Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

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a revista para você que constrói Como se proteger nas obras e reformas Segurança DE OBRA a revista para você que constrói DE OBRA Edição n o 3 Ano I Outubro/2005 R$ 4,90 www.equipedeobra.com.br www.piniweb.com ISSN 1806-9576 9 7 7 1 8 0 6 9 5 7 0 0 3 0 3 Entenda as plantas de fôrmas Como montar um kit porta pronta Passo a passo: alvenaria de blocos de concreto Equipamentos de proteção individual Equipamentos de proteção individual

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Page 1: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

a revista para você que constrói

Como se proteger nas obras e reformas

Segurança

DE OBRAa revista para você que constrói DE OBRA

Edição no 3 Ano I Outubro/2005 R$ 4,90www.equipedeobra.com.brwww.piniweb.com

ISSN

180

6-95

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9771806

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03

Entenda as plantas de fôrmas

Como montar umkit porta pronta

Passo a passo:alvenaria de blocosde concreto

Equipamentos deproteção individualEquipamentos deproteção individual

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1 EQUIPE DE OBRA

Sumário

Equipe de Obra no 3

Segurança nas obrasEsta edição de Equipe de Obra falade um assunto sério: segurança dotrabalho.Você sabia que o maiornúmero de acidentes é causado porquedas de grandes alturas – muitasvezes fatais – e choques elétricos?E que na maioria dos casos a vítimanão usava equipamentos deproteção ou não sabia do risco? A boa notícia é que esses perigospodem ser evitados de formabastante simples. É preciso estaratento, usar corretamente osequipamentos de proteçãoindividual e respeitar as normas desegurança. Na reportagem de capavocê encontrará os principais EPIse dicas para usá-los com conforto.Em todas as edições, a seção Certoe Errado traz exemplos práticos desegurança. Compartilhe essasinformações com os companheiros.Quanto mais gente aprender,melhor. Para completar, vocêaprenderá a instalar um kit portapronta passo a passo. Esse sistemasubstitui a prática tradicional decolocar batentes, folhas de portas e ferragens nos vãos. Os forros de fibra mineral são o tema daseção Qualidade. Uma boa olhadanas dicas de execução ajudará a melhorar a produtividade do serviço. Até a próxima!

Tania BértoloEditora

06 Equipe Responde08 Curtas10 Certo e Errado14 Papo de Obra: Luiz

Carlos Flávio16 Passo a passo:

kit porta pronta19 Plantas: fôrmas22 Segurança: Equipamentos

de Proteção Individual26 Qualidade: forros

de fibra mineral28 Passo a passo: alvenaria

de blocos de concreto34 Medição: telhas para telhados

de duas águas36 Perfil: pedreiro37 Economia38 Pessoal39 Lazer40 Quadrinhos

E D I T O R I A L

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Fundadores: Roberto L. Pini (1927-1966), Fausto Pini (1894-1967) e Sérgio Pini (1928-2003)

DDiirreettoorr GGeerraall

Ademir Pautasso Nunes

[email protected]

AAppooiioo

DDiirreettoorr ddee RReeddaaççããoo

Eric Cozza [email protected]

EEddiittoorraa:: Tania Bértolo [email protected]

RReevviissããoo:: Mariza Passos CCoooorrddeennaaççããoo ddee aarrttee:: Lucia Lopes

DDiiaaggrraammaaççããoo:: Leticia Mantovani e Maurício Luiz Aires;

Denise Santos e Renato Billa (trainees)

IIlluussttrraaççããoo:: Sergio Colotto FFoottooggrraaffiiaa:: Marcelo Scandaroli

CCoonnsseellhhoo eeddiittoorriiaall:: Carlos Eduardo Cabanas (Senai-SP), Darci Vargas,

José Carlos de Arruda Sampaio, Luiz Roberto Gasparetto (Senai-SP),

Nilton Vargas e Ubiraci Espinelli Lemes de Souza

PPEESSQQUUIISSAA EE AANNÁÁLLIISSEE DDEE MMEERRCCAADDOO:: Regiane Grigoli Pessarello

PPeessqquuiissaass RReeggiioonnaaiiss:: Erica Costa Pereira e Fábio Kawano

ÍÍnnddiicceess ee CCuussttooss:: Ana Carolina Ferreira TTCCPPOO:: Celso Francisco Afonso e Erica Costa Pereira

SSEERRVVIIÇÇOOSS DDEE EENNGGEENNHHAARRIIAA:: Celso Ragazzi, Luiz Freire de Carvalho e Mario Sérgio Pini

PPUUBBLLIICCIIDDAADDEE:: Luiz Carlos F. de Oliveira, Adriano Andrade, Jane Elias e Rose Ferreira

EExxeeccuuttiivvooss ddee ccoonnttaass:: Alexandre Ambros, Daniel Bagneti,

Eduardo Yamashita, Patrícia Dominguez, Patrícia Marcelino e Ricardo Coelho

MMAARRKKEETTIINNGG:: Adriana Sahd Sabeh VVEENNDDAASS:: José Carlos Perez

RREELLAAÇÇÕÕEESS IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAAIISS:: Mário S. Pini

AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO EE FFIINNAANNÇÇAASS:: Tarcísio Morelli

CCIIRRCCUULLAAÇÇÃÃOO:: José Roberto Pini SSIISSTTEEMMAASS:: José Pires Alvim Neto e Pedro Paulo Machado

MMAANNUUAAIISS TTÉÉCCNNIICCOOSS EE CCUURRSSOOSS:: Eric Cozza

EENNDDEERREEÇÇOO EE TTEELLEEFFOONNEESS

Rua Anhaia, 964 – CEP 01130-900 – São Paulo-SP – Brasil

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RRiioo GGrraannddee ddoo SSuull (51) 3333-2756 MMiinnaass GGeerraaiiss (31) 3411-7333

RReepprreesseennttaanntteess ddee LLiivvrrooss ee AAssssiinnaattuurraass::

AAllaaggooaass (82) 338-2290 AAmmaazzoonnaass (92) 646-3113 BBaahhiiaa (71) 3341-2610 CCeeaarráá (85) 478-1611

DDiissttrriittoo FFeeddeerraall (61) 224-2950 EEssppíírriittoo SSaannttoo (27) 3242-3531 GGooiiááss (62) 280-6099

MMaarraannhhããoo (98) 3233-4595 MMaattoo GGrroossssoo (65) 637-4128 MMaattoo GGrroossssoo ddoo SSuull (67) 331-5157

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PPaarraaííbbaa (83) 3223-1105 PPeerrnnaammbbuuccoo (81) 3222-5757 PPiiaauuíí (86) 223-5336

RRiioo ddee JJaanneeiirroo (21) 2265-7899 RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee (84) 3613-1222 RRiioo GGrraannddee ddoo SSuull (51) 470-3060

SSaannttaa CCaattaarriinnaa (47) 322-6611 SSããoo PPaauulloo:: Marília (14) 3417-3099

São José dos Campos (12) 3929-7739 Sorocaba (15) 9718-8337

EEqquuiippee ddee OObbrraa:: ISSN 1806.9576

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva do autor e não expressam,

necessariamente, as opiniões da revista.

