Devemos saber escolher o bem. 27 40. E. Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo. Conhecer a mensagemF. e cultura bblicas. M. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitais do quotidiano. 1. Admirar o exemplo que nos d Maria: responder sim a Deus. Conhecer Maria e o seu papel na vida de Jesus.2. Observar como Maria uma pessoa presente3. e atenta. UL2-AMedeJesus2ano METAS OBJETIVOS 2 ANO | Unidade Letiva 2 - A Me de Jesus 28 41. CONTEDOS Maria responde sim a Deus. O relato da anunciao: Lc 1, 26-33. Tal como pediu a Maria, Deus pede-nos disponibilidade e generosidade; Como Maria, tambm sou chamado a amar os outros. Maria, uma mulher de corao bondoso; Jos, o esposo de Maria; A tradio sobre os pais de Maria: Joaquim e Ana. Deus amava Maria e escolheu-a para ser a me de Jesus pela sua capacidade de amar; Maria preocupa-se com as outras pessoas; o encontro com Isabel: Lc 1, 39-42.56. Maria acompanha a vida de Jesus: Jesus aos doze anos: Lc 2,41-52. As bodas de Can: Jo 2,1-11. Maria junto cruz de Jesus: Jo 19,25-27. Maria acompanha a vida dos amigos de Jesus. 29 42. E. Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo. Descobrir a simblica crist.J. Estabelecer um dilogo entre aL. cultura e a f. Identificar o fundamentoP. religioso da moral crist. 1. Reconhecer nos acontecimentos da Pscoa o Amor de Deus pela humanidade. Descobrir o esprito e os valores da Pscoa.2. Descobrir formas concretas de viver no quotidiano3. a esperana da Pscoa. UL3-APscoadosCristos2ano METAS OBJETIVOS 2 ANO | Unidade Letiva 3 - A Pscoa dos Cristos 30 43. Jesus anncia uma boa notcia: Deus ama todas as pessoas; Algumas pessoas no aceitaram o seu amor para com todos e por isso o condenaram e o maltrataram; A Pscoa e os ltimos acontecimentos da vida de Jesus: a narrativa da entrada em Jerusalm, do lava-ps, da ltima ceia, traio, julgamento, caminho para o calvrio, morte, ressurreio e apario do Ressuscitado: Mt 21,1-11; Jo 13,2-11; Mt 26, 17-29; Mc 14,43-50.53-15,20; Mt 27,32-66; Jo 20, 1-28; Deus, o Pai de Jesus, porque o amava, deu-lhe a vida para sempre: a ressurreio. A Pscoa a festa da Vida; Smbolos da Pscoa: a gua, o crio pascal, o cntico de aleluia, o cordeiro. Tradies da Pscoa: o compasso (ou visita pascal), o ovo, a campainha; tradies da nossa terra. Ser construtores da vida: - Dar alento a quem est triste; - Estar disposto a responder s necessidades dos outros; - Dar esperana a quem est desesperado. CONTEDOS 31 44. B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. Identificar os valores evanglicos.G. 1. Descobrir o Amor de Deus pela humanidade. Compreender que os cristos vivem o Amor2. de Deus na relao com os outros. UL4-DeusAmor2ano METAS OBJETIVOS 2 ANO | Unidade Letiva 4 - Deus Amor 32 45. Deus conhece as nossas necessidades e d-nos aquilo de que precisamos para viver felizes: Sl 23; Mt 6,25-34. As ofertas de Deus para mim: A natureza e todos os seus dons; A famlia e os amigos; O amor e a paz. Deus d-me fora nos momentos difceis. Os amigos de Jesus amam os outros, como Jesus ama: . Jo 15,9-17 Os filhos de Deus so construtores da paz. Cada um de ns deve praticar o bem e crescer no corao. Todos ns temos algo para dar aos outros. A parbola dos talentos: Mt 25, 14-29. O valor do esforo e do trabalho na vida pessoal e escolar. CONTEDOS 33 46. Q. Reconhecer, luz da mensagem crist, a dignidade da pessoa humana. Identificar o ncleo centralE. do cristianismo e do catolicismo. Amadurecer a sua responsabilidadeO. perante a pessoa, a comunidade e o mundo. 1. Tomar conscincia de que as crianas tm dignidade e valor. Compreender o que Jesus afirmou sobre as2. crianas. Identificar a ao que as crianas podem ter no3. mundo. UL1-ADignidadedasCrianas3ano METAS OBJETIVOS 3 ANO | Unidade Letiva 1 - A Dignidade das Crianas 34 47. O melhor do mundo so as crianas. (F. Pessoa): O seu valor e a sua dignidade; A vulnerabilidade das crianas: Identificao de algumas situaes problemticas na vida das crianas; A necessidade de proteo por parte dos adultos. Infncia, tempo de crescimento e de educao: as condies necessrias que a sociedade deve dar. Exemplos de alguns direitos e deveres das crianas. Jesus e as crianas: Mc 10, 13-16. Um exemplo de amor infncia: O Padre Amrico e a sua obra para crianas em risco. As crianas devem ser respeitadas; O respeito e a promoo dos direitos dos colegas que tambm so crianas: Defesa dos mais vulnerveis; Integrao dos que tm mais dificuldades; Proteo de um colega quando est a ser agredido; A ajuda dos colegas nos estudos. O papel das crianas junto dos pais, dos avs e dos vizinhos: Receber e dar amor; Prestar colaborao; Escutar e fazer companhia. CONTEDOS 35 48. Q. Reconhecer, luz da mensagem crist, a dignidade da pessoa humana. Identificar os valores evanglicos.G. Reconhecer a proposta do agirM. tico cristo em situaes vitais do quotidiano. Promover o bem comumN. e o cuidado do outro. 