Entidades indicam o caminho do Turismo em Santa Catarina · balanço é do Floripa e Região...

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Ano 4 • Nº 12 • 2016 | Distribuição Gratuita CARREIRA Pesquisa mapeia o mercado de trabalho DESTINO Nova rota turística atrai cervejeiros para o Vale do Itajaí NEGÓCIOS Descubra as melhores oportunidades Para onde vamos? Entidades indicam o caminho do Turismo em Santa Catarina

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Ano 4 • Nº 12 • 2016 | Distribuição Gratuita

CARREIRAPesquisa mapeia o mercado de trabalho

DESTINONova rota turística atrai cervejeiros para o Vale do Itajaí

NEGÓCIOSDescubra as melhores oportunidades

Para onde vamos?Entidades indicam o caminho do

Turismo em Santa Catarina

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EDITORIAL

Nesta edição, TradeTur leva até você as mais recentes pesquisas

realizadas por entidades empresariais. Uma radiografia completa

sobre o mercado de trabalho, levantamento riquíssimo

sobre o turismo competitivo em Santa Catarina, e a pesquisa

FloripAmanhã sobre o futuro da Capital.

Estamos acompanhando o esforço pela roteirização do turismo.

E nesta edição, brindamos o leitor com a Rota da Cerveja.

Entre os novos investimentos em equipamentos turísticos,

a futura Arena Petry, localizada na região de Florianópolis. O

equipamento será o maior e mais moderno da região, e poderá

receber diversos eventos simultaneamente. Como estamos

a poucos meses da temporada de verão, fomos saber como

estão os preparativos. Sabemos que no papel estão depositados

nossos desejos e, na prática, nem tudo sai como planejamos.

Na temporada passada, a conhecida e dramática falta de água

em hotéis, pousadas e residências de aluguel deu lugar àquela

cena deplorável do encontro das águas pretas pela poluição do

Rio do Brás com o verde esmeralda de Canasvieiras. Esperamos

que esses problemas, de enorme repercussão negativa na

imprensa internacional, não se repitam. O faturamento e

a geração de receita e empregos é muito importante para a

economia do Estado, não restam dúvidas.

Mas, quando falamos de economia do turismo, devemos todos

estar comprometidos com a qualidade do meio ambiente e dos

nossos destinos. Para fechar, esta edição chega ao mercado

com todos os novos prefeitos conhecidos. Sabemos dos

desafios excepcionais. E aproveitamos para desejar sucesso

a todos. Apostem no desenvolvimento do turismo com

responsabilidade. Todos só tem a ganhar!

Homero Gomes

ProduçãoFábrica de Comunicação

Av. Madre Benvenuta, 1332Florianópolis – SC

Fone: (48) 3027-6000www.fabricacom.com.br

Idealizador do projeto e Diretor executivoHomero Gomes

Diretora-geral Karin Verzbickas

Editora-chefeCamila Latrova

ColaboradoresGiovana Kindlein

DiagramaçãoSullivan Caldeira

Thiago Alan Moratelli

ImpressãoGráfica Impressul

Para anunciar:(48) 9911 4086

[email protected]

Para se corresponder com a redação: [email protected]

Para receber a revista:cadastre sua empresa ou instituição em:

[email protected]

DistribuiçãoCinco mil cópias gratuitas e dirigidas em todo o Estado de Santa Catarina

Foto de CapaMarkito

Acervo Santur

“A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, nem pelas opiniões contidas em artigos e

entrevistas”

EXPEDIENTE

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www.revistatradetur.com.br

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SUMÁRIO

06 COLUNA CONEXÃOHomero Gomes traz as últimas do trade

08 ENTREVISTAClaudemir Oliveira e Jim Cunningham contam as dicas para oferecer um bom atendimento

10 PLANEJAMENTORelatório aponta os caminhos para o Turismo no Estado

20 INTELIGÊNCIA DE MERCADOConfira as melhores oportunidades para os empresários do setor 24 DESTINO Cidades do Alto Vale estão de olho nos cervejeiros

28 TRABALHOPesquisa da Fecomércio mapeia o mercado profissional

32 PRIORIDADES FloripAmanhã foi ouvir da população as prioridades para a Capital

34 EVENTOSNovo espaço na Grande Florianópolis para shows e exposições

36 TEMPORADAO verão promete um novo recorde de turistas

40 ALIMENTAÇÃOIdeia italiana está conquistando as embarcações catarinenses

41 EMPRESAS Cadastro organiza os prestadores de serviços turísticos no Brasil

42 ARTIGOZena Becker aposta em uma temporada positiva

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Alta temporada em Piratuba

O mês de novembro inaugura oficialmente a alta temporada de turistas em Piratuba, oeste de Santa Catarina e um dos principais paraísos de águas termais do país. Para garantir uma intensa programação aos visitantes, os hotéis e atrativos da cidade anunciam várias programações, festivais gastronômicos e principalmente descontos para quem antecipar suas reservas.

A temporada vem aí

Não faltaram turbulências ao longo de 2016. Na política nacional, a pasta do setor, conquistada somente no governo Lula, quase foi extinta. Com o ministro finalmente empossado, o trade espera novos ventos e boas novas. E para o setor, boas novas significam faturamento. Por falar em faturamento, a temporada de verão bate às portas dos destinos catarinenses. E chega no colo dos novos inquilinos das Prefeituras. É o caso de Florianópolis, Balneário Camboriú e Lages, por exemplo. Espera-se que durante a transição das equipes de governo, os dados relativos ao planejamento da temporada ganhem prioridade. Vamos evitar surpresas indesejadas.

Conexão

Por: Homero [email protected]

Festival gastronômico

A Rota Gastronômica Sabores do Sol Poente, localizada numa das regiões mais lindas da ilha, congregando os charmosos bairros de Cacupé, Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui, possui mais de 20 restaurantes com as melhores e mais variadas opções gastronômicas da cidade. É nesses restaurantes que está acontecendo o Festival Sabores do Sol Poente. Além de apreciar o melhor da gastronomia da cidade, os clientes ainda ganham brindes especiais dos organizadores do festival. A realização é do SEBRAE/SC.

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Cenário promissor

Com 142 projetos captados de janeiro a setembro deste ano, as empresas do setor de eventos comemoram crescimento na Grande Florianópolis. O balanço é do Floripa e Região Convention & Visitors Bureau e aponta o aquecimento do segmento em tempos de crise econômica.

COLUNA

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O negócio do turismo

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Santa Catarina no Mercosul

Representantes do trade turístico de Balneário Camboriú, Penha e Blumenau estiveram na Feira Internacional de Turismo da América Latina (FIT), em Buenos Aires, na Argentina, considerada uma dos eventos mais importantes para a divulgação dos destinos catarinenses, principalmente na temporada. Além da capital portenha, o grupo marcou presença no Workshop da Asociación Cordobesa de Agencias de Viaje (ACAV), em Córdoba e da Feria Internacional de Turismo del Paraguay (FITPAR), em Assunção. Para o presidente da Santur, Valdir Valendowsky, todas as iniciativas de cidades ou regiões com potencial turístico, estão trazendo retorno. “Estamos com ótimas expectativas para esse verão, até por conta do câmbio favorável”, afirma.

Mudança II

Secretário Filipe Mello pode estar se despedindo do comando da SOL. Estaria aguardando somente o sinal verde do deputado Jorginho Mello, presidente do PR, para comunicar decisão ao governador.

Bandeira Azul

O bandeira Azul é a mais respeitada certificação internacional de praias. Para a temporada 2016/2017, foram renovados os selos da Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos e a Praia da Lagoa do Peri, em Florianópolis. Já a Praia Grande, em Governador Celso Ramos, e o Iate Clube de Santa Catarina, em Florianópolis, terão a Bandeira Azul pela primeira vez nesta temporada.

Pelo Estado

O estudo ‘Rota Estratégica do Turismo’ está sendo apresentado pela Fecomércio-SC e Federação Catarinense de Conventions & Visistors Buerau em dez cidades catarinenses. A programação de palestras, sob o comando do presidente da Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio SC, João Amaral Moritz, contempla municípios como Joinville, Brusque, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, São Joaquim Chapecó, Concórdia e Fraiburgo e Criciúma.