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Segunda a sexta das 9h às 17h

44000011--66440000principais cidades*

00880000 559966 66440000demais municípios

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*Custo de ligação local nas principais cidades. Lista

atualizada em www.anatel.gov.br

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artigos publicados:

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0800-707-6055 (demais localidades)

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Equipe Responde

Tire suas dúvidasEnvie sua pergunta para rua Anhaia, 964, Bom Retiro, CEP 01130-900, São Paulo-SP ou para [email protected]

Qual a melhor forma de assentar pedras em pisos externos?Eduardo Oliveira, Cascavel, Paraná

Aplique previamente o chapisco ou argamassa colante nas costas da placa e nas bordas laterais. Isso evita a migração de contaminantes da areia ou de umidade da argamassa de assentamento.As pedras devem serassentadas com folgas que possibilitem a dilatação das placas.Ercio Thomaz, engenheiro do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas

do Estado de São Paulo)

P E D R A SG E S S O

O revestimento interno de gessopode ser feito sobre tijolos maciços?Aurélio Cunha, Guarulhos, São Paulo

Isso pode ser feito, masrecomenda-se a aplicação dechapisco sobre a parede paramelhorar a resistência e diminuir a absorção de água.Júlio Ricardo de Faria Fiess, engenheiro

do IPT (Instituto de Pesquisas

Tecnológicas do Estado de São Paulo)

Por que se deve molhara cerâmica para assentá-la com argamassa feitaem obra?José Alberto Guerra,

São Paulo

A argamassa aplicadapara o assentamentoadere por meio de umareação química dehidratação. Essa reaçãoforma cristais que se incrustam nos poros e colam a cerâmicaà parede ou piso. Se a cerâmica não estiver molhada, acabaabsorvendo a água da argamassa e não adere à superfície. Porisso, você deve sempre umedecer as peças.Ercio Thomaz, engenheiro do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas

do Estado de São Paulo)

C E R Â M I C A P I N T U R A

Como preparar a superfície parapintura?José Ofélio Viana, Confins, Minas Gerais

O local a ser pintado deve estarfirme, coeso, limpo, seco, sempoeira, gordura, graxa, sabão oumofo. Para a remoção de manchasgordurosas ou de graxa, basta lavarcom solução de água e detergentee, em seguida, enxaguar e aguardara secagem. Já as partes com mofodevem ser lavadas com águasanitária. Imperfeições profundassão corrigidas com argamassa e otempo mínimo de secagem a serrespeitado é de 30 dias.Valter Bispo, coordenador de produtos

de Tintas Imobiliárias da Eucatex

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Curtas

Produtos e dicas

FormaturaNo dia 1o desetembro foirealizada noauditório do Senai-SPOrlando LavieroFerraiuolo, emSão Paulo, aformatura do curso Aperfeiçoamento em InstalaçõesHidráulicas de Cobre. Os alunos da primeira turmareceberam seus certificados de qualificação depois de participarem de 40 horas-aula. O curso é umaparceria do Senai-SP com a Eluma, o Procobre(Instituto Brasileiro do Cobre) e o Sindinstalação.

Rolo para pintura O novo rolo contragotas da Condor é feitode manta de lã sintética com baixa alturaque evita as gotas de tinta que caemdurante a pintura. O rolo é indicado paratintas látex e acrílica, e uso emsuperfícies lisas.

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Curso de instalaçãode drywall

A Placo do Brasil oferece um cursopara formar instaladores desistemas construtivos em drywall(paredes, forros e revestimentos).As aulas são totalmente práticas e acontecem todas as quintas e sextas-feiras (exceto feriados),das 8 h às 17 h, no Centro deTreinamento Placo, em Mogi dasCruzes, São Paulo. Para participar,os interessados devem ligar para (11) 4795-7379 e falar com Flávia.

Assentador de tijolos e blocosSenai – Valinhos: RuaAmericana, 498,Valinhos (SP)Fone: (19) 3871-1954Carga horária: 100 horasTurmas: noiteGRÁTIS

Operador de grua/sinaleiroamarrador de cargasSenai – Tatuapé: rua Teixeira

A G E N D A

de Mello, 106, São Paulo (SP) Fone: (11) 6191-6176Carga horária: 16 horasTurmas: período integral (R$ 290,00)

Instalador de aquecedor solarSenai – Tatuapé: rua Teixeira de Mello, 106, São Paulo (SP) Fone: (11) 6191-6176Carga horária: 32 horasTurmas: tarde (R$ 165,00)

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Certo e Errado

E R R A D O

Na foto, um bom exemplo de ligaçõeselétricas provisórias. Utilize sempreplugues e tomadas para evitar riscos dechoques e incêndios.

A estocagem de materiais não podeatrapalhar o trânsito dentro docanteiro. Na foto, uma solução simplese barata: tubos metálicos isolam aregião onde está o aço.

C E R T O

As partes móveis dos motores, transmissões e outras peças perigosasdas betoneiras devem ser guardadas para evitar acidentes. Deixarsacos de cimento vazios e ferramentas espalhadas também prejudicao bom andamento do trabalho.

E R R A D O

Segurança e saúde nFo

tos:

arqu

ivo

Proteger os pés no canteiro é fundamental. Calçado de segurançaem mau estado aumenta o risco de cortes, umidade, doenças nos pés e torções nos tornozelos.

C E R T O

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11 EQUIPE DE OBRA

As plataformas de trabalho são mal-feitas e inseguras e o lixo tomou contado canteiro. Improvisação e sujeira sãoo caminho mais curto para acidentes.

E R R A D O

Os andaimes fachadeiros têm deter proteção de tela com aramegalvanizado ou outro materialbem resistente.

José Carlos deArruda Sampaio

Engenheiro civil e diretor da JDLC E R T O

e nas obras Mar

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Uma idéia simples e com muitos benefícios para os operários:água fresquinha, protegida do sol e em recipiente vedado contra a entrada de insetos e sujeira.

Mesmo em obras pequenas, deixar entulho na calçada atrapalha a circulação e aumenta os riscos de acidentes.Evite essa prática.

C E R T O E R R A D O

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Profissional fala sobre a importância dos cursos de aprimoramento profissional

Quando começou a fazer oscursos de aprimoramentoprofissional?Comecei a trabalhar comopedreiro com meu pai, aos17 anos. Além de gostar defazer cursos, queria conse-guir mais experiência parasaber se o jeito de trabalharestava certo. Por isso, em1992, resolvi entrar no cur-so de pedreiro de edifica-ções, no Senai. Aprendi acorrigir imperfeições emobra e passei a ter outra vi-são da construção.