1. Tomar conscincia da dignidade de todo o ser humano. Compreender a mensagem crist sobre2. a solidariedade. UL2-SerSolidrio3ano METAS OBJETIVOS 3 ANO | Unidade Letiva 2 - Ser Solidrio 36 49. Deus criou-nos por amor, sua imagem e semelhana: Gn 1, 27.31. Todas as pessoas tm dignidade, por isso tm direito a viver uma vida feliz e construtiva; O que torna a nossa vida feliz, a alegria est no dar: At 20, 35. Ser solidrio dar-se aos outros e atender s suas necessidades. A pobreza e a excluso resultam da injustia; O que a injustia. O pobre Lzaro e o rico: Lc 16, 19-25; O que posso eu fazer, em concreto, para ser solidrio: Partilhar e doar os bens materiais; Entregar os dons pessoais ao servio do bem dos outros; Disponibilizar o tempo pessoal para realizar obras de solidariedade; O exemplo da Rainha Santa Isabel. CONTEDOS 37 50. B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. Compreender o que soA. o fenmeno religioso e a experincia religiosa. Conhecer a mensagemF. e cultura bblicas. B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. 1. Reconhecer a dimenso espiritual da pessoa humana. Perceber que a orao um dilogo com Deus.2. 3. Compreender que se pode encontrar Deus na histria e no agir humanos. UL3-DilogocomDeus3ano METAS OBJETIVOS 3 ANO | Unidade Letiva 3 - Dilogo com Deus 38 51. A pessoa na sua dimenso espiritual: capacidade e necessidade de se relacionar com Deus; Deus pensa em cada um de ns e quer relacionar-se com cada um, como um amigo. Jesus ensina-nos a orar: Mt 6, 9-13; Falamos com Deus: o valor da orao na relao com Ele; Tipos de orao: Usar palavras; Fazer silncio; Usar gestos; Atravs da arte; Meditando a Bblia ; Com obras. A orao pessoal e comunitria: rezar no ntimo do meu corao e rezar com os outros em famlia, na Igreja. Podemos encontrar Deus: No servio aos outros; No dilogo com os outros; Nas experincias vividas (por mim, pelos outros, ou em conjunto). CONTEDOS 39 52. A. Compreender o que so o fenmeno religioso e a experincia religiosa. Identificar o ncleo centralE. do cristianismo e do catolicismo. 1. Perceber que os cristos encontram Deus na comunidade. Descobrir a f das comunidades crists.2. UL4-AIgreja3ano METAS OBJETIVOS 3 ANO | Unidade Letiva 4 - A Igreja 40 53. A Igreja : a assembleia de crentes, reunida e convocada por Deus; [Universal e local] a famlia de Deus ; a comunidade dos que acreditam em Jesus, onde h lugar para todos os que querem viver a sua mensagem: Mt 18,20. As comunidades dos cristos vivem a f atravs de: Testemunho e Anncio; C elebraes comunitrias; rtica da caridade;P Comunho entre os seus membros. Cada um dos seus membros tem um lugar e um servio na Igreja. CONTEDOS 41 54. M. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitais do quotidiano. Construir uma chave de leituraB. religiosa da pessoa, da vida e da histria. 1. Aprender a ser verdadeiro. 2. Reconhecer a importncia de escutar a conscincia. UL1-SerVerdadeiro4ano METAS OBJETIVOS 4 ANO | Unidade Letiva 1 - Ser Verdadeiro 42 55. O que agir com verdade: Correspondncia entre o que se diz e a realidade; Entre o que se promete e o que se faz; Entre o que se diz e o que se pensa ou se sente. Razes para se dizer a verdade: O respeito por mim e pelo outro; A minha conscincia acusa-me quando minto e isso faz-me sentir mal comigo mesmo; A mentira coloca problemas minha relao com os outros; Habituar-me mentira faz de mim uma pessoa em quem ningum pode confiar. Na sua conscincia o cristo encontra-se com Deus, que reprova a mentira e ama a verdade; Dizer a verdade liberta-nos: do peso da conscincia; do medo de ser descoberto; da vergonha que vem de os outros j no acreditarem em ns. Assumir um erro um ato de coragem; O que devemos fazer: No jurar; Dizer sim apenas quando queremos concordar com algo porque