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Mudança I

Samuel Koch fecha com chave de ouro sua gestão à frente da ABIH/SC. Para celebrar o Dia do Hoteleiro Catarinense, a entidade reunirá associados ABIH-SC, trade turístico e fornecedores do setor. O ponto alto será a entrega do Prêmio Hoteleiro do Ano. O evento acontecerá no hotel Faial Prime, em Florianópolis, no dia 09 de novembro. Após solenidade, será servido um almoço de confraternização.

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Encantar Clientes

Conheça: http://www.seedsofdreams.org/

ENTREVISTA

Dois especialistas em atendimento trazem a experiência da Disney para conquistar e fidelizar novos clientes

Claudemir Oliveira, PhD, é presidente fundador

do Seeds of Dreams Institute, empresa fundada

nos EUA em 2006. Trabalhou para American

Airlines, United Airlines e 15 anos na Disney (5 no

Brasil e 10 nos EUA). Nos EUA, foi professor da

Disney University e professor convidado do Disney

Institute para falar de sua experiência em treinar

mais de 300.000 pessoas de todos os continentes.

Jim Cunningham é especialista no tema excelência

em atendimento ao cliente, atuando por toda

América do Norte, Europa, Ásia e América do

Sul. É referência mundial no tema excelência em

serviços, principalmente por seu conhecimento

em filosofia Disney. É coautor do livro “WOW”,

publicado em Português, no Brasil, e conferencista

exclusivo do Seeds of Dreams Institute.

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“Clientologia” é um conceito criado por Claudemir Oliveira, PhD, presidente e fundador do Seeds of Dreams

Institute, empresa que desde 2006 treina e capacita pessoas para a “arte na entrega da excelência em

serviços”. Ele e outro especialista no atendimento ao cliente, Jim Cunningham, cruzaram seus caminhos

na Disney Institute onde aprenderam e compartilham as melhores técnicas de encantamento de turistas e clientes,

mas principalemente, os colaboradores. Os dois abordam temas comuns sobre atendimento e prestação de serviços

de qualidade. Confira a entrevista concedida para a Revista TradeTur.

Onde surgiu esse conceito?

Claudemir: A palavra “Clientologia” é um neologismo. A

palavra apareceu como uma tradução de uma palavra

“guestology” usada muito pela Disney. Eles chamam seus

clientes de “guest” (convidado). Então, como não fazia muito

sentido traduzir por “convidadologia”, a palavra “clientologia”

soou melhor. Além disso, eu já tinha criado outros conceitos

voltados para programas de negócios, seminários, palestras

terminadas em “logia” como “Varejologia, Turismologia” e etc.

Como pode ser aplicado em micro ou pequenas empresas turísticas?

Claudemir: O conceito da Clientologia pode ser traduzido

como a ciência, o estudo profundo da arte de criar, manter

e fidelizar os clientes. O turismo é puro serviço, portanto,

a esta ciência cai como uma luva e por meio desses

conceitos, as empresas turísticas podem aumentar seus

negócios promovendo um atendimento espetacular, um

verdadeiro serviço encantador.

Isso se aplica a qualquer tamanho de empresa?

Claudemir: Assim, qualquer empresa, seja ela pequena

ou grande, ela precisa encantar seus clientes internos, os

colaboradores, para que estes possam encantar os clientes

externos. Durante décadas se endeusou o cliente externo.

Mas ele é uma consequência.

Como melhorar o trabalho em equipe? Em geral, o que você acha que os gestores deveriam fazer para melhorar os seus resultados no atendimento?

Jim: É necessário primeiro que as empresas tenham

excelentes líderes. Parece simples, mas não é. Empresas

sem grandes líderes estão fadadas ao fracasso. O lema na

Disney segue esta ordem: excelência dos líderes, excelência

dos colaboradores, satisfação dos clientes, fidelização dos

clientes e tudo isso culmina com o resultado financeiro da

empresa. Ou seja, tudo começa com os líderes e todo o

resto é resultado.

Quais os erros mais comuns cometidos pelos empresários quando se trata de atendimento ao cliente?

Jim: O maior erro está na contratação. Isto mesmo, na

contratação. As empresas, no corre-corre diário, acabam

negligenciando neste aspecto e contratam os primeiros

funcionários que aparecem nas portas. Não é possível ter

bons frutos se as sementes forem ruins. Este é o primeiro

erro e ele é fatal, pois uma semente ruim não tem como

ser melhorada. Mesmo quando os empresários escolhem

bem, eles erram uma segunda vez. Outro fator é que o

esquecimento em treinar seus funcionários de forma

constante. Treinamento é uma forma de lapidação do que

já é muito bom.

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PLANEJAMENTO

Rotas Estratégicas do Turismo e o futuro da atividade no Estado

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Quais são os setores econômicos do futuro? A

pergunta feita para importantes nomes da indústria

catarinense elencou 16 atividades econômicas

primordiais para o desenvolvimento do Estado, entre elas,

o Turismo. A atividade que atualmente gera mais de 12% do

PIB estadual foi apontada como um dos principais ramos

capaz de produzir um ciclo virtuoso na economia, com

geração de empregos e movimentando toda a cadeia da

indústria, comércio e serviços.

Em meio à crise, os dados não mentem: 2015, talvez o

pior ano da mais grave recessão nacional dos últimos

tempos, o setor turístico foi uma das poucas atividades

que apresentaram crescimento de emprego e atualmente

responde por 127 mil empregos, diretos ou indiretos na

economia catarinense. Somente neste último ano, o

crescimento foi de 2%, um número modesto em outras

épocas, mas extremamente positivo em tempos de crise.

Para fazer esse número e outros índices aumentarem, a

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de

Santa Catarina (Fecomércio/SC), a Federação das Indústrias

do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e Serviço de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC)

uniram forças e conhecimento para traçar as estratégias a

curto, médio e longo prazo para tornar a atividade turística

um motor propulsor de desenvolvimento.

O Caderno Rotas Estratégicas Setoriais foi construído

coletivamente e faz parte do Programa de Desenvolvimento

Industrial Catarinense (PDIC 2022), idealizado pela Fiesc,

programa que promove a articulação entre a iniciativa

privada, universidades, entidades representativas e poder

público para identificar oportunidades em diversos setores

econômicos.

No Turismo, a ação quer atingir as micro e pequenas

empresas. Em Santa Catarina, cerca de 95% das empresas de

turismo estão enquadradas como pequenos negócios nas

12 regiões turísticas identificadas pelo projeto: Caminho dos

O turismo foi uma das poucas atividades econômicas que não apresentaram

números negativos no último ano

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Canyons, Caminho dos Príncipes, Caminhos da Fronteira,

Caminhos do Alto Vale, Costa Verde & Mar, Encantos do

Sul, Grande Florianópolis, Grande Oeste, Serra Catarinense,

Vale das Águas, Vale do Contestado e Vale Europeu. “Este

planejamento pode contribuir para o reposicionamento do

turismo a partir das empresas presentes no Estado, maioria

de pequeno porte, com ações de fomento e valorização

das vocações de cada região”, afirmou o presidente da

Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt.

Em cada região foi realizado um mapeamento que

mostra a situação atual do turismo e o potencial em

cinco macrossegmentos: Turismo de Orla; Parques

Temáticos; Regiões Históricas e Turísticas; Turismo em

Áreas Naturais e MICE (sigla em inglês para encontros,

incentivos, conferências e feiras). A partir disso foram

definidas 503 ações de curto, médio e longo prazo. “Foram

meses de pesquisa para identificar as potencialidades

de cada região e aperfeiçoar a vocação natural de cada

uma delas. Nosso olhar está voltado para o futuro”,

complementa o presidente.

Na avaliação do presidente da Fiesc, Glauco José Côrte,

os avanços da vocação turística de Santa Catarina podem

beneficiar também os demais setores: “O desenvolvimento

estadual passa pela integração e pelo uso das potencialidades

catarinenses e é com esta posição que estamos construindo

uma rota mais competitiva para o setor”, afirma.

A expectativa é fortalecer destinos turísticos inteligentes

utilizando a informação compartilhada e outras tecnologias,

promovendo um ambiente inovador, com experiências

turísticas para os consumidores. “É um projeto consistente,

realista e maduro. Não podemos desperdiçar esse

conhecimento e precisamos juntos fortalecer todo este

ciclo econômico”, pondera o superintendente do SEBRAE-

SC, Carlos Guilherme Zigelli.