Ter feito muitos cursosajuda na hora de procurarum trabalho?

Ajuda e muito. Hoje emdia, não basta só ser pe-dreiro. O mercado estámais exigente e quer pes-soas que tenham noções dehidráulica e elétrica, porexemplo. Coloquei no meucurrículo todos os cursosque fiz: azulejista, telhadis-ta, carpinteiro, mestre-de-obras e técnico em edifica-ções. Posso dizer que nun-ca fiquei sem serviço.

É importante fazer umcurrículo para asentrevistas de emprego?Claro. Se não levasse umacho que perderia oportu-nidades importantes de tra-

“Hoje em dia,

não basta só ser

pedreiro”

Papo de Obra

Exemplo de persist ê

balho. Quem contrata pre-fere pessoas mais qualifica-das. Sempre indico os cur-sos aos meus amigos.

De qual curso mais gostou?Carpintaria de fôrma, semdúvida. Gostei muito de fa-zer fôrmas de madeira paracolunas quadradas e retan-gulares. Adoro trabalharcom fundações. Mas, tam-bém gostei do curso paratécnico de edificações, quedá uma noção de materiaispara construção, topografiae sondagem. O curso paramestre-de-obras ensina co-mo coordenar uma obra etrabalhar em equipe.

Nome: Luiz Carlos FlávioIdade: 43 anosOnde mora? Jardim Antártica, São PauloFunção: mestre-de-obras autônomoComo aprendeu a técnica? Fez cursos de pedreiro,azulejista, telhadista e carpinteiro de fôrma. Em 1999e 2000, formou-se mestre-de-obras e técnico emedificações pelo Senai.Onde trabalhou? Sempre atuou como autônomo emobras residenciais.Atualmente, é instrutor de ensinodo Senai e faz a manutenção de prédios residenciaisde um clube.Qual o maior sonho? Quer se formar em engenhariacivil e participar da construção de um arranha-céu,na etapa de fundações.

O que faz, atualmente?Trabalho como instrutor deensino no Senai e faço amanutenção de edifícios deapartamento de um clubedas Lojas Pernambucanas.Não posso trabalhar comomestre-de-obras porque es-tou com eripisela e o médi-co me proibiu de fazer mui-to esforço. Com isso, come-cei a ganhar menos e tivede trancar a faculdade deengenharia civil no terceirosemestre.

Os cursos que o senhor fez ajudamna hora das aulas na faculdade?

Mar

celo

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P E R F I L

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15 EQUIPE DE OBRA

t ência“Quero me formar em

engenharia e participar da

construção de um prédio

comercial bem alto”

Valentina Figuerola

Por enquanto ainda esta-mos na parte dos cálcu-los. Mas, sei que começa-rá a fazer diferença lá pe-lo 7o semestre, quando asaulas serão mais voltadaspara a construção civil.

Quais são seus sonhos?Quero me formar em en-genharia e participar daconstrução de um prédiocomercial bem alto.Sempre fiz casas. Sonhoem fazer as fundações deum edifício alto. E depoisque eu me formar comoengenheiro, continuareia fazer cursos e a apren-der sempre.

1 Os filhos e sobrinhos de Flávio em um momento de descontração,em um parque de diversões,em São Paulo.

2 A família reúne-se para comemorar a formatura de Vicente, cunhado de Flávio, que acabava de se tornar um policial.

1

2

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Passo a Passo

Kit porta prontaVeja como preparar o vão e colocar o conjunto de portaque já vem pronta de fábrica

Foto

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A porta pronta é vendidacomo um kit que contémos batentes, guarnições,dobradiças e fechadura,tudo montado e comacabamento. Apesardessa facilidade, é precisoseguir algumasrecomendações:o sistema deve sermontado na fase final daobra, com o piso e o tetoacabados e a pintura dasparedes com, no mínimo,uma demão de tinta.O vão deverá ter as

1 Próximo ao local onde será feita ainstalação, retire a porta da embalagemcom cuidado e encaixe-a no vão.

medidas certas para umencaixe perfeito. A porta é fixada com uma espumaexpansiva de poliuretano e é preciso manter o kitintocado até a completaexpansão da espuma. O vãotem de estar chapiscado,emboçado e limpo. Numaparede de gesso (drywall),como neste passo-a-passo,essa superfície deve ser a própria estruturametálica e nunca a chapade gesso. As ferramentasque você deve ter são:

2 Com auxílio de um macete de borracha, coloque as cunhas nas extremidades superiores e inferiores e na parte intermediária (na altura da fechadura). Aqui é importante obter folgas iguais em todos os lados da porta.

macete de borracha,prumo, nível, cunhas demadeira, espumaexpansiva de poliuretano

(adesivo de poliuretano),lápis para carpinteiro,metro ou trena, esquadroe cola branca.

Passo 1

Passo 2

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17 EQUIPE DE OBRA

Reportagem: Valentina Figuerola

Apoio técnico: Edson Pedro, da Escola Orlando Laviero Ferraiuolo, unidade do Senai-SP

5 Com uma trena ou metro, confira a dimensão do pequeno vão entre o batente e a parede. Esse espaço deveter de 1 a 1,5 cm para a colocação da espuma de poliuretano.

4 Verifique o alinhamento vertical do batente com o prumo de pedreiro.Faça o mesmo na face internado batente.

3 Com um nível de bolha, verifique o alinhamento da porta com a parede. Para isso, coloque o nível na diagonal, junto a uma das extremidades superiores. Se for preciso alinhar a porta com a parede, bata com um macete de borracha na cunha superior.

6 Agite bem a embalagem da espuma. Depois, conecte o bico do aplicador na válvula da embalagem conforme as instruções do fabricante.

Atenção ao detalhe!Passo 3

Passo 4

Passo 5 Passo 6

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Page 14: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Passo a Passo

Passo 7

10 Com um estilete, corte os excessos ou saliências da espuma.

Cuidado!Passo 8

7 Forre o piso com jornal. Coloque os óculos e a luva para fazer a aplicação da espuma de poliuretano.A aplicação deve ser feita no centro da parede, em toda a extensão do batente.

9 Depois de 30 minutos as cunhas podem ser retiradascom cuidado. Só depois de 6 horas a espuma estará completamente seca. Retire os travamentos com auxílio da cunha e do macete de borracha.Eventualmente, um martelo poderá ser usado para retirar os pregos.

11 Passe a cola no macho das guarnições e encaixe-as nobatente.As guarnições verticais deverão ser cortadas com serra para ajustar suas dimensões ao vão.

8 Não deixe que o produto escorra ou respingue na porta, caso contrário poderá manchá-la. O frasco sempre deverá estar virado de cabeça para baixo.