uma coisa/ao boa; Dizer no quando no concordamos com alguma coisa/ao que no boa, mas m ou prejudicial; A Bblia ensina a viver em verdade: Tg 5,12. CONTEDOS 43 56. O. Amadurecer a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidade e o mundo. Reconhecer, luz da mensagemQ. crist, a dignidade da pessoa humana. Identificar os valores evanglicos.G. 1. Tomar conscincia da experincia humana da diversidade. Reconhecer que a diversidade enriquece a pessoa.2. UL2-CrescernaDiversidade4ano METAS OBJETIVOS 4 ANO | Unidade Letiva 2 - Crescer na Diversidade 44 57. O nosso mundo est repleto de diversidade: diversidade animal; diversidade no mundo vegetal. Os seres humanos tambm so diferentes uns dos outros: cor da pele, sexo, lngua, religio, mentalidade, origem social, atividade profissional, nvel de estudos. As diferenas complementam a natureza e a pessoa e do beleza vida. Nem tudo o que diferente necessariamente bom. Somos todos iguais em dignidade. Os cristos reconhecem que a dignidade do ser humano vem de Deus criador e por isso inalienvel: Sl 8, 4-7. A diversidade como fator de enriquecimento pessoal e social. Jesus e o cego de nascena, a afirmao da dignidade da pessoa: Mc 10, 46-52. As limitaes que ns mesmos criamos: Preguia; Inrcia; Egosmo. Como ser amigo dos outros nas suas diferenas: Conhecer; Dialogar; Partilhar; Defender do mau trato e da indiferena. Como acolher a diferena na nossa realidade de comunidade, escola, famlia. CONTEDOS 45 58. G. Identificar os valores evanglicos. M. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitais do quotidiano. Reconhecer, luz da mensagemQ. crist, a dignidade da pessoa humana. 1. Reconhecer as dificuldades que surgem nas relaes humanas. Compreender a necessidade de restaurar2. as relaes atravs do perdo. Identificar o fundamento evanglico do perdo.3. UL3-OPerdo4ano METAS OBJETIVOS 4 ANO | Unidade Letiva 3 - O Perdo 46 59. A quebra de solidariedade. A inveja. A mentira. O egosmo. O desentendimento. O conflito. O que errar. Porque erramos. A necessidade de pedir perdo e como se faz. Dar o perdo. Aceitar o perdo. Jesus convida a perdoar sempre: Mt 18,21-22. Jesus perdoa o malfeitor que se arrependeu: Lc 23,39-43. O Papa Joo Paulo II perdoou a quem o tentou matar. O perdo traz a paz a ns prprios e aos outros. sempre possvel recomear, mesmo quando o erro cometido grave. CONTEDOS 47 60. F. Conhecer a mensagem e cultura bblicas. 1. Compreender que a Bblia o livro sagrado dos cristos. Conhecer a estrutura da Bblia.2. Aprender a consultar a Bblia.3. UL4-ABblia METAS OBJETIVOS 4 ANO | Unidade Letiva 4 - A Bblia 4ano 48 61. A Bblia um livro religioso e narra a relao de amor de Deus com o seu Povo: Jo 3,16. Os cristos reconhecem na Bblia a Palavra de Deus: 2Tm 3, 14-16. Os cristos leem passagens da Bblia na orao pessoal e comunitria. O estudo da Bblia ajuda-nos a compreender a vida e a escolher o bem: Dt 30, 9b-14. A Bblia tem duas grandes divises, o Antigo Testamento e o Novo Testamento: O AT: a aliana de Deus com o Povo de Israel; O NT: a nova aliana, a pessoa de Jesus e a sua mensagem. Os livros da Bblia e a sua diviso: Captulos e versculos; O uso de abreviaturas. Como se consulta a Bblia. Como se l a Bblia: necessrio ter em conta o tempo histrico, o espao geogrfico, as lnguas e a cultura dos autores. CONTEDOS 49 62. 2 Ciclo 63. DOMNIOS METAS A. Compreender o que so o fenmeno religioso e a experincia religiosa. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria.B. C. Identificar o ncleo central das vrias tradies religiosas. D. Promover o dilogo inter-religioso como suporte para a construo da paz e a colaborao entre os povos. Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo.E. Conhecer a mensagem e cultura bblicas.F. G. Identificar os valores evanglicos. H. Articular uma perspetiva sobre as principais propostas doutrinais da Igreja Catlica. Conhecer o percurso da Igreja no tempo e o seu contributo paraI. a construo da sociedade. J. Descobrir a simblica crist. K. Reconhecer exemplos relevantes do patrimnio artstico criados com um fundamento religioso. Estabelecer um dilogo entre a cultura e a f.L. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitaisM. do quotidiano. Promover o bem comum e o cuidado do outro.N. Amadurecer a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidadeO. e o mundo. Identificar o fundamento religioso da moral crist.P. Reconhecer, luz da mensagem crist, a dignidade da pessoa humana.Q. RELIGIO E EXPERINCIA RELIGIOSA CULTURA CRIST E VISO CRIST DA VIDA TICA E MORAL As metas curriculares em itlico no foram consideradas para o 2. ciclo do EB. Unidades Letivas 2 Ciclo do Ensino Bsico 6 ano UL1: A Pessoa Humana UL2: Jesus, um Homem para os outros PUL3: A artilha do Po 5 ano UL1: Viver juntos Advento e NatalUL2: UL3: A Famlia, Comunidade de Amor UL4: Construir a Fraternidade 51 64. B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. F. Conhecer a mensagem e cultura bblicas. 1. Valorizar a mudana como condio do crescimento humano. Identificar na figura bblica de Abrao o modelo2. de uma pessoa em caminho. Valorizar a diversidade dos membros de um3. grupo como um fator de enriquecimento. 4. Interpretar textos bblicos sobre a Aliana. UL1-Viverjuntos5ano METAS OBJETIVOS 5 ANO | Unidade Letiva 1 - Viver juntos 52 continua... 65. A mudana, uma constante na vida. Mudana de ano, de ciclo de ensino, de escola, de um professor para muitos professores. Abrao, modelo de pessoa em caminho de mudana e crescimento interior: Gn 12, 1-8. Os grupos onde me insiro: Famlia; Escola; Turma; Amigos; Parquia; Catequese; Escuteiros; Desporto. Caracterstica dos grupos: conjunto de pessoas com finalidades comuns, que se juntam para, atingirem objetivos, atravs de estratgias concertadas de atuao, estabelecendo entre si relaes. Integrao nos grupos: Colaborao com os outros; Aceitao dos outros e das suas caractersticas pessoais; Disponibilidade para ouvir; Participao nas atividades do grupo. Critrios ticos de seleo dos grupos: objetivos a atingir; meios usados; formas de organizao do grupo; atitudes e comportamentos. Deus tem a iniciativa de estabelecer uma Aliana com a humanidade: Gn 9,8-13; Gn 15,18; Dt 5, 1-33. Os cristos aprendem com Deus a comprometer-se numa vida com os outros, estabelecendo alianas de uma forma generosa e desinteressada. CONTEDOS 53 66. Identificar o fundamento religiosoP. da moral crist. G. Identificar os valores evanglicos. Reconhecer as implicaes da Aliana na vida5. quotidiana. 6. Valorizar a Aliana como condio facilitadora da relao entre as partes. METAS OBJETIVOS 5 ANO | Unidade Letiva 1 - Viver juntos UL1-Viverjuntos[continuao]5ano 54 67. A Aliana condio facilitadora da relao entre as partes. Os valores essenciais para a convivncia: Colaborao; Aceitao dos outros e das suas caractersticas pessoais; Disponibilidade para ouvir; Respeito; Paz; Verdade; Justia; Bondade. A necessidade de se estabelecerem regras de convivncia e as consequncias da sua no aplicao. Querer viver de forma pacfica com os outros: construir uma aliana de convivncia para a turma e a escola. CONTEDOS 55 68. A. Compreender o que so o fenmeno religioso e a experincia religiosa. G. Identificar os valores evanglicos. P. Identificar o fundamento religioso da moral crist. Estabelecer um dilogo entreL. a cultura e a f. 1. Reconhecer que Deus sempre fiel sua Aliana. Interpretar textos bblicos sobre a esperana2. de Israel. Reconhecer em Jesus a nova Aliana de Deus3. com a Humanidade. 4. Compreender o sentido do Advento. Identificar as figuras do Advento.5. Conhecer a situao histrica do nascimento6. de Jesus. Promover o valor da esperana na sociedade7. de acordo com a mensagem de Jesus. UL2-AdventoeNatal5ano METAS OBJETIVOS 5 ANO | Unidade Letiva 2 - Advento e Natal 56 69. Deus sempre fiel sua Aliana. A grande esperana de Israel, Deus est atento s necessidades do seu povo: : conheo... desc Ex 3,7-10 Vi ouvi i; Jr 31,31-33. Is 9,1-6; 11,1-9. O nascimento de Jesus: a Palavra e o amor de Deus que chegam at ns. 1, 18-25. Mt A nova Aliana, Jesus, o cumprimento da esperana de Israel: -28 Mt 26,26 ; Lc 22,20. O Advento: tempo de espera e de esperana. As figuras do Advento, modelos de quem espera o Senhor que vem: Joo Batista; Maria, a me de Jesus. Jesus, o salvador; Emanuel, Deus connosco na histria. Jesus encarna numa realidade histrica: Jo 1,1-4.14. A Palestina do tempo de Jesus: situao geogrfica, poltica e social. Jesus veio para nos salvar: o significado da esperana crist. A construo de uma sociedade mais justa, humana e responsvel de acordo com o projeto de Jesus. CONTEDOS 57 70. P. Identificar o fundamento religioso da moral crist. M. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitais do quotidiano. Estabelecer um dilogo entreL. a cultura e a f. 1. Reconhecer as diferentes funes da famlia. Identificar o projeto de Deus para a famlia.2. Promover os valores do amor na vida familiar.3. Valorizar a participao de todos na vida4. em famlia. UL3-AFamlia,ComunidadedeAmor5ano METAS OBJETIVOS 5 ANO | Unidade Letiva 3 - A Famlia, Comunidade de Amor 58 71. Funes da famlia: de humanizao; de socializao e educao; de afetividade; de proteo; de interajuda. A famlia : Origem da vida humana e espao onde se educa e cresce no amor; Espao de crescimento pessoal, atravs do afeto, da presena do modelo masculino/feminino, de um clima de confiana, de intimidade, de respeito e de liberdade; de responsabilidade; Fora socializadora, atravs da vivncia baseada num sistema de relaes sociais fundadas em valores; Lugar educativo contra as injustias sociais; Acolhimento e reconhecimento da pessoa. O projeto de Deus para a famlia na mensagem bblica: Ef 4,25.29.31-32; 5,1s: viver os valores da verdade, da bondade, do perdo; Pr 17,1: dar prioridade conscincia do ser em relao conscincia do ter. A famlia de Nazar, testemunho de relao de amor entre os seus membros na fidelidade e confiana em Deus. Comunho de pessoas que vivem no amor: Cada elemento sujeito ativo e participante na formao dos outros e de si prprio; Relao vivida atravs do acolhimento cordial, do encontro com os outros, da gratido, do dilogo, da disponibilidade desinteressada, do servio generoso e da solidariedade; A reconciliao: compreenso, tolerncia, perdo; O respeito e promoo da singularidade pessoal: na sade e na doena; na pobreza e na riqueza. Participao e corresponsabilidade na vida em famlia: A participao de cada um rege-se por valores no autoritrios de apelo corresponsabilidade. Todos os membros so chamados a encontrar solues para as dificuldades, de acordo com as suas capacidades; A vivncia da solidariedade, do dom de si mesmo, da justia e do amor; A formao de pessoas conscientes, com atitude crtica e dialogante. O lugar dos mais velhos no ambiente familiar. CONTEDOS 59 72. Q. Reconhecer, luz da mensagem crist, a dignidade da pessoa humana. G. Identificar os valores evanglicos. N. Promover o bem comum e o cuidado do outro. Estabelecer um dilogo entreL. a cultura e a f. 1. Reconhecer a igual dignidade de todo o ser humano. Valorizar a comum filiao divina.2. Reconhecer como modelo de vida a forma de viver3. das primeiras comunidades crists. Verificar quais so as fragilidades e as ameaas4. fraternidade. Identificar a perspectiva crist sobre o perdo.5. Promover o valor do perdo na construo6. quotidiana de um mundo fraterno. Comprometer-se com a construo de um mundo7. mais fraterno promovendo o bem comum e o cuidado do outro UL4-ConstruiraFraternidade5ano METAS OBJETIVOS 5 ANO | Unidade Letiva 4 - Construir a Fraternidade 60 73. O significado da palavra fraternidade e o seu alcance social e religioso; Somos todos irmos: Todos somos seres humanos; Todos somos dotados de razo e conscincia (Declarao Universal dos Direitos Humanos, Artigo I); Todos somos habitantes da mesma casa: o universo e a Terra so o nosso lar. Deus, como Pai, ama a todas as pessoas: ; Jo 13,14 Mt 7,11; Mt 5, 43-48. Os primeiros cristos propem-nos uma comunidade modelo: Act 2,42-47; Act 5,12-16 . O mal, fragilidade e ameaa fraternidade, que vai contra a dignidade e a felicidade da pessoa: Mentir; Pensar mal do outro; Desejar mal ao outro; O conflito no resolvido e a violncia; A maledicncia; O egosmo; ; A inveja A ofensa; A rejeio. A mensagem crist sobre o perdo: Sir 28,1-7, perdoar o outro e recusar a vingana; Lc 6, 36-38, ser misericordioso. Construir um mundo fraterno promovendo a concrdia nas relaes interpessoais: Aceitar os erros (a reviso de vida); Estar disposto a pedir perdo; Aceitar os outros, apesar dos seus erros; Ser capaz de perdoar; Aceitar ser perdoado. A regra de ouro, Lc 6,31: O que quiserdes que os outros vos faam, fazei-lho vs tambm. Propostas para promover o bem comum e o cuidado do outro na nossa vida. CONTEDOS 61 74. B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. G. Identificar os valores evanglicos. I. Conhecer o percurso da Igreja no tempo e o seu contributo para a construo da sociedade. 