Em Santa Catarina, cerca de 95% das empresas de turismo estão enquadradas como pequenos

negócios nas 12 regiões turísticas elencadas pelo projeto

O estudo destacou a diversidade do Estado: mar, serras, cânions, vales e muitas oportunidades

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Competitividade

Para a construção do conteúdo foram avaliados quesitos

como o ambiente de negócios; a segurança e proteção; a

saúde e higiene; os recursos humanos e mercado de trabalho;

a facilidade de tecnologia da informação e comunicação; a

governança; a sustentabilidade ambiental; a infraestrutura

geral e turística; recursos naturais e recursos culturais.

O estudo destacou a diversidade cultural e o patrimônio

histórico presente em todas as regiões: o vinho e a neve da

Serra, as estâncias termais da Grande Florianópolis, Grande

Oeste e Encantos do Sul. No setor de viagens corporativas,

o Estado apresenta mercados expoentes como as cidades

de Joinville (Caminho dos Príncipes), Jaraguá do Sul

(Caminho dos Príncipes), Blumenau (Vale Europeu), Itajaí

(Costa Verde & Mar), Florianópolis (Grande Florianópolis),

Criciúma (Encantos do Sul), Lages (Serra Catarinense) e

Chapecó (Grande Oeste). “Com este documento, podemos

desenvolver novas oportunidades para as regiões menos

desenvolvidas no Turismo, nortear o planejamento das

que estão mais estruturadas, orientar a busca de recursos

e fortalecer as parcerias técnicas”, orienta Sidnei Manoel

Rodrigues, representante da Fiesc e um dos autores e

organizadores do material.

Pontos críticos

No entanto, sete pontos críticos afetam a competitividade

das empresas na cadeia econômica do turismo em Santa

Catarina. Precisam ser aperfeiçoados: gestão do turismo,

informação sistematizada, infraestrutura, integração, oferta

turística, qualificação de pessoas e políticas públicas. “A

atividade turística em Santa Catarina ainda é solitária e

ocorre de forma não organizada por iniciativa do próprio

micro-empresário e pequeno empresário”, lamenta Viníciu

Lummertz. Ele afirma que a atividade precisa ser considerada

prioridade na busca de recursos. “Santa Catarina deve estar

neste circuito, com economia aberta, com segurança

jurídica atraindo investidores. Mercado nós temos”, conclui.

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Caminho dos Canyons:

A região é constituída pelos municípios de Araranguá, Balneário

Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Ermo, Jacinto Machado,

Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Passo de Torres, Praia Grande,

Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Sombrio e Turvo.

Turismo de Orla – balneários e a maior lagoa de água

doce do estado (Lagoa do Sombrio) – requer infraestrutura

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos)

MICE – Pequenos, médios e grandes centros de eventos

(Praiano Centro de Eventos)

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação cultural,

turismo religioso

Turismo em Áreas Naturais – Parque Nacional de

Aparados da Serra e Parque Nacional da Serra Geral

Caminho dos Príncipes:

A região é constituída pelos municípios de Araquari,

Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Campo Alegre, Corupá,

Garuva, Guaramirim, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinville,

Massaranduba, Rio Negrinho, São Bento do Sul, São

Francisco do Sul, São João do Itaperiú e Schroeder.

Turismo de Orla – praias, Baía da Babitonga e Museu

Nacional do Mar

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos)

MICE – centros de multiuso de referência

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação cultural,

cidade histórica – D. Pedro II

Turismo em Áreas Naturais – Mata Atlântica e cavernas

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Turismo da Fronteira:

A região é constituída pelos municípios de Anchieta,

Descanso, Dionísio Cerqueira, Guaraciaba, Iporã do Oeste,

Itapiranga, São João do Oeste, São Miguel do Oeste e

Palma Sola.

Turismo de Orla – passeios de barco no Rio Uruguai –

requer infraestrutura

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos)

MICE – Parques e Complexos de Eventos e Exposições

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação cultural,

Museu Edvino Hölscher e Marco das Três Fronteiras.

Turismo em Áreas Naturais – rios, cânions e cachoeiras

Caminhos do Alto Vale:

A região é constituída pelos municípios de Agrolândia,

Agronômica, Atalanta, Aurora, Braço do Trombudo, Chapadão

do Lageado, Dona Emma, Ibirama, José Boiteux, Laurentino,

Lontras, Mirim Doce, Presidente Getúlio, Presidente Nereu,

Rio do Oeste, Rio do Sul, Salete, Santa Terezinha, Taió,

Trombudo Central, Vidal Ramos e Vitor Meireles.

Turismo de Orla – diversidade de rios e riachos; pesca de truta

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos)

MICE – pequenos, médios e grandes espaços de eventos

– Centro de Eventos Hermann Purnhagen

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação

cultural, patrimônio histórico e religioso, paisagens

rurais e festas típicas

Turismo em Áreas Naturais – Floresta Nacional de

Ibirama, Área de Relevante Interesse Ecológico - Serra da

Abelha e outras atividades ligadas à natureza e aventura.

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Costa Verde e Mar:

A região é constituída pelos municípios de Balneário

Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Ilhota, Itajaí,

Itapema, Luiz Alves, Navegantes, Penha, Porto Belo e Tijucas.

Turismo de Orla – diversidade de praias, infraestrutura

para marinas, píer para cruzeiros marítimos, BC Port (Porto

Turístico de Balneário Camboriú) e Museu Oceanográfico

Parques Temáticos – Beto Carreiro World

MICE – construção de Centro de Eventos de

Balneário Camboriú

Regiões Históricas e Turísticas – cultura açoriana e

produção de cachaça

Turismo em Áreas Naturais – Mata Atlântica e contrastes

do mar e montanha

Encantos do Sul:

A região é constituída pelos municípios de Balneário Rincão,

Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Garopaba, Grão Pará,

Gravatal, Imaruí, Imbituba, Jaguaruna, Laguna, Lauro Muller,

Nova Veneza, Orleans,Pedras Grandes, Santa Rosa de Lima,

São Martinho, Treze de Maio,Tubarão e Urussanga.

Turismo de Orla – diversidade de praias e paisagens

requer infraestrutura

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos)

MICE – pequenos, médios e grandes espaços de eventos

– Arena Multiuso de Tubarão

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação cultural,

religiosa, estâncias termais, Museu Ferroviário de Tubarão

Turismo em Áreas Naturais – Área de Proteção

Ambiental da Baleia Franca, observação de Baleia Franca

e pesca de tainha com o boto, Mata Atlântica, Parque

Nacional de São Joaquim

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Grande Florianópolis:

A região é constituída pelos municípios de Florianópolis,

Palhoça, São José, Governador Celso Ramos, Alfredo

Wagner, Biguaçu, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas,

Rancho Queimado, Anitápolis, Angelina, São Bonifácio e São

Pedro de Alcântara.

Turismo de Orla – diversidade de praias e paisagens;

requer infraestrutura

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos)

MICE – oferta de pequenos, médios e grandes

Centros de Eventos

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação

cultural, religiosa

Turismo em Áreas Naturais –diversidade de áreas

naturais protegidas, Parque Estadual da Serra do Tabuleiro

Vale do Contestado:

A região é constituída pelos municípios de Piratuba, Joaçaba,

Videira, Concórdia, Porto União, Itaiópolis, Canoinhas,

Fraiburgo, Itá, Três Barras, Treze Tílias, Mafra, Irani, Irineópolis,

Celso Ramos, Papanduva, Seara, Lindóia do Sul, Tangará,

Campos Novos, Presidente Castello Branco, Água Doce,

Ipumirim, Ouro, Peritiba, Ipira, Alto Bela Vista, Calmon, Frei

Rogério, Matos Costa, Vargeão e Zortéa.

Turismo de Orla – potencial, mas requer infraestrutura

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos e temáticos)

MICE – pequenos e médios espaços de eventos

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação cultural,

Guerra do Contestado, vitivinicultura

Turismo em Áreas Naturais – Floresta de Araucária e

Mata Atlântica

Ric

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Vale das Águas:

A região é constituída pelos municípios de Águas de

Chapecó, Caibi, Formosa do Sul, Maravilha, Mondaí, Palmitos,

Planalto Alegre, Quilombo, Santiago do Sul, São Carlos e

União do Oeste.