Passo 9

Passo 10

Passo 11

O kit porta-pronta usado neste passo a passo foi gentilmente cedido pela Multidoor

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Page 15: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Plantas

FôrmasObserve os exemplos e aprenda a interpretar as plantas defôrmas de uma estrutura de concreto

Reportagem: Renato Faria

19 EQUIPE DE OBRA

P L A N T A D E E I X O S

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70/20

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294

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450

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474.5

450

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37

Dimensões do pilarem cm

Nome do pilar

Eixos Y

Eixo médio Eixo Xentre Y1 e Y2

Nesta planta sãotraçados um ou maiseixos imaginários nasdireções horizontal e vertical que servemde base para o posicionamentoexato dos pilares e das vigas.

P L A N T A D E A S S O A L H O

24

4

89

10

9.3

32

44

8.3

311

.67

16

2.6

7

109

57

56

55

.55

5.5

38.8

244

24

49

5

31.4

60.8 60.8

12

28

1

5

63

122

24

122

24

4

122

117.3

12

21

22

31

18

24

41

86

244

53122

24

122 122

81

.33

63

41

20

3.3

3

19

1 24

4

24

40

.67

29

24

4

73

35

53

10

8749 47

35

82

108.5

22

3.6

7

35

.33

92.5

81

20

73

P18

P20

P22

P15P14

P8

T3

P12

T1

P1

P16

P9

P6

P2 P3

P21

P19

P17

P10P11

P4

P7

P13

T4

T2

P5

Escora de reescoramento

Comprimentoda fôrma doassoalho

Largura da fôrma do assoalho

Mostra a dimensãoe o posicionamentodas fôrmas para a concretagem da laje.

Apoio técnico: engenheiro Esmeraldo Peres Júnior

plantas_Eq03_INPAR.qxd 10/10/2005 15:11 Page 19

Page 16: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Plantas

0,0

0

367,5

V101219/105

V101319/105

P2240/69

19

94

57

h=35,2

40

68.6

1.8 10528.968.6

64.1

4.5

4.5

2.5

50 58 61 63 67.312.75

40.8

144

367.5

61 6350 58 67.3 15

959

117

178

241

308.3

11.2540.8

81.6

254.7

254.7

323.3

179.3

52.7

244 79.3

38.2

35.2

1.2

1.8

6

6

4.5

4.5

25.6

9.8

25.6

14

x9

4

14

x9

4

14

x9

4

14

x9

4

14

x9

4

9x

57

150

Vista superior do pilar

Nome do pilar

Dimensões do pilar em cm(largura/comprimento)

Nome da viga

Dimensões da viga em cm (largura/comprimento)

B (nome da face da fôrma)

Distâncias entre Dimensõesos sanduíches sanduíches

Distância do eixodo pilar até aborda da fôrma

Largura da fôrma

Espessura do sarrafo

Distância da fôrmaaté a laje

Piso da laje

dos

Nível do pisoda laje superior

Face A da fôrma

Espessura da bordada bacia (opcional)

Espessura do compensado

Altura do concreto

Largura da lateralda fôrma

Marcação de apoio

Entrada do parafuso

Distância entre sarrafos

Altura da lateral da fôrma

A (nome da face da fôrma)

Altura de concreto da laje

Largura da viga

Contém as informações detalhadas para a confecção de cada face da fôrma de cada pilar: nome e dimensõesda fôrma, posições dos sanduíches, os espaços em que haverá encaixes das vigas.

P L A N T A D E T A L H A D A D O P I L A R

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Page 17: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

21 EQUIPE DE OBRA

P L A N T A G U I A

2D2A

21

BA

21

2

4

2

3

65

BA

5

B

1

2 22 3

B

1

2

7B1

3 2

1

4 2

1

BB

A 1A A

2 4

A

2

2

A B

1

1 2

1

2B

A B

B

2

1

2

3

1 1

A

2

A

B

12

1A

B

A

A4 B

3

2

1B

2

2

14 3

2

2

6 5

1

AB

2C1 2B 3 4 1

A B B A

A

B

A B A BA

B

V613 13/50

V609

V6

35

18

/50

V607

13/59

V6

33

13

/25

V615 13/50V6

39

13

/50

V612

V611 13/50

V6

42

18

/60

V605 13/50

V604 13/62V6

37

13

/50

V610

V614 13/50

V6

50

18

/50

V6

47

13

/50

V606 13/50

V608

13/59

V6

52

13

/25

V602 13/50V601

V603 13/50

18

/50

13

/46

13

/60

13

/46

18

/44

18

/50

13/50

P1230/63

P1818/100

T313/13

T113/13

P2260/14

P20221/18

P1670/20

P1418/207

P863/24

P628/48

P924/63

P322/117

P21

P1518/207 P17

70/20

P1918/100

P1330/63

T413/13

P1163/24

P1024/63

P728/48

T213/13

P118/100

P218/152

P418/152

P518/100

A

A

1

1

10

0.8

4

27

5

48

7

19

9

645

19

4

286

341

251

58

5

26

4

15

1

111

89

153

148

195

199

250

28

1

236

32

0

336.5

Nome da fôrmado pilar (P18-B)

Nome da fôrmado pilar (P18-A)

Nome da fôrmada viga (V614-2)

Nome da fôrmada viga (V614-1)

Nome da vigaDimensões da viga em cmDistância em cm

entre as facesV612-2 e V604-2

É a planta que traz os nomes dos pilares e das vigas e de suasrespectivas fôrmas.Assim, cada fôrma tem seu nome e com a planta guia se podechegar com facilidadeao lugar da peça na obra.

P L A N T A D E T A L H A D A D A V I G A

Assim como a planta dopilar, mostra informaçõessobre a espessura da laje,dimensões das fôrmas e posicionamento dosparafusos.

288

V634 18/50

V634-1

V63418/50

5.5

3

29

.05

190.4

7.5

6.3

50

1.8 4.5

1.8 16

5.5

3

38.2

38

.5

31

56

.3

29

.05

P1818/100

H=16

1

2

A

P12/P3230/63

Espessura da laje

Nome da viga

Altura da face superiorda viga em relação ao chão

Altura doconcreto da laje

Distância doparafuso à bordalateral da fôrma

Distância doparafuso à bordasuperior da fôrma

Altura da fôrma

Espessura dafôrma da laje

Altura dosanduíche

Alturada viga

Espessurado assoalho +espessura da fôrma

Espessura do fundo da fôrma

Espessura do assoalhoComprimentoda fôrma

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Page 18: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Segurança

Equipamentos de PConheça os principais equipamentos de segurança e aprendacomo usá-los de forma correta

EPI (Equipamento de Pro-teção Individual) é tododispositivo de uso indivi-dual que protege o traba-lhador de riscos a sua segu-rança e a saúde no ambien-te de trabalho. Alguns são

usados por todos funcioná-rios na obra, como o capa-cete e as botas. Outros sãode uso mais específico. Ouso de EPI´s depende dorisco a que o trabalhadorestá exposto.