1. Reconhecer a pessoa como ser nico que vive em relao com os outros . Identificar as diferentes dimenses da pessoa2. valorizando a relao com o transcendente. Promover a autenticidade como fidelidade ao3. prprio projeto (vocao). Identificar os direitos fundamentais da pessoa4. e da criana, a partir da noo de dignidade humana. Conhecer organizaes catlicas que trabalham5. pela promoo da dignidade humana. UL1-APessoaHumana6ano continua... METAS OBJETIVOS 6 ANO | Unidade Letiva 1 - A Pessoa Humana 62 75. Quem uma pessoa? Uma unidade irrepetvel; Um ser em relao com os outros. Dimenso fsica: corpo, fisiologia; Dimenso intelectual: inteligncia, imaginao, razo; Dimenso moral e volitiva: distino entre bem e mal, escolha; vontade e compromisso; Dimenso emocional: emoes e sentimentos; Dimenso social: a relao com os outros; Dimenso sexual: a sexualidade abrange a totalidade da pessoa: (corpo, inteligncia, emoo, vontade, afetividade). A vida emocional deve levar abertura aos outros, que so diferentes; A linguagem do corpo ajuda-nos a comunicar com os outros. Dimenso religiosa: Filiao divina e primado da criao; Capacidade de amar e de perdoar; Capacidade de se interrogar sobre a existncia; Capacidade criativa e de vivncia da liberdade; Capacidade de se abrir transcendncia. A rutura com o egosmo e a vivncia do amor permitem o crescimento saudvel e a realizao plena da pessoa. preciso amar: 1 Jo, 4, 7-21. A autenticidade: fidelidade ao prprio projeto (vocao); A vocao da pessoa a felicidade (realizao, bem-estar, produtividade, relao com os outros, ): Procurar a coerncia entre o que se e o que se aparenta ser; Ter vontade de ser verdadeiro e de procurar a verdade; A aceitao de si mesmo. O ser humano dotado de direitos e de deveres, reconhecidos pela sociedade: A Declarao Universal dos Direitos do Homem; A Conveno sobre os Direitos da Criana. Organizaes locais que lutam pela construo de um mundo onde todos tenham condies de existncia dignas; A Igreja Catlica defende os direitos das crianas, entre outros: famlia ( , 26); Familiaris consortio ao bem-comum ( 26); Gaudium et spes educao ( 1). Gravissimum educationis O contributo da Igreja Catlica nos cuidados: assistnciais; de sade; da educao. CONTEDOS 63 76. UL1-APessoaHumana[continuao]6ano E. Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo. Amadurecer a suaO. responsabilidade perante a pessoa, a comunidade e o mundo. 6. Perceber como o elemento fulcral da mensagem crist o carter pessoal da relao de Deus com cada ser humano. Promover as condies para que cada um viva7. como a pessoa que . METAS OBJETIVOS 6 ANO | Unidade Letiva 1 - A Pessoa Humana [continuao] 64 77. Deus estabelece com todos uma relao pessoal: Sl 139(138). Como ser pessoa e dar condies para que todos sejam pessoas: Estabelecer relaes cordiais e verdadeiras; Escutar; Partilhar; Ser atento e amvel; Comunicar bem; Respeitar os outros; Defender os direitos humanos; Cumprir os seus deveres. CONTEDOS 65 78. E. Identificar o ncleo central do do cristianismo e do catolicismo. Reconhecer exemplos relevantesK. do patrimnio artstico criados com um fundamento religioso. B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. M. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitais do quotidiano. 1. Reconhecer a relao com Jesus de Nazar como o centro da identidade crist. Identificar o Deus misericordioso, anunciado por2. Jesus, como ncleo central da mensagem crist. Compreender, pela interpretao de textos3. bblicos, qual foi a misso de Jesus, o Filho de Deus. Reconhecer a Ressurreio de Jesus como4. vitria da Vida sobre a morte. Mobilizar o valor da vida na orientao do5. comportamento em situaes do quotidiano. UL2-Jesus,umHomemparaosoutros6ano METAS OBJETIVOS 6 ANO | Unidade Letiva 2 - Jesus, um Homem para os outros 66 79. Quem Jesus de Nazar? Jesus, o Profeta de Deus, o Mestre e o Messias (Cristo). . O Filho de Deus O anncio do Reino de Deus: a vitria definitiva do bem, da justia, da verdade, do amor. O nascimento de Jesus marcou a histria: A arte celebra o nascimento, vida, morte e ressurreio de Jesus; O calendrio usado entre ns tem como ponto de referncia o nascimento de Jesus. Jesus lega-nos uma nova maneira de entender Deus, misericrdia pura: A confiana no Deus bom, que no abandona a pessoa: Lc 12, 22-32; Contra a excluso, a incluso no amor de Deus: incluso dos marginalizados, dos pobres, dos doentes: Lc 15,1-2; A