Turismo de Orla – diversidade de rios e riachos,

turismo de pesca

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos e de águas termais e hidrominerais)

MICE – pequenos e médios espaços de eventos

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação

cultural, paisagens rurais, estâncias termais e

hidrominerais, festas típicas

Turismo em Áreas Naturais – atividades de natureza e

aventura, passeios e expedições pelos rios, ilhas fluviais,

cachoeiras e lagoas

Serra Catarinense:

A região é constituída pelos municípios de Lages, São

Joaquim, Urubici, Correia Pinto, Bom Jardim da Serra, Rio

Rufino, São José do Cerrito, Urupema, Bom Retiro, Bocaina

do Sul, Painel e Campo Belo do Sul.

Turismo de Orla – pesca – requer infraestrutura nos

rios e lagos

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos e de aventura)

MICE – pequenos, médios e grandes espaços de eventos

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação cultural,

religiosa, vitivinicultura

Turismo em Áreas Naturais – Floresta de Araucária, Mata

Atlântica, Parque Nacional de São Joaquim

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O negócio do turismo

Vale Europeu:

A região é constituída pelos municípios de Apiúna, Ascurra,

Benedito Novo, Blumenau, Botuverá, Brusque, Canelinha,

Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Nova Trento,

Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio, São João Batista e Timbó.

Turismo de Orla – potencial, mas requer infraestrutura

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos)

MICE – centro de multiuso de referência

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação

cultural, religiosa

Turismo em Áreas Naturais – Mata Atlântica, cavernas

Grande Oeste:

A região é constituída pelos municípios de Aberlado Luz,

Chapecó, Passos Maia e São Lourenço.

Turismo de Orla – rios e quedas d´água

Parques Temáticos – pequenos empreendimentos

(parques aquáticos)

MICE – parques de exposições, pequenos, médios e

grandes centros de eventos

Regiões Históricas e Turísticas – miscigenação cultural,

águas termais

Turismo em Áreas Naturais – Mata Atlântica e Floresta

de Araucária

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Relatório do Sebrae/SC apresenta as melhores oportunidades para os empresários do turismo em todas as regiões catarinenses.

EM ALTA

Oportunidade para todos

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Na hora de planejar e montar um empreendimento turístico de sucesso é preciso mais que um bom

plano de negócios. Cada vez mais, dados e informações tem valor de ouro para os empresários.

Dados sobre mercado, cenário, público-alvo e outras informações são estratégicas para que o

empreendedor consiga construir uma marca. A inteligência de mercado ou também conhecida como

inteligência competitiva, é atualmente uma das ferramentas mais importantes para quem deseja trabalhar

em qualquer área de atuação, principalmente no Turismo.

Um exemplo prático dessa aplicação pode ser encontrada no Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do

Sebrae/SC que auxilia empresários catarinenses a identificarem as melhores regiões para investir em

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Recorte geográfico do Estado propicia turismo náutico

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turismo e os principais segmentos que apresentam bons

potenciais de negócio. “O projeto SIS nasceu em 2007 e conta

hoje com mais de 15.000 clientes cadastrados, distribuídos

nos setores econômicos, inclusive o Turismo. O princípio de

funcionamento obedece à metodologia de monitoramento,

coleta, análise e disseminação de informações estratégicas e

relevantes para a tomada de decisão. O objetivo é produzir

relatórios mensais, adaptados a necessidade dos pequenos

negócios”, explica Leandro Kalbusch, responsável pelo projeto.

No último relatório apresentado, o Turismo representou

12,5% do PIB estadual, trazendo mais de R$ 1,6 bilhões em

2014. Além disso, do total de empregos gerados em Santa

Catarina, 20% são no setor turístico, a maioria se concentra

em Florianópolis.

Distribuição Estadual

De acordo com o estudo do Sistema, as boas oportunidades

estão espalhadas por todo o estado catarinense e identificou

algumas características regionais interessantes. Por exemplo:

apesar de estar distante dos grandes centros, a Região do

Vale do Contestado possui a melhor infraestrutura hoteleira e

gastronômica da região.

Já o Vale Europeu, cujo desenvolvimento econômico é

fortalecido pela indústria calçadista e têxtil, oferece condições

ideais focadas no turismo de compras e negócios. No Oeste,

as oportunidades estão no turismo rural, nas estâncias de

águas termais e, principalmente, no ecoturismo.

Turismo náutico no litoral

No litoral, todas as características da região apontam o turismo

náutico como a melhor aposta para os empreendedores,

principalmente os pequenos negócios. São diversos iates-

clubes, barcos para locação e garagens náuticas à disposição.

“Em virtude do crescimento de oportunidades encontradas

nesse mercado para esse segmento, principalmente em Santa

Catarina, foi percebido que as micro e pequenas empresas

poderiam preencher esta necessidade, englobando um nicho

de mercado náutico e de luxo, argumenta Kalbusch.

O SIS aponta que o principal diferencial para quem busca fazer

negócios nesta área é tipo de turista deste segmento: pessoas

que buscam o máximo de experiências, seja dentro de uma

embarcação, com restaurantes, jogos e piscinas, no caso do

turismo de cruzeiros, ou praticando esportes ao ar livre.

Dados do Ministério do Turismo mostram que 80% dos

frequentadores de cruzeiros têm renda familiar de cerca de

10 salários mínimos ou mais, 55% têm costume de viajar

para o exterior e procuram, em geral, agilidade, conforto e

segurança. Já quem busca o turismo de recreio e esportes é,

em geral, empresário ou profissional liberal de classe média

alta e tem interesse também por cultura e gastronomia da

região. Visitantes de outros países costumam gastar cinco

vezes mais que o público brasileiro.

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1. Proporcione uma experiência inesquecível:

O turista cada vez mais busca por experiências

diferenciadas e personalização da sua viagem de acordo

com seus desejos e preferências. O Estado já explora em

suas regiões opções de turismo de experiência que podem

ser potencializadas, como os turismos rural, ecoturismo,

religioso, cultural e gastronômico.

2. Atraia os turistas estrangeiros:

Santa Catarina tem ótimo desempenho no que diz respeito

ao turismo doméstico, mas ainda tem muito a evoluir no

que diz respeito a atração do turista estrangeiro. Então

aproveite que o Brasil se destacou durante a realização

de grandes eventos como Olimpíadas e Copa e invista na

adequação do serviço aos visitantes internacionais.

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Roteiros que misturam história

e aventura são essenciais para a

captação de novos visitantes

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No entanto, regras básicas do Sistema são gerais e se adaptam a todos os tipos de negócios turísticos e regiões do Estado e

podem ser aplicadas na montagem de um empreendimento ou produto turístico. Confira abaixo os principais pontos apontados

pelo relatório do Sebrae:

Para participar do SIS, basta se cadastrar

gratuitamente no portal https://sis.sebrae-sc.com.br/

e ter acesso aos conteúdos.

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3. Invista em pesquisa de mercado:

A tecnologia pulverizou o número de informações e

dados sobre mercado. Os turistas atuais estão cada vez

mais à procura de qualidade no serviço prestado, são

bem informados e exigentes e quanto mais informação

estratégica uma empresa reunir, mais curto é o caminho

entre o cliente e um produto ou marca.

4. Esteja on-line em vários formatos:

Atualmente estar offline é como não existir. Cadastre-se

em sites e aplicativos específicos que servem de fonte

para a busca de informações por turistas. Conte com um

plano de marketing que auxilie a empresa a divulgar o

atrativo turístico e os diferenciais que a região oferece

aos visitantes.

O turista está bem informado e pesquisa

muito antes de chegar ao destino. As

empresas precisam estar preparadas

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Sabor local

Nos últimos anos, o mercado de cervejas artesanais

está em crescimento e é impulsionado pela tendência

de valorização da sensorialidade e a busca pelo prazer no

consumo. Além disso, a variedade de produtos tem alterado

o padrão de consumo e as escolhas dos consumidores. Os

brasileiros estão optando por beber menos, porém melhor,

escolhendo cervejas artesanais e premium, consideradas

especiais, com melhor custo-benefício.

Os apreciadores buscam nas cervejas artesanais, não

apenas aguçar os sentidos, mas viver uma experiência

sensorial completa. Por isso é cada vez mais comum que os

interessados busquem nos eventos do setor e em visitas às

cervejarias artesanais, os melhores sabores.

Para atividade turística, esse comportamento é mais que

bem-vindo. Agências, operadoras e guias de turismo

podem se beneficiar organizando a visita a feiras e

eventos cervejeiros, bem como estabelecer visitas

guiadas aos interessados em conhecer o processo

produtivo e vivenciar experiências ao degustar cervejas

artesanais locais.