O empregador deve adqui-rir os EPIs, exigir o seuuso, orientar e treinar ofuncionário, trocar os EPI´sdanificados e responsabi-lizar-se pela higienização emanutenção. Já o funcio-

nário deve utilizar o EPIcorretamente, responsabi-lizar-se pela guarda e con-servação e falar para oempregador se o equipa-mento estiver sem condi-ções de uso.

Conjugado tipo capacete de segurança, protetor facial e protetor auditivoPara que serve? Protege a cabeça de quedas de objetos e contra cho-ques elétricos. Quando tem protetor facial oferece proteção aos olhos eface contra impactos de partículas. Quando possui visores verdes prote-ge contra luminosidade intensa.Quem usa? Soldadores e serralheiros quando usam lixadeiras e po-licorte, ajudantes quando usam marteletes e carpinteiro na bancadade serra.Dica de uso: ajuste bem o protetor facial para evitar entrada de poeira.

Foto

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CapacetePara que serve? Proteção para a cabeça contra impactos de objetos so-bre o crânio. Existem capacetes com aba total e com aba só na frente. Otamanho é único e a regulagem é feita na tira do capacete.Quem usa? Todos os trabalhadores ou visitantes que circulam pela obra.Em geral, demarca-se um ponto no canteiro e a partir dali o uso de capa-cete é obrigatório.Dicas de uso: é importante que fique ajustado corretamente na cabeça,para que o trabalhador não sinta dores. Bota com biqueira de aço

Para que serve? Protege os pés em am-bientes úmidos e com risco de queda dematerial ou objetos pesados sobre os pés.Tem um solado de borracha resistente aocontato com altas temperaturas (agüentaaté 300ºC durante 1 minuto).Quem usa? Soldadores, que trabalhamcom diversas peças metálicas sobre banca-da, com grande risco de queda dos objetossobre os pés.

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Apoio técnico: Julieta da Silveira Name Garibe , engenheira de segurança do trabalho e Dr. Douglas de Freitas Queiróz,

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23 EQUIPE DE OBRA

Proteção IndividualReportagem: Renata Ávila

Protetor auditivoPara que serve? Proteger o ouvido contra ruídos que pos-sam prejudicar a saúde.Quem usa? Carpinteiros, armadores, serralheiros, azule-jistas e todos os trabalhadores que trabalham com máqui-nas. Muitas vezes é necessária a utilização dos protetoresauditivos em toda a obra.Dicas de uso: é importante que o protetor esteja semprebem limpo para evitar as infecções, principalmente no ca-so da utilização dos internos.

Calçado de segurançaPara que serve? Proteger os pés de ferimentos, ou em lo-cais com fluência de eletricidade.Quem usa? Em geral, todos os trabalhadores de obras uti-lizam o calçado de segurança.Dicas de uso: têm de estar bem adaptados aos pés e coma numeração adequada. O funcionário deve experimentaro calçado antes do uso. Tome cuidado com a limpeza paraevitar dermatites e frieiras. É aconselhável que sejam usa-dos com meias de algodão.

Bota de borracha vulcanizadaPara que serve? Proteção dos pés dousuário em concretagens, em locaisúmidos e lamacentos ou encharcados.Quem usa? Carpinteiros, ajudantes earmadores em serviços de fundaçãoe concretagens.

Respirador purificador de ar (peça semifacial filtrante)Para que serve? Proteção contra poeiras e névoas.Quem usa? Ajudantes, na limpeza dos setores da obra, carpinteiro de ban-cada de serra, gesseiros quando no manuseio de lã de vidro.

do Seconci, arquiteta Lucy Mari Tsunematsu e Wanderson, técnico de segurança da Setin e Luiz Carlos de Arruda Sampaio, da JDLS

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Segurança

Luvas de látexPara que serve? Proteção das mãos contra agentes quecausem ferimentos e em trabalhos com produtos químicos,tais como ácidos, cimento e diesel, entre outros.Quem usa? Pintores, pedreiros, ajudantes gesseiros, im-permeabilizadores.Dicas de uso: devem ser utilizadas luvas de tamanho ade-quado. Como todos os outros EPIs, é necessário que se fa-ça higiene adequada.

Respirador purificador de ar (peça facial inteira –panoramasque)Para que serve? Proteção respiratória contra inalaçãode pó.Quem usa? Ajudante, na execução de regularizações delajes e pilares com lixadeira.Dicas de uso: deve estar perfeitamente adaptada ao ros-to e ser trocada quando estiver cheia de poeira e dificultara respiração.

Respirador purificador de ar (peça semi-facial filtrante com válvula de exalação)Para que serve? Proteção do usuário con-tra poeiras, névoas e gases.Quem usa? Soldadores, principalmenteem áreas fechadas e armadores no corte deferragens na policorte.

Óculos de proteçãoPara que serve? Protege os olhos contra impactos de partículas.Existem óculos específicos para proteção contra radiações ultraviole-tas e infravermelhas.Quem usa? Todos que usam esmeril ou serra circular, ou picotam concre-to ou fazem fôrmas e armaduras. No caso de soldadores, os óculos são con-tra radiações ultravioletas, com lentes verdes.Dicas de uso: devem estar bem adaptados ao rosto do trabalhador. Pode-se utilizar óculos de grau com lentes endurecidas.Cinturão tipo pára-quedista e talabarte

de segurançaPara que serve? Proteção em trabalhos deestruturas em geral, construção civil, tubu-lações e andaimes.Quem usa? Todos os funcionários que exer-çam atividades em que ocorra risco de queda.Dicas de uso: observar com cuidado a co-locação e travamento.

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3M

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Page 21: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Luva de raspa de couroPara que serve? Protege as mãos do usuá-rio contra ferimentos.Quem usa? Armadores no transporte, cor-te e confecção de ferragens e os ajudantes,quando transportam materiais.

AventalPara que serve? Proteção do usuário con-tra abrasão e cortes.Quem usa? Soldadores e serralheiros, quefazem uso de equipamentos que projetampartículas que podem machucar e o carpin-teiro de bancada de serra.

PerneiraPara que serve? Proteçãoda parte inferior da pernado usuário contra cortes,choques leves e ferimentos.Quem usa? Soldadores eserralheiros.

Colete refletivoPara que serve? Protege e melhora a visua-lização do operário em ambientes escuros.Quem usa? Sinaleiro de grua para ser me-lhor visto pelo operador e vigias nas mano-bras de veículos nas vias ao redor da obra.

Capa de chuvaPara que serve? Proteção do usuário con-tra chuva.Quem usa?Todos os funcionários que exer-çam atividades em áreas abertas com ocor-rência de chuvas.

