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Universidade de Brasília

Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação

Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Encontro 13 (em 22/11/2018)

14h: Check-in

• 14h15: Experiências Hispano

• 14h45: O Falar e o Escutar Efetivo

15h45: Intervalo

• 16h: Alinhamentos sobre:

– Andamento das conversas dos grupos A, B e C

– Dúvidas e trocas de experiências

– Cronograma de apresentações e entregas

17h30: Check-out




Experiências Hispano

VII Seminário Hispano-Brasileiro de Pesquisa em

Informação, Documentação e Sociedade (7shb) 2018.

Universidade Complutense de Madrid e Universidade de Múrcia




O Falar e o Escutar Efetivo




ILOCUCIONÁRIOS

Ação compreendida

na fala

PERLOCUCIONÁRI

OS

Consequências do

que falamos

LOCUCIONÁRIOS

Ato de articular as

palavras

Ações compreendidas na fala

RELEMBRANDO...

Fonte: Elaborado com base em Echeverría (2011).




PromessasDeclaraçõesAfirmações

Verdad

eira

Falsa

Não

confirm

ada

Válida

Inválida

Pedidos +

AceitaçãoOfertas +

Aceitação

Fundame

ntaisSim

Não

Bast

aAmor

Perd

ão

Grati

dãoIgnor

ância

Atos

Linguísticos

RELEMBRANDO...

• Falamos do mundo.

• Podem ser validadas em

certo espaço de

distinções (sociais e

históricas)

• Não falamos do mundo e

sim geramos um novo

mundo.

• Estão relacionadas com o

poder (força ou autoridade)

de gerar um mundo

diferente fazendo com que

as declarações sejam

cumpridas.

Ação pedida será

realizada pelo

OUVINTE para

satisfazer uma

inquietude do orador.

Ação ofertada será

realizada pelo

ORADOR em razão

de uma inquietude do

ouvinte.

Diferentes atos linguísticos

implicam em diferentes

compromissos.

Juízos

Quiebres

Transformam

os juízos

Acident

ais

Declara

dos

• Sua eficácia social reside na

autoridade de quem o faz

• Fazem referência ao passado.

• Influenciam o futuro.

• Faz uso de “afirmações” para

serem válidos ou inválidos.

Fundad

os

Infunda

dos

Positivo

s

Negativ

os

• Implicam em um

compromisso mútuo.

• Compromete-se com a

sinceridade, competência e

responsabilidade.

Fonte: Elaborado com base em Echeverría (2011) e Flores (2015).




Os seres humanos, como todos os seres vivos, são sistemas fechados. São “unidades

estruturalmente determinadas”. O que ocorre em suas interações comunicativas está

determinado por sua própria estrutura e não pelo agente perturbador.

(Rafael Echeverría)

“O fenômeno da comunicação não depende do que se entrega, senão do

que se passa com o que recebe”

(Humberto Maturana)

Intenção quem fala

Inquietudude quem escuta

As INQUIETUDES são distintas das INTENÇÕES, posto que

elas não residem no orador senão em quem escuta.

O ESCUTAR





Fonte: Adaptado de Marsicano (2007) e Lucena (2010)

• Escutar = (Ouvir, Ver, Tocar, Cheirar, Degustar) + Interpretar

• O escutar não é passivo. Quando escutamos damos sentido ao que o outro está dizendo.

• O falar efetivo só ocorre quando é seguido de um escutar efetivo.




Escutar

Âmbito da alma

humanaÂmbito da

ação

Âmbito das

inquietudes

Âmbito do

possívelAções:

• Global envolvida

• Associada.

Atos:

• Locucionários

• Ilocucionários

• Perlocucionários

• Onde nos encarregamos

uns dos outros;

• Onde se confere sentido

à ação;

Onde o falar/escutar

rearticula o mundo

como espaço de

possibilidades.

Onde escutamos o ser

que se constitui ao

dizer o que diz.

"as inquietudes não moram no orador, mas em quem escuta“

O ESCUTAR





O que somos:

• Constitui o que fazemos, nossas ações (públicas e privadas).

• Uma ação acontece para atender uma inquietude.

Inquietude:

• Confere sentido às ações que realizamos.

• Não estão nas ações, na mente ou na consciência da pessoa que atua.

• Estão na interpretação, no escutar.

O Escutar

• O escutar é o fator fundamental da linguagem.

• Escutamos a partir de nossa história social e pessoal.

• O escutar valida o falar.

• É o escutar, não o falar, que confere sentido ao que dizemos.

O ESCUTAR





Contribuem para

o Escutar Efetivo

Checar

escutaChecar

inquietudes

Indagação

estruturada

• Referencial da pessoa que fala

(passado)

o Seu discurso histórico

o Suas experiências pessoais

o Suas inquietudes

o Suas emoções

• Ações envolvidas na fala da pessoa

(presente)

• Consequências dessas ações (futuro)

O ESCUTAR

• Conferem sentido à ação

• Não moram no orador, mas

em quem escuta

Existe uma brecha crítica entre o falar e o escutar. Ao reconhecê-la, podemos assumi-

la, seja como aquele que fala, seja como aquele que escuta.





O ESCUTAR

Importante!

• Não só interpretamos sons . Também escutamos o silêncio. Também damos sentido ao que

apreendemos quando vemos, tocamos, cheiramos, degustamos.

• O respeito mútuo é essencial para poder escutar.

• Abertura para o outro, postura fundamental do escutar: "a aceitação do outro como um

legítimo outro" (Maturana)




O ESCUTAR

Postura humana fundamental da vida => Respeito Mútuo

A abertura para o outro inclui o reconhecimento de que devemos aceitar algumas coisas que vão

contra mim, mesmo qdo não haja ninguém que me peça isso.