Assim como os imigrantes italianos que vieram para Santa

Catarina estão ligados à produção de vinho, a colônia alemã

no Estado é famosa por sua tradição cervejeira. Muito antes da

consolidação da Oktoberfest na década de 80, os catarinenses

gostam e sabem apreciar uma boa cerveja. O município de

Blumenau destaca-se na atividade desde sua fundação e hoje

possui cervejarias seguidoras da Reinheitsgebot (Lei Alemã

da Pureza, de 1516), limitando os ingredientes da cerveja a

água, lúpulo, malte (de cevada ou trigo) e fermento (levedura)

e que proíbe o uso de quaisquer conservantes ou cereais não

maltados na fabricação da bebida.

Nova rota turística atrai cervejeiros para o Vale do Itajaí

DESTINO

Região conta com várias cervejarias e

locais para apreciação

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“Para atividade turística, esse comportamento

é mais que bem-vindo. Agências, operadoras

e guias de turismo podem se beneficiar organizando a visita

a feiras e eventos cervejeiros”

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No início do ano, uma iniciativa veio complementar a

profissionalização deste nicho turístico: a criação da Rota

Vale da Cerveja, idealizada por entidades empresariais

da região, entre elas a Associação das Micro Cervejarias

Artesanais de Santa Catarina (Acasc), a Prefeitura Municipal

de Blumenau, a Secretaria de Turismo de Blumenau, o

Blumenau e Vale Europeu Convention & Visitors Bureau, o

Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares

de Blumenau e Região (SIHORBS), a Câmara de Dirigentes

Lojistas de Blumenau, o Sindicato do Comércio Varejista de

Blumenau (Sindilojas), a Escola Superior de Cerveja e Malte

e diversas cervejarias da região.

Com quatro percursos flexíveis que podem ser adaptados

conforme os interesses dos visitantes, os roteiros contam

com visitas a cervejarias, degustação de gastronomia típica,

e compras nas lojas comerciais do Vale do Itajaí. A princípio,

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A participação de empresas de transporte é crucial para

o crescimento da Rota e uma excelente oportunidade para

novos empreendedores locais

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Muito antes da consolidação da Oktoberfest na década de 80, os

catarinenses gostam e sabem apreciar uma boa cerveja

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Entre as cidades participantes estão os

municípios de Apiúna, Ibirama, Blumenau,

Brusque, Guabiruba e Gaspar

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participam da Rota os municípios de Ibirama,

Blumenau, Brusque, Apiúna, Guabiruba e Gaspar.

Um dos trajetos, em Ibirama, inclui uma aventura

radical com rafting, almoço e visita na cervejaria

Handwerk, passeio em tirolesa e na Maria Fumaça

de Apiúna. Em outro trajeto, que passa pelas

cidades de Brusque, Gaspar e Guabiruba, o visitante

tem direito a uma manhã de compras nos centros

comerciais, conhece a comida típica da região,

visita nas fábricas da KiezenRuw e da Das Bier e

Happy Hour na Zehn Bier.

Em Blumenau, são duas opções de roteiros.

Em uma delas, os visitantes podem participar

e acompanhar a produção de cristais, fazer um

minicurso de degustação na Escola Superior de

Cerveja e Malte, almoçar na cervejaria Bierland,

conhecer a antiga cervejaria Feldmann e visitar o

museu de clubes de caça e tiro da Vila Itoupava.

O trajeto encerrara com um fim de tarde na

cervejaria Container.

Para o presidente do Blumenau e Vale Europeu

Convention & Visitors Bureau, Valmir Zanetti, o

objetivo é expandir os atrativos e destinos da

Rota. “Estamos analisando a proposta de novos

parceiros, estabelecimentos comerciais, empresas

de serviços, entre outros que se interessem pelo

desenvolvimento turístico do Vale do Itajaí”, declara.

A participação de empresas de transporte é crucial

para o crescimento da Rota e uma excelente

oportunidade para novos empreendedores locais. “O

transporte fica a critério dos próprios visitantes, que

podem optar por passeios com agências parceiras

ou veículo próprio”, complementa Rafael Althoff,

responsável pela gestão de marketing da Rota.

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CARREIRA

Mapa do trabalho

Levantamento traça o perfil do mercado profissional no setor turístico

Uma pesquisa realizada pela Federação do

Comércio de Bens, Serviços e Turismo de

Santa Catarina (Fecomércio) mapeou o mercado

de trabalho do turismo no estado, destacando a

atividade como importante fonte de geração de

emprego e renda para os catarinenses. Apenas na

temporada 2015/2016, a estimativa da Federação

era que 35,5% dos estabelecimentos entrevistados

iriam contratar colaboradores extras para o período.

Tanto nas vagas temporárias, como nas contratações

permanentes, o objetivo do levantamento é reunir

informações da atividade turística em comparação

com outros setores e orientar os empresários

do segmento nas suas estratégias de negócio.

A Federação avaliou empresas que atuam nos

segmentos de hospedagem, alimentação, agências

de viagens, operadores turísticos e serviços de

reserva. “Para fazer esta pesquisa, utilizamos a base

de dados do Ministério do Trabalho e Emprego que

computa todas as empresas listadas na Relação

Anual de Informações Sociais (RAIS) do Cadastro

Geral de Empregados e Desempregados”, destaca

o economista Luciano Córdova da Fecomércio.

A análise confirma a alta sazonalidade do setor. Para

mensurar este quesito, os analistas compararam o

saldo líquido de vagas, ou seja, a diferença entre

as admissões e demissões do setor durante dois

períodos distintos: entre agosto de 2013 e julho de

2014 e entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014.

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Pesquisa avaliou empresas de

hospedagem, alimentação,

agências de viagens e

operadores turísticos

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representam 20,6%. Esse índice é maior que a média entre

outras atividades, demonstrando que a atividade turística é a

primeira oportunidade de trabalho para muitas pessoas.

Outra informação relevante da pesquisa é sobre a relação

entre a remuneração e a qualificação. Entre 2007 e 2013, o

mercado conquistou um aumento significativo do salário

médio real (47,6%), descontando-se a inflação. O ganho é

bem superior a média geral de outras atividades trabalhistas,

que alcançou (25%).

Segundo a avaliação do estudo da Fecomércio, uma das

principais razões para a observação de ganhos mais altos

no setor turístico foi a maior busca por qualificação por

As regiões que mais sofrem com a sazonalidade são

aquelas onde se concentram a maior parte da mão de obra

empregada na atividade turística: o Vale do Itajaí e a Grande

Florianópolis. Nos meses de alta temporada, essas regiões

criaram respectivamente, 1.104 e 1.240 vagas, enquanto

que, na soma geral do ano, o Vale do Itajaí criou apenas

219 vagas no setor e a Grande Florianópolis viu uma perda

líquida de 165 vagas no setor.

Faixa etária

Segundo a pesquisa, quase a metade dos 85 mil trabalhadores

que atualmente estão empregados no setor (46,2%)

tem entre 30 e 49 anos. Já os jovens entre 18 e 24 anos,

Quase a metade dos

trabalhadores do setor

tem menos de 50 anos

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A pesquisa indicou que a atividade turística é a

primeira chance de trabalho para muitas pessoas

parte dos trabalhadores do setor. Em 2007, apenas 36,8% dos

trabalhadores nesta área tinha o ensino médio completo.

Seis anos depois, o número de trabalhadores cresceu 16%

alcançando mais da metade dos trabalhadores com este

nível de qualificação passou para 52,8%. No mercado de

trabalho em geral, a participação desses trabalhadores

passou de 34,4% para 47%, registrando um avanço

significativo de 12,6 pontos percentuais no mesmo período.

Entre os trabalhadores do turismo que têm ensino superior

completo, o percentual passou de 2,7% em 2007 para 4,3%

em 2013. “A mão de obra no turismo tem se qualificado mais

rapidamente do que a média do mercado de trabalho em

geral, contribuindo para aumentar seus ganhos salariais”,

conclui o economista da entidade.

Segundo o levantamento,

a qualificação tem

crescido no setor

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Tratamento de esgoto, poluição das praias,

mobilidade e falta de planejamento urbano são

as questões mais importantes para Florianópolis,

segundo a Pesquisa Floripa 2016, uma iniciativa da

Associação FloripAmanhã com o apoio do ForTur – Fórum

de Turismo da Grande Florianópolis.