MangaPara que serve? Protege os braços contraferimentos gerados nos trabalhos com sol-dagem e corte a quente em geral.Quem usa? Soldadores e serralheiros.

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Parte dos EPI´s gentilmente cedida pela 3M. Fotos na obra da BKO25 EQUIPE DE OBRA

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Page 22: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Qualidade

Forros de fibra min eVeja como armazenar e instalar corretamente forros

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Guarde as placas em um local seco e arejado, e bemprotegidas, pois os cantos são delicados e quebramfacilmente. O chão deve ser rígido e reto, para que asplacas não fiquem empenadas.

Durante o transporte das placas, tome o cuidado de nãojogá-las no chão. Quando caem, as placas quebram.

Para um maior confortono ambiente, aconselha-seprever um pé-direitomínimo (distância entre opiso e o forro) de 2,60 m.

Na hora de executar o forro, instalaçõesde ar-condicionado, sprinklers e pinturadevem estar prontos e limpos para acolocação das placas. O tira-e-põe dasplacas do forro pode danificar o que jáestá feito.

Antes de colocar as placas, certifique-sede que os perfis estão nivelados. Faça averificação com um nível de mangueiraou uma linha.

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27 EQUIPE DE OBRA

n eralReportagem: Renato Faria

Apoio técnico: engenheiro Marcelio Medeiros de Sá, da Matec Engenharia - forro gentilmente cedido pela IIlbruck

Cortes, furos e grades de ar-condicionado devem ficarno centro da placa. Evite fazer muitos recortes nasplacas, pois isso gera desperdício de material.

Caso os pendurais se desalinhem, faça o ajuste novamente. Perfisdesalinhados podem fazer com que as placas fiquem empenadas.

Tudo deve estar bem seco: a água causamanchas, deixando o forro feio. Emgrande quantidade, pode até destruir asplacas, dissolvendo as fibras. Não laveos forros nem encoste qualquermaterial úmido.Limpeza, só com umpano seco ou escova.

Antes de os instaladores realizarem seu serviço, marqueos locais em que vão ser colocados os perfis.

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Passo a Passo

Alvenaria de blocos dVeja como marcar, fazer a primeira fiada e subiruma alvenaria de blocos vazados de concreto

Uma parede pode serlevantada com blocos deconcreto, tijoloscerâmicos ou de barro.Antes de iniciar aconstrução da alvenariaé preciso garantir umafundação nivelada e impermeabilizada.A argamassa deve ter o traço apropriado para o bloco escolhido. Se forcomprada pronta,a aplicação pode ser feitacom uma bisnaga.É preciso mexer aargamassa na masseirade forma correta, antes

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i

de extraí-la para aplicaçãono bloco. Nesse passo-a-passo, você verá comolevantar uma parede comblocos vazados de concretoem cima da marcação dobaldrame (sapata corrida).Aprenderá também queverificar prumo e nível a cada fiada é um dossegredos para se fazer uma parede impecável.Fixados antes doassentamento dos blocos,os escantilhões deverãoestar colocados no prumopara um perfeitoalinhamento da alvenaria.

Parte 1 Marcação e primeira fiada

Para esse serviço você vaiprecisar de fratasso (podeser substituído por meia-cana), escantilhão, linha

1 Sem usar argamassa, posicione os blocos noinício e fim da parede ao lado dos escantilhões.Nesse caso, como a parede abrigará uma porta, foicolocado um bloco para demarcação do vão.

de pedreiro, prumo de pedreiro, argamassa,masseira, colher de pedreiro.

Passo 1

2 Para verificar o alinhamento horizontal dosblocos, amarre uma linha nos escantilhões.A linha deverá estar bem esticada eposicionada na marca da 1a fiada.

Passo 2

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29 EQUIPE DE OBRA

s de concretoReportagem: Valentina Figuerola

Apoio técnico: Marcelo Duarte, professor da Escola Orlando Laviero Ferraiuolo, unidade do Senai-SP

3 Erga um dos blocos das extremidades e, com umacolher de pedreiro, coloque a argamassa no local.A camada de argamassa deverá ter mais ou menos1 cm de altura e ocupar a área de projeção do bloco no piso.

4 Assente o bloco no piso, sem apertá-lo.

6 Assente os outros blocos da mesma maneira que o primeiro. Sove a argamassa sempre que for usá-la.

7 Confira os prumos dos blocos.

5 Confira o alinhamento vertical dobloco com prumo de pedreiro.

Passo 3 Atenção ao detalhe! Passo 4

Passo 5

Passo 6

Passo 7

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Page 26: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Passo a Passo

8 Posicione um bloco na vertical e aplique oscordões de fechamento.

10 Se necessário, alinhe os blocos com o macete de borracha.

13 Com o fratasso,coloque a argamassa em parte do bloco daextremidade da primeira fiada.Sobre esse bloco,será assentado um meio-bloco para amarração.

14 Não se esqueça de aplicar a argamassa no sentido transversal do bloco.

11 Com a colher, tire os excessos de argamassa e recoloque-a na masseira.

9 Assente o bloco no piso.Esse procedimento e o anteriordeverão ser repetidos com os blocos que faltam.

Passo 8 Passo 9

12 Faça o acabamento daprimeira fiada com a colher.

Segunda fiadaParte 2

Passo 13

Passo 10 Passo 11 Passo 12

Observe o detalhe!Passo 14

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Page 27: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

EQUIPE DE OBRA31

15 Assente um meio-bloco sobre a argamassa.

Passo 15

16 Desloque a linha de pedreiro para uma marcação acima da primeira.

Passo 16

17 Novamente com a colher, tire o excesso de massae faça o acabamento.

Passo 17

18 Com o prumo, cheque o alinhamento.

Passo 18

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Page 28: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Passo a Passo

20 Faça o cordão de argamassa do bloco a ser aplicado e assente-o. Os procedimentos deverão ser repetidos até o levantamento completo da parede.

Passo 20

Amarração e a posição certa dos blocosO objetivo da amarração (uma maneira de assentarcom as juntas desencontradas) é manter a paredeestável. Use um meio-bloco no início da 2a fiada.Na hora de assentar o bloco inteiro, observe a facevazada: aquela que tiver orifícios menores deveráficar para cima.

DICA ÚTIL

19 Aplique a argamassa em outro bloco da primeira fiada.

Passo 19

21 A parede está pronta para receber o revestimento.

Passo 21

Faça assim!Dica

Para evitar desperdíciose garantir a aplicaçãouniforme de argamassano bloco todo evitefazer movimentosaleatórios. Com ofratasso, façamovimentos regularesde vaivém.