revoluo do corao humano: viver centrado no amor ao prximo (prximo todo o que precisa de mim, independentemente da sua origem ou identidade): Lc 10,25-37; O perdo de Deus e a necessidade de arrependimento: Lc 7,36-50; Uma religio que brota de uma relao com Deus no ntimo do ser e se manifesta na fraternidade, e no uma religio do culto exterior: Lc 18, 9-14. A interpelao aos poderosos. A paixo e morte de Jesus : Mc 14,32-50: Orao no Getsemani e priso; Mc 14,53-65: Jesus julgado e condenado pelo tribunal judaico; Mc 15,1-15: Jesus julgado e condenado morte por Pilatos; Mc 15,24-37: Crucificao e morte de Jesus na cruz. A ressurreio, Jesus o Senhor, Jesus o Filho de Deus: Jo 20,19-23: Apario aos discpulos; Act 10,34-43: Discurso de Pedro em casa de Cornlio; Deus quer a vida e no a morte: Jo 10,10: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundncia. Que posso fazer para viver cada vez com mais qualidade e dar a vida aos outros? Devo ser capaz de: Respeitar; Cuidar; Ajudar; Compreender; Partilhar; Amar. CONTEDOS 67 80. O. Amadurecer a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidade e o mundo. J. Descobrir a simblica crist. N. Promover o bem comum e o cuidado do outro. 1. Descobrir a dimenso simblica da refeio. Reconhecer situaes sociais nas quais esteja2. patente a injusta distribuio dos bens. Identificar instituies nacionais e internacionais3. vocacionadas para a eliminao da fome. Reconhecer o valor da solidariedade.4. Reconhecer nos relatos da ltima Ceia o seu5. significado essencial para a mensagem crist. Tomar conscincia de que a partilha dos bens6. supe a partilha de si. 7. Valorizar a atitude de voluntariado. UL3-ApartilhadoPo6ano METAS OBJETIVOS 6 ANO | Unidade Letiva 3 - A partilha do Po 68 81. A alimentao: a refeio; a refeio como festa e experincia de encontro; o ritual da preparao da refeio e a sua expresso cultural. O significado simblico-religioso do alimento e da refeio. O po, o azeite, o vinho, a gua, o cordeiro. A produo e o comrcio dos alimentos. A fome e a subnutrio; A pobreza, a distribuio injusta dos bens de primeira necessidade. Instituies nacionais e internacionais vocacionadas para acabar com a fome: FAO (Organizao da Agricultura e Alimentao]; Bancos Alimentares Contra a Fome. Solidariedade e voluntariado. Fraternidade, amor partilhado. A vida em comum e a partilha dos bens nas comunidades dos primeiros cristos: Act 2, 42-47. A ltima Ceia, sinal da entrega de Jesus por amor: Mc 14, 12-25. , sinal do servio de Jesus por amor O Lava-ps : Jo 13, 3-7.13-17. Ser po para os outros: a doao de si mesmo; o amor partilhado com os mais necessitados. A diversidade de carismas no servio: 1 Cor 12, 4-11. O exemplo cristo de po para os outros: Caritas; Conferncias Vicentinas de S. Vicente de Paulo; Comunidade Vida e Paz. CONTEDOS 69 82. 3 Ciclo 83. DOMNIOS METAS A. Compreender o que so o fenmeno religioso e a experincia religiosa. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria.B. Identificar o ncleo central das vrias tradies religiosas.C. Promover o dilogo inter-religioso como suporte para a construoD. da paz e a colaborao entre os povos. Identificar o ncleo central do cristianismo e do catolicismo.E. Conhecer a mensagem e cultura bblicas.F. G. Identificar os valores evanglicos. H. Articular uma perspetiva sobre as principais propostas doutrinais da Igreja Catlica. Conhecer o percurso da Igreja no tempo e o seu contributo paraI. a construo da sociedade. J. Descobrir a simblica crist. K. Reconhecer exemplos relevantes do patrimnio artstico criados com um fundamento religioso. Estabelecer um dilogo entre a cultura e a f.L. Reconhecer a proposta do agir tico cristo em situaes vitaisM. do quotidiano. Promover o bem comum e o cuidado do outro.N. Amadurecer a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidadeO. e o mundo. Identificar o fundamento religioso da moral crist.P. Reconhecer, luz da mensagem crist, a dignidade da pessoa humana.Q. RELIGIO E EXPERINCIA RELIGIOSA CULTURA CRIST E VISO CRIST DA VIDA TICA E MORAL Unidades Letivas 7 Ano As OrigensUL1: As ReligiesUL2: UL3: Riqueza e sentido dos Afetos A Paz universalUL4: 9 o An A Dignidade da Vida HumanaUL1: Deus, o grande MistrioUL2: O Projeto de VidaUL3: 8 Ano O Amor HumanoUL1: O EcumenismoUL2: UL3: A Liberdade Ecologia e ValoresUL4: 3 Ciclo do Ensino Bsico 71 84. B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. Estabelecer um dilogoL. entre a cultura e a f. Conhecer a mensagem e culturaF. bblicas. Identificar o ncleo centralC. das vrias tradies religiosas. Identificar os valores evanglicos.G. Reconhecer exemplos relevantesK. do patrimnio artstico criados com um fundamento religioso. Amadurecer a suaO. responsabilidade perante a pessoa, a comunidade e o mundo. 