Mais de quinhentas pessoas responderam pela internet

o questionário autoaplicável com perguntas abertas e

de múltipla escolha. Nas respostas, as prioridades e as

urgências que o futuro gestor da cidade precisa atentar.

“O que foi apontado na pesquisa são problemas da

cidade que continuam e estão se acentuando. O nosso

grande desafio agora é que a próxima gestão trate dos

temas que as pessoas acham mais graves e firmem um

compromisso de discutir junto com sua equipe técnica

e com representantes da sociedade como encarar estes

problemas. As organizações sociais podem e devem

ajudar o próximo prefeito a cuidar da cidade”, comenta a

presidente da Associação FloripAmanhã, Anita Pires.

Para mais de 80% dos entrevistados de Florianópolis a

mobilidade urbana é o tema mais importante a ser discutido.

Em seguida, de todos os problemas apontados pela

pesquisa, 77% dos entrevistados escolheram “rede de coleta

e tratamento de esgoto” como ponto urgente. Logo atrás,

“acabar com a poluição das praias” foi escolhido com 71,10%.

O levantamento mostrou ainda que, saneamento, segurança

e meio ambiente são as principais bandeiras defendidas

pelos entrevistados. Anita também a importância de cada

cidadão fazer a sua parte. “Os problemas da cidade não são

só do gestor público, muitos são gerados pelos moradores

como lixo na rua, nos rios e no mar, não ligar seu esgoto na

rede entre outros”, argumenta.

Outras sugestões mais comuns dos entrevistados foram:

promover a cooperação publico-privada, incentivar o

empreendedor com linhas de crédito mais acessíveis,

desenvolver um modal marítimo de transporte, propor

alternativas de logística do Norte da Ilha para o

continente e promover atividades de recreação abertas

Prioridades e problemas da CapitalPesquisa da FloripAmanhã foi ouvir o que a população acha que precisa melhorar em Florianópolis

INICIATIVA

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Cerca de 77% dos entrevistados escolheram “rede de coleta e tratamento de esgoto” como

ponto urgente

aos finais de semana como museus, o Mercado

Público e outras atrações.

Para o diretor da associação, Ricardo Domingues,

os resultados da pesquisa demonstram que os

entrevistados têm consciência sobre as obrigações

da prefeitura e indicam que o novo prefeito só

conseguirá aprimorar estes itens modernizando sua

gestão. “A partir desses resultados, a FloripAmanhã

quer provocar um novo olhar para a gestão

política e sobre a importância da modernização

da gestão pública, com uso de ferramentas digitais

e aprimoramento do diálogo com a sociedade

organizada”, analisa.

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Um grande complexo multiuso – a Arena Petry –

amplia as opções para o Turismo de negócios

na Grande Florianópolis. O empreendimento,

erguido no município de São José tem capacidade

para receber mais de 17 mil pessoas e previsão de

inauguração no primeiro semestre de 2018.

O todo são mais de 22,9 mil metros quadrados de área

construída e concebida para ser um espaço multiuso. O

investimento focou na tecnologia e permite se adaptar

qualquer formato e porte de evento, desde grandes

shows, peças teatrais, congressos, eventos corporativos e

acadêmicos e grandes festas. Outro atrativo é a localização

é estratégica: às margens da Rodovia SC-407 entre o

Continente Park Shopping e a Cidade Pedra Branca.

O empreendimento pertence à família Petry, que possui

experiência de mais de 20 anos no segmento de eventos e já

possui outros espaços de shows musicais e festas. “Sentimos

que chegou a hora de avançar. Ao longo dos anos, adquirimos

expertise em toda a cadeia de produção de eventos, uma

característica que considero nosso diferencial. A Arena Petry

será um marco para Santa Catarina”, diz Sandro Petry.

Hora oportuna

O novo espaço chega em um momento apropriado. O

mercado de eventos no Brasil segue em ritmo acelerado

e continua como um dos mais promissores geradores de

empregos do País. De acordo com a pesquisa da Associação

Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC Brasil), mesmo

com a economia em desaceleração, por mais de uma

década o setor de eventos cresce na casa dos dois dígitos -

cerca de 14% ao ano - representando 4,3% do PIB do país e

faturando mais de R$ 200 bilhões, sendo que a Região Sul

é responsável por 15% desta fatia de mercado. Ou seja, são

Novo espaço na rota dos grandes eventos

Arena Petry, em São José, na Grande Florianópolis surge como mais uma opção para eventos e congressos

OPÇÃO

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quase 90 mil eventos realizados por ano, correspondendo a

15% do mercado nacional.

Os dados revelam também que o setor é responsável por

7,5 milhões de empregos diretos, indiretos e terceirizados

na economia nacional e que contribui com mais de R$

48 bilhões de impostos. Com a nova arena, novos postos

de trabalho e possibilidades de negócios serão criados,

movimentando a economia da região. “A expectativa

é triplicar o número de empregos com incremento de

pelo menos 300 novas vagas, entre contratados diretos

e indiretos do negócio, de parceiros e de fornecedores”,

comemora o empresário.

Apesar dos bons números, ainda existe um grande potencial

a ser explorado em Santa Catarina. De acordo com a análise

da Associação, o turismo de eventos é a principal alternativa

para diminuir a sazonalidade e movimentar o setor durante

a baixa temporada. Para Sandro Petry, a expectativa com

Arena é atender esta demanda, com uma opção completa

de estrutura e serviços para os eventos. “Conhecemos

as necessidades da região e há um grande mercado ser

explorado. A intenção é preencher esta lacuna e ser uma

referência no Sul”, diz.

Rota Internacional

Cada vez mais, os eventos internacionais crescem no Brasil.

Em 2015, o número mais do que quadruplicou, passando

de 62 para 292. Santa Catarina acompanhou esse ritmo e se

destaca entre os principais destinos. Atualmente, a capital

catarinense ocupa a quinta posição no ranking da ICCA

(Associação Internacional de Congressos e Convenções)

das cidades brasileiras que recebem eventos internacionais.

“Não faltam oportunidades para crescer no setor de

eventos corporativos, já que é cada vez maior o número

de convenções, congressos e eventos menores para todos

os segmentos. Temos know-how e possibilidades para

movimentar toda a rede de serviços para receber eventos de

todos os portes”, conclui Sandro.

O novo espaço chega em momento apropriado.

O turismo de eventos segue em crescimento

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Com a expectativa de novo recorde de turistas,

municípios e estado apresentam o que está

sendo planejado para a temporada de verão

2016-2017 em Santa Catarina. Entidades e instituições

como prefeituras municipais, Casan, Celesc, Corpo de

Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Militar

Rodoviária, Polícia Rodoviária Federal, Deter, Infraero,

Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Deter,

Fatma, Santur, Conselho Estadual de Turismo, Instâncias

de Governança, Federação das Indústrias do Estado de

Santa Catarina (Fiesc), Federação do Comércio de Bens,

Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio),

Santa Catarina lotadaApesar do cenário econômico, mais uma temporada promete se repleta de turistas está iniciando

Associação Brasileira de Agências de Viagens – Abav/

SC, Federação dos Convention &Visitors Bureaux de

Santa Catarina, Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC,

Associação Náutica Catarinense – Acatmar, Associação

Brasileira de Empresas de Eventos – Abeoc/SC, Associação

Brasileira da Indústria de Hotéis – Abih/SC e Associação

Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel/SC, por meio

de seus líderes e representantes, definiram suas metas

e estratégias para prestar o melhor serviço turístico

na próxima temporada na segurança, saneamento,

fornecimento de água e luz, infraestrutura, balneabilidade,

mobilidade, trânsito e outras questões.

PREPARATIVOS

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Revista

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O negócio do turismo

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O negócio do turismo

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Os dados confirmam a tendência de um verão

movimentado

Segundo a pesquisa realizada pela Fecomércio-SC, no

início deste ano, a avaliação do turista quanto à sua

estada no último verão foi positivo: ais de 91% dos turistas

entrevistados manifestaram intenção de voltar ao litoral

catarinense em outra oportunidade. Os itens melhor

avaliados foram os meios de hospedagem e a receptividade

dos moradores. Já os itens que merecem atenção, são

aqueles velhos conhecidos do trade: infraestrutura das

praias e o serviço de orientação ao turista. “O turismo

tem um papel fundamental na retomada da economia

catarinense. Precisamos estar preparados, alinhando as

ações que cada órgão está planejando e executando,

dentro de suas competências”, avalia o secretário de Estado

do Turismo, Cultura e Esporte (SOL), Filipe Mello.