E R R A D O C E R T O

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Page 29: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Medição

Telhas cerâmicas para tVeja como calcular quantas telhas, cumeeiras e argamassasão necessárias para fazer um telhado de duas águas

N Ú M E RO D E Á G U A S

Figura 2:O primeiro passo é ter o projeto em mãos para calcular a área do telhado, seja de duas, quatro ou mais águas.

Figura 2

E S T R U T U R A B Á S I C A D O T E L H A D O

Figura 1

medicao_Eq03xx.qxd 10/10/2005 15:16 Page 34

Page 30: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

35 EQUIPE DE OBRA

a telhados de duas águasReportagem: Renato Faria

E X E M P L O D E C Á L C U L O D E N Ú M E RO D E T E L H A S

» Comece o assentamento das telhassempre a partir do beiral em direçãoà cumeeira.

» Para telhas cerâmicas, recomenda-seque a inclinação mínima das águasseja de 30%. Ou seja: para cadametro percorrido na horizontal,a altura aumenta 30 cm.

» Até a inclinação de 40%, as telhaspodem ser encaixadas soltas sobre a estrutura. Em inclinações maiores,recomenda-se parafusá-las ouamarrá-las à estrutura da cobertura.

» Em razão das perdas de material,aconselha-se sempre comprar cercade 10% a mais de telhas.

DICAS ÚTEIS

Apoio técnico: engenheiro José Donato Feola, da construtora Feola

T I P O S D E T E L H A

Figura 3:No mercado brasileiro, existem diversostipos de telha, todas com tamanhos bemdiferentes. Dependendo do tipo de telha,serão necessárias mais ou menos peças parapreencher uma determinada área. Isso éinformado pelo fabricante.

4 m

8 m

10 m

Área da água: 4 m x 10 m = 40 m2

Para saber a área total das águas, multiplique o resultado por 2:40 m2 x 2 = 80 m2

Área do telhado: 80 m2

» Para telha capa e canal o fabricante recomenda usar 27 telhas/m2

Quantidade de telhas: 80 m2 x 27 telhas/m2 = 2.160 telhas » Para telha Romana o fabricante recomenda usar 17 telhas/m2

Quantidade de telhas: 80 m2 x 17 telhas/m2 = 1.360 telhas

EXEMPLO DE CÁLCULO DE NÚMERO DE CUMEEIRAS

» São necessárias 3,3cumeeiras parapreencher 1 m de telhadoNúmero de cumeeiras:10 m x 3,3 cumeeiras/m= 33 cumeeiras

10 m

Cumeeira

E X E M P L O D E C Á L C U L O D E A R G A M A S S A

» São necessários 3 l de argamassa para preencher 1 m de telhadoQuantidade de argamassa: 10 m x 3 l de argamassa/m = 30 l de argamassa

Figura 3

medicao_Eq03xx.qxd 10/10/2005 15:16 Page 35

Page 31: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Perfil

Saiba como trabalha esse profissional indispensávelem qualquer obra

Quem é o pedreiro?É o profissional que colocaa mão na massa. Suas ha-bilidades são usadas eminúmeras funções durantetoda a obra, desde o sarra-feamento dos blocos e bal-drames, no início, até a co-locação de soleiras e ba-guetes no acabamento.

Que característicasfazem um bompedreiro?Ele deve ser determinado,atento às ordens de serviçoe ao tempo de execução,

Pedreiro

além de ter disposição pa-ra o trabalho pesado.

Que técnicas ele precisasaber?Deve saber o básico demassa, alvenaria, contra-piso. Ter em mente o tem-po de execução e traba-lhar em equipe.

Que cuidados devem sertomados com asegurança?No ambiente da obra exis-tem diversas áreas de ris-co, locais onde há queda

de material, andaimes etrabalho em grandes altu-ras. É importante usarsempre o equipamento desegurança e estar atentoàs áreas de risco e aoscompanheiros de trabalho.

Dá pra subir na profissão?Claro. Com tempo e expe-riência, um pedreiro de-terminado pode tornar-seum mestre-de-obras.

Como está o mercado detrabalho?Para o pedreiro com certa

Reportagem: Humberto Garrido

experiência sempre exis-tem vagas nas inúmerasobras que surgem. O maiorobstáculo é a distânciada obra.

Onde se pode aprender?O caminho é começar co-mo ajudante de pedreiro,executando as funções deacordo com as instruçõesdo pedreiro. O aprendiza-do ocorre durante um ser-viço. Mas existem cursosque transmitem as técni-cas para ajudar na forma-ção do profissional.

Apoio técnico: Eliezer Carlos Souza, mestre-de-obras da Setin

Nome: Nemézio Pile FilhoIdade: 36 anosDe onde é: Guaranésia,Minas GeraisOnde mora:Guarulhos,São PauloFunção: pedreiroOnde trabalha? Setin

Como aprendeu o ofício?Com ajuda de umcunhado,comecei comoajudante de pedreiro e fui aprendendo ao trabalhar.Em que lugares játrabalhou? Engebras e Proen.Há quanto tempoexerce a profissão?14 anos.Como é a rotina detrabalho? Estouterminando uma obra,na etapa de acabamentocom pisos e azulejos. Nofinal do dia, gosto deum bilhar paradescontrair e a cada 15dias volto para MinasGerais para rever minha

família.A distânciaaumenta a falta quesinto deles.O que é preciso paraser um bom pedreiro?É preciso ter algo alémdo conhecimento naárea.Tem de seratento, determinado e disposto para otrabalho pesado.O maior desafio daprofissão? Além doserviço pesado, o localde trabalho na maioriadas vezes é distante de casa.Qual é o seu maiorsonho? Voltar logopara casa e poder ficarmais com minhafamília. Me estabilizar.

C U R S O S

Senai - Tatuapé: Rua Teixeira de Mello, 106,Tatuapé. São Paulo-SP.Fone: (11) 6191-6176

Pedreiro assentadorInício das inscrições:outubro, até o preenchi-mento das vagasManhã e tarde – Valor: 2 x R$ 90Noite e sábados –Valor: 2 x R$ 138

Pedreiro revestidorInício das inscrições:outubro, até o preenchi-mento das vagasManhã e tarde – Valor: 2 x R$ 90Noite e sábados – Valor: 2 x R$ 138