1. Questionar a origem, o destino e o sentido do universo e do ser humano. Conhecer a criao tal como relatada nos2. textos bblicos. Conhecer o projeto de Deus presente3. na mensagem bblica. Conhecer textos sagrados de outras tradies4. religiosas sobre a temtica da origem da vida. Desenvolver uma atitude de respeito e5. admirao pela obra da criao. 6. Assumir comportamentos responsveis em situaes vitais no quotidiano que implicam o cuidado da criao. UL1-AsOrigens7ano 72 METAS OBJETIVOS 7 ANO | Unidade Letiva 1 - As Origens 85. Os dados da cincia sobre a origem do universo e do ser humano: A teoria do Big-bang; A teoria da evoluo das espcies. A maravilha do universo e a grandeza do ser humano. A leitura religiosa sobre o sentido da vida e da existncia humana e a sua relao com os dados das cincias: Origem ltima e primeira; Destino final. A narrativa da criao no livro do Gnesis (Gn 1-2,24): Gneros literrios; O gnero narrativo mtico: caractersticas e finalidade. A mensagem fundamental do Gnesis: A origem de todas as coisas Deus; Deus mantm as coisas na existncia; O amor de Deus cria e alimenta a natureza; Todas as coisas materiais so boas; O ser humano a obra-prima de Deus; Um hino ao criador e dignidade do ser humano. o: Isl Sura 71, 12-20. Hindusmo: Upanishads, 1.1 Ar, Fogo, gua e Terra. Cntico das Criaturas de S. Francisco de Assis. Como se colabora com Deus na obra da criao: cuidado e respeito por todas as coisas criadas; respeitar os seres vivos, de acordo com a sua condio; usar os recursos com parcimnia, s enquanto so necessrios vida humana. 73 CONTEDOS 86. B. Construir uma chave de leitura religiosa da pessoa, da vida e da histria. Compreender o que soA. o fenmeno religioso e a experincia religiosa. Identificar o ncleo centralC. das vrias tradies religiosas Identificar o ncleo centralC. das vrias tradies religiosas. Reconhecer exemplos relevantesK. do patrimnio artstico criados com um fundamento religioso. Identificar o ncleo centralE. do cristianismo e do catolicismo Conhecer a mensagemF. e cultura bblicas. 1. Questionar a dimenso religiosa do ser humano. 2. Perceber qual a funo da religio na vida das pessoas. 3. Identificar vrias manifestaes religiosas. 4. Identificar o ncleo central constitutivo da identidade das religies abramicas. Reconhecer a mensagem essencial5. do cristianismo atravs da interpretao de textos bblicos. UL2-AsReligies7ano continua... 74 METAS OBJETIVOS 7 ANO | Unidade Letiva 2 - As Religies 87. O que ser religioso. Ser religioso faz sentido. Funo da religio na vida pessoal e coletiva: A aspirao do ser humano relao com a transcendncia; A necessidade da salvao e da plenitude humana. A resposta do ser humano interpelao do Absoluto. Smbolos, construes e comportamentos religiosos. A questo do politesmo e do monotesmo. As religies e a sua relao com a magia, os fenmenos naturais, o desejo de eternidade e a busca da felicidade. Tradies religiosas orientais: Hindusmo, Budismo e Confucionismo. Abrao e o monotesmo absoluto. As religies abramicas: Judasmo, Cristianismo e Islo. Marcos essenciais da histria das religies; Textos sagrados e princpios bsicos da f; Calendrio, rituais, espiritualidade e festas religiosas; Cidades santas e locais de culto. A diversidade no contexto da mesma f. O Deus de Jesus Cristo: Pai: Mc 14, 36; Lc 11, 2-4. Deus de salvao, misericrdia, inequivocamente bom: Rm 3, 25-26. 29-30; Lc 23, 34. Deus que ama todo o ser humano de forma incondicional: Lc 7,36-50; Deus convida converso pela via do amor: Rm 5, 5. 75 CONTEDOS 88. UL2-AsReligies[continuao]7ano 6.Identificar os princpios ticos comuns das vrias religies reconhecendo as suas implicaes na vida quotidiana. D. Promover o dilogo inter-religioso como suporte para a construo da paz e a colaborao entre os povos. 76 METAS OBJETIVOS 7 ANO | Unidade Letiva 2 - As Religies [continuao] 89. Todos temos origem em Deus; a fraternidade universal. O dilogo int