Os dados confirmam a tendência de um verão movimentado

no estado, graças, especialmente, aos vizinhos latinos. Já

foi confirmada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura

Aeroportuária (Infraero) a vinda de 396 voos somente da

Argentina, sendo que outros 106, vindos do mesmo país,

também estão em estudo pela Agência Nacional de Aviação

Civil (ANAC). Ou seja, serão 502 voos previstos, contra 280

do verão passado.

Só o número de argentinos deve crescer cerca de 20% –

superando a marca de 1,1 milhão de visitantes em 2015/2016.

A empresa argentina Flecha Bus adquiriu recentemente 80

ônibus para ampliar a oferta do serviço com destino ao

litoral catarinense, a partir de novembro. Outra novidade

para a temporada será o início de operação de linhas aéreas

saindo da Argentina e pouso no Aeroporto Internacional de

Navegantes. “Há uma expectativa grande, os números estão

consolidados, o cenário econômico está favorável tanto

para atrair turistas do Mercosul por causa do dólar como

os turistas brasileiros, que estão preferindo viajar dentro do

Brasil por causa do alto custo das viagens internacionais”,

argumenta Valdir Walendowsky, presidente da Santur.”

Saneamento é preocupação

Segundo o presidente do Floripa Convention & Visitors

Bureau, Marco Aurélio Floriani, é preciso trabalhar para

minimizar os impactos causados por falhas no tratamento

de esgoto que comprometeu a balneabilidade em

Canasvieiras, uma das mais movimentadas da Capital.

“Estivemos em diversas feiras nacionais vendendo os

destinos turísticos, com gente interessada em vir e

precisamos fazer o melhor”, adverte. O superintendente

de negócios da Região Metropolitana da Casan, Lucas

Arruda, informou um conjunto de ações vem sendo feita

e executado desde o início do ano, baseada no consumo

e na demanda de serviços de temporadas anteriores.

“As ações estão focadas tanto na ampliação da rede, na

capacidade de abastecimento de água e em melhorias na

coleta e tratamento de esgoto”, defende. Ele acrescenta que

a Casan também tem intensificado a fiscalização para coibir

ligações clandestinas de esgoto e o despejo irregular de

caminhões-fossa. “Também é preciso regularizar boa parte

das edificações. A sociedade tem que entender que é ela

que gera o esgoto”, explica.

O número de praias monitoradas pela Fatma crescerá em relação ao verão passado

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Entre as ações realizadas pela companhia está a revisão da

rede de esgoto de Canasvieiras e de Ingleses, as ampliações

das estações de bombeamento e a melhoria da estação de

tratamento de esgoto do bairro. Além disso, outras ações

estão sendo realizadas em parceria com a Prefeitura de

Florianópolis: limpeza dos canais e manutenção do sistema

de macrodrenagem, realizada desde julho, um estudo

ambiental simplificado para desassoreamento do rio do

Brás e a autorização da Justiça Federal para fazer a limpeza

superficial do local.

Já com relação ao abastecimento de água, Arruda alega que

a companhia de água ampliou em 50% da quantidade de

água da Grande Florianópolis com a reforma da estação de

tratamento de água da Bacia do Cubatão e da utilização do

reservatório dos Ingleses, com capacidade para mil metros

cúbicos. Também foram feitas manutenção de todos os

geradores, caminhões-pipa e reforço de equipes.

Para complementar, como intuito de informar os

catarinenses e os turistas sobre as condições de

balneabilidade das praias, a Fatma irá publicar relatórios

semanais a partir do dia 02 de dezembro. “Nesta temporada

serão analisados 214 pontos, três a mais que o último

verão”, completou o presidente do órgão, Alexandre Rates.

Da parte da Celesc, a empresa vem fazendo investimentos

na expansão da estrutura, manutenção preventiva e reforço

das equipes de eletricistas acionados em caso de danos

na rede elétrica. “Além do maior consumo, no verão são

comuns os temporais que ocasionam queda do sistema.

Então os esforços estão concentrados para oferecer

um serviço adequado e uma resposta mais rápida ao

consumidor”, frisou Pablo Carena, diretor de Distribuição

da companhia de energia. A Celesc também vai contratar

equipes de atendimento extra e colocar em operação a

Subestação dos Ingleses, trazendo mais confiabilidade no

sistema elétrico do Norte da Ilha.

Praia de Canasvieiras teve seu sistema de esgoto revisado

A estação de tratamento de esgoto de Canasvieiras foi revisada e ampliada para evitar acontecimentos iguais à temporada passada

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O negócio do turismo

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O negócio do turismo

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O negócio do turismo

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O negócio do turismo

Segurança

A união da Policia Militar de Santa Catarina, Polícia

Rodoviária Estadual, Polícia Rodoviária Federal, Polícia

Civil, Delegacia Geral, Delegacia de Jogos e Diversões,

Delegacia de Pessoas Desaparecidas, Corpo de Bombeiros,

Capitania dos Portos e Defesa Civil também se uniram e

definiram as estratégias para reforçar o policiamento nos

balneários, nas rodovias, nos postos de salva-vidas, no

ordenamento da orla e no atendimento especializado ao

turista, que trará mais uma vez pulseiras de identificação

para crianças nas praias. “Esse modelo tem sido utilizado

no passado e tem dado certo, vamos repetir em todas as

regiões do litoral catarinense”, declara o capitão do Corpo

de bombeiros Atila Sarte.

Para garantir a segurança do banhista, haverá a reforma

de postos de salvamento, certificação e recapacitação dos

guardas vidas civis a ampliação do monitoramento nos

balneários e das atividades náuticas. Segundo informações

da SOL, serão repassados ao Corpo de Bombeiros cerca de

R$ 16 milhões do Funturismo, para as ações de segurança

em praias e balneários.

Na Capital, vários órgãos e entidades ligadas ao trade turístico

vêm realizando um planejamento desde o mês de junho e

leva em conta não apenas quatro eixos temáticos prioritários

– infraestrutura, serviços e equipamentos turísticos, cultura e

lazer e sustentabilidade. Segundo a Setur, esta temporada na

Capital terá como novidades uma Central de Atendimento

ao Turista na Lagoa do Peri, capacitação de taxistas com

apoio do Sebrae-SC, melhoria da sinalização Turística no

Norte da Ilha e a instalação de bolsões de estacionamento

nas praias dos Ingleses e Canasvieiras, além de banheiros e

chuveiros em 25 praias.

A questão dos ambulantes nas praias de Florianópolis

também foi pensada. “Estamos preparando um novo edital,

com mais vagas, diminuindo o número de informais”,

promete o Anilso Cavalli Junior, da Diretoria de Serviços

Públicos da PMF. Ele complementa que a iniciativa privada

vai poder participar do processo, que este ano está

mais organizado. “A SESP deixou muitos comerciantes e

moradores insatisfeitos, este ano nos organizamos melhor,

teremos ambulantes e tendas com padronizados”, defende.

O edital também contemplará a limpeza dos locais utilizados

pelos estabelecimentos, facilitando o trabalho de limpeza da

Comcap, que também se prepara para mais uma temporada.

“Vamos deixar tudo organizado, planejado e estimulado

a todos vocês, principalmente ao trade, para que deem

sequência”, finaliza a secretária de Turismo, Zena Becker,

numa menção, por exemplo, ao Carnaval, que acontece

após o término da atual gestão.

Novo edital promete organizar melhor a ação de ambulantes e estabelecimentos comerciais nas praias

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Fazer com que produtos de qualidade, industrializados

ou artesanais, feitos no Estado, estejam cada vez

mais presentes e disponíveis para serem embarcados

em iates e outros tipos de equipamentos náuticos. Esse

é o objetivo do Projeto Cambusa, da Associação Náutica

(Acatmar), inspirada na ação da Assonáutica, entidade

náutica italiana. “Nossa meta é valorizar e difundir nossa

cultura gastronômica embarcada, além de apoiar empresas

locais e assim aprimorar seus serviços e atendimento,

criando novas oportunidades de negócio”, afirma Leandro

“Mané” Ferrari, presidente da entidade catarinense.