Mar

celo

Sca

ndar

oli

P R O F I S S I O N A L

perfil_Eq03.qxd 10/10/2005 15:16 Page 36

Page 32: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

37 EQUIPE DE OBRA

Economia

Veja como aumentar a produtividade da mão-de-obra

Ubiraci Espinelli Lemes de Souza

Professor da Escola Politécnicada Universidade de São Paulo

Aprodutividade doassentamento deparedes de alvena-

ria pode variar bastanteem função das caracterís-ticas das paredes a seremfeitas e dos materiais queas compõem. Há tambémuma forte influência doprocesso adotado e da qua-lidade da gestão do serviço.Fazer paredes longas e semvãos é muito mais fácil doque paredes curtas e com

muitas aberturas para ja-nelas e portas. Componen-tes leves e grandes tam-bém facilitam o trabalhose comparados às peças pe-quenas e pesadas. Se as di-mensões das peças foremcoerentes com as dos blo-cos ou forem usados meios-blocos e componentes com-plementares, a necessida-de de cortes é menor e aprodutividade aumenta.Para minimizar o esforço

da mão-de-obra para otransporte, planeje descar-regar os tijolos ou blocosjunto à própria frente detrabalho. A opção por ver-gas pré-fabricadas, em lu-gar de moldá-las no local,também contribui para amelhoria da produtividade.Um processo bem geridoem que não há falta de ma-teriais e de informações faza diferença entre canteiroscom boa e com má produti-

vidade. Estudos realizadosem dezenas de obras mos-tram que os pedreiros con-seguem produtividade de0,30 Homem/hora (para ocaso de paredes grandes efáceis, usando blocos leves,com poucas juntas verti-cais preenchidas), até va-lores superiores a 2 Ho-mem/hora (em paredes degeometria complexa, fei-tas com tijolinhos de pe-quenas dimensões).

F A Ç A A S S I M !

Assentamento de alvenaria M

arce

loS

cand

arol

i

Mar

celo

Sca

ndar

oli

O uso de componentes complementares para o ajuste da alvenaria às dimensões da paredeaumenta a produtividade.

É a produtividade de ajudantes responsáveis pelotransporte de blocos quando os paletes são levadosdiretamente do caminhão até o local de uso

S A I B A M A I S

Dicas para melhorar a produtividade:

» Projetos bem-elaborados facilitam a execução.

» Utilize componentes de qualidade,resistentes e com dimensões exatas.

» Minimize as movimentações manuais entreo recebimento e a utilização do material.

» A equipe deve ser composta e alocada naobra de maneira que não falte frente detrabalho para os operários.

» Boas ferramentas podem facilitar bastanteas operações de assentamento.

» Tenha ferramentas adequadas para oscortes eventuais.

» Cuide para que não haja falta de material.» Defina procedimentos de execução e treine

os operários.

0,3 Homem/hora/m2 *

* Quantidade de trabalhadores / hora para executar 1 m2

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Page 33: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Pessoal

O líder do canteiro é comoo pai da família

Luiz Marcelo Andrade de Melo

Engenheiroda construtora Cipesa

O mestre-de-obras éuma figura alme-jada e admirada

pela equipe que trabalhano canteiro pela sua expe-riência e liderança. Em ge-ral, já foi pedreiro ou car-pinteiro e, vencendo novosdesafios, chegou até a es-se cargo.Esse profissional tem co-mo funções principais ana-lisar os projetos, definir oplanejamento dos serviçospara garantir o cumpri-

mento do cronograma efiscalizar a execução dasatividades. Tudo em con-junto com o engenheiroresponsável pela obra. Ho-je, com o sistema de servi-ços terceirizados, o maiordesafio do mestre é treinaros funcionários dos em-preiteiros nos procedimen-tos da empresa e conscien-tizá-los da importância decada atividade para a obra.Pode-se comparar o mes-tre em relação à obra com

o pai em relação à família:é ele quem influencia e mo-tiva os funcionários e servede vitrine do que a empresaquer e oferece. Um mestreinsatisfeito causará o mes-mo sentimento para o pes-soal de campo. Dessa for-ma, é fundamental que te-nha uma mentalidadeaberta para novas informa-ções e humildade para tra-balhar com engenheirosque são mais novos e às ve-zes inexperientes. O res-

peito mútuo é fundamentalpara que engenheiros emestres consigam realizarbem suas atividades e cres-çam profissionalmente.Um mestre-de-obras ex-periente ajuda muito umengenheiro. Ele é o elode ligação com o pessoalde campo. Com o mestre,o engenheiro aprende alidar com as pessoas ecom as situações de obra.E isso não se aprende nauniversidade.

A importância domestre-de-obras

“Pode-se comparar o mestre em relação à obra com

o pai em relação à família: é ele quem influencia

e motiva os funcionários e serve de vitrine do que

a empresa quer e oferece.”

Vamos aprimorar juntos os nossos conhecimentos? Esperamos vocês aqui na próxima edição!

Div

ulga

ção

1. Experiência profissional e técnica

2. Liderança frente às equipes de trabalho

3. Comprometimento com o trabalho e com as pessoas

4. Vontade de aprender coisas novas

5. Paciência para ensinar a quem tem mais dificuldade

A S C I N C O C A R A C T E R Í S T I C A S D E U M B O M M E S T R E - D E - O B R A S

O mestre-de-obras tem

de vencer um desafio a

cada dia e precisa, além

da experiência, de

vontade e paciência.

Ser

gio

Col

otto

pessoal_Eq03.qxd 10/10/2005 15:18 Page 38

Page 34: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

39 EQUIPE DE OBRA

Lazer

AS FERRAMENTAS DO PEDREIRO

Encontre as 7 diferenças nas figuras abaixoSolução

Descubra nodiagrama o nomede 12 objetosusados pelopedreiro

ColherDesempenadeiraNívelPrumoPáLinhaEnxadaMartelo de borrachaMasseiraBisnaga

D H Y T R D C N Y G L M D T H B D S A X

G U T R S V B P A N S T A S A X A D H T

F R E B U I P Ç S R E B H N D D I Z Q N

I P S N A G A N S I B Ç P W A Z X N V R

M R N L D I Z Q N J W A T I X X C P Ç S

Y U X A D H T R S V B J Ç P N H Y T R D

R M B J D E S E M P E N A D E I R A Y V

D O B U I P Ç S J Y N S T X A D H T Ç P

Z Q N J W A T V B J C S A X A D H T B J

N J W A T R S V B J O F Z Q N J W A T Q

W E N A G A N S I D L R N L D I Z Q N S

B J L S A X A D H T H T Z Q N J W A T G

A T M A R T E L O D E B O R R A C H A I

S O A B U I P A S E R R E B P I P X S P

Ç P S N I V E L X A D H T H Y T R D M Ç

A O S U I P Ç S Z Q N J A H N I L R E B

G Q E N J W A S A X A D H T Z Q N J W A

R A I L T R S V I N A G A N S I N J W A

B J R N L D I Z Q N T R S V R S V B J T

Y L A B U I P Ç S R E B S A X A D H T E

Nível,prancha de madeira,tijolo canto inferior,armadura,argamassa da verga,bloco-canaleta,prancha

Caça-palavras e Sete erros

Solução

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Page 35: Equipe de Obra - Edição 03 (Out-2005)

Quadrinhos

Histórias de boleiroMestre Pini

Ilus

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Lazer_Eq03.qxd 10/10/2005 15:17 Page 40