(Hans-Georg Gadamer)

“Aceitação do outro como legítimo outro” é requisito essencial da linguagem.

(Maturana)

Falar não só nos cria, mas também nos dá a conhecer, nos abre para o outro, que através da

escuta, tem uma chave para acessar nosso modo de ser, o que chamamos de alma humana.

Uma ESCUTA ONTOLÓGICA transcende o que foi dito e procura ACESSAR o "SER".

(Rafael Echeverría)




Escutar

efetivo

Checar a

escuta

Checar

inquietudes

Indagação

estruturada

Respeito mútuo

Disponibilidade para

aceitar a diferença

Âmbito da alma

humanaÂmbito da

ação Âmbito das

inquietudes

Âmbito do

possível

Confiança

Contexto

da

conversa

Estado

emocional

História

pessoal

Fundo histórico

que define o

que esperamos

escutar

que nos permite distinguir

a nossa predisposição

para a ação (e a da

pessoa que escutamos)

que abre ou

fecha o nosso

escutar

identidade que se

forma mutuamente, ou

não, entre pessoas

que conversam

discursos históricos (metanarrativas) e

práticas sociais, estas determinando o que

é relevante para nos encarregarmos das

nossas inquietudes

O ESCUTAR

Fonte: Figura extraída de Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na

Brunel University London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.




Acordos e Compromissos

(Tarefa 3)

Andamento das conversas dos grupos

Situação atual dos trabalhos

Cronograma de apresentações e entregas




Grupos:

• Situação Problema: Antônio, Márcia, Valéria e Nuria

• Situação Problema: Fernanda, Silvana, Marcelo e Thayana

• Tarefas/Temas Sugeridos: Xandão, Kelly, Jean e Paulo

ACORDOS E ENCAMINHAMENTOS




ACORDOS E ENCAMINHAMENTOS




Sábado 24/Novembro (10h):

• Compartilhar mapa com grupo (Antônio)

• Bebidas (todos)

• Entradinhas (Xandão)

• Baião de dois (Marcelo)

• Batata e carne (Valéria)

• Torta de frango (Antônio)

• Salada (Márcia)

• Sobremesa (Ana)

• Sobremesa (Silvana)

• Nuria (???)

• Thayana (Descartáveis ????)

• Kelly (???)




Grupo de Pesquisa (GP) sobre conversas nas organizações: um caminho prático para

humanização das organizações

(Criação e institucionalização do GP na UnB (?) e no CNPq) – refletir a respeito...

Pesquisas

Gestão Ontológica para Resultados

(título provisório - tese Ana)

Possível trabalho do Jean

Outras...

(ex.: “Conversas pelo Whatsapp”)

Publicações e divulgações

Livros

(Ex.: De conversa em conversa. Ver ISBN, banca de avaliação,

prefácio... Wander)

Artigos

(Ex.: artigo Brunel, artigo

Hispano)

Outras...

(Ex.: material produzido em Brunel, materiais e atividades

produzidos pelo GP)

Aulas Abertas e Ciclos de Palestras

Fóruns Conversacionais

(Academia x Governo x Sociedade)

Internos

(ex.: na FCI)

Externos

(em outros órgãos e/ou espaços)

Projetos de Extensão

Cursos à distância

Cursos de curta duração (dentro e fora da UnB)

Cursos de extensão na UnB

(ex.: via FCI)

Outros projetos a serem customizados de acordo

com a demanda

▪ Ligar para Vivian para saber passo a

passo para criar Grupo de Pesquisa.

▪Ver site do “Decanato de Pesquisa e

Inovação”

(http://dpi.unb.br/index.php?option=com

_content&view=article&id=8&Itemid=670

&lang=en)

▪Ver possibilidades e formas de criação

de fundo de pesquisa

▪Ver DEX UnB (http://dex.unb.br/)

▪ Investigar formas de fazer cursos

certificados e remunerados

▪Pesquisar editais abertos

▪Definir:

oTemas

oPúblicos

oCalendário de cursos▪Objetivo: divulgar a disciplina

GOIC, a temática trabalhada e

a instalação do Grupo de

Pesquisa.

▪Definir:

oTemas

oProposta de datas

oFormas de divulgação

oLocal

▪Ex: Semana Universitária

(palestra ministrada or Gentil e

Wander), congressos e

eventos

▪Ex.: coaching

organizacional...

▪Ex.: Oficina de “Detox

Conversacional” no Ibict

▪Ex.: Disponibilização das

aulas de GOIC em 2019

na web

▪Ex.: Curso sobre impacto

das conversas na cultura

das organizações

Turma GOIC

▪Definir:

oTemas

oEquipes

oFormas de

evolução dos

trabalhos

Grupo de Pesquisa




Turma GOIC

(2ºSem/2018)

Ancoragem conceitual

Apresentação de cases em sala de

aula

Espaços de conversação extra

classe

Café Ontológico

Conversas Expansivas em

ambiente virtual / presencial

Atividades

Centro

Apresentações e entregas

▪ Definir datas e

participantes

▪ Incluir

referencial

teórico aos

slides

▪ Explicitar os

pilares

teóricos dos

conteúdos

trabalhados

Exemplo:

▪ Fiocruz

▪ Modelo de

Maturidade

▪ Conversas

em

Redações

Jornalísticas

com foco na

TFD

▪ Outros...

▪ Definir calendário e

responsáveis

Ações Turma

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