Desde marcas catarinenses consolidadas até produtos

caseiros, todos tem espaço, a ideia é cada vez mais

engajar novos produtos e empresas para fortalecer

a experiência do turista embarcado. Segundo a

Associação, o projeto tem o objetivo de se tornar um

modelo de desenvolvimento local, investindo em novos

pontos de promoção e comercialização, promovendo a

gastronomia local. “Todos estão eufóricos por conquistar

um novo mercado consumidor da classe A. Conseguimos

reunir um empresário de São Francisco do Sul, que acaba

de abrir uma loja de conveniências náuticas na baía da

Babitonga, aos produtores participantes do Cambusa”,

comemora Ferrari.

Boa comida em alto mar

Inspiração italiana une produtores catarinenses e turismo náutico

TURISMO NÁUTICO

Ideia italiana tem tudo para dar

certo no litoral catarinense

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Revista

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O negócio do turismo

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O negócio do turismo

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O negócio do turismo

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O negócio do turismo

REGISTRO

Proprietários de meios de hospedagem, agências de

turismo, transportadoras turísticas, organizadoras

de eventos, parques temáticos, acampamentos

turísticos, além dos guias de turismo, devem estar atentos

à necessidade de cadastro no Cadastur, sistema gratuito de

cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia

produtiva do turismo, executado pelo Ministério do Turismo,

em parceria com os órgãos oficiais de turismo dos estados.

O cadastro permite a participação em eventos, feiras

e ações realizados pelo Ministério do Turismo e pela

Embratur. Disponibiliza também o acesso a linhas de

financiamento específicas para o turismo, por meio de

bancos oficiais, além da participação em programas de

qualificação promovidos e apoiados pelo MTur.

O Cadastur visa promover o ordenamento, a formalização

e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no

Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do

setor. É importante destacar que o cadastro tem validade de

dois anos (exceto para os guias de turismo, cujo cadastro

vale por cinco anos).

Em Santa Catarina, o serviço de cadastro é feito na

Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte. Para

esclarecimento de dúvidas e informações adicionais,

basta entrar em contato pelos telefones (48) 3665-7422 e

(48) 3665-7493 ou pelo e-mail [email protected].

Sistema organiza e formaliza prestadores de

serviço turístico no Estado

NEGÓCIOS QUE DEVEM SER CADASTRADOS:

• Meios de Hospedagem (albergue, condo-hotel, flat,

hotel urbano, hotel de selva, hotel fazenda, hotel histórico,

pousada, resort e cama & café)

• Agências de Turismo

• Transportadoras Turísticas

• Organizadoras de Eventos

• Parques Temáticos

• Acampamentos Turísticos

• Guias de Turismo

NEGÓCIOS QUE PODEM SER CADASTRADOS:

• Restaurantes, Cafeterias e Bares

• Centros de Convenções

• Parques Aquáticos

• Estruturas de Apoio ao Turismo Náutico

• Casas de Espetáculo

• Prestadoras de Serviços de Infraestrutura para Eventos

• Locadoras de Veículos para Turistas

• Prestadoras Especializadas em Segmentos Turísticos

Que tal fazer seu cadastro

no sistema Cadastur?

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ARTIGO

Continue vivendo experiências incríveis no nosso país. Viaje.

Rio de Janeiro - RJturismo.gov.br

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Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 acabaram, mas os brasileiros podem viver ainda

mais momentos espetaculares no nosso país. Divulgue nossos destinos e mostre como viajar

pelo Brasil pode ser inesquecível.

Cerimôniade Encerramento

Viva de Perto_Rio_Janeiro_21x27cm.indd 1 9/19/16 6:20 PM

Responsabilidade e comprometimento. Estas são as

premissas que estão sendo trabalhadas para a próxima

temporada de verão em Florianópolis. Desde agosto a Prefeitura,

por meio da Secretaria de Turismo, vem articulando junto aos

órgãos e entidades públicas e privadas o planejamento de ações

essenciais para que possamos ter um verão pouco impactante

aos florianopolitanos e tranquilo aos visitantes. Este trabalho faz

parte da Operação Presença - Verão 2017, e começa a ser posto

em prática já em outubro deste ano, com término em março

que vem.

Segundo a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL),

a capital recebeu na temporada 2015/16 mais de 1,9 milhão

de turistas. Neste ano, a projeção da Santa Catarina Turismo

(Santur) é de que ocorra um incremento de 20% em todo o

Estado. Esta projeção usa como base dados da Infraero, por

exemplo, que já tem confirmada para a temporada a chegada

de 396 voos charters somente da Argentina, além de outros

106 do mesmo país que ainda estão em análise pela Agência

Nacional de Aviação Civil (ANAC). No último ano o número total

destes voos foi de 280, contra os 502 para 2016/17.

Durante a última temporada o turista que buscou Florianópolis

como destino de férias permaneceu em média 9,7 dias na

cidade, possuía uma renda familiar mensal entre R$ 4.008,00 e

R$ 6.506,00 e gastou em média, somando todos os custos, R$

3.387,03, enquanto esteve na capital. Os dados fazem parte da

pesquisa realizada pela Fecomércio, apresentada em 2016.

O estudo avaliou a percepção dos turistas em quesitos

como hospedagem, comércio, restaurantes, opções de

lazer, infraestrutura das praias, orientação aos turistas e

receptividade. De forma geral, a avaliação foi positiva. Outro

dado interessante da pesquisa é de que 44,4% destes turistas

retornaram para cá, ou seja, já conheciam o destino. A maior

parte deles veio de outros cantos do país, 55%, e outros 32,7%

vieram da Argentina. Analisando apenas o turismo interno

39,1% eram do Rio Grande do Sul, seguidos dos paulistas

(17,2%) e dos paranaenses (15,3%).

Já a ocupação hoteleira durante a temporada (2015/16) superou

os números do verão anterior. De novembro de 2015 a março

de 2016 foi constatado um acréscimo mensal na média geral da

taxa de ocupação, de acordo com levantamento do Sindicato

de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS). Os meses

com índices mais elevados foram janeiro, com média de 85%

de ocupação, um aumento de 8,1% com relação ao mesmo

mês em 2015, e fevereiro com taxa de 71,2% de ocupação, que

representou um aumento de 13,2% comparado ao ano anterior.

Para que possamos receber bem esses visitantes e fazer com

que eles continuem a escolher a nossa Capital como destino

em outras ocasiões, é necessário o aperfeiçoamento deste

trabalho em conjunto com as entidades que compõem a

Operação Presença.

Além das melhorias previstas para o abastecimento de água e

energia, que já tiveram seus percalços superados na temporada

passada, a Casan está investindo na ampliação dos trabalhos

relacionados ao saneamento, e consequentemente na melhoria

da balneabilidade. As forças de segurança atuaram em conjunto

em algumas ações de fiscalização, orientação e blitze.

Haverá a continuidade da identificação das crianças nas praias

por meio das pulseiras distribuídas pela Delegacia de Pessoas

Desaparecidas, da Polícia Civil, assim como a atuação do Corpo

de Bombeiros, com seus guarda-vidas, nos principais balneários

da cidade. Ou seja, vamos deixar tudo organizado, planejado

e estimulado a todos os envolvidos na operação, e em outras

questões da pasta, principalmente ao trade, para que deem

sequência após o término da gestão.

Sobre a realização dos grandes eventos da cidade, como o natal,

réveillon e o carnaval, a Secretaria continua atuando na quebra

de paradigmas. Para isso, foram reduzidos os investimentos

dos cofres públicos, mas sem deixar de perder o brilho e a

importância econômica destes eventos para a cidade.

Florianópolis em ALTA na próxima temporadaMais do que nunca, turismo é a chave para crescimento

Por Zena Becker, Secretária de Turismo da Prefeitura de Florianópolis

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COMÉRCIO E TURISMOJUNTOS DESENVOLVENDO A ECONOMIA E O PAÍS.

cnc.org.br/turismo

O turismo movimenta a economia e cria novas oportunidades de negócios. O comércio também.

Por isso, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) atua na defesa dos interesses do setor e na elaboração de projetos que fortalecem o turismo.

E mais: por meio do Sesc, promove turismo social e sustentável, saúde, educação, cultura e esporte para milhões de brasileiros. Com o Senac, oferece qualificação e atualização profissional, gerando mão de obra para um mercado cada vez mais exigente. É assim que o Sistema CNC-Sesc-Senac trabalha pelo setor com tanto orgulho.

Afinal, em qualquer lugar do País, comércio e turismo sempre viajam juntos.

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